21 DE AGOSTO DE 2023

26ª SESSÃO SOLENE EM HOMENAGEM AO ANIVERSÁRIO DO IIRGD - INSTITUTO DE IDENTIFICAÇÃO RICARDO GUMBLETON DAUNT - POLÍCIA CIVIL

 

Presidência: DELEGADO OLIM

        

RESUMO

        

1 - DELEGADO OLIM

Assume a Presidência e abre a sessão.

        

2 - CECÍLIA DE ARRUDA

Mestre de cerimônias, anuncia a Mesa e demais autoridades presentes.

        

3 - PRESIDENTE DELEGADO OLIM

Informa que a Presidência efetiva convocara a presente sessão solene para "Homenagem aos 116 Anos do IIRGD - Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt, da Polícia Civil”, a pedido deste deputado.

        

4 - CECÍLIA DE ARRUDA

Mestre de cerimônias, convida o público para ouvir, de pé, o "Hino Nacional Brasileiro".

        

5 - PRESIDENTE DELEGADO OLIM

Tece comentários sobre as atribuições do IIRGD - Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt.

        

6 - REIS

Deputado estadual, faz pronunciamento.

        

7 - GIL DINIZ

Deputado estadual, faz pronunciamento.

        

8 - PATRÍCIA DAUNT

Neta de Ricardo Gumbleton Daunt, faz pronunciamento.

        

9 - CAETANO PAULO FILHO

Diretor da Depol, faz pronunciamento.

        

10 - ARTUR DIAN

Delegado-geral de Polícia do Estado de São Paulo, faz pronunciamento.

        

11 - MAURÍCIO JOSÉ LEMOS FREIRE

Delegado divisionário do IIRGD - Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt, faz pronunciamento.

        

12 - CECÍLIA DE ARRUDA

Mestre de cerimônias, anuncia a exibição de vídeo. Indica apresentação da banda dos Arautos do Evangelho. Lê currículos e informa a entrega de placas aos colaboradores homenageados. Anuncia a entrega de homenagem ao deputado Delegado Olim, presidente desta solenidade. Indica segunda apresentação da banda dos Arautos do Evangelho.

        

13 - PRESIDENTE DELEGADO OLIM

Faz agradecimentos gerais. Enaltece o IIRGD - Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt. Encerra a sessão.

 

* * *

 

- Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Delegado Olim.

 

* * *

 

A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Solicitamos que todos se acomodem para iniciarmos a sessão solene.

Senhoras, senhores, boa noite. Sejam todos bem-vindos à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Esta sessão solene tem a finalidade de homenagear os 116 anos do Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt da Polícia Civil do Estado de São Paulo. Comunicamos os presentes que esta sessão solene está sendo transmitida ao vivo pelo canal da Alesp no Youtube.

Convidamos para compor a Mesa Diretora Principal o deputado estadual Delegado Olim, patrono e proponente deste evento. (Palmas.) Convidamos ainda o deputado estadual Reis. (Palmas.) Convidamos o Dr. Artur Dian, delegado-geral da Polícia do Estado de São Paulo. (Palmas.)

Convidamos o Dr. Caetano Paulo Filho, diretor do Depol. (Palmas.) Convidamos o Dr. Maurício José Lemos Freire, delegado divisionário do Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt da Polícia Civil de São Paulo. (Palmas.)

Convidamos ainda para uma Mesa Extensora, aqui junto à diretoria, Patrícia Daunt, neta do Dr. Daunt, que leva o nome do instituto. (Palmas.) Convidamos o Cel. Rodolfo Guerra, representando neste ato o general de exército Amin, comandante militar do Sudeste. (Palmas.)

Convidamos o Cel. PM Tofanelli, chefe da assessoria da Polícia Militar da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, representando neste ato o comandante geral da Polícia Militar do estado de São Paulo, Cel. Cássio de Freitas (Palmas.)

Convidamos ainda o Dr. Claudinei Salomão, superintendente da Polícia Científica do Estado de São Paulo. (Palmas). Convidamos ainda Cel. Cardoso, comandante do 2º Batalhão de Polícia do Exército. (Palmas.)

Convidamos ainda a Dra. Raquel Gallinati, presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Brasil. (Palmas.) Convidamos a Dra. Jacqueline Valadares, presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo. (Palmas.)

Neste momento, ouviremos as palavras do presidente desta sessão solene, o deputado estadual Delegado Olim, para a abertura dos trabalhos.

 

O SR. PRESIDENTE - DELEGADO OLIM - PP - Alô, alô. Primeiramente boa noite. Muito feliz, eu nunca vi esta Casa cheia com a Polícia Civil. Parabéns, Dr. Maurício, trouxe todos aqui para prestigiar essa grande divisão que é o IIRGD. Sessão solene em homenagem aos 116 anos do IIRGD, Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt, da Polícia Civil do Estado de São Paulo.

Senhoras e senhores, nesta noite, sejam todos bem-vindos à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Não, espera aí. Um minutinho só. Quero aqui cumprimentar o deputado estadual Reis, policial civil que se encontra aqui ao nosso lado direito.

Veio prestigiar a nossa Polícia Civil, foi policial militar. Certo, Reis, é isso? Você foi o que da Polícia Militar, oficial ou...? Soldado e cabo, depois veio, foi vereador, e agora é deputado estadual.

Quero cumprimentar o meu amigo, Dr. Artur José Dian, delegado-geral de Polícia Civil do Estado de São Paulo. Quero cumprimentar aqui o Dr. Gilson Cezar Pereira da Silveira, delegado-geral adjunto. Obrigado pela sua presença.

Quero cumprimentar o Dr. Caetano Paulo Filho, delegado de Polícia Civil, diretor do Depol, aqui presente. Quero cumprimentar o Dr. Paulo Sérgio Pilz, delegado de polícia diretor do Dope, Garra, GER, um homem que eu tenho um carinho especial.

Quero cumprimentar o divisionário Dr. Maurício José Lemos Freire, delegado de Polícia Civil, divisionário do Instituto de Identificação IIRGD. Está aqui juntamente conosco fazendo, há uns três meses, para que a gente pudesse chegar a este evento tão maravilhoso que está aqui nesta Casa, na Assembleia Legislativa.

Quero aqui cumprimentar, subo aqui para... Deputado, faça o favor. Gil Diniz, venha aqui para cima, por gentileza. Parceiro da Polícia Civil, parceiro da Polícia Militar, briguento, parceiro de todos. Pode subir aqui irmão, vem para cá. (Palmas.)

Quero cumprimentar aqui o Dr. Gustavo Mesquita representando o secretário executivo da Segurança Pública, Dr. Osvaldo Nico Gonçalves. Cel. PM Ricardo Roberto Tofanelli, representando o meu amigo, comandante-geral da Polícia Civil, Cássio de Freitas, parceiro da Polícia Civil.

Quero cumprimentar aqui a Dra. Margarete Francisca Correa Barreto, delegada divisionária da assistência policial. E a Sra. Patrícia, família e neta do Dr. Ricardo Gumbleton Daunt, que está aqui também, que depois nós vamos fazer uma homenagem para ela.

Quero cumprimentar aqui também o Dr. Claudinei Salomão, superintendente da Polícia Técnico-Científica do Estado de São Paulo, também da Polícia Civil, parceiro das polícias, estamos sempre juntos. A Dra. Gallinati que está aqui, a Dra. Raquel, já foi falado o nome dela. Também já falamos o nome... quem mais está aqui que eu preciso falar? Nossa presidente da associação... A Dra. Jacqueline, foi falado também o nome, está sentada aqui.

Você vai fazer o uso da palavra depois? Vai? Então sente-se ali, que aí eu te chamo. Depois do Reis, fala você. Então fica por aqui já. Vamos dar prosseguimento ao nosso evento.

 

A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Convido a todos os presentes, para em posição de respeito, ouvirmos o Hino Nacional Brasileiro, executado pela banda do corpo musical da Polícia Militar do Estado de São Paulo, sob a regência do maestro subtenente PM Calisto.

 

* * *

 

- É executado o Hino Nacional Brasileiro.

 

* * *

 

A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Agradecemos à banda do corpo musical da Polícia Militar do Estado de São Paulo e ao maestro subtenente PM Calisto. Com a palavra, o deputado estadual Delegado Olim.

 

O SR. PRESIDENTE - DELEGADO OLIM - PP - Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos nos termos regimentais. Senhoras deputadas, senhores deputados, senhoras e senhores, esta sessão            solene atende à minha solicitação, deputado estadual Delegado Olim, com a finalidade de homenagear o aniversário de 116 anos dos IIRGD, Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt, da Polícia Civil do Estado de São Paulo.

