12 DE DEZEMBRO DE 2023

60ª SESSÃO EXTRAORDINÁRIA

        

Presidência: ANDRÉ DO PRADO e JORGE CARUSO

        

RESUMO

        

ORDEM DO DIA

1 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO

Abre a sessão. Coloca em votação e declara aprovado o requerimento de método de votação ao PLC 138/23.

        

2 - MONICA SEIXAS DO MOVIMENTO PRETAS

Solicita verificação de votação.

        

3 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO

Defere o pedido. Determina que seja feito o processo de verificação de votação, pelo sistema eletrônico.

        

4 - PAULO CORREA JR

Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PSD.

        

5 - ALTAIR MORAES

Declara obstrução ao processo de votação, em nome do Republicanos.

        

6 - PAULO FIORILO

Declara obstrução ao processo de votação, em nome da Federação PT/PCdoB/PV.

        

7 - CARLOS CEZAR

Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PL.

        

8 - MONICA SEIXAS DO MOVIMENTO PRETAS

Declara obstrução ao processo de votação, em nome da Federação PSOL REDE.

        

9 - CAPITÃO TELHADA

Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PP.

        

10 - BARROS MUNHOZ

Declara obstrução ao processo de votação, em nome da Federação PSDB Cidadania.

        

11 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO

Anuncia o resultado da verificação de votação, que confirma a deliberação anterior. Coloca em votação o PLC 138/23, salvo substitutivo, mensagem aditiva e emendas.

        

12 - CARLOS GIANNAZI

Encaminha a votação do PLC 138/23, salvo substitutivo, mensagem aditiva e emendas, em nome da Federação PSOL REDE.

        

13 - PROFESSORA BEBEL

Encaminha a votação do PLC 138/23, salvo substitutivo, mensagem aditiva e emendas, em nome da Minoria.

        

14 - PROFESSORA BEBEL

Para comunicação, faz pronunciamento.

        

15 - GIL DINIZ

Encaminha a votação do PLC 138/23, salvo substitutivo, mensagem aditiva e emendas, em nome do PL.

        

16 - PROFESSORA BEBEL

Para questão de ordem, faz pronunciamento.

        

17 - PAULO FIORILO

Para questão de ordem, faz pronunciamento.

        

18 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO

Dá resposta à questão de ordem formulada pelo deputado Paulo Fiorilo.

        

19 - REIS

Para comunicação, faz pronunciamento.

        

20 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO

Tece comentários regimentais a respeito do andamento da sessão.

        

21 - MONICA SEIXAS DO MOVIMENTO PRETAS

Para reclamação, faz pronunciamento.

        

22 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO

Tece comentários regimentais a respeito do andamento da sessão.

        

23 - TENENTE COIMBRA

Para comunicação, faz pronunciamento.

        

24 - DONATO

Encaminha a votação do PLC 138/23, salvo substitutivo, mensagem aditiva e emendas, em nome da Federação PT/PCdoB/PV.

        

25 - MÁRCIA LIA

Encaminha a votação do PLC 138/23, salvo substitutivo, mensagem aditiva e emendas, em nome da Federação PT/PCdoB/PV.

        

26 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO

Coloca em votação e declara aprovado o PLC 138/23, salvo substitutivo, mensagem aditiva e emendas.

        

27 - MONICA SEIXAS DO MOVIMENTO PRETAS

Solicita verificação de votação.

        

28 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO

Defere o pedido. Determina que seja feito o processo de verificação de votação, pelo sistema eletrônico.

        

29 - PAULO MANSUR

Para comunicação, faz pronunciamento.

        

30 - GIL DINIZ

Para comunicação, faz pronunciamento.

        

31 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO

Tece comentários regimentais sobre o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.

        

32 - PAULO CORREA JR

Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PSD.

        

33 - PAULO FIORILO

Declara obstrução ao processo de votação, em nome da Federação PT/PCdoB/PV.

        

34 - CARLOS CEZAR

Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PL.

        

35 - ANALICE FERNANDES

Declara obstrução ao processo de votação, em nome da Federação PSDB Cidadania.

        

36 - MONICA SEIXAS DO MOVIMENTO PRETAS

Declara obstrução ao processo de votação, em nome da Federação PSOL REDE.

        

37 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO

Anuncia o resultado da verificação de votação, que confirma a deliberação anterior, restando prejudicado o substitutivo.

        

38 - TEONILIO BARBA

Para comunicação, faz pronunciamento.

        

39 - LETÍCIA AGUIAR

Para comunicação, faz pronunciamento.

        

40 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO

Solicita à plateia comportamento regimental. Coloca em votação a mensagem aditiva.

        

41 - MONICA SEIXAS DO MOVIMENTO PRETAS

Encaminha a votação da mensagem aditiva ao PLC 138/23, em nome da Federação PSOL REDE.

        

42 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO

Coloca em votação e declara aprovada a mensagem aditiva ao PLC 138/23. Coloca em votação e declara aprovada a emenda 14. Coloca em votação e declara rejeitadas as demais emendas, englobadamente.

        

43 - PAULO FIORILO

Declara voto favorável às emendas do PT.

        

44 - MONICA SEIXAS DO MOVIMENTO PRETAS

Declara voto favorável às emendas do PSOL.

        

45 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO

Coloca em discussão o PLC 55/22.

        

46 - MÁRCIA LIA

Discute o PLC 55/22, em nome do PT.

        

47 - JORGE CARUSO

Assume a Presidência. Encerra a discussão do PLC 55/22. Coloca em votação e declara aprovada a consulta às lideranças, para que seja dado conhecimento da íntegra e votada a emenda aglutinativa substitutiva ao PLC 55/22, sendo dispensada a sua leitura. Coloca em votação e declara aprovado o requerimento de método de votação ao PLC 55/22. Coloca em votação a emenda aglutinativa substitutiva ao PLC 55/22.

        

48 - BETH SAHÃO

Encaminha a votação da emenda aglutinativa substitutiva ao PLC 55/22, em nome da Minoria.

        

49 - MÁRCIA LIA

Para comunicação, faz pronunciamento.

        

50 - BARROS MUNHOZ

Para comunicação, faz pronunciamento.

        

51 - PRESIDENTE JORGE CARUSO

Solicita à plateia comportamento regimental. Tece considerações sobre o trâmite do PLC 55/22.

        

52 - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO

Encaminha a votação da emenda aglutinativa substitutiva ao PLC 55/22, em nome da Federação PT/PCdoB/PV.

        

53 - DR. JORGE DO CARMO

Encaminha a votação da emenda aglutinativa substitutiva ao PLC 55/22, em nome da Federação PT/PCdoB/PV.

        

54 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO

Assume a Presidência.

        

55 - JORGE CARUSO

Encaminha a votação da emenda aglutinativa substitutiva ao PLC 55/22, em nome do MDB.

        

56 - EDUARDO SUPLICY

Para comunicação, faz pronunciamento.

        

57 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO

Coloca em votação e declara aprovada a emenda aglutinativa substitutiva ao PLC 55/22, restando prejudicado o PLC 55/22 e o substitutivo. Encerra a discussão, coloca em votação e declara aprovado o PLC 94/23, salvo emendas. Coloca em votação e declara rejeitadas as demais emendas, com parecer contrário.

        

58 - GIL DINIZ

Declara voto favorável ao PLC 55/22 e contrário ao PLC 94/23.

        

59 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO

Encerra a discussão, coloca em votação e declara aprovado PLC 95/23, salvo emendas. Coloca em votação e declara aprovada a emenda apresentada no parecer do congresso de comissões. Coloca em votação e declara rejeitadas as demais emendas, com parecer contrário.

        

60 - ENIO TATTO

Para comunicação, faz pronunciamento.

        

61 - JORGE CARUSO

Para comunicação, faz pronunciamento.

        

62 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO

Convoca reunião extraordinária da Comissão de Constituição, Justiça e Redação, a ser realizada hoje, dois minutos após o término desta sessão.

        

63 - BARROS MUNHOZ

Para comunicação, faz pronunciamento.

        

64 - PAULO FIORILO

Solicita a suspensão da sessão por dez minutos, por acordo de lideranças.

        

65 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO

Anota o pedido.

        

66 - CARLOS CEZAR

Para comunicação, faz pronunciamento.

        

67 - JORGE WILSON XERIFE DO CONSUMIDOR

Para comunicação, faz pronunciamento.

        

68 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO

Defere o pedido do deputado Paulo Fiorilo e suspende a sessão às 19h07min, reabrindo-a às 19h19min. Convoca sessão extraordinária a ser realizada hoje, dez minutos após o término desta sessão. Encerra a sessão.

 

* * *

 

- Abre a sessão o Sr. André do Prado.

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Presente o número regimental das Sras. e Srs. Deputados, sob a proteção de Deus iniciamos os nossos trabalhos. Esta Presidência dispensa a leitura da Ata da sessão anterior.

Ordem do dia.

 

* * *

 

- Passa-se à

 

ORDEM DO DIA

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Item nº 1 - Votação do Projeto de lei Complementar nº 138, de 2023, de autoria do Sr. Governador.

Há sobre a mesa método de votação. Em votação. As Sras. Deputadas e Srs. Deputados que forem favoráveis, queiram permanecer como se encontram. (Pausa.) Aprovado o requerimento.

 

A SRA. MONICA SEIXAS DO MOVIMENTO PRETAS - PSOL - Pela ordem, presidente. Verificação de votação.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - É regimental o pedido de Vossa Excelência. Faremos, então, a verificação de votação. Solicito ao deputado Alex...

Sras. Deputadas e Srs. Deputados, vamos proceder à verificação de votação pelo sistema eletrônico. A partir deste momento, estamos fazendo soar o sinal intermitente por quatro minutos, para que as Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que não se encontrem em plenário tomem conhecimento da votação que se realizará.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Tendo transcorrido os quatro minutos, o sistema eletrônico ficará aberto para que as Sras. e Srs. Deputados votem “sim”, “não” ou registrem abstenção nos terminais dispostos em suas mesas.  

 

O SR. PAULO CORREA JR - PSD - Pela ordem, Sr. Presidente. Para colocar o PSD em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem, deputado Paulo Correa. PSD em obstrução.

 

O SR. ALTAIR MORAES - REPUBLICANOS - Pela ordem, Sr. Presidente. Colocar o Republicanos em obstrução, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem, deputado Altair Moraes. Republicanos em obstrução.

 

O SR. PAULO FIORILO - PT - Pela ordem, Sr. Presidente. Para colocar a Federação em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem, deputado Paulo Fiorilo. Federação PT/PCdoB/ PV em obstrução.

 

O SR. CARLOS CEZAR - PL - Pela ordem, Sr. Presidente. Colocar o Partido Liberal em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Partido Liberal em obstrução.

 

A SRA. MONICA SEIXAS DO MOVIMENTO PRETAS - PSOL - Pela ordem, Sr. Presidente. Federação PSOL REDE em obstrução.

 

O SR. CAPITÃO TELHADA - PP - Pela ordem, Sr. Presidente. Colocar o Progressistas em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Progressistas em obstrução.

 

O SR. BARROS MUNHOZ - PSDB - Pela ordem, Sr. Presidente. Colocar o PSDB Cidadania em obstrução. 

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem, deputado Barros Munhoz. Federação PSDB Cidadania em obstrução.

Encerrada a votação pelo sistema eletrônico, então estão abertos agora os microfones de aparte para as Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que não conseguiram fazer seu voto no sistema eletrônico.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Pela ordem, Sr. Presidente. Eu voto “não”, contra a reforma administrativa.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - O deputado Carlos Giannazi vota “não”.

 

O SR. REIS - PT - Pela ordem, Sr. Presidente. Para votar “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Deputado Reis vota “não”.

 

O SR. PAULO FIORILO - PT - Pela ordem, Sr. Presidente. Registro meu voto “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Paulo Fiorilo vota “não”.

 

A SRA. PROFESSRA BEBEL - PT - Pela ordem, Sr. Presidente. Para votar “não”.

 

O SR. BARROS MUNHOZ - PSDB - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Professora Bebel vota “não”. Pela ordem, deputado Barros Munhoz.

 

O SR. BARROS MUNHOZ - PSDB - Para votar “sim”.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Deputado Barros Munhoz vota “sim”.

 

A SRA. MÁRCIA LIA - PT - Pela ordem, Sr. Presidente. Para votar “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - A deputada Márcia Lia vota “não”.

 

O SR. JORGE CARUSO - MDB - Pela ordem, Sr. Presidente. Para votar “sim”.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - O deputado Caruso vota “sim”.

 

O SR. DONATO - PT - Pela ordem, Sr. Presidente. Voto “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - O deputado Donato vota “não”.

 

O SR. AGENDE FEDERAL DANILO BALAS - PL - Pela ordem, Sr. Presidente. “Sim”.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - O deputado Danilo Balas vota “sim”.

 

O SR. GUILHERME CORTEZ - PSOL - Pela ordem, presidente. Para registrar meu voto “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Deputado Guilherme Cortez vota “não”.

 

O SR. RUI ALVES - REPUBLICANOS - Pela ordem, Sr. Presidente. Voto “sim”.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - O deputado Rui vota “sim”.

 

A SRA. EDIANE MARIA - PSOL - Pela ordem, Sr. Presidente. Para votar “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - A deputada Ediane Maria vota “não”.

 

O SR. PAULO CORREA JR - PSD - Pela ordem, Sr. Presidente. Para votar “sim”.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - O deputado Paulo Correa vota “sim”.

 

A SRA. MONICA SEIXAS DO MOVIMENTO PRETAS - PSOL - Pela ordem. “Não”.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - A deputada Monica Seixas vota “não”.

 

O SR. GUTO ZACARIAS - UNIÃO - Para votar “sim”.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Deputado Guto Zacarias vota “sim”.

 

A SRA. PAULA DA BANCADA FEMINISTA - PSOL - Pela ordem, Sr. Presidente. Voto “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Deputada Dra. Paula vota “não”.

 

O SR. ENIO TATTO - PT - Pela ordem, Sr. Presidente. Para votar “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Deputado Enio Tatto vota “não”.

 

O SR. DR. JORGE DO CARMO - PT - Pela ordem, Sr. Presidente. Para votar “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - O deputado Dr. Jorge do Carmo vota “não”.

 

O SR. LUIZ CLAUDIO MARCOLINIO - PT - Pela ordem, Sr. Presidente. Para votar “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - O deputado Luiz Claudio Marcolino vota “não”.

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Votar “sim”.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Deputado Gil Diniz vota “sim”.

 

O SR. EDUARDO SUPLICY - PT - Pela ordem, Sr. Presidente. Voto “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Deputado Eduardo Suplicy vota “não”.

