6 DE NOVEMBRO DE 2023

48ª SESSÃO SOLENE EM PROL DA PAZ EM ISRAEL E CONTRA O TERRORISMO

        

Presidência: CARLOS CEZAR e OSEIAS DE MADUREIRA

        

RESUMO

        

1 - CARLOS CEZAR

Assume a Presidência e abre a sessão.

        

2 - EDSON SERBONCHINI

Mestre de cerimônias, anuncia a composição da Mesa.

        

3 - PRESIDENTE CARLOS CEZAR

Informa que a Presidência efetiva convocara a presente sessão solene, "Em prol da paz em Israel e contra o terrorismo", por solicitação deste deputado, na direção dos trabalhos. Convida todos a ouvir, de pé, o "Hino de Israel"; e em seguida, o "Hino Nacional Brasileiro". Agradece às autoridades presentes. Menciona o Salmo nº 122, sobre a paz em Jerusalém. Afirma que ora e deseja a paz em Israel, e é contra os grupos terroristas como o Hamas. Ressalta a necessidade de conscientizar o mundo que Jesus, o "príncipe da paz", veio para trazer o amor. Anuncia a apresentação de louvor pela banda Renascer Praise.

        

4 - MAJOR MECCA

Deputado estadual, faz pronunciamento.

        

5 - GIL DINIZ

Deputado estadual, faz pronunciamento.

        

6 - DR. EDUARDO NÓBREGA

Deputado estadual, faz pronunciamento.

        

7 - FABIANA BOLSONARO

Deputada estadual, faz pronunciamento.

        

8 - TENENTE NASCIMENTO

Ex-deputado estadual, faz pronunciamento.

        

9 - OSEIAS DE MADUREIRA

Deputado estadual, faz pronunciamento.

        

10 - ALEX MADUREIRA

Deputado estadual, faz pronunciamento.

        

11 - DANIEL BIALSKI

Vice-presidente da Confederação Israelita do Brasil e representante da comunidade judaica, faz pronunciamento.

        

12 - GILBERTO VENTURA

Rabino, fundador e líder da instituição judaica Sinagoga Sem Fronteiras, faz pronunciamento.

        

13 - CLAUDIO LOTTENBERG

Presidente da Confederação Israelita do Brasil, faz pronunciamento.

        

14 - MARCOS KNOBEL

Presidente da Federação Israelita, faz pronunciamento.

        

15 - OSEIAS DE MADUREIRA

Assume a Presidência.

        

16 - RAFAEL ERDREICH

Cônsul-geral de Israel, faz pronunciamento.

        

17 - CARLOS CEZAR

Assume a Presidência.

        

18 - ESTEVAM HERNANDES

Apóstolo, líder da Igreja Renascer em Cristo, presidente da Marcha para Jesus no Brasil e membro do Conselho Amigos de Israel, faz pronunciamento.

        

19 - PRESIDENTE CARLOS CEZAR

Anuncia a apresentação do cantor Micha Gamerman, com o hino de Israel, "Hatikva". Agradece a todos os presentes. Diz que crê que, como Israel já enfrentou tantas lutas e pôde, em seguida, celebrar, que o mesmo Deus que deu a vitória lá atrás na história, dará novamente. Menciona a estrela de Davi da bandeira de Israel e lembra a vitória do rei Davi contra Golias, o campeão dos filisteus, dando a vitória da guerra para Israel. Lembra de outras batalhas vencidas pelo povo judeu. Afirma que o Hamas é um grupo terrorista e que não prosperará e não vencerá. Lamenta que as atrocidades cometidas pelo grupo terrorista Hamas sejam consideradas como direito de defesa. Ressalta a defesa da vida e do amor ao próximo. Cita o voto de minerva do Brasil na ONU, em 1947, na criação do estado de Israel. Agradece ao presidente André do Prado pela realização desta sessão solene. Faz agradecimentos gerais. Encerra a sessão.

 

* * *

 

- Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Carlos Cezar.

 

* * *

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - EDSON SERBONCHINI - Bom dia, senhoras e senhores. Sejam todos bem-vindos à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

Esta sessão solene promove um ato em prol da paz em Israel e contra o terrorismo. Convidamos para compor a Mesa dos trabalhos o presidente desta sessão solene, o deputado estadual Carlos Cezar. (Palmas.)

Convido o líder da Igreja Renascer em Cristo, presidente da Marcha para Jesus no Brasil e membro Conselho Amigo de Israel, apóstolo Estevam Hernandes. (Palmas.) Convido também o cônsul-geral de Israel, Rafael Erdreich. (Palmas.)

Convido também o presidente da Confederação Israelita, Marcos Knobel. (Palmas.) Convido o rabino Gilberto Ventura, fundador e líder da instituição judaica Sinagoga Sem Fronteiras. (Palmas.) Ok, senhores, se ajustando.

Neste momento, eu passo a palavra ao deputado estadual Carlos Cezar.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLOS CEZAR - PL - Bom dia a todos. Quero cumprimentar com muita alegria cada um das Sras. e Srs. Deputados aqui presentes, em especial a deputada Fabiana Bolsonaro; o deputado Dr. Eduardo Nóbrega; meu irmão querido, o deputado Alex Madureira; o deputado Gil Diniz; o deputado Major Mecca; o nosso sempre deputado e querido Bispo Gê, que está aqui também.

E agradecer muito a presença de todos aqui nesta solenidade, que promove um ato em prol da paz de Israel, contra o terrorismo. E eu quero, já reconhecendo aqui o nosso querido apóstolo Estevam Hernandes; o cônsul-geral de Israel aqui em São Paulo, o nosso querido Rafael; cumprimentar o Marcos também.

Pedir a todos que, em posição de respeito, possamos ouvir agora o Hino de Israel.

 

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- É executado o Hino de Israel.

 

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O SR. PRESIDENTE - CARLOS CEZAR - PL - Ainda em posição de respeito, nós vamos ouvir agora o Hino Nacional Brasileiro.

 

* * *

 

- É executado o Hino de Nacional Brasileiro.

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - CARLOS CEZAR - PL - Convido todos a tomarem os seus lugares. Mais uma vez, faço questão de agradecer muito e cumprimentar o nosso querido apóstolo Estevam Hernandes, líder da Igreja Renascer em Cristo, presidente da Marcha para Jesus no Brasil e membro do Conselho Amigos de Israel.

Cumprimentar, aqui, o nosso cônsul-geral de Israel em São Paulo, Rafael Erdreich. Cumprimentar o Marcos Knobel, presidente da Federação Israelita. Cumprimentar o nosso querido rabino Ventura, fundador e líder da instituição judaica Sinagoga Sem Fronteiras.

Mais uma vez citar aqui os nossos deputados que nos honram com a presença nesta sessão, o deputado Alex Madureira, Major Mecca, deputada Fabiana Bolsonaro, deputado Gil Diniz, deputado Eduardo Nóbrega, nosso sempre deputado também Tenente Nascimento, que eu vi aqui; o nosso querido sempre deputado também Bispo Gê. Cumprimentar o vice-cônsul de Israel, Yehonatan Elkayam.

Cumprimentar o nosso sempre deputado Dr. Flavio Nelson Chaves, representando o prefeito de Sorocaba, o Sr. Rodrigo Manga, prefeito Rodrigo Manga, mando um abraço. Cumprimentar o vice-presidente da Conib, Daniel Bialski.

Cumprimentar o nosso querido bispo Josivaldo Batista, do Templo da Glória e Renovo de Deus. Cumprimentar o nosso vereador de Taboão da Serra, Anderson Nóbrega, irmão do deputado Eduardo Nóbrega. Cumprimentar o bispo da Igreja Renascer, de Santo André, o bispo Newton Rueda.

Cumprimentar e agradecer a presença da bispa da Renascer de Santos, bispa Silvia Helena de Azevedo. Cumprimentar o nosso bispo de Santo Amaro, Felipe, bispo Felipe Lopes, agradecer a presença.

 Cumprimentar e agradecer ao bispo Ricardo Rafael e ao bispo também Leandro Inocente. Agradecer muito a presença do nosso querido Alexandre Curiati, que neste ato representa o deputado Tomé Abduch.

Cumprimentar a Sra. - esposa do rabino Ventura e líder da instituição judaica da Sinagoga Sem Fronteiras - Rabanit Jacqueline Ventura. E cumprimentar o presidente executivo da Federação Israelita do Estado de São Paulo, Ricardo Berkiensztat.