Abertura desta solenidade. Boa noite, meus amigos, meus colegas. Temos vários delegados de polícia aposentados, delegados da ativa, investigadores de polícia, papiloscopistas, agentes policiais, escrivães de polícia, investigadores de polícia, auxiliares de necrópsia, auxiliares de papi. Todas as pessoas da Polícia Civil aqui presentes, policiais militares, policiais que fazem parte aqui da guarda da Alesp, policiais civis desta Casa, que fazem parte da Presidência desta Casa, os policiais civis.

Hoje comemoramos 116 anos do Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt. Esta sessão solene tem a função de comemorar e reconhecer o importante trabalho realizado pelo IIRGD. Ao homenagear seus servidores, demonstramos nossa gratidão pelo trabalho realizado pelo Instituto, que resulta em uma justiça forte e proteção aos cidadãos.

Por ser uma instituição centenária, que passou por várias reformulações estruturais, e permanecer no organograma da Polícia Civil de São Paulo, constatamos tratar-se de um órgão importante e vital. E hoje é uma divisão do departamento de inteligência da Polícia Civil, do Depol.

O Instituto Ricardo Gumbleton Daunt, o nosso IIRGD, é de grande relevância dentro dos trabalhos de polícia judiciária, e hoje emite mais de 25 mil cédulas de identidade por dia. Atuando em todo o estado, com os postos de identificação, bem como as equipes Afis, que é o sistema de identificação automatizada de impressões digitais.

Atualmente, as bases biográfica e biométrica já estão com mais de 45 milhões de pessoas, mas não foi sempre assim. Somente em 1983 o perito, Dr. Ricardo Gumbleton Daunt, revolucionou o setor de identificação, dividindo-o em fases.

Daí para a frente muita coisa foi modernizada e transformou o IIRGD no que é hoje, um setor fundamental no auxílio das investigações capaz de identificar as pessoas envolvidas em delitos, por meio de realizações de perícias e de coletas de materiais nos locais dos crimes e em outras situações sociais e nas catástrofes, atualmente.

Os sistemas desenvolvidos e administrados pelo IIRGD e a delegacia especializada em fraudes biométricas são os primeiros do País. Auxiliam muitos trabalhos da polícia judiciária.

Temos, hoje, a alegria e o orgulho de comemorar o aniversário dessa importante instituição, que é o maior instituto de identificação da América Latina. Sinto-me muito honrado como delegado de polícia, como policial civil, de ser o proponente da presente sessão solene.

Deus sempre foi muito bom comigo, em todos os lugares em que eu atuei como delegado de polícia. Estourei cativeiros de crianças, salvei vidas. Sempre estava presente. Hoje, aqui como deputado, um dos mais votados do estado, estou aqui para prestigiar a minha Polícia Civil, o IIRGD, da qual todos dependem. Que, junto à Presidência desta Casa, possibilitou a realização desta homenagem.

Manifesto aqui todo o respeito e gratidão que todos nós temos pelo nosso Instituto, IIRGD. Ficamos muito honrados com a presença de todos. Sejam todos que estão aqui sempre bem-vindos nesta Casa, nesta Casa de Lei, é a maior Assembleia Legislativa do Brasil. É a nossa Casa. E é a Casa de todos.

Aqui temos representantes da Polícia Civil, representantes da Polícia Militar, representantes e amigos das polícias, e sabem que nós somos importantes no dia a dia do que fazemos.

 

A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Gostaríamos de registrar e agradecer a presença das seguintes autoridades e personalidades que se apresentaram a este cerimonial. Gostaríamos de agradecer a presença do capitão Henrique do 8º Batalhão da Polícia do Exército. Agradecemos a presença do Dr. Luiz Flávio Borges D’Urso.

Agradecemos a presença do Dr. Claúdio de Souza, superintendente e substituto da Receita Federal do Estado de São Paulo. Agradecemos a presença do Dr. Arles Gonçalves Júnior, presidente da comissão de segurança da OAB Santana. Agradecemos a presença do Dr. Edmilson Padovani, secretário de segurança de Cajamar.

Agradecemos a presença da Sra. Tatiana Ferreira, presidente da Associação dos Papiloscopistas Policiais do Estado de São Paulo. Agradecemos a presença do Dr. Ricardo Scaff, diretor do Fórum de Guarulhos. Agradecemos a presença do Dr. Humberto Paim, diretor da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra da Delegacia do Estado de São Paulo.

Agradecemos a presença do Sr. João da Silva, presidente do Conseg Sapopemba. Efraim de Oliveira, presidente do Conseg do Itaim Paulista. Agradecemos ainda a presença de Augusto Takeda, representando neste ato o deputado Márcio Nakashima. Agradecemos a presença também da Dra. Vera D’Antracoli.

Neste momento, ouviremos as palavras do deputado estadual Reis.

 

O SR. REIS - PT - Vou iniciar a minha fala saudando o presidente desta sessão solene, meu colega, deputado estadual Delegado Olim. Saudar também o meu colega, deputado estadual Gil Diniz. Cumprimentar o Dr. Artur José Dian, digníssimo delegado-geral de Polícia do Estado de São Paulo. Cumprimentar também o Dr. Caetano Paulo Filho, diretor do Departamento de Inteligência da Polícia Civil.

Cumprimentar o Dr. Gilson Cezar Pereira da Silveira, digníssimo delegado-geral adjunto da Polícia Civil do Estado de São Paulo. Cumprimentar o Dr. Maurício José Lemos Freire, delegado divisionário do IIRGD, Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt.

Cumprimentar o coronel que comanda o dispositivo de segurança desta Casa, chefe da assessoria da Polícia Militar na Alesp, Cel. Ricardo Roberto Tofanelli. E também cumprimentar a Patrícia Daunt, neta do Dr. Daunt, que leva o nome do IIRGD.

E cumprimentar a cada um de vocês que estão participando desta tão importante sessão solene. E a minha grata satisfação de ter sido convidado pelo Delegado Olim para também, aqui com vocês, festejar os 116 anos desse tão importante instituto para a história de São Paulo, para a história da Polícia de São Paulo e para a história brasileira.

Então, um abraço, um beijo em cada coração dessas pessoas que contribuem, diuturnamente, para o fortalecimento e para o crescimento dessa história. Essa história que começou há 116 anos.

Eu quero dizer para vocês que eu tive a oportunidade de ser vereador na cidade de São Paulo, e agora estou aqui, há cerca de cinco, seis meses, fazendo estágio de deputado, aprendendo aqui com o deputado Gil Diniz, aprendendo com o deputado Olim. Vou dizer para vocês que me impressionou muito essa experiência à frente desse parlamento, no que se refere à defesa das polícias do estado de São Paulo.

Aqui se defende, se fala em defesa da Polícia Militar, da Polícia Penal, da Polícia Técnico-científica, da Polícia Civil. E aqui não se vota contra os policiais. Aqui, se defende os policiais no dia a dia e nós temos centenas de projetos tramitando dos senhores deputados em defesa da polícia de São Paulo.

Inclusive, eu, juntamente com mais 20 deputados, nós criamos aqui uma Frente Parlamentar em Defesa da Polícia Civil. Criamos uma Frente Parlamentar em Defesa da Polícia Penal, e uma Frente Parlamentar em Defesa do Iamspe e do Hospital Servidor Público. Porque os servidores públicos, os policiais, precisam de saúde, e a gente precisa fortalecer o Iamspe e fortalecer o Hospital do Servidor.

Então, essa experiencia que eu tenho tido aqui, eu vejo deputados de várias siglas que vêm aqui - tanto da esquerda, como do centro, como da direita - defender, sim, a valorização dos policiais. Defender a estruturação. Defender que o governo dê as condições para que os nossos policiais possam prestar o melhor serviço lá na ponta. Prestar o serviço de qualidade para a nossa população.

E defender a valorização, porque os policiais precisam ganhar bem. Os policiais precisam ter salários dignos, porque é dedicação exclusiva a atividade policial. E, se é dedicação exclusiva, o policial tem que ter direito à sua moradia; direito a garantir o sustendo da sua família; direito ao lazer; direito que os seus filhos possam estudar numa escola de qualidade.

É por isso que esse parlamento, sim, tem feito esse papel, esse trabalho. E eu vejo, nas pessoas dos deputados, das deputadas desta Casa, no dia a dia, os discursos, as falas nas comissões em defesa dessa tão importante instituição e da Instituição Policial. A Instituição Policial Militar, a Instituição Policial Civil, a Instituição Policial Penal, a Instituição Policial Técnico-cientifica.

E este evento aqui coroa, sim, a participação de vocês; coroa, sim, nosso trabalho e os objetivos que nós temos em busca dessa polícia de qualidade, de excelência. Dessa polícia valorizada.

E assim é a cobrança nossa ao governador do estado, é a nossa cobrança no dia a dia ao governo, ao secretário de Segurança, às secretarias. Para que cumpram o seu papel, para que trabalhem da melhor forma possível. Para buscar que a nossa polícia tenha as melhores condições de trabalho no dia a dia.

