13 DE ABRIL DE 2022

20ª SESSÃO ORDINÁRIA

 

Presidência: JANAINA PASCHOAL

 

RESUMO

 

PEQUENO EXPEDIENTE

1 - JANAINA PASCHOAL

Assume a Presidência e abre a sessão.

 

2 - FREDERICO D'AVILA

Por inscrição, faz pronunciamento.

 

3 - CARLOS GIANNAZI

Por inscrição, faz pronunciamento.

 

4 - GIL DINIZ

Por inscrição, faz pronunciamento.

 

5 - FREDERICO D'AVILA

Para comunicação. faz pronunciamento.

 

6 - GIL DINIZ

Para comunicação. faz pronunciamento.

 

7 - FREDERICO D'AVILA

Por inscrição, faz pronunciamento.

 

8 - CARLOS GIANNAZI

Por inscrição, faz pronunciamento.

 

9 - LETICIA AGUIAR

Por inscrição, faz pronunciamento.

 

10 - GIL DINIZ

Por inscrição, faz pronunciamento.

 

GRANDE EXPEDIENTE

11 - CARLOS GIANNAZI

Pelo art. 82, faz pronunciamento.

 

12 - CARLOS GIANNAZI

Solicita o levantamento da sessão, por acordo de lideranças.

 

13 - PRESIDENTE JANAINA PASCHOAL

Anota o pedido. Anuncia a presença do ex-deputado federal Ricardo Tripoli. Deseja Feliz Páscoa a todos. Defere o pedido do deputado Carlos Giannazi. Convoca os Srs. Deputados para a sessão ordinária de 18/04, à hora regimental, sem Ordem do Dia. Levanta a sessão.

 

* * *

 

- Assume a Presidência e abre a sessão a Sra. Janaina Paschoal.

 

* * *

 

- Passa-se ao

 

PEQUENO EXPEDIENTE

 

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A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Boa tarde a todos. Presente o número regimental de Sras. Deputadas e Srs. Deputados, sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos. Esta Presidência dispensa a leitura da Ata da sessão anterior e recebe o expediente.

Imediatamente dou por aberto o Pequeno Expediente e inicio a leitura da lista dos oradores inscritos chamando à tribuna o nobre deputado Paulo Fiorilo. (Pausa.) Deputado Sargento Neri. (Pausa.)

Deputado Adalberto Freitas. Não fará uso da palavra. Deputado Delegado Olim. (Pausa.) Deputado Agente Federal Danilo Balas. (Pausa.) Deputada Janaina Paschoal. Sigo na Presidência, não farei uso da palavra.

Deputado Frederico d’Avila. Vossa Excelência tem o prazo regimental de cinco minutos.

 

O SR. FREDERICO D'AVILA - PL - Sra. Presidente professora Janaina Paschoal, prezados colegas, Sras. Deputadas e Srs. Deputados, queria, na data de hoje, registrar uma notícia escandalosa que eu vi esta semana, sob o ponto de vista de quem proferiu a palavra.

Nós vimos um evento realizado nos Estados Unidos, onde estavam presentes um ministro do Supremo Tribunal Federal, uma deputada federal e demais representantes da sociedade brasileira, inclusive um grande empresário do setor de alimentos e bebidas, que muito estranhamente disse, com todas as palavras, que em 2023 nós teremos um novo presidente da República.

É interessante porque, se ele está dizendo isso - um dos homens mais ricos do mundo está dizendo isso -, só se ele sabe já o resultado da eleição, se ele tem algum dom de premonição ou se conhece algum esquema existente de fraude de resultados ou de compra de resultados. Como é que pode, seis meses antes da eleição, pouco menos de seis, a pessoa profetizar o resultado da eleição? Não é uma pessoa que você encontrou na rua, sem nenhum embasamento. É um dos homens mais ricos do mundo.

Acompanhando o discurso desse famigerado empresário, nós vimos lá a deputada Tabata Amaral, do PSB, Partido Socialista Brasileiro, que também antes fez parte do PDT, que é o partido do Leonel Brizola.

Ou seja, ela sempre esteve no campo político, no espectro político da esquerdinha do bem, ou seja, esquerda limpinha, toma banho, cheirosinha, com cara de direita, mas é de esquerda.

Ela estava dizendo que aqui, no governo do presidente Bolsonaro, eles têm muito medo do governo, que a população está passando como se fosse por uma repressão. Eu desconheço essa repressão. Afinal de contas, a coisa que nós mais vemos o presidente Bolsonaro lutar é pela liberdade individual das pessoas.

Quem causa medo aqui no Brasil, sem dúvida nenhuma, não é o Poder Executivo Federal, e sim o Poder Legislativo, o Poder Legislativo não, o Poder Judiciário, principalmente federal, e os governos estaduais, que causaram um verdadeiro estado policial, um terrorismo durante a pandemia, enclausurando as pessoas dentro de casa e deixando-as sem qualquer alternativa, tanto de trabalho quanto de locomoção e quanto ao desempenho das liberdades individuais.

Consequentemente, essas pessoas vão lá fora para falar mal do Brasil, para falar mal do País, para falar mal da sua terra, do seu povo.

