12 DE JUNHO DE 2023
57ª SESSÃO ORDINÁRIA
Presidência: CARLOS GIANNAZI, REIS e
LUCAS BOVE
RESUMO
PEQUENO EXPEDIENTE
1 - CARLOS GIANNAZI
Assume a Presidência e abre a sessão.
2 - LUCAS BOVE
Por inscrição, faz pronunciamento.
3 - REIS
Por inscrição, faz pronunciamento.
4 - EDUARDO SUPLICY
Por inscrição, faz pronunciamento.
5 - REIS
Assume a Presidência.
6 - CARLOS GIANNAZI
Por inscrição, faz pronunciamento.
7 - LUCAS BOVE
Para comunicação, faz pronunciamento.
8 - GIL DINIZ
Por inscrição, faz pronunciamento.
9 - MAJOR MECCA
Por inscrição, faz pronunciamento.
10 - LUCAS BOVE
Assume a Presidência.
11 - OSEIAS DE MADUREIRA
Por inscrição, faz pronunciamento.
12 - CONTE LOPES
Por inscrição, faz pronunciamento.
GRANDE EXPEDIENTE
13 - PAULO FIORILO
Por inscrição, faz pronunciamento (aparteado pelo deputado
Conte Lopes).
14 - MAJOR MECCA
Para comunicação, faz pronunciamento.
15 - PAULO FIORILO
Para comunicação, faz pronunciamento.
16 - CONTE LOPES
Por inscrição, faz pronunciamento.
17 - GIL DINIZ
Por inscrição, faz pronunciamento.
18 - PRESIDENTE LUCAS BOVE
Endossa o pronunciamento do deputado Gil Diniz.
19 - MAJOR MECCA
Para comunicação, faz pronunciamento.
20 - GIL DINIZ
Para comunicação, faz pronunciamento.
21 - GIL DINIZ
Solicita o levantamento da sessão, por acordo de lideranças.
22 - PRESIDENTE LUCAS BOVE
Defere o pedido. Convoca os Srs. Deputados para a sessão
ordinária do dia 13/06, à hora regimental, com Ordem do Dia. Levanta a sessão.
* * *
- Assume a
Presidência e abre a sessão o Sr. Carlos Giannazi.
* * *
- Passa-se ao
PEQUENO
EXPEDIENTE
* * *
O
SR. PRESIDENTE - CARLOS GIANNAZI - PSOL - Presente o
número regimental de Sras. Deputadas e Srs. Deputados, sob a proteção de Deus,
iniciamos os nossos trabalhos. Esta Presidência dispensa a leitura da Ata da
sessão anterior e recebe o expediente. Dando início à lista de oradores
inscritos, com a palavra o deputado Lucas Bove, que fará o uso regimental da
tribuna.
O
SR. LUCAS BOVE - PL - SEM
REVISÃO DO ORADOR - Bom dia, Sr. Presidente; Bom dia aos deputados e deputadas
aqui em plenário, aos funcionários e colaboradores aqui da Alesp, aos policiais
militares e civis, que nos ladeiam aqui sempre, e a todos que nos acompanham
através da TV Alesp, da internet, dos meios de comunicação.
Hoje tivemos um
momento muito especial pela manhã, no Palácio dos Bandeirantes, onde o
governador assinou o projeto de lei votado nesta Casa aqui, aprovado com 85
votos favoráveis e nenhum voto contrário — até a oposição se rendendo ao bom projeto enviado pelo
governador do estado a esta Casa —,
que tratava da recomposição do salário dos policiais.
Nós sabemos que ainda não é o ideal, que ainda
não é aquilo que as nossas polícias merecem e necessitam. As polícias
paulistas, que são as melhores polícias do Brasil e têm uma das piores
remunerações do país, graças a 30 anos de uma política centro-esquerdista, de
desvalorização da polícia, de esvaziamento das fileiras, de sucateamento dos
equipamentos.
O governador
Tarcísio deu o primeiro passo muito importante, com o apoio de todos os
deputados, inclusive os da oposição, que tentaram dificultar, tentaram impor
narrativas aqui, mas acabaram votando favoravelmente a esse projeto, que trouxe
uma média de 20% de reajuste.
Já com o
compromisso do governador, do secretário da Fazenda e do secretário de
Segurança Pública em trazer, ao longo dos próximos anos, outros aumentos para
as polícias, assim como uma reestruturação da carreira da Polícia Penal, uma
atenção especial aos funcionários da Fundação Casa... Enfim, de fato trazendo
não só remuneração, mas prestígio para as polícias.
Por outro lado,
nós tivemos, ao longo do feriado aí, outras notícias não tão boas para as
polícias paulistas e também para o cidadão paulista em geral.
Eu tenho aqui
várias vezes encontrado com meu colega, com o qual eu tenho orgulho de
compartilhar este plenário, Major Mecca, e toda semana é a mesma coisa: ou ele
está em um hospital visitando um policial que foi ferido em combate ou está em
um velório zelando pela família de um combatente, de um policial que veio a
óbito também no cumprimento de sua função.
Então, eu
queria hoje, de maneira muito tranquila, muito parcimoniosa, com o espírito
colaborativo que a base do Governo vem tendo nesta Casa, trazer essa questão,
para que o governador, o secretário de Segurança Pública, enfim, os
responsáveis pela Segurança do estado de São Paulo analisem com cautela.
É muito
importante o cumprimento da promessa de campanha no sentido de valorizar as
polícias, mas nós precisamos de mais: valorização ao policial não é só salário,
não é só dinheiro.
É necessário
segurança jurídica, é necessário apoio psicológico, apoio financeiro, apoio
jurídico, se preciso for, para aqueles que estão cumprindo o seu dever, que
estão defendendo as nossas vidas com as suas próprias vidas.
É inadmissível
vermos situações como as que temos presenciado semanalmente na imprensa
brasileira e, mais especificamente, na imprensa paulista, em que os policiais
são colocados como os verdadeiros vilões enquanto os bandidos fazem o que
querem. É uma verdadeira inversão de valores que estamos tendo aqui no estado
de São Paulo.
Então, eu
gostaria, muito humildemente e, mais uma vez, repito, em um espírito
colaborativo, de solicitar ao governador e ao secretário providências nesse
sentido, e que as promessas de campanha sejam cumpridas. O governador já vem
demonstrando que é um homem de palavra e que cumpre as suas promessas de
campanha.
Então, trago
aqui mais uma delas: precisamos retirar a câmera do peito dos policiais e
deixá-los trabalharem com tranquilidade.
É inadmissível
o que vem acontecendo com as polícias paulistas em campo. É inadmissível. Não
podemos aceitar que homens e mulheres que saem de manhã de suas casas,
recebendo um salário incompatível, ainda que tenha havido um reajuste
significativo, um salário incompatível com o dever de suas funções, sejam
achincalhados da forma como vêm sendo achincalhados.
Nós queremos a
Rota na rua caçando bandido sem câmera no peito. Não pode ter moleza. Eles
estão fazendo o que querem com os nossos policiais e nós, que somos do poder
público, nós, do Legislativo, nós, do Executivo, temos que dar apoio aos nossos
policiais.
Não podemos
permitir que os bandidos façam o que querem, ajam como estão agindo, e a gente
passivamente fica vendo e depois vai lá e fala: “Olha, estamos prestando apoio
à família, estamos ajudando, estamos verificando, já visitei no hospital, já
fiz isso, já fiz aquilo”.
E toda semana
tem uma notícia nova. Toda semana tem o Mecca, tem o Conte, tem a bancada da
Segurança Pública tendo que subir aqui e lamentar a morte, lamentar o ferimento
de mais um policial.
Então, fica
aqui o meu pedido. A população não aguenta mais. Nós queremos ver efetividade.
Não adianta a polícia enxugar gelo. Não queremos mais policial com câmera sendo
constrangido, não podendo fazer o seu trabalho, enquanto bandido faz o que quer
no estado de São Paulo. Chega! Lugar de bandido é na cadeia.
O bandido tem
que ter medo da polícia, o que não vem acontecendo hoje graças a políticas que
foram instaladas em governos anteriores. Esperamos que o governador acabe com
elas nos próximos meses de sua gestão, para a segurança de todos no estado de
São Paulo.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - CARLOS GIANNAZI - PSOL - Dando
sequência à lista de oradores inscritos no Pequeno Expediente, com a palavra o
deputado Rui Alves. (Pausa.) Deputado Mauro Bragato. (Pausa.) Deputada Fabiana
Barroso. (Pausa.) Deputado Agente Federal Danilo Balas. (Pausa.) Deputada
Valeria Bolsonaro. (Pausa.) Deputado Sebastião Santos. (Pausa.) Deputado Rafael
Saraiva. (Pausa.) Deputado Guilherme Cortez. (Pausa.)
Deputado Luiz Claudio Marcolino.
(Pausa.) Deputado Dr. Jorge do Carmo. (Pausa.) Deputado Paulo Mansur. (Pausa.)
Deputada Thainara Faria. (Pausa.)
Deputada Ediane Maria. (Pausa.) Deputada Márcia Lia. (Pausa.)
Deputado Vinícius Camarinha. (Pausa.)
Deputado Major Mecca. (Pausa.) Deputado Caio França. (Pausa.) Deputada Marta
Costa. (Pausa.) Deputado Jorge Wilson Xerife do Consumidor. (Pausa.) Deputado
Donato. (Pausa.) Deputado Reis, que fará uso regimental da tribuna.
O
SR. REIS - PT -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Deputado Carlos Giannazi, pensei que não ia chegar o
meu nome. Que fila, hein? Cumprimentar o deputado Carlos Giannazi, que conduz
os trabalhos na data de hoje, os integrantes da Polícia Civil, os integrantes
da Polícia Militar, os funcionários desta Casa, os integrantes da Polícia
Técnico-Científica, os integrantes da Polícia Penal e todos aqueles e aquelas
que nos acompanham pela Rede Alesp.
É fato que o
governador sancionou o projeto que concede recomposição de parte das perdas
salariais e que nós votamos sim a favor, mas não que nós estamos concordando
com o que foi feito. Porque nós queríamos que os investigadores, os escrivães,
os policiais civis tivessem o mesmo tratamento que teve a Polícia Militar.
E pedimos,
inclusive fizemos emenda para que fosse um aumento linear de pelo menos 25%
para todos policiais civis e também tentamos aprovar a emenda do Mecca para
resolver as questões dos 3º Sargentos e dos 2º Tenentes, que ficaram muito
prejudicados com a aprovação desse projeto. Eles foram bastante prejudicados.
A Polícia Civil
foi prejudicada, mas o 3º Sargento e o 2º Tenente foram duramente prejudicados
porque são os que tiveram o menor índice de reajuste.
Agora eu quero
falar também da falta de policiais. Há praticamente, segundo levantamento feito
pelo Sindpesp, um déficit na Polícia Civil de 38,5 por cento. Estão faltando
4.136 investigadores de polícia. Estão faltando 989 delegados de polícia - de
quase mil delegados o déficit na Polícia Civil.
As delegacias
estão sofrendo porque as investigações acabam não acontecendo e, quando não há
investigação, há um crescimento da impunidade porque não se investiga.
Não se
investigando, aquele indivíduo que cometeu o crime, que cometeu o delito, acaba
não sendo preso, fica em liberdade cometendo outros crimes por conta de que o
papel de persecução penal, o papel de polícia judiciária não está sendo
devidamente efetivado por falta de funcionários, por falta de investigadores de
polícia, por falta de escrivães de polícia.
Eu estive na
delegacia lá do Campo Limpo, o 37º Distrito Policial, e pude até fotografar o
acervo de inquéritos que está na mão de apenas um escrivão. Mais de 500
inquéritos para que sejam relatados, para que tenham providências tomadas, para
que sejam intimadas as pessoas para serem ouvidas. Porque o inquérito tem
vários procedimentos de polícia judiciária que precisam ser feitos, realizados,
e para isso precisa de funcionários.
