22 DE ABRIL DE 2024

21ª SESSÃO SOLENE EM HOMENAGEM AO PROJETO “VÍCIO TEM CURA”, DA IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS

        

Presidência: RUI ALVES

        

RESUMO

        

1 - RUI ALVES

Assume a Presidência e abre a sessão às 20h11min.

        

2 - ELENI TRINDADE

Mestre de cerimônias, nomeia a Mesa e demais autoridades presentes.

        

3 - PRESIDENTE RUI ALVES

Informa que a Presidência efetiva convocara a presente solenidade para "Homenagem ao projeto ‘Vício Tem Cura’, da Igreja Universal do Reino de Deus", por solicitação deste deputado.

        

4 - ELENI TRINDADE

Mestre de cerimônias, convida o público para ouvir, de pé, o "Hino Nacional Brasileiro". Anuncia a exibição de vídeo sobre o projeto “Vício Tem Cura”.

        

5 - PRESIDENTE RUI ALVES

Tece considerações sobre a relevância da solenidade.

        

6 - ANDRÉ SOUZA

Bispo, a representar o projeto “Vício Tem Cura”, faz pronunciamento.

        

7 - EDNA MACEDO

Deputada estadual, faz pronunciamento.

        

8 - ELENI TRINDADE

Mestre de cerimônias, anuncia a exibição de vídeo com pronunciamentos de membros do projeto “Vício Tem Cura”.

        

9 - MÁRCIA CAROLINA LINS DE OLIVEIRA

Frequentadora do projeto “Vício Tem Cura”, faz pronunciamento.

        

10 - FERNANDA VIANA DA SILVA

Frequentadora do projeto “Vício Tem Cura”, faz pronunciamento.

        

11 - DANIEL ZAMIGNANI

Frequentador do projeto “Vício Tem Cura”, faz pronunciamento.

        

12 - TATIANE ZAMINHANI

Frequentadora do projeto “Vício Tem Cura”, faz pronunciamento.

        

13 - RODRIGO ROSA SANTOS

Frequentador do projeto “Vício Tem Cura”, faz pronunciamento.

        

14 - ELENI TRINDADE

Mestre de cerimônias, anuncia a entrega de homenagem aos frequentadores do projeto “Vício Tem Cura” que se pronunciaram nesta solenidade, e ao bispo André Souza.

        

15 - ANDRÉ SOUZA

Bispo, a representar o projeto “Vício Tem Cura”, faz pronunciamento.

        

16 - PRESIDENTE RUI ALVES

Enaltece o projeto “Vício Tem Cura”. Faz agradecimentos gerais. Encerra a sessão às 21h36min.

        

* * *

 

- Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Rui Alves.

 

* * *

 

A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - ELENI TRINDADE - Senhoras e senhores, boa noite. Sejam todos bem-vindos à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Esta sessão solene tem a finalidade de homenagear o projeto “Vício Tem Cura”, da Igreja Universal do Reino de Deus.

O projeto nasceu da revolta do bispo Edir Macedo com as questões de vício que atingem a sociedade. Incomodado com isso, ele decidiu agir para auxiliar no combate a esse problema, que é um dos mais graves do mundo no âmbito da saúde pública.

Neste ano, o “Vício Tem Cura” completa dez anos de luta contra os vícios. Somente no seu primeiro ano, já ajudou a recuperar 70 mil pessoas. O projeto já alcançou mais de 30 países, o que resultou em número incalculável de vidas transformadas.

Hoje, são 870 voluntários na Capital Paulista e 2.329 distribuídos em todos os estados do Brasil, atendendo 20 mil pessoas nas reuniões que acontecem todos os domingos com dependentes e seus familiares.

Comunicamos aos presentes que esta sessão solene está sendo transmitida ao vivo pela TV Alesp, pelo canal Alesp no YouTube e pelo Univer. Convido para que componha a Mesa Diretora o deputado estadual Rui Alves, proponente desta homenagem. (Palmas.)

Deputada estadual Edna Macedo. (Palmas.) Bispo André Souza, representando o projeto “Vício Tem Cura”. (Palmas.) Rodrigo Rosa Santos, membro do projeto “Vício Tem Cura”. (Palmas.)

Passo a palavra ao proponente desta sessão solene, deputado estadual Rui Alves.

 

O SR. PRESIDENTE - RUI ALVES - REPUBLICANOS - Sob a proteção de Deus, iniciamos nossos trabalhos nos termos regimentais. Esta Presidência dispensa a leitura da Ata da sessão anterior.

Senhores, esta sessão solene foi convocada pelo presidente desta Casa de Leis, deputado André do Prado, atendendo a minha solicitação, com a finalidade de homenagear o projeto “Vício Tem Cura”, da Igreja Universal do Reino de Deus.

 

A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - ELENI TRINDADE - Convido a todos os presentes para, em posição de respeito, ouvirmos o Hino Nacional Brasileiro, executado pelo coro do Corpo Musical da Polícia Militar do Estado de São Paulo, sob a regência do maestro 2º sargento da PM Élder.

 

* * *

 

- É executado o Hino Nacional Brasileiro.

 

* * *

 

A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - ELENI TRINDADE - Agradecemos a execução do Hino Nacional pelo coro do Corpo Musical da Polícia Militar do Estado de São Paulo, sob a regência do maestro 2º sargento da PM Élder. (Palmas.)

Neste momento, vamos assistir a um clipe sobre o projeto “Vício Tem Cura”.

 

* * *

 

- É exibido o vídeo.

 

* * *

 

A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - ELENI TRINDADE - Parabéns. Passo a palavra ao deputado Rui Alves.

 

O SR. PRESIDENTE - RUI ALVES - REPUBLICANOS - Boa noite a todos. É prazer receber vocês aqui na Alesp, na Casa do povo. Quero cumprimentar, em primeiro lugar, a nossa deputada estadual, Edna Macedo, que trabalha e luta em favor desse projeto também junto a nós. Quero cumprimentar também o André Souza, representante da Igreja Universal do Reino de Deus.

Quero cumprimentar a Carlinda Tinôco, a nossa vereadora lá de Guarulhos, prazer em recebê-la aqui na Alesp, vereadora. Quero cumprimentar também o Rodrigo Rosa Santos, representante do projeto “Vício Tem Cura”. Seja bem-vindo, Rodrigo.

Quero cumprimentar todos que estão aí na arquibancada, sentados, acompanhando esta solenidade especial, principalmente para vocês que participam do projeto. Quero cumprimentar os bispos e pastores, os membros da Igreja Universal do Reino de Deus, em especial o projeto “Vício Tem Cura”.

Eu preparei um discurso que expressa, de maneira objetiva e direta, o entendimento que eu tenho a respeito desse grandioso projeto. O vício tem assustado as famílias e coloca em risco o futuro das pessoas.

E quando a gente fala isso, vocês vivenciam isso todos os dias. Quantas são as mães que são afetadas através desse problema? Abala pais, abala mães, esposas, filhos. E tem situações que isso acaba em verdadeiras tragédias dentro da família.

Hoje, nesta sessão solene, veremos que esse sofrimento pode ter solução. Assistiremos a depoimentos de pessoas que viveram na pele os males que o vício causou em suas vidas, mas que conseguiram dar a volta por cima e ter uma convivência plena consigo mesmas, suas famílias, amigos e a sociedade. Elas conseguiram isso através do projeto “Vício Tem Cura”, que este ano completa dez anos mudando vidas.

O projeto surgiu da indignação do bispo Edir Macedo com todos os males que o vício causa. No Brasil e no mundo, o vício é um grave problema de saúde pública. Podemos citar o vício em álcool, drogas, jogos e tantos outros que já existem e aqueles que ainda vão vir pela frente.

