10
DE DEZEMBRO DE 2021
17ª
SESSÃO SOLENE EM HOMENAGEM AO DIA DO MARINHEIRO
Presidência:
CASTELLO BRANCO
RESUMO
1
- CASTELLO BRANCO
Assume
a Presidência e abre a sessão.
2
- FAGNER MOURA
Mestre
de cerimônias, anuncia a composição da Mesa.
3
- PRESIDENTE CASTELLO BRANCO
Informa
que a Presidência efetiva convocara a presente sessão solene para prestar
"Homenagem ao Dia do Marinheiro", por solicitação deste deputado, na
direção dos trabalhos.
4
- FAGNER MOURA
Mestre
de cerimônias, convida o público a ouvir, de pé, o "Hino Nacional
Brasileiro", executado pela Banda do 8º Distrito Naval. Anuncia a exibição
de filme em homenagem aos marinheiros.
5
- GUILHERME DA SILVA COSTA
Vice-almirante
e comandante do 8º Distrito Naval, discorre sobre o tema da sessão solene.
6
- MARCO ANTONIO CASTELLO BRANCO
Presidente
do Forum Náutico Paulista e do Instituto de Marinas do Brasil e ex-deputado
estadual, tece comentários sobre o Dia do Marinheiro.
7
- MARIO WALLACE SIMONSEN NETO
Presidente
da Sociedade Amigos da Marinha de São Paulo e diretor de obras do Iate Clube de
Santos, faz considerações sobre o objeto da sessão solene.
8
- SÉRGIO DE AZEVEDO REDÓ
Presidente
da Associação Paulista de Imprensa, representando todos os jornalistas do
estado de São Paulo, fala sobre a relevância desta solenidade.
9
- CORONEL TELHADA
Deputado
estadual, comenta sobre a homenagem aos marinheiros.
10
- PRESIDENTE CASTELLO BRANCO
Considera
esta data muito emocionante e importante. Agradece as autoridades presentes.
Discorre sobre a história da Marinha. Lembra sua infância, que o inspirou a
entrar no Colégio Naval e servir o País. Comenta sua carreira e os cursos
realizados. Afirma que a Marinha trouxe as suas melhores recordações. Esclarece
que homenagear a Marinha é homenagear a história do Brasil. Lembra o início do
escotismo naval. Destaca o papel fundamental da Marinha para o Brasil e São
Paulo, onde ainda é pouco conhecida. Diz ter a aviação naval 105 anos, sendo
uma das mais antigas do Brasil, junto com a Polícia Militar de São Paulo. Cita
o resgate dos melhores valores como Pátria, Deus e família. Diz esperar que a
Marinha viva no espírito de todos os brasileiros.
11
- FAGNER MOURA
Mestre
de cerimônias, anuncia a apresentação do vídeo da Operação Poseidon e da Aderex
Aeronaval 2021. Informa a entrega, pelo presidente desta solenidade, de placas
de homenagens e buquê de flores, para diversas autoridades e empresas.
12
- PRESIDENTE CASTELLO BRANCO
Diz
serem estas homenagens um reconhecimento oficial pelos serviços prestados à
Pátria. Afirma serem placas institucionais e também pessoais.
13
- FAGNER MOURA
Mestre
de cerimônias, convida todos os presentes para cantarem a "Canção do Cisne
Branco".
14
- PRESIDENTE CASTELLO BRANCO
Encerra
a sessão.
*
* *
- Assume a Presidência e
abre a sessão o Sr. Castello Branco.
*
* *
O SR. MESTRE DE
CERIMÔNIAS - FAGNER MOURA - Senhoras e senhores,
prezadas autoridades presentes, bom dia. Iniciamos agora a sessão solene em
comemoração ao Dia do Marinheiro do ano de 2021. Meu nome é Fagner Moura,
mestre de cerimônias, e estarei conduzindo os trabalhos desta manhã. Esta
solenidade está sendo realizada em formato presencial, no Plenário Juscelino
Kubitschek, seguindo todos os protocolos sanitários em vigor, com a
disponibilidade de álcool em gel, uso de máscara e distanciamento social.
Também estamos
ao vivo pela Rede Alesp de comunicação, pela televisão e internet, no canal
oficial do YouTube da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo e pelas
redes sociais do deputado estadual Castello Branco. O endereço é
@castellobrancosp, “Castello” com dois Ls.
Convidamos para
compor a Mesa as seguintes autoridades: Exmo. Sr. deputado estadual Castello
Branco, proponente e que presidirá esta sessão solene, acompanhado de sua
esposa, Claudia Simonsen de Luca; (Palmas.) Exmo. Sr. vice-almirante e engenheiro
naval Guilherme Dionízio Alves, diretor do Centro Tecnológico da Marinha em São
Paulo, acompanhado de sua esposa, Liliane Barcelos Dionízio Alves. (Palmas.)
Exmo. Sr.
vice-almirante Guilherme da Silva Costa, comandante do 8º Distrito Naval; (Palmas.)
Exmo. Sr. general de brigada Edson Massayuki Hiroshi, chefe do Estado Maior do
Comando Militar do Sudeste, representando o Exército Brasileiro; (Palmas.)
Deputado estadual Coronel Telhada; (Palmas.) Exmo. Sr. Eduardo Tuma,
conselheiro do Tribunal de Contas do Município de São Paulo. (Palmas.)
Sr.
coronel-aviador José Ricardo Matos Gomes da Cunha, representando o
tenente-brigadeiro do ar Luís Farcic, da Força Aérea Brasileira; (Palmas.)
Exmo. Sr. coronel PM Luiz Alberto Rodrigues da Silva, comandante do Corpo de
Bombeiros do Estado de São Paulo; (Palmas.) Sr. Davi Milanez, inspetor
superintendente de operações da Guarda Civil Metropolitana. (Palmas.)
Sr. Mario
Wallace Simonsen Neto, presidente da Sociedade Amigos da Marinha de São Paulo e
diretor de obras do Iate Clube de Santos; (Palmas.) Sr. Berardino Antonio
Fanganiello, comodoro do Iate Clube de Santos. (Palmas.) Encerrando a
composição da Mesa, o Sr. Marco Antonio Castello Branco, presidente do Fórum
Náutico Paulista e do Instituto de Marinas do Brasil, ex-deputado estadual
nesta Casa de Leis por 5 mandatos, no período de 1971 a 1987. (Palmas.)
Também
destacamos a presença das seguintes autoridades: Exmo. Sr. contra-almirante
Flávio Antoun Netto, diretor do Centro de Desenvolvimento de Submarinos da
Marinha; Exmo. Sr. contra-almirante Sergio Ricardo Machado, diretor de
Administração e Finanças da Amazônia Azul Tecnologias de Defesa SA., a Amazul,
representando o Exmo. Sr. vice-almirante Francisco Roberto Portella Deiana,
diretor-presidente interino da Amazul.
Exmo. Sr.
general de brigada (Inaudível.), relações institucionais da Federação das
Associações Comerciais do Estado de São Paulo; capitão de mar e guerra Valdinei
Ciola, chefe do Estado Maior do 8º Distrito Naval; capitão de mar e guerra
Erivelton Araújo Graciliano, chefe-geral de serviço do Comando do 8º Distrito
Naval; Sr. capitão de mar e guerra, engenheiro naval Paulo Henrique da Rocha,
do Centro de Coordenação de Estudos da Marinha de São Paulo.
Sr. capitão de
mar e guerra José Maria de Lima Sobrinho, do Comando do 8º Distrito Naval; Sr.
capitão de mar e guerra Sérgio Luís de Carvalho Miranda, diretor interino de
Desenvolvimento Nuclear da Marinha; Dr. José Carlos Paludeto, superintendente
do Ministério da Saúde no estado de São Paulo; Sr. Sergio de Matos Oliveira,
secretário e superintendente substituto do Patrimônio da União no estado de São
Paulo.
