22 DE ABRIL DE 2024
21ª SESSÃO SOLENE EM HOMENAGEM AO PROJETO “VÍCIO TEM CURA”, DA IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS
Presidência: RUI ALVES
RESUMO
1 - RUI ALVES
Assume a Presidência e abre a sessão às 20h11min.
2 - ELENI TRINDADE
Mestre de cerimônias, nomeia a Mesa e demais autoridades presentes.
3 - PRESIDENTE RUI ALVES
Informa que a Presidência efetiva convocara a presente solenidade para "Homenagem ao projeto ‘Vício Tem Cura’, da Igreja Universal do Reino de Deus", por solicitação deste deputado.
4 - ELENI TRINDADE
Mestre de cerimônias, convida o público para ouvir, de pé, o "Hino Nacional Brasileiro". Anuncia a exibição de vídeo sobre o projeto “Vício Tem Cura”.
5 - PRESIDENTE RUI ALVES
Tece considerações sobre a relevância da solenidade.
6 - ANDRÉ SOUZA
Bispo, a representar o projeto “Vício Tem Cura”, faz pronunciamento.
7 - EDNA MACEDO
Deputada estadual, faz pronunciamento.
8 - ELENI TRINDADE
Mestre de cerimônias, anuncia a exibição de vídeo com pronunciamentos de membros do projeto “Vício Tem Cura”.
9 - MÁRCIA CAROLINA LINS DE OLIVEIRA
Frequentadora do projeto “Vício Tem Cura”, faz pronunciamento.
10 - FERNANDA VIANA DA SILVA
Frequentadora do projeto “Vício Tem Cura”, faz pronunciamento.
11 - DANIEL ZAMIGNANI
Frequentador do projeto “Vício Tem Cura”, faz pronunciamento.
12 - TATIANE ZAMINHANI
Frequentadora do projeto “Vício Tem Cura”, faz pronunciamento.
13 - RODRIGO ROSA SANTOS
Frequentador do projeto “Vício Tem Cura”, faz pronunciamento.
14 - ELENI TRINDADE
Mestre de cerimônias, anuncia a entrega de homenagem aos frequentadores do projeto “Vício Tem Cura” que se pronunciaram nesta solenidade, e ao bispo André Souza.
15 - ANDRÉ SOUZA
Bispo, a representar o projeto “Vício Tem Cura”, faz pronunciamento.
16 - PRESIDENTE RUI ALVES
Enaltece o projeto “Vício Tem Cura”. Faz agradecimentos gerais. Encerra a sessão às 21h36min.
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- Assume a
Presidência e abre a sessão o Sr. Rui Alves.
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A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - ELENI TRINDADE - Senhoras e
senhores, boa noite. Sejam todos bem-vindos à Assembleia Legislativa do Estado
de São Paulo. Esta sessão solene tem a finalidade de homenagear o projeto
“Vício Tem Cura”, da Igreja Universal do Reino de Deus.
O projeto
nasceu da revolta do bispo Edir Macedo com as questões de vício que atingem a
sociedade. Incomodado com isso, ele decidiu agir para auxiliar no combate a
esse problema, que é um dos mais graves do mundo no âmbito da saúde pública.
Neste ano, o
“Vício Tem Cura” completa dez anos de luta contra os vícios. Somente no seu
primeiro ano, já ajudou a recuperar 70 mil pessoas. O projeto já alcançou mais
de 30 países, o que resultou em número incalculável de vidas transformadas.
Hoje, são 870
voluntários na Capital Paulista e 2.329 distribuídos em todos os estados do
Brasil, atendendo 20 mil pessoas nas reuniões que acontecem todos os domingos
com dependentes e seus familiares.
Comunicamos aos
presentes que esta sessão solene está sendo transmitida ao vivo pela TV Alesp,
pelo canal Alesp no YouTube e pelo Univer. Convido para que componha a Mesa
Diretora o deputado estadual Rui Alves, proponente desta homenagem. (Palmas.)
Deputada
estadual Edna Macedo. (Palmas.) Bispo André Souza, representando o projeto
“Vício Tem Cura”. (Palmas.) Rodrigo Rosa Santos, membro do projeto “Vício Tem
Cura”. (Palmas.)
Passo a palavra
ao proponente desta sessão solene, deputado estadual Rui Alves.
O SR.
PRESIDENTE - RUI ALVES - REPUBLICANOS - Sob a proteção
de Deus, iniciamos nossos trabalhos nos termos regimentais. Esta Presidência
dispensa a leitura da Ata da sessão anterior.
Senhores, esta
sessão solene foi convocada pelo presidente desta Casa de Leis, deputado André
do Prado, atendendo a minha solicitação, com a finalidade de homenagear o
projeto “Vício Tem Cura”, da Igreja Universal do Reino de Deus.
A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - ELENI TRINDADE - Convido a todos
os presentes para, em posição de respeito, ouvirmos o Hino Nacional Brasileiro,
executado pelo coro do Corpo Musical da Polícia Militar do Estado de São Paulo,
sob a regência do maestro 2º sargento da PM Élder.
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* *
- É executado o
Hino Nacional Brasileiro.
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A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - ELENI TRINDADE - Agradecemos a
execução do Hino Nacional pelo coro do Corpo Musical da Polícia Militar do
Estado de São Paulo, sob a regência do maestro 2º sargento da PM Élder.
(Palmas.)
Neste momento,
vamos assistir a um clipe sobre o projeto “Vício Tem Cura”.
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- É exibido o
vídeo.
*
* *
A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - ELENI TRINDADE - Parabéns. Passo
a palavra ao deputado Rui Alves.
O SR.
PRESIDENTE - RUI ALVES - REPUBLICANOS - Boa noite a
todos. É prazer receber vocês aqui na Alesp, na Casa do povo. Quero
cumprimentar, em primeiro lugar, a nossa deputada estadual, Edna Macedo, que
trabalha e luta em favor desse projeto também junto a nós. Quero cumprimentar
também o André Souza, representante da Igreja Universal do Reino de Deus.
Quero
cumprimentar a Carlinda Tinôco, a nossa vereadora lá de Guarulhos, prazer em
recebê-la aqui na Alesp, vereadora. Quero cumprimentar também o Rodrigo Rosa
Santos, representante do projeto “Vício Tem Cura”. Seja bem-vindo, Rodrigo.
Quero
cumprimentar todos que estão aí na arquibancada, sentados, acompanhando esta
solenidade especial, principalmente para vocês que participam do projeto. Quero
cumprimentar os bispos e pastores, os membros da Igreja Universal do Reino de
Deus, em especial o projeto “Vício Tem Cura”.
Eu preparei um
discurso que expressa, de maneira objetiva e direta, o entendimento que eu
tenho a respeito desse grandioso projeto. O vício tem assustado as famílias e
coloca em risco o futuro das pessoas.
E quando a
gente fala isso, vocês vivenciam isso todos os dias. Quantas são as mães que
são afetadas através desse problema? Abala pais, abala mães, esposas, filhos. E
tem situações que isso acaba em verdadeiras tragédias dentro da família.
Hoje, nesta
sessão solene, veremos que esse sofrimento pode ter solução. Assistiremos a
depoimentos de pessoas que viveram na pele os males que o vício causou em suas
vidas, mas que conseguiram dar a volta por cima e ter uma convivência plena
consigo mesmas, suas famílias, amigos e a sociedade. Elas conseguiram isso
através do projeto “Vício Tem Cura”, que este ano completa dez anos mudando
vidas.
O projeto
surgiu da indignação do bispo Edir Macedo com todos os males que o vício causa.
No Brasil e no mundo, o vício é um grave problema de saúde pública. Podemos
citar o vício em álcool, drogas, jogos e tantos outros que já existem e aqueles
que ainda vão vir pela frente.
Ciente disso, o
projeto “Vício tem Cura” se dedica por meio das reuniões todos os domingos e
com outros atendimentos, levando orientação, obras sociais a lugares mais
vulneráveis e atingindo todas as camadas, todas as classes sociais.
