11 DE AGOSTO DE 2023
22ª SESSÃO SOLENE EM HOMENAGEM AOS 70 ANOS DO CORECON
Presidência: LUIZ CLAUDIO MARCOLINO
RESUMO
1 - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO
Assume a Presidência e abre a sessão.
2 - MARCOS VINÍCIUS
Mestre de cerimônias, anuncia a composição da Mesa.
3 - PRESIDENTE LUIZ CLAUDIO MARCOLINO
Informa que a Presidência efetiva convocara a presente sessão solene para realizar a "Homenagem aos 70 anos do Corecon", por solicitação deste deputado, na direção dos trabalhos.
4 - MARCOS VINÍCIUS
Mestre de cerimônias, convida todos a ouvir, de pé, o "Hino Nacional Brasileiro", executado pelo coro masculino do Corpo Musical da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Faz leitura de texto em homenagem aos economistas.
5 - PRESIDENTE LUIZ CLAUDIO MARCOLINO
Saúda as autoridades presentes. Diz ser uma honra receber todos nesta Casa. Informa ter vindo do Sindicato dos Bancários de Osasco. Discorre sobre sua atuação em frentes parlamentares durante seus dois mandatos. Afirma estar envolvido com as audiências públicas do Orçamento no estado de São Paulo. Destaca o papel dos economistas na sociedade. Parabeniza o Corecon pelo aniversário de 70 anos.
6 - MARCOS VINÍCIUS
Mestre de cerimônias, anuncia a exibição de vídeo institucional dos 70 anos do Corecon.
7 - CARLOS EDUARDO DE OLIVEIRA JÚNIOR
Presidente do Sindicato dos Economistas do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.
8 - CARLOS ANTÔNIO LUQUE
Presidente da Gestão 1991-1992, representando os ex-presidentes do Corecon - SP, faz pronunciamento.
9 - ODILON GUEDES PINTO JÚNIOR
Vice-presidente do Corecon - SP, faz pronunciamento.
10 - PEDRO AFONSO GOMES
Atual presidente do Corecon - SP, faz pronunciamento.
11 - MARCOS VINÍCIUS
Mestre de cerimônias, anuncia a exibição de vídeo com mensagem de Paulo Dantas da Costa, presidente do Conselho Federal de Economia. Anuncia a entrega de placas de homenagem e certificado aos economistas com registros mais antigos no Corecon.
12 - LENINA POMERANZ
Economista, em nome de todos os homenageados, faz pronunciamento.
13 - PRESIDENTE LUIZ CLAUDIO MARCOLINO
Considera uma honra ouvir os economistas da Mesa. Informa que o espaço desta Casa deve ser ocupado pela comunidade. Agradece as autoridades presentes. Faz agradecimentos gerais. Encerra a sessão.
*
* *
- Assume a
Presidência e abre a sessão o Sr. Luiz Claudio Marcolino.
*
* *
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - MARCOS VINÍCIUS -
Senhoras e senhores, muito bom dia a todos, a todas. Sejam bem-vindos à
Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Esta sessão solene tem a
finalidade de homenagear o aniversário de 70 anos do Corecon-SP da 2ª Região.
Comunicamos a todos que esta audiência pública está sendo transmitida ao vivo
pelo canal Alesp no Youtube.
Neste momento,
convidamos, para que componha a nossa Mesa Diretora, o deputado proponente
desta sessão solene, Luiz Claudio Marcolino, por favor. (Palmas.) Acompanhando
nosso deputado, convidamos o presidente do Corecon-SP, Pedro Afonso Gomes. (Palmas.)
Convidamos
também o vice-presidente do Corecon-SP, Odilon Guedes Pinto Júnior. (Palmas.) Ex-presidente
do Corecon-SP, gestão 1991-1992, vem neste ato, aqui na Mesa, representar todos
os ex-presidentes presentes nesta sessão solene.
Convidamos
Carlos Antônio Luque. (Palmas.) O Dr. Luque já está vindo aqui, também é da
nossa Fipe. Obrigado, Dr. Luque. Também chamamos o presidente do Sindicato dos
Economistas do Estado de São Paulo, Carlos Eduardo Oliveira Júnior. (Palmas.)
Ela é
economista e, neste ato, vem representar todas as mulheres do Corecon-SP; temos
a honra de convidar Lenina Pomeranz. Por favor. (Palmas.) Lenina Pomeranz já
está vindo ao palco, está representando todas as mulheres do nosso Conselho,
por favor.
Muito obrigado.
Mesa composta. Todos podem se acomodar, por favor.
Para a abertura
dos trabalhos desta sessão solene, com a palavra o presidente desta sessão, o
deputado estadual Luiz Claudio Marcolino.
O
SR. PRESIDENTE - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT -
Bom dia a todos. Bom dia a todas. Queria dar início a nossa sessão solene.
Sob a proteção de Deus, iniciamos os
nossos trabalhos. Nos termos regimentais, Sras. Deputadas, Srs. Deputados,
senhoras e senhores, esta sessão solene atende a minha solicitação, deputado
Luiz Claudio Marcolino, com a finalidade de homenagear o aniversário de 70 anos
do Corecon-SP.
Agora passo ao mestre de cerimônias.
Aqui tem um regimento inicial e depois já fazemos a abertura da nossa sessão
solene.
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - MARCOS VINÍCIUS - Obrigado, nobre
deputado. Convido a todos os presentes, neste momento, para, em posição de
respeito, ouvirmos o Hino Nacional Brasileiro, pelo Coro Masculino do Corpo
Musical da nossa Polícia Militar do Estado de São Paulo. A regência é do 2º
Sargento PM Élder.
* *
*
- É executado o Hino
Nacional Brasileiro.
* *
*
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - MARCOS VINÍCIUS - Nosso
agradecimento ao Coro Masculino do nosso Corpo Musical da Polícia Militar do
Estado de São Paulo e à regência do 2º Sargento PM Élder. Muito obrigado.
(Palmas.)
Celebramos, em 13 de agosto, o Dia do
Economista. Portanto, a nossa solenidade também tem como objetivo parabenizar
esses profissionais que são fundamentais para o desenvolvimento do nosso
estado, do nosso País, pela geração de rendas e pelo bem-estar de toda a
sociedade.
Convidamos, neste momento, o deputado
estadual Luiz Claudio Marcolino, presidente desta solenidade, para o seu
discurso de abertura. Por favor.
O
SR. PRESIDENTE - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT -
Quero dar, novamente, bom dia a todas, bom dia a todos. Queria saudar o Pedro
Afonso Gomes, nosso presidente do Corecon. Estivemos juntos há alguns dias
justamente conversando sobre esta sessão solene e um pouco também sobre a
importância de uma entidade como o Corecon completar 70 anos de idade.
Não é qualquer entidade em nosso País
que completa 70 anos de idade, de organização, com toda essa pungência. Queria
saudar também aqui o Odilon Guedes Pinto Júnior, vice-presidente do Corecon.
