4 DE OUTUBRO DE 2022
109ª SESSÃO ORDINÁRIA
Presidência: JANAINA PASCHOAL e SEBASTIÃO SANTOS
RESUMO
PEQUENO EXPEDIENTE
1 - JANAINA PASCHOAL
Assume a Presidência e abre a sessão.
2 - CORONEL TELHADA
Por inscrição, faz pronunciamento.
3 - PRESIDENTE JANAINA PASCHOAL
Saúda alunos do Colégio Objetivo, presentes nas galerias.
4 - CARLOS GIANNAZI
Por inscrição, faz pronunciamento.
5 - PROFESSORA BEBEL
Por inscrição, faz pronunciamento.
6 - SEBASTIÃO SANTOS
Por inscrição, faz pronunciamento.
7 - LETICIA AGUIAR
Por inscrição, faz pronunciamento.
8 - SEBASTIÃO SANTOS
Assume a Presidência.
9 - PROFESSORA BEBEL
Para comunicação, faz pronunciamento.
10 - JANAINA PASCHOAL
Por inscrição, faz pronunciamento.
11 - ALTAIR MORAES
Por inscrição, faz pronunciamento.
12 - PROFESSORA BEBEL
Para comunicação, faz pronunciamento.
13 - PROFESSORA BEBEL
Solicita o levantamento da sessão, por acordo de lideranças.
14 - PRESIDENTE SEBASTIÃO SANTOS
Defere o pedido. Convoca os Srs. Deputados para a sessão
ordinária do dia 05/10, à hora regimental, sem Ordem do Dia. Levanta a sessão.
*
* *
-
Assume a Presidência e abre a sessão a Sra. Janaina
Paschoal.
*
* *
- Passa-se ao
PEQUENO
EXPEDIENTE
*
* *
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Boa tarde a
todos. Presente o número regimental
de Sras. Deputadas e Srs. Deputados, sob a proteção de Deus, iniciamos os
nossos trabalhos. Esta Presidência dispensa a leitura da Ata da sessão anterior
e recebe o expediente.
Imediatamente dou por aberto o Pequeno
Expediente iniciando a leitura dos oradores inscritos, chamando à tribuna o
nobre deputado Delegado Olim. (Pausa.) Deputado Jorge Wilson Xerife do
Consumidor. (Pausa.) Deputado Paulo Fiorilo. (Pausa.)
Deputado Coronel Nishikawa. (Pausa.)
Deputada Leci Brandão. (Pausa.) Deputado Jorge do Carmo. (Pausa.) Deputado
Major Mecca. (Pausa.) Deputado Coronel Telhada. Vossa Excelência tem o prazo
regimental de cinco minutos e aproveito para cumprimentá-lo pela eleição do seu
filho, o Capitão Telhada.
O
SR. CORONEL TELHADA - PP -
Muito obrigado, Sra. Presidente. Boa tarde às Sras. Deputadas e Srs. Deputados
aqui nesta tarde, aos Srs. Assessores e Sras. Assessoras, às nossas policiais
militares, nossas policiais femininas aqui - hoje para variar as mulheres estão
fortes aqui na Casa -, a todos que nos assistem pela Rede Alesp.
Sra.
Presidente, venho aqui à tribuna nesta terça-feira, dia 4 de outubro. Venho feliz pela reeleição de vários
colegas, parabenizar a todos. Triste, porque alguns não foram reeleitos, faz
parte do jogo político; inclusive eu, fiquei de primeiro suplente para deputado
federal, - esperava um resultado muito melhor - mas faz parte do jogo: um dia a
gente ganha, um dia a gente perde.
E a gente tem idade suficiente, e experiência suficiente para saber
trabalhar essas frustações na derrota, porque perder nunca é fácil; é difícil.
Mas nós entendemos, também faremos correções, vamos rever uma série de pontos.
Mas eu quero, em primeiro lugar, parabenizar o meu filho Capitão Telhada,
que foi eleito com 83.438 votos; 38 me lembra o nosso revólver. Meu filho
Capitão Telhada está aqui presente conosco, hoje só assistindo porque poderá
participar dos plenários a partir do próximo dia 15 de março. Queria que a
câmera, por favor, o filmasse.
E desejar muito sucesso nos próximos quatro anos de mandato. Que Deus o
abençoe, o ajude, tenha certeza que estaremos, também, à disposição. O trabalho
continua: saiu um Telhada, mas vem outro Telhada na mesma linha, no mesmo
trabalho, na mesma idoneidade, na mesma constância desta Casa.
Parabéns, filho! Eu queria que a
câmera filmasse... até que enfim filmaram meu filho. Parece que está tendo um
complô; mas não, a gente sabe que não é isso. Parabéns pela sua eleição, Deus
te abençoe nessa nova jornada, nesse início da sua carreira política, que seja
muito longa e muito feliz.
Hoje, nós estivemos pela manhã com nosso candidato a governador, Tarcísio
de Freitas. Tudo bem Bebel? Parabéns pela reeleição. Bela reeleição inclusive,
parabéns! Estivemos com o nosso candidato a governador, Tarcísio de Freitas, e
nós - eu, Leticia Aguiar, que se encontra presente também, e meu filho Capitão
Telhada - desde o início estivemos ao lado de Tarcísio de Freitas e Bolsonaro.
