20 DE SETEMBRO DE 2022

101ª SESSÃO ORDINÁRIA

 

Presidência: CORONEL TELHADA, CARLOS GIANNAZI e JANAINA PASCHOAL

 

RESUMO

 

PEQUENO EXPEDIENTE

1 - CORONEL TELHADA

Assume a Presidência e abre a sessão.

 

2 - BARROS MUNHOZ

Por inscrição, faz pronunciamento.

 

3 - PRESIDENTE CORONEL TELHADA

Endossa o pronunciamento do deputado Barros Munhoz.

 

4 - JANAINA PASCHOAL

Para comunicação, faz pronunciamento.

 

5 - JANAINA PASCHOAL

Por inscrição, faz pronunciamento.

 

6 - CARLOS GIANNAZI

Por inscrição, faz pronunciamento.

 

7 - CARLOS GIANNAZI

Assume a Presidência.

 

8 - CORONEL TELHADA

Por inscrição, faz pronunciamento.

 

9 - JANAINA PASCHOAL

Por inscrição, faz pronunciamento.

 

10 - JANAINA PASCHOAL

Assume a Presidência.

 

11 - CARLOS GIANNAZI

Por inscrição, faz pronunciamento.

 

12 - CARLOS GIANNAZI

Solicita o levantamento da sessão, por acordo de lideranças.

 

13 - PRESIDENTE JANAINA PASCHOAL

Defere o pedido. Convoca os Srs. Deputados para a sessão ordinária do dia 21/09, à hora regimental, sem Ordem do Dia. Levanta a sessão.

 

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- Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Coronel Telhada.

 

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- Passa-se ao

 

PEQUENO EXPEDIENTE

 

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O SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Presente o número regimental de Sras. Deputadas e Srs. Deputados, sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos. Esta Presidência dispensa a leitura da Ata da sessão anterior e recebe o expediente na data de hoje, dia 20 de setembro de 2022.

Iniciamos o Pequeno Expediente com os seguintes oradores inscritos. Os deputados aqui presentes concordaram em ceder a palavra ao deputado Barros Munhoz para que ele fale na frente dos que já estão inscritos, tendo em vista que ele tem uma reunião logo em seguida.

Então, estamos concedendo a palavra ao deputado Barros Munhoz. Vossa Excelência tem o tempo regimental de cinco minutos.

 

 O SR. BARROS MUNHOZ - PSDB - SEM REVISÃO DO ORADOR - Obrigado, presidente; obrigado, colega Janaina; obrigado, colega Giannazi.

É importante o assunto e faço questão de registrá-lo, porque me chocou, como a todo cidadão de Mogi Mirim. O digníssimo promotor de Justiça da comarca, Dr. Gaspar Pereira da Silva Junior, pediu a inconstitucionalidade da Lei Municipal nº 336, de 2019, cujo Art. 5º diz: “Auxiliar a autoridade policial, desde que devidamente solicitado e autorizado”, referindo-se à Guarda Civil Municipal de Mogi Mirim.

Minhas amigas e meus amigos, há uma controvérsia. Houve a decisão do Superior Tribunal de Justiça que, em um caso específico, considerou que a Guarda Municipal se excedeu na sua competência e não podia ter tomado as medidas que tomou no combate a um crime, a um delito que aconteceu em Mogi Mirim.

Aliás, em Mogi Mirim, não, isso não foi um caso que aconteceu em Mogi Mirim. Desculpe. Aconteceu não sei exatamente em que estado e em que cidade, mas é uma decisão avulsa, uma decisão solta, uma só decisão.

Existe um conceito de que a Guarda Civil Municipal... A Guarda Municipal tem ajudado a Polícia Militar, no mais das vezes, incontáveis vezes. Então, é uma preciosidade.

Tem tanto dispositivo na Constituição Brasileira que não é respeitado e não é cumprido; será que exatamente o dispositivo alegado pelo ilustre e insigne promotor Dr. Gaspar é que deve ser cuidado neste momento de tanta criminalidade, de tanto roubo, de tanto assalto, de tanta barbaridade que estamos vivendo em nosso país, em todos os estados e em todos os municípios?

Então, eu gostaria de dizer que a Polícia Militar de lá, Coronel Telhada, nosso querido companheiro deputado Telhada, a Polícia Militar lá tem 43 membros efetivos. A Guarda Municipal tem 110 e a guarda é auxiliar da Polícia Militar.

Não extravasa, não supera, não excede de suas competências. Tem um rol de serviços prestados que é um exemplo para São Paulo e para o Brasil. É uma guarda que complementa as deficiências, que são evidentes.

Não é crítica à Polícia Militar, muito pelo contrário. Ela precisaria estar fortalecida, ter mais membros, sem dúvida alguma, mas vejam bem: em 2019, a Guarda Civil Municipal atendeu 1.856 ocorrências.