Discordar do governo é direito de todos, mas mentir, falar mal do governo, falar mal do Brasil, falar mal do povo, falar mal dos seus concidadãos e da sua nação, eu não acho que tenha nenhum conteúdo producente para o nosso Brasil.

Ainda mais advindo de um juiz da Suprema Corte, de uma deputada federal do estado mais rico e mais populoso da nação e de um empresário que é um dos homens mais ricos do mundo e que tem, aqui no Brasil, a grande fonte das suas riquezas, daquilo que ele construiu foi feito aqui no Brasil.

Então como pode a pessoa ir lá fora, em um evento internacional, para falar mal do seu país? E ainda profetizar resultado eleitoral. Então fica aqui o meu registro.

Aproveitando para finalizar, Sra. Presidente, eu queria cumprimentar aqui o vereador Fred Moraes, de Sertãozinho, que está aqui conosco. O Luís Francís, presidente da Câmara Municipal de Pitangueiras, Marcia Rozolin e Jorge Salomão, vereadores de Dumont, que nos visitam aqui hoje. Agradeço a visita, em breve estaremos no gabinete. Nosso gabinete sempre permanece à disposição dos pequenos e médios municípios do estado de São Paulo e do nosso agro.

Obrigado, Sra. Presidente.

 

A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Nós agradecemos, Sr. Deputado. Seguindo com a lista dos oradores inscritos, chamo à tribuna o deputado Emidio de Souza. (Pausa.) Deputado Dr. Jorge do Carmo. (Pausa.) Deputada Professora Bebel. (Pausa.) Deputada Leci Brandão. (Pausa.) Deputado Reinaldo Alguz. (Pausa.) Deputado Edmir Chedid. (Pausa.) Deputada Leticia Aguiar. (Pausa.) Deputado Major Mecca. (Pausa.) Deputado Carlos Giannazi. Vossa Excelência tem o prazo regimental de cinco minutos.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sra. Presidente, Srs. Deputados Sras. Deputadas, público aqui presente, telespectador da TV Assembleia, quero aqui da tribuna da Assembleia Legislativa manifestar o nosso total apoio à greve e à luta do Magistério municipal da cidade de Amparo, que luta pelo cumprimento do piso nacional salarial, como determina a Lei Federal 11.738, aprovada em 2008, que instituiu no Brasil uma conquista histórica do Magistério nacional, do Magistério público: um piso nacional salarial, que deve ser pago por todos os entes federativos, todos os municípios e estados na área da Educação básica, na Educação pública.

É isso que determina a lei e o município de Amparo não está pagando o piso nacional salarial para os seus professores e para suas professoras, ou seja, para o Magistério municipal.

Quero lembrar que alguns prefeitos não pagam, não são todos, porque muitos municípios, inclusive daquela região, menores, estão pagando o piso nacional salarial, que hoje ainda é baixo, de apenas 3.845 reais por 40 horas semanais. É uma jornada muito extensa e o valor é baixo, muitos municípios da região de Amparo estão pagando, mas o município de Amparo não está pagando.

Alguns prefeitos dizem que não pagam porque não têm condições financeiras. Olhem, a lei federal, a lei que eu citei, a lei do piso nacional salarial, que também tem dentro dela a jornada do piso, que estabelece que um terço dessa jornada que tem que ser feita fora da sala de aula para a realização da preparação das aulas, das avaliações, das correções das avaliações, das reuniões pedagógicas.

Essa lei também, em seu Art. 4º, §1º, diz que a União, através do MEC, do Ministério da Educação, é obrigada a suplementar, do ponto de vista orçamentário, o município que não tenha essas condições.

O município tem que requerer. Inclusive, o §1º diz exatamente isso: que o município tem que requisitar a suplementação orçamentária para o Ministério da Educação. É isso que o prefeito tem que fazer, e não criticar e atacar os professores, atacar o Magistério, que luta por melhores salários, por uma melhor condição funcional e por melhores condições de trabalho.

Então, eu queria repudiar veementemente a atitude do prefeito de Amparo, que recorreu à Justiça e incrivelmente conseguiu uma liminar colocando um limite à greve, dizendo que só 30% do Magistério pode fazer greve.

Eu acho um absurdo, discordo totalmente dessa liminar e dessa atitude do prefeito de jogar o Judiciário contra as professoras e os professores da cidade de Amparo. Isso é um absurdo.

Como os prefeitos são covardes, recorrem à Justiça contra os servidores que estão lá na ponta atendendo a população na área da Educação, na área da Saúde, na área da Segurança. Jogar o Judiciário contra o Magistério, contra professoras que estão lecionando na educação infantil e no ensino fundamental é um ato de covardia de qualquer prefeito.

Infelizmente, o prefeito de Amparo não está só, porque o de Piracicaba fez o mesmo. Tem vários prefeitos utilizando o Judiciário, transformando, muitas vezes pensando que o Judiciário é um puxadinho das prefeituras. É um absurdo, gente.

