16 DE MAIO DE 2024
28ª SESSÃO SOLENE EM COMEMORAÇÃO AO DIA DA INDEPENDÊNCIA DE ISRAEL
Presidência: BRUNO ZAMBELLI
RESUMO
1 - BRUNO ZAMBELLI
Assume a Presidência e abre a sessão às 20h24min. Informa que a Presidência efetiva convocou a presente sessão solene, em "Comemoração ao Dia da Independência de Israel", por solicitação deste deputado, na direção dos trabalhos. Convida o público a ouvir, de pé, o "Hino Nacional Israelense", seguido do "Hino Nacional Brasileiro". Nomeia as autoridades presentes. Destaca a importância desta solenidade. Enaltece as parcerias entre Israel e o Brasil.
2 - ANDRÉ LAJST
Presidente do StandWithUs Brasil, faz pronunciamento.
3 - PRESIDENTE BRUNO ZAMBELLI
Anuncia a exibição de vídeo acerca de Israel.
4 - SANY SONNENREICH
Rabino e presidente do Instituto Rav Sany de Comunicação e Cultura Judaica, faz pronunciamento.
5 - RAFAEL ERDREICH
Cônsul-geral de Israel em São Paulo, faz pronunciamento.
6 - ROBERTO DE LUCENA
Secretário de Estado de Turismo e Viagens, faz pronunciamento.
7 - DANIEL BIALSKI
Representante da Confederação Israelita do Brasil, faz pronunciamento.
8 - ELISA NIGRI
Representante da Federação Israelita do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.
9 - FERNANDO JOSÉ DA COSTA
Secretário municipal da Justiça de São Paulo, faz pronunciamento.
10 - CARLA ZAMBELLI
Deputada federal, faz pronunciamento.
11 - AGENOR DUQUE
Apóstolo da Igreja Plenitude do Trono de Deus, faz pronunciamento.
12 - GILBERTO BARROS
Presidente de honra da Associação Paulista de Imprensa, faz pronunciamento.
13 - PRESIDENTE BRUNO ZAMBELLI
Anuncia a exibição de vídeo da Associação Paulista de Imprensa.
14 - SÉRGIO DE AZEVEDO REDÓ
Presidente da Associação Paulista de Imprensa, faz pronunciamento.
15 - EDSON SERBONCHINI
Mestre de cerimônias, anuncia a entrega de homenagens a diversas personalidades. Anuncia apresentação musical.
16 - PRESIDENTE BRUNO ZAMBELLI
Faz agradecimentos gerais. Encerra a sessão às 22h25min.
*
* *
- Assume a
Presidência e abre a sessão o Sr. Bruno Zambelli.
*
* *
O SR.
PRESIDENTE - BRUNO ZAMBELLI - PL - Um boa noite a todos. Peço que todos tomem seus lugares. Senhoras e
senhores, boa noite. Sejam todos bem-vindos à Assembleia Legislativa do Estado
de São Paulo. Esta sessão solene tem a finalidade de comemorar o Dia da
Independência de Israel e os 91 anos da Associação Paulista de Imprensa.
Comunicamos
aos presentes que esta sessão solene está sendo transmitida pela TV Alesp e
pelo canal Alesp no YouTube. Convido para que componham a Mesa Diretora o
secretário estadual Roberto Lucena, que é secretário de Turismo e Viagens,
neste ato representando o governador em exercício, Felicio Ramuth; o Sr. Rafael
Erdreich, cônsul-geral de Israel em São Paulo.
O rabino
Sany Sonnenreich, presidente do Instituto Rav Sany de Comunicação e Cultura
Judaica; o Sr. Sérgio de Azevedo Redó, presidente da Associação Paulista de
Imprensa.
Para
extensão da Mesa Diretora, tenho o prazer de convidar a minha irmã, deputada
federal Carla Zambelli. Convido também o deputado estadual Gil Diniz, mas eu
não o estou vendo. Está aqui?
Sr. Fernando
José Costa, secretário municipal de Justiça, neste ato representando o prefeito
Ricardo Nunes; André Lajst, presidente da StandWithUs Brasil; Daniel Bialski,
representando a Conib; o Sr. Agenor Duque, meu amigo, apóstolo da Igreja
Plenitude do Trono de Deus; a Sra. Elisa Nigri, representando a Fisesp; o Sr.
Abraham Goldstein, presidente da B´nai B´rith. (Palmas.)
Agora chegou
a minha voz. Formada a Mesa Diretora e sua extensão, iniciamos nossos trabalhos
nos termos regimentais. Esta Presidência dispensa a leitura da Ata da sessão
anterior. Senhores, esta sessão solene foi convocada pelo presidente desta Casa
de Leis, o deputado André do Prado, atendendo a minha solicitação com a finalidade
de comemorar o Dia da Independência de Israel.
Eu convido a
todos os presentes para, em posição de respeito, ouvirmos o Hino Nacional
Israelense e, em seguida, o Hino Nacional Brasileiro, executado pela Camerata
do Corpo Musical da Polícia Militar do Estado de São Paulo, sob a regência do
maestro Cabo PM Pontes.
*
* *
- É executado o Hino Nacional
Israelense.
*
* *
- É executado o
Hino Nacional Brasileiro
*
* *
O SR.
PRESIDENTE - BRUNO ZAMBELLI - PL - Agradecemos a execução dos Hinos Nacionais Israelense e Brasileiro pela
Camerata do Corpo Musical da Polícia Militar do Estado de São Paulo, sob a
regência do cabo PM Pontes. Muito obrigado.
Neste
momento, registramos e agradecemos a presença das seguintes personalidades: o
Sr. Sérgio de Azevedo Redó, presidente da Associação Paulista de Imprensa; o rabino
Sany Sonnenreich, presidente do Instituto Rav Sany de Comunicação e Cultura
Judaica; Rafael Erdreich, cônsul de Israel em São Paulo; Sr. Roberto Lucena,
que é ao meu lado, Secretário de Estado de Turismo e Viagens de São Paulo,
neste ato, representando o governador em exercício, Felicio Ramuth.
O Sr.
Gabriel Milevsky, representando A Hebraica de São Paulo; Abraham Goldstein,
presidente da B´nai B´rith do Brasil; José Rubem Maroni, cônsul honorário da
República de Botswana em São Paulo; Sr. Agenor Duque, apóstolo da Igreja
Plenitude do Trono de Deus; Gabriel Bacal, assessor de Assuntos Bilaterais da
Secretaria Municipal de Relações Internacionais.
Deputada federal
Carla Zambelli; Sra. Elisa Nigri, representante da Fisesp. Mais uma aqui, André
Lajst, presidente da StandWithUs Brasil; o Sr. Fernando José da Costa,
Secretário Municipal da Justiça de São Paulo, neste ato, representando o
prefeito Ricardo Nunes.
O Sr. Ivan
Luvisotto, secretário-geral da Câmara de Comércio Brasil-Israel; Marcelo
Spitzer, diretor-executivo do KKL Brasil, neste ato representando o presidente
Rudi Solon; Gilberto Barros, presidente de honra da Associação Paulista de
Imprensa; Sra. Dora Faculli, representante do Museu do Holocausto; Daniel
Bialski, neste ato representando o presidente da Conib, Cláudio Lottenberg.
A bispa
Ingrid Duque, consulesa da Embaixada na ONU; Gabi Milevsky, CEO do Clube
Hebraica de São Paulo; Luiz Teixeira, cônsul honorário do Chipre, neste ato,
representando o embaixador do Chipre, Vasilios Philippou; O Sr. Manuel Conde,
presidente da Rede Farma Conde; Luiz Augusto Barreto, presidente da Ponte Negra
SBT Natal. E a Sra. Nise Yamaguchi, médica e pesquisadora da USP. (Palmas.)
Cadê ela? A Sra. Nise está lá. Vamos lá. (Palmas.)
Caros
presentes e amigos de Israel, hoje celebramos os 76 anos da fundação do Estado
de Israel, momento de triunfo para seu povo e para os ideais de liberdade e
democracia.
Diante de
inúmeras dúvidas e desafios, Israel não apenas sobreviveu, mas prosperou,
tornando-se uma democracia forte e um farol de perseverança para toda a
humanidade. Sua importância como defensora da democracia e da estabilidade
global é inegável.
Em São
Paulo, essa parceria se reflete em colaborações significativas em áreas como
tecnologia, agricultura e segurança. Renovamos hoje nosso compromisso com os
valores que nos unem: democracia, liberdade e progresso. Que essa parceria
continue a fortalecer nossas comunidades e promover um futuro mais próximo e
seguro para todos nós. Neste momento eu passo a palavra ao nosso...
Teria um
parceiro aqui que fez todo o trabalho comigo para poder conseguir essa data,
que é o deputado Oseias de Madureira. Ele não pôde vir porque fez uma cirurgia
hoje e não teve o tempo hábil para se recuperar. Então, amigo, está vendo aí as
imagens? Você está lembrado aqui, você é um grande parceiro. Obrigado, Oseias.
(Palmas.)
Passo a
palavra, neste momento, para o Sr. André Lajst, presidente do StandWithUs
Brasil.
O SR. ANDRÉ
LAJST - Deputado
Zambelli, Rav Sany, grande amigo, cônsul de Israel, Rafi, a quem cumprimento
através deles, todos presentes aqui. Mais uma vez a gente está comemorando a
independência de Israel. Este evento se repete ano após ano em várias
assembleias legislativas. E São Paulo, sem dúvida, é uma das mais importantes.