Ciente disso, o projeto “Vício tem Cura” se dedica por meio das reuniões todos os domingos e com outros atendimentos, levando orientação, obras sociais a lugares mais vulneráveis e atingindo todas as camadas, todas as classes sociais.

Por tudo isso, esta homenagem ao projeto “Vício tem Cura” é mais do que justa e necessária. Que essa mensagem de cura chegue a muitas mais pessoas no mundo inteiro, no Brasil inteiro, através de todas as nossas linhas de transmissão que estão agora conectadas com o Brasil todo. Que Deus abençoe a todos nós. (Palmas.)

 

A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - ELENI TRINDADE - Agradecemos ao deputado Rui Alves.

E neste momento passamos a palavra ao bispo André Souza.

 

O SR. ANDRÉ SOUZA - Boa noite a todos. Enquanto passava o vídeo, eu meditava e pensava sobre como seria o cenário se nesses dez anos o projeto “Vício Tem Cura” não existisse.

Dezenas de milhares de pessoas estariam sofrendo terrivelmente por causa desse problema que vem destruindo milhares de famílias na nossa sociedade - não só no Brasil, mas no mundo todo.

Dezenas de milhares de famílias, quem sabe, estariam chorando neste momento.  Porque quantos são aqueles que, por causa do vício, ingressam na vida do crime? E, infelizmente, a mãe acaba sendo surpreendida pela notícia do filho, que chegou a óbito por causa de uma situação de um crime que ele se envolveu e acabou sendo alvejado.

Quantos são os casamentos que teriam chegado ao fim? Quantos casos que você acompanha nos jornais, em que pessoas acabam tirando a vida dos seus próprios familiares por causa do vício?

Imagine dez anos de trabalho, esforço e dedicação deste grupo. Esse trabalho social que não tem como mensurar a grandeza e a força desse trabalho. Imagine você o impacto positivo que foi gerado na sociedade.

Porque, além de ajudar pessoas a conquistar a cura de variados vícios, esse projeto tem ajudado pessoas a serem reintegradas à sociedade. Homens, mulheres, que viviam no mundo do crime, iniciaram uma nova caminhada de vida e começaram a escrever uma nova história.

Acabaram se tornando pais de família, acabaram iniciando uma nova profissão, acabaram mudando de história. Enquanto muitos na sociedade costumam olhar para uma pessoa que sofre com vício, analisam o caso e as atitudes daquela pessoa e a desprezam, porque ela está presa ao vício - a sociedade tem o costume de se distanciar daquilo que tem medo, a sociedade costuma fugir daquilo que considera problema -, o “Vício tem Cura” quer esse problema para resolver.

Enquanto a sociedade foge e diz que não acredita mais no ser humano, vem o “Vício tem Cura” e diz: “Nós acreditamos em você, nós vamos ajudar você a se recuperar. Sua família não te quer, a sociedade não te quer, mas o ‘Vício tem Cura’ quer você”.

Pois o “Vício tem Cura” tem provado com fatos - não só com palavras, mas com fatos -, de que, de fato, verdadeiramente uma vida pode ser transformada através dos elementos chamados fé, decisão, entrega e confiança.

E assim o grupo tem desempenhado esse papel em vários lugares do Brasil e do mundo, com o intuito de fazer vidas serem transformadas. Por que manter um projeto tão forte? Um projeto que vem gerando resultados e é indiscutível, as provas são incontestáveis.

Por que manter esse projeto em poucos lugares? Por que não ampliar esse trabalho e não criar novos espaços para que o “Vício tem Cura” possa se apresentar com essas ações que regeneram dentro das faculdades, das escolas, de outras instituições? Não só trabalhar para curar o vício, mas até realizar trabalhos de prevenção.

O nosso objetivo não é apenas ajudar pessoas a mudar de vida - diga-se de passagem, um objetivo grandioso -, mas o objetivo é mudar o futuro e a história da humanidade, provando que vício tem cura.

E se você conhece esse projeto, você sabe a força que ele tem. Se você ainda não conhece, nós fazemos de você que nos acompanha o nosso convidado todo especial. E você vai ter a prova.

Se você carrega um tipo de vício, se na sua vida tem uma dificuldade com vício, algum familiar, nós temos como mostrar para você que vício tem cura. Deus abençoe a todas. (Palmas.)

 

A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - ELENI TRINDADE - Agradecemos ao bispo André Souza.

E neste momento passamos a palavra à deputada estadual Edna Macedo.

 

A SRA. EDNA MACEDO - REPUBLICANOS - Boa noite para todos. Deputado Rui Alves, que preside esta sessão solene, parabéns pela iniciativa, e na pessoa do senhor eu cumprimento toda a Mesa.

Gostaria de cumprimentar também o bispo Newton, e na pessoa dele eu cumprimento todos os bispos e pastores. Cumprimento todos os voluntários que fazem parte desse projeto e todos aqueles que nos assistem através da TV Assembleia.

Bem, já foi mais do que falado, não é? Acho que eles não deixaram nada para eu falar aqui, viu, bispo? Mas olha, eu quero dizer o quanto é importante. Bispo André Souza, acho que a palavra diz tudo.

Com uma palavra, você levanta uma pessoa e com uma palavra você destrói uma pessoa. Então, é importantíssimo que, quando a gente tem a salvação, a gente quer salvar vidas. Isso é muito importante. Isso faz parte do reino de Deus dentro de nós.

E eu disse para o governador Tarcísio: “Governador, se a palavra de Deus, se o espírito santo, não mudar uma pessoa, em vão é o seu trabalho ou daqueles que tentam tirar as pessoas da Cracolândia.

“Enquanto o senhor não colocar na Cracolândia, convidar as igrejas evangélicas, todas - sem placa, a igreja católica, você não pode discriminar ninguém -, todos os cristãos para levar a palavra de Deus para transformar, porque o que transforma é a palavra de Deus, a gente não consegue nada. Nada.”

Eu fumei durante 20 anos. Toda vez que eu engravidava, eu parava de fumar. Aí parava, nascia o bebê, eu ia lá e fumava de novo. Não conseguia parar. E toda segunda-feira - tem isso por viciado, não é não? “Segunda-feira eu não fumo mais”. Mas o dia...

Olha bem... E eu saía da igreja, olhava para um lado, olhava para o outro, ver se não tinha ninguém me olhando. Aí eu acendia meu cigarrinho... Charme, crente que estava abafando, não é? Me destruindo. Tudo bem.

Até que um dia, ouvindo... E a gente, lógico, ouve todo dia. Aquele dia, Deus tocou no meu coração. Aquela palavra entrou quando o pastor disse o seguinte: ele pregou sobre a crucificação do senhor Jesus na cruz, o quanto ele sofreu por nós, para nos dar a vida eterna.

Aquilo entrou, assim, dentro de mim e disse assim: “Poxa vida, eu não sou ninguém”. Se ele se fez homem, passou por todas as dificuldades para mostrar que nós somos capazes de mudar. Por isso ele se fez homem.

E aí eu pensei, eu cheguei em casa, amassei o cigarro, o maço de cigarro, nunca mais eu botei um cigarro na boca, porque aquilo eu sabia. Eu sabia que Jesus morreu na cruz para me salvar, claro.

Mas quando Deus, o espírito santo, fala com você, não adianta, não tem ninguém. Não adianta a pessoa falar: “Você tem que parar de fumar”, não adianta. É quando você leva a palavra de Deus, e Deus toca profundamente no ser humano, na alma da pessoa, é que ela se transforma. Sim ou não?

 

TODOS - Sim.

 

A SRA. EDNA MACEDO - REPUBLICANOS - Então, é isso aí. Entenderam? Aí eu falei mesmo para o governador: “Tem que chamar o pessoal para tirar, porque a gente vê esse projeto maravilhoso”. É o mal do século. Imaginem as cadeias... eu sou voluntária da UNP, eu tenho minha carteirinha do presídio.

