DECRETO N. 3.317, DE 8 DE FEVEREIRO DE 1974
Dispõe sobre o Regimento da Faculdade de Farmácia e Odontologia de Araraquara
LAUDO NATEL, GOVERNADOR DO ESTADO DE
SÃO PAULO, no uso de suas atribuições e nos termos do artigo 3.º do
Decreto-Lei n.º 191, de 30 de janeiro de 1970,
Decreta:
Artigo 1.º - A Faculdade de Farmácia e Odontologia de Araraquara
- Instituto Isolado do Ensino Superior mantido pelo Estado - passa a
adotar o Regimento aprovado pelo Parecer n.º 1.670-73 do Conselho
Estadual de Educação, homologado pelo Secretário de Estado dos Negócios
da Educação, por Resolução de 14, publicada a 15-74, anexa a este
Decreto.
Artigo 2.º - Revogam-se as disposições em contrário.
Artigo 3.º - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação.
Palácio dos Bandeirantes, 8 de fevereiro de 1974
LAUDO NATEL
Paulo Gomes Romeo, Secretário da Educação
Publicado na Casa Civil, aos 8 de fevereiro de 1974
Maria Angálica Galiazzi, Responsável pelo S.N.A.
REGIMENTO DA FACULDADE DE FARMÁCIA E ODONTOLOGIA DE ARARAQUARA
TÍTULO I
Da Organização e das Finalidades
Art. 1.º - A Faculdade de Farmácia e Odontologia de Araraquara,
fundada e instalada em 1923, incorporada ao Sistema Estadual de Ensino Superior
pela Lei Estadual n.º 1.390-B, de 20 de dezembro de 1951 e transformada em Autarquia
de Regime Especial, pelo Decreto-lei 191, de 30-1-70, obedecido o disposto na
legislação vigente, reger-se-á pelas normas previstas no Regimento Geral e
pelas normas deste Regimento.
Art. 2.º - A Faculdade de Farmácia e Odontologia de Araraquara,
tem por finalidade:
I - ministrar o ensino e a educação necessários à formação de
farmacêuticos, farmacêuticos-bioquímicos e cirurgiões-dentistas;
II - o desenvolvimento e a promoção da cultura, por meio do
ensino e da pesquisa;
III - a formação de pessoal apto ao exercício da investigação
científica, tecnológica e profissional;
IV - a prestação de serviços ao Poder Público e à comunidade.
Art. 3.º - Para cumprir suas finalidades, a Faculdade de Farmácia
e Odontologia de Araraquara poderá estabelecer acordos ou firmar convênios com
outras instituições.
TÍTULO II
Da Administração
CAPÍTULO I
Dos órgãos da Administração
Art. 4 .º - São órgãos da Administração da Faculdade:
I - a Diretoria
II - o Conselho Superior.
CAPÍTULO II
Da Diretoria
Art. 5.º - A Diretoria, órgão executivo encarregado de dirigir e
coordenar as atividades da Faculdade, será exercida pelo seu Diretor, com
atribuições específicas definidas neste Regimento.
§ 1.º - O Diretor será substituído, em caso de férias, faltas ou
impedimentos, pelo Vice-Diretor, com atribuições específicas definidas neste
Regimento.
§ 2.º - As férias do Diretor serão autorizadas pelo Conselho
Superior.
Art. 6.º - Além das atribuições conferidas por Normas Legais,
compete ao Diretor:
I - representar a Faculdade em quaisquer atos públicos:
II - processar a admissão bem como a contratação e transferência
de docentes e do pessoal técnico-administrativo devidamente autorizado, na
forma que as Normas Legais dispuserem e
as respectivas demissões, exonerações, dispensas, recontratações e rescisões de
contrato;
III - apostilar os títulos ou aditar aos contratos alterações no
enquadramento, inclusive quanto aos respectivos regimes de trabalho;
IV - encaminhar à Coordenadoria do Ensino Superior do
Estado de São Paulo, anualmente,
relatório completo das atividades da Faculdade;
V - zelar pelo cumprimento do regime de trabalho do corpo
docente e técnico-administrativo;
VI - aprovar a escala de férias do pessoal docente e
técnico-administrativo;
VII - baixar atos sobre alteração das tabelas explicativas do
orçamento, mediante prévia aprovação da Coordenadoria do Ensino Superior do
Estado de São Paulo, ouvido antes o Conselho Superior;
VIII - celebrar, desde que previamente aprovados pela
Congregação ou pelo Conselho Superior, nos termos das respectivas competências,
acordos ou convênios com outras entidades, ouvida a Coordenadoria do Ensino
Superior do Estado de São Paulo;
IX - contratar serviços especializados, visando ao
aperfeiçoamento dos serviços administrativos e ao aprimoramento das condições
materiais e técnicas da Faculdade;
X - propor, mediante justificação, à autoridade competente, a
fixação de taxas e emolumentos por serviços prestados pela Faculdade, nos
termos do item III do artigo 2.º deste Regimento;
XI - autorizar despesas na forma da Lei, dentro dos limites
orçamentários e de acordo com a legislação vigente;
XII - instituir comissões de assessoramento para fins de
elaboração e de execução orçamentária;
XIII - praticar os atos de gestão administrativa da Faculdade,
ressalvados os que incumbem a outras autoridades ou órgãos;
XIV - supervisionar e coordenar a execução dos Serviços da
Faculdade, visando ao seu integral e harmônico desenvolvimento;
XV - convocar e presidir as reuniões do Conselho Superior e da
Congregação, das quais será membro nato, com direito a voto, além do de
qualidade;
XVI - delegar competência aos Chefes de Departamento para
convocar eleições para a escolha da respectiva representação discente;
XVII - exercer o poder disciplinar, nos termos legais e deste
Regimento;
XVIII - cumprir e fazer cumprir as decisões do Conselho Superior
e da Congregação;
XIX - proceder, em reunião solene da Congregação, à colação de
grau em todos os cursos e à entrega de diploma, bem como conferir títulos e prêmios;
XX - adotar, «ad referendum» da Congregação ou do Conselho
Superior, conforme o caso, as providências de caráter urgente, necessárias à
solução de problemas didáticos ou de natureza disciplinar.
Art. 7.º - Ao Vice-Diretor compete:
I - exercer todas as atribuições do Diretor quando
substituindo-o;
II - desempenhar funções por delegação do Diretor;
III - assessorar o Diretor no exercício de suas funções;
IV - coordenar os serviços Administrativos, quando designado
pelo Diretor da Faculdade;
V - exercer as demais atribuições previstas neste Regimento.
Art. 8.º - O Diretor da Faculdade e o Vice-Diretor, nomeados pelo
Governador do Estado, nos termos legais, terão mandato de 4 (quatro) anos,
vedada a recondução consecutiva.
§ 1.º - O Diretor e o Vice-Diretor perceberão gratificação, a
título de representação, fixada por Decreto do Poder Executivo;
§ 2.º - O Diretor e o Vice-Diretor da Faculdade poderão, a seu
pedido, ouvida a Coordenadoria do Ensino Superior e, se for o caso a Comissão
Permanente de Regime de Trabalho, serem desobrigados de suas atividades
docentes pela Congregação.
§ 3.º - O Diretor da Faculdade e o Vice-Diretor não poderão
acumular suas funções com as de Chefe de Departamento.
CAPÍTULO III
Do Conselho Superior
Art. 9.º - O Conselho Superior, órgão da administração da
Faculdade, terá a seguinte constituição:
I - o Diretor da Faculdade;
II - três Professores Titulares escolhidos pelos seus pares;
III - um representante de cada uma das demais categorias
docentes da carreira escolhidos pelos respectivos pares;
IV - dois membros da Comunidade nomeados peIo Governador do
Estado, incluindo representação das classes produtoras;
V - um representante do corpo discente.
§ 1.º - O Vice-Diretor participará de todas as reuniões, sem
direito a voto.
§ 2.º - O Vice-Diretor terá direito a voto, além do de qualidade
quando assumir a presidência dos trabalhos.
Art. 10 - O mandato dos membros do Conselho Superior, indicados
nos itens II a IV, será de 2 (dois) anos, permitindo-se-lhes apenas uma
recondução sucessiva.
Parágrafo único - O mandato do representante, indicado no item
V, será de 1 (um) ano, impedida a recondução consecutiva.
Art. 11 - A forma da indicação dos vários representantes
obedecerá ao seguinte:
I - os representantes das várias categorias docentes serão
indicados por eleição direta de seus pares, em reunião especialmente convocada
para esse fim, pelo Diretor da Faculdade e por ele presidida;
II - o representante do corpo discente será indicado na forma da
legislação vigente e do Capítulo referente à representação discente deste
Regimento.
§ 1.º - Nas eleições referidas nos itens I e II serão também
indicados os suplentes.
§ 2.º - Os suplentes a que se refere o parágrafo anterior serão
convocados pelo Diretor da Faculdade em caso de vacância ou de afastamento do
respectivo representante.
Art. 12 - Os representantes das categorias docente e discente
serão designados na última semana de outubro com mandato a partir de 1.º de
Janeiro do ano seguinte.
Parágrafo único - É considerada falta ao trabalho, para todos os
efeitos legais, a ausência de pessoal docente nas eleições para indicação de
seus representantes.
Art. 13 - O Conselho Superior reunir-se-á ordinariamente uma vez
por mês e, extraordinariamente, sempre que necessário, por convocação de seu
presidente ou pelo menos dois terços (2/3) de seus membros e com 24 (vinte e
quatro) horas de antecedência.
§ 1.º - O Conselho Superior, em primeira convocação, somente
poderá deliberar com a presença de mais da metade de seus membros.
§ 2.º - O Conselho Superior poderá convocar ou convidar pessoas,
quando necessário, para prestação de esclarecimentos ou informações.
