21 DE AGOSTO DE 2023
26ª SESSÃO SOLENE EM HOMENAGEM
AO ANIVERSÁRIO DO IIRGD - INSTITUTO DE IDENTIFICAÇÃO RICARDO GUMBLETON DAUNT -
POLÍCIA CIVIL
Presidência: DELEGADO OLIM
RESUMO
1 - DELEGADO OLIM
Assume a Presidência e abre a sessão.
2 - CECÍLIA DE ARRUDA
Mestre de cerimônias, anuncia a Mesa e demais autoridades presentes.
3 - PRESIDENTE DELEGADO OLIM
Informa que a Presidência efetiva convocara a presente sessão solene para "Homenagem aos 116 Anos do IIRGD - Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt, da Polícia Civil”, a pedido deste deputado.
4 - CECÍLIA DE ARRUDA
Mestre de cerimônias, convida o público para ouvir, de pé, o "Hino Nacional Brasileiro".
5 - PRESIDENTE DELEGADO OLIM
Tece comentários sobre as atribuições do IIRGD - Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt.
6 - REIS
Deputado estadual, faz pronunciamento.
7 - GIL DINIZ
Deputado estadual, faz pronunciamento.
8 - PATRÍCIA DAUNT
Neta de Ricardo Gumbleton Daunt, faz pronunciamento.
9 - CAETANO PAULO FILHO
Diretor da Depol, faz pronunciamento.
10 - ARTUR DIAN
Delegado-geral de Polícia do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.
11 - MAURÍCIO JOSÉ LEMOS FREIRE
Delegado divisionário do IIRGD - Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt, faz pronunciamento.
12 - CECÍLIA DE ARRUDA
Mestre de cerimônias, anuncia a exibição de vídeo. Indica apresentação da banda dos Arautos do Evangelho. Lê currículos e informa a entrega de placas aos colaboradores homenageados. Anuncia a entrega de homenagem ao deputado Delegado Olim, presidente desta solenidade. Indica segunda apresentação da banda dos Arautos do Evangelho.
13 - PRESIDENTE DELEGADO OLIM
Faz agradecimentos gerais. Enaltece o IIRGD - Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt. Encerra a sessão.
*
* *
- Assume a
Presidência e abre a sessão o Sr. Delegado Olim.
*
* *
A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Solicitamos que
todos se acomodem para iniciarmos a sessão solene.
Senhoras,
senhores, boa noite. Sejam todos bem-vindos à Assembleia Legislativa do Estado
de São Paulo. Esta sessão solene tem a finalidade de homenagear os 116 anos do
Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt da Polícia Civil do Estado
de São Paulo. Comunicamos os presentes que esta sessão solene está sendo
transmitida ao vivo pelo canal da Alesp no Youtube.
Convidamos para
compor a Mesa Diretora Principal o deputado estadual Delegado Olim, patrono e
proponente deste evento. (Palmas.) Convidamos ainda o deputado estadual Reis.
(Palmas.) Convidamos o Dr. Artur Dian, delegado-geral da Polícia do Estado de
São Paulo. (Palmas.)
Convidamos o
Dr. Caetano Paulo Filho, diretor do Depol. (Palmas.) Convidamos o Dr. Maurício
José Lemos Freire, delegado divisionário do Instituto de Identificação Ricardo
Gumbleton Daunt da Polícia Civil de São Paulo. (Palmas.)
Convidamos
ainda para uma Mesa Extensora, aqui junto à diretoria, Patrícia Daunt, neta do
Dr. Daunt, que leva o nome do instituto. (Palmas.) Convidamos o Cel. Rodolfo
Guerra, representando neste ato o general de exército Amin, comandante militar
do Sudeste. (Palmas.)
Convidamos o
Cel. PM Tofanelli, chefe da assessoria da Polícia Militar da Assembleia
Legislativa do Estado de São Paulo, representando neste ato o comandante geral
da Polícia Militar do estado de São Paulo, Cel. Cássio de Freitas (Palmas.)
Convidamos
ainda o Dr. Claudinei Salomão, superintendente da Polícia Científica do Estado
de São Paulo. (Palmas). Convidamos ainda Cel. Cardoso, comandante do 2º
Batalhão de Polícia do Exército. (Palmas.)
Convidamos
ainda a Dra. Raquel Gallinati, presidente da Associação dos Delegados de
Polícia do Brasil. (Palmas.) Convidamos a Dra. Jacqueline Valadares, presidente
do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo. (Palmas.)
Neste momento,
ouviremos as palavras do presidente desta sessão solene, o deputado estadual
Delegado Olim, para a abertura dos trabalhos.
O SR.
PRESIDENTE - DELEGADO OLIM - PP - Alô, alô.
Primeiramente boa noite. Muito feliz, eu nunca vi esta Casa cheia com a Polícia
Civil. Parabéns, Dr. Maurício, trouxe todos aqui para prestigiar essa grande
divisão que é o IIRGD. Sessão solene em homenagem aos 116 anos do IIRGD,
Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt, da Polícia Civil do Estado
de São Paulo.
Senhoras e
senhores, nesta noite, sejam todos bem-vindos à Assembleia Legislativa do
Estado de São Paulo. Não, espera aí. Um minutinho só. Quero aqui cumprimentar o
deputado estadual Reis, policial civil que se encontra aqui ao nosso lado
direito.
Veio prestigiar
a nossa Polícia Civil, foi policial militar. Certo, Reis, é isso? Você foi o
que da Polícia Militar, oficial ou...? Soldado e cabo, depois veio, foi
vereador, e agora é deputado estadual.
Quero
cumprimentar o meu amigo, Dr. Artur José Dian, delegado-geral de Polícia Civil
do Estado de São Paulo. Quero cumprimentar aqui o Dr. Gilson Cezar Pereira da
Silveira, delegado-geral adjunto. Obrigado pela sua presença.
Quero
cumprimentar o Dr. Caetano Paulo Filho, delegado de Polícia Civil, diretor do
Depol, aqui presente. Quero cumprimentar o Dr. Paulo Sérgio Pilz, delegado de
polícia diretor do Dope, Garra, GER, um homem que eu tenho um carinho especial.
Quero
cumprimentar o divisionário Dr. Maurício José Lemos Freire, delegado de Polícia
Civil, divisionário do Instituto de Identificação IIRGD. Está aqui juntamente
conosco fazendo, há uns três meses, para que a gente pudesse chegar a este
evento tão maravilhoso que está aqui nesta Casa, na Assembleia Legislativa.
Quero aqui
cumprimentar, subo aqui para... Deputado, faça o favor. Gil Diniz, venha aqui
para cima, por gentileza. Parceiro da Polícia Civil, parceiro da Polícia
Militar, briguento, parceiro de todos. Pode subir aqui irmão, vem para cá.
(Palmas.)
Quero
cumprimentar aqui o Dr. Gustavo Mesquita representando o secretário executivo
da Segurança Pública, Dr. Osvaldo Nico Gonçalves. Cel. PM Ricardo Roberto
Tofanelli, representando o meu amigo, comandante-geral da Polícia Civil, Cássio
de Freitas, parceiro da Polícia Civil.
Quero
cumprimentar aqui a Dra. Margarete Francisca Correa Barreto, delegada
divisionária da assistência policial. E a Sra. Patrícia, família e neta do Dr.
Ricardo Gumbleton Daunt, que está aqui também, que depois nós vamos fazer uma
homenagem para ela.
Quero
cumprimentar aqui também o Dr. Claudinei Salomão, superintendente da Polícia
Técnico-Científica do Estado de São Paulo, também da Polícia Civil, parceiro
das polícias, estamos sempre juntos. A Dra. Gallinati que está aqui, a Dra.
Raquel, já foi falado o nome dela. Também já falamos o nome... quem mais está
aqui que eu preciso falar? Nossa presidente da associação... A Dra. Jacqueline,
foi falado também o nome, está sentada aqui.
Você vai fazer
o uso da palavra depois? Vai? Então sente-se ali, que aí eu te chamo. Depois do
Reis, fala você. Então fica por aqui já. Vamos dar prosseguimento ao nosso
evento.
A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Convido a todos
os presentes, para em posição de respeito, ouvirmos o Hino Nacional Brasileiro,
executado pela banda do corpo musical da Polícia Militar do Estado de São
Paulo, sob a regência do maestro subtenente PM Calisto.
*
* *
- É executado o
Hino Nacional Brasileiro.
*
* *
A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Agradecemos à
banda do corpo musical da Polícia Militar do Estado de São Paulo e ao maestro
subtenente PM Calisto. Com a palavra, o deputado estadual Delegado Olim.
O SR.
PRESIDENTE - DELEGADO OLIM - PP - Sob a proteção
de Deus, iniciamos os nossos trabalhos nos termos regimentais. Senhoras
deputadas, senhores deputados, senhoras e senhores, esta sessão solene atende à minha solicitação,
deputado estadual Delegado Olim, com a finalidade de homenagear o aniversário
de 116 anos dos IIRGD, Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt, da
Polícia Civil do Estado de São Paulo.