Então, é de muita felicidade eu poder estar participando aqui na condição de deputado, investigador de polícia, o Delegado Olim, um delegado de polícia muito atuante, mas eu, na condição de investigador de polícia, eleito deputado estadual, poder estar aqui falando com vocês e ouvindo todos os oradores que depois de mim falarão.

Muito obrigado. Forte abraço a todos. E parabéns ao Instituto de Identificação, ao IIRGD. Parabéns a esse tão importante trabalho que vocês funcionários, que vocês policiais civis, papiloscopistas, auxiliares de papiloscopistas, investigadores de polícia, delegados de polícia, escrivães de polícia, desenvolvem em nosso estado.

Muito obrigado. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - DELEGADO OLIM - PP - Quero aqui parabenizar o deputado Reis. Ele faz oposição forte aqui na Casa, inteligente. Vocês viram a calma com que ele fala, vocês o imaginem em um congresso de comissões lendo 400 páginas das emendas dele e você tem que ouvir com essa calma, essa inteligência, são três dias sentados aqui em cima ouvindo ele falar. Mas por isso que ele está onde ele está, parabéns.

 

A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Gostaríamos de convidar para integrar a Mesa Principal o Dr. Gustavo Mesquita, representando o secretário executivo de Segurança, Dr. Nico Gonçalves. (Palmas.) Gostaríamos de registrar e agradecer a presença do Dr. Ronaldo Augusto Bretas Marzagão, ex-secretário de Segurança Pública. (Palmas.)

Agradecemos ainda a presença do Dr. Ronaldo Marzagão Jr., presidente do Conseg Brooklin. Agradecemos ainda a presença do Dr. Alberto Angerami, delegado de polícia aposentado. Agradecemos a presença de Miguel Ignácios, vice-presidente da Fundação Santos Dumont. E da Dra. Juliana Godoy, chefe de gabinete da delegacia geral de polícia. (Palmas.)

Neste momento, ouviremos as palavras do deputado estadual Gil Diniz.

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Boa noite a todos. Boa noite ao nobre deputado Delegado Olim, proponente desta sessão. Em nome dele, cumprimento toda a Mesa Diretora já nominada, todas as autoridades civis e militares nominadas aqui também.

Queria cumprimentar meus irmãos de fé, os Arautos do Evangelho, que estão presentes aqui também, em nome padre Hugo. Mande nosso caloroso abraço ao Monsenhor João Clá, que fez aniversário esta semana, e meus sentimentos a toda família Arautos do Evangelho, Delegado Olim. Um irmão nosso, Sr. Ueda, que faleceu esta semana. Uma grande pessoa, um grande amigo, que sem dúvida nenhuma está no céu intercedendo por nós.

Delegado Olim, obrigado pelo convite. Quando recebi, falei: “Confirme na agenda, preciso ir.” Não só para prestigiá-lo, mas para prestigiar todos os nossos profissionais, toda a nossa força de segurança, mas especialmente a nossa Polícia Civil, que faz um trabalho, Dr. Dian, estratégico para o nosso estado. E aqui nós estamos bem representados. Tem o Delegado Olim. Tem o Reis também.

O Delegado Olim disse sobre os nossos embates aqui. Nós temos hoje um governador aliado a nós, o deputado Reis é uma oposição, mas ele é uma oposição contundente, Olim, no sentido do debate, da discussão, propositivo. Então, muitas vezes aqui nós temos esse debate, faz parte da democracia.

Fico feliz, esta noite, de estar com todos vocês. Um abraço ao Tobia aqui, um grande parceiro. Também, vários outros aqui, Dr. Maurício, Dona Vera, grandes amigos. Eu fico feliz de poder honrar e homenagear o IIRGD.

Eu lembro, Olim, quando eu cheguei de Serra Talhada, Pernambuco, Dr. Maurício, meus pais me levaram ali para fazer o meu primeiro documento, o meu primeiro RG. E tinha lá aquela sigla, e eu fiquei maravilhado com aquele documento, Olim. O RG meu e do meu irmão. E hoje, quis Deus, que nós estejamos aqui celebrando 116 anos desse Instituto de Identificação.

Quantos irmãos, pernambucanos como eu, não fizeram uso desse serviço? Quantos imigrantes não o utilizam? A Assembleia Legislativa de São Paulo, Olim, é a maior da América Latina. O Instituto Ricardo Gumbleton Daunt também é o maior da América Latina. São Paulo tem essa vocação de ser a locomotiva do País, e todos os números aqui do estado de São Paulo são gigantes.

Milhares de documentos expedidos por dia. Milhões de pessoas identificadas pelo Instituto. Então, hoje é um dia de celebração, é um dia de colocar o nosso mandato à disposição de toda a população do estado de São Paulo, mas de honrar e celebrar aqui esses valorosos profissionais da Segurança Pública, esses servidores públicos.

Para quem não sabe, antes de ser deputado, fui carteiro. Era um servidor público também. A minha vida, a minha rotina, era conferir se em uma carta tinha um CEP, um endereço e o nome da pessoa. E eu era muito feliz, nas ruas da zona leste de São Paulo, entregando ali as minhas correspondências.

Quis Deus, a providência divina, que viesse aqui estar nesta Casa de Lei, hoje representando mais de 200 mil eleitores aqui de São Paulo. Mas, sem dúvida alguma, muitos outros que confiam no nosso trabalho. Naqueles valores que nós defendemos. Naquilo que acreditamos, no modelo de vida, no modelo de sociedade que nós, Olim, acreditamos e vivemos aqui. E entramos nesses embates.

O Olim disse que eu sou muito briguento. Não, eu não sou muito briguento. Eu defendo com convicção as minhas ideias, os meus valores. Às vezes, de uma maneira mais efusiva, padre Hugo, mais impulsiva. (Inaudível.)

 

O SR. PRESIDENTE - DELEGADO OLIM - PP - Eu sei bem, no Conselho de Ética. Eu sei bem.

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Eu tenho um grande patrono aqui. Um grande defensor do Conselho de Ética. O Delegado Olim sempre coloca bons argumentos para arquivar os meus processos no Conselho de Ética. Sou muito grato a ele que, desde que cheguei aqui nesta Assembleia Legislativa, me acolheu, me mostrou os caminhos aqui para desenvolver um bom trabalho, não só para os meus eleitores, mas para toda a população do estado de São Paulo.

Eu sempre digo que lealdade e gratidão não prescrevem. E, com toda certeza, o Delegado Olim tem nos ajudado aqui, desde o início do nosso mandato, agora neste segundo mandato também.

Como várias outras pessoas aqui ajudaram a mim, à minha família, e preciso repetir aqui mais uma vez, os meus irmãos, os Arautos do Evangelho, nos encontramos depois de muito tempo, mas já conheço há mais de década, Olim, o trabalho que eles fazem por São Paulo e por todo o Brasil.

E é uma alegria enorme hoje prestigiar a Polícia Civil, prestigiar esses servidores públicos, e estar aqui com os meus irmãos, os Arautos do Evangelho, louvando e agradecendo a Deus pela vida de cada um de vocês. Meus parabéns, e contem sempre com nosso mandato na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

Parabéns. (Palmas.)

 

A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Ouviremos a saudação de Patrícia Daunt, neta do Dr. Daunt, que leva o nome do Instituto.

 

A SRA. PATRÍCIA DAUNT - Boa noite a todos, Sr. Presidente, nobres deputados, que honra. Vocês me perdoem a cola, é que realmente estou nervosa. Excelentíssimo deputado, Delegado Olim, e ao delegado divisionário da polícia, do Instituto de Identificação, Dr. Maurício José Lemos Freire. Gostaria também de agradecer ao Rodrigo Trano. Cumprimento também todas as autoridades presentes e todo o público presente. Casa cheia, lindo.

Vovô Daunt, que revolucionou, em 1938, o Instituto de Identificação Criminal do Estado de São Paulo. Idealizador das mesas Daunt, foi inspirador da instituição do Registro Criminal de São Paulo, da Sessão de Passaportes, da Biblioteca, da Sessão de Identificação de Estrangeiros. Foi o criador das mesas Acácio Nogueira, destinadas ao registro de impressões digitais.

Quantas milhões de pessoas já não tiveram as suas identificações emitidas, e quantos casos já não resolvidos? Eu fico aqui muito feliz, vocês não imaginam a minha alegria de fazer parte dessa história, junto com todos vocês. Eu estive aqui, podendo dar um abraço na pessoa que teve com meu avô, então vocês me perdoem a emoção. Eu só tenho a agradecer. Agradecer ao deputado por poder fazer parte disso.

Estes 116 anos realmente fazem história. Há quatro anos, nós pudemos ceder parte do acervo que hoje está no museu e fazer parte hoje aqui na Assembleia.

Muito obrigada, pessoal (Palmas.)

