14 DE SETEMBRO DE 2023
32ª SESSÃO SOLENE PARA OUTORGA DO COLAR DE HONRA AO MÉRITO AO PROFESSOR DOUTOR MOISÉS COHEN
Presidência: DELEGADO OLIM
RESUMO
1 - DELEGADO OLIM
Assume a Presidência e abre a sessão.
2 - CECÍLIA DE ARRUDA
Mestre de cerimônias, nomeia a Mesa e demais autoridades presentes.
3 - PRESIDENTE DELEGADO OLIM
Informa que a Presidência efetiva convocara a presente sessão solene para "Outorga do Colar de Honra ao Mérito Legislativo do Estado de São Paulo ao Dr. Moisés Cohen", por solicitação deste deputado.
4 - CECÍLIA DE ARRUDA
Mestre de cerimônias, convida o público para ouvir, de pé, o "Hino Nacional Brasileiro".
5 - PRESIDENTE DELEGADO OLIM
Tece considerações sobre a amizade cultivada com o Dr. Moisés Cohen.
6 - CECÍLIA DE ARRUDA
Mestre de cerimônias, anuncia a exibição de vídeo em homenagem ao Dr. Moisés Cohen.
7 - OSVALDO NICO GONÇALVES
Secretário-executivo da Segurança Pública, faz pronunciamento.
8 - DR. WALTER ALBERTONI
Médico ortopedista, ex-reitor da Universidade Federal de São Paulo, faz pronunciamento.
9 - CECÍLIA DE ARRUDA
Mestre de cerimônias, anuncia a exibição de vídeo em homenagem ao Dr. Moisés Cohen.
10 - SIDNEY KLAJNER
Presidente do Hospital Israelita Albert Einstein, faz pronunciamento.
11 - MARCOS KNOBEL
Presidente da Fiesp e vice-presidente do Hospital Israelita Albert Einstein, faz pronunciamento.
12 - CLAUDIO LOTTENBERG
Presidente do Conselho do Hospital Albert Einstein e da Conib (Confederação Israelita do Brasil), faz pronunciamento.
13 - CECÍLIA DE ARRUDA
Mestre de cerimônias, anuncia a exibição de vídeo em homenagem ao Dr. Moisés Cohen.
14 - YOSSI SCHILDKRAUT
Rabino, faz pronunciamento.
15 - MAURO SILVA
Vice-presidente da Federação Paulista de Futebol, faz pronunciamento.
16 - CAMILA KALEKA
Médica, filha do Dr. Moisés Cohen, faz pronunciamento.
17 - CARINA GRYNBAUM
Médica, filha do Dr. Moisés Cohen, faz pronunciamento.
18 - PRESIDENTE DELEGADO OLIM
Anuncia a entrega do Colar de Honra ao Mérito Legislativo do Estado de São Paulo ao Dr. Moisés Cohen.
19 - DR. MOISÉS COHEN
Homenageado, faz pronunciamento.
20 - PRESIDENTE DELEGADO OLIM
Faz agradecimentos gerais. Encerra a sessão.
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* *
- Assume a
Presidência e abre a sessão o Sr. Delegado Olim.
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* *
A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA
- Senhoras e senhores, boa noite. Sejam todos bem-vindos à Assembleia
Legislativa do Estado de São Paulo. Esta sessão solene tem a finalidade de
outorgar o Colar de Honra ao Mérito Legislativo do Estado de São Paulo ao Dr.
Moisés Cohen. Comunicamos aos presentes que esta sessão solene está sendo
transmitida ao vivo pela TV Alesp e pelo Canal Alesp no YouTube.
Convido para
compor a Mesa Diretora dos trabalhos, o deputado estadual Delegado Olim.
(Palmas.) Convidamos ainda o homenageado desta noite, Dr. Moisés Cohen.
(Palmas.) Convidamos o Dr. Osvaldo Nico Gonçalves, secretário-executivo da
Segurança Pública do Estado de São Paulo. (Palmas.) Dr. Artur Dian,
delegado-geral de Polícia do Estado de São Paulo. (Palmas.)
Convidamos
ainda para compor a Mesa extensora deste salão os familiares do homenageado,
Dr. Moisés Cohen. Convidamos a sua esposa, Estelita Cohen; sua filha, Camila; seu
genro, Joni; sua outra filha, Carina; seu genro, Arthur; e seus netos, Pedro,
Felipe, Mário e Rodrigo. (Palmas.)
Convidamos
ainda o Dr. Walter Albertoni, médico ortopedista e ex-reitor da Universidade
Federal de São Paulo. (Palmas.) Convidamos o Dr. Claudio Lottenberg, presidente
do Conselho do Hospital Albert Einstein e da Confederação Israelita do Brasil.
(Palmas.)
Convidamos o Dr.
Marcos Knobel, presidente da Federação Israelita do Estado de São Paulo e
vice-presidente do Hospital Albert Einstein. (Palmas.) Convidamos o rabino,
Yossi Schildkraut. (Palmas.) Convidamos ainda o Sr. Mauro Silva,
vice-presidente da Federação Paulista de Futebol e tetracampeão mundial.
(Palmas.)
Com a palavra,
o presidente desta sessão solene, deputado Delegado Olim.
O SR. PRESIDENTE - DELEGADO OLIM - PP
- Boa noite a todos. Que alegria receber todos aqui para esta bela homenagem ao
Dr. Moisés. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos nos termos
regimentais. Esta Presidência dispensa a leitura da Ata da sessão anterior.
Sras. Deputadas
e Srs. Deputados, minhas senhoras e meus senhores, esta sessão solene,
convocada pelo presidente desta Casa de Leis, deputado André do Prado,
atendendo a minha solicitação, com a finalidade outorgar o Colar de Honra ao
Mérito Legislativo do Estado de São Paulo para o Dr. Moisés Cohen.
A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA
- Convidamos a todos para, em sinal de respeito, ouvirmos o Hino Nacional
Brasileiro, executado pela Banda do Corpo Musical da Polícia Militar do Estado
de São Paulo, sob a regência do sargento PM Rafael.
*
* *
- É executado o
Hino Nacional Brasileiro.
*
* *
A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Agradecemos à Banda do Corpo Musical da Polícia
Militar do Estado de São Paulo, e ao regente, sargento PM Rafael.
Registramos e agradecemos a presença das seguintes
autoridades e personalidades que se apresentaram a este cerimonial: coronel
Rodolfo Guerra, representando o general de Exército Amin, comandante do Comando
Militar do Sudeste.
Agradecemos a presença do Dr. Emygdio Machado Neto,
diretor do departamento de Polícia Judiciária da Capital. Agradecemos a
presença do Sr. Marcos Arbaitman, presidente do Conselho Administrativo da
Secretaria de Turismo da cidade de São Paulo, presidente do Lide Turismo, e
presidente no Brasil do Hospital Hadassah, de Jerusalém.
Agradecemos a presença do Sr. Jorge Damião, diretor da
TV Cultura. Agradecemos a presença do Dr. Daniel Bialski, presidente do
Conselho Deliberativo do Clube Hebraica de São Paulo. Agradecemos a presença do
Dr. Heleno Torres, superintendente de Relações Institucionais da USP.
Agradecemos a presença do Sr. Roberto Caruso, CEO da (Inaudível.).
Agradecemos a presença do Dr. Luis Antonio Martinez Vidal, chefe de gabinete da
Fiesp. E agradecemos a presença do atleta Basílio, ex-jogador de futebol.
Convidamos, para integrar a Mesa extensiva deste
salão, o Dr. Marcos, o Dr. Sidney Klajner, presidente do Hospital Israelita
Albert Einstein. (Palmas.)
Neste momento, ouviremos as palavras do deputado
Delegado Olim.
O SR. PRESIDENTE - DELEGADO OLIM - PP -
Eu quero pedir autorização ao nosso homenageado, ao nosso secretário, a todos
nesta Mesa extensiva, que eu vou fazer o meu discurso lá da tribuna dos
deputados, onde só quem tem voto fala naquele local - e os nossos convidados.
Então, Dr.
Moisés, quero quebrar o protocolo. Eu vou fazer o meu discurso lá embaixo, na
nossa tribuna, na tribuna da maior assembleia legislativa da América do Sul.
Senhoras e senhores hoje aqui, Dr. Moisés, eu não vou
ler nenhum discurso. Já homenageei o Dr. Claudio, no meu primeiro mandato, em
2014. Foi a primeira pessoa que eu dei esse colar. Foi para ele, Dr. Claudio
Lottenberg, que era presidente do Einstein na época, em 2014. Hoje, eu venho
dar este colar para o senhor. Então, eu quero falar daqui, porque eu quero
falar do coração, porque é o que o senhor merece.
Esta solenidade, este Colar de Honra ao Mérito, só
para dizer ao senhor, o senhor sabe, professor doutor Moisés Cohen, é um colar
escolhido pelos 94 deputados, pela Mesa Diretora, para que o senhor consiga
receber este colar. Se um deputado falasse “não”, o senhor não poderia receber.
Mas o senhor é muito querido, e foi muito fácil passar o seu nome aqui.
Quero agradecer a presença do Dr. Osvaldo Nico
Gonçalves, nosso delegado de Polícia Civil, secretário adjunto da Segurança
Pública do Estado de São Paulo, nosso parceiro da Segurança Pública.
Quero agradecer ao Dr. Artur José Dian, delegado geral
de Polícia Civil do Estado de São Paulo. É um jovem que chegou há tempo na
Segurança Pública e está fazendo um belo trabalho por São Paulo.