Por tudo isso,
esta homenagem ao projeto “Vício tem Cura” é mais do que justa e necessária. Que
essa mensagem de cura chegue a muitas mais pessoas no mundo inteiro, no Brasil
inteiro, através de todas as nossas linhas de transmissão que estão agora
conectadas com o Brasil todo. Que Deus abençoe a todos nós. (Palmas.)
A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - ELENI TRINDADE - Agradecemos ao
deputado Rui Alves.
E neste momento
passamos a palavra ao bispo André Souza.
O SR. ANDRÉ
SOUZA - Boa noite a todos. Enquanto passava o
vídeo, eu meditava e pensava sobre como seria o cenário se nesses dez anos o
projeto “Vício Tem Cura” não existisse.
Dezenas de
milhares de pessoas estariam sofrendo terrivelmente por causa desse problema
que vem destruindo milhares de famílias na nossa sociedade - não só no Brasil,
mas no mundo todo.
Dezenas de
milhares de famílias, quem sabe, estariam chorando neste momento. Porque quantos são aqueles que, por causa do
vício, ingressam na vida do crime? E, infelizmente, a mãe acaba sendo
surpreendida pela notícia do filho, que chegou a óbito por causa de uma
situação de um crime que ele se envolveu e acabou sendo alvejado.
Quantos são os
casamentos que teriam chegado ao fim? Quantos casos que você acompanha nos
jornais, em que pessoas acabam tirando a vida dos seus próprios familiares por
causa do vício?
Imagine dez
anos de trabalho, esforço e dedicação deste grupo. Esse trabalho social que não
tem como mensurar a grandeza e a força desse trabalho. Imagine você o impacto
positivo que foi gerado na sociedade.
Porque, além de
ajudar pessoas a conquistar a cura de variados vícios, esse projeto tem ajudado
pessoas a serem reintegradas à sociedade. Homens, mulheres, que viviam no mundo
do crime, iniciaram uma nova caminhada de vida e começaram a escrever uma nova
história.
Acabaram se
tornando pais de família, acabaram iniciando uma nova profissão, acabaram
mudando de história. Enquanto muitos na sociedade costumam olhar para uma
pessoa que sofre com vício, analisam o caso e as atitudes daquela pessoa e a
desprezam, porque ela está presa ao vício - a sociedade tem o costume de se
distanciar daquilo que tem medo, a sociedade costuma fugir daquilo que
considera problema -, o “Vício tem Cura” quer esse problema para resolver.
Enquanto a
sociedade foge e diz que não acredita mais no ser humano, vem o “Vício tem
Cura” e diz: “Nós acreditamos em você, nós vamos ajudar você a se recuperar.
Sua família não te quer, a sociedade não te quer, mas o ‘Vício tem Cura’ quer
você”.
Pois o “Vício
tem Cura” tem provado com fatos - não só com palavras, mas com fatos -, de que,
de fato, verdadeiramente uma vida pode ser transformada através dos elementos
chamados fé, decisão, entrega e confiança.
E assim o grupo
tem desempenhado esse papel em vários lugares do Brasil e do mundo, com o
intuito de fazer vidas serem transformadas. Por que manter um projeto tão
forte? Um projeto que vem gerando resultados e é indiscutível, as provas são
incontestáveis.
Por que manter
esse projeto em poucos lugares? Por que não ampliar esse trabalho e não criar
novos espaços para que o “Vício tem Cura” possa se apresentar com essas ações
que regeneram dentro das faculdades, das escolas, de outras instituições? Não
só trabalhar para curar o vício, mas até realizar trabalhos de prevenção.
O nosso
objetivo não é apenas ajudar pessoas a mudar de vida - diga-se de passagem, um
objetivo grandioso -, mas o objetivo é mudar o futuro e a história da
humanidade, provando que vício tem cura.
E se você
conhece esse projeto, você sabe a força que ele tem. Se você ainda não conhece,
nós fazemos de você que nos acompanha o nosso convidado todo especial. E você
vai ter a prova.
Se você carrega
um tipo de vício, se na sua vida tem uma dificuldade com vício, algum familiar,
nós temos como mostrar para você que vício tem cura. Deus abençoe a todas.
(Palmas.)
A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - ELENI TRINDADE - Agradecemos ao
bispo André Souza.
E neste momento
passamos a palavra à deputada estadual Edna Macedo.
A SRA. EDNA
MACEDO - REPUBLICANOS - Boa noite para todos.
Deputado Rui Alves, que preside esta sessão solene, parabéns pela iniciativa, e
na pessoa do senhor eu cumprimento toda a Mesa.
Gostaria de
cumprimentar também o bispo Newton, e na pessoa dele eu cumprimento todos os
bispos e pastores. Cumprimento todos os voluntários que fazem parte desse
projeto e todos aqueles que nos assistem através da TV Assembleia.
Bem, já foi
mais do que falado, não é? Acho que eles não deixaram nada para eu falar aqui,
viu, bispo? Mas olha, eu quero dizer o quanto é importante. Bispo André Souza,
acho que a palavra diz tudo.
Com uma palavra,
você levanta uma pessoa e com uma palavra você destrói uma pessoa. Então, é
importantíssimo que, quando a gente tem a salvação, a gente quer salvar vidas.
Isso é muito importante. Isso faz parte do reino de Deus dentro de nós.
E eu disse para
o governador Tarcísio: “Governador, se a palavra de Deus, se o espírito santo,
não mudar uma pessoa, em vão é o seu trabalho ou daqueles que tentam tirar as
pessoas da Cracolândia.
“Enquanto o
senhor não colocar na Cracolândia, convidar as igrejas evangélicas, todas - sem
placa, a igreja católica, você não pode discriminar ninguém -, todos os
cristãos para levar a palavra de Deus para transformar, porque o que transforma
é a palavra de Deus, a gente não consegue nada. Nada.”
Eu fumei
durante 20 anos. Toda vez que eu engravidava, eu parava de fumar. Aí parava,
nascia o bebê, eu ia lá e fumava de novo. Não conseguia parar. E toda
segunda-feira - tem isso por viciado, não é não? “Segunda-feira eu não fumo
mais”. Mas o dia...
Olha bem... E
eu saía da igreja, olhava para um lado, olhava para o outro, ver se não tinha
ninguém me olhando. Aí eu acendia meu cigarrinho... Charme, crente que estava
abafando, não é? Me destruindo. Tudo bem.
Até que um dia,
ouvindo... E a gente, lógico, ouve todo dia. Aquele dia, Deus tocou no meu
coração. Aquela palavra entrou quando o pastor disse o seguinte: ele pregou
sobre a crucificação do senhor Jesus na cruz, o quanto ele sofreu por nós, para
nos dar a vida eterna.
Aquilo entrou,
assim, dentro de mim e disse assim: “Poxa vida, eu não sou ninguém”. Se ele se
fez homem, passou por todas as dificuldades para mostrar que nós somos capazes
de mudar. Por isso ele se fez homem.
E aí eu pensei,
eu cheguei em casa, amassei o cigarro, o maço de cigarro, nunca mais eu botei
um cigarro na boca, porque aquilo eu sabia. Eu sabia que Jesus morreu na cruz
para me salvar, claro.
Mas quando
Deus, o espírito santo, fala com você, não adianta, não tem ninguém. Não
adianta a pessoa falar: “Você tem que parar de fumar”, não adianta. É quando
você leva a palavra de Deus, e Deus toca profundamente no ser humano, na alma
da pessoa, é que ela se transforma. Sim ou não?
TODOS - Sim.
A SRA. EDNA
MACEDO - REPUBLICANOS - Então, é isso aí.
Entenderam? Aí eu falei mesmo para o governador: “Tem que chamar o pessoal para
tirar, porque a gente vê esse projeto maravilhoso”. É o mal do século. Imaginem
as cadeias... eu sou voluntária da UNP, eu tenho minha carteirinha do presídio.