§ 3.º - A convocação ou convite, referidos no parágrafo
anterior, far-se-á por deliberação do Colegiado, mediante ofício de seu
presidente e para a reunião seguinte.
§ 4.º - Com exceção do Diretor da Faculdade, perderá o seu
mandato o membro do Conselho Superior que deixar de comparecer a mais de 50%
(cinqüenta por cento) das reuniões anuais ou a 4 (quatro) reuniões
consecutivas, sendo substituído, de plano, pelo suplente.
Art. 14 - Compete ao Conselho Superior:
I - sugerir e adotar medidas tendentes a adequar os serviços de
ensino, os técnicos e científicos da Faculdade, às necessidades do
desenvolvimento regional;
II - estabelecer as diretrizes para a elaboração da proposta
orçamentária;
III - aprovar, anualmente, a proposta orçamentária da Faculdade;
IV - autorizar, nos termos da
legislação vigente e dentro dos
limites das dotações orçamentárias
próprias, a contratação e
recontratação de
pessoal não docente.
V - deliberar, nos termos deste Regimento, sobre matéria
administrativa e disciplinar do pessoal Técnico-Administrativo;
VI - autorizar a permuta, transferência ou intercâmbio de
servidores técnicos e administrativos, nos termos da legislação em vigor;
VII - opinar, por proposta do Diretor da Faculdade, a respeito
da instituição de fundos, bem como sobre tabela de retribuição por serviços
prestados, obedecidas as normas legais vigentes;
VIII - manifestar-se sobre alterações das tabelas explicativas
do orçamento;
IX - zelar pela administração do patrimônio da Faculdade, bem
como opinar previamente nos casos em que se cogita de alienação de bens
patrimoniais;
X - aprovar o balanço anual e a prestação de contas dos órgãos
de Representação Discente, ouvidos previamente os órgãos técnicos da Faculdade;
XI - aprovar o Regimento ou Estatuto dos órgãos de Representação
Discente bem como suas modificações;
XII - apreciar os aspectos financeiros das propostas de criação
ou extinção de cursos a serem submetidos à Coordenadoria do Ensino Superior do
Estado de São Paulo e ao Conselho Estadual de Educação;
XIII - elaborar as normas que regerão o seu funcionamento;
XIV - resolver os casos omissos deste Regimento.
TÍTULO III
Do Ensino, dos Cursos e da Pesquisa
CAPÍTULO I
Dos órgãos de Supervisão do Ensino e da Pesquisa
Art. 15 - A Congregação é o órgão máximo de supervisão do Ensino
e da Pesquisa da Faculdade.
Art. 16 - A Congregação terá a seguinte constituição:
I - o Diretor da Faculdade;
II - o Vice-Diretor;
III - os Chefes dos Departamentos;
IV - três representantes dos Professores Titulares;
V - dois representantes dos Professores Adjuntos;
VI - um representante dos Professores Livre-Docentes;
VII - um representante dos Professores Assistentes Doutores;
VIII - um representante dos Professores Assistentes;
IX - um representante do Corpo Discente.
§ 1.º - os mandatos dos representantes de que tratam os incisos
IV, V, VI, VII e VIII serão de 2 (dois) anos, vedada a segunda recondução.
§ 2.º - O representante do Corpo Discente terá mandato de 1 (um)
ano, vedada a recondução, e será indicado na forma prevista no capítulo
referente à representação discente deste Regimento.
§ 3.º - Os representantes de que tratam os incisos IV, V, VI, VII
e VIII serão indicados por eleição direta de seus pares, em reunião
especialmente convocada para esse fim, pelo Diretor da Faculdade e por ele
presidida.
§ 4.º - Nas eleições referidas nos parágrafos anteriores serão
também indicados os suplentes dos representantes citados.
§ 5.º - Os suplentes referidos no parágrafo anterior serão
convocados pela Direção da Faculdade quando se verificarem: vacância ou
afastamento do representante.
§ 6.º - Com exceção do Diretor e do Chefe de Departamento perderá
o mandato o membro da Congregação que deixar de comparecer a mais de 50%
(cinqüenta por cento) das reuniões anuais ou a 4 (quatro) reuniões
consecutivas, sendo substituído, de plano, pelo seu suplente.
Art. 17 - Os representantes e respectivos suplentes das
categorias docente e discente serão designados na última semana de outubro, com
mandato a partir de 1.º de janeiro do ano seguinte.
Parágrafo único - É considerada falta ao trabalho, para todos os
efeitos legais, a ausência de docentes nas eleições para a indicação de seus
representantes.
Art. 18 - A Congregação se reunirá, ordinariamente, pelo menos
uma vez por mês, e extraordinariamente, sempre que necessário, por convocação
de seu Presidente ou pelo menos um terço (1/3) de seus membros, com 24 (vinte e
quatro) horas de antecedência.
Art. 19 - A Congregação, em primeira convocação, somente poderá
deliberar com mais da metade de seus membros.
Art. 20 - Para conceder o título de "Professor
Emérito", o quorum será de dois terços (2/3) da totalidade dos membros do
Colegiado.
Art. 21 - Respeitadas as atribuições específicas da Diretoria e
do Conselho Superior, compete à Congregação:
I - opinar sobre as propostas de nomeação, admissão, dispensa,
recontratação e transferência de pessoal docente, ouvido o Conselho do
Departamento interessado, encaminhando-se aos órgãos competentes;
II - propor, anualmente, o número de vagas a serem fixadas para
os diversos cursos, obedecidos os prazos regulamentares;
III - opinar sobre a proposta orçamentária da Faculdade e
encaminhá-la ao Conselho Superior;
IV - aprovar a distribuição das disciplinas pelos Departamentos,
ouvidos os respectivos Conselhos de Departamento;
V - propor e opinar cobre a criação ou extinção de curso de graduação
e de pós-graduação, encaminhando as propostas aos órgãos competentes;
VI - aprovar a realização de cursos de extensão universitária;
VII - propor ao Conselho Superior modificações deste Regimento;
VIII - opinar sobre os pedidos de afastamento e comissionamento
de membros do Corpo Docente, apresentados pelo Chefe do Departamento
respectivo;
IX - criar e extinguir comissões especiais para estudo de
problemas ligados à supervisão do ensino e da pesquisa;
X - fixar o calendário escolar;
XI - propor aos órgãos competentes ou aprovar conforme a
respectiva regulamentação a instalação de cursos de pós-graduação, de
Especialização e Aperfeiçoamento;
XII - indicar os membros componentes das Câmaras de Graduação e
de Pós-Graduação e aprovar as normas de seu funcionamento, em fixando o prazo
de duração dos seus respectivos mandatos;
XIII - opinar sobre a criação e extinção de Departamentos;
XIV - deliberar, no âmbito de sua competência, em grau de
recurso, sobre as decisões dos Conselhos dos Departamentos e das Câmaras de
Graduação e de Pós-Graduação;
XV - aprovar as normas internas dos Departamentos;
XVI - opinar sobre aceitação de doações e legados;
XVII - propor a instituição de bolsas de estudo, obedecidas as
normas vigentes;
XVIII - opinar sobre acordos e convênios com outras instituições, públicas ou particulares;
XIX - conferir prêmios e dignidades universitárias;
XX - opinar sobre a incorporação da Faculdade à Universidade ou
à Federação de Escolas;
XXI - reunir-se em sessão pública e solene por ocasião do
encerramento do ano letivo;
XXII - apreciar e encaminhar ao Conselho Estadual de Educação,
quando de sua competência os resultados dos concursos para a devida
homologação;
XXIII - divulgar os trabalhos técnico-científicos desenvolvidos
na Faculdade;
XXIV - aprovar as indicações de monitores e de auxiliares de
ensino, oriundas dos Departamentos e de acordo com as disposições deste
Regimento e da legislação vigente;
XXV - apreciar recursos provenientes de atos disciplinares
impostos pelo Diretor da Faculdade a elementos do corpo discente;
XXVI - aprovar penalidades impostas a membro do corpo docente,
nos termos deste Regimento;
XXVII - exercer todas as demais atribuições que se incluam no
campo de sua competência e praticar todos os atos previstos na legislação
vigente, neste Regimento, ou delegados por órgãos superiores.
Art. 22 - A Congregação poderá delegar atribuições especificadas
no artigo anterior, desde que aprovado por mais de dois terços (2/3) de seus
membros.
Art. 23 - A Congregação elaborará as normas que regerão o seu
funcionamento. obedecendo o disposto nos artigos deste Regimento.
CAPÍTULO II
Dos órgãos Auxiliares de Supervisão do Ensino e da Pesquisa
Art. 24 - São órgãos auxiliares da Congregação, na Supervisão
dos Cursos de Graduação, Aperfeiçoamento, Especialização, Extensão e
Pós-Graduação e na orientação dos alunos, as Câmaras de Graduação e de
Pós-Graduação.
Art. 25 - Compõem a Câmara de Graduação:
I - o Vice-Diretor que será seu presidente nato;
II - representantes do corpo docente dos diversos cursos ou
áreas do conhecimento ministradas na Faculdade.
Art. 26 - Compete à Câmara de Graduação:
I - Assessorar a Congregação:
a) - na fixação do número de vagas para os cursos mantidos pela
Faculdade;
b) - na estruturação do ciclo básico e profissional;
c) - na organização dos currículos;
d) - na orientação e coordenação dos cursos em andamento
e) - no planejamento de novas áreas de formação universitária,
tendo em vista os recursos existentes;
f) - no estudo da implantação de cursos de especialização,
aperfeiçoamento e extensão universitária;
g) - no estabelecimento e coordenação do sistema de créditos e
de pré-requisitos referentes às disciplinas obrigatórias, complementares,
optativas, paralelas ou outras;
II - Articular os problemas das disciplinas de acordo com os
pré-requisitos estabelecidos;
III - Propor o horário das disciplinas; previamente à matricula;
IV - Opinar sobre calendário escolar, calendário de provas e
sistema de avaliação do rendimento escolar;
V - Opinar sobre transferência e trancamento de matrícula;
VI - Orientar os alunos no ato da matrícula, na escolha de
disciplinas em função do sistema de pré-requisitos adotado;
VII - Julgar da equivalência de programas para fins de transferência
ou para a obtenção de novas habilitações, ouvido o Departamento competente.