Não posso deixar de comentar a minha família, a Sra.
Estelita Cohen, a Dra. Camila, o Sr. Joni, que é marido da Dra. Camila - filha
do Dr. Moisés - e genro, e o Pedrinho e o Felipe.
Não posso deixar também de comentar a doutora Carina,
o Artur - seu esposo -, os netinhos Mário e Rodrigo. O Rodrigo é o menorzinho.
Esse vai ser deputado, vai dar trabalho. Estou te avisando já.
Não posso deixar de comentar os nossos irmãos: o Sr.
Jacó, o Nelson e o Elias, Dr. Moisés Cohen. Os demais já foram falados pelo
cerimonial.
Eu quero ser breve. Mas eu vou falar sobre quanto
tempo eu estou para fazer uma homenagem para o senhor. Eu conheci o Dr. Moisés
nos anos de 90, 92, fazendo uma cirurgia de joelho. Lá, um amigo meu me levou.
Eu era delegado já, e fui fazer essa cirurgia com o Dr. Moisés.
Eu me lembro como se fosse hoje. Foi no Oswaldo Cruz,
foi a minha primeira cirurgia. Quando eu estava deitado na cama, eu querendo...
aquele jeito de português, que português gosta das coisas todas certinhas. Eu
já levei dinheiro para pagar o valor da cirurgia. Eu não tinha noção do quanto
era, não tinha acertado nada com ele. Eu me lembro como se fosse hoje.
Aí eu fiquei insistindo tanto. Acabou a anestesia,
estava lá, para a minha primeira mulher - não tem problema nenhum falar isso,
mas é verdade. E eu: “Doutor Moisés, quanto que é essa cirurgia?” Não tinha
noção de nada. Aí ele falou: “Você vai parar de ficar perguntando? Depois eu converso
com você, você acabou de fazer uma cirurgia.”
Aí ele me falou um valor, mas um valor, assim, que eu
passei mal. Eu falei: “Mas eu não tenho esse dinheiro para pagar”. Eu pensei: “Como
é que eu vou fazer para pagar isso?” E foi embora com isso. Aí eu falei: “Como
é que nós vamos pagar essa cirurgia?”.
Então, assim, o Dr.
Moisés, com uma brincadeira, esse ser humano, esse médico, esse médico que não
é só médico, é nosso professor. O Dr. Moisés faz muito, fez muito pelas
polícias e pela Polícia Civil. Muitos amigos, muitas pessoas humildes eu levei
para o Dr. Moisés atender.
Então, se eu falar aqui
do Dr. Moisés, como eu digo... Um dia, quando eu vinha na Avenida Pacaembu, ele
tinha deixado um áudio para mim no meu aniversário. Eu vou repetir para o senhor
o que o senhor falou. “Meu Delegado Olim”, como ele sempre me chama. “Eu tenho
família, e família você não escolhe, mas irmão eu posso escolher, como amigo.
Você é o meu irmão que eu escolhi para ser meu amigo”.
Então, Dr. Moisés, eu
falo a mesma coisa para o senhor. O senhor é meu irmão que eu escolhi como
amigo. O senhor tenha a certeza de que a sua família é a minha família.
A Josie, a Carol, o Luca
não pôde vir porque teve um probleminha, mas estava para chegar, pode ser que
venha. A dona Estelita, as filhas, os genros, os netinhos... E eu faço parte
dessa família, como sempre participei em muitos eventos do Dr. Moisés.
Eu já tinha um quipá no
carro, de tanta festa que eu ia e tantas coisas, alegrias e tristezas.
Participei de muitas coisas tristes, mas muitas coisas alegres, que sempre o
Dr. Moisés me proporcionou.
O senhor pode ter
certeza: muito de eu estar aqui hoje, além do meu trabalho na polícia, pela
população de São Paulo, deve-se ao senhor, porque eu sempre pude estar em
alguns lugares trabalhando e o senhor me ajudou.
Eu vou dizer por que é
que o senhor ajudou: porque o senhor ajuda as pessoas do bem. O senhor ajuda as
pessoas que o senhor conhece pelo seu trabalho. Eu falo que médico e polícia
são os únicos que têm uma profissão de alegria.
O senhor, por salvar
vidas; e nós, policiais, por levar um ente querido, que a gente tira de um
cativeiro. Não tem nada mais gratificante do que um médico salvar uma vida e
nós, policiais, levarmos aquele carrinho que ele está pagando, devolver para
aquela vítima de roubo, de furto. Então, essa é a profissão da polícia.
Então, são sempre
emanados, juntos, a polícia e a saúde, tanto é que o Dr. Moisés sempre nos
ajudou. Eu não esqueço do jantar a que eu fui convidado pelo Dr. Moisés, o
Shaná Tová, que é só a família, e eu estava lá, juntamente com a Sra. Rebeca
Cohen e com todos os nossos irmãos, Dr. Moisés, dona Estelita, netos,
participando do jantar. Eu era a única pessoa de fora.
A alegria de eu poder
estar lá, abrindo a porta da sua casa, da sua família para mim, filho de
português, filho de imigrantes que chegaram aqui, trabalharam duro, donos de
bares e restaurantes.
Eu falo e repito: muitas
vezes a gente pensa, começa a olhar lá para trás. O Dr. Moisés faz parte da
minha vida. Por quê? Dr. Moisés, quantas vezes ligo para ele: “Doutor, qualquer
coisa que a gente tenha, um médico, o que for, tem aqui, doutor...”
Onde ele está, que me
operou a vesícula? Está aqui. O Dr. Moisés me mandou ao senhor, e o senhor me
operou. Aí fui em outro, sempre pessoas ligadas ao Dr. Moisés. Sabe por quê?
Porque tudo a gente pergunta para o Dr. Moisés, a família inteira, porque ele sempre
tem os melhores profissionais e os amigos que são que nem ele.
O senhor é um igual a
ele, que ajuda as pessoas. Já levei policiais lá para o senhor atender, e o
senhor nunca cobrou um tostão. Policial é humilde, policial ganha pouco. Essa é
a realidade, e o senhor sempre também esteve de portas abertas. A gente não
esquece.
Nós temos aqui a equipe
do Dr. Moisés, o Simário, o Breno. Quantas operações, cirurgias de policiais
feitas, sabem onde? Na Cachoeirinha, porque os policiais não têm condições de
fazer em outros hospitais e não têm convênio.
Eles saem daqui, levamos
lá. Eu já fazia aquela fila e o pessoal vinha para mim e trazia as chapas.
Alguns, chapas; outros, ressonância, e eu ficava lá na porta esperando. “Dr.
Moisés, dá uma olhada nesse aqui?”. “Não, pode trazer ele para eu ver aqui e
depois nós vamos operá-lo.”
Esse é o Moisés Cohen. Esse é o Moisés que
ajudou um policial que foi baleado, que nunca ia ter condições de fazer uma
fisioterapia em uma clínica padrão. Moisés Cohen, Instituto Moisés Cohen. Um
dia eu estou lá e chega esse rapaz de cadeira de rodas, porque tomou um tiro
nas costas, ficou tetraplégico. Foi fazer fisioterapia na clínica do Dr.
Moisés. Esse é o Dr. Moisés.
Muitos que estão aqui
passaram pelo Dr. Moisés. Tem muitos policiais que vieram prestigiar o Dr.
Moisés aqui, muitos policiais, muitos familiares de policiais. Ele fazia pelo
coração, pelo trabalho.
Nunca teve um “não” para
nós. A gente já tinha um esquema de chegar lá e entrar pelo fundo, porque é
sempre lotada aquela clínica. Ele saía para fazer um raio-X e a gente já catava
ele, era assim que funcionava o escritório, o consultório do Dr. Moisés. Era
assim que eu o pegava na curva e não deixava escapar.
Era assim que eu e o
Nico... Eu tive que ouvir o Nico falar aqui que o Dr. Luiz Carlos, que está
aqui, nosso grande ex-delegado geral adjunto, passou em uma consulta com o Dr.
Moisés. O Nico falou aqui, viu, Dr. Moisés, que ele não precisava nem ser
operado, e o senhor operou só para ele dever mais favor para nós. Olha só,
tenho que ouvir isso aí...
Mas a realidade é essa. Nós fizemos muito
trabalho maravilhoso... o Dr. Moisés fez para todos os nossos amigos, todas
aquelas pessoas que precisaram. Então, Dr. Moisés, isto aqui é muito pouco que
o povo de São Paulo está fazendo pelo senhor.
São 44 milhões de
paulistas e paulistanos, 44 milhões que colocam um deputado - são 94 - nesta
tribuna. São 94 deputados que fazem parte da Assembleia Legislativa do Estado
de São Paulo. Eu acho que este colar que o senhor ganhou é o mínimo, é muito
pouco do que São Paulo tem que fazer pelo senhor.
Eu fiquei muito feliz
porque, quando eu coloquei o seu nome, que eu ia dar esta outorga para o
senhor, todo mundo me parabenizou. Muitos lhe conhecem de nome, o senhor é uma
pessoa famosa. O senhor é uma pessoa que tem um nome muito forte, professor, dá
aula no mundo inteiro.
Quantas vezes nós saíamos
daqui de consultório cheio, a viatura parava lá na porta - em frente ao Jóquei
- do seu consultório e da sua clínica e levava ele para o aeroporto para chegar
em cima do horário.