Saudar o Carlos
Antônio, que já está aqui, ex-presidente do Corecon-SP; também o Carlos
Eduardo, presidente
do Sindicato dos Economistas do Estado de São Paulo; a Lenina, que é
economista, representando todas as mulheres do Corecon - já ouvi aqui uma
história de V. Exa., depois queríamos conversar um pouco sobre as suas
experiências, até ver como é que a gente pode aproveitar, inclusive, elas,
debatendo aqui na Assembleia Legislativa. Depois a gente conversa no final da
nossa sessão solene.
E, também, o Carlos Cordeiro, que foi presidente da nossa
Confederação dos Bancários, que hoje também está no Corecon e fez esse diálogo
com o Corecon para que a gente pudesse fazer a sessão solene.
E, para mim, é muito importante; eu tenho a honra de poder
recebê-los aqui na Assembleia Legislativa, que hoje estou como deputado
estadual, agora de 2023 a 2027; já fui deputado estadual de 2011 a 2015.
Em minha trajetória, eu vim do Sindicato dos Bancários de
São Paulo, Osasco e Região - fui presidente de 2004 a 2010. Aqui na Assembleia
eu coordenei, junto com o deputado Itamar Borges, na legislatura passada, a
Frente Parlamentar do Empreendedorismo e Combate à Guerra Fiscal.
Nesta legislatura, estou coordenando a frente parlamentar
para fortalecer as Regiões Metropolitanas e aglomerados no estado de São Paulo.
Estou também em uma frente parlamentar de inovação, tecnologia e inclusão, e
estamos agora coordenando as audiências públicas no estado de São Paulo. São 26
audiências públicas que vão acontecer no estado de São Paulo.
Nós estamos falando de um estado com um orçamento de 318
bilhões para o exercício de 2023. Devemos chegar a 330 bilhões no ano de 2024 e
estamos trabalhando aí, democratizando o orçamento do estado via essas
audiências públicas. Então já é uma experiência que vem acontecendo há alguns
anos.
Este ano, a gente conseguiu incluir na Lei de Diretrizes
Orçamentárias para 2024 que as audiências do Legislativo passem, de fato, a ser
uma realidade, porque até então era só do Executivo e agora passam, também, às
audiências públicas do Legislativo; também ter uma referência, inclusive, com
recursos destinados a cada audiência a partir de 2024. Nós vamos trabalhar no
final do ano para fazer essa inclusão.
Por que eu estou dizendo essas questões, em relação ao
público, do nosso trabalho? Porque para a gente, Pedro, ser economista é a
gente poder fazer uma boa análise do atual momento, ter as informações do
passado, também criar expectativas para o futuro.
E é isso o que as pessoas esperam da gente, tanto o setor
privado, mas principalmente o setor público, no qual eu sempre atuei na gestão
pública, principalmente na questão orçamentária, e sei qual o papel, a
importância dos economistas também nessa função. Nós temos o papel de ajudar a
diminuir as desigualdades nos estados, nos municípios, no País.
Muitas vezes, as pessoas não dão o devido valor para os
economistas aqui nos nossos estados, no País. Dar o... como é que fala? Olham
muito para o arquiteto, olham muito para o engenheiro, olham muito mesmo para o
profissional da medicina, mas muitas vezes o economista não é dado o valor que
nós temos nas condições do nosso trabalho.
Eu lembro que tinha um professor, na Faculdade São Luís, que
era o professor Ota, e um dia ele falou para mim: “Marcolino, o médico, quando
erra, pode matar uma pessoa. O economista, se por ventura vier a errar, pode
matar milhões de pessoas.”
Então, muitas vezes as pessoas não dão a dimensão, a
importância e o valor à nossa profissão. Então, trazer uma sessão solene aqui
na Assembleia Legislativa para a gente comemorar os 70 anos do Corecon e também
a gente poder homenagear o Dia do Economista, para a gente é um orgulho poder
recebê-los aqui nesta Casa.
Sei que nós temos muitos desafios, tanto no Governo do Estado
de São Paulo como no governo federal, mesmo na nossa alteração e nessa mudança
de paradigmas para a Economia do País para os próximos anos, e sei que nós
temos uma responsabilidade e um compromisso de ajudar no desenvolvimento
econômico ou do setor de empresas ou do País, para onde nós estamos.
Então eu queria agradecer a cada um, a cada uma de vocês,
por poder participar desta sessão solene e, mais uma vez, agradecer o Dr. Pedro
Afonso, que é presidente da Corecon, por ter nos procurado para poder,
conjuntamente, ter a oportunidade de recebê-los aqui na Assembleia Legislativa.
Então, parabéns ao Corecon, 70 anos, e espero que a gente tenha no mínimo mais
70 anos daqui para frente.
Parabéns a cada um, a cada uma de vocês. (Palmas.)
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - MARCOS VINÍCIUS -
Muito obrigado ao nobre deputado Luiz Claudio Marcolino, com as palavras de
abertura desta sessão solene.
Também
registramos e agradecemos as presenças do diretor-presidente do nosso Sescon e
da Aescon-SP, Carlos Alberto Baptistão; Claudinei Tonon, presidente do Sindcont-SP;
Marcelo Pereira Fernandes, presidente do Corecon do Rio de Janeiro; Lucimara
Malaquias, secretária-geral do Sindicato dos Bancários do Estado de São Paulo;
Aldomar Guimarães dos Santos, diretor-secretário do Sinal nacional. A todos, o
nosso muito obrigado.
Neste momento,
convido a todos para assistirem a um vídeo institucional, vídeo este em
comemoração aos 70 anos do nosso Corecon-SP.
Vamos ao vídeo,
por favor.
*
* *
- É exibido o
vídeo.
*
* *
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - MARCOS VINÍCIUS - Obrigado. A
seguir, ouviremos as palavras da nossa Mesa Diretora, iniciando com palavras de
Carlos Eduardo de Oliveira Júnior, presidente do Sindicato dos Economistas do
Estado de São Paulo. Presidente, por favor. Se o senhor desejar falar daqui da
tribuna também, sinta-se à vontade.
O
SR. CARLOS EDUARDO DE OLIVEIRA JÚNIOR - Olá. Bom dia
a todos e a todas. Primeiro, é com enorme satisfação que estamos hoje aqui
comemorando os 70 anos do Conselho Regional de Economia do Estado de São Paulo,
essa entidade da qual faço parte já, desde a minha formação. Hoje venho aqui com
muito orgulho, muita satisfação dessa categoria, que são os economistas, que
trazem o progresso para o País e o desenvolvimento econômico e social.
Hoje venho na qualidade de presidente
do Sindicato dos Economistas do Estado de São Paulo, para o qual fui
recém-eleito - assumi agora, dia 1º de julho, quando meus pares me apoiaram e,
com muita satisfação, estão ao meu lado para trazer o progresso e o
desenvolvimento dos economistas de São Paulo.
Antes de mais nada, eu gostaria de
falar que ser economista, para mim, foi um sonho. Foi um sonho de criança, um
sonho no qual eu sempre... nas décadas de 80 e 90, viam-se aqueles planos meio
mirabolantes, que não davam certo, infelizmente. Mas sempre tinha um economista
na frente. Sempre tinha um economista que estava lá pensando, escrevendo,
desenvolvendo, até que, enfim, acertamos. Acertamos a nossa economia. Ainda não
está no ponto ideal, mas, enfim, acertamos.