Então, a gente vê o quanto é importante e, às vezes, a sociedade nos rejeita. Quantos estão sofrendo e não sabem o quão é precioso ouvir a palavra de Deus? Porque a fé vem pelo ouvir, e quem transforma é o senhor Jesus.

Nós somos apenas o veículo, porque Jesus veio para os doentes. Os sãos, como diz a palavra de Deus, não precisam de um médico. Então, por esse amor que vocês têm em doar o seu tempo e a sua vida, que Deus os abençoe, os proteja e os livre de todo o mal.

Que ele abençoe o senhor, bispo Nilton, na direção aqui... no mundo, não sei, aqui... em São Paulo. Tem o bispo ali de... perdão, porque eu me esqueci do seu nome.

 

O SR. WAGNER - (Inaudível.)

 

A SRA. EDNA MACEDO - REPUBLICANOS - Pastor Wagner, que Deus o abençoe na condução desse trabalho, desse projeto. E, olhem, contem comigo aqui nesta Assembleia Legislativa. Eu entrei com um projeto - desculpem-me, um parêntese - para ajudar os jovens (Inaudível.) a semana: “Não te julgo, te ajudo”. Ele está para ser colocado em pauta.

Então, a gente tem que estar aqui para servir e para abrir portas, para que a palavra de Deus seja pregada e seja anunciada, porque... Deus não disse... Jesus não falou: “Ide por todo mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo”. Então, gente, que Deus os abençoe.

Parabéns, pastor deputado Rui Alves, pela iniciativa em homenagear esse grupo tão maravilhoso, que tanto dá de si para ajudar a tirar as pessoas do fundo do poço e para que elas venham a ser transformadas, não só as vidas delas, como as da família de todos elas.

Parabéns a todos vocês também.

O meu muito obrigada. Desculpem-me, fiquei até emocionada. (Palmas.)

 

A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - ELENI TRINDADE - Muito bonito, deputada. Agradecemos a palavra da deputada estadual Edna Macedo e das demais autoridades que compõem a Mesa.

E, neste momento, assistiremos a mais vídeo sobre o projeto.

 

* * *

 

- É exibido o vídeo.

 

* * *

 

Parabéns. Informamos a todos que, no momento, tivemos um problema com a energia na Casa - em alguns pontos da Casa - e estamos funcionando com o gerador. É por isso que estamos exibindo apenas neste telão, mas o problema está sendo analisado para voltar ao normal.

Vamos continuar com a solenidade. Neste momento, falaremos por meio virtual com o Sr. Clodoaldo, que é o responsável pelo trabalho do “Vício Tem Cura” no estado de Minas Gerais.

Estamos ao vivo, Sr. Clodoaldo. Podemos já os ver no telão e estamos aguardando o seu pronunciamento. Boa noite a todos aí em Minas Gerais.

 

O SR. CLODOALDO - Boa noite a todos os membros, às autoridades e a todos os convidados. Aqui nós temos também uma unidade desse mesmo tratamento, que realiza o mesmo trabalho com a mesma força e vendo os mesmos resultados: pessoas curadas, pessoas livres, famílias transformadas e casamentos restaurados.

Ou seja, esse tratamento vem provando que tem cura, e essas pessoas aqui são voluntárias do projeto “Vício Tem Cura”, que faz o trabalho nas comunidades, nas ruas, debaixo de viadutos e em centros de reabilitação.

Então, são voluntários que dão assistência às famílias, são pessoas que foram curadas, elas podem provar, na prática, que o vício tem cura e estão à disposição para ajudar aquelas pessoas que não tem ninguém por elas.

Infelizmente, a gente sabe que muitos viciados são rejeitados até mesmo pela própria família, mas, como foi falado, aqueles que são rejeitados por muitos são acolhidos nesse tratamento. E, domingo após domingo, nós estamos aí provando que vício tem cura.

Não teria como dar número exato, porque tem pessoas que ficam curadas e a gente nem fica sabendo, isso não chega o nosso conhecimento, mas são muitas vidas transformadas, são muitas vidas restauradas.

Esse tratamento existe graças a Deus e nós estamos aqui para provar que o vício tem cura. Deus abençoe a todos.

 

A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - ELENI TRINDADE - Muito obrigada pelo pronunciamento de vocês, pelas palavras. Passaremos a ouvir agora as palavras do Sr. Douglas, responsável pelo projeto no Rio de Janeiro, também de forma virtual.

Sr. Douglas, direto do Rio, já estamos vendo vocês. Podem começar o seu pronunciamento e muito obrigada pela presença.

 

O SR. DOUGLAS - Boa noite a todas as autoridades presentes, boa noite aos integrantes do projeto “Vício Tem Cura”. Nós estamos aqui no Rio de Janeiro, também integrantes, estes que são os heróis desta família e nos ajudam a fazer a mesma coisa que vocês acompanharam aí.

O projeto vai a clínicas, vai a comunidades e vai a locais onde as pessoas não costumam ir para levar essa mensagem, como disse a deputada, de que o vício tem cura.

A palavra é o que levanta e, como disse aí o Sr. Clodoaldo, são inúmeros os casos que a gente não consegue contar. Mas o trabalho avança principalmente se tratando do estado do Rio de Janeiro, que carece do apoio desses que são os integrantes do projeto “Vício Tem Cura”.

Aos domingos, também temos o mesmo tratamento, com a mesma disponibilidade e voluntários como estes, que estão à disposição para ajudar viciados e suas famílias e provar que o vício tem cura.

 

A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - ELENI TRINDADE - Muito obrigada pelas palavras e uma boa-noite para todos aí no Rio de Janeiro.

Vamos ouvir agora o Sr. Adriano, responsável pelo projeto em Brasília. Brasília? Boa noite, Sr. Adriano. Já estamos vendo vocês e ouvindo.

 

O SR. ADRIANO - Boa noite a todos, boa noite a todos que estão aí na Mesa e a todas as autoridades. E o projeto aqui no estado de Brasília... no Distrito Federal, ao longo desses dez anos, nós seguimos esse mesmo princípio. Nós temos inúmeras pessoas a exemplo de, como todos acompanham agora, pessoas que estão conosco hoje recuperadas, pessoas que hoje estão transformadas.

Atualmente, nós ajudamos mais de 200 famílias que estão sofrendo hoje com o vício, fora os trabalhos sociais nas “Cracolândias”, aqui nas comunidades e nos abrigos. E em todos os domingos nós temos provado, como foi dito há pouco - não com palavras, mas sim com testemunhos -, que o vício tem cura.

 

A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - ELENI TRINDADE - Muito obrigada, Sr. Adriano, de Brasília.

Agora passamos a ouvir as palavras do responsável pelo projeto na Bahia, o Sr. Paulo. Boa noite, Paulo. Já ouvimos e vemos vocês aí diretamente da Bahia.

 

O SR. PAULO - Boa noite a todos, a todas as senhoras e a todos os senhores presentes, aos membros também da Mesa. Aqui estão alguns voluntários do projeto “Vício Tem Cura”, de Salvador, aqui do estado da Bahia.

E nós temos visto, principalmente em Salvador, um índice de violência muito grande, muitas famílias necessitadas desse projeto. E onde está o desprezado? Onde está o humilhado? Aquele que é desprezado por muitas pessoas, pela sociedade e até mesmo a família não sabe nem o que fazer.

O projeto “Vício Tem Cura” daqui de Salvador tem apoiado, espiritual e emocionalmente, como também é o trabalho social. Nós não paramos, é um trabalho intenso, vemos também resultados. Aqui no nosso grupo, os voluntários...