Praticamente cinco por dia. Índices de roubo caíram de 45 para 35 em 2019. O índice de furtos foi reduzido em mais de 80 por cento. A GCM efetuou 111 prisões e fez 93 autuações de tráfico de entorpecentes. A maior ajuda que a Guarda Civil Municipal presta à Polícia Militar é no combate ao tráfico de drogas.

E outras coisas mais que eu poderia dizer: ocorrências de violência contra a mulher, deputada Janaina, 38 acompanhamentos da Lei Maria da Penha e 18 casos de descumprimento de medida protetiva; 123 apreensões em caso de entorpecentes; 18 mandatos de prisão durante 2021, prendendo 98 pessoas; mais de 100 veículos recuperados ou flagrados pela Muralha Digital, que é uma parte da Guarda Civil Metropolitana ou municipal de Mogi Mirim.

Então eu faço um apelo ao nobre promotor de justiça, que oficiou inclusive ao procurador-geral de Justiça do estado de São Paulo, nesse sentido: há um clamor na cidade. É como se tirássemos da população... Ele quer que a guarda simplesmente aguarde as solicitações da Polícia Militar ou de quem quer que seja, mas sempre sob a tutela da Polícia Militar.

Ela faz isso; não há nenhum conflito com a Polícia Militar, muito pelo contrário. Tem um promotor, deputada Janaina, o Dr. Rogério José Filócomo, muito conceituado no Ministério Público, que hoje atua em Bragança Paulista, mas atuou 15 anos em Mogi Mirim.

E ele se manifestou sobre essa decisão do seu colega dizendo que a atuação das GCMs em conjunto com os órgãos de segurança de forma integrada resulta em excelentes resultados em termos de segurança pública ante a escalada de violência do País.

Portanto, agradecendo mais uma vez, presidente Telhada, eu quero dizer que estou fazendo esse pleito veemente ao Dr. Gaspar Pereira da Silva Júnior. Vamos cuidar dos problemas reais que afligem Mogi Mirim e todas as cidades de São Paulo e do Brasil. Esse não é um problema.

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PRTB - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Muito obrigado, Sr. Deputado. Quero concordar com V. Exa., fazer minhas vossas palavras. Nosso total apoio à Guarda Municipal da cidade, que trabalha com certeza com afinco e merece o nosso apoio. Sra. Deputada, pois não?

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PRTB - Vossa Excelência me permite uma comunicação?

 

O SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Lógico.

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PRTB - PARA COMUNICAÇÃO - Tem a ver com a fala do deputado Barros. Deputado Barros, eu acredito que esta manifestação do Sr. Promotor já seja decorrência de alguns julgados do STJ que estão preocupando muito as Guardas Municipais nas várias cidades que eu tenho visitado.

Lembro-me inclusive de ter discutido isso com vereadores e lideranças em Rio Claro, porque o que tem acontecido? O STJ tem anulado processos inteiros quando iniciados por apreensões de drogas em alta quantidade por guardas civis.

Então eu imagino que o promotor tenha dado essa orientação baseado nessa mudança jurisprudencial. E eu digo mudança por quê? Porque as guardas estão previstas na Constituição Federal como parte da Segurança Pública. Já de há muito se abandonou a mentalidade de que as guardas seriam para cuidar apenas dos próprios municipais.

No Sistema Nacional de Segurança Pública as guardas estão previstas; tem a Lei Geral das Guardas. Inclusive houve uma mudança na tratativa, na disciplina do porte de arma pelas guardas.

Então é um retrocesso. E o que está acontecendo nessa cidade - Mogi Mirim, que V. Exa. traz - na verdade já está acontecendo em outras, mas não de forma, vamos dizer assim, oficial, mas oficiosa.

Porque neste caso o promotor colocou no papel mas nas outras cidades, em razão dessas decisões do STJ que eu respeitosamente digo que estão equivocadas, as guardas já estão ficando paralisadas, as autoridades preocupadas porque como V. Exa. bem disse, infelizmente, o efetivo da Polícia Militar não é suficiente.

Então é um retrocesso. Eu me uno a V. Exa., ao Coronel Telhada nesta preocupação que já está na ponta, porque eu tenho feito visitas a várias cidades e é muito comum esse problema ser trazido para reflexão e para discussão. E eu cumprimento V. Exa. por trazê-lo a público aqui no plenário, está bom?

Obrigada, presidente.

Obrigada, deputado.

 

O SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Obrigado, Sra. Deputada. Realmente é preocupante porque a gente nota algumas fases do Judiciário. Parece que querem mais bandido na rua e menos polícia trabalhando. A gente se preocupa muito com isso, muito preocupante.

Oradores inscritos: Doutor Jorge do Carmo. (Pausa.) Deputada Marta Costa (Pausa.) Deputado Major Mecca (Pausa.) Deputado Jorge Wilson Xerife do Consumidor (Pausa.) Deputada Janaina Paschoal. A senhora tem o tempo regimental.