Então, a gente
vê o quanto é importante e, às vezes, a sociedade nos rejeita. Quantos estão
sofrendo e não sabem o quão é precioso ouvir a palavra de Deus? Porque a fé vem
pelo ouvir, e quem transforma é o senhor Jesus.
Nós somos
apenas o veículo, porque Jesus veio para os doentes. Os sãos, como diz a
palavra de Deus, não precisam de um médico. Então, por esse amor que vocês têm
em doar o seu tempo e a sua vida, que Deus os abençoe, os proteja e os livre de
todo o mal.
Que ele abençoe
o senhor, bispo Nilton, na direção aqui... no mundo, não sei, aqui... em São
Paulo. Tem o bispo ali de... perdão, porque eu me esqueci do seu nome.
O SR. WAGNER - (Inaudível.)
A SRA. EDNA
MACEDO - REPUBLICANOS - Pastor Wagner, que
Deus o abençoe na condução desse trabalho, desse projeto. E, olhem, contem
comigo aqui nesta Assembleia Legislativa. Eu entrei com um projeto -
desculpem-me, um parêntese - para ajudar os jovens (Inaudível.) a semana: “Não
te julgo, te ajudo”. Ele está para ser colocado em pauta.
Então, a gente
tem que estar aqui para servir e para abrir portas, para que a palavra de Deus
seja pregada e seja anunciada, porque... Deus não disse... Jesus não falou:
“Ide por todo mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for
batizado será salvo”. Então, gente, que Deus os abençoe.
Parabéns,
pastor deputado Rui Alves, pela iniciativa em homenagear esse grupo tão
maravilhoso, que tanto dá de si para ajudar a tirar as pessoas do fundo do poço
e para que elas venham a ser transformadas, não só as vidas delas, como as da
família de todos elas.
Parabéns a
todos vocês também.
O meu muito
obrigada. Desculpem-me, fiquei até emocionada. (Palmas.)
A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - ELENI TRINDADE - Muito bonito,
deputada. Agradecemos a palavra da deputada estadual Edna Macedo e das demais
autoridades que compõem a Mesa.
E, neste
momento, assistiremos a mais vídeo sobre o projeto.
*
* *
- É exibido o
vídeo.
*
* *
Parabéns.
Informamos a todos que, no momento, tivemos um problema com a energia na Casa -
em alguns pontos da Casa - e estamos funcionando com o gerador. É por isso que
estamos exibindo apenas neste telão, mas o problema está sendo analisado para
voltar ao normal.
Vamos continuar
com a solenidade. Neste momento, falaremos por meio virtual com o Sr.
Clodoaldo, que é o responsável pelo trabalho do “Vício Tem Cura” no estado de
Minas Gerais.
Estamos ao
vivo, Sr. Clodoaldo. Podemos já os ver no telão e estamos aguardando o seu
pronunciamento. Boa noite a todos aí em Minas Gerais.
O SR. CLODOALDO
- Boa noite a todos os membros, às
autoridades e a todos os convidados. Aqui nós temos também uma unidade desse
mesmo tratamento, que realiza o mesmo trabalho com a mesma força e vendo os
mesmos resultados: pessoas curadas, pessoas livres, famílias transformadas e
casamentos restaurados.
Ou seja, esse
tratamento vem provando que tem cura, e essas pessoas aqui são voluntárias do
projeto “Vício Tem Cura”, que faz o trabalho nas comunidades, nas ruas, debaixo
de viadutos e em centros de reabilitação.
Então, são
voluntários que dão assistência às famílias, são pessoas que foram curadas,
elas podem provar, na prática, que o vício tem cura e estão à disposição para
ajudar aquelas pessoas que não tem ninguém por elas.
Infelizmente, a
gente sabe que muitos viciados são rejeitados até mesmo pela própria família,
mas, como foi falado, aqueles que são rejeitados por muitos são acolhidos nesse
tratamento. E, domingo após domingo, nós estamos aí provando que vício tem
cura.
Não teria como
dar número exato, porque tem pessoas que ficam curadas e a gente nem fica
sabendo, isso não chega o nosso conhecimento, mas são muitas vidas
transformadas, são muitas vidas restauradas.
Esse tratamento
existe graças a Deus e nós estamos aqui para provar que o vício tem cura. Deus
abençoe a todos.
A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - ELENI TRINDADE - Muito obrigada
pelo pronunciamento de vocês, pelas palavras. Passaremos a ouvir agora as
palavras do Sr. Douglas, responsável pelo projeto no Rio de Janeiro, também de
forma virtual.
Sr. Douglas,
direto do Rio, já estamos vendo vocês. Podem começar o seu pronunciamento e
muito obrigada pela presença.
O SR. DOUGLAS -
Boa noite a todas as autoridades presentes, boa noite aos integrantes do
projeto “Vício Tem Cura”. Nós estamos aqui no Rio de Janeiro, também
integrantes, estes que são os heróis desta família e nos ajudam a fazer a mesma
coisa que vocês acompanharam aí.
O projeto vai a
clínicas, vai a comunidades e vai a locais onde as pessoas não costumam ir para
levar essa mensagem, como disse a deputada, de que o vício tem cura.
A palavra é o
que levanta e, como disse aí o Sr. Clodoaldo, são inúmeros os casos que a gente
não consegue contar. Mas o trabalho avança principalmente se tratando do estado
do Rio de Janeiro, que carece do apoio desses que são os integrantes do projeto
“Vício Tem Cura”.
Aos domingos,
também temos o mesmo tratamento, com a mesma disponibilidade e voluntários como
estes, que estão à disposição para ajudar viciados e suas famílias e provar que
o vício tem cura.
A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - ELENI TRINDADE - Muito obrigada
pelas palavras e uma boa-noite para todos aí no Rio de Janeiro.
Vamos ouvir
agora o Sr. Adriano, responsável pelo projeto em Brasília. Brasília? Boa noite,
Sr. Adriano. Já estamos vendo vocês e ouvindo.
O SR. ADRIANO -
Boa noite a todos, boa noite a todos que estão aí na Mesa e a todas as
autoridades. E o projeto aqui no estado de Brasília... no Distrito Federal, ao
longo desses dez anos, nós seguimos esse mesmo princípio. Nós temos inúmeras
pessoas a exemplo de, como todos acompanham agora, pessoas que estão conosco
hoje recuperadas, pessoas que hoje estão transformadas.
Atualmente, nós
ajudamos mais de 200 famílias que estão sofrendo hoje com o vício, fora os
trabalhos sociais nas “Cracolândias”, aqui nas comunidades e nos abrigos. E em
todos os domingos nós temos provado, como foi dito há pouco - não com palavras,
mas sim com testemunhos -, que o vício tem cura.
A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - ELENI TRINDADE - Muito obrigada,
Sr. Adriano, de Brasília.
Agora passamos
a ouvir as palavras do responsável pelo projeto na Bahia, o Sr. Paulo. Boa
noite, Paulo. Já ouvimos e vemos vocês aí diretamente da Bahia.
O SR. PAULO - Boa
noite a todos, a todas as senhoras e a todos os senhores presentes, aos membros
também da Mesa. Aqui estão alguns voluntários do projeto “Vício Tem Cura”, de
Salvador, aqui do estado da Bahia.
E nós temos
visto, principalmente em Salvador, um índice de violência muito grande, muitas
famílias necessitadas desse projeto. E onde está o desprezado? Onde está o
humilhado? Aquele que é desprezado por muitas pessoas, pela sociedade e até
mesmo a família não sabe nem o que fazer.
O projeto
“Vício Tem Cura” daqui de Salvador tem apoiado, espiritual e emocionalmente,
como também é o trabalho social. Nós não paramos, é um trabalho intenso, vemos
também resultados. Aqui no nosso grupo, os voluntários...
Temos pessoas
aqui que chegaram a morar na rua, viciados em crack, chegaram ao tratamento
passando fome e, inclusive, chegaram ao tratamento por causa da fome - para
pedir comida - e hoje estão aqui com as vidas restauradas, fazendo parte desse
trabalho maravilhoso da Igreja Universal.