Art. 27 - Compõem a Câmara de Pós-Graduação:
I - O Diretor, quando portador, no mínimo, do título de Doutor:
II - Docentes representantes das diversas áreas do conhecimento,
escolhidos entre os que participem de curso de pós-graduação de reconhecido
valor na sua especialidade e portadores no mínimo, do título de Doutor.
III - Especialistas estranhos aos quadros docentes da escola,
cuja colaboração seja julgada necessária pela Congregação, e portadores, no
mínimo, do título de Doutor.
Art. 28 - Compete à Câmara de Pós-Graduação:
I - Assessorar a Congregação:
a) - na formulação e programação das disciplinas dos currículos
dos Cursos de Pós-Graduação e Especialização;
b) - no estabelecimento e uniformização dos critérios para
atribuição de créditos dos cursos de Pós-Graduação e Especialização;
c) - na elaboração e consolidação do quadro geral de matrícula
dos Cursos de Pós-Graduação e Especialização;
d) - no estabelecimento de uma política de pesquisa, de cursos
de Pós-Graduação e de contratação de pessoal tendo em vista estes mesmos
cursos;
e) - na instituição dos setores básicos dos cursos de
Pós-Graduação e na fixação do número de vagas.
II - Deliberar sobre as inscrições, forma de seleção e indicação
dos orientadores para os referidos cursos;
III - Elaborar e encaminhar à Direção relatório anual sobre as
atividades da Câmara de Pós-Graduação;
IV - Compete, ainda à Câmara de Pós-Graduação aquelas
atribuições fixadas nas alíneas a, b, c, d, e, f e g do item I e as do item VII
do art. 26, quando aplicáveis;
V - Exercer as demais atribuições que lhe sejam delegadas neste
Regimento ou em legislação superveniente.
CAPÍTULO III
Dos Departamentos
Art. 29 - O Departamento é a menor fração da estrutura da
Faculdade para todos os efeitos da organização administrativa,
didático-científica, distribuição de pessoal, e deve compreender disciplinas
afins.
Parágrafo único - Os Departamentos congregarão o pessoal
respectivo e terão atribuições fixadas neste Regimento.
Art. 30 - A implantação de qualquer Departamento só poderá ser
efetivada quando forem obedecidos os seguintes requisitos:
I - existência de atividade de ensino e de pesquisa em áreas de
conhecimentos afins;
II - existência de, no mínimo, duas categorias de docentes;
III - existência de , no mínimo, três docentes que pertençam,
pelo menos, à categoria de Professor Assistente Doutor.
Art. 31 - Cabe ao Departamento, no âmbito de sua competência:
I - ministrar as disciplinas dos ciclo básico e profissional
constantes dos cursos de graduação, de acordo com os programas aprovados pela
Câmara de Graduação;
II - ministrar as disciplinas dos cursos de Pós-Graduação dos
diversos setores, de acordo com programas aprovados pela Câmara de Pós-Graduação;
III - ministrar as disciplinas dos cursos de especialização,
aperfeiçoamento e extensão universitária de acordo com os programas aprovados
pelos órgãos competentes respectivos;
IV - executar os planos de pesquisa elaborados pelo Conselho do
Departamento;
V - executar os serviços a serem prestados à comunidade;
VI - executar os demais encargos que lhe forem atribuídos pelo
Conselho de Departamento;
VII - concorrer para a integração do aluno na escola.
Art. 32 - Os Departamentos poderão, em colaboração, ministrar
disciplinas ou cursos especiais desde que a medida não implique duplicação de
meios para fins idênticos ou equivalentes.
Art. 33 - Os Departamentos, além das atribuições definidas no
Regimento Geral e neste Regimento, terão normas internas cuja proposição é de
sua competência e vigorarão, desde que aprovadas pela Congregação.
Art. 34 - São órgãos de direção de Departamento:
I - Conselho do Departamento;
II - Chefia.
Art. 35 - O Conselho de Departamento será constituído:
I - de Chefe de Departamento, que será seu presidente;
II - dos Professores
Titulares e Adjuntos;
III - de 2 (dois) representantes de cada uma das demais
categorias docentes;
IV - de um representante do corpo discente, indicado na forma da
Lei e deste Regimento.
§ 1.º - O mandato dos representantes de que tratam os incisos I e
III será de 2 (dois) anos, permitida apenas uma recondução.
§ 2.º - O mandato do representante discente será de 1 (um) ano,
vedada a recondução.
Art. 36 - O Chefe de Departamento será designado pelo Diretor da
Faculdade, devendo a escolha recair:
a) sobre professor cujo nome conste de lista tríplice,
apresentada pelos docentes do Departamento;
b) sobre professor não pertencente ao corpo docente da
Faculdade, mas que passará a integrá-lo por indicação do Diretor da Faculdade,
ouvida a Coordenadoria do Ensino Superior do Estado de São Paulo e com
aprovação da maioria dos membros da Congregação e do Conselho Superior.
§ 1.º - O Chefe de Departamento deverá ter, no mínimo, o título
de doutor e será escolhido
preferencialmente entre professores que se encontrem em regime de
dedicação integral à docência e à pesquisa, ou regime de turno completo.
§ 2.º - O mandato do Chefe de Departamento será de 2 (dois) anos,
podendo haver apenas uma recondução consecutiva.
§ 3.º - Em seus impedimentos, o Chefe do Departamento será
substituído por professor do mesmo Departamento, designado pelo Diretor da
Faculdade e observado o disposto no parágrafo primeiro deste artigo.
Art. 37 - São atribuições do Conselho de Departamento:
I - elaborar e coordenar o programa de trabalho ao Departamento
e atribuir encargos ao pessoal docente e técnico-administrativo conforme as
respectivas especializações.
II - colaborar com as Câmaras de Graduação e Pós-Graduação na
elaboração e organização dos horários;
III - apresentar sugestões aos órgãos competentes, relativas às
condições de trabalho e ao aperfeiçoamento das suas atividades;
IV - encaminhar à Direção proposta de contratação de pessoal
técnico;
V - encaminhar à Congregação proposta para admissão de professor
colaborador e de professor visitante nos termos da Legislação vigente;
VI - encaminhar à Congregação proposta de abertura de concurso
para provimento de cargos docentes constantes da parte permanente do quadro da
Faculdade;
VII - encaminhar à Congregação proposta de admissão de monitor e
Auxiliar de Ensino, de acordo com a legislação vigente.
VIII - opinar sobre orientadores para os auxiliares de ensino e
disciplinar suas atividades no âmbito de sua competência;
IX - apresentar, anualmente, aos órgãos competentes, o plano
geral de pesquisa do Departamento;
X - colaborar com as Câmaras de Graduação e Pós-Graduação na
elaboração dos programas das disciplinas sob sua responsabilidade, que integram
os cursos de Graduação, Pós-Graduação, Especialização e Aperfeiçoamento;
XI - estimular cursos de extensão universitária no âmbito de sua
jurisdição;
XII - propor à Congregação a criação, supressão, transformação
ou transferência de disciplinas do respectivo departamento;
XIII - assegurar a colaboração efetiva do departamento na
realização do concurso vestibular, quando solicitada;
XIV - propor à Congregação o afastamento de pessoal docente e
técnico-administrativo do departamento, quando conveniente.
Art. 38 - O Conselho de Departamento se reunirá pelo menos uma
vez por mês ou extraordinariamente por convocação do Chefe de Departamento ou
pelo menos de 1/3 (um terço) de seus membros.
Art. 39 - O Conselho de Departamento somente se reunirá com a
presença de no mínimo 2/3 (dois terços) de seus membros.
Art. 40 - As decisões do Conselho de Departamento serão tomadas
por maioria simples.
Art. 41 - O Chefe de Departamento terá direito a voto, além do
de qualidade.
Art. 42 - São atribuições do Chefe de Departamento:
I - administrar o Departamento;
II - executar e fazer executar as resoluções do Conselho de
Departamento, da Congregação e do Conselho Superior bem como as determinações
da Diretoria;
III - convocar e presidir às reuniões do Conselho de
Departamento;
IV - encaminhar ao Diretor da Faculdade e à Congregação, por
proposta do Conselho de Departamento, sugestões e medidas que visem ao bom
andamento das atividades desenvolvidas no Departamento e na Faculdade.
V - convocar e supervisionar as eleições dos representantes das
categorias docente para a composição do Conselho de Departamento;
VI - convocar e supervisionar as eleições, visando à formação de
lista tríplice a ser encaminhada ao Diretor da Faculdade, relativa à indicação
do Chefe de Departamento;
VII - apresentar à Direção anualmente relatório das atividades
do Departamento;
VIII - exercer as funções delegadas pelo Conselho do
Departamento e por outros órgãos;
IX - supervisionar o desenvolvimento dos trabalhos didáticos e
de pesquisa, no âmbito de sua jurisdição;
X - promover entendimento com os demais departamentos para o
pleno desenvolvimento dos cursos e programas e prestação de serviços à
comunidade e ao Poder Público;
XI - elaborar anualmente, a escala de férias do seu pessoal
docente e técnico-administrativo, submetendo-a à consideração da Direção, em
período coincidente com as férias escolares.
XII - organizar o trabalho docente e discente no âmbito de sua
jurisdição.
Art. 43 - A fixação dos diversos Departamentos da Faculdade com
sua respectiva constituição será baixada por proposta da Congregação e Ato da
Secretaria da Educação ouvidos, previamente o Conselho Superior, a
Coordenadoria do Ensino Superior do Estado de São Paulo e o Conselho Estadual
de Educação.