Abertura desta
solenidade. Boa noite, meus amigos, meus colegas. Temos vários delegados de
polícia aposentados, delegados da ativa, investigadores de polícia,
papiloscopistas, agentes policiais, escrivães de polícia, investigadores de
polícia, auxiliares de necrópsia, auxiliares de papi. Todas as pessoas da
Polícia Civil aqui presentes, policiais militares, policiais que fazem parte
aqui da guarda da Alesp, policiais civis desta Casa, que fazem parte da
Presidência desta Casa, os policiais civis.
Hoje
comemoramos 116 anos do Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt. Esta
sessão solene tem a função de comemorar e reconhecer o importante trabalho
realizado pelo IIRGD. Ao homenagear seus servidores, demonstramos nossa
gratidão pelo trabalho realizado pelo Instituto, que resulta em uma justiça
forte e proteção aos cidadãos.
Por ser uma
instituição centenária, que passou por várias reformulações estruturais, e permanecer
no organograma da Polícia Civil de São Paulo, constatamos tratar-se de um órgão
importante e vital. E hoje é uma divisão do departamento de inteligência da
Polícia Civil, do Depol.
O Instituto
Ricardo Gumbleton Daunt, o nosso IIRGD, é de grande relevância dentro dos
trabalhos de polícia judiciária, e hoje emite mais de 25 mil cédulas de
identidade por dia. Atuando em todo o estado, com os postos de identificação,
bem como as equipes Afis, que é o sistema de identificação automatizada de
impressões digitais.
Atualmente, as
bases biográfica e biométrica já estão com mais de 45 milhões de pessoas, mas
não foi sempre assim. Somente em 1983 o perito, Dr. Ricardo Gumbleton Daunt,
revolucionou o setor de identificação, dividindo-o em fases.
Daí para a
frente muita coisa foi modernizada e transformou o IIRGD no que é hoje, um
setor fundamental no auxílio das investigações capaz de identificar as pessoas
envolvidas em delitos, por meio de realizações de perícias e de coletas de
materiais nos locais dos crimes e em outras situações sociais e nas
catástrofes, atualmente.
Os sistemas
desenvolvidos e administrados pelo IIRGD e a delegacia especializada em fraudes
biométricas são os primeiros do País. Auxiliam muitos trabalhos da polícia
judiciária.
Temos, hoje, a
alegria e o orgulho de comemorar o aniversário dessa importante instituição,
que é o maior instituto de identificação da América Latina. Sinto-me muito
honrado como delegado de polícia, como policial civil, de ser o proponente da
presente sessão solene.
Deus sempre foi
muito bom comigo, em todos os lugares em que eu atuei como delegado de polícia.
Estourei cativeiros de crianças, salvei vidas. Sempre estava presente. Hoje,
aqui como deputado, um dos mais votados do estado, estou aqui para prestigiar a
minha Polícia Civil, o IIRGD, da qual todos dependem. Que, junto à Presidência
desta Casa, possibilitou a realização desta homenagem.
Manifesto aqui
todo o respeito e gratidão que todos nós temos pelo nosso Instituto, IIRGD.
Ficamos muito honrados com a presença de todos. Sejam todos que estão aqui
sempre bem-vindos nesta Casa, nesta Casa de Lei, é a maior Assembleia
Legislativa do Brasil. É a nossa Casa. E é a Casa de todos.
Aqui temos
representantes da Polícia Civil, representantes da Polícia Militar,
representantes e amigos das polícias, e sabem que nós somos importantes no dia
a dia do que fazemos.
A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Gostaríamos de
registrar e agradecer a presença das seguintes autoridades e personalidades que
se apresentaram a este cerimonial. Gostaríamos de agradecer a presença do
capitão Henrique do 8º Batalhão da Polícia do Exército. Agradecemos a presença
do Dr. Luiz Flávio Borges D’Urso.
Agradecemos a
presença do Dr. Claúdio de Souza, superintendente e substituto da Receita
Federal do Estado de São Paulo. Agradecemos a presença do Dr. Arles Gonçalves
Júnior, presidente da comissão de segurança da OAB Santana. Agradecemos a
presença do Dr. Edmilson Padovani, secretário de segurança de Cajamar.
Agradecemos a
presença da Sra. Tatiana Ferreira, presidente da Associação dos Papiloscopistas
Policiais do Estado de São Paulo. Agradecemos a presença do Dr. Ricardo Scaff,
diretor do Fórum de Guarulhos. Agradecemos a presença do Dr. Humberto Paim,
diretor da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra da Delegacia
do Estado de São Paulo.
Agradecemos a
presença do Sr. João da Silva, presidente do Conseg Sapopemba. Efraim de Oliveira,
presidente do Conseg do Itaim Paulista. Agradecemos ainda a presença de Augusto
Takeda, representando neste ato o deputado Márcio Nakashima. Agradecemos a
presença também da Dra. Vera D’Antracoli.
Neste momento,
ouviremos as palavras do deputado estadual Reis.
O SR. REIS - PT
- Vou iniciar a minha fala saudando o
presidente desta sessão solene, meu colega, deputado estadual Delegado Olim.
Saudar também o meu colega, deputado estadual Gil Diniz. Cumprimentar o Dr.
Artur José Dian, digníssimo delegado-geral de Polícia do Estado de São Paulo.
Cumprimentar também o Dr. Caetano Paulo Filho, diretor do Departamento de
Inteligência da Polícia Civil.
Cumprimentar o
Dr. Gilson Cezar Pereira da Silveira, digníssimo delegado-geral adjunto da
Polícia Civil do Estado de São Paulo. Cumprimentar o Dr. Maurício José Lemos
Freire, delegado divisionário do IIRGD, Instituto de Identificação Ricardo
Gumbleton Daunt.
Cumprimentar o
coronel que comanda o dispositivo de segurança desta Casa, chefe da assessoria
da Polícia Militar na Alesp, Cel. Ricardo Roberto Tofanelli. E também
cumprimentar a Patrícia Daunt, neta do Dr. Daunt, que leva o nome do IIRGD.
E cumprimentar
a cada um de vocês que estão participando desta tão importante sessão solene. E
a minha grata satisfação de ter sido convidado pelo Delegado Olim para também,
aqui com vocês, festejar os 116 anos desse tão importante instituto para a
história de São Paulo, para a história da Polícia de São Paulo e para a
história brasileira.
Então, um
abraço, um beijo em cada coração dessas pessoas que contribuem, diuturnamente,
para o fortalecimento e para o crescimento dessa história. Essa história que
começou há 116 anos.
Eu quero dizer
para vocês que eu tive a oportunidade de ser vereador na cidade de São Paulo, e
agora estou aqui, há cerca de cinco, seis meses, fazendo estágio de deputado,
aprendendo aqui com o deputado Gil Diniz, aprendendo com o deputado Olim. Vou
dizer para vocês que me impressionou muito essa experiência à frente desse
parlamento, no que se refere à defesa das polícias do estado de São Paulo.
Aqui se
defende, se fala em defesa da Polícia Militar, da Polícia Penal, da Polícia Técnico-científica,
da Polícia Civil. E aqui não se vota contra os policiais. Aqui, se defende os
policiais no dia a dia e nós temos centenas de projetos tramitando dos senhores
deputados em defesa da polícia de São Paulo.
Inclusive, eu,
juntamente com mais 20 deputados, nós criamos aqui uma Frente Parlamentar em
Defesa da Polícia Civil. Criamos uma Frente Parlamentar em Defesa da Polícia
Penal, e uma Frente Parlamentar em Defesa do Iamspe e do Hospital Servidor
Público. Porque os servidores públicos, os policiais, precisam de saúde, e a
gente precisa fortalecer o Iamspe e fortalecer o Hospital do Servidor.
Então, essa
experiencia que eu tenho tido aqui, eu vejo deputados de várias siglas que vêm
aqui - tanto da esquerda, como do centro, como da direita - defender, sim, a
valorização dos policiais. Defender a estruturação. Defender que o governo dê
as condições para que os nossos policiais possam prestar o melhor serviço lá na
ponta. Prestar o serviço de qualidade para a nossa população.
E defender a
valorização, porque os policiais precisam ganhar bem. Os policiais precisam ter
salários dignos, porque é dedicação exclusiva a atividade policial. E, se é
dedicação exclusiva, o policial tem que ter direito à sua moradia; direito a
garantir o sustendo da sua família; direito ao lazer; direito que os seus
filhos possam estudar numa escola de qualidade.
É por isso que
esse parlamento, sim, tem feito esse papel, esse trabalho. E eu vejo, nas
pessoas dos deputados, das deputadas desta Casa, no dia a dia, os discursos, as
falas nas comissões em defesa dessa tão importante instituição e da Instituição
Policial. A Instituição Policial Militar, a Instituição Policial Civil, a
Instituição Policial Penal, a Instituição Policial Técnico-cientifica.
E este evento
aqui coroa, sim, a participação de vocês; coroa, sim, nosso trabalho e os
objetivos que nós temos em busca dessa polícia de qualidade, de excelência.
Dessa polícia valorizada.
E assim é a
cobrança nossa ao governador do estado, é a nossa cobrança no dia a dia ao
governo, ao secretário de Segurança, às secretarias. Para que cumpram o seu
papel, para que trabalhem da melhor forma possível. Para buscar que a nossa
polícia tenha as melhores condições de trabalho no dia a dia.
