26 DE MAIO DE 2023

12ª SESSÃO SOLENE DE ENTREGA DO COLAR DE HONRA AO MÉRITO LEGISLATIVO AO SR. JUNO RODRIGUES SILVA (GIJO)

        

Presidência: LUIZ FERNANDO

        

RESUMO

        

1 - LUIZ FERNANDO

Assume a Presidência e abre a sessão. Informa que a Presidência efetiva convocou a presente sessão solene, para realizar a "Entrega do Colar de Honra ao Mérito Legislativo ao Sr. Juno Rodrigues Silva (Gijo)", por solicitação deste deputado, na direção dos trabalhos. Convida a todos a ouvir, de pé, o "Hino Nacional Brasileiro". Cumprimenta as autoridades presentes. Anuncia apresentação musical de Euclésio dos Santos e Daniel Rezende. Anuncia a exibição de vídeos com mensagens de Luiz Marinho, ministro do Trabalho e Emprego, e de Vicentinho, deputado federal.

        

2 - CLEITON COUTINHO

Presidente do PT de São Bernardo do Campo, faz pronunciamento.

        

3 - CARLOS JOSÉ CARAMELO DUARTE

Vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, faz pronunciamento.

        

4 - ANANIAS ANDRADE

Representante do deputado estadual Teonilio Barba, faz pronunciamento.

        

5 - ANA DO CARMO

Vereadora da Câmara Municipal de São Bernardo do Campo, faz pronunciamento.

        

6 - RAQUEL RODRIGUES SILVA

Filha do homenageado, Juno Rodrigues Silva, faz pronunciamento.

        

7 - PRESIDENTE LUIZ FERNANDO

Discorre sobre o Colar de Honra ao Mérito Legislativo, a ser entregue a Juno Rodrigues Silva. Lê o currículo do homenageado, destacando sua atuação política e social. Outorga o Colar de Honra ao Mérito Legislativo do Estado de São Paulo a Juno Rodrigues Silva, o Gijo.

        

8 - JUNO RODRIGUES SILVA

Agradece pela homenagem recebida. Declara seu orgulho por ser paulista e brasileiro.

        

9 - PRESIDENTE LUIZ FERNANDO

Faz agradecimentos gerais. Encerra a sessão.

        

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- Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Luiz Fernando.

 

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A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - Senhoras e senhores, boa noite. Sejam todos bem-vindos à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Esta sessão solene tem a finalidade de outorgar o Colar de Honra ao Mérito Legislativo do Estado de São Paulo a Juno Rodrigues Silva, o Gijo.

Comunicamos aos presentes que esta sessão solene está sendo transmitida ao vivo pela TV Alesp e pelo Canal Alesp no YouTube, e pelo Facebook do deputado estadual Luiz Fernando.

Convidamos, para compor a Mesa Diretora, o deputado estadual Luiz Fernando Teixeira. (Palmas.) Convido também o homenageado desta noite, Juno Rodrigues Silva, o Gijo. (Palmas.) A esposa do deputado Luiz Fernando Teixeira, Cristiana Ferreira. (Palmas.) A esposa do nosso homenageado, Divina Maria Duarte Silva. (Palmas.)

Com a Mesa completa, eu passo a palavra para o presidente desta sessão solene, deputado Luiz Fernando Teixeira.

 

O SR. PRESIDENTE - LUIZ FERNANDO - PT - Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos nos termos regimentais. Esta Presidência dispensa a leitura da Ata anterior.

Senhoras e senhores, esta sessão solene foi convocada pelo presidente desta Casa de Leis, deputado André do Prado, atendendo a minha solicitação, com a finalidade de outorgar o Colar de Honra ao Mérito Legislativo do Estado de São Paulo a Juno Rodrigues Silva, o nosso querido Gijo.

Neste momento, eu queria convidar a todos para, em posição de respeito, ouvirmos o Hino Nacional Brasileiro, executado pela camerata do Corpo Musical da Polícia Militar do Estado de São Paulo, sob a regência do maestro 1º Sargento Ivan Berg.

 

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- É executado o Hino Nacional Brasileiro.

 

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O SR. PRESIDENTE - LUIZ FERNANDO - PT - Quero agradecer a essa camerata, que sempre nos prestigia. Primeiro Sargento Ivan Berg, em teu nome agradeço a todos os músicos. Muito obrigado, é uma honra muito grande. E o nosso homenageado é um grande amigo da Polícia Militar no ABC, em São Bernardo. Então, eu acho que ficou honrado com a presença da camerata. Muito obrigado.

Eu queria registrar a presença dos vereadores. A sempre deputada e vereadora da Câmara de São Bernardo do Campo, Ana do Carmo. O vereador de São Bernardo do Campo, Getulio do Amarelinho. E a nossa vereadora de Diadema, a querida Lilian Cabrera. Como a Mesa é pequena, eu queria convidar a sempre deputada Ana do Carmo para representar os três vereadores.

Permitam-me, Lilia, Getulio, e vamos receber a Aninha com uma salva de palmas. (Palmas.) Essa que ocupou esta Casa durante 16 anos como deputada estadual. Eu era eleitor dela antes de vir para cá, depois tive a honra de ser deputado junto com a Ana do Carmo, hoje vereadora em São Bernardo do Campo.