 

O SR. SIMÃO PEDRO - PT - Para votar “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Deputado Simão Pedro vota “não”. Mais algum das Sras. Deputadas e dos Srs. Deputados gostaria de fazer o seu voto nos microfones de aparte? (Pausa.)

Não havendo deputados interessados em fazer o seu voto, passaremos agora a alteração de voto. Consulto as Sras. Deputadas e os Srs. Deputados se algum dos senhores gostaria de alterar o seu voto. (Pausa.)

Não havendo deputados interessados também em alterar o voto, passaremos agora à proclamação do resultado. Votaram “sim” 57 deputados, “não”, 15 deputados, mais este presidente, total de 73 votos, quórum que aprova o método de votação.

Item 1 - Em votação o projeto, salvo substitutivo, mensagem aditiva e emendas.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Pela ordem, Sr. Presidente. Para encaminhar pela Liderança do PSOL.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - É regimental o pedido de V. Exa., deputado Giannazi, de encaminhar pela Bancada do PSOL REDE.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, deputado André do Prado, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, telespectador da TV Assembleia, público presente na galeria, funcionários desta Casa, saudar aqui o magistério estadual, sempre presente aqui nas lutas em defesa dos servidores, em defesa da Educação.

Sr. Presidente, venho aqui à tribuna para encaminhar contrariamente à votação do PLC n.º 138, de 2023, que trata da farsa da reforma administrativa.

Digo “farsa” porque esse projeto prejudica os servidores, ele retira direitos dos servidores públicos do estado de São Paulo. Ele institui os subsídios, que não permitem mais a existência do quinquênio, da sexta-parte, da licença-prêmio.

Então esse é um dado importante dessa reforma, que, repito, ataca os direitos e os benefícios dos nossos servidores. Embora esse projeto se destine, no primeiro momento, apenas aos servidores comissionados, mesmo assim, para nós, ele é a antessala de uma reforma administrativa que nós sabemos que o governo Tarcísio pretende encaminhar para a Assembleia Legislativa, nos mesmos moldes da PEC 32, que nós conseguimos barrar no Congresso Nacional, PEC 32, aquela que acaba com o concurso público, que acaba com a estabilidade no emprego e que retira vários direitos também que nós conquistamos historicamente no Brasil para o funcionalismo público nacional.

O projeto tem várias ilegalidades, tem várias contradições, como, por exemplo, ele reserva apenas 20% das vagas desses cargos comissionados para os servidores de carreira, afrontando inclusive a Lei Federal, a Lei 14.204, de 2021, que é uma lei federal que reserva para os serviços da União, para os servidores federais, no mínimo 60% dos cargos comissionados para os servidores de carreira.

E essa reforma que V.Exas. estão aprovando reserva apenas 20%, isso é um absurdo. Então, é um projeto com várias contradições. Mas o que eu quero dizer é que uma reforma administrativa que não reponha, por exemplo, as faltas abonadas que foram retiradas dos servidores pelo ex-governador Doria, numa reforma administrativa que ele aprovou aqui na Assembleia Legislativa, acabando não só com as faltas abonadas que nós tínhamos conquistado também lá atrás, em 1968, no Estatuto do Funcionalismo Público, mas ele também extinguiu o reajuste do adicional de insalubridade para várias carreiras dos servidores.

E não houve aqui nenhuma preocupação nessa reforma em fazer uma reparação, trazendo de volta, no mínimo, as faltas abonadas, que é a nossa grande luta, a nossa grande reivindicação, e também o reajuste do adicional de insalubridade.

Então esse projeto terá o nosso voto contrário, logicamente. Ele tem várias incoerências. O governador... Não posso aqui deixar de registrar, nós estamos numa luta imensa, deputada Bebel, deputados e deputadas, para que haja a prorrogação dos contratos dos professores categoria “O” de 2018, 2019 e 2020, porque a famigerada Lei 1093, que autoriza, que criou o contrato precarizado em 2009, lei do ex-governador Serra, estabelece uma quarentena, uma duzentena, agora voltou a ser quarentena novamente. Mas eu quero denunciar aqui que nós queremos mudar isso, nós temos alternativas para prorrogar esses contratos.

Mas o que nos deixa perplexos é que o governo está encaminhando para a Assembleia Legislativa um projeto criando as escolas cívico-militares. E nesse projeto, o governo, nesse ou num outro projeto, já anunciou ontem, saiu na imprensa, que ele vai também abrir um concurso para contratar militares para atuar nessas escolas cívico-militares que ele pretende aprovar aqui na Assembleia Legislativa. E o prazo de validade para a contratação dos militares vai ser de 10 anos.

Então, o professor categoria “O” apenas três anos de contrato. Militares para atuarem nas escolas cívico-militares, 10 anos. É um absurdo isso.

Então, Sr. Presidente, é inconcebível que o governo não tenha aproveitado esse projeto para fazer uma reforma previdenciária, previdenciária não, uma reforma administrativa para, primeiramente, fazer uma reparação com os direitos que os servidores perderam, sobretudo nos últimos anos, nos últimos quatro, cinco, seis anos. Nós perdemos muitos direitos, sobretudo na gestão do Doria e do Rodrigo Garcia.

 Então, essa reforma não trata disso, ela representa um retrocesso. Ela se aproxima muito mais da PEC 32. Então são várias as contradições desse projeto, que não fala da questão, também, de um tema que é transversal a todo o funcionalismo público estadual.

Eu me refiro aqui ao vale-refeição dos servidores, hoje conhecido como vale-coxinha, que é de apenas 12 reais. Seria uma oportunidade importante para que nesse projeto constasse o reajuste do vale-refeição.

Por tudo isso e muito mais, e tantas outras contradições, é que nós vamos votar contra esse projeto. Faço aqui um apelo, Sr. Presidente, para que os deputados e as deputadas, para que V. Exa., para que todos façam gestões no sentido de impedir a maior demissão em massa do estado de São Paulo.

Porque, se nada for feito, se a Assembleia Legislativa não fizer uma intervenção, nós vamos ter a maior demissão em massa da história do funcionalismo público, talvez do Brasil, de São Paulo com certeza, mas do Brasil.

Mais de 40 ou 50 mil professores da categoria “O”, admitidos pela Lei 1.093, serão demitidos agora, no dia 31 de dezembro, inclusive aqueles que foram bem avaliados na escola PEI, do programa de Educação Integral, que criaram vínculos com os alunos, com as comunidades escolares, com os projetos pedagógicos. Agora serão todos descartados por conta dessa famigerada Lei 1.093, que tem que ser imediatamente alterada.

As condições já estão dadas. Nós já prorrogamos aqui, em outros momentos, em outros anos, os contratos dos professores da categoria “O”. Isso é possível de ser feito. Apresentamos emenda ao projeto das APDs, prorrogando os contratos.

Eu tenho o PLC nº 24, de 2015, que está em regime de urgência, inclusive, pronto para ser votado, que acaba com a duzentena, com a quarentena, acaba com as interrupções dos contratos e ainda garante a utilização do Iamspe pelos professores da categoria “O”.

Então nós temos várias alternativas. Agora, o governo parece que é contra concurso público, tanto é que o concurso realizado agora, recentemente, só oferece 15 mil vagas para uma demanda de 100 mil professores da categoria “O”. O governo disse que vai chamar no ano que vem para que os professores possam assumir só em 2025.

Então haverá, repito, Sr. Presidente, a maior demissão em massa do funcionalismo público estadual caso nada seja feito. Isso causará também, além de um grande prejuízo para os professores e as professoras, um impacto jamais visto na rede estadual, um impacto pedagógico, porque com esses professores perdendo o vínculo com os alunos, com o projeto pedagógico, haverá um prejuízo, um transtorno para a aprendizagem dos nossos alunos do ensino fundamental e do ensino médio.

Então termino a minha intervenção, Sr. Presidente, dizendo que a nossa bancada do PSOL, e com certeza toda a oposição da Assembleia Legislativa, vai se posicionar contrariamente a essa farsa de reforma administrativa.

Muito obrigado.

 

O SR. ENIO TATTO - PT - Pela ordem, Sr. Presidente. Para indicar a deputada Professora Bebel para encaminhar pela Minoria.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - É regimental o pedido de Vossa Excelência. A deputada Professora Bebel fará o encaminhamento pela Minoria.

 

A SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Boa tarde, Sr. Presidente, Mesa de trabalhos, assessores à minha esquerda, à minha direita, Srs. Deputados, Sras. Deputadas e todos os que nos ouvem e assistem através da Rede Alesp.

Que satisfação ver o público, os professores aqui presentes em uma importante pauta, sim, que diz respeito a eles, que é a reforma administrativa que também vai vir depois, porque primeiro está sendo, entre aspas, o andar de cima, depois vem para nós também, que é a PEC 32.

Acabar com concurso público, tudo o que é para... esse governo tem tido uma contrariedade, que tudo que é para tornar lícito fica ilícito, fica uma coisa meio que com vontade pessoal, deputado senador Eduardo Suplicy.

Isso está nos tornando uma categoria que está dizendo o seguinte: para que nós servimos mesmo? Nós servimos para formar cidadãos, para cumprir hora e estamos análogos a trabalho escravo. Não tenho outra palavra para dizer isso. Porque vejam bem os senhores: eu quero dizer que eu fui pega de antemão hoje, usando a emenda do deputado da nossa bancada para dizer que aquela era a nossa emenda. Não é verdade que a emenda é nossa.

Nós não vamos cair em jogo em que o governo quer implantar assiduidade, jornada e esse tipo de classificação, até porque, meus caros e minhas caras, professor de educação básica dois não tem jornada, deputado Eduardo Suplicy.

Eles são horistas, eles ajuntam fragmentos de aulas para poder compor uma jornada. É isso que está em questão. Então, pôr a jornada aí é a maior farsa, para demissão de professores de forma injusta. E nós não vamos permitir.

A Apeoesp estará, na sexta-feira, em frente à Praça da República, porque nós temos que ganhar... Aqui, esta Casa teve, deputado André do Prado, uma atitude muito grande no ano passado: salvou 50 mil professores, porque fez um PL da Casa.

Vossa Excelência tem a oportunidade de fazer isso. E eu tenho certeza de que isso não depende... Porque se vai demitir, para que deixar? São os mesmos que vão trabalhar no ano que vem.

Eu acho que a gente pode avançar na mesma proposta. Admitido por um ano. Porque como tem um concurso público... Deixe-me só explicar, porque muitos estão confundindo a cabeça dos parlamentares. Tem concurso público; vai chamar. É para 15 mil, e não para 100 mil. Sessenta mil - deputado Giannazi, eu não sei se ele está no plenário - eram para ser demitidos na lata. E nós negociamos; não vão ser demitidos.

Mas querem demitir 40 mil cujo contrato encerra em 30 de dezembro. Quais anos? Dezoito, dezenove e vinte. Dá 40 mil professores que podem ser demitidos. E nós não podemos deixar isso.

Nesta Casa, por mais divergência que nós tenhamos, e vamos ter, isso não é certo. Ter um projeto da Casa, para que a gente possa avançar, é importante. Agora, eu não posso também concordar, e por isso vamos fazer um congresso de comissões, e “parará, parará”.

Nós vamos obstruir, deputado Paulo Fiorilo. Não tem importância para mim, não. O que me resta mais? O que resta para nós aqui? Nada. Nós temos que enfrentar, porque à Minoria cabe fazer isso que ela faz. Obstruir - o único meio que nós temos é este.

Pelo menos para ser ouvido em algumas coisas. Nós não estamos sendo. Entendeu? E aqui não pode ter o “time do meu lado” e o “time do outro”; aqui é a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. E, como tal, deveria ter esse entendimento.

Aliás, eu vi avanços no final do ano passado nesse sentido como, por exemplo, confisco de aposentados e pensionistas; como, por exemplo, categoria “O”. Duas grandes propostas que esta Casa mostrou que ela tinha legitimidade para fazer tais movimentos. Agora, eu me pergunto: onde vai ficar?

Então, eu quero dizer o seguinte: tem aqui o PL 138, que também é outra excrescência. E nós, na verdade, vamos ser contra, nós somos contra, a bancada do Partido dos Trabalhadores é contra este projeto.

Porque, a título de dizer que vai enxugar, me desculpe, tem outro nome. E tem cargos, até, como dizem, que há muito tempo nem estavam sendo lotados, nem estavam sendo ocupados. E diz que está aí no projeto de reforma administrativa.

Implorar ainda para que o Sr. Presidente consiga e faça esse movimento... As APDs, a Lei das APDs, que são as Atividades Pedagógicas Diversificadas... Tem avanços ali no projeto, eu considero, mas não pode ter um avanço e ter mais retrocessos, porque aí também pega a gente meio que na contramão.

Quando você vai analisar, foi o que foi feito agora. Incluímos as emendas tais, tais e tais. Quando você olha, você fala: “Putz, mas isso é pior do que estava”. E é claro que nós queremos avançar, e não retroceder.

Eu quero, contudo, agradecer a presença de todos e todas que estão nessa plateia e dizer para vocês o seguinte: nós vamos resistir. Dia 15 tem ato contra a demissão dos categoria “O” na porta da Secretaria da Educação. Lá estaremos. Por quê? Porque é o papel que temos que cumprir.

Neste momento, sou parlamentar, mas está ali o Fábio, primeiro presidente, junto comigo, segunda presidenta da Apeoesp, exatamente porque tivemos uma reunião de representantes de escolas muita significativa...

Aliás, de conselho estadual de representantes, que indicou que esse dia 15 fosse um dia de presença dos 40 mil professores categoria “O” que serão demitidos caso esta Casa não tome nenhuma providência. Essa é a nossa esperança.

Quero também dizer que o ocorrido - vou aproveitar aqui a presença dos demais parlamentares que aqui estão - na última quarta-feira, marca profundamente um momento que é triste para nós. Ainda seguem presos dois manifestantes. (Fala fora do microfone.)

Estou com a palavra e gostaria que V. Exa. não interferisse. O senhor não interfira. Eu gostaria que o presidente... Por favor. Ninguém é dono da palavra fora do tempo. (Fala fora do microfone.) Olha, não rebaixa, não, por favor. (Fala fora do microfone.)

Na sua ótica, porque se for olhar a bandidagem, eu vejo de outra forma também. Por exemplo, presidente que gosta de Rolex, presidente que gosta de pedra preciosa, que gosta de ouro, e mesmo assim não vou chamá-lo de ladrão, porque eu acho que ele tem que se defender, coisa que o senhor não tem essa grandeza. Chamar de ladrão é fácil, mas não quer ver o que o seu presidente fez também com o Brasil, com os 700 mortos que aconteceram.