Mas sempre tem um economista como
protagonista, isso que é importante. Isso daí, para mim, foi um dos motivos que
fizeram eu estar economia. Hoje eu trabalho com economia e vejo que, realmente,
é a grandeza e a nossa responsabilidade, como disse o nosso deputado,
presidente aqui da sessão, falou: “A gente pode matar milhares e pode resgatar
milhares da pobreza”. Isso daí é essencial para nós, economistas que estamos
nessa linha de frente.
E a nossa luta, enquanto Conselho, é
lutarmos de forma incansável na valorização da classe e trazer o bem-estar da
sociedade como um todo. Acredito ser profundo o poder transformador da economia
no papel crucial que os economistas desempenham na construção de uma nação mais
justa, igualitária e próspera.
Também tem a questão que temos hoje
muito, a questão da desigualdade social. E aí, cabe também aos nossos
economistas ajudar a reduzir essa questão. Também tem a igualdade racial,
porque que a gente pode olhar aqui no plenário, são poucos economistas negros
que existem. Mas, enfim, vamos avançar nisso, vamos trazê-los mais para a nossa
sociedade e para o nosso Conselho.
Eu sei que a atual presidência do
Conselho, Pedro Afonso, e os ex-presidentes - aqui representados pelo professor
Luque - e também a dona Lenina, o nosso vice-presidente Odilon, fizeram
história, muitos fizeram história. Na qual eu vejo, são histórias bonitas que
nós podemos ouvir para não cometer erros passados e fazer com que, sem dúvida
alguma, a nossa categoria se fortaleça cada vez mais em busca de uma melhor
sociedade.
Muito obrigado a todos. (Palmas.)
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - MARCOS VINÍCIUS -
Agradecemos ao presidente do Sindicato dos Economistas por seu pronunciamento.
A seguir, vamos ouvir ele que foi presidente da Gestão 91-92, neste ato fala em
nome dos colegas ex-presidentes do Corecon de São Paulo: professor Carlos
Antônio Luque, por favor.
O SR. CARLOS ANTÔNIO LUQUE - A
Lenina mandou falar daqui; eu obedeço.
A SRA. LENINA POMERANZ - Eu não mandei,
eu sugeri.
O SR. CARLOS ANTÔNIO LUQUE -
Bom dia a todos, nobre deputado - o senhor foi muito feliz em realizar esta
sessão de homenagem aos economistas -, presidente, vice-presidente, meus amigos
todos. Eu tive uma enorme alegria e honra de ser aqui o representante dos
ex-presidentes para falar algumas palavras.
Na verdade,
quando eu estava chegando aqui, encontrei meu amigo Marcão, Marco Antonio de
Sandoval de Vasconcellos, e, além da Lenina, ele também me diz o que eu tenho
que fazer. Ele falou: “Luque, não vai começar fazendo piadas sobre
economistas”, então eu vou procurar me conter. (Vozes fora do microfone.) Não,
isso foi... Aqui, olha. Já me deram a dica.
Meu caro
deputado, nós temos duas coisas em comum, que nos une. Eu fui bancário, Banco
da Lavoura de Minas Gerais, - não existe mais, depois virou o Banco Real e foi
por aí - e, além de bancário, eu também sou economista. Se o senhor for
corintiano, nós somos irmãos de sangue. (Vozes fora do microfone.)
Muito bem. Então, quando eu fui presidente do
Corecon, em 91 e 92, a grande discussão que existia naquela época era a
inflação. Já havia ocorrido vários planos: o Plano Cruzado I, Cruzado II,
Verão, Bresser, Collor I.
O senhor falou
que os economistas podem matar muita gente... no Collor I, a professora Zélia
Maria Cardoso de Mello era minha colega lá no departamento e me convidou para
ficar com ela um tempo. Ela fez aquele plano mirabolante e algumas pessoas
reclamaram, mas teve muita gente que ficou contente, não é? Porque todo mundo
ficou igual. Como o presidente do Sindicato aqui disse que um dos objetivos é
deixar todo mundo igual, a gente pode chamar a Zélia, que vai ficar todo mundo
com o mesmo dinheiro.
Mas, naquela
época, a questão era de inflação. E a discussão sempre sobre inflação, o que
deveria ser feito, o que não deveria, porque ocorre que os economistas...
Existem várias linhas de pensamento. Existem algumas linhas de pensamento mais
liberais, que estão predominando atualmente, nas quais tudo que é setor público
é vício e tudo que é setor privado é virtude. Então, tem toda essa onda de
liberalismo, de privatizações.
E existem,
digamos, economistas que têm uma visão diferente. Eles têm uma visão que,
embora se reconheça que o setor privado tenha virtude, se reconheça que os mercados
funcionam, não se pode prescindir da presença do setor público na condução das
atividades econômicas.
Então, sempre tiveram
essas duas linhas e ficam debatendo. O que é uma coisa muito comum em economia,
sempre tem o economista que se diz de um lado, um economista que se diz de
outro.
Eu estava aqui
antes do início da sessão com o Sardenberg e o Ricardo Brito, e a gente estava
falando sobre taxa de juros e outros comentários. Então, por exemplo, uma das
discussões que se existe no Brasil é a questão da taxa de juros, que é elevada,
porquê que ela é tão elevada.
E, dentro
dessas linhas, eu estava me recordando de uma história que eu contei para eles,
que era do Orestes Quércia e um economista, o Fred Mazzucchelli - que à época
era o secretário de Planejamento. O Quércia falou para ele: “Fred, nossa, eu
ouço vocês economistas brigando muito. Tem os economistas neoclássicos, tem os
economistas keynesianos. O que é isso, você pode me explicar?”
Aí o Fred
falou: “Olha, governador, economistas keynesianos são aqueles que acreditam no
papel do Estado, que embora reconheçam que os mercados funcionam, é importante
a presença do estado através dos investimentos. Por outro lado, os economistas
neoclássicos são aqueles...”. Aí o Quércia interrompeu e disse: “Pode parar por
aí. Eu já percebi, eu sou keynesiano.”.
Então, essas questões dos economistas
são muito importantes que a gente reflita, pense e que o Corecon sempre,
digamos, no comando das suas atividades, consiga representar as duas linhas.
Digamos, não ser exclusivamente de um lado e nem exclusivamente de outro.
Sempre tem que ter esse equilíbrio.
Por outro lado, os economistas têm um
papel importante. É claro que é um papel importante. No caso, o Brasil,
lamentavelmente, desde a década de 80 não cresce. Existem inúmeras razões,
exatamente eu também não sei, mas de qualquer forma há muitos e muitos anos o
Brasil não cresce.
Então, é papel dos economistas fazer
uma discussão profunda: por que o nosso País não cresce? Quais são as razões
que estão por trás de o Brasil vir perdendo espaço significativo frente à média
do mundo e aos outros países em desenvolvimento?
Então, o desafio da nossa categoria é
muito forte, de nós conseguirmos entender cada vez mais como funcionam as
economias, como funcionam as relações econômicas. E, portanto, o papel dos
economistas é muito importante. Ainda como o senhor muito bem disse, muitas
vezes ele não é percebido.
Então, basicamente era isso, uma
alegria estar aqui com vocês, vendo amigos que eu não via há muito tempo.