Quero cumprimentar todos os familiares do nosso querido homenageado. A sua esposa... E eu estava olhando aqui que todas as mulheres estão muito elegantes, mas a Divina está divina hoje. Queria saudá-la, saudar Raquel, filha, a Kátia, filha, o Euclésio, que é cunhado perpétuo, a cunhada Geralda, e o Aumerico, também cunhados.

A Creusa, o Ibamar, é genro, a Cláudia, sobrinha, o Vagner, cunhado, Marcelo, sobrinho, e a Edna, cunhada. Espero não ter esquecido ninguém. Se eu esqueci, você pode puxar minha orelha aqui e a gente fala.

Saudar o secretário de Administração da cidade de Diadema, o querido Odair Cabrera. Queria saudar e convidar para estar conosco na Mesa o presidente do Partido dos Trabalhadores de São Bernardo do Campo, o querido Dr. Cleiton Coutinho, queria que você estivesse aqui conosco, Coutinho. Vamos dar uma salva de palmas. (Palmas.)

Queria saudar, também, representando o Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo, Carlos Caramelo, vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, a quem quero convidá-lo para estar à Mesa com a gente. (Palmas.) Cadê o Caramelo? Caramelo, você não quer vir, mas tem que vir. Queria sair mais cedo, mas a gente traz, para a Mesa para não escapar. É liso como um caramelo, o Gijo está dizendo.

Queria saudar o querido Antonio de Pádua Chagas, presidente do conselho de administração da Santa Casa de São Bernardo do Campo. (Palmas.) Eu queria saudar uma filha de um grande ex-deputado federal, ex-deputado nesta Casa, o querido Djalma Bom, que é a Mara Bom, assessora do nosso deputado Teonilio Barba na 1ª Secretaria. (Palmas.) Quero saudar o representante do deputado Teonilio Barba, o querido Ananias Andrade. (Palmas.)

Saudar a Dra. Ana Paula Luppino, que é coordenadora de núcleo do Partido dos Trabalhadores de São Bernardo do Campo. (Palmas.) Saudar o Dr. Miguel Ferrazoni, conselheiro da OAB de São Paulo. (Palmas.) Quero saudar o Humberto Rocha, presidente do Camesp. (Palmas.)

Antes de a gente começar esse ritual, eu quero convidar para apresentar, fazer uma apresentação musical, o Euclésio dos Santos, que é cunhado do Gijo, e o Daniel Rezende, que entoarão a música do querido Milton Nascimento, “Canção da América”. Uma salva de palmas. (Palmas.)

 

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- É feita a apresentação musical.

 

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O SR. PRESIDENTE - LUIZ FERNANDO - PT - Quero agradecer a vocês, que vieram, o Euclésio dos Santos e o Daniel Rezende, que nos abrilhantaram aí com a “Canção da América”.

Algumas pessoas estariam hoje aqui. O Marinho veio, e um dos motivos pelo qual ele veio para São Paulo era para participar aqui com a gente. Para variar, o Lula o chamou, o convocou para Brasília, mas ele mandou um abraço para o Gijo. Eu queria pedir para que o pessoal da técnica coloque aqui, por favor, o vídeo.

 

* * *

 

- É exibido o vídeo.

 

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O SR. PRESIDENTE - LUIZ FERNANDO - PT - Quem gostaria de estar conosco aqui, Gijo, mas dá aula no dia de hoje, é o deputado federal Vicentinho, que fez questão de nos gravar uma mensagem, e a gente queria pedir para que pudesse ser tocado agora.

 

* * *

 

- É exibido o vídeo.

 

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O SR. PRESIDENTE - LUIZ FERNANDO - PT - O Gijo, para quem não sabe, viveu uma parcela grande da vida dele em um município do interior, na região de onde eu venho, ali na Mogiana, que é a cidade de Aguaí, e o Gijo é cidadão aguaiano. Aí o prefeito de Aguaí, Gijo, manda o Ofício nº 063/2023, 25 de maio: “A S. Exa., o Sr. Luiz Fernando Teixeira, digníssimo deputado estadual por São Paulo, em agradecimento pelo convite para participar da entrega do Colar de Honra ao Mérito Legislativo Paulista.

Excelentíssimo Sr. Deputado estadual, com os meus cordiais cumprimentos, venho através deste agradecer pelo gentil convite para participar da entrega do Colar de Honra ao Mérito Legislativo Paulista, onde, no dia 26 de maio, estará sendo agraciado Sr. Juno Rodrigues Silva, o Gijo, grande amigo do município de Aguaí e ilustre cidadão aguaiano, conforme título de cidadania concedido pela Câmara Municipal de Aguaí.

Destaco que, devido a compromissos anteriormente assumidos, infelizmente estarei impossibilitado de comparecer, porém venho manifestar a V. Exa. minha gratidão, assim como o ensejo.

Congratulo Sr. Gijo, pela merecida homenagem e pela honraria que lhe é concedida pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, o que deveras muito dignifica também o município de Aguaí, devido à forte ligação que possui com a localidade. Sem mais para o momento, apresento a V. Exa. protestos de elevada e distinta consideração. Atenciosamente, José Alexandre Pereira de Araújo, prefeito municipal do município de Aguaí”.

