DECRETO N. 5.794, DE 5 DE MARÇO DE 1975
Aprova o Regulamento do Departamento de Estradas de Rodagem
LAUDO NATEL, GOVERNADOR DO ESTADO DE
SÃO PAULO, no uso de suas atribuições legais e nos
termos do Artigo 89, da Lei n. 9.717, de 30 de janeiro de 1967 e
Artigo 15 do Decreto-lei Complementar n. 7, de 6 de novembro de 1969,
Decreta:
Artigo 1.º - Fica aprovado o Regulamento do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), parte integrante deste Decreto.
Artigo 2.º - Este Decreto entra em vigor na data de sua
publicação, revogado o Decreto n. 52.637 de 3 de
fevereiro de 1971.
Palácio dos Bandeirantes, 5 de março de 1975.
LAUDO NATEL
Paulo Eduardo Fasano, Respondendo pelo Expediente da Secretaria da Fazenda
e Coordenadoria da Reforma Administrativa
Paulo Salim Maluf, Secretário dos Transportes
Publicado na Casa Civil, aos 5 de março de 1975.
Maria Angélica Galiazzi, Diretora da Divisão de Atos do Governador
REGULAMENTO DO DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO ESTADO DE SÃO PAULO
TÍTULO I
Do Órgão e de suas finalidades
Artigo 1.º - O Departamento de Estradas de Rodagem (DER),
criado pelo Decreto-lei n. 16.546, de 26 de dezembro de 1946, é
entidade autárquica com personalidade jurídica
própria, sede e foro na cidade de São Paulo, com automia
administrativa e financeira dentro dos limites traçados pelo
Decreto-lei Complementar n. 7, de 6 de fevereiro de 1969.
Parágrafo 1.º - O Departamento de Estradas de Rodagem, Vincula-se à Secretaria dos Transportes para fins administrativos.
Parágrafo 2.º - O Departamento de Estradas de
Rodagem gozará de imunidade, isenções e
privilégios conferidos a Fazenda Pública Estadual,
inclusive no que se refere a seus bens, rendas e serviços.
Artigo 2.º - O Departamento de Estradas de Rodagem que
será dirigido por um Superintendente, tem por finalidade
básica planejar, projetar, construir, conservar, operar e
administrar diretamente ou através de tereceiros, as estradas de
rodagem pertencentes ao Estado de São Paulo.
Artigo 3.º - O Departamento de Estradas de Rodagem,
poderá, ainda, mediante delegação da autoridade
competente, exercer as atribuíções do Departamento
Nacional de Estradas de Rodagem no âmbito das estradas federais
situadas no território do Estado.
TÍTULO II
Do Patrimônio e da Receita
Artigo 4.º - O patrimônio do Departamento de Estradas
de Rodagem é constituido por seus bens, móveis e
imóveis, valores, direitos reais e outros que a ele forem
incorporados.
Artigo 5.º - A receita do Departamento de Estradas de Rodagem e constituída por:
I - cota do Fundo Rodoviário Nacional, bem como outros recursos de origem federal que couberem. ao Estado;
II - cota que couber ao Estado de São Paulo do produto da Taxa Rodoviária Única;
III - dividendos resultantes de seus investimentos;
IV - dotação orçamentária do Estado;
V - tributos estaduais que devem ser aplicados em conservação ou obras rodoviárias;
VI - subvenções do Estado para investimentos, bem como créditos adicionais que lhe forem abertos;
VII - produto das operações de crédito;
VIII - produto de seus investimentos e da alienação de bens patriminiais
IX - produto de juros descontos obtidos na movimentação de seu patrimônio;
X - produto de muitas decorrentes de infração contratual
ou que devam ser arrecadadas por delegação;
XI - rendas de bens, serviços ou fornecimento prestados
excepcionalmente a outras entidades públicas ou a terceiros;
XII - produto de taxa resultante da utilização das taxas de domínio das estradas de rodagem estaduais
XIII - produtos das taxas e multas incidentes sobre transporte rodoviário coletivo, de passageiros ou de carga;
XIV - produto de taxa pela exploração de anúncios à margem das rodovias estaduais;
XV - produto de conttrbuíção de melhoria e de pedágio;
XVI - produto de cauções ou de depósitos que
reverterem a seus cofres por inadiplementos contratuais ou de
prescrição;
XVII - legados, doações e donativos de fundos nacionais ou internacionais bem como outras rendas.
Parágrafo único - As receitas de Departamento de
Estradas de Rodagem arrecadadas pela Secretaria da Fazenda,
serão recolhidas ao Banco do Estado de São Paulo S.A., a
ordem e em conta da Autarquia.