Muito obrigado. (Palmas.)
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - MARCOS VINÍCIUS - Obrigado ao
amigo Carlos Antônio Luque, presidente na gestão 91-92. Falou aqui em nome dos
colegas ex-presidentes do nosso Corecon-SP.
Vamos ouvir a seguir o vice-presidente
do Corecon-SP. Com a palavra, Odilon Guedes Pinto Júnior.
O
SR. ODILON GUEDES PINTO JÚNIOR - Bom dia a todas
economistas, nossas colegas; os economistas, nossos colegas. É um prazer muito
grande estar aqui hoje comemorando os 70 anos da nossa entidade.
Queria cumprimentar o deputado
Marcolino, por essa iniciativa importante aí junto à Assembleia Legislativa; o
Pedro Afonso, nosso presidente; o Luque, que é nosso colega há muito tempo, eu
o conheço há décadas; o Carlos Eduardo, presidente do sindicato; e a Prof.ª
Lenina, que é uma professora com uma tradição e uma produção intelectual
extremamente importante para a categoria.
A primeira questão que eu acho
importante destacar: nestes 70 anos, todos os presidentes desse Conselho Regional
acumularam um trabalho superimportante para o fortalecimento da nossa
categoria, procurando representar e defender as economistas e os economistas.
Isso é muito importante destacar. E a atual gestão está fazendo, no meu
entender, um trabalho muito importante sob a liderança do Pedro Afonso.
Inclusive, é importante destacar que a
composição do Conselho, atualmente, tem economistas das mais variadas
tendências, que eu acho que é muito salutar. Nós não podemos ter um pensamento
único. Nós temos que debater, respeitar as divergências.
É normal as pessoas terem uma visão
diferente do mundo e da economia, e nós temos que debater. Essa é uma ação
democrática fundamental. Isso a gente privilegia e mantém na atual gestão do Conselho
regional da nossa categoria.
Outra questão importante é a seguinte:
sou professor de economia e, no início do ano, eu dou um texto do Keynes para
os meus alunos em que ele fala o seguinte: que o economista precisa ser
filósofo, matemático, estatístico, historiador. Tem um papel decisivo na
história da humanidade.
Inclusive, um colega nosso dizia que
nós, economistas, temos uma formação que, quando a gente termina o curso
estamos prontos para ser presidentes do Banco Central. Aí ele falava que é uma
pena que só tenha uma vaga. Então, nós temos uma formação extremamente
importante.
E, veja, nós temos que atuar na área
pública e na área privada. Eu acho que tem que haver uma composição. O setor
privado não vive sem o Estado e o Estado precisa respeitar a área privada.
Temos que ter muita clareza disso. Inclusive, eu falo isso aqui com experiência:
eu fui vereador duas vezes na cidade de São Paulo, fui subprefeito, meu
mestrado é na área de orçamento público, e o Estado tem um papel fundamental,
principalmente no Brasil.
Só para lembrar: 83%
de quem estuda no Brasil, antes de entrar na faculdade, está em escola pública;
160 milhões de Brasil não têm plano de saúde, dependem do SUS; 95% das
pesquisas no Brasil são feitas nas universidades públicas. Todo esse trabalho
que é feito, os projetos de transferência de renda, são fundamentais para a
população brasileira, então o Estado tem um papel decisivo, nesse ponto de
vista.
Eu tenho discutido
muito que nós precisamos desideologizar essa questão, porque você fala na
questão do Estado, e já falam que você é comunista etc. - isso é bobagem. O
estado francês, o americano e o sueco têm um papel decisivo em suas economias,
nós precisamos ter clareza disso.
Inclusive, a “Folha
de São Paulo” trouxe uma matéria semana passada, e o número de funcionários
públicos dos Estados Unidos, proporcionalmente, têm mais funcionários públicos
que o Brasil; a Suécia tem quase três vezes mais funcionários públicos que o
Brasil, proporcionalmente. São coisas que... Nós precisamos ter essas
informações para fazer esse debate, então isso é muito importante.
Outra questão
importante: o Conselho tem feito vários trabalhos, e eu estou coordenando o
grupo de trabalho na ala do setor público. Nós vamos lançar agora, na semana
que vem, nos próximos dias, o trabalho que nós estamos fazendo, que é de
democratizar o orçamento público.
Eu tive uma
experiência, como subprefeito de Jabaquara, em que eu coloquei todos os dados
do Orçamento em uma linguagem popular por onde o povo entrava na subprefeitura.
Não adianta você colocar lá “serviço de terceiros”, você tem que colocar
“contratação de empresa de tapa-buraco, de limpeza de córrego”; material de
consumo, tem que colocar quanto é que gasta de gasolina etc.
Nós estamos propondo
para que todos... Essa campanha é para que todos os prefeitos do estado de São
Paulo coloquem na porta pela qual o povo entra esses dados, de forma que todo
mundo possa entender, porque é dinheiro público, e dinheiro público nós temos
que respeitar, está certo?
Tem uma questão de
que se a sociedade civil não entrar nessa disputa, nesse tipo de informação, é
muito difícil transformar a boa utilização do dinheiro público. Então, nós estamos
fazendo esse trabalho. A área pública é fundamental, o Luque aí está de exemplo
disso, teve uma atuação importante no Governo do Estado de São Paulo, então é
uma área muito importante para nós todos.
E o setor privado
também depende do economista, porque nós temos essa visão de planejamento, de
conhecer o mundo. Por exemplo, a Guerra da Ucrânia teve um impacto no mundo
inteiro, inclusive no Brasil, com a inflação brasileira. A Covid teve um
impacto grande na inflação brasileira, então nós precisamos conhecer claramente
e trabalhar pela...
Finalizando, o Brasil
é um país que tem condições de resolver todos os seus problemas. O Brasil não é
um pequeno país da América Latina; tem 205 milhões de habitantes, é o quinto
território no mundo, é a maior área agrícola do planeta. Por exemplo, a Rússia
é o dobro do Brasil, mas metade da Rússia está na Sibéria. Aqui, pelas
condições geográficas, nós temos condições de plantar duas vezes por ano, ter
uma base industrial importante e uma universidade pública de qualidade.
Então, nós temos que
trabalhar para que o País se desenvolva do ponto de vista da distribuição de
renda - porque é vergonhosa a distribuição de renda no Brasil - e da questão da
reforma tributária que está colocada.
É importante fazermos
uma reforma tributária do ponto de vista de como alocar os tributos. Agora, é
importante a gente fazer uma reforma tributária que mexa na estrutura, porque,
infelizmente, quem paga mais tributos - isso aqui não sou eu que estou falando,
é só pegar os estudos do Ipea - proporcionalmente, no Brasil, são os
trabalhadores de baixa renda.
Então, nós precisamos
trabalhar para mudar isso, para que o Brasil tenha um plano nacional. Esta é a
grande questão: por que o Brasil não supera os seus problemas seculares? Porque
nós não temos claramente um plano nacional que possibilite o desenvolvimento da
Nação, e nós, economistas, temos que trabalhar para resolver esses problemas no
Brasil.
Muito obrigado.
(Palmas.)