Então, é de
muita felicidade eu poder estar participando aqui na condição de deputado,
investigador de polícia, o Delegado Olim, um delegado de polícia muito atuante,
mas eu, na condição de investigador de polícia, eleito deputado estadual, poder
estar aqui falando com vocês e ouvindo todos os oradores que depois de mim falarão.
Muito obrigado.
Forte abraço a todos. E parabéns ao Instituto de Identificação, ao IIRGD.
Parabéns a esse tão importante trabalho que vocês funcionários, que vocês
policiais civis, papiloscopistas, auxiliares de papiloscopistas, investigadores
de polícia, delegados de polícia, escrivães de polícia, desenvolvem em nosso
estado.
Muito obrigado.
(Palmas.)
O SR.
PRESIDENTE - DELEGADO OLIM - PP - Quero aqui
parabenizar o deputado Reis. Ele faz oposição forte aqui na Casa, inteligente.
Vocês viram a calma com que ele fala, vocês o imaginem em um congresso de
comissões lendo 400 páginas das emendas dele e você tem que ouvir com essa
calma, essa inteligência, são três dias sentados aqui em cima ouvindo ele
falar. Mas por isso que ele está onde ele está, parabéns.
A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Gostaríamos de
convidar para integrar a Mesa Principal o Dr. Gustavo Mesquita, representando o
secretário executivo de Segurança, Dr. Nico Gonçalves. (Palmas.) Gostaríamos de
registrar e agradecer a presença do Dr. Ronaldo Augusto Bretas Marzagão,
ex-secretário de Segurança Pública. (Palmas.)
Agradecemos
ainda a presença do Dr. Ronaldo Marzagão Jr., presidente do Conseg Brooklin.
Agradecemos ainda a presença do Dr. Alberto Angerami, delegado de polícia
aposentado. Agradecemos a presença de Miguel Ignácios, vice-presidente da
Fundação Santos Dumont. E da Dra. Juliana Godoy, chefe de gabinete da delegacia
geral de polícia. (Palmas.)
Neste momento,
ouviremos as palavras do deputado estadual Gil Diniz.
O SR. GIL DINIZ
- PL - Boa noite a todos. Boa noite ao nobre
deputado Delegado Olim, proponente desta sessão. Em nome dele, cumprimento toda
a Mesa Diretora já nominada, todas as autoridades civis e militares nominadas
aqui também.
Queria
cumprimentar meus irmãos de fé, os Arautos do Evangelho, que estão presentes
aqui também, em nome padre Hugo. Mande nosso caloroso abraço ao Monsenhor João
Clá, que fez aniversário esta semana, e meus sentimentos a toda família Arautos
do Evangelho, Delegado Olim. Um irmão nosso, Sr. Ueda, que faleceu esta semana.
Uma grande pessoa, um grande amigo, que sem dúvida nenhuma está no céu
intercedendo por nós.
Delegado Olim,
obrigado pelo convite. Quando recebi, falei: “Confirme na agenda, preciso ir.”
Não só para prestigiá-lo, mas para prestigiar todos os nossos profissionais,
toda a nossa força de segurança, mas especialmente a nossa Polícia Civil, que
faz um trabalho, Dr. Dian, estratégico para o nosso estado. E aqui nós estamos
bem representados. Tem o Delegado Olim. Tem o Reis também.
O Delegado Olim
disse sobre os nossos embates aqui. Nós temos hoje um governador aliado a nós,
o deputado Reis é uma oposição, mas ele é uma oposição contundente, Olim, no
sentido do debate, da discussão, propositivo. Então, muitas vezes aqui nós
temos esse debate, faz parte da democracia.
Fico feliz, esta
noite, de estar com todos vocês. Um abraço ao Tobia aqui, um grande parceiro.
Também, vários outros aqui, Dr. Maurício, Dona Vera, grandes amigos. Eu fico
feliz de poder honrar e homenagear o IIRGD.
Eu lembro,
Olim, quando eu cheguei de Serra Talhada, Pernambuco, Dr. Maurício, meus pais
me levaram ali para fazer o meu primeiro documento, o meu primeiro RG. E tinha
lá aquela sigla, e eu fiquei maravilhado com aquele documento, Olim. O RG meu e
do meu irmão. E hoje, quis Deus, que nós estejamos aqui celebrando 116 anos
desse Instituto de Identificação.
Quantos irmãos,
pernambucanos como eu, não fizeram uso desse serviço? Quantos imigrantes não o
utilizam? A Assembleia Legislativa de São Paulo, Olim, é a maior da América
Latina. O Instituto Ricardo Gumbleton Daunt também é o maior da América Latina.
São Paulo tem essa vocação de ser a locomotiva do País, e todos os números aqui
do estado de São Paulo são gigantes.
Milhares de
documentos expedidos por dia. Milhões de pessoas identificadas pelo Instituto.
Então, hoje é um dia de celebração, é um dia de colocar o nosso mandato à
disposição de toda a população do estado de São Paulo, mas de honrar e celebrar
aqui esses valorosos profissionais da Segurança Pública, esses servidores
públicos.
Para quem não
sabe, antes de ser deputado, fui carteiro. Era um servidor público também. A
minha vida, a minha rotina, era conferir se em uma carta tinha um CEP, um
endereço e o nome da pessoa. E eu era muito feliz, nas ruas da zona leste de
São Paulo, entregando ali as minhas correspondências.
Quis Deus, a providência
divina, que viesse aqui estar nesta Casa de Lei, hoje representando mais de 200
mil eleitores aqui de São Paulo. Mas, sem dúvida alguma, muitos outros que
confiam no nosso trabalho. Naqueles valores que nós defendemos. Naquilo que
acreditamos, no modelo de vida, no modelo de sociedade que nós, Olim,
acreditamos e vivemos aqui. E entramos nesses embates.
O Olim disse
que eu sou muito briguento. Não, eu não sou muito briguento. Eu defendo com convicção
as minhas ideias, os meus valores. Às vezes, de uma maneira mais efusiva, padre
Hugo, mais impulsiva. (Inaudível.)
O SR.
PRESIDENTE - DELEGADO OLIM - PP - Eu sei bem, no
Conselho de Ética. Eu sei bem.
O SR. GIL DINIZ
- PL - Eu tenho um grande patrono aqui. Um
grande defensor do Conselho de Ética. O Delegado Olim sempre coloca bons
argumentos para arquivar os meus processos no Conselho de Ética. Sou muito
grato a ele que, desde que cheguei aqui nesta Assembleia Legislativa, me
acolheu, me mostrou os caminhos aqui para desenvolver um bom trabalho, não só
para os meus eleitores, mas para toda a população do estado de São Paulo.
Eu sempre digo
que lealdade e gratidão não prescrevem. E, com toda certeza, o Delegado Olim
tem nos ajudado aqui, desde o início do nosso mandato, agora neste segundo
mandato também.
Como várias
outras pessoas aqui ajudaram a mim, à minha família, e preciso repetir aqui
mais uma vez, os meus irmãos, os Arautos do Evangelho, nos encontramos depois
de muito tempo, mas já conheço há mais de década, Olim, o trabalho que eles
fazem por São Paulo e por todo o Brasil.
E é uma alegria
enorme hoje prestigiar a Polícia Civil, prestigiar esses servidores públicos, e
estar aqui com os meus irmãos, os Arautos do Evangelho, louvando e agradecendo
a Deus pela vida de cada um de vocês. Meus parabéns, e contem sempre com nosso
mandato na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.
Parabéns.
(Palmas.)
A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Ouviremos a
saudação de Patrícia Daunt, neta do Dr. Daunt, que leva o nome do Instituto.
A SRA. PATRÍCIA
DAUNT - Boa noite a todos, Sr. Presidente,
nobres deputados, que honra. Vocês me perdoem a cola, é que realmente estou
nervosa. Excelentíssimo deputado, Delegado Olim, e ao delegado divisionário da
polícia, do Instituto de Identificação, Dr. Maurício José Lemos Freire.
Gostaria também de agradecer ao Rodrigo Trano. Cumprimento também todas as
autoridades presentes e todo o público presente. Casa cheia, lindo.
Vovô Daunt, que
revolucionou, em 1938, o Instituto de Identificação Criminal do Estado de São
Paulo. Idealizador das mesas Daunt, foi inspirador da instituição do Registro
Criminal de São Paulo, da Sessão de Passaportes, da Biblioteca, da Sessão de
Identificação de Estrangeiros. Foi o criador das mesas Acácio Nogueira,
destinadas ao registro de impressões digitais.
Quantas milhões
de pessoas já não tiveram as suas identificações emitidas, e quantos casos já
não resolvidos? Eu fico aqui muito feliz, vocês não imaginam a minha alegria de
fazer parte dessa história, junto com todos vocês. Eu estive aqui, podendo dar
um abraço na pessoa que teve com meu avô, então vocês me perdoem a emoção. Eu
só tenho a agradecer. Agradecer ao deputado por poder fazer parte disso.