E a Bahia tem
também esse projeto. Em todos os domingos, temos o nosso encontro do tratamento
para a cura dos vícios. Nós temos a certeza de que mais pessoas serão
alcançadas. E, aqui na Bahia, as pessoas que estão precisando podem contar com
esse projeto também.
A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - ELENI TRINDADE - Muito obrigada,
Sr. Paulo, diretamente da Bahia. E, na última participação virtual da noite,
vamos ouvir o responsável pelo projeto em Pernambuco, o Sr. Fred. Boa noite, já
vemos e ouvimos vocês de Pernambuco.
Está sem som...
estamos sem o som de vocês, Sr. Fred.
O SR. FRED - Ouvem-nos
agora?
A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - ELENI TRINDADE - Sim. Agora sim,
muito obrigada.
O SR. FRED - Boa
noite a todos os senhores e as senhoras presentes, boa noite aos membros da
Mesa. Aqui em Pernambuco também não tem sido diferente.
Aqui é uma pequena
parte dos integrantes do “Vício Tem Cura”, do projeto, do grupo; pessoas que
chegaram aqui desesperadas e desesperançadas, pensando que não tinha jeito,
mas, quando conheceram o projeto “Vício Tem Cura”, entenderam que tem jeito
para a sua vida e tem jeito para sua família.
Nós sabemos
que, em todos os lugares - e aqui em Pernambuco também - o vício tem sido o
motivo de muitos perderem a dignidade, a honra, o respeito e até mesmo a
vontade de viver.
Mas, graças a
Deus, o projeto “Vício Tem Cura” aqui em Pernambuco tem devolvido às famílias a
dignidade, o respeito e a honra; tem devolvido às pessoas uma nova maneira de
viver, uma maneira de viver sem vício, sem sofrimento e sem dor.
E nós sabemos
que o trabalho só tem a crescer e avançar aqui no estado, porque o nosso
objetivo hoje é dar para as pessoas que sofrem com vício aquilo que nós
recebemos, a verdadeira cura, e nós sabemos e provamos que, aqui e em todo
lugar onde nós realizamos o tratamento, o vício tem cura.
Em todos os
domingos, às três da tarde, o vício tem cura, sim. Tem jeito para todos, tem
jeito para você que sofre com o vício e tem jeito para você que tem familiar no
vício. Deus abençoe a todos e obrigado pela oportunidade.
A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - ELENI TRINDADE - Boa noite. Agradecemos
a todas as cidades que participaram virtualmente.
E agora vamos
ouvir o testemunho de Márcia Carolina Lins de Oliveira, que vai nos contar
pouco da sua história no projeto.
A SRA. MÁRCIA
CAROLINA LINS DE OLIVEIRA - Boa noite a todos.
Bom, eu vim de uma família já nos vícios do álcool e do cigarro. O meu primeiro
contato com os vícios foi aos 16 anos, que foi com o álcool.
A partir daí, a
minha vida virou de cabeça para baixo, porque eu comecei a querer experimentar,
como vocês podem ver, tem algumas fotos minhas. Eu quis conhecer as drogas,
porque meus amigos começaram a sair para baladas, começaram a me levar.
Teve o meu
primeiro namorado, e o meu primeiro contato com a bala... foi a bala, o doce e
a cocaína. Bom, nesses vídeos que estão aparecendo para vocês, eu já estava
fora do Brasil. Eu cheguei em São Paulo com 17 anos para modelar.
Cheguei para
modelar e aí eu conheci pessoas famosas, jogadores de futebol. Então, assim,
essas pessoas famosas subiam logo para a minha cabeça, porque eu vim de uma
cidade pequena. Então, vocês já imaginam, não é? Eu saí de João Pessoa, uma
cidade pequenininha, para chegar em São Paulo, então, para mim foi tudo muito
diferente. Então, eu me deslumbrei.
Então, eu
comecei a ter, vamos dizer, ataques de surto dentro das baladas, porque eu já
não estava conseguindo mais lidar com aquilo. Então, eu cheguei a abandonar
minha faculdade.
Eu iniciei uma
faculdade de odontologia, eu trabalhava para uma marca... eu fazia “showroom”
para uma marca famosa aqui em São Paulo e cheguei a abandonar, porque eu não
conseguia mais ir trabalhar. Eu tinha que estar lá às sete horas da manhã e eu
ia virada.
E as minhas
amigas se reuniram para falar com a minha família, porque elas queriam me
internar. Imaginem, todas as pessoas ali no meu ciclo de amizade usavam drogas,
mas chegar ao ponto de se reunir para querer me internar, então, era porque o
caso estava muito sério.
Então, eu
tentei de alguma forma fugir. Eu fui para fora do Brasil, fui para os Estados
Unidos e cheguei a estudar nos Estados Unidos, mas fui deportada também por
conta de drogas e tudo mais. Isso foi há cinco anos.
Em seguida, eu
voltei para o Brasil. Voltei para tentar mais uma vez, vi que não tinha jeito e
eu achei que fosse pelo lugar. Aí eu fui para a Europa, lá eu conheci uma
pessoa muito importante de Dubai e eu tive o convite para morar lá.
Então, eu
abandonei tudo, abandonei faculdade e trabalho para viver à custa dessa pessoa,
e essa pessoa também usava muita droga. Então, você imagina, em todos os finais
de semana eu estava em Nova Iorque, eu ia para Maldivas, eu viajava... era
Espanha, Ibiza, Saint-Tropez.
Como vocês
podem ver, tem todos os vídeos. Eu falava para ele: “Eu quero ir para tal
lugar”. E a gente ia, mas, antes disso, a gente já tinha que contatar o “dealer”,
o traficante, porque a gente não tinha a alegria de chegar ao lugar, nem que
fosse com a nossa própria companhia, e de estar no lugar sem a droga.
Eu bebia todos
os dias. Era um estado em que, de fato, mesmo... eu era uma pessoa alcoólatra.
Então, isso foi no Catar... eu saí de uma festa de pessoas importantes do Catar
e Saint-Tropez... cheguei a ter início de overdose, já levei um tiro no peito
também por estar em um lugar que eu não deveria estar, eu confrontava mesmo as
pessoas e era uma pessoa muito agressiva.
Para vocês
terem uma noção, a minha família era toda de pessoas que tinham vício, mas eu
cheguei ao ponto de me envolver com as drogas e tudo mais. Então, foi dessa
forma que eu cheguei.
Tentei suicídio
também, tentei me jogar do 12º andar em um “after party” e me seguraram. Eu
surtava, eu já estava ficando louca, eu ouvia vozes. Então, foi dessa forma que
eu cheguei ao Brasil.
Em Dubai... eu
cheguei a morar em Dubai por dois anos, e eu saí fugida porque meu ex-namorado
tentou me matar. Ele me ameaçou, porque eu estava o traindo e ele descobriu,
então, era inaceitável para uma pessoa da cultura dele aceitar traição.
Então, eu saí
praticamente fugida de uma pessoa muito importante. Então, vocês imaginam como
foi essa trajetória.
Chegando ao Brasil,
ouvindo muitas vozes, eu entendi que era espiritual, então, eu pedi ajuda à
minha mãe, e ela me direcionou. Foi a primeira vez que eu cheguei à Igreja
Universal do Reino de Deus, e foi aí que a minha trajetória mudou.
Então, a partir
daquele momento, eu fui super bem atendida. No primeiro dia que eu cheguei,
eram seis horas da manhã e já tinham pessoas prontamente para me atender e para
conversar comigo.
Eu cheguei
totalmente desnorteada, falando que eu queria me matar porque eu não via mais solução
para a minha vida. Eu tinha tudo... eu tinha tudo que o dinheiro podia pagar:
viagens, bolsas, joias, apartamentos, carros. Eu tinha tudo, mas eu tinha um
vazio dentro de mim, porque as drogas eram como uma válvula de escape.