Hoje o partido, o Progressistas,
parece que colocou a mão na consciência e resolveu apoiar o candidato Tarcísio
de Freitas, que será o próximo governador do estado de São Paulo. Nós estamos trabalhando para
isso, temos certeza que será um excelente governador e depois de 30 anos
tiramos o PSDB do estado de São Paulo.
Infelizmente o pessoal não se reinventou. Nós cansamos da política do
PSDB e agora temos um novo governador; um novo partido; novas pessoas
comandando o estado; novos pensamentos; jovens, são pessoas de pouca idade que
têm muito futuro pela frente e, se Deus quiser, um futuro brilhante, com muita
inovação.
Então, eu quero parabenizar o
nosso candidato a governador, Tarcísio de Freitas. E, na foto, vocês podem ver
que estamos também com nosso candidato a presidente, Bolsonaro; para
presidente, é o número que nós temos a fazer.
Eu tenho um vídeo no ponto. Está no ponto, Machado? Nós tivemos uma
ocorrência envolvendo policiais militares, que inclusive foi até criticada
erroneamente pela imprensa. Meu filho Capitão Telhada fez um vídeo sobre o
assunto que esclarece bem o que a gente pensa, eu acho que é válido.
Põe no play para mim, por favor, Machado. Põe de novo, que está sem som;
do começo, por favor.
* * *
- É exibido o vídeo.
* * *
É isso mesmo, nós entendemos isso
mesmo. Quem atenta contra a vida de policial, quem mata pai de família, tem que
ter prisão perpétua. Quem estupra, quem comete feminicídio, tem que ter prisão
perpétua.
Precisa acabar
com esse negócio de passar a mão na cabeça de vagabundo. Vocês viram. O cara
jogou um botijão de gás na cabeça do soldado Bispo, o soldado Bispo, do 5º
Batalhão, na zona norte.
Mata o cara,
aleija o cara, por causa de uma ocorrência, por causa de uma abordagem. Agora,
e se fosse o inverso? E se fosse a Polícia que tivesse feito isso, tivesse
agredido? Nossa, estaria parando a cidade. Então é um absurdo.
Nós precisamos
trabalhar fortemente contra esse tipo de agressão. Então parabéns ao pessoal do
5º Batalhão. Nós mandamos ontem um assessor nosso, um colega nosso, visitar o
soldado Bispo, que está em recuperação e se Deus quiser logo estará bem.
Para fechar,
Sra. Presidente, só quero aqui saudar os municípios aniversariantes. No dia de
ontem, dia 3 de outubro, segunda-feira, foi o aniversário da cidade de Magda e
de Rubineia. Hoje, dia 4 de outubro, é o aniversário do município, da cidade,
de Rinópolis. Parabéns a todos os amigos e amigas dessas cidades.
Mais uma vez,
parabéns a todas as senhoras e senhores deputados que foram reeleitos. Desejo
muito sucesso nos futuros mandatos.
Muito obrigado,
Sra. Presidente.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Nós
agradecemos, Sr. Deputado. Cumprimento o capitão Telhada por sua eleição,
desejo muitas felicidades nesta Casa, muitas realizações. Que Deus abençoe o
seu mandato, viu?
Cumprimento também os visitantes. São
estudantes? De qual instituição? Do colégio Objetivo. Sejam bem-vindos. É muito
importante a participação de estudantes. Que peguem gosto aqui para se
habilitarem para as carreiras políticas, tá bom?
Sejam sempre bem-vindos. Seguindo aqui
com a lista dos oradores inscritos, chamo à tribuna o nobre deputado Castello
Branco. (Pausa.) Deputado Carlos Giannazi. Vossa Excelência tem o prazo
regimental de cinco minutos.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL
- SEM REVISÃO DO ORADOR - Sra. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas,
público aqui presente, estudantes, professores, telespectador da TV Assembleia,
hoje foi publicada na íntegra a Lei Orçamentária que será debatida e
posteriormente aprovada aqui na Assembleia Legislativa.
Eu quero ao
longo dos dias aqui falar sobre essa Lei Orçamentária fazendo considerações
críticas em relação a ela. Mas a primeira que eu quero fazer é em relação à
política de desoneração fiscal. O atual governador do estado de São Paulo,
Rodrigo Garcia, tinha anunciado que faria uma transferência do orçamento
público do nosso estado para o setor privado, para os grandes empresários, de
80 bilhões de reais.
Realmente ele
cumpriu a promessa: vai canalizar quase 80 bilhões de reais, está na LO, na Lei
Orçamentária do estado de São Paulo. E na outra ponta ele vai continuar
arrochando os salários dos nossos servidores, dos profissionais da Educação, da
Segurança, de todas as áreas, e mantendo ainda o confisco das aposentadorias e
pensões.
A única coisa
que consta é uma pequena alteração, que ele tinha colocado como promessa de
campanha, de revogar apenas uma parte do confisco das aposentadorias, para quem
ganha até 3.473 reais. Mas é uma pequena parte porque nós temos 600 mil
aposentados que são confiscados, roubados e assaltados pelo governo estadual,
pela gestão Doria/Rodrigo Garcia.