E este ano é
diferente. Neste ano existe tom amargo por causa do 07 de outubro e por causa
do que acontece depois do 07 de outubro. O que acontece no 07 de outubro não é
um ataque apenas contra Israel, não é um ataque apenas contra judeus, é ataque
do mundo não livre contra o mundo livre.
E,
independentemente das opiniões políticas que a gente possa ter sobre esse ou
aquele governo israelense, ou aquela ou essa política específica do governo de
Israel, a entrada e invasão de três mil terroristas para matar 1.200 pessoas,
mutilar mulheres, estuprar, sequestrar pessoas, inclusive pessoas de esquerda
israelense que eram a favor de um Estado Palestino, e saírem vivos disso, que
mensagem fica para o mundo livre contra o terrorismo?
Se o Hamas
suceder na sua campanha, qual é a mensagem para o mundo livre que fica, se o
mundo livre não conseguir combater esse mal? E isso começa em Israel, mas não
acaba em Israel. Isso é contra o nosso modo de vida, na França, na Alemanha, no
Brasil, na Argentina, independentemente da sua visão política.
A independência
de Israel acontece há 76 anos como marco histórico de liberdade para o povo
judeu, que sofreu 17 expulsões, dois genocídios, culminando no holocausto com
seis milhões de mortos, incluindo sobreviventes, entre eles meu avô. A
independência de Israel não é contra os palestinos. Os palestinos precisam
trabalhar junto dos israelenses para alcançar a paz na região.
E nessa paz,
o Hamas não tem um lugar. Portanto queria deixar vocês com essa mensagem.
Israel é um conceito, é uma ideia. Ser contra a ideia de os judeus serem livres
em sua terra é antissemitismo. E isso precisa ficar cada vez mais claro para
todos os setores políticos do Brasil e do mundo.
Feliz
Independência, Israel.
Obrigado a
todos pelo maravilhoso evento. (Pronunciamento em língua estrangeira.) (Palmas.)
O SR.
PRESIDENTE - BRUNO ZAMBELLI - PL - Obrigado. Neste momento eu vou passar a palavra ao cerimonialista Sr.
Edson Serbonchini. Nós vamos fazer uma alteração do processo, aqui. Antes da
fala do Sérgio Redó, nós vamos colocar um vídeo institucional que eles pediram.
*
* *
- É exibido o
vídeo.
*
* *
O SR.
PRESIDENTE - BRUNO ZAMBELLI - PL - Lembrando mais uma vez. Então, agora eu vou colocar o rabino Sany
Sonnenreich, o presidente do Instituto Rav Sany de Comunicação e Cultura
Judaica.
O SR. SANY
SONNENREICH - Boa
noite a todos. Deputado Zambelli; presidente da solenidade, cônsul-geral Rafael
Erdreich; André Lajst, meu irmão; meu querido amigo de infância, Gabi,
presidente da Hebraica; Dr. Abraham, presidente da B´nai B´rith; Elisa Nigri,
da Fisesp; secretário, representando o prefeito; Carla, deputada; Bialski,
representando a Conib; apóstolo, todas as autoridades aqui presentes.
(Pronunciamento
em língua estrangeira.) Agradecemos ao eterno que nos fez chegar a um momento
como este. Hoje é um dia especial, um dia que celebramos com grande entusiasmo
e gratidão a independência do Estado de Israel.
O Estado de
Israel celebra os seus 76 anos de recondução a um estado judaico independente e
autônomo. Presente de HaShem e, na minha visão, um milagre revelado para a
nossa geração. Quando se trata de milagres, quem não acredita em milagres em
Israel não é realista.
O Estado de
Israel... a sua independência foi conquistada com muito esforço e com muita
dor, com ataques selvagens e terroristas que imediatamente atacaram Israel.
Estado que vai contra qualquer probabilidade de existência.
Estado que
hoje representa a única democracia no Oriente Médio, mas que sobrevive até hoje
pelo seu idealismo, que sobrevive até hoje pelos seus valores inegociáveis, que
sobrevive até hoje porque existe um propósito por detrás deste estado.
Um Estado
que representa uma conexão máxima de povo, o povo judeu, com a sua terra. Mais
de quatro mil anos de história, arqueologicamente comprovada, que demonstram a
conexão do povo judeu com essa terra.
E este ato
celebrado aqui, nesta Casa, deputado, na Assembleia Legislativa do Estado de
São Paulo, me emociona muito, porque o nosso amado Brasil teve um protagonismo
na criação do Estado de Israel, na figura do Oswaldo Aranha.
Oswaldo
Aranha, que foi um brasileiro que presidiu a sessão da Assembleia Geral da ONU,
onde foi proposto dois estados, André, estado judeu e estado árabe. A solução
de dois estados foi proposta naquela solenidade. Infelizmente, depois que os
judeus aceitaram essa partilha, líderes dos países árabes recusaram. Por isso,
este é o momento para refletirmos. Este é o momento para refletirmos.
Quem sempre
buscou a paz? Este é o momento para refletirmos. Uma parceria verdadeira entre
as nações, entre o povo brasileiro, entre o povo de Israel. Países que
interligados estão dentro de universo tecnológico, dentro de universo onde as
relações amigáveis são marcadas por laços culturais, diplomáticos, econômicos
por centenas de anos. Sim, por quê? Os judeus estão aqui desde 1500.
Os judeus
estão aqui, judeus esses que fugiram de Portugal, judeus esses que fugiram da inquisição.
Inclusive, nosso primeiro escriba ou, digamos assim, assessor de imprensa, Pero
Vaz de Caminha, era judeu.
Os judeus
fizeram parte da construção do nosso Brasil, sempre colaborando, sempre
quebrando as barreiras do egoísmo e multiplicando a riqueza dessa cultura
milenar. O povo judeu tem uma missão.
Assim está
escrito nas escrituras sagradas, apóstolo, “eu colocarei vocês como uma luz
para todas as nações”. E essa luz vem sendo compartilhada por intermédio de
Estado que luta até hoje e que até hoje, infelizmente, precisa justificar o seu
direito de existir, sim. O antissemitismo ilógico vem tomando conta do nosso
amado Brasil.
Eu fico
triste quando eu escuto notícias que um aluno judeu foi agredido em uma universidade
do Brasil. Eu fico triste quando eu escuto notícias de que um outro foi expulso
por ser judeu. Notícias como essas eram lidas nos jornais da Alemanha antes da
Segunda Guerra Mundial.
E nós não
podemos permitir, deputado, que esse conflito seja importado para o nosso
Brasil, um País de paz, um País que quer a paz, um País onde as culturas
convivem em paz, um País onde todas as culturas aqui trocam experiências
construtivas e positivas.
Eu queria que
vocês imaginassem uma cena. Imagine você estar na sua casa em um dia descanso
sagrado, no Shabat, e você jantou com a sua família. E você agora está
recarregando as baterias, e você vai descansar, você merece, é o dia do
descanso.
Mas nesse
mesmo dia, de madrugada, você escuta barulhos, você escuta tiros, você escuta
bombas, você escuta palavras que você não consegue compreender, e você precisa
correr para abrigo. E esse abrigo... você está com o coração acelerado, você
não sabe o que vai acontecer com você. Infelizmente, invadem a sua casa,
invadem o quarto seguro e atiram na sua família, na sua frente.
Estupram a
sua mãe, estupram a sua filha e assam o seu bebê em um forno. Foi isso que o
Hamas fez no dia 07 de outubro. Selvageria, barbárie, um antissemitismo no seu
mais alto grau. Desde o holocausto nazista, nós não presenciamos um massacre de
tantos judeus no mesmo dia. E o que eles fizeram, eu pergunto para vocês?
O quê? O que
eles fizeram? Simplesmente pelo fato de eles serem judeus. Por que o judeu
incomoda tanto? Por quê? Por que ele contribuiu por onde passou? Porque nessa
calamidade em que o Brasil está vivendo, no Rio Grande do Sul, Israel está
enviando purificadores, cônsul?
Por que
Israel está ajudando assim como ajudou em Brumadinho na tragédia? Porque o
judeu tem valores éticos e morais, compartilha isso com a sociedade maior. E
isso incomoda um grupo maligno?
Senhoras e
senhores, eu só tenho a agradecer a cada de vocês que está presente nesta
solenidade. Eu só tenho a agradecer, deputado, a você e a seu colega que
defendem Israel nesta Casa.
Deputados
como você, deputados como o Oséias, deputados como o Tomé Abduch, deputados
como o Gilmaci, merecem o nosso reconhecimento e a nossa eterna gratidão por
defenderem o Estado de Israel, por defenderem um mundo livre do antissemitismo,
por defenderem mundo livre, igual o André Lajst brilhantemente falou.
Apoiar o
Estado de Israel hoje não é uma causa judaica. Apoiar o Estado de Israel é
apoiar um mundo livre. Apoiar o Estado de Israel é um benefício para toda a
humanidade. E eu termino com uma analogia. São nas dificuldades, dona Dora, que
nós encontramos a luz. A mesma agulha que pica, ela costura.
E, uma vez,
um filho pediu para o pai dinheiro para viajar ao mundo, queria mochilar pelo
mundo. E o pai falou: “Você vai prometer que na viagem você vai colocar o
tefilin?”. Os filactérios que todo judeu coloca matinalmente. “Claro que
prometo, me dá o dinheiro, eu vou colocar tefilin todos os dias”. “Então, o
dinheiro vai chegar”.
Primeira
semana de viagem, o filho liga: “Pai, cadê o dinheiro?”. “Está colocando o
tefilin, você está colocando os filactérios?”. “Todos os dias”. “Então, o
dinheiro vai chegar”. Passa um mês de viagem: “Pai, cadê o dinheiro?”. “Está
colocando o tefilin?”. “Claro que estou”. E o pai responde: “Não está, porque
eu coloquei o cheque dentro da bolsinha do tefilin”.