Então, V. Exa. desculpe. Eu até, deputado Gil, gosto das suas oposições, mas o seu nível não é igual ao do Arthur do Val. É pior, porque o senhor acha que é dono desta Casa e o senhor não é, porque o voto que te colocou, me colocou também.

Eu também sou deputada. O senhor me respeite. O senhor me respeite, tá bom? Eu não fico interferindo em ninguém com a palavra. (Manifestação nas galerias.)

Quero dizer o seguinte: nada nos faz abaixar a cabeça. Eu vou defender os dois que estão presos, porque foram, na verdade, provocados. Essa é a verdade. (Manifestação nas galerias.)

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PAULO FIORILO - PT - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Presidente, para encaminhar pela bancada do PL com anuência do meu líder, Carlos Cezar.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - É regimental o pedido de Vossa Excelência. Com a palavra o deputado Gil Diniz. (Manifestação nas galerias.)

 

A SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - PARA COMUNICAÇÃO - Pela ordem, Sr. Presidente. Companheirada, os dois manifestantes acabaram de ser soltos.  (Manifestação nas galerias.) Portanto, justiça (Inaudível.)

 

O SR. GIL DINIZ - PL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Presidente, subo aqui a esta tribuna e peço que V. Exa. garanta minha palavra, porque a galeria... (Manifestação nas galerias.) O senhor já viu o que eles são capazes de fazer, presidente. Eu já peço que V. Exa. use o Regimento para garantir a palavra deste deputado aqui à tribuna...

 

A SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - Questão de ordem, Sr. Presidente. Eu vou ajudar, eu não vou atrapalhar.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Deputada... Qual a questão de ordem, Professora Bebel? Não tem aparte neste momento.

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Está rolando o meu tempo. Presidente, está rolando o meu tempo aqui.

 

A SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - Eu vou conversar com a plenária. Pessoal...

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Presidente, não é questão de ordem isso aí.

 

A SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - A questão de ordem...

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Professora Bebel, não tem comunicação neste momento. Está com a palavra o deputado Gil Diniz.

 

A SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - Questão de ordem, então. Questão de ordem.

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Não é questão de ordem, presidente.

 

A SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - É questão de ordem, sim.

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Não é questão de ordem, presidente.

 

A SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - É questão de ordem.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Qual a questão de ordem, Professora Bebel?

 

A SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - PARA QUESTÃO DE ORDEM - A questão de ordem é que V. Exa. transmita às pessoas que estão, os manifestantes, que aplaudam ou vaiem depois do término da fala. Por favor.

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Isso também não é regimental, presidente. Mas tudo bem.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Com a palavra o deputado Gil Diniz.

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Presidente, subo aqui a esta tribuna. Todos sabem a minha posição sobre a reforma administrativa, deputado Vitão do Cachorrão. Sou favorável, peço aqui a toda a bancada do PL que vote favoravelmente a este projeto.

Mas, presidente, estes deputados que estão aqui não podem esquecer da tentativa de invasão deste plenário e da atividade criminosa dos que estavam presos ou que foram soltos agora por alguma manobra jurídica, deputado Tenente Coimbra.

São criminosos que colocaram a integridade física dos nossos assessores, destes deputados aqui, em risco na última semana, sob aplauso de deputados como a Bebel, que subiu aqui.

Outros deputados que estiveram aqui, em nenhum momento recriminaram estes, entre aspas, “manifestantes”, que eu digo aqui sem medo de errar, deputado Tomé Abduch. São criminosos.

Tentaram aqui invadir esse plenário durante a votação do principal projeto, deputado Guto Zacarias, deste ano, talvez da última década. Tentaram intimidar estes deputados, que se mantiveram, presidente, neste plenário até o último momento.

Isso sim, senhores, é um ato antidemocrático. Por muito menos, deputado Felipe Franco, manifestantes lá em Brasília tomaram... Estão presos há mais de dez meses, em uma prisão preventiva. Por muito menos, por muito menos...

 

O SR. PAULO FIORILO - PT - Questão de ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Manifestantes lá em Brasília, que não tiveram ali a individualização da conduta, já tomaram condenação de 17 anos de cadeia. E estes criminosos já identificados...

 

O SR. TENENTE COIMBRA - PL - Deputado Gil, o senhor me dá um aparte depois?

 

O SR. PAULO FIORILO - PT - Questão de ordem.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Não cabe aparte, deputado Coimbra.

 

O SR. TENENTE COIMBRA - PL - Você pode ceder o tempo?

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Eu cedo o tempo.

 

O SR. TENENTE COIMBRA - PL - Ele pode ceder o tempo.

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Eu cedo o tempo.

 

O SR. TENENTE COIMBRA - PL - Do mesmo partido.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Ceder o tempo pode, mas aparte não cabe, estamos fazendo encaminhamento.

 

O SR. TENENTE COIMBRA - PL - A terminologia, tudo bem, mas a finalidade é a mesma.

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Eu cedo o tempo para V. Exa. aqui ao final.

 

O SR. TENENTE COIMBRA - PL - Perfeito.

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Deixo alguns minutos para V. Exa. se manifestar.

 

O SR. PAULO FIORILO - PT - Questão de ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Questão de ordem, deputado Paulo Fiorilo.

 

O SR. PAULO FIORILO - PT - PARA QUESTÃO DE ORDEM - Sr. Presidente, eu queria só sugerir à Presidência que possa orientar os oradores sobre o tema: o PL que está em pauta, o encaminhamento.

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Uma discussão de um projeto. Uma discussão de um projeto.

 

O SR. PAULO FIORILO - PT - Senhor presidente, eu nunca vi isso.

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Presidente.

 

O SR. PAULO FIORILO - PT - Eu vou ficar quieto, vou esperar.

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Presidente, não, presidente.

 

O SR. PAULO FIORILO - PT - Não, eu vou esperar.

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Não é questão de ordem, presidente.

 

O SR. PAULO FIORILO - PT - Não, eu vou esperar. A questão de ordem é minha.

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Mais uma vez, obstrução aqui.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Deputado Paulo, acho que, infelizmente, todos os deputados que vão a essa tribuna, eu tenho sido... deixado para que todos explicitem os temas que estão na pauta. Tanto os deputados da oposição quanto da situação, quando vão a essa tribuna, não cumprem o Regimento...

 

O SR. PAULO FIORILO - PT - Ok.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Na forma que está...

 

O SR. PAULO FIORILO - PT - Nós vamos, então, acordar aqui com a Presidência que nos encaminhamentos cabe qualquer coisa. Perfeito.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Então, anteriormente, a deputada Professora Bebel também não se ateve ao tema. Mas eu solicito ao deputado Gil que, se possível, cumpra o Regimento para que possa se ater à reforma administrativa.

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Agradeço à orientação, presidente. Se for... Se for para todo mundo, ok. Para este deputado nesta tribuna, neste momento, presidente, desculpe-me, não vou aceitar. Inclusive, a deputada Bebel disse sobre Rolex aqui.

Mas não falou em dinheiro, em caixa de uísque, dentro do avião presidencial de Luiz Inácio, o “descondenado”, que hoje está na Presidência da República. Esse, sim, um bandido.

Esse, sim, um criminoso. Um canalha. E toda a cúpula do PT foi presa também. Não importa se está na rua hoje, não. Então, se é para baixar o nível aqui... A gente sabe fazer a discussão.

 

O SR. REIS - PT - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. GIL DINIZ - PL - É um bandido. Não tem pela ordem, não.

 

O SR. REIS - PT - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. GIL DINIZ - PL - É um bandido. “Descondenado”.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem, deputado Reis.

 

O SR. REIS - PT - PARA COMUNICAÇÃO - Não, não dá. Tem que se ater ao Regimento.

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Comunicação. A comunicação. Não existe isso, presidente. Tem que garantir a palavra presidente.

 

O SR. REIS - PT - O orador não está se atendo ao que diz o Regimento.

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Presidente...

 

O SR. REIS - PT - Ele está destoando...

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Presidente...

 

O SR. REIS - PT - Do que diz o Regimento. Porque se ele for falar, nós vamos falar dos 39 quilos de cocaína...

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Presidente...

 

O SR. REIS - PT - Que foram pegos...

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Deputado Reis...

 

O SR. REIS - PT - Na comitiva presidencial do Jair Messias Bolsonaro.

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Presidente...

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Deputado Reis...

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Presidente, presidente...

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Deputado Gil, continue.

 

O SR. LUCAS BOVE - PL - Questão de ordem, presidente. O deputado não pode interromper. O nosso vice-líder está encaminhando o voto.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL -Está parado o tempo, deputado. Está parado o tempo. Acabou. A palavra, deputado Gil.

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Então, presidente. Então, presidente, como eu disse, se é para todos, ok, mas se é só para esses deputados, assim, senhores, como foi na última semana. Nós subimos aqui para defender o governador Tarcísio e não conseguimos, deputado Major Mecca, fazer o uso regimental da tribuna, porque a pelegada do PT não deixa.

Quando eles tentam invadir esse plenário para evitar uma discussão, não é para questionar, para intimidar os deputados do PT e PSOL não, é para agredir fisicamente V.Exas, já que agrediram aqui a todo momento, e vocês viram isso, e intimidando, acusando de vários crimes. Nós fomos lenientes com isso e o final, senhores, quase foi trágico.

Por isso eu digo aqui que são criminosos, são bandidos, deveriam estar presos, deveriam estar em preventiva, porque tentaram, aí sim, contra a democracia. O Parlamento paulista reunido, a Assembleia Legislativa de São Paulo... Presidente, olha só, bando de idiota, bando de idiota.

 

A SRA. MONICA SEIXAS DO MOVIMENTO PRETAS - PSOL - Presidente, isso nos coloca em risco.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Deputado Gil, por favor.

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Presidente, V. Exa. tem que garantir minha palavra...

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Estou garantindo...

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Não está garantindo, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Mas os excessos não podem ser cometidos também. Peço a V. Exa. que se contenha.

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Presidente, presidente, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Estava abrindo um aparte para a discussão do tema da reforma administrativa...

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Está rolando aqui, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Está parado o tempo. Vou dar mais tempo para Vossa Excelência, fique tranquilo.

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Não está parado, não está parado.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Eu concedo mais um minuto a V. Exa. pelos apartes, porém nós estamos discutindo a reforma administrativa. Então, já deixei uma boa parte do seu tempo, que não tem a ver com a reforma, mas peço a V. Exa. agora que se atenha ao tema.

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Para todos?

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - E, depois... Para todos. Todos, a partir desse momento, nós vamos fazer isso agora. Professora Bebel não se ateve ao tema também...

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Não só a Bebel, teve antes também da Bebel.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - E agora V. Exa. também não.

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Tiveram outros encaminhamentos, teve discussão, teve tudo que não fez...

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Não, hoje não teve discussão.

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Não, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Hoje não tivemos discussão.

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Presidente, pelo amor de Deus.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Hoje foram só encaminhamentos, deputado Gil.

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Presidente, são dois pesos e duas medidas aqui, senhores. Só para deixar registrado aqui aos parlamentares: a direita, a base do governo do Tarcísio, que defende o governador, tem um peso aqui, são calados, são silenciados. A oposição tem tudo, tem comunicação, tem obstrução, tem questão de ordem fora do momento.

Agora, quando um deputado de direita, um deputado que vota com o governo, um deputado que defende o governo sobe aqui para fazer a discussão, aí não pode, tem que usar o Regimento. Então é para deixar registrado aqui como é feita essa articulação na Assembleia nesse momento.

Eu tenho as minhas posições, sempre deixei elas bem claras aqui, tenho o Regimento, acompanho o Regimento. Agora, o Regimento tem que valer para todos, para todos, não apenas para alguns deputados, que sobem aqui à tribuna e tem a coragem de fazer um enfrentamento com esses aqui que querem derrubar a todo custo o nosso governador, que querem a todo custo obstruir essas votações.

Fizeram de tudo aqui, inclusive nos incriminando na semana passada, para não passar aquela votação, ou V. Exas. não se lembram de que aquela balbúrdia, o ataque, a tentativa de invasão no plenário só se deu após os encaminhamentos das bancadas de esquerda?

Eles conseguiram falar, deputado Guto, tudo o que quiseram. Conseguiram fazer os seus encaminhamentos, não houve provocação, não houve absolutamente nada. Deputado Coimbra, quando teve o comando de votação, aí sim começa a tentativa de invasão.

Então, senhores, V. Exas. sabem para quem serve, para quem está servindo esse tipo de manifestação. Vossas Excelências sabem quem tem a digital em cima daquela tentativa de invasão, quem que se beneficia politicamente com a tentativa de invasão.

Querem inviabilizar o debate, querem que nós fiquemos em silêncio, mas nós não ficaremos em silêncio e vamos sim discutir, vamos sim debater, vamos sim defender os projetos do governador. Vamos votar e vamos vencer, como sempre.

A oposição fala tanto aqui de obstrução. Se quisessem, se quisessem, se quisessem, estariam aqui discutindo esse projeto. Mas, deputado Sebastião, por um grande acordo... Como eles sempre fazem, fazem firula, fazem fumaça e no final entregam tudo, tudo inclusive votos. É exatamente isso que vai acontecer até esse final de semana.

Então deixo registrado aqui a minha posição referente à reforma administrativa, sou favorável, peço à Bancada do PL que vote favoravelmente. E deixo registrado aqui: aqueles criminosos que tentaram invadir este plenário aqui, inviabilizando a nossa discussão e a nossa votação deveriam, Xerife, estar presos, em cana. São criminosos e, no que depender de mim, vou recorrer ao MP. Já pedi a cassação do registro da UP.

Nós tínhamos um partido político, senhores, nessas galerias, um partido que não tem assento neste plenário tentando invadir este plenário. Nós tínhamos uma candidata ao Senado, em 2022, liderando a invasão deste plenário.

Isso aqui é absurdo, senhores. Isso aqui não existe em parlamento nenhum. Então cabe a nós tomarmos as devidas providências, para que cenas como essas não ocorram, mas, se tivermos leniência com esse tipo de conduta, esse tipo de atividade quando a quando a PEC da Educação e da Saúde vier aqui, vamos ter a mesma coisa.

Violência, assim como sempre fizeram, deputado Coimbra, nas PECs que vieram aqui na reforma que o ex-governador mandou para esta Casa, e para todos os projetos, deputado Barros Munhoz, que são polêmicos, que eles não gostam, e que eles jamais vencerão, porque são minoria e continuarão a ser.