Mas ele não
explica ali se ele vai revogar ou não o Decreto nº 65.021, se ele fará
alteração na lei estadual. É uma menção, e ele apresenta ali um orçamento que
eu nem sei se é capaz de dar esse desconto, essa revogação de uma parte. É tudo
meio nebuloso, porque vem de uma promessa de campanha. Acontece que ele não
será mais o governador do estado de São Paulo a partir do dia primeiro de
janeiro.
Mas nós vamos
continuar com a nossa luta aqui, independentemente do que acontecer - a nossa
luta contra o confisco das aposentadorias e pensões, pressionando o governo
estadual a revogar o Decreto 65.021 que impõe esse famigerado confisco. Ou ele
faz isso ou ele que libere aqui o presidente da Assembleia Legislativa para que
nós possamos aprovar o PDL 22, que já está pronto para votação, em Regime de
Urgência.
Já passou por
todas as comissões duas vezes, já foi sabotado inúmeras vezes, inclusive no
plenário, mas agora não tem mais como sabotar, a não ser colocar o projeto em
votação, que já tem, inclusive, 53 deputados assinando um documento, um
requerimento para que ele seja pautado. Então, nós vamos continuar com essa
luta na Assembleia Legislativa.
Eu quero, para
finalizar, colocar só mais um vídeo aqui de um..., do Prof. Sílvio, do CPP,
fazendo um apelo à Assembleia Legislativa para que seja revogado o Decreto
65.021, ou seja, o assalto, o roubo às aposentadorias e pensões de 600 mil
aposentados e pensionistas do nosso Estado.
* * *
- É exibido o
vídeo.
* * *
Muito obrigado,
Prof. Sílvio, do CPP, que está fervorosamente também nessa luta contra o
confisco, o assalto, o roubo das aposentadorias e pensões, roubo que foi
instituído no estado de São Paulo pelo, agora finado, PSDB, pelo Tucanistão que
historicamente agora está sepultado. Depois de 28 anos, nós nos livramos
definitivamente do tucanato, do Tucanistão.
Muito obrigado,
Sra. Presidente.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Nós
agradecemos, Sr. Deputado.
A próxima seria eu mesma, mas eu sigo
com a lista e falo na Suplementar. Então, chamo à tribuna o nobre deputado Gil
Diniz. (Pausa.) Deputado Conte Lopes. (Pausa.)
E finalizando a lista principal, abro a
Lista Suplementar chamando à tribuna o nobre deputado Alex de Madureira.
(Pausa.) Deputado Delegado Olim. (Pausa.) Deputado Edmir Chedid. (Pausa.)
Deputada Professora Bebel.
Vossa Excelência tem o prazo regimental
de cinco minutos, e aproveito para cumprimentar V.Exa. pela reeleição,
desejando um profícuo mandato.
A
SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - SEM
REVISÃO DO ORADOR - Boa tarde, Sra. Presidente, cumprimento a Mesa que
acompanha os trabalhos, os assessores a minha direita, os assessores a minha
esquerda, público presente, Sras. Deputadas e Srs. Deputados e também a todos
que nos ouvem e nos assistem através da Rede Alesp.
Nós estamos num
momento muito difícil da conjuntura nacional, no estado de São Paulo, e nós
temos ainda uma pauta para resolver. Alguns momentos a gente joga peso na pauta
para alterar a conjuntura, e no processo conseguir alterar.
Disse aqui,
antes de mim, o deputado Carlos Giannazi sobre a luta do confisco de
aposentados e pensionistas. O meu sindicato, Apeoesp, congrega 186 mil sócios.
Todos eles pedem veementemente que esse confisco seja retirado.
Porque se tem
80 bilhões para desonerar os empresários, eu não faço essa dicotomia, mas tem,
então somos nós, servidores públicos, que temos que pagar por isso. Eu acho que
tem outras formas de resolver o problema fiscal, não os servidores públicos
terem que resolver o problema fiscal. Está dentro da LDO, nós vamos ter que
lutar para tirar essa questão.
De fato, eu
tenho outra preocupação, que é em relação aos professores admitidos em caráter
temporário. Nós temos quase 100 mil professores que estão nessas condições.
Quarenta mil poderão ser demitidos no dia 30 de dezembro. É um contrassenso,
porque faltam professores com essa história de escola PEI.
Eu não sou
contra o tempo integral, digo aqui o tempo todo, mas esse modelo é um modelo
que engana, não é verdadeiramente o tempo integral que nós pregamos, que tenha
a interrelação, teoria e prática, enfim, que o professor tenha o tempo de
preparação das aulas dele, possa levar trabalho para casa, mas sendo
remunerado.
Porque hoje em
dia você pode, com teletrabalho, isso eu considero até, é triste a pandemia,
mas algumas coisas a gente conseguiu demonstrar que são possíveis serem feitas.
Por exemplo, o trabalho através do teletrabalho. Isso resolve um problema de
ATPCs e o local de livre escolha.