Temos pessoas aqui que chegaram a morar na rua, viciados em crack, chegaram ao tratamento passando fome e, inclusive, chegaram ao tratamento por causa da fome - para pedir comida - e hoje estão aqui com as vidas restauradas, fazendo parte desse trabalho maravilhoso da Igreja Universal.

E a Bahia tem também esse projeto. Em todos os domingos, temos o nosso encontro do tratamento para a cura dos vícios. Nós temos a certeza de que mais pessoas serão alcançadas. E, aqui na Bahia, as pessoas que estão precisando podem contar com esse projeto também.

 

A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - ELENI TRINDADE - Muito obrigada, Sr. Paulo, diretamente da Bahia. E, na última participação virtual da noite, vamos ouvir o responsável pelo projeto em Pernambuco, o Sr. Fred. Boa noite, já vemos e ouvimos vocês de Pernambuco.

Está sem som... estamos sem o som de vocês, Sr. Fred.

 

O SR. FRED - Ouvem-nos agora?

 

A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - ELENI TRINDADE - Sim. Agora sim, muito obrigada.

 

O SR. FRED - Boa noite a todos os senhores e as senhoras presentes, boa noite aos membros da Mesa. Aqui em Pernambuco também não tem sido diferente.

Aqui é uma pequena parte dos integrantes do “Vício Tem Cura”, do projeto, do grupo; pessoas que chegaram aqui desesperadas e desesperançadas, pensando que não tinha jeito, mas, quando conheceram o projeto “Vício Tem Cura”, entenderam que tem jeito para a sua vida e tem jeito para sua família.

Nós sabemos que, em todos os lugares - e aqui em Pernambuco também - o vício tem sido o motivo de muitos perderem a dignidade, a honra, o respeito e até mesmo a vontade de viver.

Mas, graças a Deus, o projeto “Vício Tem Cura” aqui em Pernambuco tem devolvido às famílias a dignidade, o respeito e a honra; tem devolvido às pessoas uma nova maneira de viver, uma maneira de viver sem vício, sem sofrimento e sem dor.

E nós sabemos que o trabalho só tem a crescer e avançar aqui no estado, porque o nosso objetivo hoje é dar para as pessoas que sofrem com vício aquilo que nós recebemos, a verdadeira cura, e nós sabemos e provamos que, aqui e em todo lugar onde nós realizamos o tratamento, o vício tem cura.

Em todos os domingos, às três da tarde, o vício tem cura, sim. Tem jeito para todos, tem jeito para você que sofre com o vício e tem jeito para você que tem familiar no vício. Deus abençoe a todos e obrigado pela oportunidade.

 

A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - ELENI TRINDADE - Boa noite. Agradecemos a todas as cidades que participaram virtualmente.

E agora vamos ouvir o testemunho de Márcia Carolina Lins de Oliveira, que vai nos contar pouco da sua história no projeto.

 

A SRA. MÁRCIA CAROLINA LINS DE OLIVEIRA - Boa noite a todos. Bom, eu vim de uma família já nos vícios do álcool e do cigarro. O meu primeiro contato com os vícios foi aos 16 anos, que foi com o álcool.

A partir daí, a minha vida virou de cabeça para baixo, porque eu comecei a querer experimentar, como vocês podem ver, tem algumas fotos minhas. Eu quis conhecer as drogas, porque meus amigos começaram a sair para baladas, começaram a me levar.

Teve o meu primeiro namorado, e o meu primeiro contato com a bala... foi a bala, o doce e a cocaína. Bom, nesses vídeos que estão aparecendo para vocês, eu já estava fora do Brasil. Eu cheguei em São Paulo com 17 anos para modelar.

Cheguei para modelar e aí eu conheci pessoas famosas, jogadores de futebol. Então, assim, essas pessoas famosas subiam logo para a minha cabeça, porque eu vim de uma cidade pequena. Então, vocês já imaginam, não é? Eu saí de João Pessoa, uma cidade pequenininha, para chegar em São Paulo, então, para mim foi tudo muito diferente. Então, eu me deslumbrei.

Então, eu comecei a ter, vamos dizer, ataques de surto dentro das baladas, porque eu já não estava conseguindo mais lidar com aquilo. Então, eu cheguei a abandonar minha faculdade.

Eu iniciei uma faculdade de odontologia, eu trabalhava para uma marca... eu fazia “showroom” para uma marca famosa aqui em São Paulo e cheguei a abandonar, porque eu não conseguia mais ir trabalhar. Eu tinha que estar lá às sete horas da manhã e eu ia virada.

E as minhas amigas se reuniram para falar com a minha família, porque elas queriam me internar. Imaginem, todas as pessoas ali no meu ciclo de amizade usavam drogas, mas chegar ao ponto de se reunir para querer me internar, então, era porque o caso estava muito sério.

Então, eu tentei de alguma forma fugir. Eu fui para fora do Brasil, fui para os Estados Unidos e cheguei a estudar nos Estados Unidos, mas fui deportada também por conta de drogas e tudo mais. Isso foi há cinco anos.

Em seguida, eu voltei para o Brasil. Voltei para tentar mais uma vez, vi que não tinha jeito e eu achei que fosse pelo lugar. Aí eu fui para a Europa, lá eu conheci uma pessoa muito importante de Dubai e eu tive o convite para morar lá.

Então, eu abandonei tudo, abandonei faculdade e trabalho para viver à custa dessa pessoa, e essa pessoa também usava muita droga. Então, você imagina, em todos os finais de semana eu estava em Nova Iorque, eu ia para Maldivas, eu viajava... era Espanha, Ibiza, Saint-Tropez.

Como vocês podem ver, tem todos os vídeos. Eu falava para ele: “Eu quero ir para tal lugar”. E a gente ia, mas, antes disso, a gente já tinha que contatar o “dealer”, o traficante, porque a gente não tinha a alegria de chegar ao lugar, nem que fosse com a nossa própria companhia, e de estar no lugar sem a droga.

Eu bebia todos os dias. Era um estado em que, de fato, mesmo... eu era uma pessoa alcoólatra. Então, isso foi no Catar... eu saí de uma festa de pessoas importantes do Catar e Saint-Tropez... cheguei a ter início de overdose, já levei um tiro no peito também por estar em um lugar que eu não deveria estar, eu confrontava mesmo as pessoas e era uma pessoa muito agressiva.

Para vocês terem uma noção, a minha família era toda de pessoas que tinham vício, mas eu cheguei ao ponto de me envolver com as drogas e tudo mais. Então, foi dessa forma que eu cheguei.

Tentei suicídio também, tentei me jogar do 12º andar em um “after party” e me seguraram. Eu surtava, eu já estava ficando louca, eu ouvia vozes. Então, foi dessa forma que eu cheguei ao Brasil.

Em Dubai... eu cheguei a morar em Dubai por dois anos, e eu saí fugida porque meu ex-namorado tentou me matar. Ele me ameaçou, porque eu estava o traindo e ele descobriu, então, era inaceitável para uma pessoa da cultura dele aceitar traição.

Então, eu saí praticamente fugida de uma pessoa muito importante. Então, vocês imaginam como foi essa trajetória.

Chegando ao Brasil, ouvindo muitas vozes, eu entendi que era espiritual, então, eu pedi ajuda à minha mãe, e ela me direcionou. Foi a primeira vez que eu cheguei à Igreja Universal do Reino de Deus, e foi aí que a minha trajetória mudou.

Então, a partir daquele momento, eu fui super bem atendida. No primeiro dia que eu cheguei, eram seis horas da manhã e já tinham pessoas prontamente para me atender e para conversar comigo.

Eu cheguei totalmente desnorteada, falando que eu queria me matar porque eu não via mais solução para a minha vida. Eu tinha tudo... eu tinha tudo que o dinheiro podia pagar: viagens, bolsas, joias, apartamentos, carros. Eu tinha tudo, mas eu tinha um vazio dentro de mim, porque as drogas eram como uma válvula de escape.