Agora esse partido, a UP, criminosamente tenta invadir este plenário. Não vão conseguir. Manifesto mais uma vez o meu “sim” à aprovação da reforma administrativa e o meu repúdio a todos que foram lenientes com aqueles criminosos que tentaram invadir este plenário. Tenente Coimbra, se V. Exa. quiser usar o tempo remanescente, V. Exa. fique à vontade, ou desta tribuna ou do microfone de aparte.

 

O SR. TENENTE COIMBRA - PL - Encerre e eu peço uma comunicação.

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Presidente, encerrado aqui este discurso e, mais uma vez, senhores, vamos aprovar a reforma administrativa, inclusive com o apoio, com a ajuda oculta da oposição.

 

A SRA. MONICA SEIXAS DO MOVIMENTO PRETAS - PSOL - Pela ordem, Sr. Presidente. Uma reclamação.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Deputada Monica Seixas, é regimental. Tem dois minutos.

 

A SRA. MONICA SEIXAS DO MOVIMENTO PRETAS - PSOL - PARA RECLAMAÇÃO - Primeiro, presidente, um apelo, para que a gente não afrouxe as regras regimentais.

A gente já está num momento muito difícil. Eu faço muito obstrução aqui dentro, mas sempre forçando no limite regimental, e muito apegada a ele, senão a gente vai ficar em uma posição muito difícil aqui dentro.

Segundo. Performance tem limites, e agora eu vou abrir mais um debate franco com vocês. Vocês sabem mais do que nós do que o senhor Gil estava interessado na obstrução, e ajudou o tempo todo com esses discursos inflamados. Estava ajudando a obstruir, estava ajudando a polemizar, levou ao limite, à consequência, a provocação do público.

Vocês sabem tanto quanto eu. Performance tem limites, Gil. Eu sempre coloco a minha oposição abertamente, só que o limite é a segurança das pessoas, e o senhor repete a inconsequência quando convida de novo as pessoas para a briga, e eu não vejo a sua solidariedade quando gente do seu partido ataca e coloca a segurança da Paula, que está grávida, em risco, e nem nós fizemos o showzinho ridículo que o senhor está fazendo para chantagear, o senhor sim, o Tarcísio. Usa essa performance para chantagear, o senhor sim, o Tarcísio. Quem nos coloca em risco é o senhor.

Presidente, para terminar a minha reclamação. A violência aqui embaixo é inaceitável, mas também é horrível a violência quando a gente provoca o público.

Então eu vou pedir, para além de a gente não afrouxar as regras regimentais, também colocar a ordem quando tiver ofensa ao público e provocação mútua, porque aí sim nós estaremos em constante risco aqui dentro.

 

O SR. PAULO FIORILO - PT - Pela ordem, Sr. Presidente. Para encaminhar pela Federação PT/PCdoB/PV, o deputado Donato e a deputada Márcia Lia, que vão dividir o tempo.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Deputado Donato e deputada Márcia Lia, eu dou dois minutos, Coimbra, para você. Antes porém, concordo plenamente tanto com o deputado Gil, como com a deputada Monica, que nós temos realmente que se ater ao tema e cumprir o Regimento.

Então, a partir de agora, digo às Sras. Deputadas e Srs. Deputados que vou cumprir minhas atribuições do presidente, que além de expresso neste Regimento, ou que decorra da natureza de suas funções ou prerrogativas...

Interromper o orador que se desviar da questão, falar sobre o vencido ou faltar a consideração à Assembleia, ou a qualquer de seus membros, advertindo-o em caso de insistência, retirando-lhe a palavra.

Então, a pedido de vocês, os líderes e deputados, nós vamos nos ater ao tema a partir deste momento. Peço a todos os Srs. Deputados que cumpram o Regimento. Os microfones de aparte também estarão à disposição.

 

O SR. DONATO - PT - Na minha vez?

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Deputado Donato, o deputado Coimbra tinha pedido uma comunicação.

 

O SR. TENENTE COIMBRA - PL - PARA COMUNICAÇÃO - Primeiro, respeitosamente a V. Exa., eu concordo que o Regimento seja seguido, mas seja seguido de fato pelos dois lados.

O que aconteceu aqui no processo da votação da Sabesp foi uma parcialidade, em certo ponto, inclusive da liberdade de expressão do parlamentar dentro da tribuna, inclusive cerceando o próprio deputado Lucas Bove naquilo que deveria conduzir ou não conduzir.

A gente respeita a situação da oposição, respeita, obviamente, toda obstrução. Mas a situação, principalmente aqueles parlamentares que têm a característica da oratória, que têm a característica da fala, eles poderem falar, poderem defender, poderem expressar os seus sentimentos e as suas posições.

Eu queria fazer uma colocação, aproveitando a fala do Gil, e respeitosamente aos professores que são bem-intencionados, e não aqueles que muitas das vezes acabam cedendo a ser massa de manobra, muitas das vezes, de sindicatos e da própria Apeoesp, um dos criminosos que teve, que atentou contra a vida do nosso policial, que tacou um pedestal na cabeça do nosso policial e quebrou a mão de outro, filiado à Apeoesp, Lucas Carvente, professor de uma escola estadual na zona sul de São Paulo.

Então que isso fique registrado, presidente, porque já descobrimos também que o mesmo é categoria “O”, onde o contrato é renovado anualmente. É inadmissível um profissional desses, que trabalha com as nossas crianças. Isso nós não vamos permitir dentro do estado de São Paulo. Já falamos com o secretário de Educação.

E que esta Casa também tenha a hombridade, presidente, de talvez fazer uma CPI extra, uma sexta CPI, para a gente apurar não só os atos que aconteceram aqui sobre a Sabesp, mas os atos grevistas que aconteceram no estado de São Paulo.

Queremos saber quem, porventura, talvez algum parlamentar, talvez algum sindicato, financiou os ônibus daquelas pessoas que estavam aqui, financiaram para estar aqui, com um ônibus lá fora esperando, com comida lá fora esperando.

Então que esta Casa consiga apurar os fatos desses atos antidemocráticos que aconteceram nesta Casa durante a votação da Sabesp.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Com a palavra o deputado Donato para encaminhar.

 

O SR. PAULO MANSUR - PL - Pela ordem, presidente. Para uma comunicação.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Primeiro o deputado Donato faz o encaminhamento, depois eu vou abrir os microfones de aparte novamente, deputado Paulo Mansur.

 

O SR. DONATO - PT - Só para eu entender, estou com a palavra, ou não?

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Com a palavra.

 

O SR. DONATO - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Obrigado, presidente. Srs. Deputados, Sras. Deputadas, todos os que nos acompanham nas galerias, pela Rede Alesp, é uma alegria ver este plenário lotado.

Ontem nós fizemos o debate desse projeto dito de reforma administrativa, mas eu vou explicar que não merece esse nome. Sem a base do governo, sem os bolsonaristas, alguns estavam em Buenos Aires, deve haver atrasado o voo ontem.

O deputado Gil Diniz veio de mau humor, comeu uma empanada estragada? O que aconteceu, deputado? Porque esse mau humor está destoando do debate aqui que a gente está fazendo.

Mas eu queria entrar no debate propriamente dito do projeto chamado de “reforma administrativa” que não tem nada de reforma administrativa. Isso é um trem da alegria.

Eu queria ver os liberais defenderem isso, os defensores do estado mínimo defenderem isso. O que é o projeto? O projeto é dar aumento para cargo em comissão. É esse o projeto, com uma manobra mais velha do que andar para a frente.

Vamos extinguir quatro mil cargos que já estão vagos desde 2013. Os cargos estão vagos desde 2013, e vamos dar um aumento de 48, 36% para todos os cargos de confiança, 21 mil cargos.

Vinte e um mil cargos, com um impacto de 580 milhões por ano. É o estado mínimo para os outros. Para os patriotas, é a bolsa-patriota: vai para um carguinho de confiança no governo e tem um aumento. Cargos de até 26 mil reais estão aqui. É isso que está sendo votado, não é outra coisa.

Então vamos falar as coisas como elas são. Os liberais, os defensores do estado mínimo, querem estado mínimo só para os outros, só na Sabesp, que é para enxugar. E agora, a gente teve o governador do estado ontem, depois de todo o debate que nós fizemos aqui, o principal argumento do governo era que iria abaixar a tarifa. E ontem, em um evento da XP, da XP, uma grande interessada na privatização, o governador disse “não, fiquem calmos. A tarifa vai aumentar”. Ele que falou, não fui eu.

Foi um estelionato o que aconteceu aqui semana passada, porque o principal argumento do governo era que ia baixar a tarifa, e ontem o governador, para os empresários, em um evento da XP, falou...

Aliás, para o chefe não se mente. Deve ser essa a lógica do governo, “não posso mentir para os meus chefes, para o mercado financeiro”. E para acalmar o mercado, falou “não, vai aumentar a tarifa, sim”.

Então é estado mínimo para os outros, para os pobres, para aqueles que precisam de serviço público, para aqueles que precisam de uma educação decente, de uma saúde decente, de um saneamento básico decente.

Agora, para os apaniguados, para os amigos do governador nos seus 21 mil cargos de confiança, aí sim é 48% de aumento. É isso o que é o projeto, ou vocês não leram? É isso o que é o projeto.

Então eu quero ver aqui defender esse projeto aqueles que vieram defender o estado mínimo. É isso que a gente quer ver aqui. Tenham a coragem de fazer o debate. É verdade que não é tudo para patriota aqui, não, porque ainda tem muito tucano em cargo de confiança e eu reconheço isso.

A gente anda por aí, está cheio de tucano nos cargos de confiança. É capaz deles se beneficiarem também, mas quem vai se beneficiar é a base do Tarcísio, são seus apaniguados, os cargos de confiança, aqueles que vocês chamam de cabide de emprego, que vale para os outros, mas para vocês não vale. É cabide de emprego dos patriotas com aumento de 48 por cento.

É isso o que vocês vão votar e eu quero ver o que vocês vão explicar lá para os seus gurus do estado mínimo, para aqueles que defendem a escola austríaca, que falam tanto do estado mínimo mas na prática estão dando aumento só para os seus amigos dos cargos de confiança.

Meu tempo se esgotou, eu vou dividir com a deputada Márcia Lia, mas é isso que eu queria debater com V. Exas. e quero que vocês debatam. Não fujam do debate, venham aqui debater. 

 

A SRA. MÁRCIA LIA - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Muito boa tarde a todos os deputados, deputadas, Sr. Presidente, aos professores e servidores que estão aqui. De fato, o PLC nº 138, que nós estamos em processo de votação, é uma barbaridade. É uma vergonha o que está acontecendo nesta Casa com esse projeto de lei.

Reforma administrativa para inglês ver. Reforma administrativa de mentirinha. Reforma administrativa para ocupar cargos. São 21.595 cargos novos que eles estão criando, 14.071 cargos em comissão, mais 7.524 cargos, funções de confiança para substituir 26 mil, na verdade. Quatro mil e poucos cargos que já estão sem ninguém.

Estão sem ser ocupados e esses cargos, sim, são os cargos que vão ser extintos. Provavelmente porque, como são cargos para funcionários de carreira, o governador não tem interesse em continuar mantendo funcionários de carreira em funções de confiança. Então eu penso que esse projeto de lei é uma verdadeira aberração, assim como também foi o que aconteceu na semana passada aqui em relação à Sabesp.

Nós nos deparamos com o Sr. Governador no dia de ontem, como já disse o Donato, em um evento da XP, ele dizendo que a tarifa vai aumentar. Srs. Deputados, os senhores foram enganados. Todos vocês foram enganados, porque o governador dizia...

 

O SR. LUCAS BOVE - PL - Questão de ordem, Sr. Presidente.

 

A SRA. MÁRCIA LIA - PT - O governador dizia que não teria aumento.

 

O SR. LUCAS BOVE - PL - Questão de ordem, Sr. Presidente.

 

A SRA. MÁRCIA LIA - PT - E tem aumento sim, ele reconheceu que tem aumento na tarifa da Sabesp.

 

O SR. LUCAS BOVE - PL - Questão de ordem, presidente. Está falando de privatização da Sabesp, presidente. O senhor falou claramente que tinha que se ater ao tema.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Deputado, é pertinente ao tema, Lucas Bove, está falando do geral. Deputado, segue o tema.

 

A SRA. MÁRCIA LIA - PT - O senhor respeite a minha fala.

 

O SR. LUCAS BOVE - PL - O encaminhamento não é sobre privatização da Sabesp.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - É sobre reformas.

 

A SRA. MÁRCIA LIA - PT - O senhor respeite a minha fala.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Tem a palavra, deputada Márcia Lia. Se atenha ao tema.

 

A SRA. MÁRCIA LIA - PT - Eu estou falando da mentira. Esse projeto é uma grande mentira, assim como foi mentira o projeto da Sabesp. Uma grande mentira. Uma grande mentira, não tem reforma administrativa nenhuma, tem criação de cargos, tem criação de cargos com um valor absurdamente alto.

Eu quero dizer para os senhores que a minha mãe trabalhou, deputado Barros Munhoz, 30 anos no estado de São Paulo. Eu fui receber o salário da minha mãe ontem, 1.566 reais a minha mãe recebeu do Estado. Ela está aposentada, ela tem 91 anos de idade, 1.566 reais de aposentadoria, e esse projeto de lei cria salários de 26 mil reais.

É justo isso? É justo? Eu pergunto para aqueles servidores da Saúde que ganham o auxílio coxinha. Eu pergunto para os servidores da Educação que vivem nas escolas caindo aos pedaços.

Eu pergunto para todos os servidores que sofrem as mazelas de estar em uma sala de aula. Eu pergunto aos servidores da Saúde que estão sofrendo dentro das unidades de saúde do Estado, ganhando uma merreca, ganhando uma miséria, ganhando uma porcaria de salário, se é justo que esta Casa crie 22 mil cargos com salários de até 26 mil reais.

Vocês acham justo? Vocês acham correto? Vocês acham que isso aqui está certo? É por isso que nós vamos votar contrariamente a esse projeto de lei, porque é uma vergonha, é uma mentira.

Assim como foi mentira a discussão de que ia criar um fundo, um fundo onde o dinheiro que fosse obtido da venda da Sabesp ia ficar lá no fundo para que subsidiasse o aumento da tarifa.

Não ia ter aumento, agora vai ter. Mentira, é uma mentira atrás da outra. E vocês, deputados da base do governo, foram enganados, foram enganados, foram iludidos, foram ludibriados, porque são vocês que vão ter que responder para a sua base o aumento de tarifa que com certeza virá. Só conversa mole para boi dormir, “Tertúlia flácida para adormecer vacum”. É isso, é disso que se trata o que está sendo debatido nesta Casa no dia de hoje.

