15 DE AGOSTO DE 2022

19ª SESSÃO SOLENE EM HOMENAGEM A DIVERSAS ENTIDADES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

 

RESUMO

 

1 - ENIO LULA TATTO

Assume a Presidência e abre a sessão. Anuncia a composição da Mesa. Informa que a Presidência efetiva convocou a presente sessão solene para "Homenagem a Diversas Entidades de Assistência Social", por solicitação deste deputado, na direção dos trabalhos. Convida o público a ouvir, de pé, o "Hino Nacional Brasileiro".

 

2 - LUIZ FERNANDO

Deputado estadual e 1º secretário da Alesp, faz pronunciamento.

 

3 - PRESIDENTE ENIO LULA TATTO

Elogia os trabalhos realizados em todo o estado pelas entidades de assistência social em prol da população mais vulnerável, especialmente durante a pandemia. Discorre sobre a dimensão do orçamento do governo do estado. Considera insuficiente o montante de recursos orçamentários destinados à assistência social. Solicita a ampliação desses valores.

 

4 - NILTO TATTO

Deputado federal, faz pronunciamento.

 

5 - DONATO CUTRONE

Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais da Grande São Paulo e presidente do Conselho Municipal do Idoso de Embu Guaçu, faz pronunciamento.

 

6 - SANDRO ALESSANDRO CRUZ

Mestre de cerimônias, anuncia a apresentação musical da Camerata de Rabeca da Organização Social Crescer para o Futuro, de Ilha Comprida.

 

7 - DANIEL RIBEIRO

Presidente do Instituto Caça-Fome, faz pronunciamento.

 

8 - JOSÉ LENILSON (BUIÚ)

Fundador da Associação Guaraúna de Arte e Cultura, faz pronunciamento.

 

9 - MARIA VANI

Diretora do Movimento Renovador Paulo VI, faz pronunciamento.

 

10 - FABIO SANTANA

Vereador de Itapecerica da Serra, faz pronunciamento.

 

11 - TERESA RIBEIRO

Representante do Instituto Popular Paulo Freire, faz pronunciamento.

 

12 - SANDRO ALESSANDRO CRUZ

Mestre de cerimônias, anuncia a exibição de vídeo institucional do Instituto Caça-Fome.

 

 

13 - ADILSON RAIMUNDO DE SOUSA

Representante do Instituto Rosa dos Ventos, faz pronunciamento.

 

14 - PRESIDENTE ENIO LULA TATTO

Acompanhado do deputado federal Nilto Tatto, realiza a entrega dos certificados em homenagem a instituições por prestarem relevantes serviços à população do estado de São Paulo.

 

15 - SANDRO ALESSANDRO CRUZ

Mestre de cerimônias, anuncia a apresentação do grupo musical do Movimento Renovador Paulo VI.

 

16 - PRESIDENTE ENIO LULA TATTO

Faz agradecimentos gerais. Encerra a sessão.

 

* * *

 

- Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Enio Lula Tatto.

 

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O SR. PRESIDENTE - ENIO LULA TATTO - PT - Senhoras e senhores, bom dia. (Manifestação nas galerias.) Quero um bom dia mais animado. Bom dia! Neste momento daremos início à sessão solene. Queria agradecer a presença de todos vocês.

Eu andei o estado de São Paulo todo fazendo audiências públicas. Fizemos 30 audiências públicas em todos os cantos deste estado, desde o Pontal do Paranapanema, Vale do Ribeira, Vale do Paraíba, região de Ribeirão Preto, ouvindo as pessoas, ouvindo os prefeitos, ouvindo os vereadores, as autoridades locais, mas, principalmente, ouvindo as entidades não governamentais, as igrejas que têm suas entidades.

Em um momento difícil que a gente viveu e ainda estamos vivendo, eu tive a iniciativa de fazer esta sessão solene para homenagear a todos vocês, porque o trabalho que foi feito e está sendo feito em todo o Brasil, mas de forma muito especial no estado de São Paulo, é um trabalho maravilhoso.

Eu fico imaginando, se não fosse a bondade de vocês, a conscientização de vocês, a solidariedade de todos vocês, o que seria da nossa população que passou e passa por momentos difíceis, de muita fome, de muita necessidade?

Então esta simples homenagem que a gente está começando neste momento é para homenagear a todos vocês que estão presentes e a todas as entidades de todo o estado de São Paulo pelo trabalho que vocês fizeram na pandemia, que vocês vêm fazendo no dia a dia, mesmo antes da pandemia, mas ficou um marco muito grande no período da pandemia.

Neste momento, quando a imprensa para de falar, começa-se a ter dificuldade, inclusive, de doações. Com o trabalho de vocês, a confiança, a credibilidade que a população tem em vocês é que a gente minimiza um pouco o sofrimento de toda essa população que está desempregada, que ganha pouco, porque a inflação está enorme, os preços a cada dia aumentam mais.

Aí eles recorrem às entidades, recorrem à Assistência Social das prefeituras, do estado e, por isso, a gente tem que homenagear a todos vocês. Então muito obrigado, desde já, pela presença.

Queria chamar para fazer parte da mesa o nobre deputado Nilto Tatto, deputado federal; representando todos os vereadores, o vereador Fabio Leite, de Itapecerica da Serra, que também faz um trabalho bonito; a Vani, presidente do Movimento Renovador Paulo VI, de Embu-Guaçu. (Palmas.) Por que eu o chamei de Fabio Leite se ele é Fabio Santana? É que eu tenho um amigo muito grande, Fabio Leite. Então Fabio Santana. Desculpa, Fabio.

Queria chamar o Donato também, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais da Grande São Paulo e presidente do Conselho Municipal do Idoso de Mogi-Guaçu.

Queria chamar também, com muita alegria, o Daniel Ribeiro, nosso querido presidente do Instituto Caça Fome. Chamar também esse jovem que faz um trabalho tão bonito na região da Capela do Socorro, em todo o estado de São Paulo, fundador da Associação Guaraúna Artes e Cultura, o Buiú.

Agora, com muito respeito, peço para todo mundo ficar de pé, para a gente ouvir o Hino Nacional, executado pela nossa querida Banda da Polícia Militar.

 

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- É executado o Hino Nacional Brasileiro.

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - ENIO LULA TATTO - PT - Obrigado à Polícia Militar.

Queria chamar para fazer parte da Mesa também, já está aqui, o nosso querido deputado Luiz Fernando, que é 1º secretário da Assembleia Legislativa. Se estiver de passagem você vai fazer uma saudação para o pessoal. Você pode fazer agora, que daí você pode continuar seus trabalhos, que você tem muito.

 

O SR. LUIZ FERNANDO - PT - Bom dia a todas, bom dia a todos. Quero saudar esta Mesa, na figura desses dois grandes representantes do povo. Eu tenho um irmão que é deputado federal, mas eu costumo dizer que o Nilto é o melhor de todos.

Quero dizer também da honra de fazer parte da bancada do Partido dos Trabalhadores ao lado do Enio Tatto, que foi, por três vezes, 1º secretário da Assembleia Legislativa e que nos ensina, a todo momento, como devemos fazer para poder cuidar melhor do nosso povo, como a gente deve fazer para criar uma sociedade mais justa.

Então quero dizer, Enio, do orgulho que tenho de ser deputado ao seu lado e dizer para você que, embora você seja muito mais velho que eu, você me ensina demais e eu quero um dia chegar a ter um trabalho tão importante quanto o seu.

E a vocês que fazem essa sociedade melhor, que trabalham cada um no seu canto, eu quero agradecer em nome do nosso povo que sofre, do nosso povo humilde, e quero dizer que este ano é um ano extremamente importante. Eu acho que nós temos a oportunidade de mudar os rumos deste País e mudar os rumos do estado de São Paulo.

Quero dizer da importância de não só pensarmos no Executivo, mas pensarmos no Legislativo. Eu quero dizer da importância de termos o Enio nesta Casa lutando ao lado do povo de São Paulo, lutando para ter uma educação melhor, para que nós possamos cuidar melhor das crianças e jovens, que a gente possa fazer um estado seguro e, da mesma forma, um estado que volte a crescer.

O estado de São Paulo, não sei se todos acompanham, eles o sucatearam de uma forma que hoje não sobra pedra sobre pedra, não tem dinheiro para fazer Educação, não tem dinheiro para fazer Saúde, não tem dinheiro para fazer Segurança Pública. Nós precisamos retomar São Paulo no rumo do desenvolvimento.

Então quero lhe agradecer, Enio, por esta oportunidade e dizer do orgulho que eu tenho de caminhar ao seu lado, de junto com você fazermos fronteira nesta Casa. Parabéns ao seu mandato, parabéns ao Nilto.

Eu só não voto em você, Nilto, porque eu tenho um irmão que é deputado federal. Se não fosse eu deputado estadual também votaria no Enio Tatto.

Muito obrigado. Bom dia. Uma grande plenária a vocês. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - ENIO LULA TATTO - PT - Obrigado, deputado Luiz Fernando. Eu também vou falar a mesma coisa, se eu não fosse candidato eu votaria em você.

Pessoal, tem algumas coisas que são protocolares, a gente já deu início, mas faz parte do Regimento Interno, então a gente vai seguir aqui.

Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos. Nos termos regimentais, esta Presidência dispensa a leitura da Ata da sessão anterior.

Sras. Deputadas, Srs. Deputados, minhas senhoras e meus senhores, esta sessão solene foi convocada pelo presidente desta Casa de Leis, deputado Carlão Pignatari, atendendo minha solicitação, com a finalidade de homenagear as instituições, associações e entidades pelos importantes serviços prestados à população do estado de São Paulo.

Como eu estava falando antes, o que eu me apeguei muito e fiquei muito preocupado, falei em todos os lugares em que eu participei, nas audiências públicas, é a falta de investimento do Governo do Estado na Assistência Social.

Não sei se vocês sabem, nós temos um orçamento este ano, que está sendo executado, de 286 bilhões. É muito dinheiro. O segundo orçamento depois do estado de São Paulo, tirando a Federação, é o orçamento da Prefeitura de São Paulo, que é em torno de 80 bilhões. Não é nem Minas Gerais, nem Rio de Janeiro e nem a Bahia, é o município de São Paulo.