Então, quero repudiar essa ação que considero covarde do prefeito, de jogar o Judiciário contra a greve, que é um direito garantido pela Constituição Federal. Mais uma vez, manifesto o nosso total apoio à greve, ao movimento das professoras e dos professores, enfim, dos profissionais da Educação da cidade de Amparo que lutam pelo cumprimento da lei federal do piso nacional salarial.

Muito obrigado.

 

A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Nós agradecemos. Seguindo com a lista dos oradores inscritos chamo à tribuna a deputada Carla Morando. (Pausa.) Deputado Teonilio Barba. (Pausa.) Deputado Sebastião Santos. (Pausa.) Deputado Coronel Nishikawa. (Pausa.) Deputado Gil Diniz. Vossa Excelência tem o prazo regimental de cinco minutos.

 

O SR. GIL DINIZ - PL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Obrigado, Sra. Presidente, deputada Janaina Paschoal, que preside os trabalhos aqui no Pequeno Expediente. Boa tarde, deputado Frederico d’Avila, boa tarde ao público aqui na galeria, aos nossos policiais militares, policiais civis, nossos assessores e a quem nos assiste pela Rede Alesp.

Presidente, subo a esta tribuna, de certa forma, indignado pela postura do secretário da Cultura, Sá Leitão. Fred, a Cultura no estado de São Paulo, no ano do bicentenário, não investiu um centavo. O Governo do Estado de São Paulo não investiu um centavo na reforma do Museu do Ipiranga. E nós estamos no bicentenário da Independência.

Mas o “Pig”, o Leitão, ele liberou mais de 300 milhões de reais para a ampliação do Museu da Diversidade, para o museu LGBT. Senhores, 30 milhões para uma salinha no Metrô República, uma sala de 100 metros que ele quer ampliar para 500 metros.

Ao ano, não passam ali 20 ou 30 mil pessoas. Repito para você que está em casa: não são 30 mil, não, são 30 milhões de reais para a ampliação do museu LGBT. O que eu fiz, Sra. Presidente?

Fui dar uma olhada no edital, achei uma série de indícios de irregularidades. Eu creio que o Poder Legislativo em São Paulo, muito embora o PSDB ache que não e os secretários do Doria, agora do Garcia, e esse secretário exclusivamente, talvez entenda que nós não tenhamos poder de fiscalização ou que ele não queira ser fiscalizado.

Vi vários indícios de irregularidades, a começar pelo montante. Veja, nenhum centavo para a reforma do Museu do Ipiranga, o Museu Paulista da USP, no ano do bicentenário, e 30 milhões numa sala de 100 metros quadrados no metrô República para o Museu da Diversidade.

Fui dar uma olhada na OS processada pelo Teatro Municipal. A outra organização tinha contatos nem tanto republicanos assim com o próprio secretário. O próprio deputado Giannazi aqui denunciou no Ministério Público.

O que eu fiz? Representei-o no Ministério Público, que pediu que a desembargadora, magistrada, concedesse a liminar e suspendesse o pagamento desses milhões de reais para a ampliação e reforma do Museu da Diversidade, que é uma salinha no metrô República.

Aí eu fiz uma postagem aqui urgente: “A magistrada acatou meu pedido e a liminar foi concedida. O repasse milionário ao Museu LGBT está suspenso. Governador Rodrigo Garcia, cancele esse absurdo definitivamente”.

Aí o “Pig”, como eu apelidei carinhosamente o Leitão, veio e me retuitou: “Basta ver a repercussão do post do deputado bolsonarista” - deputado parece que não tem nome, né? - “que não quer a ampliação do Museu da Diversidade para entender que o fascismo e a homofobia, infelizmente, ainda prosperam no Brasil. É exatamente por isso que precisamos fortalecer o Museu da Diversidade e a causa LGBTQIAZY ao quadrado” e por aí se vai.

É uma falta de respeito com este Parlamento o que esse secretário faz; não é de hoje. E, Leitão, eu vou continuar te fiscalizando, mas agora eu vou colocar uma lupa em todos os editais aí da tua pasta, porque... E não foi o primeiro não. Ele continua ali, ele gosta; é bem aparecido o “Pig”.

Deve ter um monte de irregularidade. E outra, eu faço uma pergunta aqui para o Rodrigo Garcia e para o Sá Leitão: o promotor que concordou comigo é homofóbico? O Ministério Público é homofóbico? O promotor é fascista? O Ministério Público é fascista? A magistrada que concedeu a liminar é fascista? É homofóbica?

Por que ele acusa os meus eleitores, os meus seguidores, e dá a entender, obviamente, presidente, para finalizar, que essa ação de fiscalização que eu tenho desde o primeiro dia nesta Casa de Leis é uma ação fascista e homofóbica? Porque justamente ele comete várias irregularidades; não é de hoje. É um mentiroso. Diz que investiu junto com o governador milhões, repito, no Museu do Ipiranga.

Fiz um requerimento de informação. Não colocaram um centavo sequer, mas para o Museu da Diversidade, uma salinha de 100 metros no metrô República, o “Pig” quer 30 milhões. Vai ter não, secretário. Eu vou continuar te fiscalizando, porque onde tem fumaça tem fogo. Me aguarde.

Obrigado, Sra. Presidente.

