19 DE ABRIL DE 2022
22ª SESSÃO ORDINÁRIA
Presidência: JANAINA PASCHOAL
RESUMO
PEQUENO EXPEDIENTE
1 - JANAINA PASCHOAL
Assume a Presidência e abre a sessão.
2 - CARLOS GIANNAZI
Por inscrição, faz pronunciamento.
3 - ADALBERTO FREITAS
Por inscrição, faz pronunciamento.
4 - PROFESSORA BEBEL
Por inscrição, faz pronunciamento.
5 - CARLOS GIANNAZI
Por inscrição, faz pronunciamento.
6 - PROFESSORA BEBEL
Por inscrição, faz pronunciamento.
7 - RICARDO MELLÃO
Por inscrição, faz pronunciamento.
8 - PROFESSORA BEBEL
Para comunicação, faz pronunciamento.
9 - RICARDO MELLÃO
Para comunicação, faz pronunciamento.
10 - DOUGLAS GARCIA
Por inscrição, faz pronunciamento.
11 - DOUGLAS GARCIA
Solicita o levantamento da sessão, por acordo de lideranças.
12 - PRESIDENTE JANAINA PASCHOAL
Defere o pedido. Convoca os Srs. Deputados para a sessão
ordinária de 20/04, à hora regimental, sem Ordem do Dia. Levanta a sessão.
*
* *
-
Assume a Presidência e abre a sessão a Sra. Janaina
Paschoal.
*
* *
- Passa-se ao
PEQUENO
EXPEDIENTE
*
* *
A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB
- Muito boa tarde a todos. Presente o número regimental de Sras. Deputadas
e Srs. Deputados, sob a proteção de Deus iniciamos os nossos trabalhos. Esta
Presidência dispensa a leitura da ata da sessão anterior e recebe o expediente.
Início a leitura da lista dos oradores
inscritos no Pequeno Expediente, que abro neste momento. Deputado Castello
Branco. (Pausa.) Deputada Leci Brandão. (Pausa.) Deputado Dr. Jorge do Carmo.
(Pausa.) Deputado Frederico d’Avila. (Pausa.) Deputado Coronel Nishikawa.
(Pausa.) Deputado Major Mecca. (Pausa.) Deputado Carlos Giannazi. Vossa
Excelência tem o prazo regimental de cinco minutos.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Sra. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas,
telespectador da TV Assembleia, público presente.
Quero aqui
divulgar uma carta aberta ao Sr. Rodrigo Garcia, governador do estado de São
Paulo. Essa carta foi elaborada pela Associação dos Pesquisadores Científicos,
uma carta assinada pela presidente da associação, a pesquisadora Patricia Bianca
Clissa.
Essa carta é
muito importante, primeiro porque faz um apelo para que o atual governador, que
era vice do governador Doria, receba a diretoria dessa importante e estratégica
associação de pesquisadores científicos do estado de São Paulo.
Elas querem ser
recebidas, porque querem levar reivindicações e propostas importantes não só
para a própria categoria, mas também para o estado de São Paulo. Mas a carta é
muito interessante, primeiro porque ela mostra claramente que não houve
investimento nos últimos anos nessa área da pesquisa científica, sobretudo para
os pesquisadores científicos do estado de São Paulo.
Tanto é que,
por exemplo, no reajuste salarial que houve agora, eles não tiveram os 20% de
reajuste salarial. Os nossos pesquisadores são responsáveis pelo
desenvolvimento das ciências nas várias áreas, mas sobretudo na área da Saúde.
Foram os nossos
pesquisadores científicos que fizeram o desenvolvimento da vacina, que fizeram
o diagnóstico, que trabalharam intensamente na área da Saúde como um todo, mas
sobretudo no combate à Covid.
Na área do Meio
Ambiente, eles têm um papel fundamental, mas pena que o governador Doria,
através do PL 529, praticamente extinguiu três importantes institutos de
pesquisa: o Florestal, o Geológico e o de Botânica. Em plena crise ambiental
mundial, o governador extinguiu os três principais institutos dessa área. É um
absurdo.
E o governador
foi complacente com isso, então ele tem que revogar a lei que foi fruto desse
Projeto de lei no 529, e manter os nossos institutos.
Eles levantam
aqui várias questões importantes, mas eu quero destacar uma que é assustadora,
dizendo que o salário-base de um pesquisador científico do estado de São Paulo
nível 1, hoje, gira em torno de 4.751 reais, sendo que uma pessoa que faz
pós-doutorado e tem uma bolsa da Fapesp vai ter uma ajuda de custo de 8.479
reais, praticamente o dobro do que ganha um pesquisador, uma pessoa que já está
na carreira.
E nada contra o
pós-doutorado receber isso; deveria receber até mais, porque a pesquisa exige,
tem gasto também, tem dedicação exclusiva. Então, a pessoa tem que ter um
recurso adequado para que ela possa sobreviver e fazer a sua pesquisa. Mas isso
mostra que o pesquisador científico no estado de São Paulo não é valorizado.