A riqueza
está mais perto do que imaginamos. Basta olharmos para a nossa verdadeira
essência. Todos nós aqui, judeus e não judeus, somos irmãos, filhos do mesmo
Deus, que nos criou na sua imagem e semelhança. E essa faísca divina existe
dentro da nossa alma, o nosso verdadeiro ser. E nos momentos de calamidade, nos
momentos de dificuldade, é que esse dom extraordinário e divino se
potencializa.
Para que
cada um de nós, apoiando o Israel, imitando os valores milenares judaicos da
bondade, da caridade, da justiça social, possamos fazer a diferença.
Muito
obrigado a todos vocês. (Pronunciamento em língua estrangeira.), o povo judeu
está vivo.
Shalom.
(Palmas.)
O SR.
PRESIDENTE - BRUNO ZAMBELLI - PL - Passa a palavra agora ao cônsul-geral de Israel, em São Paulo, o Sr.
Rafael Erdreich.
O SR. RAFAEL
ERDREICH - Boa noite a
todos, prezados senhores. Neste mês de maio, marcamos os 76 anos da
independência de Israel. Desde sua fundação, ao longo de todos os anos em que
foram celebradas cerimônias como esta, nunca imaginaríamos que, próximo ao 76º
ano da fundação do Estado do Israel, realizássemos uma cerimônia que
mencionasse o crime contra a humanidade, que foi o genocídio de 07 de outubro.
Neste
terrível dia, embriagados pela euforia, os terroristas do Hamas passavam de rua
em rua, de casa em casa, massacrando inocentes, judeus ou não. Não bastasse
isso, poucos se importaram em queimar pessoas vivas ou em deixar qualquer
dignidade aos mortos que lá se situavam. A guerra que nos foi imposta revendeu
o que já sabíamos há quatro décadas. Israel não o enfrenta o Hamas, mas sim o
Irã e todos os seus representantes na região.
Com centenas
de mísseis e drones, o Irã atacou Israel pela primeira vez. Precisamente, 350
mísseis balísticos e drones foram lançados naquilo que ficou conhecido como o
maior ataque de mísseis balísticos da história.
Tal ação
revelou ao mundo inteiro o verdadeiro objetivo do Irã, isto é, a destruição do
Estado de Israel. Neste sentido, é essencial lembrar que não estamos sozinhos
em nossa defesa.
Desde sua
criação, o Brasil e Israel são amigos que nutrem positivos laços históricos,
políticos, acadêmicos e culturais. Não por menos, no ato da aprovação da
Resolução nº 181 que criou o Israel, estava à frente das Nações Unidas o grande
diplomata brasileiro, Oswaldo Aranha.
Apesar de
tudo que nos ocorre no presente, a nossa relação continua ímpar. Em memória
desses laços, nós aqui celebramos as parcerias que temos desenvolvido com o
Brasil e, em especial, com o estado do São Paulo.
Recentemente,
inclusive, tive a honra de acompanhar o governador do estado, o Sr. Tarcísio de
Freitas, em uma visita a Israel. Apesar de todo o meu amplo conhecimento sobre
as condições geopolíticas de Israel e do Oriente Médio, e sabendo do que se
trata o Hamas, testemunhei junto ao governador algo nunca antes visto. De dimensões
bíblicas, vi sob meus próprios olhos uma matança de uma destruição
inimaginável.
Porém, algo
que mais me impressionou foi, perante tamanho horror, ver a resiliência das
pessoas que lá estavam, pois, apesar de tristes, mostravam mais do que nunca
uma singular união em acabar com o terrorismo.
Além disso,
durante nossa viagem, o governador testemunhou como Israel, além de guardiã do
passado, também é pioneira do futuro. Nossa resiliência não somente nos moldou,
como nos permitiu colher os maiores frutos da inovação e da tecnologia, por
isso somos reconhecidos.
Assim,
estendo o meu convite aos Srs. Deputados a visitar Israel o quanto antes, tenho
certeza, vocês, Exas., ficarão surpresas. Por fim, enquanto esperamos pela paz
e pela normalização em nossa região, gostaria de reiterar que sempre
lembraremos daqueles que estiveram do nosso lado em nossos momentos mais
difíceis. (Pronunciamento em língua estrangeira.)
Muito
obrigado. (Palmas.)
O SR.
PRESIDENTE - BRUNO ZAMBELLI - PL - Cônsul, aceito o convite e vou estendê-lo aos meus colegas. Agradeço a
presença da vereadora Edir Salles, vereadora aqui de São Paulo; Ruthinea de
Carvalho, presidente da Câmara Brasileira de Turismo; Sandro Augusto, CEO do
Grupo Brasil Que Dá Certo.
Edison
Farah, presidente do Bairro Vivo - Estudo de Desenvolvimento Urbano e Social; Sr.
Arnaldo Acbas de Lima, presidente da Associação Nacional de Prefeitos e Vices;
Sr. Ney Duarte, Adesg - Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra.
(Palmas.)
Em seguida,
passo a palavra ao secretário de Estado e Turismo e Viagens, neste ato, representando
o governador em exercício, Sr. Felicio Ramuth, o Sr. Roberto de Lucena.
O SR.
ROBERTO DE LUCENA - Senhoras e senhores, muito boa noite a todos. Eu quero saudar
respeitosamente a Assembleia Legislativa, na pessoa do ilustre deputado Bruno
Zambelli, que preside esta magnífica sessão solene. Quero cumprimentar o
Congresso Nacional, a Câmara dos Deputados, aqui representada pela minha
querida amiga, minha irmã, deputada Carla Zambelli.
Quero, de
igual forma, cumprimentar a Câmara Municipal de São Paulo, representada aqui,
na presença da vereadora Edir Salles, que muito nos honra. Dizer da satisfação
com que posso me dirigir ao cônsul Rafael Erdreich, cônsul-geral de Israel em
São Paulo. Saudar com muito respeito, com muito carinho, o rabino Sany, meu
querido irmão, presidente do Instituto Rav Sany de Comunicação e Cultura
Judaica.
Saudar
também Dr. Sérgio de Azevedo Redó, presidente da Associação Paulista de
Imprensa, que comemora 91 anos, e em nome destes amigos, que mencionei, eu tomo
a liberdade de cumprimentar a todas as autoridades que estão presentes nesta
solenidade e cumprimentar a todos os demais presentes.
Também uma
enorme satisfação, apóstolo Agenor Duque, poder abraçá-lo, o senhor que também
ama Israel juntamente da sua família e igreja, são apoiadores e intercessores
de Israel. “Shalom” a todos.
É uma
satisfação estar presente nesta solenidade, representando o governador do
estado de São Paulo, podendo trazer a esta sessão solene a saudação do governador
Tarcísio de Freitas e a saudação do governador em exercício, Felicio Ramuth.
Hoje é uma data emblemática e significativa para nós.
Por isso, me
dirijo à Assembleia Legislativa, na pessoa do deputado Bruno Zambelli, para
parabenizar a Assembleia Legislativa pela iniciativa de ter promovido aqui esta
sessão solene em um momento como este. Uma sessão solene que se presta a
celebrar a paz e aquilo que Israel representa para todos nós.
Durante 12
anos no Congresso Nacional, a nossa cadeira foi a cadeira de Israel. Durante 12
anos no Congresso Nacional, nós apoiamos Israel, defendemos os valores
defendidos por Israel e aquilo que representa Israel.
No Brasil,
hoje, nós temos uma grande maioria de cristãos. E para os cristãos, Israel é a
segunda pátria, os vínculos afetivos que nós temos, os vínculos que temos com
Israel, são vínculos afetivos e são vínculos espirituais.
A nossa
cultura é uma cultura judaico-cristã e, fundamentada nestes valores, nós
acreditamos em uma sociedade livre, em uma sociedade democrática, nós
acreditamos em uma sociedade justa.
Baseado e
fundamentado nesses valores, nós acreditamos e defendemos a família. É por isso
que nos somamos ao povo de Israel nesta data em que comemoramos a sua
independência. Comemoramos o nascimento do Estado de Israel, para invocar as
bênçãos de Deus sobre este povo.
Para dizer
que no estado de São Paulo, o governo de São Paulo, desde o primeiro momento
tem se posicionado, desde os acontecimentos difíceis, dramáticos, que marcaram
o 07 de outubro e os acontecimentos que se desdobraram deste dia tão terrível,
tem se posicionado ao lado de Israel defendendo a paz, defendendo Israel e
defendendo a justiça.
A posição do
Governo do Estado de São Paulo, do governador Tarcísio de Freitas, desde o
primeiro momento foi uma posição de se colocar ao lado do povo de Israel.
(Palmas.)
Hoje, eu
quero me unir a vocês em uma celebração. É uma data que traz para nós o misto.
Porque, ao mesmo tempo em que celebramos e temos muitos motivos para celebrar esta
data, nós temos também as nossas preocupações, as nossas tristezas, nós ainda
temos no dia de hoje reféns que estão sendo mantidos na Faixa de Gaza.
Estamos em oração por eles, estamos em oração
por Israel. Mas, mais do que isso e além disso, nós queremos dizer que Israel
conta com as nossas orações, mas conta também com o nosso coração, com o nosso
apoio, conta com a nossa admiração e conta com o nosso respeito.
Em São
Paulo, nós continuaremos lutando para que essa onda de antissemitismo, que se
espalha de uma maneira impressionante pelo mundo, não encontre aqui nosso estado
e não encontre nosso País, eco, para que nós continuemos lutando por uma
cultura de paz, de respeito por este povo que é um verdadeiro farol para a
humanidade.