 

O SR. FREDERICO D'AVILA - PL - Para uma comunicação, Sra. Presidente?

 

A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Só um minutinho, deputado. A questão não é a finalidade do museu nem o objeto cultural; são os 30 milhões. Pois não, deputado. A palavra é de Vossa Excelência.

 

O SR. FREDERICO D'AVILA - PL - PARA COMUNICAÇÃO - Eu queria aqui aproveitar este espaço para parabenizar o deputado Gil Diniz por essa fiscalização em cima do Poder Executivo.

E outro dia, questão de um mês atrás, eu ouvi uma entrevista do secretário Sá Leitão, se eu não me engano... não sei se foi na Jovem Pan ou na CBN, mas uma das duas. E a entrevista do secretário foi uma das... me causou extrema má impressão.

E você dedicar 30 milhões de reais para um museu dessa natureza, de qual a sociedade não tem nenhum interesse nesse tipo de questão, pelo contrário. Isso aí é usar dinheiro público para financiar uma bandeira, uma bandeira de um determinado espectro ideológico.

Isso é um absurdo verdadeiro, destinar 30 milhões de reais logo aos estertores de uma pandemia de saúde para financiar imoralidades, para financiar perversão sexual e todas essas questões que são propostas por esses grupos.

Eu tenho amigos gays, casal gay que eu conheço, que são totalmente contra esse tipo de ativismo gay que fica se colocando através de como se fossem manifestações culturais.

Os relacionamentos entre as pessoas, nós não temos nada a ver com isso. Agora, o Estado ficar promovendo isso, como disse bem aqui o deputado Gil Diniz, é um verdadeiro escândalo.

Isso serve para corroer a nossa sociedade, e como a senhora bem colocou, nós não sabemos para onde vão esses 30 milhões, quem que vai fazer esse museu, quem que vai fornecer... porque 30 milhões de reais, cá entre nós, dá para você fazer muita coisa.

Mas fica aqui meus parabéns ao deputado Gil Diniz por mais essa ação.

 

A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Seguindo... Pois não.

Seguindo aqui com a lista dos oradores inscritos, chamo à tribuna o deputado Rodrigo Gambale. (Pausa.) Deputado Conte Lopes. (Pausa.) Deputado Marcos Damasio. (Pausa.) Deputado Caio França. (Pausa.) Deputado Luiz Fernando. (Pausa.) Deputado Jorge Wilson Xerife do Consumidor. (Pausa.) Deputada Adriana Borgo. (Pausa.) Deputado Edson Giriboni. (Pausa.) Deputado Rafael Silva. (Pausa.) Deputado Castello Branco. (Pausa.)

E inicio a leitura suplementar dos oradores inscritos no Pequeno Expediente. Deputado Ricardo Madalena. (Pausa.) Deputado Castello Branco. (Pausa.) Deputado Sebastião Santos. (Pausa.) Deputado Caio França. (Pausa.) Deputada Maria Lúcia Amary. (Pausa.) Deputado Enio Tatto. (Pausa.) Deputado Frederico d'Avila.

Vossa Excelência tem o prazo regimental de cinco minutos.

 

O SR. GIL DINIZ - PL - Pela ordem, presidente.

 

A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Pois não.

 

O SR. GIL DINIZ - PL - PARA COMUNICAÇÃO - Só complementando aqui, e agradecendo as palavras de V.Exa., deputado Frederico d'Avila, fiz um requerimento de informação para saber a assiduidade do povo de São Paulo nesse museu.

Veja: Estação República de Metrô. Ali é um entroncamento ferroviário, são várias linhas ali: tem a Linha Vermelha, tem a Linha Amarela, tem a galera que vai ali para a Estação da Luz, vem para a Paulista. São milhões de pessoas que passam ali diariamente.

Vejam vocês: em 2019 apareceram lá 23.580 pessoas em exposições temporárias lá na sede. Itinerâncias pelo interior, 2.930 pessoas; ações educativas: 2.425. Aí tem aqui, ações culturais online. Aí é uma cacetada, 177 mil, ou seja, está mais online do que presencial.

Em 2020, exposições temporárias da sede: 16.936; 250 itinerâncias do interior; ações educativas, 455. Caiu. Em 2021, 47.225, ou seja, nem a população LGBT na cidade de São Paulo frequenta esse equipamento. Se você somar a população LGBT, a comunidade LGBT, mais os heterossexuais que porventura queiram frequentar o museu, afinal eles dizem que aquilo ali é um museu, esse número aqui é irrisório, é pífio para o investimento.

Então isso me chamou a atenção, e o fato de o secretário se incomodar tanto, inclusive eu entrei com uma solicitação aqui, só não me lembro se foi um PLC, para acabar com aquela salinha, acabar com o que eles dizem que é museu, porque aquilo não é museu.

Se querem um museu, que façam um museu decente. E o secretário deu um surto na reunião do secretariado com os deputados, dizendo que era um absurdo da parte do deputado Gil Diniz, que os deputados tinham que sepultar a minha propositura.

