5 DE OUTUBRO DE 2022
110ª SESSÃO ORDINÁRIA
Presidência: JANAINA PASCHOAL
RESUMO
PEQUENO EXPEDIENTE
1 - JANAINA PASCHOAL
Assume a Presidência e abre a sessão.
2 - SEBASTIÃO SANTOS
Por inscrição, faz pronunciamento.
3 - CARLOS GIANNAZI
Por inscrição, faz pronunciamento.
4 - CARLOS GIANNAZI
Por inscrição, faz pronunciamento.
5 - CARLOS GIANNAZI
Solicita o levantamento da sessão, por acordo de lideranças.
6 - PRESIDENTE JANAINA PASCHOAL
Defere o pedido. Convoca os Srs. Deputados para a sessão
ordinária do dia 06/10, à hora regimental, sem Ordem do Dia. Levanta a sessão.
*
* *
-
Assume a Presidência e abre a sessão a Sra. Janaina
Paschoal.
*
* *
- Passa-se ao
PEQUENO
EXPEDIENTE
*
* *
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Boa tarde a
todos. Presente o número regimental
de Sras. Deputadas e Srs. Deputados, sob a proteção de Deus, iniciamos os
nossos trabalhos. Esta Presidência dispensa a leitura da Ata da sessão anterior
e recebe o expediente.
Imediatamente dou por aberta a lista
dos oradores inscritos no Pequeno Expediente chamando à tribuna o nobre
deputado Delegado Olim. (Pausa.) Deputado Coronel Telhada. (Pausa.) Deputado
Paulo Fiorilo. (Pausa.) Deputado Jorge do Carmo. (Pausa.) Deputado Alex de
Madureira. (Pausa.)
Deputado Edmir Chedid. (Pausa.)
Deputado Rodrigo Gambale. (Pausa.) Deputada Professora Bebel. (Pausa.) Deputado
Jorge Wilson Xerife do Consumidor. (Pausa.) Deputado Coronel Nishikawa. (Pausa.)
Deputado Sebastião Santos, V. Exa. tem o prazo regimental de cinco minutos.
O
SR. SEBASTIÃO SANTOS - REPUBLICANOS - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sra. Deputada Janaina Paschoal, que
preside a nossa sessão, Srs. Deputados, deputado Giannazi, senhoras e senhores
que nos assistem pela TV Alesp, hoje gostaria de me posicionar aqui quanto às
próximas ações que o nosso País está debatendo, o nosso Estado também
debatendo, que é o dia 30 próximo.
E aí, deputado,
como devemos agora nos posicionar? Que atitude nós devemos tomar agora para
decidir o futuro do nosso País, do nosso Estado? E eu tenho falado com muitas
pessoas e a minha rede social está cheia de vídeos de um lado e de outro.
Eu tenho
falado: “Nós precisamos neste momento pensar em um País que seja livre, que
tenha liberdade”. Nestas eleições, eu estava andando por muitos lugares e eu me
encontrei com o Sr. João.
O Sr. João, um
venezuelano que tinha um salário na Venezuela de contador de três mil reais,
que seria o que ele fez a análise. E quando entrou o comunismo na Venezuela,
que lá está estabelecido agora, que lá deixou a população venezuelana tendo um
salário, infelizmente, de 90% da população, abaixo do nível de miséria, é como
ele estava falando.
Eles conseguem
um prato de comida - e isso trabalhando; nós estamos falando com pessoas que
estão trabalhando - a cada dois dias. Na vinda dele para cá, para o Brasil como
refugiado... porque ele passou de três mil para ganhar 15 reais.
Imagina você
trabalhar o mês inteiro, uma pessoa que ganhava três mil reais passar a ganhar
15 reais, não dava para sustentar a família. Então, ele pegou a criança dele -
uma criança pequena - pegou as coisas da criança, colocou numa mochila e “vamos
atravessar a divisa.”
Só que, quando
ele chegou na divisa, nem as roupas da criança deixaram ele passar. Ele veio
apenas com o cobertor enrolado na criança e sem nada. E ao chegar em Barretos -
Barretos é uma cidade social - ele conseguiu, nas entidades, roupas para a
criança e para ele. Fizeram uma mobilização e conseguiram uma cama, conseguiram
uma geladeira.