 

A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Ouviremos as palavras do Dr. Caetano Paulo Filho, diretor do Depol.

 

O SR. CAETANO PAULO FILHO - Boa noite a todos. Primeiramente, gostaria de cumprimentar nosso deputado Delegado Dr. Olim, e parabenizá-lo por esta iniciativa, juntamente com o Dr. Maurício, nosso delegado divisionário do IIRGD. É uma grande honra, e na pessoa do nosso delegado geral, Dr. Artur Dian, eu cumprimento todos os demais da Mesa Principal.

Gostaria de cumprimentar o Dr. Alberto Angerami, aqui presente. Nosso sempre diretor, corregedor, e na pessoa de V. Exa. Dr. Alberto Angerami eu cumprimento todos os aposentados aqui presentes. Gostaria de cumprimentar todos os meus delegados, divisionários das unidades na pessoa do Dr. Rui Baracat Guimarães Pereira, meu delegado assistente.

Gostaria de cumprimentar a todos que aqui estão presentes do Judiciário, Ministério Público, das Forças Armadas, da Polícia Militar, de todas as carreiras da Polícia Civil. E assim eu faço, na pessoa do meu chefe dos investigadores, cumprimento os demais policiais e as demais (Inaudível.) aqui presente.

Uma grande honra, Dr. Olim, estarmos falando do maior instituto da América Latina. Confesso aos senhores, quando fui convidado pelo então delegado geral, Dr. Youssef, e pelo então diretor do Depol, que havia saído do IIRGD, Dr. Roberto Avino, para assumir o IIRGD, fiquei preocupado. Por quê? Eu falei: “Não conheço o trabalho do IIRGD.”.

Sei daquilo que se faz ali, documentos. Hoje, de 20 a 22 mil RGs por dia. Fazemos muitos atestados de antecedentes, fazemos uma prestação de serviço maravilhosa para a sociedade através do serviço de identificação móvel, mas não conhecia de perto.

E ali encontrei também um colega que foi o precursor de toda essa parte tecnológica que nós temos, tanto no IIRGD, quanto no Depol, Dr. José Brandini Junior, que aqui eu faço uma homenagem.

Dr. Brandini estava lá, e ele e o Dr. Roberto trouxeram para a Polícia Civil o sistema automatizado de impressões digitais, o Afis, algo que nós já tínhamos lá atrás. Muitos falam: “Ah, nós já tivemos.”, mas nunca foi colocado em atuação. E com isso nós ganhamos muito. O maior instituto precisava, efetivamente, entrar no século XXI. E nós estávamos na era da fichinha ainda.

E com o trabalho que nós fomos desenvolvendo lá, trabalho que nós tivemos muito apoio dos nossos superiores, como nós temos hoje. Esse trabalho maravilhoso que os senhores fizeram acontecer.

E aí eu cumprimento as senhoras que estão aqui, Dona Zizi, Dona Bete, pessoas maravilhosas que sempre trabalharam em prol da sociedade. E nós fomos aprendendo e trabalhando. Não foi fácil, mas esse desafio eu assumi, aceitei, e começamos a trabalhar.

Fomos adquirindo vários sistemas. Desenvolvendo sistemas, adquirindo softwares, fomos fazendo muitas coisas. Criamos a equipe de atendimento de local de crime, que faz um trabalho maravilhoso, juntamente com o IC.

E aqui, Dr. Salomão, uma homenagem ao senhor e a todos os policiais que estão ali no IC e também no IML, porque, queira ou não, uma família, quando está ali aguardando o seu ente querido que faleceu por N fatores, é o IML que está ali e o IIRGD dando todo o apoio para identificar esse cadáver. Para que a família já faça a inumação o quanto mais importante e o mais rápido possível. E nós viemos trabalhando, todos. Aprendi muito com os senhores, muito.

Em 2019, eu assumi o Departamento de Inteligência, e ainda o IIRGD, integrando o Departamento de Inteligência, o Dr. Mitiaki Yamamoto assumiu no meu lugar. Fez um brilhante trabalho, e queira ou não, senhores, eu fui muito feliz, Dr. Artur, e com a permissão de V. Exa., quando o Dr. Maurício Freire assumiu em janeiro o IIRGD.

O Dr. Mitiaki foi para uma nova missão, lá na nossa divisão de capturas, prendendo muita gente, e o Dr. Maurício veio com força total também, fazendo um trabalho muito importante. Trabalho que os senhores vão verificar quando ele fizer a apresentação nos slides.

Poucas pessoas conhecem de perto nosso trabalho lá no IIRGD, poucas pessoas. Mas saibam, é um trabalho que envolve vida, envolve família, envolve sociedade, envolve morte também. E quando nós trabalhamos com tudo isso, só tenho algo a falar. Pode ter o melhor sistema, pode ter o melhor software, tudo aquilo que nós adquirimos, mas se não tiver os senhores policiais por trás, trabalhando como trabalham diuturnamente, nada sai.

Então eu aqui, Dr. Olim, gostaria apenas de cumprimentar, um a um, os senhores. Os senhores me deixaram sempre, quando eu saí do IIRGD e fui para a diretoria, com muitas saudades. Mas estamos juntos ainda. Eu gostaria de agradecer um a um pelo que os senhores fazem, pela Instituição Policial Civil, pelo que os senhores fazem pelas pessoas. Pelo que os senhores fazem pela sociedade.

Muitos falam: “Doutor, o senhor sonha muito, o senhor sonha muito”, mas poucos sabem que eu sou o que menos dorme. Ou que estou 24 horas à disposição da sociedade. Dr. Gilson, nosso delegado-geral adjunto, sempre juntos, sempre trabalhando, batalhando, na gestão anterior e nesta gestão, com apoio de V. Exa., com apoio do nosso delegado-geral, estamos dando prosseguimento nos trabalhos.

E aquilo, o bem sempre vencerá o mal, doa a quem doer, porque, quando este ambiente, quando isto que está acontecendo, que os senhores proporcionaram, Dr. Olim e Dr. Maurício, há meses... E, com autorização do nosso delegado-geral e os nossos deputados que sempre nos apoiaram, eu falo para os senhores: nós sempre venceremos.

Meu muito obrigado, obrigado por tudo que os senhores me ensinaram. Obrigado pela oportunidade de estar trabalhando com os senhores. Obrigado pelo que nós estamos fazendo em prol da sociedade.

Viva o IIRGD. (Palmas.)

 

A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Registramos e agradecemos a presença da Sra. Marlene Papa Martins, presidente do Conseg Vila Prudente. Anunciamos as palavras do Dr. Artur Dian, delegado-geral de Polícia do Estado de São Paulo. (Palmas.)

 

O SR. ARTUR JOSÉ DIAN - Boa noite a todos e a todas. Um agradecimento especial ao Delegado Olim, deputado Olim, meu irmão. Nosso anfitrião nesta data, muito obrigado; Deputado estadual Reis, aqui presente também, muito obrigado pelo convite, pela presença; Deputado Gil Diniz, muito obrigado, deputado.

Dr. Osvaldo Nico Gonçalves, representado neste ato pelo Dr. Gustavo Mesquita, nosso secretário adjunto de Segurança Pública; Dr. Gilson Silveira, delegado-geral adjunto, nosso mentor do dia a dia, com o qual diariamente aprendo uma página a mais do que é a administração. Doutor, obrigado por tudo, pelos ensinamentos.

Dr. Salomão, nosso superintendente, o qual nos dá o apoio diário aí nas nossas necessidades da Polícia Civil, trabalhando em conjunto sempre. Muito obrigado, Dr. Salomão; Dr. Caetano Paulo Filho, aqui cumprimento todos os componentes do egrégio conselho da Polícia Civil; Dr. Maurício José Lemos Freire, nosso eterno delegado-geral. Delegado de Polícia Civil, divisionário do instituto do IIRGD, idealizador deste evento. Parabéns, doutor, pelo evento, pela iniciativa, e pela condução do IIRGD.

Dra. Margarete Barreto, delegada divisionária da Assistência Policial da Alesp, por quem cumprimento todos os policiais civis aqui presentes, de todas as carreiras; Dona Zizi, 50 anos de IIRGD. (Palmas.) Dona Zizi entrou com cinco anos de idade no IIRGD, é verdade isso. Por quem cumprimento todos os colaboradores do IIRGD, muito obrigado.

Cel. Rodolfo Guerra, representando aqui o general Amin, comandante militar do Sudeste, por quem estendo os cumprimentos a todos os componentes das nossas Forças Armadas. Muito obrigado, coronel.

Nosso amigo Cel. Tofanelli, aqui presente, através do qual cumprimento nosso irmão, comandante-geral da Polícia Militar, Cel. Cássio, e cumprimento também todos os colegas da Polícia Militar.