Então a gente
pode, perfeitamente, repensar, ressignificar o espaço das escolas e o trabalho
dos professores. E pedir veementemente para que o governador reveja isso. Eu
não vanglorio desgraça, mas devo dizer que o povo soube ler e dizer que o PSDB
não serve mais para o estado de São Paulo. Disse isso.
Disse também
para o secretário da Educação. Quando a gente ia conversar com ele, presidente
Janaina, ele não nos ouvia, nos tacava para fora. Foi muito minorado aqui o que
ele fez comigo no dia que eu quis entrar e ele me recebeu com capanga.
Ninguém... Não digo que ninguém, mas não houve, e eu fui tratada dessa forma.
Eu acho que ele
teve o preço nas urnas também. Trinta e cinco, trinta e seis mil votos são
votos, mas não o suficiente para o eleger. Então eu acho que ele também tomou a
sua lição, que foi a lição de ser capataz de um governo que não tem diálogo,
não teve e não tem.
Por isso, 40
mil professores, no dia dez, saibam vocês, nós já estaremos nas ruas para dizer
que tem que acabar com essa forma de contratação de temporários. A melhor forma
de contratação é o concurso.
O Rodrigo
Garcia ofereceu 25 mil vagas, mas tem 100 mil temporários, então tem que ter,
no mínimo, 50 mil para depois potencialmente ir aumentando, até que se resolva
esse problema de temporários. Então é para ontem a resolução da demissão de 40
mil professores da categoria “O” que poderão ficar na rua dia 30 de dezembro.
Muito obrigada,
Sra. Presidenta.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Nós
agradecemos, Sra. Deputada. Sigo com a Lista Suplementar de oradores inscritos
chamando à tribuna o nobre deputado Jorge Wilson Xerife do Consumidor. (Pausa.)
Deputado Ricardo Madalena. (Pausa.) Deputado Sebastião Santos. Vossa Excelência
tem o prazo regimental de cinco minutos.
Aproveito para cumprimentá-lo pela
reeleição, desejando muitas felicidades no próximo mandato.
O
SR. SEBASTIÃO SANTOS - REPUBLICANOS - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sra. Deputada Janaina Paschoal, é um
prazer ter a senhora presidindo esta sessão. Parabenizá-la também por ter aí
feito uma campanha magnífica ao Senado e mostrado que, quem tem posição, joga
na sua posição. Parabéns, é isso aí.
Sras.
Deputadas, Srs. Deputados, em primeiro lugar aqui eu quero agradecer ao meu
Deus, ao nosso senhor Jesus Cristo, que tem dado mais um dia de vida hoje para
mim, desde que me tirou da cama onde eu estava para me colocar aqui nesta Casa
de Leis.
Agradecer a
cada um dos Srs. Deputados, das Sras. Deputadas, parabenizar aqueles que foram
eleitos ou reeleitos e, àqueles que infelizmente não voltarão a esta Casa, que
Deus possa conduzi-los aí a uma posição melhor em suas vidas.
Dizer à
deputada aqui que nós temos que agradecer muito à minha entidade, à entidade
que estamos hoje congregando, a todos os pastores, bispos, obreiros, jovens
evangelistas, aos membros.
Agradecer a
prefeitos, vereadores, secretários. Agradecer a lideranças e entidades sociais.
Agradecer a todos os conselheiros tutelares. Agradecer a muitos aqui no estado
de São Paulo. Foram 104.374 votos, um crescimento praticamente de 30 mil votos.
E com essa
eleição, deputada, eu tirei uma dúvida, porque muitas vezes a gente vota aqui
leis e somos muito criticados, porque existem muitas entidades que cada uma
puxa para o seu lado, e isso é direito de todos.
Mas quando
votamos aqui a questão da retirada do ICMS de muitas empresas, as pessoas
ligavam, questionavam: “Não, vocês não conseguem mais se reeleger”. E olha, nós
vimos diferente: crescemos 30 mil votos.
E, quando
chegamos nas cidades, principalmente as pequenas cidades do interior paulista,
que são quase 40, 46, 48% do estado de São Paulo - porque só as pequenas e as
médias dão 80% das cidades -, e a gente chega lá, tem uma ambulância nova. Tem
um carro novo com a polícia rodoviária. Tem um carro novo para ser social. Tem
um trator.
Tem uma ação
que chegou até lá por causa de uma decisão desta Casa. Quarenta e oito
deputados aqui não se esconderam atrás de ninguém. Colocaram a cara e disseram:
“Nós vamos fazer”. E os 48 se organizaram aqui, foram até o governo: “Olha,
vamos isentar a compra de todo produto que estiver no pátio. Vamos deixar os
40% que o governo deveria colocar nas contas, vamos isentar isso”.
E nós
conseguimos comprar uma van que custa 320, 340 mil por 150 mil, e hoje está lá
atendendo as pessoas que vão fazer hemodiálise, que vão para os hospitais fazer
tratamento, fazer exames.
A Polícia
Rodoviária, em todos os locais que a gente passa, tem lá um carro zero
quilômetro, uma Duster. Os municípios cuidando aqui muitas vezes das estradas
rurais. E muitas outras ações.