Sr. Arnaldo
Salvetti, vereador de Campinas; Sr. capitão-tenente Helton Emanuel Carneiro,
comandante do navio-patrulha Guajará; Sr. capitão-tenente da Reserva Paulo
Cesar Lamblet, empresário do setor náutico; Sr. capitão de fragata Robinson
Farinazzo; rabino Rav Sany, presidente do Instituto Rav Sany e diretor do Olami
em São Paulo; pastor Mauricio Bernardino Soares, da Igreja de Deus em Cristo no
Brasil; Sr. Patrick Folena, secretário de Finanças do PTB São Paulo,
representando o presidente estadual, Otávio Fakhoury.
Sr. Alfredo
Cotait Pereira, presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de
São Paulo; Sr. José Janone Júnior, presidente da Associação Comercial e
Industrial de Araraquara; Dra. Susanna do Val Moore, presidente do Sindicato
dos Policiais Federais em São Paulo; Sr. Eugênio Carlos Pierotti, presidente da
Soamar-Santos; Sr. Tassilo Mader, comodoro do Yacht Club Itaupu; Sr. Sergio
Canestrelli, conselheiro do Yacht Club de Ilhabela; Sr. Wagner Frate,
presidente da Associação
dos Veteranos da Força Aérea; Sr. Cláudio Luiz Vespasiano Vespa, presidente
da Associação de Veteranos e Reservistas das Forças Armadas; Sr. Laerte Natal Moro,
presidente da Associação dos Veteranos da Baixada Santista; Dr. Haroldo Ikuta,
diretor de benefícios da Associação Escola Superior de Guerra; Dr. Raimundo Hermes Barbosa,
presidente da Federação Nacional dos Advogados do Estado de São Paulo; Sr. Sérgio de Azevedo Redó, presidente
da Associação Paulista de Imprensa; D. Galdino Cocchiaro, presidente da
Sociedade Brasileira de Heráldica e Humanística; D. Antônio Alves Teixeira, presidente da Academia William
Shakespeare, Dr. Alfredo Scaff, advogado;
Sr. Heraldo Silveira e a Sra. Marie Mansur, socialite. Também anunciamos a presença do capitão de mar e guerra Marcelo Sá, comandante da Capitania dos Portos de
Santos.
Convidamos o Exmo. Sr. Deputado Estadual Castello Branco para realizar a abertura
oficial da presente solenidade.
O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO - PSL - Sob a proteção de
Deus, e com a bênção d’Ele,
iniciamos os nossos trabalhos parlamentares nos termos regimentais desta
Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.
Esta Presidência dispensa a leitura da Ata da sessão anterior. Sras.
Deputadas, Srs. Deputados, autoridades presentes, minhas senhoras e meus
senhores, esta sessão solene foi convocada pelo presidente da Assembleia
Legislativa de São Paulo, deputado Carlão Pignatari, atendendo a solicitação deste deputado, Castello Branco, com a finalidade de celebrar o Dia do
Marinheiro, comemorado no dia 13 de dezembro, data de nascimento do ilustre
almirante Joaquim Marques Lisboa, Almirante de Tamandaré, patrono da
Marinha, declaro aberta esta sessão
solene.
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - FAGNER MOURA - Convidamos a todos para que, de pé, em posição de
respeito, cantemos o Hino Nacional Brasileiro, que será
executado pela Banda do Oitavo Distrito Naval, sob a regência do maestro primeiro-sargento fuzileiro naval músico Simões. Música de Francisco Manuel da Silva e letra de Joaquim Osório Duque Estrada.
* * *
- É entoado o Hino Nacional Brasileiro.
* * *
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - FAGNER MOURA - Podemos nos sentar. Texto alusivo ao Dia do Marinheiro. Pelos
espaços
marítimos
chegaram os colonizadores portugueses e tantos outros povos que ajudaram a
compor nossa identidade nacional.
Também foi pelo mar
e águas interiores escrita a história da consolidação da independência e da
defesa dos nossos atuais contornos. Essas águas, nas quais sempre fomos
vitoriosos, foram igualmente marcadas pelo sacrifício de nossos compatriotas,
que ofereceram suas vidas em prol do Brasil.
Com essa visão,
rendemos uma justa homenagem no dia 13 de dezembro, data do nascimento do
almirante Joaquim Marques Lisboa, à história de um dos grandes heróis
nacionais, o patrono da Marinha do Brasil, o qual dedicou, com plena devoção,
66 anos de serviço à Pátria.
Além da Guerra
de Independência, onde esteve embarcado na Fragata Niterói participando da
perseguição à frota portuguesa que deixava a Bahia, destacou-se na Guerra da
Cisplatina, onde recebeu o seu primeiro comando de navio com 18 anos de idade
e, depois, se tornou um herói, participando de vários episódios importantes
dessa guerra.
No período
regencial, tomou parte ativa na pacificação de várias insurreições. Viveu,
portanto, em um período muito importante da consolidação do Estado nacional. Como
capitão de Mar e Guerra, foi comandante do primeiro navio de guerra de grande
porte com propulsão a vapor incorporado pela Marinha do Brasil, batizado como
D. Afonso.
Em uma das
provas de mar ao longo da cidade inglesa de Liverpool, salvou membros da
tripulação e passageiros do navio Ocean Monarch, que levava emigrantes para os
Estados Unidos da América.
Já no Rio de
Janeiro, ainda comandante da D. Afonso, conseguiu rebocar e trazer para dentro
da Baía de Guanabara a nau da Marinha de Portugal Vasco da Gama, que se achava
desarvorada fora da barra, em meio a uma tempestade.
Como almirante,
comandou a Força Naval brasileira no Rio da Prata, na Guerra da Tríplice
Aliança, entre os anos de 1864 a 1866. No conflito contra o Paraguai, organizou
toda a logística necessária para a manutenção dessa força e conduziu o início
do bloqueio, estratégia que selou o destino do Paraguai.
Almirante
Tamandaré está entre o seleto grupo de brasileiros que contribuiu para
resguardar o Brasil da desagregação, promovendo a concórdia e a paz do extremo
norte ao extremo sul do Brasil.
Faleceu no Rio
de Janeiro, então capital federal da República, em 20 de março de 1897, após
uma longa vida dedicada à Marinha do Brasil. As muitas qualidades e, sobretudo,
o caráter do almirante Tamandaré, comprovado por suas ações, são exemplos não
somente para os bons marinheiros, mas para os brasileiros de todos os tempos.
Relembrá-las é um exercício de patriotismo e inspiração. O exemplo de Tamandaré
deve ser fonte permanente de inspiração, de modo a continuarmos honrando o seu
legado de dedicação no cumprimento do dever.
As palavras do
patrono almirante Joaquim Marques Lisboa, marquês de Tamandaré, traduz a
essência da Marinha do Brasil. "Sou marinheiro e outra coisa não quero
ser".
Vamos assistir
agora ao vídeo alusivo ao Dia do Marinheiro.
*
* *
- É exibido o
vídeo.
*
* *
O SR. MESTRE DE
CERIMÔNIAS - FAGNER MOURA - Convidamos o Exmo.
Sr. Vice-Almirante Guilherme da Silva Costa, comandante do 8º Distrito Naval
para fazer uso da palavra.
O SR. GUILHERME
DA SILVA COSTA - Muito bom dia a todos. Marinha do
Brasil sente-se honrada e agradecida à Assembleia Legislativa de São Paulo por
esta sessão solene em homenagem ao Dia do Marinheiro.
Por tal
iniciativa cabe, primeiramente, especial agradecimento ao deputado Castello
Branco, que ora preside esta sessão, cuja iniciativa foi apresentada
propositura para que hoje aqui estivéssemos neste momento especial.
No próximo dia
13 de dezembro comemoramos o Dia do Marinheiro, justa homenagem prestada na
data do nascimento do patrono da Marinha do Brasil e herói da Pátria, almirante
Joaquim Marques Lisboa, marquês de Tamandaré.
É oportuno,
portanto, trazer às senhoras e aos senhores algumas considerações sobre o nosso
patrono, a sua Marinha e, em conclusão, como não poderia deixar de ser, por
estarmos nesta Assembleia, sob a estreita ligação entre São Paulo e a força que
mantém a nossa soberania no mar e águas interiores.