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PRTB - SEM REVISÃO DO ORADOR - Cumprimento todas as pessoas que nos acompanham, V. Exa. Sr. Presidente, os nossos visitantes que muito nos honram, Srs. Deputados, funcionários da Casa.

Eu quero tomar a liberdade de ler uma cartinha que, na verdade, é uma das muitas cartinhas que eu venho recebendo com palavras diferentes, mas o teor é muito parecido. Uma cartinha de insatisfação de uma pessoa que ocupa o cargo de agente de organização escolar.

Diz essa funcionária, eu não vou dar o nome, muito embora a carta tenha vindo com cópias para outros colegas, para não expor a pessoa que confiou nos membros da Casa: “Venho por meio desta prestar minha insatisfação, por conta de processos que ocorreram no estado para com a minha categoria.

Perdemos nossas faltas abonadas; não recebemos o abono salarial Fundeb, que os professores vieram a receber; mais de 580 dias de congelamento no quinquênio e na licença-prêmio; nosso bônus está atrasado.

Os contratados que não conseguiram efetivação, mesmo havendo vagas; a solicitação de reajuste vale-alimentação; e agora nos deparamos com o atraso nas publicações do reenquadramento e a falta de parâmetro ou justificativa desse atraso. Muitos já contavam com os pagamentos que não foram feitos. Estamos preteridos e esquecidos, e exigimos a resolução dessa grave falta de respeito para com a categoria.”

No caso, essa integrante dos agentes de organização escolar é de Carapicuíba, mas eu venho recebendo e-mails e cartinhas da mesma natureza dos mais diversos municípios do nosso estado.

E a reclamação é justa, é legítima e procede, porque se os professores não têm uma remuneração à altura daquela que merecem, as pessoas que trabalham nos quadros de auxílio, menos ainda.

São pessoas que se esforçam demais para que as aulas ocorram, para que haja disciplina, para que as crianças sejam acompanhadas na hora da entrada, na hora da saída, na hora do intervalo. São pessoas cujo trabalho não é reconhecido, é um trabalho praticamente invisível.

E eu sou testemunha de que aqui na Casa, quando nós discutimos os abonos, a distribuição do Fundeb, houve um compromisso do Poder Executivo de encaminhar um projeto para contemplar esta categoria.

Eu venho, vamos dizer assim, dar voz para esse grupo. Eu sei que tem outros colegas também que falam sobre esse grupo, mas eu venho aqui dar voz lendo essa cartinha de indignação, que também é minha, e externar o meu apoio.

Porque, muitas vezes, existe uma fala, às vezes, até preconceituosa para com os funcionários públicos, porque se parte do pressuposto de que todos os funcionários públicos são muito bem remunerados, têm muitos penduricalhos, como se costuma dizer.

Mas tem categorias que não ganham sequer um salário mínimo, precisam até de uma complementação. E essas carreiras da Secretária de Educação são as das menos remuneradas. Então fica aqui o meu apoio incondicional a este grupo.

Eu tenho ainda um minuto e 43, Sr. Presidente. Eu queria fazer um comentário. Eu tenho visitado muitas cidades, seja com agendas próprias do mandato, seja com visitas para divulgar, por causa desse período que nós nos encontramos, não vem ao caso aqui.

Mas eu queria agradecer a receptividade, o acolhimento, o carinho com que sempre sou recebida. E dizer que quanto mais a gente conhece São Paulo, e olha que nasci e cresci aqui, mas nós vemos que tem uma população muito vulnerável no nosso estado, que é o estado mais rico da Federação.

 E eu quero aqui, não como deputada ou como postulante a qualquer cargo, mas como cidadã, dizer que eu fico muito revoltada, com todo respeito aos colegas, ao ver o horário eleitoral.

A sensação que eu tenho é que existe uma desconexão entre o que a política fala, o que a política apregoa, o que a política oferece, e a expectativa da população. São comunidades que não têm fim, são comunidades sem saneamento, e tanto dinheiro público jogado fora com peças de marketing ridículas - desculpa dizer essa frase assim - ridículas, com propagandas inúteis.

Então eu peço aqui, eu sei que o momento não é o mais apropriado, e pode parecer até despeito, Sr. Presidente, mas, assim, eu acho que a gente tem que fazer uma grande reflexão como sociedade, sabe? Sair um pouco das redes sociais, sair de trás do computador, sair do gabinete, sair ali da produção das peças de campanha e descer na realidade.

Esse dinheiro que vem sendo queimado em campanhas eleitorais, um dinheiro muito além do necessário, é um dinheiro que seria investido, poderia estar sendo investido de maneira preciosa, sabe? Nem vou falar de Saúde, Educação e Segurança, que é o pacote mais básico, mas, sobretudo, do saneamento básico.