Agora, isso é
fazer certo ou fazer errado? Cuidar do povo lá na ponta é um dever nosso como
deputados aqui. Nós somos representantes daquele público. Esses 104.374 homens
e mulheres aqui, paulistas e paulistanos, confiaram a mim decisões que venham a
ajudá-los lá na ponta.
E é por isso
que eu quero dizer, a cada um de vocês, que confiaram no nosso trabalho, que
estiveram nas nossas redes sociais, que estiveram ajudando a gente nessa
eleição, o nosso muito obrigado.
Que Deus
abençoe e que conceda a você, no mínimo, o dobro do que você deu a nós. Mas
conte conosco nesses quatro anos dentro desta Casa de Leis, para fazer o que
você pensa que nós viemos fazer aqui.
Muito obrigado,
Sra. Presidente.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Nós
agradecemos, Sr. Deputado.
Seguindo com a lista dos oradores
inscritos de forma suplementar, chamo à tribuna a nobre deputada Leticia
Aguiar, a quem cumprimento por sua reeleição, desejando muitas alegrias e
muitas realizações. Que possa seguir com os meus projetos nesta Casa.
A
SRA. LETICIA AGUIAR - PP -
Boa tarde, Sra. Presidente deputada Janaina Paschoal. Honra é o sentimento que
me traz novamente a esta tribuna hoje.
Primeiro,
agradecendo a Deus pela oportunidade de estar aqui. Agradecendo a você, a cada
uma das 68 mil 556 pessoas que decidiram me escolher como deputada do estado de
São Paulo, a primeira mulher eleita deputada estadual do Vale do Paraíba a dar
continuidade no segundo mandato.
Esse
reconhecimento é a prova de que estamos fazendo um trabalho sério, árduo e
muito atuante. Um trabalho com provações, com batalhas, com desafios. Mas como
eu sempre digo, todas as vezes que eu piso, Deus sempre me dá o chão, honrando
essa missão que é estar aqui, neste lugar tão importante e que eu encaro com
tanto amor esta missão.
Obrigada a cada
um de vocês. Vocês podem ter certeza que essa deputada seguirá com o mesmo
sentimento de mudança, de transformação, de reconstrução, de utilizar o
Parlamento de maneira eficiente, de cuidar da vida das pessoas, especialmente as
pessoas mais vulneráveis, de olhar para aqueles que mais precisam.
O gabinete
desta deputada estará sempre de portas abertas para as boas causas. Assim
seguiremos o nosso trabalho. Muito obrigada.
Obrigada a
todos os colegas que estiveram comigo neste período, um período de muito
aprendizado e de ensinamento.
Eu tenho
certeza que eu chego ao segundo mandato muito mais experiente, com uma
envergadura política ainda maior, para que eu possa dar continuidade em
proposituras importantes que eu apresentei com os demais parlamentares, como é
o caso da deputada doutora Janaina Paschoal. Proposituras que iniciamos em
conjunto, em coautoria. Com as bênçãos de Deus, e com a ajuda também deste novo
Parlamento, nós iremos dar andamento nessas proposituras.
Quero falar
também da importância que nós temos agora para o segundo turno das eleições.
Nós vencemos uma batalha. Mas agora temos outra batalha, e não podemos desistir
de lutar. Então, você que está me assistindo agora, você que está olhando esse
vídeo agora, repasse esse vídeo para mais pessoas. É importante que o Brasil
continue a se levantar, por amor a essa Nação.
Eu digo sempre
que o que me trouxe para a política foi justamente o amor que eu tenho ao meu
País. Diante de tudo o que a gente viu em governos anteriores, eu quero falar
de forma especial a você que, assim como eu, é cristão.
Você que, assim
como eu, tem filhos. Você, que assim como eu, frequenta a igreja. Você que,
assim como eu, ensina dentro de casa, para os seus filhos, os valores da
família. Você não pode se omitir. A sua omissão pode custar muito caro.
Veja os nossos
irmãos na América Latina o que estão passando com governos de esquerda. Isso
está aqui, batendo na nossa porta. Então, não podemos ficar em cima do muro,
não podemos nos omitir. “Ah, eu não vou me posicionar, não vou falar para as
pessoas, não quero entrar em confusão, em conflito.” Esse silêncio pode custar
muito caro.
É importante
você, como cristão, se posicionar a favor do bem, a favor daquele representante
político que defende o que você ensina para o seu filho dentro de casa. A gente
não pode permitir que retorne ao poder um político que saqueou os cofres
públicos, que terminou com a esperança dos brasileiros, que expôs as nossas
crianças, e quer continuar expondo as nossas crianças a todo tipo de ideologia,
das mais nefastas, como a ideologia de gênero, pedofilia, sexualização, abuso
sexual infantil.
Nós precisamos
nos posicionar, nós precisamos falar, sim, que o nosso presidente Bolsonaro
está lá representando esses valores que nós ensinamos dentro de casa para os
nossos filhos.
Eu não quero a
minha filha - sou mãe de uma menina - utilizando banheiro sendo frequentado
também por homens. Não quero. Nós não podemos permitir isso.