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - MARCOS VINÍCIUS -
Agradecemos ao nosso vice-presidente, Odilon Guedes Pinto Júnior, por suas
palavras. Vamos ouvir a seguir o presidente do Corecon-SP, um dos principais
idealizadores desta iniciativa e de todas as demais ações que estão sendo
realizadas para celebrar os 70 anos do nosso Corecon-SP.
Com a palavra, Pedro
Afonso Gomes. (Palmas.)
O SR. PEDRO AFONSO GOMES - Bom
dia a todos e a todas. Praticamente já cumprimentei individualmente a maioria,
mas faço agora de modo geral. Eu queria cumprimentar, saudar o presidente desta
sessão, deputado Luiz Claudio Marcolino, nosso colega, economista também, e
agradecer o seu empenho, deputado, e o empenho de toda sua equipe para a
realização deste evento.
Nós vimos como é
trabalhoso, a nossa equipe do Corecon também se empenhou muito para que
estivéssemos aqui, mas, sem a sua indicação, não estaríamos aqui. E é muito
importante, porque nós estamos aqui, na Casa do Povo Paulista, somos
representantes do povo paulista e estamos homenageando os economistas. Através
de um deputado, todos estão homenageando. A gente fica muito lisonjeado com
isso.
Vou cumprimentar os demais membros da Mesa, se me permitem
todos, cumprimentando a professora e economista Lenina Pomeranz, que está
representando alguns dos homenageados, que são os registros mais antigos,
pessoas que estão conosco há muito tempo e tiveram uma excelente vida
profissional.
A professora Lenina é a mulher economista com registro mais
antigo no Corecon. Acho que a senhora não vai ficar chateada se eu disser que
são 62 anos de registro, em uma época em que, se a gente tirasse a foto da sala
de aula de economia, não encontraria muitas mulheres, quase nenhuma.
E hoje nós vamos a qualquer universidade e encontramos a
maioria de mulheres dentro da sala de aula no curso de economia. Nós temos
muito mais registros hoje, os novos, de mulheres do que de homens. A professora
Lenina e outras que vieram antes dela, que infelizmente não estão mais conosco,
abriram essas portas para as mulheres.
Sem tomar muito tempo, a questão da economista mulher e do
economista homem, não sei se todos sabem, o termo foi batalhado pelos primeiros
graduados em economia, quando fundaram o Sindicato dos Economistas no dia 11 de
janeiro de 1935 e foram pedir o registro como entidade sindical - obtiveram-no
em maio de 1935.
O chefe da seção, que registrava, no Governo do Estado -
porque não existia ainda o registro no Ministério do Trabalho -, sugeriu que o
nome da profissão... que eles deveriam ser chamados de Sindicato dos Ecônomos.
Ecônomo é um termo usado na igreja, por exemplo, para tratar daquele que cuida
do dinheiro.
E os bacharéis, todos homens, porque as mulheres não podiam
fazer o curso no início - já explico -, bateram firme, falaram: “Não, não pode
ser ‘ecônomos’, porque se for “ecônomos”, quando as mulheres puderem estudar
economia, como nós vamos chamar as mulheres? Vai ter que mudar o nome da
profissão, de ‘ecônomos’ e ‘ecônomas; deixa ‘economista’”. Aí o chefe de seção
aceitou e, por isso, o termo “economista” vale para as mulheres e para os
homens.
As mulheres não podiam ser economistas, porque, para entrar
no curso de graduação de economia - o primeiro foi criado em... começou a
funcionar em 1932 -, era necessário estudar antes contabilidade, graduar-se,
como naquela época chamado, de perito contador, guarda-livros, eram os termos
usados na época, e as mulheres costumavam seguir para o curso normal para se
formar professoras.
Então, as primeiras mulheres começaram a estudar no final da
década de 40, finalzinho da década de 40. De qualquer forma, rendo homenagem à
professora Lenina e a todos os homenageados e a todos os economistas.
Existe um poema de Pablo Neruda chamado “A Terra se chama
Juan” e ele diz, em uma das frases, o seguinte: fala de todos os heróis, mas
ele fala que se não houvesse o Juan plantando, produzindo, de nada valeriam os
heróis, porque a sociedade não existiria.
E os nossos Juan, sabem quem são, na nossa categoria? São os
economistas que trabalham no dia a dia, que exercem a sua profissão, que
analisam, que dão subsídios para quem decide - seja na iniciativa privada, seja
na iniciativa pública.
Agradeço, também, aos ex-presidentes que estão aqui, eu estou
vendo todos, os ex-conselheiros também, que representam a história, representam
os 37 presidentes de Corecons que já passaram pela entidade e os mais de 350
conselheiros. Agradeço a presença de todos pela tradição e também os
conselheiros atuais, naturalmente, que estão levando adiante um trabalho que já
vem de 70 anos.
Agradeço, também, aos funcionários e estagiários que estão
aqui nos representando, funcionários esses que trabalham para o Corecon, que
fazem existir o Corecon. Quero agradecer também aos representantes das
entidades de empresas, de trabalhadores, os diversos conselhos profissionais
que conosco formam a sociedade.
O economista tem um papel social, assim como os contadores,
administradores químicos e engenheiros, corretores de imóveis - todos têm a sua
função social. Nós procuramos fazer a nossa parte. Também, os demais contribuem
para a construção da sociedade.
Economistas, então, por favor, sintam-se abraçados por mim e
por todos os demais conselheiros, em nome da entidade. Cada um dos que estão
aqui, de diversas faixas etárias, de diversos tons de pensamento, formas
diferentes de pensar, somos todos iguais. Iguais no sentido de buscar o melhor
para o povo paulista e para o Brasil. É isso que é a nossa vida,
resolvendo conflitos, dando dados, para que seja a melhor condução.
Mas existem semelhanças entre aquele
longínquo 1953, quando o Corecon-SP foi instalado, exatamente no dia 16 de
novembro de 1953... Vamos comemorar os 70 anos, encerrar as festividades de 70
anos, exatamente, no dia 16 de novembro de 2023, no mesmo local em que foi
instalado o Conselho no auditório da Biblioteca Mário de Andrade.
De 1953 para 2023 existem semelhanças e
diferenças. Acho que todos perceberam no vídeo institucional que uma das frases
citadas pelo primeiro presidente em seu discurso, o economista Ubirajara Dib
Zogaib, dizia que a constituição da categoria profissional dos economistas
poderia auxiliar para que não houvesse mais miséria - devem ter visto isso.
Quando nós falamos de miséria, a gente
não está falando de exata igualdade, a gente está falando de condições mínimas,
necessárias, para que as pessoas sejam consideradas humanas, não sejam
consideradas empobrecidas.
Nas palavras do Prêmio Nobel de
Economia Amartya Sen, que dizia que a pessoa é pobre desde que ela não tenha
meios para conseguir se desenvolver como ser humano. É para isso que os
economistas servem: usam as planilhas, usam os números, usam uma série de
coisas, mas o que interessa é a vida das pessoas que o economista faz.
Então, naquela época, 1953, o Brasil,
bastante esperançoso por tudo que tinha ocorrido naqueles 10, 15 anos - o
nacionalismo etc. -, e passamos estes 70 anos... por uma série de motivos,
paramos no tempo, continuamos, voltamos e, assim por diante, estamos ainda na
briga. Por isso que a nossa missão de economistas não só não termina, como está
ampliada com as novas realidades do mundo, com as novas tecnologias.