Então aqui nós temos os dois maiores orçamentos do País, que é o estado de São Paulo e a Prefeitura de São Paulo. E o que falta? Falta você distribuir melhor esse Orçamento. Falta você fazer justiça, e principalmente a justiça social. Você investir no ser humano, nas famílias, que é isso que a gente está percebendo que está faltando, né?

Quantidade de pessoas em situação de rua, quantidade de desempregados, de aposentados que ganham pouco e que muitas vezes não conseguem comprar nem o seu remédio.

E o estado de São Paulo tem dinheiro, o que falta é distribuir melhor. Talvez vocês não saibam, mas o percentual, a parte do Orçamento que a Assistência Social no estado de São Paulo tem é de apenas 0,46% do Orçamento.

Ou seja, nem meio porcento do Orçamento do estado de São Paulo é destinado à Assistência Social. É muito pouco. Por isso que a gente tem dificuldade, as entidades têm tanta dificuldade de fazer os convênios, de fazer as parcerias.

Por isso que as prefeituras têm uma dificuldade enorme na Assistência Social de cuidar da sua população. Porque o problema está sempre lá na ponta. Quem é cobrado é o prefeito, são os vereadores. Quem é cobrado são as entidades, as igrejas, todas elas.

E falta orçamento. Vou contar para vocês uma história que aconteceu na semana passada. Duas entidades vieram pedir para mim para cadastrá-las na Assistência Social para receber o “Leve-leite”. momento tão importante que um litro de leite está custando oito, nove reais. E eu fiz o cadastramento.

Uma delas eu tive a resposta da Assistência Social, que foi negado, porque na região - e a região era Embu das Artes - já tinha cota esgotada, como se você pudesse esgotar cota em uma região de periferia com a população tão pobre como é a região do Embu das Artes.

E a outra, aqui na Capital de são Paulo, de 200, 300 litros de leite que a gente pede, eles falaram: “Eu vou te arrumar 50 litros de leite. Eu vou arrumar 25 para as crianças e 25 para os idosos”.

Então eu fiquei abismado do tanto que faz falta. Você fazer um cadastro para a cesta básica, você sabe a dificuldade que tem. Você pega uma fila enorme. Por quê? Porque não tem dinheiro na área da Assistência Social. Além de não ter dinheiro na área da Assistência Social, tem o problema da execução, que a secretaria é muito burocrática.

Você não consegue, por exemplo, liberar as emendas parlamentares. Todos os parlamentares desta Casa que mandam emendas para todas as áreas, para todas as pastas, as que menos saem, as que menos criam dificuldades são as da área da Assistência Social. Talvez seria o local que deveria sair o mais rápido possível, que é onde precisa mais, onde tem mais necessidade, onde a carência é enorme.

Então este ato, além de homenagear todo o trabalho de vocês, é para chamar a atenção para as nossas autoridades. Para quem for eleito dia 2 de outubro, que precisa melhorar a Assistência Social no estado de São Paulo. Precisa colocar dinheiro na secretaria, na pasta.

Se hoje é 0,46%, precisa duplicar, triplicar ou mais para a gente poder fazer mais convênios, para atender melhor a população, que passa tanta necessidade. Não é possível, não é aceitável, não é razoável ter apenas 0,46% do Orçamento na pasta da Assistência Social.

Quando a pessoa perde o emprego, quando a pessoa é despejada, quando a pessoa sofre, perde tudo com as enchentes, quando a pessoa tem uma dificuldade no seu comércio, na igreja, em todos os lugares, o primeiro lugar para o qual ela vai recorrer, que ela vai atrás, é a Assistência Social. E infelizmente as prefeituras não têm condições de atender a população.

O que seria dessa população, que sofre tanto e que passa tanta necessidade, se não fossem as entidades assistenciais? Então cada vez mais a gente tem que fortalecer as entidades, cada vez mais reconhecer o trabalho que vocês fazem, mas cada vez mais dar condições para aumentar os convênios, para aumentar as parcerias, e para isso o Estado tem que ter disposição, tem que ter vontade política.

É inadmissível a gente ouvir o ex-governador Doria, no dia em que se licenciou do estado, falar que tinha em torno de 50 bilhões em caixa e não ter dinheiro para passar para uma entidade, para fazer um convênio, para aumentar o valor de uma entidade ou de uma prefeitura, para fazer o convênio para atender a população do estado de São Paulo.

Então esse é o grande objetivo desta solenidade: é de parabenizar todos vocês pelo trabalho que fazem. Solidariedade, humanismo com o que vocês tratam a população do estado de São Paulo, que o estado e muitas vezes os municípios não chegam, mas vocês conseguem chegar, porque vocês estão em todos os bairros do estado de São Paulo, existe uma associação, além das prefeituras, que são 645 no estado de São Paulo como um todo.

Então parabéns a todos vocês, e que a gente consiga melhorar o Orçamento da Assistência Social no estado de São Paulo, para que vocês possam trabalhar ainda mais e atender mais pessoas, mais famílias nas entidades que vocês tocam, que vocês administram. Tá bom?

Queria chamar, para fazer uso da palavra, o deputado federal Nilto Tatto. Tem o tempo que você achar necessário, dentro de uns dez minutos, né? Obrigado pela presença, deputado federal Nilto Tatto. Enquanto o Nilto chega lá, eu vou anunciando as entidades presentes. Se tiver alguma que eu não citar, vocês me avisam.

Queria agradecer ao Vagner Oliveira de Alcantara, presidente da Comunidade Pelicano. O João Gilberto Rocha, do Lar Voluntário do Amor. A Marlu... Não, a Vani. É isso mesmo, Vani? Você mesma, que já falei, do Movimento Renovador Paulo VI.

Da Fernanda Moreira, Espaço Sociocultural Esportivo Tudo Nosso, e a gente vai anunciando à medida que vai passando a palavra para todos. Tem a palavra o deputado federal Nilto Tatto.

 

O SR. NILTO TATTO - Bom dia. Quero aqui, em seu nome, Enio, cumprimentar toda a Mesa aí, como fez a nominata, eu quero na verdade aproveitar a oportunidade para a gente falar um pouco mais desta bela homenagem, merecida homenagem.

Parabenizar, deputado Enio Tatto, por essa iniciativa do parlamento paulista fazer uma homenagem para instituições que chegam em lugares que às vezes o Estado, o Poder Público, não consegue chegar com as políticas públicas.

Eu falo isso, porque eu tive a oportunidade praticamente de toda a minha vida, antes de estar como deputado federal, de trabalhar na sociedade civil organizada, de trabalhar em uma ONG.

E andei por muitos cantos deste País trabalhando com povos indígenas, seringueiros, pescadores, agricultura familiar, quilombolas, periferias também da cidade, ajudando a organizar associações, cooperativas e entidades.

Justamente para poder fortalecer a sociedade, que tem esse aspecto, cada uma com sua área de atuação, mas fazendo com que a Educação, a Saúde, a Assistência Social e a formação cheguem em lugares que às vezes o Estado, o Poder Público, através dos seus organismos, não consegue chegar.

Eu costumo dizer que as entidades, as organizações da sociedade civil e as igrejas estão lá nos sertões do País, no sertão da Amazônia e no sertão das periferias das médias e grandes cidades. Tem um outro aspecto que eu também aprendi ao longo do tempo, e por isso a importância de fazer essas homenagens: a gente mede o grau de democracia de um País, de uma nação, pelo grau de organização que tem a sociedade civil.

Quando você tem uma sociedade civil organizada, e aí eu falo de todos os aspectos: desde os movimentos, igrejas, clubes, tudo que vocês imaginarem aí de entidades.

Você mostra que depende de ter uma sociedade atenta, exigente e que está acompanhando e monitorando o Poder Público, o Estado, para fazer com que o Estado seja o mais democrático possível.

E aí tem desafios que estão colocados para as entidades. Eu vou recuperar de um movimento de que participei da origem, junto com Betinho, lá na década de 1990, depois nos anos 2000: Fome Zero. Provavelmente muitos de vocês daqui ou das entidades de vocês participaram.

O Brasil vivia uma situação de muita inflação, de muita carestia, situação de desemprego, situação de fome, e ali se criou um movimento belo, muito lindo. A partir da sociedade, a partir das igrejas, dos movimentos, das entidades, sindicatos, foi ganhando corpo.

Tanto na relação da solidariedade, da assistência, da coleta e da distribuição de alimentos, como também na proposição de políticas públicas, que depois, 2003, quando Lula assumiu, ele transformou e institucionalizou todo aquele conjunto de ideias e de políticas que depois, mais tarde, o Brasil - talvez o único nos últimos 30 anos do mundo todo - foi reconhecido por ter saído do mapa da fome a partir de políticas públicas elaboradas pelas entidades no País inteiro, de um movimento bonito que saiu do País inteiro.

Nós estamos de novo nesse momento. E aí é um desafio que essas entidades precisam puxar para si a responsabilidade, né? Muitas já estão trabalhando. Aliás, nós vivemos um momento com 33 milhões de pessoas passando fome, o Brasil voltou para o mapa da fome, e que as pessoas só não morrem de fome justamente por causa do trabalho de vocês, que fazem esse trabalho de coleta e distribuição de alimento, como várias outras políticas públicas que ajudam a amenizar o sofrimento do povo neste momento. Então é um momento que precisa, de novo, puxar.

Eu lembro aqui, quando eu falo com relação à democracia. Essas mesmas entidades, esses mesmos movimentos, vocês, ao longo do tempo, lutaram para que conquistassem espaços para monitoramento e acompanhamento da política pública.

Você tem conselho de Saúde, você tem conselho de Segurança, conselho de Educação, e assim por diante. São espaços concretos nas diversas esferas de governo - do município, estado e governo federal -, onde as entidades podem participar, cobrar e propor políticas públicas.

Infelizmente, no âmbito federal, nós perdemos a participação das entidades da sociedade civil no monitoramento e no acompanhamento, por causa desse momento político que a gente está vivendo, com esse governo que não aposta no fortalecimento da sociedade civil. Não aposta na democracia.

Eu falo aqui com muita alegria, nesta homenagem que o deputado Enio Tatto está fazendo. Eu, quando trabalhava, antes de estar como deputado, participei de um movimento muito bonito, envolvendo muitas entidades e movimentos no país inteiro, para construir um marco regulatório que regule as relações entre o poder público e as entidades - vocês.