São Paulo ter crianças que vivem em condições insalubres é algo inadmissível. No Brasil estarem gastando cinco bilhões de dinheiro público em peças publicitárias inúteis é algo que passa do inadmissível: é revoltante mesmo.

Obrigada, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Obrigado, Sra. Deputada. O próximo deputado é o deputado Tenente Nascimento. (Pausa.) Deputado Coronel Nishikawa. (Pausa.) Deputado Carlos Giannazi. Vossa Excelência tem o tempo regimental.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, telespectador da TV Assembleia, primeiramente eu gostaria de registrar, Sr. Presidente, a honrosa presença aqui de pessoas representando aqui uma comissão de aprovados no concurso de escrevente técnico do Judiciário.

Eles estão aqui presentes hoje conversando com os deputados e com as deputadas sobre o concurso que foi realizado. Nós temos ainda 458 pessoas, Sr. Presidente, que ainda não foram chamadas.

No entanto, nós temos 6.207 cargos vagos no Tribunal de Justiça para esse cargo, e não há chamada. Eu já me manifestei pelo menos duas vezes na tribuna. Nós estamos tentando fazer gestões junto ao Tribunal de Justiça.

Eu já tinha ido, já tive uma reunião há algum tempo com o atual presidente do Tribunal de Justiça levando a ele essa demanda. Houve uma chamada, mas para a Capital; essa, que é para o interior, ainda não houve.

Há um déficit de 6.207 vagas e é muito importante que o Tribunal de Justiça faça a chamada, porque nós aprovamos a lei aqui no plenário da Assembleia Legislativa para que esse concurso fosse realizado. Aliás, foi um pleito do próprio TJ, que encaminhou o PL para a Assembleia Legislativa.

Nós o discutimos no Colégio de Líderes, o presidente do TJ veio aqui na Alesp, no Colégio de Líderes, nós aprovamos o projeto, um projeto importante. E quando ele foi aprovado logicamente já houve a dotação orçamentária.

No entanto, não houve a chamada até agora e nós temos uma questão emergencial, que é a questão de que esse concurso caduca, exatamente termina o seu prazo de vigência no dia 4 de outubro.

Eu já propus aqui publicamente, nós estamos conversando com vários deputados, para que nós possamos apresentar uma emenda coletiva com assinatura dos 94 deputados e deputadas agora; o Orçamento, a peça orçamentária será protocolada na Assembleia Legislativa no dia 30 de setembro.

Então é muito importante que a gente faça a construção dessa emenda coletiva assinada por todos nós para que haja o recurso, embora eu ache que já tenha. Mas já que essa é a principal argumentação e justificativa do Tribunal de Justiça, que é a falta de recursos - pelo menos na reunião que eu tive com o presidente essa foi a argumentação - então nós vamos oferecer as condições orçamentárias para que haja a chamada dos aprovados nesse concurso de escrevente técnico do Judiciário.

Parabéns pela mobilização de vocês, que são pessoas que representam uma comissão aqui bem maior, Sr. Presidente, até porque nós estávamos conversando. Muitos concursos foram realizados, mas não há chamada desses concursos.

Então, nós temos um trabalho imenso de convencer os secretários, convencer, às vezes, o Ministério Público, a Defensoria Pública. Menos a Defensoria Pública, ela chama mais, mas o Tribunal de Justiça, o Ministério Público, as secretarias têm vários concursos ainda em aberto, não houve chamada, não só aqui no Estado mas no município de São Paulo também, que eu acompanho bastante a luta aqui do movimento Convoca Já, que é o movimento municipal e estadual, que tem conseguido algumas vitórias, pressionando, fazendo audiências públicas, enfim apresentando alternativas.

E esse é um caso importante. E nós conseguimos, recentemente, através de uma ampla mobilização - todos se lembram e vários parlamentares ajudaram nisso - da chamada dos servidores de SAP. Cinco mil servidores foram chamados, e o governo já tinha praticamente desistido de fazer a chamada, Sr. Presidente.

Vossa Excelência participou, a deputada Janaina, eu, o Jabá, que é o presidente do sindicato. Houve uma organização muito forte do sindicato, das entidades, houve um acampamento aqui na Assembleia Legislativa, na frente da Alesp, que foi determinante para sensibilizar e convencer o governo a fazer a chamada dos aprovados.

Então, esse é mais um caso. Agora, o agravante é que o concurso vence exatamente no dia 4 de outubro. Então, é urgente que o TJ faça a chamada e cumpra a lei porque nós aprovamos, os cargos estão vagos, as pessoas querem assumir. E tem mais, Sr. Presidente.

Há um déficit enorme e as pessoas estão com uma sobrecarga. Quem trabalha no Tribunal de Justiça tem uma sobrecarga enorme, inclusive com uma quantidade muito grande de pessoas adoecendo no trabalho pelo excesso de trabalho que elas não dão conta.