E ele mora hoje
num cômodo e trabalha para uma pessoa - que é empresário na cidade, que olha
para o social - e essa pessoa deu uma condição para ele trabalhar. E o que ele
está fazendo? Trabalhando e remetendo recurso para sua esposa, lá na Venezuela,
para ela poder se alimentar; não é para ela poder passear, não é para ela
planejar a vida futura, é para ter alimentação na sua mesa.
Nós não
queremos isso para o nosso país; nós não queremos a esquerda entrando aqui; nós
não queremos o comunismo entrando no Brasil. “Mas o comunismo é bom.” É bom?
Então fica lá
na China, fica em outros países, mas no Brasil não! O Brasil é o país em que o
muçulmano casa com o cristão e vive bem a vida inteira, mas lá fora não. Lá, há
morte de cristãos pelos muçulmanos, lá existe um atrito muito grande.
Então, o meu
posicionamento - e vou lutar muito para que isso aconteça... E eu quero
convidar esses 104.374 votos que eu tive, essas pessoas, que estejam no mesmo
alinhamento.
Que nós
possamos entrar nas nossas redes sociais, compartilhar os vídeos, convencer o
maior número de pessoas que não foram votar, porque o Brasil está a um passo de
ter ideologia de gênero nas escolas, banheiro para qualquer um usar.
Isso eu passei
lá na Alemanha, onde eu entrei no banheiro e lá estavam duas mulheres junto
comigo no banheiro, é constrangente! Agora imagina um camarada entrando com uma
menininha de nove, dez anos - que não tem entendimento de nada - ali nesse
banheiro.
Então, eu não
quero isso para minha família. Eu não quero isso para minha neta Ana Clara; eu
não quero isso para o Abraão; eu não quero isso para o Israel, que têm cinco,
seis e oito anos.
Você que é pai, você que é mãe, dê uma olhada
nas redes sociais, veja o que é a esquerda tomando o poder, veja o que é um
governo de esquerda, olha o que eles fizeram na Colômbia, na Venezuela e nos
outros países ao redor do nosso Brasil.
Se o comunismo
entrar aqui, por que o agricultor vai continuar plantando? Por que um
fazendeiro vai continuar produzindo bois, se ele não terá direito sobre os bens
que ele está produzindo?
O governo será
dono de toda a produção, o governo será dono de tudo que ele produzir. Você que
tem duas casas... lá na Venezuela, quem tinha duas já ficou com uma; e dentro
dessa uma - muitas vezes, se tiver quatro quartos - você vai ter mais três
famílias, que você vai ter que bancar.
Então, pessoal,
quero conclamar a todos para que entrem nas redes sociais, vejam o que é a
direita e o que é a esquerda e tome a sua decisão. Eu, como conservador, como
família, como uma pessoa da fé, como uma pessoa que tem preocupação com o
próximo, eu fico na parte de estarmos conservadores e continuar assim pelos
quatro anos.
Muito obrigado,
pessoal.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Nós
agradecemos, Sr. Deputado. Seguindo aqui com a lista de oradores inscritos,
nobre deputada Leticia Aguiar. (Pausa.) Janaina Paschoal. Na Presidência, não
farei uso da palavra. Nobre deputado Carlos Cezar. (Pausa.) Deputado Marcos
Damasio. (Pausa.) Deputado Major Mecca. (Pausa.) Deputado Rodrigo Moraes.
(Pausa.) Deputado Itamar Borges. (Pausa.) Deputado Conte Lopes. (Pausa.)
Encerrada a lista principal, abro a
leitura da Lista Suplementar de oradores inscritos, chamando à tribuna o nobre
deputado Ricardo Madalena. (Pausa.) Deputado Delegado Olim. (Pausa.) Deputada
Maria Lúcia Amary. (Pausa.) Deputado Castello Branco. (Pausa.) Deputado Jorge
Wilson Xerife do Consumidor. (Pausa.) Deputado Coronel Telhada. (Pausa.)