Tem um outro
dado importante aqui sobre a falta desses pesquisadores, desses servidores
importantes, por exemplo, na Secretaria da Agricultura. Há um déficit - isso de
2020 - de 699 cientistas, técnicos, só na Secretaria da Agricultura. Isso
significa que não há a realização de concurso público, não tem concurso público
para renovar, para preencher os cargos dos aposentados, das pessoas que pediram
exoneração.
Enfim, não há
uma reposição para que novos pesquisadores sejam contratados através do
concurso público nos nossos órgãos, nos nossos institutos, nas nossas
secretarias.
Então, é uma
carta muito interessante, para a qual quero dar visibilidade. E pedir para que
o governador Rodrigo Garcia receba a associação, converse e atenda às
reivindicações, sobretudo na questão que tange ao salário do pesquisador. E
também que ele devolva, que ele revogue essa e tantas outras partes da lei
fruto do PL 529, trazendo de volta os nossos institutos de pesquisa.
Muito obrigado, Sra. Presidente.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Nós agradecemos,
Sr. Deputado. Seguindo aqui com a lista dos oradores inscritos, chamo à tribuna
o deputado Gil Diniz. (Pausa.) Janaina Paschoal. Não vou fazer uso da palavra.
Deputado Conte Lopes. (Pausa.) Deputada Analice Fernandes. (Pausa.) Deputado
Delegado Olim. (Pausa.) Deputado Adalberto Freitas. Vossa Excelência tem o
prazo regimental de cinco minutos.
O SR. ADALBERTO FREITAS - PSDB - Boa tarde. Cumprimento a presidente,
cumprimento os deputados que estão aqui no parlamento, deputada Bebel, deputado
Carlos Giannazi, meu amigo de infância. Sempre faço questão de falar isso, que
nós somos amigos de infância. Cumprimento a nossa gloriosa Polícia Militar e os
assessores de ambos os lados.
Pessoal, primeiro eu quero aqui, mais uma
vez, parabenizar o grande trabalho que está sendo feito pelo nosso governador
Rodrigo Garcia e falar que estive com ele no sábado passado, dia 16 de abril.
Estivemos na cidade de Cruzeiro, onde
inauguramos mais uma unidade do Poupatempo e também inauguramos o início das
obras do Hospital Regional de Cruzeiro.
Na sequência, fomos para São José do
Barreiro, onde inauguramos duas obras lá também de restauro e de ampliação do
Centro de Administração de Turismo. Também foram disponibilizados 120 milhões
para os 17 municípios do Vale do Paraíba.
Quero mandar um abraço para o meu amigo
Wilsinho Potência e Rafael Leal, da cidade de Lorena, que trabalham lá para o
nosso mandato e nos acompanham sempre.
Também gostaria de falar sobre ontem.
Ontem estivemos em Campinas, onde estivemos acompanhando também nosso
governador Rodrigo Garcia. Ontem foi liberado, em um programa chamado “Governo
na Área”, foram liberados 90 milhões entre veículos e maquinários para 56
municípios para cidade de Campinas e região.
Estavam presentes 61 prefeitos, três deputados
federais e nove deputados estaduais. Então eu quero parabenizar aí por tudo que
o nosso governador tem feito, dando sequência ao trabalho que está sendo feito
no governo.
Agora eu gostaria de falar algo que é um pouco
desagradável, mas às vezes a gente tem que falar, a gente tem que comentar. Eu
sou muito educado com todo mundo, trato todo mundo bem, mas às vezes as pessoas
se incomodam com a minha presença e tentam me ofender.
Então tem uma deputada aqui da Casa, o
nome dela é Valeria Miller Ramos. O nome que ela pegou emprestado chama
Bolsonaro, que não é dela, ela usa para poder se promover, né?
Então eu gostaria de só comentar primeiro
que no dia 4 de abril estiveram em Franca, no estado de São Paulo, o ministro
Marcelo Queiroga e o deputado federal Eduardo Bolsonaro, e eu comentei aqui no
plenário. Estiveram lá, só que no mesmo dia o governador Rodrigo Garcia esteve
lá liberando 230 milhões para a construção do Hospital Regional da cidade.
Então, como estiveram junto, ao mesmo
tempo, eu vim aqui ao plenário e falei que o Rodrigo Garcia estava lá e que a
agenda do ministro e do deputado foi esvaziada por conta de eles estarem lá.
Foi a mesma coisa agora, que teve uma
motociata aqui em São Paulo. Qualquer evento que tivesse mais aqui seria esvaziado,
porque a motociata foi melhor. E na política é isso.
A Bebel está aqui. Se o presidente dela, o
candidato a presidente dela, o Lula, for a um evento, se eu for fazer um evento
do lado, a minha agenda vai ficar esvaziada, porque ele tem projeção melhor que
a minha.