Quantas vezes
nós fomos com a sirene, fizemos da Lineu de Paula Machado - é Lineu de Paula
Machado que chama lá? É isso, não é? - até o aeroporto, pode ter certeza, em 25
minutos, aeroporto de Cumbica.
Quantas vezes
Dr. Moisés foi se segurando, e quantas vezes eu faria de novo. É muito pouco
pelo que o senhor merece. É muito pouco pelo que o senhor fez por mim e por
nós. É muito pouco pelo que o senhor é.
Então, Dr.
Moisés, hoje o senhor vai receber esta outorga legislativa aqui do estado de
São Paulo, é um simples colar, mas é um colar dado com carinho, é um colar dado
para um irmão. É um colar dado por todos os paulistas. É um colar dado por
todos os seus amigos que estão aqui. Todos eles participaram e ficaram felizes
por o senhor receber este colar.
E o senhor é um
homem família, família maravilhosa, que estão todos aqui, todos lindos. Meus
irmãos, minha família, o senhor é minha família. E eu trouxe esse livro aqui,
porque quando eu fiz esse livro eu coloquei alguns amigos na dedicatória. Eu
estava olhando aqui, Dr. Moisés, Dr. (Inaudível.) também faz parte. Está aqui,
Dr. Moisés faz parte da minha trajetória.
Eu escrevi e
agradeci. Agradeci também ao Marquinhos, também, que eu não vi aqui, que ele
vinha para prestigiá-lo. A única diferença do Marquinho é que o Marquinho casou
com uma judia. Ficou 20 anos comigo na viatura. Acostumou tanto a andar com a
gente que ele casou com uma judia. E ele ficou de vir aqui, trabalha hoje no
Denarc.
Então está
aqui, o mínimo que eu tinha que fazer. E hoje, como deputado, eu tinha que
fazer esta homenagem para o senhor. E eu torno a repetir, uma homenagem que eu
fiz para o Dr. Claudio em 2014 e que eu estou fazendo agora para o senhor. E,
com certeza, com uma alegria imensa.
Não li nada, eu
queria falar do meu coração. Tinha muito mais coisa para falar, mas eu não
quero ficar longo, senão vai ficar muito tempo aqui e temos mais pessoas para
serem ouvidas.
Mas, Dr.
Moisés, aceite aqui a minha gratidão. E eu aprendi com meu pai que gratidão não
prescreve, então o senhor vai ter sempre um irmão ao seu lado, para qualquer
horário, como o senhor foi comigo.
Parelheiros,
dentro de uma cadeia, rebelião, fogo, incêndio, bombeiros, um tiro. Quem foi
alvejado? Eu, no braço. Senti uma queimação. A primeira pessoa para quem eu
liguei, quem foi? O Dr. Moisés Cohen. Imediatamente, o Marquinhos já colocou
aqui uma toalha, amarrou.
Liguei para o
Dr. Moisés e ele falou: “Vá direto para um pronto-socorro, segure o sangue e vá
para o hospital, que eu vou esperar”. Eu falei: “Doutor, então eu vou para o
Samaritano”. Me lembro como se fosse hoje. Saí, fui para o hospital de
Parelheiros, enrolei meu braço, uma queimação, mas nada muito grave, um tiro no
braço.
E lá dentro da
cadeia alguém atirou, não sei se foi um tiro amigo ou um tiro inimigo, era uma
rebelião feia. Cheguei no Samaritano, quem era a primeira pessoa que estava em
pé me esperando? Isso eram três horas da manhã. Não é que eu liguei para o Dr.
Moisés oito horas da noite, quando ele estava jantando.
Primeiro a me
ver, já entrou, já mandou fazer um raio-X. Falou: “Não vamos mexer nada”. Ele
só assumiu, como diz na polícia, a ocorrência, e falou: “Não vamos fazer nada
nesse braço, eu não quero ter problema futuramente”. E está aqui, até hoje.
Esse é o Dr. Moisés Cohen.
Começou a
chegar muita viatura. Na época, o presidente da República era o Fernando
Henrique Cardoso. Passaram tantas viaturas, que eu tinha sido baleado, todo
mundo vinha ao pronto-socorro.
O que aconteceu,
o pessoal da segurança do presidente da República foi lá saber o que estava
acontecendo porque, no mínimo, umas dez viaturas da Polícia Civil passaram na
rua do Fernando Henrique Cardoso, com a sirene ligada, e devem ter acordado
ele.
Eu pedi para
que não viesse mais ninguém, parecia uma praça de guerra, de tanta viatura. E
assim era também o Dr. Moisés, o seu consultório, de tanta viatura que parava
na porta. Era só ter um diretor lá passando por consulta e estávamos eu e o
Nico parados lá, com um monte de viaturas.
Isso quando nós
não íamos almoçar lá, porque na época faziam uma vaca atolada, que o Dr.
Bittencourt gostava tanto. A gente ia almoçar lá, ele fazia, lá no fundo, para
os funcionários, e aquele monte de viaturas parecia o Deic, com tanta viatura
parada. Era o lugar mais seguro de São Paulo. E assim mesmo tivemos problemas
lá com roubos, trocas de tiros, mas esse era o carinho que a polícia tinha com
o Dr. Moisés.
Se eu chegava,
o Nico chegava. Se o Nico chegava e eu sabia, eu chegava, porque eu não o
deixava sozinho com algum diretor, não é, Dr. Luiz Carlos? Sabe que a
competição era grande. Eram os dois, sempre. Então, se chegava um, chegava o
outro. Então, eu fico muito feliz, porque o Nico é um parceiro, porque eu levei
essa polícia para o Dr. Moisés.
Eu levei o Nico
para lá, eu levei todos esses nossos amigos, o Fábio Bopp, tanto que o Fábio
Bopp fala “Dr. Moisés” - é ou não é, Fábio? - “Devemos muito a ele.”. E é
verdade. Sabe por quê? Porque ele é humano. Ele não vê se o cara é rico ou é
pobre, ele trata do mesmo jeito. Ele é um médico que nasceu, um médico de
coração.
E eu sei que
não foi fácil. Veio lá de baixo e chegou aonde chegou, Dr. Moisés, professor
Moisés. Então, eu tenho orgulho de dar hoje este colar para o senhor.
E, já terminando aqui, e para dizer para o senhor, como eu falei, gratidão não
prescreve. Isso é muito pouco pelo que o senhor merece.
Estou
emocionado. Estou feliz. Pelo menos, pude retribuir um pouquinho de tudo que o
senhor fez pela Polícia Civil, pelos amigos que aqui estão, por mim, pela minha
trajetória. Na última eleição, o senhor estava lá comigo. Cem mil votos, já
estava eleito. Cento e dez mil votos, ficou até o fim. Acima de 200 mil votos,
me deu um beijo e um abraço.
O senhor é um
irmão. Não vou chamar de pai porque eu tenho quase a mesma idade. Mas eu posso
chamar do irmão que eu respeito e que pode saber que tem portas abertas onde o
senhor quiser, pelo seu prestígio, mas na nossa Polícia Civil o senhor tem um
tapete vermelho para o resto da vida, o senhor e a sua família.
Obrigado.
(Palmas.)
A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Assistiremos,
neste momento, o vídeo em homenagem ao Dr. Moisés Cohen.
*
* *
- É exibido o vídeo.
*
* *
A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Neste
momento, ouviremos as palavras do Dr. Osvaldo Nico Gonçalves,
secretário-executivo da Segurança Pública de São Paulo.
O SR. OSVALDO NICO GONÇALVES - Boa
noite a todos, o Olim falou que eu não podia falar daqui, porque eu não tenho
voto, mas depois me manda para cá, realmente me deixou meio... Não sei se falo
de lá, falo daqui, mas ele falou: “Você não tem não voto, não pode falar de
lá”. Eu falei: “Poxa, mas os teus votos aí, eu que ajudo bastante, os caras te
confundem comigo”.
O SR. PRESIDENTE - DELEGADO OLIM - PP - Muito
voto é seu.
O SR. OSVALDO NICO GONÇALVES - Aí
faz... Não é, Dr. Moisés? Então ele falou, mas eu acabei vindo. Primeiramente,
cumprimentar a todos aí, mas eu vou falar rapidinho para não atrapalhar muito.
Tudo o que o
Olim falou emocionado do Moisés aqui é pouco. É pouco mesmo, porque ele é um
verdadeiro irmão para nós, um irmão mesmo. Ele fala mesmo, que eu esperava ele
sair para encostar no consultório dele, e é verdade.
Ele tinha uma
ciumeira do caramba e eu tinha que ficar lá quando ele não estava. Aí ele
ficava sabendo pelo rádio da Polícia que eu estava lá, voltava. Então, nunca me
deixou muito perto do Moisés, não é? Com aquele ciúme grande.
Mas, Moisés, eu
como não ligo para ele, já falo: “Delegado Moisés!”. Ele já sabe que sou eu, há
muitos anos e eu vou falar o quê? Vou falar o que do Moisés? Quantos policiais
ele atendeu - não é, Olim, Artur? - ao nosso pedido? Policial que tomou tiro na
mão, não tinha condição e ele conseguiu arrumar.
Então, a gente
não tem palavras para falar isso. E outra coisa, eu queria deixar um destaque
aqui, o Moisés não seria nada disso se não fosse um padrão Estelita. A gente
fala da Estelita sempre, porque ela é impecável nas festas que ela faz, na
organização. Então, a gente sempre
brinca disso, com o padrão Estelita.
Sem falar
também das filhas deles, que a gente sabe que são duas meninas humildes, sabe?