Marinheiro
exímio, militar irretocável, líder nato, cidadão íntegro, patriota a toda
prova, Tamandaré nos deixou ao longo dos seus 66 anos de serviço um legado de
abnegada dedicação à sua instituição e de incondicional amor pela sua Pátria.
Seu exemplo tem inspirado e continuará a inspirar gerações e gerações de
brasileiros.
Ingressou como
voluntário da Pátria aos 15 anos para lutar na Guerra da Independência. Como
oficial, atuou na Guerra da Cisplatina e na pacificação de conflitos internos.
Como comandante em chefe das Forças Navais na Guerra da Tríplice Aliança, de
1864 até 1866 conduziu a esquadra a vitórias decisivas.
No entanto, à
parte de sua exitosa carreira, vale no momento ressaltar características que o
tornavam alguém como qualquer um de nós, em que tais características se destacam
a sua simplicidade e o espírito humano.
A simplicidade
de Tamandaré encontra provavelmente sua maior manifestação no seu comovente
testamento, onde em determinado trecho nosso patrono pede, como homenagem à
Marinha, minha dileta carreira em que tive a fortuna de servir à minha pátria e
prestar algum serviço à humanidade, peço que sob a pedra que cobriu minha
sepultura se escreva: “Aqui jaz o velho marinheiro".
Seu espírito humano fez com que,
certa vez ao se dirigir a um jovem oficial que lhe pedira conselhos que assim
se pronunciasse, procura sempre ser justo, mas se não o fores que seja por
perdoares, nunca por castigares. Assim era Tamandaré.
A instituição que ele tanto amou
nunca deixou de reverenciar seu legado. Com a mesma discreta abnegação de seu
patrono, a Marinha continua a proteger nossas riquezas e a cuidar de nossa
gente.
Está presente na imensidão da nossa
Amazônia Azul, mantendo a soberania sob as águas jurisdicionais brasileiras, de
onde são extraídos hoje mais de 85% de todo o petróleo e gás consumidos pelo
país.
Zela diuturnamente pela segurança
do tráfego aquaviário, modal que escoa 95% do volume de todo o nosso comércio
com o resto do mundo, assim como atua na salvaguarda da vida humana no mar,
rios e lagos brasileiros, sendo responsável pelas ações de busca e salvamento
em uma área equivalente a uma vez e meia o território nacional.
Coordena o Programa Antártico
Brasileiro, propiciando, junto com outras organizações públicas e privadas, e
com especial apoio da Força Aérea Brasileira, oportunidade ímpar para promover
a pesquisa científica no continente gelado, tendo inaugurado recentemente as
novas instalações da Estação Antártica Comandante Ferraz.
Nosso corpo de fuzileiros navais,
tropa de caráter expedicionário por excelência, atuou junto às demais forças,
em especial com o Exército Brasileiro nos 13 anos da missão das Nações Unidos
para a estabilização do Haiti, e tem participado das ações de garantia da lei e
da ordem em vários pontos do território nacional.
Nossos navios de assistência
hospitalar têm levado alento às populações ribeirinhas na Amazônia e no
Pantanal, sendo muitas vezes a única forma de acesso de algumas comunidades à
saúde de qualidade.
E com o mesmo espírito dos
bandeirantes, nossos navios hidroceanográficos conduziram, por anos a fio,
longo processo de levantamento, possibilitando ao Brasil pleitear junto à
Organização das Nações Unidas a extensão de nossa plataforma continental,
alargando no mar os limites de nossa última fronteira.
E é muito propícia essa menção aos
bravos bandeirantes para que essas palavras se remetam às considerações sobre a
ligação estreita do estado de São Paulo com o ar e consequentemente com a
Marinha do Brasil.
Essas considerações advêm de uma
série de fatores, que talvez comecem com a influência histórica do mar na
formação deste próprio Estado, a fundação de São Vicente, as expedições
guarda-costas para defender a recém-criada capitania hereditária, a
participação de navegadores e cartógrafos dessas expedições no delineamento das
primeiras ruas da cidade de São Paulo e das vias de penetração para o interior.
Quando da independência, é a visão
de um ilustre santista, José Bonifácio de Andrada e Silva, que aconselha o
imperador a formar com urgência uma força naval para levar o grito do Ipiranga,
promulgado nesta capital, ao resto do país, preservando a sua unidade e
integridade nacional.
A pujança econômica de São Paulo,
responsável por mais de 30% de toda a produção nacional, também contribui para
essa compreensão privilegiada do valor do mar, pois afinal boa parte dos
insumos e dos produtos acabados dessa produção flui pelo Porto de Santos, o
maior do país.
Boa parte da energia necessária
para tal produção se inicia no pré-sal, flui por oleodutos e gasodutos
marítimos ou chega por petroleiros ao Terminal de São Sebastião e de lá para as
refinarias do Estado.
A hidrovia do Tietê/Paraná escoa a
riqueza do interior e sua navegabilidade se torna uma questão estratégica.
E, por fim, a pesca artesanal, a
navegação de esporte e lazer, o turismo náutico/ecológico têm feito de São
Paulo o estado com maior número de amadores e embarcações inscritas em todo o
país, evidenciando a sua vocação marinheira.
Todos esses fatores têm contribuído
também da pasta da Marinha para que a força amplie a sua presença no Estado. A
Capitania dos Portos de São Paulo, com mais de 170 anos de existência, foi a
primeira organização da Marinha permanentemente sediada neste Estado.
Hoje a estrutura voltada para a
segurança do tráfego aquaviário compreende no Estado também a Capitania Fluvial
do Tietê/Paraná, em Barra Bonita, e as delegacias de São Sebastião e de
Presidente Epitácio.
A coordenação centralizada das
tarefas da Marinha no Estado, que coube inicialmente a uma comissão naval
criada na década de 70, passou a ser exercida pelo comando do 8º Distrito Naval,
estabelecida em 1997, e cuja jurisdição, hoje, abrange, além do estado de São
Paulo, o estado do Paraná e as águas marítimas adjacentes.
O crescimento das demandas de
caráter operacional, como patrulhamento e as atividades de busca e salvamento
nessas águas, levou a Marinha a criar e ativar o comando do Grupamento de
Patrulha Naval do Sul/Sudeste, sediado em Santos, com meios navais adequados ao
cumprimento das missões necessárias.
Prosseguem também as ações para
ativação do futuro Grupamento de Fuzileiros Navais em Santos, parcela de tropa
que estará permanentemente em condições de pronto emprego, atuando em proveito
do desenvolvimento nacional e da segurança de instalações críticas, como
terminais e portos.
Em uma outra vertente, a vocação
tecnológica do estado de São Paulo teve importância relevante para o Centro
Tecnológico da Marinha em São Paulo, com a criação, em 1986, da Coordenadoria
para Projetos Especiais que estabeleceu os primeiros passos do Programa Nuclear
da Marinha.
O objetivo precípuo dessa
iniciativa visionária, estratégica foi o domínio das etapas do ciclo do
combustível e o projeto e a construção de um reator nuclear totalmente
nacional, o embrião do programa nuclear da Marinha.
Por sua vez, teve origem junto ao
Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares no campus da Universidade de São
Paulo, prestigiosa instituição de pesquisa e ensino reconhecida no País e no
exterior.
A parceria da
Marinha do Brasil com essa e outras universidades e instituições de pesquisas
paulistas tem permitido o desenvolvimento de linhas de pesquisa
multidisciplinares e de alta relevância para o desenvolvimento nacional, bem
como a capacitação de recursos humanos em prol da Marinha e do Brasil.
A proximidade
com o polo industrial desenvolvido e diversificado, oferta de serviços
tecnológicos e universidades de primeira linha no estado proporcionaram o
surgimento de importantes parcerias para o desenvolvimento das tecnologias
necessárias à consecução dos objetivos da Marinha do Brasil e do País.
Este estado reúne
condições ímpares para aplicar o conceito da triple hélice, na qual a sinergia
entre governo, indústria e academia proporciona oportunidades e benefícios para
a sociedade brasileira.
