26 DE NOVEMBRO DE 2021

14ª SESSÃO SOLENE EM HOMENAGEM À CNBB - CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL - REGIONAL SUL 1

 

Presidência: ANDRÉ DO PRADO

 

RESUMO

 

1 - ANDRÉ DO PRADO

Assume a Presidência e abre a sessão. Anuncia a composição da Mesa. Informa que a Presidência efetiva convocou a presente sessão solene com a finalidade de realizar a "Outorga do Colar de Honra ao Mérito Legislativo do Estado de São Paulo ao Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)", por solicitação deste deputado, na direção dos trabalhos. Convida o público a ouvir, de pé, o "Hino Nacional Brasileiro". Discorre sobre a relevância dos trabalhos desenvolvidos pelo Regional Sul 1 da CNBB. Anuncia a exibição de vídeo institucional da entidade.

 

2 - RODRIGO ASHIUCHI

Prefeito de Suzano, agradece o apoio prestado pela Igreja Católica e a CNBB às famílias de sua região, sobretudo durante a pandemia.

 

3 - JOSÉ CARLOS DIAS

Advogado criminalista e presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos Dom Paulo Evaristo Arns, manifesta apreço ao trabalho da CNBB em defesa da liberdade e da democracia. Reitera o apoio da comissão que preside àquela entidade religiosa.

 

4 - ALESSANDRO CAMPOS

Padre da Diocese de Mogi das Cruzes, parabeniza o deputado André do Prado pela homenagem. Destaca as ações empreendidas pelo Regional Sul 1 da CNBB.

 

5 - AFONSO LOBATO

Padre e ex-deputado estadual, fala sobre a missão da Igreja Católica na busca do diálogo e da comunhão. Exalta o papel da CNBB. Defende-a de críticas que lhe foram feitas desta tribuna.

 

6 - EMIDIO LULA DE SOUZA

Deputado estadual, recorda as ofensas dirigidas contra a CNBB por parlamentar desta Casa. Ressalta a importância do presente evento como manifestação em defesa da entidade.

 

7 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO

Presta homenagem ao Regional Sul 1 da CNBB, com a concessão do Colar de Honra ao Mérito Legislativo do Estado de São Paulo e a entrega de placa a Dom Pedro Luiz Stringhini, bispo da Diocese de Mogi das Cruzes e presidente do Regional Sul 1 da CNBB.

 

8 - DOM PEDRO LUIZ STRINGHINI

Bispo da Diocese de Mogi das Cruzes e presidente do Regional Sul 1 da CNBB, agradece a homenagem recebida. Fala sobre o histórico e a estrutura da CNBB e de seu Regional Sul 1. Relembra as ações de Dom Paulo Evaristo Arns em defesa dos direitos humanos e da democracia. Elogia a gestão do prefeito de Suzano, Rodrigo Ashiuchi. Discorre acerca dos trabalhos das pastorais sociais, da Comissão Regional de Justiça e Paz, das escolas de cidadania e grupos de fé e das Campanhas da Fraternidade da CNBB. Pontua sobre a questão ambiental. Fala sobre os pobres e os indígenas.

 

9 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO

Reitera a defesa da Igreja Católica. Aborda sua relevância para o povo brasileiro e destaca a importância do trabalho dessa instituição no país. Pede a Dom Pedro Luiz Stringhini que reze um Pai Nosso. Faz agradecimentos gerais. Encerra a sessão.

 

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- Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. André do Prado.

 

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O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Bom dia. Sejam todos bem-vindos a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo em sessão solene que tem a finalidade de outorgar o Colar de Honra ao Mérito, a maior honraria do Legislativo, à Regional Sul 1 da CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.

Comunicamos aos presentes que a sessão solene está sendo transmitida ao vivo pelo canal da TV Alesp no YouTube e pela minha página no Facebook. Chamamos agora para compor a nossa Mesa Diretora o nosso bispo da diocese de Mogi das Cruzes e presidente da Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, bispo Dom Pedro Stringhini. (Palmas.)

Dando sequência, chamamos para compor a Mesa também o nosso secretário-geral da Região Sul 1 da CNBB e bispo da diocese de São Carlos, o bispo Dom Luiz Carlos Dias. (Palmas.) Chamamos também representando aqui todos os padres, também a Igreja Católica, o nosso padre e meu amigo, padre Alessandro Campos. (Palmas.)

Eu gostaria de chamar também representando aqui todos os prefeitos, vereadores, nossos amigos, o nosso prefeito da cidade de Suzano, prefeito Rodrigo Ashiuchi. (Palmas.)

E representando também toda a nossa sociedade, nosso advogado criminalista e presidente da Comissão Arns, a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos Dom Evaristo Arns, o Dr. José Carlos Dias. (Palmas.)

Sob a proteção de Deus, iniciamos nossos trabalhos nos termos regimentais. Esta Presidência dispensa a leitura da ata da sessão anterior.

Minhas senhoras, meus senhores, esta sessão solene atende à minha solicitação e tem como finalidade outorgar o Colar de Honra ao Mérito Legislativo à Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB.

Para dar sequência, convido a todos para, em posição de respeito, ouvirmos o Hino Nacional, que vai ser feito, com muita honra, pela nossa Polícia Militar, sob a regência do cabo PM De Paula.

 

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- É executado o Hino Nacional Brasileiro.

 

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O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Dando sequência, quero agradecer muito ao coral, à nossa Polícia Militar, à nossa Banda da Polícia Militar, ao cabo De Paula pelo entoo do Hino Nacional. Muito obrigado.

Gostaria agora de agradecer a algumas personalidades, amigos, fiéis que estão presentes, começando agradecendo aos nossos deputados: Emidio de Souza, nosso deputado estadual.

Levanta, Emidio, nosso deputado batalhador, guerreiro, um grande deputado combativo. (Palmas.) Deputado Padre Afonso, ex-deputado, mas sempre deputado Padre Afonso. Muito obrigado pela presença. (Palmas.)