Então eu peço ao governador Rodrigo Garcia que se posicione, que se manifeste. Nós estamos chegando no pleito eleitoral e, se ele defende essa bandeira dos 30 milhões para o Museu LGBT, ele que venha a público e diga “a minha candidatura é uma candidatura inclusiva, nós vamos defender a pauta LGBT e eu quero 30 milhões para ampliar aquela salinha”. Como se o governo tivesse outras prioridades, já que tem milhões, bilhões em caixa e está distribuindo por aí.

Obrigado, Sra. Presidente.

 

A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - O orador na tribuna tem a palavra.

 

O SR. FREDERICO D’AVILA - PL - Faço das palavras do deputado Gil Diniz as minhas e, deputado Gil Diniz, por favor, encaminhe o documento ao meu gabinete porque eu vou assinar para contribuir com essa ação de fiscalização, me admira muito alguém como o Rodrigo Garcia continuar mantendo uma espécie dessa na Secretaria da Cultura.

Um papelão, comportamento histriônico a fim de satisfazer o seu grupinho, mas não é de se espantar, afinal de contas, durante o governo do PSDB, nós vimos que o secretário de Cultura, no governo municipal do PSDB o secretário de Cultura era do PSOL, então para você ver como essa questão é facilmente absorvida pelo PSDB.

Então fica aqui o meu integral apoio em relação à sua ação e parabenizo a promotora, se não me engano promotora, e o Ministério Público por entenderem que isso é um verdadeiro escândalo e que não pode ser continuado, não pode ser permitido que esse tipo de ação continue.

Mas, voltando a esta tribuna neste Pequeno Expediente, eu queria registrar aqui, o deputado Gil Diniz esteve conosco no final de semana acompanhando o ministro Tarcísio Gomes de Freitas na cidade de Pompeia e também em Marília. Estivemos lá com ele, muito público tanto em Pompeia quanto na Associação Comercial Industrial de Marília.

Nós vemos cada vez mais adesão à pré-candidatura do ministro Tarcísio, candidatura propositiva, uma candidatura que abraça todos os segmentos que foram deixados para trás nos governos do PSDB.

E principalmente, quando a gente fala em Segurança Pública, infraestrutura e agro, afinal de contas, deputada Janaina Paschoal, que preside esta sessão, o último grande “boom” de obras que nós tivemos no estado de São Paulo foi nas gestões Quércia e Fleury.

Faz mais de 30 anos que essas gestões fizeram um grande “boom” de obras. E quando digo são obras de infraestrutura, obras principalmente de estradas, vicinais, rodovias arteriais, enfim. O resto foi tudo meio paliativo ou obras localizadas.

E onde foram, deputado Giannazi, que está nesta Casa há algum tempo, foram obras que beneficiaram regiões muito populosas, não que não devam ser atendidas, e muito ricas do estado, deixando para trás as regiões com menor demografia e também com menores índices de desenvolvimento humano, de IDH menor, como a região que eu aqui represento, sou do sudoeste paulista, o sul do estado, Vale do Ribeira, que ficaram para trás.

Então nós vimos aqui um total descaso, o Governo do Estado virou as costas para os pequenos e médios municípios, virou as costas para as regiões com menor demografia, principalmente na metade oeste do estado até a divisa com o Paraná, e nós vemos agora o ministro Tarcísio, com muita propriedade, falando diretamente, exatamente sobre as obras que devem ser implementadas nessas regiões, como nós vimos lá em Marília e Pompeia.

Então, se os outros adversários estão preocupados com a candidatura do ministro Tarcísio, que fiquem cada vez mais, porque - eu acho que o deputado Gil Diniz vai corroborar com a minha opinião - do jeito que a coisa vem, né, Gil, eu acho que nós podemos diminuir o sofrimento dos paulistas e resolver essa questão no primeiro turno.

Então, mais uma vez, parabéns ao ministro Tarcísio Gomes de Freitas. Obrigado, presidente Bolsonaro, por designar um dos seus melhores ministros para comandar o estado “locomotiva” da nação, e nos orgulha muito poder ladear essa trincheira mais uma vez com esse aliado competente, e que não só, Gil, faz: ele faz e entrega.

Ele não consegue ver uma obra sem ser finalizada. É uma coisa que o incomoda. E a coisa que ele disse que mais o satisfaz é poder entregar e realizar mais uma obra.

Obrigado, Sra. Presidente.

 

A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Nós agradecemos. E aqui seguindo com a lista dos oradores inscritos, chamo à tribuna o deputado Carlos Giannazi, que terá o prazo regimental de cinco minutos.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sra. Presidente, Sras. Deputadas e Srs. Deputados, público aqui presente. De volta à tribuna no dia de hoje, eu quero continuar cobrando o governo estadual, o governo, hoje, Garcia/Doria e a Secretaria da Educação para que cumpram o que prometeu enviando à Assembleia Legislativa o projeto de lei concedendo o abono Fundeb para os servidores do QAE e do QSE.

Todos se lembram que o líder do Governo, aqui da tribuna de onde eu estou, comprometeu-se publicamente com o envio desse projeto, com a aprovação do abono Fundeb para todos os servidores do QAE e do QSE, que são servidores do quadro de apoio escolar da Rede Estadual de Ensino, que tinham ficado de fora do abono Fundeb.