A vocação de
São Paulo para pesquisa e ensino também norteou a decisão estratégica que levou
o estabelecimento a uma parceria que já dura 65 anos entre a Marinha do Brasil
e a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, que celebraram em 1956 um
convênio, por meio da qual a Marinha confiou à USP a formação de engenheiros
para suprir as necessidades da instituição e da sociedade e viabilizou a
criação do curso de engenharia naval do Brasil.
No município de
Iperó, a Marinha do Brasil, em 1980, iniciou a construção do Centro
Experimental Aramar, que abriga instalações especiais essenciais para o
programa nuclear da Marinha, dentre os quais o laboratório de energia
nucleoelétrica e a unidade piloto de hexafluoreto de urânio. Dessa forma, a
Marinha do Brasil expandiu sua presença no estado, contribuindo para o
desenvolvimento local e usufruindo das potencialidades do estado.
Nas esteiras
dessas ações, estão a iniciativa da criação do futuro Centro Tecnológico
Nuclear em Aramar, com foco na formação de recursos humanos para a área
nuclear, bem como a construção de um reator multipropósito brasileiro.
Essa instalação
garantirá a produção de radiofármacos empregados em diagnósticos e tratamento
de doenças, como o câncer, e permitirá também a utilização de feixe de nêutrons
para pesquisa científica e tecnológica, demonstrando o caráter dual das
tecnologias desenvolvidas e a importância das condições que o estado de São
Paulo proporcionou e proporcionará (Inaudível.).
Tão propício
esse ambiente se apresenta que aqui a Marinha também escolheu como sede para a
Amazonia Azul Tecnologia de Defesa, a nossa Amazul, constituída com o objetivo
de absorver, promover, desenvolver, transferir e manter atividades sensíveis do
programa nuclear da Marinha, do programa de desenvolvimento de submarinos e do
programa nuclear brasileiro, com o objeto de usar a tecnologia nuclear para
salvar vidas, melhorar a qualidade de vida das pessoas, garantir a segurança
energética com energia limpa e defender a soberania do País.
Mas nenhuma
dessas realizações, seja no campo operativo, seja no campo científico-tecnológico,
seria possível, sem a acolhida e o apoio de diversas instituições e da
sociedade paulista, aos quais rendemos nossos mais sinceros agradecimentos. Aos
nossos irmãos de armas, o Exército Brasileiro e a Força Aérea Brasileira, assim
como a Polícia Militar do estado de São Paulo, o Corpo de Bombeiros de São
Paulo e a Guarda Municipal Metropolitana, sempre formando lado a lado em clara
demonstração de comprometimento, integração e harmonia.
As instituições
governamentais locais dos três poderes, a nível federal, estadual e municipal,
aqui representadas por diversas entidades, todo o nosso respeito por nos
proporcionarem as condições para o bom desenvolvimento de nossa missão.
As entidades do
trato usual com os assuntos atinentes à autoridade marítima, ao tráfego
marítimo e às atividades portuárias pela sinergia aplicada à busca por soluções
que possibilitam o fluxo de nossas riquezas com destreza e segurança.
Ao pujante
setor industrial, (Inaudível.) a Federação das Indústrias do Estado de São
Paulo e à Associação Brasileira das Indústrias de Defesa pela crença
compartilhada no desenvolvimento tecnológico necessário à almejada soberania
nacional plena.
Às entidades
esportivas, em especial ao Iate Clube de Santos e ao Iate Clube de Ilhabela,
referências nacionais e internacionais, pelo incondicional apoio e incentivo às
atividades náuticas.
Aos abnegados
membros da Sociedade Amigos da Marinha, nosso (Inaudível.), que no estado de
São Paulo está organizada em oito localidades, muitas das quais com presidente,
membros e associados aqui presentes.
Agradeço pela
incansável dedicação à difusão da mentalidade marítima em nossa sociedade. E,
de modo geral, à toda sociedade paulista, que tão bem nos acolhe e incentiva, o
nosso sincero reconhecimento e agradecimento.
Dessa forma,
senhoras e senhores, finda essa breve navegação sobre a história da Marinha, de
seu patrono e da sólida ligação de nossa força com o estado de São Paulo,
podemos antever que os nossos rumos continuarão alinhados, tendo por norte os
interesses maiores de nosso País.
Agradeço,
portanto, mais uma vez, em nome de Marinha do Brasil, a homenagem que esta
prestimosa Casa Legislativa presta aos nossos marinheiros, fuzileiros navais e
servidores civis.
Na pessoa de
nosso dileto patrono, que assim dizia: “Sou marinheiro e outra coisa não quero
ser”, brasileiro que, como todos nós, vivemos e almejamos por um País melhor.
Tudo pela pátria. Viva São Paulo, viva a Marinha. Muito obrigado. (Palmas.)
O SR. MESTRE DE
CERIMÔNIAS - FAGNER MOURA - Anunciamos a presença
dos Excelentíssimos senhores juristas Dr. Danilo Cassias de Andrade, Dr. Eraldo
Brito Silveira e dos senhores Viriato Giraldi, gerente de operações de
praticagem em Santos, Sergio Canestrelli, conselheiro do Iate Clube de
Ilhabela, e Paulo Cesar Lambret, empresário do setor náutico. Convidados o
senhor Marco Antonio Castello Branco, presidente do Fórum Náutico Paulista e do
Instituto de Marinas do Brasil, para fazer o uso da palavra.
O SR. MARCO
ANTONIO CASTELLO BRANCO - Sr. Deputado Castello
Branco, autor do requerimento que possibilitou a todos nós estarmos reunidos
aqui nesta data comemorando o dia de todos nós, porque nós, que temos profundo
respeito pela Marinha, nós, que acompanhamos a Marinha
e que, de certa forma, pertencemos à Marinha, embora civis, temos que dizer que
hoje é o nosso dia, dia 13 é o nosso dia, Dia do Marinheiro.
Portanto, deputado,
eu sou muito feliz de estar aqui de volta nesta Casa, um pouco emocionado,
porque eu tive a honra de servir o povo de São Paulo por vários mandatos nesta
Casa, tendo ocupado por inúmeras vezes esta tribuna.
Volto hoje pelo
convite do nobre deputado, que honra o nome da família, repito, para dizer a
todos os senhores que, em nome do Fórum Náutico Paulista, que é um órgão do
Governo do Estado de São Paulo, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e do
Instituto (Inaudível.), nós viemos participar desta solenidade, lembrando e
secundado as palavras do nosso comandante, que a de proferi-las, da importância
de São Paulo para a Marinha, e da Marinha para São Paulo.
Lembro que nós
temos mais de 600 quilômetros de água salgada. E temos quase quatro mil
quilômetros de águas doces navegáveis no estado de São Paulo. Somos uma
potência no Turismo náutico, somos uma potência no Transporte
náutico. Lembrou o almirante - permita ficar aqui repetindo suas palavras,
mas a verdade que tem que ser constatada -, as duas maiores Capitanias do
Brasil estão em São Paulo: Santos e Barra Bonita.
Daí a nossa
responsabilidade, de cada dia mais preservarmos as nossas águas, lutarmos para
nossas águas serem cada vez mais limpas, despoluídas. Aproveito estar nesta
Casa, na Casa Legislativa, na Casa de Leis do Estado de São Paulo, para dizer
que nós, que estamos em um ambiente náutico, somos os grandes defensores do
Meio Ambiente. Não existe água, não existe Turismo náutico se nós não tivermos
as nossas águas limpas.
É fundamental para
o desenvolvimento do Turismo náutico, que a área verde de onde haveremos
de contemplá-las da água, vejamos uma vegetação preservada, um Meio Ambiente
preservado.
Portanto, nesta
data, o Dia do Marinheiro, nessa comemoração que aqui fazemos, eu julgo ser um
importante momento, uma oportunidade imperdível de dizer do nosso completo e
total compromisso com a preservação do Meio Ambiente, das águas brasileiras, da
flora e da fauna do Brasil.