Quero agradecer a presença de cada um de vocês que nos honram aqui. Todos se sintam cumprimentados, homenageados, nesta data importante em que nós teremos algumas falas extremamente significativas, neste momento em que o mundo está vivendo.

Mas sobretudo em Israel, e dizer aquilo que está lá na palavra de Deus, no Livro de Salmos, no Salmo 122, versículo seis. A bíblia diz: “Orai pela paz em Jerusalém, prosperem aqueles que te amam”.

E é isso o que nós fazemos aqui hoje, não só de orar, mas também de desejar a paz em Israel, a paz sobre todo aquele território, e contra o terrorismo, contra esse grupo terrorista, o Hamas, que, no último dia 7 de outubro, fez barbáries, sequestrando mulheres, idosas, decapitando bebês, algo inaceitável e algo que nós um dia imaginávamos que jamais se repetiria.

E a gente vai continuar crendo que isso não se repita, e vamos continuar aqui exercendo a nossa voz, falando e conscientizando o mundo que Jesus veio a este mundo para pregar o amor a todas as pessoas, e é isso que nós pregamos, é nisso que nós cremos, e é a paz que está escrito em Isaías, capítulo nove, que Ele é o “príncipe da paz”. E é nisso que nós cremos também, respeitando a todos e torcendo para que todos venham encontrar essa paz.

Então, nós agradecemos a presença de cada um, a todos que nos assistem também pela TV Alesp, que nos assistem pelas redes sociais e pelo YouTube. Agradecer muito a participação e desejar a todos que possam ser extremamente enriquecidos com palavras de paz e de conscientização.

Há um versículo que disse que o povo é destruído por falta de conhecimento. Quando não se conhece, acaba sendo destruído, acaba conhecendo narrativas erradas.

E para nós enriquecermos esta manhã, nós teremos um momento de apresentação de um louvor, ministrado pela banda Renascer Praise, da Igreja Renascer em Cristo, que eu convido agora para que possa ministrar o louvor a todos nós, cumprimentando o nosso querido Elias, que está aqui hoje.

Obrigado pela presença, querido, de cada um de vocês.

Deus abençoe.

 

* * *

 

- É feita a apresentação musical.

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - CARLOS CEZAR - PL - Agradecer a banda Renascer Praise por esta linda apresentação. Cumprimentar o nosso querido deputado, pastor Oseias de Madureira, aqui presente também, e convidar para fazer uso da tribuna o nosso querido deputado Major Mecca.

Só para expor a dinâmica aqui, esta sessão solene foi convocada por iniciativa do meu mandato, como presidente da Frente Parlamentar Evangélica, com anuência de todos os parlamentares aqui, entre eles já citados vários que estão aqui hoje, e quero agradecer muito ao Major Mecca que faz coro conosco nesta manhã também.

Tem a palavra.

 

O SR. MAJOR MECCA - PL - Bom dia, meu amigo deputado Carlos Cezar, a todas as senhoras e senhores que aqui estão, a todas as autoridades já nominadas pelo Cerimonial.

Neste momento de oração, nós pedimos a Deus que ilumine e proteja o povo de Israel, que ilumine e proteja o povo de bem, que tenha as suas mãos, senhor, sobre os nossos soldados, que defendem a população, que defendem os trabalhadores.

É uma realidade em todo o mundo hoje, uma grande parcela das instituições flerta e defende grupos terroristas, grupos de narcocriminosos que, com a sua força bélica, construída pelo apoio de instituições e até de nações, subjugam o povo de bem. E cabe a todos nós, como autoridades, estarmos à frente no combate do mal, no combate de grupos terroristas.

O grupo terrorista Hamas deve ser eliminado, assim como todos os demais grupos terroristas que subjugam o povo de bem, que subjugam o povo cristão, que tem uma rotina na qual se busca construir a paz, construir e fazer do nosso planeta um ambiente de dignidade, um ambiente de respeito ao próximo, um ambiente de tolerância.

Que Deus abençoe a todos nós, que estamos aqui reunidos em nome do senhor, para proclamar a paz. E que os nossos soldados sejam protegidos por Deus ao longo de toda essa batalha.

Muito obrigado. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - CARLOS CEZAR - PL - Nós que agradecemos, deputado Major Mecca.

Convido para fazer o uso da tribuna o nosso deputado Gil Diniz.

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Meu bom dia a todos. Bom dia, presidente, obrigado pelo convite. Bom dia a esta Mesa, composta pelo cônsul Rafael, apóstolo Estevam, todos aqui presentes, todos os deputados, os convidados.

Presidente, assim que o senhor me convidou, já disse que estaria aqui com V. Exa., desejando a paz a Israel, a todo o Oriente Médio, a todo o mundo. Mas dizer, presidente, que Israel hoje combate não só pelo seu povo, cônsul Rafael, mas pela humanidade. Hoje, Israel é um oásis de democracia, de direitos humanos, apóstolo.

E hoje Israel é a primeira trincheira a combater o terrorismo no mundo. E nós vemos, com preocupação, as grandes manifestações feitas aqui nas ruas de São Paulo, ou pelo mundo, de grupos defendendo publicamente o terrorismo do Hamas, da Jihad Islâmica, do Hezbollah.

E eu fico preocupado, presidente, fico muito preocupado, mas assim como o Major Mecca, eu peço a Deus que adestre as mãos dos soldados de Israel, que hoje combatem, como eu disse, pelo mundo, pela humanidade, pela democracia, pelos direitos humanos, por mim, por você, pelos nossos filhos, pelas próximas gerações.

Amanhã, cônsul, fará um mês daquela barbárie. Eu era muito jovem quando aconteceu o 11 de Setembro, mas ver aquele brutal atentado há cerca de um mês, em Israel, me levou e me leva a refletir sobre a nossa atuação política, obviamente, mas também de que lado que nós queremos estar nessa história.

Aqui Israel tem amigos, aqui Israel tem o pastor Carlos Cezar e uma bancada inteira que defende a sua existência enquanto país, Estado soberano, enquanto nação.

Israel, presidente, defende o direito dos cristãos. Se não fosse Israel, nós não poderíamos, apóstolo, ir adorar o nosso Deus ali na Terra Santa.

E graças a Deus que esses homens e mulheres, esses jovens, que saíram do mundo inteiro agora, retornando para trincheiras nesse combate, combatem - como eu disse - por mim, por você, mas acima de tudo, pelo Deus que nós adoramos, louvamos e acreditamos e, sem dúvida alguma, Ele nos dará essa vitória.

Viva o Brasil, viva a Israel. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - CARLOS CEZAR - PL - Muito bem. Obrigado, deputado Gil Diniz. Quero cumprimentar também o nosso querido deputado Bruno Zambelli, agradecer a presença.

Fazer convite especial para o Olívio Nóbrega, que foi vereador em Taboão da Serra e é pai do deputado estadual Eduardo Nóbrega, para que suba aqui na extensão da Mesa e tome o seu lugar aqui na frente. Quero cumprimentar com muita alegria o presidente da Federação Israelita do Brasil, o Sr. Claudio Lottenberg, que também já está aqui à Mesa.

Quero convidar para fazer o uso da tribuna o filho do Sr. Olívio, o nosso querido deputado Dr. Eduardo Nóbrega.

 

O SR. DR. EDUARDO NÓBREGA - PODE - Bom dia a todos. Saudar o presidente pastor Carlos Cezar, saudar o nosso apóstolo. Sob as suas orientações, estamos aqui hoje muito felizes em participar deste ato. Um ato pela democracia, um ato de luta pelos direitos humanos, contra a barbárie, contra o terrorismo.

Assim que recebi o convite do pastor Carlos Cezar, do apóstolo, rapidamente conversarmos com toda a comunidade cristã da nossa região, Taboão da Serra, região Conisud. Saudar também o vice-cônsul de Israel.

E quero fazer menção que houve um movimento de corpo, apóstolo, para que a nossa região pudesse participar deste evento hoje. Meu pai acabou de chegar, há um micro-ônibus dirigindo para cá, alguns já chegaram.

Peço para que a delegação de Taboão da Serra, para aqueles que já conseguiram chegar, por favor, que fiquem de pé. Todos que estão aqui, bispo Rogério, pastor Adson, Leandro, todos os bispos e pastores que vieram, pastor Flávio lá em cima. (Palmas.)

Esse movimento foi para que a gente pudesse, como disse aqui o meu colega deputado Gil, saudar todos os deputados presentes também, em nome da luta contra algo que nós imaginávamos que estava no livro de história.