Parágrafo único - As disciplinas que venham a integrar os
diversos Departamentos serão fixadas mediante Ato da Secretaria da Educação,
obedecidas as restrições deste artigo.
CAPÍTULO IV
Dos Cursos de Graduação, dos Currículos e das Disciplinas
Art. 44 - Os Cursos de Graduação habilitam respectivamente ao
exercício da Odontologia e Ciências Farmacêuticas.
§ 1.º - Os cursos de graduação podem apresentar várias estruturas
curriculares, correspondendo a cada estrutura uma habilitação.
§ 2.º -
Currículo é um conjunto articulado de disciplinas,
adequado à obtenção de determinada
qualificação universitária ou
habilitação
profissional específica.
§ 3.º - Quando habilitar ao exercício de profissão regulamentada,
o currículo deverá observar as bases mínimas estabelecidas pelo Conselho
Federal de Educação.
§ 4.º - A seqüência conveniente ao desenvolvimento de cada
currículo será estabelecida mediante sistema de requisitos, que concatenará as
disciplinas obrigatórias, complementares e optativas.
§ 5.º - Disciplina consiste numa unidade de conhecimento
organizado dando origem a programas específicos de ensino e atividades
complementares.
§ 6.º - A ministração de disciplinas pode se processar mediante
colaboração de professores de um ou mais departamentos, na forma estabelecida
pela Câmara de Graduação, desde que a medida não implique na duplicação de
meios para fins idênticos ou equivalentes.
§ 7.º - A integralização dos currículos será computada por
unidades de crédito.
Art. 45 - Na organização do programa de ensino, entendido como
planejamento das atividades docentes e discentes, necessário ao processo de
aprendizagem na disciplina, deverão ser obedecidas as seguintes normas:
I - formulação clara e
precisa dos objetivos;
II - conteúdo;
III - método utilizados;
IV - atividades discentes;
V - carga horária (número de horas de aulas teóricas e práticas,
exercícios, seminários etc.);
VI - número de créditos;
VII - número máximo de aluno por turma;
VIII - critério de avaliação da aprendizagem;
IX - bibliografia básica.
Parágrafo único - Os programas, organizados na forma definida
por este artigo serão publicados antes do início das matrículas do período
letivo correspondente.
Art. 46 - A estruturação curricular do Curso mantido por esta
Faculdade, após manifestação pela Coordenadoria do Ensino Superior do Estado de
São Paulo e pelo Conselho Estadual de Educação, será fixada por Ato do
Secretário da Educação.
Art. 47 - O Curso de Graduação compreende dois ciclos, um básico
e um profissional.
§ 1.º - O primeiro ciclo tem por finalidade:
I - corrigir falhas na formação intelectual do aluno;
II - fornecer e ampliar os conhecimentos necessários ao ciclo
profissional.
§ 2.º - O segundo ciclo destina-se a proporcionar ao aluno
conhecimentos que o habilitem ao exercício da pesquisa e de uma determinada
profissão.
Art. 48 - Na organização do ciclo básico serão levadas em conta
a liberdade de opção do aluno e a variedade de conhecimento.
Parágrafo único - Na integralização do ciclo básico os alunos
deverão observar o mínimo de créditos estabelecidos.
Art. 49 - Na organização do ciclo profissional será levada em
conta a especificidade de conhecimentos.
Art. 50 - O ciclo profissional compreende:
I - disciplinas obrigatórias constantes do currículo mínimo
federal de cada habilitação e correspondente a este ciclo;
II - disciplinas complementares, fixadas para completar, uma
dada formação além daquelas estabelecidas pelo currículo mínimo federal;
III - disciplinas optativas, constantes do elenco de disciplinas
do Estabelecimento porém de livre escolha do aluno.
Art. 51 - A cada habilitação corresponde um total mínimo de
créditos definido pela soma dos totais mínimos correspondentes ao ciclo básico
e ao profissional e as disciplinas Estudos de Problemas Brasileiros e Educação
Física.
Parágrafo único - Só se considerará graduado o aluno que
integralizar, obedecidas as normas vigentes quanto à duração dos cursos, o
mínimo de créditos exigidos para a graduação ou graduações escolhidas.
CAPÍTULO V
Dos Cursos de Especialização, de Aperfeiçoamento e de Extensão Universitária
Art. 52 - Os cursos de
especialização, de aperfeiçoamento e de extensão universitária obedecerão as
normas gerais fixadas pelos órgãos competentes.
Parágrafo único - Obedecidas as normas indicadas neste artigo a
Congregação poderá aprovar dispositivos complementares à matéria.
CAPÍTULO VI
Dos Cursos de Pós-Graduação
Art. 53 - Os cursos de Pós-Graduação têm por objetivo a formação
de docentes e pesquisadores e compreendem dois níveis de formação, o Mestrado e
o Doutorado que, reunidos ou separadamente, levam, respectivamente, à obtenção
dos cursos de Mestre e de Doutor.
Art. 54 - Os setores básicos orientados para os programas de
mestrado e doutorado, bem como a especificação dos graus a serem concedidos,
serão estabelecidos pela Câmara de Pós-Graduação, ouvida a Congregação,
obedecidas as normas fixadas pelo Conselho Federal de Educação ou Conselho
Estadual de Educação, conforme o caso.
Art. 55 - Os programas de pós-graduação compreenderão cursos na
área de concentração livremente escolhida pelo candidato, bem como em áreas
complementares.
Parágrafo único - Por área de concentração entende-se o campo
específico de conhecimento que constituirá o objeto de estudos escolhidos pelo
candidato; e por área complementar o conjunto de disciplinas não pertencentes
àquele campo, mas consideradas convenientes ou necessárias para completar
formação na especialidade.
Art. 56 - Os graus de Mestre e Doutor serão ainda qualificados
segundo a área de concentração a que se referirem.
Art. 57 - Os programas de mestrado e doutorado terão,
respectivamente, a duração mínima de um e dois anos e máxima de três e cinco
anos.
Parágrafo único - A integralização dos estudos necessários ao
mestrado e ao doutorado será expressa em unidades de crédito.
Artigo 58 - É obrigatória a freqüência às
atividades programadas dos cursos de Pós-Graduação.
Parágrafo único - A Câmara de Pós-Graduação fixará o sistema de
créditos, bem como o limite de freqüência, obedecidas as normas deste Regimento
e outras que venham a ser fixadas pelo Conselho Estadual de Educação.
Artigo 59 - Além da freqüência aos cursos e do
cumprimento das exigências correlatas, o candidato ao mestrado deverá. ocupar-se
do preparo de dissertação.
§ 1.º - O trabalho final de mestrado deverá ser examinado por uma
comissão de 3 (três) especialistas no
assunto, sob a presidência do orientador, escolhido pela Câmara de
Pós-Graduação, dos quais pelo menos 2 (dois), deverão ser estranhos aos quadros
docentes da Faculdade.
§ 2.º - Os créditos obtidos no curso de Mestrado serão
computados, para efeito da obtenção do grau de Doutor.
Artigo 60 - O candidato ao grau de Doutor,
além dos cursos e outros trabalhos programados, deverá elaborar tese com base
em investigação pertinente à área de concentração e original, a se submetida a
uma banca examinadora.
§ 1.º - A
banca examinadora da tese de que trata este artigo será constituída pelo
orientador, seu presidente nato, e mais quatro especialistas, portadores de,
pelo menos, grau de Doutor, dos quais, no mínimo três, deverão ser estranhos
aos quadros docentes da Faculdade.
§ 2.º - Os
quatros especialistas de que trata o parágrafo anterior serão indicados pelo
Conselho Estadual de Educação de uma lista de 10 (dez) nomes formulada pela
Congregação.
§ 3.º - O
grau de Mestre não é requisito para a obtenção de grau de Doutor.
Artigo 61 - Os programas de trabalho para
mestrado e doutorado caracterizar-se-ão pela flexibilidade, deixando-se
liberdade de iniciativa ao candidato, que receberá assistência de um
orientador.
Artigo 62 - O candidato a grau de Mestre
ou de Doutor escolherá livremente seu orientador de uma relação de docentes não
necessariamente pertencentes aos quadros da Faculdade, portadores pelo menos,
do grau de Doutor, organizada anualmente pela Congregação.
§ 1.º -
Caberá ao orientador de cada candidato fixar o programa de estudo e de
trabalho, que poderá envolver vários departamentos e mesmo outras instituições
de ensino e de pesquisa.
§ 2.º - Os
programas a que se refere o parágrafo anterior devem ser submetidos à Câmara de
Pós-Graduação, para aprovação.
TÍTULO IV
Do Regime Escolar
CAPÍTULO
I
Do Calendário Escolar
Artigo 63 - O Calendário Escolar será
fixado anualmente pela Congregação, atendida a legislação vigente e segundo as
normas deste Regimento.
Artigo 64 - O Calendário Escolar dentro de
cujos limites serão programadas as atividades das disciplinas de cada curso,
para o ano seguinte, será baixado por portaria do Diretor da Faculdade, depois
de fixado pela Congregação em sua última reunião ordinária.
Artigo 65 - O ano letivo compreende dois
períodos regulares, cada um dos quais com duração mínima de 90 (noventa) dias
de trabalhos escolares efetivos.
§ 1.º -
Poderá haver, após cada período regular, um período especial de atividades
escolares, cuja correspondência e duração serão fixadas pela Câmara de
Graduação, com aprovação da Congregação.
§ 2.º - O
período especial de atividades escolares poderá destinar-se, a juízo da
Congregação, à ministração de cursos de qualquer natureza, inclusive
correspondentes aos regulares obedecido o sistema de requisitos, a carga
didática e a eficiência do ensino.
CAPÍTULO
II
Do Concurso Vestibular
Artigo 66 - O Concurso Vestibular tem por
objetivo a seleção de candidatos à matrícula inicial nos cursos de graduação,
respeitado o número de vagas.