Nós tínhamos já defendido que o pagamento fosse feito juntamente com os professores, porque já havia condições jurídicas e legais para que isso ocorresse. No entanto, não fomos atendidos. E o governo protelou, teve que esperar a aprovação de uma outra lei no Congresso Nacional.

Mas mesmo assim, em que as condições jurídicas já estão dadas agora, mais do que nunca - o próprio governo reconheceu -, mesmo assim o governo deu um “passa-moleque”. O governo enganou os servidores do QAE e do QSE e até agora o projeto não chegou à Assembleia Legislativa.

O secretário já saiu, o secretário da Educação pediu exoneração do cargo, porque ele vai ser, me parece, candidato a deputado, não sei se estadual ou federal, e o projeto não foi apresentado ainda. E com isso, os nossos servidores do QAE e do QSE estão sendo penalizados e injustiçados.

Então, mais uma vez, quero cobrar aqui pela tribuna da Assembleia Legislativa. Cobrar o governador Rodrigo Garcia, cobrar a atual secretária da Educação, professora Renilda, cobrar a Casa Civil, que agora é comandada pelo ex-deputado... Ex não, ele ainda é deputado, Cauê Macris, mas ex-presidente da Assembleia Legislativa, para o que foi combinado com o QAE e o QSE seja, de fato, cumprido.

Então, nós queremos o pagamento imediato do abono Fundeb, do QAE e do QSE. Fica aqui essa exigência que eu faço em nome de todos os servidores do quadro de apoio escolar da rede estadual. Também quero aproveitar para cobrar o fim do confisco das aposentadorias e pensões, que tem penalizado imensamente milhares e milhares de pessoas.

De servidoras e servidores que já se aposentaram e já ajudaram, já deram uma grande contribuição para a construção do estado de São Paulo, sobretudo na área das políticas públicas, das políticas sociais.

Me refiro às professoras e professores, ao pessoal do QAE e do QSE, ao pessoal da Saúde, da Segurança Pública, do sistema prisional, do TJ, às pessoas que já contribuíram com o sistema previdenciário.

Seja o Ipesp, antes da reforma previdenciária de 2007, que acabou transformando o Ipesp na São Paulo Previdência, SPPrev. E também construindo as políticas públicas, atendendo a população lá na ponta, na periferia, sobretudo nos hospitais públicos, nas escolas públicas, nas delegacias, nos presídios, nos batalhões da Polícia Militar.

É essa população de servidores que contribuiu, se aposentou, pagou corretamente o sistema previdenciário. E depois foi tungada, foi golpeada, foi vítima de um estelionato, porque agora estão sendo confiscados nas suas aposentadorias.

Inclusive, para quem ganha abaixo do teto do INSS, através do Decreto nº 65.021, que é fruto da Reforma da Previdência aprovada em 2020 aqui na Assembleia Legislativa, com o respaldo da outra reforma, feita pelo Bolsonaro, que autoriza, infelizmente, esse tipo de confisco, para quem ganha abaixo do teto.

Eu sou coerente. Eu sou contra cobrar, mesmo para quem ganha acima do teto. Acho um absurdo. Porque, mesmo a pessoa que ganha acima do teto, ela já contribuiu com o sistema previdenciário. Agora, cobrar abaixo do teto, é de uma crueldade e de uma desumanidade sem precedentes.

Por isso que nós temos a chance histórica de acabar com esse confisco, aprovando o nosso PDL número 22, que já foi aprovado em todas as comissões. Há uma emenda de plenário, que só falta ser deliberada pela Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento.

Então fica o nosso pedido ao deputado Gilmaci Santos, que é o presidente da Comissão de Finanças, para que ele libere o projeto para votação. Para que ele possa, em seguida, ser pautado pelo presidente aqui no plenário. Então a nossa luta é contra esse criminoso, perverso e cruel confisco que prejudica os aposentados e pensionistas do Estado de São Paulo.

Muito obrigado.

 

A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Nós agradecemos.

E seguimos com a lista dos oradores inscritos, chamando à tribuna a nobre deputada Leticia Aguiar, que terá o prazo regimental de cinco minutos.

 

A SRA. LETICIA AGUIAR - PP - Obrigada, Sra. Presidente. Cumprimento a todos os deputados presentes, cumprimento a todos que nos assistem pela galeria e quem nos assiste também pela Rede Alesp de comunicação.

Pois bem. Hoje é dia 13 de abril, dia que nós comemoramos o Dia do Hino Nacional Brasileiro. Só quem já cantou essa belíssima letra do Hino Nacional, só quem já sentiu todo o arrepio, a força que nos traz essa bela canção do hino da nossa Pátria, sabe a emoção de olhar para aquela flâmula da bandeira brasileira e sentir a importância de cada palavra do trecho do hino mais belo e alegre do mundo inteiro: o Hino Nacional Brasileiro.

 

* * *

 

- É exibido vídeo.

 

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De forma singela, fica aqui a minha homenagem ao Hino Nacional Brasileiro, a essa data em que nós comemoramos o Hino Nacional Brasileiro, que eu tenho muito orgulho, satisfação e honra em cantar, entoar todas as vezes em que nós comemoramos ou realizamos algum evento.

