10 DE ABRIL DE 2023
4ª SESSÃO SOLENE EM COMEMORAÇÃO AOS 40 ANOS DO CONSELHO DA CONDIÇÃO FEMININA E OUTORGA DO COLAR DE HONRA AO MÉRITO LEGISLATIVO
Presidência: MARIA LÚCIA AMARY
RESUMO
1 - MARIA LÚCIA AMARY
Assume a Presidência e abre a sessão.
2 - MARIA APARECIDA PRADO
Mestre de cerimônias, anuncia a composição da Mesa e demais autoridades presentes.
3 - PRESIDENTE MARIA LÚCIA AMARY
Informa que a Presidência efetiva convocara a presente sessão solene, para a “Homenagem aos 40 anos do Conselho Estadual da Condição Feminina e outorga do Colar de Honra ao Mérito Legislativo", por solicitação desta deputada, na direção dos trabalhos.
4 - MARIA APARECIDA PRADO
Convida o público a ouvir, de pé, o “Hino Nacional Brasileiro”, interpretado pela Sra. Teresa Baddini e o tecladista Gerluis Francisco Nogueira.
5 - PRESIDENTE MARIA LÚCIA AMARY
Agradece as autoridades presentes. Ressalta sua alegria em presidir esta solenidade. Destaca a história de conquistas e avanços do Conselho Estadual da Condição Feminina. Relembra a criação do mesmo, em 1983, pelo então governador Franco Montoro. Cita as mulheres que fizeram parte da gestão. Discorre e elogia a atuação e a trajetória da Delegada Rosmary Corrêa, atual presidente do Conselho. Informa que iniciará uma frente parlamentar de empoderamento das mulheres nesta Casa, em seu sexto mandato. Menciona projeto de lei, de sua autoria, que obriga as prefeituras de São Paulo a instalarem conselhos municipais das condições femininas. Agradece todas as mulheres presentes hoje nesta Casa para prestigiar esta sessão solene.
6 - MARIA APARECIDA PRADO
Mestre de cerimônias, anuncia a apresentação de vídeo da procuradora regional da República, Raquel Branquinho, seguido de vídeo sobre o Conselho Estadual da Condição Feminina do Estado de São Paulo.
7 - RICARDO MONTORO
Ex-deputado, filho do governador Franco Montoro, idealizador do Conselho Estadual da Condição Feminina do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.
8 - EDIR SALES
Vereadora da Câmara Municipal de São Paulo, faz pronunciamento.
9 - RICARDO MONTORO
Ex-deputado, filho do governador Franco Montoro, idealizador do Conselho Estadual da Condição Feminina do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.
10 - ALDA MARCO ANTÔNIO
Ex-presidente do Conselho Estadual da Condição Feminina do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.
11 - MARIA APARECIDA PRADO
Mestre de cerimônias, presta homenagem, com entrega de menção honrosa, às ex-presidentes e à atual presidente do Conselho Estadual da Condição Feminina do Estado de São Paulo. Presta homenagem póstuma ao governador Franco Montoro, responsável pela instalação da primeira delegacia de defesa da mulher em 1983, recebida pelo seu filho Ricardo Montoro.
12 - PRESIDENTE MARIA LÚCIA AMARY
Outorga o Colar de Honra ao Mérito Legislativo ao Conselho Estadual da Condição Feminina, representado pela atual presidente Delegada Rosmary Corrêa.
13 - MARIA APARECIDA PRADO
Anuncia a entrega de flores às convidadas e autoridades.
14 - DELEGADA ROSMARY CORRÊA
Presidente do Conselho Estadual da Condição Feminina do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.
15 - MARIA APARECIDA PRADO
Anuncia apresentação musical da cantora Teresa Buddini e do tecladista Gerluis Francisco Nogueira.
16 - PRESIDENTE MARIA LÚCIA AMARY
Faz agradecimentos gerais. Encerra a sessão.
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- Assume a
Presidência e abre a sessão a Sra. Maria Lúcia Amary.
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A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - MARIA APARECIDA PRADO - Peço a todos
que se acomodem em seus lugares, pois nós iniciaremos na sequência a cerimônia.
Senhoras e
senhores, muito bom dia. Sejam todos bem-vindos à Assembleia Legislativa do
Estado de São Paulo. Esta sessão solene tem a finalidade de homenagear o
Conselho Estadual da Condição Feminina pela passagem de seus 40 anos de
criação, e outorgar o Colar de Honra ao Mérito Legislativo do Estado de São
Paulo à referida entidade.
O movimento de
mulheres no Brasil teve início da década de 70. Com o processo de
democratização no País, na década de 80, surgiram entidades feministas e de
movimentos de mulheres.
Nesse contexto,
o processo ganha força, e surge a proposta de criação de um órgão institucional
composto por mulheres, com a missão de elaborar políticas públicas destinadas a
eliminar a descriminação sofrida pelo segmento feminino da população: o
Conselho Estadual da Condição Feminina de São Paulo.
O Conselho
Estadual da Condição Feminina foi criado no governo Franco Montoro no dia 4 de
abril de 1983, através do Decreto nº 20.892, e depois regido pela Lei n° 5.447,
de 19 de dezembro de 1986.
Entre as
atribuições do Conselho, estão: formular diretrizes e promover atividades que
visem à defesa dos direitos da mulher; a eliminação das discriminações que as
atingem, bem como a plena integração na vida socioeconômica e
político-cultural; assessorar o Poder Executivo, emitindo pareceres e
acompanhando a elaboração de programas de governo nos âmbitos federal, estadual
e municipal, em questões relativas à mulher, tendo como objetivo defender seus
direitos e interesses; desenvolver estudos, debates e pesquisas sobre a
problemática da mulher.
Comunicamos aos
presentes que esta sessão solene está sendo transmitida ao vivo pela TV Alesp e
pelo canal Alesp no YouTube.
Convidamos,
para compor a Mesa Diretora desta sessão solene, a deputada estadual Maria
Lúcia Amary. (Palmas.) A ex-presidente do Conselho Estadual da Condição
Feminina, Alda Marco Antônio. (Palmas.) O sempre deputado Ricardo Montoro.
(Palmas.) E a vereadora do município de São Paulo Edir Sales.
Para a abertura
dessa sessão solene, ouviremos a deputada... Esqueci da presidente,
imperdoável. A presidente do Conselho Estadual da Condição Feminina, Rosmary
Corrêa. (Palmas.) Foi proposital, era para chamar a atenção do plenário.
Para a abertura
desta sessão solene, ouviremos a deputada estadual Maria Lúcia Amary. (Palmas.)
A SRA.
PRESIDENTE - MARIA LÚCIA AMARY - PSDB - Bom dia a todas
e todos que estão aqui. É uma alegria muito grande, em uma segunda-feira de
manhã, mostrando a importância da nossa luta com todas vocês aqui.
Sob a proteção
de Deus, iniciamos os nossos trabalhos nos termos regimentais. Esta Presidência
dispensa leitura da Ata da sessão anterior. Sras. Deputadas, Srs. Deputados,
minhas senhoras e meus senhores, esta sessão solene foi convocada pelo
presidente desta Casa de Leis, deputado André do Prado, atendendo minha
solicitação, em homenagem aos 40 anos do Conselho Estadual da Condição
Feminina, e outorga de Colar de Honra ao Mérito Legislativo.