Então, chegando
aqui, eu pedi ajuda para a minha mãe e ela me direcionou ao lugar que eu
odiava. Eu falava mal, eu queria passar pelo outro lado da rua da calçada da
Igreja Universal, mas eu não queria passar nem sequer na calçada.
Mas eu não
tinha nenhum motivo, porque ninguém nunca tinha feito nada para mim e eu não
entendia por que eu também tinha aquele ódio. Quando eu cheguei, eu vi que não
era nada daquilo. Então, as pessoas chegaram e me ajudaram, os pastores, os
obreiros, e eu nunca mais saí. A partir daquele momento, eu tive a
transformação da minha vida.
Depois de
muitos anos em que eu não tive paz, em que eu não tive sossego... eu era uma
pessoa totalmente transtornada e agressiva, eu queria bater em todo mundo, era
dessa forma como eu estava. Hoje, depois de seis anos, não tive nenhuma recaída
e nenhum tipo de fissura.
Hoje, eu tenho
paz e eu tenho alegria, através da obediência do que me passaram e do que foi
falado naquele lugar maravilhoso, porque, para mim, foi o maior privilégio do
mundo conhecer aquele lugar.
Então, eu
cheguei, obedeci e entendi. Mesmo não querendo obedecer, eu entendi que eu
precisava obedecer. Então, eu comecei a obedecer ao que saiu de lá, do altar, e
foi aí que começou a trajetória na minha vida.
Hoje eu estou
com a vida totalmente transformada, hoje eu tenho a minha empresa, eu tenho paz
e tenho alegria. As áreas da minha vida são todas abençoadas. Eu posso dizer
que, hoje, eu tenho, vamos dizer, a amizade da minha mãe, porque chegava ao
ponto de eu ligar para ela...
Eu estava na
Itália. Teve um episódio em que eu estava na Itália e liguei pra minha mãe
falando que eu estava sendo perseguida, mas eu não estava sendo perseguida, é
claro, e sumi por três dias.
Então, você
imagina o que eu fazia com a minha mãe, era muito sofrimento. Então, hoje eu
posso dizer com certeza que o vício tem cura. Eu sou totalmente grata aos
bispos, aos pastores e, primeiramente, à Igreja Universal, porque eu não tenho
palavras para descrever o que eles fizeram por mim através do espírito santo
que hoje eu tenho...
Hoje eu posso
falar que a transformação veio dele. Através da minha fé, eu recebi o espírito
santo. E é isso que eu tenho para dizer para vocês, que o vício tem cura.
(Palmas.)
A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - ELENI TRINDADE - Muito obrigada.
Agradecemos esse forte depoimento da Márcia Carolina.
E agora
convidamos Fernanda Viana da Silva para fazer uso da palavra e também contar a
sua experiência.
A SRA. FERNANDA
VIANA DA SILVA - Boa noite a todos. Bom, o
sofrimento entrou na minha vida desde cedo. Eu perdi o meu pai por conta dos
vícios, ele acabou falecendo. Por conta dos vícios, ele acabou falecendo bêbado.
Logo em seguida, eu perdi a minha mãe, que também era viciada em álcool. Ela se
envolveu em um relacionamento no qual ela era (Inaudível.) e acabou falecendo.
Então, eu me vi
com três anos de idade sem família, sem pai, sem mãe e sem ter onde morar, e o
sofrimento era muito grande dentro de mim. Eu já era uma criança depressiva com
quatro anos de idade. Eu comecei a dar problemas na escola com sete anos de
idade, onde eu conheci uma família que me adotou.
Era o sonho
deles serem pais, porém, eles não conseguiram. E, na minha cabeça, eu teria a
família feliz com a qual eu sempre sonhei, com um pai e com uma mãe. Mas, por
incrível que pareça, meu pai tinha se viciado em álcool e em cigarro, e ele me
apresentou - com sete anos de idade - o álcool, e eu gostei.
Logo em
seguida, eu conheci o cigarro e, nesse período, eu fui abusada sexualmente por
um vizinho. Um dia, eu fui para a casa dele para brincar com a sobrinha dele e
eu fui abusada sexualmente. Então, o ódio já estava dentro de mim. Com 14 anos
de idade, eu conheci a cocaína e a prostituição.
Quando eu falo
sobre prostituição, eu vendia o meu corpo. Teve até um episódio em que eu vendi
o meu corpo por conta de um litro de “Velho Barreiro”. Então, com 14 anos eu já
era viciada em álcool, em cigarro, na maconha, na cocaína, na prostituição e já
tinha depressão. Passei a minha última...
Tem as fotos
que eu tirei. Eu não sei se vai dar para passar, mas tem as fotos e tem o vídeo
no qual eu tentei suicídio... eu tentei sete vezes. Sete vezes eu tentei
suicídio, uma delas na minha casa. Eu quebrei a minha casa toda e liguei onde
tinha o gás por 30 minutos, porque o meu desejo...
O desejo da
minha vida era o de matar quem estava à minha volta, inclusive eu fui
apreendida cinco vezes pela Justiça. Eu causava confusões em todo lugar que eu
ia e dizia: “Eu tenho que matar as pessoas”.
Eu me envolvi
em confusões e eu me envolvi com a criminalidade, porque esse era o meu desejo,
por causa do desejo de vingança por tudo o que eu havia sofrido no passado.
Então, eu
tentei matar a minha mãe três vezes, matar a minha filha de quatro anos também,
porque, nesse episódio, minha mãe e a minha filha estavam dentro de casa.
Então, assim,
na minha cabeça não tinha jeito para mim. Eu iria morrer naquela condição de
viciada, eu iria morrer naquela situação. Então, ninguém que olhava para mim
falava assim: “Tem jeito para você, você vai conseguir”.
Não, as pessoas
olhavam para mim e falavam assim: “É, essa aí vai morrer. Bem-feito”. Fui para o
Caps, psiquiatra, psicólogo, tomei Rivotril, mas nada adiantava. Aquele
sofrimento só (Inaudível.) me aprofundava nas drogas.
Usei tudo, tudo
o que os senhores e as senhoras puderem imaginar, eu usei. Mas teve um dia em
que eu ouvi da boca da minha mãe que vício tinha cura e que o tratamento para
(Inaudível.) onde a Igreja Universal tinha cedido o espaço (Inaudível.). Ok.
Eles acolhiam
as pessoas desprezadas, humilhadas e rejeitadas, a escória da sociedade. E eu
me encaixei, eu me enquadrei naquele quadro de pessoas. Então, eu falei assim:
“Então, mãe, é a minha oportunidade. Leve-me para lá”.
E, por incrível
que pareça, eu achava que eu iria ser desprezada, eu achava que as pessoas
iriam me maltratar, que as pessoas iriam me humilhar, e muito pelo contrário. Gente,
eu cheguei da comunidade, suja a três dias, fedendo, e a primeira coisa que os
integrantes, os pastores e os obreiros fizeram quando olharam para mim foi
falar assim: “Tem jeito para você, o vício tem cura. O Deus da Igreja Universal
vai transformar sua vida, ele não vai só curar”.
Porque eu só
queria ter paz. Eu só queria que aquela dor que estava na minha alma fosse
arrancada, porque o vício e a depressão só entraram na minha vida por causa do
passado, com a perda do meu pai e da minha mãe.
Então, o meu
desejo era ser feliz, alegre de verdade, mas Deus é tão grande e é tão
perfeito. O espírito santo que ele transformou de dentro para fora me trouxe a
cura e me trouxe a libertação da mente, porque a mente autodestrutiva que havia
dentro de mim hoje não há mais - ela foi arrancada, foi extraída -, e hoje eu
estou curada há dois anos e dois meses.
Hoje eu tenho
diálogo com a minha família. Hoje eu amo e sou amada, e tudo graças ao senhor
Jesus, à Igreja Universal do Reino de Deus e ao tratamento para a cura dos
vícios do projeto “Vício Tem Cura”.