O Gijo, entre tantas coisas que ele organiza em São Bernardo, seja na área da Segurança Pública, seja na área política, nas horas vagas ele briga para organizar alguma coisa para Aguaí. Eu me lembro de quando foi levado para Aguaí um posto do INSS, uma agência da Caixa Econômica Federal.

Aguaí é um município bem pequenininho, que não teria condições de ter, mas tinha o Gijo. O Gijo conseguiu, com o presidente Lula, com o ministro Luiz Marinho, levar para Aguaí essas duas benfeitorias. É uma pessoa não só nossa não, também é muito querida lá.

Queria registrar aqui, Gijo, a presença do grande Ítalo Cardoso, cinco vezes vereador na Capital e deputado estadual nesta Casa, todos pelo Partido dos Trabalhadores.

Neste momento, quero convidar o Cleiton Coutinho, o nosso presidente, para fazer uma breve saudação ao nosso querido Gijo. Se quiser falar daqui, fale; se quiser ir ali... Como advogado adora discursar, se quiser usar a tribuna, fique à vontade.

 

O SR. CLEITON COUTINHO - Boa noite, deputado, querido companheiro Luiz Fernando. Eu vou falar daqui mesmo, porque eu vou falar bem rápido. Eu gosto de falar para caramba, o Caramelo já está olhando assustado. Mas eu vou falar daqui para eu falar rápido, acho que todos querem mesmo ouvir as diversas falas de homenagem ao nosso querido Gijo e, enfim, todo o ritual dessa sessão solene em homenagem a esse companheiro.

Mas saudar você, deputado, e parabenizá-lo. Eu acho que o Gijo já recebeu inúmeras homenagens País afora, deputado Luiz Fernando, e essas homenagens se devem exatamente à prestação de serviço voluntário para o bem do País, para o bem dessas cidades.

Em lugares às vezes não tão bem recepcionados, ele faz de uma forma muito solícita a atender todas essas pessoas, e merecidamente ele acaba sendo reconhecido em vários lugares por causa desse trabalho. Mas quero aqui saudar a nossa companheira Divina e, em nome dela, saudar todas as companheiras presentes, saudar as mulheres da Mesa, saudar as nossas companheiras que aqui estão.

E quero muito rapidamente falar o seguinte ao nosso querido homenageado Gijo. Gijo, é um prazer extraordinário estar aqui. A gente tem uma amizade... Assim, eu sou novinho, viu, deputado Luiz Fernando, eu tenho apenas uma pouca idade, e nessa pouca idade eu cresci vendo o Gijo como companheiro. Muita gente fala assim: o Gijo é o amigo do Lula, o Gijo é o “Gijo da chuleta”.

Mas o Gijo, na verdade, no fundo eu penso que o Gijo é um militante, é um trabalhador brasileiro que ocupou um espaço importante na gastronomia, que demonstrou uma competência no trabalho que exerce, acompanhado da sua família, das pessoas que o seguem há muito tempo fazendo isso. Mas, mais do que isso, o Gijo é uma pessoa que é responsável diretamente pelo processo de redemocratização do nosso País.

Porque, ao lado dos trabalhadores metalúrgicos e metalúrgicas do ABC, ele prestou um grande serviço ao nosso País enfrentando o regime de ditadura militar, que se iniciou com o golpe de 64, mas ele também, ao mesmo tempo, soube manter uma relação de civilidade que o nosso deputado Luiz Fernando já frisou bem aqui, que é uma relação que o Gijo tem com a polícia, que é uma relação muito fraterna, muito importante, muito respeitosa, que mostra o tamanho, a dimensão dele para quem viveu uma ditadura.

Então, Gijo, dizer que é muito merecida essa honraria, te dizer que o deputado estadual Luiz Fernando mostra uma sensibilidade que é peculiar a ele, a esse mandato competente, à sua assessoria. Quero saudar aqui o meu querido Dr. Epaminondas, o Paulinho, em nome dele cumprimentar toda a assessoria e dizer que é mais do que acertada esta homenagem.

Eu acredito que o Estado de São Paulo ganha muito em ter o Colar entregue ao nosso querido companheiro de todas as horas, companheiro Gijo. Então, agradecer o convite, parabenizar a você, Gijo, e dizer que é uma honra para mim, como presidente do PT de São Bernardo, estar aqui hoje e ver você recebendo essa honraria. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - LUIZ FERNANDO - PT - Quero convidar para dirigir, também, as suas palavras, representando aquela Casa que o Gijo começou também lá atrás a militar, junto com todas as companheiras e companheiros.

É uma Casa que produziu os melhores nomes da política brasileira, produziu o único presidente desse País que foi presidente por três vezes, um trabalhador, um peão, nosso presidente Lula, para mim maior líder da esquerda mundial, e nós temos a graça de tê-lo vivo e tê-lo governando esse País.

Mas, ao mesmo tempo, gerou também Meneguelli, Vicentinho, Luiz Marinho, Expedito Soares, Djalma Bom, o companheiro, nosso 1º Secretário desta Casa, deputado Teonilio Barba, que eu quero aproveitar, Gijo, para justificar a ausência do Barba. Estamos em uma cruzada muito pesada contra a privatização da Sabesp, e o Barba achou que sendo o 1º Secretário ele ia ter mais tranquilidade.