Todas as tragédias que o povo de Israel já sofreu, de dois mil anos para cá, mas estou falando da história recente, e de que tínhamos o sentimento, bispo Gê, bispo David - não sei se o bispo Carlinhos já chegou também -, de que não voltaria mais, Elias, a acontecer.

E, infelizmente, todos fomos surpreendidos e ficamos perplexos com atos de barbárie, como citado aqui, sequestro, homicídio, decapitação de bebês, e o mundo inteiro assistindo a isso, Gil.

E nós somos ainda obrigados a ouvir discursos que tentam pacificar ou justificar o terrorismo como instrumento de combate a algo que é injustificável, pastor Carlos Cezar, apóstolo Estevam.

Este ato aqui hoje é simbólico. A maior Assembleia Legislativa da América Latina - por meio dos seus deputados e do povo cristão do nosso País - vem aqui dizer que nós não aceitamos o terrorismo como instrumento de luta ou que se justifica por qualquer outro caminho.

O que aconteceu tem que ser combatido com toda a galhardia e luta de um povo que merece respeito, de um povo que tem o seu Estado, que tem a sua soberania e que deve ser observada e respeitada por todo mundo.

É por isso que estamos aqui hoje, irmanados, de mãos dadas, todos os bispos, apóstolos, pastores, cidadãos, o povo brasileiro para desejar e afirmar ao povo de Israel a nossa solidariedade e todo o nosso respeito.

Pastor Carlos Cezar, parabéns.

Apóstolo Estevam, parabéns.

Somos um povo amigo de Israel, e aqui estamos reafirmando esse compromisso, esse respeito e essa dedicação à liberdade, aos direitos humanos e à democracia.

Que Deus abençoe a todos. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - CARLOS CEZAR - PL - Obrigado, deputado Dr. Eduardo Nóbrega, pelas suas palavras e consideração.

Quero convidar para fazer uso da tribuna nossa querida deputada Fabiana Bolsonaro.

 

A SRA. FABIANA BOLSONARO - PL - Bom dia a todos. Saúdo a presença de todos em nome do bispo que aqui está presente, o pastor Carlos Cezar, deputado e presidente da nossa Frente Parlamentar Evangélica, que muito ajuda o nosso estado de São Paulo.

Vou, inclusive, primeiro explicar, o meu nome é Fabiana Barroso. Mas fiquei conhecida por Fabiana Bolsonaro justamente por isso, por defender a vida, defender o que é bom e ser contra tudo o que a gente sabe que, infelizmente, estão vindo cada vez mais para tentar defender: a questão de aborto, questão de drogas. E é para isso que a gente está aqui, para ir contra e impedir que isso ocorra.

A importância deste evento de hoje significa a união de todos. Tem pessoas de muito peso aqui, todo mundo que está aqui é de muito peso, tem muita representatividade no nosso País.

Então, essa união mostra para o Brasil e para o mundo o nosso posicionamento, estamos com Israel, não podemos permitir e não iremos permitir outro desastre ocorrendo lá.

Esse grupo Hamas se iguala, ou é pior, a Hitler. Não admitiremos esse tipo de conduta, seremos firmes contra. Então, Israel, continue no formato que está, continue atuando da forma que está. Com gente ruim, infelizmente, temos que usar muitas vezes as mesmas armas, porque só assim a gente pode evitar mais dor e mais tristezas.

Eu finalizo a minha fala com um trecho de uma música gospel, de um hino, do cantor Fernandinho, que diz: “caia fogo do céu, queima esse altar, mostre a esse povo que há Deus em Israel”.

Então, respeitem Israel, que lá tem um Deus poderoso, que vocês vão ver a capacidade Dele e o que Ele pode fazer por essa nação.

Muito obrigada a todos.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLOS CEZAR - PL - Obrigado, deputada Fabiana Bolsonaro, pelas suas palavras.

Quero convidar para fazer o uso da tribuna o Oseias de Madureira, pastor Oseias de Madureira.

 

O SR. OSEIAS DE MADUREIRA - PSD - Senhoras e senhores, bom dia. Na paz do senhor, cumprimentar o querido e deputado presidente da Frente Parlamentar Evangélica, nosso querido pastor Carlos Cezar, e parabenizá-lo por este ato.

Cumprimentar também o cônsul-geral de Israel, o Sr. Rafael, que alegria poder tê-lo na Casa. Também o presidente da Federação Israelita, Marcos Knobel, que alegria também poder estar aqui com vocês. O rabino Gilberto Ventura, também cumprimentar.

E ao cumprimentar todos os presentes. Um grande amigo, o Dr. Daniel Bialski. Cumprimentar também o querido apóstolo Estevam Hernandes, que alegria poder estar com vocês.

Eu acho que este ato hoje traz para todos nós um momento de reflexão, mas acima de tudo, nós não estamos só em uma solenidade, o nosso ato aqui, eu ousaria dizer que ele é profético, e acima de tudo, nós estamos aqui para declarar: haverá paz em Israel.

O Brasil se posiciona, os parlamentares se posicionam, e o nosso posicionamento na manhã de hoje é para reiterar o nosso apoio a Israel, essa nação irmã, essa nação com quem temos relacionamentos profundos.

Quem já foi a Israel sabe da emoção, sabe do vínculo histórico que nós temos com Israel, a emoção de entrar em Jerusalém, entrar pelas portas daquela cidade e ali vivenciar momentos históricos que o cristianismo pode nos oferecer.

Eu quero reiterar - o mandato da nação Madureira, em nome da Assembleia de Deus Ministério de Madureira, em nome do nosso líder, do nosso presidente bispo Samuel Ferreira e bispa Keila Ferreira - nosso total apoio, o nosso carinho a todo o povo de Israel.

E reiterar também que nós protocolamos nesta Casa um projeto de lei que vai instituir o Dia Estadual contra o Fascismo e o Antissemitismo em todo o estado de São Paulo. E eu tenho certeza que, enquanto o projeto estar andando na Casa, nós continuamos trabalhando com todos vocês.

E eu termino as minhas palavras com um texto bíblico, que eu tenho certeza de que é aquilo que todos nós clamamos nesta manhã: “Orai pela paz de Jerusalém, e prosperarão aqueles que te amam”.

Nós que estamos aqui seremos prósperos, porque nós estamos orando pela paz em Israel. E termino as minhas palavras mais uma vez dizendo: haverá paz em Israel.

Que Deus abençoe a todos vocês.

Obrigado. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - CARLOS CEZAR - PL - Obrigado, deputado pastor Oseias de Madureira.

Eu quero convidar para fazer o uso da tribuna também o nosso sempre deputado, querido amigo Tenente Nascimento, que fará uso da tribuna. O Tenente Nascimento tem leis importantes aprovadas aqui, que também homenageiam Israel.

 

O SR. TENENTE NASCIMENTO - Bom dia a todos, que Deus abençoe a todos. Eu quero aqui cumprimentar o nosso presidente deputado Carlos Cezar, também o nosso querido apóstolo Estevam Hernandes; o nosso cônsul Rafael, amigo; e também o Claudio Lottenberg. Eu cumprimento toda a comunidade judaica.

E quero dizer, Claudio, que nós estamos aqui hoje novamente neste plenário para um outro evento, nós tivemos aqui um evento importante.

E este plenário quer dizer novamente ao povo judeu que teve a felicidade de aprovar uma lei importante, por unanimidade, que é a Lei nº 17.361, de 2021, que situa o Dia do Perdão, “Yom Kipur”, a ser comemorado no décimo dia do calendário judaico, que é para que esse povo consiga, neste dia, comemorar e agradecer a Deus pelo Dia do Perdão.

E hoje nós estamos aqui pedindo mais uma vez a Deus para que haja paz em Israel. Mas não podemos deixar de dizer que estamos com Israel, estamos juntos nessa luta, e que com certeza nós iremos vencer, porque aqui está a unidade, a comunhão entre os povos do Brasil e de Israel. E no estado de São Paulo, nós estamos juntos para que venhamos a combater ferrenhamente esse ato de terrorismo cometido contra o povo de Israel.

Então, eu quero agradecer aqui e finalizar, já foi dito aqui, eu quero finalizar com esse verso tão importante: “Orai pela paz de Jerusalém, gozem de prosperidade os que te amam, haja paz dentro de teus muros e prosperidade nos teus palácios. Por amor dos meus irmãos e amigos, direi, eu, haja paz dentro de ti. Por amor da casa de Jeová, nosso Deus, buscarei o bem”.