Então, os próprios juízes querem, os desembargadores querem que haja chamada dessas pessoas aprovadas nesse último concurso que eu citei, escrevente técnico do Judiciário.

Então, fica aqui o nosso apelo aos deputados, às deputadas e sobretudo ao presidente do Tribunal de Justiça.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Muito obrigado, Sr. Deputado.

Próximo deputado é Coronel Telhada. Eu falarei posteriormente. Deputado Delegado Olim. (Pausa.) Deputado Castello Branco. (Pausa.)

Pela Lista Suplementar: deputada Professora Bebel. (Pausa.) Deputado Sebastião Santos. (Pausa.) Deputado Gil Diniz. (Pausa.) Deputado Itamar Borges. (Pausa.) Deputado Barros Munhoz. (Pausa.)

Solicito que o Sr. Deputado Carlos Giannazi assuma a Presidência dos trabalhos.

 

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- Assume a Presidência o Sr. Carlos Giannazi.

 

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O SR. PRESIDENTE - CARLOS GIANNAZI - PSOL - Dando sequência à lista de oradores inscritos no Pequeno Expediente, já na Lista Suplementar, com a palavra o deputado Coronel Telhada, que fará uso regimental da tribuna.

 

O SR. CORONEL TELHADA - PP - Obrigado, presidente, Carlos Giannazi, deputada Janaina, a todos os assessores e funcionários aqui presentes, às nossas policiais militares aqui, cabo Bruna e Eliane, muito obrigado; ao nosso amigo policial civil - esqueci o nome do amigo - José, nome do meu neto, não dá para esquecer. Agora não esqueço mais. Obrigado pelo trabalho da Polícia Civil, da Polícia Militar, a todos os que nos assistem pela Rede Alesp.

Quero começar aqui corroborando as palavras do deputado Giannazi. Os colegas aqui estão pleiteando nosso apoio para que possam ser empossados lá no Tribunal de Justiça, contem conosco.

O pessoal faz o concurso, abre vaga e depois fica nessa ensebação, e tem necessidade, tem trabalho, tem a disponibilidade. Podem contar comigo que eu assino com vocês aí. Tudo bem?

Eu quero aqui também falar das guardas municipais que estão sofrendo um processo, no meu entendimento, um processo de perseguição por parte de alguns membros do Judiciário.

Pode-se dizer que até estão embasados em algumas normas, mas na atualidade, com tanto crime acontecendo, eu não entendo como o Judiciário pode trabalhar contra as guardas municipais, contra as polícias, descaracterizando crimes horrendos, crimes de tráfico, flagrantes feitos, escrachados com grande quantidade de entorpecentes, sendo desqualificados, e bandidos, traficantes sendo colocados na rua porque a S. Exa. Imperial “achou que”. Com isso, o bandido está nas ruas e a polícia sem apoio.

Nós tivemos uma ocorrência neste final de semana, em Sorocaba, em que um GCM de Araçoiaba da Serra, que estava de folga, o GCM Spin, estava passando e viu um roubo, presenciou um roubo na porta de um mercado, dois indivíduos armados.

Ele desceu, deu voz de prisão, trocou tiros com os dois indivíduos, matou um dos vagabundos, o segundo indivíduo saiu baleado, fugiu em uma moto com outro indivíduo.

Ele salvou todas as pessoas naquela ocorrência. Se não fosse esse GCM, nós não saberíamos se uma daquelas pessoas poderia ter sido morta no roubo, ou, enfim, ter com certeza sido prejudicada. Então a GCM é tão importante quanto as polícias, e ficam nessa cretinice de fazer com que as GCMs não sejam valorizadas.

Eu trabalho não só pela valorização das guardas municipais, como trabalho inclusive pela polícia municipal. Quanto mais polícia, melhor. O cidadão que está na rua sofrendo uma violência não quer saber se a farda é cinza-bandeirante, se a farda é azul, se a farda é cáqui, se o colete é preto, ele quer policial na rua atendendo cidadão.

Será que é difícil entender isso, senhoras autoridades máximas do Brasil Imperial, que fazem de acordo com a sua vontade, deixando o crime na rua? Está na hora de pôr a mão na consciência e tomar vergonha.

Lugar de bandido é na cadeia. E se puxar arma para a polícia, tem que tomar tiro mesmo, porque é melhor morrer o bandido a morrer o policial. Será que é difícil entender isso? Será que eu estou falando em grego, em latim?

Não é possível. Nós estamos em 2022, aliás, estamos terminando 2022, e ainda está esse papo furado de ficar passando a mão na cabeça de vagabundo. Todo dia morrendo pai de família, todo dia mulheres sendo assaltadas, estupradas, pais de família sendo roubados, e ainda passando a mão na cabeça de vagabundo? Aí eu pergunto, até quando vai isso? É vergonhosa a nossa Justiça no Brasil.

