6 DE NOVEMBRO DE 2023
48ª SESSÃO SOLENE EM PROL DA PAZ EM ISRAEL E CONTRA O TERRORISMO
Presidência: CARLOS CEZAR e OSEIAS DE MADUREIRA
RESUMO
1 - CARLOS CEZAR
Assume a Presidência e abre a sessão.
2 - EDSON SERBONCHINI
Mestre de cerimônias, anuncia a composição da Mesa.
3 - PRESIDENTE CARLOS CEZAR
Informa que a Presidência efetiva convocara a presente sessão solene, "Em prol da paz em Israel e contra o terrorismo", por solicitação deste deputado, na direção dos trabalhos. Convida todos a ouvir, de pé, o "Hino de Israel"; e em seguida, o "Hino Nacional Brasileiro". Agradece às autoridades presentes. Menciona o Salmo nº 122, sobre a paz em Jerusalém. Afirma que ora e deseja a paz em Israel, e é contra os grupos terroristas como o Hamas. Ressalta a necessidade de conscientizar o mundo que Jesus, o "príncipe da paz", veio para trazer o amor. Anuncia a apresentação de louvor pela banda Renascer Praise.
4 - MAJOR MECCA
Deputado estadual, faz pronunciamento.
5 - GIL DINIZ
Deputado estadual, faz pronunciamento.
6 - DR. EDUARDO NÓBREGA
Deputado estadual, faz pronunciamento.
7 - FABIANA BOLSONARO
Deputada estadual, faz pronunciamento.
8 - TENENTE NASCIMENTO
Ex-deputado estadual, faz pronunciamento.
9 - OSEIAS DE MADUREIRA
Deputado estadual, faz pronunciamento.
10 - ALEX MADUREIRA
Deputado estadual, faz pronunciamento.
11 - DANIEL BIALSKI
Vice-presidente da Confederação Israelita do Brasil e representante da comunidade judaica, faz pronunciamento.
12 - GILBERTO VENTURA
Rabino, fundador e líder da instituição judaica Sinagoga Sem Fronteiras, faz pronunciamento.
13 - CLAUDIO LOTTENBERG
Presidente da Confederação Israelita do Brasil, faz pronunciamento.
14 - MARCOS KNOBEL
Presidente da Federação Israelita, faz pronunciamento.
15 - OSEIAS DE MADUREIRA
Assume a Presidência.
16 - RAFAEL ERDREICH
Cônsul-geral de Israel, faz pronunciamento.
17 - CARLOS CEZAR
Assume a Presidência.
18 - ESTEVAM HERNANDES
Apóstolo, líder da Igreja Renascer em Cristo, presidente da Marcha para Jesus no Brasil e membro do Conselho Amigos de Israel, faz pronunciamento.
19 - PRESIDENTE CARLOS CEZAR
Anuncia a
apresentação do cantor Micha Gamerman, com o hino de Israel,
"Hatikva". Agradece a todos os presentes. Diz que crê que, como
Israel já enfrentou tantas lutas e pôde, em seguida, celebrar, que o mesmo Deus
que deu a vitória lá atrás na história, dará novamente. Menciona a estrela de
Davi da bandeira de Israel e lembra a vitória do rei Davi contra Golias, o
campeão dos filisteus, dando a vitória da guerra para Israel. Lembra de outras
batalhas vencidas pelo povo judeu. Afirma que o Hamas é um grupo terrorista e
que não prosperará e não vencerá. Lamenta que as atrocidades cometidas pelo
grupo terrorista Hamas sejam consideradas como direito de defesa. Ressalta a
defesa da vida e do amor ao próximo. Cita o voto de minerva do Brasil na ONU,
em 1947, na criação do estado de Israel. Agradece ao presidente André do Prado
pela realização desta sessão solene. Faz agradecimentos gerais. Encerra a
sessão.
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- Assume a
Presidência e abre a sessão o Sr. Carlos Cezar.
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O SR. MESTRE DE
CERIMÔNIAS - EDSON SERBONCHINI - Bom dia,
senhoras e senhores. Sejam todos bem-vindos à Assembleia Legislativa do Estado
de São Paulo.
Esta sessão
solene promove um ato em prol da paz em Israel e contra o terrorismo.
Convidamos para compor a Mesa dos trabalhos o presidente desta sessão solene, o
deputado estadual Carlos Cezar. (Palmas.)
Convido o líder
da Igreja Renascer em Cristo, presidente da Marcha para Jesus no Brasil e
membro Conselho Amigo de Israel, apóstolo Estevam Hernandes. (Palmas.) Convido
também o cônsul-geral de Israel, Rafael Erdreich. (Palmas.)
Convido também
o presidente da Confederação Israelita, Marcos Knobel. (Palmas.) Convido o
rabino Gilberto Ventura, fundador e líder da instituição judaica Sinagoga Sem
Fronteiras. (Palmas.) Ok, senhores, se ajustando.
Neste momento,
eu passo a palavra ao deputado estadual Carlos Cezar.
O SR.
PRESIDENTE - CARLOS CEZAR - PL - Bom dia a
todos. Quero cumprimentar com muita alegria cada um das Sras. e Srs. Deputados
aqui presentes, em especial a deputada Fabiana Bolsonaro; o deputado Dr.
Eduardo Nóbrega; meu irmão querido, o deputado Alex Madureira; o deputado Gil
Diniz; o deputado Major Mecca; o nosso sempre deputado e querido Bispo Gê, que
está aqui também.
E agradecer
muito a presença de todos aqui nesta solenidade, que promove um ato em prol da
paz de Israel, contra o terrorismo. E eu quero, já reconhecendo aqui o nosso
querido apóstolo Estevam Hernandes; o cônsul-geral de Israel aqui em São Paulo,
o nosso querido Rafael; cumprimentar o Marcos também.
Pedir a todos
que, em posição de respeito, possamos ouvir agora o Hino de Israel.
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- É executado o
Hino de Israel.
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* *
O SR.
PRESIDENTE - CARLOS CEZAR - PL - Ainda em
posição de respeito, nós vamos ouvir agora o Hino Nacional Brasileiro.
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* *
- É executado o
Hino de Nacional Brasileiro.
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* *
O SR.
PRESIDENTE - CARLOS CEZAR - PL - Convido todos a
tomarem os seus lugares. Mais uma vez, faço questão de agradecer muito e
cumprimentar o nosso querido apóstolo Estevam Hernandes, líder da Igreja
Renascer em Cristo, presidente da Marcha para Jesus no Brasil e membro do
Conselho Amigos de Israel.
Cumprimentar,
aqui, o nosso cônsul-geral de Israel em São Paulo, Rafael Erdreich.
Cumprimentar o Marcos Knobel, presidente da Federação Israelita. Cumprimentar o
nosso querido rabino Ventura, fundador e líder da instituição judaica Sinagoga Sem
Fronteiras.
Mais uma vez
citar aqui os nossos deputados que nos honram com a presença nesta sessão, o
deputado Alex Madureira, Major Mecca, deputada Fabiana Bolsonaro, deputado Gil
Diniz, deputado Eduardo Nóbrega, nosso sempre deputado também Tenente
Nascimento, que eu vi aqui; o nosso querido sempre deputado também Bispo Gê.
Cumprimentar o vice-cônsul de Israel, Yehonatan Elkayam.
Cumprimentar o
nosso sempre deputado Dr. Flavio Nelson Chaves, representando o prefeito de
Sorocaba, o Sr. Rodrigo Manga, prefeito Rodrigo Manga, mando um abraço.
Cumprimentar o vice-presidente da Conib, Daniel Bialski.
Cumprimentar o
nosso querido bispo Josivaldo Batista, do Templo da Glória e Renovo de Deus.
Cumprimentar o nosso vereador de Taboão da Serra, Anderson Nóbrega, irmão do
deputado Eduardo Nóbrega. Cumprimentar o bispo da Igreja Renascer, de Santo
André, o bispo Newton Rueda.
Cumprimentar e
agradecer a presença da bispa da Renascer de Santos, bispa Silvia Helena de
Azevedo. Cumprimentar o nosso bispo de Santo Amaro, Felipe, bispo Felipe Lopes,
agradecer a presença.
Cumprimentar e agradecer ao bispo Ricardo
Rafael e ao bispo também Leandro Inocente. Agradecer muito a presença do nosso
querido Alexandre Curiati, que neste ato representa o deputado Tomé Abduch.
Cumprimentar a Sra.
- esposa do rabino Ventura e líder da instituição judaica da Sinagoga Sem
Fronteiras - Rabanit Jacqueline Ventura. E cumprimentar o presidente executivo
da Federação Israelita do Estado de São Paulo, Ricardo Berkiensztat.
Quero agradecer
a presença de cada um de vocês que nos honram aqui. Todos se sintam
cumprimentados, homenageados, nesta data importante em que nós teremos algumas
falas extremamente significativas, neste momento em que o mundo está vivendo.