Povo que
representa a única democracia daquela região e que aqui em São Paulo tem
certamente um governador, um governo e um povo que, na sua grande e absoluta
maioria, marcham com Israel, que caminham com Israel, que torcem por Israel e
que estão em oração diante de Deus por Israel.
Eu termino
as minhas palavras lembrando as páginas da Bíblia Sagrada, a expressão de um
profeta que foi chamado para amaldiçoar Israel, para profetizar a derrota de
Israel, o fim de Israel.
E ele não
consegue, porque quando ele vai profetizar, ele vai vaticinar a tragédia, ele
vai vaticinar o fim, na sua boca, as palavras se transformam em bênçãos e, por
fim, ele reconhece e diz: “Contra as tuas tendas, Ó Israel, não vale
encantamento. Contra as tuas tendas, ó Israel, não é possível haver maldição,
porque sobre ti está a bênção do Senhor”.
Shalom, que
Deus abençoe Israel e o seu povo.
Parabéns.
(Palmas.)
O SR.
PRESIDENTE - BRUNO ZAMBELLI - PL - Convido agora o Sr. Daniel Bialski, representando a Conib.
O SR. DANIEL
BIALSKI - Eminente
deputado Bruno Zambelli, presidente desta sessão, o cônsul de Israel, Rafael
Erdreich, cumprimento vocês e, assim, acabo cumprimentando todas as autoridades.
Mas queria fazer um destaque à minha amiga, a deputada Carla Zambelli, que
muito luta, como você, Bruno, pelo nosso povo, pelo povo judeu. Cumprimento a
todos. Boa noite.
Mas, além desta
sessão solene, Bruno, Oséias, que está nos ouvindo, vocês merecem um
cumprimento especial. Acho que as pessoas...
Grande parte das pessoas sabe que, além desta sessão solene, vocês
promoveram uma Lei Estadual reconhecendo que o dia 09 de novembro é o dia de
combate ao antissemitismo no estado de São Paulo. (Palmas.)
Assim como
fez o prefeito Ricardo Nunes, assim como fez a Câmara Municipal, assim como fez
o governador Tarcísio, intensificando este combate ao antissemitismo nesta
Casa.
A sua
iniciativa e do deputado Oséias diz que o estado de São Paulo não vai tolerar
qualquer tipo de antissemitismo. E por que eu fiz questão de realçar isso? Eu
estive em Israel, eu vivenciei o que o povo ali está sofrendo, eu falei com
vítimas que foram sequestradas e foram devolvidas. E, Fernando, foram submetidas
a sevícias das mais horrendas.
As pessoas
escreveram algumas aqui. Visitei hospitais onde tem soldados que foram
mutilados. Conversei com parentes. E uma coisa que muito me impressionou é a
união do povo. União do povo, porque o povo o judaico, os israelenses, eles
precisam ser unidos porque eles estão lutando pela sobrevivência.
Então hoje,
aqui, quando se comemora a independência do Estado de Israel, se comemora o
direito de Israel sobreviver, o direito de Israel combater o terror, o direito
de Israel lutar contra essas pessoas, contra esses terroristas querem aniquilar
Israel e os judeus do planeta.
E isso não é
possível, isso não é cabível, não se pode conceber - e aqui eu já faço uma
crítica ao governo federal - não se pode conceber que o governo federal feche
os olhos para tudo aquilo que aconteceu no dia 07 de outubro.
E quando o
secretário Lucena falou dos reféns sequestrados, tem um brasileiro sequestrado.
E o que o Governo do Brasil fez para ele? Nada. Ele continua sequestrado, a sua
família sofrendo, todos os familiares sofrendo. E eu uso essa placa aqui. Junto
a essa corrente, que é justamente uma campanha para que esses reféns voltem
para casa.
E eu disse
que eu vou parar de usar, deputado Bruno, no dia que todos os reféns voltarem
para casa, que as suas famílias possam abraçá-los, porque eu vi de perto esse
sofrimento e eu não desejo esse sofrimento para ninguém.
Então,
quando se reconhece que aqui no estado de São Paulo, o povo de São Paulo, a
Casa Legislativa de São Paulo respeita Israel, apoia Israel, apoia o direito de
Israel se defender, ainda que tenha que atacar estas pessoas, isso é um grande
alento para a nossa comunidade.
Então, eu
trago aqui esta mensagem do presidente Claudio Lottenberg, o presidente da
Conib, que está em viagem, agradecendo à Assembleia Legislativa do estado de
São Paulo por todo este apoio, não só hoje, mas incondicional, no combate ao
antissemitismo e no combate a qualquer tipo de discurso de ódio.
Não é só a
comunidade judaica que sofre com essa intolerância. São todas as minorias. E
nenhum tipo de racismo, nenhum tipo de intolerância pode ser admitido. Então,
fica aqui o meu cumprimento.
Eu termino
dizendo o que foi dito, acho que pelo André e também pelo cônsul: Israel vive. (Pronunciamento
em língua estrangeira.) (Palmas.)
O SR
PRESIDENTE - BRUNO ZAMBELLI - PL - Convido a Sra. Elisa Nigri, da Federação Israelita de São Paulo.
(Palmas.)
A SRA. ELISA
NIGRI - Boa noite a
todos, Exmo. Deputado Bruno Zambelli, que preside esta solenidade, em quem
saúdo todos os parlamentares presentes, querida deputada federal Carla
Zambelli, Rav Sany, cônsul Rafael Erdreich, Daniel Bialski, todos os presentes
aqui, todas as lideranças comunitárias, saúdo a todos.
Venho aqui
hoje representando a Federação Israelita do estado de São Paulo, em nome do
presidente Marcos Knobel, que hoje se encontra em Israel.
Nos reunimos
nesta importante solenidade, na Assembleia Legislativa, para um momento de
grande significado, a celebração dos 76 anos de independência do Estado de
Israel. Esta é uma data que nos convida a testemunhar uma nação que emergiu
contra todas as probabilidades e nos desafia a refletir sobre a determinação, a
resiliência e a esperança de uma nação.
Desde a sua
fundação, há 76 anos, o Estado de Israel enfrentou desafios inimagináveis para
existir e se manter vivo, mas sempre respondeu com coragem, vigor e com a
determinação de construir futuro melhor. O Estado de Israel é a realização de
um sonho de gerações que se materializou após o holocausto, onde morreram seis
milhões de judeus.
Nos seus 76
anos de vida, pequeno pedaço de terra do tamanho do estado de Sergipe,
deputado, uma terra árida e sem recursos naturais, se transformou em uma nação
que hoje é reconhecida não apenas pelos seus feitos notáveis na área de
inovação, tecnologia, desenvolvimento econômico, mas também pelo seu
compromisso inabalável com os valores democráticos, aos direitos humanos e à
justiça social. Sendo exemplo de diversidade e coexistência.
Como
exemplo, a gente pode citar a Parada Gay de Tel Aviv, que é uma das maiores, a
convivência entre estudantes árabes nas universidades israelenses e até
parlamentares árabes dentro do Parlamento de Israel. No entanto, reconhecemos
que há desafios significativos que precisam ser superados.
Os conflitos
persistentes com os seus vizinhos representam uma ameaça à paz e à
estabilidade, principalmente depois do fatídico 07 de outubro, quando Israel
foi invadido por milhares de terroristas do Hamas, e até hoje temos 132 reféns
em cativeiro. Oito meses, como nossos colegas aqui já mencionaram.
O
ressurgimento do antissemitismo no mundo é uma preocupação alarmante que exige
uma resposta firme e unificada. Apesar dos esforços para combater o ódio e
promover a tolerância, testemunhamos um aumento preocupante de incidentes
antissemitas.
A luta
contra o antissemitismo é uma responsabilidade compartilhada e requer ações
concretas em todos os níveis da sociedade, para garantir um futuro em que o
ódio e a intolerância não tenham espaço.
Aproveito
aqui esse espaço para fazer um agradecimento, que o Daniel Bialski acabou de
mencionar, ao estado de São Paulo pela adesão à definição de antissemitismo do
IHRA, que tem como objetivo o combate à crescente negação do holocausto e do
antissemitismo. Nesse momento tão desafiador, é muito importante reforçarmos os
nossos laços de união e solidariedade.
Em nome da
Fisesp, agradeço à Assembleia Legislativa de São Paulo por dedicar esta sessão
solene ao Dia da Independência de Israel. É um gesto que fortalece a nossa
parceria e reafirma um compromisso com os valores da liberdade, da democracia e
da paz.
Que possamos
continuar trabalhando juntos em prol de mundo mais justo e pacífico. A
verdadeira independência é viver em paz.
Muito
obrigada a todos. (Palmas.)
O SR
PRESIDENTE - BRUNO ZAMBELLI - PL - Neste momento, convido o secretário municipal de Justiça, Sr. Fernando
José da Costa, representando, neste momento, o prefeito de São Paulo, Ricardo
Nunes.
O SR.
FERNANDO JOSÉ DA COSTA - Deputado Bruno Zambelli, em seu nome, gostaria de cumprimentar todos os
parlamentares e servidores desta Casa. rabino Sany, em seu nome eu gostaria de
cumprimentar a comunidade judaica. Secretário Lucena, em seu nome eu gostaria
de cumprimentar as demais autoridades aqui presentes.
Cônsul, meu
querido amigo Daniel Bialski, em seu nome, como São Paulino, eu gostaria de
cumprimentar toda a comunidade corintiana. Deputada Carla Zambelli, em seu
nome, eu gostaria de cumprimentar todas as mulheres aqui presentes.