TÍTULO III
Da Estrutura Básica
Artigo 6.º - O Departamento de Estradas de Rodagem é composto dos seguintes órgãos:
I - Superintendência com:
a) Gabinete;
b) Assessoria de Organização;
c) Serviço de Auditoria
d) Serviço de Transportes Coletivos;
e) Procuradoria Jurídica;
f) Diretoria Técnica;
g) Diretoria de Administração;
h) Diretoria de Operações.
Parágrafo único - A Superintendência contrará ainda com um Conselho Consultivo e uma Comissão de Tráfego.
TÍTULO IV
Do Detalhamento da Estrutura Básica
CAPÍTULO I
Do Gabinete
Artigo 7.º - O Gabinete do Superintendente tem a seguinte estrutura:
I - Seção de Atividades Gerais;
II - Seção de Expediente;
III - Serviço de Divulgação e Relações Públicas, com:
a) Seção de Publicações e Divulgação;
b) Seção Gráfica;
c) Seção de Biblioteca;
d) Setor de Expediente
CAPÍTULO II
Da Assessoria de Organização
Artigo 8.º - A Assessoria de Organização tem a seguinte estrutura:
I - Equipe de Assistentes Técnicos para Processamento de Dados, com:
a) Seção de Análise de Sistemas de Engenharia;
b) Seção de Análise de Sistemas Administrativos;
c) Seção de Organização e Métodos;
d) Seção de Programação;
e) Seção de Operação;
f) Seção de Controle de Qualidade;
g) Setor de Expediente
II - Equipe de Assistentes Técnicos para Materiais;
III - Equipe de Assistentes Tecnicos para Equipamentos e Instalações;
IV - Equipe de Assistentes Técnicos para Organização Administrativa;
V - Equipe de Assistentes Técnicos para Engenharia Rodovidária;
VI - Seção de Expediente.
CAPÍTULO III
Do Serviço de Auditoria
Artigo 9.º - O Serviço de Auditoria tem a seguinte estrutura:
I - três Equipes Técnicas de Auditores;
II - Seção de Expediente.
CAPÍTULO IV
Do Serviço de Transportes Coletivos
Artigo 10 - O Serviço de Transportes Coletivos tem a seguinte estrutura:
I - Seção de Documentação, com:
a) Setor de Legalização;
b) Setor de Atos;
II - Seção de Controle Central, com um Setor de Fiscalização Central;
III - cinco Seções de Transportes Coletivos, cada uma com:
a) Setor de Expediente;
b) Setor de Fiscalização;
IV - Setor de Expediente.
CAPÍTULO V
Da Procuradoria Jurídica
Artigo 11 - A Procuradoria Jurídica tem a seguinte estrutura:
I - Serviço Administrativo, com:
a) Seção de Cartório;
b) Seção de Comunicações;
c) Seção de Estimativas e Controle de Pagamentos;
II - Sub-Procuradoria Judicial - Capital, com:
a) Seção de Primeira Instância;
b) Seção de Segunda Instância;
c) Setor de Expediente.
III - Sub-Procuradoria Judicial - Interior, com:
a) Seção I;
b) Seção II;
c) doze Procuradorias Seccionais, uma em cada sede de Divisão Regional;
d) Setor de Expediente.
IV - Sub-Procuradoria Jurídica de Contratos e Transportes, com:
a) Seção de Contratos;
b) Seção de Transportes;
c) Setor de Expediente;
V - Sub-Procuradoria Jurídica Administrativa e Patrimonial, com:
a) Seção de Assuntos de Pessoal;
b) Seção de Assuntos Gerais;
c) Seção de Documentação;
d) Seção de Próprios;
e) Seção de Cobrança da Divida Ativa;
f) Setor de Expediente.
CAPÍTULO VI
Da Diretoria Técnica
Artigo 12 - A Diretoria Técnica tem a seguinte estrutura:
I - Seção de Expediente;
II - Assessoria de Planejamento;
III - Assessoria de Projetos;
IV - Assessoria de Construção;
V - Assessoria de Conservação;
VI - Assessoria de Segurança de Tráfego;
VII - Divisão de Equipamento e Patrimônio.
SEÇÃO I
Da Assessoria de Planejamento
Artigo 13 - A Assessoria de Planejamento tem a seguinte estrutura:
I - Seção de Desenho;
II - Seção de Expediente;
III - Corpo Técnico de Planejamento, com:
a) quatro Setores de Expediente;
b) Setor de Coleta de Dados.