Mas sobretudo
em Israel, e dizer aquilo que está lá na palavra de Deus, no Livro de Salmos,
no Salmo 122, versículo seis. A bíblia diz: “Orai pela paz em Jerusalém,
prosperem aqueles que te amam”.
E é isso o que
nós fazemos aqui hoje, não só de orar, mas também de desejar a paz em Israel, a
paz sobre todo aquele território, e contra o terrorismo, contra esse grupo
terrorista, o Hamas, que, no último dia 7 de outubro, fez barbáries,
sequestrando mulheres, idosas, decapitando bebês, algo inaceitável e algo que
nós um dia imaginávamos que jamais se repetiria.
E a gente vai
continuar crendo que isso não se repita, e vamos continuar aqui exercendo a
nossa voz, falando e conscientizando o mundo que Jesus veio a este mundo para
pregar o amor a todas as pessoas, e é isso que nós pregamos, é nisso que nós
cremos, e é a paz que está escrito em Isaías, capítulo nove, que Ele é o “príncipe
da paz”. E é nisso que nós cremos também, respeitando a todos e torcendo para
que todos venham encontrar essa paz.
Então, nós
agradecemos a presença de cada um, a todos que nos assistem também pela TV
Alesp, que nos assistem pelas redes sociais e pelo YouTube. Agradecer muito a
participação e desejar a todos que possam ser extremamente enriquecidos com
palavras de paz e de conscientização.
Há um versículo
que disse que o povo é destruído por falta de conhecimento. Quando não se
conhece, acaba sendo destruído, acaba conhecendo narrativas erradas.
E para nós
enriquecermos esta manhã, nós teremos um momento de apresentação de um louvor,
ministrado pela banda Renascer Praise, da Igreja Renascer em Cristo, que eu
convido agora para que possa ministrar o louvor a todos nós, cumprimentando o
nosso querido Elias, que está aqui hoje.
Obrigado pela
presença, querido, de cada um de vocês.
Deus abençoe.
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* *
- É feita a
apresentação musical.
*
* *
O SR.
PRESIDENTE - CARLOS CEZAR - PL - Agradecer a
banda Renascer Praise por esta linda apresentação. Cumprimentar o nosso querido
deputado, pastor Oseias de Madureira, aqui presente também, e convidar para
fazer uso da tribuna o nosso querido deputado Major Mecca.
Só para expor a
dinâmica aqui, esta sessão solene foi convocada por iniciativa do meu mandato,
como presidente da Frente Parlamentar Evangélica, com anuência de todos os
parlamentares aqui, entre eles já citados vários que estão aqui hoje, e quero
agradecer muito ao Major Mecca que faz coro conosco nesta manhã também.
Tem a palavra.
O SR. MAJOR
MECCA - PL - Bom dia, meu amigo deputado Carlos
Cezar, a todas as senhoras e senhores que aqui estão, a todas as autoridades já
nominadas pelo Cerimonial.
Neste momento
de oração, nós pedimos a Deus que ilumine e proteja o povo de Israel, que
ilumine e proteja o povo de bem, que tenha as suas mãos, senhor, sobre os
nossos soldados, que defendem a população, que defendem os trabalhadores.
É uma realidade
em todo o mundo hoje, uma grande parcela das instituições flerta e defende
grupos terroristas, grupos de narcocriminosos que, com a sua força bélica,
construída pelo apoio de instituições e até de nações, subjugam o povo de bem.
E cabe a todos nós, como autoridades, estarmos à frente no combate do mal, no
combate de grupos terroristas.
O grupo
terrorista Hamas deve ser eliminado, assim como todos os demais grupos
terroristas que subjugam o povo de bem, que subjugam o povo cristão, que tem
uma rotina na qual se busca construir a paz, construir e fazer do nosso planeta
um ambiente de dignidade, um ambiente de respeito ao próximo, um ambiente de
tolerância.
Que Deus
abençoe a todos nós, que estamos aqui reunidos em nome do senhor, para
proclamar a paz. E que os nossos soldados sejam protegidos por Deus ao longo de
toda essa batalha.
Muito obrigado.
(Palmas.)
O SR.
PRESIDENTE - CARLOS CEZAR - PL - Nós que
agradecemos, deputado Major Mecca.
Convido para
fazer o uso da tribuna o nosso deputado Gil Diniz.
O SR. GIL DINIZ
- PL - Meu bom dia a todos. Bom dia,
presidente, obrigado pelo convite. Bom dia a esta Mesa, composta pelo cônsul
Rafael, apóstolo Estevam, todos aqui presentes, todos os deputados, os
convidados.
Presidente,
assim que o senhor me convidou, já disse que estaria aqui com V. Exa.,
desejando a paz a Israel, a todo o Oriente Médio, a todo o mundo. Mas dizer,
presidente, que Israel hoje combate não só pelo seu povo, cônsul Rafael, mas
pela humanidade. Hoje, Israel é um oásis de democracia, de direitos humanos,
apóstolo.
E hoje Israel é
a primeira trincheira a combater o terrorismo no mundo. E nós vemos, com
preocupação, as grandes manifestações feitas aqui nas ruas de São Paulo, ou
pelo mundo, de grupos defendendo publicamente o terrorismo do Hamas, da Jihad
Islâmica, do Hezbollah.
E eu fico
preocupado, presidente, fico muito preocupado, mas assim como o Major Mecca, eu
peço a Deus que adestre as mãos dos soldados de Israel, que hoje combatem, como
eu disse, pelo mundo, pela humanidade, pela democracia, pelos direitos humanos,
por mim, por você, pelos nossos filhos, pelas próximas gerações.
Amanhã, cônsul,
fará um mês daquela barbárie. Eu era muito jovem quando aconteceu o 11 de
Setembro, mas ver aquele brutal atentado há cerca de um mês, em Israel, me
levou e me leva a refletir sobre a nossa atuação política, obviamente, mas
também de que lado que nós queremos estar nessa história.
Aqui Israel tem
amigos, aqui Israel tem o pastor Carlos Cezar e uma bancada inteira que defende
a sua existência enquanto país, Estado soberano, enquanto nação.
Israel,
presidente, defende o direito dos cristãos. Se não fosse Israel, nós não
poderíamos, apóstolo, ir adorar o nosso Deus ali na Terra Santa.
E graças a Deus
que esses homens e mulheres, esses jovens, que saíram do mundo inteiro agora,
retornando para trincheiras nesse combate, combatem - como eu disse - por mim,
por você, mas acima de tudo, pelo Deus que nós adoramos, louvamos e acreditamos
e, sem dúvida alguma, Ele nos dará essa vitória.
Viva o Brasil,
viva a Israel. (Palmas.)
O SR.
PRESIDENTE - CARLOS CEZAR - PL - Muito bem.
Obrigado, deputado Gil Diniz. Quero cumprimentar também o nosso querido
deputado Bruno Zambelli, agradecer a presença.
Fazer convite
especial para o Olívio Nóbrega, que foi vereador em Taboão da Serra e é pai do
deputado estadual Eduardo Nóbrega, para que suba aqui na extensão da Mesa e
tome o seu lugar aqui na frente. Quero cumprimentar com muita alegria o
presidente da Federação Israelita do Brasil, o Sr. Claudio Lottenberg, que
também já está aqui à Mesa.
Quero convidar
para fazer o uso da tribuna o filho do Sr. Olívio, o nosso querido deputado Dr.
Eduardo Nóbrega.
O SR. DR.
EDUARDO NÓBREGA - PODE - Bom dia a todos.
Saudar o presidente pastor Carlos Cezar, saudar o nosso apóstolo. Sob as suas
orientações, estamos aqui hoje muito felizes em participar deste ato. Um ato
pela democracia, um ato de luta pelos direitos humanos, contra a barbárie,
contra o terrorismo.
Assim que
recebi o convite do pastor Carlos Cezar, do apóstolo, rapidamente conversarmos
com toda a comunidade cristã da nossa região, Taboão da Serra, região Conisud.
Saudar também o vice-cônsul de Israel.
E quero fazer
menção que houve um movimento de corpo, apóstolo, para que a nossa região
pudesse participar deste evento hoje. Meu pai acabou de chegar, há um
micro-ônibus dirigindo para cá, alguns já chegaram.
Peço para que a
delegação de Taboão da Serra, para aqueles que já conseguiram chegar, por
favor, que fiquem de pé. Todos que estão aqui, bispo Rogério, pastor Adson,
Leandro, todos os bispos e pastores que vieram, pastor Flávio lá em cima.
(Palmas.)
Esse movimento
foi para que a gente pudesse, como disse aqui o meu colega deputado Gil, saudar
todos os deputados presentes também, em nome da luta contra algo que nós
imaginávamos que estava no livro de história.