Então, chegando aqui, eu pedi ajuda para a minha mãe e ela me direcionou ao lugar que eu odiava. Eu falava mal, eu queria passar pelo outro lado da rua da calçada da Igreja Universal, mas eu não queria passar nem sequer na calçada.

Mas eu não tinha nenhum motivo, porque ninguém nunca tinha feito nada para mim e eu não entendia por que eu também tinha aquele ódio. Quando eu cheguei, eu vi que não era nada daquilo. Então, as pessoas chegaram e me ajudaram, os pastores, os obreiros, e eu nunca mais saí. A partir daquele momento, eu tive a transformação da minha vida.

Depois de muitos anos em que eu não tive paz, em que eu não tive sossego... eu era uma pessoa totalmente transtornada e agressiva, eu queria bater em todo mundo, era dessa forma como eu estava. Hoje, depois de seis anos, não tive nenhuma recaída e nenhum tipo de fissura.

Hoje, eu tenho paz e eu tenho alegria, através da obediência do que me passaram e do que foi falado naquele lugar maravilhoso, porque, para mim, foi o maior privilégio do mundo conhecer aquele lugar.

Então, eu cheguei, obedeci e entendi. Mesmo não querendo obedecer, eu entendi que eu precisava obedecer. Então, eu comecei a obedecer ao que saiu de lá, do altar, e foi aí que começou a trajetória na minha vida.

Hoje eu estou com a vida totalmente transformada, hoje eu tenho a minha empresa, eu tenho paz e tenho alegria. As áreas da minha vida são todas abençoadas. Eu posso dizer que, hoje, eu tenho, vamos dizer, a amizade da minha mãe, porque chegava ao ponto de eu ligar para ela...

Eu estava na Itália. Teve um episódio em que eu estava na Itália e liguei pra minha mãe falando que eu estava sendo perseguida, mas eu não estava sendo perseguida, é claro, e sumi por três dias.

Então, você imagina o que eu fazia com a minha mãe, era muito sofrimento. Então, hoje eu posso dizer com certeza que o vício tem cura. Eu sou totalmente grata aos bispos, aos pastores e, primeiramente, à Igreja Universal, porque eu não tenho palavras para descrever o que eles fizeram por mim através do espírito santo que hoje eu tenho...

Hoje eu posso falar que a transformação veio dele. Através da minha fé, eu recebi o espírito santo. E é isso que eu tenho para dizer para vocês, que o vício tem cura. (Palmas.)

 

A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - ELENI TRINDADE - Muito obrigada. Agradecemos esse forte depoimento da Márcia Carolina.

E agora convidamos Fernanda Viana da Silva para fazer uso da palavra e também contar a sua experiência.

 

A SRA. FERNANDA VIANA DA SILVA - Boa noite a todos. Bom, o sofrimento entrou na minha vida desde cedo. Eu perdi o meu pai por conta dos vícios, ele acabou falecendo. Por conta dos vícios, ele acabou falecendo bêbado. Logo em seguida, eu perdi a minha mãe, que também era viciada em álcool. Ela se envolveu em um relacionamento no qual ela era (Inaudível.) e acabou falecendo.

Então, eu me vi com três anos de idade sem família, sem pai, sem mãe e sem ter onde morar, e o sofrimento era muito grande dentro de mim. Eu já era uma criança depressiva com quatro anos de idade. Eu comecei a dar problemas na escola com sete anos de idade, onde eu conheci uma família que me adotou.

Era o sonho deles serem pais, porém, eles não conseguiram. E, na minha cabeça, eu teria a família feliz com a qual eu sempre sonhei, com um pai e com uma mãe. Mas, por incrível que pareça, meu pai tinha se viciado em álcool e em cigarro, e ele me apresentou - com sete anos de idade - o álcool, e eu gostei.

Logo em seguida, eu conheci o cigarro e, nesse período, eu fui abusada sexualmente por um vizinho. Um dia, eu fui para a casa dele para brincar com a sobrinha dele e eu fui abusada sexualmente. Então, o ódio já estava dentro de mim. Com 14 anos de idade, eu conheci a cocaína e a prostituição.

Quando eu falo sobre prostituição, eu vendia o meu corpo. Teve até um episódio em que eu vendi o meu corpo por conta de um litro de “Velho Barreiro”. Então, com 14 anos eu já era viciada em álcool, em cigarro, na maconha, na cocaína, na prostituição e já tinha depressão. Passei a minha última...

Tem as fotos que eu tirei. Eu não sei se vai dar para passar, mas tem as fotos e tem o vídeo no qual eu tentei suicídio... eu tentei sete vezes. Sete vezes eu tentei suicídio, uma delas na minha casa. Eu quebrei a minha casa toda e liguei onde tinha o gás por 30 minutos, porque o meu desejo...

O desejo da minha vida era o de matar quem estava à minha volta, inclusive eu fui apreendida cinco vezes pela Justiça. Eu causava confusões em todo lugar que eu ia e dizia: “Eu tenho que matar as pessoas”.

Eu me envolvi em confusões e eu me envolvi com a criminalidade, porque esse era o meu desejo, por causa do desejo de vingança por tudo o que eu havia sofrido no passado.

Então, eu tentei matar a minha mãe três vezes, matar a minha filha de quatro anos também, porque, nesse episódio, minha mãe e a minha filha estavam dentro de casa.

Então, assim, na minha cabeça não tinha jeito para mim. Eu iria morrer naquela condição de viciada, eu iria morrer naquela situação. Então, ninguém que olhava para mim falava assim: “Tem jeito para você, você vai conseguir”.

Não, as pessoas olhavam para mim e falavam assim: “É, essa aí vai morrer. Bem-feito”. Fui para o Caps, psiquiatra, psicólogo, tomei Rivotril, mas nada adiantava. Aquele sofrimento só (Inaudível.) me aprofundava nas drogas.

Usei tudo, tudo o que os senhores e as senhoras puderem imaginar, eu usei. Mas teve um dia em que eu ouvi da boca da minha mãe que vício tinha cura e que o tratamento para (Inaudível.) onde a Igreja Universal tinha cedido o espaço (Inaudível.). Ok.

Eles acolhiam as pessoas desprezadas, humilhadas e rejeitadas, a escória da sociedade. E eu me encaixei, eu me enquadrei naquele quadro de pessoas. Então, eu falei assim: “Então, mãe, é a minha oportunidade. Leve-me para lá”.

E, por incrível que pareça, eu achava que eu iria ser desprezada, eu achava que as pessoas iriam me maltratar, que as pessoas iriam me humilhar, e muito pelo contrário. Gente, eu cheguei da comunidade, suja a três dias, fedendo, e a primeira coisa que os integrantes, os pastores e os obreiros fizeram quando olharam para mim foi falar assim: “Tem jeito para você, o vício tem cura. O Deus da Igreja Universal vai transformar sua vida, ele não vai só curar”.

Porque eu só queria ter paz. Eu só queria que aquela dor que estava na minha alma fosse arrancada, porque o vício e a depressão só entraram na minha vida por causa do passado, com a perda do meu pai e da minha mãe.

Então, o meu desejo era ser feliz, alegre de verdade, mas Deus é tão grande e é tão perfeito. O espírito santo que ele transformou de dentro para fora me trouxe a cura e me trouxe a libertação da mente, porque a mente autodestrutiva que havia dentro de mim hoje não há mais - ela foi arrancada, foi extraída -, e hoje eu estou curada há dois anos e dois meses.

Hoje eu tenho diálogo com a minha família. Hoje eu amo e sou amada, e tudo graças ao senhor Jesus, à Igreja Universal do Reino de Deus e ao tratamento para a cura dos vícios do projeto “Vício Tem Cura”.