Muito obrigado, Deus abençoe a todos. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - CARLOS CEZAR - PL - Obrigado, Tenente Nascimento, pelas suas palavras. Eu quero convidar para fazer uso da tribuna, encerrando a lista de deputado inscritos, o nosso querido deputado Alex Madureira, corregedor aqui da Casa e membro também como vice-presidente da Frente Parlamentar Evangélica e futuro prefeito de Piracicaba e adjacência. Pela fé.

 

O SR. ALEX MADUREIRA - PL - Um bom dia a todos. Eu quero cumprimentar primeiro as autoridades israelenses aqui, o cônsul Rafael Erdreich, Dr. Claudio Lottenberg, Dr. Marcos Knobel e Dr. Daniel Bialski; autoridade eclesiástica aqui, apóstolo Estevam Hernandes e nosso pastor deputado Carlos Cezar.

Tem muita gente que pergunta por que os cristãos amam tanto Israel, e por que nós, mesmo não sendo judeus, amamos tanto Israel. Israel é uma terra importantíssima para o povo cristão, pela nossa crença, e é importante para os judeus pela crença deles.

Mas uma coisa todos nós aqui hoje estamos irmanados no mesmo pensamento. Primeiro, a paz em Israel, que para nós é um mandamento bíblico, é algo que está na palavra de Deus e que nós cremos.

E é por isso que nós oramos e aqui tem sido uma palavra constante a oração pela paz em Jerusalém, para que haja paz nos seus muros. E nós não podemos, de forma alguma ... falando aqui com o Dr. Daniel Bialski antes do evento, muitas vezes, quando nós vemos movimentos como esses que nós temos visto, em apoio ao terrorismo, ou perguntas que nos fazem, dizendo: “O que vocês pensam sobre o que está acontecendo lá em Israel, lá em Gaza?”.

E a resposta que muitas vezes dá vontade de se dar para as pessoas é a seguinte: “Se alguém invadir a sua casa e matar parte da sua família e parte da sua família ser levada sequestrada, o que você faria? O que você pediria para essas pessoas que fizeram isso com os seus?”

E essa é a resposta que muitas vezes dá vontade de se dar para as pessoas dizendo que estão defendendo o povo palestino, mas não, estão defendendo o terrorismo.

E hoje neste evento aqui, eu sei que não foi a intenção do deputado Carlos Cezar dar resposta a ninguém, porque nós não somos assim, mas este evento hoje está sendo, sim, uma resposta, de que São Paulo está unida, o Brasil está unido em uma só voz, pela paz em Israel. E esse tem que ser o nosso objetivo aqui: “não” ao terrorismo, combate firme ao terrorismo, e a paz em Israel.

Deus abençoe. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - CARLOS CEZAR - PL – Obrigado, deputado Alex Madureira. Eu quero convidar para fazer o uso da tribuna o nosso querido Daniel Bialski, e quero citar aqui a presença do vereador Jorge Wilson Filho, vereador aqui em São Paulo, filho do nosso querido Xerife do Consumidor - que inclusive esteve aqui e não pôde ficar, porque temos uma reunião agora no palácio.

O Daniel tem o tempo para fazer o uso da tribuna também, e quero agradecer muito a presença do Dr. Daniel Bialski.

 

O SR. DANIEL BIALSKI - Bom dia a todos. Bom dia, deputado Carlos Cezar, presidente desta sessão. Apóstolo Hernandes; Claudio Lottenberg, presidente da Conib; o cônsul Rafael Erdreich; Marcos Knobel; e Ricardo Berkiensztat, pela Fisesp. Cumprimento todos os deputados também aqui presentes, o rabino e as demais pessoas que vieram prestigiar este ato.

Eu falo aqui, não em nome da Conib, porque o Claudio Lottenberg é o presidente, mas eu falo como um judeu, alguém que vê, em atos como este, a simpatia, a empatia e a solidariedade do povo paulistano, do povo brasileiro para com a comunidade judaica.

Todos nós estamos sofrendo muito com tudo o que aconteceu em Israel, mas o pior de tudo é ver que no Brasil a gente encontra pessoas que têm a ousadia - e eu digo ousadia, porque é terrível isso - a ousadia de defender o grupo terrorista Hamas.

Ontem, na avenida Paulista, se viu mais de um milhar de pessoas vestindo a camisa do Hamas, proferindo cânticos contra Israel, a favor desses grupos terroristas que - eu vou repetir aqui, porque a gente não pode esquecer o que aconteceu dia 7 de outubro - assassinaram civis, estupraram mulheres e meninas, decapitaram pessoas, sequestraram bebês, cortaram a cabeça e colocaram um bebê em um forno para que a sua mãe visse o seu sofrimento. Isso não é algo que pode ser esquecido, isso é algo abominável.

E o Brasil, que é um Estado democrático de direito, e Israel, que é o único Estado democrático no Oriente Médio, têm alguns princípios que tem que ser observados, que infelizmente essas pessoas não observam.

As pessoas no Brasil que entoam cânticos a favor do Hamas, que vestem as suas camisas, que balançam as suas bandeiras, nada mais fazem do que promover o terror, do que promover o terrorismo, que não precisa vir para o Brasil. Junto a esse terrorismo, vem um movimento muito mais grave - e é por isso que eu agradeço tanto a solidariedade de todos vocês - que é o movimento do antissemitismo,

O antissemitismo que estava adormecido, que estava levemente adormecido, mas reapareceu com xingamentos nas redes sociais, reapareceu com ameaças, com pichação de monumentos, de sinagogas, o que traz todos aqueles horrores que, infelizmente, causaram a maior tragédia da humanidade, que foi o Holocausto na época da Segunda Guerra Mundial.

Então, o que eu peço a todos vocês, irmãos evangélicos, irmãos brasileiros, é que fiquemos do lado do bem, fiquemos do lado das pessoas que querem a paz. Não foi Israel que quis a briga, não são judeus nem a comunidade judaica que quer guerrear.

O que eles querem é resgatar os seus reféns, o que eles querem é trazer de novo tranquilidade para que a população de Israel e a comunidade judaica do mundo possa novamente viver em harmonia e viver em tranquilidade.

Muito obrigado, bom dia a todos.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLOS CEZAR - PL - Obrigado, Dr. Daniel Bialski. Quero convidar para fazer o uso tribuna o nosso querido rabino Ventura.

 

O SR. GILBERTO VENTURA - “Shalom” a todos.

 

TODOS - “Shalom”.

 

O SR. GILBERTO VENTURA - Mais forte, “Shalom”.

 

TODOS - “Shalom”.

 

O SR. GILBERTO VENTURA - Mais forte, “Shalom”.

 

TODOS - “Shalom”.

 

O SR. GILBERTO VENTURA - Eu quero, em primeiro lugar, agradecer ao deputado Carlos Cezar. Agradecer ao apóstolo Hernandes, cumprimentar a todos os presentes, cônsul Rafael, o Dr. Knobel, presidente da Federação Israelita; Dr. Claudio Lottenberg, presidente da Conib; todos os presentes na Mesa e todos os presentes aqui.

Eu quero começar com uma benção, está escrito em Gênesis, na porção (Pronunciamento em língua estrangeira.), que o eterno, o nosso “Aba” supremo, o nosso pai supremo, diz para Abraão: (Pronunciamento em língua estrangeira.), “Eu abençoarei aqueles que te abençoarem, e os que te amaldiçoarem serão amaldiçoados”.

Eu vou proferir aqui a benção sacerdotal: (Pronunciamento em língua estrangeira.), e a gente responde “amém”.

Que te abençoe, o eterno, e te proteja.

 

TODOS - Amém.

 

O SR. GILBERTO VENTURA - (Pronunciamento em língua estrangeira.), que o eterno resplandeça a face Dele para ti e te agracie. (Pronunciamento em língua estrangeira.), que o eterno volte a face Dele para ti, (Pronunciamento em língua estrangeira.) e te abençoe com a “Shalom”, com a plenitude, com a paz, amém.

 

TODOS - Amém.

 

O SR. GILBERTO VENTURA - Nós estamos vivendo um momento de proporções bíblicas. Todas as vezes que eu estudava a passagem referente à guerra de Gogue e Magogue - passagem que aparece principalmente em Ezequiel 38, Ezequiel 39, mas também em Zacarias 14.

E também no segundo salmo há uma referência a essa passagem -, eu sempre me perguntava qual configuração política deve acontecer para justificar a vinda das maiores potências ao Oriente Médio.