Todas as
tragédias que o povo de Israel já sofreu, de dois mil anos para cá, mas estou
falando da história recente, e de que tínhamos o sentimento, bispo Gê, bispo
David - não sei se o bispo Carlinhos já chegou também -, de que não voltaria
mais, Elias, a acontecer.
E,
infelizmente, todos fomos surpreendidos e ficamos perplexos com atos de
barbárie, como citado aqui, sequestro, homicídio, decapitação de bebês, e o
mundo inteiro assistindo a isso, Gil.
E nós somos
ainda obrigados a ouvir discursos que tentam pacificar ou justificar o
terrorismo como instrumento de combate a algo que é injustificável, pastor
Carlos Cezar, apóstolo Estevam.
Este ato aqui
hoje é simbólico. A maior Assembleia Legislativa da América Latina - por meio
dos seus deputados e do povo cristão do nosso País - vem aqui dizer que nós não
aceitamos o terrorismo como instrumento de luta ou que se justifica por
qualquer outro caminho.
O que aconteceu
tem que ser combatido com toda a galhardia e luta de um povo que merece
respeito, de um povo que tem o seu Estado, que tem a sua soberania e que deve
ser observada e respeitada por todo mundo.
É por isso que
estamos aqui hoje, irmanados, de mãos dadas, todos os bispos, apóstolos,
pastores, cidadãos, o povo brasileiro para desejar e afirmar ao povo de Israel
a nossa solidariedade e todo o nosso respeito.
Pastor Carlos
Cezar, parabéns.
Apóstolo
Estevam, parabéns.
Somos um povo
amigo de Israel, e aqui estamos reafirmando esse compromisso, esse respeito e
essa dedicação à liberdade, aos direitos humanos e à democracia.
Que Deus
abençoe a todos. (Palmas.)
O SR.
PRESIDENTE - CARLOS CEZAR - PL - Obrigado,
deputado Dr. Eduardo Nóbrega, pelas suas palavras e consideração.
Quero convidar
para fazer uso da tribuna nossa querida deputada Fabiana Bolsonaro.
A SRA. FABIANA
BOLSONARO - PL - Bom dia a todos. Saúdo a presença
de todos em nome do bispo que aqui está presente, o pastor Carlos Cezar,
deputado e presidente da nossa Frente Parlamentar Evangélica, que muito ajuda o
nosso estado de São Paulo.
Vou, inclusive,
primeiro explicar, o meu nome é Fabiana Barroso. Mas fiquei conhecida por
Fabiana Bolsonaro justamente por isso, por defender a vida, defender o que é
bom e ser contra tudo o que a gente sabe que, infelizmente, estão vindo cada
vez mais para tentar defender: a questão de aborto, questão de drogas. E é para
isso que a gente está aqui, para ir contra e impedir que isso ocorra.
A importância deste
evento de hoje significa a união de todos. Tem pessoas de muito peso aqui, todo
mundo que está aqui é de muito peso, tem muita representatividade no nosso
País.
Então, essa
união mostra para o Brasil e para o mundo o nosso posicionamento, estamos com
Israel, não podemos permitir e não iremos permitir outro desastre ocorrendo lá.
Esse grupo
Hamas se iguala, ou é pior, a Hitler. Não admitiremos esse tipo de conduta,
seremos firmes contra. Então, Israel, continue no formato que está, continue
atuando da forma que está. Com gente ruim, infelizmente, temos que usar muitas
vezes as mesmas armas, porque só assim a gente pode evitar mais dor e mais
tristezas.
Eu finalizo a
minha fala com um trecho de uma música gospel, de um hino, do cantor
Fernandinho, que diz: “caia fogo do céu, queima esse altar, mostre a esse povo
que há Deus em Israel”.
Então,
respeitem Israel, que lá tem um Deus poderoso, que vocês vão ver a capacidade Dele
e o que Ele pode fazer por essa nação.
Muito obrigada
a todos.
O SR.
PRESIDENTE - CARLOS CEZAR - PL - Obrigado,
deputada Fabiana Bolsonaro, pelas suas palavras.
Quero convidar
para fazer o uso da tribuna o Oseias de Madureira, pastor Oseias de Madureira.
O SR. OSEIAS DE
MADUREIRA - PSD - Senhoras e senhores, bom dia. Na
paz do senhor, cumprimentar o querido e deputado presidente da Frente
Parlamentar Evangélica, nosso querido pastor Carlos Cezar, e parabenizá-lo por
este ato.
Cumprimentar
também o cônsul-geral de Israel, o Sr. Rafael, que alegria poder tê-lo na Casa.
Também o presidente da Federação Israelita, Marcos Knobel, que alegria também
poder estar aqui com vocês. O rabino Gilberto Ventura, também cumprimentar.
E ao
cumprimentar todos os presentes. Um grande amigo, o Dr. Daniel Bialski.
Cumprimentar também o querido apóstolo Estevam Hernandes, que alegria poder
estar com vocês.
Eu acho que
este ato hoje traz para todos nós um momento de reflexão, mas acima de tudo,
nós não estamos só em uma solenidade, o nosso ato aqui, eu ousaria dizer que
ele é profético, e acima de tudo, nós estamos aqui para declarar: haverá paz em
Israel.
O Brasil se
posiciona, os parlamentares se posicionam, e o nosso posicionamento na manhã de
hoje é para reiterar o nosso apoio a Israel, essa nação irmã, essa nação com
quem temos relacionamentos profundos.
Quem já foi a
Israel sabe da emoção, sabe do vínculo histórico que nós temos com Israel, a
emoção de entrar em Jerusalém, entrar pelas portas daquela cidade e ali
vivenciar momentos históricos que o cristianismo pode nos oferecer.
Eu quero
reiterar - o mandato da nação Madureira, em nome da Assembleia de Deus
Ministério de Madureira, em nome do nosso líder, do nosso presidente bispo
Samuel Ferreira e bispa Keila Ferreira - nosso total apoio, o nosso carinho a
todo o povo de Israel.
E reiterar
também que nós protocolamos nesta Casa um projeto de lei que vai instituir o
Dia Estadual contra o Fascismo e o Antissemitismo em todo o estado de São
Paulo. E eu tenho certeza que, enquanto o projeto estar andando na Casa, nós
continuamos trabalhando com todos vocês.
E eu termino as
minhas palavras com um texto bíblico, que eu tenho certeza de que é aquilo que
todos nós clamamos nesta manhã: “Orai pela paz de Jerusalém, e prosperarão
aqueles que te amam”.
Nós que estamos
aqui seremos prósperos, porque nós estamos orando pela paz em Israel. E termino
as minhas palavras mais uma vez dizendo: haverá paz em Israel.
Que Deus
abençoe a todos vocês.
Obrigado.
(Palmas.)
O SR.
PRESIDENTE - CARLOS CEZAR - PL - Obrigado,
deputado pastor Oseias de Madureira.
Eu quero convidar
para fazer o uso da tribuna também o nosso sempre deputado, querido amigo
Tenente Nascimento, que fará uso da tribuna. O Tenente Nascimento tem leis
importantes aprovadas aqui, que também homenageiam Israel.
O SR. TENENTE
NASCIMENTO - Bom dia a todos, que Deus abençoe
a todos. Eu quero aqui cumprimentar o nosso presidente deputado Carlos Cezar,
também o nosso querido apóstolo Estevam Hernandes; o nosso cônsul Rafael,
amigo; e também o Claudio Lottenberg. Eu cumprimento toda a comunidade judaica.
E quero dizer,
Claudio, que nós estamos aqui hoje novamente neste plenário para um outro
evento, nós tivemos aqui um evento importante.
E este plenário
quer dizer novamente ao povo judeu que teve a felicidade de aprovar uma lei
importante, por unanimidade, que é a Lei nº 17.361, de 2021, que situa o Dia do
Perdão, “Yom Kipur”, a ser comemorado no décimo dia do calendário judaico, que
é para que esse povo consiga, neste dia, comemorar e agradecer a Deus pelo Dia
do Perdão.
E hoje nós
estamos aqui pedindo mais uma vez a Deus para que haja paz em Israel. Mas não
podemos deixar de dizer que estamos com Israel, estamos juntos nessa luta, e
que com certeza nós iremos vencer, porque aqui está a unidade, a comunhão entre
os povos do Brasil e de Israel. E no estado de São Paulo, nós estamos juntos
para que venhamos a combater ferrenhamente esse ato de terrorismo cometido
contra o povo de Israel.
Então, eu quero
agradecer aqui e finalizar, já foi dito aqui, eu quero finalizar com esse verso
tão importante: “Orai pela paz de Jerusalém, gozem de prosperidade os que te
amam, haja paz dentro de teus muros e prosperidade nos teus palácios. Por amor
dos meus irmãos e amigos, direi, eu, haja paz dentro de ti. Por amor da casa de
Jeová, nosso Deus, buscarei o bem”.
Muito obrigado,
Deus abençoe a todos. (Palmas.)