A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - MARIA APARECIDA PRADO - Convido todos
os presentes para, em posição de respeito, ouvirmos o Hino Nacional Brasileiro,
interpretado em apresentação pela cantora Teresa Baddini e pelo tecladista
Gerluis Francisco Nogueira.
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- É executado o
Hino Nacional Brasileiro.
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A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - MARIA APARECIDA PRADO - Agradecemos a
apresentação da senhora Teresa Baddini e do senhor Gerluis Francisco Nogueira.
Registramos e
agradecemos a presença das seguintes personalidades: Cláudia Pedroso, vereadora
de São Roque; Luiz Carlos Pierazzo, vereador de Itapuí; Roseni Correia dos
Santos, vereadora de São Luiz do Paraitinga; Rafael Columbe, coordenador da
Diversidade Sexual da Secretaria da Justiça; Cida Raíz, presidente-adjunta
nacional do Instituto Virada Feminina; Sílvia Sidon Machado Kesae, diretora
jurídica da BPW e conselheira da Associação das Mulheres da Verdade.
Convidamos a
deputada Maria Lúcia Amary para seu pronunciamento de abertura desta sessão
solene.
A SRA.
PRESIDENTE - MARIA LÚCIA AMARY - PSDB - Complementando
a lista das pessoas presentes, cumprimentamos o sempre deputado Ricardo
Montoro, idealizador do Conselho Estadual da Condição Feminina do Estado de São
Paulo. A nossa sempre deputada Rosmary Corrêa, presidente do Conselho da
Condição Feminina do Estado de São Paulo. Marcelo Otaviano dos Santos, prefeito
de Monte Azul Paulista.
Alda Marco
Antônio, coordenadora-líder do PSDB Mulher. Edir Sales, vereadora de São Paulo.
Rita de Cássia, de Itapuí. Roseni Correia, de São Luiz do Paraitinga. E a
vereadora Cláudia Pedroso, de São Roque.
Ana Karin Andrade, ex-prefeita de Cruzeiro e presidente do Instituto de
Mulheres Solidárias. Dica Vidal, secretário adjunto da Secretaria Municipal de
Pessoas com Deficiência.
Patrícia
Fernandes, presidente do PSDB Mulher de Sorocaba. Mazé Lima, presidente do
Momunes e ex-presidente do Conselho Feminino de Sorocaba. Delegada Jamila
Ferrari, coordenadora das Delegacias da Defesa da Mulher. Agradecer também à
Teresa Baddini, que entoou o Hino Nacional. O Francisco Nogueira, Fabiana Silva
e Fábio Aleixo. E Maria Clélia Pichelli, vice-prefeita de Itapuí.
Presidentes,
associações, entidades conselheiras, senhoras e senhores, bom dia a todas e a
todos. É uma grande alegria estar aqui com vocês nesta manhã, presidindo esta
Sessão Solene de 40 anos do Conselho Estadual da Condição Feminina.
Esse Conselho
possui uma história de conquistas e avanços, da qual tive a felicidade de fazer
parte durante oito anos durante o governo do saudoso governador Mário Covas.
Nós estivemos juntos no Conselho Estadual da Condição Feminina.
O estado de São
Paulo é o pioneiro em diversas ações para o Brasil nas mais variadas áreas, e
com as nossas mulheres não foi diferente. Mulheres guerreiras, que me indicaram
ao saudoso governador André Montoro, em abril de 1983, que teve a sensibilidade
e o espírito de justiça, que não lhe faltavam, criando o primeiro Conselho de
direito das mulheres do País.
A partir da
primeira gestão do Conselho, composta por grandiosas mulheres, como a socióloga
Eva Blay, que foi presidente, a escritora feminista Heleith Saffioti, a antropóloga
Dra. Ruth Cardoso, Alda Marco Antônio, Zulaiê Cobra Ribeiro e Zuleika Alambert,
o estado de São Paulo avançou espetacularmente no combate à desigualdade de
gênero e continua servindo de exemplo para o Brasil.
Cito aqui
apenas algumas conquistas do Conselho Estadual da Condição Feminina: políticas
públicas afirmativas e efetivas que vão ao encontro das necessidades da nossa
sociedade, as Delegacias de Defesa da Mulher - pioneiras que foram no nosso
País -, a Medalha Ruth Cardoso, as Casas-Abrigo, os Centros de Orientação e
Encaminhamento Jurídico, convênios com a Ordem dos Advogados do Brasil, dentre
tantas outras atividades.
Faço aqui uma
menção especial à presidente do Conselho da Condição Feminina do Estado de São
Paulo, a minha amiga e sempre deputada. Uma mulher que inspira todas nós,
porque ela não foi só a primeira delegada das mulheres do País, mas sim do
mundo, foi uma ação inovadora. Uma mulher que enfrentou os desafios e hoje está
aqui conosco, novamente presidindo o conselho. (Palmas.)
A trajetória
emblemática da delegada Rose pelos direitos das mulheres começou em 1985,
quando foi então criada a primeira Delegacia de Defesa da Mulher no País. Rose,
que você, por muitos anos, continue tendo esse belíssimo trabalho, contribuindo
e servindo de exemplo, para que nossas jovens mulheres possam se espelhar em um
pouco do que você já fez por todas nós e pelo nosso estado de São Paulo,
garantindo avanços nesta luta sem tréguas pelas mulheres.
Tendo-a como
inspiração para muitos dos trabalhos desenvolvidos voltados ao público
feminino, neste meu sexto mandato como deputada estadual, iniciarei mais uma
Frente Parlamentar de Empoderamento das Mulheres, que será lançada em breve
aqui na Assembleia Legislativa.
Aproveito para
convidar todas vocês e o Conselho Estadual da Condição Feminina para fazerem
essa frente parlamentar, aprimorando as discussões em benefício das políticas
públicas voltadas à mulher e aos avanços no combate à violência contra a
mulher, contribuindo com o empoderamento feminino. (Palmas.)
Quero lembrar
também que já passou pela Comissão de Justiça e Redação um projeto de lei no
qual eu obrigo as prefeituras do estado de São Paulo a criarem um Conselho
Municipal das Condições Femininas.
Preciso do
apoio de vocês para que esse projeto possa ser votado, para que possamos
garantir que todas as prefeituras do estado de São Paulo, sejam prefeitos ou
prefeitas, possam ter seu conselho, onde possam discutir a questão de proteção
do direito das mulheres e, também, da contenção da violência.
Os anos se
passaram, e décadas também se passaram, mas continuamos assistindo a episódios
assustadores de preconceito, injustiça social, assédio, agressão e feminicídio
contra as mulheres em todos os níveis da sociedade.
Como
representante feminina nesta Assembleia Legislativa, dói, para cada uma de nós,
cada olhar, gesto, palavra ou atitude de preconceito ou agressão às mulheres,
que infelizmente nós assistimos, nos dias de hoje, em todos os lugares,
inclusive nas casas legislativas do País, e nesta Casa de Leis, também, em que
estamos, em repartições públicas, em ambientes privados, e até em famosos
programas de televisão.
Para finalizar,
quero deixar aqui uma reflexão para todas nós: até quando vamos suportar tudo
isso? Até quando vamos permitir que nos agridam? Até quando vão nos
desrespeitar? Até quando vão tentar nos calar? É preciso dar um basta. É
preciso atitude dos homens e das mulheres, dos governantes, dos legisladores
dos ambientes privados, empresariais, e da sociedade.