E é claro que nós acreditamos na palavra do eterno, mas eu não conseguia compreender qual seria a configuração que justificaria a vinda das potências. E de repente, nós temos lá em Israel, durante a guerra, a presença do presidente dos Estados Unidos, onde já se viu isso na história? Um presidente sair do seu país e ir até um outro país em guerra. Isso é extraordinário.

Presidentes de outros países, da Itália, da França, da Alemanha, todos indo para Israel para representar os seus interesses, ou para demonstrar o seu apoio, ou ambos. De repente, nós temos duas fragatas de navios, porta-aviões americanos, e ontem chegou um submarino nuclear norte-americano à região.

A Turquia também enviou navios para a região, a China também deslocou navios para a região, e a gente tem obviamente a Rússia, a gente tem o Irã, e tudo isso ao redor de Israel, isso é fora de série.

Eu não sou profeta, eu não posso afirmar, mas que tem algo muito grandioso e muito importante acontecendo, está muito claro. Eu não sei se os senhores sabem, mas se nós calcularmos as idades de Adão e dos seus filhos, a gente vai saber - e isso está na tradição judaica - que o ano da independência de Israel foi igual ao ano bíblico do nascimento de Abraão. Independência de Israel, 1948; o nascimento de Abraão, 1948. Alguém aqui acha que isso é acaso?

Agora tem mais uma coisa extremamente importante e interessante, várias pessoas em Israel estão dizendo que essa guerra contra o terrorismo, contra a vontade de deslegitimar Israel, é uma segunda guerra da independência. E pasmem, Abraão, de acordo com a Torá, foi enviado pelo eterno, pelo nosso “Aba”, quando ele tinha 75 anos. Eu peço aos senhores que somem: 2023.

A Festa de Sucot, a Festa dos Tabernáculos, na qual a gente comemora a proteção divina sobre o povo de Israel nos 40 anos do êxodo do Egito, a leitura profética que é feita nela é a leitura de Zacarias 14, que fala da guerra de Gogue e Magogue.

Um dos maiores rabinos dos últimos séculos, o Yosef (Inaudível.), que foi assassinado no Holocausto, falou: “A guerra de Gogue e Magogue começa no último dia da Festa de Sucot”, que foi exatamente o dia do ataque covarde do Hamas. São muitas coincidências.

Na semana que Israel decidiu entrar em Gaza, nós tivemos a leitura da Torá, da porção de Noé, que fala do dilúvio, e adivinhem qual foi o nome que os terroristas colocaram para ação criminosa deles: dilúvio. “Tufana” em árabe significa dilúvio, “Dilúvio de Al-Aqsa”.

Mas o que eles não sabiam, isso é impressionante, é que naquele mesmo trecho da Torá, o eterno diz o seguinte: “Eu vou destruir a Terra. Por que eu vou destruir a Terra?” (Pronunciamento em língua estrangeira.), “Pois a Terra está cheia de Hamas”.

Hamas em hebraico significa violência, isso exatamente na porção semanal que nós lemos quando Israel invadiu Gaza. A gente pode continuar com muitas coincidências aqui.

E eu quero encerrar a minha fala me referindo ao salmo dois. No segundo salmo, o rei Davi fala que chegará o dia em que as nações, os povos e vários líderes vão conspirar. Conspirar contra quem? Contra o eterno e contra o Seu Ungido, contra o Messias.

A única coisa que a gente pode compreender dessa relação de movimentos aqui no Brasil e no ocidente, que dizem que são a favor dos direitos das mulheres, e lá eles não têm nenhuma palavra para falar sobre as pobres mulheres do Irã, é porque existe uma conspiração.

A única explicação que a gente pode dar em relação a essas pessoas que dizem, no Brasil, que defendem os direitos dos homossexuais, dos LGBT e lá apoiam regimes que massacram essas pessoas.

A única explicação que a gente pode dar para esses movimentos que querem tirar os símbolos religiosos cristãos no Brasil, que tem a ver com a cultura judaico-cristã, enquanto lá eles apoiam os movimentos mais fascistas do universo, é de que existe uma conspiração.

E é importante estarmos atentos, porque é uma conspiração não somente contra Israel. Eu, como judeu, eu fico feliz de ver a bandeira de Israel aqui, mas eu digo para vocês, é uma conspiração contra o Brasil, é uma conspiração contra a civilização, é uma conspiração contra a família, o que está escrito nesse Salmo (Pronunciamento em língua estrangeira.), “Vamos rasgar os laços”.

A conspiração é rasgar os laços que nos conectam como irmãos em Deus, como família, pais, filhos, irmãos, amigos.

O povo brasileiro tem que estar atento, porque essa é uma guerra contra a civilização, não é somente uma guerra contra o povo judeu. Se estamos em Gogue e Magogue, eu não sei, mas com certeza absoluta o futuro da humanidade, o futuro do Brasil depende da postura que nós iremos tomar daqui para a frente.

Que o todo poderoso abençoe grandemente a todos vocês, vossas famílias, o povo de Israel, os reféns, os soldados, os inocentes de todos os lados e todo o nosso amado e querido Brasil, “Shalom”. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - CARLOS CEZAR - PL - Obrigado, rabino Ventura, pelas suas palavras.

Quero convidar para fazer uso da tribuna o presidente da Conib - Confederação Israelita do Brasil - nosso querido Dr. Claudio Lottenberg.

 

O SR. CLAUDIO LOTTENBERG - Prezado deputado Carlos Cezar, parabéns pela importante e necessária iniciativa.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLOS CEZAR - PL - Obrigado.

 

O SR. CLAUDIO LOTTENBERG - Meu querido amigo, irmão de todos os momentos, apóstolo Hernandes; presidente da nossa Federação Israelita, meu querido Marcos Knobel.

Rafael Erdreich, cônsul do nosso Estado de Israel, da única e verdadeira democracia do Oriente Médio; rabino Ventura; demais autoridades, e particularmente o meu amigo, irmão de tantas lutas, Daniel Bialski. Senhores deputados, minhas senhoras e meus senhores.

Na realidade, apóstolo, eu havia até tentado esboçar para ser dirigido a vocês, mas, embora em um ambiente formal, em uma Casa Legislativa, eu confesso que me sinto próximo de amigos fraternos, pessoas que têm dentro do seu ideário um compromisso que, sim, responde à estrutura que uma Casa Legislativa, de uma Casa que tem um papel representativo como uma Casa das Leis.

Mas pessoas que têm dentro do seu espírito uma identidade com o mundo comprometido com a liberdade de expressão, com o mundo comprometido com o ideário da boa convivência, do entendimento e das boas relações.

Quando falo isso, deputado, eu falo, sim, do Estado de Israel, algo que nos une. E nunca foi tão importante, dentro do contexto da vida representativa que tive durante esses anos na comunidade judaica, entender que essa aproximação é absolutamente fundamental.

Porque ontem, quando nós assistíamos aqui pessoas fazendo uma passeata, exaltando o nome de uma instituição - se assim posso chamá-la -, uma organização terrorista, vejam a que ponto nós chegamos, precisamos de uma classificação da ONU para dizer que o Hamas é terrorista?

O que foram aqueles raptos, que se completam, no dia de amanhã, um mês. Aliás, diga-se de propósito, que hoje se condena Israel, já era esperado, isso é uma tradição dessa mídia absolutamente comprometida com um ideário, a meu ver, muito pouco representativa naquilo que significa traduzir a verdade.

E eu pergunto, um mês, alguém ainda fala sobre os reféns, apóstolo? Onde estão os reféns? As condenações para Israel, tradicionais dentro do espírito midiático, estão ali, mas os reféns, as agressões, a qualificação de uma organização terrorista, um posicionamento firme que nós esperaríamos das organizações, até mesmo do nosso País, onde estão as pessoas que pretendem fazer uma leitura do todo e não só do momento.

A história do Oriente Médio é muito clara, Israel é de fato o Estado materializado através de uma decisão da Organização das Nações Unidas, em 1948, que criou uma partilha, e na verdade, naquela partilha, apóstolo, constavam dois Estados, e por falta de uma tentativa, quantas e outras vezes foram tentados acordos para o estabelecimento de dois Estados?

Mas a reposta, meus amigos, é que os dois Estados não podem coexistir, não porque Israel não queira, porque hoje, nos cânticos daqueles que defendem a ideologia do Hamas, está degradado, eles querem destruir a existência do Estado de Israel. Enganam-se eles, deputado, eles não vão conseguir.