E, se não fosse por eles, eu estaria morta ou presa. Deus abençoe. (Palmas.)

 

A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - ELENI TRINDADE - Agora já retomamos a apresentação daqui. Agradecemos as palavras de Fernanda. E convidamos para dar o seu testemunho Daniel e Tatiane Zamignani.

 

O SR. DANIEL ZAMIGNANI - Boa noite a todos. Eu estou um pouquinho nervoso. Acho que é normal, não é? Falar sobre vícios e drogas, para nós, é muito fácil, porque a gente viveu o vício na pele, e só quem foi viciado sabe o que é isso.

Ao contrário de muitas pessoas que dizem que o vício... “ele entrou no vício porque foi pobre, porque não tinha dinheiro, porque o pai deixou, porque a mãe deixou”. O meu caso não foi assim.

Eu cresci em um lar evangélico, eu cresci em um lar cristão. Eu conheci a Bíblia de Gênesis ao Apocalipse na escolinha dominical, mas em um determinado momento, de 13 para 14 anos, eu tive a curiosidade de conhecer o vício.

Um amigo meu me apresentou o cigarro, eu fumei, gostei e comecei a fumar diretamente com ele com 14 anos de idade. Não demorou muito, eu fumei a maconha com 15 anos, mas não gostei do efeito da maconha, porque deixava eu meio lesado.

E, com pouco tempo, eu já estava me envolvendo com o álcool, e o meu nível de alcoolismo chegou a tal ponto que eu estava bebendo todo dia.

Eu acordava de manhã para beber, eu dormia à tarde, eu dormia à noite. E, como eu disse, eu tive pai, eu tive mãe, eu tive ensino, eu tive educação e eu tinha uma estrutura, eu entrei através de uma ideia, de uma sugestão de alguém.

Não durou muito tempo, eu fui trabalhar em casa noturna com 17 anos de idade e acreditei que eu iria viver nesse circo pelo resto da minha vida.

Eu nunca imaginei que eu pudesse sorrir sem tomar uma dose, eu nunca imaginei que eu pudesse ter coragem sem dar tiro na cocaína, eu nunca imaginei que eu pudesse sequer ter uma família, e quem já usou droga sabe disso.

Falar que o efeito não é bom seria uma mentira, mas o vazio que todo viciado sente só aumenta conforme também aumenta o uso da droga. E foi assim que eu cheguei no tratamento para a cura dos vícios, destruído.

Eu costumo dizer que eu era como um copo quebrado no chão, estraçalhado. Eu perdi casa, perdi o respeito, perdi a dignidade e perdi a confiança. Eu ganhava quase 500 reais por dia trabalhando nas casas noturnas da zona sul de São Paulo, Vila Olímpia, Brooklyn, Moema, Itaim e Vila Nova Conceição, só camarote com gente da alta - whisky, vodca, tequila, “drink do inferno” e tudo o que você pode imaginar.

E, quando eu entrei para a festa “rave”, para as festas de música eletrônica, não durou muito tempo para eu começar a gerenciar essas festas, e foi onde eu comecei a trabalhar com lavagem de dinheiro, foi onde eu comecei a traficar drogas. Eu comprava as drogas na quebrada direto da fonte por cinco contos e vendia para os playboys por 45 reais.

Então, começou a entrar muito dinheiro e o buraco só aumentava, o vazio só aumentava e a destruição era contínua. Então, para eu não pensar na destruição, eu usava mais. Eu não queria ser quem eu era. Então, para eu não pensar no tipo de pessoa que eu era, eu usava mais.

E, quando eu conheci a Tatiane... eu a vi descendo a rua de casa e falei: “Nossa, ela é linda, cara. Vou me casar com essa menina”. E eu pensei: “Talvez seja ela que vai conseguir tirar eu dessa vida louca”.

E foi o contrário, eu não saí da vida louca por causa dela, foi ela que entrou para a vida louca. Ela pode falar pouquinho sobre isso.

 

A SRA. TATIANE ZAMIGNANI - Eu conheci o Daniel quando eu já estava nos vícios, mas eu não admitia que eu era viciada. O primeiro cigarro que eu coloquei na boca - porque todo mundo fala que cigarro pode - foi dos meus pais, dentro da minha própria casa. Meu pai também bebia e era ok eu também beber.

Com a influência das amizades no colégio, eu comecei a usar maconha, aí os meus pais separaram e eu coloquei as minhas asas para fora. “Agora eu estou livre para fazer o que eu quero”.

E, dentro disso, eu comecei a beber praticamente todos os dias e a frequentar as noites, o que todo mundo acha que é normal. Mas, para mim, foi um pouco além do normal. Quando eu conheci o Daniel, eu já usava drogas, e conhecendo ele eu tive a oportunidade de me aprofundar um pouco mais, porque era o que eu queria.

Eu nunca fui feliz na vida sentimental. A única felicidade que eu encontrava era nos filmes de romance em que todo mundo vivia feliz para sempre. Só que, na minha vida, era uma mentira.

E, quando eu o conheci, eu falei: “Ele vai ser mais um que passou pela minha vida”. E eu convivi com ele, namorei ele e vivemos juntos como casados... como todo mundo vive, à base de traição, à base de mentiras e à base de querer literalmente matar o outro.

Porque eu bebia, eu usava as drogas que ele me apresentou, drogas mais fortes como LSD, lança perfume, a bala - o doce do qual todo mundo fala -, maconha a gente não usava porque deixava a gente mole, como ele falou, e eu comecei a beber todos os dias. Então, eu literalmente saía do trabalho e ia para o boteco beber todos os dias.

Eu chegava em casa e eu não conseguia dormir sem beber. Então, eu me tornei uma alcoólatra. E nessa vida de vício e de bebida, como nós brigávamos muito ao ponto de pessoas terem que separar e literalmente a gente não se lembrar do que acontecia no dia seguinte...

E isso é verdade, as pessoas quando bebem e usam drogas, as famílias falam: “Ele é um sem-vergonha, ele não quer nada com nada”. E é mentira isso, porque o viciado quer sair do vício, o viciado quer ter uma família.

O viciado não quer trazer essa maldade e essa tristeza para os filhos, só que ele não consegue, porque é algo mais forte do que ele, e isso acontecia com a gente. Eu não queria brigar, eu não queria agredir, mas o meu desejo, quando eu brigava, era de matar a pessoa.

Eu já cheguei a deixar ele... a abrir a porta do carro e deixar ele na marginal no meio da madrugada, porque ele estava com ciúmes porque eu falei com o pai dele. Eu tinha surtos psicóticos, surtos de loucura e, quando houve traição entre a gente, ele tentou me matar literalmente.

Eu tive que ficar escondida na casa de amigos, porque nem a minha família acreditava em mim, e eu fiquei escondida para que ele não me encontrasse.

Quando nós conhecemos o tratamento para a cura dos vícios - e foi ele que chegou primeiro -, nós entendemos que teria jeito para a nossa vida. A gente não acreditava na vida sentimental, a gente não acreditava que poderia ser feliz sem usar drogas e sem beber, a gente não conseguiria ter uma vida em uma sociedade com alguém.

Nós não acreditávamos, até que conhecemos a Igreja Universal, conhecemos o tratamento para a cura dos vícios e alguém falou para a gente que, através do espírito de Deus, teria cura, e foi quando a gente abraçou essa ideia. Nós nos colocamos à disposição para fazer tudo, para tentar, porque o vício levou a gente a fazer tudo. Então, a gente tentava de tudo para ficar louco.

Então, como a gente não tinha referência de nada, a gente falou: “Então, vamos tentar de tudo para não sermos mais loucos”. E foi isso que aconteceu, o tratamento para a cura dos vícios transformou o nosso casamento.