Encontro-me aqui
duplamente honrado, primeiro por representar, na qualidade de secretário
municipal de Justiça, o prefeito Ricardo Nunes, mas também por receber em seu
nome esta importante homenagem da comunidade judaica. Muito me honra estar aqui
nesta noite.
A cidade de
São Paulo tem 12 milhões de habitantes; a nossa região metropolitana, 21
milhões, é a quinta no mundo. É uma cidade que abraça todos os povos, inclusive
o povo judaico.
Hoje, nós
temos aqui na cidade de São Paulo, um importante aumento na cobertura vegetal.
Nós estamos aumentando, Daniel, a nossa cobertura vegetal de 48% para 54 por
cento. E nós temos, na nossa cidade, 15% nas praças públicas de florestas, e o
prefeito Ricardo está fazendo uma desapropriação e aumentando para 26%.
E os
senhores devem estar perguntando por que, nos 76 anos de aniversário, de
comemoração do Estado de Israel, eu estou falando de questões climáticas. E eu
estou falando rapidamente de questões climáticas porque o nosso prefeito só não
se encontra aqui hoje recebendo, deputado, essa importante homenagem, porque se
encontra na Itália recebendo uma homenagem do Papa.
Vinte
prefeitos do mundo estão lá recebendo uma homenagem para discutir as questões
climáticas do mundo, e o nosso prefeito é uma dessas pessoas. E que me pediu pessoalmente
para vir aqui receber esta homenagem. (Palmas.)
Não vou ser
repetitivo e falar falas importantes, Daniel, que foram ditas aqui hoje, mas é
importante que se diga que São Paulo não tolera a intolerância, não tolera o
terrorismo, não tolera o antissemitismo.
Muito
obrigado. (Palmas.)
O SR
PRESIDENTE - BRUNO ZAMBELLI - PL - Grande Fernando. Convido agora a deputada federal, Carla Zambelli. Eu
posso puxar pouquinho, uma palma mais forte pouquinho, por favor. Obrigado,
gente.
Obrigado.
(Palmas.)
A SRA. CARLA
ZAMBELLI - Eu vou
cumprimentar todos no seu nome, Bruno. Não só por você estar presidindo esta
sessão e também não só por você ser meu irmão, mas pelo orgulho que está me
dando nesses seus poucos meses de mandato. O Bruno e eu, a gente tem estilos
diferentes, não é?
Eu nunca
cheguei a ele para pedir: “Bruno, defenda isso ou defenda aquilo”, eu acho que
cada tem que ter sua independência, mas... Temos tios e tias morando, primos,
primas, sobrinhos, morando em Israel.
Israel
sempre foi muito presente nas nossas vidas. Então, quando aconteceu o 07 de
setembro, o 07 de outubro, em plena Yom Kippur, não era só simples Shabat, era
Yom Kippur também, não era? Simchat Torá. Simchat Torá, desculpa, era Simchat
Torá.
Então, não
era simples Shabat, era Simchat Torá, em que todos os judeus, naquele sábado,
não tinham acesso à televisão, à celular, à rádio, porque estavam curtindo o
seu Simchat Torá e o seu sábado de Shabat.
Então, o
mais grave do que tudo foi atacar em um sábado de manhã, onde a notícia não
correria tão rápido e as pessoas não teriam tanto vigor na hora de se ajudarem,
de saber que precisavam se esconder de alguma forma.
O rabino
Sany falou sobre os quartos seguros, eu estive lá. Eu estive no kibbutz
Kfaraza, no kibbutz Niroz. E esses kibutz têm um quarto seguro para mísseis,
não é? Otávio, a gente esteve lá junto. Eles aguentam mísseis, mas eles não
estão preparados para ataque em terra.
Então,
quando eles começaram a ouvir sirenes etc., talvez até antes de ouvir os tiros,
eles foram para o quarto seguro achando que eram mísseis, como sempre acontece.
E ali, naquela faixa, como está muito próxima a Faixa de Gaza - a gente esteve
a um quilômetro dali -, e você tem dez segundos até entrar no quarto seguro,
você não tem muito tempo.
Não é igual,
por exemplo, Tel Aviv, que você tem um minuto para poder entrar no quarto
seguro e se abrigar ali de um possível, não míssil, mas foguete, porque o
míssil é dirigido, e o foguete simplesmente solta e cai onde cair.
Tanto é que
dos mais de 13 mil foguetes lançados por Gaza, mais de 1.300 caíram na própria
Gaza. Inclusive com fake news dizendo que era ataque, por exemplo, de Israel a
um hospital em Gaza.
Então,
tantas fake news que foram contadas do Hamas matando palestinos, e não foi
contado aqui. Eles diziam que eram israelitas atacando Gaza, quando, na
verdade, era o próprio povo do Hamas matando os palestinos.
E a gente
conversou com alguns palestinos e eles disseram para a gente assim: “O que
melhor pode acontecer para a gente é não faltar munição para Israel acabar com
Hamas, porque só vai haver paz na faixa de Gaza para os palestinos o dia que
acabar o Hamas”.
Então, que
não falte munição para Israel acabar com esse grupo terrorista, inclusive
porque quando a gente esteve lá, a gente presenciou o sangue como se fosse
novo, tinha acabado de acontecer, nos berços, nas camas dos idosos, as pessoas
morreram dormindo muitas vezes, morreram se defendendo, morreram sem conseguir
se defender.
E depois,
quando eu estive lá em dezembro, eu fiquei 15 dias lá, passei o primeiro dia de
Hanukkah lá, inclusive no Muro das Lamentações, onde nem parecia que estava
tendo uma guerra, porque as pessoas... essa frase, (Pronunciamento em língua
estrangeira.), o povo de Israel vive, você só entende de verdade quando você
está lá, em uma situação dessas.
Porque você
vai para lá com a sensação de enfrentar uma guerra. Eles estão no meio de uma
guerra e muita gente aqui falando: “Carla, você está louca, não vai. Estão no
meio de uma guerra”.
E quando
você chega lá, a vida está acontecendo. As pessoas estão sorrindo. E você não
entende aquilo, demora alguns dias para entender. E aí você ouve, (Pronunciamento
em língua estrangeira.). E aí você entende que o povo de Israel vive apesar de
qualquer coisa, porque a resiliência deles é maior do que qualquer resiliência
que a gente possa conhecer.
E aí, quando
eu voltei para o Brasil, pensando, o que será que eu fui fazer lá? Por que Deus
me levou para lá? E, alguns dias depois, infelizmente, o presidente desta Nação
fala uma besteira como falou sobre o holocausto.
E, naquele
mesmo dia, conversando com alguns amigos, entre eles, inclusive, Daniel
Bialski, a gente pensou, a gente não pode deixar isso barato, porque não foi só
uma fala antissemita, não foi só uma fala grosseira, não foi só uma fala
criminosa. Foi a fala de presidente de uma Nação que deveria falar por todos
nós, mas não nos representa.
E não
representa mais de 76% da população que já falou que está ao lado de Israel
nessa guerra. (Palmas.) Então, quando a gente despretensiosamente fez o pedido
de impeachment contra o Lula por essa fala dele, que é um crime de
responsabilidade porque ele traz para o Brasil clima de guerra, e eu não estou
dizendo...
Algumas pessoas,
alguns jornalistas falaram, quando eu digo traz para o Brasil clima de guerra,
acharam que, eventualmente, Israel pudesse atacar o Brasil, com sua ignorância
política. Quando eu digo traz para o Brasil clima de guerra, é porque abre as
portas para o terrorismo.
Porque,
quando o Lula não rebate o que aconteceu para Israel e não rebate o Hamas -
muito pelo contrário, tem correligionários deles andando com camiseta do Hamas
dentro do Congresso, que inclusive não vão andar mais porque a gente já proibiu
a entrada deles lá -, quando ele permite tudo isso, ele abre os braços, abre as
portas do Brasil para o terrorismo e coloca todos nós em perigo. Já existem
células aqui do Hamas. A gente sabe disso, a gente teve informação disso em
Israel.
O Brasil já corre
risco porque a gente tem um presidente irresponsável que desde 2010 já mandava
dinheiro para a luta contra Israel, porque eles sempre foram contra Israel.
Não é à toa
que Gramsci, quando releu, quando fez uma releitura de Karl Marx, falou que a
primeira coisa que a gente tem que acabar é com a cultura judaico-cristã, a
filosofia grega e o direito romano.
Não é à toa
isso. Eles querem acabar com a cultura judaico-cristã. Então, quando a gente
coloca uma bandeira dessa daqui, de Brasil, Israel e o leão de Judá nas costas,
a gente está dizendo, nós vamos preservar a cultura judaico-cristã. (Palmas.)
E dizer para
vocês que o refém que ainda está lá brasileiro, Michel Nisenbaum, primeiro que
a família não foi praticamente atendida pelo governo brasileiro, não se tem
notícias do Michel, ele teve um neto enquanto estava no cativeiro, um neto
homem. Inclusive, a importância de o avô participar dos primeiros dias da vida
do neto na cultura judaica... É muito importante, e ele não pôde estar
presente.
E não se tem
notícias do Michel. A gente não consegue notícias do Michel nem aqui, no
Itamaraty, nem na Embaixada do Brasil lá em Israel. Eles simplesmente
esqueceram que tem um brasileiro sequestrado e que a gente não sabe como é a
situação dele. Então, são mais de 100 reféns.