Padre Hugo, representante dos Arautos do Evangelho, as autoridades já nominadas pelo Cerimonial, demais autoridades presentes, através das quais eu cumprimento, pelo nosso secretário de Segurança, de 2006 a 2009, Dr. Marzagão. Muito obrigado. Estendo o cumprimento a todas as demais autoridades presentes. Entidades de classe, senhoras e senhores.

Uma alegria grande poder falar um pouco do nosso centenário IIRGD nesta tão importante data. Uma unidade, na verdade, uma divisão, a maior divisão da Polícia Civil, maior do que muitos departamentos, e uma divisão de multitarefas, que atua em diversas frentes a todos os momentos.

Desde a cédula de identidade de um bebê de três meses, até catástrofes como as que ocorreram em São Sebastião, no carnaval passado, que todo mundo tomou conhecimento, e o IIRGD se deslocou para lá com equipes diuturnamente para poder atender as vítimas.

Seria indesculpável iniciarmos esta comemoração de tamanha relevância sem transcorrer, ainda que brevemente, pela história desse instituto que comemora seus 116 anos.

Em São Paulo as pessoas começaram a ser identificadas fotograficamente em 1891, sendo que o processo de identificação por planilhas datiloscópicas foi implantado apenas em 1907, no antigo Gabinete de Investigações, atual Deic.

Em 1916, o então Serviço de Identificação passou a organizar os prontuários civis e criminais, sendo que em 1928, com o advento do Regulamento Policial, tornou-se obrigatória a identificação datiloscópica.

Em 1976, esse serviço foi elevado à condição de divisão policial, passando então a chamar-se Instituto de Identificação Civil e Criminal. No ano 1978, passou a se chamar Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt, advogado e jurista considerado um dos precursores da datiloscopia no Brasil.

No final dos anos 1990, o instituto passou a compor a estrutura do antigo Departamento de Identificação e Registros Diversos, o Dird, para em 2011 ser, enfim, transferido ao Departamento de Inteligência da Polícia Civil, onde atualmente se encontra.

O IIRGD ganhou importância de proporções até então inimagináveis, dado a relevância dos serviços prestados. Hoje, quando o nome do instituto é mencionado, temos que, por obrigação, ampliar o olhar e visualizar muito além da emissão de 2.487.744 RGs - 18.850 por dia, em média -, ou dos 79.000 atestados de antecedentes criminais - 441 por dia -, números referentes apenas ao primeiro semestre de 2023.

Com os avanços tecnológicos, a antiga planilha datiloscópica foi substituída pelo Lead - Legitimação à Distância -, permitindo maior eficiência e agilidade nos confrontos periciais. No primeiro semestre deste ano, foram nada menos que 78.956 confirmações de identidades.

Impende ressaltar o trabalho das equipes de assessoramento e atendimento de locais que, através do sistema Afis, auxiliam no esclarecimento de crimes complexos através do exímio trabalho dos papiloscopistas e auxiliares de papiloscopistas, perfazendo 5.150 locais de crime atendidos somente neste semestre. Nesse mesmo período, 3.979 crimes foram esclarecidos pelo sistema Afis.

O IIRGD se fez presente também nos trágicos episódios vivenciados há seis meses, no litoral norte de São Paulo, realizando a identificação dos corpos, propiciando às famílias a possibilidade de uma cerimônia digna de despedida aos entes queridos. Também emitindo novos RGs àqueles que tudo, ou quase tudo, perderam.

Inovando mais uma vez, foi inaugurada no IIRGD a primeira delegacia especializada em fraudes biométricas do País, que desde o início deste ano, analisou e investigou 37.710 fraudes documentais e de biometria. Os números realmente falam por si. O trabalho policial, social e humano também fala por si, e eleva e reverbera o nome da Instituição Policial Civil do Estado de São Paulo.

Cumpre-me hoje, como delegado-geral, parabenizar a cada um dos senhores e senhoras do IIRGD. O crescimento e reconhecimento desse instituto deve-se a cada um de vocês que, de maneira concatenada, dedicada e profissional, desempenham diuturnamente a missão que lhes foi confiada.

Muito obrigado a todos. (Palmas.)

 

A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Gostaríamos de registrar e agradecer a presença da Sra. Lucy Lima Santos, presidente da Associação dos Funcionários da Polícia Civil do Estado de São Paulo; do Dr. Paulo Fortunado, ex-presidente da Associação de Delegados do Estado de São Paulo. Agradecemos ainda a presença da Dra. Natália Coimbra, chefe do Núcleo de Identificação da Polícia Federal do Estado de São Paulo.

E, neste momento, ouviremos as considerações do Dr. Maurício José Lemos Freire, delegado divisionário do Instituto de Identificação. (Palmas.)

 

O SR. MAURÍCIO JOSÉ LEMOS FREIRE - Prometo que é só uma hora e meia que eu vou falar, ok? Ainda bem que o senhor, delegado-geral... nossos antecessores já contaram grande parte da história, mas eu queria cumprimentar especialmente meu querido amigo, se me permite V. Exa. chamá-lo assim, deputado Delegado Olim, proponente presidente desta sessão solene.

Deputado Olim, é muito difícil, 116 anos em 15 minutos, todo mundo ali do cerimonial falando: “Olha o tempo.” É difícil, hein? Mas, enfim, em nome do nosso estimado delegado-geral de polícia, eu queria cumprimentar a ilustre Mesa, as autoridades já nominadas pelo protocolo.

Gostaria de citar cada uma das senhoras e dos senhores que se dispuseram a estar aqui conosco nesta festa de 116 anos, mas cumprimentar especialmente os nossos deputados. Muito obrigado pelas honrosas presenças aqui.

Queria também registrar o nosso sempre eterno secretário de Segurança Pública, Dr. Ronaldo Marzagão, que todos os dias nos deu uma aula de cidadania e de como conduzir as nossas corporações. Senhores pretéritos diretores do Instituto de Identificação, aqui Dr. Mitiaki, Dr. (Inaudível.), enfim, tantos queridos colegas.

Laboriosos representantes de todos os segmentos da imprensa, representados aqui pela nossa competentíssima jornalista Regina Volpato. Extremosos e dedicados funcionários da Assembleia Legislativa e da TV Alesp. Membros diligentes, membros meticulosos da equipe do deputado Olim trabalharam incansavelmente três meses para que nós pudéssemos estar aqui hoje.

Estimada galeria, repleta de amigos, em que posso enxergar o orgulho dos policiais civis e demais colaboradores do Instituto de Identificação aqui presentes. Queridos e respeitáveis familiares dos funcionários da nossa equipe, da nossa família do IIRGD. E aí me permito cumprimentar minha querida esposa Laura, minha querida filha Maria Fernanda, aqui presentes.

Estimados Arautos do Evangelho, padre Hugo, muito obrigado. Aceitou imediatamente, os Arautos estão sempre, durante muito tempo, sempre estiveram conosco, sempre juntos com a Polícia Civil. Muito obrigado a todos, leve o nosso estimado abraço ao Monsenhor João Clá.

Enfim, saúdo a todos e espero poder dar um abraço a todos vocês no final desta sessão solene.

Muito boa noite a todos.

Em 1653, na histórica São Luís do Maranhão, um sacerdote chamado Antônio Vieira dava início ao sermão da primeira dominga da quaresma. Ele ainda proferia o exórdio da pregação quando, tomado de entusiasmo divino, exclamou: “Oh, que venturoso dia”. Empolgados que estamos, queremos também imitar o orador português, dizendo do alto desta tribuna da Alesp: “Oh, que venturosos 116 anos do Instituto de Identificação”.

Nosso coração, esse músculo da vida, ora se retrai e expande, sob um influxo do reconhecimento ofertado à nossa querida Casa, o Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt. Nesta data inesquecível, cabe-nos exercer um dever moral. Dever moral para com nossos antecessores, dever moral para com os nossos colegas contemporâneos, dever moral para com os nossos sucessores.

O papel desempenhado na sociedade pelo IIRGD não está sujeito a reducionismos, dada a sua magnitude e prestígio. Porém, se nos fosse dado esboçar uma única definição, diríamos: o IIRGD é o sacrário em que são custodiadas as relíquias da história bandeirante, raça briosa e indomável, segundo uma expressão do notável Ruy Barbosa.

O resumo das conquistas logradas pelo IIRGD no curso de seus 166 anos não permite classificar o tamanho da nossa emoção. Mas, ao menos, revelará alguns dos motivos pelos quais uma vibração iluminante irradia nossos olhos, espelhos vivos de uma porção de almas em festa.

Eu vou pedir lá para que o pessoal da técnica vá passando aí... Muitos de vocês vão se ver aqui, e isso é uma homenagem que uma equipe lá do IIRGD fez, porque a festa é de vocês, funcionários. O órgão da Polícia Civil do Estado de São Paulo, a que foi outorgado a incumbência de tratar de assuntos relacionados à identificação humana, foi designado por vários nomes ao longo de sua centenária e invulgar história.