Para facilitar esse trabalho que o deputado Enio Tatto acabou de dizer aqui, que é uma luta muito grande para reconhecer. E reconhecer, na prática, é colocar dinheiro para que essas entidades possam funcionar e fazer o seu trabalho. E fazer aquilo que às vezes o Estado, o poder público, não consegue fazer.

E eu tive a alegria muito grande de participar da elaboração desse marco regulatório. Não chegou à formulação daquilo que a gente gostaria, do reconhecimento prático, político, concreto, por causa do trabalho que vocês fazem no dia a dia.

E tive a felicidade, depois, como deputado já, de participar e articular para a aprovação desse marco regulatório lá na Câmara Federal. E acompanhar a aprovação para transformar em lei.

Então, eu quero aqui saudar, parabenizar vocês pelo belo trabalho que vêm fazendo. E é fundamental. Eu diria que o trabalho que vocês fazem, em cada canto, em cada área, é às vezes até mais importante do que o próprio trabalho nosso, legislativo.

Porque estão ali, no dia a dia, acompanhando de perto o trabalho daqueles que mais precisam. Então, quero saudar e dizer a vocês: continuem ativos. E contem com a gente, sempre, para estar fortalecendo, porque o trabalho de vocês é fundamental, do ponto de vista do local, daqueles que são atendidos ali diretamente.

Mas a dimensão da somatória do trabalho que vocês fazem, do conjunto, ajuda a gente a construir uma sociedade, construir um país que seja mais justo e que seja sustentável também.

Obrigado. Parabéns a todas e todos. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - ENIO LULA TATTO - PT - Obrigado, deputado federal Nilto Tatto. Lute lá em Brasília, também, para aumentar, para melhorar no orçamento da União a parte, a fatia da Assistência Social.

Queria anunciar também a presença da Eliane Soares, da Associação Beneficente de Crianças e Adolescentes Horas Alegres. Anunciar a presença da irmã Helena Isabel Pereira, do Centro Educacional Recanto Betânia. Obrigado pela presença.

Do Daniel, do Instituto Caça Fome, que já está aqui na mesa. Obrigado, também, pela presença. Do José Bernardes, da ONG São Silvestre; da Maria Aparecida Custódio, da Associação Piano Piano; e da Ana Lúcia Donato, do Lar São Francisco de Assis.

E agora passar a palavra, e agradecer pela presença aqui, ao Donato Cutrone, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais da Grande São Paulo e presidente do Conselho Municipal do Idoso de Embu-Guaçu. Pode usar o microfone lá, se quiser. E avisar, inclusive, que uma pasta que a gente luta muito para aumentar no orçamento é a da Agricultura.

Por quê? Pasmem: a Agricultura do estado de São Paulo tem apenas 0,30% do orçamento. Pequeno produtor, agricultura familiar, aquele que põe o arroz, o feijão, os legumes, as frutas na mesa, no estado de São Paulo: não é 0,5%, é 0,30. Menos que a Assistência Social, para vocês terem uma ideia. Não dá para a gente acreditar nisso.

Tem a palavra.

 

O SR. DONATO CUTRONE - Bom, obrigado, deputado Enio. Meu amigo, deputado Nilto também, que faz um grande trabalho lá em Brasília com a agricultura familiar. Nós agradecemos, nós da Contag, inclusive.

E agradecer por estar hoje aqui junto com vocês, nesta homenagem das entidades. Eu presto serviço como entidade lá em Embu-Guaçu também, que é o Lar São Francisco de Assis, e eu sei que é difícil, hoje, conduzir uma entidade. Infelizmente, é a triste realidade.

Mas nós temos um anjo da guarda, que é o deputado Enio, que faz um trabalho espetacular, viu, Enio. Eu estou agradecendo em nome dessas entidades. É a que acolhe o idoso, a que acolhe a criança e o adolescente, e faz um trabalho que nem a Ivani, lá no Lar, um trabalho com inclusão dos jovens no mercado de trabalho. E a todos do estado de São Paulo aqui presentes que dedicam cada minuto da sua vida em prol da assistência.

E como o deputado já falou, infelizmente o nosso orçamento da assistência é uma coisa vergonhosa. Porque quem está dentro e vivencia isso diariamente sabe como é doloroso você não poder fazer algo a mais para aquele cidadão e aquela cidadã que, naquele momento, estão precisando.

E muitas vezes é a fome, deputado. Porque quando a fome bate no portão da entidade, ela não escolhe se a cesta básica vai chegar semana que vem ou mês que vem. Ela bate naquela porta, e precisa, naquele momento, saciar a fome daquele cidadão, daquela cidadã ou daquela criança que está em casa chorando porque não tem nada o que comer.

Deputado, eu agradeço. E parabenizo você por esse trabalho que você está fazendo. Deputado federal Nilto também, pelo trabalho que você lá com o pessoal da agricultura familiar, o trabalho bonito que você faz. Eu acompanho isso de perto, porque eu estou envolvido na agricultura familiar. E quero que vocês todos tenham um ótimo dia.

Muito obrigado. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - ENIO LULA TATTO - PT - Obrigado, Donato. Leve um abraço para toda a população. Parabéns pelo seu trabalho. Sandro, nós vamos ter um aparte cultural agora?

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - SANDRO ALESSANDRO CRUZ - Agora vamos assistir à apresentação musical da Camerata de Rabeca da Organização Social Crescer Para o Futuro, da cidade de Ilha Comprida.

Estão o seu regente Miguel, os integrantes Nicole, Ana Beatriz, Isabel, Marcelo, Iuri, Íris, Sara, Daniel e Cauã. Vamos receber com bastante carinho. (Palmas.)

 

* * *

 

- É feita a apresentação musical.

 

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O SR. PRESIDENTE - ENIO LULA TATTO - PT - Que maravilha. Obrigado, Camerata de Rabeca da Organização Social Crescer Para o Futuro, com o regente Miguel, que me recebeu tão bem lá em Ilha Comprida, aquela linda cidade, perto de Iguape. E eu fui conhecer o trabalho deles lá. Eles cantaram só para mim; tive o privilégio de eles tocarem e cantarem só para mim, para você ter uma ideia, Paula.

Então, parabéns. Eles vão voltar depois, vai ter mais uma apresentação? Vai? Tem outra? Está bom. Obrigado, regente. Uma salva de palmas para eles. (Palmas.)

Queria anunciar a presença do Pedro Aparecido, do Cerac, Centro de Recuperação Aliança Cristã; da Ligia Martins, da Aaesp, Associação Assistencial e Educacional Santa Paula; do Jair Andrade Fernandes, do projeto social Fernanda e Jair da Vila; da Arlete Ferreira Martins, da Associação Amigos do Jardim Iporã e do Jardim Herplin; do Edson Borgato, do Nurap, Núcleo de Aprendizagem Profissional e Assistência Social.

E chamar, para fazer uso da palavra agora, o Daniel, do Caça Fome. Obrigado pela presença, Daniel; parabéns pelo seu trabalho. Foi um prazer te conhecer. E acompanho de perto o grande trabalho que vocês fazem em diversas regiões do estado de São Paulo, em especial aqui na região metropolitana.

Muito obrigado pela presença.

 

O SR. DANIEL RIBEIRO - Oi pessoal. Olha, eu não falo como os meus colegas de Mesa aqui. Uma vez até uma pessoa me ajudou, estava fazendo um treinamento para falar em público, e ela falou que eu não tinha jeito.

Então, eu fiz cola aqui toda bagunçada, para tentar falar alguma coisa, e vamos ver o que eu consigo. Sou prolixo, erro o tempo, dá tudo errado, mas vamos lá. Isso eu acho que foi um presente que o “Caça Fome” me deu, a coragem que eu não tinha para falar em público.

Então, por precisar falar pelo “Caça Fome”, eu acabei criando coragem de subir e falar para as pessoas. Então, acho que isso foi um outro presente que eu acho que ele acabou dando para a gente. Assim, aqui, independente do “Caça Fome”, acho que eu queria falar para todas as ONGs que estão aqui, é que o trabalho de vocês é maravilhoso.

A gente conseguiu tomar muito mais conhecimento quando a gente passou a ir para rua, e ver o trabalho que as ONGs faziam. A gente trabalhava em conjunto com várias ONGs, “Jardim dos Eucaliptos”, que está aqui a Sueli.

A gente fez, durante a pandemia, 350 mil máscaras para serem distribuídas junto com as comunidades. A comunidade “Jardim Eucalipto” produziu 50 mil.

E eu acho que, assim, o presente que eu ganhei foi que eu pude mostrar para os meus filhos que no mundo existiam mais pessoas boas do que ruins, porque eles estavam acostumados, acho que, assim, os meus, de ver a vida pela TV.

Porque ele convive com a gente, convive com o grupo de amigos, mas muita informação vem pelo noticiário, e vem muita notícia ruim, e acho que isso passa para eles uma ideia que o mundo não é o mundo que a gente conhece.

Acho que eles participando do instituto “Caça Fome”, eles indo para rua, eles tendo contato com todas as ONGs maravilhosas, e o serviço, eles passaram a entender. Isso um filho meu, o mais novo, falou isso.

Ele estava participando em uma live, e perguntaram para ele o que o “Caça Fome” tinha mudado na vida dele. Ele falou assim: “o que mudou foi que agora eu enxergo que no mundo existem mais pessoas boas do que ruins”.

Então, assim, isso para mim já é o maior presente que eu poderia ter ganho na vida. Eu digo que, assim, o “Caça Fome” fez muito mais pela gente. Acho que esse trabalho das ONGs, de solidariedade, acho que a gente ganha tanto que é indescritível.   A gente fica até, assim, às vezes, mais em dívida. Porque eu acho que a gente ganha mais do que a gente recebe.

Agora tenho que abrir minha cola, porque eu me perdi aqui. Espera aí. Vamos abrir aqui. Tem uma outra coisa que eu acho que é uma informação legal de distribuir com vocês.

É o seguinte. Quando eu comecei o “Caça Fome”, eu tinha uma Kombi, e a gente entregou e 80 cestas. Então, foram 80 famílias. Aí eu fui conseguindo crescer. Aí eu pedi para um amigo, peguei um caminhão emprestado, estava a pandemia, tal, e a gente foi aumentando, mas, mesmo assim, a quantidade de cestas entregue, e a quantidade de demanda que a gente via de fome era gigante.