A gente quer
que todos eles voltem para casa, como o Daniel falou, que possam abraçar suas
famílias. Especialmente o Michel Nisenbaum, que possa abraçar o seu neto. E que
a gente possa ver menos ódio contra pessoas tão maravilhosas, que nos ensinam
uma cultura tão maravilhosa como é a cultura judaica.
(Pronunciamento
em língua estrangeira.)
O SR.
PRESIDENTE - BRUNO ZAMBELLI - PL - Gostaria de agradecer a presença do empresário Otávio Fakhoury e do Sr.
Marcel Hollander, do programa Shalom Brasil. (Palmas.)
Na
sequência, agradecer a presença das pessoas que estão na galeria, que nos
honram com a presença de vocês, que vieram a convite do apóstolo Agenor Duque,
e já convido o apóstolo Agenor Duque para se dirigir à tribuna e fazer uso da
palavra.
O SR. AGENOR
DUQUE - Saudação de
paz a todos, amém? Shalom, parabenizar esta Casa tão maravilhosa. Bruno,
parabéns pelo trabalho. Rabi, saudações, cônsul. Queria também fazer aqui
menção ao que nós representamos.
Além de ser
pastor, eu também sou jornalista, representando aqui meu querido presidente,
Dr. Sérgio Redó, a quem que eu queria pedir a vocês uma salva de palmas.
Estamos celebrando 91 anos porque nós temos jornalistas de direita que defendem
Israel.
Assim que a
guerra começou, eu tive a oportunidade de entrar lá, em Israel, e eu vi coisas
que mexeram muito comigo. Meus avós eram judeus, minha bisavó morreu na guerra,
no holocausto. Eu vi coisas horríveis.
A minha
esposa... Fica de pé, por favor, amor, segundo. Ela representa as Forças de Paz
da ONU, esteve lá agora fazendo um trabalho... Os paquistaneses foram embora,
não há pessoas na agricultura, Israel carece de mão de obra.
Minha mulher
foi fazer comida... Ela nunca fez churrasco para mim bem-feito, um “churrascão”,
mas foi fazer para os soldados que estavam passando nessa cidade, comendo
comida enlatada.
Mas, como
dizia Golda Meir, a primeira-ministra de Israel: “O ódio nunca é o suficiente,
o pedaço de terra nunca é o suficiente”. Se você olha, a única democracia do
Oriente Médio é Israel, onde as pessoas podem votar, onde as pessoas podem
decidir.
Eu já fui 24
vezes a Israel. Árabes, judeus e cristãos caminham normalmente pela rua, mas o
ódio nunca é suficiente quando Israel existe. Mas, como dizia Golda Meir: “Se
os árabes abaixarem as armas, nós teremos paz, mas se Israel baixar as armas,
deixaremos de existir”. Quero fazer menção também à fala da nossa querida
deputada federal, Carla Zambelli, mencionando aqui a fala do nosso presidente.
Quero
ressaltar, em 1948... o senhor disse a Abraão: “abençoarei quem te abençoar”...
o Brasil, pela voz de um brasileiro Oswaldo Aranha, deu um voto de minerva e
cumpriu-se a profecia de Ezequiel, 37: “do vale de ossos secos se levantaria um
exército”.
Todas as
vezes que o Brasil abençoou, em 49 - pode buscar no Google, qualquer site,
Wikipedia - achamos um poço de petróleo lá em Recife, no Pernambuco. Abençoe e
é abençoado.
Mas agora
estamos vendo o nosso País se opor contra a nação que Deus escolheu. Não sou eu
quem digo, o Alcorão diz, a Bíblia Sagrada diz, a Torá Sagrada diz, Deus
decidiu. “Escolhi e santifiquei esse lugar para que aqui habite o Meu nome para
sempre”.
E fazendo
uma menção final, repudiar o ato, como jornalista que presta serviço ao “Diário
de São Paulo” e também à “Ordem Soberana”, do deputado do PT que foi à África
do Sul e fez questão - estão aqui as fotos, quem quiser as fotos - de mais uma
vez reafirmar o seu apoio ao Hamas, ao grupo terrorista que o Brasil precisa.
Quero trazer
também as saudações do nosso querido senador Magno Malta, que está internado
aqui no hospital, mas que mandou abraço a todos nesta Casa que ama, e já morou
em Israel. Nós queremos dizer que não há separação entre cristãos e judeus. Nós
queremos povo, o Brasil é abençoado.
Finalizo
deixando as palavras de Joe Biden: “Nós estaríamos 50 anos atrasados, o mundo
estaria 50 anos atrasado se Israel não existisse em tecnologia, em
conhecimento, e devemos tudo isso a Deus e à terra de Israel”.
Abraço a
todos, obrigado pela oportunidade. (Palmas.)
O SR.
PRESIDENTE - BRUNO ZAMBELLI - PL - Convido o Sr. Gilberto Barros, presidente de honra da Associação
Paulista de Imprensa, para fazer uso da palavra. (Palmas.)
O SR. GILBERTO BARROS - Meu presidente,
meu deputado. Rabino, meu cônsul, deputados, autoridades. Carla, sou seu
eleitor. Israel, cadê você, filho pródigo, Que ensinou a minha pátria a buscar
a liberdade cavoucando o poço? Que fez brotar de areia flores maravilhosas, aí
estão elas. Que fez da areia sair fontes d'água saciando a sede. Que alimentou
com seu pão a minha gente.
Sou
brasileiro, mas antes disso, italiano. Corre sangue, vermelho de vinho aqui, na
minha veia. Mas aqui, no meu coração, meu pai professor e minha mãe professora,
que faleceu há dez dias, que me olhava e ensinava todos os conceitos de ser
pelo menos correto comigo mesmo, de honrar o nome do meu pai, da terra e do
céu.
Ai daquele
que zombar ou duvidar do nosso Deus; ai daquele que se colocar diante dos
benefícios que um povo abençoado, como é o povo de Israel, como é o povo do
Brasil, que aprendeu com a solidariedade, a união do povo de Israel a ser um
dos povos mais solidários do planeta.
Eu liderei
campanhas de ajuda a enchentes em Santa Catarina em tempos, pela TV Globo,
pelas rádios Nacional e Globo, e todo o sistema, pela Bandeirantes. E eu via o
rico negando as coisas e o pobre, que tinha duas latinhas de massa de tomate,
pegando uma e falando: “Leão, essa aqui vai ajudar no almoço e na macarronada
de domingo de alguém que sofre o desespero que a nossa gente agora sofre”.
Como pode um
País como o nosso Brasil ser liderado por alguém que poderia facilmente fazer
parte do alto comando do grupo terrorista Hamas? Como pode negar a natureza
humana, negar pão e negar água a crianças boiando nas águas de Porto Alegre,
precisando de uma gota para ser salva a vida, e mandando a Força Aérea Brasileira
levar máquinas de purificar a água para quem mata em Gaza?
Eu não
entendo. Aliás, eu entendo. Como jornalista, pesquisei e tive um grande amigo
aqui que morava em São Paulo, 12 anos de revista “Veja”. E que escreveu um
livro que deveria ter sido adotado pela Polícia Federal do Brasil e pelo nosso sistema
de Justiça, Dr. Sérgio Redó. O livro... facilmente, eu li umas dez vezes, não
acreditei no que vi.
Falava até
do nosso País sendo usado para esconder quem a América queria destruir, porque
atacou não só as Torres Gêmeas, mas atacou o povo americano e mundial.
O livro é
Hugo Chaves - O Espectro. É do meu amigo jornalista que, com 12 anos de “Veja”,
precisou mudar do Brasil, perdeu seu emprego, e hoje está lá com Alan dos
Santos e com tantos outros, recebendo ajuda. E em breve vai estar comigo,
porque eu também vou precisar fugir daqui. Não riam.
Como eles,
eu também estou sendo perseguido, meu filho está sendo ameaçado de morte. Seis
mil ameaças de morte, eu estou sofrendo. Por simplesmente exercer o meu direito
de liberdade, cônsul. A liberdade que nossa Israel prega, rabino. A democracia
que Israel distribuiu para o mundo, o único país do Oriente Médio. E o Brasil
se torna a última esperança da América Latina, deputada Zambelli.
Este livro
aqui do Coutinho denuncia a venda da fórmula da bomba atômica por Cristina
Kirchner ao presidente do Irã pelas mãos de Hugo Chaves e Luiz Inácio Lula da
Silva. A prova está aqui, não sou eu que estou dizendo. O livro custa na
Amazon, sei lá onde, 50 reais. Eu distribuí dezenas para delegados, juristas,
para políticos, não mandei para Carla.
Nós
precisamos acordar Deus. Nós precisamos honrar a mãe aqui, não é, Redó? Este
alvo está manchado de sangue de ingênuos, de vítimas, de pessoas que não tinham
escudo, que têm os governos, que têm os malditos que usam da mentira.
Eu, como
jornalista, não levo muito em conta o que eles chamam, e estão usando contra
nós mesmos, de fake news. Porque para nós, jornalistas, a sua verdade não é a
minha verdade, mas as nossas duas verdades buscam a terceira, que é a verdade
de quem interpreta.
Independente
de eu ser da cor vermelha, azul, de eu ser da esquerda, da direita, de eu ser
bom ou de eu ser mal, de eu ser rico ou pobre, de eu ser hétero ou homo, de eu
ser homem ou mulher, de eu ser preto ou branco...
Independentemente
de qualquer coisa, o bom senso Deus deu ao homem - o único ser vivente do
planeta - a fala e a inteligência para delas usarem e tornar a vida da
humanidade algo prazeroso, porque é rápida e é uma oportunidade maravilhosa.
E eu, em
Israel, aprendi... Este momento, presenciando uma tentativa de algum terrorista
fazer uma anarquia ali no centro, a gente estava entrando em um restaurante
argentino para comer uma “parilla”, desesperados para comer arroz e feijão.