É verdade que nós estamos passando por um momento muito difícil, mas o povo judeu, na verdade, tem um traçado totalmente comprometido em superações. Afinal, o que foi a inquisição? O que foi a própria Guerra da Independência? E o que dizer, então, do Holocausto?

O Holocausto, que é negado por países absolutistas, como é o caso do Irã, o grande patrocinador dessa organização terrorista que é o Hamas. E as pessoas queiram ou não queiram, deputado, elas irão escutar dos homens de bem, daqueles com o compromisso em relação ao respeito à diversidade, que o Hamas é uma organização terrorista.

Nós, judeus, ficamos sensibilizados quando vemos a comunidade evangélica se aproximar de forma solidária. Nós judeus nos sentimos amparados, apóstolo, quando sentimos o conforto e o apoio dos evangélicos frente ao compromisso com Israel.

Mas vou além, nós não só queremos estar irmanados e amparados, nós queremos lutar juntos, nós queremos trabalhar juntos, e ai daqueles que eventualmente puderem imaginar que essa força é pequena.

Essa força é grande, porque ela é pautada em valores verdadeiros. Ela é pautada, e a deputada mencionou muito bem, porque ela acredita nos valores da família tão bem exaltados pela comunidade evangélica. Essa força é grande, porque ela é real, e ela representa não só a defesa do Estado judeu, ela representa a defesa daqueles que acreditam no mundo livre.

E a menção do rabino, quando ele falou da presença do presidente dos Estados Unidos, não foi só ele, foram outros líderes. Talvez dentro do contexto daquilo que possa ser apresentado por essa fantasiosa mídia, nós possamos retratar tudo aquilo que é o real.

O que fez lá o primeiro-ministro do Reino Unido? O que fazia lá o presidente da França? O que fazia lá a grande líder da Itália? O que fez lá o primeiro-ministro do Canadá? Sabem qual é a reposta, meus senhores? O mundo livre não quer o Hamas, o mundo livre quer, sim, Israel; o mundo livre quer dois países, mas dois países que se respeitem mutuamente.

Mas a batalha está começando, e nós vamos certamente precisar muito estar unidos. Mas, no momento que eu vejo uma comunidade aqui, como aqui se apresenta, nos prestigiando e nos coprestigiando, deputado, eu estou seguro de que nós estamos muito juntos, e que nós vamos vencer. “Am Yisrael Chai”.

Muito obrigado. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - CARLOS CEZAR - PL - Obrigado, Dr. Claudio Lottenberg, por suas palavras.

Eu quero convidar agora para fazer o uso da tribuna o nosso querido presidente da Federação Israelita do Estado de São Paulo, o Dr. Marcos Knobel.

 

O SR. MARCOS KNOBEL - Bom dia, deputado Carlos Cezar; meu querido apóstolo, Estevam Hernandes; cônsul Rafael Erdreich; rabino Ventura; líderes da comunidade judaica, Claudio Lottenberg, Daniel Bialski, Ricardo Berkiensztat; e amigos do povo de Israel.

Amigos de um país que é de todos, da comunidade judaica, dos evangélicos, cristãos e muçulmanos também. Diferentemente do que nós ouvimos nas mídias e do que nós ouvimos em passeatas, Israel é um país plural, é um país que dá direito a todos. Alunos de universidades, quase 40% muçulmanos.

Ministros do Supremo Tribunal Federal de Israel, muçulmanos; médicos, em sua maioria em hospitais de Jerusalém e Tel Aviv, muçulmanos. O médico do meu sogro em Israel, muçulmano. E alguém vem falar em apartheid.

Em que país todos têm o direito de prosperar como em Israel? Como já foi dito aqui, a única democracia do Oriente Médio. Israel está sempre pronto para abraçar todos vocês, e todos vocês conhecem muito bem o que é Israel.

Israel, que ainda sangra, os nossos corações estão sangrando pelo que aconteceu em 7 de outubro, um grupo terrorista adentrou em um Estado democrático, e isso não pode ficar assim.

Como já foi dito, crianças, jovens, mulheres e idosos foram brutalmente assassinados e sequestrados, e parece que a mídia já esqueceu. As imagens que nós vemos agora, muitas vezes distorcidas, são imagens de Israel tentando se defender, porque Israel tem o direito e o dever de se defender, atacando pontos específicos desse grupo terrorista chamado Hamas, que covardemente, da mesma forma como fez com a população israelense, bota a população palestina como escudo humano.

Eu não sou contra, muito pelo contrário, todos nós queremos a paz, mas ser a favor da causa palestina não significa ver o que nós estamos vendo aqui, pessoas que talvez nem saibam o que significa esse grupo terrorista, cantando músicas pró grupos terroristas.

E como já foi dito aqui também, essa não é uma guerra de Israel contra o terror, essa é uma guerra do mundo ocidental e de todos de bem contra o terror, porque se vingar o terror, outros grupos - como Hezbollah, Al-Qaeda, ISIS - vão seguir esse exemplo e vão aterrorizar toda a população de bem, judeus, cristãos, em todo lugar do mundo.

E, infelizmente, temos que bater nessa tecla, como já foi dito pelo Daniel Bialski, o antissemitismo, com essa guerra, está recrudescendo. O antissemitismo, que é latente em muitas pessoas, está aflorando. Nós tivemos um aumento de mil por centro em denúncias de antissemitismo desde o início da guerra, e nós não vamos deixar isso assim.

A inquisição, o Holocausto e agora o antissemitismo disfarçado como se fosse antissionismo. Nós lembramos muito bem o que nossos antepassados, o que a humanidade passou no Holocausto, e quando nós com o “never again”... quando nós nos referimos ao Holocausto, é agora, nós não vamos deixar isso ocorrer.

A comunidade judaica está atenta em todo o mundo, e mais do que isso, ver uma reunião como essa, com os amigos do bem, os amigos do povo de Israel, nos deixa cada vez mais fortalecidos, sabendo que essa guerra vai ser vencida por nós, vai ser vencida pelos judeus, pelos evangélicos, pelas pessoas de bem.

Israel vive, “Am Yisrael Chai”, e com o apoio de todos vocês.

Muito obrigado. (Palmas.)

 

* * *

 

- Assume a Presidência o Sr. Oseias de Madureira.

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - OSEIAS DE MADUREIRA - PL - Com a palavra agora, o cônsul-geral de Israel, Rafael Erdreich.

 

O SR. RAFAEL ERDREICH - Excelentíssimos senhoras e senhores, no último 7 de outubro, o grupo terrorista Hamas lançou uma campanha de terror e crimes de guerra contra civis israelenses, (Inaudível.), não houve quem eles pouparam. Contamos mais de 1.400 civis mortos, 240 raptados, mais de 6.900 feridos, e mais de 9.000 mísseis direcionados contra Israel.

Essa não é a primeira vez, o Hamas é um grupo terrorista surgido em 1987, com o único propósito de eliminar o Estado de Israel e fundar no seu lugar uma teocracia islâmica.

Sua doutrina radical é a mesma do Estado Islâmico e pretende expandir o islã pela força. O grupo terrorista Hamas é um dos braços de atuação do Irã, assim como a Jihad Islâmica em Gaza, o Hezbollah no sul do Líbano, os Hutis no Iêmen, e outras tantas organizações terroristas espalhadas regionalmente.

Para eles, não é possível um Estado judeu convivendo em paz com seus vizinhos árabes, e neste intuito, tudo é permitido fazer para destruir Israel.

Para o Irã e os grupos terroristas, a vida não tem qualquer importância, nem mesmo a do próprio povo palestino, de no seguido dia, mísseis lançados pelos terroristas contra Israel falham no meio do caminho, acertam palestinos em Gaza em hospitais, escolas e o centro de refugiados da ONU.

Os recursos humanitários destinados à população são convertidos em recursos para os terroristas. Enquanto a população carece de recursos, os membros do Hamas vivem em palácios.

A atuação desses grupos também constitui uma ameaça à estabilidade do mundo inteiro. Lembro que Khamed Mashal, líder do Hamas, convocou muçulmanos do mundo todo para o assassínio de judeus. Testemunhamos uma onda de antissemitismo que remonta aos tempos mais sombrios da nossa história.

Testemunhamos também uma guerra de narrativas. Enquanto Israel garante a liberdade de imprensa, com mais de 1.500 jornalistas internacionais em Israel, para publicarem o que quiserem, a situação não é a mesma em Gaza. O ministro de Saúde palestino em Gaza e os jornalistas em Gaza são sujeitos à pressão do Hamas antes de reportarem a agências internacionais.