Voltando para o nosso assunto, eu queria dar ciência aos Srs. Deputados de que neste final de semana nós estivemos lá em Guarulhos, com o meu amigo capitão Fabião, que também foi vereador na cidade de Guarulhos. Ele assumiu como vereador, atualmente está somente como empresário.

Nós estivemos no Grufire, onde estivemos participando de uma apresentação com amigos e apoiadores, eu e o capitão Telhada, meu filho, candidato a deputado estadual. Nós estávamos lá, conversamos com várias pessoas. Muito obrigado, capitão Fabião, todos que nos acolheram e nos receberam na querida cidade de Guarulhos.

No domingo, também nós estivemos na Água Branca, onde, junto com o nosso amigo, Dr. Kenji, prestigiamos o grupo Moto Clube Subversivos, que estava fazendo aniversário, coletamento de seus membros. Nós estivemos lá porque sempre apoiamos moto-clube.

Aliás, lembrando, a Lei 17.201, que proíbe a venda, o uso e a fabricação de linhas cortantes, é de minha autoria, Lei 17.201, muito importante para os motociclistas. Então nós estamos sempre à disposição dos motociclistas e também dos moto-clubes não só de São Paulo, mas de todo o Brasil.

Ontem, Srs. Deputados, eu não estive aqui no plenário porque eu estava em um evento com o senhor candidato a vice-presidente do Brasil, general Walter Braga Netto. Nós estivemos, eu e o capitão Telhada, com o general Walter Braga Netto, quando tivemos momentos agradáveis, colocando todo o nosso apoio não só ao general Braga Netto, mas ao nosso candidato, presidente Bolsonaro. Se Deus quiser, nós teremos mais quatro anos com Bolsonaro presidente, colocando o Brasil nos eixos.

Só para fechar, Sr. Presidente, quero, infelizmente, trazer mais uma triste notícia do falecimento de um policial militar, Elvis Mariano de Souza. Ele morreu vítima de um roubo em Suzano.

O Elvis Mariano de Souza, 42 anos, da 3ª Companhia, do 30º Batalhão em Mauá, foi encontrado morto na Estrada dos Fernandes, na Chácara Paraíso, em Ribeirão Pires. Ele foi vítima de um roubo e, infelizmente, foi morto de uma maneira covarde. Mais uma vítima da violência no estado de São Paulo.

Eu quero aqui mandar meus pêsames à família do soldado Elvis Mariano, lá do 30º Batalhão, Elvis Mariano de Souza. Não só à família dele, mas a todos os amigos e as amigas também do 30º Batalhão, lá em Mauá, a perda desse querido amigo, nosso policial militar Elvis Mariano de Souza. Que descanse em paz.

Para fechar, Sr. Presidente, queria só lembrar que sábado, dia 17 de setembro, foi o aniversário da querida cidade de Pompeia. Um abraço aos amigos de Pompeia que nos assistem neste momento. No dia 19, ontem, segunda-feira, foi o aniversário de Guararema, aqui pertinho, no Alto do Tietê.

E hoje, dia 20 de setembro, é aniversário de Ipaussu e Itapeva. Falando em Itapeva, quero mandar um abraço para nossa querida amiga Vanda. A Vanda é lá de Itapeva, daquela região, está sempre conosco aí. Então um abraço às pessoas de Ipaussu e Itapeva também pelo seu aniversário.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLOS GIANNAZI - PSOL - Obrigado, deputado Coronel Telhada. Na sequência da lista de oradores inscritos na Lista Suplementar, chamo agora a deputada Janaina Paschoal, que também fará uso regimental da tribuna.

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PRTB - SEM REVISÃO DO ORADOR - Obrigada, Sr. Presidente. Gostaria também de apoiar os aprovados. Eu, desde o início do mandato, venho fazendo protestos respeitosos a essa prática, não só relativamente aos concursos no Poder Judiciário, mas no Poder Executivo.

As pessoas são aprovadas, não são convocadas e, de maneira intrigante - para não utilizar outro termo -, abrem-se outros concursos. Então existem as vagas, existem pessoas aprovadas e concursos outros são abertos, com perda de tempo, com perda de dinheiro, com perda de sonhos. Então, estou também, assim, bastante empenhada em mudar.

Até apresentei um projeto de lei para alterar esse estado de coisa, vários colegas apoiaram, também brigam por essa pauta, assinarei... Não sei se vai ser um abaixo-assinado, uma carta... Uma emenda, isso, o documento que o colega vai elaborar, assinarei também. Podem contar com o meu apoio, viu?

Cumprimento também os jovens que estão visitando aqui a Assembleia. É sempre bom... De onde é que são? Não vou entender daqui. Bom, são jovens, aparentemente estudantes, que estão visitando a Assembleia. Sejam bem-vindos.

É sempre bom ter a juventude aqui que se animem a entrar na política. São jovens ainda, mas com 18 anos já podem pleitear o cargo de vereador, então ficam intimados a participar.