Então, eu lembro como se fosse hoje, no segundo dia, a frustração que a gente sente de falar assim: “putz, parece que eu estou enxugando água”. Porque é muita coisa para fazer, e pouco que a gente conseguia, e isso me levou a pensar, a falar o seguinte: “putz, eu estou aqui, a pandemia. Para que continuar fazendo isso?”.

E nesse dia foi um amigo comigo, e ele contou uma história, que é uma história do menino e a estrela-do-mar. Não sei quem conhece, mas acho que assim essa história foi importante para mim, então, por isso que eu gosto de compartilhar ela. E a estrela-do-mar é um animal que não pode ficar fora da água, porque ele morre. E nesse dia a onda trouxe milhões de estrelas-do-mar, e ficaram todas na areia.

E aí um senhor saiu para andar na praia, e ele viu o menino pegando a estrela-do-mar e jogando de volta na água. Ele olhou aquilo ele falou assim... Mas tinham milhões estrelas, e ele estava fazendo com uma, duas, sei lá, ele ia conseguir fazer com cinquenta.

Ele chegou para o menino e falou: “por que você está fazendo isso? Olha quantas estrelas-do-mar”. E o menino, na hora que ele estava segurando a estrela falou: “olha, para esta aqui eu vou fazer diferença”, e jogou mais uma estrela-do-mar.

Eu acho que o trabalho nosso, eu acho que, apesar de terem os números do “Caça Fome”, de quantas pessoas a gente conseguiu ajudar, acho que isso não faz diferença. Eu acho que, assim, uma ONG que conseguiu ajudar uma família, é maravilhoso.

Para uma família você mudou a história daquela família, e a repercussão que isso pode dar às vezes na vida inteira daquela pessoa dura para sempre.

Então, eu acho que, assim, isso é uma coisa importante para as ONGs e o instituto, nunca desanimar, nunca se preocupar com números. “Quantas pessoas eu ajudei, quantas eu não ajudei?”.

O importante é, assim, você contar. Eu acho que, assim, a gente tem um poder de contaminação talvez maior do que a Covid. Eu acho que talvez essa seja uma obrigação das pessoas que tomam conta das ONGs, de a gente contaminar os outros.

Talvez a gente vai contaminando um. Eu vi isso no “Caça Fome”. A gente foi contaminando um, aí depois contaminou outro, aí aqueles dois lá contaminaram mais quatro, e aí, quando a gente viu, a gente tinha uns 200 contaminados lá, meio fanáticos, que não queriam ir para casa, e ficavam lá correndo risco de pegar Covid com a gente.

Agora espera aí que eu vou olhar a cola de novo. Vou lembrando dos assuntos aqui e vou falando. Como as historinhas não são muitas... Vamos ver, falei dos meus filhos.

Ah, uma outra coisa que eu também aprendi com a questão do “Caça Fome” foi o que os governantes fazem. Eu falo assim: “meu, tenho uma missão, no termo da palavra, superdifícil de fazer”.

Então, eu vejo assim. Faz, e parece também a mesma coisa que a gente. Nunca é o suficiente, sempre tem que fazer mais. É um trabalho desgraçado. Então, o que eu falei? É o seguinte. Eu não me preocupo com o que os governantes podem fazer pela gente, mas o que a gente pode fazer pelo nosso país.

Essa é uma frase famosa do Kennedy, que eu guardo para mim até hoje. “É o que você pode fazer pelo país, e não que o país pode fazer por você”, e eu acho que todo mundo que está aqui, das ONGs, eu acho que tem um pouco disso.

Você está preocupado? Vamos ver o que a gente pode fazer. Depois, se vier ajuda, ótimo. Mas também, se não vier, putz, eles têm a missão deles aí, que eu falo, assim, é extremamente difícil. Uma cidade como São Paulo ainda, que é quase ingovernável, pelo tamanho que ela tem.

Calma que eu vou pegar mais alguma coisinha na minha colinha aqui. Vamos lá. Aí, falando um pouquinho do “Caça Fome”. O “Caça Fome” foi criado... Eu digo que ele foi puxado. A gente não teve uma ideia.

A gente sentiu, na pandemia, que a coisa começou a piorar. Tinham algumas instituições que a gente já ajudava. Elas ligaram para a gente, pedindo socorro. A gente foi ajudar, viu que a situação estava grave, e assim começou.

Começou no dia 02.05. 2020. Nós começamos com - que nem eu falei - 80 cestas, e, até hoje, nós conseguimos socorrer 100 mil famílias. Foram 1500 toneladas de alimento. Para ter uma noção do que é 1500 toneladas de alimento, uma carreta grande consegue transportar quatro toneladas. Mil e quinhentas toneladas são 375 toneladas.

A gente fez... Quase 90% foi de contaminar as pessoas, de contaminar um, contaminar o outro. Aí um vai ajudando de um lado, o outro vai ajudando do outro. A coisa foi crescendo.

A gente foi socorrendo. Então, por isso que eu digo assim, eu acho que o nosso trabalho tem uma função de inspirar as pessoas, e de contaminar as pessoas para esse mundo da solidariedade. Quanto mais pessoas estiverem contaminadas, mais gente a gente vai conseguir socorrer.

Nós temos hoje, assim, infelizmente, uma fila de espera de ainda mais 28 mil famílias. É aquilo que eu digo, a gente está sempre enxugando água, mas eu acho que, assim, as 500 mil pessoas que a gente ajudou, para elas, eu acho que a gente já fez um pouquinho de diferença. E vamos sempre fazendo o nosso trabalho, para tentar ajudar o quanto mais.

Uma outra coisa que eu vi, que talvez fique uma ideia para todas as ONGs. Como a gente entrou em contato com muitas ONGs, assim, a gente acabou vendo muita coisa que, se tivesse uma integração mais entre todos nós, isso ajudaria bastante.

Porque eu vi ONGs, por exemplo, que recebiam doação de uma coisa, sei lá, de molho de tomate, outra ONG que recebia doação de espaguete. Então, quer dizer, se uma mandasse um pouquinho de espaguete para a outra, e a outra, molho de tomate.

Estou dando um exemplo, mas assim, coisas que a gente viu, lugares que precisavam de cadeiras de rodas, outras ONGs que tinham cadeiras de rodas. Então, isso fica uma ideia também de, às vezes, conseguir um trabalho de integração e troca de informação.

Às vezes, socorrer. Duas ONGs foram socorrer uma comunidade, e uma outra ficou sem atendimento. Isso aconteceu muito com os moradores de rua que recebem, principalmente na região do Ceagesp.

Então, por exemplo, algumas ONGs atendendo duas vezes no mesmo dia, e um dia sem. Então, acho que isso é uma coisa que serve para a gente de lição também, para a gente aprender e ver como a gente pode fazer essa integração. Tem aquele filminho que mostra um pouquinho a história “Caça Fome”, eu não sei se vai passar.

De dizeres para vocês é isso. Eu quero agradecer todos vocês pelo serviço maravilhoso que vocês fazem. Eu acho que vocês inspiram milhões de pessoas, inclusive os familiares de vocês. E muitas vezes a gente acha que a gente não está inspirando, e, quando você olhar para o lado, você vai ver que você inspira muita gente.

É isso pessoal.

Obrigado.

 

O SR. ENIO LULA TATTO - PT - Muito bem. Obrigado, Daniel Ribeiro. Imagina quando você aprender a falar. Imagina quando ele aprender a falar em público. Estava reclamando, não é?

Mas, Daniel, queria agradecer acho que todas as entidades que vocês ajudam, mas, em nome, que foi a primeira que teve contato com você, da “Associação do Jardim Universitário”, do Iri e do Tonhão.

Então, em nome deles, agradecer vocês, e acho que estou agradecendo todas as entidades que vocês ajudam. Parabéns pelo trabalho. Tá bom?

Agradecer a presença da Beatriz, da “Associação Sheila Rosa Menezes”; a Sueli Batista, da “Associação dos Moradores do Jardim dos Eucaliptos”, atendida pelo “Caça Fome”; o Edmilson da Silva, o Rafael Paes, o “Corpo de Bombeiros Civil e Voluntário de Embu-Guaçu”, nosso amigo Tom, presente aqui; o Cláudio Akira, do “Instituto Morgan”, obrigado, Cláudio, pela presença; a Ivani Rodrigues Patrícia Aleixo Simone, da “Cáritas do Campo Limpo” - se eu errar algum nome aqui depois vocês me corrijam, pessoal; Doadécio, presidente da “Associação Povo em Ação”, Doadélio, está vendo, já errei, mas corrigi, obrigado; “Casa José Eduardo Cavichio”, “Plana Brasil”, da Luciete Xavier Gomes, presidente do “Lar da Terceira Idade Deus é Fiel”.

E passar a palavra agora para um jovem que faz um trabalho muito bonito, nosso querido Buiú, fundador da “Associação Guaraúna Arte e Cultura”.

Parabéns pelo seu trabalho. Faz um trabalho cultural, mas também um trabalho grande social lá na nossa região.

 

O SR. JOSÉ LENILSON (BUIÚ) - Pessoal, bom dia. Bom dia a toda Mesa. Obrigado, Enio, obrigado, Milton. Vou ser muito breve. Desejar parabéns a todas associações, entidades que estão dentro das áreas periféricas em São Paulo.

A gente sim também faz esse lado de assistência. A gente salvou muitas vidas, muitas vidas, cada um com a sua linha, seja pela Cultura, pelo Esporte, pela Educação, pelo lado social.

Enfim, a gente ajudou, e vêm ajudando de todas as formas. E o que a gente precisa das autoridades é respeito. É mais respeito, porque a gente está na ponta, a gente está lá no fundão.

A gente precisa cada vez mais seja respeitado, e ser representado. Assim como muitos hoje, porque têm milhares de representantes aí dentro das entidades sociais periféricas.

A gente está aqui representando essas pessoas também, que não puderam estar aqui. Obrigado, Enio. Obrigado, Milton. Obrigado a todos respeitam, e vêm respeitando, porque a gente já está lá na ponta e tem uma dificuldade gigante, que é gigante mesmo, que é chegar à formação e informação.