Que nada. Como autoridade, a gente fica mandando, agora o 1º Secretário vai para cá, vai para lá, e o Barba queria estar aqui conosco. É uma falha do Epaminondas não ter pegado um vídeo dele, mas depois eu resolvo com você, para nós conversamos na salinha.

Eu queria convidar, representando o Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, o querido vice-presidente Carlos Caramelo, para dirigir palavras ao Gijo.

 

O SR. CARLOS JOSÉ CARAMELO DUARTE - Boa noite a todas as companheiras e os companheiros. O Coutinho falou sobre falar muito, mas deram um microfone para um sindicalista, então à uma e meia da manhã mais ou menos a gente termina. É um risco, não é? Mas acho que, voltando para a pauta e para a importância da pauta, agradecer a presença de todos, mas falar do Gijo é muito fácil.

O Gijo é um cara da família, e eu tenho um privilégio, porque além de ser do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, estar diretor, estar vice-presidente, eu frequento muito o restaurante e frequento muito dialogar com a família do Gijo. Então lá a gente vê o que é o resultado de uma família, o resultado de um trabalho conjunto, do que é discutido em sociedade, porque as filhas dele também têm esse DNA de estar discutindo as coisas.

Então um exemplo constante que tinha: mesmo o restaurante atendendo as pessoas na época que o presidente Lula estava sendo perseguido, eles não abriram mão da defesa do presidente Lula.

Eles têm um negócio, mas em nenhum momento tiveram dúvida de que lado estavam na história ou na trincheira. Então isso mostra uma sucessão familiar na luta de classes, na resistência e, o que é interessante, na disputa pela sociedade. Eles acampam na pauta de gênero, pautas constantes na sociedade, como Segurança Pública...

Então o Gijo transcendeu a luta sindical dos metalúrgicos no ABC. O Lula é um “case” fora de série, mas em nenhum momento nós podemos deixar de referendar os anônimos da luta, pois muitos perderam casa, perderam família, perderam a vida para construir um espaço de democracia, assim como esse e outros tantos. Então a luta de classes e essa resistência toda que é concedida, e que muita gente acha que é concedida hoje, é fruto de muita luta e de muita resistência.

O companheiro Gijo, eu tenho o prazer de acompanhá-lo às vezes nas negociações com a polícia, quando tem algum movimento na região, e lá ele conta a história de como enfrentava a polícia.

O Coutinho comentou sobre isso, mas ele vai lá e referenda de como havia o enfrentamento com a polícia. Essa conquista que nós temos hoje de dialogar com a polícia no ABC Paulista é resistência, não foi concedido. Então, o Gijo, com a habilidade que ele tem, foi lá e conseguiu construir isso.

Acho que todos aqui presentes, na totalidade, têm história na resistência e têm sua contribuição na sociedade. O Gijo representa muito essa coisa da família e no ABC Paulista de fazer essa discussão mais plural. Um exemplo disso, para quem não conhece, conheçam o trabalho do pessoal da Santa Casa de São Bernardo do Campo, o respeito ao trabalhador, o respeito à família de quem está doente, do momento difícil, e o Gijo está lá direto, também, apoiando essa pauta.

Estou vendo aqui a diretoria do Conseg, aqui os companheiros, que o Gijo está lá toda quarta-feira, reúne no restaurante dele, discutindo como ajudar o próximo. Então na excelência do que a gente entende que é a luta de classes ou que é a discussão do que é a esquerda, não é só o discurso: o Gijo faz isso na prática.

Aí, acho que nós estamos conhecendo um outro lado da política nesse momento, uma política de disputa, essa coisa que o deputado Luiz Fernando traz, mas a importância de termos deputados como o Luiz Fernando. E aí o Coutinho é muito feliz quando traz a palavra sensibilidade, de entender a necessidade de trazer outros nomes também a essa homenagem, mas de tantas outras que já foram feitas.

Então é muito prazeroso estar em um momento como esse. Realmente a gente não estava... Eu vim aqui por causa dos companheiros, o Grande e Crivone, que são da diretoria do sindicato, são companheiros que estão lá conosco, porque o nosso sindicato só é forte por causa de cada um de nós. O sindicato não é um prédio, o sindicato são as pessoas, os trabalhadores. Viva a classe trabalhadora.

Muito obrigado pelo espaço. Gijo, quero dizer que você é um dos exemplos, e suceder ao Gijo é muito trabalhoso, porque dentro do sindicato é uma corrida de bastão. (Palmas.) 

Hoje, se nós estamos representantes e temos as condições que nós temos, foi porque lá atrás companheiros como o Gijo e tantos outros fizeram essa resistência. Hoje tudo isso é fruto da construção deles, então a nossa responsabilidade é muito grande todos os dias.

Muito obrigado a todos.

Saudar a família do Gijo, dona Divina, e o Gijo que é um irmãozão.

Obrigado, Luiz. Parabéns. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - LUIZ FERNANDO - PT - Obrigado, Caramelo. Uma honra para nós tê-lo aqui. Queria, sem mais delongas, convidar - sobe aqui, use a tribuna - o companheiro Ananias Andrade, que neste ato representa o deputado Teonilio Barba, para que possa fazer sua saudação em nome do deputado Barba ao querido Gijo.