Hoje o que nós precisamos é contribuir,
como economistas, para que o mundo possa ir adiante. A nossa parte nós temos
que fazer, o nosso conhecimento teórico e prático deve ajudar a todos para que
o País melhore, que o mundo melhore.
Acho que todos aqui têm a mesma visão
que eu, acho que é quase unanimidade que nós não podemos conviver com tamanha
desigualdade. Esse é um problema muito sério, porque a desigualdade incomoda a
todos: àqueles que não têm, àqueles que têm demais.
Então, vamos trabalhar para que a gente
consiga condições de dignidade. Acho que é o mesmo desafio que foi colocado
para os economistas em 1953. O Corecon-SP tem procurado contribuir com isso. As
suas missões institucionais são bastante claras: registrar, fiscalizar e ajudar
a melhorar a qualidade do trabalho do economista. Estas são as missões
institucionais do Conselho.
O que nós fazemos, além disso, é
atualizar essas normas, porque em 1953 a realidade era uma, a lei era uma, a
lei era colocada de uma certa forma, e hoje nós temos outros desafios.
Esses desafios fazem com que a gente
também adapte as nossas atividades. Temos muitas e muitas comissões voltadas
para a sociedade, temos comissões voltadas para dentro do Conselho, comissões
voltadas para o exercício da profissão de economista.
Então, acho que nós estamos fazendo a
nossa parte, mas sempre podemos melhorar. Agora, eu digo, terminando, que não
tenho dúvida de que essa gloriosa história de 70 anos, com alguns percalços
muito pequenos, pode se repetir pelos próximos 70 anos. Infelizmente, eu não
estarei aqui para comemorar mais 70, por isso eu tenho que falar agora.
Eu sou bastante esperançoso da história
da profissão de economista e da nossa instituição, por quanto tempo ela seguir
- e vai seguir bem firme com os jovens. Aproveitando, estou vendo lá em cima um
grupo de pré-adolescentes que está assistindo a nossa sessão, e eu digo para
vocês: vale a pena ser economista, pensem em ser economistas, vocês serão os
economistas do futuro. Concordam? Eles estão concordando.
É isso, gente.
Muito obrigado, muito obrigado.
(Palmas.)
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - MARCOS VINÍCIUS - Palavras do
nosso presidente do Corecon-SP, Pedro Afonso Gomes. Queremos aqui agradecer as
palavras de todos os integrantes da nossa Mesa Diretora.
Nós, a seguir, transmitiremos uma
mensagem enviada pelo Sr. Paulo Dantas da Costa, que é o presidente do Conselho
Federal de Economia, o Cofecon.
Vamos à mensagem do presidente, por
favor.
*
* *
- É exibido o vídeo.
*
* *
Essa foi a mensagem do nosso presidente do
Conselho Federal de Economia, o Cofecon, Paulo Dantas da Costa.
Neste
momento, nós daremos início às homenagens desta solenidade. É o momento de
reconhecer e agradecer alguns dos economistas que fazem parte dessa história,
que nasceram e cresceram junto ao Corecon-SP.
Eles
estão aqui hoje e representam toda a categoria de economistas. Todos os rostos
que testemunharam as transformações e que buscaram soluções para os desafios
econômicos que surgiram ao longo do caminho.
As
tecnologias transformaram a forma como nos comunicamos, produzimos e
consumimos. E os senhores e senhoras seguiram se adaptando, acumulando
sabedoria e inspirando as gerações futuras de economistas.
Neste
momento, as autoridades que compõem a Mesa, se dirijam aqui à frente, para que
possam fazer a entrega de uma placa de homenagem, e também de um certificado
aos nossos convidados.
Chamamos
à frente o nosso primeiro homenageado, seguindo pela ordem de registro mais
antigo. Só aguardar para que todos se postem aqui à frente. O nosso primeiro
homenageado não pôde estar conosco - Victor David, neste ato representado pelo
economista Maurício Abdalla. Por favor, Maurício, pode vir aqui à frente.
(Palmas.)
* * *
- É entregue a homenagem.
* * *
Victor
David, que não pôde comparecer, contribui, desde 5 de dezembro de 1956, para a
valorização da Economia, o desenvolvimento da profissão, e o progresso de São
Paulo e do Brasil. Ele tem hoje 93 anos. Está representado pelo economista
Maurício Abdalla.
Vamos
ao registro fotográfico da homenagem entregue, neste momento, a Victor David,
aqui representado pelo economista Maurício Abdalla.
Muito
obrigado. Transmita ao nosso homenageado, o senhor Victor David, os parabéns, e
também o nosso muito obrigado em nome do Corecon-SP da 2ª Região. (Palmas.)
* * *
- É entregue a homenagem.
* * *
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - MARCOS
VINÍCIUS - Eu vou pedir para que permaneça aqui na
lateral, depois fazemos uma foto com todos. Pode ser? Por favor, Sr. Maurício
Abdalla, por gentileza. Obrigado.
A seguir, Ary
Silvério, registrado em 20 de agosto de 1958, é o nosso próximo homenageado.
(Palmas.) Já sendo conduzido aqui à frente o nosso próximo homenageado, Sr. Ary
Silvério, registrado em 20 de agosto de 1958.
O Conselho
tinha apenas cinco anos de fundação, então é um registro que já tem 65 anos.
Parabéns ao nosso homenageado neste momento pelo presidente, pelo nosso
deputado e demais autoridades. Sr. Ary Silvério, parabéns. (Palmas.)
* * *
- É entregue a
homenagem.
* * *
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - MARCOS
VINÍCIUS - Também permanece aqui ao lado. Depois,
faremos uma foto com todos os homenageados no dia de hoje. Parabéns ao Sr. Ary
Silvério.
Em seguida,
chamamos Virgílio Marcon Filho, registrado em 19 de agosto de 1959. (Palmas.) O
Sr. Virgílio já está aqui conosco, se encaminhando aqui à frente para receber a
sua homenagem das mãos do nosso presidente e também do deputado proponente
desta sessão solene.
Virgílio Marcon
Filho recebe os cumprimentos de todos. Em seguida, vamos à foto oficial aqui
com o registro da entrega da referida homenagem. Agora sim, venha aqui ao
centro para receber sua homenagem das mãos do nosso presidente e também do
deputado.
* * *
- É entregue a
homenagem.
* * *
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - MARCOS VINÍCIUS - Parabéns
mais uma vez a Virgílio Marcon Filho, com registro de 19 de agosto de 1959.
Permaneça aqui na lateral junto aos demais homenageados, por favor.
A seguir - eu
fiquei treinando o sobrenome a manhã toda, vamos ver se eu passo perto aqui -
Ascenção Serapião Kouyomdjian, registrado no Corecon-SP e
contribuindo para a classe dos economistas desde 25 de novembro de 1959.
(Palmas.)
Ascenção
Serapião Kouyomdjian também recebe, neste momento, sua homenagem das
mãos do presidente do Conselho junto ao deputado proponente desta sessão.
* * *
- É entregue a
homenagem.
* * *
O SR.