Então eu só fiz esse comentário, e essa
deputada, Valeria Miller Ramos, comentou na rede social dela - eu gostaria que
colocasse aqui - e me chamou de traidor. Olha lá, transmissão ao vivo de dois
minutos: “Traidor que fala. Confira o absurdo do discurso do deputado Adalberto
Freitas”. Quer dizer, não traí ninguém.
Todo mundo sabe a minha posição, porque
desde o começo sou base do governo e hoje sou PSDB. Nunca destratei ninguém,
nunca chamei de traidor, mas essa senhora, que usa o sobrenome emprestado, que
não é dela, resolveu me ofender.
Agora eu vou mostrar um vídeo para vocês
verem o que que é traição por parte dessa deputada. Por favor, Machado. Isso foi na época em que o major Olímpio era
presidente do PSL.
* * *
-
É exibido o vídeo.
* * *
Olha a voz
dela.
* * *
- É exibido o
vídeo.
* * *
Olha só, “eu
dei a ideia”.
Pode parar,
Machado. Aí deu para deixar bem claro. Na época o Major Olímpio, finado Major
Olímpio, que era o meu padrinho dentro do PSL, foi traído. Armou por trás,
deputada Valeria. A senhora, que está me chamando de traidor, ouça esse vídeo
da senhora, que ficou famoso na época. A senhora foi parar no Conselho de
Ética, isso sim chama-se traição.
Então, quando a
senhora falar em traidor, a senhora lembre-se do que a senhora faz. Eu não sou
traidor, nunca fui e nunca serei.
Muito obrigado,
presidente.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Seguindo aqui
com a lista dos oradores inscritos, chamo à tribuna o deputado Castello Branco.
(Pausa.) Deputado Ricardo Madalena. (Pausa.) Deputado Paulo Fiorilo. (Pausa.)
Deputado Enio Tatto. (Pausa.) Deputado Delegado Olim. (Pausa.) Deputado Carlos
Cezar. (Pausa.) Deputado Edmir Chedid. (Pausa.) Deputada Márcia Lia. (Pausa.)
Deputada Professora Bebel. Vossa Excelência tem o prazo regimental de cinco
minutos.
A
SRA. PROFESSORA BEBEL - PT -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Boa tarde, Sra. Presidenta. Presidente. Vou respeitar
seu gosto. Cumprimento os assessores a minha esquerda, a minha direita e também
toda a mesa de trabalho e quem está aqui no plenário, ainda que poucos, em dia
de pré-feriado.
Estamos aqui
ainda, o que demonstra que a gente tem a predisposição, o tempo todo, de trazer
para esta Casa, ainda que no Pequeno Expediente, discussões que são
importantes, seja para todo o estado de São Paulo ou até, por exemplo, no meu
caso, falar de uma ação do prefeito municipal de Piracicaba, que entrou com
ação judicial para suspender a greve dos servidores municipais de lá.
Não tinha nada
que colocasse os servidores municipais de Piracicaba em uma situação de
irregularidade, porque eles estavam lutando pela reposição salarial. Não era
nem ganho real de salários, nada disso. Precisavam de 21% para compor essa
reposição salarial. Foi feito um plano que 10% seria no ato, depois 3% em um
ano, depois o restante para o outro ano, em 2023. De 2022 ia até 2023.
Ele refutou,
porque poderia ter feito esse plano para ser até o final deste ano, acredito
que os servidores acatariam isso, não teria problema para eles, o problema é
que se esticou para o outro ano e, talvez, um outro ano eleitoral, acumulando
perdas.
Tenhamos claro
que, durante a pandemia, todos os servidores públicos do Brasil tiveram seus
salários e benefícios congelados por conta da medida que foi instituída e que
todos nós cumprimos. Foi meio que uma doação de cada um, talvez, mas
pós-pandemia ainda doar? Doar mais o quê?
Então, isso
realmente deixa o poder de compra, veja bem, abaixo, três anos antes. Quer
dizer, o que se comprava há três anos não se compra mais hoje. Dando de forma
parcelada e fracionada, é meio que jogar para frente outras perdas salariais
que virão.
Então, eu acho
que os servidores públicos são aqueles que... Quando todos os deputados, todos
os governadores são eleitos, eles, de certa maneira, falam: “Ah, vou fazer mais
Educação, vou fazer Saúde, vou fazer isso”. Mas quem é que coloca em prática?
São os servidores públicos.
Por isso, a
nossa luta, a luta da Apeoesp, a luta de todos os servidores públicos
municipais, estaduais, do funcionalismo público, é por concurso público, porque
a gente sabe perfeitamente que é a forma mais correta, primeiro, de sermos
admitidos como funcionários; segundo, fugir do coronelismo; terceiro, a gente
garante, na verdade, um compromisso com a população pelo princípio da
eficiência, da transparência, da competência.