E para encerrar minha fala, eu quero dizer que o desembargador Otávio de Almeida Toledo liberou...

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Para concluir, deputada Márcia Lia.

 

A SRA. MÁRCIA LIA - PT - O jovem Lucas e o jovem Andrew no dia de hoje.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Em votação o projeto. Em votação o projeto.

 

A SRA. MÁRCIA LIA - PT - Eu estou aqui...

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Em votação o projeto. As e os Srs. Deputados que foram favoráveis permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovado.

 

A SRA. MONICA SEIXAS DO MOVIMENTO PRETAS - PSOL - Verificação de votação, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - É regimental o pedido de Vossa Excelência.

A partir desse momento estamos fazendo soar o sinal intermitente por quatro minutos para que as Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que não se encontrem em plenário tomem conhecimento da votação que se realizará.

 

O Sr. PAULO MANSUR - PL - Uma comunicação, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Dois minutos para V.Exa., deputado.

 

O Sr. PAULO MANSUR - PL - PARA COMUNICAÇÃO - A deputada Monica Pretas veio aqui falar sobre toda a manifestação que envolveu aqui o plenário. E é importante a gente deixar claro que o deputado Donato, junto com o deputado Teonilo Barba, começaram um tumulto aqui no plenário porque viram que iriam perder a votação, iriam perder a votação da Sabesp.

Começaram a levantar a mão, começaram a empurrar a gente. Depois que eu fui começar a entender o porquê que eles estavam fazendo aquilo, para tentar encerrar a votação.

O público que aqui foi chamado pelo PT na galeria viu também que iam perder e começaram a querer invadir o plenário.

Eu fiquei sem ar, como muitos ficaram aqui. Eles tentaram invadir o nosso Parlamento e foram presos. Foram presos.

Olha só. Vou pôr aqui. Calma que eu tenho o meu tempo.

Foram presas uma pessoa de 28 anos, uma de 32, uma de 36 anos, por associação criminosa, danos morais ao patrimônio, e foram soltas no dia seguinte. É importante deixar claro que o Bolsonaro implodiu o Inmetro, tirando empregos que estavam lá.

O Bolsonaro também tinha 22 ministérios. Quem faz emprego é o PT, que pôs agora 38 ministérios. Isso que é cabine de emprego, saindo de 22, caindo para 38 ministérios. Cabine de emprego é o que o PT faz. O que o PT gosta é de aumentar imposto, o que o PT gosta é de moleza.

E não levante a mão para mim, deputado, quando eu estiver falando. Não levante a mão para mim, não. (Manifestação nas galerias.)

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Esgotado o tempo do deputado Paulo Mansur.

 

O SR. TEONILIO BARBA - PT - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem, deputado Teonilio Barba.

 

O SR. GIL DINIZ - PL - PARA COMUNICAÇÃO - Presidente, presidente! Questão de ordem, presidente. O deputado Donato acabou de falar para o deputado Paulo Mansur: “vou te pegar, estou de olho em você”. Pegar na política? Agora o deputado Barba dizendo que vai trocar porrada aqui, em plenário. Já tem histórico aqui, presidente, de violência.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Deputado Gil, todos os que se sentirem ameaçados, o Conselho de Ética está lá para que todos os senhores possam acionar o Conselho de Ética. Nós temos o Regimento para ser cumprido.

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Esse tipo de declaração não existe, presidente, uma ameaça em plenário. Nós já tivemos aqui o deputado Teonilio Barba, na tribuna, dizendo que trocaria porrada com os deputados aqui, na véspera da tentativa de invasão deste plenário.

Isso aqui é absurdo, presidente. É inadmissível que a bancada do Partido dos Trabalhadores faça esse tipo de ameaça aos deputados neste plenário, presidente. Vossa Excelência precisa tomar providências quanto a isso para nossa segurança, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Eu peço para todas as Sras. Deputadas e todos os Srs. Deputados que mantenham a calma. Amanhã a gente tem Pequeno Expediente, tem Grande Expediente, estarão abertos para que todos vocês possam se manifestar. Nós temos agora o processo de votação da reforma administrativa e não vou mais permitir comunicação relativa a esse assunto.

Tendo transcorridos os quatro minutos, o sistema eletrônico ficará aberto agora para que as Sras. Deputadas e os Srs. Deputados votem “sim”, “não” ou registrem “abstenção” dos terminais dispostos em suas mesas Nós estamos em processo de votação.

 

O SR. TEONILIO BARBA - PT - Pela ordem, Sr. Presidente. Eu fui citado pelo deputado Paulo Mansur, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Deputado Teonilio Barba, logo que finalizar esta votação eu passarei a palavra a V. Exa., devido a estarmos no processo de votação. Então, logo que finalizar, eu abro comunicação para Vossa Excelência.

 

O SR. TEONILIO BARBA - PT - Ok, presidente.

 

O SR. PAULO CORREA JR - PSD - Pela ordem, Sr. Presidente. Para colocar o PSD em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - PSD em obstrução.

 

O SR. PAULO FIORILO - PT - Pela ordem, Sr. Presidente. Para colocar a Federação PT/PCdoB/PV em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Federação PT/PCdoB/PV em obstrução.

 

O SR. CARLOS CEZAR - PL - Pela ordem, presidente. Colocar o Partido Liberal em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Partido Liberal em obstrução.

 

A SRA. ANALICE FERNANDES - PSDB - Pela ordem, presidente. Colocar o PSDB em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Federação PSDB Cidadania em obstrução.

 

A SRA. MONICA SEIXAS DO MOVIMENTO PRETAS - PSOL - Pela ordem, Sr. Presidente. Federação PSOL REDE em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Federação PSOL-REDE em obstrução.

Não havendo mais deputados para fazer a votação no sistema eletrônico, ficarão abertos agora os microfones de aparte, para que as Sras. Deputadas e Srs. Deputados possam fazer, assim, o seu voto.

 

O SR. GUTO ZACARIAS - UNIÃO - Pela ordem, Sr. Presidente. Para que tenhamos mais eficiência no setor público, Guto Zacarias vota “sim”.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Deputado Guto Zacarias vota “sim”.

 

O SR. GUILHERME CORTEZ - PSOL - Pela ordem, presidente. Em defesa dos servidores públicos, eu voto “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Deputado Guilherme Cortez vota “não”.

 

O SR. REIS - PT - Pela ordem, Sr. Presidente. Contra o trem da alegria, para votar “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Deputado Reis vota “não”.

 

O SR. TEONILIO BARBA - PT - Pela ordem, Sr. Presidente. Contra o trem da mentira do Tarcísio e seus aliados, voto “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Deputado Teonilio Barba vota “não”.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Pela ordem, Sr. Presidente. Contra a farsa da reforma administrativa, eu voto “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Carlos Giannazi vota “não”.

 

A SRA. BETH SAHÃO - PT - Pela ordem, Sr. Presidente. Contra o trem da alegria, voto “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Deputada Beth Sahão vota “não”.

 

A SRA. MÁRCIA LIA - PT - Pela ordem, Sr. Presidente. Para votar “não”, porque é um absurdo a criação de 22 mil cargos.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Deputada Márcia Lia vota “não”.

Mais algum dos Srs. e Sras. Deputados gostaria de fazer o seu voto?

 

* * *

 

- Verificação de votação pelo sistema eletrônico.

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Não havendo mais deputados interessados em fazer o seu voto, passaremos agora à alteração de voto. Consulto as Sras. Deputadas e Srs. Deputados se algum dos senhores gostaria de alterar o seu voto? (Pausa.)

Não havendo deputados interessados em alterar o voto, passaremos à proclamação do resultado. Votaram “sim” 60 deputados; “não”, 18 deputados; mais este presidente, totalizando 79 votos, quórum que aprova o projeto, ficando prejudicado o substitutivo.

Item 2.

 

O SR. TEONILIO BARBA - PT - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem, deputado Teonilio Barba.

 

O SR. TEONILIO BARBA - PT - É só para garantir minha comunicação, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Tem dois minutos Vossa Excelência.

 

O SR. TEONILIO BARBA - PT - PARA COMUNICAÇÃO - Só para responder ao deputado Paulo Mansur que na semana passada, em algum momento, quando começou aqui um deputado empurrando o outro, eu não estava aqui no plenário; estava na Primeira Secretaria.

Aí eu vim correndo para o plenário, cheguei aqui, estava o bate-boca aqui entre os deputados. Também entrei no meio do bate-boca. Não tenho problema nenhum com isso; isso faz parte, para mim, do Parlamento.

Agora, você precisa, quando quiser mentir, mentir direito. Mentir com razão; minta com razão, minta com provas. E eu aqui, presidente, na semana passada insisti com o senhor nos encaminhamentos; insisti várias vezes, para não acontecer o que aconteceu aqui hoje, novamente.

Ou o deputado Gil Diniz está na tribuna e nós tentamos não o deixar falar, ou tem alguém nosso na tribuna, e ficam ele e o deputado Lucas Bove aqui tentando não deixar o nosso pessoal falar.

A regra, presidente, é que quando tiver alguém na tribuna, os deputados têm que respeitar. Não dá para aceitar que alguém esteja na tribuna e um deputado fique aqui embaixo tentando intimidar o outro, para que ele não fale, ou tentar tirar o raciocínio do deputado. Então, presidente, garantir o respeito começa aqui, com os deputados, com os deputados respeitando.

Inclusive, presidente, não estão respeitando o senhor, quando o senhor estava tentando argumentar, várias vezes, o Gil Diniz tentou bater boca com o senhor, não respeitando o senhor, que é o presidente da Mesa.

Então, nós precisamos ter aqui uma prática de bons costumes. Fala, não tem problema, pode subir à tribuna, bater em mim quando quiser, não tem problema, não tenho problema com isso.

Agora, quando eu estiver na tribuna, o que eu peço é que nenhum deputado, nenhuma deputada me interrompa. Se pedir um aparte e eu não der, o deputado tem o direito de vir até o microfone, pedir o aparte, e eu não dar, acabou.

É assim que funciona o parlamento, e esse é um bom costume para nós podermos aqui... O deputado Mecca bateu em mim na semana passada. Eu fiquei em pé ali, em frente a ele assistindo a ele falar...

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Para concluir, deputado Barba.

 

O SR. TEONILIO BARBA - PT - Com o maior respeito possível, sem mexer com o deputado e sem atrapalhar o raciocínio dele. Foi assim ou não foi, Mecca? Foi muito tranquilo, faz parte do...

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Deputada Letícia Aguiar.

 

A SRA. LETÍCIA AGUIAR - PP - Uma comunicação.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Tem dois minutos Vossa Excelência.

 

A SRA. LETÍCIA AGUIAR - PP - PARA COMUNICAÇÃO - Sr. Presidente,  quero dizer e deixar registrado o meu voto favorável à reforma administrativa e o respeito que nós temos com a população do estado de São Paulo e com o nosso governador Tarcísio, porque quando a gente percebe a capacidade técnica que tem o nosso governador Tarcísio, o nosso secretário da Casa Civil, toda a equipe, a gente percebe o respeito que há com a população que nos elegeu, porque essa reforma administrativa vê justamente a lisura, a transparência, a austeridade fiscal e orçamentária do estado de São Paulo.

Claro que, obviamente, isso incomoda a esquerda, porque a esquerda quer, claro, sempre ter espaço para poder lotear e colocar seus companheiros nesses cargos que não funcionam, não trabalham, não produzem, são improdutivos, como de praxe são as indicações e todo o trabalho, o destrabalho que a esquerda faz por onde passa.

Por isso, governador Tarcísio, saiba que nós estamos aqui fiéis, leais, aliados, ao seu lado, porque nós queremos deixar um legado de austeridade, de eficiência, de competência para o povo do estado de São Paulo.

A deputada Letícia Aguiar votou “sim”, a sua base aliada está aqui firme, combatendo os desmandos, as mentiras, porque o pai da mentira é o presidente Lula, é o presidente deles, e nós estamos com a verdade, com a autonomia fiscal... (Manifestação nas galerias.)

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Por favor, a plateia não se manifeste.

 

A SRA. LETÍCIA AGUIAR - PP - Ao lado do nosso governador Tarcísio.

Parabéns, muito obrigada.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Em votação, o projeto, salvo o substitutivo.

 

A SRA. MONICA SEIXAS DO MOVIMENTO PRETAS - PSOL - Pela ordem, presidente. Quero encaminhar pela liderança do PSOL.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Deputada Monica, um minutinho, só. Estamos votando o Item nº 2 agora. Em votação a mensagem aditiva apresentada pelo Sr. Governador, então, V. Exa. encaminha quem para... Deputada Monica Seixas vai encaminhar no Item nº 2, pela liderança do PSOL REDE.

 

A SRA. MONICA SEIXAS DO MOVIMENTO PRETAS - PSOL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Só uma dúvida, porque, às vezes, eu tenho realmente dúvidas se o português que eu aprendi na escola e o que representa as letras, de fato, é o que representa para quem está defendendo o projeto, porque, pelo que eu entendi, o projeto cria 21.595 novos cargos.

Só uma dúvida, se isso não está escrito no projeto mesmo. Depois dessa dúvida, porque me parece que a reforma administrativa extingue alguns cargos, acaba com alguns cargos de carreira, de servidores públicos, mas cria duas dezenas de cargos comissionados.

Então, eu não entendi onde é que está a redução, a austeridade, o estado mínimo, a economia... Eu, de fato, estou na dúvida se agora eu consigo ler, porque é disso que se trata o projeto. Dito isso, eu continuo mantendo a posição do pessoal contrária ao projeto.

Obrigada, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Em votação a emenda aditiva apresentada pelo Sr. Governador. As Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que forem favoráveis, permaneçam como se encontram. Aprovado. Item nº 3, em votação a Emenda nº 14. As Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que forem favoráveis, permaneçam como se encontram. Aprovado.

Item nº 4 - Em votação as demais emendas englobadamente. As Sras. e os Srs. Deputados que forem contrários permaneçam como se encontram. (Pausa.) Rejeitadas.

 

O SR. PAULO FIORILO - PT - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem, deputado Paulo Fiorilo.

 

O SR. PAULO FIORILO - PT - Registro voto favorável da bancada às emendas.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Está registrado o pedido de Vossa Excelência.

 

A SRA. MONICA SEIXAS DO MOVIMENTO PRETAS - PSOL - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem, deputada Monica Seixas.

 

A SRA. MONICA SEIXAS DO MOVIMENTO PRETAS - PSOL - Declarar voto favorável às emendas da bancada do PSOL.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Está registrado o pedido de Vossa Excelência.

Item nº 2 - Discussão e votação do Projeto de lei Complementar nº 55, de 2022, de autoria da Defensoria Pública. Em discussão. Para falar a favor, a deputada Márcia Lia.