E
lamentavelmente ainda estamos numa situação muito difícil. Praticamente de
janeiro até o final de maio cerca de 500 profissionais da Polícia Civil se
aposentaram, pediram exoneração, foram exonerados. Praticamente 100 policiais
por mês a menos em apenas praticamente cinco meses.
E o concurso,
tão anunciado concurso, que o governo fala que vai fazer concurso, não chega.
Passou janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho. Daqui a pouco esta Casa
entra em recesso, aí vem julho. E o governo está governando, sentou na cadeira
dia 1º de janeiro. Ele tem que tomar decisões, ele tem que tomar atitudes.
Não dá para ir
deixando para amanhã, porque cada mês que vai passando para admitir esse
policial, para admitir o investigador, para admitir o escrivão, o delegado, o
processo é muito lento, porque você faz o concurso, você tem várias etapas.
Aí até você dar
início ao curso de formação em que ele vai ter que ficar estudando. A pessoa
não vai entrar hoje e já no outro dia vai ter uma arma na cintura e uma
carteira dizendo que é policial. Ele tem que passar pela academia de Polícia.
Todo esse processo é demorado.
Então, de repente,
daqui a pouco o governo vai estar saindo e ainda não vai ter resolvido essa
questão do efetivo policial, da recomposição do efetivo policial.
Perder 100
policiais ao mês? Isso quer dizer que até o final do ano pelo menos nós teremos
mais 1.200 vagas em aberto. Isso não é bom. Isso é muito ruim. Aquele
profissional que está lá trabalhando no dia a dia tem sofrido muito, porque ele
tem que trabalhar por dois, três, até quatro, ele tem que cumprir escalas
extras, para fazer com que aquela delegacia esteja aberta, para atender a
população.
Então peço ao
Sr. Governador que o quanto antes possa pôr esse edital na praça para
contratar, para recompor o efetivo. Pelo número que ele passa ainda é muito
aquém daquilo que precisa ser feito. Mas que o faça o quanto antes.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - CARLOS GIANNAZI - PSOL - Dando
sequência à lista de oradores inscritos, com a palavra o deputado Eduardo
Suplicy, que fará uso regimental da tribuna.
O
SR. EDUARDO SUPLICY - PT
- SEM REVISÃO DO ORADOR - Caro presidente Carlos Giannazi, Srs. Deputados,
Sras. Deputadas, o dia de ontem foi muito especial, sobretudo para aqueles e
aquelas que acreditam na diversidade como o principal caminho para a
transformação social, pois tivemos a 27ª Parada de Orgulho LGBTQIA+, cujo tema foi políticas sociais
para essas pessoas, queremos por inteiro, e não pela metade.
Desde o
primeiro ano da parada, estive presente em praticamente todos. Faço questão de
acompanhar e reforçar apoio incondicional a essa parte da população.
Neste ano tive
uma grata surpresa, pois desde que começou a Parada LGBTQIA+, esta foi a mais
concorrida de todas, lotando, com milhares, centenas de milhares de pessoas de
todos os estados, inclusive de muitos países, prestigiando e reafirmando que
este evento é uma referência para o mundo todo.
* * *
- Assume a
Presidência o Sr. Reis.
* * *
Já se observou
que após a Fórmula 1, a Parada LGBTQIA+ é aquela que mais traz recurso para São
Paulo de pessoas vindas, visitantes de toda parte.
Além dos shows
com artistas queridos, como Daniela Mercury e Pabllo Vittar, foram 19 trios
elétricos desfilando pela Av. Paulista, espalhando cores e exaltando a paz e o
amor entre as pessoas, mesmo sendo um evento político que reivindica políticas
específicas de garantia de direitos para a população LGBTQIA+ e de extrema
seriedade, já que o nosso País, infelizmente, carrega a triste estatística de
ser um dos menos seguros e menos favoráveis aos direitos para essa camada da
população.
Considero a
Parada do Orgulho LGBTQIA+ um evento de grande importância tanto para São
Paulo, quanto para o Brasil. Todas as pessoas que estiveram lá presentes estão
de parabéns.
Como eu disse
em entrevista para a UOL, é importante que todos nós, brasileiros, estejamos
sempre a respeitar as pessoas, inclusive as LGBTQIA+.
Gostaria também
de registrar o que foi noticiado pelo SPTV, que no dia 9 a cidade de São Paulo
registra mais de 53 mil moradores em situação de rua, uma alta de 1,8% em
março, segundo o levantamento divulgado pelo Bom Dia São
Paulo dia nove,
apontam esse crescimento. No total são 53.188 nas ruas da Capital paulista. Os
dados do Cadastro Único para programas sociais são de até março deste ano.
Além da
Capital, os municípios de São Bernardo do Campo, Guarulhos, Osasco e Suzano
também registram índices elevados. Das 39 cidades pesquisadas, apenas duas
apresentaram queda no número de pessoas nas ruas: Franco da Rocha e Cotia.
O estado de São
Paulo concentra
88.415 pessoas dessa população. A situação de rua atinge majoritariamente a
população negra do nosso País, a cada dez pessoas em situação de rua, sete são
negras.
Esta semana o
Tribunal de Contas do Município deu um prazo de 60 dias para a Prefeitura de São
Paulo apresentar um
plano de ação que atenda as pessoas em situação de rua na Capital. Atualmente
há 24 mil vagas de acolhimento, de acordo com a Prefeitura.
A Secretaria
Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social anunciou novas medidas para
acolher a população que está nas ruas e nos abrigos da Capital em dias frios. O
novo protocolo foi definido após um grupo de trabalho da secretaria vistoriar
14 equipamentos municipais, verificando aspectos como qualidade de alimentação
oferecida, estoque de toalhas, cobertores e material de higiene.
Em reunião
nessa terça-feira, os representantes de organizações que administram os centros
de acolhimento definiram os seguintes procedimentos: serão acolhidas todas as
pessoas, mesmo as que não possuem encaminhamento. Em caso de ausência de vaga,
o serviço responsável por fazer encaminhamento será acionado e fica liberada a
espera dentro da unidade.
Reserva técnica
de 5% de vagas. Garantir que haja vagas para as pessoas que chegam de última
hora nos abrigos, o objetivo é não dispensar as pessoas por falta de vagas e é
proibido colocar pessoas para fora dos centros de acolhimento antes do café da
manhã. Oferecer lanche de noite para quem chegar no local após 21 horas,
principalmente nos centros de acolhimento emergencial.
Aumentar a
quantidade do café da manhã. Acrescentar frutas na refeição. Reforçar as
equipes de limpeza urbana. Reforçar o atendimento no momento de recepção.
Evitar troca constante de funcionários, com o objetivo de criar vínculos com
quem procura o atendimento. Colocar placas nas áreas externas informando que
ninguém que busca abrigo ficará na rua. Remover cercas cortantes dos muros e
instalar câmeras de segurança em todas as unidades.
E agora, em
espacial, está se iniciando a Operação Baixas Temperaturas, acionada pela
Prefeitura quando os termômetros da capital registram 13 Cº ou menos. O alerta
é feito pelo Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas. São instaladas
tendas em algumas áreas da cidade, onde há oferta de serviço especializado,
alimentação, cobertores, roupa e translado para o centro de acolhimento.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Seguindo a lista de
oradores, próxima oradora, deputada Solange Freitas. (Pausa.) Deputado
Valdomiro Lopes. (Pausa.) Deputado Carlos Cezar. (Pausa.) Deputado Paulo
Fiorilo. (Pausa.) Deputado Carlos Giannazi.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente
deputado Reis, deputados e deputadas, telespectador da TV Assembleia.
Sr. Presidente,
eu quero aqui da tribuna da Assembleia
Legislativa manifestar o meu total apoio e a minha solidariedade à luta
das servidoras e servidores do município de Embu das Artes, que estão em greve,
em estado de greve, estão mobilizados, lutando pela reposição das perdas
inflacionárias, por melhores condições de trabalho.
Hoje foi
iniciado um movimento importante, uma grande manifestação na cidade, com cobertura
inclusive da própria Rede Globo local, mostrando a importância desse movimento.
Os servidores
de Embu das Artes estão há muitos anos com os salários defasados e arrochados,
e lutam para que seja cumprida a lei, o Art. 37 da Constituição Federal, que
determina a reposição das perdas inflacionárias, que é obrigatória para todos
os entes federativos, municípios, estados e União.
Então, o
movimento está dentro da lei, está reivindicando que a lei seja aplicada,
porque me parece que o prefeito não está dando nem o percentual de reposição
das perdas inflacionárias.
Além disso, Sr.
Presidente, eu recebi várias reclamações de ameaças, de assédio, de tentativa
de criminalizar a greve e o movimento, apontando para possíveis punições de
quem estiver em greve ou fazendo o movimento.
Quero lembrar,
inclusive, um comunicado que foi... Eu até, na semana passada, eu mostrei aqui
no telão esse documento, mostrando, sugerindo uma punição, até mesmo um
processo administrativo.
Quero lembrar a
Prefeitura de Embu das Artes que a greve é um direito garantido pela
Constituição Federal, nenhum servidor pode ser punido.
Então, todo o
nosso apoio, Sr. Presidente, a essa importante movimentação, a essa greve dos
servidores e servidoras de Embu das Artes, e que o prefeito atenda as
reivindicações da categoria, que tem algumas fotos que eu gostaria de mostrar
da manifestação de hoje, várias fotos aqui.
Foi uma
mobilização muito grande dos vários segmentos do funcionalismo de Embu das
Artes, sobretudo nosso pessoal da Educação, as professoras de educação
infantil, que estão lutando para que sejam enquadradas na carreira do
Magistério, porque elas são professoras, de fato, Sr. Presidente.
É um movimento
muito bem organizado, uma greve pacífica, democrática, dentro da lei. Todo o
nosso apoio a vocês, servidores e servidoras de Embu das Artes.
Quero também,
Sr. Presidente, aqui manifestar o nosso apoio à movimentação das nossas colegas
educadoras de educação infantil do município de Avaré, que também estão
entrando em greve no dia de hoje, no dia 12 de junho, porque a prefeitura, o
prefeito rompeu a negociação sobre o enquadramento dessas importantes
servidoras da Educação, professoras, de fato, porque elas exercem a carreira
docente, foram aprovadas em concurso público e têm formação. Logo elas são
professoras, mas não são enquadradas na carreira do Magistério.
E há muito
tempo que elas estão negociando, tentando que o prefeito encaminhe um projeto
de lei regularizando essa situação, como determina a LDB, como determina o
Plano Nacional de Educação.
Muitas
prefeituras já fizeram esse enquadramento, porque - repito - elas são
professoras, de fato, mas de uma forma autoritária a prefeitura rompeu o
processo de negociação e, enfim, jogando essas importantes educadoras,
professoras, para a greve.
E eu quero
dizer, Sr. Presidente, que elas são as responsáveis pela primeiríssima
infância. Então, se o prefeito de Avaré tem realmente algum compromisso com as
nossas crianças, com as famílias dessas crianças, com a primeira infância, ele
tem que investir nessas professoras, porque quem cuida da primeiríssima
infância são as professoras de educação infantil, porque elas ficam o dia todo
com os filhos e as filhas da população.
Então, quando o
prefeito rompe uma negociação, não atende as reivindicações básicas dessas
servidoras, não valoriza, do ponto de vista salarial, do ponto de vista
funcional, do ponto de vista da melhoria das condições de trabalho e não faz o
enquadramento, ele está atacando não só as professoras, educadoras de educação
infantil, mas sobretudo as crianças que estão nas
creches e toda a população.