SEÇÃO II
Da Assessoria de Projetos
Artigo 14 - A Assessoria de Projetos tem a seguinte estrutura:
I - Seção de Desenho;
II - Seção de Expediente;
III - Corpo Técnico de Projetos, com:
a) quatro Setores de Desenho;
b) seis Setores de Expediente;
c) Seção de Mecânica de Solos;
d) Seção de Laboratório;
IV - Seção de Microfilmagem, com:
a) Setor de Copias;
b) Setor de Arquivo Técnico.
SEÇÃO III
Da Assessoria de Construção
Artigo 15 - A Assessoria de Construção tem a seguinte estrutura:
I - Seção de Desenho
II - Seção de Expediente;
III - Corpo Técnico de Construção com três Setores de Expediente.
SEÇÃO IV
Da Assessoria de Conservação
Artigo 16 - A Assessoria de Conservação tem a seguinte estrutura:
I - Seção de Desenho;
II - Seção de Expediente;
III - Corpo Técnico de Conservação com três Setores de Expediente.
SEÇÃO V
Da Assessoria de Segurança de Tráfego
Artigo 17 - A Assessoria de Segurança de Tráfego tem a seguinte estrutura:
I - Seção de Desenho;
II - Seção de Expediente;
III - Corpo Técnico de Segurança de Trafego, com:
a) Seção de Controle de Cargas Excepcionais;
b) Seção de Análise de Dados;
c) três Setores de Expediente.
SEÇÃO VI
Da Divisão de Equipamento e Patrimônio
Artigo 18 - A divisão de Equipamento e Patrimônio tem a seguinte estrutura:
I - Seção de Expediente;
II - Serviço de Oficina Central, com:
a) Seção de Serviços GErais, com Setor de
Ensaio de Motores, Setor de Retificação de Motores, Setor
de Montagem de Motores e Setor de Ferramentaria;
b) Seção de Equipamento Leve, com Setor de
Sistemas Hidráulicos e Carburadores, Setor de Eletricidade,
Setor de Funilaria, Pintura e Radiadores e Setor de Usinagem;
c) Seção de Equipamento Pesado, com Setor de
Esteiras e Roletes Setor de Transmissões, Setor de
Máquinas e Veículos e Setor de Solda;
d) Seção de Controle e Apropriação;
III - Serviço de Equipamentos, com:
a) Seção de Expediente;
b) Seção de Controle e Inspeção;
c) Seção de Cadastro, Registro e Distribuição de Equipamentos;
d) Seção de Lacração e Controle de Veículos;
IV - Serviço de Próprios e Instalações, com:
a) Seção de Controle de Próprios e
Instalações, com Setor de Controle de Prédios e
Páteos e Setor de Controle de Móveis e Equipamentos
Administrativos,
b) Seção de Estatística, Apropriação e Custos;
c) Seção de Expediente;
V - Serviço de Transportes Internos, com:
a) Seção de Manutenção, com Setor de
Eletricidade, Setor de Funilária e Setor de Mecânica de
Veículos;
b) Seção de Garagem, com Setor da Trafego e Setor de Lavagem e Lubrificação;
c) Setor de Almoxarifado;
d) Setor de Expediente.
CAPÍTULO VII
Da Diretoria de Administração
Artigo 19 - A Diretoria de Administração tem a seguinte estrutura:
I - Seção de Expediente;
II - Divisão de Administração de Pessoal;
III - Divisão de Contabilidade e Finanças;
IV - Serviço de Atividades Gerais;
V - Serviço de Abastecimento;
VI - Serviço de Compras.
SEÇÃO I
Da Seção de Expediente
Artigo 20 - A Seção de Expediente contará com um Setor de Protocolo e Arquivo.
SEÇÃO II
Da Divisão de Administração de Pessoal
Artigo 21 - A Divisão de Administração de Pessoal tem a seguinte estrutura:
I - Serviço de Registro de Pessoal, com:
a) Seção de Lavratura de Atos e Licenças;
b) Seção de Contagem de Tempo;
c) Seção de Promoção e Acesso;
II - Serviço de Controle de Pagamento do Pessoal, com:
a) Seção de Serviços Auxiliares;
b) Seção de Averbação e Frequência;
c) Seção de Inativos.
III - Servilo de Classificação de Cargos e Funções, com:
a) Seção de Estudos e Normas;
b) Seção de Cadastro e Documentação.
IV - Serviço de Seleção e Aperfeiçoamento, com:
a) Seção de Treinamento e Aperfeiçoamento;
b) Seção de Seleção e Recrutamento;
V - Seção de Comunicações e Arquivo Geral.