E mais uma vez, reforçar nossa posição como parlamentares que amam este País. Que a gente possa deixar um legado de patriotismo, de civismo, de amor à bandeira, de amor ao nosso Brasil.

E que a gente possa, junto com os demais patriotas, construir um Brasil diferente, melhor para as futuras gerações. E, também, para que a gente possa, junto com essa nova geração, construir um futuro melhor para todos. Em prol de Deus, da família, da nossa Pátria e da nossa liberdade.

Muito obrigada, Sra. Presidente.

 

A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Nós agradecemos. Belíssimo vídeo, deputada Leticia. E sigo aqui com a lista dos oradores inscritos, chamando à tribuna o nobre deputado Gil Diniz, que terá o prazo regimental de cinco minutos.

 

O SR. GIL DINIZ - PL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Obrigado, presidente, deputada Janaina Paschoal. Parabéns, deputada Leticia Aguiar. Realmente, estava lendo hoje pela manhã: o dia do Hino Nacional. Eu lembro, deputada Janaina, que no movimento de escoteiro, a gente estudava ali a questão do Hino Nacional, hastear a bandeira. E me diziam que aquele trecho musicado do Hino Nacional, o seu início, já teve uma letra. Em algum momento na história, acabou saindo.

Para fazer provas, ali, para ganhar os distintivos, para subir na classificação e tudo mais na patrulha, a gente tinha que cantar o Hino Nacional, inclusive com essa letra, que dizia assim: “espero, Brasil...”.

Me fugiu aqui. Vou acabar passando um carão aqui. “Espero, Brasil, que todos cumprais com vosso dever, e avante brasileiro, sempre avante. Servir o Brasil com ânimo audaz, supremo dever...”. Ah, me fugiu. Mas é muito lindo.

E isso marcou, é uma lembrança afetiva da minha infância, porque realmente a gente acaba perdendo essa ligação com o patriotismo, essa ligação com os valores da nação, da família, da pátria.

Então parabéns, deputada Leticia, porque a gente precisa voltar a celebrar o dia da Bandeira Nacional, o dia do Hino Nacional. Aqui em São Paulo, nós temos nosso feriado, o nove de julho, que está se perdendo.

Tem parlamentares aqui que celebram, que lembram dessas datas extremamente importantes. Inclusive, vou mandar daqui a pouco a lição de casa para os meninos, para ver se já decoraram o Hino Nacional.

E na próxima eu prometo voltar com a letra afiada, pois meu chefe escoteiro deve estar me assistindo aqui; vai me puxar a orelha. Vai me tirar o distintivo hoje, chefe... Não tira, não.

Presidente, subo aqui à tribuna, ato contínuo, só para repercutir essa pesquisa que saiu no “Poder 360”, que fala da aproximação do presidente Bolsonaro em relação ao Luiz Inácio, o “descondenado”; o condenado “descondenado”.

Agora as pesquisas estão tentando refletir, ainda que minimamente, a realidade. Nós sabemos que a verdadeira pesquisa é a da rua, o corpo a corpo. E me chamou a atenção aqui a estratificação. Bolsonaro praticamente está empatado aqui com o “descondenado”.

Ela fala o seguinte: “hoje, Lula tem 50%, contra 32% de Bolsonaro no nordeste. Aqui o Lula vence. O ex-presidente” - o “descondenado” - “perde no centro-oeste: 29% a 43%”.

É interessante, presidente, que eles sempre colocam o número do Lula, que é menor, à frente do número do presidente, que é maior. Interessante. No norte, fica 11 pontos atrás: 33% para o “descondenado”, 44% para o presidente Bolsonaro, “diferença considerável, mas ainda na zona do empate técnico”.

Trinta e três por cento para o Lula, 44% para o Bolsonaro - empate técnico. Aí eu fui dar uma olhada aqui. “Mas ainda na zona de empate técnico, ao se considerar a margem de erro de 6,4 pontos percentuais para a região”. Parece piada. Mas aí o “descondenado” vai ganhar todas, Rogério. Vai ganhar todas. Está 50% a 20%, o cara mete uma margem de erro ali de 15, 20 pontos e vai dar empate técnico.

A realidade, senhores, é o povo na rua, quando a gente sai com o presidente Bolsonaro, quando a gente sai com o ministro Tarcísio e sente o calor humano. Os caras não saem na rua. O “descondenado” não sai na rua para tomar um café, não vai em uma feira comer um pastel, mas está na frente de tudo.

Em 2018 era a mesma coisa, o presidente perdia para qualquer um: venceu. E dessa vez não será diferente. Pesquisas, senhores, como essa aqui, mas dá até vergonha de ler, totalmente enviesada, Janaina, mas totalmente.

No nordeste, são históricos ali os governos de esquerda, a população votando, acreditando na falácia dos governos de esquerda, mas eu tenho certeza que dessa vez o presidente vai, no mínimo, diminuir a diferença, se não vencer.