Tenho certeza
de que nós mulheres que estamos aqui, este Conselho Estadual da Condição
Feminina e representantes do governo do Estado continuaremos fazendo nossa
parte nesta incansável luta. Afinal, eu acredito que todas nós, mulheres,
juntas, fortes, empoderamos cada vez mais mulheres. Vamos juntas.
Quero agradecer
a cada uma de vocês. Um agradecimento especial à comitiva que veio da cidade de
Sorocaba. E, também, agradecer a todos vocês que vieram de várias cidades do
estado de São Paulo, e vários segmentos da sociedade representando a luta das
mulheres, que estão aqui hoje presentes na Assembleia.
Estamos juntas
nessa luta. (Palmas.)
A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - MARIA APARECIDA PRADO - Agradecemos as
palavras da deputada Maria Lúcia Amary. Nós vamos assistir agora a um vídeo
enviado pela senhora Raquel Branquinho, procuradora da República, que não pôde
estar presente.
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- É exibido o
vídeo.
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A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - MARIA APARECIDA PRADO - Agradecemos à
presença da Dra. Ivonete Cristina Xavier, vereadora de Bebedouro; Renata
Quadrado, presidente da OAB de Vila Prudente; Aparecida Romancini, presidente
da Comissão da Mulher da OAB de Vila Prudente; Simone Miranda Rascachi,
presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Pederneiras; Marina
Reynolds, representando o senhor Casagrande, presidente do CIEE.
Neste momento,
assistiremos a um vídeo que retrata alguns momentos da história do Conselho
Estadual da Condição Feminina do Estado de São Paulo.
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- É exibido o
vídeo.
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A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - MARIA APARECIDA PRADO - Passamos a
palavra, neste momento, ao sempre deputado Ricardo Montoro.
O SR. RICARDO
MONTORO - Bom dia a todos, a todas,
principalmente. Um grande abraço à nossa amiga Alda Marco Antônio, que conviveu
não só com Montoro, mas com toda a nossa família.
Maria Lúcia
Amary, minha colega como deputada. Rosmary Corrêa, amiga da família, presidente
do Conselho. Vereadora Edir Sales. E todos que compõem esta Mesa e esta
Assembleia tão maravilhosa.
Eu não estava
preparado para falar, mas vou falar do coração. Primeiro, sobre a recepção que
tive quando entrei no plenário. Foram muitas pessoas que vieram falar comigo a
respeito da lembrança que tinham do Montoro.
Eu destaco a
professora de Guarulhos, onde o professor Montoro também lecionou por um bom
tempo; tem hoje uma sala, ou alguma coisa, com o nome do Montoro,
homenageando-o. É muito gostoso a gente estar aqui representando o Montoro.
(Palmas.)
Muitas pessoas
podem considerar meio “piegas” o filho falar bem do pai, mas eu não considero,
não. E acho que, dentre as pessoas, o perfil que mais faz falta no Brasil de
hoje, na política de hoje, é o de pessoas como Franco Montoro, como Mário
Covas, como Ulisses Guimarães, e tantos outros nomes que viam na atividade
política o interesse da população, não o interesse próprio. (Palmas.)
Montoro dizia
muito: é o interesse público, não é a “cosa nostra”. Não é, necessariamente,
você ser beneficiário de uma emenda parlamentar para apoiar o governo. Isso não
é verdade, isso não é distinto, isso não é sério. Você ter que empregar pessoas
do segundo, do terceiro escalão, que são ligadas a parlamentares que vão te dar
apoio, isso é imoral. Isso tem que passar. (Palmas.)
É importante
que as pessoas tenham a coragem de denunciar esse tipo de política que está
sendo feita hoje. Com muitas exceções - e eu respeitosamente incluo esta Mesa e
todos vocês como exceções - que estão no dia a dia lutando pelos seus direitos.
O Montoro foi
um viciado em Conselhos. Ele criou o Consema, o Conselho Estadual do Meio
Ambiente. Foi criado em 1983, também, e gerou a fundação da primeira Secretaria
Estadual do Meio Ambiente. A primeira. Hoje, não existe nenhum estado - e
acredito que nenhum município - que não tenha algum departamento, alguma coisa
que defenda o meio ambiente.
Assim foi com o
Conselho da Mulher: no dia 4 de abril de 1983 foi, fundado o Conselho que hoje
completa 40 anos, e que, com certeza, foi o embrião da primeira Delegacia de
Defesa dos Direitos da Mulher, na qual Rose foi a primeira delegada, para quem
eu peço uma salva de palmas pela lembrança, pela luta sincera, pelo dinamismo
com o qual ela abraçou e abraça até hoje as causas femininas. (Palmas.)
Eu acredito que
que quem não acredita em conselho, que diz que - eu já ouvi esta frase -: “Quem
não quer resolver problema cria um conselho, cria uma comissão”. Isso é
pensamento dos autoritários, porque é necessário ouvir a população, ouvir seus
reclamos, e depois elaborar uma política adequada ao interesse público.
Eu fico muito
contente. Mais uma vez agradeço a recepção de todas vocês. Sinto-me muito à
vontade, muito contente, vibrando, realmente, com esta comemoração. Tenho certeza
que dona Lucy e Dr. André estão assistindo e aplaudindo esta cerimônia.
A todos vocês,
meu muito obrigado e parabéns. (Palmas.)
A SRA.
PRESIDENTE - MARIA LÚCIA AMARY - PSDB - Queria citar
também a presença do nobre deputado Delegado Olim, que foi um importante
relator em uma ação em defesa das mulheres, então gostaria de pedir palmas para
ele. (Palmas.) Queria citar também os vereadores de Vargem: João Paulo Moreira
e Henrique Bueno.
A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - MARIA APARECIDA PRADO - Passamos a
palavra para a vereadora do Município Edir Sales. (Palmas.)
A SRA. EDIR
SALES - Melhorou o microfone? Melhorou ou não
melhorou? Eu vou tentar falar sentada, porque, normalmente, quem é professor
não fala sentado, né? Professor fala de pé, andando para lá e para cá, mas vou
tentar falar sentada.
É uma alegria
muito grande estra aqui hoje, nesta Casa Legislativa, onde tive meu primeiro
mandato de deputada estadual em 89. Aprendi muito nesta Casa de Leis, muito.
Então tenho uma saudade imensa. Fiquei aqui até 2006, e depois fui para a
Câmara Municipal de São Paulo a partir de 2009. Estou no quarto mandato de
vereadora.
É uma honra
estar aqui com vocês hoje, em uma segunda-feira. Falei até com a deputada,
segunda-feira e está lotada esta Casa. Isso é incrível, maravilhoso. Como as
mulheres são unidas.
Quero
cumprimentar a deputada estadual Maria Lúcia Amary, que é proponente desta
sessão solene. Ela que está no seu sexto mandato, já. Sexto mandato. Eu
completo meu sexto mandato também.
Muito trabalho,
não é, deputada? Continue sempre assim. Foi uma eleição difícil, mas ela foi
vencedora, para nos defender no estado de São Paulo. Deputado Olim, que está
aqui hoje prestigiando as mulheres, sempre cavalheiro, sempre gentil, com uma
sensibilidade muito grande com as mulheres. Muito obrigada, viu, deputado Olim?