Muitas das vezes, para quem monta uma entidade, ele monta com carinho, com respeito, com amor à sua comunidade. Para muitos, não sabem nem ler e escrever, mas eles fazem a diferença, mas eles fazem acontecer e, muitas das vezes, faltam essas formação e informação, e a gente precisa de cada vez mais, para sair de dentro dessa bolha, porque a gente está dentro de uma bolha.

A gente tem que se juntar para furar ela e, cada vez mais, estar aqui, dentro desses espaços, mostrando que a gente faz parte de São Paulo também, que a gente está dentro, do lado da assistência social, e que a gente faz acontecer, cada um com a sua qualidade, cada um com a sua potência, assim como a minha, que é pela Cultura.

Eu faço um trabalho com a capoeira e, com a capoeira, a gente está dentro de várias comunidades dentro do Grajaú. Assim, a gente também vem se juntando com várias entidades e fazendo um link com todas elas.

O Caça-Fome também nos ajudou - obrigado, Caça-Fome -, e é isso mesmo: a gente tem, cada vez, que se juntar, se unificar. A gente precisa levantar a bandeira, a bandeira das comunidades, a bandeira do amor, a bandeira da paz, a bandeira da ajuda. Cada um com o seu interesse, mas com a bandeira da ajuda na frente, certo?

Obrigado. Obrigado. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - ENIO LULA TATTO - PT - Obrigado, Buiú. Parabéns pelo seu trabalho. Anunciar a presença do Ricardo Santos, do Edinho, da Associação Amigos e Terceira Idade Esperança, do Jardim Monte Azul; do José Gomes Prates, vice-presidente do Clube da Comunidade Mocidade Ativa Cristã, o MAC; da Maria de Fátima, presidente da AMAI - Associação dos Moradores da Vila Arco-Íris, Jardim Lucélia, que eu estive lá ontem; da Maria José Veríssimo, Comunidade Terapêutica Nova História; da Teresa Ribeiro, presidente do Instituto Popular Paulo Freire - obrigado pela presença, vai fazer o uso da palavra também; do Amauri Marcília, Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Juquitiba, a APAE de lá, que também visitei; do Coringa Apage, da Associação Cultural Casa Clã; da Andressa das Neves, do Centro Comunitário de Cidadania e Cultura Vila Dalva.

Passar a palavra, agora, para a nossa querida Vani, lá do centro... Movimento Renovador Paulo VI. A gente fala tanto que, depois, dá um branco, né? Obrigado, Vani. Um grande abraço a todas as pessoas lá da entidade e do Movimento Renovador.

 

A SRA. MARIA VANI - Bom dia a todos e a todas. Cumprimento aqui a Mesa na pessoa dos deputados Enio Tatto e Nilto Tatto. Agradeço, e a toda a Mesa aqui presente.

Não estava preparada para falar, mas estou aqui agradecendo, primeiramente, a Deus por esse convite pelo Enio Tatto, porque para nós é uma alegria, é uma honra ser convidado pelo deputado que tanto nos apoia para homenagear a organização Movimento Renovador Paulo VI, que, há 54 anos, no município, vem desenvolvendo um trabalho social com crianças, adolescentes, jovens e adultos, em vários programas gratuitos para a comunidade.

Hoje, esse trabalho é social, onde é representado aqui por tantas organizações. Encontra-se um grande desafio pela frente, devido à pós-pandemia. Tivemos aí uma dificuldade grande no retorno do atendimento, devido à perda de muitos parceiros, porque, com a pandemia, a preocupação - não de todos, mas a nossa - também foi se preocupar com o momento tão difícil que estava para a comunidade, que era a questão da alimentação.

Então, voltamo-nos todos para esse momento especial de atender à comunidade em cesta básica, em outras necessidades que ali estavam precisando.

Com isso, com o retorno da pandemia, estamos agora começando novamente a voltar as parcerias. Aqui, eu quero hoje agradecer ao Enio Tatto, porque uma das forças maiores dentro da instituição têm sido as emendas parlamentares.

Elas têm feito grande diferença, grande apoio para não só nós, eu acredito, o Movimento Renovador, mas para várias organizações que hoje aqui estão sendo homenageadas.

O Enio Tatto tem sido uma pessoa muito presente - já não agora, há mais de dez anos - no município, tem sido essa pessoa que olha para o social, para o povo que sofre, e tem esse olhar humano mesmo, tem...

Assim, todas as vezes em que ele aparece no município, a gente sabe que o Enio Tatto vai passar na nossa casa. Obrigada. O senhor acabou sendo, assim, um irmão, um amigo querido nosso na instituição.

Hoje, nós agradecemos muito ao Enio Tatto, porque esse apoio da emenda parlamentar, Enio, faz uma grande diferença e ajuda muito nos projetos sociais.

Então, que Deus o abençoe. Que você, o senhor, continue nesta Casa, para que possam as entidades não perderem esse apoio, esse vínculo, porque hoje as organizações dependem de várias parcerias, de vários deputados - de vários, não só dele, mas ele tem sido um deputado especial, que tem, realmente, olhado para as organizações e para o nosso trabalho social.

Deus abençoe aí a sua caminhada, a sua jornada; abençoe esta Casa, que ajuda aí tanto as organizações. Parabéns pelo seu trabalho e pelo do Nilto Tatto, também, porque ele também, todas as vezes em que passa, é um grande parceiro lá, que tem contribuído.

Que o trabalho de vocês seja cada vez mais, mesmo, olhando para o povo, para a comunidade que mais precisa, a comunidade carente.

Parabéns para vocês. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - ENIO LULA TATTO - PT - Obrigado, Vani. Parabéns pelo trabalho. Presidente do Movimento Renovador Paulo VI, de Embu-Guaçu, que a gente sempre passa lá e a gente fica muito feliz de poder ajudar e compartilhar o trabalho que vocês fazem.

Como falei no início, uma das grandes preocupações e que a gente tem usado muito a tribuna para cobrar é para o Estado, a Secretaria de Assistência Social, liberar as emendas de todos os parlamentares. Muitas vezes, é aquilo que ajuda a entidade a sobreviver e a burocracia é que segura tanto.

Tem um Projeto Sol, ali no Rio Bonito, do nosso querido Carlinhos, da irmã Angela - acho que tem representantes aqui. Uma emenda para fazer uma reforma demorar dois anos, pessoal, é inadmissível.

Teresa, é tanto documento que pedem que, depois, quando termina, a gente atende tudo, eles pedem de novo, porque já está vencida a certidão que foi apresentada. Então, tem que desburocratizar, tem que ajudar essas entidades que fazem esse trabalho maravilhoso.

Agradecer a presença do Clebinho Jogador, vereador lá de Embu-Guaçu. Obrigado, Clebinho. Agradecer ao Miguel Alves Nascimento Neto, presidente da instituição para o futuro crescer e... Crescer para o Futuro, né?

Ao Douglas Sobral, da Associação de Bairro Casa Branca; ao Cristiano Mendes, da Associação Amigos de Bairro do Jardim Mimás. Um abraço, Cristiano.

Ao Nelson Guilherme, Associação Tênis Fácil; ao Adilson, que é do IRV - Instituto Rosa dos Ventos - obrigado, Adilson, pela presença; à Isabel Nilsete, do Projeto Sol, de que eu acabei de falar. Cadê a Isabel? Está lá. Mande um abraço lá para o Carlinhos e a irmã Angela, que justificaram a ausência deles e estão muito representados por vocês.

Ao Buiú, de que eu já falei, que é da GAC; ao (Inaudível.), grande (Inaudível.), Associação X da Comunidade da 20, lá do Rio Bonito, que faz um trabalho muito bonito. Passar a palavra, agora, para esse jovem vereador de Embu-Guaçu, o Fabio... Não é Fabio Leite, não, é Fabio Santana? Ah, agora eu acertei, né?

 

O SR. FABIO ALVES SANTANA - De Itapecerica.

 

O SR. PRESIDENTE - ENIO LULA TATTO - PT - De Itapecerica da Serra. Achei que ele ia passar batido. Obrigado, Fabio. Parabéns pelo trabalho aqui que você faz com todo o seu coletivo e toda a associação.

 

O SR. FABIO ALVES SANTANA - De nada, deputado. Bom dia a todas, a todos. Quero cumprimentar a Mesa em nome do deputado Enio Tatto, do deputado Nilto Tatto aí, ambos de São Paulo. Quero cumprimentar cada um e cada uma de vocês que fazem um trabalho na base.

A gente está como vereador lá no mandato coletivo popular e a gente é da base. A gente sabe muito bem o que cada entidade sofre, principalmente quando está começando, por falta de apoio, por falta de atenção do poder público.

Então, a gente, lá no nosso mandato, está tentando organizar, inclusive, o Terceiro Setor, porque também é um setor em que cada um faz o seu, mas tem dificuldade de se organizar.

Então, o nosso mandato tem feito alguns encontros para reunir o Terceiro Setor, organizar para ganhar força, para cobrar o poder público - e aí eu falo o poder público da base lá no Executivo, a prefeitura, porque a gente sabe que, na prefeitura, lá na base, já é difícil demais. Não recebe nenhum tipo de auxílio, de atenção, de apoio; vai subindo, é pior ainda.

A gente está falando aqui: o deputado citou que as emendas da Assistência saem com mais facilidade, mas a gente tem um universo aqui de entidades que atendem Esporte, atendem Cultura, atendem Lazer, atendem uma série de fatores e essas emendas não chegam nunca.

Tem o exemplo aí do espaço É Tudo Nosso: pleiteou já duas emendas, uma para o Esporte e uma para a Cultura. Nenhuma chegou, porque é burocracia, burocracia; aí, manda documento, aqui já é outro...

Então, assim, a gente precisa também facilitar, deputado, para que essas emendas das outras pastas, tanto de Esporte, de Cultura, cheguem para as associações, para o Terceiro Setor, porque é difícil demais. Então, eu quero aqui cumprimentar todos vocês que fazem esse trabalho brilhante.

Eu trouxe hoje aqui três crianças que fazem parte de um projeto lá em Itapecerica da Serra, que é o espaço É Tudo Nosso. Lá, o espaço oferece algumas atividades. Aí, são três crianças, mas que são só para simbolizar a diferença que nossos projetos sociais, que o projeto que cada um de vocês faz, fazem na vida dessas crianças.