Estão aqui também os prefeitos presentes: nosso prefeito Dinoel, de Eldorado; prefeito Inho, de Biritiba Mirim; prefeito Vanderlon, da cidade de Salesópolis; nossa vice-prefeita da cidade de Carapicuíba, a Gilmara; nossa vice-prefeita da cidade de Biritiba Mirim, Adriana Rufo.

Vários vereadores de diversas cidades do nosso estado de São Paulo, de várias regiões. Está aqui o Matheus Amaral, de Juquiá; a Socorro, nossa vereadora de Peruíbe; o Abelzinho, nosso vereador de Arujá; o Divinei, nosso vereador de Arujá; a Beta, nossa vereadora de Biritiba Mirim; o Xuxinha, de Natividade da Serra; o Netinho, de Natividade da Serra; o Fecco, nosso vereador da cidade de Guararema; André Araújo, de Guararema; o Dé, da cidade de Guararema; a Ivani, da cidade de Boituva.

Nosso ex-prefeito também que muito nos honra, por cinco vezes prefeito da cidade de Arujá, nosso prefeito Abel Larini. Cumprimentar aqui, também, a cidade... Cumprimentar o padre Tiago, que é o secretário executivo da Regional Sul 1. O padre Michel também que é o nosso secretário administrativo da Região Sul 1. 

  Cumprimentar todos os nossos padres, religiosos, voluntários, todos que acompanham pela Rede Alesp e também através das nossas redes sociais. 

  Gostaria, com muita honra, também, que foram também propositores dessa sessão - que também são pessoas que batalham, defendem a vida, defendem a Igreja Católica e os seus princípios, os seus valores - gostaria de convidar aqui o nosso deputado Emidio de Sousa também (Inaudível.) conosco, Emidio.

  Gostaria de convidar, também, o padre Afonso Lobato, nosso deputado também, padre. Lugar de destaque porque, juntos, nós tivemos aqui na Presidência da Casa ao lado do nosso bispo Dom Pedro entregando um manifesto da CNBB e dali que partiu a nossa iniciativa de fazer essa sessão solene para homenagear a CNBB através do bispo Dom Pedro. 

  A CNBB Regional Sul 1 possui dentre os inúmeros trabalhos articulados e realizados (Inaudível.) projetos missionários e mantém dezoito sacerdotes - leigos e religiosos em Moçambique, diocese de Pemba e no Amazonas - que, além da evangelização, promovem o desenvolvimento com projetos educacionais e sociais.

  Ainda, através das comissões episcopais, sobretudo a ação sociotransformadora, desenvolve um relevante trabalho visando o bem comum - as políticas públicas que favorecem os mais pobres.

  Destaca-se o trabalho das caritas, das pastorais da saúde, da pastoral carcerária, a indigenista, a ecológica, a da criança, a pastoral da fé e política, justiça e paz afro-brasileira da sobriedade, da pessoa idosa, operária, da juventude, do menor e muitas outras que reúnem milhares de pessoas no trabalho voluntário nas diversas dioceses do estado de São Paulo.

  A igreja, representada pelos seus bispos, clero, religiosos e religiosas, leigos e leigas comprometidos com os valores evangélicos, sempre foi e será aliada do poder público e das políticas que visam o bem comum.

  Pessoas naturais ou jurídicas, brasileiras ou estrangerias, civis ou militares que tenham atuado de maneira a contribuir para o desenvolvimento social, cultural e econômico do nosso estado como forma de prestar-lhes pública e solenemente uma justa homenagem.

  A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, CNBB, é instituição permanente que congrega os bispos da Igreja Católica no país, na qual, a exemplo dos apóstolos conjuntamente nos limites do direito, eles exercem algumas funções pastorais em favor de seus fiéis e procuram dinamizar a própria missão evangelizadora.

  Para melhor promover a vida eclesial, responder mais (Inaudível.) aos desafios contemporâneos e realizar seu serviço de amor na edificação de uma sociedade justa, fraterna e solidária a caminho do reino definitivo.

  Em 1962, respondendo ao apelo do Papa João XXIII, a CNBB foi dividida em secretários regionais, em que é (Inaudível.) o Regional Sul 1 da CNBB, abrangendo e articulando toda a vida eclesial no estado de São Paulo.

  Passaremos, agora, e pedimos a exibição do vídeo institucional da CNBB nacional, que contemplou esse ano, no dia 14 de outubro, 69 anos de fundação. 

 

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-É exibido o vídeo.

 

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O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Dando sequência à nossa sessão, ouviremos as falas, agora, das nossas autoridades presentes. Gostaria de começar as falas apresentando aqui os prefeitos, nossos vereadores, nosso prefeito Rodrigo Ashiuchi.

 

O SR. RODRIGO ASHIUCHI - Senhoras e senhores, bom dia. Primeiro, queria que Deus abençoasse a todos aqui na nossa Casa de Leis do Estado de São Paulo, num evento muito importante, essa justa homenagem à CNBB. Quero cumprimentar primeiro o nosso presidente da sessão, o meu amigo, deputado André do Prado. Também registrar um abraço ao deputado Márcio Alvino.

E parabéns, André, junto com os deputados, pela assertiva sessão solene, essa linda homenagem. Queria cumprimentar também Dom Pedro Luiz Stringhini, meu grande amigo, nosso parceiro da cidade de Suzano, do Alto Tietê, que hoje representa a CNBB. Obrigado, Dom Pedro, por tudo o que o senhor faz pela nossa cidade, pela nossa região, pelo estado e pelo país.

Quero cumprimentar também Dom Luiz Carlos Dias, nosso secretário regional sul, que é bispo, também, da diocese de São Carlos. Cumprimentar também Dr. José Carlos Dias, advogado criminalista, presidente da ARNS, que está aqui conosco. E cumprimentar também o nosso grande amigo, padre Alessandro, a quem eu cumprimento em nome de todos os padres.