Você fala com elas, nem parece que são médicas, nem nada, sempre atendendo todo
mundo com o maior carinho. Fiquei sabendo também que, naquela tragédia no
litoral - não sei qual das duas, que eu confundo -, ficou lá na barraca
ajudando. Quer dizer, é o Dr. Moisés.
Eu não vou
ficar falando muito, porque eu sou emotivo e, para falar dele é difícil, mas é
um irmão que a gente tem, um ser humano de primeira qualidade, qualidade mesmo.
Eu agora sei
que ele está assim mais tranquilo, porque a clínica dele não tem aquele agito
que ela tinha antes, mas ele merece um descanso. Merece, porque ele é um ser
humano demais, demais mesmo.
E ele não é só
o teu irmão, não. É o nosso irmão, uma
família, também.
Um abraço a
todos. (Palmas.)
A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Agradecemos
as palavras do Dr. Osvaldo Nico Gonçalves, que, infelizmente, terá que se
ausentar por motivo de força maior.
Neste momento,
ouviremos as palavras do professor Dr. Walter Albertoni, médico ortopedista e
escritor da Universidade Federal de São Paulo. Convidamos a Sra. Estelita para,
por favor, acomodar-se na Mesa Diretora principal. (Palmas.)
O SR. WALTER ALBERTONI - Boa noite a
todos, DD. Deputado Delegado Olim, Exmo. Dr. Sidney Klajner, presidente do
Hospital Israelita Albert Einstein, na pessoa de quem eu cumprimento todos os
integrantes da Mesa, autoridades acadêmicas, políticas, esportivas, familiares,
colegas e amigos do Dr. Moisés Cohen.
Caríssimo
Moisés, estou muito honrado por ser sido um dos escolhidos para saudá-lo neste
importante evento, onde você é homenageado com a outorga do Colar de Honra ao
Mérito Legislativo do Estado de São Paulo.
O Moisés é paulistano,
como vimos na apresentação que foi feita, nascido no dia 7 de janeiro de 1954.
Ele iniciou os seus estudos na Escola Israelita do Cambuci e cursou o ginasial
e colegial em escolas públicas. Graduou-se médico em 1977, pela Faculdade de
Medicina da PUC - Sorocaba.
Fez residência
médica em ortopedia, iniciando no Hospital Samaritano de São Paulo e depois
completando todo o seu período de especialização no Pavilhão Fernandinho
Simonsen da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Foi assistente do Departamento
de Ortopedia na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa, dedicando-se à
cirurgia do joelho e artroscopia.
Em 1986, a
convite do professor José Laredo Filho, o Moisés veio para a Escola Paulista de
Medicina, onde desenvolveu uma virtuosa carreira universitária. Concluiu o
mestrado em 1990 e, em 1995, após seu doutorado, chefiou o Grupo de Artroscopia
e Joelho do departamento.
Trabalhando
sempre com muita competência e dedicação, em 2001 atingiu o grau máximo da
carreira acadêmica em brilhante concurso público, tornando-se livre-docente do
Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Escola Paulista de Medicina da
Unifesp.
Em 2006, por
concurso, foi aprovado como professor adjunto e foi notado na disciplina de
Traumatologia por sua performance científica, tornou-se pesquisador do CNPQ.
Foi eleito chefe do departamento em duas gestões consecutivas, 2010-2013,
2013-2016.
Sempre com
intensa atividade em congressos nacionais e estrangeiros, formou numerosos
discípulos. Na pós-graduação, orientou teses e publicou muitos artigos,
conseguindo grande reconhecimento e reputação internacional.
Em 2012, em
memorável concurso público, foi aprovado como professor titular da Escola
Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo. Com intensa
atividade profissional, o Moisés ainda se destacou sobremaneira na área
associativa, onde exerce importante liderança entre seus pares.
Foi presidente
da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Joelho, presidente do Comitê de
Traumatologia do Esporte, presidente da Sociedade Internacional de Artroscopia
do Joelho e Medicina do Esporte, presidente da Sociedade Brasileira de
Ortopedia e Traumatologia - SBOT, assessor “ad hoc” da Fapesp, CNPQ e Capes,
orientador da pós-graduação e da residência do Hospital Israelita Albert Einstein.
Atualmente, é
membro titular da Academia Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, a Abot, onde
ocupa a cadeira nº 18, cujo o patrono é o professor Luiz Gustavo Wertheimer, o
seu primeiro professor de ortopedia em Sorocaba.
Enfim, o Moisés
não é só um profissional que opera bem, que dá uma belíssima aula, que sabe
organizar e presidir um congresso como poucos; ele é competente em todos os
aspectos.
Por tudo isso,
Moisés, esta homenagem lhe faz justiça e, ao mesmo tempo, enche de orgulho
todos que temos a honra de conviver com você, seus familiares, seus colegas e
os seus amigos.
Parabéns,
Moisés.
Muito obrigado.
(Palmas.)
A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA -
Antes dos próximos pronunciamentos, assistiremos neste momento depoimentos de
algumas personalidades, para o Dr. Moisés Cohen, através de vídeo.
*
* *
- É exibido o
vídeo.
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* *
A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA -
Neste momento, ouviremos as palavras do Dr. Sidney Klajner, presidente do
Hospital Israelita Albert Einstein. (Palmas.)
O SR. SIDNEY KLAJNER - Boa noite a
todos e a todas. Excelentíssimo deputado Delegado Olim; Sr. Delegado Artur
Dian; Estelita, em nome de quem cumprimento a família toda do nosso querido
Moisés Cohen; Claudio Lottenberg, presidente do conselho do Hospital Albert
Einstein; Marcos Knobel, presidente da Federação Israelita do Estado de São
Paulo, em nome de quem cumprimento toda a Mesa que está composta, aqui, nesta
belíssima homenagem.
É um imenso
prazer estar aqui nesta homenagem ao professor Dr. Moisés Cohen, um homem que
eu admiro como profissional, como ser humano, pautado por valores judaicos,
pela empatia e uma infinita capacidade de procurar fazer sempre mais.
O que ele fez e
continua fazendo pela ortopedia e pela medicina esportiva é algo
impressionante, merecedor de inúmeros reconhecimentos que tem obtido aqui e no
exterior, aos quais se soma o que está recebendo hoje dos senhores deputados.
Há pouco,
lembrava da atual polêmica sobre quem fez mais gols na nossa seleção, critério
FIFA ou CBF, mas o que não é polêmico é o fato de Moisés ser um campeão de gols
no placar ortopédico em favor de atletas profissionais e amadores e, também, de
um número incalculável de pacientes não atletas, aos quais ele devolveu o
joelho saudável e funcional.
Eu sei que
Moisés até jogava bola na rua, aliás, já foi falado aqui, quando garoto, mas
felizmente ele escolheu jogar profissionalmente em outro campo. Começou a
descobrir a vocação para medicina por causa da doença do seu irmão, até hoje
ele lembra que acompanhava a mãe nas filas das unidades públicas de saúde em
busca de atendimento para o irmão.
Ingressou na faculdade
de medicina e, na hora de escolher a especialidade, o gosto pelos esportes
acabou pesando na opção da ortopedia. Uma paixão que só foi aumentando ao longo
das suas mais de 40 décadas de profissão.
Certa vez,
Steve Jobs, o visionário líder da Apple, disse que, abre aspas: “A única maneira
de fazer um excelente trabalho é amar o que você faz”. E completou afirmando
que, assim como no amor, a pessoa sabe quando ela encontra esse “o que”.
Acho que não
tem outra forma de explicar a capacidade de realização, a dedicação e o
maravilhoso trabalho do Dr. Moisés Cohen: é amor pelo que faz. Amor pela
ortopedia e pela medicina esportiva.
Sua bagagem de
atividades, nas mais diversas frentes, é imensa, inclui Presidência e outras
posições importantes em entidades médicas nacionais e internacionais, como
aquelas que já foram mencionadas aqui.
E no mundo dos
esportes, além de pacientes famosos, atuou como ortopedista na Copa do Mundo,
nos Jogos Olímpicos do Rio; participou das entidades como a FIFA, CBF,
Federação Paulista de Futebol; e, na Unifesp, criou o Centro de
Traumato-Ortopedia do Esporte, o CETE, e que tornou o Centro Médico de
Excelência da FIFA.
Além das
atividades do Instituto Cohen, como já foi mencionado aqui, que ele fundou em
99, ele é médico do corpo clínico do Einstein, onde também atua como orientador
de pós-graduação, como professor; publica artigos, livros como autor e co-autor;
cursos e palestras em eventos científicos aqui e do exterior e atividades de
pesquisa também recheiam a sua bagagem.
Filho de uma
família de imigrantes judeus sefarditas, como também já foi mencionado no vídeo
- assim como parte da família da minha esposa, a Meire - formava uma comunidade
na zona leste da cidade, frequentava a sinagoga da Mooca e até hoje, quando ele
encontra a Meire, eles se cumprimentam brincando: “Oi, da Mooca!”.
De origem
humilde, ele teve de batalhar para conseguir fazer a faculdade de medicina,
como foi mencionado. Trabalhou como office boy, balconista e fazia bicos
cantando em festas de casamentos nas sinagogas.
É engraçado
lembrar coincidências curiosas que a vida vai tecendo. Eu sou de uma geração um
pouco mais nova, mas na juventude também cantei em coro de sinagogas, no coral
da maestrina dona Raquel, no Cambuci.