Relembro os senhores e senhoras do episódio de 17 de outubro, em que um míssil da Jihad Islâmica explodiu no estacionamento de um hospital em Gaza, causando dezenas de mortos e feridos. Não houve danos ao hospital em si, e repito, foram dezenas os mortos e feridos no incidente.

Esse é o fato, mas ao Hamas não importa o fato. Em menos de dois minutos do ocorrido, a versão veiculada pelos terroristas foi a de que Israel bombardeou um hospital, deixando mais de 500 mortos. É um absurdo Israel ter sido acusado por algo que não fez.

Ainda assim, notícias com mentiras sobre Israel circulam sem grande questionamento do público. Como alguém poderia confiar nos dados de uma organização que mata, estupra, tortura e sequestra civis? Essa é uma pergunta que deixo em aberto. Excelentíssimos, senhoras e senhores, esse é o desafio que temos adiante.

Israel agirá para depor o regime do Hamas e destruir as suas capacidades militares na faixa de Gaza. Israel age para garantir que os civis em Gaza tenham acesso a recursos humanitários, mas o Hamas e os terroristas roubam os recursos destinados aos civis, como forma de alimentar sua máquina de guerra.

 Israel age para garantir que civis saiam das zonas de conflito, com mais de seis milhões de chamadas telefônicas, três milhões de mensagens de texto e 1.2 milhão de panfletos, mas o Hamas cria bloqueios nos corredores de evacuação e ameaçam de morte aqueles que decidem serem retirados das zonas de conflitos, pois assim servem de escudos humanos.

Estamos no momento mais crucial da história de Israel desde a sua fundação, precisamos lutar pela sobrevivência do Estado de Israel, do povo judeu e das nações que compartilham dos valores humanos e da moralidade.

Para encerrar, lembro que a ninguém deve ser furtada a responsabilidade de condenar o terrorismo. Não há mais dúvida ou justificativa do que são grupos terroristas. A todos aqueles que não reconhecem esse fato, falta encarar a realidade como ela é, e não como dizem ser.

Por isso, encerro com uma reprodução de algumas imagens do que ocorreu no dia 7 de outubro. São imagens de um filme que também distribuirei aos senhores e senhoras, deputados, ao fim desta solenidade.

 

                                                         * * *

 

- É exibido o vídeo.

 

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O SR. RAFAEL ERDREICH - É o retrato do que há de mais sombrio na humanidade, imagens que lembram os horrores do Holocausto, as atrocidades do Estado Islâmico, a negação de qualquer moralidade. É um lembrete contra o que temos diante de nossas fronteiras.

Muito obrigado. (Palmas.)

 

                   * * *

 

- Assume a Presidência o Sr. Carlos Cezar.

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - CARLOS CEZAR - PL - Obrigado, cônsul Rafael Erdreich.

Quero convidar, neste momento, para fazer uso da tribuna o nosso querido apóstolo Estevam Hernandes, presidente da Marcha para Jesus do Brasil e também membro da Confederação Amigos de Israel.

 

O SR. ESTEVAM HERNANDES - Bom dia a todos, graça e paz, amém.

 

TODOS - Amém.

 

O SR. ESTEVAM HERNANDES - Eu quero louvar a Deus por este momento tão importante. Quero agradecer ao meu querido irmão e amigo, o pastor Carlos Cezar. Prontamente ele atendeu à nossa solicitação para que nós pudéssemos fazer esta sessão solene.

Deus abençoe meu querido - não é filho só do Olívio, é meu também - Eduardo Nóbrega, a gente divide a paternidade. E a todos vocês, pastores, bispos, nossos amados da delegação de Taboão da Serra.

É um momento tão importante nós estarmos aqui. Eu quero cumprimentar os nossos queridos: o cônsul de Israel, Rafael Erdreich; meu querido Marco Knobel; o rabino Gilberto Ventura; bispo Josivaldo.

Nosso querido Anderson Nóbrega; o Ricardo Berkiensztat; também o Tenente Nascimento; nosso querido Olívio Nóbrega; Yehonatan, vice-cônsul de Israel, e também o meu querido irmão e amigo, Claudio Lottenberg.

Eu gostaria de ler um salmo, esse Salmo 121 diz assim: “Elevo os olhos para os montes, de onde me virá o socorro. O meu socorro vem do senhor, que fez o céu e a Terra. Ele não permitirá que os teus pés vacilem, não dormitará aquele que te guarda. É certo que não dormita, nem dorme o guarda de Israel.

O senhor é quem te guarda, o senhor é tua sombra à tua direita. De dia não te molestará o sol, nem de noite, a lua. O senhor te guardará de todo o mal, guardará tua alma, o senhor guardará a tua saída e a tua entrada, desde agora e para sempre”.

Essa é a palavra de Deus, e nós sabemos que Israel nasceu da luta de Jacó com um anjo. E ali, o Senhor disse a ele através do anjo: “Porque você lutou como um príncipe, o teu nome não será mais Jacó, mas sim Israel”.

E neste momento tão importante que a humanidade está vivendo, que é um assombro aos homens de bem, nós observamos aquilo dos essênios, aos quais João Batista pertencia.

Ele estabeleceu a visão do que é luz e trevas, e não há como nós ignorarmos as trevas. E o Hamas representa exatamente essas trevas, aquilo que é a versão mais cruel do ser humano, aquilo que não se trata de religião, de política, mas sim do mal que há no ser humano, introduzido por aquilo que nós entendemos como o maligno.

E quando nós olhamos as imagens e vemos a crueldade, nós só podemos entender que realmente há uma grande e terrível ação do mal, e que nós todos que somos da luz, temos que combatê-la. E muitas pessoas confundem, em um momento como este, o que é o nosso amor a Israel.

Se nós fôssemos descrever quais os motivos de nós amarmos Israel, nós ficaríamos até amanhã. Mas um dos principais motivos é que Deus escolheu a Israel como seu povo, e que o apóstolo Paulo, em uma visão tremenda, fala que em Cristo os dois povos foram feitos um, e que nós somos o Israel de Deus.

Portanto, nós temos que realmente estar conscientes dessa luta, e jamais deixar que qualquer tipo de manipulação midiática, ou qualquer tipo de manipulação de discurso, mude aquilo que é a verdade: Hamas é um grupo terrorista.

Nós respeitamos profundamente o direito dos palestinos de terem a sua terra, mas eu quero dizer para vocês que não é questão de terra, é aquilo que o líder do Hezbollah colocou de maneira agressiva - e que muitas vezes nós pensamos que nós estamos aqui única e tão somente falando de Israel - mas não se esqueçam que a declaração dele foi: “Nós queremos eliminar, matar todos os judeus e todos os cristãos”.

Então, nós observamos que existem desdobramentos muito maiores, e eu quero, em nome de Jesus, declarar aquilo que nós temos feito, orar pela paz de Israel. Declarar que o profeta Isaías, no capítulo nove, ele profetizou que Jesus Cristo é o “príncipe da paz”, e que nós somos pela paz, mas óbvio que a paz se conquista com concórdia, a paz se conquista com diálogo e jamais ela será conquistada com a crueldade do terrorismo.

Lamento profundamente que em um país tão maravilhoso como é o Brasil, um país onde nós temos a diversidade das raças, um país onde nós vemos todas as etnias ocupando o seu espaço, onde, lamentavelmente, muitos saem às ruas para defender uma bandeira terrorista.

Isso realmente demonstra que não é questão de nacionalidade ou de terra, mas é realmente o mal, e o mal precisa ser combatido de maneira enérgica, e nós sabemos que a atrocidade da guerra não é boa para ninguém.

Lamentamos profundamente as vidas perdidas, lamentamos profundamente a assolação que o povo palestino passa, porque há uma omissão muito grande quanto à realidade: aquele povo sofre, aquele povo é usado como escudo humano, e aquele povo é massacrado pelo Hamas.

Muitas pessoas argumentam: “Mas o Hamas é um partido político”. Ora, é óbvio, onde o mal domina e as pessoas não têm opção democrática, impera o mal, mas graças a Deus que em toda a história o bem sempre venceu, e o bem vencerá mais uma vez. (Palmas.)

Eu gostaria de ir terminando as minhas palavras. Pedir a todos vocês que nós nos colocássemos em pé. E eu não posso deixar de fazer uma menção muito importante: o quanto que os judeus são importantes nas nossas vidas.

O Dr. Claudio Lottenberg, irmão, amigo, e eu sempre falo para ele que ele é o judeu mais evangélico que eu conheço, porque o Claudio realmente ama os evangélicos.