Também registro um abraço para toda a minha família da comunidade de Suzano, que é muito fã e também segue o trabalho do senhor, padre. Obrigado e parabéns pelo trabalho. Cumprimentar o deputado Emidio de Souza, que está aqui com a gente, o sempre deputado Padre Afonso Lobato e os meus amigos prefeitos que estão aqui conosco: Dinoel Pedroso, de Eldorado, prefeito Inho, de Biritiba Mirim, e prefeito Vanderlon, de Salesópolis, que está conosco.

Cumprimentar também a Gilmara, que é nossa vice-prefeita de Carapicuíba, que leva um abraço ao nosso prefeito Marquinhos. Quero também registrar aqui a nossa vice-prefeita de Biritiba, Adriana Rufo; também o sempre prefeito, meu grande amigo Abel Larini, que está aqui. Abel e seu filho estão conosco.

Também em nome das primeiras-damas, que têm um contato, a igreja tem um grande contato com os fundos sociais, quero cumprimentar a Beta, primeira-dama e vereadora de Biritiba.

E cumprimentar também o vereador, em nome de todos os vereadores, o meu amigo que está ali, Matheus, vereador de Juquiá, que está aqui conosco. Bom, quero, de uma forma muito rápida também, cumprimentar o padre Thiago Francini e também o padre Michel dos Santos, que estão aqui com a gente. 

Nós estamos passando, infelizmente ainda - nós estamos no final, mas ainda a gente passa -, por um período de pandemia, um período que trouxe problemas não só na área da Saúde, como do emprego, em outros setores, na Economia. E um setor que foi muito atingido por conta da pandemia foi a questão social. Quantas pessoas ficaram desempregadas, quantas pessoas ficaram necessitadas daquela mão amiga estendida em prol do próximo no sustento de sua família?

Nós, das prefeituras, muitas vezes, por mais que nós trabalhemos nos fundos sociais, assistências sociais, não temos braços, não temos capacidade de atingir a todas as famílias, principalmente num período tão difícil como esse.

E é aí que chegam os amigos, as empresas e principalmente as igrejas. Eu queria aproveitar este momento, esta sessão solene de homenagem, para registrar os nossos agradecimentos, não só da prefeitura de Suzano, mas, tenho certeza, de todas as prefeituras do estado de São Paulo e do nosso país, à mão amiga da Igreja Católica, da CNBB.

Dom Pedro, tenho a honra de tê-lo na minha região, na diocese de Mogi das Cruzes, que cuida de todas as cidades. Em todos os momentos, com todas as primeiras-damas, em parceria com todas as cidades, as igrejas - desde as paróquias até as menores comunidades nos bairros - estiveram conosco nesse movimento de solidariedade em prol das famílias, em prol da sociedade, em prol do combate à fome, principalmente neste momento tão difícil que nós estamos passando.

Queria aqui, Dom Pedro, em seu nome, em nome da CNBB, agradecer também ao deputado André do Prado por este justo momento, por esta justa homenagem que se faz aqui na Casa de Leis, por conta da meritocracia. Quando a gente entrega uma homenagem, Dom Pedro, muitas vezes a gente tem que ver que o mais importante é a história por trás dela, o porquê de estar ganhando essa homenagem.

E sem dúvida nenhuma, a Igreja Católica, a CNBB, o senhor e toda a sua equipe, todos os bispos e padres que estão aqui neste local, que estão nos assistindo via internet, são merecedores desta justa homenagem, por conta de - além de todos os domingos, todos os dias nas missas - estarem acolhendo todas as pessoas, independentemente de classe social, de momento, do clero.

Enfim, está atendendo a todas as famílias. O senhor e toda a Igreja ainda têm esse lado humano, esse coração enorme, de atendimento a todas essas famílias que, num momento difícil, precisam.

Então, aqui, em nome dos prefeitos, em nome das cidades, ficam os nossos agradecimentos. E que o senhor e toda a CNBB tenham também a parceria junto à Assembleia Legislativa, mas principalmente às prefeituras, aos Poderes Executivos municipais, que, lado a lado com vocês, fazem a diferença na sociedade brasileira. Deus abençoe o senhor. Deus abençoe a todos. Parabéns, deputado André do Prado, pela justa homenagem. Parabéns à CNBB.

Deus abençoe, muito obrigado. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Parabéns, prefeito Rodrigo Ashiuchi. Belas palavras que representam, realmente, aquilo que o poder público... O quanto que ele é grato por essas parcerias que nós temos com a Igreja Católica. Dando sequências às palavras, ouviremos o Dr. José Carlos Dias, advogado e presidente da Comissão Arns, que fará as suas considerações.

 

O SR. JOSÉ CARLOS DIAS - É um momento importante que nós estamos vivendo: o povo de São Paulo desagravando a CNBB, dando a sua homenagem, o seu testemunho de apoio a esse trabalho que a Igreja faz.

Dom Pedro, que aqui representa a CNBB, e com todos os clérigos que aqui estão, recebam da Comissão Arns de Direitos Humanos o testemunho do nosso apreço, do nosso apoio neste momento em que há necessidade de estarmos unidos na defesa da liberdade e da democracia.

É só isto que eu tenho que falar: é deixar consignado o nosso apoio irrestrito ao trabalho que a CNBB vem fazendo e que continuará fazendo, pelo bem de nosso País.

Obrigado. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Parabéns, Dr. José Carlos. Dr. José Carlos Dias, uma sumidade. Gostaria, agora, que pudesse falar também para nós, em nome dos padres também, nosso querido amigo, padre Alessandro Campos.

 

O SR. ALESSANDRO CAMPOS - Senhoras e senhores, bom dia a todos.

 

TODOS - Bom dia.

 

O SR. ALESSANDRO CAMPOS - Deus abençoe a cada um de vocês.

 

TODOS - Amém.

 

O SR. ALESSANDRO CAMPOS - Amém?

 

TODOS - Amém.