Então faço um apelo aqui
a toda a população de Avaré para que apoie a greve, apoie o movimento das
educadoras de educação infantil, que são professoras. Peço apoio, também, da Câmara
Municipal dos Vereadores, que se perfilem, se associem à luta das professoras,
e não à luta, à posição do Governo.
É muito simples, Sr.
Presidente - para concluir -, elas estão reivindicando o óbvio, que sejam
enquadradas na carreira do Magistério, porque elas são professoras de fato.
Então fica aqui o nosso
apelo à população, para que a população se engaje na luta das educadoras de
educação infantil e também que o prefeito faça uma negociação, atenda às
reivindicações. Ele tem todas as condições legais.
Vários municípios já
fizeram enquadramento, prefeito. São Paulo, a Capital, fez o enquadramento de
sete mil ADIs, que tiveram a transformação dos cargos. Nós aprovamos um projeto
aqui, na Assembleia Legislativa, transformando os cargos das professoras de
educação infantil, das creches, da Universidade de São Paulo, tem vários
enquadramentos que já foram feitos.
Então, se o prefeito tem
realmente compromisso com a primeiríssima infância, ele tem que investir em
quem cuida da primeiríssima infância, que são as professoras de educação
infantil, as nossas ADIs de Avaré.
Muito obrigado, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Deputada Letícia Aguiar. (Pausa.) Deputada Professora Bebel. (Pausa.) Deputado Conte Lopes. (Pausa.) Deputado Capitão Telhada. (Pausa.) Deputado Leonardo Siqueira. (Pausa.) Deputado Tomé Abduch. (Pausa.) Deputado Atila Jacomussi. (Pausa.) Deputado Gil Diniz.
O SR. LUCAS BOVE -
PL - Sr. Presidente, uma breve comunicação.
O SR. PRESIDENTE -
REIS - PT - É regimental.
É uma tristeza o que está
acontecendo aqui na nossa cidade, presidente. Eu, que sou da Capital, sinto
todos os dias, porque do breve trajeto que faço da minha casa até aqui, a
Alesp, posso ver facilmente três ou quatro verdadeiros acampamentos de pessoas
que não têm onde morar e que estão em situação de rua.
E quem dera, ainda que
seja esse um grave problema, quem dera fosse esse o único problema da Capital.
Ruas totalmente esburacadas, canteiros centrais largados, onde tem mato crescendo
para tudo que é lado, máfia disso, máfia daquilo, feijão faltando na merenda
das crianças. E isso nós estamos falando aqui, no Centro Expandido. Quando você
vai para a periferia, o deputado sabe que a situação é pior ainda.
Então, de fato, não consigo
entender ou prefiro não acreditar no que me vem à cabeça quando eu penso que a
Prefeitura da cidade mais poderosa, mais rica da América Latina, tem 35 bilhões
de reais em caixa, e tem feijão faltando para criança, tem asfalto faltando
para a gente poder trafegar em paz e tem moradia faltando para as pessoas
poderem morar, poderem ter o mínimo de dignidade.
Então eu gostaria aqui de
fazer coro, contra o meu gosto, às palavras do deputado e pedir um pouco de
sensibilidade ao atual prefeito. Está chegando o inverno, a gente sabe que todo
ano tem gente morrendo de frio nas ruas de São Paulo, irmãos nossos morrendo de
frio nas ruas de São Paulo. Vamos ter um pouco mais de responsabilidade com a
gestão do nosso município.
Eu sei que o senhor
chegou aí por acaso, sei que não estava previsto, talvez, nos seus planos, mas
vamos ter um pouco mais de responsabilidade, gastar bem gasto o dinheiro do
contribuinte. É muito imposto que a gente paga aqui em São Paulo para ter tão
pouco retorno.
É apenas isso, meu presidente.
Muito obrigado pela oportunidade.
O SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Deputado Gil Diniz, tem V. Exa. o tempo regimental de cinco minutos.
O
SR. GIL DINIZ - PL -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Obrigado, presidente. Cumprimento os deputados aqui
presentes no Pequeno Expediente, cumprimento os nossos assessores, os nossos
policiais militares e civis, o público aqui na galeria e quem nos assiste pela
Rede Alesp.
Presidente,
venho a esta tribuna hoje para parabenizar o governador Tarcísio Gomes de
Freitas pela sanção do projeto de recomposição dos salários dos nossos
policiais.
Hoje, no
Palácio dos Bandeirantes, estávamos lá presentes e, como o governador disse,
repetiu hoje no Palácio, é o primeiro passo, deputado Major Mecca, V. Exa. que
atuou decisivamente nesse projeto.
Nós tentamos,
liderados por V. Exa., melhorar o que tínhamos que melhorar. Sempre falamos às
claras o nosso ponto de vista. Sempre deixamos bem claro ao nosso eleitor, às
pessoas que confiaram o voto em nós, as nossas posições.
Ficou feito o compromisso
de que esse projeto seria o primeiro passo da recomposição, e que outros
projetos viriam. Hoje houve a sanção. O governador colocou também que, graças a
uma emenda orçamento do deputado Major Mecca, que nós apoiamos aqui, foi
contemplado no orçamento um recurso de 15 milhões de reais para o HPM.
Esse recurso
vai para auxiliar esse hospital, Major Mecca, que deve voltar a ser uma
referência para a saúde dos nossos policiais militares. Então, V. Exa. está de
parabéns. A bancada da Segurança Pública, que sempre faz a discussão, faz o
debate, lhe acompanha, está de parabéns também.
Fica aqui o meu
agradecimento ao governador do estado de São Paulo, ao secretário Guilherme
Derrite. Mas, principalmente, a esta bancada aqui na Assembleia Legislativa, que
faz o possível, o possível para que esses projetos sejam melhorados, para
trazer a voz da nossa tropa a este Parlamento e para, às claras, fazer o
convencimento do Executivo.
O governador
falou também da questão da Dejem. Disse que vai aumentar esse valor da Dejem. E
virão outros anúncios, se Deus quiser, nos próximos dias.
Mas, presidente, eu não posso deixar de citar
aqui as cenas lamentáveis que nós estamos enxergando nesses últimos dias. Lá em
São Mateus, região onde eu cresci, dois policiais alvejados por um marginal,
Mecca. No Guarujá, sargento assassinado por outro meliante, por outro
vagabundo. E os policiais caçados nas ruas de São Paulo. As imagens estão aí
para quem quiser ver.
Nós precisamos
mudar, virar essa página da história de São Paulo. Nós temos essa promessa de
recomposição. Nós temos a promessa da valorização dos policiais, como o
deputado Lucas Bove colocou muito bem aqui em sua primeira manifestação. Nós
aguardamos também uma promessa de campanha ser cumprida, que é a retirada das
câmeras dos uniformes dos nossos policiais.
Deputado Gil
Diniz não mudou de opinião. Deputado Oseias, eu apertava a mão dos nossos
policiais na época da campanha, prometendo a eles que se este deputado fosse
reeleito, e o candidato ao governo do deputado Gil Diniz fosse eleito, nós
iriamos mudar essa política de Segurança Pública.
Ainda não
conseguimos cumprir, mas nós estamos aqui nos posicionando, justamente, para
que essa realidade mude, para que essa promessa de campanha seja cumprida. Nós
não podemos ter, Major Mecca, V. Exa. conhece muito bem essa realidade, uma
tropa de elite da nossa Polícia Militar, o Choque, com uma câmera no peito,
sendo ali fiscalizado praticamente o serviço inteiro.
Aqui os
críticos vão dizer “olha, qual o problema do policial ser monitorado?”, “olha,
vai ajudar o policial”. No que aquelas câmeras ajudaram os policiais lá em São
Mateus? Em nada.
O que essas
câmeras estão ajudando os policiais no centro de São Paulo combatendo o
tráfico, combatendo aquela desordem que se tornou o centro da cidade de São
Paulo? Nada.
A Força Tática
da região onde o policial assassinado, agora no Guarujá, usa a “bodycam”.
É para quê?
Para constranger o policial, para ele não dar o enfrentamento a esses
criminosos. E criminosos de fuzil. De fuzil, alvejando os nossos policiais,
atirando na viatura, matando agora os nossos veteranos.
É uma
insegurança gigantesca. É uma insegurança jurídica e uma insegurança dos nossos
homens que, por receio de serem criminalizados, pensam duas vezes antes de usar
a sua arma, usar o seu poder de polícia. E estamos vendo essas cenas
lamentáveis.
No que depender
de nós, essa realidade vai mudar. Às claras, colocamos o nosso posicionamento,
que não mudou uma só vírgula. Nós somos contra as câmeras nos uniformes dos
nossos policiais.
Principalmente
nesses batalhões de elite da nossa Polícia Militar: Força Tática, Rota, seja lá
qual for. Isso, nós prometemos na campanha. Seguiremos aqui, nos nossos
mandatos, tentando viabilizar essa realidade para os nossos policiais
militares.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Deputada Beth
Sahão. (Pausa.) Deputado Delegado Olim. (Pausa.)
Pela Lista Suplementar. Deputado Jorge
Wilson Xerife do Consumidor. (Pausa.) Deputado Paulo Fiorilo. (Pausa.) Deputado
Major Mecca.
O
SR. MAJOR MECCA - PL -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Boa tarde Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs.
Deputados, todos que nos acompanham pela TV Alesp, pelas redes sociais, os
nossos irmãos policiais que se encontram aqui, preservando e permitindo que o
nosso trabalho seja desenvolvido.
Assim como o
fazem nas ruas de São Paulo, permitindo que todo cidadão de bem possa sair de
sua casa pela manhã, ir para o seu trabalho. Porque, sem a presença de um
policial como sentinela, cuidando da cidade, ninguém sai de dentro da sua casa
pela manhã.
Hoje nós
protocolamos, aqui na Assembleia Legislativa, um projeto de decreto
legislativo, um PDL, suspendendo as alterações que foram feitas nas normas da
I-40-PM, que amplia as possibilidades de instauração de processo demissório.
Essas
alterações que foram feitas, eu repito, aqui da tribuna da Assembleia
Legislativa, aumenta a insegurança jurídica dos nossos policiais. E não é disso
que a sociedade precisa. Não é disso que os nossos policiais precisam, de mais
insegurança jurídica.
Os nossos
policiais precisam de apoio do Governo do Estado. Os nossos policiais precisam
de legislações, de matérias que os defendam no combate à criminalidade. Essas alterações
da I-40-PM somente os prejudicaram.
Nós estamos
vivendo um cenário, no estado de São Paulo, senhoras e senhores parlamentares,
onde, na quarta-feira da semana passada, eu fui ao enterro do sargento Sérgio,
na cidade do Guarujá. Um veterano que, para manter a sua família, tinha, em uma
avenida principal do Guarujá, uma barraca de frutas, para complementar a sua
renda, e sustentar a família.
Esse veterano
foi executado com 14 tiros, por criminosos. Olha que, nos últimos 15 dias, ele
foi o quarto policial militar, o quarto veterano a ser atacado. Três veteranos
morreram e um foi alvejado com quatro tiros. Socorrido, está se recuperando,
mas de imediato foi retirado do hospital por outros veteranos e levado para um
outro lugar, para a sua segurança.
Na quinta-feira
da semana retrasada, nós estávamos no Hospital das Clínicas, em apoio ao
soldado Matos e ao soldado Robert, que foram atacados numa patrulha no bairro
de São Mateus, extremo da zona leste, onde um policial teve a sua arma
arrebatada. Soldado Robert tomou três tiros e o soldado Matos mais um tiro no
rosto. Graças a Deus, estão bem. Passaram por cirurgia e estão se recuperando
em suas residências.
Mas toda semana
é uma ocorrência de ataques a policiais. Todos acompanharam, nesse final de semana,
no centro da cidade, um policial tentando efetuar uma prisão e sendo atacado
por criminosos.