A gente sabe que o acesso à cultura, como disse o nosso companheiro ali, o acesso ao esporte e à educação na base vai transformar a vida para sempre, né? Aí, a gente fala assim: é como diz a música dos Titãs: “Você tem fome de quê?”. A gente tem fome de comida, mas também de esporte, de lazer, de educação, de entretenimento, de atenção, e isso falta na nossa base.

Então, quero parabenizar o deputado por esta ação aqui de reunir todas essas entidades, porque a gente sabe que vocês fazem a diferença. Então, não vou protelar muito aqui, deputado, mas a gente também tem feito isso.

Só para um exemplo aqui, prático, nós criamos lá a emenda individual impositiva. Foi o nosso primeiro projeto de lei, que foi, justamente, para ajudar a contribuir para que a nossa emenda lá seja assinada para as entidades do Terceiro Setor que não têm nada.

Então, a gente criou essa emenda. Este ano, a gente já conseguiu contemplar quatro entidades. Então, quatro entidades vão receber um valor que não é muito, mas que ajuda a desenvolver o trabalho.

Então, a gente quer expandir isso para mais entidades em Itapecerica da Serra e a gente quer que isso seja expandido para todo o município. Deputado, parabéns. Parabéns principalmente a todos e a todos que fazem o trabalho.

Quero cumprimentar aqui também o pessoal que veio de Itapecerica da Serra, Embu-Guaçu, todos vocês que estão aí em cima que eu sei que fazem trabalhos voluntários que são fundamentais nas entidades. A gente trabalha muito com voluntário, então a gente sabe a diferença que também faz. Então parabéns.

É isso, é alimentar sonhos, porque isso vai fazer a diferença no nosso país, no nosso estado e no nosso município. Parabéns a todos e a todas. Deputados, parabéns; à Mesa também, parabéns.

Obrigado e parabéns.

Vocês merecem tudo de bom.

Valeu, um abraço. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - ENIO LULA TATTO - PT - Obrigado, vereador Fabio Santana, vereador de Itapecerica da Serra que faz um trabalho maravilhoso em toda a região.

Agradecer a presença da Paula Costa, do projeto social Paula Costa; do Romeu Cruz Brito, presidente da Associação Alimentando Vidas; da Ana Maria da Silva, moradores do Jardim São Marcos; do Basilício, da entidade Mãe que Acolhe - obrigado, Basilício; do Carlos Eduardo Arte Mundo, da Juventude Cívica de Embu-Guaçu, do Elenilson Lima dos Santos, presidente da Associação Vitoriosos da Quebrada; da Daniela Siqueira, da Associação Ninho Criança Esperança; da Rosi Reis, da Associação Companhia Raiz Cultura; do vereador de Embu-Guaçu Clebinho, que eu já falei, e agradecer a todos. Se algumas entidades não foram citadas aqui, me passem que a gente vai faz questão de citar aqui.

Passo a palavra agora para a Teresa, que é do Instituto Paulo Freire, que vai fazer uso da palavra. Depois a gente vai já para a parte final, que são as homenagens e o certificado de cada entidade.

 

A SRA. TERESA RIBEIRO - Bom dia a todos e todas. Eu também não estava preparada para falar, estou que nem o companheiro ali do Caça-Fome, mas não escrevi nada.

De qualquer maneira, eu vim para agradecer. Nós, do Instituto Popular Paulo Freire, somos uma entidade que tem mais de 30 anos na zona leste de São Paulo, e esse trabalho acabou se espalhando, né?

Eu acho que é importante também agradecer não só em função do trabalho de assistência social que gente faz, e também ligado à questão da diversidade das religiosidades de matriz africana - estamos aqui com o nosso pessoal do Pai Antonio, de São Miguel Paulista, da Vila Jacuí -, mas eu acho que é importante também destacar um trabalho que todos nós, que somos de entidades sociais, fazemos, que também é de formação.

Porque a gente faz esse trabalho de ação social, mas a gente está o tempo todo, além de partilhar, compartilhar e fazendo formação, esse exercício de formação que o nosso professor e filósofo Paulo Freire sempre falou e sempre trabalhou.

Eu quero agradecer também, e eu acho que é importante, acho que todas as entidades também têm isso claro, tanto ao mandato do deputado estadual Enio Tatto, grande companheiro nosso em várias caminhadas na cidade de São Paulo e também no estado, mas também ao deputado Nilto Tatto, pela sua assessoria.

Não só assessoria jurídica, como assessoria da frente do mandato, que contribui com a gente para que a gente também possa marcar uma audiência.  Porque às vezes a gente não tem emenda - e a gente não teve emenda -, mas não é só a emenda que ajuda e que contribui, são as legislações, são as audiências públicas que a gente faz para brigar.

Amanhã, por exemplo, nós estaremos na Secretaria de Habitação. Às vezes o deputado nem sabe, mas a assessoria jurídica, assessoria da secretaria, assessoria do mandato, dos mandatos estão lá, marcam uma audiência para a gente brigar, para a gente poder discutir uma coisa que está acontecendo na nossa região.

Então acho que é importante que o mandato tem também esse aspecto de estar todinho voltado para que dê uma assessoria, estruturando a gente através dos estatutos.

E o mais importante: nós, do nosso instituto, colaboramos com o trabalho da população em vulnerabilidade social nas ruas, com o trabalho do Padre Júlio Lancellotti.

Nesse trabalho da população de rua, nesses dois anos de Covid em que nós estivemos e estamos ao lado do Padre Júlio, nós também conquistamos legislações, porque estes parlamentares, o Enio Tatto e o Nilto, eles nos ouvem e transformam às vezes uma queixa nossa da região, daquilo que a gente está trabalhando, em lei.

Então eu acho que também é uma coisa importante que a gente que faz formação, faz formação a partir também do Instituto, fazemos formação de vereadores, de prefeitos no início do mandato, tudo isso temos como ferramenta o mandato do Enio Tatto, do nosso deputado estadual, e do Nilto Tatto. Então eu acho que essas coisas a gente precisa lembrar, a gente precisa cada vez mais reforçar.

Por isso, eu quero agradecer em nome das entidades que também não puderam estar presentes - está todo mundo nessa correria - por esse trabalho que os mandatos fazem e que acabam contribuindo para a gente não só numa ação pontual, mas numa legislação que pode ser nacional.

No caso do Nilto, que apresentou recentemente um projeto que atua com a população em vulnerabilidade social, e que o pessoal diz assim: “Isso não dá voto”, mas eles atuam para que a sociedade seja melhor.

No caso do Enio Tatto, através dessas audiências de orçamento, pôde também ouvir as nossas queixas tanto aqui como no Pontal do Paranapanema, no oeste paulista, em vários outros municípios da cidade de São Paulo.

Então agradeço muito e fico muito feliz de conhecer algumas entidades que eu não conhecia. Faz uns dois anos que eu queria conhecer o Caça-Fome, e eu também não conhecia, e aí a gente faz parte de uma grande família.

Queria deixar aqui uma singela lembrança do Instituto Popular Paulo Freire, que vem do Linhas de Sampa, que é para você, Enio Tatto, que é o nosso Paulinho Freire, o nosso educador, que dizia que é de fundamental importância a gente diminuir aquilo que se fala daquilo que se faz, a ponto de que, em determinado momento, aquilo que a gente diz possa se transformar na nossa prática.

Muito obrigada. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - ENIO LULA TATTO - PT - Obrigado, Teresa Ribeiro. Obrigado pela homenagem ao nosso querido Paulo Freire, nosso educador. Obrigado, Teresa. Um abraço para todo mundo lá do Instituto. Agora eu passo para o Sandro, para dar continuidade à solenidade.

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - SANDRO ALESSANDRO CRUZ - Neste momento, gostaríamos de apresentar um vídeo de cada instituição homenageada, pois sabemos que todas têm um trabalho excepcional, mas, por questão de tempo, vamos apresentar o vídeo do Instituto Caça-Fome, que foi criado na pandemia e tem um papel importante no apoio às instituições no combate à fome na ponta.

Neste momento, vamos exibir esse vídeo em homenagem a todos vocês.

 

* * *

 

- É exibido o vídeo.

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - ENIO LULA TATTO - PT - É isso aí, pessoal. A gente gostaria de passar o vídeo de todas as entidades que mandaram, mas o tempo é escasso. Espero que o vídeo do Caça-Fome homenageie todos as instituições. A gente percebe que todo mundo faz um trabalho semelhante e parabeniza todos vocês.

Eu gostaria de ouvir o Adilson. Cadê o Adilson? Vem cá, Adilson. (Palmas.) O Adilson é do Instituto Rosa dos Ventos, que está junto com o Fabio Abreu e o Mohamed, lá da região da Brasilândia. Acho que por dois ou três minutos é importante ouvir o Adilson.

 

O SR. ADILSON RAIMUNDO DE SOUSA - Bom dia a todas e todos. Quero cumprimentar o deputado federal Enio Tatto, o deputado estadual Nilto Tatto e assim cumprimentar toda a Mesa. Eu inverti aqui, foi isso? Não, né? Falei certo? E cumprimentar todos vocês.

Quero carinhosamente saudar os representantes e colaboradores do Instituto Rosa dos Ventos. Vocês poderiam ficar de pé um pouquinho, todo mundo aí que é do Instituto Rosa dos Ventos?

Tem gente aqui também (Palmas.) E dizer o meu muito obrigado por vocês dedicarem a vida de vocês para que a vida das pessoas naquele Fundão da Brasilândia tenha um pouco mais de dignidade.

Nós estamos numa região que é uma região de extrema pobreza. Infelizmente, Daniel, durante a Covid, parece que jogou luz na extrema pobreza justamente nesse momento.

Como o deputado Enio Tatto bem mencionou, se não fossem as organizações sociais, talvez as pessoas que ali não morreram de Covid morreriam de fome também, porque a pobreza naquela região é extrema.

Os dois aí muitas vezes foram lá. Eu lembro do Nilto uma vez. A gente estava ali próximo daquela ocupação do CEU, e você falou: “Adilson, eu não acredito que aqui ainda não tem saneamento básico, o esgoto é a céu aberto, enfim.

