15 DE AGOSTO DE 2022

20ª SESSÃO SOLENE PARA CONGRATULAÇÃO A LUIZ ALBERTO DE ALCÂNTARA

 

RESUMO

 

1 - DR. JORGE LULA DO CARMO

Assume a Presidência e abre a sessão. Anuncia a composição da Mesa. Informa que a Presidência efetiva convocou a presente sessão solene para "Congratulação a Luiz Alberto de Alcântara", por solicitação deste deputado, na direção dos trabalhos. Convida o público a ouvir, de pé, o "Hino Nacional Brasileiro".

 

2 - JOSÉ LUIZ BRAGA

Coordenador-geral da Associação Unificadora de Loteamentos, Favelas e Assentamentos de São Paulo, faz pronunciamento.

 

3 - RILDO MARQUES DE OLIVEIRA

Mestre de cerimônias, faz pronunciamento. Anuncia a apresentação de dança do Centro Cultural Senzala de Capoeira. Anuncia a declamação do poeta Romildo José dos Santos.

 

4 - CLAUDIA ALCÂNTARA

Filha do homenageado, faz pronunciamento.

 

5 - RILDO MARQUES DE OLIVEIRA

Mestre de cerimônias, aborda a biografia de Luiz Alberto de Alcântara e reporta o histórico do homenageado em prol da regularização fundiária no estado de São Paulo.

 

6 - PRESIDENTE DR. JORGE LULA DO CARMO

Entrega placa de homenagem e congratulação a Luiz Alberto de Alcântara.

 

7 - ANDRÉ LUIZ MOURA DE ALCÂNTARA

Filho do homenageado, faz pronunciamento.

 

8 - PRESIDENTE DR. JORGE LULA DO CARMO

Faz agradecimentos gerais. Encerra a sessão.

 

* * *

 

- Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Dr. Jorge Lula do Carmo.

 

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O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - RILDO MARQUES DE OLIVEIRA - Boa noite a todos e todas, sejam muito bem-vindos nesta noite, 15 de agosto de 2022, para esta sessão solene na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, sessão solene esta que tem por objetivo a congratulação, por esta Assembleia Legislativa, ao engenheiro Sr. Luiz Alberto de Alcântara. Isso pelo requerimento feito pelo deputado estadual Dr. Jorge do Carmo.

Queremos, antes de tudo, agradecer a todos e a todas que estão aqui presentes e que sejam sempre muito bem-vindos aqui à Assembleia Legislativa. Esta sessão, que tem por finalidade homenagear o engenheiro Luiz Alberto de Alcântara, está sendo transmitida pela TV Alesp e também pelo canal Alesp no YouTube.

E para que a gente possa dar início, vamos fazer a nossa composição da Mesa nesta noite. Queremos então convidar para presidir a presente sessão solene o deputado estadual Dr. Jorge do Carmo. (Palmas.)

Para a composição da Mesa também, temos a honra de convidar o homenageado, o engenheiro Luiz Alberto de Alcântara, acompanhado de seu filho, André Luiz Moura de Alcântara, que ficará ao lado de seu pai. (Palmas.)

E também, para marcar esse dia importante, nesta importante homenagem, queremos convidar o senhor José Luiz Braga, representante da Associação Unificadora de Loteamentos, Assentamentos e Favelas da Zona Leste de São Paulo. (Palmas.)

Para esta presente sessão solene e para que, de fato, tenhamos início a este momento tão importante, por Regimento da Casa, ou seja, por ato regimental, nós então convidamos a todos e todas presentes, para que, em posição de respeito, para ouvirmos o Hino Nacional Brasileiro, que vai ser executado, ao vivo, pela Banda do Corpo Musical da Polícia Militar do Estado de São Paulo, sob a regência do maestro, que já está em posição.

 

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- É executado o Hino Nacional Brasileiro. 

 

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O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - RILDO MARQUES DE OLIVEIRA –Mais uma vez agradecemos ao Corpo Musical da Polícia Militar do Estado de São Paulo, que sempre engrandece os nossos eventos aqui, na Assembleia Legislativa. E agora, para darmos abertura aos trabalhos, passo a palavra para o deputado estadual Dr. Jorge Lula do Carmo.

 

O SR. PRESIDENTE - DR. JORGE LULA DO CARMO - PT – Boa noite a todas, boa noite a todos. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos. Nos termos regimentais, essa Presidência dispensa a leitura da ata da sessão anterior. Senhoras Deputadas, Senhores Deputados, minhas senhoras e meus senhores, esta sessão solene, convocada pelo presidente desta Casa de Leis, deputado Carlão Pignatari,  atendendo à minha solicitação, com a finalidade de congratular o Sr. Luiz Alberto de Alcântara.