Hoje, no
Palácio dos Bandeirantes, eu perguntei ao secretário de Segurança Pública:
quando serão retiradas as câmeras das fardas dos policiais? Afinal de contas, a
confiança do estado está em quem, nos policiais ou no criminoso, deputado Gil
Diniz?
A promessa de
campanha foi de que as câmeras seriam retiradas das fardas dos policiais, até
mesmo por um gesto de confiança nos nossos patrulheiros. E nós não podemos
deixar de trazer a este plenário a situação dos policiais nas ruas do nosso
estado. Todos os policiais com quem nós conversamos são muito claros em dizer:
“Major, até o presente momento, a situação só fez agravar-se”.
* * *
- Assume a
Presidência o Sr. Lucas Bove.
* * *
Durante o
velório do sargento Sérgio, no Guarujá, conversava com policiais da Força
Tática, lá do 21-I. Em um ano, foram quatro policiais baleados do Pelotão de
Força Tática.
Todas as
favelas com criminosos empunhando fuzis e armamentos de grosso calibre. Os
policiais dizendo: “embicou na favela, toma tiro. E nós não podemos fazer
operações”. Eu estou trazendo aqui a palavra dos policiais.
Nessas favelas,
as operações têm que acontecer dentro desses locais onde os criminosos estão
homiziados, onde esses criminosos usam a população de bem como escudo, onde
eles armazenam drogas.
E vou adiante:
nós, que servimos 31 anos na Polícia Militar, deputado Gil e deputado Oseias...
O secretário deveria, sim, montar um posto de comando, a exemplo do governo
Tarcísio, que permaneceu em São Sebastião até o final da ocorrência. Assim
deveria ser no Guarujá - o secretário montar um posto de comando.
O gabinete do
secretário de Segurança deveria ser transferido para lá até todos os criminosos
envolvidos nesses ataques a policiais serem presos, porque é somente essa
linguagem que bandido respeita, e é essa a polícia que o povo de São Paulo
espera. Não adianta ficar com milonga. Não adianta. Criminoso tem que ter medo
de polícia, tem que botar a polícia para ir pra cima do crime.
Parabéns aos
policiais do COE, que foram efetuar uma prisão esta madrugada, de um criminoso.
O criminoso resistiu e foi morto. Dessa forma tem que ser, com todo e qualquer
criminoso nas ruas do estado de São Paulo. Tem que fechar o cerco. O policial
não pode ter medo de usar sua arma de fogo, que é o que nós estamos
acompanhando em todas as imagens que são transmitidas.
Não sei nem
para que “bodycam”, porque tudo é filmado nas ruas hoje. O policial já é
monitorado, e nós estamos testemunhando que o policial está com medo de
utilizar arma de fogo, porque ou ele vai para a cadeia ou ele vai para o
caixão. O policial não tem segurança jurídica para trabalhar.
E, para
encerrar minha fala aqui, Sr. Presidente,
agradecer a todos os senhores, deputado Lucas Bove, o Gil Diniz, o Conte Lopes,
toda a nossa bancada, o Capitão Telhada.
No final do ano
passado, nós conseguimos aprovar na Lei Orçamentária Anual uma emenda de 15
milhões, destinada ao Hospital da Polícia Militar, e hoje o governador
autorizou o empenho desse recurso de 15 milhões para o HPM, para que nós
possamos dar um pouco mais de dignidade à assistência médica dos policiais
militares no estado de São Paulo.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - LUCAS BOVE - PL - Parabéns, nobre
deputado Major Mecca. Dando sequência à Lista Suplementar de oradores
inscritos, deputado Oseias de Madureira. Tem V. Exa. o tempo regimental de
cinco minutos, deputado.
O
SR. OSEIAS DE MADUREIRA - PSD - SEM
REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, caros deputadas e
deputadas, a todos os funcionários, aos policiais da Casa, ao público presente,
boa tarde.
Antes de
qualquer coisa, eu quero me unir aos deputados que me antecederam, deputado
Gil, Major Mecca, me unir também ao deputado Lucas, àquilo que foi dito. Faço
coro com vocês, e, sem dúvida, eu acho que a nossa polícia merece, sem dúvida,
esse respeito, e, acima de tudo, que seja olhada com dignidade.
Aquilo que foi
prometido, que seja cumprido, e que os nossos policiais não sejam coagidos em
nenhum tipo de comportamento, trazendo a eles a tranquilidade do exercício
daquilo que está exposto, e daquilo que é para nossa polícia o seu papel.
Mas eu faço uso
da tribuna hoje, Sr. Presidente,
para parabenizar a todos os pastores. Ontem foi o Dia do Pastor, e eu quero
fazer um pronunciamento nesta tarde, trazendo aos pastores a minha palavra de
gratidão a Deus pela vida de todos, de todas as igrejas, aqueles que exercem um
papel, sem dúvida trazendo aos fiéis, trazendo aos membros, aqueles que
precisam sempre de uma palavra de solidariedade, uma palavra de esperança, uma
palavra de fé.
Sem dúvida, o
papel do pastor é aquele que chega onde ninguém chega. Que vai onde ninguém
vai, que leva a esperança onde muitas vezes há um desespero, há um caos. Sempre
haverá um líder, um pastor, trazendo uma palavra de alívio, uma palavra de
contento, uma palavra de sabedoria, acima de tudo embasado na palavra de Deus.
A todos os
pastores os meus parabéns, em especial aos pastores da minha igreja, da minha
nação, Assembleia de Deus, Ministério de Madureira. Que Deus abençoe a todos os
pastores no dia de ontem, onde se comemorou o Dia do Pastor.
Sr. Presidente,
também fazer uma homenagem nesta tarde, no dia de hoje, pela comemoração dos 17
anos da chegada de um grande líder neste estado, da chegada de um casal que
chegou trazendo, sem dúvida, uma visão que mudou a igreja neste estado, em
especial a Assembleia de Deus do Brás, que é a chegada do bispo Samuel
Ferreira.
Hoje faz 17
anos que ele pastoreia a Assembleia de Deus do Brás e eu queria trazer os meus
parabéns ao bispo Samuel Ferreira, à bispa Keila, que vieram do interior de São
Paulo, da cidade de Campinas, e estão estabelecendo um trabalho digno de
louvor.
Sem dúvida tem
sido observada a excelência de um pastoreio, investindo em pessoas, investindo
na igreja, investindo na sociedade. Eu posso dizer que sou fruto desse
investimento, ele olhou para mim, acreditou e, sem dúvida, seria nesta tarde
mais do que digno usar a tribuna desta Casa para parabenizar o bispo Samuel
Ferreira e a bispa Keila Ferreira pelos 17 anos de pastoreio de excelência na
nossa igreja Assembleia de Deus do Brás.
O Brasil tem
ganhado, a nação tem ganhado, o mundo tem ganhado. Parabéns, bispo Samuel e
bispa Keila. Que Deus os abençoe e fica aqui registrada, nesta Casa, a minha
palavra de felicitação e gratidão a Deus pela vida deles.
Sr. Presidente,
muito obrigado.
O
SR. PRESIDENTE - LUCAS BOVE - PL - Obrigado, nobre
deputado.
Dando sequência à lista de oradores inscritos,
nobre deputado Conte Lopes. Tem o tempo remanescente.
O
SR. CONTE LOPES - PL -
Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, eu acompanhava o discurso do
deputado Lucas Bove pela televisão e acompanhei o discurso do deputado Major
Mecca.
Vou fazer uma
colocação aqui, simples e clara, todo turno de serviço, quando eu trabalhava na
Rota ou no Tático Móvel, na zona leste, todas as vezes em que um policial meu
foi morto onde servia, mesmo policial civil, nós fomos buscar os bandidos. Se
ele vem em pé ou deitado é problema dele. Nunca deixamos de buscar. Nós não
íamos para o enterro, íamos buscar o bandido primeiro.
E eu estou
falando isso por quê? Porque na verdade cumprimentamos o nosso governador
Tarcísio de Freitas pelo aumento dado às polícias civil e militar, mas como
falaram os deputados, tem que dar condição de trabalho para os policiais.
Se essa câmera
que existe aí, eu sou contra, mas eu estou sendo contra a tecnologia, é difícil
ser contra a tecnologia, mas não está funcionando. O bandido está matando
policiais, inclusive aposentados.
Vejam a
covardia, o Major Mecca foi ao enterro de um policial no Guarujá, um sargento,
o sargento tinha uma banquinha de vender frutas. Nem armado andava. Sabem
quantos tiros ele levou? Quatorze tiros. Teve pena de morte para ele e ele foi
executado. Nós vamos ficar batendo palmas para isso? Assistindo?
Amanhã ou
depois podemos ser nós. Você está andando pela praia, como eu ando, e leva um
monte de tiros. E aí? Coitado, “já estamos levantando”. Estamos levantando
porra nenhuma. Você está levantando e o cara vem. Essa é a verdade. Está
levantando, cadê a levantada? Pega todos os cargos aí, cadê as levantadas?
Então eu estou
falando, se o policial está sendo caçado, que dirá o povo? Não estou fazendo
crítica de ninguém, não é do governo atual. Isso que eu estou falando agora eu
falei do governo anterior. Ia mudar. Eu quero ver mudar.
Ou vai ter que
criar o esquadrão da morte? Olha, posso até ser preso. Vocês, policiais aí, já
fizeram isso no passado, não é? Já que você não pode trabalhar, cria o
esquadrão da morte, sai todo mundo matando todo mundo, porque não é justo só
você morrer também, não é?
Que se dane, se
é para ir eu, que vá o cara, sempre foi assim, respondi a 500 processos aí,
antes de mim, que vá o cara, certo? Polícia é para isso: para dar segurança
para o povo. Agora não pode: “não, já levantamos, está identificado, estamos
esperando a justiça decidir para mandar”... Espera aí, o cara está cantando de
galo por aí que matou policial, um policial coitado.
O Major Mecca
foi lá, o coitado não andava armado para vender as suas frutinhas lá, não tinha
nada a ver com a polícia, estava aposentado, toma 14 tiros no Guarujá, e os
bandidos desfilando com fuzil, com canhão.
Espera aí,
então vai para lá todo mundo, secretário, comandante-geral, delegado-geral.
Volto a repetir: não estou ofendendo, criticando nem duvidando de ninguém, só
estou pedindo providências, igual eu pedi ao governador. É minha obrigação,
como ele falou: “Conte, Rota na rua, Rota na rua”. A Rota não está na rua, está
um zero à esquerda.
Fala que eu sou
xarope, vai lá. Pessoa pedindo para ir embora, não consegue trabalhar. De 160
policiais que se formaram na Rota, três quiseram ficar. No meu tempo todo mundo
queria ir para lá, agora ninguém quer mais, estou mentindo?
Também não
estou desafiando o secretário, comandante-geral, governador, não: eu estou
falando o que eu estou vendo, porque não adianta eu vir falar aqui depois de
morto, né? Aí ninguém vai querer me ouvir, nem os funcionários, vão querer se
mandar se eu vier falar aqui depois de morto, né?
Então não
adianta, é realmente como falou o Major Mecca: nós tínhamos providências. Qual
é a providência? No meu tempo eu tomava, ninguém sai de serviço enquanto os
bandidos não rodassem preso ou viessem do jeito que eles quisessem, mas que ele
vinha bem embaixo da saia da mãe, ele vinha.
Agora, se estão
caçando policial no Litoral desse jeito, o que nós vamos fazer? Ou então pelo
menos baixa uma determinação, Sr. Presidente, para que nós, policiais
veteranos, estejamos proibidos de ir para a praia, porque eu vou sozinho. Ou
então compra a minha casa lá, eu vendo. Se não podemos andar nas ruas, não
podemos ir à
uma praia, o que é isso? E está tudo bem, tudo
bem.