 

O SR. ANANIAS ANDRADE - Está funcionando aqui? Ótimo. Não sabia que eu ia falar. Muito boa noite a todos, boa noite à Mesa, à audiência aqui também. Eu sou Ananias Andrade, representando o deputado estadual Barba.

Não montei nenhum discurso, nenhuma fala, mas eu vou contar uma passagem boa. Eu sou novo na militância, como o nosso presidente do PT de São Bernardo, Dr. Cleiton, mas eu tive a felicidade outro dia de acompanhar uma história, gente, que vocês precisam saber do que é capaz esse grande guerreiro, esse companheiro nosso que é o Gijo.

A gente fez o lançamento do livro da companheira Clara Ant, que também foi deputada, fundadora da CUT, importante registrar isso aqui, ex-deputada Clara Ant, e ela lançou um livro chamado “Quatro décadas com Lula: o poder de andar junto”. Esse lançamento foi na AMA, a Associação dos Metalúrgicos Aposentados, e o Gijo estava lá.

E aí, minha gente, de repente o Gijo identificou uma mesa. Mas não era qualquer mesa: era simplesmente a mesa onde o presidente Lula subiu no estádio em 1º de maio. E a mesa, não é que estava lá dentro da AMA? E ele olhou para ela.

Mas como se não bastasse ainda o Gijo inventou de subir em cima da mesa para poder reproduzir aquele momento do presidente Lula lá no estádio em 1º de Maio. E como se não bastasse, a Clara Ant também subiu.

Aí subiu o Gijo, subiu a Clara Ant, a gente fez foto, tem registro - é até uma pena, eu poderia ter mandado essa foto também aqui -, e a mesa virou uma atração turística, porque todo mundo que foi lá na AMA, assistiu ao lançamento do livro, também queria subir nessa mesa.

Então, assim, é um cara cheio de alegria, que é um exemplo para a juventude, um exemplo para gente dessa vivacidade, desse amor, desse carinho pela militância, pela história que foi construída, e é um exemplo para a minha vida. Quero te dar os parabéns por essa homenagem, Gijo. Deus abençoe você, Deus abençoe sua família também, que é uma família de luta, sua esposa, Sra. Divina.

A gente estava falando ali que a Divina podia ser a deusa também, porque são nomes maravilhosos, que nome maravilhoso. Deus abençoe você, Gijo, Deus abençoe a dona Divina. Uma boa noite a todos vocês e um abraço do nosso querido deputado Barba, que inclusive foi quem nos ajudou a organizar esse lançamento de livro lá, ele não pode estar aqui. Então, um grande abraço do deputado Barba também.

Tchau, gente. Boa noite. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - LUIZ FERNANDO - PT - Muito obrigado, Ananias. Queria convidar agora a nossa sempre deputada e, representando os vereadores e a vereadora Lilian, que estão aqui, para também fazer a sua fala.

 

A SRA. ANA DO CARMO - Pessoal, quero fazer um cumprimento aqui especial a todos e todas, dizer que passei aqui por esta Casa por 16 anos, da qual eu me orgulho muito e me orgulho por ter sido deputada junto com o Luiz Fernando, poder trabalhar junto e conhecer o coração desse companheiro guerreiro.

E eu costumo dizer que a gente só conhece as pessoas convivendo um pouco mesmo, então é um companheiro de todas as horas e de todas as lutas. Esse companheiro é aguerrido, então eu me orgulho muito.

E você falou que não ia me largar mais, Luiz; eu é que não vou te largar mais. Enquanto vida tivermos, nós vamos estar juntos, se Deus quiser, lutando e defendendo aqueles que mais precisam.

O trabalho do Luiz é esse também, é um trabalho muito parecido, igual ao que a Ana do Carmo também sempre fez. Então é um orgulho para mim ter você como deputado e como amigo, de verdade mesmo, e você sabe que eu sou sincera.

Quero aqui cumprimentar o Coutinho, cumprimentar o Gijo e essa esposa e família maravilhosas, de que me orgulho muito. Conheço o Gijo desde 1979, eu era novinha e o Gijo também, pessoal. Então, assim, é muita história. E a luta do Gijo é muito grande, muito intensa, e esse homem, essa família, não se cansam. São famílias.

E o Gijo, com toda essa luta, nunca sequer teve um cargo público. É ali na luta, é trabalhando com toda sua família e ajudando ainda aqueles que mais precisam. Como exemplo, o esforço dele, o empenho dele o tempo todo para ajudar a Santa Casa, não é, Luiz? É para ajudar todos. Então assim, é um grande companheiro, uma grande família de que me orgulho muito em ser companheira e amiga também.

Quero mais uma vez dizer, Luiz Fernando, parabéns por essa homenagem tão merecedora que você está fazendo neste dia de hoje, que vai ficar na história. Você sabe que eu não sou de ir muito em sessão solene, mas hoje eu falei que faço questão de vir e trazer esse abraço, um abraço muito forte. E que Deus e a Nossa Senhora te ilumine muito, viu, Gijo? Você e toda sua família. E ilumine o nosso deputado também, companheiro Luiz Fernando, com toda sua família, todos vocês.