Estes 116 anos
realmente fazem história. Há quatro anos, nós pudemos ceder parte do acervo que
hoje está no museu e fazer parte hoje aqui na Assembleia.
Muito obrigada,
pessoal (Palmas.)
A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Ouviremos as
palavras do Dr. Caetano Paulo Filho, diretor do Depol.
O SR. CAETANO
PAULO FILHO - Boa noite a todos. Primeiramente, gostaria
de cumprimentar nosso deputado Delegado Dr. Olim, e parabenizá-lo por esta
iniciativa, juntamente com o Dr. Maurício, nosso delegado divisionário do
IIRGD. É uma grande honra, e na pessoa do nosso delegado geral, Dr. Artur Dian,
eu cumprimento todos os demais da Mesa Principal.
Gostaria de
cumprimentar o Dr. Alberto Angerami, aqui presente. Nosso sempre diretor,
corregedor, e na pessoa de V. Exa. Dr. Alberto Angerami eu cumprimento todos os
aposentados aqui presentes. Gostaria de cumprimentar todos os meus delegados,
divisionários das unidades na pessoa do Dr. Rui Baracat Guimarães Pereira, meu
delegado assistente.
Gostaria de
cumprimentar a todos que aqui estão presentes do Judiciário, Ministério
Público, das Forças Armadas, da Polícia Militar, de todas as carreiras da
Polícia Civil. E assim eu faço, na pessoa do meu chefe dos investigadores,
cumprimento os demais policiais e as demais (Inaudível.) aqui presente.
Uma grande
honra, Dr. Olim, estarmos falando do maior instituto da América Latina.
Confesso aos senhores, quando fui convidado pelo então delegado geral, Dr.
Youssef, e pelo então diretor do Depol, que havia saído do IIRGD, Dr. Roberto Avino,
para assumir o IIRGD, fiquei preocupado. Por quê? Eu falei: “Não conheço o
trabalho do IIRGD.”.
Sei daquilo que
se faz ali, documentos. Hoje, de 20 a 22 mil RGs por dia. Fazemos muitos
atestados de antecedentes, fazemos uma prestação de serviço maravilhosa para a
sociedade através do serviço de identificação móvel, mas não conhecia de perto.
E ali encontrei
também um colega que foi o precursor de toda essa parte tecnológica que nós
temos, tanto no IIRGD, quanto no Depol, Dr. José Brandini Junior, que aqui eu
faço uma homenagem.
Dr. Brandini
estava lá, e ele e o Dr. Roberto trouxeram para a Polícia Civil o sistema
automatizado de impressões digitais, o Afis, algo que nós já tínhamos lá atrás.
Muitos falam: “Ah, nós já tivemos.”, mas nunca foi colocado em atuação. E com
isso nós ganhamos muito. O maior instituto precisava, efetivamente, entrar no
século XXI. E nós estávamos na era da fichinha ainda.
E com o
trabalho que nós fomos desenvolvendo lá, trabalho que nós tivemos muito apoio
dos nossos superiores, como nós temos hoje. Esse trabalho maravilhoso que os
senhores fizeram acontecer.
E aí eu
cumprimento as senhoras que estão aqui, Dona Zizi, Dona Bete, pessoas
maravilhosas que sempre trabalharam em prol da sociedade. E nós fomos
aprendendo e trabalhando. Não foi fácil, mas esse desafio eu assumi, aceitei, e
começamos a trabalhar.
Fomos
adquirindo vários sistemas. Desenvolvendo sistemas, adquirindo softwares, fomos
fazendo muitas coisas. Criamos a equipe de atendimento de local de crime, que
faz um trabalho maravilhoso, juntamente com o IC.
E aqui, Dr.
Salomão, uma homenagem ao senhor e a todos os policiais que estão ali no IC e
também no IML, porque, queira ou não, uma família, quando está ali aguardando o
seu ente querido que faleceu por N fatores, é o IML que está ali e o IIRGD
dando todo o apoio para identificar esse cadáver. Para que a família já faça a
inumação o quanto mais importante e o mais rápido possível. E nós viemos
trabalhando, todos. Aprendi muito com os senhores, muito.
Em 2019, eu
assumi o Departamento de Inteligência, e ainda o IIRGD, integrando o
Departamento de Inteligência, o Dr. Mitiaki Yamamoto assumiu no meu lugar. Fez
um brilhante trabalho, e queira ou não, senhores, eu fui muito feliz, Dr.
Artur, e com a permissão de V. Exa., quando o Dr. Maurício Freire assumiu em
janeiro o IIRGD.
O Dr. Mitiaki
foi para uma nova missão, lá na nossa divisão de capturas, prendendo muita gente,
e o Dr. Maurício veio com força total também, fazendo um trabalho muito
importante. Trabalho que os senhores vão verificar quando ele fizer a
apresentação nos slides.
Poucas pessoas
conhecem de perto nosso trabalho lá no IIRGD, poucas pessoas. Mas saibam, é um
trabalho que envolve vida, envolve família, envolve sociedade, envolve morte
também. E quando nós trabalhamos com tudo isso, só tenho algo a falar. Pode ter
o melhor sistema, pode ter o melhor software, tudo aquilo que nós adquirimos,
mas se não tiver os senhores policiais por trás, trabalhando como trabalham
diuturnamente, nada sai.
Então eu aqui,
Dr. Olim, gostaria apenas de cumprimentar, um a um, os senhores. Os senhores me
deixaram sempre, quando eu saí do IIRGD e fui para a diretoria, com muitas
saudades. Mas estamos juntos ainda. Eu gostaria de agradecer um a um pelo que
os senhores fazem, pela Instituição Policial Civil, pelo que os senhores fazem
pelas pessoas. Pelo que os senhores fazem pela sociedade.
Muitos falam:
“Doutor, o senhor sonha muito, o senhor sonha muito”, mas poucos sabem que eu
sou o que menos dorme. Ou que estou 24 horas à disposição da sociedade. Dr.
Gilson, nosso delegado-geral adjunto, sempre juntos, sempre trabalhando,
batalhando, na gestão anterior e nesta gestão, com apoio de V. Exa., com apoio
do nosso delegado-geral, estamos dando prosseguimento nos trabalhos.
E aquilo, o bem
sempre vencerá o mal, doa a quem doer, porque, quando este ambiente, quando
isto que está acontecendo, que os senhores proporcionaram, Dr. Olim e Dr.
Maurício, há meses... E, com autorização do nosso delegado-geral e os nossos
deputados que sempre nos apoiaram, eu falo para os senhores: nós sempre
venceremos.
Meu muito
obrigado, obrigado por tudo que os senhores me ensinaram. Obrigado pela
oportunidade de estar trabalhando com os senhores. Obrigado pelo que nós
estamos fazendo em prol da sociedade.
Viva o IIRGD.
(Palmas.)
A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Registramos e
agradecemos a presença da Sra. Marlene Papa Martins, presidente do Conseg Vila
Prudente. Anunciamos as palavras do Dr. Artur Dian, delegado-geral de Polícia
do Estado de São Paulo. (Palmas.)
O SR. ARTUR
JOSÉ DIAN - Boa noite a todos e a todas. Um
agradecimento especial ao Delegado Olim, deputado Olim, meu irmão. Nosso
anfitrião nesta data, muito obrigado; Deputado estadual Reis, aqui presente
também, muito obrigado pelo convite, pela presença; Deputado Gil Diniz, muito
obrigado, deputado.
Dr. Osvaldo
Nico Gonçalves, representado neste ato pelo Dr. Gustavo Mesquita, nosso
secretário adjunto de Segurança Pública; Dr. Gilson Silveira, delegado-geral
adjunto, nosso mentor do dia a dia, com o qual diariamente aprendo uma página a
mais do que é a administração. Doutor, obrigado por tudo, pelos ensinamentos.
Dr. Salomão,
nosso superintendente, o qual nos dá o apoio diário aí nas nossas necessidades
da Polícia Civil, trabalhando em conjunto sempre. Muito obrigado, Dr. Salomão;
Dr. Caetano Paulo Filho, aqui cumprimento todos os componentes do egrégio conselho
da Polícia Civil; Dr. Maurício José Lemos Freire, nosso eterno delegado-geral.
Delegado de Polícia Civil, divisionário do instituto do IIRGD, idealizador deste
evento. Parabéns, doutor, pelo evento, pela iniciativa, e pela condução do
IIRGD.
Dra. Margarete Barreto,
delegada divisionária da Assistência Policial da Alesp, por quem cumprimento
todos os policiais civis aqui presentes, de todas as carreiras; Dona Zizi, 50
anos de IIRGD. (Palmas.) Dona Zizi entrou com cinco anos de idade no IIRGD, é
verdade isso. Por quem cumprimento todos os colaboradores do IIRGD, muito
obrigado.
Cel. Rodolfo
Guerra, representando aqui o general Amin, comandante militar do Sudeste, por
quem estendo os cumprimentos a todos os componentes das nossas Forças Armadas.
Muito obrigado, coronel.
Nosso amigo
Cel. Tofanelli, aqui presente, através do qual cumprimento nosso irmão,
comandante-geral da Polícia Militar, Cel. Cássio, e cumprimento também todos os
colegas da Polícia Militar.