SEÇÃO III
Da Divisão de Contabilidade e Finanças
Artigo 22 - A Divisão de Contabilidade e Finanças tem a seguinte estrutura:
I - Seção de Expediente;
II - Serviço de Finanças, com:
a) Setor de Expediente;
b) Seção de Programação e Controle Financeiro;
c) Seção de Despesas Contratuais;
d) Seção de Despesas Gerais;
e) Seção de Receita;
f) Seção de Controle de Valores, com um Setor de Recebedoria e Pagadoria:
III - Serviço de Contabilidade, com:
a) Setor de Expediente;
b) Seção de Contabilidade Financeira;
c) Seção de Contabilidade Orçamentária;
d) Seção de Contabilidade Patrimonial e de Compensação;
IV - Serviço de Orçamento e Custos, com:
a) Setor de Expediente;
b) Seção de Elaboração de Orçamento;
c) Seção de Controle Orçamentário, com um Setor de Controle Orçamentário da Sede;
d) Seção de Custos;
V - Serviço de Administração de Taxa Rodoviária, com:
a) Setor de Expediente;
b) Seção de Multas e Recursos;
c) Seção de Fiscalização da Grande
São Paulo, com cinco Setores de Fiscalização de
Taxa;
d) Seção de Fiscalização do Intenor, com vinte e quatro Setores de Fiscalização de Taxa;
e) Seção de Cadastro e Certidões;
f) Seção de Controle da Divida Ativa.
SEÇÃO IV
Do Serviço de Atividades Gerais
Artigo 23 - O Serviço de Atividades Gerais tem a seguinte estrutura:
I - Seção de Protocolo e Arquivo, com:
a) Setor de Expediente;
b) Setor de Classificação, Registro e Autuação;
c) Setor de Arquivo;
d) Setor de Contratos;
II - Seção de Administração do Patrimônio, com:
a) Setor de Controle do Patrimônio;
b) Setor de Almoxarifado;
III - Seção de Segurança e Manutenção, com:
a) Setor de Manutenção
b) Setor de Copa;
c) Setor de Portaria;
IV - Seção de Telecomunicações, com
a) Setor de Registro, Taxação e Expediente;
b) Setor de Controle de Transmissão;
c) Setor de Manutenção
SEÇÃO V
Do Serviço de Abastecimento
Artigo 24 - O Serviço de Abastecimento tem a seguinte estrutura:
I - Setor de Expediente;
II - Seção de Remanejamento e Inspeção de Estoques, com:
a) Setor de Movimentação de Estoques Regionais;
III - Seção de Controle de Estoques;
IV - Seção de Programação de Estoques;
V - Seção de Almoxarifado.
SEÇÃO VI
Do Serviço de Compras
Artigo 25 - O Serviço de Compras tem a seguinte estrutura:
I - Seção de Compras por Convite;
II - Seção de Compras Dispensáveis de Licitação;
III - Seção de Compras por Tomada de Preços;
IV - Seção de Compras por Concorrência;
V - Seção de Averbação e Processamento de Faturas;
VI - Seção de Controle, Arquivo e Informações;
VII - Seção de Expediente, com:
a) Setor de Minutas;
b) Setor de Orçamentos.
CAPÍTULO VIII
Da Diretoria de Operações
Artigo 26 - A Diretoria de Operações tem a seguinte estrutura:
I - Serviço Administrativo;
II - Divisões Regionais.
SEÇÃO I
Do Serviço Administrativo
Artigo 27 - O Serviço Administrativo da Diretoria de Operações tem a seguinte estrutura:
I - Seção de Expediente;
II - Seção de Controle de Contratos;
III - Seção de Assuntos Municipais;
IV - Seção de
Controle de Assuntos de Segurança Rodoviária;
V -
Seção de Expediente do Batalhão da Policia
Rodoviária, com um Setor de Almoxarifado.