E fui descobrir
no Einstein que parte deste coral participa todos os anos do serviço do ano
novo judaico, o Rosh Hashaná, e do Yom Kipur, que realizamos lá na nossa
instituição. E vocês sabem quem cantava e ainda canta nesse coral hoje em dia?
Isso mesmo, o professor Dr. Moisés Cohen.
Acho até que ele
canta bem, mas o que me impressiona mesmo é a sua capacidade de reger os
instrumentos que, na minha visão e na visão do Einstein, são fundamentais na
orquestra da saúde, assistência, ensino e educação, pesquisa, inovação,
transformação digital e responsabilidade social. O Einstein atua em todas essas
dimensões, e o Moisés também.
Além do cuidado
com seus pacientes, ele gera e dissemina conhecimento com suas atividades como
pesquisador, professor e palestrante. Incorpora inovações, como nós
conversávamos esta semana, com o uso da robótica nos procedimentos de joelho e
se engaja na educação e na saúde da população por meio de entrevistas e
conteúdos nas redes sociais.
Ele se envolve
em iniciativas de impacto social, como o Cete, e presta atendimento médico
especializado e gratuito. Participa de projetos que usam tecnologia, em
particular a telemedicina, para aprimorar o atendimento ortopédico em
localidades menores para, como ele diz, reduzir a prática de simplesmente
colocar o paciente em uma ambulância e enviar para o hospital da cidade grande.
Para sua
alegria e de sua esposa Estelita, Moisés fez até escola em casa. As doutoras
Camila e Carina, suas filhas, também escolheram a ortopedia. Como especialista
badalado, reconhecido nacional e internacionalmente, Moisés poderia ser
daqueles que sobem sozinhos ao alto do pódio, orgulhosos de suas conquistas.
Ele faz exatamente o contrário: o pódio é lugar coletivo.
Para ele, é a
força do trabalho em equipe que faz a diferença, e, como aprendeu desde as
partidas de futebol de rua e, depois, no exercício das atividades
profissionais, vitória se conquista com trabalho em um time.
Como cantor
amador e admirador de música, Moisés às vezes empresta a poesia da canção de
Raul Seixas para ensinar como perseguir os objetivos: “Sonho que se sonha só é
só um sonho que se sonha só. Mas sonho que se sonha junto é a realidade.”
Meu amigo
Moisés, parabéns pelas muitas realidades que você criou sonhando junto, e que
tenhamos todos a capacidade de exercitar intensamente esse sonhar junto, para
seguir criando novas realidades para a saúde de nosso País, com avanços e mais
qualidade nos cuidados, mais acesso, mais sustentabilidade, mais equidade.
Como pessoa,
como médico, como presidente do Einstein, faço parte da sua legião de
admiradores. Como eles, eu quero aplaudi-lo por mais este reconhecimento
e aplaudir a iniciativa desta Casa, deputado, em homenageá-lo com o Colar de
Honra ao Mérito.
Muito obrigado.
(Palmas.)
A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA -
Gostaríamos de convidar para integrar a Mesa principal o sempre deputado Walter
Feldman, ex-presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.
(Palmas.)
Com a palavra,
o Dr. Marcos Knobel, presidente da Fisesp e vice-presidente do Hospital Albert
Einstein.
O SR. MARCOS KNOBEL - Boa noite a
todos, prezado Delegado Olim, membros da Mesa, meu amigo Artur Dian, Estelita,
Moisés, a todos da Mesa acessória, meu companheiro Claudio Lottenberg - a quem
eu congratulo - uma boa-noite a todos. Moisés, só de estar aqui presente já era
uma honra para mim. Subir à Mesa e agora receber, dar a palavra a você, é muito
mais.
Olhando todos
que estão aqui, nós conseguimos saber quem é Moisés Cohen. Nós temos amigos,
nós temos discípulos de Moisés Cohen, professores de Moisés Cohen, a família
maravilhosa que você tem - Estelita, Carina, Camila, seus genros, seus netos,
um que eu conheci agora, que é um amor de pessoa.
Lideranças
comunitárias aqui presentes também, e essas lideranças mostram que você é uma
pessoa extremamente querida e um expoente dentro da nossa comunidade judaica.
Eu sempre falo
que nós, líderes da comunidade, temos que nos espelharmos nos que nos
antecederam, nos mais velhos. A gente sempre se espelha. Claudio Lottenberg foi
um exemplo para mim, Sidney Klajner também, mas se a gente voltar um pouco
atrás, Moisés, há muitos anos, talvez você foi um dos meus maiores exemplos.
Desde que eu via você cantando nas festas religiosas na sinagoga do Bom Retiro,
que eu ia com o meu avô.
Aquilo era uma
coisa que marcava muito, e a sua trajetória, não somente uma trajetória médica
perfeita, mas a sua trajetória dentro da comunidade. Uma pessoa respeitada por
sua ação dentro da comunidade judaica, que se espelhava também dentro da
sociedade.
Moisés, esta
homenagem é merecidíssima. Eu fico extremamente honrado e orgulhoso de ser seu
amigo, de ser seu colega, de ter sido seu discípulo também, apesar de eu ter
escolhido uma outra especialidade. Mas o orgulho maior, representando a
Federação Israelita do Estado de São Paulo, é ter uma pessoa, um judeu, tão bom
quanto você.
Estamos
chegando agora, amanhã a comunidade judaica comemora o ano novo. Eu aproveito,
então, para desejar à sua família, a toda a comunidade judaica e a toda a
sociedade um ano bom, um ano doce.
Muito obrigado.
(Palmas.)
A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Ouviremos as
palavras do Dr. Claudio Lottenberg, presidente do Conselho do Hospital Albert
Einstein e da Confederação Israelita do Brasil.
O SR. CLAUDIO
LOTTENBERG - Prezado
deputado Delegado Olim, um privilégio poder estar aqui. Bem lembrado, tenho orgulho
de já ter sido agraciado, realmente, pelo colar, por Vossa Excelência. Prezado
amigo delegado Artur Dian, prazer estar também aqui com o senhor. Prezada Estelita, em quem eu homenageio não só a
família do Moisés, mas a todas as mulheres.
Meu prezado Marcos Knobel, presidente da nossa federação;
meu prezado e querido amigo e irmão de todos os momentos, Dr. Sidney Klajner, a
quem eu saúdo em nome de toda a comunidade médica aqui presente.
Meu querido
rabino Yossi Schildkraut, representando aqui as autoridades religiosas,
presença muito importante, às vésperas de nosso Rosh Hashaná. Meu prezado...
E tomo a
liberdade, apesar de não estar aqui na Mesa, mas saudar Marcos Arbaitman, que é
o decano, hoje aqui presente, da nossa comunidade. Ele que presidiu tantas
organizações em tantas frentes. Quero, por fim, saudar meu querido Moisés
Cohen.
Eu tive a
oportunidade e o privilégio de ter sido convidado pelo Moisés para poder fazer
uma leitura de um livro, que em breve será lançado. E prefaciar uma obra literária
implica, Fábio, que a gente leia o conteúdo, possa entender o que significa,
para certamente ter as ferramentas em uma análise daquilo que aquilo possa
representar.
E no presente
caso, uma leitura que deveria ser um exercício simples, Estelita,
ganhou muita profundidade e acabou trazendo muita emoção, pois me levou a
conhecer com detalhes a vida e a trajetória de um homem a quem eu sempre me
refiro como o grande “self-made man” na área da Saúde de nossa comunidade.
Porém, eu
descobri muito mais nessa leitura, quase que vivenciando momentos que coincidem
com passagens da minha própria vida, Marcos, pois ele fala do Cambuci, onde meu
pai foi criado; fala do Pavilhão Fernandinho, Moisés, onde eu fui operado,
ainda na década de 70.
E pelo menos,
também, mais coincidências de alguém que queria ser médico, com uma justa
ambição, uma ambição melhorada, mensurada e equilibrada, com um crescimento e
um reconhecimento junto à sociedade maior. Algo que, sem sombra de dúvida,
Moisés, tornava a leitura absolutamente um exercício com muita paixão.
Como dito aqui,
filho de imigrantes oriundos do Líbano, a história traz várias passagens da
vida de um homem, alguém que nasceu com o compromisso de lutar - no princípio,
meus amigos, até pela sobrevivência. Uma pessoa que passou pelos anos buscando
uma diferenciação de natureza técnica, médica, sempre pautado pelo estudo e
pelo conhecimento, o que orgulha muito os valores judaicos e universais.
Um homem que
buscou se estabelecer, mas jamais abriu mão de raízes fortes, pautadas, é
verdade, na educação. E muito inspirado, Estelita, na história
de um irmão, Serginho, que precocemente o deixou. Eu sei o quanto isso, Moisés,
te emociona, no cotidiano e mesmo agora.
Além disso, uma
cumplicidade absolutamente inegociável na presença de Estelita,
em uma gratidão presente, Moisés, a todos que o apoiaram. E incrível - suas
filhas devem ouvir isso -, Moisés cita cada uma das pessoas que o apoiaram, em
cada um dos momentos de sua carreira.
Moisés, a
verdade é que a narrativa da sua história tem uma linguagem simples, mas que
envolve com uma profundidade enorme, com um magnetismo muito forte. Impossível,
meus amigos, não se emocionar com cada uma das passagens da vida de Moisés
Cohen. Eu imaginava conhecer Moisés Cohen, mas descobri, Estelita,
na leitura, que eu conhecia pouco a respeito do seu marido.