Olha algumas capitais da última eleição, de 2018. O presidente Bolsonaro venceu. Agora vai ali para o interior dos estados. Ou vai diminuir consideravelmente essa diferença ou vai vencer. Sul e sudeste já está vencendo, mas, assim, de muito. De muito.

E eles tentam fraudar aqui as pesquisas. Agora, como tem que estar registrada no Tribunal Eleitoral, começa ali a ter mais ou menos uma certa diferença dentro da margem de erro de 6,4 pontos para empatar o presidente Bolsonaro com o “descondenado”, mas a gente segue trabalhando.

Eu não tenho dúvida nenhuma de que, se nós continuarmos com esse trabalho, com esse empenho, corpo a corpo, nas ruas aqui de São Paulo e nas ruas por todo o Brasil, não vai ter jeito, vai ser no primeiro turno. A esquerda que se reorganize, porque não há o que fazer. Esse movimento não para, ele segue e vai levar o presidente Bolsonaro a sua reeleição.

E, aqui, no estado de São Paulo, vai levar o ministro Tarcísio a ocupar a cadeira do hoje do governador Rodrigo Garcia, amigo e aliado do governador João Doria.

Muito obrigado, Sra. Presidente.

 

A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Nós agradecemos, Sr. Deputado.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Pela ordem. Gostaria de usar a tribuna pelo Art. 82.

 

A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - Eu vou só encerrar o Pequeno.

Dou por encerrado o Pequeno Expediente e, imediatamente, passo a palavra ao deputado Carlos Giannazi, que terá o prazo regimental de cinco minutos.

 

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- Passa-se ao

 

GRANDE EXPEDIENTE

 

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O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - PELO ART. 82 - Sra. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, quero aqui, pelo Art. 82 do Regimento Interno da Assembleia Legislativa, manifestar o nosso total apoio à movimentação, ao movimento que está sendo feito no município de Taubaté pelos servidores públicos, pelos professores, pelas professoras, pelos profissionais da Educação.

A luta em Taubaté é pelo reajuste salarial, a luta também é contra a reforma da Previdência, que é uma reforma confiscatória, que ataca os salários dos servidores da ativa e também dos servidores aposentados e dos pensionistas. Essa reforma perversa, que vem de cima para baixo, vem do governo federal, do governo Bolsonaro, vem do governo Doria e se alastra por municípios do estado de São Paulo.

Mas há muita resistência, como em São José dos Campos, onde os servidores estão mobilizados, com o apoio da população. E a mobilização em São José dos Campos tem impedido, inclusive, a aprovação dessa famigerada reforma confiscatória. E tem essa resistência, esse movimento muito forte dentro do funcionalismo em Taubaté.

Então, aqui da tribuna, manifestamos o nosso total apoio e apelamos ao prefeito de Taubaté para que ele receba os servidores, abra negociação e dê o reajuste salarial, pague o piso nacional salarial e cumpra a lei do Fundeb em relação aos professores.

Os servidores foram extremamente penalizados durante todo esse processo de pandemia, com congelamento da evolução funcional, do quinquênio, da sexta-parte, da licença-prêmio.

Aliás, todos foram prejudicados, todos os servidores do Brasil, por conta da Lei Complementar nº 173. Os servidores de Taubaté também pagaram um preço altíssimo nesse processo. Agora, merecem no mínimo um reajuste salarial digno para repor minimamente as perdas inflacionárias.

Então, todo o nosso apoio a vocês, servidores e servidoras de Taubaté, nessa luta em defesa de melhores salários, em defesa da melhoria das condições de trabalho, da condição funcional. Isso é fundamental. Então, mereçam todo o nosso apoio, que faço diretamente da tribuna da Assembleia Legislativa.

Era isso, Sra. Presidente.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Não havendo mais nenhum orador inscrito, solicito o levantamento desta sessão.

 

A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PRTB - É regimental. Por uma falha minha, não anunciei que recebemos aqui a visita do sempre deputado estadual Tripoli, a quem agradecemos.

Antes de encerrar os trabalhos, eu queria desejar a todos que nos acompanham uma excelente Páscoa, uma Páscoa harmoniosa. É um dos feriados, uma das datas mais importantes do nosso calendário para os cristãos, entre os quais eu me encontro, mas também para outros grupos, para outras religiões.

Por exemplo, a própria comunidade judaica tem toda uma simbologia para essa época do ano. Então, fica aqui o meu desejo de muita harmonia, de muita tranquilidade, muita paz, muita saúde no seio de todas as famílias.

A Casa, infelizmente, amanhã não funciona. Nós trabalharemos externamente. Então, esta é a última sessão antes dessa data importante de renovação, renovação de compromissos, renovação de esperança. Então, ficam aqui os votos de todos os deputados para todas as famílias de São Paulo e do Brasil.

Sras. Deputadas, Srs. Deputados, havendo acordo de lideranças, esta Presidência, antes de dar por encerrados os nossos trabalhos, convoca V. Exas. para a sessão ordinária de segunda-feira, à hora regimental, sem Ordem do Dia.

Está levantada a presente sessão. Um bom final de dia a todos.

 

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- Levanta-se a sessão às 15 horas e 03 minutos.

 

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