A minha querida
amiga, sempre deputada Rosmary Corrêa. Sempre falo e repito, com muita honra:
fomos deputadas juntas aqui na Assembleia Legislativa de São Paulo. Aprendi
muito com ela.
Eu era
vice-presidente dela quando ela era presidente da Comissão de Segurança.
Lembra-se, Rose? Comissão de Segurança, e eu era vice-presidente, aprendi muito
com ela.
Rose, você que
já está no seu terceiro mandato como presidente do Conselho Estadual da
Condição Feminina do Estado de São Paulo, tem feito um trabalho maravilhoso com
as 32 conselheiras.
Olha quantas
mulheres atuantes que nós temos neste conselho. Parabenizo-a também. Você hoje
vai receber o Colar de Honra ao Mérito Legislativo, mais do que merecido, não
é, gente? Uma salva de palmas pra Rose, que vai receber hoje o Colar de Honra
ao Mérito. (Palmas.)
A minha querida
amiga, que é coordenadora do PSD Mulher, Alda Marco Antônio, para quem eu
também peço uma salva de palmas. Essa mulher incrível, valorosa, gloriosa.
(Palmas.)
É muito
importante para a gente a Alda no PSD Mulher do Brasil. Hoje, o PSD tem seis
senadoras mulheres no Senado, seis mulheres, e a Alda tem uma participação
muito grande, juntamente com o nosso presidente Gilberto Kassab. Obrigada,
Alda, por você existir.
Quero
cumprimentar o Ricardo Montoro, sempre deputado, ele que foi o idealizador do
Conselho Estadual da Condição Feminina do Estado de São Paulo há 40 anos.
Esta Assembleia
Legislativa sente muito sua falta, deputado Ricardo. E a Câmara Municipal
também, que ele foi deputado, como eu, e foi vereador, como eu estou sendo
ainda. Então, é um grande homem, que faz falta nas duas casas legislativas.
Cumprimentar a
minha amiga, presidente da OAB da Vila Prudente, Renata Quadrado, nossa
presidente do Conselho da Mulher da OAB Vila Prudente, Aparecida - grandes
amigas.
Cumprimentar
também a Adriana Galvão, que é presidente da Caasp - acho que é a primeira vez
que a Caasp tem uma presidente mulher. Enfim, mulheres valorosas. Se eu for
falar o nome de uma por uma, vou ficar até amanhã falando, e então a sessão
acaba por aqui, e aí não dá. Mas é isso, gente.
A nossa união é
muito importante. Nós temos que fazer bastante trabalho, bastantes políticas
públicas para as mulheres, o que vem crescendo mais a cada dia graças a vocês,
mulheres valorosas que estão aqui hoje. Esta união com o Conselho é muito
importante, e vocês têm participado de vários eventos nossos também na Câmara
Municipal de São Paulo.
Eu criei a lei
do Dia da Mulher Empreendedora, e isso é muito importante, porque nós fazemos,
todo ano, sessões solenes na Câmara, e também fazemos várias outras ações em
relação às mulheres. Nós temos que nos unir.
Chega de
violência, como a deputada Amary falou. Chega de violência, chega de subestimar
a inteligência das mulheres. Nós não podemos nos permitir sermos subestimadas,
e isso não mais acontece, nos dias de hoje, entre nós, e isso é muito
importante.
Vários
projetos. Eu tenho, inclusive, a Lei do Botão do Pânico. Vocês devem ter
acompanhado que hoje ela é utilizada pela GCM e também pela PM, porque é uma
lei muito importante, na qual a mulher que está na iminência de ser agredida
recebe um “Botão do Pânico”, que é um aplicativo que vai no celular. Só ela tem
conhecimento desse aplicativo, e, na iminência de ser agredida, ela aciona o
“Botão do Pânico”.
E estamos
fazendo também a Lei que dá o “Botão do Pânico” para professoras, professores,
diretoras, diretores das escolas, para evitar o que vem acontecendo, o que
aconteceu na semana passada e há alguns meses também: crianças sendo mortas
dentro de escolas.
Neste sentido,
também o “Botão do Pânico” vai ser muito útil, porque as professoras, os
professores, os diretores e demais funcionários também receberão o “Botão do
Pânico”. E também a lei que amplia, para as mulheres que sofrem violência
doméstica, ter um espaço na Prefeitura de São Paulo. E várias outras leis que
nós temos no sentido de valorizar as mulheres e nos unirmos cada vez mais.
Então, estou
aqui hoje para cumprimentar a minha amiga, delegada Rose, que vai ser a grande
homenageada desta manhã. Parabéns, Rose, parabéns, Maria Lúcia Amary, parabéns
a todas as mulheres que aqui estão.
Um beijo no
coração de vocês e que Deus abençoe a todos. (Palmas.)
A SRA.
PRESIDENTE - MARIA LÚCIA AMARY - PSDB - Queria só
complementar e citar a presença da sempre vereadora Adriana Ramalho. A Profa.
Ossanna, diretora da FIG. Adriana Galvão, presidente da Caasp. Dr. Flávio
Bonafé, de São Luiz do Paraitinga.
E, lembrando
mais uma vez, Ricardo, que a dona Lucy Montoro foi a mulher que criou um espaço
para as mulheres no governo, criando o Fundo Social de Solidariedade. Era uma
pessoa de vanguarda, então tem que ter orgulho mesmo. (Palmas.)
O SR. RICARDO
MONTORO - Deixa eu só quebrar o protocolo um
pouco. Foi dona Lucy que fez o Fundo Social, criou o Fundo Social, em
substituição à uma instituição paternalista, que era o Fundo de Assistência
Social, no qual as pessoas distribuíam cobertores em Campos do Jordão e algumas
coisas mais. E foi a dona Lucy, efetivamente, como lembrou a deputada, que
criou o Fundo Social de Solidariedade. E cada primeira-dama do município era
membro efetivo do Conselho.
A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - MARIA APARECIDA PRADO - Registramos a
presença da Dra. Ossanna Chemenian, coordenadora dos cursos de Direito da FIG
da Unimesp de Guarulhos. Dra. Adriana Galvão, presidente da Caixa de
Assistência dos Advogados, Caasp. Adriana Ramalho. Maria Aparecida Pallotta,
presidente da Comissão da Mulher Advogada de Vinhedo. Samara Campos, presidente
do Conselho Municipal de Capão Bonito.
Silvana
Ferreira, presidente do Conselho Municipal de Várzea Paulista. Fernanda
Carolina Galvão, conselheira da Secretaria do estado da Educação. Marilene
Marçal, diretora de Comunicação e Eventos do Sindicato dos Auditores Fiscais do
Estado de São Paulo.
Passamos a
palavra para a ex-presidente do Conselho Estadual, Alda Marco Antônio.
(Palmas.)
A SRA. ALDA
MARCO ANTÔNIO - Para mim é uma honra tão grande
falar na tribuna da Assembleia Legislativa que eu não me contive e pedi licença
para falar de pé e olhando na face de cada uma das minhas migas.
Começo
cumprimentando a deputada Maria Lúcia Amary, já com os meus agradecimentos pela
honraria que concede ao Conselho e às mulheres. Muito obrigada, deputada.
Obrigada,
também, delegada Rose, querida Rosmary Corrêa, por continuar, com as
conselheiras de ontem e de hoje, a manter viva a ideia do Conselho Estadual da
Condição Feminina. Meu abraço à queridíssima amiga vereadora e ex-deputada Edir
Sales, que honra a todas nós.