Padre Hugo,
representante dos Arautos do Evangelho, as autoridades já nominadas pelo Cerimonial,
demais autoridades presentes, através das quais eu cumprimento, pelo nosso
secretário de Segurança, de 2006 a 2009, Dr. Marzagão. Muito obrigado. Estendo
o cumprimento a todas as demais autoridades presentes. Entidades de classe,
senhoras e senhores.
Uma alegria
grande poder falar um pouco do nosso centenário IIRGD nesta tão importante
data. Uma unidade, na verdade, uma divisão, a maior divisão da Polícia Civil,
maior do que muitos departamentos, e uma divisão de multitarefas, que atua em
diversas frentes a todos os momentos.
Desde a cédula
de identidade de um bebê de três meses, até catástrofes como as que ocorreram
em São Sebastião, no carnaval passado, que todo mundo tomou conhecimento, e o
IIRGD se deslocou para lá com equipes diuturnamente para poder atender as
vítimas.
Seria
indesculpável iniciarmos esta comemoração de tamanha relevância sem
transcorrer, ainda que brevemente, pela história desse instituto que comemora
seus 116 anos.
Em São Paulo as
pessoas começaram a ser identificadas fotograficamente em 1891, sendo que o
processo de identificação por planilhas datiloscópicas foi implantado apenas em
1907, no antigo Gabinete de Investigações, atual Deic.
Em 1916, o
então Serviço de Identificação passou a organizar os prontuários civis e
criminais, sendo que em 1928, com o advento do Regulamento Policial, tornou-se
obrigatória a identificação datiloscópica.
Em 1976, esse
serviço foi elevado à condição de divisão policial, passando então a chamar-se
Instituto de Identificação Civil e Criminal. No ano 1978, passou a se chamar
Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt, advogado e jurista
considerado um dos precursores da datiloscopia no Brasil.
No final dos
anos 1990, o instituto passou a compor a estrutura do antigo Departamento de
Identificação e Registros Diversos, o Dird, para em 2011 ser, enfim,
transferido ao Departamento de Inteligência da Polícia Civil, onde atualmente
se encontra.
O IIRGD ganhou
importância de proporções até então inimagináveis, dado a relevância dos
serviços prestados. Hoje, quando o nome do instituto é mencionado, temos que, por
obrigação, ampliar o olhar e visualizar muito além da emissão de 2.487.744 RGs
- 18.850 por dia, em média -, ou dos 79.000 atestados de antecedentes criminais
- 441 por dia -, números referentes apenas ao primeiro semestre de 2023.
Com os avanços
tecnológicos, a antiga planilha datiloscópica foi substituída pelo Lead - Legitimação
à Distância -, permitindo maior eficiência e agilidade nos confrontos
periciais. No primeiro semestre deste ano, foram nada menos que 78.956
confirmações de identidades.
Impende
ressaltar o trabalho das equipes de assessoramento e atendimento de locais que,
através do sistema Afis, auxiliam no esclarecimento de crimes complexos através
do exímio trabalho dos papiloscopistas e auxiliares de papiloscopistas,
perfazendo 5.150 locais de crime atendidos somente neste semestre. Nesse mesmo
período, 3.979 crimes foram esclarecidos pelo sistema Afis.
O IIRGD se fez
presente também nos trágicos episódios vivenciados há seis meses, no litoral
norte de São Paulo, realizando a identificação dos corpos, propiciando às
famílias a possibilidade de uma cerimônia digna de despedida aos entes
queridos. Também emitindo novos RGs àqueles que tudo, ou quase tudo, perderam.
Inovando mais
uma vez, foi inaugurada no IIRGD a primeira delegacia especializada em fraudes
biométricas do País, que desde o início deste ano, analisou e investigou 37.710
fraudes documentais e de biometria. Os números realmente falam por si. O
trabalho policial, social e humano também fala por si, e eleva e reverbera o
nome da Instituição Policial Civil do Estado de São Paulo.
Cumpre-me hoje,
como delegado-geral, parabenizar a cada um dos senhores e senhoras do IIRGD. O
crescimento e reconhecimento desse instituto deve-se a cada um de vocês que, de
maneira concatenada, dedicada e profissional, desempenham diuturnamente a missão
que lhes foi confiada.
Muito obrigado
a todos. (Palmas.)
A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Gostaríamos de
registrar e agradecer a presença da Sra. Lucy Lima Santos, presidente da
Associação dos Funcionários da Polícia Civil do Estado de São Paulo; do Dr.
Paulo Fortunado, ex-presidente da Associação de Delegados do Estado de São
Paulo. Agradecemos ainda a presença da Dra. Natália Coimbra, chefe do Núcleo de
Identificação da Polícia Federal do Estado de São Paulo.
E, neste
momento, ouviremos as considerações do Dr. Maurício José Lemos Freire, delegado
divisionário do Instituto de Identificação. (Palmas.)
O SR. MAURÍCIO
JOSÉ LEMOS FREIRE - Prometo que é só uma
hora e meia que eu vou falar, ok? Ainda bem que o senhor, delegado-geral...
nossos antecessores já contaram grande parte da história, mas eu queria
cumprimentar especialmente meu querido amigo, se me permite V. Exa. chamá-lo
assim, deputado Delegado Olim, proponente presidente desta sessão solene.
Deputado Olim,
é muito difícil, 116 anos em 15 minutos, todo mundo ali do cerimonial falando:
“Olha o tempo.” É difícil, hein? Mas, enfim, em nome do nosso estimado
delegado-geral de polícia, eu queria cumprimentar a ilustre Mesa, as
autoridades já nominadas pelo protocolo.
Gostaria de
citar cada uma das senhoras e dos senhores que se dispuseram a estar aqui
conosco nesta festa de 116 anos, mas cumprimentar especialmente os nossos
deputados. Muito obrigado pelas honrosas presenças aqui.
Queria também
registrar o nosso sempre eterno secretário de Segurança Pública, Dr. Ronaldo
Marzagão, que todos os dias nos deu uma aula de cidadania e de como conduzir as
nossas corporações. Senhores pretéritos diretores do Instituto de
Identificação, aqui Dr. Mitiaki, Dr. (Inaudível.), enfim, tantos queridos
colegas.
Laboriosos
representantes de todos os segmentos da imprensa, representados aqui pela nossa
competentíssima jornalista Regina Volpato. Extremosos e dedicados funcionários
da Assembleia Legislativa e da TV Alesp. Membros diligentes, membros
meticulosos da equipe do deputado Olim trabalharam incansavelmente três meses
para que nós pudéssemos estar aqui hoje.
Estimada
galeria, repleta de amigos, em que posso enxergar o orgulho dos policiais civis
e demais colaboradores do Instituto de Identificação aqui presentes. Queridos e
respeitáveis familiares dos funcionários da nossa equipe, da nossa família do
IIRGD. E aí me permito cumprimentar minha querida esposa Laura, minha querida
filha Maria Fernanda, aqui presentes.
Estimados Arautos
do Evangelho, padre Hugo, muito obrigado. Aceitou imediatamente, os Arautos
estão sempre, durante muito tempo, sempre estiveram conosco, sempre juntos com
a Polícia Civil. Muito obrigado a todos, leve o nosso estimado abraço ao
Monsenhor João Clá.
Enfim, saúdo a
todos e espero poder dar um abraço a todos vocês no final desta sessão solene.
Muito boa noite
a todos.
Em 1653, na
histórica São Luís do Maranhão, um sacerdote chamado Antônio Vieira dava início
ao sermão da primeira dominga da quaresma. Ele ainda proferia o exórdio da
pregação quando, tomado de entusiasmo divino, exclamou: “Oh, que venturoso dia”.
Empolgados que estamos, queremos também imitar o orador português, dizendo do
alto desta tribuna da Alesp: “Oh, que venturosos 116 anos do Instituto de
Identificação”.
Nosso coração,
esse músculo da vida, ora se retrai e expande, sob um influxo do reconhecimento
ofertado à nossa querida Casa, o Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton
Daunt. Nesta data inesquecível, cabe-nos exercer um dever moral. Dever moral
para com nossos antecessores, dever moral para com os nossos colegas
contemporâneos, dever moral para com os nossos sucessores.
O papel
desempenhado na sociedade pelo IIRGD não está sujeito a reducionismos, dada a
sua magnitude e prestígio. Porém, se nos fosse dado esboçar uma única
definição, diríamos: o IIRGD é o sacrário em que são custodiadas as relíquias
da história bandeirante, raça briosa e indomável, segundo uma expressão do
notável Ruy Barbosa.
O resumo das
conquistas logradas pelo IIRGD no curso de seus 166 anos não permite
classificar o tamanho da nossa emoção. Mas, ao menos, revelará alguns dos
motivos pelos quais uma vibração iluminante irradia nossos olhos, espelhos
vivos de uma porção de almas em festa.
Eu vou pedir lá
para que o pessoal da técnica vá passando aí... Muitos de vocês vão se ver
aqui, e isso é uma homenagem que uma equipe lá do IIRGD fez, porque a festa é
de vocês, funcionários. O órgão da Polícia Civil do Estado de São Paulo, a que
foi outorgado a incumbência de tratar de assuntos relacionados à identificação
humana, foi designado por vários nomes ao longo de sua centenária e invulgar
história.