E quero aqui cumprimentar o Caramelo, dizer que, em 1980, 1979, o Caramelo ainda era bem novinho, não é, Caramelo? E eu ia fazer porta de fábrica. Como eu era novinha e não tinha, não dirigia carro, eu ia para aquelas fábricas pertinho do Ferrazópolis, não é Gijo? E era aquela luta de três horas da manhã, duas horas da manhã, e quantas vezes a gente se encontrou nesses momentos?

Então, assim, eu me orgulho muito em fazer parte de toda essa luta e de ser amiga de todas essas pessoas maravilhosas que aqui estão. Obrigada, obrigada a todos pela presença. O Gijo merece a presença de todos vocês, merece tudo que está acontecendo aqui nessa noite de hoje, está bom? E o nosso deputado também.

Um abraço e muito obrigada por essa oportunidade. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - LUIZ FERNANDO - PT - Agradecer a sempre deputada e nobre vereadora Ana do Carmo. Falando em nome de toda a família, eu queria convidar para vir à tribuna, ela está sempre acostumada em vir à tribuna, então vai ter que vir hoje.

Queria convidar a Raquel, filha do Gijo, que nesse momento vai fazer uma fala representando todos os familiares. Raquel, sobe aqui ou por ali e use a tribuna. (Palmas.) Vai que você começa a gostar? Aí você pode vir.

 

A SRA. RAQUEL RODRIGUES SILVA - Primeiro, gostaria de agradecer a presença de todos vocês aqui. Eu não tenho esse hábito de falar, só converso lá no restaurante, bastante.

Então eu queria agradecer a presença de todos vocês que se deslocaram de tão longe para estarem participando deste momento da nossa família, do meu pai, e agradecer ao Luiz Fernando por todo esse carinho. Também ao EPA que teve uma paciência. Então, gostaria mesmo de agradecer a presença de todos vocês.

A gente passa por muitos momentos com essa ligação do meu pai com a política, mas a gente tem uma outra história que eu brinco, que, quando eu fiz dez anos, meu pai não em deu uma boneca; ele me deu um trabalho. Ele comprou o restaurante no meu aniversário, então ele já me deu trabalho para o resto da vida.

Acho que ele falou: “Vou dar trabalho para elas para eu poder fazer minha política e deixar elas trabalhando”. Porque de vez em quando esse homem some, e onde está? Com o Caramelo, com o Samuel, está na Santa Casa, porque aí falo: “Cadê?”, e se você for procurar, ele está onde? Na Santa Casa. Achar ele no restaurante, você não acha. Então a vida dele sempre foi essa, essa dedicação.

E às vezes eu e minha irmã temos um pouco essa dificuldade: mas ele não está aqui com a gente. Está resolvendo o problema de um, de outro. E acho que a família do Luiz Fernando, as famílias aqui sabem do que estou falando. Mas tem o lado muito positivo, porque a gente acaba aprendendo muito.

Às vezes a gente tem um olhar diferente e vê ele falando alguma coisa, fazendo alguma coisa, e a gente fala: “Poxa, é assim que tem que fazer”. Esse é o legado que ele nos deixou, essa doação ao próximo e o trabalho que ele e a minha mãe nos ensinaram, para mim e para a Katia, porque a gente trabalha demais...

E tem outra coisa, a gente fala que ele não quis ter netos, sabe por quê? Porque senão ele ia perder as funcionárias dele, que eram eu e a Katia. Então não ia dar para dividir as filhas com os netos.

Mas, enfim, o que ele nos mostrou por toda a nossa vida foi nós sermos honestas, o nosso caráter, o nosso trabalho e a nossa doação. Então é isso que eu tenho que agradecer ao senhor, por ser nosso pai. Nós somos gratas à vida por ter o senhor e a mamãe como nossos genitores, e é isso.

Também agradeço a ele, porque se não fosse o restaurante, nós não seríamos quem nós somos, nós não conheceríamos as pessoas que nós acabamos conhecendo, porque a gente fala que um amigo seu não é seu cliente, mas o seu cliente vira seu amigo, e é isso que aconteceu. Por causa do restaurante nós conhecemos todas essas pessoas. Se não fosse ele, o restaurante, não conheceríamos essas pessoas.

Então é isso. Eu queria agradecer de novo e são essas as minhas palavras de gratidão. (Palmas.) Eu não agradeci todo mundo que veio à Mesa, desculpa. É que não tenho esse jeito.

 

O SR. PRESIDENTE - LUIZ FERNANDO - PT - Agradecer a Raquel e parabenizá-la pela fala.

Uma vez eu perguntei para o Gijo: “Qual é o segredo da sua chuleta?”. E ele falou: “A Divina”. O segredo da chuleta do Gijo são a Divina e as filhas, esse é o segredo. E ele leva a fama. Eu acho que ele nunca entrou na cozinha, e toda vez que me leva lá para cumprimentar, o pessoal tira-o rápido de lá. E aí, Divina, ele leva a fama, e quem faz são você e as meninas.

O Colar de Honra ao Mérito Legislativo é a mais alta honraria conferida pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Foi criado em 2015 e é concedido a pessoas naturais ou jurídicas, brasileiras ou estrangeiras, civis ou militares que tenham atuado de maneira a contribuir para o desenvolvimento social, cultural e econômico de nosso estado, como forma de prestar-lhes pública e solenemente uma justa homenagem.