Deputado Carlos Giannazi. Vossa Excelência tem o prazo regimental de cinco
minutos.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL
- SEM REVISÃO DO ORADOR - Sra. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas,
telespectador da TV Assembleia, recebi uma denúncia da comunidade escolar, da
Escola Estadual Alarico Silveira, escola que fica na região da Barra Funda, uma
escola que eu já fiz uma visita, no ano passado ainda, na época da Covid-19.
Nós estávamos ainda naquela crise.
Eu fui porque a
comunidade tinha me chamado. Eu fui fazer uma visita à escola porque a escola
estava com várias rachaduras, com os pisos rachados, e a escola correndo risco
de desabamento.
Fui até lá, nós
acionamos a Seduc, a FDE, enfim, pedindo providências; inclusive fiz até um
pronunciamento aqui na tribuna da Assembleia Legislativa.
Agora fui
procurado novamente, sendo que na verdade a Secretaria da Educação não tomou as
providências cabíveis para que houvesse a transferência desses alunos para um
outro prédio, na própria região, a fim de que haja o início da reforma.
É um absurdo,
uma falta de planejamento, uma irresponsabilidade da Secretaria da Educação e
da FDE. É uma falta de organização, uma leviandade com os alunos, com os
professores e com a comunidade escolar, porque está desde março, do início do
ano até agora, e a Seduc não providenciou, porque ela virou um comitê eleitoral
do PSDB, do tucanistão, do ex-secretário da Educação. Virou isso. As diretorias
de ensino, Seduc: comitês eleitorais; e abandonaram a Educação.
Essa é uma
escola PEI, que o Governo faz propaganda do Programa de Ensino Integral. A
escola está caindo aos pedaços, precisa ser reformada, e a Secretaria da
Educação não tomou as devidas providências.
Tem as fotos
aqui da situação da escola. A escola corre um sério risco de desabar em cima
dos alunos e professores. Vejam só as fotos que a comunidade me mandou.
Eu já estive lá
e fiz já esse pronunciamento no ano passado. É incrível como nada foi feito. A
reforma poderia já ter tido início em março. Está tudo pronto, mas a empresa
não consegue fazer porque a Secretaria da Educação não organizou, não alugou,
não viabilizou um outro espaço para que as aulas continuem sendo oferecidas aos
nossos alunos.
Poderia ter
feito isso, porque essa questão é antiga, é velha, de antes da pandemia. Por
que não reformou a escola durante a pandemia, que a escola estava fechada, sem
os alunos?
Então isso
mostra o descaso da Secretaria da Educação e do Governo do PSDB com a Educação
pública.
Aqui da tribuna
da Assembleia Legislativa eu quero acionar o Ministério Público estadual e o
Tribunal de Contas, para que fiscalizem, para que investiguem essa omissão,
essa leviandade criminosa da Secretaria da Educação, da Seduc e da FDE, e puna
os responsáveis, porque tem informações que desde março a empresa que foi
licitada quer entrar para fazer a reforma.
Mas como os
alunos não podem ficar sem as aulas, estão lá correndo riscos, e nada foi
feito. A Seduc não tomou as providências, ou a FDE, eu não sei o que aconteceu
ali.
O fato é que a
responsabilidade não é da escola, não é da direção, não é da comunidade
escolar: é da Secretaria da Educação, que está totalmente à deriva.
Então, com a
palavra o Ministério Público estadual e com a palavra o Tribunal de Contas.
Espero que V. Exas. tomem providências imediatas.
Então eu já
peço que as cópias dessa primeira parte do meu pronunciamento sejam
encaminhadas ao Ministério Público e também ao Tribunal de Contas, para que
haja a solução desse problema, para que os nossos alunos possam ser
transferidos para um prédio, um espaço na região, porque eles moram ali, e que
haja a reforma imediata do prédio para que os alunos possam voltar.
Mas eu repito
aqui, esse problema é antigo, a Secretaria se omitiu, ela poderia ter feito
antes da pandemia, inclusive. Eu fui à escola, repito, tem pronunciamento aqui,
usando esse microfone, já denunciando, isso no ano passado, faz tempo, e nada
foi feito até agora.
Então queria
fazer essa exigência à Secretaria da Educação, mas já acionando o Ministério
Público Estadual e o Tribunal de Contas, porque se trata de uma omissão, de uma
leviandade com a nossa educação pública e com a comunidade escolar da Escola
Alarico de Silveira.