Por isso o
concurso público. Não ter concurso público, de certa forma, é fragilizar uma
categoria da importância do funcionalismo público do Brasil, do estado de São
Paulo e dos municípios.
Por último e
não menos importante, dizer que nós, da Apeoesp, empreendemos uma campanha para
que os professores não adiram àquele PLC 3, porque a gente entende que subsídio
não é carreira.
O que houve, na
verdade, foi um desmonte da carreira dos servidores públicos, dos profissionais
da Educação do estado de São Paulo. Nós
queremos, já que tem dois anos, que eles esperem, que eles vejam os impactos
primeiro para depois verem.
E a gente
trabalha na perspectiva de ter um governo progressista, um governo que negocie,
porque, nesse governo do PSDB, diálogo zero, assim como foi diálogo zero... Nós
não discutimos nada da carreira dentro desta Casa. Nós não discutimos com o
líder do Governo, que sequer chamou a gente para discutir.
Então, acho que
é muito difícil. Então, vamos esperar que esse governo do PSDB tenha vida curta
para a gente ver se o estado de São Paulo avança mais.
Muito obrigada.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Nós
agradecemos, Sra. Deputada. Sigo aqui com a lista dos oradores inscritos de
forma suplementar chamando à tribuna o deputado Sebastião Santos. (Pausa.)
Deputada Carla Morando. (Pausa.) Deputado Carlos Giannazi, que tem o prazo
regimental de cinco minutos.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Sra. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, de
volta à tribuna no dia de hoje, quero primeiramente saudar e anunciar a honrosa
presença dos servidores do Sistema Prisional que estão aqui, mais uma vez,
ocupando a Assembleia Legislativa, a galeria, e também fazendo um acampamento,
uma vigília aqui na frente do prédio da Assembleia Legislativa, em defesa da
chamada dos concursos já realizados pela SAP.
Muitos deles
não foram chamados. Temos aqui concursos de 2014 e o governo não chamou até
agora; 2017, 2018, e nada de o governo chamar os aprovados, não só na SAP, mas
em várias outras secretarias também. É uma das principais reivindicações do
acampamento e da vigília de vocês.
Além disso, tem
a luta pela PEC 1, pela PEC 4, que é, na verdade, a instalação, a implantação
da polícia penal e a regulamentação da lei federal, na verdade. É simples, mas
o governo estadual não regulamentou.
Quase todos os
estados já regulamentaram e, no entanto, São Paulo, que tem o maior sistema
prisional da América Latina, não fez ainda o enquadramento. E tem duas PECs
prontas para serem votadas: a nossa, que é a nº 1, e a nº 4, e nada do
governo... Ele nem enviou nenhuma PEC para cá.
Essas foram as
PECs que nós construímos juntamente com o Fórum Penitenciário, mas nada do
governo aprovar. Além disso, tem a questão do bônus penitenciário, tem uma
pauta imensa. Tem a pauta do PDL 22 pelo fim do confisco das aposentadorias e
pensões.
Então contem
com o nosso total apoio. E é muito importante que todos os deputados e
deputadas apoiem essa luta de vocês, apoiem o acampamento e a vigília. Parabéns
pela mobilização. Quero ainda aproveitar para manifestar o meu total apoio à
luta e à paralisação do Magistério municipal de Cubatão.
O Magistério
parou, está fazendo um dia de paralisação. Eu estive lá hoje pela manhã
participando e apoiando também o movimento, porque Cubatão não está pagando o
Piso Nacional Salarial, está descumprindo a Lei nº 11.738 para uma parte do
Magistério municipal, sobretudo para as professoras de Educação Infantil.
Além disso, a
pauta também não é só essa. Tem outras reivindicações importantes: o
sucateamento das escolas que o Magistério está denunciando, a falta de
funcionários, a precarização, o sucateamento da rede pública e até mesmo o fechamento
de escolas da Prefeitura de Cubatão. Então essa é uma pauta também importante
que entra na luta dos servidores municipais.
Eu estive lá,
participei de um ato. Eles vão ficar hoje o dia todo praticamente fazendo
várias mobilizações na cidade para chamar a atenção da população e ter
logicamente o apoio de toda a sociedade, porque a luta em defesa da Educação
tem que ser uma defesa, tem que ser defendida por toda a sociedade, sobretudo a
defesa do Magistério.
Então, Cubatão,
professores, professoras, o Magistério municipal, todo o nosso apoio. E, por
fim, eu gostaria aqui de dizer que nós estamos acompanhando e já exigindo que o
governo estadual cumpra agora a lei federal publicada agora no dia 13 que trata
da questão do passivo do Fundef e do Fundeb.
Eu me refiro
aqui à Lei Federal nº 14.325, agora de 2022, publicada no Diário Oficial no
último dia 13, que trata da devolução de valores que não foram, na verdade,
investidos durante todo esse tempo pelo governo federal, que são os famosos
precatórios, deputada Bebel, que não foram investidos.