Parágrafo
único - O Concurso Vestibular deve avaliar a formação recebida pelos
candidatos, a sua aptidão intelectual e vocacional para o estudo em nível
superior, e abrangerá os conhecimentos comuns às diversas formas de educação do
segundo grau, sem ultrapassar esse nível de complexidade.
Artigo 67 - Concurso Vestibular será
unificado por áreas de conhecimento e se realizará simultaneamente.
§ 1.º - No
ato da inscrição, o candidato indicará a ordem preferencial pelos cursos
abrangidos pelo vestibular que irá prestar.
§ 2.º - O
preenchimento das vagas será processado na ordem decrescente de classificação
obtida pelos candidatos, entre os que indicarem o mesmo curso como opção
preferencial.
§ 3.º - As
vagas remanescente, serão preenchidas sucessivamente pelos candidatos,
obedecidas as ordens de opção e de classificação, também decrescente, em cada
caso.
§ 4.º - A
critério da Câmara de Graduação, com aprovação da Congregação e desde que
resultem vagas poderão ser matriculados, mediante seleção prévia,
independentemente de concurso vestibular, diplomados em curso superior.
Artigo 68 - Poderão ser celebrados
convênios com entidades especializadas para a realização de concursos
vestibulares.
CAPÍTULO
III
Da Matrícula
Artigo 69 - A matrícula nos cursos de
graduação far-se-á de acordo com as exigências estabelecidas em Lei, neste
Regimento e dependerá de:
I - prova
de conclusão de segundo ciclo secundário ou equivalente;
II -
prova de sanidade física e mental que habilite o aluno para o exercício da
profissão;
III -
seleção em concurso vestibular nos termos do artigo 66 deste Regimento.
Parágrafo
único - A exigência do item III poderá ser substituída por comprovante de
seleção prévia. constante do § 4.º, do artigo 67.
Artigo 70 - As matriculas deverão ser
feitas por disciplinas, obedecidos os pré-requisitos e normas fixadas neste
Regimento.
Artigo 71 - As matrículas serão feitas
antes de cada período letivo, nos prazos fixados pelo calendário escolar.
Parágrafo
único - Antes ao período destinado à matricula, deverá ser publicada a lista
das disciplinas oferecidas para o período a iniciar-se, onde serão incluídas,
necessariamente as disciplinas obrigatórias e complementares.
Artigo 72 - A matrícula nas diversas
disciplinas obedecerá ao seguinte:
I - aos
pré requisitos, entendendo-se por pré-requisito e aprovação numa dada
disciplina para a matrícula do aluno em disciplina subsequente;
II - a
concomitância quando se trate de disciplina paralela, cuja avaliação far-se-á
separadamente.
Artigo 73 - Em cada período letivo o
limite mínimo de matrícula e de 3 (três) disciplinas e o limite máximo será o
fixado, em cada caso, pela Câmara de Graduação, segundo critérios
técnico-pedagógicos, respeitados os limites de integralização fixado para cada
curso, por lei, regulamento ou portaria.
Artigo 74 - Para as disciplinas opcionais
será estabelecido o número mínimo de matrículas para o seu funcionamento.
Artigo 75 - Ao se matricularem, os alunos
deverão ter conhecimento prévio dos horários completos das aulas para o período
letivo correspondente, sendo consideradas sem efeito as matrículas que envolvam
incompatibilidade de horário.
Artigo 76 - As matrículas serão canceladas
de acordo com a legislação vigente e quando:
I - o
aluno interessado solicitá-la por escrito;
II - não
for renovada em tempo oportuno;
III - ao
aluno sobrevier doença, incompatível com o convívio escolar;
IV - em
processo disciplinar, o aluno for condenado à pena de expulsão.
Artigo 77 - Será recusada nova matrícula
ao aluno que não concluir o curso completo de graduação incluindo o primeiro
ciclo no prazo máximo fixado para integralização do respectivo currículo.
Parágrafo
único - Não será computado no prazo de integralização do curso o período
correspondente ao trancamento de matrícula feito na forma regimental.
Artigo 78 - O aluno poderá requerer
trancamento de matrícula somente uma vez em cada disciplina e uma segunda a
critério da Câmara de Graduação.
Parágrafo
único - O trancamento de matrícula será permitido até o transcurso de um terço
(1/3) do tempo útil do ensino da disciplina, salvo motivo de força maior
devidamente comprovado.
Artigo 79 - Quando houver matrícula em
habilitações de cursos diferentes, o aluno ficará sujeito às adaptações
exigidas, incluindo-se as disciplinas do ciclo básico correspondente,
respeitadas as equivalências quanto à identidade de conteúdo.
Parágrafo
único - Cabe ao Departamento respectivo julgar das equivalências de
disciplinas.
Artigo 80 - É permitida a matrícula de
aluno ouvinte em disciplinas isoladas dos cursos de graduação mantidos pela Faculdade.
§ 1.º - O
aluno ouvinte deverá sujeitar-se a todas as exigências referentes à disciplina,
sendo-lhe fornecido, no caso de aprovação, atestado de freqüência.
Artigo 81
- A matrícula nos cursos de
Pós-Graduação far-se-á segundo
critério a ser estabelecido pela Câmara de
Pós-Graduação, com aprovação da
Congregação, de acordo com a legislação
vigente, respeitado no que couber o disposto neste capítulo.
CAPÍTULO
IV
Do Rendimento Escolar
Artigo 82 - O rendimento escolar resultará
do cumprimento das normas de freqüência e de conceitos, previstos neste
Regimento.
Artigo 83 - É obrigatória a freqüência às
atividades escolares programadas para as disciplinas cabendo ao professor a sua
verificação.
Parágrafo
único - O aluno que não tiver freqüentado pelo menos 70% (setenta por cento)
das aulas dadas estará automaticamente reprovado.
Artigo 84 - A verificação do rendimento
escolar será feita levando-se em conta a participação do aluno nas provas e nas
atividades programadas das disciplinas.
§ 1.º - Em
nenhum caso poderá esta verificação depender da realização de uma única
modalidade de avaliação.
§ 2.º - Os
critérios de ponderação das diferentes formas de avaliação, em cada disciplina
serão fixados na forma prevista por este Regimento anualmente, na época das
matrículas.
Artigo 85 - A avaliação do rendimento
escolar se fará segundo os seguintes conceito e notas:
I -
Aprovado - nota de 5 a 10;
II -
Reprovado - nota abaixo de 5.
Parágrafo
único - O aluno que na avaliação do rendimento escolar tenha sido reprovado
poderá ser submetido a um período especial de atividades, para fins de
recuperação.
Artigo 86 - A avaliação do rendimento
escolar para os alunos de Pós-Graduação se ará segundo conceitos a serem
estabelecidos pela Câmara de Pós-Graduação, com aprovação da Congregação,
obedecidas no que couber, as disposições deste capítulo e da legislação
vigente.
CAPÍTULO
V
Do Sistema de Créditos
Artigo 87 - O «Crédito» é uma unidade de
trabalho escolar e equivalente à 15 (quinze) horas de aula em classe ou no
mínimo 30 (trinta) horas de atividades de outra natureza realizadas sob
fiscalização direta da escola.
Artigo 88 - Ao aluno que se tenha inscrito
em uma disciplina, somente serão atribuídos os créditos a ela correspondentes,
quando, ao fim do período além do aproveitamento, tenha alcançado a freqüência
mínima exigida neste Regimento.
Parágrafo
único - Os créditos atribuídos nas condições deste artigo independem do grau de
aproveitamento, desde que satisfeito o mínimo exigido para a aprovação.
Artigo 89 - As Câmaras de Graduação e de
Pós-Graduação ao proporem os currículos dos Cursos indicarão o total de
créditos que corresponderá a cada disciplina e o total de créditos necessários
para a integralização dos diversos ciclos de graduação ou pós-graduação.
§ 1.º - A
Câmara de Graduação ao estabelecer os limites de créditos considerará
prioritariamente a natureza das disciplinas, se obrigatórias, complementares ou
optativas.
§ 2.º - A
aplicação do disposto neste artigo dependerá de aprovação da Congregação.
Artigo 90 - Do histórico escolar
constarão, além dos créditos obtidos nas diversas disciplinas, as notas
atribuídas.
CAPÍTULO
V
Da Transferência
Artigo 91 - A transferência do aluno de
curso de graduação ou pós-graduação, ministrado em outro Instituto de Ensino
Superior nacional ou estrangeiro, será permitida, obedecidas a legislação
vigente e as seguintes condições:
I -
existência de vagas;
II -
equivalência de programas de estudos, a juízo das Câmaras de Graduação ou
Pós-Graduação, aprovados pela Congregação;
III - adaptações
curriculares, sugeridas pelas Câmaras de Graduação
ou Pós-Graduação.
Art. 92 -
Os pedidos de transferência serão examinados quando encaminhados nos períodos
regulamentares, exceção feita nos casos previstos em Lei.
Parágrafo
único - Não será permitida transferência para o primeiro e para os dois últimos
períodos letivos do currículo escolar.
Art. 93 -
Tendo em vista a maleabilidade da organização do ciclo básico poderá haver,
dentro da própria escola, transferência de matrícula de um curso para outro,
respeitadas as vagas existentes.
Parágrafo
único - Caberá à Câmara de Graduação, manifestar-se quanto à viabilidade e
compatibilidade dos currículos.
TÍTULO V
Do Corpo Docente
CAPÍTULO
I
Da Carreira Docente
Art. 94 -
A carreira docente compreende os seguintes cargos e funções:
I -
Professor Assistente;
II -
Professor Assistente-Doutor;
III -
Professor Livre-Docente;
IV -
Professor Adjunto;
V -
Professor Titular.
Parágrafo
único - As categorias mencionadas nos itens l e V constituirão cargos e, as
demais, funções.