Amigas todas,
raros amigos presentes: a ideia do Conselho nasceu na campanha do governador
Franco Montoro, e é muito bom ter o filho dele aqui. Aliás, até a aparência
física é quase parecida, é quase o pai aqui presente.
Era uma época
de ditadura. Hoje, a gente quer encontrar polícia na rua, porque nos sentimos
seguras, mas, naquela época, tínhamos medo de encontrar polícia na rua, porque
aconteciam muitas coisas tristes, que foram superadas.
E um grupo de
mulheres se juntou, desde as mais importantes acadêmicas das universidades até
as trabalhadoras e operárias, para aglutinar a ideia lançada pelo candidato
Franco Montoro para criar o Conselho Estadual da Condição Feminina.
E é importante
que se repita: o Conselho tem que perpassar por toda atividade do governo.
Portanto, atenção: secretaria de mulher não substitui conselho. (Palmas.) A
ideia do Conselho é que ele tem que ser formado por 32 mulheres, 16
representantes de governo e 16 representantes de sociedade.
Isso sim é
praticar democracia, é criar políticas para todo governo, para todas as
secretarias. Esta foi a ideia do governador Montoro, e eu tive muita honra de
estar presente na sua formulação, e depois fui vice-presidente da primeira
gestão e presidente da segunda.
Tenho que fazer
justiça aqui: sempre que citam o rol de mulheres maravilhosas que
estiveram conosco, esquecem-se de uma ex-deputada estadual. Uma mulher de uma
coragem extraordinária, que colocava sua casa para a gente fazer reuniões
escondidas na época da ditadura. Corajosa, amiga, falecida: Ruth Escobar.
(Palmas.) Merecidamente, ela foi também a primeira presidente nacional do
Conselho da Mulher, que foi criado em seguida.
É muito
importante falar de história, porque a ideia do Conselho nasceu e germinou em
São Paulo e se esparramou, se espalhou por todo Brasil. Ricardo acabou de
lembrar que o pai dele criou vários conselhos, mas eu quero crer que o da
mulher foi o mais importante. (Palmas.)
Eu fui vice
atuante, e eu tenho mais coisas a dizer que eu fiz no Conselho como vice do que
como presidente. Porque como presidente eu fiquei só três meses. Por que?
Porque o governador Montoro me convidou e me pediu para eu assumir a Secretaria
de Relações do Trabalho. E o governador Montoro era uma pessoa tão especial que
ninguém falaria “não” para ele.
E ele foi mais
especial ainda por ter vindo falar junto com a dona Lucy. E quem terminou o
convite foi a dona Lucy. Eu estava há apenas três meses no Conselho, mas não
podia falar “não”, ninguém podia falar “não”, ninguém conseguia falar “não”
para o governador Montoro.
O governador
Montoro me nomeou como secretária de Estado em São Paulo, a primeira mulher fui
eu. (Palmas.) Às vezes confundem, dizem que a primeira foi Esther de Figueiredo
Ferraz, mas antes de mim ela foi ministra da Educação. Então, o governador
Montoro foi pioneiro em várias coisas.
Agora eu quero
rapidamente, sem cansá-las, contar a história da criação da Delegacia Especial
de Defesa dos Direitos da Mulher. Como ela nasceu? Eu estava interinamente na
Presidência do Conselho Estadual da Condição Feminina. Todas as outras mulheres
líderes de movimentos estavam fora do Brasil, em Pequim, na capital da China,
no término da Década da Mulher da ONU.
Eu, então,
interinamente, promovi uma reunião para ouvir umas assistentes sociais que o
governador Montoro tinha nomeado para atuarem dentro dos distritos policiais. O
que nós ouvimos destas assistentes sociais foi horripilante. Elas nos contaram
as histórias das mulheres que iam buscar apoio e fazer um boletim de
ocorrência, porque tinham apanhado do marido.
Então, elas nos
contaram o que acontecia. Alguns delegados falavam para a mulher: “Apanhou do
marido? O que você fez?”. Perpetravam uma segunda violência. Ou, às vezes, não
queriam fazer o boletim, porque falavam: “Depois você vai se arrepender, volta
para casa”.
E nós
resolvemos criar algo, uma ideia, e levamos ao governador Montoro. Qual ideia
era essa? Era de uma delegacia especial única? Não. Nós queríamos uma sala
especial em todos os distritos policiais.
Que houvesse
uma sala especial, para que a mulher que chegasse e tivesse sido violentada, ou
que apanhou, tivesse um acolhimento especial, e que tivessem pessoas treinadas
para acolhê-la. Queríamos isso em todos os distritos.
Levamos uma
comissão para lá. Algumas já faleceram, como a Zuleika Alambert, mas temos
ainda muitas companheiras que me aconselharam que estão vivas, como eu. Ficamos
de frente para o governador Montoro e para o Bresser Pereira, que era seu
secretário de Governo, e colocamos nossa ideia.
O governador
Montoro se entusiasmou. Com aquela generosidade dele, com aquela honestidade,
ficou encantado. Ele falou: “Vamos fazer, e vamos fazer já. Procure o
secretário de Segurança, traga-o aqui”.
Não sei se o
secretário de Segurança da época estava no Palácio ou não, só sei que veio na
nossa reunião, e o ex-presidente Michel Temer era o secretário de Segurança.
O governador
Montoro repetiu toda nossa ideia para o secretário de Segurança: “Vamos fazer
rápido”. E o Michel Temer, com aquele jeitinho dele, olhava para cima, para
baixo.
Achei que ele
ficou pensando assim: “é um baita pepino pra mim”. Então, quando ele abriu a
boca, veio com a proposta de uma única delegacia, mas nós ficamos um pouco
sem-graça, porque a nossa proposta era outra.
Ouvimos, e ele
viu que não estávamos muito animadas, mas disse: “Não, vou colocar delegada
mulher, investigadora mulher, vocês vão ver”. Nós olhamos uma para outra -
estávamos em sete mulheres - e falamos: “Vamos sair daqui sem nada se não
aceitarmos isso”. Aceitamos a delegacia e começamos aquela história de conhecer
delegada, em uma época na qual tínhamos medo de polícia, então foi um Jesus
Cristo. E agora?
Fomos atrás da
Zulaiê, que era “cobra rendeira”, amiga de Michel Temer. Ela falou: “Vamos
organizar uma sessão, uma visita para vocês conhecerem as delegadas que o
Secretário escolheu”. Meu Deus.
Quando chegamos
na Avenida Higienópolis e vimos a Rose, maravilhosa, e a Clementina,
lindíssima, duas mulheres fantásticas, saímos do inferno e fomos para o céu,
Rose, quando a gente viu você e a Clementina. E aí resolvemos instalar a
Delegacia, no antigo Palácio das Indústrias, a inauguração.
E vou dizer
aqui: por que deu certo essa semente? Deu certo porque a Rose, como delegada
principal, teve a clarividência e aceitou que o Conselho funcionasse junto
dentro da Delegacia. Nós do conselho designamos Aparecida Medrado para
funcionar direto, o dia inteiro, colaborando com as delegadas, com as
investigadoras.
E, no fim do
dia e da inauguração, eu fui constatar - não sei se a Rose vai confirmar esses
dados - que, quando eu cheguei, às cinco horas da tarde, ela já tinha atendido
80 mulheres.