SEÇÃO II
Das Divisões Regionais
Artigo 28 - Cada uma das Divisões Regionais tem a seguinte estrutura:
I - Seção de Expediente;
II - Serviço de Administração, com:
a) Seção de Registro e Controle de Pessoal, com
Setor de Cadastro. Setor de Averbação, Setor de Contagem
de Tempo e Setor de Atividades Gerais e Arquivo de Prontuários;
b) Seção de Comunicações, com Setor de Expediente Extemo e Setor de Protocolo e Arquivo;
c) Seção de Orientação Funcional, com um Setor de Orientação e Treinamento;
d) Setor de Ambulatório Médico;
e) Seção de Finanças;
f) Seção de Abastecimento, com Setor de Almoxarifado e Setor de Controle de Estoque;
g) Seção de Compras, com um Setor de Registro de Preços de Fornecedores
h) Seção de Contabilidade, com Setor de
Contabilidade Financeira, Setor de Contabilidade Patrimonial e de
Compensação e Setor de Contabilidade Orçamentária e de
Custos;
i) Seção de Atividades Auxiliares, com Setor de
Telecomunicações e Setor de Copa, Portaria e
Vigilância;
III - Serviço de Equipamento e Patrimônio, com:
a) Seção de Controle de Próprios e
Instalações, com Setor de Cadastroe Setor de Predios e
Pateos;
b) Seção de Equipamentos, com Setor de Garagem e Setor de Apropiação
c) Seção de Expediente;
d) Seção de Oficina Regional, com Setor de
Máquinas, Setor de Veículos Setor de Funilaria e Pintura, Setor
de Eletricidade e Equipamentos Administrativo Setor de Carpitaria e
Tapeçaria, Setor de Usinagem e Ferramentaria, Setor de Solda e
Ferraria e Setor de Expedição e
Distribuição de Materiais;
IV - Serviço de Operações, com:
a) Seção de Recomposição e
Melhoramentos, com Setor de Obras de Arte, Turma de Suporte de
Terraplenagem e Turma de Suporte de Pavimentação
b) Seção de Material Industrial, com um Setor de Artefatos de Concreto
c) Seção de Assistência aos Municípios;
d) Seção de Controle de Operações da
Conservação, com um Setor de Apropração;
e) Seção de Sinalização, com Turma
de Sinalização Horizontal e Setor de
Sinalização Vertical;
f) Seção de Segurança Rodoviária,
com Setor de Segurança Rodoviária e Balanças vinte
e um Setores de Expediente dos Destacamentos da Policia
Rodoviária e Setor de Coleta, Controle e Expediente;
g) Seção de Expediente;
h) cinquenta e quatro Seções de Residência
de Conservação, cada uma com setor de Assistencia aos
Municípios; Setor de Expediente; Setor de Equipamentos e
Patrimônio, com:
- Turma de Manutenção de Equipamentos;
- Turma de Prédios e Páteos;
Setor de Oficina; Setor de Operação de Conservação, com:
- Turma de Revestimento Primário;
- Turma de Conservação do Pavimento;
- Tres Turmas de Capina, Roçada e Arborização;
Setor de Sinalização e Segurança de Tráfego com:
- Turma de Sinalização;
- Turma de Cercas e Apreensão de Animais;
V - Serviço de Assistência Técnica, com:
a) Seção de Expediente;
b) Seção de Desenho;
c) Seção de Topografia, com quatro Setores de Topografia;
d) Seção de Laboratório de Materiais, com um Setor de Mecânica de Solos;
e) Seção de Medições;
f) Seção de Orientação e Controle de
Obras Contratuais, com Setor de Engenharia de Construção
e Setor de Expediente e Conferência;
g) Seção de Planejamento e Análise
Regional, com Setor de Estatistica Rodoviária e Setor de
Inventário Rodoviário;
h) Seção de Estudos e Projetos, com um Setor de Engenharia Rodoviária;
i) Seção de Avaliação e
Desapropriação, cem Setor de Levantamentos o Setor de
Expediente e Documentação Imobiliária;
j) trinta Seções de Residêncies de
Fiscalização de Obras Contratadas cada uma com Setor de
Expediente, Setor de Topografia e Setor de Laboratório.
Parágrafo 1.º - Os vinte e um Setores de Expediente
dos Destacamentos de Policia Rodoviária, referidos na
alínea "f" do inciso IV deste artigo, funcionarão, cada
um, junto a cada Destacamento Rodoviário.
Parágrafo 2.º - As cinquenta e quatro
Seções de Residências de Conservação
aludidas na alínea "h" do inciso IV deste artigo, correspondem
ao total de Residências de Conservação do DER.
Parágrafo 3.º - As trinta Seções de
Residências de Fiscalização de Obras Contratadas
aludidas na alínea "j" do inciso V deste artigo, correspondem ao
total de Residências de Fiscalização do DER.
TÍTULO V
Do Superintendente
Artigo 29 - O Superintendente do Departamento de Estradas de
Rodagem será nomeado pelo Governador do Estado, em
comissão, após aprovação da
Assembléia Legislativa.