Art. 95 -
O provimento dos cargos de Professor Assistente e de Professor Titular será
feito mediante concurso público de títulos e provas na forma da Lei e de
conformidade com as normas especiais estabelecidas para este fim.
Art. 96 -
O acesso às funções da carreira far-se-á nos termos das disposições deste
Regimento e da Legislação em vigor.
Parágrafo
único - Em qualquer categoria da carreira poderá existir mais de um docente por
Departamento.
Art. 97 -
O Concurso para Professor Assistente compreenderá.
I -
julgamento dos título compreendendo trabalhos publicados e atividades
cientificas realizadas, conforme memorial circunstanciado, e comprovado pelo
candidato;
II -
prova didática, versando sobre a área de conhecimento objeto do concurso e
sorteada, dentre os assuntos do programa em vigor, 24 (vinte e quatro) horas
antes de sua realização;
III -
outras provas, a juízo do Conselho da Departamento.
Parágrafo
único - O edital de concurso especificará as áreas de conhecimento sobre as
quais versarão as provas previstas neste artigo.
Art. 98 -
A execução do concurso de que trata o artigo anterior deverá. obedecer às
seguintes normas:
I - a
Banca Examinadora será constituída de 3 (três) professores indicados pelo
Conselho Estadual de Educação, sendo no mínimo 2 (dois) estranhos ao quadro
docente da Faculdade;
II
- para avaliação dos candidatos, será adotado o critério de atribuição de notas
de 0 (zero) a 10 (dez), aos títulos e às provas,
III - a
nota atribuída aos títulos e trabalhos terá peso 2 (dois) e as atribuídas a
cada uma das provas terá peso 1 (um):
IV - a
avaliação dos títulos, considerados para efeito de julgamento, obedecerá a
critérios fixados pelo Conselho Estadual de Educação, mediante proposta da
Coordenadoria do Ensino Superior;
V - serão
considerados aprovados os candidatos que obtiverem média igual ou superior a 7
(sete), pelo menos, com 2 (dois) Membros da Banca Examinadora;
VI - cada
examinador indicará o candidato ou os candidatos ao preenchimento da vaga ou
vagas, postas em concurso, segundo as notas atribuídas;
VII - a
ordem de classificação dos candidatos será estabelecida em razão do maior
número de indicações por parte dos membros da Banca Examinadora;
VIII - em
caso de empate nas indicações, a classificação será efetuada conforme a média
geral dos candidatos empatados;
IX -
permanecendo o empate, caberá a cada examinador decidir pelo desempate.
§ 1.º - O
Conselho Estadual de Educação, ao indicar professores componentes da Banca Examinadora
designará os suplentes para substituírem os membros efetivos, em caso de
impedimento.
§ 2.º - O
resultado do concurso devera ser submetido à homologação do Conselho Estadual
de Educação.
§ 3.º - O
concurso somente terá validade por um ano, para o preenchimento da vaga
oferecida e, por outro lado, não confere direitos futuros aos candidatos
aprovados mas não indicados.
Art. 99 -
O professor Assistente que obtiver o grau de doutor passará a exercer as
funções de Professor Assistente-Doutor.
Art. 100
- O professor Assistente-Doutor que obtiver, mediante concurso de títulos e
provas nos termos deste Regimento, e normas complementares, o título de
Livre-Docente, passará a exercer as funções de Professor Livre-Docente.
Parágrafo
único - Os Editais para a abertura de concurso para a função de professor
Livre-Docente, serão publicados durante os meses de janeiro a junho de cada
ano, respeitadas as disposições deste Regimento e as normas complementares.
Art. 101
- Somente poderão candidatar-se à Livre-Docência os portadores do grau de
Doutor.
Art. 102
- Para obtenção do título, para o exercício da função de Livre-Docente, serão
exigidos os seguintes requisitos e provas:
I -
memorial elaborado nos termos do item I do artigo 97;
II -
defesa de tese original e inédita;
III -
prova didática.
§ 1.º - A
juízo da Congregação e conforme a natureza da disciplina, poderá ser
exigida a realização de prova prática e/ou outra prova julgada necessária.
§ 2.º - A
prova didática será pública e pertinente a disciplina posta em concurso.
Art. 103
- O concurso para obtenção do título de Livre-Docente obedecerá aos seguintes
requisitos:
I - a
Banca Examinadora será composta de 5 (cinco) professores, dentre uma lista de
10 (dez) especialistas, portadores no mínimo, do Título de Livre-Docente,
proposta pela Congregação e designados pelo Conselho Estadual de Educação,
devendo ser três deles, pelo menos, estranhos ao corpo docente da Faculdade;
II - na
mesma oportunidade deverão ser indicados os suplentes que substituirão os
membros efetivos em caso de impedimento;
III - a
avaliação dos títulos considerados para efeito de julgamento obedecerá ao
disposto no item IV do artigo 98, no que couber;
IV -
serão considerados aprovados os candidatos que obtiverem média igual ou
superior a 7 (sete), pelo menos, com (três) dos membros da Banca Examinadora.
Art. 104
- O professor Livre-Docente, no exercício desta função pelo há menos 3
(três) anos, que for aprovado em concurso de títulos, passará a exercer as
funções de Professor Adjunto.
§ 1.º - O
concurso de títulos para Professor-Adjunto será realizado sempre que houver
vaga, respeitadas as disposições deste Regimento e as normas complementares.
§ 2.º - O
título de Professor-Adjunto será outorgado mediante aprovação do memorial
elaborado nos termos do artigo 97, item I deste Regimento.
§ 3.º -
Serão considerados títulos, para efeito deste concurso, principalmente, os
trabalhos e publicações realizados após a obtenção da Livre-Docência.
Art. 105 -
O concurso para Professor-Adjunto obedecerá aos seguintes princípios:
I - a
Banca Examinadora será composta de 5 (cinco) Professores Titulares ou Adjuntos,
escolhidos de uma lista de 10 (dez) especialistas, proposta pela Congregação e
designados pelo Conselho Estadual de Educação, devendo ser três deles, pelo
menos, estranhos ao corpo docente da Faculdade;
II - a
avaliação dos títulos, considerados para efeito de julgamento, obedecera ao
disposto no item IV do artigo 98 deste Regimento.
Art. 106
- Serão admitidos a concurso para o provimento do cargo de Professor Titular,
os Professores Adjuntos portadores do título de Livre-Docente.
Parágrafo
único - Poderá ser admitido em concurso para o provimento do cargo de Professor
Titular, especialista de reconhecido valor, não pertencente à carreira docente,
a juízo de, pelo menos, dois terços (2/3) dos membros da Congregação e com
aprovação do Conselho Estadual de Educação.
Art. 107
- Configurada qualquer das hipóteses previstas no artigo anterior, os títulos a
serem julgados dirão respeito principalmente às atividades desenvolvidas pelo
candidato nos 5 (cinco) anos imediatamente anteriores à inscrição.
Art. 108
- O concurso para o cargo de Professor Titular constará de:
I - prova
de títulos;
II -
prova de argüição sobre o memorial;
III -
prova didática.
§ 1.º - A
prova de argüição relativa ao memorial destina-se à avaliação geral da
qualificação técnica do candidato.
§ 2.º - A
prova didática é pública e pertinente a área de conhecimento especificada no
edital de concurso e será sorteada dentre os assuntos do programa em vigor com
24 (vinte e quatro) horas de antecedência.
Art. 109
- O concurso para provimento do cargo de Professor Titular obedecerá aos
critérios estabelecidos no artigo 98, com as seguintes modificações:
I - a
Banca Examinadora será constituída de 5 (cinco) Professores Titulares dentre
uma lista de 10 (dez) especialistas, proposta pela Congregação e designados
pelo Conselho Estadual de Educação devendo ser três deles pelo menos, estranhos
ao corpo docente da Faculdade.
II -
serão aprovados os candidatos que alcançarem média igual ou superior a 7 (sete)
com pelo menos 3 (três) dos membros da Banca Examinadora;
III -
para fins de classificação e indicação dos candidatos serão respeitadas as
disposições dos incisos VI a IX do artigo 98.
Parágrafo
único - O resultado do concurso deverá ser submetido à homologação do Conselho
Estadual de Educação.
Art. 110
- A Faculdade manterá as instituições do Mestrado e Doutorado independentemente
de vinculação à carreira docente.
Art. 111
- Será permitida a transferência de docente desta Faculdade para outra e
vice-versa mediante pareceres favoráveis das respectivas Congregações, a pedido
dos interessados e respeitadas as conveniências do ensino e da pesquisa, e
ainda a categoria na carreira, autorizada pela Coordenadoria do Ensino
Superior do Estado de São Paulo ouvido o Conselho Estadual de Educação.
§ 1.º - A
transferência de Professor-Assistente e Professor Titular só será permitida
quando houver cargo vago no quadro de docente do estabelecimento para o qual se
pleiteia a transferência.
§ 2.º - A
transferência de docentes da Faculdade de um Departamento para outro, dependerá
de pronunciamento favorável da Congregação, ouvido o Conselho de Departamento
interessado.
CAPÍTULO
II
Do regime de Trabalho
Art. 112
- O Regime de trabalho de pessoal docente da Faculdade compreenderá:
I -
Regime de Dedicação Integral à Docência e à Pesquisa - RDIDP;
II -
Regime de Turno Completo - RTC;
III -
Regime de Turno Especial - RTP.
§ 1.º -
O Regime de Dedicação Integral à Docência e à Pesquisa é aquele em que o
docente se dedica plenamente aos trabalhos de ensino pesquisa e prestação de
serviços a comunidade, vedado o exercício de outro cargo, função ou atividade
remunerada em entidades públicas ou privadas, salvo as exceções legais, devendo
prestar um mínimo de 40 (quarenta) horas semanais de atividades.
§ 2.º - O
Regime de Turno Completo e aquele em que o docente se dedica aos trabalhos de
ensino pesquisa e prestação de serviços à comunidade, devendo cumprir 24 (vinte
e quatro) horas semanais de atividades.