E eu queria aqui também externar a minha solidariedade. Eu recebi aqui a notícia de que houve um desabamento em uma empresa em Itapecerica da Serra. Nesse desabamento, faleceram seis pessoas, 31 pessoas ficaram gravemente feridas, ficaram presas em escombros. Então aqui a minha solidariedade com relação a essas famílias.

Saindo aqui do plenário, já vou verificar se tem alguma maneira que nós possamos auxiliar. Mas o Corpo de Bombeiros já está trabalhando, e as pessoas estão sendo resgatadas graças ao trabalho e, como sempre, à intervenção de Deus. Muito triste mesmo mais uma catástrofe aqui, infelizmente, no estado de São Paulo.

Nos dois minutos que me restam, Sr. Presidente, eu queria tecer algumas considerações sobre um tema polêmico, mas é um tema que me preocupa muito. Nós vimos que a Anvisa liberou a vacinação agora de bebês, com a vacina anticovid. Todos são testemunhas de que eu trabalhei muito para que a população tivesse acesso às vacinas.

Muitos grupos pediram para eu apresentar requerimentos, ofícios, indicações para que fossem grupos prioritários. Eu tenho vários documentos publicados no Diário, participei de todos os debates aqui, para que houvesse acesso às vacinas. Então eu nunca fui antivacina.

Mas eu me preocupo muito com a política que está estabelecida no estado de São Paulo de obrigar as vacinas, inclusive para adultos. E até agora, nós estávamos tendo essa imposição também para crianças e adolescentes.

Tanto é que pais vêm sendo notificados pelas escolas, pelos conselhos tutelares, e alguns até pelo Ministério Público, porque escolheram esperar um pouco mais, antes de vacinarem os seus filhos.

Pois bem. Eis que, mesmo com o término do período emergencial sanitário, do estado emergencial sanitário, agora a Anvisa autorizou a vacinação de bebês. O problema não é a autorização. O problema é que, no Brasil, quando a Anvisa autoriza, não leem o verbo autorizar como uma possibilidade. Leem como uma obrigatoriedade.

Então, como eu já estou imaginando o que é que vai acontecer, eu quero deixar externalizada a minha convicção de que cada família haverá de ter a liberdade de decidir se vai vacinar o seu filho pequeno, ou não.

Aliás, eu defendo essa liberdade em todas as faixas etárias. Mas nós estamos diante de um produto novo. Nós não temos ainda, no mundo, uma análise muito prolongada dos efeitos dessa vacinação, sobretudo em organismos muito jovens.

Então não me parece razoável que as famílias sejam obrigadas. Querem disponibilizar? Disponibilizem, nem vou entrar na discussão. Mas eu espero que seja uma possibilidade, como bem diz o verbo utilizado pela Anvisa, uma autorização, e não uma imposição.

Inclusive, com a previsão e a imposição de sanções às famílias que eventualmente têm um pensamento e uma decisão diversa.

Muito obrigada, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLOS GIANNAZI - PSOL - Muito obrigado, deputada Janaina Paschoal. Eu gostaria de chamar V. Exa. para presidir a sessão, para que eu possa fazer uso da tribuna.

 

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- Assume a Presidência a Sra. Janaina Paschoal.

 

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A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Assumo honrosamente a Presidência dos nossos trabalhos, chamando à tribuna o nobre deputado Carlos Giannazi, que terá o prazo regimental de cinco minutos.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sra. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, público aqui presente, quero saudar também a escola, os alunos e os professores presentes no plenário da Assembleia Legislativa, nos visitando, visitando a Casa do povo.

Sra. Presidente, eu queria, mais uma vez, dar voz aos aposentados e pensionistas, que estão sendo confiscados, roubados e assaltados pelo ex-governador Doria, e agora, pelo atual, Rodrigo Garcia.

Porque foram eles que editaram o Decreto nº 65.021, confiscando criminosamente, de forma cruel, de forma perversa as aposentadorias e pensões de 600 mil pessoas que já se aposentaram.

Já tinham contribuído com o regime previdenciário, com o Ipesp ou com a São Paulo Previdência, e foram surpreendidas por esse confisco. Eu estou usando o meu tempo de tribuna para dar voz aos aposentados e pensionistas que estão sendo vítimas desse verdadeiro atentado.

Então eu gostaria, sem demorar muito, porque eu quero colocar três pessoas hoje. Primeiramente, eu quero colocar, aqui no telão da Alesp, para dividir comigo a tribuna, a Maria Auxiliadora Carvalho, que é aposentada do Tribunal de Justiça, servidora do Tribunal de Justiça, como vocês irão ver. Mas ela está sendo confiscada.

 

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- É exibido o vídeo.