MESTRE DE CERIMÔNIAS - MARCOS VINÍCIUS - Parabéns a Ascenção
Serapião Kouyomdjian. Obrigado.
Nosso próximo
homenageado tem registro no Corecon-SP desde 10 de junho de 1959. Chamamos
Abrão Antonio Haddad. (Palmas.) Já chegando aqui à frente, recebe os
cumprimentos do nosso vice-presidente do Conselho; ao lado, o presidente do
nosso sindicato; nossa professora está ali também, deputado; e aqui o
presidente do Conselho. Homenagem sendo entregue neste momento a Abrão Antonio
Haddad; recebe ali o diploma. (Palmas.)
* * *
- É entregue a
homenagem.
* * *
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - MARCOS
VINÍCIUS - Parabéns ao homenageado, Sr. Abrão
Antonio Haddad. Também permanece ao lado aqui conosco.
Com muito
orgulho, nós chamamos agora a professora Lenina Pomeranz, registrada em 13 de
setembro de 1961, neste ato representando todas as mulheres economistas do
nosso estado e também do nosso País. (Palmas.) Professora Lenina Pomeranz,
junto ao presidente do Conselho e também ao nosso deputado.
* * *
- É entregue a
homenagem.
* * *
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - MARCOS
VINÍCIUS - Parabéns, professora. (Palmas.) Elas
são vencedoras em um campo que já foi predominantemente masculino e mostram,
cada dia mais, a sua capacidade de superação, sua força e talento no universo
da economia. Parabéns à professora. Em seu nome, saudamos todas as mulheres
economistas.
Encerramos este
circuito de homenagens chamando o Sr. Natalicio Candido da Silva, registrado no
Corecon-SP e contribuindo para a classe dos economistas desde fevereiro...
registro de 1976. (Palmas.) Recebe os cumprimentos das autoridades o economista
Natalício Candido da Silva.
O registro
fotográfico. Parabéns ao Sr. Natalício. E, a seguir, todos os homenageados vão
retornar agora ao centro para que façamos uma foto com todos, a foto oficial.
Por favor, todos os homenageados, se
puderem ir um pouco mais ao centro, por favor. Quanto mais ao centro, melhor. Por
favor. Pedir aos fotógrafos para que orientem aí os homenageados, por favor.
Atenção, vamos lá, valendo. Todos aí
com os seus diplomas, as placas. Valendo. Mais uma. Atenção. Mais uma. Está bom
para todos? Mais uma? Parabéns a todos. Muito obrigado. Uma salva de palmas a
eles, que representam todos os economistas registrados no nosso Corecon-SP.
(Palmas.)
Este foi um momento importante de
homenagens aos nossos economistas, mas não podemos nos esquecer das pessoas que
estiveram ao lado desses profissionais. Nosso muito obrigado também aos
familiares, filhos, netos, amigos, e todos que estão sendo homenageados nessa
solenidade.
Estamos certos de que o apoio de vocês
com certeza foi fundamental para que eles chegassem até aqui. Os homenageados
retornam a seus lugares. As autoridades também retornam aqui à Mesa.
Mais uma vez, parabéns. Muito obrigado
a todos.
Homenageados retornam a seus lugares.
Pedir ao nosso vice-presidente para que retorne aqui à Mesa, por favor.
Parabéns a todos mais uma vez. Muito obrigado. Obrigado a todos, parabéns.
Senhoras e senhores, com muita honra,
convidamos neste momento a professora Lenina Pomeranz para fazer o seu
pronunciamento, em nome de todos os homenageados.
Professora, por favor.
A
SRA. LENINA POMERANZ - Bom dia a todos e a
todas, porque dá para deixar marcado que “todos” seriam homens e mulheres, mas
eu prefiro chamar “todos e todas”, para evitar qualquer suspeita de desvio
ideológico.
Então, eu preparei, na verdade, um
pequeno discurso, porque imaginei, erroneamente, que as comendas seriam
entregues individualmente a cada um dos presentes aqui. Eu digo, vamos entregar
70 prêmios. Então, quando chegar na hora de eu falar, o pessoal já está pedindo
água, não vai dar, não vai dar pra falar nada muito comprido.
Por outro lado, eu queria, antes de
fazer o meu pequeno discurso preparado, redigido, etc., contar, na forma quase
que de piada, como é que eu comecei minha vida profissional como economista e
como contabilista, na verdade.
Eu trabalhava em uma fábrica de
buzinas. Comecei trabalhando em uma fábrica de buzinas no Jabaquara. Uma
pequena empresa familiar, em que as minhas relações com a proprietárias - era
uma senhora que era proprietária da oficina - eram de pura amizade. As relações
de trabalho se transformaram em relações de amizade, e a gente tomava largos
cafés pela tarde, discutindo bobagens. Bobagens, tudo o que vinha na cabeça.
Essa foi uma das coisas. A outra coisa
é mais desagradável, não é um acontecimento agradável. Eu trabalhava em uma
fábrica. Eu trabalhava como auxiliar de contabilidade em uma fábrica de malhas,
que era propriedade de um senhor húngaro, jovem, e que cuja sede era em frente
ao prédio onde eu morava, em um apartamento.
Comigo trabalhava uma contadora que era
aleijada de uma perna. Ela mancava com uma perna, e ela era pau para toda obra.
Eu sinto dizer que ela não era exatamente a melhor, a maior das inteligências
que eu conheci.
Era uma pessoa ótima, muito fraternal,
competente naquilo que fazia, porque ela controlava faturamento, folha de
pagamento, controlava toda a rotina do escritório. Mas, por não ser esse brilho
de inteligência, era de certa forma subestimada ou maltratada pelo dono da
empresa.
Eu me revoltava com isso, e um dia eu
disse a ela: “Não vem trabalhar, que é para ele aprender como se tratam as
pessoas e reconhecer o seu valor”. Ela fez isso, ela não veio trabalhar. O que
fez o jovem proprietário? Pegou a sua moto, foi à casa dela e a trouxe na
garupa e me despediu. Foi uma outra experiência de início da carreira
profissional.
Mas é um início de que eu me orgulho,
porque é um início de princípios, não é um início qualquer. (Palmas.) É o
respeito que se deve a todas as pessoas, de todas as origens e de todas as
qualificações profissionais. A elas eu rendo a minha homenagem aqui.
E eu vou começar falando, fazendo o meu
pequeno discurso. Não se assustem, é uma página só. Eu li assim que terminei de
redigi-lo, eu li com calma para ver quanto tempo levaria para falar; não vou
ocupar vocês mais do que uns seis, sete minutos.
Então, vou começar. Meu discurso será
breve, não seja por outra razão senão acreditar no cansaço de todos, depois da
entrega das comendas a todos aqui, a gerações de filiados desde a formação do
Corecon. São gerações que acompanharam o desenvolvimento do nosso País, nas
suas várias etapas e nas diversas configurações que assumiu ao longo do tempo.
Esse desenvolvimento não foi uniforme:
atravessou fases que posso considerar felizes e outras, nem tanto, até mesmo
muito infelizes. Estou falando do período 53 para cá. Considero felizes as
fases em que o País se desenvolveu, transformou a sua estrutura produtiva,
aprofundando o processo de substituição de importações e criando novas classes
sociais.