Artigo 30 - Ao Superintendente compete:
I - praticar atos pertinentes
a Administração do Pessoal, Material, Finanças,
Transporte, Patrimônio e demais atividades de
Administração Geral;
II - autorizar a realização de despesas;
III - fixar normas de
organização e funcionamento do Departamento, no que se
refere as atividades de admimstração em geral;
IV - operar as contas de depósito da Autarquia nos estabelecimentos bancários;
V - representar o DER em juizo e fora dele;
VI - submeter a proposta orçamentária a aprovação do Conselho Consultivo;
VII - assinar acordos, contratos, convênios ou outros atos que importem em responsabilidade para o DER;
VIII - requisitar suprimentos financeiros a Secretaria da Fazenda e ao Departamento Nacional de Estradas de Rodagem;
IX - admitir, nomear,
contratar, dispensar, exonerar e autorizar afastamento de servidores do
DER, bem como praticar os atos de natureza disciplinar nos limites da
legislação;
X - ordenar o empenho de verbas e respectivas requisições de pagamento, bem como autorizar adiantamentos;
XI - autorizar
licitações para execução de obras,
serviços e aquisições de materiais;
XII - homologar a
classificação de propostas apresentadas em processos de
concorrência para adjudicação de obras,
serviços e aquisições de materiais;
XIII - decidir sobre
adjudicação de obras, serviços e
aquisições de materiais, quando não houver
concorrentes, segundo a legislação vigente;
XIV - aprovar anteprojetos e projetos de rodovias e obras de arte especiais;
XV - apreciar e submeter, aos
órgãos competentes da Administração
Estadual, planos de renovação e ampliação
de equipamentos:
XVI - propor, aos
órgãos competentes da Administração
Estadual, a irota de veículos a ser utilizada em cada exercício
e efetuar a sua distribuição interna;
XVII - apreciar e submeter, a
aprovação dos órgãos competentes da
Administração Estadual, relatórios
periódicos de execução de planos e programas
instruidos com demonstração de custos, balancetes,
balancos contábeis e prestação de contas dos
recursos concedidos à Autarquia para a execução de
suas atividades;
XVIII - submeter, aos
órgãos da Administração Estadual, proposta
para execução de obras e serviços de natureza
rodoviária, através de convenios ou atos jurídicos
a serem firmados com outras entidades;
XIX - aprovar laudos gerais
de avaliação, elaborados pelos órgãos
competentes da Autarquia, relativos a terrenos e benfeitorias a serem
expropriados para construção de rodovias ou destinados a
construção de edifícios e
instalações para fins rodoviários;
XX - apreciar e submeter, aos
órgãos competentes da Administração
Estadual, ante-projetos de Leis destinados a expropriação
de terrenos e benfeitorias utilizados nas atividades da Autarquia;
XXI - autorizar o cumprimento
da desapropriação de bens patrimoniais necessárias
a serviços e obras rodoviários e
instalações de órgãos da Autarquia;
XXII - baixar
determinações, circulares e portarias a fim de
disciplinar o funcionamento dos órgãos da Autarquia e de
bem cumprir as normas legais emanadas dos órgãos
estaduais de controle;
XXIII - estabelecer programa de trabalho;
XXIV - apreciar e aprovar o
remanejamento do pessoal existente, visando a suprir convenientemente
os órgãos da Autarquia em suas áreas de
ação;
XXV - autorizar afastamento de servidores para empreenderem viagens de interesse do DER;
XXVI - propor, à
Administração Estadual, atualização do
Regulamento e do Quadro de Pessoal, justificada em novas necessidades
da Autarquia, face ao desenvolvimento da política
rodoviária;
XXVII - assessorar tecnicamente
os órgãos superiores da Administração
Estadual em assuntos de natureza rodoviária;
XXVIII - apreciar os planos
rodoviários municipais e submetê-los aos
órgãos competentes da Administração
Estadual para concessão de auxílios aos
municípios;
XXIX - submeter o Plano Rodoviário à aprovação das autoridades superiores.
Parágrafo único - O Superintendente poderá delegar competências, observadas as limitações legais.
TÍTULO VI
Do Conselho Consultivo
Artigo 31 - O Conselho Consultivo é composto de:
I - Superintendente do Departamento de Estradas de Rodagem, que será seu Presidente;
II - um representante dos municípios, a ser indicado pela Associação Paulista de Municípios;
III - um representante do Instituto de Engenharia;
IV - um representante das classes produtoras.
Parágrafo 1.º - Os representantes citados nos itens
II, III e IV deste artigo serão nomeados pelo Governador do
Estado e terão mandato de dois anos.