Mas, quando vi
uma que estava sendo atendida, quebrou meu coração. Acreditem: nesta parte do
rosto dela tinha um ferro elétrico, que queimou e tirou toda essa pele, tirou a
orelha da mulher. Foi esse tipo de coisa que a delegada Rose atendeu no
primeiro dia de funcionamento da Delegacia de Defesa da Mulher. E essa ideia
prosperou.
E o que nós
pedimos naquela época, que era funcionar 24 horas por dia, todos os dias da
semana, vem agora nas palavras de um presidente da República, o que é um grande
avanço o presidente Lula falar que as Delegacias da Mulher têm que ter 24 horas
de funcionamento, todos os dias da semana.
É uma
conquista. Você pode não gostar do presidente da República, mas ele é o
presidente da República. A palavra dele pesa e vai influenciar. (Palmas.) Isto
se chama avanço, e a importância do Conselho vai continuar.
Nós temos que
defender a ideia de Conselho como continuidade, porque as secretarias da Mulher
que estão sendo criadas atuam no plano Executivo, trabalham subordinadas ao
governador e com seus pares, os outros secretários. Elas têm que influenciar
seus pares, e aí já há uma grande dificuldade.
Quando a pessoa
é seu par, outro secretário, existe a questão da ciumeira. Vai aceitar que uma
secretaria influencie outra? Então, esta questão tem que ser acertada. Porém, a
ideia de conselho, criada como foi criada pelo governador Montoro, sobrevive aqui
e deverá sobreviver por muito e muito tempo, através da nossa luta.
Muito obrigada.
(Palmas.)
A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - MARIA APARECIDA PRADO - Agradecemos as
presenças da senhora Jucineide Moraes, vice-presidente do Conselho da Mulher de
Francisco Morato. Débora Serasa, gerente da Daúde de Francisco Morato e
presidente do Conselho Municipal. Dagne Almeida, vice-presidente do Conselho
Municipal dos Direitos da Mulher de Itapetininga. Eclair Pires de Souza,
secretária-geral da ONG “Identidade Humana Global”; Leandro Marafon,
representando o delegado-geral de polícia Artur Dian.
Patrícia
Zeitoun Santos, vice-presidente da Associação das Primeiras-Damas do Estado de
São Paulo e primeira-dama de Monte Azul Paulista. Marilene Mariottoni,
conselheira da Associação Paulista de Municípios e ex-conselheira do Conselho
Estadual da Condição Feminina. Dra. Marly Lamarca, presidente da Virada
Feminina do Estado de São Paulo. Alice Neves, secretária municipal da Saúde de
Itapetininga.
Aline Claro, do
Centro de Referência do Atendimento à Mulher de Itapetininga. Laudiane Gomes,
presidente do Conselho Municipal de Rio Claro - tem uma palavra aqui que não
deu para identificar; Anabélia de Andrade, coordenadora do coletivo “O Direito
Achado na Rua”. Karina Costa, presidente do Conselho Municipal de Direito da
Mulher de Jacareí; Adriana Ramalho, ex-vereadora de São Paulo. Gladys Rodrigues
e Vera Rosa, do movimento “Mulher da Verdade”.
A SRA.
PRESIDENTE - MARIA LÚCIA AMARY - PSDB - Desculpe, só um
minuto. Só para citar a presença, para complementar.
A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - MARIA APARECIDA PRADO - Ah, tem várias
ainda.
A SRA.
PRESIDENTE - MARIA LÚCIA AMARY - PSDB - Diva Orta,
representando o Rotary, distrito 4.563. Fabiana Damas, presidente da BNCS. A
Dra. Marta Lívia Suplicy, presidente do Conselho Feminino da Fiesp, da Virada
Feminina, que deu um grande apoio a todas as candidaturas femininas,
independentemente da questão partidária. E também o vereador Gu Castro, da
cidade de Aparecida.
A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - MARIA APARECIDA PRADO - O Conselho
Estadual da Condição Feminina preparou uma homenagem às ex-presidentes.
Passaremos então à entrega da Menção Honrosa. Solicito que a conselheira Cléo
Furquim faça a entrega para a presidente Alda Marco Antônio. (Palmas.)
*
* *
- É entregue a
homenagem.
*
* *
A SRA.
PRESIDENTE - MARIA LÚCIA AMARY - PSDB - Queria só pedir
para a Ana Karin entregar uma lembrança para a Alda Marco Antônio.
A SRA. ROSMARY
CORRÊA - A Ana Karin é presidente do Instituto
Mulheres Solidárias e quer entregar uma lembrança para a nossa Alda Marco
Antônio. (Palmas.)
*
* *
- É entregue a
homenagem.
*
* *
A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - MARIA APARECIDA PRADO - Convidamos a
conselheira Sandra Andreoni para fazer a entrega à Maria Tereza Augusti.
(Palmas.)
*
* *
- É entregue a
homenagem.
*
* *
A SRA. ROSMARY
CORRÊA - Fica aí, Tereza. Ana Karin, por favor,
que vai fazer também a entrega da lembrancinha do Instituto Mulheres Solidárias
para a Maria Tereza. (Palmas.)
*
* *
- É entregue a
homenagem.
*
* *
A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - MARIA APARECIDA PRADO - Solicitamos a
presença da conselheira Kátia Boulos para fazer a entrega à presidente
Aparecida Almeida. (Palmas.)
*
* *
- É entregue a
homenagem.
*
* *
A SRA. ROSMARY
CORRÊA - E a Ana Karin também entrega a sua
lembrança. (Palmas.)
*
* *
- É entregue a
homenagem.
*
* *
A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - MARIA APARECIDA PRADO - Chamamos a
conselheira Ana Sílvia Pastenberg, que fará a entrega para Maria Aparecida de
Laia. (Palmas.)
*
* *
- É entregue a
homenagem.
*
* *
A
SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - MARIA APARECIDA PRADO - E, finalmente, para a
querida presidente Rosmary Corrêa, solicito à conselheira e vice-presidente
Bete Valente que faça a entrega da Menção Honrosa. (Palmas.)
*
* *
- É entregue a
homenagem.
*
* *
A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - MARIA APARECIDA PRADO - Registramos,
ainda, as presenças de Luis Fernando Castro, vereador de Aparecida, e Marta
Lívia, presidente nacional da Virada Feminina.
A atual gestão
do Conselho Estadual da Condição Feminina também presta homenagem póstuma ao
governador Franco Montoro pela criação, em 4 de abril de 1983, da primeira
Delegacia de Polícia de Defesa da Mulher.
Convido o
sempre deputado Ricardo Montoro para receber a homenagem das mãos da atual
presidente do Conselho, Rosmary Corrêa. (Palmas.)
*
* *
- É entregue a
homenagem.
*
* *
A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - MARIA APARECIDA PRADO - Dando
continuidade a esta solenidade, a deputada Maria Lúcia Amary homenageará o
Conselho Estadual da Condição Feminina pelos 40 anos de luta pelos direitos das
mulheres com a outorga do Colar de Honra ao Mérito Legislativo. O referido
colar é a mais alta honraria concedida pela Assembleia Legislativa do Estado de
São Paulo.
Foi criado em
2015 e é concedido a pessoas naturais ou jurídicas, brasileiras ou
estrangeiras, civis ou militares, que tenham atuado de maneira a contribuir
para o desenvolvimento social, cultural e econômico de nosso estado, como forma
de prestar-lhes, pública e solenemente, uma justa homenagem.