Interiorizou-se com a construção da sua
nova capital, para a qual contribuíram centenas de milhares de trabalhadores vindos
de diferentes partes do País, grande número dos quais foram, posteriormente,
transformados em seus habitantes permanentes.
Expandiu o ensino superior, formando a mão
de obra mais qualificada, indispensável ao processo de transformação
econômico-social. E ver atualmente a incorporação digna dos seus povos
originários, guardiões de suas riquezas naturais. Enfim, o período em que se
restabeleceu a democracia, ainda que não plena. E se está formando um novo
Brasil.
Considero infelizes os períodos negros
da ditadura militar, das restrições à liberdade de expressão e das perseguições
ao pensar diferente, contra as quais voltaram-se representantes dignos da
intelectualidade e jovens rebeldes. Período em que a primeira página de um dos
jornais de maior circulação do País passou a substituir o noticiário por
receitas alimentares, e no País imperaram prisões e tortura.
Considero infelizes os anos em que a
exploração ilegal da floresta amazônica deixou como herança uma vasta área
territorial devastada. Considero, ainda, infeliz o período mais recente, em que
o País foi vitimado pelo vírus da Covid-19, provocando grande número de mortes.
Mortes essas causadas também, apesar da
dedicação incansável das equipes de médicos, enfermeiros e de vacinação em
massa, pela divulgação de falsas terapias e pela insuficiência de leitos
hospitalares e medicação adequada.
E vivemos, ainda hoje, as perseguições
aos jovens negros e pobres, expressão gritante do racismo e da desigualdade. Há, ainda,
muito a fazer para contornar as dificuldades que se
apresentam.
Cada um de nós, no seu pequeno canto
particular, pode e deve contribuir para que as transformações rumo a um País
cada vez melhor se tornem realidade para todos os brasileiros - os
contabilistas e os economistas também.
É o que os conclamo a fazer nesta
comemoração de 70 anos da sua entidade de classe, desejando que ela prossiga no
seu vitorioso caminho. (Palmas.)
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - MARCOS VINÍCIUS - Parabéns.
Agradecemos as palavras da Sra. Lenina Pomeranz e gostaríamos também de fazer
uma menção especial aos funcionários deste Conselho que estão presentes aqui
hoje e que trabalham todos os dias para atender, da melhor forma possível, os
economistas de todo nosso estado.
Nosso muito obrigado a todos os
colaboradores pelo talento e pela dedicação ao Corecon-SP. Vocês fazem parte
dessa história. (Palmas.) Parabéns a todos vocês.
Neste momento, convidamos novamente o
deputado Luiz Claudio Marcolino para as considerações finais desta sessão
solene. Por favor, deputado.
O
SR. PRESIDENTE - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT -
Primeiro, vocês viram que esta Mesa da sessão solene não foi só uma homenagem,
foi uma aula na qual cada um (Inaudível.) aqui colocou questões
importantíssimas para nós que somos economistas.
Então, acho que é uma honra não só
fazer aqui uma homenagem, esta sessão solene, mas também ouvi-los, para a gente
é muito importante. A dona Lenina aqui não só falou das mulheres, mas
representando também todos os homenageados desta noite.
Estava conversando aqui com o Pedro de
a gente, além desta sessão solene, poder fazer uma parceria com a Assembleia
Legislativa para que aqui possa ser um espaço também de reflexões da importância
do nosso papel.
Nós tivemos agora, há duas semanas, um
debate sobre a reforma tributária, ainda no calor das votações, mas têm muitos
temas colocados para os próximos anos, as próximas décadas, que a gente pode
fazer aqui uma parceria.
Ontem, inclusive, nós recebemos aqui,
neste mesmo espaço, uma ocupação do pessoal de Santo André, que nunca tinha
vindo à Assembleia Legislativa. Então, este espaço que nós temos aqui na
Assembleia tem que ser um espaço ocupado permanentemente por toda a sociedade.
Então, conversamos aqui com o Odilon,
conversamos com o Pedro, para gente poder, também, ir junto a vocês ocupar este
espaço que é de todos vocês.
Queria agradecer aqui ao Luque pelas
suas palavras; ao Pedro Afonso, que é o nosso presidente; ao Odilon também, que
é nosso parceiro de luta há muito tempo; ao Carlos Eduardo, nosso presidente do
sindicato; e agradecer a cada um, cada uma de vocês aqui, as autoridades
presentes.
Tem aqui o meu amigo Pegado, também
companheiro de muitas lutas no movimento sindical; o Carlos Alberto Baptistão,
vice-presidente do Sescon-SP; Claudinei Tonon, presidente do Sindicont-SP;
Marcelo Pereira Fernandes, presidente do Corecon-RJ; Lucimara Malaquias,
secretária-geral do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região,
também secretária-geral do Sindicato dos Bancários; Aldomar Guimarães dos
Santos, diretor-secretário do Sinal nacional; Cláudio Rafael Bifi, que é
diretor do CRCSP.
Marco Antonio Sandoval, ex-presidente do
Corecon-SP; José Aparecido Maion, presidente do Conselho Regional de
Contabilidade do Estado de São Paulo - CRCSP; Rinaldo Araújo Carneiro, diretor
de assuntos jurídicos da Fenacon; Jarbas Antônio de Biagi, presidente da
Abrapp; Nancy Goreti, ex-presidente do Corecon-SP; Carlos Alberto de Castro, ex-presidente
do Corecon-SP.
Virgílio Marcon Filho, foi um dos
homenageados, inclusive, com a sua família aqui, Maria Marcon, que é a filha.
Tivemos aqui também um dos homenageados, o Ary Silvério, também aqui com a sua
família, (Inaudível.) Silvério, filha, Rosana Silvério, filha, Marcelo
Silvério, filho, e Carolina Regina, nora, aqui representando todas as
autoridades presentes neste evento.
A gente
demonstra, Pedro, a importância que o Corecon tem aqui no nosso estado de São
Paulo. Diversas representações, sociedade civil e organizada. Então, para a
gente é muito orgulho, mais uma vez, como eu disse, recebê-los aqui nesta
sessão solene.
Queria pedir
uma grande salva de palmas aqui para os 70 do Corecon-SP e para todas as
autoridades que contribuíram com esta belíssima sessão. (Palmas.)
Chegando aqui
ao final, eu agradeço às autoridades presentes, à minha equipe, à equipe do
Corecon, que muito trabalhou para que esta sessão solene pudesse acontecer, aos
funcionários do serviço de som, da taquigrafia, da fotografia, do serviço de
atas, do Cerimonial - que também tem um papel muito importante para que pudesse
realizar esta sessão junto a vocês -, da Secretaria Geral Parlamentar, da
imprensa da Casa, da TV Alesp, e das assessorias policiais Militar e Civil, bem
como a todos que, com as suas presenças, colaboraram para o êxito desta sessão
solene.
Está encerrada
esta sessão e, mais uma vez, colocar a Assembleia Legislativa à disposição de
cada um, de cada uma de vocês, das representações da sociedade. Meu muito obrigado.
Está encerrada
a nossa sessão.
Parabéns.
*
* *
- Encerra-se a
sessão às 11 horas e 25 minutos.
*
* *