Parágrafo 2.º - Perderá o mandato o
conselheiro, que sem justa causa, deixar de comparecer a três
reuniões consecutivas, cabendo ao Superintendente tomar as
providências necessárias para preenchimento da vaga.
Artigo 32 - Ao Conselho Consultivo cabe:
I - aprovar seu regimento interno e modificações;
II - opinar sobre:
a) política e orientação geral da Autarquia;
b) plano geral da Autarquia;
c) proposta de modificações neste Regulamento;
d) proposta de modificações no quadro de cargos e funções;
e) proposta de orçamento de custeio e de capital e respectivas alterações;
f) programação ou execução financeira relativa a despesa de investimento;
g) relatório e prestação de contas da Autarquia;
h) assuntos de relevância que lhe sejam encaminhados pelo Superintendente;
Artigo 33 - O Conselho Consultivo reunir-se-á ordinária e extraordinariamente, conforme dispuser seu Regulamento Interno.
Artigo 34 - Serão fixados por Decreto o valor e a forma de remuneração dos Conselheiros.
TÍTULO VII
Da Comissão de Tráfego
Artigo 35 - A Comissão de Tráfego e composta de:
I - o Diretor Técnico do Serviço de Transportes Coletivos, que será o seu Presidente;
II - um engenheiro do Departamento de Estradas de Rodagem;
III - dois procuradores do Departamento de Estradas de Rodagem;
IV - um representante das Empresas de Transportes Coletivos.
Parágrafo único - Os membros da Comissão
citados nos incisos II, III e IV serão nomeados pelo
Superintendente e terão mandato de dois anos.
Artigo 36 - A Comissão de Tráfego cabe:
I - elaborar seu regimento interno;
II - apreciar os aspectos
técnicos e legais dos pedidos de permissão para
exploração de linhas de transportes rodoviários
coletivos intermunicipais, bem como os de modificação de
itinerários, de regime de horários e de
transferência de permissão;
III - apreciar a
imposição de penalidades a permissionárias de
exploração de transportes rodoviários coletivos
intermunicipais;
IV - propor normas
complementares para melhoria, controle e atualização dos
serviços de transportes coletivos;
V - manter registro e controle dos assuntos estudados, aprovados e propostos pela Comissão;
VI - exercer outras atribuições que lhe forem determinadas pelo Superintendente.
TÍTULO VIII
Das Atribuições
CAPÍTULO I
Do Gabinete do Superintendente
Artigo 35 - Ao Gabinete do Superintendente cabe:
I - preparar o expediente para despacho do Superintendente;
II - receber e preparar correspondência do Superintendente;
III - atender pessoas que procuram esclarecimentos e indicações, bem como marcar audiência quando for o caso;
IV - prestar assistência
técnica e jurídica ao Superintendente, auxiliando-o nos
contatos internos e externos;
V - coordenar e controlar as
atividades de órgãos diretamente ligados ao
Superintendente, quando assim for determinado;
VI - exercer outras atividades afins, por determinação do Superintendente.
CAPÍTULO II
Da Assessoria de Organização
Artigo 36 - À Assessoria de Organização cabe:
I - assistir o Superintendente em assuntos de sua especialidade;
II - assessorar e prestar assistência técnica a todos os órgãos da Autarquia sobre:
a) processamento de dados e prestação de
serviços através de seu Centro de Processamento de Dados
(CPD);
b) matérias relativas a equipamentos,
instalações, organização administrativa,
organização de engenharia rodoviária e materiais
em geral;
III - exercer outras atividades afins, por determinação superior.
CAPÍTULO III
Do Serviço de Auditoria
Artigo 37 - Ao Serviço de Auditoria cabe:
I - prestar assistência
ao Superintendente bem como aos demais órgãos da
Autarquia, em assuntos de auditoria de modo geral;
II - executar trabalhos de auditoria em todas as áreas de atividades da Autarquia;
III - apresentar ao Superintendente relatório de suas inspeções;
IV - efetuar o acompanhamento
de contratos, convênios e outros atos jurídicos
análogos junto as unidades promoteras e fiscalizadoras;
V - exercer outras atividades afins por determinação do Superintendente.
CAPÍTULO IV
Do Serviço de Transportes Coletivos
Artigo 38 - Ao Serviço de Transportes Coletivos cabe:
I - assistir ao Superintendente em assuntos de transportes coletivos;
II - propor a aplicação de penalidades as empresas permissionárias de transportes coletivos;
III - preparar processos de criação de novas linhas ou alteração das existentes;
IV - fiscalizar todas as atividades de transportes coletivos;
V - proceder o controle do Imposto Rodoviário Federal;
VI - exercer outras atribuições afins, por determinação do Superintendente.