Estatística: eu, o Paulo Fiorilo, o Gil Diniz
e o Major Mecca estamos aqui em quatro. Se eu comer um frango sozinho e cada um
comer um quarto do frango, eles vão estar com fome e eu vou estar com a barriga
cheia. Então estatística é isso, falar em estatística é muito fácil, eu quero ver
a solução.
Então, Sr.
Presidente, fica aqui a cobrança, alguma coisa tem. Não estou falando que a
polícia não está trabalhando, que o governador está apoiando, que o secretário
está apoiando, só que o que está acontecendo no Litoral de São Paulo não é condizente.
Você não pode
matar um policial porque ele foi policial, então vamos impedir de entrar na
polícia. Você que tem parente aí, jovem, não entra na polícia, não, meu; dá um
tempo, você vai levar seu filho para morrer? Você vai levar sua filha para morrer?
Você vai entrar na polícia para... Vamos falar a verdade então, quem tem que
morrer é o bandido, ou ser preso.
Sr. Presidente,
só queria terminar com isso, né? Aqui é o lugar do deputado falar, o lugar do
deputado falar é aqui, da tribuna da Assembleia. Está um terror a Baixada
Santista, está um terror. Tem que ir todo mundo para lá urgentemente. “Ah, vai
esperar aumentar o efetivo”; se for para esperar aumentar o efetivo, minha
gente, não vai acontecer nada nunca e, aliás, não é quantidade de polícia: é
qualidade.
O
SR. PRESIDENTE - LUCAS BOVE - PL - Parabéns pela
fala, nobre deputado Conte Lopes. Encerramos assim o Pequeno Expediente.
* * *
- Passa-se ao
GRANDE
EXPEDIENTE
* * *
O
SR. PAULO FIORILO - PT - Pela ordem, Sr.
Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - LUCAS BOVE - PL - Pela ordem,
deputado Paulo Fiorilo.
O
SR. PAULO FIORILO - PT - Presidente, você vai
entrar no Grande Expediente?
O
SR. PRESIDENTE - LUCAS BOVE - PL - Exatamente.
O
SR. PAULO FIORILO - PT - Eu queria só
comunicá-lo de que eu estou fazendo uma permuta com a deputada Beth Sahão e
falarei no espaço da deputada.
O
SR. PRESIDENTE - LUCAS BOVE - PL - É regimental.
Dando início então ao Grande Expediente, chamo os oradores inscritos: deputado
Sebastião Santos. (Pausa.) Deputado Vitão do Cachorrão. (Pausa.) Deputado
Valdomiro Lopes. (Pausa.) Deputado Paulo Fiorilo, por permuta com a deputada
Beth Sahão. Tem o nobre deputado o tempo regimental de dez minutos.
O
SR. PAULO FIORILO - PT -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Srs. Deputados, público que nos
acompanha pela Rede Alesp, assessoria aqui das bancadas, vou aproveitar aqui o
Grande Expediente para dialogar sobre vários temas, mas eu preciso começar, Sr.
Presidente, com a questão da narrativa. Eu ouvi atentamente o discurso do
senhor sobre a sanção do projeto de lei que aumenta o salário dos
parlamentares.
Hoje, tenho o
privilégio de ter aqui pelo menos quatro deputados que atuaram de forma
incisiva para melhorar o projeto do governador, que, na opinião dos deputados,
em especial do deputado Mecca, por quem tenho um respeito e um carinho muito
grandes... Ele foi um dos que batalharam, ele propôs emendas para poder
melhorar o projeto.
Nós discutimos
aqui. Aliás, o deputado sabe, eu disse a ele: nós assumimos a emenda do
deputado Mecca. Poderíamos assumir outras emendas, porque achávamos que era
preciso melhorar aquele projeto, que não dialogou com a totalidade da
categoria.
Isso não é uma
narrativa, é um fato, um fato registrado aqui ao longo do debate público, ao longo
do debate que fizemos aqui nesta Assembleia. Não vou permitir aparte agora.
(Fala fora do microfone.) É, mas já... né?
Segunda
questão: nós propusemos inclusive abrir mão das nossas emendas para poder ter
uma única emenda acatada, mas, infelizmente, eu descobri naquele dia que havia
ocorrido o tal do enquadramento. A bancada foi enquadrada.
Eu confesso que
até respeito. Sei como é ser base do governo. Já fui, não aqui no estado, mas
fui na cidade de São Paulo. O deputado Gil sabe disso. Eu sei o quanto é duro
ser base do governo.
Está aqui, o
deputado Conte Lopes foi vereador na cidade de São Paulo, foi base do governo
do PT na prefeitura do Fernando Haddad. Da Marta também, se eu não estiver
enganado. Da Marta acho que não, mas do Fernando Haddad com certeza. O deputado
sabe a dor e a alegria de fazer as opções que cada um faz. (Fala fora do
microfone.) Eu vou deixar para o final, aí já dou aparte.
O SR. CONTE LOPES - PL - São dez segundos.
O SR. PAULO FIORILO - PT - Dez segundos, está contando.
O SR. CONTE LOPES - PL - COM ASSENTIMENTO DO ORADOR - O PT
cumpre acordos. Sou obrigado a dar a mão à palmatória. Nós tínhamos uma
secretaria do PTB. Eu era do PTB e nós tínhamos a Secretaria dos Esportes no
governo do Haddad. O PT cumpre acordo. Se outros não cumprem, é outro problema.
Então, os dez segundos.
O SR. PAULO FIORILO - PT - Bom, primeiro, quero agradecer o
reconhecimento público. É impressionante, porque isso só fortalece aquilo que a
gente vem dizendo aqui. Aliás, eu acho que os deputados da base do governador
Tarcísio deveriam também fazer esse discurso para o governador: “O governador
cumpre acordo”.
Eu disse isso a
vários deputados, vários, vários. Deputado, quando a gente escolhe, quando a
gente opta por ser da base, a gente vai engolindo cada vez mais as decisões de
cima. Isso é muito ruim, porque perde o deputado a sua autonomia, a sua
capacidade de refletir, de pensar, de opinar e de votar. Infelizmente, o que a
gente viu foi isso, deputado que preside esta sessão, deputado Bove, que fez aqui
uma fala sobre narrativas.
A oposição
votou favorável. Entendia que era preciso ter o aumento, mas achou, achava e
continua achando que, infelizmente, o governo foi inflexível e enquadrou a
bancada. A bancada foi enquadrada.
É natural, vou
entender, mas espero, sinceramente, que a bancada enquadrada tenha aquilo que o
governo deve e pode oferecer à sua base: espaço no governo; pode oferecer
aprovação e sanção de projetos de lei. Isso é importante.
Eu imagino que
o deputado Gil Diniz deva ter uma quantidade enorme de indicações nas várias
secretarias deste estado. (Fala fora do microfone.) Zero? Fico abismado,
presidente. Abismado.
Como um
deputado aguerrido, que tem seguido as orientações do governo, tem zero de
indicações nesse governo que ele defendeu, que ele apoiou e em quem ele votou?
Eu fico, de fato, preocupado, porque isso é muito ruim, até pelas relações
estabelecidas.
Espero,
deputado Gil Diniz, que o senhor cerre fileiras nos debates que a oposição tem
feito aqui para melhorar projetos do governo. Infelizmente, ainda não temos
muitos. Aliás, poucos. O senhor sabe disso.
Agora, a gente
vai analisar possivelmente um projeto sobre empréstimo, analisar o abono dos
servidores, que o governo esqueceu de mandar.
Então, espero
que a gente consiga, de fato, ter, não só o senhor, mas o deputado Mecca, o
deputado Bove, o deputado Conte, cerrando fileiras, ombro a ombro, em um debate
para melhorar os projetos do governo. É isso que faz o governo ser melhor ou
ser pior. Infelizmente, no caso dos policiais foi pior, infelizmente.
É com tristeza
que eu digo isso. E o senhor sabe - muitos vieram aqui: “O PT não gosta de
polícia” - a minha relação como funcionário público com a polícia - o senhor, o
deputado Mecca, o deputado Conte. Muitas vezes dizendo: “Olhe, você passou em
tal lugar, o coronel falou tal coisa”.
É verdade, por
quê? Porque eu sei a importância que tem fortalecer o serviço público. Eu sou
servidor público, eu sou professor da rede. Então acho que isso tem que ser
deixado aqui muito claro e nós vamos continuar cerrando fileiras ombro a ombro
para melhorar projetos. Espero que nos próximos a gente tenha essa condição.
Eu queria pedir
para o pessoal da técnica se pudesse trazer aqui os slides e aí eu mudo de
assunto, fiquem tranquilos, para que a gente possa continuar esse diálogo
profícuo nesta tarde de segunda-feira, até porque eu me comprometi em trazer
aqui essas informações.
Essa é uma
ponte lá em Iporanga. Vocês estão vendo aqui, essa ponte é importante.
É uma ponte que
liga um bairro em que tem uma produção de palmito, que tem pessoas que moram.
Então ela tem uma importância muito grande - o bairro da Serra, lá em Iporanga.
Essa é a ponte Ouro Grosso sobre o Rio Betari, que vai para o bairro da Serra.
A gente tem lá transporte de coleta de lixo, transporte público, e aí a gente
tem essa situação tão difícil.
O prefeito, os
vereadores têm se mobilizado. Já falaram com o secretário Kassab - eu mesmo já
mandei - e a última notícia aqui que a gente recebeu é que tem já um pedido
inclusive lá na prefeitura para que a prefeitura se manifeste e possa
apresentar o valor da obra que precisa ser feita. Eles calculam que deve ficar
em torno de um milhão e meio e tem uma importância muito grande e é preciso que
se avance.
Então eu queria
pedir, reforçar aqui, solicitar, Sr. Presidente, que esta minha manifestação
sobre essa questão específica possa ser encaminhada ao secretário Kassab, ao
secretário de obras do estado para que se tome as providências o mais rápido
possível, até porque aqui era uma área importante de turismo e nós não podemos
viver nessa situação, nessa situação tão perigosa e de risco para as pessoas.
Esse é um
caminhão que tombou, mas o caminhão de lixo também teve o mesmo fim lá nessa
região. Uma região importante, o deputado Gil conhece Iporanga já deve ter
passado lá mais uma vez assim como eu.
E, para
concluir, queria aproveitar aqui para fazer um convite público aos deputados e
deputadas.
Na próxima
quarta-feira, deputado Bove, presidente desta sessão, nós vamos lançar a Frente
Brasil-Itália. Essa é uma frente que eu tenho coordenado; já coordenei na
legislatura passada.
O deputado Gil
de certa forma dialogou muito e ela tem como objetivo buscar construir laços de
parceria entre as cidades menores do estado, que são as mais esquecidas ou as
que estão mais distantes dos grandes centros, com a possibilidade de
investimentos internacionais através dos consulados.
A gente
conseguiu realizar ao longo dos últimos anos, em especial no período da
pandemia, várias, várias reuniões com prefeitos e com cônsules, que conheceram
virtualmente a realidade das regiões e que de certa forma abriram portas para
esse diálogo. Tem algumas coisas que acabaram dando resultado e eu rapidamente
registro aqui uma que me deixou muito feliz.
Eu estive no
último dia 2 de junho, o Dia da Itália, na Festa da Itália, e encontrei
representantes da Prefeitura de Diadema, que firmaram uma parceria para o curso
de línguas na Escola Municipal de Diadema. Isso tem uma importância grande até
porque a cidade de Diadema tem muita gente que é descendente, ascendente de
italianos.
E outras
parcerias surgirão. Nós vamos assinar em breve uma parceria aqui na Assembleia
Legislativa para língua italiana para os funcionários e deputados e para
aqueles que tiverem interesse, do mesmo jeito que a gente fez para a língua
francesa.