Um homem que queria me matar me pediu em casamento e nós nos casamos. A sociedade que não acreditava, nem pais e nem amigos, ninguém acreditava, passou a acreditar na gente.

Hoje, pelo espírito de Deus, graças a Deus e à Igreja Universal, a gente tem a condição de ajudar outras pessoas e de literalmente mostrar para as outras pessoas que o vício tem cura e que realmente pode um casamento ser transformado. “Ah, tudo bem, mas qual foi o benefício que vocês trouxeram para a sociedade?”.

Menos duas pessoas no presídio; menos duas pessoas na prostituição e levando os seus filhos para a prostituição; menos duas pessoas vendendo drogas para os seus filhos, porque era o que a gente fazia; menos duas pessoas levando os seus filhos para dentro da cadeia, porque, infelizmente, amigos nossos foram presos por conta da gente.

Mas tinha alguém na Igreja Universal orando.

 

O SR. DANIEL ZAMIGNANI - Quando eu cheguei em casa, destruído após três dias usando drogas, louco de tudo, mais louco que o Batman, eu me peguei embaixo do chuveiro, chorando, com a minha mãe olhando para mim e dizendo assim: “O que foi filho?”. E eu falei: “Eu não consigo sair dessa situação. Eu quero parar, mas eu não consigo. Aí ela falou: “Vou te ajudar”.

Eu falei: “Você não consegue me ajudar. Ninguém pode me ajudar”. E eu me lembro de que eu me levantei molhado dali, empurrei a minha mãe, coloquei uma roupa e falei para o meu irmão: “Eu estou saindo com você agora, eu não vou ficar em casa”.

Aí eu me joguei no banco de trás do carro e o meu irmão falou: “Está bem, entre aí”. E o meu irmão olhou para trás e disse assim: “Eu sinto vergonha de você... eu sinto vergonha de você”. Eu vi o meu irmão falar isso para mim.

Depois que eu conheci a Igreja Universal e o tratamento para a cura dos vícios, eu tive duas experiências. A primeira foi com a fé, a fé que traz à existência coisas que não existem; e a segunda foi o amor, que eu aprendi através do Sr. Bispo Newton Patrício, que me apresentou o amor.

Eu conheci a fé, que acabou com o vício; e conheci o amor, que me ensinou a permanecer. O meu irmão que tinha vergonha de mim e minha família inteira que dizia que para mim não tinha jeito, hoje me acompanham no Instagram e dizem assim: “Eu sou seu fã. Quando você for para lá, faixa preta, avise todo mundo que o vício tem cura”. (Palmas.)

 

A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - ELENI TRINDADE - Agradecemos muito as palavras de Daniel e Tatiane.

E agora ouviremos o testemunho de Rodrigo Rosa Santos, que estará nesta tribuna acompanhado de sua família para contar sua história.

 

O SR. RODRIGO ROSA - Venha, Ju. Venha cá. Boa noite a todos. Eu gostaria de dar o meu testemunho junto da minha família hoje. Por quê? Porque hoje para mim é fácil falar de restauração, transformação e mudança. (Inaudível.)

Eu cheguei ao tratamento para a cura dos vícios... para quem não conhece a minha história, eu sou um ex-morador de rua. Durante 17 anos, eu fui viciado em álcool, em cigarro, maconha, cocaína e, por último, eu conheci o crack.

O crack mudou o meu jeito de ser e me transformou. Eu deixei de raciocinar como um ser humano. Eu vou começar do começo. Tem uma frase, até...

Eu estou um pouco emocionado. Por que, pessoal? Eu vivi à margem da sociedade por muitos anos, as pessoas passavam por mim e não davam nada, eu comia do lixo e eu roubava pessoas na rua.

E eu cheguei nesse tratamento destruído. De um empresário bem-sucedido, dono de duas lojas em um shopping e um boliche avaliado em um milhão...

Eu tinha restaurantes e casas de aluguel, eu tinha uma vida financeira totalmente estabilizada e eu perdi tudo. Eu perdi o meu primeiro casamento, eu perdi o respeito dos meus filhos, eu perdi tudo o que um ser humano imagina.

Eu tentei de todas as formas sair daquela situação. Eu procurei ajuda no que eu conhecia, que eram clínicas. Fiz tratamento em duas clínicas, uma gratuita e a segunda... na primeira internação, eu vendi um carro para pagar a primeira internação e a segunda foi gratuita.

Eu passei pelo Capes, fiz tratamento com carbamazepina, Haldol, Neozine e Rivotril, mas não funcionou para o meu problema. Eu procurei ajuda em igrejas evangélicas, bati em portas de tudo que você imaginar de religião... eu procurei ajuda e eu não encontrei ajuda para a minha situação.

Quando eu cheguei ao tratamento, eu estava totalmente desestabilizado, no fundo do poço. No fundo do poço que eu digo, gente, é porque eu estava usando o crack aqui na Cracolândia.

Eu fiquei na Cracolândia, de noite a gente subia para a Rua Vitória e, durante o dia, a gente ficava na praça lá embaixo. Eu não tinha roupa para usar, aí eu cortei um cobertor que o pessoal da Igreja Universal fazia e faz - um trabalho chamado “Anjos da Noite”, no qual eles dão o alimento e o cobertor. E eu peguei esse cobertor, cortei e coloquei no meu corpo.

Eu fiquei sete meses sem fazer a barba, sete meses sem cortar o cabelo e, em um belo dia na casa do meu pai, indo e vindo, tinha uma televisão velha lá no quarto. Ele me deixava em um quarto lá, porque os meus familiares não queriam saber de mim.

Só quem convive com um viciado sabe da dificuldade que é conviver com uma pessoa que é usuária de drogas, porque ela parece duas pessoas no mesmo corpo, que em uma hora está bem e, em outra hora, está mal - é muito difícil.

E o meu pai não sabia como agir. Ele me colocou naquele quarto e... naquele quarto, eu vi uma programação na televisão, e uma frase mudou a minha vida: “Vício Tem Cura”. Aí eu falei: “Não, isso é mentira, porque eu já passei por psicólogos, terapeutas, psicanalistas, já me internei em clínicas, 12 passos e narcóticos anônimos”.

Não tenho nada contra. Eu frequentava, eu via, mas eu não consegui sair daquela situação. E, quando eu ouvi essa frase, eu tive forças de chegar até o tratamento. O tratamento é realizado na Igreja Universal na Avenida João Dias. Por quê? Porque o Bispo Macedo, vendo a necessidade de ajudar essas pessoas que vivem à margem da sociedade, cedeu um espaço para a gente realizar esse tratamento lá, e eu cheguei logo no comecinho.

E eu agradeço a Deus pelo dia que eu pus o pé naquele lugar, pessoal, porque no dia que eu cheguei, eles falaram para mim: “O vício é um espírito. O vício não é a substância, o vício é um espírito”. E eu falei: “Tudo bem, mas como se tira esse espírito?”. Aí a pessoa disse: “Se você obedecer ao que você ouvir nesse tratamento, você vai ficar curado”.

Desde o primeiro dia em que eu pus o pé naquele lugar, nunca mais eu pus um cigarro na boca, nunca mais eu cheirei, nunca mais eu bebi, nunca mais eu usei crack. Eu fui um dos primeiros integrantes desse projeto. Eu estou vendo essas pessoas aqui, pessoal, e eu conheço a história de cada um aqui, da maioria eu conheço a história.

Atendi muitas pessoas que estão aqui hoje. Eu estou vendo uma senhora ali que sumiu... eu falei: “Cadê aquela senhora?”. Ela está curada, ela está em outro lugar. Gente, não tem preço. Recomecei a minha vida, hoje eu sou um empresário e saí da margem da sociedade.