 

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Eu que agradeço, Maria Auxiliadora, do Tribunal de Justiça. Agora vamos ouvir a professora Regina Maura Miguel, mais uma aposentada confiscada que terá voz na tribuna da Assembleia Legislativa.

 

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Por fim, eu quero ouvir ainda a intervenção do professor Tadeu Avelino, também professor da Rede Estadual de Ensino confiscado, assaltado e roubado pelo atual governo, pelo Decreto 65.021. Professor Tadeu Avelino.

 

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Então, quero agradecer as intervenções importantes do professor Tadeu Avelino, da professora Regina Mauro e da servidora do TJ aposentada, Maria Auxiliadora. As intervenções que vocês fizeram, os relatos, eles representam a voz dos seiscentos mil aposentados e pensionistas do estado de São Paulo, que vivem não mais um confisco, mas nós já chamamos de roubo e de assalto. É disso que se trata.

Nós vamos continuar nossa luta aqui pela aprovação do nosso PDL 22, que revoga definitivamente esse decreto, ou que o próprio governador faça isso através de um decreto próprio. Ele pode publicar um decreto, amanhã mesmo, revogando esse famigerado assalto às aposentadorias e pensões.

Aproveito antes, Sra. Presidente, só para encerrar a minha intervenção no dia de hoje - eu me inscrevi duas vezes - para, mais uma vez, fazer um apelo à Secretaria da Educação, à Seduc, que, infelizmente, virou um comitê eleitoral do ex-secretário de Educação.

Estamos à deriva hoje na rede estadual. Eu me refiro aqui à situação dos professores categoria “O”, os professores contratados pela Lei nº 1.093. São mais de 70 mil professores precarizados no estado de São Paulo, em um universo de aproximadamente 250 mil.

Nós temos uma rede dentro da rede, uma rede precarizada, com contratos aviltantes, que afetam a dignidade e os direitos dos professores, conhecidos como professores categoria “O”, que são vítimas da quarentena ou da duzentena, da interrupção dos contratos, e, mais uma vez, no processo de atribuição, que foi anunciado através de uma portaria, esses professores, uma boa parte deles será prejudicada pela portaria, porque os contratos feitos em 2018 e 2019... Todos os professores nessa situação desse contrato serão prejudicados.

É um absurdo. Eu já falei sobre isso aqui na tribuna. Então, o que nós estamos, primeiramente, exigindo da Secretaria da Educação, da Seduc? Que haja a prorrogação de todos esses contratos, para que nenhum professor fique de fora e seja prejudicado. Nós também queremos, exigimos que a classificação seja por pontuação, Seduc. É óbvio que tem que ser, mas não está sendo.

E, por fim, que a atribuição, o processo de atribuição, seja presencial. É muito importante, para que os professores possam na hora entrar com recurso, possam conversar com as pessoas que estão atribuindo e, enfim, entender melhor o processo, de forma mais transparente, sobretudo.

Quero lembrar que este é um antigo debate feito aqui na Alesp, desde 2009, quando a famigerada lei foi aprovada. Eu votei contra na época, obstruí a votação, mas o governo tinha a maioria - governo Serra ainda -, mas essa lei tem prejudicado imensamente milhares e milhares de professores e professoras contratados, conhecidos como categoria “O”.

Mas eu apresentei um projeto de lei, em 2015 ainda, é o Projeto de lei Complementar nº 24, que resolve essa situação, que acaba definitivamente com as interrupções dos contratos, e ainda garante que o professor categoria “O” tenha acesso ao Iamspe.

Então, o projeto está pronto, inclusive, para ser votado, um projeto que foi construído com vários coletivos de professores categoria “O”. Não é meu, é deles; eu dou autoria a esses coletivos que construíram o projeto, e ele foi aprovado já em todas as comissões, ele está pronto para ser votado.

Inclusive, na época, aprovei um requerimento de urgência. Ele está em Regime de Urgência e ele resolve definitivamente essa situação.

Então, eu peço também o apoio à Assembleia Legislativa para que o PLC nº 24 seja aprovado imediatamente. Que a gente garanta, que a Alesp garanta o direito e a dignidade de todos os professores categoria “O”. Então, era isso.

Muito obrigado, Sra. Presidente.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Havendo acordo entre as lideranças e não havendo nenhum orador inscrito, antes de encerrar, ainda saúdo a presença dos aprovados no concurso público de escrevente. Apelamos novamente ao TJ e também aos deputados, para que façam gestões junto ao TJ para que eles sejam chamados.

Muito obrigado.

 

A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Nós agradecemos, Sr. Deputado. Sras. Deputadas, Srs. Deputados, havendo acordo das lideranças, esta Presidência, antes de dar por levantados os nossos trabalhos, convoca V. Exas. para a sessão ordinária de amanhã, à hora regimental, sem Ordem do Dia. Muito boa tarde a todos.

Está levantada a nossa sessão.

 

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- Levanta-se a sessão às 14 horas e 51 minutos.

 

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