Trata-se de uma
figura humana, um profissional muito especial, um homem que lutou para ser
alguém, um homem que lutou sempre pautado por valores dentro da perspectiva de
ser alguém forte.
Sempre foi
indiferente, Moisés, junto às manifestações de inveja, às miudezas, e que
sempre soube se alicerçar para fazer algo sempre a mais, como que em um exercício
permanente de superação.
A sua vida,
Moisés, é uma grande linha ascendente, em que os tropeços o fizeram ainda mais
forte. Uma vida que não foi simples, e sim lotada, várias vezes, de lutas e
privações. Emocionante, Estelita, a gente não
poder viver o momento da passagem do réveillon em Orlando. Ele sozinho, pautado
por fogos de alegrias, e o seu coração presente na distância das suas filhas e
sua esposa.
Na leitura,
vocês vão ter oportunidade de um dia poder acompanhar, como eu tive esse
privilégio. Constata-se que o próprio Moisés diz que não sabia ao certo o que é
ser empreendedor, mas que ao longo desta mesma vida ele se descobriu como tal.
Com um detalhe: quando ele se descobre como empreendedor, ele já havia
concretizado várias ações de natureza empreendedora.
Uma obra literária,
Moisés, dessa natureza, tem valor quando não só retrata uma história de vida,
mas também representa uma fonte de pesquisa para inspirações para os mais
jovens, e esse é você, um inspirador para a juventude.
Eu fui amigo - Moisés,
e vários de vocês - de uma das figuras mais legendárias da vida comunitária,
que foi Leon Feffer. Em certa ocasião, Marcos, ele me comentava que havia
virado professor e que essa qualificação derivava em um curso de MBA na área de
liderança. Eu fiquei surpreso, pois conhecia muitos atributos de Leon Feffer,
mas professor... É verdade que ele era, de fato, professor.
E nessa
conversa com o Sr. Leon, eu constatei que de fato os professores, Cláudio Lehn,
são aqueles que podem ter uma titulação dentro da perspectiva da formação
acadêmica - podem ser mestres, podem ser doutores.
E esses são os
professores dentro de uma percepção mais objetiva e mais concreta, porém, o que
o Sr. Leon Feffer se manifestava era fazer menção a um tipo de professor, que
retrata um perfil de liderança, atributo que não necessariamente é qualificado
pelos títulos acadêmicos.
Pois então, ao
ler o livro, Estelita, eu percebi que existem dois Moisés em um só Moisés.
Existe o Moisés, que é o professor de ortopedia, titulado, pautado pelo
tecnicismo diferenciado, presidente de sociedades médicas, professor Albertoni,
que tão bem o senhor retratou, um médico dedicado; mas existe um outro
professor Moisés, que é um professor da vida, aquele que quem sabe, até você
mesmo, Moisés, desconheça.
É o Moisés que
lidera, é o Moisés que se dedica a inspirar os jovens a lutar, um Moisés que
não esquece de seus amigos e de suas raízes, um Moisés que cuida de sua família
e de seus amigos, um Moisés grato, cujos valores de comportamento são
intituláveis, mas que conferem a você, Moisés, o título de professor de vida.
Este é o Moisés
Cohen, o médico, o professor, o empreendedor, o judeu praticante, o pai, o
filho, o bom irmão, o amigo, cujo foco permitiu também transmitir para suas
duas e maravilhosas filhas, Camila e Carina, um legado que poderão elas, com
orgulho, transmitir às gerações subsequentes como uma referência de melhor
qualidade.
Moisés, eu olhei
há pouco a foto daquele menino, aquele que inspirou... hoje, quando você chegar
em casa, o que eu recomendo é que você pode pegar aquela foto e olhar de novo,
“veja o que eu fiz pela tua vida”. Você fez muito.
Deputado, em
nome da comunidade judaica brasileira, mas talvez, em nome da sociedade
brasileira, se assim o senhor me permite, eu queria agradecer, porque Moisés
dignifica a vida médica, Moisés honra e dignifica a nossa comunidade, mas
Moisés inspira a sociedade brasileira.
“G’mar chatimá
tová”, sejamos todos nós inscritos no livro da vida. “Shaná tová”, todos vocês.
Muito obrigado.
(Palmas.)
A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA -
E neste momento, assistiremos também, em vídeo, a outros depoimentos enviados
para o Dr. Moisés Cohen.
*
* *
- É exibido o vídeo.
*
* *
A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Convidamos
para fazer uso da palavra o rabino Yossi Schildkraut.
O SR. YOSSI SCHILDKRAUT - Boa noite, Moshe. Estamos agora na véspera do Rosh Hashaná,
a véspera do ano novo judaico que começa e inicia amanhã à noite. Em hebraico,
é chamado Rosh Hashaná, que não é somente o início do ano. Rosh Hashaná quer
dizer “a cabeça do ano”.
É que nem no corpo, que é dirigido pela cabeça; estes dois
dias de sábado e domingo são a cabeça do ano. E nesse dia nós tocamos um
instrumento. É um instrumento simples, mas é instrumento sério, que é chamado
shofar. E eu falei para o doutor: “Eu gostaria de tocar este mês, o mês que
antecede esta festa, este ano novo judaico”.
Tocamos todos os dias e hoje é o último dia antes que nós
tocamos ele na sinagoga. A origem de tocar isso é na Bíblia. Quando o Moisés
queria congregar todos os judeus, eles tocaram o shofar e assim que uniu todo
mundo.
Eu estava pensando, Moisés, quando os judeus saíram do
Egito, da escravidão, há três mil, trezentos e poucos anos atrás, a primeira
coisa que o Moisés fez, ele estava formando um povo e ele dividiu o povo em 12
tribos.
E pode perguntar: nós acabamos de sair do Egito, nós
estávamos nos formando como um povo e já dividiu em 12? Sim, essa é a ideia do
judaísmo, que nós estamos unidos, somos unidos, mas cada um tem sua forma de
pensar, adversidade; assim, nós crescemos. E, quando Moisés queria unir todo
mundo, ele tocou o shofar e isso acontece em nosso Rosh Hashaná, no ano novo,
nas sinagogas.
Tocamos o shofar, todo mundo levanta, fecha os olhos e
medita, porque nós estamos todo mundo junto e essa é a ideia do Rosh Hashaná.
Mas eu queria falar uma coisa interessante, Moisés. Eu não aguento, mas eu
preciso te falar. É costume que, na noite do Rosh Hashaná, todo mundo forme uma
fila e o rabino dê uma benção para cada um (Inaudível.).
Aí tinha uma fila na sinagoga e passa o alfaiate e o rabino
deseja que ele costure muitos vestidos e ao sapateiro o rabino deseja para
costurar muitas botas. Aí chega um médico e todo mundo olha o que o rabino vai
falar para ele.
O rabino olha para ele: “Eu desejo que os pobres fiquem com
saúde e os ricos pensem que eles estão doentes”. É um instrumento simples. Eu
gostaria que todo mundo ficasse em pé e nós vamos tocar o shofar.
* * *
- É feita a apresentação musical.
* * *
Eu gostaria de desejar um ano bom e doce a todos e, Moisés,
continue sendo essa pessoa dócil que você é. (Palmas.)
A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Ouviremos
as palavras de Mauro Silva, vice-presidente da Federação Paulista de Futebol.
O SR. MAURO SILVA - Boa noite a todos. Eu queria começar
cumprimentando aqui o meu querido amigo deputado Olim. Olim, parabéns por esta
iniciativa, por esta homenagem, enfim. Se tem uma pessoa aqui que merece todas
as homenagens é o Dr. Moisés e eu fico extremamente feliz e emocionado de estar
aqui hoje e participar deste reconhecimento, desta distinção.
Cumprimentar também o Dr. Moisés. Doutor, que alegria poder
estar em um momento tão especial como este. É um orgulho para mim, uma honra,
viu, doutor? Cumprimentar também o Dr. Artur, delegado-geral de polícia do
estado de São Paulo; o Sidney Klajner, presidente do Hospital Israelita Albert
Einstein; Marcos Knobel, presidente da Federação Israelita do Estado de São
Paulo e vice-presidente do Hospital Albert Einstein; Claudio Lottenberg,
presidente da mesa do conselho do Hospital Albert Einstein; o rabino Yossi; o
Dr. Walter Albertoni, médico ortopedista da Unifesp.
Cumprimentar também a esposa, a Estelita; as filhas, Dra. Camila e a Dra.
Carina; toda a família do doutor Moisés.
Queria
aproveitar e cumprimentar também o Jorge Damião, um amigo. Prazer, bom estar
aqui com você, Jorge; a Dra. Margareth, chefe da assessoria da Polícia Civil da
Alesp e corregedora da Federação Paulista de Futebol; Luiz Vidal, chefe do
gabinete da Fiesp; e um grande amigo também, sempre deputado, Walter Feldman.
Walter, muito bom te ver também, depois de muito tempo.
Eu vou seguir o
que o Olim fez aqui e falar com o coração. Para mim, representar a Federação
Paulista neste evento
e poder agradecer ao Dr. Moisés e o que ele tem feito para o futebol de São Paulo. O futebol de São Paulo tem uma dívida
eterna com o Dr. Moisés.
Durante a
pandemia... Eu estava comentando com a Dra. Camila, não, é, Dra. Camila?
Quantas reuniões virtuais, doutor? Quantas reuniões virtuais? Nós não teríamos
conseguido retornar às competições, aos campeonatos, se não fosse pelo Dr.