Em 1907, no ano de sua fundação, chamavam-no Gabinete de Identificação. Em 1935, Serviço de Identificação. Em 1969, Divisão de Identificação Civil e Criminal. Em 1975, Instituto de Identificação Civil e Criminal. Então, por força do decreto 11.541 de dez de maio de 1978, veio a ser denominado Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt. Qual o motivo, entretanto, dessa especial deferência?

Nascido em 27 de fevereiro de 1894, na cidade paulista de Casa Branca, Dr. Daunt é considerado, por evidências irrecusáveis, o precursor da polícia científica no País, e o pioneiro da datiloscopia no estado. Chefe do Serviço de Identificação por duas vezes, o patrono do IIRGD acrescentou métodos inovadores aos que já existiam. Graças ao seu conhecimento multidisciplinar, transitava desimpedido por inúmeras veredas do ser humano.

Gigante entre os maiores expoentes da história científica brasileira, Dr. Daunt nos deixou órfãos de sua erudição no dia 17 de fevereiro de 1977, poucos dias antes de comemorar 83 anos de idade.

Hoje, porém, vimos celebrar a memória desse homem cuja genialidade é o molde do nosso caráter e progresso. Nutrimos a esperança de sua consumada inteligência, e que ela inspire a mente dos servidores do instituto que desejam manter viva a chama de todo esse legado.

Em princípios do século passado, o Serviço de Identificação se encontrava em um prédio de arquitetura clássica, situada na Rua dos Gusmões, nº 410, local do qual se mudou a fim de ocupar um dos andares do Palácio da Polícia Civil na Rua Brigadeiro Tobias. Desde dezembro de 1975, o IIRGD está instalado na Avenida Cásper Libero, 370.

Quem outrora observou os contornos de sua fachada ou caminhou ao longo da estreitura de seus corredores, não reconhecerá o IIRGD dos dias atuais. Isso porque foram notáveis as mudanças pelas quais passaram os seus recintos internos e seu icônico frontispício.

Mas de que valeriam tantas transformações, caso suas sessões e escadarias representassem um perigo traiçoeiro e silencioso? Enche-nos de orgulho divulgar a toda esta Assembleia que o edifício sede do IIRGD conquistou o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, uma licença que só se confere a edificações plenamente servidas de meios de combate ao incêndio.

A primeira carteira de identidade, segundo paradigmas científicos da datiloscopia, foi expedida em 1909. Quem teve o privilégio de ver estampado seus dados neste documento foi o Dr. Manuel Viotti o qual, tendo chefiado o gabinete de identificação por 17 anos, escreveu o seu nome no panteão da ciência da identificação.

Hoje são realizadas, em média, 18.850 expedições de carteira de identidade por dia de atividade. A parceria estabelecida entre o IIRGD e o Poupatempo, formalizada mediante celebrações de convênios, resultou em notáveis benefícios à população de São Paulo. As tratativas entre ambos ocorrem de forma tão espontânea que o IIRGD mantém postos de identificação em 236 unidades do Poupatempo espalhadas ao longo do estado.

Quanto ao acervo custodiado pelo IIRGD, este abriga atualmente 69 milhões de cadastros de natureza civil, 8,5 milhões de cunho criminal, afora 3,6 milhões fichas decadactilares. Imperturbável diante dos obstáculos, a Central de Armazenamento e Gerenciamento de Fichas do IIRGD vem initerruptamente digitalizando o aludido acervo a fim de inseri-lo no sistema Afis. Concluída essa tarefa, o IIRGD alcançará o mais elevado promontório da modernidade.

Por força de legislação vigente, sobretudo após a sanção da Lei Geral de Proteção de Dados, as informações afetas aos cidadãos são consideradas sensíveis, assim sendo, toda letra e qualquer algarismo sobre a guarda do IIRGD são absolutamente confidenciais. O IIRGD é o depositário incorruptível e inviolável de um dos maiores acervos civis e criminais de todo o planeta.

Desenvolvida com tecnologia inovadora por policiais civis do IIRGD, entra em operação a partir de 2016 uma ferramenta voltada a permitir o processo de legitimação à distância, cujo nome é Sistema Lead.

Essa ferramenta, que atende às demandas do serviço de perícia datiloscópica, foi criada a fim de conferir celeridade ao processo de legitimação, que se destina a identificar não só pessoas suspeitas de cometimento de crime, mas também de cadáveres.

Ainda há pouco, as planilhas decadactilares eram enviadas ao IIRGD através de fax, ao passo que os suspeitos eram conduzidos até sua sede a fim de serem coletadas as impressões digitais dos mesmos.

Um exemplo de crescimento de mútua colaboração entre os estados se vê na celebração de convênio Lead interestadual. Até hoje, o IIRGD já estabeleceu acordos com nove estados, mais o Distrito Federal, além da polícia federal.

Temos ainda o sistema Abis/Afis, ferramenta sofisticadíssima de identificação biométrica, por meio da qual é possível identificar impressões digitais, assim como efetuar o reconhecimento facial dos suspeitos. Dia após dia, esse sistema vem se demonstrando rápido e eficaz no auxílio às atividades investigativas das unidades policiais.

No segundo semestre de 2016, começaram a ser estruturadas as equipes de assessoramento técnico em local de crime. No total, são 116 policiais civis entre papiloscopistas policiais e auxiliares de papiloscopista policial, todos os quais pertencentes ao serviço automático de impressões digitais. Requisitadas por delegados de polícia no curso de suas investigações, as referidas equipes diligenciam para o local em que se deu o evento delituoso para coletar vestígios papiloscópicos eventualmente deixados pelos criminosos.

A ação desses grupos especializados corrobora as ações investigativas dos órgãos da Polícia Civil e oferecem base segura à execução da justiça. Desde a sua criação, em 2021, o setor antifraude se tornou peça inestimável no que tange à constatação de fraudes de diversas naturezas. Cabe-lhe realizar pesquisas sobre coautores de crimes, a cujo local de ocorrência tiveram acesso as equipes a que nos referimos há pouco.

Para confrontar os delitos modernos, criou-se dentro da Assistência Policial do Departamento de Inteligência da Polícia Civil a delegacia de polícia de combate a crimes de fraude documental e biometria, cujas instalações se encontram no IIRGD.

Vemos que o IIRGD é um órgão permanentemente atento às demandas cada vez mais inéditas de seu tempo. O instituto tem por princípio estabelecer uma comunhão de compromissos com a sociedade, e ele o faz. Com ardente convicção, obstinado trabalho e escrupuloso cuidado.

O Setor de Identificação Móvel é composto de um quadro de funcionários itinerante, cujas atividades são bastante variadas. Cumpre-lhe visitar prontos-socorros, unidades de pronto atendimento, hospitais, lares de acolhimento, casas de repouso, orfanatos, albergues, para identificar pessoas nas mais variadas situações de vulnerabilidade.

Durante a epidemia de Covid-19, o SIM foi responsável, ao lado do Serviço de Controle de Atividades das Unidades de Identificação, pela expedição de milhares de carteiras de identidade a pessoas que viriam a ser assistidas pelos benefícios emergenciais. Essa angustiante operação fez com que muitos dos policiais do SIM, expostos diariamente a contaminação pelo vírus, chegassem ao mais alto grau de esgotamento físico e mental.

Terminado o período mais difícil da batalha, estando exaustos, mas não derrotados, os integrantes do SIM retomaram suas atividades regulares. Eles, porém, jamais seriam os mesmos. Foram todos transformados no calor da provação, de modo que hoje são mais experientes, mais diligentes, mais fortes e mais destemidos do que nunca, virtudes adquiridas pela experiência da dor, essas capacidades heroicas seriam novamente postas a prova, conforme veremos.

O IIRGD veio atuar de modo decisivo por ocasião de algumas catástrofes que abalaram o País, tais como o acidente da TAM, em 2007, com 199 vítimas identificadas, e o deslizamento na cidade de Guarujá, em 2020, com 44 identificações. Recentemente, ocorreu a operação de Defesa Civil para ativação do protocolo de atendimento a acidentes de massa, instaurado em decorrência da calamidade ocorrida em fevereiro de 2023 na cidade de São Sebastião.

Sob imensa pressão, policiais civis do IIRGD realizaram a tarefa de identificar os corpos das vítimas e disponibilizaram o serviço de emissão de carteiras de identidade a pessoas que dela necessitassem.

Através de exames das impressões digitais, logrou-se a identificação de 65 vítimas fatais da tragédia. Entre as 19 crianças mortas, oito não foram identificadas pelo método datiloscópico, e sim pelo reconhecimento de familiares, haja vista não possuírem a carteira de identidade.

Isso reforça nossa convicção sobre a importância da obtenção o quanto antes de tal instrumento de cidadania. É imperioso salientar que, em apenas 10 dias, mediante a estrutura emergencial montada em conjunto com o Poupatempo, foram expedidas à população local mais de 1.200 carteiras de identidade.