E eu acho que a
Assembleia, a maior Assembleia do Brasil, tem todas as condições de oferecer,
de ofertar cursos de línguas para os seus funcionários, para os seus
parlamentares para fortalecer os laços principalmente.
E o senhor sabe
disso, porque é fluente em inglês, a importância que tem você travar um diálogo
com uma autoridade em que você pode ser entendido, ela também e construir
parcerias internacionais.
Eu acho que a
gente tem grandes chances de fortalecer em especial as pequenas cidades,
aquelas que estão mais distantes das grandes metrópoles.
Muito obrigado,
Sr. Presidente. Reitero aqui o meu pedido para que seja encaminhada a parte do
discurso lá da região de Iporanga para o secretário Kassab e o secretário de
Obras.
Muito obrigado.
O
SR. PRESIDENTE - LUCAS BOVE - PL - Será
encaminhado conforme vossa solicitação. Dando sequência à lista de oradores
inscritos, Delegada...
O
SR. MAJOR MECCA - PL - Pela ordem, Sr.
Presidente, para uma comunicação?
O
SR. PRESIDENTE - LUCAS BOVE - PL - É
regimental. Tem V. Exa. dois minutos para uma breve comunicação, Major Mecca.
O
SR. MAJOR MECCA - PL
- PARA COMUNICAÇÃO - Sr. Presidente, só para que nós possamos reforçar aqui no
plenário da Assembleia Legislativa, deputado Fiorilo. O governador Tarcísio de
Freitas foi o primeiro governador nos últimos 30 anos a enviar para esta Casa,
nos primeiros cinco meses de governo, uma fração considerável do orçamento para
a valorização dos policiais do nosso estado, os policiais militares, civis e
técnico-científicos. Foi bastante contundente o nosso posicionamento nesta Casa
em relação à discordância com porcentagens em relação à distribuição desse
recurso aos nossos policiais.
Eu, já na fase
de transição, apresentei um plano de 100 dias, pelo qual o reajuste salarial
seria linear, da monta de 25,6%, ou algo parecido. E o senhor, como um bom
político que é, o senhor tem bons posicionamentos nesta Casa, e por muitas
vezes neste plenário nós trabalhamos juntos contra o desgoverno do Sr. Agripino
Doria.
O senhor sabe
que quando nós apresentamos uma emenda à bancada da Segurança Pública, eu, o
deputado Lucas, o Gil, o Conte Lopes, o Capitão Telhada, nós corremos atrás e
articulamos com o governo para que houvesse a possibilidade da aprovação dessa
emenda.
O senhor sabe
como funciona. E quando o senhor faz essa narrativa que o senhor citou, que a
bancada da Segurança foi enquadrada, ela tem um cunho pejorativo para procurar
nos diminuir dentro desse processo.
Mas nós não
saímos diminuídos desse processo, até mesmo porque houve, em uma das nossas
reuniões, o compromisso do governador Tarcísio para que em uma próxima etapa de
valorização, porque essa foi apenas a primeira, nós tenhamos um foco nos nossos
veteranos 3º sargentos e 2º tenentes, que nós os defendemos, porque sabemos,
por constatação, a dificuldade que eles atravessam.
Para finalizar,
no método de votação que foi apresentado pelo PT para nós, era totalmente
inviável votar favorável ao método de votação, porque nossos substitutivos, que
eram colocados, vários setores entrariam nessa valorização, e o governador
Tarcísio, como já bem explanou, inclusive deixou muito claro isso hoje na
sanção do PLC nº 75, que a Polícia Penal, que faz parte da Segurança Pública em
São Paulo, esse projeto está aportando nesta Casa com a regulamentação da
Polícia Penal no estado de São Paulo, bem como a valorização dos policiais
penais.
Então fica
registrado aqui: o trabalho legislativo aqui dentro da Casa é um trabalho
extremamente complexo, onde realmente podem ser, sim, deputado Lucas Bove, que
está presidindo esta sessão, podem ser, sim, construídas narrativas com o
intuito de diminuir os nossos esforços e os nossos trabalhos pelos policiais e
pela Segurança Pública do estado de São Paulo, que é uma enorme prioridade, não
só no nosso estado, como em todo o Brasil, muitas vezes à frente até da Saúde e
da Educação, porque o povo de bem não suporta mais tanto bandido.
O trabalhador
morre por conta de um aparelho celular, e nós temos políticas de governo que
passam a mão na cabeça de criminosos e mantêm esses bandidos nas ruas sem uma
reforma, que seja, do Código de Processo Penal, da Lei de Execuções Penais e
daí por diante.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O
SR. PAULO FIORILO - PT - Pela ordem, Sr. Presidente. Para uma comunicação
O
SR. PRESIDENTE - LUCAS BOVE - PL - Tem V. Exa. o
tempo regimental de dois minutos, nobre deputado Paulo Fiorilo.
O
SR. PAULO FIORILO - PT -
PARA COMUNICAÇÃO - Espero que a sua tolerância seja a mesma do tenente, do
coronel... Do Major Mecca, já mudei até a patente.
Primeiro, só
para que não haja dúvida, Major Mecca, quando eu trato do enquadramento, eu não
trato do rebaixamento e, de maneira nenhuma, não é uma forma pejorativa.
Porque ser
enquadrado pressupõe-se ter alguém que dirige, é isso que acontece: quando você
é base, o governo enquadra. Não é um demérito, é preciso reconhecer. Houve um
alinhamento.
Agora, para
continuar a narrativa - já que eu resolvi fazer só metade dela - eu vou
aproveitar para fazer a outra parte. Nós recebemos aqui o projeto do governador
com muitos elogios: “20% na média, 20, não sei quanto e tal”. No dia seguinte,
no dia seguinte a gente descobre a pegadinha do malandro: tinha aumento de
contribuição na previdência, é assim uma coisa impressionante.
Deputado Mecca
- o senhor que é deputado aqui já há algum tempo, assim como eu e o deputado
Gil - o senhor deve se recordar que o governo do Agripino, que o senhor fez
referência, era descolado, ele adorava fazer essas pegadinhas. Quantas vezes a
gente não falou isso aqui?
Eu vou dar um
outro exemplo de pegadinha. Nós recebemos o aumento do salário mínimo, que a
oposição brigou para tentar melhorar e tal, e aprovamos depois porque não tinha nem quórum para votar aqui, a base estava
desarticulada, nós registramos aqui.
Agora, o pior é
que não mandaram o abono para aumentar para os trabalhadores receberem os
1.550. É assim, outra pegadinha, não é? Agora, pior do que isso é que o projeto
que chegou não é retroativo.
Então, nós
precisamos parar com as pegadinhas, nós não podemos fazer isso. Nós
precisamos... Assim, governo sério governa de forma séria, manda projeto de
forma séria para não ter problema.
Então, eu estou
dizendo isso, deputado Mecca, porque primeiro eu tenho pelo senhor um respeito
muito grande, sei do seu compromisso, já falamos disso várias vezes. Agora, é
preciso aceitar também às vezes as críticas que são feitas. A gente faz crítica
para construir, não para destruir.
Aqui a gente
viveu na legislatura passada parlamentares que tinham a crítica da destruição.
O deputado Gil sabe disso, o senhor mesmo sabe, deputado Conte Lopes também
sabe. Não era o debate de ideias, era a possibilidade de destruir. Eu não faço
parte desse time, eu faço parte do time que quer construir no diálogo, no
debate político, na divergência.
Eu construo
mais na divergência do que na unidade, porque quando eu apresento as minhas
divergências, quem sabe o outro lado pode dizer: “Olha, aqui tem sentido”.
Quando a gente falou: “Olha, tem uma pegadinha aqui que vai ter aumento da
previdência”, a gente percebeu que havia um golpe. Pegadinha é isso, percebe?
Então, nós
precisamos parar com essas pegadinhas. Eu queria, inclusive, pedir para o
presidente que eu vou concluir no tempo parecido com o dele.
O SR. PRESIDENTE - LUCAS BOVE - PL - Para concluir, deputado.
O SR. PAULO FIORILO - PT - Por fim, deputado Mecca, eu sei
do compromisso de vocês, sei da luta de vocês, mas sei do limite que vocês têm.
E espero que o governador mande os projetos para que a gente possa analisar
para melhorá-los.
Por exemplo,
esse do abono nós não vamos permitir que ele seja aprovado se ele não tiver
retroatividade, espero contar com o apoio de vocês. Esse pode ser um projeto
bom para a gente mostrar para o governo que esta Casa tem uma autonomia, tem
gente que pensa, tem gente que defende os trabalhadores, os servidores
públicos.
Essa não é uma
luta só para quem está na Polícia Civil ou Militar, é uma luta dos servidores
públicos e nós vamos fazê-la aqui no plenário.
Muito obrigado,
Sr. Presidente, pela tolerância, mesmo
que menor que a do outro.
O
SR. PRESIDENTE - LUCAS BOVE - PL - Obrigado, nobre
deputado Paulo Fiorilo. Dando sequência à lista de oradores inscritos, deputada
Delegada Graciela. (Pausa.) Deputado Jorge Wilson. (Pausa.) Deputado Capitão
Telhada. Deputado Conte Lopes. Tem V. Exa. o tempo regimental de dez minutos,
nobre deputado.
O
SR. CONTE LOPES - PL -
Sr. Presidente,
Srs. Deputados. Respondendo ao deputado Paulo Fiorilo, sobre o governo do
Haddad, hoje ministro, na Prefeitura, realmente ele... De vez em quando ele
coloca: “Não, você apoiava”.
Espera aí, é importante colocar que o meu partido PTB
apoiava o prefeito na época, Haddad,
e foi concedido ao PTB uma Secretaria de Esportes. Então evidentemente que nós
temos que ser coerentes de ser governo, ora votando com o governo. É incoerente
eu ser governo e votar contra. É por isso que faz parte da política você apoiar
o governo.
Por exemplo,
nós temos uma votação aí que demonstrou até fraqueza do Palácio. Nosso líder,
tal, brigou... Eu votei a favor da Justiça, nem a favor, nem contra, mas disse
que era uma determinação governamental, o governador queria que aprovasse o
projeto, eu votei, porque eu sou governo, sou governo, eu votei.
Então é
simples, é você ser situação e ser oposição. Dizem na linguagem política que a
situação vota e a oposição discursa. É mais ou menos isso aí mesmo. A situação
vota com o governo e a oposição discute. Essa é a grande verdade.
Mas vou voltar
novamente ao problema que me trouxe aqui no Pequeno Expediente, o problema da
insegurança, que não é nem insegurança, é matança de policiais. Eu não aceito
isso, eu não aceito isso, bandido não pode se vangloriar por ter matado um
policial. Ele não pode virar herói do PCC porque ele matou um policial, e nós,
policiais, ficarmos assistindo.
Perdoem-me
todos, governo, secretário, comando, é daqui que o deputado fala. Alguns falam:
“O que vocês fazem?” Até o pessoal da Polícia Militar: “Deputado é para isso, é
para arrebentar, é para falar. Essa é a função dele. Não é só lei que ele faz,
ele defende as ideias. Por isso existe o Parlamento, é para ele falar.”
Então, é daqui
que a gente fala que está acontecendo um absurdo no litoral. E até esse absurdo
foi dito pelo próprio governador hoje, “que o Litoral está um absurdo”, o
governador Tarcísio de Freitas, como está um absurdo a Cracolândia.
Então, cabe às
polícias, aos comandos da polícia, que tiveram um aumento substancial, resolver
o problema. No meu tempo a gente resolvia. Não adianta ficar esperando a
Corregedoria solucionar, ou o coronel tal, o Benedito. Não, são os caras da
área, é o policiamento da área.
Manda policiais
ali para o Litoral, manda a Rota para o Litoral. Ah, não dá para trabalhar com
a câmera? Quebra essa porra dessa câmera, quebra. Qual o problema? É melhor
você ser julgado por sete do que ser carregado por seis, policial.