Esta sessão solene homenageia, com a entrega do Colar de Honra ao Mérito Legislativo, a mais alta honraria da Assembleia Legislativa do Estado São Paulo, o Sr. Juno Rodrigues Silva, o Gijo.

Gijo nasceu no dia 19 de novembro de 1942, no bairro do Itaim Bibi, em São Paulo, é filho de João Rodrigues da Silva e Ana Ferreira Rodrigues. Após perder seus pais ainda muito jovem, Gijo se mudou para Espírito Santo do Pinhal e posteriormente para Aguaí, onde morou com seus tios. Voltou para São Paulo em 1960 para morar na casa de sua madrasta, dona Lucia.

Na sequência, veio para São Bernardo do Campo, onde começou sua história na cidade. Em São Bernardo, trabalhou como cobrador de ônibus, balconista no Restaurante Miramar e no Centro Universitário FEI.

Foi em 1965, durante um dos dias de trabalho na faculdade, que conheceu a dona Divina, com quem se casaria dois anos depois, relacionamento que gerou as filhas Katia e Raquel. Gijo ainda trabalhou na montadora Karmann-Ghia e nas prefeituras de Santo André e Diadema.

Foi a partir da sua saída da prefeitura diademense que Gijo começou seus laços com o empreendedorismo e a gastronomia. Na década de 1980, comprou um restaurante no bairro Assunção e deu o nome de Gijo’s Restaurante, considerado uma das melhores chuletas da região do Grande ABC graças à dona Divina.

Sempre esteve ao lado dos trabalhadores e da democracia. Entrou para os sindicatos dos metalúrgicos, onde conheceu nosso presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e inclusive Lula virou um grande amigo e frequentador assíduo do restaurante. Atualmente, Gijo é diretor honorário do Conseg e ganhador de títulos honorários, como amigo da Santa Casa de São Bernardo, cidadão emérito da cidade de Aguaí e, pasmem, cidadão emérito do Estado de Minas Gerais, além de outros vários títulos oferecidos pela Polícia Militar.

Eu estive com o Gijo, batendo um papo, aí entro no escritório do Gijo e vejo: “Cidadão Emérito de Minas Gerais”, e São Paulo não tinha prestado essa homenagem ao Gijo. Nós estamos muito acostumados a ver nesta Casa homenagear o doutor fulano de tal, doutora beltrana, e a gente quase nunca vê um trabalhador, alguém que lutou pela democracia, lutou pela democratização deste País, contra a ditadura. Luta em prol da segurança dos outros, mais que a dele, que luta para que a classe trabalhadora possa crescer e ter direitos, possa ser respeitada. Uma pessoa que luta em prol da Santa casa.

E muitos passam por essa vida sem serem reconhecidos. E esta Assembleia Legislativa de São Paulo não deixou isso acontecer, e hoje nós vamos entregar ao Gijo essa comenda - vamos poder chamá-lo de comendador -, o título Colar de Honra ao Mérito Legislativo.

E eu queria convidar a Mesa para que a gente possa descer e fazer essa entrega do Colar de Honra ao Mérito Legislativo do Estado de São Paulo ao querido Gijo.

Vamos lá?

 

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- É feita a outorga do Colar de Honra ao Mérito Legislativo do Estado de São Paulo.

 

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O SR. PRESIDENTE - LUIZ FERNANDO - PT - Dizem que, por conta desta comenda, a chuleta amanhã vai ficar 20% mais cara.

Certificado o Colar de Honra ao Mérito Legislativo, a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, por inciativa do deputado estadual Luiz Fernando, confere a Juno Rodrigues Silva o Colar de Honra ao Mérito Legislativo pelo reconhecimento de sua importância na sociedade e na cidade de São Bernardo. Assinados pelo presidente André do Prado e por mim, deputado estadual Luiz Fernando. (Palmas.)

Comendador, o senhor agora faz as suas falas. Queria convidar a Mesa novamente para subir e cada um de nós tomarmos nossos lugares.

 

O SR. JUNO RODRIGUES SILVA - Boa noite a todos.

 

TODOS - Boa noite.

 

O SR. JUNO RODRIGUES SILVA - Meu muito obrigado pela presença de todos. Fico muito grato e muito honrado por receber este Colar. Este Colar desta cidade, deste estado mais rico e poderoso do Brasil, talvez do mundo também. A terra das 13 listas, que sempre foi honrada por Manuel da Nóbrega e Anchieta, que arrumou e que fundou a nossa querida cidade de São Paulo.

São Paulo é o berço desse País, de todos nós brasileiros, de todos, não tem exceção. Eu tenho a honra, o prazer e sou feliz de ser paulistano. Por que paulistano? Porque o meu pai, que veio lá do Ceará, dos anos 30, foi motorista de praça, foi cobrador, trabalhou na Light, foi motorista de praça na Praça do Correio, na Praça Clóvis, na Cásper Líbero, ali onde é a Gazeta. E eu aprendi um pouco a andar nesta cidade e amar esta cidade e este estado.

Eu tenho orgulho de ser paulistano e tenho orgulho de ser brasileiro. Honro este País, que tem um fervor, que tem brasileiros honestos, dignos para que esse País cresça e seja cada vez mais feliz, junto com o companheiro presidente Lula. Eu tenho certeza de que nós vamos ser grandes líderes do mundo ainda, com a presença do companheiro Lula.