O SR.
PRESIDENTE - CARLOS CEZAR - PL - Obrigado,
Tenente Nascimento, pelas suas palavras. Eu quero convidar para fazer uso da
tribuna, encerrando a lista de deputado inscritos, o nosso querido deputado
Alex Madureira, corregedor aqui da Casa e membro também como vice-presidente da
Frente Parlamentar Evangélica e futuro prefeito de Piracicaba e adjacência.
Pela fé.
O SR. ALEX
MADUREIRA - PL - Um bom dia a todos. Eu quero
cumprimentar primeiro as autoridades israelenses aqui, o cônsul Rafael
Erdreich, Dr. Claudio Lottenberg, Dr. Marcos Knobel e Dr. Daniel Bialski;
autoridade eclesiástica aqui, apóstolo Estevam Hernandes e nosso pastor
deputado Carlos Cezar.
Tem muita gente
que pergunta por que os cristãos amam tanto Israel, e por que nós, mesmo não
sendo judeus, amamos tanto Israel. Israel é uma terra importantíssima para o
povo cristão, pela nossa crença, e é importante para os judeus pela crença
deles.
Mas uma coisa
todos nós aqui hoje estamos irmanados no mesmo pensamento. Primeiro, a paz em
Israel, que para nós é um mandamento bíblico, é algo que está na palavra de
Deus e que nós cremos.
E é por isso
que nós oramos e aqui tem sido uma palavra constante a oração pela paz em
Jerusalém, para que haja paz nos seus muros. E nós não podemos, de forma alguma
... falando aqui com o Dr. Daniel Bialski antes do evento, muitas vezes, quando
nós vemos movimentos como esses que nós temos visto, em apoio ao terrorismo, ou
perguntas que nos fazem, dizendo: “O que vocês pensam sobre o que está
acontecendo lá em Israel, lá em Gaza?”.
E a resposta
que muitas vezes dá vontade de se dar para as pessoas é a seguinte: “Se alguém
invadir a sua casa e matar parte da sua família e parte da sua família ser
levada sequestrada, o que você faria? O que você pediria para essas pessoas que
fizeram isso com os seus?”
E essa é a
resposta que muitas vezes dá vontade de se dar para as pessoas dizendo que
estão defendendo o povo palestino, mas não, estão defendendo o terrorismo.
E hoje neste
evento aqui, eu sei que não foi a intenção do deputado Carlos Cezar dar
resposta a ninguém, porque nós não somos assim, mas este evento hoje está
sendo, sim, uma resposta, de que São Paulo está unida, o Brasil está unido em
uma só voz, pela paz em Israel. E esse tem que ser o nosso objetivo aqui: “não”
ao terrorismo, combate firme ao terrorismo, e a paz em Israel.
Deus abençoe.
(Palmas.)
O SR.
PRESIDENTE - CARLOS CEZAR - PL – Obrigado,
deputado Alex Madureira. Eu quero convidar para fazer o uso da tribuna o nosso
querido Daniel Bialski, e quero citar aqui a presença do vereador Jorge Wilson
Filho, vereador aqui em São Paulo, filho do nosso querido Xerife do Consumidor
- que inclusive esteve aqui e não pôde ficar, porque temos uma reunião agora no
palácio.
O Daniel tem o
tempo para fazer o uso da tribuna também, e quero agradecer muito a presença do
Dr. Daniel Bialski.
O SR. DANIEL
BIALSKI - Bom dia a todos. Bom dia, deputado Carlos
Cezar, presidente desta sessão. Apóstolo Hernandes; Claudio Lottenberg,
presidente da Conib; o cônsul Rafael Erdreich; Marcos Knobel; e Ricardo
Berkiensztat, pela Fisesp. Cumprimento todos os deputados também aqui
presentes, o rabino e as demais pessoas que vieram prestigiar este ato.
Eu falo aqui,
não em nome da Conib, porque o Claudio Lottenberg é o presidente, mas eu falo
como um judeu, alguém que vê, em atos como este, a simpatia, a empatia e a
solidariedade do povo paulistano, do povo brasileiro para com a comunidade
judaica.
Todos nós
estamos sofrendo muito com tudo o que aconteceu em Israel, mas o pior de tudo é
ver que no Brasil a gente encontra pessoas que têm a ousadia - e eu digo
ousadia, porque é terrível isso - a ousadia de defender o grupo terrorista
Hamas.
Ontem, na
avenida Paulista, se viu mais de um milhar de pessoas vestindo a camisa do
Hamas, proferindo cânticos contra Israel, a favor desses grupos terroristas que
- eu vou repetir aqui, porque a gente não pode esquecer o que aconteceu dia 7
de outubro - assassinaram civis, estupraram mulheres e meninas, decapitaram
pessoas, sequestraram bebês, cortaram a cabeça e colocaram um bebê em um forno
para que a sua mãe visse o seu sofrimento. Isso não é algo que pode ser
esquecido, isso é algo abominável.
E o Brasil, que
é um Estado democrático de direito, e Israel, que é o único Estado democrático
no Oriente Médio, têm alguns princípios que tem que ser observados, que
infelizmente essas pessoas não observam.
As pessoas no
Brasil que entoam cânticos a favor do Hamas, que vestem as suas camisas, que
balançam as suas bandeiras, nada mais fazem do que promover o terror, do que
promover o terrorismo, que não precisa vir para o Brasil. Junto a esse
terrorismo, vem um movimento muito mais grave - e é por isso que eu agradeço
tanto a solidariedade de todos vocês - que é o movimento do antissemitismo,
O
antissemitismo que estava adormecido, que estava levemente adormecido, mas
reapareceu com xingamentos nas redes sociais, reapareceu com ameaças, com
pichação de monumentos, de sinagogas, o que traz todos aqueles horrores que,
infelizmente, causaram a maior tragédia da humanidade, que foi o Holocausto na
época da Segunda Guerra Mundial.
Então, o que eu
peço a todos vocês, irmãos evangélicos, irmãos brasileiros, é que fiquemos do
lado do bem, fiquemos do lado das pessoas que querem a paz. Não foi Israel que
quis a briga, não são judeus nem a comunidade judaica que quer guerrear.
O que eles
querem é resgatar os seus reféns, o que eles querem é trazer de novo
tranquilidade para que a população de Israel e a comunidade judaica do mundo
possa novamente viver em harmonia e viver em tranquilidade.
Muito obrigado,
bom dia a todos.
O SR.
PRESIDENTE - CARLOS CEZAR - PL - Obrigado, Dr.
Daniel Bialski. Quero convidar para fazer o uso tribuna o nosso querido rabino
Ventura.
O SR. GILBERTO
VENTURA - “Shalom” a todos.
TODOS - “Shalom”.
O SR. GILBERTO
VENTURA - Mais forte, “Shalom”.
TODOS - “Shalom”.
O SR. GILBERTO
VENTURA - Mais forte, “Shalom”.
TODOS - “Shalom”.
O SR. GILBERTO
VENTURA - Eu quero, em primeiro lugar, agradecer
ao deputado Carlos Cezar. Agradecer ao apóstolo Hernandes, cumprimentar a todos
os presentes, cônsul Rafael, o Dr. Knobel, presidente da Federação Israelita;
Dr. Claudio Lottenberg, presidente da Conib; todos os presentes na Mesa e todos
os presentes aqui.
Eu quero
começar com uma benção, está escrito em Gênesis, na porção (Pronunciamento em
língua estrangeira.), que o eterno, o nosso “Aba” supremo, o nosso pai supremo,
diz para Abraão: (Pronunciamento em língua estrangeira.), “Eu abençoarei
aqueles que te abençoarem, e os que te amaldiçoarem serão amaldiçoados”.
Eu vou proferir
aqui a benção sacerdotal: (Pronunciamento em língua estrangeira.), e a gente
responde “amém”.
Que te abençoe,
o eterno, e te proteja.
TODOS - Amém.
O SR. GILBERTO
VENTURA - (Pronunciamento em língua
estrangeira.), que o eterno resplandeça a face Dele para ti e te agracie.
(Pronunciamento em língua estrangeira.), que o eterno volte a face Dele para
ti, (Pronunciamento em língua estrangeira.) e te abençoe com a “Shalom”, com a
plenitude, com a paz, amém.
TODOS - Amém.
O SR. GILBERTO
VENTURA - Nós estamos vivendo um momento de
proporções bíblicas. Todas as vezes que eu estudava a passagem referente à
guerra de Gogue e Magogue - passagem que aparece principalmente em Ezequiel 38,
Ezequiel 39, mas também em Zacarias 14.
E também no
segundo salmo há uma referência a essa passagem -, eu sempre me perguntava qual
configuração política deve acontecer para justificar a vinda das maiores
potências ao Oriente Médio.