Quero aproveitar para registrar a presença, a participação, nessa noite, agradecer a todos, agradecer a Deus primeiro, e agradecer a todas e todos que aqui estão. Quero agradecer ao Gleidson Azevedo, primeiro-sargento da PM, maestro do Corpo Musical da Polícia Militar, pela brilhante apresentação do Hino Nacional.

Agradecemos a presença de todas e todos. Eu fico muito honrado de poder proporcionar, através do nosso mandato, essa homenagem. Considero-a simples. Mas, uma gratidão imensa que nós temos, hoje, em prestar essa homenagem ao senhor Luiz Alberto de Alcântara. Dizer que, para mim, foi uma alegria poder proporcionar isso aqui, e cumprimentar todos os familiares, amigos e pessoas que aqui estão.

Vamos fazer, antes da gente começar a entregar essa simples homenagem, eu quero dizer, ao seu Alcântara e às famílias aqui, que eu conheço o seu Alcântara de muito tempo, de muitos anos, mais de 30 anos.

Ele já prestava serviço para o nosso trabalho, a nossa luta que nós fazemos. Tenho do meu lado o Zé Luiz, uma das pessoas que, junto comigo, conhecem o seu Alcântara e o trabalho dele. E que foi muito relevante para todos nós.

Eu queria, Zé, pedir para você, em nome da Associação Unificadora de Loteamentos, Favelas e Assentamentos de São Paulo que, junto comigo, constituímos e, quantas vezes, a gente precisou pedir para o seu Alcântara nos auxiliar, nos ajudar.

Ele, socialmente, sempre fez, sempre esteve ao nosso lado. Então eu queria para você, Zé, se você pode contribuir com essa atividade, falando um pouco aqui sobre a importância dessa atuação. Você pode usar a tribuna. Se você quiser ficar aqui, eu passo o microfone para você.

 

O SR. JOSÉ LUIZ BRAGA - Boa noite a todos e a todas. Conforme o deputado Jorge do Carmo falou, o meu nome é Zé Luiz. Eu me orgulho muito de ser coordenador-geral dessa entidade.

Hoje, aqui, representada, junto comigo, pela Elza, de Guaianases; seu Antônio, de Sapopemba, entendeu? E fiquei muito feliz com essa homenagem que o Jorge, o Dr. Rildo, propuseram aqui para o Sr. Alcântara. Fiquei muito, e tem uma coincidência aqui que eu queria dizer para vocês, né?

Tem uma coincidência muito grande. Eu conheci o Sr. Alcântara no mesmo tempo que eu conheci o Jorge, há 30 anos atrás, no gabinete do então vereador Henrique Pacheco.

Aí o Henrique falou: “olha, se vocês tiverem algum problema, dúvidas na questão da regularização, dúvida nas ações judiciais, têm uma pessoa aí muito social, uma pessoa muito competente, que vai poder nos ajudar muito”. E essa pessoa humilde e competente era o Sr. Alcântara.

Nos ajudou muito na questão da regularização fundiária, e várias situações judiciais, ele dando os pareceres dele favoráveis a nós, a Justiça acabava acatando os pareceres dele, junto com as defesas que os advogados faziam. Então, para mim é uma honra muito grande estar aqui, e tem essas duas coincidências. Foi o tempo que eu conheci o Jorge.

O Jorge, na época, não era nem advogado, não era deputado. Era o líder comunitário na Cidade Tiradentes, Jardim Souza Ramos, ainda mora lá, e, de lá para cá, a gente vêm travando essa luta aí, e essa luta se deu principalmente com o apoio do Sr. Alcântara, que sempre esteve do nosso lado.

O Dr. Rildo Marques de Oliveira eu já conheço há mais tempo, desde 83 - né, Rildão? - que a gente se conhece. O Jorge há uns 30 e poucos anos. Então, é uma honra muito grande minha estar homenageando esta pessoa, e as pessoas sempre dizem, a pessoa quer homenagem na vida, e a gente está prestando essa homenagem na vida dessa pessoa que, enquanto Deus deu saúde para ele, ele sempre teve o tempinho dele para trabalhar em prol das famílias mais carentes. 

Sr. Alcântara, parabéns para o senhor. Eu e o deputado Jorge do Carmo, o Rildo, e esse grupo da unificadora continuamos naquela luta de 30 anos atrás, na periferia, defendendo aqueles mais carentes, defendendo aqueles que foram enganados por grileiros, defendendo as ações judiciais das famílias.

Então, o senhor fique tranquilo, porque o trabalho que o senhor iniciou na época, com o Henrique Pacheco, hoje o então deputado Jorge do Carmo tem nos ajudado muito, tem nos assessorado, e a nossa luta continua.

Parabéns para o senhor, parabéns para sua família, parabéns para todos os presentes aqui.