Em 1907, no ano
de sua fundação, chamavam-no Gabinete de Identificação. Em 1935, Serviço de
Identificação. Em 1969, Divisão de Identificação Civil e Criminal. Em 1975,
Instituto de Identificação Civil e Criminal. Então, por força do decreto 11.541
de dez de maio de 1978, veio a ser denominado Instituto de Identificação
Ricardo Gumbleton Daunt. Qual o motivo, entretanto, dessa especial deferência?
Nascido em 27
de fevereiro de 1894, na cidade paulista de Casa Branca, Dr. Daunt é
considerado, por evidências irrecusáveis, o precursor da polícia científica no País,
e o pioneiro da datiloscopia no estado. Chefe do Serviço de Identificação por
duas vezes, o patrono do IIRGD acrescentou métodos inovadores aos que já
existiam. Graças ao seu conhecimento multidisciplinar, transitava desimpedido
por inúmeras veredas do ser humano.
Gigante entre
os maiores expoentes da história científica brasileira, Dr. Daunt nos deixou
órfãos de sua erudição no dia 17 de fevereiro de 1977, poucos dias antes de
comemorar 83 anos de idade.
Hoje, porém,
vimos celebrar a memória desse homem cuja genialidade é o molde do nosso
caráter e progresso. Nutrimos a esperança de sua consumada inteligência, e que
ela inspire a mente dos servidores do instituto que desejam manter viva a chama
de todo esse legado.
Em princípios
do século passado, o Serviço de Identificação se encontrava em um prédio de
arquitetura clássica, situada na Rua dos Gusmões, nº 410, local do qual se
mudou a fim de ocupar um dos andares do Palácio da Polícia Civil na Rua
Brigadeiro Tobias. Desde dezembro de 1975, o IIRGD está instalado na Avenida
Cásper Libero, 370.
Quem outrora
observou os contornos de sua fachada ou caminhou ao longo da estreitura de seus
corredores, não reconhecerá o IIRGD dos dias atuais. Isso porque foram notáveis
as mudanças pelas quais passaram os seus recintos internos e seu icônico
frontispício.
Mas de que
valeriam tantas transformações, caso suas sessões e escadarias representassem
um perigo traiçoeiro e silencioso? Enche-nos de orgulho divulgar a toda esta Assembleia
que o edifício sede do IIRGD conquistou o Auto de Vistoria do Corpo de
Bombeiros, uma licença que só se confere a edificações plenamente servidas de
meios de combate ao incêndio.
A primeira
carteira de identidade, segundo paradigmas científicos da datiloscopia, foi
expedida em 1909. Quem teve o privilégio de ver estampado seus dados neste
documento foi o Dr. Manuel Viotti o qual, tendo chefiado o gabinete de
identificação por 17 anos, escreveu o seu nome no panteão da ciência da
identificação.
Hoje são realizadas,
em média, 18.850 expedições de carteira de identidade por dia de atividade. A
parceria estabelecida entre o IIRGD e o Poupatempo, formalizada mediante
celebrações de convênios, resultou em notáveis benefícios à população de São
Paulo. As tratativas entre ambos ocorrem de forma tão espontânea que o IIRGD
mantém postos de identificação em 236 unidades do Poupatempo espalhadas ao
longo do estado.
Quanto ao
acervo custodiado pelo IIRGD, este abriga atualmente 69 milhões de cadastros de
natureza civil, 8,5 milhões de cunho criminal, afora 3,6 milhões fichas
decadactilares. Imperturbável diante dos obstáculos, a Central de Armazenamento
e Gerenciamento de Fichas do IIRGD vem initerruptamente digitalizando o aludido
acervo a fim de inseri-lo no sistema Afis. Concluída essa tarefa, o IIRGD
alcançará o mais elevado promontório da modernidade.
Por força de
legislação vigente, sobretudo após a sanção da Lei Geral de Proteção de Dados,
as informações afetas aos cidadãos são consideradas sensíveis, assim sendo,
toda letra e qualquer algarismo sobre a guarda do IIRGD são absolutamente
confidenciais. O IIRGD é o depositário incorruptível e inviolável de um dos
maiores acervos civis e criminais de todo o planeta.
Desenvolvida
com tecnologia inovadora por policiais civis do IIRGD, entra em operação a
partir de 2016 uma ferramenta voltada a permitir o processo de legitimação à
distância, cujo nome é Sistema Lead.
Essa
ferramenta, que atende às demandas do serviço de perícia datiloscópica, foi
criada a fim de conferir celeridade ao processo de legitimação, que se destina
a identificar não só pessoas suspeitas de cometimento de crime, mas também de
cadáveres.
Ainda há pouco,
as planilhas decadactilares eram enviadas ao IIRGD através de fax, ao passo que
os suspeitos eram conduzidos até sua sede a fim de serem coletadas as
impressões digitais dos mesmos.
Um exemplo de
crescimento de mútua colaboração entre os estados se vê na celebração de
convênio Lead interestadual. Até hoje, o IIRGD já estabeleceu acordos com nove
estados, mais o Distrito Federal, além da polícia federal.
Temos ainda o
sistema Abis/Afis, ferramenta sofisticadíssima de identificação biométrica, por
meio da qual é possível identificar impressões digitais, assim como efetuar o
reconhecimento facial dos suspeitos. Dia após dia, esse sistema vem se
demonstrando rápido e eficaz no auxílio às atividades investigativas das
unidades policiais.
No segundo
semestre de 2016, começaram a ser estruturadas as equipes de assessoramento
técnico em local de crime. No total, são 116 policiais civis entre
papiloscopistas policiais e auxiliares de papiloscopista policial, todos os
quais pertencentes ao serviço automático de impressões digitais. Requisitadas
por delegados de polícia no curso de suas investigações, as referidas equipes
diligenciam para o local em que se deu o evento delituoso para coletar
vestígios papiloscópicos eventualmente deixados pelos criminosos.
A ação desses
grupos especializados corrobora as ações investigativas dos órgãos da Polícia
Civil e oferecem base segura à execução da justiça. Desde a sua criação, em
2021, o setor antifraude se tornou peça inestimável no que tange à constatação
de fraudes de diversas naturezas. Cabe-lhe realizar pesquisas sobre coautores
de crimes, a cujo local de ocorrência tiveram acesso as equipes a que nos
referimos há pouco.
Para confrontar
os delitos modernos, criou-se dentro da Assistência Policial do Departamento de
Inteligência da Polícia Civil a delegacia de polícia de combate a crimes de
fraude documental e biometria, cujas instalações se encontram no IIRGD.
Vemos que o
IIRGD é um órgão permanentemente atento às demandas cada vez mais inéditas de
seu tempo. O instituto tem por princípio estabelecer uma comunhão de
compromissos com a sociedade, e ele o faz. Com ardente convicção, obstinado
trabalho e escrupuloso cuidado.
O Setor de
Identificação Móvel é composto de um quadro de funcionários itinerante, cujas
atividades são bastante variadas. Cumpre-lhe visitar prontos-socorros, unidades
de pronto atendimento, hospitais, lares de acolhimento, casas de repouso,
orfanatos, albergues, para identificar pessoas nas mais variadas situações de
vulnerabilidade.
Durante a
epidemia de Covid-19, o SIM foi responsável, ao lado do Serviço de Controle de
Atividades das Unidades de Identificação, pela expedição de milhares de
carteiras de identidade a pessoas que viriam a ser assistidas pelos benefícios
emergenciais. Essa angustiante operação fez com que muitos dos policiais do
SIM, expostos diariamente a contaminação pelo vírus, chegassem ao mais alto
grau de esgotamento físico e mental.
Terminado o
período mais difícil da batalha, estando exaustos, mas não derrotados, os
integrantes do SIM retomaram suas atividades regulares. Eles, porém, jamais
seriam os mesmos. Foram todos transformados no calor da provação, de modo que
hoje são mais experientes, mais diligentes, mais fortes e mais destemidos do
que nunca, virtudes adquiridas pela experiência da dor, essas capacidades
heroicas seriam novamente postas a prova, conforme veremos.
O IIRGD veio
atuar de modo decisivo por ocasião de algumas catástrofes que abalaram o País,
tais como o acidente da TAM, em 2007, com 199 vítimas identificadas, e o
deslizamento na cidade de Guarujá, em 2020, com 44 identificações. Recentemente,
ocorreu a operação de Defesa Civil para ativação do protocolo de atendimento a
acidentes de massa, instaurado em decorrência da calamidade ocorrida em
fevereiro de 2023 na cidade de São Sebastião.
Sob imensa
pressão, policiais civis do IIRGD realizaram a tarefa de identificar os corpos
das vítimas e disponibilizaram o serviço de emissão de carteiras de identidade
a pessoas que dela necessitassem.
Através de
exames das impressões digitais, logrou-se a identificação de 65 vítimas fatais
da tragédia. Entre as 19 crianças mortas, oito não foram identificadas pelo
método datiloscópico, e sim pelo reconhecimento de familiares, haja vista não
possuírem a carteira de identidade.