Primeiro, Luiz Fenando, meu grande abraço a você. Muito obrigado a todos que estão aqui. Ana do Carmo, minha querida, Caramelo, companheiro do sindicato, o presidente nosso do Partido dos Trabalhadores, o Coutinho.

O pai do Coutinho foi companheiro nosso na época de 60 até 80; foi um grande lutador. Aí veio o filho, que virou presidente do partido, está no sangue.

Eu quero agradecer a todos aqui. O Ivan, dos templários, meu grande amigo Ivan, um grande abraço a você. (Palmas.) O maestro da banda... É camerata, não é?

 

O SR. PRESIDENTE - LUIZ FERNANDO - PT - Camerata.

 

O SR. JUNO RODRIGUES SILVA - Camerata. Eu tenho um grande respeito pela PM. Ela tem nos ajudado muito lá em São Bernardo como ajuda todos, a PM, a Polícia Civil, as guardas municipais, então estou sempre junto com eles. Eu devo... Eu devo, não, eles me acatam muito, até quando chego lá, sabe? Mas eu sou muito bem recebido por eles.

A Clarice também, o Ananias, que falou em nome do Barba. Também o Pádua, da Santa Casa. Pádua, muito obrigado por você ter nos ajudado, a todos do grupo, a todos os companheiros. (Palmas.) Eu tenho visto aqui alguns dos companheiros da minha época. É o Cruz, que era da (Inaudível.), foi da Scania. Vários companheiros que eu tenho, o Pitu. Se eu falar todos aqui... Eu cumprimento todos os companheiros metalúrgicos aqui dessa cidade.

Muito obrigado a vocês. Eu agradeço, de coração, à minha esposa, às minhas filhas...

 

O SR. - (Inaudível.)

 

O SR. JUNO RODRIGUES SILVA - Fique quieto, rapaz, eu ia deixar por último. Mas você sabe como é, né? A dona Divina manda no Gijo até debaixo d’água, a dona Divina é a nossa chefe. O que ela falar, eu respeito. É verdade, viu? Ela fala: “Vai, arruma a casa”, e eu arrumo, ela (Inaudível.). Que mentira, hein?

Muito obrigado a todos, eu não tenho mais palavras para dizer. (Palmas.) Eu quero também agradecer ao meu sobrinho, que aqui está, o Marcelo. É o Marcelo mesmo, não é, Divina? Eu não estou errando não. Marcelo é meu sobrinho, ele é filho do meu irmão, único irmão que eu tenho, mas o Marcelo, que veio aqui me abraçar, me agradecer, e eu agradeço a ele por tudo.

O Marcos também está ali, não tinha visto o Marcos chegar. Oi, Marcos. Muito obrigado, certo, por tudo. Dá um abraço no papai, na mamãe, nos seus filhos e na esposa. Eu fiquei muito contente de ter vocês aqui comigo, viu? Foi um grande presente que eu tive aqui, viu?

Muito obrigado, agradeço a todos. Viva São Paulo e viva o Brasil. Muito obrigado, São Paulo. Muito obrigado. (Palmas.) Eu não podia deixar de dar um “viva” para meu Palmeiras, o maior time do meu Brasil.

 

O SR. PRESIDENTE - LUIZ FERNANDO - PT - Aí você vai tomar vaia. Gente, queria agradecer muito a todos que puderam estar aqui conosco nesta noite, prestando essa homenagem ao nosso querido Juno, Gijo.

E quero, neste momento, reiterar os nossos agradecimentos ao Pádua, presidente do conselho de administração da Santa Casa, e a toda a diretoria que está aqui. O Pádua não deixou eu dar o nome de vocês, então vou citar só o dele.

Quero agradecer ao nosso vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, o querido Carlos Caramelo. Agradecer, mais uma vez, à Dra. Ana Paula Lupino, à Mara Bom, ao Dr. Miguel Ferrazoni, ao querido Dr. Humberto Rocha, à sempre deputada Maria do Carmo, ao vereador Getulio do Amarelinho, à vereadora Lilian Cabrera.

Ao secretário de administração de Diadema, Odair Cabrera, ao nosso presidente do Partido dos Trabalhadores de São Bernardo, querido Cleiton Coutinho, representando o deputado Barba, ao querido Ananias.

Saudar todos os familiares do querido Gijo, agradecer ao Euclésio dos Santos e ao Daniel Rezende, que estiveram aqui cantando conosco. E queria convidar todos para um buffet que está sendo servido no Salão de Espelhos.

Esgotado o objeto da presente sessão, quero aqui agradecer à nossa equipe, o EPA, que ajudou muito a organizar, a Monica, o Haroldo. (Palmas.) Quero agradecer aos funcionários da Assembleia Legislativa, do serviço de som, da taquigrafia, da fotografia, do serviço de atas, do Cerimonial, da Secretaria Geral Parlamentar, da imprensa da Casa.

Quero agradecer à TV Alesp e às assessorias policiais Militar e Civil, bem como a todos vocês que, com suas presenças, colaboraram para o pleno êxito desta solenidade.

Está encerrada a sessão. E vamos agora ao coquetel que o Gijo está promovendo aqui, do lado de fora. Muito obrigado. (Palmas.)

 

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- Encerra-se a sessão às 20 horas e 47 minutos.

 

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