E o bacana do projeto é que ele reintroduz você na sociedade de uma forma que você seja produtivo, e hoje eu sou produtivo. Eu tenho a minha empresa, trabalho para o Brasil todo, tenho de volta o amor do Gabriel e da minha família.

Nasceu o João, eu me casei com a Kelly. A Kelly ia à biqueira falar para os traficantes não venderem para mim, gente. Ninguém acreditava na gente, ninguém. Quando eu digo “ninguém”, é ninguém. Eu cheguei de bermuda, chinelo e camiseta.

Hoje eu posso dizer para você que o vício tem cura, porque a minha família e eu hoje conhecemos esse trabalho maravilhoso. Nós nos preenchemos com a presença de Deus, o espírito santo habita dentro de nós. Se o espírito santo não habitar dentro de você, não tem como você vencer.

E é um prazer estar aqui hoje falando junto deles, aqui, que o vício tem cura. (Palmas.)

 

A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - ELENI TRINDADE - Muito obrigada. É isso. Após ouvirmos esses testemunhos reais da vida como ela é, nua e crua, convidamos agora para vir à frente aqui nesse local os participantes do projeto “Vício Tem Cura”, que deram o seu depoimento aqui hoje, para receber uma homenagem do deputado Rui Alves em nome de todas as pessoas que passaram pelo projeto.

Então, essas pessoas que hoje deram os seus depoimentos aqui vão representar todo mundo que passou pelo projeto, recebendo uma homenagem das mãos do deputado Rui Alves.

 

* * *

 

- São entregues as homenagens.

 

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Parabéns a todos, muito obrigada. (Palmas.) E também temos a satisfação de convidar o bispo André Souza para vir até aqui à frente e receber uma homenagem das mãos do deputado Rui Alves, representando o projeto “Vício Tem Cura”. A deputada Edna Macedo também se dirige para as fotos e para esta homenagem.

 

* * *

 

- É entregue a homenagem.

 

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Muito obrigada e parabéns a todos. Mais uma salva de palmas. (Palmas.)

Agora, na sequência da sessão solene, convido para fazer uso da palavra - com uma oração - o representante do projeto “Vício Tem Cura”, o bispo André Souza.

 

O SR. ANDRÉ SOUZA - Mais uma vez, boa noite. E sabemos que, por meio deste momento, nós vamos alcançar muitas pessoas fazendo uso da fé, porque agora nós vamos falar com aquele que tem poder para todas as coisas.

Se você pode, você que está aqui - não só aqueles que receberam e estão recebendo a homenagem hoje -, porque vocês são verdadeiros guerreiros, porque Deus os escolheu não só para uma mudança de vida, mas para ajudar outras pessoas a encontrarem essa mudança também.

Nós vamos nos unir neste momento de fé e vamos pedir também, não só por vocês aqui hoje, mas por muitos que estão nos acompanhando neste momento... precisam ser alcançados e vão ser alcançados...

Eles já estão sendo alcançados, na verdade, por este trabalho que está acontecendo aqui hoje, e grandes resultados vão surgir, porque, de fato, isso tem cura. Vamos falar com Deus.

Senhor, nosso Deus, nosso pai e nosso rei, em nome do senhor Jesus, nós entramos em oração neste momento e unimos a nossa fé. O senhor mesmo diz que, onde existem duas ou mais pessoas reunidas em teu nome, ali o senhor está. Só que, neste momento, essa corrente, meu Deus, não se limita somente a este lugar.

Essa corrente de oração chega a muitos lugares onde tem pessoas aflitas e desesperadas, pessoas que estão assistindo a esta transmissão neste momento e, quem sabe, estavam até pensando em dar cabo da própria vida, desanimadas, desacreditadas, desprezadas e esquecidas.

Meu Deus, se o senhor permitiu que as imagens e as palavras desta homenagem chegassem até essa pessoa, como o senhor permitiu. Então, faça chegar também o teu poder, ó pai.

Faça ressuscitar dentro do ser dessa pessoa a esperança que um dia se foi, a esperança que um dia se acabou, meu pai, e que, a partir de então, seja confirmada dentro do ser dessa pessoa a frase que, por várias vezes foi falada aqui nesta noite, de que o vício tem cura.

Nós determinamos que todos sejam abençoados, não só aqueles que estão aqui dentro desta Casa, mas cada pessoa que acompanha esta transmissão, cada um daqueles, meu Deus, que necessitam de socorro e de auxílio, que sejam esses tocados pelo teu poder.

Nós apresentamos ao senhor a vida de cada um dos integrantes que recebem esta homenagem aqui hoje e transferem toda a glória para o senhor, ó pai, porque a verdade é que, sem o senhor, nem vivos nós estaríamos, meu Deus.

Entregamos esse projeto e pedimos ao senhor que faça com que ele se multiplique cada vez mais para que, a cada dia, mais e mais vidas sejam livres das drogas e de todo tipo de vício. Em nome do pai, do filho, do espírito santo.

E, aqueles que creem, digam “amém” e “graças a Deus”.

 

TODOS - Amém.

 

O SR. ANDRÉ SOUZA - Amém. (Palmas.) Deus é maravilhoso e, por causa da grandeza dele, nós vamos continuar lutando e batalhando, todos nós, sempre pensando naqueles que precisam.

Não desistam, vocês são grandes guerreiros e o trabalho que vocês têm desempenhado não tem preço. A mudança de vida que vocês alcançaram faz de vocês uma excelente referência não só para as pessoas que estão ao seu redor, mas para toda a sociedade, porque vocês são a prova viva de que o vício tem cura. (Palmas.)

 

A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - ELENI TRINDADE - Parabéns a todos os envolvidos e boa noite a todos.

Agora eu passo a palavra ao deputado Rui Alves para que ele proceda com o encerramento desta solenidade de forma brilhante. Vamos ouvi-lo.

 

O SR. PRESIDENTE - RUI ALVES - REPUBLICANOS - Acabamos de assistir aos testemunhos reais de pessoas que superaram momentos difíceis através do projeto “Vício Tem Cura”.

Eu queria fazer uma pergunta, pastor André, a todos, para quebrar um pouquinho o protocolo. Quem aqui foi curado do vício? Levante a mão aí.

 

TODOS - Eu.

 

O SR. PRESIDENTE - REUI ALVES - REPUBLICANOS - Para a gente mostrar para todos que não são apenas alguns testemunhos, não é? São todos os testemunhos que estão aqui hoje. Esses exemplos provam que um trabalho feito com muita fé e dedicação transforma vidas.

Essas pessoas são a prova de que, nesse tipo de situação, pode-se encontrar soluções que acabam com os males do vício. Nosso propósito é o de que mais pessoas sejam impactadas.

Eu estava até pensando, na hora que acabou a energia, que a gente tinha que fazer outro para completar a fase, porque terão mais pessoas libertas do vício pela frente. (Palmas.)

E esse projeto tem o objetivo de salvar vidas, usando uma fé inteligente e colocando as pessoas no caminho de sucesso espiritual, familiar e material, porque foi o que nós vimos em todos os testemunhos que vieram aqui. Deus fez a obra completa, porque Deus não falha. Amém?

 

TODOS - Amém.

 

O SR. PRESIDENTE - RUI ALVES - REPUBLICANOS - Agora, é regimental, eu vou encerrar a solenidade.

Esgotado o objeto da presente sessão, eu agradeço a todos os envolvidos na realização desta solenidade, assim como agradeço a presença de todos os membros da Igreja Universal do Reino de Deus.

Está encerrada esta sessão solene. Que Deus abençoe todos vocês. Para que todo mundo possa ouvir: vício...

 

TODOS - Tem cura.

 

O SR. PRESIDENTE - RUI ALVES - REPUBLICANOS - Boa noite. (Palmas.)

 

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- Encerra-se a sessão às 21 horas e 36 minutos.

 

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