Moisés, através dos protocolos de segurança que ele desenvolveu, através do
trabalho que o senhor, doutor, realizou. Então, todo o futebol de São Paulo tem uma dívida
eterna com você por esse trabalho brilhante que você fez.
Eu encontrava
com o Dr. Moisés... Uma das alegrias de estar na Federação Paulista foi ter
conhecido o Dr. Moisés. Teve uma vez que, logo no início - eu cheguei em 2015 -,
tinha uma funcionária que a mãe dela estava com problema no cotovelo. Ela me
contou e toda vez que eu chegava na Federação eu encontrava com ela e
perguntava: “Como está sua mãe?” E ela: “Poxa, Mauro, está esperando a
cirurgia, não consegue resolver”.
Acabei ficando
apreensivo com aquilo. Outro dia perguntava, a situação continuava. Um dia ela
comentou, eu subi, eu falei: “Vou ligar para o Dr. Moisés”. Falei: “Doutor,
está acontecendo isso. Tem uma mãe de uma funcionária que está em uma situação
precisando de uma cirurgia. Será que a gente conseguiria ajudar de alguma
forma?” E o Dr. Moisés falou: “Mauro, fala com ela”, indicou o hospital, pediu
para internar, fez a cirurgia.
Eu nunca
comentei isso com ninguém, não é, doutor? Mas é uma oportunidade de agradecer
também. Ele encontrava-se comigo na Federação e dizia: “Se tiver algum
ex-atleta que não tiver condições financeiras, que precisa de uma cirurgia, me
avisa que a gente vai ajudar”.
Então, eu não
quero me estender. Doutor, em nome de todos os presente aqui, de todas as
pessoas que foram beneficiadas pelo seu trabalho, em nome de todos os atletas
que não puderam estar aqui hoje e agradecer pessoalmente, eu quero desejar que
Deus continue a sua jornada, como o Olim disse, que Deus te dê em dobro tudo o
que você faz pelas pessoas, porque você merece, doutor.
Muito obrigado.
(Palmas.)
A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA -
Ouviremos as palavras da Dra. Camila Kaleka, médica e filha do Dr. Moisés
Cohen.
A SRA. CAMILA KALEKA
- Boa noite a todos. Bastante emocionante estar aqui, vou
tentar me segurar ao máximo. Peço desculpas por quebrar um pouco a solenidade,
mas também não poderia deixar de agradecer às pessoas que estão aqui conosco: o
Walter Feldman, o Artur, o Delegado Olim - que é família mesmo. Acho que desde
que eu me conheço por gente, o Olim e a Carol - que está aqui, é a filha dele -
estão sempre conosco, então realmente são família de verdade.
Agradecer a
minha mãe, Dr. Walter Albertoni, meu cunhado, meu marido, Dr. Sidney Klajner,
Dr. Claudio Lottenberg, rabino Yossi, Mauro Silva. São todas pessoas incríveis
e a gente poderia ficar algum tempo agradecendo a todos, mas vim aqui falar do
meu pai, do Dr. Moisés, do chefe Moisés, do Prof. Moisés, do Moisés, do “Mo”,
do pai, do vô. É o conjunto de todas essas versões que fizeram com que
chegássemos talvez a esta homenagem muito mais do que merecida.
Sabe aquele
doutor que durante uma consulta acolhe, ouve - vocês viram a quantidade de
pacientes falando -, se aproxima do lugar do outro, pensa como outro e tem o
dom de falar com os pacientes? Bom, é assim que ele é. Espero que quem não foi
paciente, não seja, mas ele é dessa maneira como eu estou contando para vocês,
pois é assim.
E por isso não
é surpresa para muitos aqui que esse jeito de ser faz com que os pacientes
virem muito mais do que pacientes, sejam amigos, pessoas muito queridas e logo
elas entram na nossa própria roda social.
Quando a gente
viu, essas pessoas estavam ao nosso lado nos momentos mais importantes das
nossas vidas, compartilhando vitórias e compartilhando coisas ruins também,
como o próprio delegado falou.
O professor
Moisés, chefe, ele tem um grupo de seguidores que acho que nem o Instagram hoje
consegue contabilizar. A conta é muito maior do que essa e números simples das
redes sociais infelizmente não conseguem mensurar a quantidade de pessoas que
realmente admiram demais esse profissional.
Profissionais
que aprenderam com ele, por pouco ou por muito tempo, e que mantêm um enorme
respeito, são seguidores fiéis que sabem da entrega dele como profissional.
Assim também
são os fiéis funcionários que estão aqui e que realmente cuidam com o maior
carinho da sua rotina diária para nada sair do trilho, para que as coisas
consigam funcionar e que ele funcione, que a cabeça dele pense somente no
bem-estar dos nossos pacientes.
O Moisés, fora
dos arredores do hospital, não se desconecta muito fácil, o celular está sempre
“on” e minha mãe que o diga. De qualquer maneira, ele ainda continua muito
disponível para todos, mas para nós também, a família, que com certeza é o seu
bem maior.
Por nós ele se desdobra, por nós ele agrega qualquer
coisa, a qualquer minuto. Ele quer agradar a todos e não mede nenhum esforço
para ficar junto com a gente. Ele é um grande agregador, tanto para os colegas,
mas para nós da família.
É um exemplo de
caráter, de dedicação, e é dono dos nossos corações: das meninas, a mamãe, eu e
a Ni, dos filhos que ele ganhou, o Jô e o Arthur, e dos quatro meninos, o Pepê,
o Fipe, o Má e o Digo. Amamos profundamente o senhor com todas as nossas
forças.
Por
fim, um agradecimento especial ao deputado Olim, Delegado, por fazer esta
cordial cerimônia pelo reconhecimento do Moisés em todas essas versões. E, por
termos momentos como este para declararmos o que sentimos todos os dias, e
muitas poucas vezes falamos.
Muito,
muito obrigada. (Palmas.)
NETO
DO SR. MOISÉS COHEN - Vou falar um pouco o que eu
sinceramente acho do meu vô, que eu sempre o vejo em casa, em um momento mais
descontraído. Agora, com esse monte de gente me olhando, mas eu vou falar por
mim e pelo Felipe, meu irmãozinho.
Parabéns,
primeiramente, vô. Eu e o Fipinho te amamos muito. A gente deseja todo o melhor
para você, a gente te admira muito, principalmente seu esforço, porque você é
muito dedicado, e todas as outras coisas que você faz pela gente.
Obrigado
por tudo, e que eu tenho muitas boas memórias com você, e eu nunca mais vou
esquecer.
Obrigado,
vô. (Palmas.)
A
SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Neste
momento, ouviremos as palavras da Dra. Carina Grynbaum, médica e também filha
do Dr. Moisés Cohen. (Palmas.)
A
SRA. CARINA GRYNBAUM - Boa noite a todos. É um difícil
momento, uma emoção muito grande e, enfim, acompanhar toda essa jornada tem
sido uma sorte para a gente.
Queria
começar aqui agradecendo e confessando nosso extremo agradecimento a todos que
estão aqui presentes, e ao Deputado Olim, por nos proporcionar este espaço de
fala e, principalmente, permitir meu pai receber esta homenagem hoje e receber este
presente em vida.
Imagina
o quão gratificante é receber uma homenagem deste tamanho quando o homenageado
pode participar deste momento. E para a gente, como família e amigos, é um
privilégio poder estar aqui hoje.
Pai,
sem dúvida ser agraciado hoje é um motivo de muito orgulho, porque este
presente hoje tem a seguinte definição: é um título que é concedido a uma
pessoa que obteve reconhecimento público por realizar algo de destaque, e que é
designado a uma pessoa que faz por merecer determinada posição. E, de fato, no
convite veio escrito: “Reconhecimento de uma jornada de paixão e dedicação.” É
sobre isso que se trata sua linda jornada nessa vida.
Entre
tantos títulos que foram falados aqui que você alcançou - mestre, doutor,
livre-docente, professor titular, pesquisador, presidente de várias sociedades,
líder, formador de centenas de médicos, do ponto de vista profissional e de
caráter também... muitos títulos acumulados que trouxeram para você
reconhecimento sincero e amizades em todo o mundo.
Tudo
sempre foi feito por ele com muita dedicação, e, claro, foi incomensurável o
apoio da minha mãe, que fez da jornada dela dar o suporte à sua, e fez a sua
missão a dela, tudo feito com muita paixão.
Eu
não me lembro em nenhum momento de vê-lo reclamando de acordar às cinco da
manhã para operar, de ter que voltar de uma viagem para atender um acidentado,
de confortar um paciente ansioso durante um jantar de família, ou de sair de
casa para ir ver alguém que está reclamando de dor.
Ele
não é só médico das estrelas nem dos jogadores famosos. Durante toda a
carreira, ele se dedicou realmente à vida pública, demonstrou preocupação
social, idealizou e realizou vários projetos sociais voltados para atendimento,
para o esporte, para o acolhimento de pessoas carentes também.
Soube
bravamente e honestamente contornar as diversas barreiras e desafios que se
apresentaram no seu caminho, e humildemente receber posições e títulos
notórios, como que ele é concedido hoje. Ele é incansável e parece que busca se
superar a cada dia e sempre dividindo as suas vitórias com todos, com a sua
impressionante capacidade agregadora.
Pai,
você é muito amado, você será eternamente amado por todos que tenham a sorte de
cruzar o seu caminho. E que benção a nossa poder desfrutar de você todos os
dias sem limites.