Muito obrigado,
Sra. Presidente.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Nós
agradecemos. Indago a V. Exa. se fará uso da palavra novamente. Então, V. Exa.
tem o prazo regimental.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - SEM
REVISÃO DO ORADOR - Sra. Presidente, eu quero ainda voltar aqui à pauta da
nossa luta pela aprovação do PDL 22, o Projeto de decreto legislativo que eu
apresentei em 2020 para revogar o famigerado Decreto 65.021 que impôs o
confisco das aposentadorias e pensões para mais de 600 mil aposentados e
pensionistas.
E esse PDL era importante porque já que o
governo não se movimenta, o governo não quer acabar com o confisco, a
Assembleia Legislativa pode revogar através de um PDL.
E o nosso PDL
22, o PDL que eu apresentei, já passou por todas as comissões, foi sabotado,
foi espancado, mas sobreviveu e está com os pareceres favoráveis, está em Regime
de Urgência graças à grande mobilização feita pelos aposentados e pensionistas,
pelas nossas colegas twitteiras, aposentadas twitteiras, as entidades
representativas do funcionalismo. Há uma grande movimentação no Estado, por
isso que o PDL chegou a ponto de ter um regime de urgência aprovado, o
requerimento de urgência.
Então ele está
pronto para ser votado, já tem 53 deputados assinando um documento para que ele
seja pautado, um requerimento que já está nas mãos do presidente da Assembleia
Legislativa. Então, essa é a nossa luta prioritária aqui na Alesp, juntamente
com a prorrogação dos contratos dos professores categoria “O”.
Mas eu quero,
como sempre faço, dar voz aos aposentados, às aposentadas, e vou passar aqui o
vídeo da professora aposentada, Professora Cândida, lá de Araraquara. Ela é da
Apampesp e tem feito uma mobilização muito forte, tem participado ativamente
dessa luta para derrubar o confisco das aposentadorias. Vamos ouvi-la.
* * *
- É exibido o
vídeo.
* * *
Obrigado, Professora
Cândida. A Apampesp que tem participado ativamente dessa movimentação contra o
confisco das aposentadorias e pensões.
Quero ainda,
nesse tempo que eu tenho na tribuna, dizer da nossa preocupação, do nosso
assombro com uma entrevista dada pelo presidente da Câmara dos Deputados,
Arthur Lira, que infelizmente foi reeleito deputado federal.
Ele anunciou
numa entrevista, parece que ontem, na GloboNews que vai pautar - vejam só - vai
pautar na semana que vem a PEC 32, que é a reforma, a famigerada reforma
administrativa que vai acabar com os concursos públicos no Brasil, que vai
acabar com a estabilidade dos servidores no emprego, que vai instituir a
precarização das contratações, o apadrinhamento das nomeações políticas dos
servidores públicos do nosso Brasil.
Vai abrir
espaço para a privatização dos serviços públicos. Vai ser um dos maiores
ataques aos servidores públicos e à prestação de serviços públicos à população.
É um dos piores projetos do governo Bolsonaro.
Isso é o
governo Bolsonaro querendo votar com o líder do Centrão, que é quem coordena,
na verdade, o orçamento secreto, sustenta o governo Bolsonaro, o Arthur Lira,
homem do Centrão, que agora é aliado do governo Bolsonaro. Ele já disse que vai
pautar, na semana que vem, a reforma administrativa. Adeus concurso público,
adeus estabilidade no emprego se a PEC 32 for aprovada.
Mesmo os
servidores da ativa, que já são efetivos, correm riscos, porque haverá uma
intensificação de avaliações, que podem acabar com os empregos, porque essas
avaliações serão personalistas, subjetivas. Os servidores serão vítimas de
assédio moral, de perseguição política em todos os entes federativos, porque
ela afeta também os municípios, os estados e, logicamente, os servidores
federais.
Então nós
estamos organizando já a resistência, a mobilização contra essa reforma
criminosa do governo Bolsonaro e do Centrão, que vai afetar, repito, não só os
servidores públicos, mas a prestação dos serviços. É um dos piores projetos
desse governo.
Esse governo já
aprovou a reforma da Previdência e aprovou o confisco das aposentadorias e
pensões, dificultando o acesso dos trabalhadores em geral à aposentadoria, mais
o confisco.