Houve uma
sonegação desses recursos para a Educação do Fundef, que era o antigo Fundo
Nacional de Desenvolvimento do Ensino Fundamental, que foi de 1997 até 2006, e
depois o Fundeb.
Não o novo
Fundeb; o Fundeb antigo, porque o novo Fundeb é de 2020 para cá, que foi de
2007 a 2022. Então todos os municípios e estados devem pagar essa diferença e
esse valor para os profissionais da Educação Básica.
Então nós
queremos exigir aqui da tribuna da Assembleia Legislativa que o governo
estadual cumpra essa lei e encaminhe para a Assembleia Legislativa, em regime
de extrema urgência, um projeto de lei para que esse passivo seja pago a todos
os professores e professoras da rede estadual de ensino. E que os prefeitos dos
645 municípios também façam o mesmo e cobrem o dinheiro do governo federal,
logicamente.
Muito obrigado,
Sra. Presidente.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Nós
agradecemos, Sr. Deputado. E sigo aqui com a lista dos oradores inscritos de
forma suplementar, chamando novamente
à tribuna a deputada Professora Bebel, que terá o prazo regimental de cinco
minutos.
A
SRA. PROFESSORA BEBEL - PT
- SEM REVISÃO DO ORADOR - Bem, volto a esta tribuna, Sra. Presidente, até para
dar continuidade ao que eu estava falando; e é claro que não vou deixar de
fazer menção à luta pela nomeação a todos os concursados e concursadas, porque
é uma justiça.
Nós, da
Apeoesp, sempre defendemos. A Apeoesp é o Sindicato dos Professores do Ensino
Oficial do Estado de São Paulo, e a gente sempre defende concurso público, que
ele seja chamado, todos os aprovados com nomeação, porque não dá para ficar com
contratação precária.
A gente sabe
muito bem a forma como o Governo trata os trabalhadores precários, seja dos
trabalhadores penitenciários, até os professores: é a pão e água. A gente não
quer isso.
A gente quer
direitos para todos e todas. Então podem contar, sim, com o nosso apoio. Mais
que apoio, acho que gestão junto ao Governo do Estado de São Paulo, para que
faça essa chamada, que é mais do que justa. Eu até estava falando anteriormente
que o concurso público é a porta de entrada de todos os servidores públicos;
ela é a mais lícita, ela é a mais correta.
Eu me estendo
também dizendo o seguinte: eu acho que está todo mundo ouvindo dizer de greves
nos municípios “A”, “B”, “C”, “D”, “E”. Isso é uma luta, deputada Janaina
Paschoal, histórica, e eu tenho a honra de dizer que é, e foi, da Apeoesp.
O piso salarial
profissional nacional, que hoje é reclamado por muitos e muitas, saiu e foi lei
de um deputado constituinte, deputado Gumercindo Milhomem Neto, que foi
presidente da Apeoesp. Quisera eu, um dia, chegar no Parlamento federal já com
o peso de ter um projeto de lei.
Neste momento,
foi aprovado o piso salarial profissional nacional dos profissionais da
Educação, que hoje é realidade nacional, vejam os senhores. Agora, os prefeitos
não querem cumprir, porque é o mínimo nacional.
Você não está
falando de teto, está falando de piso. Piso é ponto de partida. É mínimo de
3.850 por 40 horas semanais, com ensino médio, porque se tiver formação
superior, tem que ter a diferenciação da habilitação também.
Essa conquista,
me parece, está sendo tergiversada aí pelos prefeitos aqui no Governo do
Estado, vergonhosamente paga na forma de abono e gratificação do piso, para
chegar até o piso.
Ou seja,
trocando em miúdos, se eu ganho dois e quinhentos, o Governo dá uma
gratificação, um abono de gratificação do piso de 1.350 reais. Então fica algo
muito injusto.
O correto seria
aplicar 33,2 por cento para todos os profissionais, com repercussão geral. Aí,
nós resolveríamos essa distorção, que acontece nas prefeituras, que acontece
inclusive aqui no Governo do Estado de São Paulo.
Nós vamos
lutar, e vamos lutar muito, para que esta realidade venha a se concretizar,
porque não é nada demais um professor, uma professora, ou ter um piso, um ponto
de partida.
Mas aí não
precisaria dessa pouca-vergonha de esse subsídio falar em cinco mil reais,
quando, na verdade, tudo o que for descontado desse subsídio, que é o PLC nº 3,
que foi aprovado aqui na Casa, ele, de certa maneira, vai incidir sobre imposto
de renda muito maior, sai de 15 para 27,5%, e isso muito pouco vai levar em
termos de valorização profissional.
Mas de qualquer
forma passou e nós vamos empreender essa campanha, uma campanha muito forte, e
vocês que estão aqui sentados, e esperam mais que o apoio a ação, podem contar
também com o apoio da bancada do Partido dos Trabalhadores e nosso da Apeoesp.