 

A SRA. MÁRCIA LIA - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Muito boa tarde a todos os deputados, deputadas, ao pessoal da Defensoria que está no plenário, aos nossos defensores públicos que também se encontram aqui na Assembleia.

Quero agradecer a todos os deputados que compreenderam a importância fundamental da Defensoria Pública no estado de São Paulo, um órgão fundamental na construção da cidadania, na construção do acesso ao Judiciário pelas partes hipossuficientes, por aqueles que não têm condições de pagar um advogado, mas que precisam de um acompanhamento jurídico.

Eu tenho dito sempre a importância que é a gente ter a Defensoria ativa, a Defensoria funcionando, a Defensoria com condições de trabalho. Esse Projeto de lei, o PL 55, vai melhorar as condições de trabalho tanto dos defensores quanto dos servidores públicos. Foi uma grande luta. Nós empreendemos muitos esforços ao longo deste ano de 2023 para que a gente pudesse chegar a um consenso a respeito do PLC 55.

Quero dizer da minha alegria de ter podido, junto com alguns deputados - e vou citar o nome do deputado Caruso -, construir um acordo para que nós pudéssemos votar esse projeto de lei apresentando uma emenda que é de prerrogativa nossa, dos deputados, porque quem legisla somos nós, os deputados, né?

Não obstante o projeto de lei tenha vindo de uma forma bastante contemplativa daquilo que atenderia aos interesses do conjunto dos defensores públicos, houve necessidade, sim, por parte desta Casa, de fazer os ajustes necessários, e nós o fizemos com muito debate, com muita clareza de objetivos, para que nós pudéssemos chegar a este momento em que nós vamos votar o PLC 55.

Eu quero aproveitar a oportunidade de estar podendo debater o PLC 55 para agradecer a parceria, para agradecer a condução de todo esse processo por parte do Sr. Defensor Geral, o Sr. Florisvaldo.

Também agradecer ao Dr. Rafael, ao Dr. Carlos Isa e também às nossas queridas meninas que estão sempre aqui, junto com a gente, perspectiva de a gente cada dia mais melhorar a condição dos servidores da Defensoria Pública.

Eu sou uma entusiasta da Defensoria de carteirinha, porque eu entendo que a Defensoria é um órgão fundamental. Mas quero deixar muito claro que, nesta Casa, foi necessário que nós fizéssemos essa emenda para que o projeto de lei fosse, sim, construído com várias mãos, porque quem tem a prerrogativa constitucional de legislar, de aprovar projeto de lei, são os deputados. Portanto nós entendemos que era importante, que seria importante melhorar a redação do PLC 55.

 

* * *

 

- Assume a Presidência o Sr. Jorge Caruso.

 

* * *

 

Então, deputado Caruso, parabéns pelo seu trabalho junto conosco. Parabéns a todos aqueles que participaram do processo. Hoje, com muita alegria, deputado, ver o senhor aí me enche de orgulho, porque eu sei o quão difícil foi a gente caminhar este ano para chegar a este momento e chegar a aprovar um projeto com todas as condições para que a gente possa fazer a Defensoria cada vez melhor, mais forte, mais eficiente, mais autônoma, atendendo aos princípios constitucionais, que é obrigatório a todo defensor público.

Então, eu quero, mais uma vez, dizer da minha alegria em ter participado desse processo de construção do PLC 55, da emenda que foi apresentada ao PLC 55, e de todo o debate que aconteceu nesta Casa. Viva à Defensoria Pública. Parabéns aos defensores que caminharam junto conosco, ao Florisvaldo, ao Rafael e ao Carlos Ziza.

Valeu.

 

A SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - JORGE CARUSO - MDB - Pela ordem, deputada Bebel.

 

A SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - Na condição de vice-líder da Minoria, indicar a deputada Beth Sahão.

 

O SR. PRESIDENTE - JORGE CARUSO - MDB - Deputada Bebel, estamos ainda no processo de discussão. A próxima inscrita é a deputada Beth Sahão.

 

A SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - Ela vai encaminhar. Agora, ela vai.

 

O SR. PRESIDENTE - JORGE CARUSO - MDB - Não há mais oradores inscritos? Retirou? Não havendo mais oradores inscritos, está em votação.

 

A SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - Pela ordem, Sr. Presidente. Para indicar a deputada Beth Sahão para fazer a discussão.

 

 O SR. PRESIDENTE - JORGE CARUSO - MDB - Aguarda só um minuto, deputada Bebel. Em votação, há sobre a mesa a emenda aglutinativa substitutiva, com o número regimental de assinaturas dos Srs. Líderes. Esta Presidência, nos termos do Art. 175, § 1º, do Regimento Interno, consulta se os Srs. Líderes presentes concordam em dar conhecimento e colocar em votação a emenda aglutinativa.

Os Srs. Líderes que estiverem de acordo permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovado - só um minuto, deputada Bebel. Com a anuência dos Srs. Líderes, deixo de ler a emenda, porque já é de conhecimento do plenário. Há sobre a mesa requerimento do método de votação. Em votação o requerimento. Deputada Bebel.

 

A SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - JORGE CARUSO - MDB - Pela ordem, deputada Bebel.

 

A SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - Para indicar a deputada Beth Sahão.

 

O SR. PRESIDENTE - JORGE CARUSO - MDB - Eu consulto V. Exa., deputada Bebel, se é possível nós votarmos o método e depois, na votação, proceder o encaminhamento.

 

 A SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - Tudo bem para vocês? Tudo bem.

 

O SR. PRESIDENTE - JORGE CARUSO - MDB - Então, em votação o método de votação. Srs. Deputados e Sras. Deputadas que estiverem de acordo permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovado o requerimento de método de votação.

Item 1 - Em votação a emenda aglutinativa substitutiva.

 

A SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - JORGE CARUSO - MDB - Deputada Bebel.

 

A SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - Eu estou doida para indicar a deputada Beth Sahão para fazer uso da palavra.

 

O SR. PRESIDENTE - JORGE CARUSO - MDB - Com a palavra, deputada Beth Sahão.

 

A SRA. BETH SAHÃO - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Obrigada, querida amiga deputada Bebel, Sr. Presidente, deputado Caruso, que já tivemos muitos embates nessa área da Defensoria Pública, mas também, igualmente, como a deputada Márcia Lia, quero saudar pela sua tolerância e sensibilidade na aprovação desse importante projeto da Defensoria Pública. Saudar as deputadas e deputados desta Casa, público da galeria, funcionários.

Eu queria fazer uma breve retrospectiva da questão da Defensoria Pública, porque eu me lembro muito bem, e o deputado Caruso lembra-se também que, em 2004, 2005, esta Casa iniciou um debate sobre a instalação da Defensoria Pública no estado de São Paulo.

O estado de São Paulo, na verdade, foi, se não me engano, o penúltimo ou último estado a implantar a Defensoria Pública. Todos os demais estados da Nação já haviam indicado isso, mas São Paulo não. Claro que no estado, dito como o mais desenvolvido, estava faltando uma instituição tão importante como a Defensoria Pública.

Nós lutamos aqui. Naquela ocasião, o ex-deputado Donisete Braga - V. Exa. se lembra como ele encampou essa luta - fomos adiante e conseguimos aprovar a Defensoria Pública.

A cada ano novos projetos surgiam para poder aprimorar o trabalho da Defensoria, como esse Projeto nº 55, que, na verdade, traz no seu âmago, mais pessoas, principalmente no aspecto de servidores de apoio, de analistas, para dar continuidade ao ótimo trabalho que a Defensoria faz.

Às vezes a gente... Eu já vi vários exemplos aqui, em momentos difíceis, principalmente para a população mais pobre, principalmente para a população mais vulnerável, onde a Defensoria atua de uma forma brilhante na defesa intransigente dos direitos da pessoa humana.

Por isso fiz questão de subir a esta tribuna para trazer essas considerações, essas breves considerações no sentido da importância deste projeto, que às vezes as pessoas podem nem acreditar... “É Defensoria...”

Mas é muito importante, como foi muito importante quando esta Casa decidiu que, no subsolo deste prédio, teria que haver um espaço destinado para a Defensoria Pública.

Quando a gente passa lá, a gente vê que ali é importante, porque ali sempre tem defensores públicos, tem servidores da Defensoria Pública para poderem dar o suporte que até os mandatos precisam.

No meu mandato, especialmente, sempre tenho parcerias importantes com defensores públicos, seja na realização de audiências públicas, a que eles trazem contribuições importantíssimas, como no debate da questão da criança e do adolescente, como no debate da questão da mulher, da violência sobre a mulher, como no debate da questão do racismo, como na questão da LGBTfobia, como na questão da moradia, das ocupações dos movimentos dos trabalhadores sem-teto, dos movimentos dos trabalhadores sem-terra. A Defensoria sempre ocupando o lado justo dessa história.

E agora, mais do que nunca, Sr. Presidente, a gente tem a perspectiva e a expectativa de que a Defensoria Pública do Estado de São Paulo possa se capilarizar... esperando inclusive o bate-papo aqui do plenário. Aliás, o deputado Barba foi muito feliz quando disse que, quando tem uma oradora, um orador na tribuna, as pessoas deveriam, no mínimo, silenciar.

Se não quiserem ouvir, tem outros espaços na Casa para onde poderiam se destinar, mas aqui no plenário é muito importante que as pessoas parem e tenham respeito com quem está na tribuna, sobretudo se quem ocupar esta tribuna for uma mulher, deputada Bebel.

Eu já tenho falado isso muitas vezes e vou insistir em todos os momentos, até o momento em que vou nominar os nomes dos deputados que fazem roda, em um desrespeito evidenciado com quem está aqui discutindo um assunto tão relevante como é esse projeto de lei da Defensoria Pública. É lamentável que essas coisas aconteçam.

Mas voltando a este debate sobre a Defensoria, eu estava dizendo que nós estamos esperando também uma maior capilaridade da Defensoria, de unidades da Defensoria no interior do estado de São Paulo.

Isso, para a gente, é muito importante, porque às vezes as pessoas mais simples ficam sem poder ter um amparo, um acolhimento, quando precisam da defesa de defensores públicos.

 Então, a gente está aguardando. A deputada Márcia Lia teve um importante papel neste processo. Estamos aguardando de forma ansiosa para que haja novas instalações de unidades da Defensoria Pública.

Essa aprovação hoje, que tenho certeza que ocorrerá, irá exatamente atender a essas demandas, demandas que podem resolver, já resolveram e certamente continuarão resolvendo problemas que a população, principalmente a população mais pobre, que mais sofre, pode ter na Defensoria Pública uma esperança de ter as suas causas resolvidas.

É isso, Sr. Presidente. Parabéns aos defensores e às defensoras públicas do nosso estado. Que vocês continuem desenvolvendo esse trabalho, que é tão caro para nós e que a gente, em muitos momentos, subiu a esta tribuna para fazer essa defesa, a qual consideramos a mais justa, principalmente no que diz respeito a órgãos que fazem parte desse conglomerado da Justiça aqui no nosso estado.

Parabéns e esperamos que todas as deputadas e deputados desta Casa votem favoravelmente.

Obrigada, Sr. Presidente.

 

O SR. LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT - Pela ordem, Sr. Presidente. Para encaminhar pela Federação PT/PCdoB.

 

O SR. PRESIDENTE - JORGE CARUSO - MDB - Tem V. Exa. a palavra.

 

O SR. LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT - E aí eu vou dividir o tempo com o deputado Jorge do Carmo.

 

A SRA. MÁRCIA LIA - PT - Pela ordem, Sr. Presidente. Para eu fazer um comunicado.

 

O SR. PRESIDENTE - JORGE CARUSO - MDB - Pois não, deputada.

 

A SRA. MÁRCIA LIA - PT - PARA COMUNICAÇÃO - Sr. Presidente, o que eu vou comunicar aqui está em todos os jornais, mas eu quero falar especificamente da “Folha de São Paulo”.

Uma matéria do dia de ontem, dia 11 de dezembro, em que o chamativo é: “Tarcísio admite que tarifa da Sabesp vai subir mesmo com privatização.”. O governo paulista recua no discurso de que a medida reduzirá a tarifa paga pelo cidadão.

Menos de uma semana após aprovar, na Assembleia Legislativa, a privatização da Sabesp, o governador Tarcísio de Freitas recuou no discurso de que a medida reduzirá a tarifa paga pelos cidadãos e falou que haverá um aumento menor.”

Portanto, vai haver aumento. Entre aspas, “a tarifa vai subir, mas a privatização garante que ela não vai subir em um valor... que ela vai subir num valor menor, disse nesta segunda-feira em evento da XP.” Quem estiver em dúvida, é só acessar a Folha de São Paulo, que vai ter acesso a essa informação.

E a minha comunicação é: Sr. Presidente, eu acho que o governador Tarcísio deveria ter preservado os deputados da base dele. Ele poderia dizer isso daqui uns três meses, quando a situação já estivesse calma, quando ninguém estivesse mais falando da privatização da Sabesp; mas não.

Isso demonstra que ele não tem respeito com os deputados da base dele; está pouco se lixando porque os deputados da base dele vão ser desgastados nas suas bases eleitorais. Então, eu quero fazer esse registro aqui, de que eu fico muito solidária aos deputados que foram enganados pelo Sr. Governador.

Muito obrigada.

 

O SR. PRESIDENTE - JORGE CARUSO - MDB - Foi feita a comunicação, deputada.

 

O SR. BARROS MUNHOZ - PSDB - Pela ordem, Sr. Presidente. Para uma comunicação.

 

O SR. PRESIDENTE - JORGE CARUSO - MDB - Tem V. Exa. a palavra e peço só paciência ao deputado Marcolino.

 

O SR. BARROS MUNHOZ - PSDB - PARA COMUNICAÇÃO - Sr. Presidente, deputado Caruso. Nós estamos assistindo aqui a um festival de inverdades. Eu assisti essa fala do governador Tarcísio. E também acompanhei, “pari passu”, o andamento do projeto de desestatização da Sabesp. E lá fala muito claramente que haverá um fundo que vai ser aplicado na redução de tarifas, sobretudo... O senhor está segurando aí, por favor?

 

O SR. PRESIDENTE - JORGE CARUSO - MDB - Peço a gentileza das pessoas que acompanham a sessão para acompanharem a fala do deputado Barros Munhoz, por gentileza.

 

O SR. BARROS MUNHOZ - PSDB - Sobretudo... Fala, tem o item, é o item 3... É o inciso III, eu não me lembro se do Art. 2º ou do 3º. Fala exatamente para quem sabe ler, que vai baixar as tarifas para as pessoas vulneráveis.