Como é que as pessoas podem viver aqui nestas ruas sem asfalto e tudo mais?”. E quando a gente está lá, levando dignidade, levando esperança para aquelas pessoas, a gente leva também um pedacinho de cada um de nós que se coloca à disposição de consolidar esse trabalho.

Quero rapidamente fazer um recorte e complementar a minha amiga Teresa, que tem ajudado a gente lá também. Da pandemia para cá, foram mais de 65 mil cestas básicas sem aporte do Estado, e a gente se colocando aí para poder arrecadar e levar para essas pessoas, né? Hoje, por exemplo, um grupo não pôde vir, Daniel, porque está entregando leite para mais de cem famílias na nossa organização.

Tenho aqui o César e o Juarez, que coordenam o esporte e o lazer lá de forma gratuita para todas as famílias. Nós vamos iniciar um trabalho junto com a Dra. Teresa, desculpa, Dra. Cecília, de atendimento médico gratuito à população, psicológico, porque as pessoas, nesse momento, pós-Covid, estão sofrendo de ansiedade, sofrendo de uma série de problemas relacionados à saúde mental. E o espaço, estou contando tudo isso, mas nós estamos ali, deputado, mesmo para finalizar, num espaço que vocês nos ajudaram conquistar.

Nós estamos num terreno público e graças à luta desses mandatos, quero aqui fazer um recorte ao vereador Jair Tatto, nós conseguimos a cessão daquele espaço, e com a ajuda de vocês a gente construiu um espaço onde as pessoas pudessem se abrigar da chuva, do vento, e que lá eles pudessem receber, além do alimento, um afeto, amor, esperança de que dias melhores pudessem vir. E vocês são grandes responsáveis por isso.

Obrigado por acreditar na gente, e essa homenagem que cada um de vocês recebe a gente também a destina a cada um de vocês que ajuda a gente a sonhar, a esperançar sempre.

Muito obrigado, parabéns a todos vocês.

É um orgulho estar aqui presente. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - ENIO LULA TATTO - PT - Obrigado, Adilson. A gente gostaria de ouvir todo mundo, mas não temos tempo. Obrigado, Zé (Inaudível.) pela presença, Zezinho lá do MAC, do Cigano, da Luciana, e do Carlos Cigano.

Pessoal, a gente visita muitos bairros, entidades. Muitas vezes a pessoa que está numa pasta tão importante como a Secretaria da Assistência Social do Estado de São Paulo precisava ver o sofrimento, a dedicação de cada entidade, como o Fabio colocou aqui, e são as emendas mais difíceis de serem executadas, serem liberadas. É na área da Assistência Social, do Esporte e da Cultura, Buiú, tantas emendas que estão lá paradas. Só eu tenho 28 emendas paradas lá que não saem, impressionante.

A pessoa não tem noção do que é uma periferia, o que é um bairro, o que é uma entidade instalada numa ocupação, num terreno público, e aí começa a pedir Habite-se. Não existe; o que existe lá são pessoas de boa vontade fazendo um trabalho para o próximo, resolvendo problema, muitas vezes, que o Estado não resolve, não atende.

Você chegar numa entidade e você vê a pessoa lá com 50 cestas básicas e tem 70, 80 pessoas para atender, Daniel, a gente fica impressionado. Eu cheguei em locais que eu percebi que as pessoas estavam abrindo o saquinho de feijão, de arroz, e eu falei: mas por que vocês estão abrindo?

É porque não tem para todo mundo, então a gente está dividindo o feijão e o arroz. Isso é normal, as pessoas se ajudam. A gente não pode fazer uma referência da bondade da população do estado de São Paulo. Quanto mais na periferia, mais pobres, mais se ajudam um para com o outro, doando para as entidades.

Muitas vezes a pessoa não tem para comer, mas ela pega um quilinho de arroz, um pacote de macarrão, um litro de óleo e divide aquele pouco que tem com os demais. Isso que deixa a gente cada vez com mais esperança.

Então, a gente fica muito feliz com o trabalho que todos vocês fazem, e obviamente fazer o trabalho, mas ao mesmo tempo chamar atenção das autoridades: cobrar, pressionar, porque, como eu falei no início, um estado como São Paulo não poderia ter tanta gente passando fome, porque aqui tem dinheiro, tem dinheiro inclusive em caixa, como se o Estado fosse um banco que precisava ficar rendendo juro. Dinheiro em caixa e a população passando fome. Isso é inadmissível.

Sandro, agora...

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - SANDRO ALESSANDRO CRUZ - Neste momento nós teremos a entrega do certificado de homenagem às instituições que prestam relevantes serviços à população do estado de São Paulo.

Gostaria de convidar o deputado Enio Tatto e o deputado Nilto Tatto para estarem aqui na frente para realizar a entrega dos certificados. Por gentileza.

Eu vou chamando a entidade, e a entidade com seus representantes, por gentileza, se dirija para receber a homenagem, ok?

Então vamos lá, vamos receber com carinho a representante da instituição Movimento Renovador Paulo VI, que atua na área de assistência social e educação, que tem a missão de contribuir para o desenvolvimento integral de crianças, adolescentes, jovens e suas famílias, fomentando a construção de uma comunidade educativa por meio de ações socioassistenciais, educacional, tecnologia profissionalizante, cultura, influenciando na construção de uma sociedade solidária e sustentável. Atende público de crianças e adolescentes. (Palmas.)

Outra homenageada: Associação Israelita de Beneficência Beit Chabat do Brasil, Projeto Felicidade e Projeto Levi. O foco é assistência social; o objetivo é prevenir a ocorrência de situação de risco social, fortalecendo a convivência familiar e comunitária. Atende idosos, jovens, adultos e estudantes das escolas estaduais e municipais. (Palmas.)

Outro homenageado: Centro de Recuperação Aliança Cristã, Cerac. Atua com tratamento de dependência às substâncias. Objetivo: ressocializar e fortalecer vínculos com a família. Público: adultos do sexo masculino. (Palmas.)

Outra homenageada: Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Juquitiba, Apae. Foco: assistência social. Missão: contribuir para a transformação da vida da pessoa com deficiência e sua família, preferencialmente pessoas deficientes intelectuais em situações de vulnerabilidade do município de Juquitiba. (Palmas.) 

Outra homenageada: Associação Tênis Fácil. Área de atuação: esporte e cultura em escolas do SESC, prefeituras, shoppings, instituições e clube. Objetivo: tornar o esporte acessível, popular e de fácil acesso e jogabilidade. Público atendido: sem limite. (Palmas.)

Outra homenageada: Casa de Repouso Doce Lar. (Palmas.)

Outra homenageada: Organização Social Crescer para o Futuro. Atendimento socioeducativo aos usuários em situação de vulnerabilidade social. Atende 150 crianças e adolescentes. (Palmas.)

Outra homenageada: Associação Beneficente da Criança e do Adolescente Horas Alegres. Foco: educação e assistência social. Missão: organização social ABCA Horas Alegres. Acredita que é através da educação que se alcança a transformação social. Atende crianças e adolescentes, o público de três a 12 anos. (Palmas.)

Outra homenageada: Comunidade Missionária de Villaregia Social. Foco de atuação: assistência social, defesa de direitos sociais da criança, adolescente, jovens, suas famílias e idosos. Atende aproximadamente 350 pessoas e 300 famílias. (Palmas.)

Outro homenageado: Instituto Morgan de Educação, Saúde e Esportes. Área de atuação: saúde, cultura, esporte, assistência social e educação. Tem o público atendido: crianças, adolescentes, jovens, idosos e também a área médica. (Palmas.)

Outra homenageada: Sociedade Bíblica do Brasil. Área de atuação: assistência social. Público atendido: pessoas com deficiência visual e auditiva, famílias em situação de vulnerabilidade, crianças, adolescentes, jovens idosos, e as organizações de sociedade civil. Tem 74 anos de atuação. (Palmas.)

Outro homenageado: Espaço Social Cultura é Tudo Nosso. Área de atuação: esporte, cultura e lazer. Missão: promover oportunidade às crianças, adolescentes, adultos, enfim toda a comunidade com cultura, esporte, educação e lazer. Público atendido: crianças, adolescentes e suas famílias. (Palmas.)

Outra homenageada: Associação Ninho, Criança-Esperança. Área de atuação: educação infantil. Público atendido: primeira infância, 24 anos de atuação. (Palmas.)

Outro homenageado: Bombeiro Civil Voluntário de Embu Guaçu. Área de atuação: prevenção, ação, atenuação de possível sinistro. Missão: os bombeiros civis de Embu Guaçu têm a missão de laborar, auxiliar os serviços públicos federais, estaduais e municipais. Público atendido: todos os cidadãos. (Palmas.)

Outro homenageado: Centro Educacional Recanto Betânia. Área de atuação: educação. Público atendido: crianças, jovens do ensino infantil e ensino fundamental. (Palmas.)

Agora, a homenageada é a Cajec - Casa José Eduardo Cavichio. Área de atuação: assistência social. Missão: assistência à criança e ao adolescente com câncer e seus acompanhantes do Brasil e da América Latina. Público atendido: crianças e adolescentes. (Palmas.)

Agora, homenageada: Juceg - Juventude Cívica de Embu-Guaçu. Área de atuação: adolescentes entre 12 e 18 anos em exclusão social, moral ou familiar. (Palmas.)

Agora, homenageada: Lar da 3ª Idade Deus é Fiel. Área de atuação: saúde e assistência. Objetivo: acolher pessoas idosas com vínculos familiares rompidos ou fragilizados, a fim de garantir proteção integral ao acolhido. Atuação desde 2004. (Palmas.)

Agora, outra entidade homenageada: Associação Assistencial e Educacional Santa Paula. Área de atuação: idosos no distrito do Cipó-Guaçu, focando seus esforços no bem-estar e nos direitos à Saúde, à dignidade e à convivência, seja familiar ou com a sociedade. (Palmas.)

Agora, homenageado: Centro Terapêutico Nova História. Área de atuação: reabilitação do uso de álcool e drogas. Missão: reinserção social à pessoa em vulnerabilidade pelo uso de drogas, álcool e outras substâncias. (Palmas.)

Agora, homenageado: Associação Cultural Kasa Clan. Área de atuação: cultura em Embu-Guaçu e região. Missão: levar cultura de atividades sociais nas pontas, na periferia. Público atendido: crianças e adolescentes. (Palmas.)