Nós começamos a
nos livrar do comunismo. E nós vamos
seguir firmes nessa missão para continuar livrando o Brasil, a nossa Pátria
amada brasileira, das mãos do comunismo, do marxismo cultural. É nossa
liberdade que está em jogo. São as nossas famílias e as nossas crianças que
estão em jogo. É muito sério o que está acontecendo no Brasil.
Vamos firmes,
juntos, unidos nesse propósito, para que o presidente Bolsonaro saiba que tem
aqui, no estado de São Paulo e no Brasil todo, pessoas que estão ao lado dele.
Nós temos um
Deus cuidando de cada um de nós, um Deus que está habilitando, qualificando
cada vez mais pessoas para se levantarem, para não silenciarem. Para que
pessoas, assim como você que está me assistindo em casa, façam a sua parte.
Não se omita,
não deixe de votar, mostre a verdade, conte a verdade para as pessoas, converse
com as pessoas, que nós vamos vencer. Estamos juntos, presidente Bolsonaro;
estamos juntos, Tarcísio. Nós vamos vencer, pelo bem do Brasil, pelo bem das
famílias e pelo bem das nossas crianças. Brasil acima de tudo e Deus acima de
todos.
Obrigada.
* * *
-
Assume a Presidência o Sr. Sebastião Santos.
* * *
O
SR. PRESIDENTE - SEBASTIÃO SANTOS - REPUBLICANOS - Continuando
a Lista Suplementar, eu quero chamar a deputada Janaina Paschoal para fazer uso
da tribuna.
A
SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - Pela ordem,
presidente.
O
SR. PRESIDENTE - SEBASTIÃO SANTOS - REPUBLICANOS - Pois
não.
A
SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - Para uma comunicação.
O
SR. PRESIDENTE - SEBASTIÃO SANTOS - REPUBLICANOS - Com
a permissão da deputada... Permissão, deputada Janaina? Por favor, deputada
Professora Bebel.
A
SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - PARA
COMUNICAÇÃO - Obrigada, Sr. Presidente. É que eu, acompanhando um pouco todo o
noticiário; não só o noticiário, mas vivenciando um lado da história... E eu
respeito a diversidade de posição; é natural que tenhamos isso como princípio
numa Casa que é proporcional e tem as várias representações.
E eu também não
consigo explicar como é que se convive num país que tem 33 milhões de pessoas
passando fome, em que o desemprego bate na porta de todo mundo, em que um
presidente, sim, que foi eleito... E, por ser eleito, tem o seu espaço. Mas
que, no dia sete de setembro, rouba o dia sete de setembro para fazer o que fez
com o Brasil, que nos envergonha no cenário internacional.
Então, para
falar do presidente Lula, precisa olhar também o que este presidente está
fazendo. E quero dizer, de forma muito cordial, que é verdade que o presidente
Lula foi preso.
Mas o
presidente Lula passou por um processo, e está lá dito que ele não deve. Mas o
presidente Bolsonaro ainda não explicou de onde saíram mais de 26 milhões de
reais em dinheiro vivo para comprar casas. Então, isso também tem que ser
explicado.
Muito obrigada,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - SEBASTIÃO SANTOS - REPUBLICANOS - Continuando
a Lista Suplementar do Pequeno Expediente, a deputada Janaina Paschoal.
A SRA. JANAINA PASCHOAL - PRTB - SEM REVISÃO DO ORADOR -
Cumprimento as pessoas que nos acompanham, V. Exa. Sr. Presidente, colegas
deputados, os funcionários. Ontem já participei da sessão, então já agradeci às
pessoas que me confiaram o seu voto. Já cumprimentei, aos poucos vou
cumprimentando todos os colegas que foram reeleitos ou eleitos a outros cargos.
Tenho tentado,
de alguma maneira, acolher os colegas que não foram reeleitos. De muitos, eu
acompanhei aqui o bom trabalho. Então é duro, pessoas que trabalham, que se
dedicam, e aí a resposta das urnas não é aquela que as pessoas esperavam. Então
eu quero ser solidária a todos esses colegas.
Não consegui
falar com todos ainda, mas, aos pouquinhos, eu vou ligando de um em um, porque
a gente tem que saber dar a mão na hora do sucesso e dar a mão na hora das
dificuldades, e eu tenho certeza de que outras missões aparecerão para esses
colegas.
Também quero me
desculpar aqui com a família do falecido Sr. Éder Jofre, que foi velado aqui na
Casa ontem. Eu estava presidindo a sessão e não tinha recebido a informação.
Então eu peço desculpas e quero passar aqui as minhas condolências a todos os
familiares, o meu respeito e o meu desejo de que ele seja acolhido no plano
superior.
E eu queria, na
medida em que o meu mandato vai até 15 de março, tratar de um tema que já vem
sendo objeto da minha preocupação desde meados da pandemia, que é o tema da
vacinação compulsória. Eu passei por uma experiência intrigante, colega, nessa
eleição, porque a gente perde votos por tudo, não é?
Algumas pessoas
me escreveram assim: “Eu ia votar na senhora, mas não vou votar porque a
senhora criticou o presidente quando ele, no início da pandemia, falou que era
uma ‘gripinha’, e a senhora falou que tinha que usar máscara, então não vou
votar”. Tudo bem, é um direito, não é? Procurei explicar as minhas razões, os
meus motivos.