E, se não fosse
por eles, eu estaria morta ou presa. Deus abençoe. (Palmas.)
A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - ELENI TRINDADE - Agora já
retomamos a apresentação daqui. Agradecemos as palavras de Fernanda. E
convidamos para dar o seu testemunho Daniel e Tatiane Zamignani.
O SR. DANIEL ZAMIGNANI - Boa noite a
todos. Eu estou um pouquinho nervoso. Acho que é normal, não é? Falar sobre
vícios e drogas, para nós, é muito fácil, porque a gente viveu o vício na pele,
e só quem foi viciado sabe o que é isso.
Ao contrário de
muitas pessoas que dizem que o vício... “ele entrou no vício porque foi pobre,
porque não tinha dinheiro, porque o pai deixou, porque a mãe deixou”. O meu
caso não foi assim.
Eu cresci em um
lar evangélico, eu cresci em um lar cristão. Eu conheci a Bíblia de Gênesis ao
Apocalipse na escolinha dominical, mas em um determinado momento, de 13 para 14
anos, eu tive a curiosidade de conhecer o vício.
Um amigo meu me
apresentou o cigarro, eu fumei, gostei e comecei a fumar diretamente com ele
com 14 anos de idade. Não demorou muito, eu fumei a maconha com 15 anos, mas
não gostei do efeito da maconha, porque deixava eu meio lesado.
E, com pouco
tempo, eu já estava me envolvendo com o álcool, e o meu nível de alcoolismo chegou
a tal ponto que eu estava bebendo todo dia.
Eu acordava de
manhã para beber, eu dormia à tarde, eu dormia à noite. E, como eu disse, eu
tive pai, eu tive mãe, eu tive ensino, eu tive educação e eu tinha uma
estrutura, eu entrei através de uma ideia, de uma sugestão de alguém.
Não durou muito
tempo, eu fui trabalhar em casa noturna com 17 anos de idade e acreditei que eu
iria viver nesse circo pelo resto da minha vida.
Eu nunca
imaginei que eu pudesse sorrir sem tomar uma dose, eu nunca imaginei que eu
pudesse ter coragem sem dar tiro na cocaína, eu nunca imaginei que eu pudesse
sequer ter uma família, e quem já usou droga sabe disso.
Falar que o efeito
não é bom seria uma mentira, mas o vazio que todo viciado sente só aumenta
conforme também aumenta o uso da droga. E foi assim que eu cheguei no
tratamento para a cura dos vícios, destruído.
Eu costumo
dizer que eu era como um copo quebrado no chão, estraçalhado. Eu perdi casa,
perdi o respeito, perdi a dignidade e perdi a confiança. Eu ganhava quase 500
reais por dia trabalhando nas casas noturnas da zona sul de São Paulo, Vila
Olímpia, Brooklyn, Moema, Itaim e Vila Nova Conceição, só camarote com gente da
alta - whisky, vodca, tequila, “drink do inferno” e tudo o que você pode
imaginar.
E, quando eu
entrei para a festa “rave”, para as festas de música eletrônica, não durou
muito tempo para eu começar a gerenciar essas festas, e foi onde eu comecei a
trabalhar com lavagem de dinheiro, foi onde eu comecei a traficar drogas. Eu
comprava as drogas na quebrada direto da fonte por cinco contos e vendia para
os playboys por 45 reais.
Então, começou
a entrar muito dinheiro e o buraco só aumentava, o vazio só aumentava e a
destruição era contínua. Então, para eu não pensar na destruição, eu usava
mais. Eu não queria ser quem eu era. Então, para eu não pensar no tipo de
pessoa que eu era, eu usava mais.
E, quando eu
conheci a Tatiane... eu a vi descendo a rua de casa e falei: “Nossa, ela é
linda, cara. Vou me casar com essa menina”. E eu pensei: “Talvez seja ela que
vai conseguir tirar eu dessa vida louca”.
E foi o
contrário, eu não saí da vida louca por causa dela, foi ela que entrou para a
vida louca. Ela pode falar pouquinho sobre isso.
A SRA. TATIANE
ZAMIGNANI - Eu conheci o Daniel quando eu já estava
nos vícios, mas eu não admitia que eu era viciada. O primeiro cigarro que eu
coloquei na boca - porque todo mundo fala que cigarro pode - foi dos meus pais,
dentro da minha própria casa. Meu pai também bebia e era ok eu também beber.
Com a
influência das amizades no colégio, eu comecei a usar maconha, aí os meus pais
separaram e eu coloquei as minhas asas para fora. “Agora eu estou livre para
fazer o que eu quero”.
E, dentro
disso, eu comecei a beber praticamente todos os dias e a frequentar as noites,
o que todo mundo acha que é normal. Mas, para mim, foi um pouco além do normal.
Quando eu conheci o Daniel, eu já usava drogas, e conhecendo ele eu tive a
oportunidade de me aprofundar um pouco mais, porque era o que eu queria.
Eu nunca fui
feliz na vida sentimental. A única felicidade que eu encontrava era nos filmes
de romance em que todo mundo vivia feliz para sempre. Só que, na minha vida,
era uma mentira.
E, quando eu o
conheci, eu falei: “Ele vai ser mais um que passou pela minha vida”. E eu
convivi com ele, namorei ele e vivemos juntos como casados... como todo mundo
vive, à base de traição, à base de mentiras e à base de querer literalmente
matar o outro.
Porque eu
bebia, eu usava as drogas que ele me apresentou, drogas mais fortes como LSD,
lança perfume, a bala - o doce do qual todo mundo fala -, maconha a gente não
usava porque deixava a gente mole, como ele falou, e eu comecei a beber todos
os dias. Então, eu literalmente saía do trabalho e ia para o boteco beber todos
os dias.
Eu chegava em
casa e eu não conseguia dormir sem beber. Então, eu me tornei uma alcoólatra. E
nessa vida de vício e de bebida, como nós brigávamos muito ao ponto de pessoas
terem que separar e literalmente a gente não se lembrar do que acontecia no dia
seguinte...
E isso é
verdade, as pessoas quando bebem e usam drogas, as famílias falam: “Ele é um
sem-vergonha, ele não quer nada com nada”. E é mentira isso, porque o viciado
quer sair do vício, o viciado quer ter uma família.
O viciado não
quer trazer essa maldade e essa tristeza para os filhos, só que ele não
consegue, porque é algo mais forte do que ele, e isso acontecia com a gente. Eu
não queria brigar, eu não queria agredir, mas o meu desejo, quando eu brigava,
era de matar a pessoa.
Eu já cheguei a
deixar ele... a abrir a porta do carro e deixar ele na marginal no meio da
madrugada, porque ele estava com ciúmes porque eu falei com o pai dele. Eu
tinha surtos psicóticos, surtos de loucura e, quando houve traição entre a
gente, ele tentou me matar literalmente.
Eu tive que
ficar escondida na casa de amigos, porque nem a minha família acreditava em
mim, e eu fiquei escondida para que ele não me encontrasse.
Quando nós
conhecemos o tratamento para a cura dos vícios - e foi ele que chegou primeiro
-, nós entendemos que teria jeito para a nossa vida. A gente não acreditava na
vida sentimental, a gente não acreditava que poderia ser feliz sem usar drogas
e sem beber, a gente não conseguiria ter uma vida em uma sociedade com alguém.
Nós não
acreditávamos, até que conhecemos a Igreja Universal, conhecemos o tratamento
para a cura dos vícios e alguém falou para a gente que, através do espírito de
Deus, teria cura, e foi quando a gente abraçou essa ideia. Nós nos colocamos à
disposição para fazer tudo, para tentar, porque o vício levou a gente a fazer
tudo. Então, a gente tentava de tudo para ficar louco.
Então, como a
gente não tinha referência de nada, a gente falou: “Então, vamos tentar de tudo
para não sermos mais loucos”. E foi isso que aconteceu, o tratamento para a
cura dos vícios transformou o nosso casamento.