E é claro que
nós acreditamos na palavra do eterno, mas eu não conseguia compreender qual seria
a configuração que justificaria a vinda das potências. E de repente, nós temos
lá em Israel, durante a guerra, a presença do presidente dos Estados Unidos,
onde já se viu isso na história? Um presidente sair do seu país e ir até um
outro país em guerra. Isso é extraordinário.
Presidentes de
outros países, da Itália, da França, da Alemanha, todos indo para Israel para
representar os seus interesses, ou para demonstrar o seu apoio, ou ambos. De
repente, nós temos duas fragatas de navios, porta-aviões americanos, e ontem
chegou um submarino nuclear norte-americano à região.
A Turquia
também enviou navios para a região, a China também deslocou navios para a
região, e a gente tem obviamente a Rússia, a gente tem o Irã, e tudo isso ao
redor de Israel, isso é fora de série.
Eu não sou
profeta, eu não posso afirmar, mas que tem algo muito grandioso e muito
importante acontecendo, está muito claro. Eu não sei se os senhores sabem, mas
se nós calcularmos as idades de Adão e dos seus filhos, a gente vai saber - e
isso está na tradição judaica - que o ano da independência de Israel foi igual
ao ano bíblico do nascimento de Abraão. Independência de Israel, 1948; o
nascimento de Abraão, 1948. Alguém aqui acha que isso é acaso?
Agora tem mais
uma coisa extremamente importante e interessante, várias pessoas em Israel
estão dizendo que essa guerra contra o terrorismo, contra a vontade de
deslegitimar Israel, é uma segunda guerra da independência. E pasmem, Abraão,
de acordo com a Torá, foi enviado pelo eterno, pelo nosso “Aba”, quando ele
tinha 75 anos. Eu peço aos senhores que somem: 2023.
A Festa de
Sucot, a Festa dos Tabernáculos, na qual a gente comemora a proteção divina
sobre o povo de Israel nos 40 anos do êxodo do Egito, a leitura profética que é
feita nela é a leitura de Zacarias 14, que fala da guerra de Gogue e Magogue.
Um dos maiores
rabinos dos últimos séculos, o Yosef (Inaudível.), que foi assassinado no
Holocausto, falou: “A guerra de Gogue e Magogue começa no último dia da Festa
de Sucot”, que foi exatamente o dia do ataque covarde do Hamas. São muitas
coincidências.
Na semana que
Israel decidiu entrar em Gaza, nós tivemos a leitura da Torá, da porção de Noé,
que fala do dilúvio, e adivinhem qual foi o nome que os terroristas colocaram
para ação criminosa deles: dilúvio. “Tufana” em árabe significa dilúvio,
“Dilúvio de Al-Aqsa”.
Mas o que eles
não sabiam, isso é impressionante, é que naquele mesmo trecho da Torá, o eterno
diz o seguinte: “Eu vou destruir a Terra. Por que eu vou destruir a Terra?”
(Pronunciamento em língua estrangeira.), “Pois a Terra está cheia de Hamas”.
Hamas em
hebraico significa violência, isso exatamente na porção semanal que nós lemos
quando Israel invadiu Gaza. A gente pode continuar com muitas coincidências
aqui.
E eu quero
encerrar a minha fala me referindo ao salmo dois. No segundo salmo, o rei Davi
fala que chegará o dia em que as nações, os povos e vários líderes vão
conspirar. Conspirar contra quem? Contra o eterno e contra o Seu Ungido, contra
o Messias.
A única coisa
que a gente pode compreender dessa relação de movimentos aqui no Brasil e no
ocidente, que dizem que são a favor dos direitos das mulheres, e lá eles não
têm nenhuma palavra para falar sobre as pobres mulheres do Irã, é porque existe
uma conspiração.
A única
explicação que a gente pode dar em relação a essas pessoas que dizem, no
Brasil, que defendem os direitos dos homossexuais, dos LGBT e lá apoiam regimes
que massacram essas pessoas.
A única
explicação que a gente pode dar para esses movimentos que querem tirar os
símbolos religiosos cristãos no Brasil, que tem a ver com a cultura
judaico-cristã, enquanto lá eles apoiam os movimentos mais fascistas do
universo, é de que existe uma conspiração.
E é importante
estarmos atentos, porque é uma conspiração não somente contra Israel. Eu, como
judeu, eu fico feliz de ver a bandeira de Israel aqui, mas eu digo para vocês,
é uma conspiração contra o Brasil, é uma conspiração contra a civilização, é
uma conspiração contra a família, o que está escrito nesse Salmo
(Pronunciamento em língua estrangeira.), “Vamos rasgar os laços”.
A conspiração é
rasgar os laços que nos conectam como irmãos em Deus, como família, pais,
filhos, irmãos, amigos.
O povo
brasileiro tem que estar atento, porque essa é uma guerra contra a civilização,
não é somente uma guerra contra o povo judeu. Se estamos em Gogue e Magogue, eu
não sei, mas com certeza absoluta o futuro da humanidade, o futuro do Brasil
depende da postura que nós iremos tomar daqui para a frente.
Que o todo poderoso
abençoe grandemente a todos vocês, vossas famílias, o povo de Israel, os
reféns, os soldados, os inocentes de todos os lados e todo o nosso amado e
querido Brasil, “Shalom”. (Palmas.)
O SR.
PRESIDENTE - CARLOS CEZAR - PL - Obrigado,
rabino Ventura, pelas suas palavras.
Quero convidar
para fazer uso da tribuna o presidente da Conib - Confederação Israelita do
Brasil - nosso querido Dr. Claudio Lottenberg.
O SR. CLAUDIO
LOTTENBERG - Prezado deputado Carlos Cezar,
parabéns pela importante e necessária iniciativa.
O SR.
PRESIDENTE - CARLOS CEZAR - PL - Obrigado.
O SR. CLAUDIO
LOTTENBERG - Meu querido amigo, irmão de todos
os momentos, apóstolo Hernandes; presidente da nossa Federação Israelita, meu
querido Marcos Knobel.
Rafael
Erdreich, cônsul do nosso Estado de Israel, da única e verdadeira democracia do
Oriente Médio; rabino Ventura; demais autoridades, e particularmente o meu
amigo, irmão de tantas lutas, Daniel Bialski. Senhores deputados, minhas
senhoras e meus senhores.
Na realidade,
apóstolo, eu havia até tentado esboçar para ser dirigido a vocês, mas, embora em
um ambiente formal, em uma Casa Legislativa, eu confesso que me sinto próximo
de amigos fraternos, pessoas que têm dentro do seu ideário um compromisso que,
sim, responde à estrutura que uma Casa Legislativa, de uma Casa que tem um
papel representativo como uma Casa das Leis.
Mas pessoas que
têm dentro do seu espírito uma identidade com o mundo comprometido com a
liberdade de expressão, com o mundo comprometido com o ideário da boa
convivência, do entendimento e das boas relações.
Quando falo
isso, deputado, eu falo, sim, do Estado de Israel, algo que nos une. E nunca
foi tão importante, dentro do contexto da vida representativa que tive durante
esses anos na comunidade judaica, entender que essa aproximação é absolutamente
fundamental.
Porque ontem,
quando nós assistíamos aqui pessoas fazendo uma passeata, exaltando o nome de
uma instituição - se assim posso chamá-la -, uma organização terrorista, vejam
a que ponto nós chegamos, precisamos de uma classificação da ONU para dizer que
o Hamas é terrorista?
O que foram
aqueles raptos, que se completam, no dia de amanhã, um mês. Aliás, diga-se de
propósito, que hoje se condena Israel, já era esperado, isso é uma tradição
dessa mídia absolutamente comprometida com um ideário, a meu ver, muito pouco
representativa naquilo que significa traduzir a verdade.
E eu pergunto,
um mês, alguém ainda fala sobre os reféns, apóstolo? Onde estão os reféns? As
condenações para Israel, tradicionais dentro do espírito midiático, estão ali,
mas os reféns, as agressões, a qualificação de uma organização terrorista, um
posicionamento firme que nós esperaríamos das organizações, até mesmo do nosso
País, onde estão as pessoas que pretendem fazer uma leitura do todo e não só do
momento.
A história do
Oriente Médio é muito clara, Israel é de fato o Estado materializado através de
uma decisão da Organização das Nações Unidas, em 1948, que criou uma partilha,
e na verdade, naquela partilha, apóstolo, constavam dois Estados, e por falta
de uma tentativa, quantas e outras vezes foram tentados acordos para o
estabelecimento de dois Estados?
Mas a reposta,
meus amigos, é que os dois Estados não podem coexistir, não porque Israel não
queira, porque hoje, nos cânticos daqueles que defendem a ideologia do Hamas,
está degradado, eles querem destruir a existência do Estado de Israel.
Enganam-se eles, deputado, eles não vão conseguir.
É verdade que
nós estamos passando por um momento muito difícil, mas o povo judeu, na
verdade, tem um traçado totalmente comprometido em superações. Afinal, o que
foi a inquisição? O que foi a própria Guerra da Independência? E o que dizer,
então, do Holocausto?