Sei que está,
almirante, e sras. autoridades da Marinha aqui presentes... Porque acabei
de ler recentemente uma carta de compromissos da Marinha com o Meio Ambiente
brasileiro, o que me deixou muito satisfeito, a todos nós, acredito, porque
estamos vivendo este momento de recuperação da natureza no Brasil e em todo o
mundo. Um governador de São Paulo ensinou que há dois tipos de discursos:
os bons e os longos. Aprendi a lição.
Muito obrigado pela
oportunidade. (Palmas.)
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - FAGNER MOURA -
Convidamos o Sr. Mário Wallace Simonsen Neto, presidente da Sociedade Amigos da
Marinha de São Paulo, para fazer uso da palavra.
O SR. MÁRIO WALLACE SIMONSEN NETO - Excelentíssimas
autoridades civis e militares já nomeadas anteriormente, senhores e senhoras.
Primeiramente, gostaria de agradecer ao deputado Castello Branco por esse
especial convite.
Me sinto muito
honrado de poder me pronunciar nesta Casa, nesse dia comemorativo do Dia do
Marinheiro, data magna da Marinha, que comemora o aniversário de Joaquim
Marques Lisboa, almirante Tamandaré, o nosso patrono.
A Sociedade Amigos
da Marinha, Soamar, deu continuidade à Associação Santista de Amigos da
Marinha, Asam, que foi fundada no ano de 1979, por decisão do então ministro da
Marinha, almirante-de-esquadra Maximiano Eduardo da Silva Fonseca, com o
propósito de congregar personalidades brasileiras ou estrangeiras motivadas a
contribuir para aproximar a Marinha da sociedade.
Tendo como função a
mentalidade marítima, conscientizar os setores estratégicos sobre a importância
das atividades desenvolvidas pela Força. A Soamar faz esse link entre a Marinha
e a sociedade civil, através de encontros, palestras, simpósios, jantares,
visitas etc., com a importante atribuição de acolher os novos integrantes da
Força em sua chegada a uma cidade tão complexa como a nossa.
Como se diz: “feliz
o marinheiro que tem um amigo em cada porto.” Seguindo os dizeres de Tamandaré,
temos uma Marinha de um só rumo, a honra, e de um só norte, a Pátria. Viva São
Paulo, viva a Marinha.
Muito obrigado.
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - FAGNER MOURA -
Convidamos o senhor Sérgio de Azevedo Redó, presidente da Associação Paulista
de Imprensa, representando todos os jornalistas do estado de São Paulo, para
fazer uso da palavra.
O SR. SÉRGIO DE AZEVEDO REDÓ - Excelentíssimo
senhor, deputado estadual, digno representante desta Casa, capitão Castello
Branco. Em seu nome, cumprimento todos os eleitos, os legisladores que aqui se
fazem presentes, e também as autoridades, civis, militares e eclesiásticas, e,
particularmente, nobre deputado, eu agradeço a oportunidade de fazer com que a
imprensa viva de São Paulo neste momento possa se
pronunciar em nome da Associação Paulista de Imprensa, me permita...
Vendo
aqui os Srs. representantes da gloriosa Marinha Brasileira, representada pelo
ilustre Almirante Guilherme, os Guilhermes e todos os Srs. que aqui se fazem
presentes, justificar a nossa indumentária.
Eu
estou com o fardão da academia William Shakespeare, uma academia tradicional e
que defende e propugna por um grande escritor, poeta e dramaturgo William
Shakespeare. E aqui se faz presente o nosso presidente, Dom Antônio Alves
Teixeira; nosso vice-presidente Dom Sergio Lista, e o professor Dom Júlio e os
demais membros da nossa academia.
Neste
momento de extremo júbilo para todos nós, eu quero aqui, nobre deputado, dizer
que V. Excelência sempre esteve ao lado do patriotismo, dos valores éticos,
morais e principalmente cívicos. E foi-me permita - em 2018, quando em um
momento que nós estávamos eclodindo um processo de transformação neste país,
tivemos a honra de receber V. Excelência, então candidato a deputado estadual,
assim como General Peterneli, o próprio ilustre deputado Capitão Telhada e
tantos outros que foram eleitos naquela oportunidade. E o mais importante, V.
Excelência se curvou em defesa do jornalismo ético, de valor e da verdade e
isso é muito importante, porque nós continuamos nessa luta.
E aqui, ao
saudarmos um grande brasileiro como foi o almirante Tamandaré, marinheiro
Tamandaré... Vejam que nos discursos do almirante Guilherme, assim como nos
históricos - e me permita cumprimentar a Marinha Brasileira e o Exército
Brasileiro pelo valor que os senhores têm dado à imprensa, à mídia e ao
marketing.
Fantástica
essa apresentação do Dia da Marinha, nós precisamos continuar dentro de uma
atualidade, dentro de um processo de visibilidade, porque foi através da Adesg,
Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, através 62ª turma, da
qual eu tive a honra de me formar, que eu aprendi tudo isso; essa grandeza que
o Brasil tem, a Amazônia azul.
Nós estamos
dentre as cinco maiores potências do mundo, em domínio a tecnologia para os
nossos submarinos atômicos, e ninguém sabe disso, a juventude não sabe disso,
as escolas não sabem disso, e nós precisamos fazer com que isso venha a dar
conhecimento à toda essa juventude, que hoje, infelizmente, é mal informada, é
mal instruída dentro da filosofia em que pese todo o respeito que eu devo a
Paulo Freire, mas que já está superada, que já está totalmente
desatualizada.
E eu quero
aqui, ver... Emocionalmente também, o nosso ilustre deputado Castello Branco,
tenho certeza de que ele me conhece, sabe quem eu sou, por que eu trabalhei com
o governador que veio à esta Casa lutar pelo petróleo de São Paulo e do Brasil,
e não acreditavam.
Foi
extinto, processado e tido como louco, como um visionário, porque não existia
petróleo na bacia de Santos. E o petróleo está aí, e é ele o responsável por
todo o suprimento petrolífero que nós consumimos no Brasil, e isso foi em
1980.
Quem sabe,
naquela época, se tivéssemos, hoje nós seríamos a segunda ou a primeira nação
do mundo. Porque não nos falta nada, somos extremamente viáveis dentro do
conceito (Inaudível.) Somos o único país do mundo que conservamos o nosso
manancial florestal, e continuamos tendo brasileiros que nos criticam.
E nós aqui,
precisamos rendermos homenagem aos brasileiros, como foi o comandante
Tamandaré, o marinheiro Tamandaré, com os valores e com tudo que ele pregou
naquela época. E fico orgulhoso também, em ver aqui o nosso querido amigo, o
empresário Belarmino Fanganiello, nosso comodoro do Iate Clube de Santos; que
tem também como empresário de uma das mais importantes empresas privadas do
País...
E ele tem
lutado por todas as boas frentes, a defesa incondicional da livre iniciativa,
do capitalismo, e é esse o nosso trabalho e a nossa vocação, em que pese um
capitalismo social, um capitalismo humanitário, que é o que hoje nós todos
pedimos por esses valores.
E já
encerrando, quero dizer o seguinte: a imprensa que a Associação Paulista de
imprensa defende através dos nossos 73.500 jornalistas do estado de São Paulo,
em que nós consideramos e respeitamos as opiniões contrárias, não tem que
imperar o pensamento deste presidente, mas tem que prevalecer o pensamento dos
valores, dos costumes éticos e principalmente da verdade.
E eu tenho
na figura do ilustre deputado capitão Castello Branco este bastião de defesa
incondicional desses valores, e eu tenho certeza que os Srs. que estão aqui e
honram essa farda branca que carregam, tem isso como meta, como princípio e
principalmente dentro dos valores espirituais e de Deus.
E é assim que eu encerro o meu discurso,
pedindo que Deus ilumine (Inaudível.) Iluminar esta terra, este País e que ele
esteja sempre acima de tudo, e o Brasil possa caminhar dentro dos valores
éticos, morais e da verdade, é o que nós pedimos.
E que esta
semente, que hoje plantada pelo capitão Castello Branco permaneça viva, e que
as Forças Armadas sempre possam ser comemoradas nesta Casa,
a que voltamos, porque a gente estava sentindo falta de reuniões como esta para
elogiar as nossas Forças Armadas.