§ 3.º - O
Regime de Turno Parcial é aquele em que o docente se dedica aos trabalhos de
ensino, pesquisa e prestação de serviços à comunidade, devendo cumprir 12
(doze) horas semanais de atividades.
Art. 113
- O Regime de Dedicação Integral à Docência e a Pesquisa e o Regime de Turno
Completo serão aplicados por Resolução do Secretário da Educação, após
pronunciamento favorável da Comissão Permanente de Regime de Trabalho - CPRT -
e mediante regulamentação desta Comissão.
Art.
114 - Todos os cargos ou funções da carreira docente poderão ser enquadrados no
RDIDP de acordo com plano de prioridade a ser fixado pela comissão competente
ouvida a Coordenadoria do Ensino Superior, nas condições do artigo anterior.
Art. 115
- Os servidores em RDIDP observarão as normas baixadas pelos órgãos competentes
e serão fiscalizados pelo Diretor da Faculdade, sem prejuízo da fiscalização
exercida pela CPRT.
Art. 116
- Quando houver conveniência para o ensino ou para a pesquisa, o Diretor da
Faculdade, ouvida a Congregação, poderão pedir à comissão competente a
supressão do RDIDP e do RTC.
Parágrafo
único - Não será suprimido do RDIDP e o RTC sem que o ocupante do cargo ou
função seja previamente ouvido.
Art. 117
- O ingresso inicial no Regime de Dedicação Integral à Docência e a Pesquisa -
RDIDP, e no Regime de Turno Completo - RTC, se fará em estágio de
experimentação.
Parágrafo
único - A Comissão Permanente do Regime de Trabalho baixará as normas para a
verificação do estágio de experimentação.
Art. 118
- O Docente em Regime de Dedicação Integral à Docência e à Pesquisa ou em
Regime de Turno Completo, promovido de categoria, continuará sujeito ao Regime,
independentemente de novo pronunciamento da Comissão do Regime de Trabalho.
Art. 119 - Será nula a
nomeação, admissão ou contratação em
Regime de Dedicação Integral à
Docência e à Pesquisa ou em Regime de Turno Completo, que
se realizar com
inobservância das normas estabelecidas neste Regimento e daquelas
estabelecidas
pela Comissão Permanente do Regime de Trabalho.
Art. 120
- O pessoal docente terá direito a 30 (trinta) dias de férias anuais.
Parágrafo
único - A organização da escala de férias coincidente com o período de férias
escolares, far-se-á por Departamento.
CAPÍTULO
III
Dos afastamentos
Art. 121 -
O afastamento de docentes, a qualquer título, obedecerá às normas vigentes, a
respeito, mas dependerá sempre de parecer do Conselho do Departamento
respectivo, de pronunciamento da Congregação e autorização da Coordenadoria do
Ensino Superior, quando for o caso.
TÍTULO VI
Do Corpo Discente
CAPÍTULO
I
Generalidades
Art. 122 -
Consideram-se alunos da Faculdade os estudantes regularmente matriculados em
seus cursos de graduação e pós-graduação.
Art. 123 -
É obrigatória a freqüência dos alunos às atividades escolares, obedecidas as
normas fixadas em Lei e neste Regimento.
Art. 124
- A Faculdade manterá a monitoria para os cursos de graduação.
Art. 125
- O orçamento da Faculdade poderá consignar dotação de bolsas e prêmios ao
Corpo Discente.
Art. 126
- A Faculdade assegurará ao Corpo Discente meios para a realização de programas
culturais, artísticos, cívicos e desportivos, dentro das possibilidades
orçamentárias e financeiras do estabelecimento.
CAPÍTULO
II
Da Representação Discente
Art. 127
- O Corpo Discente terá representação, com direito a voz e voto, nos órgãos
colegiados da Faculdade, nos termos deste Regimento e da Legislação vigente.
Parágrafo
único - A indicação da representação discente no Conselho Superior e na
Congregação far-se-á por eleição, para esse fim convocada pelo Diretor da
Faculdade e por ele fiscalizada.
Art. 128
- Os representantes do corpo discente terão mandato de 1 (um) ano vedada a
recondução ou eleição para outro colegiado.
§ 1.º -
Não poderão ser eleitos alunos que estejam reprovados em qualquer disciplina.
§ 2.º -
Nenhum estudante poderá integrar, simultaneamente, mais de um órgão colegiado
na Faculdade.
§ 3.º - No
caso de eleição do representante junto ao Conselho do Departamento poderá o
Diretor da Faculdade delegar competência ao Chefe do Departamento para
presidí-la.
Art. 129
- É vedada a representação estudantil qualquer manifestação propaganda ou ato
de caráter político ou ideológico, de discriminação religiosa ou racial, de
incitamento ou de apoio à ausência aos trabalhos escolares e à inobservância
das normas constantes deste Regimento.
Parágrafo
único - A inobservância destas normas ou das disposições legais ou
regulamentares vigentes acarretará, além de outras penalidades cabíveis, a
suspensão ou perda do mandato, por deliberação do órgão respectivo cabendo
recurso para o órgão imediatamente superior.
Art. 130
- O exercício de quaisquer funções de representação, ou atividades decorrentes,
não exonerará o estudante do cumprimento de seus deveres escolares.
Art. 131
- Os membros da representação estudantil nos órgãos colegiados da Faculdade,
deverão pautar os seus direitos e deveres pelo princípio da cooperação entre o
corpo docente, corpo administrativo e o corpo discente, no trabalho
universitário.
TÍTULO
VII
Do Pessoal Técnico-Administrativo
Art. 132
- Ao pessoal técnico-administrativo aplicar-se-ão as disposições legais
vigentes.
Art. 133
- Serão permitidas a permuta e a transferência a pedido do pessoal
técnico-administrativo, desta para outra Autarquia, ou vice-versa ouvidos
a Diretoria e o Conselho Superior, observadas as prescrições legais e a
situação funcional.
Art.
134 - É permitido o intercâmbio de servidores, em caráter temporário, para
prestação de serviços específicos desta Faculdade para outra, ou vice-versa
ouvidos as Diretorias e os Conselhos Superiores respectivos, observadas as
prescrições legais e a situação funcional.
TÍTULO
VIII
Do Regime Disciplinar
CAPÍTULO
I
Generalidades
Art. 135
- O regime disciplinar da Faculdade obedecerá as disposições deste Regimento,
bem como à Legislação que regula a matéria.
Art. 136
- Sem prejuízo das sanções legais, constituem infrações à disciplina, para o
pessoal docente, discente e técnico-administrativo:
a)
praticar atos definidos como infração pelas leis penais, tais como calúnia,
injúria, difamação, rixa, vias de fato, lesão corporal, dano, desacato, jogos
de azar;
b) manter
má conduta na Faculdade ou fora dela;
c)
promover algazarra ou distúrbio;
d)
cometer ato de desrespeito, desobediência, desacato ou que, de qualquer forma
importe em indisciplina;
e) fazer
uso de substâncias entorpecentes ou psicotrópicas, ou de bebidas alcoólicas;
f)
proceder de maneira considerada atentarória ao decoro;
g)
desrespeitar a hierarquia funcional própria do sistema de que a Faculdade faz
parte.
Parágrafo
único - Constitui também infração disciplinar, para o corpo discente, recorrer
a meios fraudulentos, com o propósito de lograr aprovação ou promoção.
Art. 137
- Constituem penalidades disciplinares aplicáveis ao corpo docente e
técnico-administrativo:
a)
advertência;
b)
repreensão;
c)
suspensão até 90 (noventa) dias;
d)
dispensa ou perda do cargo ou função.
§ 1.º
- A perda do cargo ou função verificar-se-á por abandono, renúncia, atos
incompatíveis com a dignidade do cargo e com o respeito humano.
§ 2.º
- Em qualquer dos casos mencionados neste artigo, as penalidades
previstas para o corpo docente só poderão ser aplicadas mediante a aprovação da
Congregação, salvo os casos expressamente previstos em Lei.
Art. 138
- Constituem penalidades disciplinares aplicáveis ao Corpo Discente:
a)
advertência;
b)
repreensão;
c)
suspensão até 2 (dois) anos;
d)
expulsão.
Parágrafo
único - As penalidades previstas neste artigo serão agravadas em caso de
reincidência, podendo sua aplicação ser imediata independente do processo de
culpa e sem prejuízo de aplicação de penas maiores.
Art. 139 - Exercem o poder disciplinar na Faculdade:
I - O
Diretor e o Vice-Diretor em todo o estabelecimento.
II - Os
Chefes de Departamento, nos respectivos Departamentos;
III - Os
Professores, nos atos escolares a que presidirem;
VI - Os
Responsáveis pelas unidades administrativas nos locais sob sua guarda e
responsabilidade.
Parágrafo
único - Na ausência ao Diretor da Faculdade ou do Vice-Diretor, exercem também
o poder disciplinar, em qualquer parte da Faculdade, os docentes aí presentes,
que comunicarão àquela autoridade, por escrito, as ocorrências que deram causa
à sua interferência em caráter disciplinar.
Art. 140
- É assegurado ao acusado o direito de defesa da falta que lhe foi atribuída.
Art. 141
- Para efeito de interposição de recursos, constituem órgãos imediatamente
superiores:
I - Em
relação ao Diretor da Faculdade, a Congregação;
II - Em
relação à Congregação, o Conselho Superior;
III - Em
relação ao Conselho Superior, o Coordenador da Coordenadoria do Ensino
Superior;
IV - Em
relação ao Coordenador, em qualquer caso, em última instância, o Secretário da
Educação e no caso de penalidade, aplicada ao corpo discente, o Conselho Estadual
de Educação.