CAPÍTULO V
Da Procuradoria Juridica
Artigo 39 - A Procuradoria Juridica cabe:
I - cuidar da representação judicial e extrajudicial da Autarquia;
II - exercer as funções de consultoria juridica;
III - prestar assistência jurídica a todos os órgãos da Autarquia;
IV - realizar os trabalhos judiciais da Capital, em primeira e segunda instâncias;
V - realizar os trabalhos juridicos administrativos sobre pessoal e gerais,
VI - realizar os trabalhos juridicos de contratos e de transportes coletivos;
VII - coordenar os trabalhos judiciais do Interior;
VIII - realizar os trabalhos juridicos referentes ao patrimônio imobiliário;
IX - realizar os trabalhos juridicos fiscais;
X - receber citações e notificações nas ações propostas contra a Autarquia;
XI - exercer outras atribuições afins, por determinação do Superintendente
CAPÍTULO VI
Da Diretoria Técnica
Artigo 40 - A Diretoria Técnica cabe:
I - assistir o Superintendente em assuntos de natureza técnica de engenharia;
II - assessorar e prestar
assistência técnica a todos os órgãos da
Autarquia sobre planejamento, projeto, construção,
conservação, sinalização, segurança,
equipamento e patrimônio rodoviário;
III - exercer outras atribuições afins, por determinação do Superintendente.
CAPÍTULO VII
Da Diretoria de Administração
Artigo 41 - A Diretoria de Administração cabe:
I - assistir o Superintendente em assuntos de administração;
II - executar todos os
trabalhos de administração de pessoal, contabilidade,
finanças, compras em geral, armazenamento de materiais e
atividades gerais ;
III - exercer outras atribuições afins, por determinação do Superintendente.
CAPÍTULO VIII
Da Diretoria de Operações
Artigo 42 - A Diretoria de Operações cabe:
I - assistir o Superintendente em assuntos de operações de engenharia rodoviária;
II - executar o plano rodoviário integrado;
III - prestar assistência técnica aos municípios em assuntos rodoviários;
IV - executar todas as operações rodoviárias da Autarquia no Estado de São Paulo;
V - coordenar, do ponto de
vista rodoviário, as operações do Batalhão
de Policiamento Rodoviário;
VI - exercer outras atribuições afins, por determinação do Superintendente.
TÍTULO IX
Do Pessoal
Artigo 43 - O Quadro do Pessoal do Departamento de Estradas de
Rodagem, correspondente à estrutura constante deste Regulamento,
será definido por Decreto.
TÍTULO X
Das Disposições Gerais
Artigo 44 - As transações do Departamento de
Estradas de Rodagem se farão mediante os mesmos ofícios e
registros públicos e sob os mesmos regimentos de custas e
emolumentos aplicáveis aos atos da mesma natureza praticados
pelo Governo do Estado.
Artigo 45 - O Departamento de Estradas de Rodagem
empregará, anualmente, até um por cento de seus recursos
na pesquisa, no custeio de realização ou
participação de congressos, cursos e viagens de estudos,
no País e no Exterior, e na contratação de
especialistas em assuntos de seu interesse, para realizar
serviços ou cursos de treinamento de seu pessoal.
Artigo 46 - O Departamento de Estradas de Rodagem
empregará ainda até um por cento do valor de sua folha de
pagamento de pessoal para atender a seu plano de assistência,
visando ao bem estar e ao aperfeiçoamento físico,
intelectual e moral de seus servidores e suas familias.
Artigo 47 - As atribuições de
órgãos, bem como as competências de dirigentes
não definidas neste Regulamento, serão estabelecidas em
Regimento Interno.
Artigo 48 - As Divisões Regionais em número de doze têm suas sedes, respectivamente, localizadas em:
I - Campinas;
II - Itapetininga;
III - Bauru:
IV - Araraquara;
V - São Vicente;
VI - Taubaté;
VII - Assis;
VIII - Ribeirão Preto:
IX - São José do Rio Preto;
X - São Paulo;
XI - Araçatuba;
XII - Presidente Prudente.
Das Disposições Transitórias
Artigo 1.º - O Superintendente do Departamento de Estradas de Rodagem baixará o Regimento Interno da Autarquia dentro de noventa dias após a publicação do presente Regulamento.
DECRETO N. 5.794, DE 5 DE MARÇO DE 1975
Aprova o Regulamento do Departamento de Estradas de Rodagem
Retificação