 

O SR. ALESSANDRO CAMPOS - Vamos dar uma linda salva de palmas para Jesus Cristo. (Palmas.) Excelentíssimo Sr. Deputado André do Prado, meu amigo. Em seu nome, eu quero agradecer a presença de todos e também pelo convite, por estar presente neste momento tão importante para a nossa Igreja Particular de Mogi das Cruzes, que tem a presença aqui ilustre do Exmo. e Revmo. D. Pedro Luiz Stringhini, o qual eu tenho a honra de ter como meu bispo. Juntamente, o D. Carlos, bispo da Diocese de São Carlos.

Em nome destas autoridades que estão aqui, eu quero saudar a todos: os padres, as autoridades civis, militares, políticas, as senhoras e senhores que vieram aqui, nesta manhã, para prestar esta justa homenagem ao Regional Sul 1 da CNBB.

Parabéns, deputado e amigo André do Prado, por esta iniciativa. Realmente, o Regional Sul 1 da CNBB é digno de todas estas honrarias, pelo belo trabalho que tem feito ao longo desses anos.

O documento Gaudium et Spes, nº 39, diz que o reino de Deus acontece já neste mundo. É isso que o Regional Sul 1 da CNBB, é isso que a Igreja Católica tem feito, sobretudo nesses dois últimos anos da época de pandemia: tem feito o reino de Deus acontecer através não só de palavras, mas de muitas ações.

Através da caridade, através do amor, através das obras sociais, através do acolhimento. Enfim, através de tantas situações que nada mais demonstram do que que o reino de Deus vem acontecendo neste mundo.

Parabéns mais uma vez, deputado André do Prado, por esta iniciativa. Obrigado a cada um dos senhores que vieram prestigiar o Regional Sul 1 da CNBB. Aqui, eu quero dizer que estou muito feliz por fazer parte da Diocese de Mogi das Cruzes e ter, como meu bispo, D. Pedro Luiz Stringhini.

Temos aqui padres da nossa diocese, temos também padres de outras dioceses e nós temos a felicidade de tê-lo como nosso bispo, um bispo que luta - sempre, sempre lutou e continua lutando - pelas obras sociais, pela ação social, sobretudo ajudando os mais pobres.

Nós escutamos aí no vídeo que foi passado vários padres falando sobre a gente ajudar os pobres. A Igreja Católica é a igreja que tem a sua preferência pelos mais pobres e pelos mais excluídos. Parabéns, Regional Sul 1. Parabéns, deputado, e Deus abençoe a cada um de vocês. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Muito obrigado, padre Alessandro Campos, pelas belas palavras. Dando sequência às autoridades, para encerrarem suas palavras, convido o meu amigo, ex-deputado, mas sempre deputado, um guerreiro, um batalhador nesta Casa, por vários mandatos, como deputado estadual, fazendo um grande trabalho em prol, principalmente, daqueles mais necessitados, que eu tenho a honra de ter sido deputado ao lado dele por dois mandatos.

Convido o nosso amigo, deputado padre Afonso Lobato, para o uso das suas palavras.

 

O SR. AFONSO LOBATO - Quero cumprimentar o presidente da Mesa, deputado André do Prado, D. Pedro, D. Carlos, Pe. Alessandro, presidente da Comissão Arns, o prefeito, cumprimentar a cada um de vocês.

Foi desta tribuna, desta tribuna, que a CNBB foi ofendida. Foi desta tribuna que o papa Francisco, D. Orlando, a Igreja Católica foi machucada, de maneira inconsequente, de maneira agressiva; mas é desta tribuna que também hoje, por iniciativa do deputado André do Prado, que a Igreja Católica vem mostrar a sua prática, que é defender os pobres.

Nós vivemos momentos dificílimos no País, o País dividido, não se pode falar absolutamente nada, que somos interpretados, cada um julga, condena, e não se busca diálogo. É a igreja do diálogo, é a igreja de comunhão, é a igreja de participação.

É exatamente isso que o papa Francisco quer nesse sínodo: ouvir todo mundo, ouvir a Igreja, para buscar essa igreja de comunhão. Nós estamos simplesmente sendo fiéis ao evangelho.

A pregação de D. Orlando foi fidelidade ao evangelho. Nós não devemos exatamente ter medo de críticas. Jesus Cristo viveu e foi consequência a sua morte de conflitos de interesse.

Ele, na verdade, desmascarou os fariseus, os doutores da lei, os sumos sacerdotes, o sistema montado para privilegiar os ricos em detrimento dos pobres. A Igreja, através da CNBB, através dos bispos, é legítima sucessora dos apóstolos.

Se a Igreja não fizer isso, ela trai a sua missão. É exatamente isso que a Igreja vai fazer sempre. Nós não podemos ter medo de não agradar. Não agradar faz parte. Jesus Cristo não agradou, muito pelo contrário: ele conflitou os interesses. Nós estamos aqui para dizer: “estamos juntos com a CNBB”.

A CNBB nos representa, é a nossa voz, é a voz desse Brasil que clama por justiça, é a voz desse Brasil que clama por igualdade, por inclusão social, por respeito, por diálogo, por comunhão.

E é por isso que a CNBB tem o nosso respeito, que a Igreja Católica se sinta, de fato, representada, unida nos nossos bispos, e que de fato a gente possa ir construindo um Brasil de respeito, um Brasil de diálogo, um Brasil onde a comunhão de fato seja exercida.

Parabéns ao deputado André do Prado. Quero agradecer a presença dos sacerdotes aqui. Quero até pedir que vocês levantem a mão para a gente conhecer os padres aqui presentes. Levante a mão. Olha aí. (Palmas.)

Eu, como padre, D. Pedro, há 33 anos, tenho uma frustração: às vezes nós, católicos, não participamos. Estou vendo o padre Edgar, da minha diocese, obrigado pela presença.