Muito obrigada.
(Manifestação nas galerias.)
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Nós agradecemos.
Cumprimentamos também as pessoas que estão aqui nos honrando com suas presenças
e fazendo justas reivindicações.
E sigo aqui com a lista dos oradores
inscritos de forma suplementar, chamando à tribuna o deputado Ricardo Mellão,
que terá o prazo regimental de cinco minutos.
O
SR. RICARDO MELLÃO - NOVO - SEM
REVISÃO DO ORADOR - Boa tarde, Srs. Deputados, Srs. Assessores, policiais aqui
presentes, Sra. Presidente; eu vim aqui como líder da bancada do Novo para dar
uma resposta, primeiro a duas questões. Uma foi a fala do deputado Barba, que
subiu duas vezes aqui à tribuna para falar que o meu partido era contra os
trabalhadores.
E a segunda foi
um e-mail logo após a aprovação aqui do reajuste dos salários dos servidores da
Alesp, que eu e o deputado Sergio Victor votamos contra, fomos contrários por
razões que coloca aqui um trecho, eles comemoram a votação, a vitória, eles
colocam aqui: “Abaixo os servidores públicos”.
Aí coloca: “A
bancada do Novo, integrada pelo deputado... Daniel nem estava mais, já erraram
aqui, Ricardo Mellão e Sergio Victor, obstruiu a votação e afinal votou contra,
pois são por princípio contrários a qualquer reajuste concedido a servidores
públicos, mesmo quando esse reajuste restringe a metade do índice de inflação,
que corroeu os salários.” E cita aqui o deputado Heni, que também foi
contrário, junto com o deputado Daniel.
Bom, primeiro
que isso não é verdade porque teve, na semana anterior, um projeto que
reajustava os salários de servidores da Saúde e da Segurança Pública que nós
fomos favoráveis, por uma questão de impacto financeiro, por uma questão de
cálculo e pela essencialidade das funções por terem salários de fato defasados
em relação ao restante do País.
E aí, deputada
Bebel, vou aproveitar aqui a presença, já que fomos mencionados pelo deputado
Barba àquela altura como contrários ao trabalhador, eu diria que não. Eu quero
aqui questionar quem está sendo contrário ao trabalhador, porque o trabalhador
está ali, ralando, suando, pagando seus impostos naquilo que ele consome, teve
o seu salário corroído pela inflação, e detalhe, entre 2019 e 2020 a renda
média dele caiu de 2.292 reais para 2.213 reais.
Este é o
trabalhador que a gente defende. Por quê? Porque é ele que está pagando o
reajuste do salário de todos. Ele teve queda no rendimento, só que tem,
infelizmente, nem todos têm esse benefício de ter o seu salário reajustado com
frequência, acompanhando a inflação. O brasileiro típico não tem esse
privilégio, e é ele que paga a conta.
Que conta que
ele paga aqui na Assembleia? Saiu uma reportagem agora que destaca bem aqui
qual é a conta que ele vai pagar e do reajuste que ele fez. Nós temos 55
pessoas, são os procuradores, ganhando 35 mil reais aqui. Nós temos 591
servidores ganhando entre 20 mil a 25 mil reais. Nós temos 341 servidores
ganhando o teto dos deputados, exatamente 25 mil reais.
Nós temos 746
servidores ganhando entre 15 mil a 20 mil reais, e nós temos 684 servidores
ganhando entre 10 mil a 15 mil reais. Ou seja, isso aqui está mais para patrão
ou para trabalhador? Isso aqui é salário de patrão, e quem paga o salário é o
trabalhador, essa que é a verdade.
E aqui é
importante destacar, a bancada do Partido dos Trabalhadores é uma bancada
grande, eu fiz um levantamento aqui até para destacar quanto que o trabalhador
está arcando aqui para manter todos os funcionários. São 265 funcionários, não
tem um que ganhe menos de seis mil reais.
Eu não achei
um; se tiver, pode me apresentar, eu corrijo o erro aqui, convido o Partido dos
Trabalhadores a me corrigir aqui e trazer o holerite desse servidor, ou dos
gabinetes dos deputados, ou da liderança, e me mostrar que ganha menos de seis
mil reais.
O levantamento
de toda a folha dos 265 funcionários que listei, do trabalhador que ganha dois
mil e poucos reais, em média, e não teve reajuste do seu salário é de 2 milhões
e 154 mil reais.
Que folha de
que empresa é isso? Quantas empresas têm o privilégio de ter uma folha de
pagamento de tantas pessoas assim, de mais de dois milhões de reais? O salário
médio de um assessor da bancada é de 8 mil reais e 98.
Então, só para
deixar claro, e eu estou respondendo justamente porque o deputado Barba subiu
duas vezes nesta tribuna para dizer que nós somos contrários aos trabalhadores,
ao contrário, nós somos favoráveis ao trabalhador, aquele que paga essa conta.
