DA REDAÇÃOSuíça, Inglaterra, Hungria e Brasil. Esse foi o itinerário seguido na curta - uma hora - viagem pela música do século XX feita pela Orquestra de Câmara da Unesp, sob a regência do maestro Jorge Salim, no quarto concerto da série que mostrou um panorama da história musical desde o período barroco. O concerto bem-temperado, que privilegiou a tonalidade, mostrou a precisão do suíço Harald Genzmer na Sinfonietta, a vivacidade da Sinfonia Simples do inglês Benjamin Britten - sobretudo no segundo movimento, totalmente executado em pizzicatto -, a quase rudeza das Danças Folclóricas Romenas compostas pelo húngaro Bela Bartók e o nacionalismo que toca o figurativo na suíte Petrópolis da Minha Infância, de César Guerra-Peixe.A Orquestra de Câmara da Unesp volta a apresentar-se no Hall Monumental da Assembléia Legislativa no dia 13 de agosto, com o programa Retratos da Música Moderna. "Vamos mostrar linguagens complementares contemporâneas", adiantou o maestro Carlos Kaminski, diretor artístico da orquestra. Serão executadas obras de Respighi, Hindemith, Schoenberg, Barber e Camargo Guarnieri, sob a regência de Abel Rocha e com a participação da soprano Marta Herr.