CAPÍTULO
II
Do Corpo Docente
Art. 142
- São deveres dos membros do Corpo Docente:
I -
promover e estimular o ensino e a pesquisa;
II -
cumprir e fazer cumprir. as disposições legais referentes às suas funções e as
decisões dos Colegiados e da Direção da Faculdade;
III -
participar das reuniões dos órgãos de que fizer parte;
IV -
colaborar, no Departamento a que pertencer, na elaboração de programas e planos
de atividades;
V -
remeter, a quem de direito, relatório de atividades didáticas e científicas
desenvolvidas durante o ano;
VI -
participar das comissões examinadoras e outras para as quais foi eleito ou
designado.
§ 1.º - O
docente não poderá participar de mais de 2 (dois) órgãos colegiados da
Faculdade.
§ 2.º -
Entende-se por órgão Colegiado da Faculdade: O Conselho Superior, a Congregação
e o Conselho do Departamento.
CAPÍTULO
III
Do Corpo Discente
Art. 143
- A Faculdade, a critério da Congregação mandará expedir guia de transferência,
cancelar ou recusar a matrícula de aluno cuja permanência seja considerada
inconveniente, cabendo recurso aos órgãos superiores.
Art. 144
- A penalidade disciplinar constará de ficha escolar do infrator.
Art. 145
- São competentes para aplicar penalidades ao corpo discente:
I - O
Diretor da Faculdade no caso de advertência, repreensão suspensão até 6 (seis)
meses;
II - A
Congregação, em todos os casos, mediante representação.
Art. 146
- Decorridos 2 (dois) anos do cumprimento de uma penalidade, poderá o infrator
requerer a sua reabilitação, mediante solicitação à Congregação, a fim de obter
o cancelamento das anotações punitivas.
CAPÍTULO
IV
Do Corpo Técnico-Administrativo
Art. 147
- Ao Corpo Técnico-Administrativo aplicam-se além das disposições previstas
neste Regimento, as constantes da Legislação que lhe é própria.
TÍTULO IX
Do Patrimônio, dos Recursos e do Regime Financeiro
CAPÍTULO
I
Do Patrimônio
Art. 148
- O Patrimônio da Faculdade é constituído por:
I - Bens
móveis, imóveis e direitos;
II -
Saldos de exercícios financeiros;
III -
Fundo destinados à prestação de serviços.
Parágrafo
único - As doações e legados, quando condicionados às clausulas determinantes
de aplicação especial ou restritiva só poderão ser aceitos mediante o voto
favorável da maioria do Conselho Superior e aprovação do Governador do Estado.
CAPÍTULO
II
Dos Recursos
Art. 149
- Constituem recursos da Faculdade:
I -
dotação anual do Governo do Estado consignada no seu orçamento;
II -
dotações atribuídas nos orçamentos da União dos Municípios e de outros Estados;
III -
subvenções e doações;
IV -
rendas de aplicação de bens e valores patrimoniais;
V -
emolumentos, taxas e contribuições escolares;
VI -
retribuição por serviços prestados;
VII -
rendas eventuais.
Art. 150
- A fixação dos valores correspondentes às taxas e emolumentos será feita na
forma da Lei.
Art. 151
- As contribuições escolares quando estabelecidas serão as fixadas pelos órgãos
competentes.
Art. 152
- Poderão constituir recursos da Faculdade aqueles provenientes de Fundos
estabelecidos com finalidade específica, a critério do Conselho Superior.
§ 1.º - Os
fundos terão escrituração própria e os saldos apurados anualmente terão sua
destinação estabelecida nas normas que os instituírem.
§ 2.º - As
retribuições de serviços prestados se farão de acordo com tabelas
pré-estabelecidas.
CAPÍTULO
III
Do Regime Financeiro
Art. 153
- O orçamento será elaborado de acordo com as normas. estabelecidas pelos
órgãos estaduais competentes.
Art. 154
- A proposta orçamentária da Faculdade, fundamentada no parecer da Congregação,
será aprovada pelo Conselho Superior.
Parágrafo
único - Os Conselhos dos Departamentos encaminharão à Congregação, em tempo
hábil, as propostas de recursos humanos e materiais, com base nas necessidades
do ensino, da pesquisa e dos serviços a serem prestados à comunidade.
Art. 155
- A alterações das tabelas explicativas do orçamento vigente serão baixadas por
ato do Diretor da Faculdade mediante aprovação prévia da Coordenadoria do
Ensino Superior do Estado de São Paulo.
Art. 156
- A Faculdade prestará contas anualmente de despesas feitas e receitas obtidas,
de acordo com a legislação em vigor.
TÍTULO X
Das Disposições Gerais e Transitórias
Art. 157
- As Câmaras de Graduação e de pós-graduação deverão estar instaladas 30
(trinta) dias após a vigência deste Regimento.
Art. 158
- Os sistemas de
matricula, de avaliação do rendimento escolar e de
promoções,
bem como as disposições a eles vinculadas serão
implantados progressivamente,
segundo programação organizada pelas Câmaras de
Graduação e Pós-Graduação,
aprovada pela Congregação ouvidos a Coordenadoria
Superior e o Conselho
Estadual de Educação, quando for o caso observada a
legislação própria.
Art. 159
- Em qualquer categoria da carreira docente será permitida à admissão de
pessoal devidamente qualificado mediante contrato autorizado pelo órgão
próprio, pelo prazo máximo de três anos, desde que não haja cargo vago
correspondente.
Art.
159-A - Para fins de atuação ou eleição nos órgãos colegiados próprios da
Faculdade, os docentes admitidos com base nos artigos 159 e 160 deste Regimento
serão sempre considerados de acordo com as funções que efetivamente exercem
desde que para elas oficialmente designados.
Art. 160
- Por proposta do Conselho do Departamento, aprovada pela Congregação e pelo
Conselho Superior, de acordo com normas complementares, poderá ser contratado
Professor Colaborador em qualquer nível da carreira, para a realização de
atividades especificas.
Art. 161 -
Por proposta do Conselho do Departamento, aprovada pela Congregação e pelo
Conselho Superior, poderá ser contratado Professor Visitante, especialista de
reconhecida capacidade, de acordo com normas complementares.
Art. 162
- Poderão ser admitidos para prestação de serviços pelo prazo de 2 (dois) anos,
Auxiliares de Ensino que não integrarão a carreira docente, conforme o previsto
no inciso VII do artigo 37.
§ 1.º - O
prazo referido neste artigo poderá ser prorrogado por uma única vez, por igual
período, mediante proposta do Conselho do Departamento.
§ 2.º - A
admissão de Auxiliares de Ensino será feita mediante seleção, observadas as
normas referentes ao assunto.
Art. 163
- As atividades desenvolvidas durante o exercício da função de auxiliar de
ensino serão consideradas como título para ingresso na carreira docente.
Parágrafo
único - O Conselho do Departamento decidirá quanto às atividades do Auxiliar de
Ensino e designará o seu orientador que poderá ser inclusive, estranho de
quadro docente da Faculdade.
Art. 164
- O processo de abertura de Concurso de Docência-Livre protocolado no Conselho
Estadual de Educação, até 30 de dezembro de 1970 terão sua tramitação de acordo
com as normas então vigentes.
Art. 165
- O encaminhamento de toda e qualquer documentação ou processo ao Conselho
Estadual de Educação, deverá ser feito através da Coordenadoria do Ensino
Superior do Estado de São Paulo.
Prof. Dr.
Ruy de Paula e Silva - Diretor
DECRETO N. 3.317, DE 8 DE FEVEREIRO DE 1974
Dispõe sobre o Regimento da Faculdade de Farmácia e Odontologia de Araraquara
Retificação
Artigo 1.º - A Faculdade de Farmácia e Odontologia de Araraquara...
Onde se lê: por Resolução de 14, publicada a 15-74, anexa a este Decreto.
Leia-se: por Resolução de 14, publicada a 15/1/74, anexa a este Decreto.
Regimento da Faculdade de Farmácia e Odontologia de Araraquara
Artigo 37 - São atribuições do Conselho de Departamento:
Onde se lê:
I - elaborar e coordenar o programa ................................ conforme as respectivas especificações;
Leia-se:
I - elaborar e coordenar o programa ................................... conforme as respectivas especializações;
Onde se lê:
XIII- assegurar a colaboração ..............................................do curso vestibular, quando solicitada
Leia-se:
XIII - assegurar a colaboração
........................................... do concurso vestibular,
quando solicitada
Artigo 69 - A matrícula nos cursos de graduação far-se-á .....
Onde se lê:
Parágrafo único - A exigência do item poderá ser ........
Leia-se:
Parágrafo único - A exigência do item III poderá ser ........
Artigo 72 - A matrícula nas diversas .....................
Onde se lê:
I - aos pré-requisitos, entendendo-se por pré-requisito e
aprovação numa dada disciplina ......................
Leia-se:
I - aos pré-requisitos, entendendo-se por pré-requisito a
aprovação numa dada disciplina
............................
Onde se lê:
Artigo 86 - A avaliação do rendimento escolar ........ se
ará segundo conceitos a serem estabelecidos ...................
Leia-se:
Artigo 86 - A avaliação do rendimento escolar ...........
se fará segundo conceitos a serem estabelecidos
..................
TÍTULO IV
Onde se lê:
CAPÍTULO V
Da Transferência
Leia-se:
CAPÍTULO VI
Da Transferência
Artigo 136 - Sem prejuízo das sanções legais ..................
Onde se lê:
f) proceder de maneira considerada atentarória ao decoro;
Leia-se:
f) proceder de maneira considerada atentatória ao decoro;
Artigo 139 - Exercem o poder disciplinar na Faculdade:
Onde se lê:
III - Os Professores ...................................
VI - Os Responsáveis ....................................
Leia-se:
III - Os Professores ..........................
IV - Os Responsáveis ....................................
Onde se lê:
Art. 155 - A alterações das tabelas .......................
Leia-se:
Art. 155 - As alterações das tabelas ........................