E alguma
coisa aconteceu ali, perto da casa de José de Arimateia, em uma rua bancária, e
eu nunca vi na minha vida... Povo decidido. Dr. Rubem Maroni até escreveu a
palavra que eu não sabia nem soletrar, de tão grandona que é. Mas define muito
o povo de Israel.
Define tudo
o que o povo de Israel é. Eu nunca vi um povo com tamanha “recontextualização”.
É um palavrão, não é? “Recontextualização”, que me deu exemplo muito bacana,
que é do filme do Indiana Jones. O povo de Israel é assim.
O Indiana
Jones no mercado árabe, e lá brigando, e vai e sobe espada. Cai em um lugar, e
na frente dele um baita de um monstro, de um homem, com uma espada desse
tamanho, fazendo... E ele soca o chicotinho. E o cara...
Aí começou a
juntar gente, porque eu falo, vai dar uma briga danada, vai dar uma hora de
briga esses dois aí. O Indiana Jones saca o revólver e acaba com o problema. É
assim o povo de Israel. É assim o povo de Israel. Parem para pensar. Isso é
coisa de Deus.
E sabe o que
é que eu falo mais? Ai daqueles que mexer com alguém, Deus! Ai daquele que
mexer com um deles! Viva o povo de Israel! (Palmas.) Viva a pátria que nos deu a
gana, que nos deu o entendimento.
Vocês já
pararam para pensar o que já saiu daquele país desse tamanho, lotado de areia?
Tudo que a humanidade tem de invenção de bem, para o bem, para o homem, sai de
lá, todo ano ganha prêmio Nobel. Todo ano. E só coisa que muda e determina o
caminho da humanidade. E o caminho da humanidade, rabino, cônsul, autoridades,
meu querido pastor, passa por Israel.
O caminho da
humanidade, Rio Grande do Sul, é acreditar como acredita o povo de Israel. Eu
acredito com a minha solidariedade, o meu peito para levar bala por Israel e
para o meu Brasil. Eu acredito no meu Deus, em nome do meu Jesus, que era
também um judeu.
Muito
obrigado e boa noite.
O SR.
PRESIDENTE - BRUNO ZAMBELLI - PL - Lindas as palavras o Gilberto Barros, nosso Leão. Ele lembrou que Jesus
era judeu. Muito bom. Tem um vídeo para passar da Associação Paulista de
Imprensa, em homenagem a esse dia tão especial.
E, na
sequência, se o senhor quiser já se dirigir à tribuna, vai fazer uso da palavra
o Sr. Sérgio de Azevedo Redó.
*
* *
- É exibido o
vídeo.
*
* *
O SR. SÉRGIO
AZEVEDO REDÓ - Boa
noite a todos. É uma honra, uma satisfação estarmos aqui nesta tribuna. Eu acho
que a cada dos senhores que aqui se fazem presente tiveram a oportunidade de
ver que nós, da Associação Paulista de Imprensa, e muitos dos meus diretores
estão aqui, inclusive com a palavra belíssima do nosso presidente de honra,
jornalista, apresentador, Gilberto Barros, o nosso Leão.
Nós sempre
demos importância ao Parlamento, porque a nação que não valoriza os seus
vereadores, os seus deputados, senadores, não merece ter democracia. E hoje nós
sustentamos a democracia neste País que, infelizmente, não vive
democraticamente, através das casas de leis.
E eu quero,
neste momento, cumprimentar a S. Exa., o deputado estadual Bruno Zambelli,
proponente desta sessão solene, que com muita coragem teve a oportunidade de
fazer com que isto viesse a ser uma realidade hoje, porque esta sessão era para
ser realizada na segunda-feira.
E fomos
impedidos por questões de segurança, por termos a necessidade, em razão, além
de poupar a vida de todos, mas, principalmente, do Exmo. Sr. Cônsul-Geral, Dr.
Rafael Erdreich, diplomata conceituado de altíssima oportunidade de
representação - ele é o único que representa a diplomacia de Israel - depois do
embaixador, no Brasil.
Portanto,
era para ser na segunda-feira, e não aconteceu, porque o grupo do Hamas,
estimulado pelos deputados federais, deputados estaduais, vereadores, PT, PSOL,
PSTU, não permitiram que acontecesse.
Portanto,
deputado, quero registrar aqui a sua coragem, seu ato realmente de um
brasileiro que não só pugna pela liberdade e, principalmente, pelo direito, mas
em razão da sua família e representada aqui também pela ilustre deputada, Exma.
Sra. Deputada Carla Zambelli.
Quero
aproveitar também para cumprimentar meu querido amigo rabino Sany. Esse sim,
insistiu, brigou, porque inclusive houve a possibilidade, me permita, nós
estamos aqui já concluindo, mas é importante que saibam, porque cada um dos
senhores que estão aqui presentes representa uma força de resistência, de
necessidade de nós continuarmos acreditando na democracia, na liberdade,
principalmente no valor do ser humano. (Palmas.)
Porque eu vi
aqui a fala de inúmeras autoridades que me sensibilizaram e muito. E falando de
algo extremamente importante, desse ódio existente por parte dos palestinos do
Hamas contra Israel.
Mas, mais do
que isso, o ódio não é só esse. O ódio que nós estamos vivendo hoje aqui no
Brasil também é um ódio que deve ser contestado. Porque nós não podemos tolerar
essa divisão que nós, como brasileiros, nunca tivemos. E hoje nós temos.
De negros e
brancos; de homossexuais, heterossexuais; de homens e mulheres; palestinos,
árabes, judeus; Semita, antissemita; nunca tivemos isso. Me lembro quando
jovem, sempre tive a oportunidade, inclusive tinha grande amigo meu, que viviam
juntos, nós todos vivíamos juntos, judeus, árabes, cristãos, budistas, em
absoluta harmonia.
E isso faz
parte de processo para cada vez mais cercear os nossos direitos e fazer com que
cada um de nós comecemos a entender que o certo é o errado. Hoje, infelizmente,
nós vivemos em um momento em que você não pode mais admitir...
Você tem
que, na verdade, procurar até um psicólogo para ele te convencer que aquele que
está fazendo o errado, você tem que admitir que ele tem que conviver do seu
lado, porque, senão, você não é o socialmente correto, você não vive na
democracia, você é um antidemocrata.
Infelizmente,
este é o País que está sendo construído, mas as pessoas que aqui se fazem
presentes... Eu garanto, tenho absoluta certeza, como foi a unanimidade das
falas que vieram aqui a esta tribuna, todos, unissonamente, tiveram a oportunidade
de pregar a paz, a união, a fraternidade. E eu, neste momento, quero também
cumprimentar a S. Exa., Dr. Roberto Lucena, neste ato representando o Exmo. Sr.
Governador.
Quero
cumprimentar também nosso ilustre... Meu amigo de fé, este homem corajoso que,
no primeiro momento... Inclusive o próprio Bruno Zambelli, também deputado,
voltou agora recentemente do Rio Grande do Sul e estava lá carregando, lutando,
ajudando.
E, da mesma
forma, nosso apóstolo Agenor Duque e a sua primeira-dama, a bispa Ingrid Duque.
Ao lado de tantos seguidores, que eu assisti os filmes todos, está aqui nosso
querido bispo Reginaldo, os pastores, que estiveram irmanados com o objetivo de
diminuir o sofrimento dos nossos irmãos do Rio Grande do Sul.
Bom, como
eles já foram embora, eu tinha aqui a citação dos secretários e tudo mais, mas
eu quero registrar aqui uma presença muito importante de S. Exa., a vereadora
Edir Salles, que também, quando nenhum daqueles que quiseram comemorar os 75
anos de independência do Estado do Israel, claramente chamou, quando eu levei o
rabino no gabinete dela, ela falou assim: “Rabino, o meu gabinete é o gabinete
de Israel”. E tem insistido nesse processo. Daniel também já foi embora.
Enfim, eu
quero reiterar as autoridades, o apóstolo, está todo mundo aqui. Agora os
nossos amigos, não é? Dr. Arnaldo Acbas de Lima, nosso vice-presidente da
Associação Paulista de Imprensa e presidente da Associação Nacional de
Prefeitos e Vice-prefeitos. Meu querido amigo e irmão, jornalista, Marcel
Hollander, que é diretor do programa Shalom Brasil e foi presidente da nossa TV
aberta, com muita grandeza, com a sua experiência de mais de dez anos de Rede
Globo de televisão.
Ele está
semanalmente contando as histórias, mostrando como vive o povo de Israel,
irmanado com a sociedade brasileira, com todos que são cristãos,
judaico-cristãos, e que estão nesse processo de paz. Parabéns, meu querido
amigo Marcel Hollander.
Quero também
cumprimentar aqui, ao lado, esse grande empresário, comunicador que conseguiu
unir grandes empresários para provar que este País dá certo. E, por isso, é o
Brasil que dá certo. Meu querido amigo Sandro Augusto, eu agradeço a sua
presença de estar aqui conosco. Nosso vice-presidente, Dr. Cláudio Auricchio Turi.
Eu também
quero cumprimentar nosso tenor, o Pavarotti brasileiro, que está nos dando a
honra da sua presença aqui, que é muito importante. Eu quero também
cumprimentar os nossos grandes guerreiros. Aqui o Prof. Ney Duarte. Cadê o Ney?
Saiu. Está bem.