Um homem que queria
me matar me pediu em casamento e nós nos casamos. A sociedade que não
acreditava, nem pais e nem amigos, ninguém acreditava, passou a acreditar na
gente.
Hoje, pelo espírito
de Deus, graças a Deus e à Igreja Universal, a gente tem a condição de ajudar
outras pessoas e de literalmente mostrar para as outras pessoas que o vício tem
cura e que realmente pode um casamento ser transformado. “Ah, tudo bem, mas
qual foi o benefício que vocês trouxeram para a sociedade?”.
Menos duas
pessoas no presídio; menos duas pessoas na prostituição e levando os seus
filhos para a prostituição; menos duas pessoas vendendo drogas para os seus
filhos, porque era o que a gente fazia; menos duas pessoas levando os seus
filhos para dentro da cadeia, porque, infelizmente, amigos nossos foram presos
por conta da gente.
Mas tinha
alguém na Igreja Universal orando.
O SR. DANIEL
ZAMIGNANI - Quando eu cheguei em casa, destruído
após três dias usando drogas, louco de tudo, mais louco que o Batman, eu me
peguei embaixo do chuveiro, chorando, com a minha mãe olhando para mim e
dizendo assim: “O que foi filho?”. E eu falei: “Eu não consigo sair dessa
situação. Eu quero parar, mas eu não consigo. Aí ela falou: “Vou te ajudar”.
Eu falei: “Você
não consegue me ajudar. Ninguém pode me ajudar”. E eu me lembro de que eu me
levantei molhado dali, empurrei a minha mãe, coloquei uma roupa e falei para o meu
irmão: “Eu estou saindo com você agora, eu não vou ficar em casa”.
Aí eu me joguei
no banco de trás do carro e o meu irmão falou: “Está bem, entre aí”. E o meu
irmão olhou para trás e disse assim: “Eu sinto vergonha de você... eu sinto
vergonha de você”. Eu vi o meu irmão falar isso para mim.
Depois que eu
conheci a Igreja Universal e o tratamento para a cura dos vícios, eu tive duas
experiências. A primeira foi com a fé, a fé que traz à existência coisas que
não existem; e a segunda foi o amor, que eu aprendi através do Sr. Bispo Newton
Patrício, que me apresentou o amor.
Eu conheci a
fé, que acabou com o vício; e conheci o amor, que me ensinou a permanecer. O
meu irmão que tinha vergonha de mim e minha família inteira que dizia que para
mim não tinha jeito, hoje me acompanham no Instagram e dizem assim: “Eu sou seu
fã. Quando você for para lá, faixa preta, avise todo mundo que o vício tem
cura”. (Palmas.)
A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - ELENI TRINDADE - Agradecemos
muito as palavras de Daniel e Tatiane.
E agora
ouviremos o testemunho de Rodrigo Rosa Santos, que estará nesta tribuna
acompanhado de sua família para contar sua história.
O SR. RODRIGO
ROSA - Venha, Ju. Venha cá. Boa noite a
todos. Eu gostaria de dar o meu testemunho junto da minha família hoje. Por
quê? Porque hoje para mim é fácil falar de restauração, transformação e
mudança. (Inaudível.)
Eu cheguei ao
tratamento para a cura dos vícios... para quem não conhece a minha história, eu
sou um ex-morador de rua. Durante 17 anos, eu fui viciado em álcool, em
cigarro, maconha, cocaína e, por último, eu conheci o crack.
O crack mudou o
meu jeito de ser e me transformou. Eu deixei de raciocinar como um ser humano.
Eu vou começar do começo. Tem uma frase, até...
Eu estou um
pouco emocionado. Por que, pessoal? Eu vivi à margem da sociedade por muitos
anos, as pessoas passavam por mim e não davam nada, eu comia do lixo e eu
roubava pessoas na rua.
E eu cheguei
nesse tratamento destruído. De um empresário bem-sucedido, dono de duas lojas
em um shopping e um boliche avaliado em um milhão...
Eu tinha
restaurantes e casas de aluguel, eu tinha uma vida financeira totalmente
estabilizada e eu perdi tudo. Eu perdi o meu primeiro casamento, eu perdi o
respeito dos meus filhos, eu perdi tudo o que um ser humano imagina.
Eu tentei de
todas as formas sair daquela situação. Eu procurei ajuda no que eu conhecia,
que eram clínicas. Fiz tratamento em duas clínicas, uma gratuita e a segunda...
na primeira internação, eu vendi um carro para pagar a primeira internação e a
segunda foi gratuita.
Eu passei pelo
Capes, fiz tratamento com carbamazepina, Haldol, Neozine e Rivotril, mas não
funcionou para o meu problema. Eu procurei ajuda em igrejas evangélicas, bati
em portas de tudo que você imaginar de religião... eu procurei ajuda e eu não
encontrei ajuda para a minha situação.
Quando eu
cheguei ao tratamento, eu estava totalmente desestabilizado, no fundo do poço.
No fundo do poço que eu digo, gente, é porque eu estava usando o crack aqui na
Cracolândia.
Eu fiquei na
Cracolândia, de noite a gente subia para a Rua Vitória e, durante o dia, a
gente ficava na praça lá embaixo. Eu não tinha roupa para usar, aí eu cortei um
cobertor que o pessoal da Igreja Universal fazia e faz - um trabalho chamado
“Anjos da Noite”, no qual eles dão o alimento e o cobertor. E eu peguei esse
cobertor, cortei e coloquei no meu corpo.
Eu fiquei sete
meses sem fazer a barba, sete meses sem cortar o cabelo e, em um belo dia na
casa do meu pai, indo e vindo, tinha uma televisão velha lá no quarto. Ele me
deixava em um quarto lá, porque os meus familiares não queriam saber de mim.
Só quem convive
com um viciado sabe da dificuldade que é conviver com uma pessoa que é usuária
de drogas, porque ela parece duas pessoas no mesmo corpo, que em uma hora está
bem e, em outra hora, está mal - é muito difícil.
E o meu pai não
sabia como agir. Ele me colocou naquele quarto e... naquele quarto, eu vi uma
programação na televisão, e uma frase mudou a minha vida: “Vício Tem Cura”. Aí
eu falei: “Não, isso é mentira, porque eu já passei por psicólogos, terapeutas,
psicanalistas, já me internei em clínicas, 12 passos e narcóticos anônimos”.
Não tenho nada
contra. Eu frequentava, eu via, mas eu não consegui sair daquela situação. E,
quando eu ouvi essa frase, eu tive forças de chegar até o tratamento. O
tratamento é realizado na Igreja Universal na Avenida João Dias. Por quê?
Porque o Bispo Macedo, vendo a necessidade de ajudar essas pessoas que vivem à
margem da sociedade, cedeu um espaço para a gente realizar esse tratamento lá,
e eu cheguei logo no comecinho.
E eu agradeço a
Deus pelo dia que eu pus o pé naquele lugar, pessoal, porque no dia que eu
cheguei, eles falaram para mim: “O vício é um espírito. O vício não é a
substância, o vício é um espírito”. E eu falei: “Tudo bem, mas como se tira
esse espírito?”. Aí a pessoa disse: “Se você obedecer ao que você ouvir nesse
tratamento, você vai ficar curado”.
Desde o
primeiro dia em que eu pus o pé naquele lugar, nunca mais eu pus um cigarro na
boca, nunca mais eu cheirei, nunca mais eu bebi, nunca mais eu usei crack. Eu
fui um dos primeiros integrantes desse projeto. Eu estou vendo essas pessoas
aqui, pessoal, e eu conheço a história de cada um aqui, da maioria eu conheço a
história.
Atendi muitas
pessoas que estão aqui hoje. Eu estou vendo uma senhora ali que sumiu... eu
falei: “Cadê aquela senhora?”. Ela está curada, ela está em outro lugar. Gente,
não tem preço. Recomecei a minha vida, hoje eu sou um empresário e saí da
margem da sociedade.