Obrigado

 

O SR. PRESIDENTE - DR. JORGE LULA DO CARMO - PT - Muito obrigado, Zé Luiz. O Zé Luiz é um profundo conhecedor desse trabalho que nós fizemos juntos, construímos juntos essa relação, e eu tive a alegria de conhecer o Sr. Alcântara através também do apoio dele, e bem lembrado, você falou - eu iria falar posteriormente -, o vereador Henrique Pacheco foi quem nos apresentou, junto com o Dr. Rildo Marques, o Sr. Alcântara, o engenheiro Alcântara. Falou: “procure o engenheiro Alcântara lá”. De pronto ele já nos ajudava. Então, fico muito feliz com isso.

Quero aproveitar a oportunidade e passar a palavra também para o Dr. Rildo Marques de Oliveira, que também é um conhecedor do trabalho do Sr. Alcântara, e para mim é uma alegria ter você aqui, e quero que você também fale sobre o trabalho do Sr. Alcântara e o que você achar importante.

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔMIAS - RILDO MARQUES DE OLIVEIRA - Bom, boa noite a todos e todas. Eu fui pego de surpresa aqui para fazer um cerimonial um pouco improvisado. Não iria usar a palavra, mas o senhor Alcântara, assim como já disse o Zé Luiz e o próprio deputado Jorge, foi uma grata alegria poder conviver. E nós temos duas coincidências.

Eu me lembro que o Jorge falou assim: “olha, nós temos agora um engenheiro que vai ajudar a gente fazer a demarcação das áreas e das terras, o que vai ajudar muito nos processos judiciais e na defesa, inclusive dos usucapiões”.

Porque era uma coisa que ninguém queria contribuir na época, era nós termos um profissional da área técnica, da engenharia, que fosse agrimensor, ou que fosse topógrafo, que pudesse fazer um trabalho para aquelas famílias, que não tinham recurso para poder pagar.

Você procurava um engenheiro, cobrava às vezes cinco, seis, oito salários mínimos, e as pessoas não tinham recursos para poder fazer isso. E foi quando eles nos apresentaram então o Sr. Alcântara, que fazia esse trabalho compreendendo as dificuldades e compreendendo as limitações daquelas famílias. Fazia por preços módicos, possíveis, para que as pessoas pudessem fazer lá uma plantinha, fazer um memorial descritivo, fazer lá uma demarcação do seu terreninho, e era possível que as famílias pagassem.

E aí eu me lembro que eu perguntei: “Sr. Alcântara, por que o senhor cobra tão... Como o senhor consegue? Qual é o seu milagre? Trabalhar e cobrar tão pouco das famílias?”.

E eu me lembro que ele falou: “não, isso aqui é só o dinheiro da condução e do leite e do pão, para não dizer que eu não estou cobrando, porque eu vejo milhares de pessoas e de amigos na situação deles, então, essa é a minha maneira de também socialmente contribuir.

Eu já trabalhei em empresas, eu já trabalhei em vários outros lugares, mas eu vou dedicar o meu tempinho aqui, fora do trabalho”. Porque ele fazia fora do trabalho, às vezes no final de semana, de sábado, de feriado.

E aí o senhor Alcântara, então, ele se dedicava, e ajudou. Ajudou muitas e muitas famílias com a sua grande contribuição. E qual é a coincidência? É que um dia eu vou na PUC, e, para quem não conhece, na PUC tinha um camarada bonitão, farrento, chamado Betão. E eu, conversando com o Betão: “o que faz o seu pai?”. E ele falou: “meu pai é agrimensor”. Eu falei: “como é que ele chama?”. “Luiz Alberto”.

Eu falei: “será que é o Sr. Alcântara?”, e por uma coincidência, e uma grata coincidência, o Betão, o Alberto, era filho do Sr. Alcântara, o que fez com que a gente se aproximasse ainda mais. Uma alegria, porque eram todos, Betão e o pai, pessoas muito boas, muito bacanas, e são pessoas que a gente tem orgulho de ser amigo, e a gente tem orgulho de ser o próximo. O Betão, infelizmente, foi embora para a Espanha, mas o Sr. Alcântara continuou lá em Guaianazes, continuou em Itaquera fazendo um trabalho.

Então fica aqui, Sr. Alcântara, essa rememoração, essa lembrança e, depois, a alegria de ter conhecido a Claudia, acidentalmente, em um dia com a Julia, que é amiga em comum. Ela falando: “Mas eu sou irmã do Betão”. Eu falei: “Então, você é filha daquele agrimensor que fazia...”. Ela: “É, pois é, sou eu mesma”.

Aí, foi quando a gente combinou. Graças à Claudia, também, que este evento está acontecendo hoje. A gente podia bater uma salva de palmas para a Claudia, né? (Palmas.) Pois então, então, é com muita alegria - como disse o deputado, “Com simplicidade e com muita alegria” - que nós estamos fazendo hoje esta homenagem para o Sr. Alcântara, sim, conhecido Seu Alcântara.