Eu estou, realmente, os padres precisamos participar mais. Às vezes, a gente diz: “não nos envolvemos na política”. Não tem problema, tudo o que fazemos é política, depende como nós queremos fazer, depende que política a gente quer fazer.

Nós queremos construir, não tenhamos vergonha e nem medo da política, porque ela é a única ferramenta capaz de transformar a sociedade.

Obrigado aos pares presentes. Um abraço a todos vocês. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Parabéns, padre Afonso. Colocou de maneira muito clara o que nós pensamos, o objetivo desta sessão, o intuito desta sessão V. Exa. colocou de maneira brilhante. A iniciativa foi minha, mas não foi só minha não.

Está aqui o deputado Emidio de Souza, o deputado Padre Afonso, outros deputados, deputado Reinaldo Alguz, que é conferencista, faz parte de um trabalho de movimentos importantíssimo na Igreja Católica.

Então esse realmente é o recado que nós, deputados católicos e não católicos que respeitam as religiões, que respeitam o próximo; esse foi o objetivo e é o objetivo desta sessão de hoje.

Então, dando sequência à lista de oradores para falarem, meu amigo, também guerreiro e batalhador, deputado combativo, ex-prefeito da cidade de Osasco também, deputado Emidio de Souza, com a palavra.

 

O SR. EMIDIO LULA DE SOUZA - PT - Muito bom dia a todos, muito bom dia a todas. Eu queria saudar toda a mesa, saudando aqui o nosso querido Dr. José Carlos Dias, presidente da Comissão Arns, uma das instituições mais importantes na defesa de direitos humanos no nosso País, saudar D. Pedro Stringhini, presidente da CNBB Regional Sul I e bispo da cidade de Mogi das Cruzes, também D. Luiz Carlos Dias, que não é parente do José Carlos Dias, acho, mas que é secretário da CNBB Sul I e bispo de São Carlos, o padre Alessandro Campos, e em nome dele todos os demais padres aqui presentes, o Rodrigo Ashiuchi, prefeito de Suzano, e em nome dele os demais prefeitos aqui.

Queria saudar o meu amigo ex-prefeito de São José dos Campos, Carlinhos Almeida, e também o vereador Wagner Balieiro, de São José dos Campos, e em nome dele todos os demais vereadores aqui presentes, e saudar todas as mulheres, em nome da minha vizinha da cidade de Carapicuíba, vice-prefeita Gilmara, que também é uma pessoa que tem feito um trabalho muito importante.

E queria cumprimentar o André do Prado, meu querido colega deputado, Pe. Afonso. Vocês sabem que a razão de nós estarmos aqui, a primeira coisa que nós temos que perguntar é a seguinte, por que católicos de várias partes do estado, por que membros do clero, por que deputados, por que agentes de pastoral nesta sexta de manhã se encontram no plenário Juscelino Kubitschek da Assembleia Legislativa de São Paulo?

É para homenagear a CNBB, e foi essa proposta do deputado André do Prado, mas, sinceramente, se a gente for bem pensar, a CNBB nunca buscou homenagem e a CNBB nem precisa de homenagem, dada a relevância do trabalho que ela exerce. Não por um, por dois, nem por uma década, mas já se vão sete décadas desse trabalho que coordena a igreja no nosso País.

Então por que nós estamos aqui? Nós estamos aqui porque a igreja foi ofendida desta tribuna, porque a CNBB e suas principais figuras representantes foram ofendidas de maneira covarde, porque esta tribuna foi usada indevidamente para propagar ódio e intolerância religiosa.

Aqui dentro desta Casa, como no nosso País e no nosso estado, você tem pessoas de todas as religiões. E se tem uma coisa de que o Brasil, Dr. José Carlos, pode se orgulhar é de ser um país da tolerância religiosa, um país onde uma maioria católica convive com muitos membros das igrejas evangélicas, judeus convivem aqui dentro com religiões de matriz africana, com religiões como o judaísmo, como também o budismo, tanta gente, tanto sem religião convive.

Então o que dá o direito de um deputado chegar aqui e ofender de maneira covarde? Não tem outra palavra para definir a agressão que sofreu a CNBB.

Nas primeiras horas após essa agressão, tomados ainda por uma surpresa, uma indignação, o deputado André, eu, deputado padre Lobato, que tinha acabado de deixar a Casa, mas nós sempre o temos como deputado, nós nos reunimos, conversamos e trocamos inúmeros telefonemas para falar o que nós íamos fazer, como nós íamos reagir a tamanha indignidade.

E a proposta foi, primeiro, retirar dos anais da Casa essa expressão. Lembro também, é preciso, por uma questão de justiça, lembrar que o presidente da Assembleia, deputado Carlão Pignatari, prontamente se dispôs a retirar essas expressões, desautorizar a palavra feita.

É verdade que o deputado, depois, veio a esta mesma tribuna pedir desculpas, mas eu disse a ele o seguinte, Dom Pedro, falei, "olha, desculpas você pede quando você pisa no pé de alguém, quando você esbarra em alguém, agora quando você chama as pessoas de uma instituição como a igreja, sua principal liderança, o papa Francisco, dos nomes que você chamou, você vai ter que responder por isso, porque você não pode ficar...". (Palmas.)

A gravidade do ato tem que ter a resposta correspondente, a penalidade tem que ser correspondente à gravidade do fato. Então nós não podemos conviver com isso. Essa é a razão, me parece, fundamental de o deputado André do Prado, com o nosso apoio, ter proposta esta homenagem.

Naturalmente eu acho que não se proporia, porque nós conhecemos o trabalho da igreja, nós somos filhos do trabalho da igreja. Quando um deputado assume esta tribuna ele não precisa ser católico como eu, ele precisa ter valores, ele precisa ter, acreditar e ser formado por valores.

Os valores não vêm, você não adquire valores simplesmente nos partidos a qual todos nós, legitimamente, pertencemos, os valores vêm da sua família e vêm da sua igreja, vêm de onde você se educou, no que você acredita e o que você pretende fazer.