Por essa razão,
chamamos à frente aquela que representa, nesta manhã, a instituição
homenageada, a nossa querida delegada Rosmary Corrêa, para que seja outorgada
com o Colar de Honra ao Mérito Legislativo do Estado de São Paulo. (Palmas.)
*
* *
- É feita a
outorga do Colar de Honra ao Mérito Legislativo do Estado de São Paulo.
*
* *
A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - MARIA APARECIDA PRADO - Chamamos também
todas as conselheiras aqui presentes para que participaram desta foto
histórica. Ou as conselheiras sobem.
Dando sequência
à cerimônia, que não terminou. Peço a todas que retornem aos seus lugares, pois
nós daremos sequência à essa sessão solene, porque nós temos horário para
encerrá-la. Por gentileza. Teremos bastante tempo para fotos após o término da
cerimônia.
O Conselho
Estadual da Condição Feminina, dando sequência à cerimônia, fará a entrega de
flores a algumas convidadas e autoridades. Convido a conselheira Ana Lanatovitz
para entregar flores à deputada Maria Lúcia Amary. (Palmas.)
*
* *
- É entregue a
homenagem.
*
* *
A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - MARIA APARECIDA PRADO - Convido a
conselheira Patrícia Sanfins para fazer a entrega para a deputada Edir Sales.
(Palmas.)
*
* *
- É entregue a homenagem.
*
* *
A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - MARIA APARECIDA PRADO - E, como não
poderia deixar de ser, chamo a Clarice D’Urso para fazer a entrega à nossa
querida delegada Rose, nossa presidente. (Palmas.)
*
* *
- É entregue a
homenagem.
*
* *
A SRA. ROSMARY
CORRÊA - Eu vou pedir licença e eu sei que as
minhas conselheiras com certeza vão me apoiar. Eu quero fazer com que essas
flores vão para as mãos da minha querida Alda Marco Antônio. Alda, por favor.
(Palmas.)
*
* *
- É entregue a
homenagem.
*
* *
A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - MARIA APARECIDA PRADO - Gostaria de
registrar a presença da Dra. Luanda Pires, diretora do Me Too Brasil e
consultora da Condição da Mulher da OAB São Paulo, e da Inês da Silveira,
presidente do Conselho da Promoção da Igualdade Racial do Conselho Municipal de
Suzano. (Palmas.)
Convido, para
fazer uso da palavra, a presidente do Conselho Estadual da Condição Feminina, a
nossa maior homenageada, delegada Rosmary Corrêa. (Palmas.)
A SRA. ROSMARY
CORRÊA - A Alda já disse, mas vou repetir: é um
prazer muito grande estar de volta aqui, nesta Casa, na qual eu estive durante
16 anos usando esta tribuna, em um dia tão importante, como é o dia de hoje, da
nossa comemoração dos 40 anos do Conselho Estadual da Condição Feminina.
Eu quero
cumprimentar a minha querida amiga. Antes de deputada, ela é minha amiga de
muito tempo, sempre nos apoiou em todas as coisas do Conselho, a minha querida
Maria Lúcia Amary. (Palmas.)
Ela e toda a
sua equipe sempre estiveram com o seu gabinete de portas abertas para tudo que
o Conselho tivesse necessidade. Então, Maria Lúcia, muito obrigada de todo
coração a você, à Carol, ao Thiago, à toda equipe por todo apoio que vocês nos
dão.
Meu querido
Ricardo Franco Montoro, muito obrigada. Obrigada por ter vindo, obrigada por
ter aceitado nosso convite. Eu acredito piamente que o nosso governador André
Franco Montoro tem um lugar no coração de todos nós. (Palmas.) Ele foi uma
pessoa à frente do seu tempo.
Ele tinha um
lema: descentralização e participação. Era isso que o Montoro fazia, ele queria
participação. E ele não criou, como disse o Ricardo, só o Conselho da Condição
Feminina.
Ele criou o
Conseg - que é famosíssimo hoje graças a ele -, o Consema, como o Ricardo
falou. Enfim, não poderíamos nunca deixar de prestar nossas homenagens a ele.
Minha querida
Alda, você sabe que mora no meu coração. Estava falando para a Maria Lúcia que
é tão bom revivermos a história, não é? As pessoas não contam a história, não
sabem nem como a coisa começou. Todo mundo vê tudo arrumadinho, certinho,
prontinho, mas não sabe a dificuldade que tivemos lá atrás para que as coisas
acabassem se concretizando.
Alda, muito obrigada pela sua presença, no seu
nome, no da Maria Tereza Augusti, da Laia, da Cidinha. Infelizmente as outras
não puderam comparecer, mas, em nome de vocês quatro, agradeço imensamente a
presença de vocês.
Nunca, em
qualquer festa de aniversário do Conselho, vocês serão esquecidas. Estarão
sempre aqui conosco, porque foram as precursoras. (Palmas.) Se hoje temos
alguma dificuldade, imagino como era quando vocês começaram. Mas muito obrigada
pela presença.
Edir, muito
obrigada. A Edir também é muito amiga nossa. Toda vez que algum evento precisa
ser feito na Câmara Municipal, a Edir está de portas abertas, sempre lá nos
recebendo também. Minha sempre vereadora, Adriana Ramalho, a quem agradeço
muito pela presença. Obrigada por estar aqui.
As autoridades
que já foram citadas, mas eu faço questão de falar da minha presidente, Sileni
Rolla, que é a presidente do movimento Mulheres da Verdade. Muito obrigada pela
presença, assim como às companheiras do movimento que estão aqui.
Obrigada a
todas e todos vocês. Eu não posso falar o nome de todo mundo, porque o
Cerimonial já fez o possível para falar o máximo de nomes. Mas eu também não
posso deixar de pedir para que as minhas ex-conselheiras que estão aqui, a
Chira, a Cida Pallotta, ficassem de pé, por favor.
Tem mais alguma
ex-conselheira nossa que está presente, por favor? Cida, por favor, de pé.
Marilene Mariotoni. (Palmas.) Muito obrigada, meninas, pela presença de vocês.
Obrigada mesmo. Essas mulheres também lutaram bravamente dentro do nosso
Conselho.
Quero também
lembrar de pessoas que a gente perdeu no decorrer desses anos todos. Começou
pela Zuleika, uma mulher inteligentíssima, brilhante, com quem tínhamos um
carinho muito grande.
E, já mais
recentemente, na nossa gestão, perdemos a Vera Golik e a Eliza Gabriel, que
eram conselheiras ativas no nosso Conselho. De onde elas estão, com certeza
estão torcendo por nós e vibrando com o que estamos fazendo hoje.
Meus
agradecimentos, eu já disse, a toda Assembleia na pessoa da Maria Lúcia, da
Carol e do Thiago. Quero agradecer a todas as conselheiras, indistintamente.
Mas quero falar, especialmente, das três a quem pedi que me ajudassem a dar o
andamento da nossa sessão solene, que são a Liz, a Sandra e a Cléo.
Muito obrigada
a essas três meninas maravilhosas, que andaram para baixo e para cima hoje,
atormentando o gabinete da deputada Maria Lúcia, para cuidar da sessão solene
junto com a Carol. (Palmas.)