Isso reforça
nossa convicção sobre a importância da obtenção o quanto antes de tal
instrumento de cidadania. É imperioso salientar que, em apenas 10 dias,
mediante a estrutura emergencial montada em conjunto com o Poupatempo, foram
expedidas à população local mais de 1.200 carteiras de identidade.
Queremos
assegurar que as vidas humanas perdidas nessas horrendas tragédias, por vezes
inevitáveis, não ficaram no esquecimento. Toda alma ceifada no nosso convívio é
inestimável, de modo que cada uma delas, sem exceção alguma, enseja o aprimoramento
do nosso protocolo de acidentes em massa.
Eu quero abrir
um parêntese aí para agradecer ao Dr. Salomão e à forma com que irmanamente
conduziu os trabalhos, não só nos acidentes da TAM, Mamonas Assassinas - enfim,
tantos casos que o IIRGD participou -, mas principalmente em São Sebastião.
A sua presença
no local, Dr. Salomão, fez com que os nossos policiais ficassem absolutamente
irmanados e conseguíssemos diminuir um pouco essa tragédia que ocorreu lá.
Muito obrigado. (Palmas.)
Em 2019,
acolhendo uma inspiradíssima sugestão da sua hierarquia, um grupo de policiais
do IIRGD formou uma comissão destinada a inventariar os itens mais
significativos no curso da trajetória centenária do órgão.
Como resultado
ambicioso do projeto, foi inaugurado em 2020 a Sala de Memórias do IIRGD.
Verdadeira mansão de relíquias, o espaço faz o visitante transitar fascinado
por parte da história da identificação no estado.
Neste acervo,
estão os prontuários de algumas das personalidades mais ilustres do País:
Alberto Santos Dumont, Edson Arantes do Nascimento, Monteiro Lobato, assim como
Elis Regina, Ulysses Guimarães, Jô Soares e Hebe Camargo. São apenas algumas
das numerosas celebridades cujos registros se mantêm sob os nossos cuidados.
Agora, uma
incrível descoberta: os responsáveis pela seleção das imagens impressas nesses
banners, que vimos aqui fora, ficaram estupefatos, tão logo iniciaram a
reprodução do prontuário do nosso herói das pistas, o grande Ayrton Senna da
Silva. Ampliadas as impressões digitais apostas na ficha de identificação,
repararam que no polegar esquerdo do tricampeão mundial de Fórmula 1 existe um
“S”, tecnicamente chamado verticilo sinuoso. Senna tinha impresso em si, desde
o seu nascimento, o selo da vitória.
A propósito,
meus bons amigos, o IIRGD trouxe à Alesp um dos seus equipamentos de coleta
biométrica digital e, por meio dele, vocês poderão admirar o desenho das
próprias impressões digitais. Então, quem ainda não fez, passe lá, coloque a
sua mão ali em cima e vocês vão ver o desenho das suas digitais. Quem sabe tem
algum campeão aqui no meio de vocês.
Por falar em
selo, temos a orgulhosa oportunidade de lhes apresentar o símbolo pelo qual
tencionamos ser oficialmente reconhecidos pela população. Eis aí, diante dos
nossos olhos, elaborado graças ao espírito artístico dos funcionários do
instituto, o impecável emblema do IIRGD, cuja composição visual representa
tanto os seus valores como as suas ambições. E eu quero aqui homenagear a nossa
Juliana, o Turano, que trabalharam muito para que a gente pudesse ter esse
símbolo. (Palmas.)
Nossos
designers... O IIRGD também tem designers - viu, Dr. Artur -, lá tem café no
bule. É importante frisar que o maior orgulho do IIRGD não são os contornos
elegantes da arquitetura de seu prédio, tampouco o primor de suas novas
instalações, muito menos a sofisticação técnica de seus sistemas.
O fator que
mais realça sua dignidade, a peça mais significativa de sua engrenagem, o
elemento insubstituível de seu organismo são os policiais civis que integram o
seu quadro de funcionários.
Coadjuvados por
210 colaboradores terceirizados, o IIRGD conta com o impressionante número de
678 policiais civis. Além desses, há mais 17 profissionais divididos entre
oficiais administrativos e auxiliares de serviço.
Entretanto, já
se constatou que é tempo do IIRGD reforçar suas fileiras mediante a
incorporação de mais profissionais, de maneira a suprir uma demanda crescente
das atividades.
Consagrados aos
mais duros desafios, os funcionários do IIRGD são astros que gravitam ao redor
de grandes ideais. A modernidade, a ciência, a solidariedade são apenas alguns
de seus mais anelados objetivos. Caros servidores do IIRGD, vocês que animam
essa vibrante galeria, eu os aconchego aqui ao peito. E me servindo da ternura
de uma tradução de Antonio Feliciano Castilho: “Devo revelar, filhos meus,
queridos filhos, eu sinto que tenho aqui dentro, para com todos vós, um coração
de pai”.
Ao cabo desta
modesta apresentação, pelos 116 anos - curta em demasia para a idade do IIRGD e
a importância dele -, temos por dever apresentar algumas palavras de
reconhecimento às personalidades que tornaram ainda mais grandiosa a presente
solenidade.
Quero solicitar
ao nosso delegado-geral que leve ao excelentíssimo Sr. Governador Tarcísio de
Freitas os votos de uma administração inspirada na coragem daqueles que há
muito desbravaram as ricas terras deste estado, os bandeirantes. Ao
excelentíssimo secretário de Segurança Pública, Dr. Guilherme Muraro Derrite,
externamos nosso apreço e consideração, em virtude da tenacidade e empenho com
que vem comandando as forças de segurança paulistas. Que seus ideais se
mantenham inquebrantáveis ante os desafios inerentes à sua missão.
Ao incansável
deputado, estimado colega de instituição, Delegado Olim, transmitimos nossa
sincera mensagem de gratidão, haja vista o generoso apoio dispensado a este
memorável evento. Que o mandato de V. Exa. siga bem-sucedido à imagem de sua
notável competência.
Aos nobres
membros desta Assembleia, e aqui os nossos representantes deputados, aos que
aqui dignificam em cargos cívicos de representar a população do estado,
manifestamos nossa amizade morredoura, em razão da generosidade com que
franquearam a insigne tribuna desse seu parlamento.
Ao
excelentíssimo senhor delegado-geral de polícia, reiteramos nosso apoio e
grande estima, dada a elevada dimensão de seus propósitos à frente da
Instituição Policial Civil. Que lhe seja sempre destemida, cordata e
esclarecida a execução de seus misteres.
Ao
excelentíssimo delegado de polícia, diretor do Depol, Dr. Caetano Paulo Filho,
agradecemos a confiança em nos conferir o honroso cargo de delegado divisionário
de polícia do IIRGD.
Que sua
bem-sucedida administração permaneça estimulando nosso maior desiderato, o
engrandecimento das virtudes do instituto e o incremento do saber científico,
seus bravos servidores, membros de uma grande família.
Aos muito
talentosos integrantes do coral dos Arautos do Evangelho, queremos desejar,
antecipar, nosso entusiasmado aplauso, tendo em vista a interpretação divinal
com que sempre nos brindam e que acompanharemos daqui a pouco. Também saudamos,
com especial reverência, as pessoas que presencialmente ou à distância, abrindo
mão de importantes compromissos, se dignaram a prestigiar esta nossa
inesquecível e histórica celebração.
Por fim, aos
nossos queridos policiais civis e colaboradores do IIRGD, essência do bem
servir e proteger, desejamos que Deus os guarde e ilumine para todo o sempre.
Muito obrigado,
uma boa-noite. (Palmas.)
A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Neste momento
convidamos a todos para acompanhar o vídeo em homenagem ao IIRGD.
*
* *
- É exibido o
vídeo.
*
* *
A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Agradecemos as
palavras de todos os membros da Mesa Diretora desta sessão. Daremos início à
entrega das homenagens.
E, para isso,
chamamos à frente as autoridades integrantes da Mesa e os proponentes deputado
Delegado Olim e o Dr. Maurício José Lemos Freire, para que entreguem as placas
aos colaboradores homenageados.
Enquanto isso,
contemplaremos a primeira apresentação da banda dos Arautos do Evangelho,
composta por 30 instrumentistas, sob a regência do padre Hugo.
*
* *
- É feita a
apresentação musical.
*
* *
A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Chamamos à
frente os nossos homenageados. Receba a sua homenagem, Izilda Pereira da Cruz,
a Dona Zizi, que é o patrimônio vivo da Polícia Civil do Estado de São Paulo.
(Palmas.) Neste ano, esta papiloscopista policial, de sorriso carismático, está
completando nada mais, nada menos, que 47 anos de IIRGD.
Receba a sua
homenagem, Izilda Pereira da Cruz. (Palmas.)
*
* *
- É entregue a
homenagem.
*
* *
A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Receba a sua
homenagem, Arminda de Barros Faria. (Palmas.)
Contemporânea
do patrono Ricardo Gumbleton Daunt, papiloscopista policial vocacionada,
incumbiu-se da árdua, porém gratificante, encarregatura do período noturno do
serviço de perícia datiloscópica. Minuciosa, rigorosa e perfeccionista,
aposentou-se ao fim de 51 anos tributados ao IIRGD. (Palmas.)