Então, para a gente continuar esta homenagem - emendando aqui meu depoimento já com o evento, está certo, deputado? -, foi pensada pela família uma forma também cultural de homenagear esse maravilhoso, esse homem fantástico, um marido exemplar, um pai exemplar, um tio fantástico, um amigo do peito.

Além de trabalhar com a gente, a gente sabe a quantidade de ações que o Sr. Alcântara fez para todos, né? Ele não foi um homem que se encerrou em si mesmo, mas ele foi um homem que deu oportunidades, que foi um educador, foi uma pessoa que é, foi e continua sendo, porque está aqui, muito importante para a sociedade de São Paulo, por isso esta homenagem da Assembleia Legislativa.

Para que a gente tenha um momento, eu queria convidar, do Grupo Senzala de Capoeira, um grupo do Centro Cultural Senzala de Capoeira, o mestre Ulisses Guaiamum, que trouxe aqui um coletivo de jovens, homens e mulheres, para fazer aqui, então, uma apresentação cultural.

Mestre Ulisses, é um prazer e uma honra. O senhor tem aqui à frente, agora, à sua disposição, para que o senhor possa desenvolver a sua apresentação cultural.

 

O SR. PRESIDENTE - DR. JORGE LULA DO CARMO - PT - Dr. Rildo Marques, antes da apresentação, eu quero só corrigir uma falha que nós não podemos cometer: eu quero convidar a Claudia para fazer parte da Mesa aqui, porque a gente não tem nenhuma mulher na Mesa.

Não por isso, mas pela sua importância, que você também esteve aí nessa atividade; além da importância, pelas mulheres estarem muito bem representadas aqui por você. (Palmas.)

Agora sim, doutor.

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - RILDO MARQUES DE OLIVEIRA - Mestre Ulisses.

 

O SR. PRESIDENTE - DR. JORGE LULA DO CARMO - PT - Boa noite. Quer o microfone?

 

O SR. ULISSES GUAIAMUM - Voltando a dizer aqui, eu sou o Ulisses Guaiamum. É uma honra sempre estar podendo mostrar um pouco da nossa cultura brasileira, um pouco do Brasil, e contar aqui com os meus parceiros, meus amigos, minha família: a aluna nossa, a Fernanda; minha esposa, professora Juliana; meu filho, Rafael; aluno Terremoto; Speed, que faz um trabalho com uma criançada de comunidade, muito bacana; Dourada, Gigi e Bruno.

Mostrar um pouquinho para vocês aqui da nossa capoeira, primeiramente, e depois a gente vai fazer um pouco da nossa... Uma outra parte da nossa cultura brasileira, muito pouco conhecida, que é o maculelê. Muita gente acha que é africano, mas, na verdade, é nascido aqui no Brasil, é cultura nossa. Vamos lá.

 

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- É feita a apresentação.

 

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O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - RILDO MARQUES DE OLIVEIRA -   Obrigado ao mestre Ulisses por essa excepcional apresentação de arte, cultura brasileira, trazendo aqui os companheiros e as companheiras do Centro Cultural Senzala de Capoeira, que fica aqui no Butantã. Não é isso, mestre Ulisses? Muito obrigado.

Mais uma vez uma salva de palmas para o grupo. (Palmas.)

Bom, está meio fora do roteiro, mas a gente acha importante. A pedido aqui da sobrinha Juliana, nós temos um poeta, e é o Sr. Romildo José dos Santos, que vai fazer uso da palavra para fazer a exposição da sua poesia.

Venha aqui. Quer vir aqui? Pode vir aqui.

 

O SR. PRESIDENTE - DR. JORGE LULA DO CARMO - PT - Pode falar da tribuna lá. 

 

O SR. ROMILDO JOSÉ DOS SANTOS - Vou resumir. Eu estou emocionado, porque quando a Vanessa, amiga em comum, passou meu nome para a Claudia, a Claudia falou e a Claudia mandou todos os dados do Luiz Alberto de Alcântara. Eu escrevo poesia, e eu fui convidado só para participar, mas no decorrer do processo acabei lendo, e hoje realmente estou emocionado em ver as pessoas.

Devo dizer que nós deveríamos ter muito mais vezes esse quilombismo para comemorar os nossos líderes, para comemorar as pessoas que fazem por nós. A gente comemorar a força desse quilombismo é fundamental.

Eu vou ler, escrevi no decorrer, é o que sempre estou...

 

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- É lido um poema.

 

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O SR. PRESIDENTE - DR. JORGE LULA DO CARMO - PT - Agradecemos ao poeta Romildo José dos Santos por essa brilhante poesia que coube como uma luva no dia de hoje.

Pois não. Quero agradecer ao Romildo pela poesia maravilhosa aqui, que se encaixou perfeitamente na luta, na luta do Sr. Luiz Alberto Alcântara, aqui presente, homenageado hoje.