Também não
posso deixar de falar daquelas que dão suporte para nosso Conselho. Estas
meninas que vou citar agora são aquelas que nos dão suporte há muitos anos. A
minha querida Rosália, que já está de pé, a Rosânea - cadê a Rosânea? A Rosânea
está aqui? - e a Luciana, que infelizmente não pôde comparecer. (Palmas.) São
as nossas três administrativas, que estiveram conosco desde o início, nos
ajudando e fazendo com que o conselho ande.
Vou dizer a
vocês que estou extremamente emocionada. Comemorar 40 anos do Conselho da
Condição Feminina - de qualquer conselho - não é fácil. Mas o mais emocionante
é ver essas mulheres maravilhosas que aqui estão, cada uma de vocês, que são
minhas amigas queridas. Aqui a gente conhece cada uma delas.
Posso não
conhecer os homens presentes, mas com certeza todas as mulheres que aqui estão,
eu já participei em algum momento, elas já participaram conosco em algum
momento, já estive na cidade delas ou elas já estiveram em encontros de
conselhos nossos.
Enfim, são
pessoas das quais aprendemos a gostar, aprendemos a admirar, e que vieram de
longe, viajando até de madrugada, para estarem aqui conosco hoje nos
prestigiando nesta sessão solene.
Que Deus
abençoe todas vocês. Muito obrigada por tudo aquilo que vocês fazem. Por mais
que a gente trabalhe - e a Alda falou bem, a Maria Lúcia, a Edir -, a gente tem
visto, principalmente no tocante à violência, um aumento muito grande. É uma
coisa muito preocupante o que está acontecendo.
A gente vibra
quando temos notícias boas, como a nossa delegacia funcionamento 24 horas, que
sempre foi o nosso sonho. A primeira delegacia começou e, no ano seguinte,
virou um plantão de 24 horas. Mas passou um tempo e voltou, infelizmente.
As políticas
mudam, isso que é ruim, e a gente voltando para não ser de 24 horas. Hoje, nós
temos delegacias 24 horas nas várias regiões. Em Sorocaba, Santos e Campinas nós
temos delegacias que funcionam 24 horas, mas o ideal é que todas pudessem
funcionar 24 horas.
Temos o Boletim
de Ocorrência Online, que ajuda muitas mulheres. Às vezes as pessoas pensam que
isso não dá certo, mas, gente, dá certo sim, porque a pessoa - quando ela pode
- faz o boletim de ocorrência on-line quando ela pode, e é contatada em menos
de 24 horas depois pelas pessoas que estão do outro lado da linha para saber
como as coisas estão acontecendo.
Nós temos a
Casa da Mulher Brasileira, que é um dos melhores equipamentos para o
atendimento à mulher vítima de violência. Na Casa da Mulher Brasileira, temos
tudo: a delegacia, o Ministério Público, o Judiciário, assistentes sociais,
psicólogas, Defensoria.
Temos,
inclusive, um abrigo para mulheres que não podem voltar para casa em um único
lugar. Só falta ali, na realidade, que nós pudéssemos ter um IML, mas a gente
sabe um pouquinho da dificuldade. Mas todo mundo pode sonhar, e nosso sonho
ainda é que o IML possa ter um espaço ali na Casa da Mulher Brasileira.
Nós temos
entidades maravilhosas que estão aqui representadas: a OAB, as comissões da
Mulher Advogada, que nem preciso dizer, viu, Aparecida, como vocês são
maravilhosas.
Nem preciso
dizer como o Instituto das Mulheres Solidárias é maravilhoso. Nem preciso falar
de como a Virada e todas as mulheres que a compõem nos ajudam no dia a dia. A
BCMJ, da minha amiga Fabiana, que está aqui, da minha presidente querida, que
tem um trabalho maravilhoso.
Então eu queria
muito agradecer, do fundo do coração, a cada uma de vocês. Continuem torcendo
pela gente. Vocês sabem que a gente enfrenta uma série de dificuldades.
Por isso a
gente precisa dessas parecerias de mulheres de poder, mulheres empoderadas,
como vocês são, para estarem do nosso lado, porque quando nós não pudermos
gritar, vocês vão gritar por nós. Vocês vão gritar pelo Conselho. É isso que a
gente quer e é isso que a gente pede para vocês.
Muito obrigada,
mas muito obrigada mesmo, pela presença de cada uma. Que Deus as acompanhe na
volta, e que vocês estejam sempre ligadas às causas da mulher. Que vocês
estejam sempre lutando por aquela que não tem voz. Que, como diz a Cidinha
Raíz, sejamos a voz dessas mulheres.
Nós, que temos
um pouco mais de espaço, vamos falar em nome delas, vamos gritar em nome delas.
E que cada uma de vocês, nas suas orações, coloque o nosso Conselho, coloque
nossas conselheiras, para que a gente sempre possa fazer o trabalho ao qual
estamos destinadas: ajudar cada uma das mulheres que precisam, em todas as
situações. Parafraseando a Gabi Mansur: lugar de mulher é onde ela quiser, e
juntas somos fortes.
Muito obrigada.
(Palmas.)
A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - MARIA APARECIDA PRADO - Dando
continuidade à nossa homenagem, chamamos a cantora Teresa Baddini e o teclado
Gerluis Francisco Nogueira para se apresentarem com as músicas “Se todos fossem
iguais a você”, tocando aqui na frente. E, por fim, “Maria Maria”, música
símbolo do movimento das mulheres.
*
* *
- É feita a
apresentação musical.
*
* *
A SRA. ROSMARY
CORRÊA - Antes do “Maria Maria”, Cláudia Luna,
seja bem-vinda. Não tinha visto você. (Palmas.)
*
* *
- É feita a
apresentação musical.
*
* *
A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - MARIA APARECIDA PRADO - Parabenizamos a
cantora Teresa Baddini e o tecladista Gerluis Francisco Nogueira pela belíssima
apresentação.
Antes de passar
a palavra para a deputada, para o encerramento, o Conselho Estadual gostaria de
agradecer muito a colaboração da assistente da deputada, a Carol. (Palmas.)
Agora, sim,
para o encerramento desta sessão solene, ouviremos as considerações finais da
deputada estadual Maria Lúcia Amary.
A SRA. ROSMARY
CORRÊA - Por favor, pessoal, conselheiras dessa
gestão. Depois que terminarmos, peço a todas as conselheiras para que viessem
aqui atrás para fazermos uma foto, tá? Às nossas conselheiras.
A SRA.
PRESIDENTE - MARIA LÚCIA AMARY - PSDB - Esgotado o
objeto da presente sessão, agradeço às autoridades, à comissão do Conselho, que
nos ajudou na organização da solenidade, à Sandra, Lis, Cléo e Rosânea, à minha
equipe, que veio de Sorocaba e daqui de São Paulo também.
Também à
comitiva que veio de Sorocaba, com várias militantes da causa feminina. Quero,
também, agradecer à Teresa Baddini, que nos encantou com sua voz, com suas
músicas.
Aos
funcionários do serviço de som, da taquigrafia, da fotografia, do serviço de atas,
do Cerimonial, da Secretaria Geral Parlamentar, da imprensa da Casa, da TV
Alesp e das assessorias policiais Militar e Civil, bem como a todos que, com
suas presenças, colaboraram para o pleno êxito desta solenidade.
Está encerrada
a solenidade, muito obrigada. (Palmas.)
*
* *
- Encerra-se a
sessão às 12 horas e 08 minutos.
*
* *