Se o Brasil
sofreu, se o Brasil teve perda de renda, por que esses servidores, que, como eu
mostrei aqui, estão entre os 5%, alguns até entre os 2% mais ricos do Brasil,
podem se dar ao luxo de ter o seu salário reajustado quando esse dinheiro é
pago por quem perdeu renda e está perdendo cada vez mais com a inflação?
Então fica aqui
a resposta. Mostrar claramente aqui quem é contra e quem é a favor do
trabalhador brasileiro paulista.
Muito obrigado.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Nós
agradecemos.
A
SRA. PROFESSORA BEBEL - PT -
PARA COMUNICAÇÃO - Eu ouvi atentamente V. Exa., deputado Ricardo Mellão, e não
vou entrar no mérito porque não estava no plenário, mas vou deixar claro uma
coisa, o senhor fala dos trabalhadores da Assembleia Legislativa, mas tem que
falar do salário dos servidores públicos do estado de São Paulo, que é baixo.
Disso o senhor
não fala. O senhor não fala metade. O senhor não fala que um professor ganha abaixo
do piso salarial profissional nacional aqui no estado de São Paulo, o Estado
mais rico da Nação, e fica olhando o gabinete de “A” e de “B”.
Eu acho que
essa não é uma questão para a gente discutir, porque o senhor tem uma lógica de
Estado, uma lógica de Estado diferente da que eu penso, da que o meu partido
pensa. A lógica de Estado nosso não é Estado mínimo, é Estado que atenda às
necessidades sociais.
Agora, falar
que os gabinetes dos deputados do partido, é porque tem dez, os senhores são em
quatro. É claro que vai gastar menos. Essa conta o senhor tem que fazer também.
Os seus
assessores não ganham menos que os assessores da bancada, até porque é uma
tabela igual para todos. Então tem que fazer uma conta correta, não uma conta
linear, de números de deputados. É disso que eu quero chamar atenção de Vossa
Excelência.
E tomar
cuidado, porque a gente está vindo nos últimos dias trazendo muito debate de
dentro. Por isso que tem o Colégio de Líderes, para a gente corrigir esse tipo
de coisa. Vossa Excelência deve ser líder, eu não mais sou, mas já fui. A gente
faz essa discussão lá. Para cá, a gente traz quando não dá mesmo para resolver.
Esta Casa abriu
mão, no ano da pandemia, de 30% de seus salários para ajudar na mitigação do
coronavírus. O meu partido foi contra, deputado? Foi? Não, não foi. Então é
melhor o senhor se ater à discussão do deputado Barba, acho que procurar
dialogar.
Eu acho que
isso é melhor do que a gente ficar atirando farpa. Vamos atirar farpa naquilo
que não está correto. Eu acho que não está correto a maioria dos servidores
públicos com os salários baixos da forma como está, e V. Exa. não disse uma
linha.
O
SR. RICARDO MELLÃO - NOVO - Pela ordem,
presidente.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Pois não,
deputado.
O
SR. RICARDO MELLÃO - NOVO - PARA
COMUNICAÇÃO - Aproveitando as
palavras da Professora Bebel, primeiro, nós justamente fomos atacados porque
nós votamos contra o reajuste do salário de uma categoria e de uma Casa que,
como eu bem demonstrei aqui, os salários já estão muito acima dos da população
em geral.
Como eu disse,
a grande maioria está, aliás, quase todos estão entre os 10% mais ricos do
País, alguns até entre os 5%, alguns até entre os dois por cento. Esse é o
primeiro ponto.
Segundo ponto,
um gabinete do PT, quando ela diz para comparar, já que eles têm dez deputados
e hoje nós temos dois, vamos fazer então por média. Um gabinete do PT tem, o
menor gabinete que eu vi ali tem 21 assessores, o menor, individual. Eu
trabalho hoje com seis. O deputado Sergio Victor, não muito mais do que isso.
Mas, com certeza, menos da metade do que um gabinete do PT.
Então, se for
comparar com média, a gente também ganha. O dinheiro que foi devolvido... Eu vi
ali, inclusive, um deputado que me provocou aqui no dia, o deputado Luiz
Fernando, posando no Palácio com o “chequinho” da devolução do dinheiro.
Na hora de
gastar toda a verba e toda a cota, empregar todo tipo de assessor que ele
puder, ele emprega. Mas, na hora de devolver o cheque, graças à economia que
nós fizemos, e outros deputados, quem vai lá faturar, tirar foto ao lado do
governador, são justamente aqueles que mais gastam. Então, justamente isso, é
uma justificativa o porquê votamos contra esse reajuste.