*
* *
- É entregue a
homenagem.
*
* *
A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Receba a sua
homenagem, Elizabete Emico Uchida Azevedo, Dona Bete, como é por todos
conhecida. (Palmas.)
É uma
papiloscopista policial de mão cheia, que militou por 45 anos no IIRGD, vinha
chefiando zelosamente a sessão de arquivo monodactilar até aposentar-se em
princípios deste ano. (Palmas.)
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- É entregue a
homenagem.
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A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Receba a sua
homenagem, Jair Rodrigues, testemunha das enormes mudanças ocorridas ao longo
da trajetória do instituto. (Palmas.) Auxiliar de papiloscopista policial há 34
anos no IIRGD, este homenzarrão disciplinado, com seu chapéu panamá enviesado
na cabeça, irradia cordialidade e gentileza para todos. (Palmas.)
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- É entregue a
homenagem.
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A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Receba a sua
homenagem, Aparecida Gabriela Bexiga Veloso. (Palmas.) A Gabi é auxiliar de
papiloscopista policial há 25 anos no IIRGD.
Elevou-se com
mérito ao ambicionado cargo de professora da Acadepol, chefia com excelência o
serviço de registros e a central de gerenciamento e armazenamento de fichas,
tornando-se parte da espinha dorsal do projeto de modernização do IIRGD.
(Palmas.)
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- É entregue a
homenagem.
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A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Receba a sua
homenagem, Rodrigo Caetano Turano. (Palmas.) O Turano é papiloscopista policial
há 25 anos no IIRGD. Prestimoso e empenhado, alcançou com louvor o cargo de
professor da Acadepol.
Além dessa
honrosa incumbência, cabe-lhe chefiar o serviço de perícia dactiloscópica,
tarefa que executa com notável zelo e mensurável carinho. (Palmas.)
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- É entregue a
homenagem.
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A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Receba a sua
homenagem, Luiz Rico Peres. (Palmas.) Peres é outro personagem cuja dimensão
transcende os limites da carreira.
Papiloscopista
policial há 21 anos no IIRGD, não é somente um colega de trabalho. Profissional
excelente e ser humano de caráter. (Palmas.)
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- É entregue a
homenagem.
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A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Receba a sua
homenagem, Gustavo Vieira de Araújo. (Palmas.) Investigador de polícia há 22
anos no IIRGD, Gustavo demonstrou desde o início da carreira uma notável
aptidão: redigir documentos oficiais.
Graduado em
letras e tendo por referência o talento vernáculo do Dr. Carlos Antônio
Guimarães de Sequeira, decidiu pôr seu espírito acadêmico, assim como seu
talento inerente, a serviço da Instituição Policial Civil, conferindo uma
notável originalidade aos rigores formais da redação oficial. (Palmas.)
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- É entregue a
homenagem.
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A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Receba a sua
homenagem, Márcio Palaia Lazzari, o Marcinho, como carinhosamente lhe chamam.
(Palmas.)
Circulou pelo
IIRGD antes dos dois anos. Filho de Renato Lazzari Filho, renomado professor de
papiloscopia na Academia de Polícia e diretor do serviço de perícias
datiloscópicas, Marcinho, papiloscopista policial há 25 anos, e docente na
Acadepol, lidera a representação executiva do IIRGD com serenidade, sendo elo
crucial com o Poupatempo. (Palmas.)
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- É entregue a
homenagem.
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A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Receba a sua
homenagem, Edson Campos de Paula. (Palmas.) Sempre polido e discreto, esse
papiloscopista policial de vasta experiência percorre os recintos do IIRGD há
25 anos.
Executa, com
nímia competência, a manipulação dos delicados apetrechos do laboratório de
necropapiloscopia, uma das atividades mais sensíveis e importantes de toda a
Polícia Civil. (Palmas.)
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- É entregue a
homenagem.
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A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Receba a sua
homenagem, Sr. Jorge Álvaro Gonzaga. (Palmas.) Auxiliar de papiloscopia
policial há 17 anos no IIRGD, chefe do setor de identificação móvel, executa um
dos trabalhos mais dignificantes da Polícia Civil.
Sob seu
comando, a equipe itinerante do IIRGD visita prontos-socorros, unidades de
pronto atendimento, hospitais, lares de acolhimento, casas de repouso, orfanatos,
albergues, a fim de identificar pessoas em situação de vulnerabilidade, além do
que tornou-se imprescindível durante a epidemia da Covid-19 e no curso das
tarefas emergenciais resultantes da catástrofe ocorrida na cidade de São
Sebastião. (Palmas.)
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- É entregue a
homenagem.
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A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Receba a sua
homenagem, Carolina Rodrigues da Silva Cremonini. (Palmas.)
A Carol é
papiloscopista policial há 9 anos no IIRGD. Em curtíssimo espaço de tempo, alcançou
proeminência no serviço automático de impressões digitais. (Palmas.)
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- É entregue a
homenagem.
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A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - E finalizando
nossas homenagens, nós gostaríamos de convidar os delegados homenageados que
fazem parte dos últimos 16 anos do IIRGD.
Convidamos o
Dr. Antonio Carlos de Castro Machado, o Dr. Carlos Antônio Guimarães de Sequeira,
o Dr. Roberto Avino, o Dr. Caetano Paulo Filho e o Dr. Mitiaki Yamamoto.
(Palmas.)
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- É entregue a
homenagem.
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A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Convidamos à
frente o Sr. Rodrigo Caetano Turano e a Sra. Juliana Lopes Guido, também para
que recebam homenagens. (Palmas.)
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- É entregue a
homenagem.
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A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Convidamos,
para que receba sua placa de homenagem, o Dr. Artur Dian, delegado-geral de
polícia do estado de São Paulo. (Palmas.)
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- É entregue a
homenagem.
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A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Finalizando as
homenagens, teremos uma última homenagem. O Dr. Maurício José Lemos Freire
entregará a placa de homenagem ao deputado Delegado Olim. (Palmas.)
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- É entregue a
homenagem.
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A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Solicitamos
que as autoridades retornem aos seus lugares. Para o encerramento desta sessão
solene, prestigiaremos mais uma apresentação da banda dos Arautos do Evangelho,
sob a regência do padre Hugo.
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- É feita a
apresentação musical.
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A SRA. MESTRE
DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Informamos que,
ao final do evento, todos os convidados poderão se dirigir para o coquetel no hall
monumental.
E para o
encerramento oficial, anunciamos as palavras do deputado estadual Delegado
Olim.
O SR.
PRESIDENTE - DELEGADO OLIM - PP - Meus amigos,
minhas amigas, meus colegas, meus irmãos de trabalho, meus irmãos da Polícia
Civil, militar, exército, todos que aqui estão.
Antes de
terminar, não podia deixar de agradecer todo esse trabalho desses três meses da
minha equipe, juntamente com a equipe do Dr. Maurício, juntamente com a delegacia
geral de polícia, Dr. Gilson, Dr. Caetano. Todos ali que colaboraram e fizeram
este evento maravilhoso.
Eu nunca vi
esta Casa tão cheia com a Polícia Civil. Tivemos aqui esta Casa cheia na época em
que estávamos ali na previdência, faz parte todos brigarem, mas tinham
funcionários públicos. Polícia Civil como eu estou vendo hoje aqui, nestes meus
8 anos em que estou aqui, com 9 anos, primeira vez que vi um pessoal tão unido,
tão feliz, da nossa grandiosa Polícia Civil.
Obrigado,
parabéns a todos vocês, e vou fazer meu término aqui, espero que todos - onde
que vai ser, vai ser no hall monumental? - no hall monumental, esperarei a
todos lá. E esta aqui é a Casa de vocês. Eu quero aqui deixar bem claro a todos
vocês. Vocês têm as portas abertas, porque os deputados que aqui se encontram,
está aqui o Reis, está aqui o meu grande amigo Gil Diniz, pessoas que atendem
as polícias.
Aqui, quando
vocês estiverem problema, onde vocês não entram, nós entramos. Onde vocês não
batem à porta, nós chutamos. Então, venham aqui reclamar, é direito de vocês.
Uma polícia unida, uma polícia forte, uma polícia bem paga, uma polícia que faz
o seu trabalho, que ninguém faz igual ao nosso.
Ninguém, em uma
profissão, com exceção de médico, tem a alegria de entregar um ente querido de
um sequestro para os seus familiares. Entregar aquele carro que foi furtado e
você devolver para aquela vítima que paga a prestação. Só vocês, policiais, que
têm esse dom e esse trabalho. (Palmas.)
Esgotado o
objeto da presente sessão, agradeço às autoridades, à minha equipe, aos
funcionários do serviço de som, da taquigrafia, da fotografia, do serviço de atas,
do Cerimonial, da Secretaria Geral Parlamentar, da imprensa, da TV Alesp e das Assessorias
das Polícias Militar e Civil, bem como todos que, com as suas presenças,
colaboraram para o pleno êxito desta solenidade.
Está encerrada esta
sessão solene e muito obrigado. (Palmas.)
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- Encerra-se a
sessão às 21 horas.
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