E o bacana do
projeto é que ele reintroduz você na sociedade de uma forma que você seja
produtivo, e hoje eu sou produtivo. Eu tenho a minha empresa, trabalho para o
Brasil todo, tenho de volta o amor do Gabriel e da minha família.
Nasceu o João,
eu me casei com a Kelly. A Kelly ia à biqueira falar para os traficantes não
venderem para mim, gente. Ninguém acreditava na gente, ninguém. Quando eu digo
“ninguém”, é ninguém. Eu cheguei de bermuda, chinelo e camiseta.
Hoje eu posso
dizer para você que o vício tem cura, porque a minha família e eu hoje
conhecemos esse trabalho maravilhoso. Nós nos preenchemos com a presença de
Deus, o espírito santo habita dentro de nós. Se o espírito santo não habitar
dentro de você, não tem como você vencer.
E é um prazer
estar aqui hoje falando junto deles, aqui, que o vício tem cura. (Palmas.)
A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - ELENI TRINDADE - Muito obrigada.
É isso. Após ouvirmos esses testemunhos reais da vida como ela é, nua e crua,
convidamos agora para vir à frente aqui nesse local os participantes do projeto
“Vício Tem Cura”, que deram o seu depoimento aqui hoje, para receber uma
homenagem do deputado Rui Alves em nome de todas as pessoas que passaram pelo
projeto.
Então, essas
pessoas que hoje deram os seus depoimentos aqui vão representar todo mundo que
passou pelo projeto, recebendo uma homenagem das mãos do deputado Rui Alves.
*
* *
- São entregues as homenagens.
*
* *
Parabéns a
todos, muito obrigada. (Palmas.) E também temos a satisfação de convidar o
bispo André Souza para vir até aqui à frente e receber uma homenagem das mãos
do deputado Rui Alves, representando o projeto “Vício Tem Cura”. A deputada
Edna Macedo também se dirige para as fotos e para esta homenagem.
*
* *
- É entregue a homenagem.
*
* *
Muito obrigada
e parabéns a todos. Mais uma salva de palmas. (Palmas.)
Agora, na
sequência da sessão solene, convido para fazer uso da palavra - com uma oração
- o representante do projeto “Vício Tem Cura”, o bispo André Souza.
O SR. ANDRÉ
SOUZA - Mais uma vez, boa noite. E sabemos que,
por meio deste momento, nós vamos alcançar muitas pessoas fazendo uso da fé,
porque agora nós vamos falar com aquele que tem poder para todas as coisas.
Se você pode,
você que está aqui - não só aqueles que receberam e estão recebendo a homenagem
hoje -, porque vocês são verdadeiros guerreiros, porque Deus os escolheu não só
para uma mudança de vida, mas para ajudar outras pessoas a encontrarem essa
mudança também.
Nós vamos nos
unir neste momento de fé e vamos pedir também, não só por vocês aqui hoje, mas
por muitos que estão nos acompanhando neste momento... precisam ser alcançados
e vão ser alcançados...
Eles já estão
sendo alcançados, na verdade, por este trabalho que está acontecendo aqui hoje,
e grandes resultados vão surgir, porque, de fato, isso tem cura. Vamos falar
com Deus.
Senhor, nosso
Deus, nosso pai e nosso rei, em nome do senhor Jesus, nós entramos em oração
neste momento e unimos a nossa fé. O senhor mesmo diz que, onde existem duas ou
mais pessoas reunidas em teu nome, ali o senhor está. Só que, neste momento,
essa corrente, meu Deus, não se limita somente a este lugar.
Essa corrente
de oração chega a muitos lugares onde tem pessoas aflitas e desesperadas,
pessoas que estão assistindo a esta transmissão neste momento e, quem sabe,
estavam até pensando em dar cabo da própria vida, desanimadas, desacreditadas,
desprezadas e esquecidas.
Meu Deus, se o senhor
permitiu que as imagens e as palavras desta homenagem chegassem até essa pessoa,
como o senhor permitiu. Então, faça chegar também o teu poder, ó pai.
Faça
ressuscitar dentro do ser dessa pessoa a esperança que um dia se foi, a
esperança que um dia se acabou, meu pai, e que, a partir de então, seja
confirmada dentro do ser dessa pessoa a frase que, por várias vezes foi falada
aqui nesta noite, de que o vício tem cura.
Nós
determinamos que todos sejam abençoados, não só aqueles que estão aqui dentro
desta Casa, mas cada pessoa que acompanha esta transmissão, cada um daqueles,
meu Deus, que necessitam de socorro e de auxílio, que sejam esses tocados pelo
teu poder.
Nós
apresentamos ao senhor a vida de cada um dos integrantes que recebem esta
homenagem aqui hoje e transferem toda a glória para o senhor, ó pai, porque a
verdade é que, sem o senhor, nem vivos nós estaríamos, meu Deus.
Entregamos esse
projeto e pedimos ao senhor que faça com que ele se multiplique cada vez mais
para que, a cada dia, mais e mais vidas sejam livres das drogas e de todo tipo
de vício. Em nome do pai, do filho, do espírito santo.
E, aqueles que
creem, digam “amém” e “graças a Deus”.
TODOS -
Amém.
O SR. ANDRÉ
SOUZA - Amém. (Palmas.) Deus é maravilhoso e,
por causa da grandeza dele, nós vamos continuar lutando e batalhando, todos
nós, sempre pensando naqueles que precisam.
Não desistam,
vocês são grandes guerreiros e o trabalho que vocês têm desempenhado não tem
preço. A mudança de vida que vocês alcançaram faz de vocês uma excelente
referência não só para as pessoas que estão ao seu redor, mas para toda a
sociedade, porque vocês são a prova viva de que o vício tem cura. (Palmas.)
A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - ELENI TRINDADE - Parabéns a
todos os envolvidos e boa noite a todos.
Agora eu passo
a palavra ao deputado Rui Alves para que ele proceda com o encerramento desta
solenidade de forma brilhante. Vamos ouvi-lo.
O SR.
PRESIDENTE - RUI ALVES - REPUBLICANOS - Acabamos de
assistir aos testemunhos reais de pessoas que superaram momentos difíceis
através do projeto “Vício Tem Cura”.
Eu queria fazer
uma pergunta, pastor André, a todos, para quebrar um pouquinho o protocolo.
Quem aqui foi curado do vício? Levante a mão aí.
TODOS - Eu.
O SR.
PRESIDENTE - REUI ALVES - REPUBLICANOS - Para a gente
mostrar para todos que não são apenas alguns testemunhos, não é? São todos os
testemunhos que estão aqui hoje. Esses exemplos provam que um trabalho feito
com muita fé e dedicação transforma vidas.
Essas pessoas
são a prova de que, nesse tipo de situação, pode-se encontrar soluções que
acabam com os males do vício. Nosso propósito é o de que mais pessoas sejam
impactadas.
Eu estava até
pensando, na hora que acabou a energia, que a gente tinha que fazer outro para
completar a fase, porque terão mais pessoas libertas do vício pela frente. (Palmas.)
E esse projeto
tem o objetivo de salvar vidas, usando uma fé inteligente e colocando as
pessoas no caminho de sucesso espiritual, familiar e material, porque foi o que
nós vimos em todos os testemunhos que vieram aqui. Deus fez a obra completa,
porque Deus não falha. Amém?
TODOS - Amém.
O SR.
PRESIDENTE - RUI ALVES - REPUBLICANOS - Agora, é
regimental, eu vou encerrar a solenidade.
Esgotado o
objeto da presente sessão, eu agradeço a todos os envolvidos na realização desta
solenidade, assim como agradeço a presença de todos os membros da Igreja
Universal do Reino de Deus.
Está encerrada
esta sessão solene. Que Deus abençoe todos vocês. Para que todo mundo possa
ouvir: vício...
TODOS - Tem
cura.
O SR.
PRESIDENTE - RUI ALVES - REPUBLICANOS - Boa noite.
(Palmas.)
*
* *
- Encerra-se a sessão às 21 horas e 36 minutos.
*
* *