Por isso eu acho muito importante ter feito este ato. O Brasil não precisa desta prova, mas é bom o Brasil inteiro saber que nós não vamos nos silenciar para qualquer ato de intolerância religiosa. Para os que se postam como valentes, como, vamos dizer, superiores, nós não vamos abaixar a cabeça.

E eu vou encerrar dizendo e repetindo aqui o que disse o nosso querido bispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes, na missa de Nossa Senhora Aparecida. Numa discussão de um tema tão fundamental como armamento da população, quer dizer, se o Poder Legislativo achar que pode censurar um bispo ou um padre na sua homilia, eu não sei mais em que País nós estamos, Gilmara.

Por isso eu vou repetir o que ele disse: Pátria amada não é Pátria armada. Nós acreditamos nisso e vamos seguir nesse rumo. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Parabéns, deputado Emidio de Souza pelas belas palavras, colocações, complementando as palavras do deputado padre Afonso. Realmente acho que nós estamos conseguindo passar o propósito desta sessão solene.

Gostaria também, antes de dar sequência, de cumprimentar os padres Reni Nogueira; Edgar Delan; José Nelson; Michel; padre Benedito Donizete; padre José da Silva; frei Felipe de Jesus; padre Alessandro Nascimento; padre Alessandro Bosseto; os seminaristas aqui também presentes; Emanuel Lucas; Vinícius Nogueira; Luciano Ferreira; Mateus Masahashi; Anderson Lima; Vinícius Teodoro.

Cumprimentar aqui também e agradecer a presença do vice-prefeito da cidade de Potim, Gilmar Bento; do nosso ex-prefeito da cidade de Poá, Gian Lopes; do prefeito da cidade de Pindamonhangaba, Dr. Isael Domingues; dos nossos vereadores também aqui presentes: a Vanessa, da cidade de Guararema; o Reinaldo Gaspar, da cidade de Guararema; o Júnior da Casa de Ração, de Guararema; o Maizena, da cidade de Suzano; o Walter Machado, da cidade de Biritiba Mirim; o Reinaldo, da cidade de Biritiba Mirim; o Teco, da cidade de Biritiba Mirim; o Geraldo, também da cidade de Biritiba Mirim; o Zé da Cobra, lá da cidade de Mococa; o Eduardo Ramos, da cidade de São José do Rio Pardo; o Rogério, da cidade, também vereador da cidade de Potim; o Decimar, da cidade de Potim; a Valquíria, também vereadora da cidade de Potim; a Kalisa, nossa vereadora da cidade de Santa Branca; o Juan, nosso vereador também da cidade de Santa Branca; o Adinelson também, nosso vereador da cidade de Santa Branca; o Raposão, nosso presidente da Câmara da cidade de Biritiba Mirim; a Bruna, também nossa presidente da Câmara da cidade de Salesópolis; a Rebeca, nossa vereadora da cidade de Salesópolis; o Marco Aurélio, também nosso vereador da cidade de Salesópolis.

O senhor viu, não é, bispo, quantas autoridades da nossa região, de outras regiões do estado de São Paulo inteiro vindo aqui hoje conhecê-lo e também colocar sua indignidade com o que aconteceu, e vieram aqui homenagear e agradecer à CNBB por todo o trabalho.

Peço uma salva de palmas a todos os prefeitos, vereadores (Palmas.), pessoas que saíram do Vale do Ribeira às quatro horas da manhã, outras às cinco horas da manhã para estarem aqui hoje em homenagem à CNBB.

E agora o auge da nossa sessão, que vai ser a entrega do mérito, que é o Colar de Honra ao Mérito Legislativo, a mais alta honraria conferida pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, que foi criado em 2015 e é concedido a pessoas naturais ou jurídicas, brasileiras ou estrangeiras, civis ou militares que tenham atuado de maneira a contribuir para o desenvolvimento social, cultural e econômico no nosso Estado, como forma de prestar-lhes pública e solenemente uma justa homenagem.

E por esta razão, convido o bispo Dom Pedro Stringhini, da Regional Sul da CNBB, para que se posicione em pé, ao lado da tribuna, para que receba, em nome da instituição, o Colar de Honra ao Mérito Legislativo.

Eu gostaria que me acompanhassem também para esta entrega o deputado Emidio de Souza e o sempre deputado Padre Afonso Lobato.

 

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- É feita a entrega.

 

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O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Fiquei contente que o bispo gostou do colar. Realmente é merecedor.

E antes de fazer uso da palavra, eu gostaria de ler aqui, o deputado Emidio de Souza até nos corrigiu para a gente ler aqui a nossa placa que estamos oferecendo à CNBB.

“A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, em sessão solene, homenageia os arcebispos, bispos, padres e religiosos que compõem a região sul da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, CNBB, instituição da Igreja Católica, Apostólica Romana, e reconhece os relevantes serviços que desenvolve na assistência religiosa e social dos paulistas na defesa da vida e por uma sociedade mais humana e fraterna. São Paulo, 26 de novembro de 2021, Plenário Juscelino Kubitschek, Palácio 9 de Julho”.

Eu assino, deputado André do Prado. (Palmas.)

E com a palavra, agora, nosso homenageado, presidente da CNBB, região sul, nossa região do Alto Tietê, nosso bispo Dom Pedro Stringhini.

 

O SR. DOM PEDRO LUIZ STRINGHINI - Muito obrigado, excelentíssimo deputado André do Prado.

Eu quero dizer ao senhor, agradecendo, claro, ao senhor e a todos que é com muita emoção que eu recebo esta medalha, esse colar, esta placa, e que com muita emoção que participo desta sessão.

E quero dizer, deputado, que me sinto até muito pequeno diante da grandeza deste momento. Eu penso que a inspiração do senhor, do deputado Emidio, do Padre Afonso de fato extrapolou a tudo que pudéssemos pensar, pedir.