Agora, vai
aprovar mais um golpe mortal contra os trabalhadores dos serviços públicos.
Serão todos afetados, servidores da Segurança Pública, da Educação, da Saúde,
de todos os setores do funcionalismo público. É a PEC 32.
Mas haverá
resistência, haverá luta. Nós já estamos organizando uma movimentação nacional
com os sindicatos, com as centrais sindicais, com as associações, com os
movimentos sociais, para deter esse ataque do governo Bolsonaro aos servidores
públicos. Do Bolsonaro e do Centrão, logicamente.
Por fim, Sra.
Deputada, queria só comentar, logicamente, não tem como não comentar a adesão
de ontem, o apoio rápido do governador Rodrigo Garcia, que manifestou apoio à
candidatura do candidato do Bolsonaro, Tarcísio de Freitas. Ontem ele fez uma
manifestação já apoiando Bolsonaro a presidente e apoiando também o Tarcísio de
Freitas, gerando uma crise, inclusive.
Uma parte do
PSDB parece que vai apoiar também, outra parte parece que está no muro, outra
parte parece que vai apoiar o Lula e o Haddad. Há uma crise no ninho tucano, no
tucanato, que já está sendo sepultado, inclusive. Vai ser o espólio do PSDB.
Mas o fato é que esse anúncio foi acompanhado também, e eu vi nos jornais, por
negociações. Eu fiquei muito preocupado.
Primeiro que o
Rodrigo Garcia é um dos responsáveis pelo confisco das aposentadorias e pelos
ataques aos servidores públicos do estado de São Paulo. O confiscador vai
apoiar o Tarcísio, então é algo perigoso. Em segundo lugar, haverá negociação,
está lá na matéria de jornal que haverá uma negociação de cargos, o PSDB vai
negociar cargos e secretarias.
Assustou-me
mais ainda, deputada Janaina, que eles querem negociar a Presidência da
Assembleia Legislativa. O PSDB quer continuar com a Presidência. Está lá na
matéria que foi publicada ontem. Querem negociar a Presidência da Assembleia
Legislativa para o PSDB. Quer dizer, o bolsonarista ganha a eleição, mas vai
trazer o PSDB de volta, é isso.
E vai negociar
secretarias. Já pensou se o Tarcísio vai nomear, talvez, o Rossieli Soares de
novo na Secretaria da Educação? Para continuar com a farsa da Educação, para
continuar desmontando a carreira do Magistério, para continuar prejudicando os
professores da categoria “O”, o QAE, o QSE. Eu fico imaginando o que eles não
estão negociando.
Então é o
Bolsodoria 2 agora aqui no estado de São Paulo. Isso é um absurdo total. Os
servidores serão mais atacados ainda. Tarcísio e Rodrigo Garcia juntos contra o
estado de São Paulo. Nós temos que dar uma resposta a isso, é um absurdo. Então
eu faço aqui essa crítica pública a essa aliança.
Mas nada mais
previsível do que o Rodrigo Garcia, que tem uma origem no autoritarismo, ele
vem de partidos autoritários, que são partidos que são herdeiros da ditadura
militar. Ele vem lá do PFL, do DEM, da Arena, ele vem desse segmento político.
E ele nem era do PSDB, ele foi um oportunista, foi ao PSDB para ser o vice do
Doria.
Enfim, então
tem tudo a ver com o perfil dele apoiar o Bolsonaro e apoiar o Tarcísio, ou
seja, é o Bolsodoria 2, ele reeditou essa famigerada aliança, que vai destruir
ainda mais o estado de São Paulo.
Era isso, Sra.
Presidente.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Havendo acordo entre
as lideranças, eu solicito o levantamento desta sessão.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - É regimental,
Sr. Deputado. Sras. Deputadas e Srs. Deputados, havendo acordo das lideranças,
esta Presidência, antes de dar por levantados os nossos trabalhos, convoca V.
Exas. para a sessão ordinária de amanhã, à hora regimental, sem Ordem do Dia.
Uma excelente tarde a todos.
Está levantada a presente sessão.
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- Levanta-se a sessão às 14 horas e 31 minutos.
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