Quero também aproveitar para agradecer ao grupo de capoeira, ao mestre Ulisses e pela exposição maravilhosa que nos agraciou hoje aqui nessa noite.

Como eu tinha combinado, que eu convidei aqui a Claudia, eu gostaria de passar a palavra para ela. Ela disse que quer falar daqui mesmo. Está emocionada.

 

A SRA. CLAUDIA ALCÂNTARA - Boa noite a todos e todas. Eu estou muito feliz de estar aqui e assim honrada pelo trabalho que meu pai fez, e o trabalho que ele fez em silêncio. Ele não contava isso para a gente: “olha, estou fazendo isso e aquilo”. E eu vim saber, assim, agora, esse ano. Então, eu fiquei muito emocionada quando soube, quando O Rildo contou, e é incrível.

O que eu gostaria de registrar também é a presença da minha mãe nessa trajetória, porque para ele desenvolver isso tudo existia um amparo dela e uma aceitação, porque assim, eram finais de semana que ele não estava em casa, enfim uma série de coisas. E também ela secretariava tudo, e na época datilografava os memoriais, enfim, e memoriais descritivos, exatamente.

Então, acho muito importante, porque as esposas e mães estão lá presentes também. Às vezes a presença não é tão registrada, mas elas estão lá e fazem a diferença também. Sr. Luiz, meu pai, a benção, pai. Obrigada por tudo. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - DR. JORGE LULA DO CARMO - PT - Pois é. Isso que é emoção. Obrigado, Claudia, pelas suas palavras, obrigado pela participação aqui. Você enriqueceu a nossa Mesa. Devolvo a palavra.

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - RILDO MARQUES DE OLIVEIRA - Bom, feitas as apresentações, ouvidas as palavras da Claudia, ouvidas as palavras do poeta e a gente podendo ter apreciado a brilhante apresentação cultural, passaremos à homenagem propriamente dita.

Parte significativa da história contemporânea paulista, o engenheiro Alcântara promoveu inúmeras contribuições através da engenharia de agrimensura, colaborando, sobretudo, com a regularização fundiária no estado de São Paulo.

Luiz Alberto de Alcântara nasceu em 2 de dezembro de 1931, na cidade de Bauru, estado de São Paulo, filho de Joaquim Simões de Alcântara e Alcídia Teixeira de Alcântara.

Conhecido popularmente como Alcântara, contraiu matrimônio com Teresa Moura de Alcântara e, dessa união, nasceram sete filhos. Atualmente, possui seis netos e dois bisnetos. Iniciou e finalizou os seus estudos primários em Bauru, no Grupo Escolar Ernesto Monte. Mais tarde, ingressou na Escola Técnica Senai Roberto Simonsen, onde cursou o ciclo básico de mecânica.

Dando continuidade aos estudos, ingressou na Escola Paulista de Agrimensura, formando-se como técnico em agrimensura. No ano de 1957, se formou como engenheiro agrimensor pela Escola Superior de Agrimensura de Araraquara. Concluiu sua formação na Escola Politécnica de São Paulo.

Dentre as muitas atribuições exercidas, trabalhou como autônomo para o município de São Roque em ações de usucapião, além de colaborar com sua técnica na divisão de terras e construções de inúmeros prédios públicos. 

Alcântara trabalhou durante quase dez anos na equipe de engenheiros das Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo, atuando diretamente com Maria Pia Matarazzo, Sr. Roberto Kalil e Sr. Carlos Calfat.

Como empresário, fundou a planta Planejamento Territorial e Agrimensura, quando prestou consultorias técnicas a outras empresas de engenharia. Vale destacar a aplicação de seus conhecimentos.

Ajudou milhares de famílias prestando serviços autônomos para a Associação Unificadora de Loteamentos e Ocupações da Zona Leste, ajudando na medição e identificação para que pudessem alcançar a regularização fundiária de cerca de 2.300 lotes em diversos loteamentos na zona leste e na zona noroeste da Capital.

Auxiliando essas famílias da classe trabalhadora, Alcântara conseguiu ajudar com que fizessem a regularização de seus imóveis.

Esse rápido histórico é suficiente para que a sociedade paulista conheça os feitos do engenheiro Alcântara, que muito contribuiu com o desenvolvimento social do estado de São Paulo, deixando sua marca como cidadão ao colaborar para que milhares de famílias de baixa renda tivessem acesso à regularização fundiária de seus imóveis. 

Faz-se mérito à extensa produtividade alcançada nos seus anos de serviços prestados e, com isso, fazemos esta honraria de congratular, através desta singela homenagem, o homem que, superando enormes dificuldades econômicas, além do preconceito racial, forjou uma obra de utilidade pública essencial ao desenvolvimento da agrimensura moderna pelo seu pioneirismo e extrema dedicação às pessoas e à sociedade democrática.