Muito obrigado, um excelente dia e que Deus
abençoe a todos. (Palmas.)
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - FAGNER MOURA - Anunciamos a
presença do Dr. Alfredo Scaff, advogado, e do Sr. Yuri Pantojo Serapilha,
vice-presidente da Sociedade Brasileira de Heráldica e Humanística,
representando o presidente, Dom Galdino Cocchiaro. Convidamos o Exmo. Sr.
Deputado Estadual Coronel Telhada para fazer uso da palavra.
O
SR. CORONEL TELHADA - PP - Eu quero aqui inicialmente agradecer
a Deus pela oportunidade de estarmos nesta manhã comemorando esta sessão
solene. Quero saudar e parabenizar o meu amigo capitão deputado estadual
Castello Branco, proponente e presidente desta sessão solene.
Quero aqui saudar também,
em nome do almirante Guilherme, comandante do 8º Distrito naval, todos os
demais oficiais generais, os demais oficiais e praças da Marinha, do Exército e
da Força Aérea. Em nome do Mario, também, presidente da Soamar, quero saudar
todas as associações presentes de veteranos, de amigos. Em nome do meu amigo
Bernardino Fanganiello, quero saudar os empresários presentes.
É muito bom nós
reconhecermos e valorizarmos aqueles que nos defendem, aqueles que cuidam da
gente. Então, o deputado Castello Branco está de parabéns, porque ele é oficial
do Exército brasileiro, mas eu sei do carinho e da honra que ele tem pela
Marinha do Brasil. É muito importante ele ter chamado esta sessão e agradecer a
todos os senhores, praças, oficiais que diuturnamente defendem o nosso
território nacional, cuidam de nós.
Tenho
certeza de que eu posso falar aqui em nome dos... Nós somos 94 deputados
estaduais nesta Casa. Estamos dois aqui, e eu posso falar em nome dos outros
92: os senhores têm vários amigos nesta Casa. Sr. Almirante, por gentileza,
disponha desta Casa.
Em
qualquer assunto que nós tivermos legislação estadual, saiba o senhor que não
só o Castello Branco, eu e outros deputados militares ou não estão à disposição
da nossa Marinha; do nosso Exército, general Hiroshi; da nossa Força Aérea,
coronel Gomes. Dos nossos amigos das associações nem preciso falar, porque a
gente está sempre junto.
Então, muito obrigado
pelo que os senhores fazem. Deus abençoe a todos. Viva a Marinha. Minha
respeitosa continência a todos.
Muito obrigado. (Palmas.)
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - FAGNER
MOURA - Convidamos o Exmo. Sr. Deputado Estadual Castello
Branco, presidente desta sessão solene, para fazer uso da palavra.
O
SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO - PSL - Hoje é uma data muito
emocionante para mim, muito importante, com grande significado, como vocês vão
poder conferir neste discurso.
Eu agradeço de coração a
presença do vice-almirante Guilherme Dionízio, meu amigo de muito tempo, e da
sua esposa Liliane. Um grande abraço ao novo comandante do 8º Distrito Naval,
comandante vice-almirante Guilherme da Silva Costa, e sua esposa, Ana Cristina,
que nos prestigiam hoje aqui. Bem-vindos a São Paulo. Eu me comprometo a ser o
seu cicerone nesses dois anos de comando.
Coronel
Telhada, muito obrigado pelas palavras e pelo seu desempenho nesta Casa,
que muito nos honra. Mario Wallace Simonsen Neto, primo da Claudinha, minha
esposa, amigo e uma referência para nós do mundo náutico. Comodoro Berardino
Antonio Fanganiello, que nos prestigia hoje com a sua ilustre presença, uma
referência no mundo náutico.
Marco
Antonio Castello Branco, meu querido primo, cinco vezes deputado estadual nesta
Casa, sempre à frente da Frente Parlamentar para o Desenvolvimento das
Atividades Náuticas no Estado de São Paulo, do Fórum Náutico Paulista, enfim,
hoje no Instituto de Marinas do Brasil também, um guerreiro, um exemplo para
nós. Saiba que eu me espelho muito no seu legado. É uma honra ter o senhor aqui
e fazer parte desse time.
Querido general Hiroshi,
que daqui a pouco vou fazer outras considerações, muito obrigado pela honra de
estar aqui conosco mais uma vez prestigiando os eventos das nossas Forças
Armadas.
Gostaria de agradecer ao
Rabino Sany pela ilustre presença que muito nos honra, representando aqui a
nossa querida comunidade judaica. José Carlos Paludeto, número um do Ministério
da Saúde, superintendente do querido ministro Marcelo Queiroga, com grandes
desafios aqui no estado de São Paulo e que sempre nos atende, estamos juntos.
Gratidão pela sua presença.
Querido Eraldo Silveira,
grande jurista, aqui hoje representando o Tribunal de Contas do município do
estado de São Paulo. Ao amigo Sérgio Redó, da Associação Paulista de Imprensa,
pelo seu discurso, pela sua amizade. Dom Galdino não está aqui, da Sociedade
Heráldica. Ao amigo Dom Antonio Teixeira, da Academia William Shakespeare, que
sempre engrandece os nossos eventos.
Enfim, para não me
alongar mais, nós temos aqui grandes amigos. Eu vou lembrar o Sérgio, meu
querido amigo do Yacht Club da Ilhabela, que nos honra com sua presença. Daqui
a pouco a gente vai poder falar um pouco mais da nossa história.
Comemorar o Dia da
Marinha, para mim, antes de tudo, é resgatar o que eu tenho de melhor na minha
história e na história do Brasil. Como bem colocado no discurso do almirante
Guilherme - uma aula de história -, que resgatou a grande missão da Marinha
aqui em São Vicente, na capitania portuguesa de São Vicente começou a nossa com
as grandes navegações.
Eu fui criado lá em São
Vicente; meu pai, médico e também oficial do Exército. Foi lá que eu aprendi a
nadar com meu avô Domingos, aprendi a remar, os primeiros ensinamentos de vela,
o meu amor pelo mar. Portanto, a minha ligação com a Marinha vem das minhas
escaladas na Ilha Porchat, das travessias de mar aberto e de tantas outras
aventuras que fazíamos e que me inspiraram, já adolescente, a buscar em pessoas
que estavam ali um exemplo para entrar no Colégio Naval.
Eu prestei exame em 1977;
não entrei, um exame difícil. Eu tinha sido treineiro em 1976, em 1977 tentei
de novo. Em 1978, prestei o exame para o Colégio Naval, para a EsPCEx, para a
EPCAR, para a Escola Preparatória de Cadetes da Polícia Militar; para tudo que
podia eu fui prestando exame. A minha ideia era sair de casa e servir ao País.
E
quis a providência divina que eu fosse aprovado em todos os exames: no Colégio
Naval, na EsPCEx, na EPCAR, no Barro Branco. E então a minha mãe cearense
arretada, que tinha muitos parentes no Exército, falou assim: “Você tem que ir
para o Exército”. Mas eu tinha uma vocação naval, a começar do meu nascimento,
10 de novembro, que é o Dia da Armada. Era nadador, gostava do mar; fui para a
EsPCEx.
Da
Escola de Cadetes fui para a Aman. Da Aman fiz o curso de montanhista militar,
de paraquedista militar. Fui para o curso de operações na selva. Me destaquei
como atleta de natação. Não posso deixar de mencionar aqui uma grande geração
de nadadores da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.
Lembro
aqui do Barreto Rodrigues, vice-almirante hoje de Intendência, meu companheiro
de 100 metros nado costas; do Sílvio Monteiro, do Éden Dias, do Reis, que hoje
é capitão de mar e guerra, fuzileiro naval raiz. Nós disputamos o campeonato
sul-americano na Venezuela.