O PT questionou esse item, dizendo que devia ser substituída a palavra vulnerável para outro tipo de palavra. Então, ele falou simplesmente o que está dito no projeto de lei que nós votamos e aprovamos, com 62 votos a um, porque os outros não vieram votar. (Manifestação nas galerias.)

 

O SR. PRESIDENTE - JORGE CARUSO - MDB - Feito o registro e anotados os registros de Vossas Excelências. Deputado Marcolino, o senhor permite, antes da palavra, só fazer um breve comentário. Os deputados mais antigos aqui, deputado Conte, Bragato, eu, a Beth, o Barros, o Edmir... Nós participamos da criação da Defensoria lá atrás.

Mais do que participar da criação da Defensoria, a gente sempre acreditou que toda a população merece uma qualidade de excelência no atendimento jurídico, merece atenção, merece respeito, por isso a criação da Defensoria, para que houvesse um carinho especial com todo esse povo - uma atenção especial. E a Assembleia foi parceira da Defensoria ao longo desse tempo todo.

Houve problemas, houve acertos, houve erros, e hoje nós chegamos na votação em um projeto que teve alguns problemas, e quero aqui ressalvar a participação também do deputado Campos Machado lá atrás, que sempre teve muitas críticas, mas críticas construtivas ao longo desse tempo todo.

E mais recentemente, eu quero ressalvar aqui a participação importante da deputada Márcia Lia nesse processo, que costurou uma emenda aglutinativa que resolvia o problema da Defensoria em um primeiro momento, o problema dos funcionários.

Sua assessoria também, deputada Márcia Lia, foi muito gentil, e V. Exa. também, em ouvir os advogados, os advogados dativos do estado de São Paulo, que têm convênio, que têm problemas, que tinham problemas com a Defensoria, e nós estamos tentando resolver a cada dia esses problemas, e a bancada do Partido dos Trabalhadores entendeu esse problema, para que a gente conseguisse chegar nessa emenda aglutinativa.

A deputada Beth Sahão foi fantástica, e quero fazer uma menção também a ti, deputado Luiz Claudio Marcolino, que também nos trouxe as informações necessárias. Porque havia uma crítica muito grande a muitas ONGs que fazem o trabalho de prestação de assistência jurídica. Tem muitas ONGs problemáticas, mas tem muitas ONGs boas, e coube ao senhor mostrar isso a esta Casa de Leis.

Então, com base nisso, com base na participação da deputada Monica, também defensora da Defensoria, em nome do seu partido, eu creio que a gente deu um grande passo, esta Casa dá um grande passo. E uma coisa que tenho que ressalvar aqui. Eu brinco que são os filhos do nosso defensor-geral que ficam aqui na Casa, os defensores, fantásticos, trazendo as questões, procurando ouvir a demanda do Parlamento.

Eu creio que esta Casa hoje cria um substitutivo que atende, neste momento, ao interesse de todos, para a gente de fato construir uma defesa melhor no estado de São Paulo. Eu passo a palavra a V. Exa., deputado Luiz Claudio Marcolino.

 

O SR. LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Obrigado, Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, funcionários da Assembleia Legislativa, público que nos acompanha pelas galerias.

A palavra do Caruso é importante neste momento, do deputado Caruso, porque, de fato, é um processo de construção, deputada Márcia Lia, e para mim é um orgulho, inclusive, poder fazer parte dessa votação, desse Projeto 55, da Defensoria Pública.

Eu iniciei novamente o mandato agora em 2022, e uma das demandas que tinha da Defensoria Pública era justamente a aprovação desse projeto, que já era para ter sido aprovado na legislatura passada.

Então, no final do exercício passado, do mandato que se encerrou em 2022. O projeto chegou, estava na Ordem do Dia para ser votado, e acabou sendo retirado da pauta para fazer essa construção.

Foi importante, deputado Caruso, essa posição se deu agora praticamente no final deste segundo semestre. E isso é importante para a Defensoria, porque eu lembro que no mandato passado tinha uma crítica muito grande em relação aos defensores do estado de São Paulo e também para o Ministério Público, porque a carreira iniciou conjuntamente, houve a separação entre a Defensoria, quando foi criada, e os promotores do Ministério Público, e havia uma diferenciação na carreira dos defensores públicos.

No mandato de 2011 a 2015, nós conseguimos, nessa legislatura, nobre deputado Donato, fazer uma adequação. Adequamos o quadro dos defensores, estruturamos a carreira dos defensores, mas faltava a ampliação do papel da Defensoria no estado de São Paulo. A cada ano vem melhorando a relação dos defensores, vem melhorando a relação dos servidores da Defensoria Pública do estado de São Paulo.

Aprovamos aqui nos últimos meses a ampliação da Defensoria no estado de São Paulo, porque ela é muito importante. Como disse aqui a deputada Beth, foi dito aqui pela deputada Márcia Lia, o papel e a relevância que a Defensoria Pública tem no estado de São Paulo.

Então, para mim, é um orgulho poder encaminhar aqui pelo Partido dos Trabalhadores, pelo PCdoB, esse projeto, essa aprovação desse projeto, que já era para ter sido aprovado.

E como disse o deputado Caruso, nós temos aqui no estado de São Paulo muitas entidades qualificadas hoje que ajudam na estruturação do trabalho também da Defensoria Pública, e esse pessoal poderia ter simplesmente a eliminação do seu convênio, se não houvesse uma reflexão mais efetiva desta Casa de Leis.

E a intenção não é retirar as prerrogativas da Defensoria Pública. Muito pelo contrário, é fortalecer e potencializar cada vez mais a Defensoria Pública, como nós sempre fizemos, desde a sua criação, e durante os mandatos que sucederam.

Então, para a gente, a autonomia da Defensoria Pública é muito importante. Ela está garantida, a manutenção da prerrogativa, e a nossa intenção é fortalecer cada vez mais o papel que cada um e cada uma de vocês têm. Então eu quero trazer nosso apoio pela aprovação do projeto, e pela construção que foi feita para que esse projeto pudesse ser aprovado no dia de hoje.

Então parabéns, Defensoria, e parabéns, principalmente, população do estado de São Paulo que mais precisa do papel de vocês. Passo agora a palavra para o deputado Jorge do Carmo.

 

O SR. PRESIDENTE - JORGE CARUSO - MDB - Por continuidade, deputado Jorge do Carmo. Não tinha te visto, Jorge.

 

O SR. DR. JORGE DO CARMO - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Obrigado, Sr. Presidente, deputado Jorge Caruso. É simbólico V. Exa. presidindo nesse projeto de PLC n.º 55; cumprimentar os deputados, as deputadas, cumprimentar a assessoria presente, todos os policiais, público da galeria, público da TV Alesp que nos assiste, dizer que eu sou advogado, estou deputado, mas eu sou um grande entusiasta e defensor do brilhante trabalho que a Defensoria Pública do Estado de São Paulo faz. Do Brasil como um todo, e todos os estados. Mas eu conheço de perto o trabalho que a Defensoria Pública do Estado de São Paulo faz.

Porque, deputadas e deputados, eu moro na periferia de São Paulo, Cidade Tiradentes. Assim como a periferia de São Paulo, as regiões metropolitanas, o interior, onde as pessoas mais precisam de assessoria jurídica e que não têm recurso para contratar um advogado ou uma advogada, tem que fazer valer um direito que é constitucional, um direito que é garantir que a pessoa tenha acesso à Justiça.

Nesse sentido, diz nossa Constituição Federal, Art. 5, inciso LXXIV: “É assegurado assistência judiciária a todas aquelas e aqueles que não tenham as condições para prover essas condições”.

Por isso que, em que pese a nossa Constituição, também dizer que todos são iguais perante a lei. Mas isso é muito relativo, porque como é que todos são iguais perante a lei se uns têm condição de pagar advogado e outros não têm? É por isso que é importante o trabalho que a Defensoria Pública do Estado de São Paulo faz em defesa daqueles que são vulneráveis, em defesa daqueles que realmente não têm condições.

E aí, deputado Jorge Caruso, quero saudar V. Exa., a deputada Márcia, todas as deputadas e deputados que fizeram esse exercício de chegar em um bom termo, porque V. Exa. dizia que a Defensoria queria terceirizar o serviço.

E aí foi preciso conversar para compreender que nem todas as ONGs - e não podemos generalizar - existem ONGs muito sérias que fazem trabalho. E se tiver alguma que faz um trabalho que não seja sério, a Defensoria certamente fará esse controle. E este Parlamento também pode fazer, pode questionar evidentemente isso.

Então é importante que a gente não generalize, e não coloque todos no mesmo... Dizer que todas fazem um trabalho ruim, e que a Defensoria estaria terceirizando. Eu não concordo com isso. Foi muito bom fazer esse acordo, essa conversa, esse ajuste, para que a Defensoria seja reforçada, porque a Defensoria precisa de reforço.

Tem muita gente que precisa de assistência judiciária gratuita, e que a Defensoria não dá conta, porque o estado é muito grande, a pobreza é muito grande, a dificuldade das pessoas é muito grande.

 

* * *

 

- Assume a Presidência o Sr. André do Prado.

 

* * *

 

Para isso é que eles não podem contratar esse advogado.  E V. Exa...  Que estamos impedidos de advogar neste momento, enquanto no exercício do parlamento, mas que também não conseguem contratar um advogado para pagar os seus honorários, que é justo, que é de direito, e eles se socorrem da Defensoria, e esse trabalho é muito brilhante.

E é por isso que eu quero dizer: eu confio na Defensoria Pública do Estado de São Paulo, sei do trabalho. Quantas vezes nós recorremos, as pessoas me procuram, me procuram para advogar em defesa deles, eu digo: “procure a Defensoria, a Defensoria está aqui para atender vocês”.

E quantas vezes eu pedi para a Defensoria, os representantes aqui nesta Casa, a quem eu quero saudar. Saudar toda a Defensoria, as defensoras e os defensores do estado de São Paulo, Dr. Florisvaldo, Dr. Rafael e Dr. Carlos Riza, que muitas vezes nos atenderam para encaminhar, para cuidar das demandas, que não são poucas, porque as pessoas precisam realmente desse apoio, e muitas vezes eles têm que recorrer à Defensoria, e a Defensoria acaba fazendo esforço para atender e não tem estrutura, não tem condições, não tem equipe técnica para assessorar e para valorizar esse trabalho.

Então, eu quero parabenizar. Hoje, finalmente, nós vamos aprovar esse PLC 55, de 2022, em defesa da população de São Paulo, em defesa sobretudo e principalmente daqueles que mais precisam, que são as pessoas que são despejadas de suas casas, muitas vezes, porque a CDHU, a COHAB ou a pessoa que não consegue pagar o aluguel elas são despejadas e têm que buscar um advogado, um defensor, muitos deles de ações de reintegração de posse, tantos do movimento social, que são obrigados a procurar a Defensoria.

Assim como as causas individuais, assim como a pessoa precisa para um divórcio, para uma separação consensual, litigiosa, para diversas causas que muitas vezes a pessoa, não tendo condições de pagar advogado, se socorre do brilhante trabalho que a Defensoria Pública do Estado de São Paulo faz.

Então, parabenizar os defensores, dizer que ainda é pouco para o que precisa, mas é um avanço a construção e o acordo que as ONGs sérias vão continuar fazendo o trabalho e que a Defensoria vai continuar em defesa do povo paulista aqui, porque nós realmente somos aqui entusiastas do trabalho que a Defensoria Pública faz aqui no estado de São Paulo.

Então, esta Casa está dando uma demonstração de seriedade, de compromisso com a população, sobretudo e principalmente daqueles que mais precisam e que faz valer o direito que está na Constituição: procurar o defensor público para garantir o acesso à Justiça, que é um direito de cada cidadão desse país.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

Parabéns, Defensoria Pública, por aprovação desse projeto.

 

O SR. JORGE CARUSO - MDB - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem deputado Jorge Caruso.

 

O SR. EDUARDO SUPLICY - PT - Em seguida, Sr. Presidente, pela ordem.

 

O SR. JORGE CARUSO - MDB - Para encaminhar rapidamente pelo MDB.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - É regimental o pedido de Vossa Excelência.

 

O SR. JORGE CARUSO - MDB - Permite que eu faça daqui mesmo, Sr. Presidente?

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Sim.

 

O SR. JORGE CARUSO - MDB - SEM REVISÃO DO ORADOR - Só completando minhas palavras enquanto presidi a sessão e dizer, deputado Jorge do Carmo, na verdade eu queria... toda esta Casa participou da construção desse projeto da Defensoria porque acho que a maior parte...

A deputada Marina Helou também foi fantástica porque apoia muito a Defensoria, tem verbas, manda emenda para lá, mas a maior parte dos deputados aqui, uma boa parte deles é de advogados aqui na capital, nos municípios, que conhecem advogados que fazem advocacia gratuita, ou da ativa com os convênios firmados entre a OAB e a Defensoria nos seus municípios, sabem da dificuldade desses muitos advogados e tudo mais, sabem da importância da OAB que a maior parcela da Defensoria é nesse processo de defesa do cidadão.

E quando a gente fala, a gente falava muito nessa questão da terceirização dos serviços, porque realmente causava um desconforto muito grande, causa um desconforto para OAB a partir do momento que você deixa de nomear um advogado que vai ter uma ligação mais forte com aquele assistido e você o faz através de uma entidade que muitas vezes tem dois, três advogados que atende 600, 700 pessoas que entram com 300, 400, 500 processos no ano, que é humanamente impossível para um advogado controlar.

E houve, ao longo do tempo, muitas reclamações nesse sentido, ou seja, da falta de qualidade de algumas entidades no patrocínio de ações em detrimento de uma qualificação melhor de uma defesa melhor do cidadão através da OAB e dos advogados ativos.

Então, é claro que houve um impasse com relação a isso. E quando a gente, que começou essa discussão na Assembleia, é essa a notícia plena que a gente tinha. E por isso volto a falar, deputado Luiz Claudio Marcolino, aqui que trouxe setores específicos e visões específicas manifestando a importância de algumas ONGs dentro desse processo.

Então, quando a gente vota hoje destacando o Rafael, o Carlos, o pessoal da Defensoria, ainda que pareça quando a gente coloca um limitador na Defensoria, e isso faz parte da emenda, quando a gente coloca um limitador naquilo que vai ser gasto com terceirizados ou com ONGs, num primeiro momento parece talvez uma ingerência de competência, digamos assim, da Assembleia querer fazer da Defensoria ou querer impor um limitador.