O Holocausto,
que é negado por países absolutistas, como é o caso do Irã, o grande
patrocinador dessa organização terrorista que é o Hamas. E as pessoas queiram
ou não queiram, deputado, elas irão escutar dos homens de bem, daqueles com o
compromisso em relação ao respeito à diversidade, que o Hamas é uma organização
terrorista.
Nós, judeus,
ficamos sensibilizados quando vemos a comunidade evangélica se aproximar de
forma solidária. Nós judeus nos sentimos amparados, apóstolo, quando sentimos o
conforto e o apoio dos evangélicos frente ao compromisso com Israel.
Mas vou além,
nós não só queremos estar irmanados e amparados, nós queremos lutar juntos, nós
queremos trabalhar juntos, e ai daqueles que eventualmente puderem imaginar que
essa força é pequena.
Essa força é
grande, porque ela é pautada em valores verdadeiros. Ela é pautada, e a
deputada mencionou muito bem, porque ela acredita nos valores da família tão
bem exaltados pela comunidade evangélica. Essa força é grande, porque ela é
real, e ela representa não só a defesa do Estado judeu, ela representa a defesa
daqueles que acreditam no mundo livre.
E a menção do
rabino, quando ele falou da presença do presidente dos Estados Unidos, não foi
só ele, foram outros líderes. Talvez dentro do contexto daquilo que possa ser
apresentado por essa fantasiosa mídia, nós possamos retratar tudo aquilo que é
o real.
O que fez lá o
primeiro-ministro do Reino Unido? O que fazia lá o presidente da França? O que
fazia lá a grande líder da Itália? O que fez lá o primeiro-ministro do Canadá?
Sabem qual é a reposta, meus senhores? O mundo livre não quer o Hamas, o mundo
livre quer, sim, Israel; o mundo livre quer dois países, mas dois países que se
respeitem mutuamente.
Mas a batalha
está começando, e nós vamos certamente precisar muito estar unidos. Mas, no
momento que eu vejo uma comunidade aqui, como aqui se apresenta, nos
prestigiando e nos coprestigiando, deputado, eu estou seguro de que nós estamos
muito juntos, e que nós vamos vencer. “Am Yisrael Chai”.
Muito obrigado.
(Palmas.)
O SR.
PRESIDENTE - CARLOS CEZAR - PL - Obrigado, Dr.
Claudio Lottenberg, por suas palavras.
Eu quero
convidar agora para fazer o uso da tribuna o nosso querido presidente da
Federação Israelita do Estado de São Paulo, o Dr. Marcos Knobel.
O SR. MARCOS
KNOBEL - Bom dia, deputado Carlos Cezar; meu
querido apóstolo, Estevam Hernandes; cônsul Rafael Erdreich; rabino Ventura;
líderes da comunidade judaica, Claudio Lottenberg, Daniel Bialski, Ricardo
Berkiensztat; e amigos do povo de Israel.
Amigos de um país
que é de todos, da comunidade judaica, dos evangélicos, cristãos e muçulmanos
também. Diferentemente do que nós ouvimos nas mídias e do que nós ouvimos em
passeatas, Israel é um país plural, é um país que dá direito a todos. Alunos de
universidades, quase 40% muçulmanos.
Ministros do
Supremo Tribunal Federal de Israel, muçulmanos; médicos, em sua maioria em
hospitais de Jerusalém e Tel Aviv, muçulmanos. O médico do meu sogro em Israel,
muçulmano. E alguém vem falar em apartheid.
Em que país
todos têm o direito de prosperar como em Israel? Como já foi dito aqui, a única
democracia do Oriente Médio. Israel está sempre pronto para abraçar todos
vocês, e todos vocês conhecem muito bem o que é Israel.
Israel, que
ainda sangra, os nossos corações estão sangrando pelo que aconteceu em 7 de
outubro, um grupo terrorista adentrou em um Estado democrático, e isso não pode
ficar assim.
Como já foi
dito, crianças, jovens, mulheres e idosos foram brutalmente assassinados e
sequestrados, e parece que a mídia já esqueceu. As imagens que nós vemos agora,
muitas vezes distorcidas, são imagens de Israel tentando se defender, porque
Israel tem o direito e o dever de se defender, atacando pontos específicos
desse grupo terrorista chamado Hamas, que covardemente, da mesma forma como fez
com a população israelense, bota a população palestina como escudo humano.
Eu não sou
contra, muito pelo contrário, todos nós queremos a paz, mas ser a favor da
causa palestina não significa ver o que nós estamos vendo aqui, pessoas que
talvez nem saibam o que significa esse grupo terrorista, cantando músicas pró
grupos terroristas.
E como já foi
dito aqui também, essa não é uma guerra de Israel contra o terror, essa é uma
guerra do mundo ocidental e de todos de bem contra o terror, porque se vingar o
terror, outros grupos - como Hezbollah, Al-Qaeda, ISIS - vão seguir esse
exemplo e vão aterrorizar toda a população de bem, judeus, cristãos, em todo
lugar do mundo.
E,
infelizmente, temos que bater nessa tecla, como já foi dito pelo Daniel
Bialski, o antissemitismo, com essa guerra, está recrudescendo. O
antissemitismo, que é latente em muitas pessoas, está aflorando. Nós tivemos um
aumento de mil por centro em denúncias de antissemitismo desde o início da
guerra, e nós não vamos deixar isso assim.
A inquisição, o
Holocausto e agora o antissemitismo disfarçado como se fosse antissionismo. Nós
lembramos muito bem o que nossos antepassados, o que a humanidade passou no
Holocausto, e quando nós com o “never again”... quando nós nos referimos ao
Holocausto, é agora, nós não vamos deixar isso ocorrer.
A comunidade
judaica está atenta em todo o mundo, e mais do que isso, ver uma reunião como
essa, com os amigos do bem, os amigos do povo de Israel, nos deixa cada vez mais
fortalecidos, sabendo que essa guerra vai ser vencida por nós, vai ser vencida
pelos judeus, pelos evangélicos, pelas pessoas de bem.
Israel vive,
“Am Yisrael Chai”, e com o apoio de todos vocês.
Muito obrigado.
(Palmas.)
*
* *
- Assume a
Presidência o Sr. Oseias de Madureira.
*
* *
O SR.
PRESIDENTE - OSEIAS DE MADUREIRA - PL - Com a palavra
agora, o cônsul-geral de Israel, Rafael Erdreich.
O SR. RAFAEL
ERDREICH - Excelentíssimos senhoras e senhores, no
último 7 de outubro, o grupo terrorista Hamas lançou uma campanha de terror e
crimes de guerra contra civis israelenses, (Inaudível.), não houve quem eles
pouparam. Contamos mais de 1.400 civis mortos, 240 raptados, mais de 6.900
feridos, e mais de 9.000 mísseis direcionados contra Israel.
Essa não é a
primeira vez, o Hamas é um grupo terrorista surgido em 1987, com o único
propósito de eliminar o Estado de Israel e fundar no seu lugar uma teocracia
islâmica.
Sua doutrina
radical é a mesma do Estado Islâmico e pretende expandir o islã pela força. O grupo
terrorista Hamas é um dos braços de atuação do Irã, assim como a Jihad Islâmica
em Gaza, o Hezbollah no sul do Líbano, os Hutis no Iêmen, e outras tantas
organizações terroristas espalhadas regionalmente.
Para eles, não
é possível um Estado judeu convivendo em paz com seus vizinhos árabes, e neste
intuito, tudo é permitido fazer para destruir Israel.
Para o Irã e os
grupos terroristas, a vida não tem qualquer importância, nem mesmo a do próprio
povo palestino, de no seguido dia, mísseis lançados pelos terroristas contra
Israel falham no meio do caminho, acertam palestinos em Gaza em hospitais,
escolas e o centro de refugiados da ONU.
Os recursos
humanitários destinados à população são convertidos em recursos para os
terroristas. Enquanto a população carece de recursos, os membros do Hamas vivem
em palácios.
A atuação
desses grupos também constitui uma ameaça à estabilidade do mundo inteiro.
Lembro que Khamed Mashal, líder do Hamas, convocou muçulmanos do mundo todo
para o assassínio de judeus. Testemunhamos uma onda de antissemitismo que
remonta aos tempos mais sombrios da nossa história.
Testemunhamos
também uma guerra de narrativas. Enquanto Israel garante a liberdade de
imprensa, com mais de 1.500 jornalistas internacionais em Israel, para publicarem
o que quiserem, a situação não é a mesma em Gaza. O ministro de Saúde palestino
em Gaza e os jornalistas em Gaza são sujeitos à pressão do Hamas antes de
reportarem a agências internacionais.