Eterna gratidão ao homem que soube, com sincera humildade, apresentar valores morais, espirituais e científicos a todos que a sorte determinou que o conhecessem.

Então, neste ato, após a leitura deste currículo do Alberto, nós queremos convidar o deputado estadual Jorge do Carmo para fazer a entrega da placa de homenagem e congratulação ao engenheiro Alcântara. Pedimos, também, que o seu filho André auxilie para trazer o Sr. Alcântara até a frente do púlpito, para que aqui, então, possamos fazer a entrega da placa.

 

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- É entregue a homenagem.

 

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O SR. PRESIDENTE - DR. JORGE LULA DO CARMO - PT - Sr. Luiz Alberto Alcântara, para mim é uma honra, uma alegria estar aqui hoje nesta noite junto com seus familiares, junto com os amigos, junto com as pessoas da nossa relação política, as pessoas aqui do nosso gabinete e da nossa gloriosa Associação Unificadora de Loteamentos, Favelas e Assentamentos sempre que precisamos dos préstimos, dos serviços, do profissional que o senhor é.

Para nós do gabinete, do nosso mandato, é uma honra, é uma alegria entregar esta placa de congratulação, que é uma homenagem simples. Simples do ponto de vista talvez monetário, mas que tem um valor significativo para mim em especial. Porque eu sei exatamente o quanto o senhor nos ajudou, o quanto foi importante para nós e por isso tenho a honra de fazer esta homenagem hoje para o senhor. (Palmas.)

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - RILDO MARQUES DE OLIVEIRA - Neste momento a Claudia convida os demais irmãos para subirem aqui à frente - por favor, os filhos do Sr. Alcântara - e em seguida ouviremos as palavras de André Luiz Moura de Alcântara, que fará um pronunciamento em nome da família. Uma salva de palmas para a família Alcântara. (Palmas.)

 

O SR. ANDRÉ LUIZ MOURA DE ALCÂNTARA - Eu gostaria de agradecer a presença dos familiares, dos amigos, de todos os presentes. E quem me conhece sabe que eu sou um pouco nervoso, mas eu consegui escrever algumas questões que acho que sintetizam um pouco tanto o sentimento da família, quanto o dos parentes e amigos presentes.

Boa noite a todas e todos os presentes, notadamente o deputado Dr. Jorge do Carmo, os representantes da Associação Unificadora dos Loteamentos da Zona Leste e a todos os artistas que nos presentearam hoje com as apresentações que fizeram.

A família e os amigos agradecem um reconhecimento profissional e pessoal ao meu pai, entendendo como mais um exemplo de esforço pessoal e, sobretudo, da história de um trabalho de inclusão social e contribuição para fortalecimento da cidadania plena em nossa cidade, estado, em nosso País.

Agradeço e honro também a memória da sua falecida esposa, minha mãe, Teresa Moura de Alcântara, que foi por mais de 50 anos um verdadeiro esteio à trajetória pessoal e profissional do meu pai, seja para toda a família, seja como exemplo de perseverança e formadora de cidadãos protagonistas para uma sociedade mais justa e dinâmica, fundamental para o bem comum.

Sabemos que esta solenidade é um reconhecimento público do seu trabalho, cuja construção continua em especial na atualidade cheia de desafios e incertezas.

No entanto, momentos singelos como este nos dão ânimo e certeza dessa trajetória profissional visando a contribuir para uma sociedade cada vez mais sustentável, seja no âmbito social, econômico, cultural, institucional e ambiental, diminuindo assim distâncias, exclusões e fortalecendo uma maior coesão social que possa oferecer oportunidades de bem-estar social a todas e a todos os moradores desta cidade, deste estado, deste País, estimulando sempre a construção de uma sociedade mais pacífica, includente e digna para as atuais e futuras gerações.

Muito obrigado. (Palmas.)

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - RILDO MARQUES DE OLIVEIRA - Obrigado ao André Luiz. Fiquem à vontade se quiserem permanecer aqui, porque depois, no final, ainda vai ter mais fotografia. Fiquem à vontade.

Mas agora, para a gente dar continuidade, vamos então ouvir as palavras do deputado estadual Jorge do Carmo, aquele que foi o autor do requerimento, e aprovado por esta Assembleia Legislativa, desta homenagem de congratulações ao engenheiro Luiz Alberto de Alcântara.

Com a palavra, então, o deputado Dr. Jorge do Carmo.