Não estamos, de fato, pedindo nada, como o deputado Emidio já salientou, mas é um momento muito grandioso pela presença de todos os que aqui estão, esta família cidadã e esta família eclesial, como também já foi mencionado, e como esta família cidadã e esta família eclesial se unem, e tão bem representada por tantas entidades, por tantos segmentos, e também tão bem representada por homens e mulheres aqui presentes.

Saúdo desde já a presença das mulheres, algumas vice-prefeitas, primeiras-damas, etc., vereadoras, uma representação tão expressiva que não é por acaso também, mas significam passos que a Igreja e a sociedade, incluindo esta Casa Legislativa, passos que foram dados.

Saúdo ao senhor, agradecemos, na pessoa do senhor também ao presidente desta Casa, deputado Carlos Pignatari, que, em uma segunda-feira, um mês atrás, ele veio aqui, saiu do interior e veio aqui para nos receber, ocasião em que entregamos a carta de Dom Walmor Azevedo de Oliveira, o presidente nacional da CNBB.

Quero lembrar desde já que os regionais são 18 regionais. O estado de São Paulo é um deles, mas são 18 regionais, e o estado de São Paulo é denominado Regional Sul 1 da CNBB. São 43 dioceses. Então nós somos CNBB junto com a CNBB nacional, fundada lá em 1952, por isso 69 anos completados por Dom Elder Câmara, (Palmas.) que, por coincidência, 1962 foi também a fundação da diocese de Mogi das Cruzes. Não, desculpa, 52 a CNBB.

Dez anos depois foi a fundação da regional e também da diocese de Mogi das Cruzes, coincidentemente. Em 72 - sempre de dez em dez -, o regional teve o primeiro presidente, que foi o Dom Paulo Evaristo Arns, bem representado na pessoa de José Carlos Dias, da Comissão Arns, eu penso que Dom Paulo, da Comissão Arns, Dr. Zé Carlos Dias, que aceitou esse convite de vir representar o laicato do nosso regional. Penso que eles merecem também um grande aplauso. (Palmas.)

Sou padre há 40 anos, e eu me lembro, naquele tempo, de oportunidades lá na cúria da Avenida Higienópolis daqui da diocese de São Paulo, momentos com a presença de Dom Paulo Evaristo, o Sr. José Gregori, Margarida Genevois e tantos outros, Paulo Vannuchi e tantos outros que marcaram a história da redemocratização deste País. E sobretudo lembrar que Dom Paulo Evaristo estaria completando 100 de anos de vida.

Nós estamos celebrando na igreja da Arquidiocese de São Paulo, a partir do cardeal Dom Odilo Scherer, toda a Arquidiocese de São Paulo e toda a nossa regional e toda CNNB estamos celebrando esses 100 anos de Dom Paulo Evaristo.

E sobretudo nesse tempo, discurso de José Carlos Dias na catedral, no dia 14 de setembro, foi tão significativo, porque ele lembrava o quanto alguém que lutou tanto pelos direitos humanos e pela redemocratização, aos 100 anos, se faz tão vivo em um momento que também a nossa democracia ameaçou ser ameaçada, vamos dizer.

Nas nós não vamos deixar, claro, esse momento mostra muito bem que a democracia prevalece, e por isso esta homenagem ao primeiro presidente do regional, que foi Dom Paulo Evaristo Arns. Eu sou o nono, porque de Dom Paulo teve Dom Valdir Picão, que foi bispo de Santos. Dom Angélico Sândalo Bernardino, que está aqui em São Paulo, é emérito.

Dom Eduardo Koaik, bispo de Piracicaba, já falecido. Dom Fernando Figueiredo, que mandou abraço a todos, ele está em outro compromisso, foi bispo de Santo Amaro e depois foi presidente da CNBB. Depois, Dom Nelson Westrupp, que por dois mandatos foi presidente da CNBB, bispo de Santo André, ele mandou também - estive com ele - um grande abraço.

E depois, Dom Odilo Pedro Scherer, que nesse momento se encontra na Assembleia Eclesial Latino-americana, que está acontecendo por iniciativa do Papa Francisco.

Uma iniciativa arrojada, porque deveria ser a Assembleia do Celam, dos bispos da América Latina, Conselho Episcopal Latino-americano, e o papa Francisco falou: “Não, não vamos fazer uma assembleia de bispos, vamos fazer uma assembleia do povo”.

Então, claro que não fomos todos nós, o povo todo lá no México, mas os que foram nos representam, leigos e leigas, sobretudo, e muitos que não foram estão acompanhando nesta semana pelas redes sociais, e nesse sentido então, o nosso cardeal Dom Odilo lá está. Bom, depois de Dom Odilo, foi Dom Airton José do Santos, hoje arcebispo de Mariana, em Minas Gerais, e atualmente sou eu o presidente.

Como estamos já a mais da metade do mandato, tendo Dom Luiz Carlos como secretário, Dom Edmilson, bispo de Guarulhos como vice-presidente, os dois padres mencionados que nos assessoram, padre Thiago Faccini e padre Michel dos Santos, e três funcionários, duas funcionárias, a Mariana e a Lena, que aqui estão. Onde é que vocês estão? Mariana e a Lena, que aqui estão. E também o Renato, da comunicação. Não sei se o Renato está por aí.

Assim, o nosso regional, do ponto de vista estrutural, é bastante enxuto, mas ele é grande quando a gente conta todas as 43 dioceses que o compõem e todos os fieis leigos e leigas, junto com as consagradas e os consagrados, junto com os diáconos. Diáconos permanentes, de modo especial, porque são permanentes, são homens casados.

Além dos diáconos transitórios, que depois se tornam padres, os padres, os bispos. Somos cerca de 50 bispos ativos aqui no estado e mais um grupo de bispos eméritos - o meu, por exemplo, de Mogi, tem 93 anos, Dom Paulo Mascarenhas Rojo, está, graças a Deus, bem de saúde, ainda celebrando, crismando, dando aula na faculdade, e ajudando em tantos trabalhos.