Relembro os
senhores e senhoras do episódio de 17 de outubro, em que um míssil da Jihad
Islâmica explodiu no estacionamento de um hospital em Gaza, causando dezenas de
mortos e feridos. Não houve danos ao hospital em si, e repito, foram dezenas os
mortos e feridos no incidente.
Esse é o fato,
mas ao Hamas não importa o fato. Em menos de dois minutos do ocorrido, a versão
veiculada pelos terroristas foi a de que Israel bombardeou um hospital,
deixando mais de 500 mortos. É um absurdo Israel ter sido acusado por algo que
não fez.
Ainda assim,
notícias com mentiras sobre Israel circulam sem grande questionamento do
público. Como alguém poderia confiar nos dados de uma organização que mata,
estupra, tortura e sequestra civis? Essa é uma pergunta que deixo em aberto.
Excelentíssimos, senhoras e senhores, esse é o desafio que temos adiante.
Israel agirá
para depor o regime do Hamas e destruir as suas capacidades militares na faixa
de Gaza. Israel age para garantir que os civis em Gaza tenham acesso a recursos
humanitários, mas o Hamas e os terroristas roubam os recursos destinados aos
civis, como forma de alimentar sua máquina de guerra.
Israel age para garantir que civis saiam das
zonas de conflito, com mais de seis milhões de chamadas telefônicas, três
milhões de mensagens de texto e 1.2 milhão de panfletos, mas o Hamas cria
bloqueios nos corredores de evacuação e ameaçam de morte aqueles que decidem
serem retirados das zonas de conflitos, pois assim servem de escudos humanos.
Estamos no
momento mais crucial da história de Israel desde a sua fundação, precisamos lutar
pela sobrevivência do Estado de Israel, do povo judeu e das nações que
compartilham dos valores humanos e da moralidade.
Para encerrar,
lembro que a ninguém deve ser furtada a responsabilidade de condenar o
terrorismo. Não há mais dúvida ou justificativa do que são grupos terroristas.
A todos aqueles que não reconhecem esse fato, falta encarar a realidade como
ela é, e não como dizem ser.
Por isso,
encerro com uma reprodução de algumas imagens do que ocorreu no dia 7 de
outubro. São imagens de um filme que também distribuirei aos senhores e senhoras,
deputados, ao fim desta solenidade.
* * *
- É exibido o
vídeo.
*
* *
O SR. RAFAEL
ERDREICH - É o retrato do que há de mais sombrio
na humanidade, imagens que lembram os horrores do Holocausto, as atrocidades do
Estado Islâmico, a negação de qualquer moralidade. É um lembrete contra o que
temos diante de nossas fronteiras.
Muito obrigado.
(Palmas.)
* * *
- Assume a
Presidência o Sr. Carlos Cezar.
*
* *
O SR.
PRESIDENTE - CARLOS CEZAR - PL - Obrigado,
cônsul Rafael Erdreich.
Quero convidar,
neste momento, para fazer uso da tribuna o nosso querido apóstolo Estevam
Hernandes, presidente da Marcha para Jesus do Brasil e também membro da
Confederação Amigos de Israel.
O SR. ESTEVAM
HERNANDES - Bom dia a todos, graça e paz, amém.
TODOS - Amém.
O SR. ESTEVAM
HERNANDES - Eu quero louvar a Deus por este momento
tão importante. Quero agradecer ao meu querido irmão e amigo, o pastor Carlos
Cezar. Prontamente ele atendeu à nossa solicitação para que nós pudéssemos
fazer esta sessão solene.
Deus abençoe meu
querido - não é filho só do Olívio, é meu também - Eduardo Nóbrega, a gente
divide a paternidade. E a todos vocês, pastores, bispos, nossos amados da
delegação de Taboão da Serra.
É um momento
tão importante nós estarmos aqui. Eu quero cumprimentar os nossos queridos: o
cônsul de Israel, Rafael Erdreich; meu querido Marco Knobel; o rabino Gilberto
Ventura; bispo Josivaldo.
Nosso querido
Anderson Nóbrega; o Ricardo Berkiensztat; também o Tenente Nascimento; nosso
querido Olívio Nóbrega; Yehonatan, vice-cônsul de Israel, e também o meu
querido irmão e amigo, Claudio Lottenberg.
Eu gostaria de
ler um salmo, esse Salmo 121 diz assim: “Elevo os olhos para os montes, de onde
me virá o socorro. O meu socorro vem do senhor, que fez o céu e a Terra. Ele
não permitirá que os teus pés vacilem, não dormitará aquele que te guarda. É
certo que não dormita, nem dorme o guarda de Israel.
O senhor é quem
te guarda, o senhor é tua sombra à tua direita. De dia não te molestará o sol,
nem de noite, a lua. O senhor te guardará de todo o mal, guardará tua alma, o senhor
guardará a tua saída e a tua entrada, desde agora e para sempre”.
Essa é a
palavra de Deus, e nós sabemos que Israel nasceu da luta de Jacó com um anjo. E
ali, o Senhor disse a ele através do anjo: “Porque você lutou como um príncipe,
o teu nome não será mais Jacó, mas sim Israel”.
E neste momento
tão importante que a humanidade está vivendo, que é um assombro aos homens de
bem, nós observamos aquilo dos essênios, aos quais João Batista pertencia.
Ele estabeleceu
a visão do que é luz e trevas, e não há como nós ignorarmos as trevas. E o
Hamas representa exatamente essas trevas, aquilo que é a versão mais cruel do
ser humano, aquilo que não se trata de religião, de política, mas sim do mal
que há no ser humano, introduzido por aquilo que nós entendemos como o maligno.
E quando nós
olhamos as imagens e vemos a crueldade, nós só podemos entender que realmente
há uma grande e terrível ação do mal, e que nós todos que somos da luz, temos
que combatê-la. E muitas pessoas confundem, em um momento como este, o que é o
nosso amor a Israel.
Se nós fôssemos
descrever quais os motivos de nós amarmos Israel, nós ficaríamos até amanhã.
Mas um dos principais motivos é que Deus escolheu a Israel como seu povo, e que
o apóstolo Paulo, em uma visão tremenda, fala que em Cristo os dois povos foram
feitos um, e que nós somos o Israel de Deus.
Portanto, nós
temos que realmente estar conscientes dessa luta, e jamais deixar que qualquer
tipo de manipulação midiática, ou qualquer tipo de manipulação de discurso,
mude aquilo que é a verdade: Hamas é um grupo terrorista.
Nós respeitamos
profundamente o direito dos palestinos de terem a sua terra, mas eu quero dizer
para vocês que não é questão de terra, é aquilo que o líder do Hezbollah
colocou de maneira agressiva - e que muitas vezes nós pensamos que nós estamos
aqui única e tão somente falando de Israel - mas não se esqueçam que a
declaração dele foi: “Nós queremos eliminar, matar todos os judeus e todos os
cristãos”.
Então, nós
observamos que existem desdobramentos muito maiores, e eu quero, em nome de
Jesus, declarar aquilo que nós temos feito, orar pela paz de Israel. Declarar
que o profeta Isaías, no capítulo nove, ele profetizou que Jesus Cristo é o “príncipe
da paz”, e que nós somos pela paz, mas óbvio que a paz se conquista com
concórdia, a paz se conquista com diálogo e jamais ela será conquistada com a
crueldade do terrorismo.
Lamento
profundamente que em um país tão maravilhoso como é o Brasil, um país onde nós
temos a diversidade das raças, um país onde nós vemos todas as etnias ocupando
o seu espaço, onde, lamentavelmente, muitos saem às ruas para defender uma
bandeira terrorista.
Isso realmente
demonstra que não é questão de nacionalidade ou de terra, mas é realmente o
mal, e o mal precisa ser combatido de maneira enérgica, e nós sabemos que a
atrocidade da guerra não é boa para ninguém.
Lamentamos
profundamente as vidas perdidas, lamentamos profundamente a assolação que o
povo palestino passa, porque há uma omissão muito grande quanto à realidade:
aquele povo sofre, aquele povo é usado como escudo humano, e aquele povo é
massacrado pelo Hamas.
Muitas pessoas
argumentam: “Mas o Hamas é um partido político”. Ora, é óbvio, onde o mal domina
e as pessoas não têm opção democrática, impera o mal, mas graças a Deus que em
toda a história o bem sempre venceu, e o bem vencerá mais uma vez. (Palmas.)
Eu gostaria de
ir terminando as minhas palavras. Pedir a todos vocês que nós nos colocássemos
em pé. E eu não posso deixar de fazer uma menção muito importante: o quanto que
os judeus são importantes nas nossas vidas.
O Dr. Claudio
Lottenberg, irmão, amigo, e eu sempre falo para ele que ele é o judeu mais
evangélico que eu conheço, porque o Claudio realmente ama os evangélicos.
A importância
dele na minha vida, como presidente do hospital Albert Einstein, não apenas
como aquele executivo, mas como irmão e amigo, que esteve conosco durante toda
a nossa caminhada, quando ali nós tivemos o meu filho, bispo Tid, por sete anos
internado, e todos os dias nós vimos o amor, o carinho que foi a nós
dispensado.