Ney Duarte,
que é o delegado da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, do
qual nós nos formamos. Enfim, e todos os demais que foram citados, as
autoridades aqui presentes, quero cumprimentar todas as mulheres em nome da
minha primeira-dama, essa mulher que tem me ajudado muito, que é a bispa
Patrícia Gonçalves de Lima Redó.
Eu penso o
seguinte, a hora já está avançada. Houve muitas importantes manifestações aqui
e que sensibilizaram cada de nós. Todos nós ficamos extremamente conscientes da
nossa responsabilidade a partir de hoje. É maior do que ontem, porque sabemos
que este processo que está aí é para nos destruir.
Quero só
lembrar uma coisa. A Venezuela, na década de 90, foi a oitava maior nação do
planeta. Os americanos saíam de Nova York, saíam de Miami para ir visitar
Caracas, passar férias em Caracas. E hoje falta papel higiênico.
Mais de 250
mil venezuelanos, dos quais muitos deles armados, estão aqui para garantir esse
processo de socialização, que nós não vamos permitir, porque ainda estamos
vivos, fortes e jamais admitiremos que essas coisas aconteçam.
E eu quero
agora, depois de receber uns 14 papeizinhos aqui... Mas eu quero dizer o
seguinte. Neste momento, para encerrar, lógico, a minha fala, eu vou pedir que
todos possam se postar em pé. E possamos, do fundo do coração, cada de nós, os
judeus, parentes de judeus que estão aqui, orarmos para mais de seis milhões de
vítimas, que também foram o processo da crueldade daquela época.
E mais,
orarmos também para esses brasileiros que, por intolerância desse processo que
está sendo vivido, do abuso, dos exageros, em razão do materialismo, da falta
de espiritualidade, o clima está sendo destruído, a nossa Amazônia Legal está
sendo destruída e acarretando problemas como esse que está no sul. Isso é uma
resposta de Deus.
E vou dizer
aos senhores, por mais queiram imaginar, aquele animal, equino, parado em cima
de telhado. Peço que os senhores reflitam. Os cascos dele em cima de telhado de
zinco. Como, de que forma ele poderia parar ali? Não, porque a correnteza veio,
porque é normal, porque o peso dele, quando passou no telhado, amorteceu e ele
ficou.
Não. É um
aviso dele. É um alerta para dizer o
seguinte: “se vocês continuarem se autodestruindo, eu vou provar que um animal,
ainda que irracional, tem mais força e condições de se manter vivo do que um
ser humano que, em razão do seu livre arbítrio, destrói a própria vida”.
Neste
momento, eu peço mais alguns instantes de reflexão para as seis milhões de
vítimas do holocausto, para esses brasileiros que se perderam e que ainda as
águas não abaixaram, porque quando essas águas abaixarem, será desastre.
Será algo
pior do que as situações de terremoto que já tiveram em vários pontos do mundo.
Que Deus
abençoe a todos. Shalom, e Israel vive. (Palmas.)
O SR.
PRESIDENTE - BRUNO ZAMBELLI - PL - Passo a palavra agora ao cerimonialista Edson Serbonchini.
O SR. EDSON
SERBONCHINI - Boa noite
a todos. Neste momento, convido o nobre deputado Bruno Zambelli, que vem à
frente. Convido o presidente do Instituto Rav Sany, o rabino Sany Sonnenreich,
para também ir à frente à entrega de homenagem ao deputado Bruno Zambelli. Por
favor. (Palmas.)
* * *
- É entregue a homenagem.
* * *
Meus
parabéns ao deputado Bruno Zambelli, deputado estadual, legislador comprometido
com o bem-estar e desenvolvimento do estado de São Paulo, busca soluções para
os desafios enfrentados pela sociedade.
Deputado, eu
peço, por favor, que a Mesa permaneça aqui, por favor. Vamos a mais alguns
homenageados, por favor.
Convido
agora, para a homenagem do vice-governador de São Paulo, Felicio Ramuth, que
será representado pelo secretário de estado de Turismo e Viagens, Roberto de
Lucena.
Por favor,
secretário. (Palmas.)
* * *
- É entregue a homenagem.
* * *
Em nome do vice-governador
do estado de São Paulo, líder político e gestor público, dedicado ao
desenvolvimento e progresso do estado de São Paulo, busca melhorar a qualidade
da vida dos habitantes locais.
Neste
momento, convido o Roberto de Lucena, secretário de Estado e Turismo, Viagens,
do estado de São Paulo a receber a sua homenagem. Secretário de Turismo do
Estado de São Paulo, gestor público dedicado ao desenvolvimento do setor
turístico no estado de São Paulo, promove o turismo como fonte de crescimento
econômico e cultural. (Palmas.)
* * *
- É entregue a homenagem.
* * *
Neste
momento, a homenagem ao Sr. Rafael Erdreich, cônsul de Israel em São Paulo.
Cônsul-geral de Israel em São Paulo, diplomata comprometido em fortalecer as
relações entre Israel e Brasil, promovendo cooperação e entendimento mútuos.
(Palmas.)
* * *
- É entregue a homenagem.
* * *
Convido
agora o rabino Sany Sonnenreich, presidente do Instituto Rav Sany. Rabino Sany
Sonnenreich, é presidente do Instituto Rav Sany de Comunicação e Cultura
Judaica e da Holding Sonnen Group. O Instituto é membro da entidade Iolami, uma
rede de 320 unidades pelo mundo, focadas em direcionar o público jovem a uma
vida de valores. (Palmas.)
* * *
- É entregue a homenagem.
* * *
Neste
momento, eu chamo à frente Vasilios Philippou, embaixador do Chipre no Brasil,
que será representado pela cônsul-honorário do Chipre, Luís Teixeira.
Embaixador
do Chipre no Brasil, representante diplomático dedicado ao fortalecimento das
relações entre Chipre e Brasil, promove cooperação política, econômica e
cultural. (Palmas.)
* * *
- É entregue a homenagem.
* * *
Neste
momento, convido a vereadora Edir Sales. Edir Salles, representante política
comprometida com as demandas e necessidades da população, buscando soluções
para os desafios enfrentados pela cidade de São Paulo. (Palmas.)
* * *
- É entregue a homenagem.
* * *
Convido o
Sr. Marcos Knobel, presidente da Fisesp, que será representado por Elisa Nigri.
Marcos Knobel, presidente da Federação Israelita no estado de São Paulo, médico
cardiologista, engajado na promoção do judaísmo e fortalecimento da comunidade
judaica no Brasil e no exterior. (Palmas.)
* * *
- É entregue a homenagem.
* * *
Convido Rudi
Solon, presidente do presidente do KKL, que será representado por Marcelo
Spitzer, diretor-executivo da KKL Brasil. Presidente do KKL, ativo na
preservação ambiental e no desenvolvimento sustentável, lidera iniciativas que
contribuem para o futuro do meio ambiente. (Palmas.)
* * *
- É entregue a homenagem.
* * *
Convido
agora Abraham Goldstein, presidente da B´nai B´rith do Brasil, defensor dos
direitos humanos e promotor do diálogo interreligioso, trabalha pela construção
de uma sociedade mais inclusiva e justa. (Palmas.)
* * *
- É entregue a homenagem.
* * *
Convido
agora Sérgio de Azevedo Redó, presidente da Associação Paulista de Imprensa.
Presidente da Associação Paulista de Imprensa, advogado, escritor, professor,
universitário, conferencista, defende a liberdade de imprensa e os direitos
civis, trabalha na promoção de jornalismo ético e responsável. (Palmas.)
* * *
- É entregue a homenagem.
* * *
Convido
agora Agenor Duque, apóstolo da Igreja Plenitude do Trono de Deus. Apóstolo da
Igreja Plenitude do Trono de Deus, teólogo, jornalista, doutor em ciências de
filosofia, da religião, líder espiritual e comunitário, dedicado ao serviço
religioso e essencial, promove o bem-estar espiritual e material de seus
seguidores. (Palmas.)
* * *
- É entregue a homenagem.
* * *
Convido
também o Sr. André Lajst, presidente da StandWithUs Brasil. Chamo o próximo,
Manuel Conde, presidente da Rede Farma Conde. Empresário e líder empresarial
engajado em fornecer serviços de saúde, qualidade e acessíveis à população.
* * *
- É entregue a homenagem.
* * *
Convido
nesse momento o jornalista Gilberto Barros, presidente de honra da Associação
Paulista de Imprensa.
Ok,
senhores, as fotos. Está o jornalista.
* * *
- É entregue a homenagem.
* * *
Neste
momento, eu passo a palavra... Vamos lá, pessoal, mais algumas fotos. Isso. Ok,
pessoal. Bruno Zambelli, permanece, por favor.
Passo a
palavra ao deputado estadual Bruno Zambelli para o encerramento da solenidade.
Só mais uma
placa. O senhor, do clube hebraico de São Paulo, Gabriel Milevsky. Da Câmara
Brasil-Israel. Ok, entrega de placas, as fotos. Só mais minutinho, deputado.
Pode soltar a música, se tiver pode soltar. Por favor, a bispa Patrícia Redó.
* * *
- É entregue a homenagem.
* * *
Por favor, a
bispa Patrícia Redó.
Com a
palavra o deputado Bruno Zambelli.
O SR.
PRESIDENTE - BRUNO ZAMBELLI - PL - Um boa noite a todos, então. Muito obrigado pela presença de todos, os
participantes da galeria, todos que acompanharam pela TV Alesp no YouTube.
Esgotado o
objeto da presente sessão, eu agradeço aos envolvidos na realização desta
solenidade, assim como agradeço a presença de todos. Vamos agradecer a Deus.
E eu encerro
esta sessão solene.
*
* *
- Encerra-se a
sessão às 22 horas e 25 minutos.
*
* *