E relembrando à
professora Bebel, que os servidores que ela citou, concordo com o que ela
disse. Inclusive, votamos favoráveis aqui, depois de entender que o estado
teria caixa para arcar com essas despesas a mais, desses servidores que prestam
funções essenciais. E as funções essenciais, na opinião da minha bancada, são
Saúde, Segurança e Educação, Professora Bebel.
Muito obrigado.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Seguindo aqui
com a lista suplementar dos oradores inscritos, chamo à tribuna o deputado
Douglas Garcia, que tem o prazo regimental de cinco minutos.
O
SR. DOUGLAS GARCIA - REPUBLICANOS - SEM REVISÃO DO ORADOR - Muito obrigado, Sra. Presidente.
Quero cumprimentar a deputada Janaina Paschoal, todos os deputados da
Assembleia paulista, público que nos assiste na galeria da Assembleia
Legislativa do Estado de São Paulo, e quem nos acompanha através da Rede Alesp,
e todos os servidores desta Casa.
Sra.
Presidente, eu subo a esta tribuna hoje para denunciar os ataques recorrentes
do Governo do Estado de São Paulo aos hospitais beneficentes do nosso estado.
Acredito que toda a Saúde pública paulista é, de forma incessante, atacada pelo
governo dos tucanos. Mas, principalmente, os hospitais beneficentes. Nós
tivemos, durante a pandemia, João Doria simplesmente suspendeu o repasse de valores
às Santas Casas.
Infelizmente,
muitas Santas Casas ficaram sem receber milhões de reais que deveriam ser
investidos para a área da Saúde, principalmente nesse atendimento prioritário,
no atendimento às pessoas que estavam sofrendo com o coronavírus e outras
doenças, também no setor ambulatorial.
Infelizmente, o
governador do estado, como é previsto, sendo uma pessoa extremamente cruel,
deixou de repassar, às Santas Casas, aquilo que é de direito. Agora nós temos,
por exemplo, a Santa Casa de Jaú, que está sofrendo bastante com essa questão.
Inclusive, hoje
houve uma manifestação de diversos funcionários em frente à Santa Casa. Porque
o Governo do Estado de São Paulo adora sucatear os hospitais beneficentes.
Eles estavam
reivindicando diversas coisas. Dentre isso, não apenas questões de âmbito estadual.
Mas também questões de âmbito federal. Como, por exemplo, o Projeto de lei nº
2.564, de 2020, que institui o piso salarial de Enfermagem, e traz um impacto
gigantesco para os hospitais beneficentes, começando em 6,3 bilhões de reais,
uma vez que esse projeto de lei não indica nenhuma alternativa de
financiamento.
O que traz uma
verdadeira insegurança a esses hospitais filantrópicos, que dependem, muitas
vezes, de emendas parlamentares dos deputados desta Casa, dos deputados do
Congresso Nacional, e dependem de programas como o Santas Casas Sustentáveis, o
mesmo programa que o Governo do Estado de São Paulo simplesmente deixou de
repassar durante a pandemia.
E mais, Sra.
Presidente. Não apenas hospitais convencionais, mas hospitais beneficentes que
cuidam de saúde mental. Como, por exemplo, também na cidade de Jaú, o Hospital
Psiquiátrico Thereza Perlatti.
O Governo do
Estado ficou cinco meses sem repassar absolutamente nenhum centavo ao hospital
beneficente Thereza Perlatti, que atende, de forma gratuita, muitos pacientes
que têm doenças mentais.
Isso trouxe um
prejuízo de 1,7 milhões de reais em cinco meses sem repassar valor
absolutamente nenhum para este hospital. Esse governo simplesmente não dá
nenhuma satisfação com relação a esse repasse. Até hoje, o hospital aguarda o
repasse dessas verbas, que deveriam chegar.
E infelizmente
a Secretaria de Saúde não se posicionou. Simplesmente disse que vai responder,
que está tratando disso, está tratando daquilo. Mas não dá uma resposta
objetiva com relação aos grandes prejuízos sofridos pelos hospitais
beneficentes.
Então eu
solicito, Sra. Presidente, que as notas taquigráficas do meu discurso sejam
encaminhadas à Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, e à Diretoria
Regional de Saúde responsável pelo município de Jaú.
Muito obrigado,
Sra. Presidente.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Nós
agradecemos, Sr. Deputado.
O
SR. DOUGLAS GARCIA - REPUBLICANOS - Pela ordem,
Sra. Presidente.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Pois não.
O
SR. DOUGLAS GARCIA - REPUBLICANOS - Havendo acordo
de lideranças, eu gostaria de solicitar o levantamento dos presentes trabalhos.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - É regimental.
Sras. Deputadas, Srs. Deputados, havendo
acordo de lideranças, esta Presidência, antes de dar por levantados os
nossos trabalhos, convoca V. Exas. para a sessão ordinária de amanhã, à hora
regimental, sem Ordem do Dia. Uma boa tarde a todos.
Está levantada a presente sessão.
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* *
- Levanta-se a sessão às 14 horas e 50
minutos.
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