 

O SR. PRESIDENTE - DR. JORGE LULA DO CARMO - PT - Obrigado, Dr. Rildo. Obrigado, senhoras e senhores. Obrigado a família do Sr. Alcântara aqui por este momento ímpar para mim e, acredito, que para todos nós que aqui estamos. Quero aproveitar a oportunidade para cumprimentar o André Luiz Moura, que é filho, o Álvaro Alcântara, também filho, o Anselmo Luiz Moura, filho, a Maria Cecília, D. Maria Cecília, irmã, Antônio Simões de Alcântara, irmão, Maria Conceição Alcântara, irmã e a Claudia Alcântara, que já falou e está aqui na mesa conosco.

Quero aproveitar a oportunidade para agradecer a participação de todos, agradecer os meus assessores, assessores do nosso mandato, que aqui estão ajudando, o Dr. Fábio, nosso chefe de gabinete, a Euza, o Domingos, a Andressa, a Hannah, o Layon, o seu Moreira e o Zé Luís, que aqui do meu lado está. Esqueci alguém dos que estão aqui?

O seu Rosalvo é o Moreira. É que ele prefere ser chamado de Moreira. Amauri. Desculpa, Amauri. É que na nominata não está o seu nome. Dona Ana Maria. Dona Ana Maria, desculpe, é que na nominata não está. Desculpa, tá? Mas D. Ana Maria e também Amauri. Sejam muito bem-vindos e muito obrigado pela presença.

Senhoras e senhores, eu quero também cumprimentar o seu Antônio, Antônio de Sampaio, que aqui está, também é membro da unificadora e um dos mais antigos coordenadores da unificadora, junto com o Zé Luís. Estou sentindo a ausência do Charles Brown, gostaria que ele estivesse aqui, mas não está.

Quero cumprimentar todos vocês; dizer para o seu Alcântara e para a família da minha alegria de poder proporcionar. Eu conheci o seu Alcântara, como disse o Zé Luís, não tinha nenhuma expectativa de eu ser deputado. Não passava pela minha, eu ainda não tinha nem me formado em direito, isso foi 30 anos atrás, eu sou formado há 20 e poucos anos.

Então conheci o seu Alcântara por meio, tanto do Dr. Rildo, quanto do ex-vereador e ex-deputado também nesta Casa Henrique Pacheco. Foi ele que, toda vez que a gente precisava de um trabalho social, de um trabalho de um profissional da competência do seu Alcântara, nós sempre nos deparávamos com a dificuldade das famílias em poder pagar, porque as famílias já estavam, muitas delas, sofrendo ações de reintegração de posse, outras estavam precisando fazer um levantamento, uma topografia do terreno, para se defender de um processo, ou para ajuizar uma ação de usucapião, enfim.

E aí a pessoa pedia para o vereador, e o vereador, evidentemente, não faz parte do trabalho do parlamento você custear isso. A gente não tinha como fazer, e a gente não socorria o seu Alcântara.

E o Henrique Pacheco socorria, ele dizia: “Olha, vou conversar com um engenheiro que eu conheço, que ele não vai fazer graciosamente, até porque ele é um profissional de extrema competência. Mas ele vai fazer um preço módico. Vai fazer um trabalho também social, dado o compromisso e a responsabilidade que ele tinha e tem como profissional e também perante a sociedade.”

Dizer, seu Alcântara, da minha satisfação; dizer que, para nós, sabe, eu tenho, naquela época, como eu disse, eu nem imaginava que eu viria a ser deputado um dia. E quando aqui estando eu fiz questão de fazer essa homenagem, porque eu acho que é uma forma de a gente também agradecer, prestar a nossa gratidão às pessoas que nos ajudaram.

Seu Alcântara, tenho certeza de que, para o fato de eu estar deputado aqui hoje, ele contribuiu. Contribuiu, porque quantas vezes ele ajudou as pessoas? E essas pessoas que ele ajudou fazendo um trabalho profissional, as pessoas também ficaram agradecidas conosco, e acabaram ajudando também a gente a conquistar o mandato.

Então, eu tenho certeza de que esse trabalho foi muito importante. Nós vivemos um período bem difícil na política. Bem difícil, porque as pessoas estão muito incrédulas da política. As pessoas acham que política é ódio.

Tem pessoas que não querem discutir política. Tem pessoas que dizem, tem aquele velho jargão: “Política, futebol e religião não se discute”. Eu acho que tem que discutir, sim. Não só discutir: participar. Porque quando você escolhe errado, você escolhe o seu representante de forma equivocada, você paga um preço muito alto.

Nós somos em 94 deputadas e deputados. As pessoas pensam que é fácil ser deputado. Não é fácil, não. É um trabalho árduo para aqueles que têm compromisso, para aqueles que realmente querem ser a voz da população paulista aqui no Parlamento.

Agora, se você não escolhe bem, depois você se arrepende do deputado que você escolheu. Eu tenho muita honra do trabalho que nós fazemos aqui, e hoje ainda continuamos. A unificadora cresceu, se desenvolveu; depois nós conhecemos outras tantas pessoas, de tantos outros bairros, na periferia, sempre na periferia da cidade de São Paulo.