Homenageado: Lar Voluntários do Amor. Área de atuação: acolhimento institucional de crianças e adolescentes, serviço de convivência e fortalecimento de vínculo social e cultural. Público atendido: crianças e adolescentes. (Palmas.)

Agora, homenageado: ICB - Instituto Cigano do Brasil. Área de atuação: social e cultural. Missão: divulgar a cultura e as tradições ciganas, bem como auxiliar o povo cigano no estado de São Paulo, que solicita ajuda. (Palmas.)

Agora, homenageado: Núcleo de Aprendizado Profissional e Assistencial - Nurap. Área de atuação: capacitação profissional e inserção no mercado de trabalho para jovens e adultos. Público-alvo: pessoas com deficiência, imigrantes, LGBTQIA+, indígenas, mulheres, adolescentes, crianças e suas famílias. (Palmas.)

Agora, homenageada: Associação Companhia Raiz Cultura. Área de atuação: arte e cultura. Missão/objetivo: contribuir na formação do cidadão crítico por meio da música, teatro, dança brasileira, contação de histórias e terapia ocupacional. Público-alvo: crianças, adolescentes, jovens e adultos. (Palmas.)

Homenageada: Projeto Mãe que Acolhe. Missão: promover mudanças afetivas na vida das pessoas que sofrem com a dependência química, restaurando vínculos familiares e sociais, atuando, assim, no desenvolvimento pessoal, recuperação e formação preventiva à sociedade. Público: de 18 a 65 anos. (Palmas.)

Vamos lá. O próximo homenageado é o Lar São Francisco de Assis, em Embu-Guaçu. Área de atuação: serviço de acolhimento de longa permanência para pessoas idosas. Público atendido: pessoas idosas acima de 60 anos. Tempo de atuação: 34 anos. (Palmas.)

Outra homenageada: Comunidade Terapêutica Apostólica Filadélfia. Área de atuação: reabilitação de pacientes com dependência química, alcoolismo, farmacodependência. Acolhimento de adultos em albergue assistencial. Atuação: seis anos. (Palmas.)

Outra homenageada: Associação Alimentando Vidas. Área de atuação: leva alimentos, cobertores, roupas e calçados a pessoas em situação de rua. Público atendido: população em situação de rua. (Palmas.)

Outro homenageado: Centro Comunitário de Cidadania e Cultural Vila Dalva. Área de atuação: social, educação, saúde e cidadania. Missão: levar cultura e cidadania para a nossa sociedade. (Palmas.)

Outra homenageada: Associação Amigos de Bairro do Jardim Mimás. Área de atuação: Embu das Artes, zona sul. Missão: cultura, esporte, saúde e cestas básicas. Entrega à população. Público atendido: crianças, jovens e adultos. (Palmas.)

Outra homenageada: Associação Amigos e 3ª Idade Esperança, do Jardim Monte Azul - O.S. Esperança. Área de atuação: assistência social, inclusão social de pessoas em situação de vulnerabilidade, promovendo autonomia, dignidade e integração em um ambiente acolhedor. (Palmas.)

Outro homenageado: Instituto Popular Paulo Freire. Área de atuação: educação popular, assistência à comunidade em situação de vulnerabilidade no campo e na cidade da zona leste. (Palmas.)

Outra homenageada: Associação de Bairro Casa Branca. Atuação: serviço social, educação, esporte e lazer. Público atendido: crianças, jovens e idosos. (Palmas.)

Outro homenageado: Clube da Comunidade Ativa Cristã - CDC MAC. Área de atuação: esporte, cultura e lazer. Público atendido: crianças e jovens, com diversas atividades esportivas, telecentro, ginástica dançante. Quarenta e seis anos de atuação. (Palmas.)

Outro homenageado: Associação dos Moradores do Jardim dos Eucaliptos. Área de atuação: social, infraestrutura urbana. Público atendido: da infância ao idoso. Tempo de atuação: 30 anos. (Palmas.)

Outra homenageada: Associação Piano Piano. Área de atuação: esporte, voleibol e futebol. Missão: fortalecimento de vínculos. Público atendido: crianças, adolescentes e melhor idade. (Palmas.)

Outra homenageada: Associação Povo em Ação. Área de atuação: habitação, meio ambiente, cultura e assistência social. Missão: promover qualidade social e política pública no entorno e dentro da moradia.

Outra homenageada: Cáritas Campo Limpo. Área de atuação: assistência social e educação. Missão/objetivo: o núcleo de convivência do idoso São Francisco de Assis tem como missão e objetivo atender idosos abrangentes do distrito do Capão Redondo, desenvolvendo atividades que contribuam no processo de envelhecimento saudável. (Palmas.)

Outra homenageada: Associação Sheila Rosa Menezes. Área de atuação: bairros em diversas localidades. Público atendido: suas famílias, mais de 200 famílias.  (Palmas.)

Outra homenageada: Associação dos Moradores Jardim São Marcos. Área de atuação: população do bairro atendido. Público atendido: da criança ao idoso.

Outra homenageada: Associação Guaraúna de Arte e Cultura (GAC). Área de atuação: região sul de São Paulo - Interlagos e Grajaú. Público atendido: crianças e jovens. (Palmas.)

Outro homenageado: Associação Amigos do Jardim Iporã e Jardim Herplin. Área de atuação: desenvolver projetos em busca de solução para a melhoria da qualidade de vida do ser humano e de toda a comunidade. Missão: qualidade de vida da população. Público atendido: famílias em situação de vulnerabilidade social. (Palmas.)

Outro homenageado: Instituto Caça Fome. Área de atuação: socorro emergencial alimentar em programas de qualificação de comunidade e suas instituições parceiras. Atuação: dois anos e meio. (Palmas.)

Outra homenageada: Amai - Associação dos Moradores da Vila Arco-Íris. Público atendido: idosos, crianças, adolescentes e pessoas com deficiência. Tempo de atuação: 39 anos. (Palmas.)

Outro homenageado: Projeto Social Paula Costa. Área de atuação: promoção de assistência social, cultural e defesa de interesses de classe. Missão: melhorar a vida de pessoas e desenvolver a autoestima. (Palmas.)

Outro homenageado: Instituto Rosa dos Ventos. Área de atuação: Meio Ambiente, Saúde, Educação, Criança e Adolescente, Emprego, Trabalho e Renda, Assistência Social, Empreendedorismo, Economia Solidária. Público atendido: famílias e indivíduos de baixa renda. (Palmas.)

Outro homenageado: Associação X da Comunidade da 20. Área de atuação: Ações sociais na Comunidade da 20, D9 e região. Público atendido: mais de 3.000 pessoas. (Palmas.)

Outro homenageado: Organização Social São Silvestre. Área de atuação: Saúde e Assistência Social. Missão: resgatar vidas e fortalecer vínculos. Público atendido: adultos, crianças e adolescentes. (Palmas.)

Outro homenageado: Projeto Social Fernanda e Jair da Vila. Área de atuação: promoção de Assistência Social, Cultura e Defesa de Interesses de Classe. Missão: melhorar a vida de outras pessoas, desenvolver a autoestima, contribuir para o seu bem-estar. (Palmas.)

Outra homenageada: CT Feminina Semear - Dependência Química e Alcoolismo. Missão: resgatar pessoas do submundo das drogas e do alcoolismo. (Palmas.)

Outro homenageado: Centro de Educação e Orientação à Juventude - Projeto Sol. Área de atuação: Arte e Educação. Público atendido: crianças e adolescentes da periferia; 43 anos de atuação. (Palmas.)

 

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- São entregues as homenagens.

 

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O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - SANDRO ALESSANDRO CRUZ - Agora dando continuidade, após as homenagens, eu convido o deputado Enio Tatto e o deputado Nilto Tatto para a Mesa e vamos prestigiar a apresentação do Movimento Renovador Paulo VI, de Embu-Guaçu.

Enquanto eles se preparam ali eu queria manifestar o carinho a todas as entidades que participaram desta homenagem. Uma salva de palmas a todas. (Palmas.) E aí, antes de começar, alguma organização ficou sem receber o certificado? Ok, já vão aí para dar uma olhada, está bom? Então vamos lá. Com vocês a apresentação do Movimento Renovador Paulo VI.

 

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- É feita a apresentação musical.

 

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O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - SANDRO ALESSANDRO CRUZ - Agora eu acho que a apresentação merece um pouquinho mais de carinho de vocês. (Palmas.) Assim como a Organização Crescer para o Futuro que fez a apresentação no início, eu gostaria de muito carinho para eles também que estão ali. (Palmas.) E agora o último homenageado: Vitoriosos de Quebrada. Atuação: Esporte e Cultura.

 

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- É entregue a homenagem.

 

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O SR. PRESIDENTE - ENIO LULA TATTO - PT - Obrigado, Sandro. Parabéns pela organização. Parabéns para todas as entidades que receberam o certificado. Em nome de vocês homenagear todas as entidades que não estão aqui presentes e que fazem um excelente trabalho.

Eu queria terminar esta homenagem com essa frase que tem aqui no certificado de vocês: “Apenas os que dialogam podem construir pontes e vínculos. Papa Francisco”. (Palmas.) Agradecer todo o nosso pessoal que fez uso da palavra, que estão aqui na Mesa, as autoridades presentes.

Esgotado o objeto da presente sessão, eu agradeço as autoridades, a minha equipe, aos funcionários do Serviço de Som, de Taquigrafia, de Fotografia, do Serviço de Atas, do Cerimonial, da Secretaria Geral Parlamentar, da Imprensa da Casa, da TV Alesp e da Assessoria da Polícia Militar, bem como a todos que, com as suas presenças, colaboraram para o pleno êxito desta solenidade.

Um grande abraço.

Parabéns, mais uma vez, para todos vocês e vamos lutar para que a gente tenha cada vez mais recursos no Orçamento do estado, da União, dos municípios para o Esporte, para a Cultura e principalmente para a Assistência Social.

Um grande abraço.

Vão com Deus e que vocês cada vez mais possam ajudar o próximo.

Um grande abraço a todos vocês.

Está encerrada a sessão solene.

 

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- Encerra-se a sessão às 12 horas e 34 minutos.

 

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