Aí agora recebi
uma série de e-mails: “Olha, doutora, eu ia votar na senhora, mas não vou mais.
Não votei - e aliás, a minha família inteira -, porque a senhora é uma
negacionista, a senhora é contra as vacinas. Estão eu falei: gente, é a arte de
desagradar. Quando a pessoa nasceu para desagradar, não tem jeito, mas eu
queria tentar levar essa discussão por uma outra perspectiva.
Talvez essa
reação dos dois lados seja sinal de que a minha visão talvez seja a visão
ponderada, o meio do caminho. Eu nunca neguei a importância das vacinas, nunca
recomendei ninguém a não se vacinar, inclusive as vacinas da Covid. Com relação
às demais, então, nem se fala. Sou uma entusiasta, por exemplo, de que os pais
vacinem os seus filhos contra aquelas doenças infantis.
Então não tem
essa questão de negacionismo com relação à vacina, mas, como uma professora de
direito, eu não posso conceber que alguém seja punido sem uma lei expressa
prevendo punição, e os alunos das universidades públicas no nosso estado estão
sendo punidos sem lei prevendo. Os senhores reitores - os magníficos reitores,
esse é o tratamento correto - estão literalmente apagando as notas dos alunos.
Uma nota
lançada, sob o ponto de vista jurídico, é direito adquirido, colegas. Eles
estão retirando a presença lançada. Presença lançada é direito adquirido. Sob o
ponto de vista do direito administrativo, porque as universidades públicas
seguem o direito administrativo, todo ato tem que ser expressamente previsto. A
interpretação que estão concedendo à autonomia universitária é
inconstitucional, a interpretação é inconstitucional.
A autonomia
universitária tem a ver com a questão intelectual, com as linhas de pesquisa.
Por temerem que o Estado venha a interferir nas ideias, nas discussões, nas
pesquisas - V. Exa. me concede dois minutos para finalizar? - criou-se essa
garantia da autonomia universitária. Mas, senhores, essa autonomia não faz com
que a Constituição Federal e a legislação não incidam dentro do ambiente
universitário.
Centenas de
alunos estão sendo prejudicados por exercerem, única e exclusivamente, o seu
direito ao próprio corpo.
E, assim, notem
os senhores que eu sequer estou falando da vacinação de duas doses. Eles agora
exigem a terceira; já, já vão exigir a quarta. Estão colocando os professores
em uma situação muito desconfortável de terem que fazer marcação na lista de
presença ao lado do nome dos alunos que não se vacinaram. Isso é coisa de
sistema totalitário porque os professores também estão desconfortáveis com
isso.
Aliás, tem
professores com salário suspenso porque eles próprios decidiram não se vacinar
ou não tomar uma das muitas doses. Não está escrito em lei nenhuma que o
funcionário público possa ser punido por decidir não se vacinar.
Então, é
necessário um pouco de ponderação nessa discussão, nem tanto ao céu, nem tanto
ao mar. Não vamos negar a doença, não vamos negar as vacinas mas não vamos
negar os direitos fundamentais básicos.
É tão grave,
presidente, o que está acontecendo que aqueles alunos, os professores e
funcionários, que são muitos que me procuraram no gabinete, que levam documentação
médica para mostrar que são alérgicos, que têm alguma contraindicação, eles
estão tendo esses documentos rechaçados por comissões não compostas por
médicos. Como uma comissão composta por outros funcionários, ainda que dignos,
mas sem profissionais de Saúde, como essa comissão derruba documentos médicos?
Eu não
compreendo como o Conselho Federal de Medicina e os conselhos regionais,
especificamente aqui de São Paulo, ainda não se levantaram diante desse
desrespeito à autonomia médica.
Então, esse
tema é um dos temas do meu mandato. Até março eu estarei aqui batalhando por
ele sob o ponto de vista jurídico. E depois de março - porque eu posso não
estar mais deputada, mas sigo advogada - eu vou enfrentar essa batalha, porque
eu não posso admitir que se estabeleça uma ditadura dentro do meu estado, no
âmbito universitário, do qual, inclusive, eu faço parte.
Muito obrigada,
Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE - SEBASTIÃO SANTOS -
REPUBLICANOS - Parabéns pelo posicionamento,
deputada. Nós temos que realmente lutar pelos nossos direitos. Continuando a
lista suplementar do Pequeno Expediente, quero chamar o deputado Altair Moraes
para fazer uso da tribuna, pelo tempo regimental.
O
SR. ALTAIR MORAES - REPUBLICANOS - Sr. Presidente, meu amigo Sebastião Santos, mais
uma vez, parabéns pela eleição do senhor, e quero cumprimentar todos os colegas
aqui da Casa. Vou ser bem objetivo, Sebastião.
Primeiro,
agradeço ao meu Deus pela nossa reeleição, aquele a quem eu devo a minha alma,
a minha salvação. Agradeço à minha instituição, que nos apoiou, e agradeço a
cada um daqueles que votaram em mim, as 98.513 pessoas que depositaram sua
confiança na gente, no nosso projeto político, nos nossos posicionamentos.
Graças a Deus por isso, que Deus seja louvado! Um abraço para todos vocês.