Se alguém
quiser tomar sua arma, mata o cara, mata o cara. Você vai morrer. Eu não vou
ficar feliz se eu tomar um tiro na cara e três na barriga, como aqueles dois
policiais que foram baleados onde eu trabalhava, minha última unidade da
polícia, Policiamento Ostensivo São Mateus. Eu sou medroso, não gosto de tomar
tiro, nunca gostei. Prefiro dar, prefiro dar, até hoje. Se eu puder dar, eu
dou, se eu puder dar eu dou.
Policial não
pode ser caçado, como estão fazendo em São Paulo, no Litoral de São Paulo.
Mataram um sargento da Polícia Militar, o Mecca é testemunha disso, o deputado
Mecca, o Major Mecca foi ao enterro.
Policial com a
banquinha de fruta tomou 14 tiros. Nem o pessoal do PT, do PSOL é a favor
disso. Ninguém é a favor disso. Então tem que se fazer alguma coisa. Agora, vai
dizer: levantamos e estamos esperando a Justiça decretar a prisão do cara?
Ninguém vai achar o cara. Polícia é para ir caçar.
Se o cara matou
um policial está em estado de flagrância, ele tem que ser preso, tem que correr
atrás dele. Essa é a verdade. Não estou dando uma melhor do que ninguém, nem
pior do que ninguém. Deus me livre isso aí. Pelo contrário, pelo contrário.
Eu acho que
polícia tem que dar segurança para o povo. Agora, se ele não dá segurança nem
para ele... É lógico, ele está trabalhando, está na viatura, tem rádio de
comunicação, tem colete à prova de bala. E o coitado aposentado, tem o quê? Ele
vai ser condenado à morte, ele vai morrer, ele vai morrer e nós vamos aceitar
isso aí? Vai falar para mim que não.
Dois policiais
da Rota, cobrei aqui do governo do Doria, do secretário: foram mortos em
Santos, foram fuzilados quando... “Fique tranquilo, deputado, na Secretaria de Segurança
Pública quem manda sou eu”. Ainda falou para o Delegado Olim, do meu lado, na
frente, do lado dele, “nós já estamos levantando quem matou os policiais da
Rota”.
Pergunto: cadê, levantou alguém, alguém foi
preso? Foi nada. E, de lá para cá, semana passada, foram mortos quatro, cinco,
lá em baixo. Agora mais um. Quer dizer, o policial do Litoral está sendo caçado
porque o cara sabe quem é quem. Até aqui em São Paulo todo mundo sabe quem é
quem, quem é polícia, quem é bandido. Moram no mesmo lugar, todo mundo sabe.
Então o que a gente está pedindo é providência. E
é daqui que a gente fala, não adianta ficar na porta da Secretaria de Segurança
ou na porta do comando, do delegado- geral. Não, eu cobro daqui, eu sou
deputado, fui eleito pelo povo pela décima vez. É o povo que vota em mim, para
pedir mais segurança, então é daqui que eu falo.
Peço, pelo amor de Deus, governador Tarcísio,
ponha ordem na casa, ponha a Rota na rua, como o senhor falou para mim hoje,
está gravado lá. “Conte Lopes, é Rota na rua”. É? Não está na rua. E se não
está... Cadê? Porque a gente mostrava era no Gil Gomes, no Afanásio, no Datena.
É no serviço do dia a dia que você mostra serviço.
Agora, se o policial tem medo de trabalhar...
Policial fala para mim, “não dá, chefe, não dá, é melhor ir embora daqui, não
dá mais”. É aqui que eu falo, vou falar onde? Se eu for falar lá no comando, ninguém
quer me ouvir, faz ouvidos de mercador. Eu pelo menos falo aqui, fica nos Anais
da Casa, alguém que quiser ouvir, se quiser ouvir TV, acabou, é onde eu falo.
Então, cobrei em uma reunião de hoje, cobrei.
Fiquei triste até quando o Major Mecca falou que foi lá, ao enterro. E o que
aconteceu com o rapaz, com o sargento, vendedor de fruta? Tomou 14 tiros, para
o cara virar membro do PCC. Então estou falando, vamos arrumar um lugar para
nós, velhos, ficarmos, falar com o secretário, com o comando, os velhos ficam
todos fechados para não serem mortos na rua.
Daqui a pouco estarão nos caçando, porque eles
têm medo de pegar o policial fardado, na viatura, talvez. Se vale matar
“mamão”, como eles chamam a gente, o que faz um cara com 70, 60 anos, 80 anos,
como nós e outros? Faz o quê? Qual o perigo você leva para o bandido? E ele
conta ponto nisso.
Então nós queremos é solução. E o lugar do
deputado falar é aqui. Não estou pedindo nada, não estou pedindo cargo de
ninguém, não estou pedindo para pôr ninguém em lugar nenhum. Eu nunca pedi.
Trinta anos de polícia, nunca pedi para pôr ninguém na Rota, no Dops, no Deic,
nunca pedi.
Agora, peço que o comando se compenetre e vá para
cima dos bandidos. Não adianta esperar a Corregedoria fazer tudo sozinha. Vai
morrendo um bandido atrás do outro, e a Corregedoria também faz aquele lado
dela, se o policial se exceder, o policial que se ferra, porque eles são os
melhores dos melhores.
Só que não é certo, Sr. Presidente, caçar
policial, inclusive os aposentados, os velhos aposentados. Não adianta ficar
falando “os veteranos, que maravilha, beijo neles”, não, estão matando
policiais no Litoral de São Paulo.
Ou então, pelo menos, Major Mecca, faça uma lei,
proíba que a gente vá à praia. Proíba: a partir de agora, policial civil,
militar não vão mais à praia, que vocês podem ser abatidos, ser mortos por quem
está mandando no estado, o crime organizado. Aí nós não vamos mais.
Agora é bom comprar, se alguém tem imóvel, compra
imóvel da gente. O Estado pode comprar, pagar, a gente não vai mais, vai para
outro lugar, vai para outro estado, vai para os quintos do inferno. Agora, você
não pode é estar sendo caçado. Aposentado, você anda sozinho, tem um 380 na
cintura, uma 40, os caras vêm em dez, com fuzil, você vai fazer o quê? Vai
morrer.
Então não sou eu que, eu cobro solução daqui, da
tribuna, que é o local que o deputado fala, Sr. Presidente, é daqui que o
deputado cobra, então estou cobrando solução. Não vá dizer amanhã ou depois, se
me acertarem por aí: “O cara falava pra cacete, mataram. Queria o quê? Com 80
anos, quer ser o bom?”
Não sou o bom, nunca fui, só que o que está acontecendo em São Paulo não está certo. Como vai solucionar, não é problema meu, é de quem está à frente da Secretaria de Segurança, no comando, que, na verdade, são meus amigos. E eu tenho cobrado desde muito tempo o que está acontecendo no Litoral de São Paulo.
Só para
terminar, um amigo meu, o Fofinho, foi assaltado dentro da casa dele. Estava
com a mulher, levaram a mulher... É um pescador. A polícia conseguiu recuperar
o carro do pescador, o dinheiro que foi roubado, um bandido morreu e três foram
presos. Os policiais estão tudo no Romão Gomes, por causa da porra da câmera.
Está certo isso?
Os ladrões com
arma estão lá até hoje... O cara não pode, mas... “Capitão, os caras salvaram a
minha vida, recuperaram tudo que eu tinha e ainda foram para a cadeia?”. Está
certo isso aí?
Então, o único
lugar que eu posso falar é aqui da tribuna da Assembleia, que é de onde o
deputado fala.
Obrigado, Sr.
Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - LUCAS BOVE - PL - Obrigado,
deputado Conte Lopes. Dando sequência à lista de oradores inscritos, deputada
Marta Costa. (Pausa.) Deputada Ana Perugini. (Pausa.) Deputada Fabiana Barroso.
(Pausa.)
Deputado Dr. Jorge do Carmo. (Pausa.)
Deputado Carlos Giannazi. (Pausa.) Deputada Letícia Aguiar. (Pausa.) Deputada
Valeria Bolsonaro. (Pausa.) Deputado Gil Diniz. Tem, V. Exa., o tempo
regimental de dez minutos.
O
SR. GIL DINIZ - PL
- SEM REVISÃO DO ORADOR - Obrigado, presidente deputado Lucas Bove, cumprimento
os deputados aqui no Grande Expediente. Presidente, retorno aqui à tribuna,
para repercutir o que foi feito pelo nosso mandato nesse feriado prolongado,
feriado de Corpus Christi.
Nós estivemos
na Marcha para Jesus na quinta-feira. Queria agradecer o honroso convite do
apóstolo Estevam Hernandes, da bispa Sônia Hernandes, do bispo Carlinhos, um
amigo querido, e de todos os fiéis da Renascer. Esse povo que organiza essa
marcha, que hoje é supra denominação religiosa, várias denominações lá
presentes.
Acho que todos
sabem aqui que eu sou cristão católico, mas fiz questão de estar lá, deputado
Conte, deputado Mecca, na Marcha para Jesus. Marcha essa que nós tornamos aqui
na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo patrimônio cultural imaterial
do nosso estado, reconhecendo a importância dela para a nossa cultura. Um
evento que já soma aí mais de 30 edições.
Mais uma vez, milhões de pessoas, milhões de
cristãos louvando o nosso Senhor Jesus Cristo nas ruas de São Paulo. E marcha
essa que se espalhou por todo o estado, pelo País e fora do País.
Então, agradeço
mais uma vez ao apóstolo Estevam. Agradeço também, presidente, o convite
honroso que ele me fez para assistir à gravação do DVD do Renascer Praise no
sábado também. Um dia muito abençoado que nós pudemos louvar e agradecer a
Deus.
Então, peço
aqui aos nossos deputados, aos nossos parlamentares, que, sempre que possível,
deem esse testemunho público desses homens e mulheres que estão nas ruas
louvando e agradecendo a Deus. E é um testemunho público, presidente, que na
própria quinta-feira nós católicos fizemos, deputado Conte Lopes. Como eu
disse, feriado de Corpus Christi.
Uma ocasião em que os católicos também
manifestam a sua fé publicamente, com os seus tapetes ali nas igrejas, com as
procissões de Corpus Christi. É Jesus Cristo presente realmente na Eucaristia.
Então, aqui também faço a referência, mais uma vez, aos Arautos do Evangelho.
Estive presente
na Basílica de Nossa Senhora de Fátima, em Cotia. Queria agradecer o honroso
convite deles, que são sempre muito solícitos comigo. Estive lá na basílica
acompanhando todo o trabalho de evangelização que eles fazem aqui pela capital,
pela Grande São Paulo e pelo Interior também. O nosso Interior que é
majoritariamente cristão. Então, deixo aqui esse meu reconhecimento,
presidente, e meu agradecimento.
Agora, nós
precisamos também, dentro desse feriado, presidente, trazer aqui à tona... Não
à tona, mas dar publicidade, mais uma vez, ao que aconteceu ontem, domingo, na
avenida Paulista: Parada LGBT.
Somos contra a
parada? Não. Que façam. Eles têm orgulho de ser quem são. Eu tenho orgulho de
ser quem sou. Eu tenho orgulho de estar na minha procissão. Eu tenho orgulho de
estar na Marcha para Jesus. Agora, o que chama a atenção, são dezenas de
crianças naquele evento.
Crianças com
faixas, cartazes, dizendo: “Criança trans existe”. Crianças de cinco, seis,
sete anos, com alguns adultos lhes acompanhando. Eu gostaria de indagar
Conselho Tutelar, Ministério Público, a Defensoria, tem uma Vara da Infância e
Juventude: se a faixa etária dessas crianças condiz com esse tipo de evento.