O Dr. Marcos
Knobel eu conheço quando era bem novinho, o pai dele há mais de 30 anos foi o
nosso médico, e o Dr. Marcos, também de uma dedicação excepcional, todos os
dias ali com o bispo Tid.
E os irmãos e
amigos que aqui estão, sem dúvida nenhuma fazem com que nós tenhamos essa
consciência, e eu sei que todos vocês que estão aqui têm essa consciência,
trazendo essa bandeira de Israel. Jamais nós seremos inimigos de Israel, mas
eternamente nós seremos um único povo com Israel, e esse eu sei que é o nosso
propósito e a vontade de Deus.
Portanto,
obrigado a todos vocês, e nós estamos juntos nessa luta. Quero, do meu coração,
agradecer a todos os deputados da Frente Parlamentar Evangélica na Alesp que se
moveram. E que nós realmente possamos ter essa retaguarda sempre, porque aqui
está a nossa representatividade, e graças a Deus que ela não se omite, e hoje é
um dia histórico.
E eu gostaria
de terminar essa palavra fazendo uma oração, oração pela paz, oração pelos
nossos irmãos, e jamais nos esquecermos que brasileiros foram mortos naquela
festa, de maneira tão cruel; não nos esquecermos de que brasileiros hoje estão
combatendo naquela guerra; e que alguns, infelizmente, também já partiram.
E que a nossa
oração e que a nossa comunhão com Deus possam realmente fazer com que aquilo
que o arcanjo disse, ao anunciar Jesus: “Paz na Terra aos homens de boa
vontade”. Amém.
Então, eu quero
convidar a todos a fazer esta oração comigo: “Senhor, Deus eterno, todo poderoso,
eu te agradeço por cada filho teu que aqui está, que saiu de sua casa, e hoje
veio, pai, Deus, a esta Casa de Leis. O teu nome é santo, tu és “El Shaddai”, tu
és o Deus poderoso, e nós pedimos que senhor, realmente, ó Deus, guarde Israel
como tem sido feito. Que a misericórdia daqueles que sofrem ali nessa guerra, e
a tua paz que excede todo entendimento, seja estabelecida.
E que o mal, pai,
ó Deus, que luta contra aquilo que é a tua vontade, seja desfeito. E que nós
possamos muito em breve, ao invés de estarmos em guerra, pai, países, nós
vejamos, senhor, ó Deus, o anúncio: a paz aconteceu em Israel.
Eu creio que o senhor
muda situações, por isso, pai, dá sabedoria aos líderes e todo o ódio, tudo
aquilo que é colocado pelo mal e pelas trevas, seja tirado. Seja a tua benção
sobre esta Casa e todos aqui que militam e todos que aqui vieram. Nós
agradecemos no nome santo de Jesus Cristo, amém”.
Muito obrigado.
(Palmas.)
O SR.
PRESIDENTE - CARLOS CEZAR - PL - Apóstolo
Estevam Hernandes. Podem tomar os seus assentos.
E antes de nós
partirmos para o encerramento, nós vamos assistir uma apresentação do cantor Micha
Gamerman, que vai fazer uma apresentação agora.
Obrigado,
apóstolo Estevam Hernandes.
O SR. MICHA
GAMERMAN - Bom dia. Muito honrado de poder cantar
para vocês o hino nacional de Israel. Se todos puderem ficar em pé.
*
* *
- É feita a apresentação
musical.
*
* *
O SR.
PRESIDENTE - CARLOS CEZAR - PL - Senhoras e
senhores, eu quero - podem tomar os seus lugares - apenas agradecer a presença
de cada um de vocês, dizer que nós cremos que essa nação de Israel já enfrentou
tantas lutas, e a cada luta pôde celebrar.
Vamos lembrar
do faraó, no Egito, e ao sair do Egito, eles celebram a Páscoa, e nós
celebramos a Páscoa até hoje, nos lembrando que Deus deu a vitória, e eu creio
que o Deus que deu vitória lá atrás, bispo Lalá, continua a dar vitória hoje,
porque Ele é o mesmo de ontem, de hoje e de sempre.
Nós vamos
lembrar que nessa bandeira de Israel tem a Estrela de Davi, e foi Davi que,
enquanto todos estavam acovardados, vai e enfrenta o campeão dos filisteus, e
vence-o. E quando Davi vence aquele campeão dos filisteus, que era Golias,
então a nação de Israel vence aquela guerra. Essa nação já enfrentou muitas
guerras.
Um tempo atrás,
no Livro de Ester, a bíblia fala de um homem chamado Hamã, que queria
exterminar toda Israel e marcou a data, o dia em que todos eles iriam ser
extirpados da face da Terra.
Mas a bíblia
diz que Deus havia levantado Ester e aquela forca que Hamã havia preparado para
Mordecai, conforme a tradução, aquela forca foi para ele. E no povo de Israel houve
alegria, regozijo e honra.
E até hoje o
povo de Israel celebra: “Tentaram nos matar, nós vamos festejar”, e aí eles
festejam a Festa do Purim. Eu penso que o mesmo Deus que fez, continua fazendo.
Esse Hamas é um
grupo terrorista, mas não vai prosperar, como já foi dito aqui pelo nosso
querido Claudio Lottenberg, não vai prosperar, não vencerá. Eu creio que o senhor
está do lado correto, do lado certo, e contra toda a mentira. A verdade é muito
maior que toda a mentira, não é possível que se aceite que sequestrar, estuprar
mulheres, idosas, decapitar crianças, queimar pessoas, que isso seja aceito de
alguma forma, que isso seja reconhecido como direito, jamais será.
E nós aqui,
enquanto Parlamento, nesta Casa, vamos sempre nos posicionar em favor de todas
as pessoas que tenham direito à vida. Nós... o apóstolo Estevam é presidente da
Marcha para Jesus no Brasil, e foi Jesus que um dia que pregou o amor a todos,
que pregou amar ao próximo como a ti mesmo.
Foi Jesus que
pregou para uma mulher samaritana, foi Jesus que pregou para o centurião de Cafarnaum,
foi Jesus que deu valor à mulher, que pregou sobre os direitos humanos.
E é esse Jesus
que o apóstolo citou, em Isaías, capítulo nove, versículo seis, que chama Ele
de “príncipe da paz”; é esse Jesus por quem nós clamamos, em quem nós cremos.
E a bíblia diz,
no livro de Filipenses, capítulo dois, versículo cinco: “De sorte que haja em
vós o mesmo sentimento que houve também em Jesus Cristo, que mesmo sendo Deus,
não usurpou ser igual a Deus.
Mas assim mesmo
se esvaziou, assumindo a forma de servo e achado na forma humana, foi obediente
até a morte, a morte de cruz, pelo que Deus exaltou soberanamente, e lhe deu o
nome que está acima de todo nome, para que ao nome dele, se dobrem todos os
joelhos, os que estão em cima, no céu, na terra e debaixo da terra, e toda
língua confesse que Jesus Cristo é o senhor”.
Nós estamos
aqui, Claudio, Marcos Knobel, rabino, nosso Rafael - o nosso cônsul de Israel
-, rabino Ventura, o Claudio Lottenberg, dizendo a todos que nós amamos Israel,
oramos pela paz e não vamos aceitar jamais que nem aquele povo palestino que é
oprimido pelo Hamas também venha a sofrer.
O Brasil já deu
demonstração do seu sentimento, quando em 1947, por um voto de minerva de
Osvaldo Aranha, reconheceu a nação de Israel, e esse sentimento nós guardamos
sempre, e nós vamos orar sempre por Israel, e contem conosco, contem com este
Parlamento.
E eu falo aqui,
também, em nome do Presidente desta Casa, deputado André do Prado, a quem eu
quero agradecer, porque nos deu toda a estrutura. E agradecer aqui toda a
assistência que nós tivemos, de toda a assessoria técnica, legislativa, de
todos que estão fazendo a transmissão.
Eu quero
cumprimentar a todos em nome do meu chefe de gabinete, Quelbe Luciano Cardoso,
agradecer a presença de todos.
E dizer aquilo
que está no Salmo 121: “Não dormita o que guarda Israel, é certo que não
dormita o guarda de Israel”. Se Deus deu vitória contra os faraós, se Deus deu
vitória contra Hamã, se Deus deu vitória seja com Hitler, seja com os romanos,
seja com os gregos, seja com todos, Ele continua a dar vitória, porque Ele é o
mesmo de ontem, de hoje e eternamente.
Que Deus
abençoe a todos, uma ótima segunda-feira, uma semana de vitória.
Obrigado pela
presença de cada um de vocês.
Está encerrada esta
sessão. (Palmas.)
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- Encerra-se a
sessão às 11 horas e 17 minutos.
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