Disputamos
depois o campeonato sul-americano, no Chile, o Pan-americano, em Porto Rico, o
Mundial Militar de Natação, e trouxemos para o Brasil muitos recordes das
Forças Armadas com essa equipe composta por nadadores do Exército, da Marinha e
da Aeronáutica. E lá pelas tantas da minha carreira surge a oportunidade de
ressurgir a aviação militar e de eu fazer o curso de piloto aeronaval.
Foi
sem dúvida nenhuma uma das melhores experiências profissionais que eu tive na
minha vida os dois anos que passei no Caavo, o curso de aperfeiçoamento de
aviação para oficiais da Marinha, em São Pedro da Aldeia, nas mais de 500 horas
que fizemos lá de voo.
E
depois a nossa base de Taubaté não estava pronta ainda e eu fui voluntário para
continuar embarcado e passei seis meses no porta-aviões Minas Gerais, uma
grande experiência. Na época, estava lá o almirante Sertã, que não era
almirante - acho que ele era fragata ou capitão tenente. E, na sequência, três
meses na fragata Niterói e três meses na fragata União.
E
são memoráveis as experiências de convés, a conversa com os antigos lobos do
mar, os comandantes de fragata. Nós estamos falando aí dos anos 90. São
lendárias as histórias que agora o tempo não me permite contar, de maneira que
eu trouxe da Marinha as minhas melhores recordações e brinco que no dia em que
escrever as minhas memórias, no prefácio da obra assim estará escrito: “Dos
meus muitos anos de Exércitos, os três melhores eu passei na Marinha”.
Foi
lá em São Pedro da Aldeia que a gente velejou, tivemos nossas embarcações,
fizemos os cursos de mergulho, enfim. Tanto que até hoje no exercício
parlamentar eu uso aqui o meu brevê de piloto aeronaval. Tive a oportunidade de
conhecer o comandante Ferraz lá nos anos 90, que hoje dá nome à base da
Antártida. Tive a oportunidade de conhecer o almirante Flores, o Maximiano
Fonseca, o César.
Enfim,
foram muitos os companheiros de Marinha que depois assumiram posições
importantes. Homenagear a Marinha é antes de tudo homenagear a própria história
do Brasil. Nessa caminhada, veneráveis irmãos de armas, eu acabei usando muitas
das ferramentas navais num curso de formação de lideranças para jovens, o
chamado “Líder Camp”.
Já
passaram por esse treinamento, que começou no ano de 2000 e até hoje existe,
idealizado por mim, mais de 7.000 crianças, adolescentes e jovens, que hoje já
são grandes, usando ferramentas navais, embarcando em veleiros, transformando
aquela vivência naval.
Lembrando
que o movimento escoteiro, que muitos dizem ser do Baden-Powell - e é -, mas,
na verdade, o grande mentor era o irmão do Baden-Powell, que era o almirante
Henry (Inaudível.), que foi o inspirador do movimento escoteiro e o primeiro
escotismo foi o escotismo naval.
Nós
vivenciamos muito isso. Nós dizíamos para os nossos alunos algumas frases extremamente
importantes do espírito naval, do espírito de Marinha. “Você pode não mudar os
ventos, mas pode ajustar as suas velas, colocar as velas certas no seu barco e
navegar para onde quiser.
“Os
barcos estão protegidos, lindos e seguros nos seus portos, mas não foi para
isto que os grandes barcos foram feitos”. “Nós podemos ter chegado até este
lugar em diferentes barcos, mas hoje estamos todos no mesmo barco”. E o que é a
vida senão uma longa viagem de barco, onde a gente desempenha diversas
funções?”.
Se
hoje estamos aqui reunidos é porque a Marinha tem uma fundamental importância
para o Brasil e, principalmente no estado de São Paulo, ainda pouco conhecida.
A nossa rede de comunicação Alesp agora está atingindo 500 mil pessoas no
estado de São Paulo e em todo Brasil, que estão reconhecendo os grandes feitos
da Marinha, senão vejamos.
O
estado de São Paulo tem mais de 500 mil embarcações, mais de meio milhão de
embarcações. Só o estado de São Paulo tem 750 quilômetros de costa, mais de
10.000 quilômetros de rios, sem contar as capitanias, sem contar uma série de
outras atividades que são realizadas no estado de São Paulo.
O
conceito de Amazônia Azul, por exemplo, é uma denominação na qual se inclui 3,6
milhões de quilômetros quadrados de uma zona econômica exclusiva, que é a nossa
plataforma continental da onde sai grande parte da riqueza do Brasil. Mais da
metade da riqueza do Brasil circula pelos portos brasileiros, dos quais 40%
pelos portos do estado de São Paulo.
A
costa brasileira tem 10.959 quilômetros e os rios brasileiros com mais de 100
mil quilômetros de extensão. Somos, sem dúvida nenhuma, o maior país de água
doce do mundo e toda a nossa riqueza ou grande parte dela é transportada por
esse ecossistema, sem contar a aviação naval, que esse ano completou 105 anos,
considerada uma das mais antigas do Brasil, de 1916, junto com a da Polícia
Militar de São Paulo.
Está aí uma
briga histórica. Dizem que eles são de 1912. Mas essa conversa vai ficar para
outro dia. Por tudo isso, as nossas mulheres e homens de branco, que hoje nos
honram com a sua presença, nos trazem esperança de um Brasil melhor. Trazem um
espírito da nossa tribo, a tribo do bem.
Aqui hoje
estamos resgatando, mais uma vez, os nossos melhores valores: de pátria, de
Deus, de família. Onde nós comungamos dos mesmos ideais e dos mesmos
princípios. E, acima de tudo, acreditamos que o Brasil nasceu para ser, de
direito e de fato, uma grande potência mundial.
Eu trago para o
meu discurso, como por exemplo, o submarino nuclear brasileiro, sonho
acalentado por muitas gerações. Quando estiver no mar, mudará definitivamente o
cenário geopolítico mundial e estratégico. Principalmente no Atlântico Sul.
Esse modelo,
que foi dado pelo almirante Noriaki, em 2019, almirante Noriaki, que eu conheci
com 15 anos. Era um japonesinho. Assim como eu, sonhávamos entrar para as
Forças Armadas. Hoje é um almirante mais forte do que eu, três estrelas. Está
lá comandando o Natal, um grande amigo. Esse submarino nuclear representa
grande parte da soberania brasileira nos próximos anos. Assim como a nossa base
na Antártida.
Poderia falar
muito ainda, mas me dirijo ao final desta cerimônia, agradecendo a presença de
todos vocês que vêm nos honrar neste dia, vibrar conosco por um Brasil melhor,
reforçar as nossas crenças, de que é possível transformar a nossa nação numa
pátria gloriosa. Eu término com uma frase do querido professor Henrique José de
Souza, de que a esperança da colheita reside na semente.
Nós estamos
hoje aqui plantando as sementes do bem, mais uma vez, que com certeza dará bons
frutos. Terminamos com o nosso grande brado, de que a Marinha do Brasil viva no
espírito de todos nós brasileiros, de que o patriotismo de Tamandaré fale alto
nos corações dos brasileiros.
Mares calmos,
bons ventos, sucesso na singradura, velas a pleno pano, no rumo certo. Bravo
Zulu, bem-vindos a bordo por um Brasil melhor. Bem-vindos a bordo. (Palmas.)
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - FAGNER MOURA -
Convido a todos para assistir ao vídeo da Operação Poseidon, e também ao vídeo
da Aderex Aeronaval 2021.
*
* *
- É exibido o
vídeo.
*
* *
O SR. MESTRE DE
CERIMÔNIAS - FAGNER MOURA - O Exmo. Sr. Deputado
Estadual Castello Branco fará a entrega de placas de homenagens às seguintes
autoridades: Exmo. Sr. Vice-Almirante Engenheiro Naval Guilherme Dionízio
Alves, diretor do Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE
- CASTELLO BRANCO - PSL - O grande objetivo
desta memória é que os nossos comandantes levem da Assembleia Legislativa de
São Paulo reconhecimento oficial pelos relevantes serviços prestados à Pátria.
As placas são
institucionais e pessoais. As institucionais devem ficar nas organizações
militares e, as pessoais, que eles levem de recordação desses momentos que aqui
passamos. A todo o corpo da Armada e a todos os fuzileiros aqui presentes,
sintam-se representados também por essa homenagem.