Mas esse limitador hoje é importante, e os advogados e os deputados advogados entenderam essa questão nesta Casa, porque aquilo como foi citado por ti, Jorge, existem ONGs boas e ONGs ruins.

Então, acho que este é um momento de reflexão importante para a gente conseguir separar isso.

Ressalvo também a importância do deputado Paulo Fiorilo, que entendeu isso, quando lá atrás nós brecamos, do deputado Gil Diniz, que foi também fantástico nessa discussão e que apoiou o tempo todo a questão dos advogados e das subsecções com relação aos problemas que existem, assim como deputado Carlos Giannazi, que também nunca colocou nenhum óbice, que é de Santo Amaro como eu, é meu vizinho, e sabe o que os advogados de Santo Amaro passam especificamente com os problemas que nós temos lá.

Então a gente chega a um momento importante. Acima de tudo, agradecer também ao meu líder e a todas as bancadas que realmente fizeram a defesa dos advogados e também fizeram a defesa dos defensores para a gente construir um futuro melhor.

Eram essas as minhas palavras, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Obrigado, deputado.

 

O SR. EDUARDO SUPLICY - PT - Para uma breve comunicação, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Dois minutos tem V. Exa., deputado Eduardo Suplicy, antes de a gente começar o processo de votação.

 

O SR. EDUARDO SUPLICY - PT - PARA COMUNICAÇÃO - Para cumprimentar a decisão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, do relator Otávio de Almeida Toledo Alves, de ser concedido hoje habeas corpus para o professor Lucas Borges Carvente e o estudante Hendryll Luiz Rodrigues de Brito Silva.

Verificaram que, afinal, eram dois jovens que ostentam prontuários imaculados, sem registro de qualquer inquérito policial e nunca se envolveram em situações de violência. Decerto não há dados concretos que sugiram risco à ordem pública caso sejam autorizados a responder ao processo em liberdade, especialmente com a medida cautelar requerida pelos próprios impetrantes.

Sr. Presidente, para saudar e cumprimentar essa decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Em votação a emenda aglutinativa substitutiva. As Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que forem favoráveis permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovada, prejudicados o projeto e os substitutivos.

Item 3 - Discussão e votação do Projeto de lei Complementar nº 94, de 2023, de autoria do Ministério Público.

Em discussão. Não havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação o projeto, salvo emendas. As Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que forem favoráveis permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovado.

Em votação as emendas, com parecer contrário. As Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que forem contrários permaneçam como se encontram. (Pausa.) Rejeitadas.

Item 4 - Discussão e votação do Projeto de lei Complementar...

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem, deputado Gil Diniz.

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Só para deixar registrado o meu voto favorável ao projeto da Defensoria Pública, presidente, e deixar registrado o meu voto contrário - mandarei por escrito - ao projeto do Ministério Público.

Presidente, parabenizar os deputados aqui, principalmente o deputado Caruso, pela articulação nesse projeto que foi aprovado, da Defensoria. Os defensores, deputado Caruso, coloquei aqui a minha questão pontual com a Defensoria Pública, com o núcleo que existe ali.

Nós temos tentado o entendimento, mas a todo momento que nós procuramos discutir esse projeto, chegar a um consenso neste plenário, não houve da minha parte qualquer óbice, mas sim a tentativa de construção, para que ficasse razoável tanto para a questão dos advogados - o deputado Caruso bravamente defende aqui -, quanto para aqueles deputados que defendem a Defensoria Pública.

Então parabéns a todos os deputados que participaram dessa articulação. Realmente foi um projeto, uma emenda aglutinativa que sai escrita a muitas mãos, a várias mãos. É um avanço para esta Casa nessa discussão, presidente.

Fazendo uma questão a V. Exa., se esse projeto agora é o que trata... projeto do governador que trata da questão dos PETs.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Não. Está registrado o pedido de Vossa Excelência. O Item 4 agora é da discussão e votação do Projeto de lei Complementar nº 95, de autoria também do Ministério Público.

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Obrigado, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Item 4 - Discussão e votação do Projeto de lei Complementar nº 95, de 2023, de autoria do Ministério Público.

Em discussão. Não havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação o projeto, salvo emendas. As Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que forem favoráveis permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovado.

Em votação a emenda no parecer do congresso de comissões. As Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que forem favoráveis permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovada.

Em votação as demais emendas, com parecer contrário. As Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que forem contrários permaneçam como se encontram. (Pausa.) Rejeitadas.

 

O SR. ENIO TATTO - PT - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem, deputado Enio Tatto.

 

O SR. ENIO TATTO - PT - Para uma comunicação.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - É regimental o pedido de Vossa Excelência.

 

O SR. ENIO TATTO - PT - PARA COMUNICAÇÃO - Sr. Presidente, eu não poderia deixar de saudar a todos os deputados da Casa pela aprovação do projeto do MP.

E eu tenho feito isso quando a gente aprova um projeto da Defensoria Pública. Por quê? Porque eu sou um dos poucos deputados - acho que não chega a dez deputados - que participaram aqui da criação da Defensoria Pública no estado de São Paulo. 

E a gente sabe que foi uma luta muito grande, um movimento muito grande no País. No final, tinha mais de 400 entidades trabalhando pela criação da Defensoria Pública. E o estado de São Paulo foi um dos últimos três estados em que foi criada a Defensoria Pública, só para se ter uma ideia da dificuldade. 

E por que eu faço questão de falar isso? Porque na época, em 2006, a gente sofreu muito para conseguir aprovar e criar a Defensoria Pública. Foi uma negociação extensa, foi de madrugada aqui, na época de votar o Orçamento. 

Então, toda vez em que tiver um projeto da Defensoria Pública, a bancada do Partido dos Trabalhadores - e, eu tenho certeza, a bancada de esquerda - sempre vai ser favorável.

Eu lamento que demore tanto. Esse projeto é de 2022. Porque a gente sente no dia a dia quem procura os deputados para orientação jurídica, para se defender, e a gente indica a Defensoria Pública, porque faz um bom serviço. 

E nesse projeto aqui, não é aumento para o defensor público; é aumento de profissionais, para poder defender a população mais necessitada, a população carente, aquela que não tem condições de contratar um advogado, que não tem para onde correr. Mas consegue ter o apoio e a defesa do defensor público. 

Então, um projeto de suma importância para o estado de São Paulo. Mas, volto a dizer, principalmente para as pessoas mais necessitadas, as pessoas do povão, da periferia, lá do fundão, os acampados, os sem-terra. O pessoal, realmente, que não tem dinheiro para contratar um advogado, para gastar dinheiro com a Justiça. Então, parabéns a todos os deputados. 

Parabéns ao deputado Caruso, que colocou de forma bem clara, e é um dos poucos deputados advogados que vêm aqui e apoia a Defensoria Pública. Entendeu esse objetivo. E mais uma vez deixou aprovar esse projeto por unanimidade aqui por esta Casa. Parabéns, mais uma vez. 

E parabéns a todos os defensores públicos do estado de São Paulo, todos os profissionais dessa área.

 

O SR. JORGE CARUSO - MDB - PARA COMUNICAÇÃO - Sr. Presidente, só para pedir desculpas ao deputado Enio Tatto, porque na minha Presidência, no exercício, no momento em que eu estava aí em cima, eu citei os deputados aqui que participaram da criação da Defensoria, e me esqueci do deputado Enio Tatto.

É que ele está cada dia mais novo, e a gente não conta isso. Então, desculpa, Enio. Você que também não só participou, como defende, a todo dia, a Defensoria. Desculpa.

 

O SR. PAULO FIORILO - PT - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem, deputado Paulo Fiorilo.

 

O SR. BARROS MUNHOZ - PSDB - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PAULO FIORILO - PT - Sr. Presidente, só para que o deputado Barros possa falar...

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Tá. Antes, porém, deputado Barros Munhoz, eu gostaria, nos termos do Art. 18, inciso III, alínea “d”, combinado com o Art. 45, § 5o, ambos do Regimento Interno, convocar uma reunião extraordinária da Comissão de Constituição, Justiça e Redação, a realizar-se hoje, dois minutos após o término desta sessão, com a finalidade de oferecer a redação final aos seguintes projetos:

Projeto de lei Complementar no 55, de 2022, de autoria da Defensoria Pública do Estado; Projeto de lei Complementar no 95, de 2023, de autoria do Ministério Público; e Projeto de lei Complementar no 138, de 2023, de autoria do Sr. Governador.

Com a palavra, o deputado Barros Munhoz.

 

O SR. BARROS MUNHOZ - PSDB - PARA COMUNICAÇÃO - Sr. Presidente, eu quero, rapidamente, parabenizar a Assembleia Legislativa de São Paulo. Que maravilha que a gente tenha terminado esta sessão dessa forma.

Voltamos ao que foi - e sempre deve ser - a nossa querida Assembleia. Maravilha. O entendimento na votação do projeto da Defensoria. E o Caruso me pediu para homenageá-lo também, Simão Pedro. A emoção não permitiu que ele fizesse isso; então me pediu que fizesse.

Esse entendimento, essa é a essência do Parlamento, é isso que nos motiva, é isso que nos faz acreditar na política. É encontrar soluções para o que parece insolúvel. Que maravilha.

Eu me orgulho de estar aqui ao lado de vocês, me orgulho de ser deputado desta Assembleia Legislativa de São Paulo. Tomara Deus que ela retome o seu caminho, não faça como na legislatura passada, e seja melhor do que ela e melhor do que possa ser.

Também quero parabenizar o nosso procurador-geral de Justiça pela aprovação dos projetos do nosso Ministério Público. Tem promotor que não corresponde às suas responsabilidades. Eu assumo a responsabilidade de estar dizendo isso aqui.

Muitos prefeitos são e já foram vítimas disso, mas isso não pode macular uma instituição tão importante para São Paulo como é o nosso Ministério Público, sobretudo no comando do nosso procurador-geral de Justiça, o Dr. Sarrubbo.

Parabéns a todos e vamos em frente.

 

O SR. PAULO FIORILO - PT - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem, deputado Paulo Fiorilo.

 

O SR. PAULO FIORILO - PT - Presidente, a gente venceu uma etapa importante, que era o projeto da Defensoria e os dois projetos do Ministério Público. Eu queria solicitar, havendo acordo das lideranças, que a gente pudesse suspender por dez minutos para que a gente pudesse dialogar sobre a extra.

 

O SR. CARLOS CEZAR - PL - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem, deputado Carlos Cezar.

 

O SR. CARLOS CEZAR - PL - PARA COMUNICAÇÃO - Ainda que tenha concordância, peço a V. Exa. para fazer uma comunicação, rapidamente, apenas para reconhecer aqui todo o esforço que foi feito de todas as bancadas, sobretudo o deputado Caruso, pelo entendimento, o nosso defensor-geral e a aprovação do projeto da Defensoria, bem como também parabenizar o Ministério Público do Estado de São Paulo, na pessoa do Dr. Sarrubbo, mas principalmente também naquele que é o articulador, que sempre está aqui com a gente, que luta muito, que é o Dr. Cosenzo.

Então, fazer esse justo reconhecimento aqui e dizer que esta Casa, mais uma vez, está mostrando produtividade e resultados.

Passo a palavra ao nosso líder do Governo.

 

O SR. JORGE WILSON XERIFE DO CONSUMIDOR - REPUBLICANOS - PARA COMUNICAÇÃO - Pela ordem, Sr. Presidente. Para uma comunicação, primeiro pedir a todos os deputados da base aliada que permaneçam em plenário, porque teremos a segunda extra com a votação, possivelmente, da PEC, se V. Exa. pautar. Na PEC precisaremos de 57 votos. Portanto, eu peço a toda a base aliada que permaneça em plenário, permaneça firme aqui.

E parabenizar também a Defensoria Pública, parabenizar o Ministério Público, na pessoa do Dr. Sarrubbo, e dizer que esta Casa, mais uma vez, sai à frente, fazendo a diferença, respeitando também os poderes e valorizando o bom agente público, o bom servidor.

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Havendo acordo entre os líderes, está suspensa a sessão por cinco minutos, antes de eu convocar a segunda sessão extraordinária.

 

* * *

 

- Suspensa às 19 horas e sete minutos, a sessão é reaberta às 19 horas e 19 minutos, sob a Presidência do Sr. André do Prado.

 

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O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Reaberta a sessão. Convocação. Sras. Deputadas e Srs. Deputados, nos termos do Art. 100, Inciso I, do Regimento Interno, convoco V. Exas. para uma segunda sessão extraordinária a realizar-se hoje, dez minutos após o término da primeira sessão extraordinária, com a finalidade de ser apreciada a seguinte Ordem do Dia:

 

* * *

 

- NR - A Ordem do Dia para a 61ª Sessão Extraordinária foi publicada no D.O. de 13/12/2023.

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Esgotado o objeto da presente sessão, está encerrada a sessão.

 

* * *

 

- Encerra-se a sessão às 19 horas e 19 minutos.

 

* * *

 

- São inseridas Declarações de Voto, não lidas em plenário.

 

 

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DECLARAÇÃO DE VOTO CONTRÁRIO AO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 55 DE 2022.

 

São Paulo, 14 de dezembro de 2023

Exmo. Senhor Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

Este Parlamentar vem, respeitosamente, declarar seu voto contrário ao Projeto de Lei Complementar nº 55 de 2022, que "Institui no Subquadro de Cargos de Apoio da Defensoria Pública do Estado as classes de apoio que especifica e dá providências correlatas".

Aproveita a oportunidade para renovar protestos de elevada estima e consideração.

Atenciosamente,

Lucas Bove

Deputado

 

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DECLARAÇÃO DE VOTO CONTRÁRIO AO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 94 DE 2023.

 

São Paulo, 14 de dezembro de 2023

Exmo. Senhor Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

Este Parlamentar vem, respeitosamente, declarar seu voto contrário ao Projeto de Lei Complementar nº 94 de 2023, que "Amplia, no Ministério Público, o Quadro de Cargos de Promotor de Justiça e dá outras providências".

Aproveita a oportunidade para renovar protestos de elevada estima e consideração.

Atenciosamente,

Lucas Bove

Deputado

 

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DECLARAÇÃO DE VOTO CONTRÁRIO AO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 95 DE 2023.

 

São Paulo, 14 de dezembro de 2023

Exmo. Senhor Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

Este Parlamentar vem, respeitosamente, declarar seu voto contrário ao Projeto de Lei Complementar nº 95 de 2023, que "Dispõe sobre a criação de cargos de Analista Jurídico do Ministério Público no Quadro de Pessoal do Ministério Público do Estado de São Paulo".

Aproveita a oportunidade para renovar protestos de elevada estima e consideração.

Atenciosamente,

Lucas Bove

Deputado

 

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