Queremos assegurar que as vidas humanas perdidas nessas horrendas tragédias, por vezes inevitáveis, não ficaram no esquecimento. Toda alma ceifada no nosso convívio é inestimável, de modo que cada uma delas, sem exceção alguma, enseja o aprimoramento do nosso protocolo de acidentes em massa.

Eu quero abrir um parêntese aí para agradecer ao Dr. Salomão e à forma com que irmanamente conduziu os trabalhos, não só nos acidentes da TAM, Mamonas Assassinas - enfim, tantos casos que o IIRGD participou -, mas principalmente em São Sebastião.

A sua presença no local, Dr. Salomão, fez com que os nossos policiais ficassem absolutamente irmanados e conseguíssemos diminuir um pouco essa tragédia que ocorreu lá. Muito obrigado. (Palmas.)

Em 2019, acolhendo uma inspiradíssima sugestão da sua hierarquia, um grupo de policiais do IIRGD formou uma comissão destinada a inventariar os itens mais significativos no curso da trajetória centenária do órgão.

Como resultado ambicioso do projeto, foi inaugurado em 2020 a Sala de Memórias do IIRGD. Verdadeira mansão de relíquias, o espaço faz o visitante transitar fascinado por parte da história da identificação no estado.

Neste acervo, estão os prontuários de algumas das personalidades mais ilustres do País: Alberto Santos Dumont, Edson Arantes do Nascimento, Monteiro Lobato, assim como Elis Regina, Ulysses Guimarães, Jô Soares e Hebe Camargo. São apenas algumas das numerosas celebridades cujos registros se mantêm sob os nossos cuidados.

Agora, uma incrível descoberta: os responsáveis pela seleção das imagens impressas nesses banners, que vimos aqui fora, ficaram estupefatos, tão logo iniciaram a reprodução do prontuário do nosso herói das pistas, o grande Ayrton Senna da Silva. Ampliadas as impressões digitais apostas na ficha de identificação, repararam que no polegar esquerdo do tricampeão mundial de Fórmula 1 existe um “S”, tecnicamente chamado verticilo sinuoso. Senna tinha impresso em si, desde o seu nascimento, o selo da vitória.

A propósito, meus bons amigos, o IIRGD trouxe à Alesp um dos seus equipamentos de coleta biométrica digital e, por meio dele, vocês poderão admirar o desenho das próprias impressões digitais. Então, quem ainda não fez, passe lá, coloque a sua mão ali em cima e vocês vão ver o desenho das suas digitais. Quem sabe tem algum campeão aqui no meio de vocês.

Por falar em selo, temos a orgulhosa oportunidade de lhes apresentar o símbolo pelo qual tencionamos ser oficialmente reconhecidos pela população. Eis aí, diante dos nossos olhos, elaborado graças ao espírito artístico dos funcionários do instituto, o impecável emblema do IIRGD, cuja composição visual representa tanto os seus valores como as suas ambições. E eu quero aqui homenagear a nossa Juliana, o Turano, que trabalharam muito para que a gente pudesse ter esse símbolo. (Palmas.)

Nossos designers... O IIRGD também tem designers - viu, Dr. Artur -, lá tem café no bule. É importante frisar que o maior orgulho do IIRGD não são os contornos elegantes da arquitetura de seu prédio, tampouco o primor de suas novas instalações, muito menos a sofisticação técnica de seus sistemas.

O fator que mais realça sua dignidade, a peça mais significativa de sua engrenagem, o elemento insubstituível de seu organismo são os policiais civis que integram o seu quadro de funcionários.

Coadjuvados por 210 colaboradores terceirizados, o IIRGD conta com o impressionante número de 678 policiais civis. Além desses, há mais 17 profissionais divididos entre oficiais administrativos e auxiliares de serviço.

Entretanto, já se constatou que é tempo do IIRGD reforçar suas fileiras mediante a incorporação de mais profissionais, de maneira a suprir uma demanda crescente das atividades.

Consagrados aos mais duros desafios, os funcionários do IIRGD são astros que gravitam ao redor de grandes ideais. A modernidade, a ciência, a solidariedade são apenas alguns de seus mais anelados objetivos. Caros servidores do IIRGD, vocês que animam essa vibrante galeria, eu os aconchego aqui ao peito. E me servindo da ternura de uma tradução de Antonio Feliciano Castilho: “Devo revelar, filhos meus, queridos filhos, eu sinto que tenho aqui dentro, para com todos vós, um coração de pai”.

Ao cabo desta modesta apresentação, pelos 116 anos - curta em demasia para a idade do IIRGD e a importância dele -, temos por dever apresentar algumas palavras de reconhecimento às personalidades que tornaram ainda mais grandiosa a presente solenidade.

Quero solicitar ao nosso delegado-geral que leve ao excelentíssimo Sr. Governador Tarcísio de Freitas os votos de uma administração inspirada na coragem daqueles que há muito desbravaram as ricas terras deste estado, os bandeirantes. Ao excelentíssimo secretário de Segurança Pública, Dr. Guilherme Muraro Derrite, externamos nosso apreço e consideração, em virtude da tenacidade e empenho com que vem comandando as forças de segurança paulistas. Que seus ideais se mantenham inquebrantáveis ante os desafios inerentes à sua missão.

Ao incansável deputado, estimado colega de instituição, Delegado Olim, transmitimos nossa sincera mensagem de gratidão, haja vista o generoso apoio dispensado a este memorável evento. Que o mandato de V. Exa. siga bem-sucedido à imagem de sua notável competência.

Aos nobres membros desta Assembleia, e aqui os nossos representantes deputados, aos que aqui dignificam em cargos cívicos de representar a população do estado, manifestamos nossa amizade morredoura, em razão da generosidade com que franquearam a insigne tribuna desse seu parlamento.

Ao excelentíssimo senhor delegado-geral de polícia, reiteramos nosso apoio e grande estima, dada a elevada dimensão de seus propósitos à frente da Instituição Policial Civil. Que lhe seja sempre destemida, cordata e esclarecida a execução de seus misteres.

Ao excelentíssimo delegado de polícia, diretor do Depol, Dr. Caetano Paulo Filho, agradecemos a confiança em nos conferir o honroso cargo de delegado divisionário de polícia do IIRGD.

Que sua bem-sucedida administração permaneça estimulando nosso maior desiderato, o engrandecimento das virtudes do instituto e o incremento do saber científico, seus bravos servidores, membros de uma grande família.

Aos muito talentosos integrantes do coral dos Arautos do Evangelho, queremos desejar, antecipar, nosso entusiasmado aplauso, tendo em vista a interpretação divinal com que sempre nos brindam e que acompanharemos daqui a pouco. Também saudamos, com especial reverência, as pessoas que presencialmente ou à distância, abrindo mão de importantes compromissos, se dignaram a prestigiar esta nossa inesquecível e histórica celebração.

Por fim, aos nossos queridos policiais civis e colaboradores do IIRGD, essência do bem servir e proteger, desejamos que Deus os guarde e ilumine para todo o sempre.

Muito obrigado, uma boa-noite. (Palmas.)

 

A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Neste momento convidamos a todos para acompanhar o vídeo em homenagem ao IIRGD.

 

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- É exibido o vídeo.

 

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A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Agradecemos as palavras de todos os membros da Mesa Diretora desta sessão. Daremos início à entrega das homenagens.

E, para isso, chamamos à frente as autoridades integrantes da Mesa e os proponentes deputado Delegado Olim e o Dr. Maurício José Lemos Freire, para que entreguem as placas aos colaboradores homenageados.

Enquanto isso, contemplaremos a primeira apresentação da banda dos Arautos do Evangelho, composta por 30 instrumentistas, sob a regência do padre Hugo.

 

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- É feita a apresentação musical.

 

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A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Chamamos à frente os nossos homenageados. Receba a sua homenagem, Izilda Pereira da Cruz, a Dona Zizi, que é o patrimônio vivo da Polícia Civil do Estado de São Paulo. (Palmas.) Neste ano, esta papiloscopista policial, de sorriso carismático, está completando nada mais, nada menos, que 47 anos de IIRGD.

Receba a sua homenagem, Izilda Pereira da Cruz. (Palmas.)

 

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- É entregue a homenagem.

 

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A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Receba a sua homenagem, Arminda de Barros Faria. (Palmas.)

Contemporânea do patrono Ricardo Gumbleton Daunt, papiloscopista policial vocacionada, incumbiu-se da árdua, porém gratificante, encarregatura do período noturno do serviço de perícia datiloscópica. Minuciosa, rigorosa e perfeccionista, aposentou-se ao fim de 51 anos tributados ao IIRGD. (Palmas.)

 

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- É entregue a homenagem.