*
* *
- É entregue a
homenagem.
*
* *
O SR. MESTRE DE
CERIMÔNIAS - FAGNER MOURA - A esposa do diretor
do Centro Tecnológico da Marinha, Sra. Liliane Barcelos Dionízio Alves,
receberá posteriormente um buquê de flores em homenagem ao Dia do Marinheiro.
Também receberá
a homenagem o Exmo. Sr. Vice-Almirante Guilherme da Silva Costa, comandante do
8º Distrito Naval. Ele virá acompanhado de sua esposa, Sra. Ana Cristina Gomes
da Silva Costa. (Palmas.)
Também
convidamos a Sra. Claudia Simonsen, esposa do deputado estadual Castello
Branco, para participar deste momento. (Palmas.)
O SR.
PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO - PSL - Ao jovem
casal, almirante Guilherme e querida Ana Cristina, bem-vindos a São Paulo. Deus
abençoe o comando, Deus abençoe a estada de vocês e que cumpram a missão. Bravo
Zulu. Claudinha, por favor, entregar as flores.
*
* *
- É entregue a
homenagem.
*
* *
O SR. MESTRE DE
CERIMÔNIAS - FAGNER MOURA - Também será
homenageada pelo Dia do Marinheiro a empresa Amazônia Azul Tecnologias de
Defesa S.A., a Amazul, representada pelo seu diretor de administração em
finanças, o Exmo. Sr. Contra-Almirante Sergio Ricardo Machado.
O SR.
PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO - PSL - Enquanto o
almirante desce: a Amazul desempenha um papel extremamente importante hoje para
a Marinha e para o Brasil, por tudo o que ela significa. Portanto, a Assembleia
Legislativa de São Paulo reconhece os relevantes serviços prestados pela Amazul
e coloca esta Casa de Leis à disposição, uma vez que a sede está aqui em São
Paulo também.
“À Amazul,
Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A., nossa gratidão e reconhecimento pelos
relevantes serviços prestados à Pátria através de suas realizações em prol de
uma nação mais segura, desenvolvida, livre, soberana e fraterna. Palácio Nove
de Julho, 10 de dezembro de 2021. Tudo pela pátria. A esperança da colheita
reside na semente.” (Palmas.)
*
* *
- É entregue a
homenagem.
*
* *
O SR. MESTRE DE
CERIMÔNIAS - FAGNER MOURA - Neste momento, recebe
a homenagem pelo Dia do Marinheiro o Sr. Marco Antonio Castello Branco,
presidente do Fórum Náutico Paulista e do Instituto de Marinas do Brasil.
O SR.
PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO - PSL - Marco Antonio,
esse é um momento histórico aqui, de um Castello Branco para outro Castello
Branco, de um espírito de Marinha para outro espírito de Marinha. Parabéns.
(Palmas.)
*
* *
- É entregue a
homenagem.
*
* *
O SR. MESTRE DE
CERIMÔNIAS - FAGNER MOURA - Agora, recebe a
homenagem o Sr. Mário Wallace Simonsen Neto,
presidente da Sociedade Amigos da Marinha de São Paulo, representando toda
(Inaudível.) de todo o estado de São Paulo.
O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO -
PSL - Enquanto o Mário se dirige, a família Simonsen desempenhou um papel
muito importante. Cochrane Simonsen.
O almirante Cochrane que fez parte de
história da nossa marinha. Faz parte da família Simonsen também. Tem um sangue
azul no melhor estilo dessa palavra e grandes contribuições à Marinha.
O Mário Wallace Simonsen Neto representa aqui
as nossas melhores tradições. Mário, gratidão. Obrigado.
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - FAGNER MOURA - Será homenageado neste momento o senhor
Berardino Antônio Fanganiello, comodoro do Iate Clube de Santos.
O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO -
PSL - O Bera é uma figura histórica, lendária da marinha, do mundo náutico.
É um privilégio ter o senhor aqui. O senhor que represente neste ato todos os
Iates Clubes do estado de São Paulo.
Pela sua história de vida e pelo seu legado.
Obrigado.
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - FAGNER MOURA - E agora, recebe a homenagem pelo Dia do
Marinheiro o senhor capitão tenente da reserva Paulo Cesar Lamblet, empresário
do setor náutico.
O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO -
PSL - O Lamblet é amigo de muitos anos, um oficial da Marinha raiz, com
uma história de vida belíssima e que muito nos ajudou lá em Ilhabela.
Lamblet, merecido reconhecimento pelos seus longos anos de serviço
à Marinha e ao esporte náutico. Obrigado.
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - FAGNER MOURA - Convidamos o senhor Sérgio
Canestrelli, conselheiro do Iate Clube de Ilhabela para receber a homenagem ao
Dia do Marinheiro de 2021.
O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO -
PSL - Esse eu vou fazer questão de fazer algumas palavras especiais.
Sérgio Canestrelli é um idealista, um sonhador, um amigo querido. E a cena mais
bizarra da nossa relação foi quando ele me viu com a cara no balde de gelo -
que é uma tradição nossa lá no Iate Clube de Ilhabela.
Por tudo o que ele faz pela
Marinha - e não são poucas as coisas -, pela sua amizade, eu gostaria que você
levasse essa placa como reconhecimento de gratidão ao seu legado. Obrigado.
Hoje não vai ter cara no balde de gelo.
E a última placa, brigadeiro... Aliás, almirante Guilherme, eu vou
levar para o Rio de Janeiro, na passagem de comando do almirante Chaves que não
pode estar presente. A ele, a nossa melhor continência.
Comandante Siolla, vou pedir para o senhor receber em nome do
almirante Chaves, simbolicamente. Almirante Chaves, que foi, sem dúvida
nenhuma, um marco no comando do estado do Distrito Naval.
Nós estamos aqui o homenageando pela sua amizade à esta Casa de
Leis. Depois nós vamos fazer chegar a ele.
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - FAGNER MOURA - Celebrando o vice-almirante Sérgio
Fernandes de Amaral Chaves Júnior, que comandou o 8º Distrito Naval no período
de seis de dezembro de 2019 a dois de dezembro de 2021.
Agora, convidamos a todos para, em pé, cantar
a Canção do Cisne Branco, a canção da Marinha do Brasil. Letra: Sargento da
Marinha Benedito Xavier de Macedo. Música: Sargento do Exército Brasileiro
Antonino Manoel do Espírito Santo.
* * *
- É
reproduzida a música.
* * *
O SR.
MESTRE DE CERIMÔNIAS - FAGNER MOURA -
Chegamos ao fim da sessão solene em homenagem ao Dia do Marinheiro. Você também
poderá acompanhar a reprise desta cerimônia pela Rede Alesp de comunicação. A
íntegra desta solenidade ficará disponível no YouTube da Assembleia Legislativa
do Estado de São Paulo e em nossas redes sociais: “CastelloBrancoSP”.
Em respeito às normas sanitárias em vigor, solicitamos a todos
os membros presentes no plenário Juscelino Kubitscheck que no momento da saída
respeitem o distanciamento social e o uso correto das máscaras.
Um feliz natal a todos, um 2022 de prosperidade. E convidamos o
deputado estadual Castello Branco para realizar o encerramento desta sessão
solene.
O
SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO - PSL -
Com a benção de Deus, e esgotado o objeto da presente sessão solene, a
Presidência desta Mesa de trabalhos parlamentares da Assembleia Legislativa de
São Paulo agradece formalmente a todas as autoridades presentes, ao público
presente e virtual, às equipes que compõem a parte técnica desta Assembleia, ao
time do gabinete Castello Branco e a todos os servidores desta Casa Legislativa
que, com suas presenças, colaboraram para o pleno êxito desta solenidade.
Novamente, parabenizamos a todos os marinhos do Brasil e
declaramos encerada esta sessão. Deus nos abençoe. Feliz natal e próspero 2022.
Vitória, vitória, vitória. (Palmas.)
* * *
- Encerra-se a sessão às 12 horas.
* * *