Muito obrigado.
Mas quero falar
hoje de uma coisa muito clara. Estou muito feliz com São Paulo. O estado de São
Paulo tem uma grande
oportunidade de ter o próximo governador chamado Tarcísio de Freitas.
Eu costumo
dizer, presidente, que, caso o Tarcísio venha a ser eleito governador, que eu
creio que vai ser, não é o Tarcísio que vai ganhar a eleição, deputado Cezar,
que está conosco. Não é o Tarcísio, é o povo do estado de São Paulo que vai
ganhar com um grande homem, com um grande gestor, um homem de caráter ilibado,
que tem provado a sua competência.
Então, estou
muito feliz, de verdade, com o estado de São Paulo, porque o Tarcísio foi para
o segundo turno e, com certeza, levará este Governo e São Paulo ganhará muito
com isso.
Mas eu quero
fazer uma reflexão também rápida, deputados, sobre o presidente da República.
Vou fazer uma conta aqui que muita gente não fez. Alguém me falou assim: “Ah,
não, o outro, o ex-presidiário, passou com cinco milhões de votos. Agora, ficou
difícil”.
Queridos,
prestem muita atenção: na primeira eleição do presidente Bolsonaro, aqui - só
vou falar de São Paulo, para a gente matar esse boi logo -, ele teve 11 milhões
de votos. Na segunda eleição, segundo turno, o presidente Bolsonaro tirou 27
milhões de votos e, como todos nós sabemos, deputado Sebastião, ele cresceu
muito aqui no estado de São Paulo.
Imaginem a
pancada que vai ser no segundo turno aqui em São Paulo. Já era para o
ex-presidiário; nós vamos fazer o nosso presidente Jair Messias Bolsonaro. Como
nordestino, pernambucano, dou um recado para o meu nordeste: eu sei que vocês
são de direita, conservadores; eu sei que vocês apoiam o nosso presidente e nós
vamos mostrar isso na urna no segundo turno. Graças a Deus pela vida desses
homens e que Deus abençoe a todos vocês.
Obrigado,
presidente.
O
SR. PRESIDENTE - SEBASTIÃO SANTOS - REPUBLICANOS - Continuando
a lista suplementar, quero chamar também o deputado Carlos Giannazi. (Pausa.)
Não está presente. Pois não, deputada.
A
SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - Então, vai acabar
agora o Pequeno Expediente, é isso?
O
SR. PRESIDENTE - SEBASTIÃO SANTOS - REPUBLICANOS -
Isso.
A
SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - Então, eu queria ver
se eu podia fazer mais uma comunicação e, se não tiver o outro expediente...
Pode ser, Sr. Presidente?
O
SR. PRESIDENTE - SEBASTIÃO SANTOS - REPUBLICANOS - Pode
fazer a comunicação. Para uma comunicação.
A
SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - PARA
COMUNICAÇÃO - Então, a minha comunicação é a seguinte, até observando meus dois
colegas que falaram na tribuna... Também, me dirijo de forma respeitosa o tempo
todo, que é a forma como eu faço o meu debate, e o meu debate vai nos seguintes
termos: a deputada Leticia disse “Olhe, tem que ter posição”. Pois é, eu tenho
posição também.
O meu candidato
a presidente é o presidente Lula e acredito que ele é melhor, porque ele já foi
presidente. Ele matou a fome, tirou o Brasil do mapa da miséria; nós tivemos
casas populares, nós tivemos o pleno emprego, nós tivemos universidade, nós
tivemos... Enfim, ele saiu com uma aprovação que nenhum presidente, até hoje,
teve: de 85 por cento.
Então, são
dados que precisam ser ditos, porque, senão, a gente acaba embolando, só um
lado vai dizendo e o outro lado, não. Eu acho que, de forma respeitosa, não há
que ter problema de dizer que o estado de São Paulo também tem um representante
à altura: o Fernando Haddad. Pela primeira vez, o Partido dos Trabalhadores, de
início, já estava no segundo turno. Tem uma diferença? Tem, mas nós vamos tirar
essa diferença.
Tenho certeza
de que o povo paulista não quer saber mais de retrocesso. O povo paulista vai
querer avanço, vai querer um professor governador do estado de São Paulo, um
professor que foi, se não, o melhor ministro da Educação, que implantou o
Fundeb, que implantou o Piso Salarial Profissional Nacional, que colocou a
Educação como prioridade e esteio para um País ter um pleno desenvolvimento.
Por isso,
respeitosamente com as falas, eu digo: a gente não pode olhar o que é bom só
para a gente, tem que ser o melhor para o estado de São Paulo e para o Brasil.
Haddad governador, Lula presidente.
A
SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - Pela ordem, Sr.
Presidente, para levantar a presente sessão.
O
SR. PRESIDENTE - SEBASTIÃO SANTOS - REPUBLICANOS -
É regimental. Havendo acordo entre lideranças, esta Presidência, antes de dar
por levantados os trabalhos, convoca V. Exas. para a sessão ordinária de
amanhã, à hora regimental, sem Ordem do Dia.
Está levantada a presente sessão.
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- Levanta-se a sessão às 14 horas e 59
minutos.
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