Eu moro na Cidade Tiradentes. Nós fazemos um trabalho na Cidade Tiradentes, em Guaianazes, no Itaim Paulista, em Itaquera, em Perus, Jaraguá; sempre nos extremos da cidade, onde as pessoas têm muita dificuldade e precisavam ter um representante aqui no Parlamento paulista.

E o seu Alcântara contribuiu muito com isso, tenho convicção. Nós estamos num ano eleitoral, é importante as pessoas fazerem essa reflexão. É importante saber quem nós vamos escolher para presidente, quem nós vamos escolher para governador, quem nós vamos escolher como nossos representantes aqui na Casa.

Eu tenho certeza de que eu fiz aquilo que estava ao meu alcance e estou fazendo. Quando a gente tem a oportunidade de prestar essa singela homenagem é porque nós também temos gratidão. Gratidão por aqueles que contribuíram, de uma forma ou de outra.

Como eu disse, o seu Alcântara, com o seu profissionalismo, com a sua seriedade, com a sua maestria, ele contribuiu muito para que eu fosse deputado. Por isso, eu tenho essa dívida de gratidão, e é por isso que eu fiz questão de fazer essa homenagem aqui.

Queria dizer para vocês que eu fiquei muito feliz que vocês aceitaram, a família concordou, para a gente se conhecer, para eu conhecer vocês, para vocês também nos conhecerem; e dizer o quanto o seu Alcântara foi importante para nós, o quanto isso me lisonjeia - poder, na condição de deputado, hoje estou, e estando deputado, fazer essa homenagem ao seu Alcântara.

Tomara Deus, seu Alcântara, que o senhor tenha muita saúde, que Deus lhe dê muita saúde, para o senhor ainda viver muito tempo, com fé em Deus. Que Deus abençoe o senhor, que Deus dê forças, forças, para que a gente tenha cidadãos do bem igual o senhor, para fazer o melhor para a sociedade, porque é de uma sociedade assim que a gente precisa, de pessoas do bem, de pessoas sérias, de pessoas que dão um pouco do seu trabalho.

Quando eu me formei - vou falar em contribuição - em Direito, eu nunca ganhei dinheiro como advogado, sempre contribuindo para o social. Para isso, era preciso estar na política, porque a política é que faz o bem ou não faz o bem, dependendo de quem você escolhe.

É por isso que o nosso mandato é um mandato popular, é um mandato que está sempre em defesa daqueles que mais precisam da política, da intervenção do Estado, da intervenção das prefeituras, sempre ajudando, destinando recurso de emenda parlamentar, que é uma porção do orçamento para que a gente possa fazer pequenas obras, destinar para a saúde, para a educação, para a infraestrutura. É para isso que serve o parlamento.

Para mim, estar aqui nesta noite é uma demonstração, Sr. Alcântara, de que nós temos o maior respeito, um profundo respeito pelo trabalho que ele fez ao longo desses anos, conforme foi lido pelo Dr. Rildo.

Quero agradecer-lhes, quero agradecer a oportunidade. Quero dizer a vocês que contem com o nosso mandato, contem sempre com o nosso mandato dentro das limitações que um mandato de deputado estadual tem, digo, de estruturas. Contem com o nosso mandato para bem representá-los, para fazer aquilo que estiver ao nosso alcance.

O nosso gabinete é instrumento da luta, o nosso mandato é instrumento da luta. Quero desejar a todos os familiares, aos amigos que contem sempre com o nosso mandato. Se precisarem encaminhar qualquer questão, fica aqui no térreo, 47, está sempre à disposição de vocês.

E dizer, Sr. Alcântara, por fim, para agradecer mesmo esta oportunidade. Obrigado, senhores, sua família, por ter me proporcionado isso, porque para mim também é uma honra, uma alegria, eu me sinto muito feliz, realizado, lisonjeado por ter feito esta singela congratulação, mas que para mim tem um significado muito grande.

Não tem dinheiro que pague a importância que tem para o nosso mandato contribuir com pessoas iguais ao Sr. Luiz Alberto de Alcântara, popularmente conhecido como Alcântara.

Muito obrigado a todas, muito obrigado a todos. Eu quero agradecer a todos vocês por estarem aqui, por virem esta noite participar deste evento. Alguém quer usar a palavra? (Pausa.) Não?

Esgotado o objeto da presente sessão, eu agradeço às autoridades, à minha equipe, aos funcionários dos serviços de som, taquigrafia, fotografia, atas, cerimonial, da Secretaria Geral Parlamentar, da imprensa da Casa e da TV Alesp, aos assessores, aos policiais militares e civis, bem como a todos que, com sua presença, colaboraram para o pleno êxito desta solenidade.

Está encerrada a solenidade.

 

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- Encerra-se a sessão às 21 horas e 18 minutos.

 

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