A importância dele na minha vida, como presidente do hospital Albert Einstein, não apenas como aquele executivo, mas como irmão e amigo, que esteve conosco durante toda a nossa caminhada, quando ali nós tivemos o meu filho, bispo Tid, por sete anos internado, e todos os dias nós vimos o amor, o carinho que foi a nós dispensado.

O Dr. Marcos Knobel eu conheço quando era bem novinho, o pai dele há mais de 30 anos foi o nosso médico, e o Dr. Marcos, também de uma dedicação excepcional, todos os dias ali com o bispo Tid.

E os irmãos e amigos que aqui estão, sem dúvida nenhuma fazem com que nós tenhamos essa consciência, e eu sei que todos vocês que estão aqui têm essa consciência, trazendo essa bandeira de Israel. Jamais nós seremos inimigos de Israel, mas eternamente nós seremos um único povo com Israel, e esse eu sei que é o nosso propósito e a vontade de Deus.

Portanto, obrigado a todos vocês, e nós estamos juntos nessa luta. Quero, do meu coração, agradecer a todos os deputados da Frente Parlamentar Evangélica na Alesp que se moveram. E que nós realmente possamos ter essa retaguarda sempre, porque aqui está a nossa representatividade, e graças a Deus que ela não se omite, e hoje é um dia histórico.

E eu gostaria de terminar essa palavra fazendo uma oração, oração pela paz, oração pelos nossos irmãos, e jamais nos esquecermos que brasileiros foram mortos naquela festa, de maneira tão cruel; não nos esquecermos de que brasileiros hoje estão combatendo naquela guerra; e que alguns, infelizmente, também já partiram.

E que a nossa oração e que a nossa comunhão com Deus possam realmente fazer com que aquilo que o arcanjo disse, ao anunciar Jesus: “Paz na Terra aos homens de boa vontade”. Amém.

Então, eu quero convidar a todos a fazer esta oração comigo: “Senhor, Deus eterno, todo poderoso, eu te agradeço por cada filho teu que aqui está, que saiu de sua casa, e hoje veio, pai, Deus, a esta Casa de Leis. O teu nome é santo, tu és “El Shaddai”, tu és o Deus poderoso, e nós pedimos que senhor, realmente, ó Deus, guarde Israel como tem sido feito. Que a misericórdia daqueles que sofrem ali nessa guerra, e a tua paz que excede todo entendimento, seja estabelecida.

E que o mal, pai, ó Deus, que luta contra aquilo que é a tua vontade, seja desfeito. E que nós possamos muito em breve, ao invés de estarmos em guerra, pai, países, nós vejamos, senhor, ó Deus, o anúncio: a paz aconteceu em Israel.

Eu creio que o senhor muda situações, por isso, pai, dá sabedoria aos líderes e todo o ódio, tudo aquilo que é colocado pelo mal e pelas trevas, seja tirado. Seja a tua benção sobre esta Casa e todos aqui que militam e todos que aqui vieram. Nós agradecemos no nome santo de Jesus Cristo, amém”.

Muito obrigado. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - CARLOS CEZAR - PL - Apóstolo Estevam Hernandes. Podem tomar os seus assentos.

E antes de nós partirmos para o encerramento, nós vamos assistir uma apresentação do cantor Micha Gamerman, que vai fazer uma apresentação agora.

Obrigado, apóstolo Estevam Hernandes.

 

O SR. MICHA GAMERMAN - Bom dia. Muito honrado de poder cantar para vocês o hino nacional de Israel. Se todos puderem ficar em pé.

 

* * *

 

 

- É feita a apresentação musical.

 

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O SR. PRESIDENTE - CARLOS CEZAR - PL - Senhoras e senhores, eu quero - podem tomar os seus lugares - apenas agradecer a presença de cada um de vocês, dizer que nós cremos que essa nação de Israel já enfrentou tantas lutas, e a cada luta pôde celebrar.

Vamos lembrar do faraó, no Egito, e ao sair do Egito, eles celebram a Páscoa, e nós celebramos a Páscoa até hoje, nos lembrando que Deus deu a vitória, e eu creio que o Deus que deu vitória lá atrás, bispo Lalá, continua a dar vitória hoje, porque Ele é o mesmo de ontem, de hoje e de sempre.

Nós vamos lembrar que nessa bandeira de Israel tem a Estrela de Davi, e foi Davi que, enquanto todos estavam acovardados, vai e enfrenta o campeão dos filisteus, e vence-o. E quando Davi vence aquele campeão dos filisteus, que era Golias, então a nação de Israel vence aquela guerra. Essa nação já enfrentou muitas guerras.

Um tempo atrás, no Livro de Ester, a bíblia fala de um homem chamado Hamã, que queria exterminar toda Israel e marcou a data, o dia em que todos eles iriam ser extirpados da face da Terra.

Mas a bíblia diz que Deus havia levantado Ester e aquela forca que Hamã havia preparado para Mordecai, conforme a tradução, aquela forca foi para ele. E no povo de Israel houve alegria, regozijo e honra.

E até hoje o povo de Israel celebra: “Tentaram nos matar, nós vamos festejar”, e aí eles festejam a Festa do Purim. Eu penso que o mesmo Deus que fez, continua fazendo.

Esse Hamas é um grupo terrorista, mas não vai prosperar, como já foi dito aqui pelo nosso querido Claudio Lottenberg, não vai prosperar, não vencerá. Eu creio que o senhor está do lado correto, do lado certo, e contra toda a mentira. A verdade é muito maior que toda a mentira, não é possível que se aceite que sequestrar, estuprar mulheres, idosas, decapitar crianças, queimar pessoas, que isso seja aceito de alguma forma, que isso seja reconhecido como direito, jamais será.

E nós aqui, enquanto Parlamento, nesta Casa, vamos sempre nos posicionar em favor de todas as pessoas que tenham direito à vida. Nós... o apóstolo Estevam é presidente da Marcha para Jesus no Brasil, e foi Jesus que um dia que pregou o amor a todos, que pregou amar ao próximo como a ti mesmo.

Foi Jesus que pregou para uma mulher samaritana, foi Jesus que pregou para o centurião de Cafarnaum, foi Jesus que deu valor à mulher, que pregou sobre os direitos humanos.

E é esse Jesus que o apóstolo citou, em Isaías, capítulo nove, versículo seis, que chama Ele de “príncipe da paz”; é esse Jesus por quem nós clamamos, em quem nós cremos.

E a bíblia diz, no livro de Filipenses, capítulo dois, versículo cinco: “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Jesus Cristo, que mesmo sendo Deus, não usurpou ser igual a Deus.

Mas assim mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo e achado na forma humana, foi obediente até a morte, a morte de cruz, pelo que Deus exaltou soberanamente, e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome dele, se dobrem todos os joelhos, os que estão em cima, no céu, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o senhor”.

Nós estamos aqui, Claudio, Marcos Knobel, rabino, nosso Rafael - o nosso cônsul de Israel -, rabino Ventura, o Claudio Lottenberg, dizendo a todos que nós amamos Israel, oramos pela paz e não vamos aceitar jamais que nem aquele povo palestino que é oprimido pelo Hamas também venha a sofrer.

O Brasil já deu demonstração do seu sentimento, quando em 1947, por um voto de minerva de Osvaldo Aranha, reconheceu a nação de Israel, e esse sentimento nós guardamos sempre, e nós vamos orar sempre por Israel, e contem conosco, contem com este Parlamento.

E eu falo aqui, também, em nome do Presidente desta Casa, deputado André do Prado, a quem eu quero agradecer, porque nos deu toda a estrutura. E agradecer aqui toda a assistência que nós tivemos, de toda a assessoria técnica, legislativa, de todos que estão fazendo a transmissão.

Eu quero cumprimentar a todos em nome do meu chefe de gabinete, Quelbe Luciano Cardoso, agradecer a presença de todos.

E dizer aquilo que está no Salmo 121: “Não dormita o que guarda Israel, é certo que não dormita o guarda de Israel”. Se Deus deu vitória contra os faraós, se Deus deu vitória contra Hamã, se Deus deu vitória seja com Hitler, seja com os romanos, seja com os gregos, seja com todos, Ele continua a dar vitória, porque Ele é o mesmo de ontem, de hoje e eternamente.

Que Deus abençoe a todos, uma ótima segunda-feira, uma semana de vitória.

Obrigado pela presença de cada um de vocês.

Está encerrada esta sessão. (Palmas.)

 

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- Encerra-se a sessão às 11 horas e 17 minutos.

 

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