Porque há
vários eventos, há vários filmes, por exemplo, peças de teatro, que crianças
não podem comparecer. E nós temos ali essas crianças, nesse evento. Eu chamo a
atenção, mais uma vez, para essa questão dos transgêneros.
Como que é
decidido? Quem é que diz que uma criança de três ou quatro anos é transgênero?
Quem define isso? Qual é o protocolo? Então nós vemos que, aqui em São Paulo,
há uma agenda.
Essa agenda
está sendo financiada com recurso público, para que, cada vez mais, as nossas
crianças sejam sexualizadas precocemente. Só que já não basta mais isso. Eles
têm que dar um passo, avançar nessa agenda. Um passo a cada dia maior.
Porque, nesse
momento, e nós vamos abrir aqui a CPI do HC, do Hospital das Clínicas, para
investigar se os direitos dessas crianças estão sendo mantidos, se são
violados. Porque tem criança, nesse momento, de três a quatro anos, fazendo
acompanhamento para a transição de gênero.
Crianças e
adolescentes recebendo hormônios, meus Deus! Hormônios para bloqueio de
puberdade. Eu quero investigar se esse processo é reversível. Se essa criança,
por um acaso, quando se tornar adolescente, se ela quiser a reversão, isso é
possível. Se esse adolescente, quando estiver adulto, quiser fazer essa
reversão, esse hormônio tem contraindicação?
Não é possível
ver essas cenas, e achar normal, achar banal, crianças, nesse domingo, na avenida
Paulista, nesse evento. Vejam: meus filhos adoram armas. São fascinados por
armas.
Mas eu não
posso levar os meus filhos numa feira de armas. É proibido. No estado de São
Paulo tem uma lei que proíbe, por exemplo, a fabricação e comercialização de arminha
de brinquedo para criança. Ou seja, no estado de São Paulo, o seu filho, o meu
filho não pode brincar com uma arminha de brinquedo, porque induz ele a ser
violento, a ter ódio no coração.
Mas no estado
de São Paulo uma criança de quatro anos pode começar um processo de mudança de
sexo, de transição de gênero. Mas é essa sociedade que nós queremos? É esse
rumo que nós vamos dar? Está ficando cada vez mais claro que essa agenda aperta
o acelerador. No que depender de mim, não no meu turno.
A CPI está
aberta. Eu peço o apoio dos pares. Eu peço o apoio dos deputados na CPI, para
que eu seja eleito presidente dela. Que nós possamos fazer um trabalho sério.
Sério! Ouvir aqui os médicos, tantos os médicos do HC, desse grupo, que
defendem esse processo de transição de gênero, quanto os médicos que discordam.
Nós temos, fora
do país, deputado Lucas Bove, um grupo de homens e mulheres que fizeram a
transição de gênero fazendo, inclusive, a cirurgia de redesignação sexual,
Mecca, porque se arrependeram.
E como é que
faz quando se arrepende? Já estão amputados, já estão castrados. E como é que
faz? Crianças e adolescentes, à luz do dia, com dinheiro público, com dinheiro
do pagador de impostos do estado de São Paulo, no Hospital das Clínicas.
Falta tudo em
São Paulo; falta remédio, falta ônibus, falta Segurança Pública. Mas não falta
dinheiro para criança e adolescente fazer mudança de sexo. E isso nós não vamos
permitir que aconteça sem, no mínimo, fiscalizar e investigar.
E não adianta
me taxar de radical, de extremista; eu tenho as minhas convicções, eu tenho os
meus valores. Não importa se é “a”, “b” ou “c” que está no governo de São
Paulo. Eu, Mecca, aprendi que amigo é aquele que ama o que você ama e que odeia
o que você odeia.
Não adianta,
numa relação de coleguismo, de amizade: “olha, deputado Lucas Bove, você é
parceiro nosso, venha aqui. Fica tranquilo, são só 750 mil reais para a parada
LGBT. Não, fica tranquilo; tem um casarão lá na Paulista que vai se tornar Museu
da Diversidade”.
Não adianta vir
para o convencimento, não adianta tentar mudar uma convicção extremamente
pessoal, sabendo que este deputado tem uma posição.
Eu entrei com
um processo - para finalizar aqui, presidente, a minha fala - contra um contrato
milionário para o Instituto Odeon ampliar aquela sala no Metrô República que
eles dizem que é um museu, e não é. O Museu da Diversidade. Não é um museu
aquilo; é uma salinha de 100 metros quadrados. Milhões de reais.
E essa ação
popular derrubou o contrato temporariamente. O museu foi fechado. Depois
conseguiram, via Justiça, o recurso. Mas eu não fui eleito para promover essa
agenda em São Paulo; eu não fui eleito para promover uma agenda de transição de
gênero, mudança de sexo de criança e adolescente em São Paulo. Doa a quem doer.
Então, nós
vamos trabalhar firmemente aqui na CPI e vamos investigar se os direitos
integrais das crianças e dos adolescentes estão sendo respeitados no Hospital
das Clínicas, presidente.
Agradeço aqui.
E peço mais uma vez o apoio dos pares, o apoio de você que está em casa, que eu
tenho certeza: não importa se é de direita, de esquerda, de centro, de cima ou
de baixo; você também não concorda com isso que estão fazendo no estado de São
Paulo.
Muito obrigado,
presidente.
O
SR. PRESIDENTE - LUCAS BOVE - PL - Obrigado,
nobre deputado Gil Diniz. Desde já, saiba que este deputado que hoje preside a
sessão o apoia. O senhor tem o meu apoio; corroboro com as suas falas e
aproveito para parabenizá-lo.
Dando sequência à lista de oradores
inscritos, deputado Rafa Zimbaldi. (Pausa.) Deputada Dani Alonso. (Pausa.)
Deputada Andréa Werner. (Pausa.) Deputada Carla Morando. (Pausa.) Deputado
Rodrigo Moraes. (Pausa.) Deputado Tenente Coimbra. (Pausa.) Deputado Paulo
Mansur. (Pausa.) Deputado Delegado Olim. (Pausa.) Deputado Simão Pedro.
(Pausa.) Deputado Luiz Fernando. (Pausa.)
Deputado Reis. (Pausa.) Deputado Leonardo Siqueira. (Pausa.) Deputado
Ricardo Madalena. (Pausa.) Deputada Beth Sahão. (Pausa.) Deputado Eduardo
Suplicy. (Pausa.) Deputado Tomé Abduch. (Pausa.)
Deputado Rafael Saraiva. (Pausa.)
Deputado Luiz Claudio Marcolino. (Pausa.) Deputado Carlos Cezar. (Pausa.)
Deputada Thainara Faria. (Pausa.) Deputado Vinícius Camarinha. (Pausa.)
Deputado Caio França. (Pausa.) Deputado Atila Jacomussi. (Pausa.) Deputado
Donato. (Pausa.) Deputado Major Mecca. (Pausa.)
O
SR. MAJOR MECCA - PL - Presidente, para uma
comunicação.
O
SR. PRESIDENTE - LUCAS BOVE - PL - Perfeito,
deputado. É regimental. Vossa Excelência não vai fazer uso da palavra no Grande
Expediente?
O
SR. MAJOR MECCA - PL - Não, eu vou somente
fazer uma comunicação.
O
SR. PRESIDENTE - LUCAS BOVE - PL - Perfeito. Tem
V. Exa. o tempo regimental de dois minutos.
O
SR. MAJOR MECCA - PL - PARA
COMUNICAÇÃO - Como já foi feito em sessão anterior aqui, tem todo o
nosso apoio o deputado Gil Diniz nesse posicionamento em defesa das nossas
crianças no estado de São Paulo, o que foi discorrido pelo senhor aqui neste
momento na tribuna, e nós acompanhamos o seu trabalho, acompanharemos, par e
passo, o que será apurado nessa Comissão Parlamentar de Inquérito.
O senhor tem
todo o nosso apoio para presidir esses trabalhos, até mesmo porque nós sabemos
da seriedade, da honestidade do senhor, e do seu compromisso com o povo do
estado de São Paulo.
As nossas
crianças precisam, sim, de escolas, precisam de políticas públicas que as
permitam conhecer o esporte, a cultura, os valores da família, e possam ser
homens e mulheres dignos, e ter o seu espaço diante da sociedade, com
trabalhos, empregos dignos, e poder criar as suas famílias.
Então, fica
registrado aqui todo o nosso apoio a essa sua batalha. Nós estamos juntos
ombreados nessa demanda.
O
SR. PRESIDENTE - LUCAS BOVE - PL - Obrigado,
deputado Major Mecca.
O
SR. GIL DINIZ - PL - Pela ordem, Sr. Presidente. Presidente, antes de
pedir o levantamento aqui da sessão, se houver acordo entre os líderes, uma
breve comunicação.
O
SR. PRESIDENTE - LUCAS BOVE - PL - Perfeito, é
regimental.
O
SR. GIL DINIZ - PL -
PARA COMUNICAÇÃO - Agradecer o apoio
dos meus pares, V. Exa., Major Mecca, o deputado Conte, todos os deputados que
já me procuraram para falar sobre esse trabalho no HC, mas trazer aqui,
presidente, o que vem acontecendo, por exemplo, nos Arautos do Evangelho, que
eu disse, assisto as missas lá.
Eles são um
grupo religioso seríssimo, que faz um trabalho, presidente, que eu conheci quando eu ainda era adolescente. Nossos
caminhos seguiram, e eu os reencontrei há poucos anos, e os acompanho mais de
perto.
Só queria
trazer aqui o exemplo a V. Exa., que há hoje uma perseguição a esse grupo
religioso por parte de entes do estado. Porque eu já tive o privilégio aqui de
falar com alguns deputados, e os deputados também me apoiam, mas só para deixar
registrado aqui, presidente.
Eles têm um
colégio, associação de pais dos alunos arautos, e tentam a todo custo fechar
esse colégio, acabar com esse colégio. Mas é uma perseguição torpe, uma
perseguição irresponsável, uma perseguição que tenta criminalizar aqueles que
tentam fazer um trabalho sério, justo, honesto.
A escola que
esses pais mantêm é de um nível que a escola pública em São Paulo não consegue
fornecer aos alunos da rede pública, por exemplo, mas há uma perseguição de
vários entes de estado que é brutal, e nós tentamos com o nosso mandato também
trazer à tona isso, esclarecer, mostrar o trabalho. Convido os deputados aqui a
conhecerem também.
Mas por que eu
digo isso, presidente? Porque quando nós vemos um trabalho sério, justo,
honesto, correto, essas pessoas são perseguidas, são criminalizadas, são
marginalizadas, quando deveriam, presidente, ser condecoradas, terem honras e
honras pelo trabalho que fazem junto a esses adolescentes, a essas crianças, a
essas famílias.
Só que quando
nós vemos o lado de lá atuando, aí sim contra o interesse de famílias, ou
contra o direito dessas crianças e adolescentes, é um silêncio brutal, e
aqueles que denunciam são taxados como radicais, homofóbicos, transfóbicos. Não
querem o debate, só querem nos rotular, presidente.
Então, doa a
quem doer, nos manteremos aqui de cabeça erguida defendendo sempre aquilo que
nós defendemos, e foi para isso que o povo de São Paulo nos elegeu, presidente.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O
SR. GIL DINIZ - PL - Sr. Presidente, se
houver acordo aqui entre os líderes, levantar a presente sessão.
O
SR. PRESIDENTE - LUCAS BOVE - PL - Havendo acordo
de lideranças, esta Presidência, antes de dar por levantados os trabalhos,
convoca V. Exas. para a sessão ordinária de amanhã, à hora regimental, com a
mesma Ordem do Dia da última quarta-feira.
Está levantada a sessão.
* * *
- Levanta-se a sessão às 15 horas e 55 minutos.
* * *