Você
é o nosso grande professor e o nosso verdadeiro porto seguro. É um pai
maravilhoso, é um marido exemplar, um avô excepcional. Com todo o seu carisma,
multiplicou os nossos amigos, todos os amigos e tantos que estão aqui hoje, e
nos sentimos confortáveis de chamá-los de família.
Você
é definitivamente muito especial, pai, sempre à frente do seu tempo, nos
presenteando diariamente com exemplos de humildade, competência, esforço. E
hoje este reconhecimento vem no certificado de que toda sua jornada vale a
pena.
Entre
todas as suas virtudes, mais do que construir os joelhos, é notória a sua
capacidade de construir relacionamentos humanos, encurtando pontes e trazendo a
ortopedia do País para um patamar de notoriedade mundial.
E
todos os dias, sem nenhuma exceção, ao dormir eu agradeço o privilégio de ter
nascido sua filha e a honra de estar nessa família com os mais lindos exemplos
que alguém poderia ter.
Obrigada
por você ser nosso, obrigada por ser você.
Nós
o amamos profundamente. (Palmas.)
NETO DO SR. MOISÉS COHEN - Eu
te amo, vô. (Palmas.)
NETO DO SR. MOISÉS COHEN
- Vô, eu te amo muito, você é um super-herói, um grande cirurgião, um grande
ortopedista, um grande vô, muito amado.
Obrigado. (Palmas.)
A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA -
Agradecemos as palavras das autoridades aqui presentes e, neste momento,
daremos início à outorga do Colar de Honra ao Mérito Legislativo ao
homenageado, Dr. Moisés Cohen.
O SR. PRESIDENTE - DELEGADO OLIM - PP - Senhoras
e senhores, o Colar de Honra ao Mérito Legislativo é a mais alta honraria
conferida pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.
Foi criado em 2015 e
é concedido às pessoas naturais ou jurídicas, brasileiras ou estrangeiras,
civis ou militares que tenham atuado de maneira a contribuir para o
desenvolvimento social, cultural e econômico do nosso estado, como forma de
prestar-lhes pública e solenemente uma justa homenagem.
Esta sessão solene
homenageia, com a entrega do Colar de Honra ao Mérito Legislativo, a mais alta
honraria da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, o Dr. Moisés Cohen.
A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA -
Chamamos à frente o Dr. Moisés Cohen para que seja outorgado com o Colar de
Honra ao Mérito Legislativo do Estado de São Paulo por seu brilhante trabalho
como médico, há mais de 40 anos, e como professor titular do Departamento de
Ortopedia e Traumatologia da Universidade Federal de São Paulo. (Palmas.)
* * *
- É feita a outorga do Colar de
Honra ao Mérito Legislativo do Estado de São Paulo.
* * *
A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA -Representando
o presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, que não pôde
comparecer a esta cerimônia, o deputado Delegado Olim também fará a entrega do
mimo Brecheret ao homenageado. (Palmas.)
* * *
- É entregue a homenagem.
* * *
A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Neste
momento, anunciamos as palavras do homenageado desta noite, o Dr. Moisés Cohen.
(Palmas.)
O SR. MOISÉS COHEN
- Boa noite a todos, senhoras e senhores, é com muita emoção que me dirijo
neste momento tão especial para mim... Cumprimentando, na pessoa do delegado e
irmão, Olim, todas as autoridade presentes, com especial citação ao secretário
de Segurança Pública adjunto, Dr. Nico, e do delegado geral Dr. Artur, queridos
amigos de longa data que muito enriquecem este evento.
Quero estender meus
cumprimentos e agradecer aos convidados que compõem a Mesa e que aqui
manifestaram tantas palavras de carinho. Meu muito obrigado. À minha família,
muitíssimo obrigado por me incentivar em todos os momentos e me completar com o
amor e o apoio incondicional que recebo de vocês, a maior razão do meu esforço
e da minha dedicação para me tornar a cada dia uma pessoa melhor.
Agradeço a todos aqui
presentes: amigos, familiares, parceiros de trabalho e demais convidados que
vieram prestigiar este evento, que tornam este momento ainda mais especial para
mim, tão bem planejado pela comissão organizadora do Deputado Olim, a quem
também eu faço um agradecimento especial.
Bem, gratidão e
emoção me sobram aqui hoje, nesta outorga do Colar de Honra ao Mérito
Legislativo do Estado de São Paulo. Confesso que este é um momento único em
minha vida, no qual me sinto profundamente honrado, vivendo um sonho que eu
jamais sonhei.
Ao pesquisar sobre esta
honraria, entendi o quão importante e seleta ela é, o que me honrou ainda mais.
Querido deputado, delegado, amigo, irmão Olim, muitíssimo obrigado.
Quando se trata de
conhecimento, não compartilho com a inércia, tenho como um dos meus princípios
sempre olhar para a frente com a mente aberta para aprender a cada dia. Mas
esta homenagem, confesso, fez-me voltar no tempo, relembrando momentos da minha
vida que talvez nunca mais fossem tocados.
Hoje tenho a clareza
e a humildade para reconhecer que aprendi com cada um desses momentos e com
cada uma dessas pessoas, que ajudaram a solidificar a minha base nos momentos
de alegria, mas, principalmente, nos momentos difíceis, que me permitiram
refletir e amadurecer cada vez mais.
Pelo Prof. Albertoni, agradeço à Escola Paulista de
Medicina, por me permitir conquistar todas as etapas da carreira acadêmica e me
aproximar das diversas sociedades científicas que tive o prazer de presidir.
Nas pessoas do Claudio Lottenberg e Sidney Klajner, quero
agradecer por todo o apoio que recebo e manifestar o orgulho e a alegria que
tenho em trabalhar dentro de uma instituição do quilate do Hospital Israelita
Albert Einstein, onde tenho um enorme prazer em chegar todos dias cedo, de
manhã, e lá ficar até à noite convivendo com relevantes profissionais,
envolvidos em uma medicina do mais alto nível, em todas as especialidades, e
eleito pela “Newsweek” número um em ortopedia na América Latina, o que muito me
orgulha.
Quero dividir esta medalha com todos aqueles que acreditam
no poder da dedicação, do trabalho árduo e da perseverança. Cada um de nós tem
potencial de fazer a diferença no mundo, seja em grande escala ou em pequenas
ações do dia a dia.
Que a noite de hoje nos sirva sempre como um lembrete de
que nossos esforços não passam despercebidos e que cada passo dado em direção
aos nossos sonhos é sempre muito valioso.
Ao longo da minha jornada, tive a oportunidade de conhecer
pessoas incríveis, que me inspiraram e me ajudaram a crescer tanto pessoal
quanto profissionalmente. E hoje posso olhar para trás e ver trilhada uma
estrada com muitos obstáculos, é verdade, mas vencidos com muita luta,
perseverança e apoio incondicional da família, tendo há 42 anos como pilar central
a minha esposa, Estelita, guerreira e fiel companheira de todas as horas, com
quem aprendo e por ela continuo sendo lapidado a cada dia.
Nossos sonhos sempre foram grandes, mas, para alcançar
nossos objetivos, eu precisava trabalhar bastante, muitas vezes me ausentando
do convívio familiar. No entanto, para as crianças, minhas queridas e amadas
filhas, ela me fazia estar sempre presente, o tempo todo, mesmo eu estando
ausente.
Talvez isso tenha sido um dos fatores para que minhas duas
amadas filhas seguissem a mesma profissão que escolhi para mim e hoje me
orgulho muito pelo reconhecimento profissional de ambas, pelos pares.
Trouxeram para casa o Joni e o Arthur, mais do que genros,
verdadeiros filhos. A alegria foi maior ainda quando vieram ao mundo o Pepê, o
Felipe, o Mário e o Rodrigo, verdadeiras joias, que a cada dia tornam nossas
vidas mais coloridas.
Por isso, sou uma pessoa muito grata e muito feliz por tudo
o que a vida me deu e ainda, com certeza, me dará. A data de hoje tem um valor
especial, como já dito aqui, porque amanhã, ao pôr do sol, começa o ano 5.784
no calendário judaico, anunciado pelo toque do shofar em meio a um profundo
silêncio, em um momento de reflexão, de renovação espiritual e de autoanálise.
Nosso desejo é que essa renovação venha sempre carregada de fluidos positivos
para que juntos possamos continuar a praticar a mitzvá, nossas boas ações ao
próximo.
Minhas palavras finais são de agradecimento ao grande
arquiteto do universo. Expressas aqui em hebraico, (Pronunciamento em língua
estrangeira.). Gratidão por vivermos, existirmos e nos permitir chegar a este
momento.
Muito obrigado. (Palmas.)
A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Agradecemos as palavras do homenageado, Dr. Moisés Cohen. Informamos que, ao final do evento, todos estão convidados para o coquetel no Salão dos Espelhos, ao lado deste plenário. Com a palavra o deputado Delegado Olim, que fará o encerramento oficial da sessão solene.
O SR. PRESIDENTE -
DELEGADO OLIM - PP - Esgotado o objeto da presente sessão, eu agradeço às
autoridades, à minha equipe, aos funcionários do serviço de som, da
taquigrafia, da fotografia, do serviço de atas, do cerimonial, da Secretaria
Geral Parlamentar, da imprensa da Casa, da TV Alesp e das assessorias policiais
Militar e Civil, bem como a todos os que, com as suas presenças, colaboraram
para pleno êxito desta solenidade.
Está encerrada esta solenidade. (Palmas.)
* * *
- Encerra-se a sessão às 21 horas e 29 minutos.
* * *