 

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A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Receba a sua homenagem, Elizabete Emico Uchida Azevedo, Dona Bete, como é por todos conhecida. (Palmas.)

É uma papiloscopista policial de mão cheia, que militou por 45 anos no IIRGD, vinha chefiando zelosamente a sessão de arquivo monodactilar até aposentar-se em princípios deste ano. (Palmas.)

 

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- É entregue a homenagem.

 

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A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Receba a sua homenagem, Jair Rodrigues, testemunha das enormes mudanças ocorridas ao longo da trajetória do instituto. (Palmas.) Auxiliar de papiloscopista policial há 34 anos no IIRGD, este homenzarrão disciplinado, com seu chapéu panamá enviesado na cabeça, irradia cordialidade e gentileza para todos. (Palmas.)

 

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- É entregue a homenagem.

 

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A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Receba a sua homenagem, Aparecida Gabriela Bexiga Veloso. (Palmas.) A Gabi é auxiliar de papiloscopista policial há 25 anos no IIRGD.

Elevou-se com mérito ao ambicionado cargo de professora da Acadepol, chefia com excelência o serviço de registros e a central de gerenciamento e armazenamento de fichas, tornando-se parte da espinha dorsal do projeto de modernização do IIRGD. (Palmas.)

 

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- É entregue a homenagem.

 

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A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Receba a sua homenagem, Rodrigo Caetano Turano. (Palmas.) O Turano é papiloscopista policial há 25 anos no IIRGD. Prestimoso e empenhado, alcançou com louvor o cargo de professor da Acadepol.

Além dessa honrosa incumbência, cabe-lhe chefiar o serviço de perícia dactiloscópica, tarefa que executa com notável zelo e mensurável carinho. (Palmas.)

 

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- É entregue a homenagem.

 

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A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Receba a sua homenagem, Luiz Rico Peres. (Palmas.) Peres é outro personagem cuja dimensão transcende os limites da carreira.

Papiloscopista policial há 21 anos no IIRGD, não é somente um colega de trabalho. Profissional excelente e ser humano de caráter. (Palmas.)

 

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- É entregue a homenagem.

 

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A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Receba a sua homenagem, Gustavo Vieira de Araújo. (Palmas.) Investigador de polícia há 22 anos no IIRGD, Gustavo demonstrou desde o início da carreira uma notável aptidão: redigir documentos oficiais.

Graduado em letras e tendo por referência o talento vernáculo do Dr. Carlos Antônio Guimarães de Sequeira, decidiu pôr seu espírito acadêmico, assim como seu talento inerente, a serviço da Instituição Policial Civil, conferindo uma notável originalidade aos rigores formais da redação oficial. (Palmas.)

 

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- É entregue a homenagem.

 

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A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Receba a sua homenagem, Márcio Palaia Lazzari, o Marcinho, como carinhosamente lhe chamam. (Palmas.)

Circulou pelo IIRGD antes dos dois anos. Filho de Renato Lazzari Filho, renomado professor de papiloscopia na Academia de Polícia e diretor do serviço de perícias datiloscópicas, Marcinho, papiloscopista policial há 25 anos, e docente na Acadepol, lidera a representação executiva do IIRGD com serenidade, sendo elo crucial com o Poupatempo. (Palmas.)

 

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- É entregue a homenagem.

 

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A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Receba a sua homenagem, Edson Campos de Paula. (Palmas.) Sempre polido e discreto, esse papiloscopista policial de vasta experiência percorre os recintos do IIRGD há 25 anos.

Executa, com nímia competência, a manipulação dos delicados apetrechos do laboratório de necropapiloscopia, uma das atividades mais sensíveis e importantes de toda a Polícia Civil. (Palmas.)

 

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- É entregue a homenagem.

 

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A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Receba a sua homenagem, Sr. Jorge Álvaro Gonzaga. (Palmas.) Auxiliar de papiloscopia policial há 17 anos no IIRGD, chefe do setor de identificação móvel, executa um dos trabalhos mais dignificantes da Polícia Civil.

Sob seu comando, a equipe itinerante do IIRGD visita prontos-socorros, unidades de pronto atendimento, hospitais, lares de acolhimento, casas de repouso, orfanatos, albergues, a fim de identificar pessoas em situação de vulnerabilidade, além do que tornou-se imprescindível durante a epidemia da Covid-19 e no curso das tarefas emergenciais resultantes da catástrofe ocorrida na cidade de São Sebastião. (Palmas.)

 

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- É entregue a homenagem.

 

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A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Receba a sua homenagem, Carolina Rodrigues da Silva Cremonini. (Palmas.)

A Carol é papiloscopista policial há 9 anos no IIRGD. Em curtíssimo espaço de tempo, alcançou proeminência no serviço automático de impressões digitais. (Palmas.)

 

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- É entregue a homenagem.

 

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A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - E finalizando nossas homenagens, nós gostaríamos de convidar os delegados homenageados que fazem parte dos últimos 16 anos do IIRGD.

Convidamos o Dr. Antonio Carlos de Castro Machado, o Dr. Carlos Antônio Guimarães de Sequeira, o Dr. Roberto Avino, o Dr. Caetano Paulo Filho e o Dr. Mitiaki Yamamoto. (Palmas.)

 

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- É entregue a homenagem.

 

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A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Convidamos à frente o Sr. Rodrigo Caetano Turano e a Sra. Juliana Lopes Guido, também para que recebam homenagens. (Palmas.)

 

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- É entregue a homenagem.

 

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A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Convidamos, para que receba sua placa de homenagem, o Dr. Artur Dian, delegado-geral de polícia do estado de São Paulo. (Palmas.)

 

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- É entregue a homenagem.

 

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A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Finalizando as homenagens, teremos uma última homenagem. O Dr. Maurício José Lemos Freire entregará a placa de homenagem ao deputado Delegado Olim. (Palmas.)

 

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- É entregue a homenagem.

 

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A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Solicitamos que as autoridades retornem aos seus lugares. Para o encerramento desta sessão solene, prestigiaremos mais uma apresentação da banda dos Arautos do Evangelho, sob a regência do padre Hugo.

 

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- É feita a apresentação musical.

 

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A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - CECÍLIA DE ARRUDA - Informamos que, ao final do evento, todos os convidados poderão se dirigir para o coquetel no hall monumental.

E para o encerramento oficial, anunciamos as palavras do deputado estadual Delegado Olim.

 

O SR. PRESIDENTE - DELEGADO OLIM - PP - Meus amigos, minhas amigas, meus colegas, meus irmãos de trabalho, meus irmãos da Polícia Civil, militar, exército, todos que aqui estão.

Antes de terminar, não podia deixar de agradecer todo esse trabalho desses três meses da minha equipe, juntamente com a equipe do Dr. Maurício, juntamente com a delegacia geral de polícia, Dr. Gilson, Dr. Caetano. Todos ali que colaboraram e fizeram este evento maravilhoso.

Eu nunca vi esta Casa tão cheia com a Polícia Civil. Tivemos aqui esta Casa cheia na época em que estávamos ali na previdência, faz parte todos brigarem, mas tinham funcionários públicos. Polícia Civil como eu estou vendo hoje aqui, nestes meus 8 anos em que estou aqui, com 9 anos, primeira vez que vi um pessoal tão unido, tão feliz, da nossa grandiosa Polícia Civil.

Obrigado, parabéns a todos vocês, e vou fazer meu término aqui, espero que todos - onde que vai ser, vai ser no hall monumental? - no hall monumental, esperarei a todos lá. E esta aqui é a Casa de vocês. Eu quero aqui deixar bem claro a todos vocês. Vocês têm as portas abertas, porque os deputados que aqui se encontram, está aqui o Reis, está aqui o meu grande amigo Gil Diniz, pessoas que atendem as polícias.

Aqui, quando vocês estiverem problema, onde vocês não entram, nós entramos. Onde vocês não batem à porta, nós chutamos. Então, venham aqui reclamar, é direito de vocês. Uma polícia unida, uma polícia forte, uma polícia bem paga, uma polícia que faz o seu trabalho, que ninguém faz igual ao nosso.

Ninguém, em uma profissão, com exceção de médico, tem a alegria de entregar um ente querido de um sequestro para os seus familiares. Entregar aquele carro que foi furtado e você devolver para aquela vítima que paga a prestação. Só vocês, policiais, que têm esse dom e esse trabalho. (Palmas.)

Esgotado o objeto da presente sessão, agradeço às autoridades, à minha equipe, aos funcionários do serviço de som, da taquigrafia, da fotografia, do serviço de atas, do Cerimonial, da Secretaria Geral Parlamentar, da imprensa, da TV Alesp e das Assessorias das Polícias Militar e Civil, bem como todos que, com as suas presenças, colaboraram para o pleno êxito desta solenidade.

Está encerrada esta sessão solene e muito obrigado. (Palmas.)

 

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- Encerra-se a sessão às 21 horas.

 

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