Por isso, a vida do nosso regional, ligado à CNBB Nacional, que tem Dom Walmor de Azevedo Oliveira como presidente. Eu quero saudar. Saudei o deputado André do Prado, mas eu quero saudar os demais componentes da Mesa. O Luiz Carlos também já saudei, o prefeito Rodrigo Ashiuchi, e, na pessoa do senhor, todos os prefeitos e prefeitas e ex-prefeitos que aqui estão, e que muito nos honram.  

O prefeito Rodrigo, também o presidente do Condemat, da associação dos prefeitos da nossa região, e um grande prefeito. Ele conseguiu, no primeiro mandato, transformar modificar, o rosto da cidade de Suzano, onde aconteceu a tragédia da Raul Brasil, como todos sabem, há três anos atrás. Foi um momento triste, em que estivemos juntos também.

O prefeito imediatamente abriu as portas de um novo ginásio, que ele tinha acabado de fazer, para o funeral daqueles jovens. Mas de fato, o prefeito transformou a cidade, e teve uma votação tão expressiva no segundo turno, que no primeiro turno ele já foi eleito com 80 por cento.

Falo isso para que também todos os prefeitos do nosso estado se sintam estimulados a trabalhar mesmo, com todo afinco, e os estão aqui presentes, esses eu os conheço bem, e sei, esses e essas, e sei muito bem também do esforço que fazem nas suas respectivas cidades e nos seus respectivos municípios.

Quero saudar o padre Alessandro Campos. O padre Alessandro Campos dispensa apresentação, porque é o padre sertanejo do Brasil, que todo mundo assiste pela televisão.

E, por isso, sendo também amigo do deputado André do Prado, representa, nesta Mesa, todos os demais padres, a quem eu saúdo e agradeço de coração esta presença, com o padre Alessandro. Aqui é Alessandro, lá é Alexandro Basseto Moreira.

Com ele estão os seminaristas, porque ele é o reitor do Seminário. Então, agradeço a presença dos seminaristas também aqui presentes. Muito obrigado, então, padre Alessandro, e o nosso sentimento, a nossa condolência ao senhor, porque a semana passada ele perdeu a avozinha, de 96 anos que também cantava com ele. Ia às vezes na televisão e cantava com ele música sertaneja. Muitos de nós já assistimos.

Pois bem. Mais uma vez então saudar o senhor, o Dr. José Carlos Dias, o deputado Emidio, padre Afonso, saudar a todos os que aqui estão. Dos trabalhos da CNBB, o deputado André do Prado já mencionou, e, de modo muito especial, ele mencionou as pastorais sociais, como a pastoral carcerária, da Saúde, da criança, do menor.

A carcerária faz a igreja chegar nos cárceres. A do menor faz a igreja chegar nas unidades da Fundação Casa. A do idoso faz os agentes entrarem nas famílias. Claro, nesse tempo de pandemia tudo ficou difícil, mas vai se retomando.

Entrar nas famílias e encontrar idosos muitas vezes sofridos e abandonados, até maltratados, muitas vezes, e precisamos encontrar, precisamos reavivar tudo, a começar pelo sentido, pelo sentimento, pelo valor da família.

A família, o lar é o lugar onde as pessoas são amadas, e não maltratadas. Então, pensar em uma criança maltratada, pensar em um idoso maltratado, desfrutado dessas aposentadorias dos idosos, das quais eles mesmos muitas vezes são privados.

Bom, as pastorais sociais foram aqui citadas, muito na linha do que o papa Francisco tem falado muito, do direito à terra, teto e trabalho. Por isso temos também a Pastoral da Terra, a Pastoral Indigenista.

E a Comissão de Direitos Humanos, a nossa Comissão Regional Justiça e Paz, muito inspirada na Comissão da Arquidiocese de São Paulo, onde o José Carlos Dias foi presidente, e por onde passaram tantos outros.

Antônio Carlos Malheiros, há pouco tempo falecido, Dr. Funari, agora o presidente, que inspirou a nossa Comissão Regional de Justiça e Paz, que tem como presidente Murilo Gaspardo, professor lá da Universidade de Franca.

Mas também todo o trabalho na linha da cidadania, as escolas de cidadania, e as escolas e os grupos de fé e política, fé e compromisso social, e não podemos esquecer das campanhas da fraternidade.

A do ano que vem, que já começa a ter projeção sobre a Educação. Fraternidade e Educação, ninguém de nós tem dúvida de que a Educação é a base de tudo. A Educação em todos os sentidos, mas claro, olhando também a Educação formal, sistemática, escolar, da qual nenhuma criança, nenhum, adolescente, nenhum jovem deveria ser privado.

Por fim, eu gostaria de lembrar que é momento de um olhar... Por isso que esse momento aqui é tão sublime. Eu diria que ele transcende a presença de cada um de nós, ele fala mais alto, ele abre horizonte.

Não tenho dúvida nenhuma, porque nós todos estamos aqui para proclamar a mesma coisa, defender a vida, em todos os aspectos, em todas as dimensões, desde o momento da concepção. Defender a vida, defender os pobres, defender os indígenas.

Que vergonha para nós, que vergonha para nós, brasileiros, ver os ianomâmis na situação em que estão, neste momento nós nos sentimos mais do que impotentes, nos sentimos envergonhados.

O que que nós estamos fazendo? Até onde a igreja chega? Até onde a política chega? Em que chegou à política para deixar os índios naquelas condições de morte, de extermínio - de genocídio, até se pode dizer - do povo indígena? Temos também, indígenas no estado de São Paulo. E, claro, a questão dos pobres, os indígenas representam muito.

E a problemática ambiental: Vamos deixar, de fato, a Amazônia se acabar?  Vamos colocar fogo na criação de Deus? Quantas campanhas da fraternidade já houve, cujo tema era referente a defesa do meio ambiente.

O mundo está estarrecido com o que está acontecendo, e nós temos que fazer alguma coisa, e temos que começar também, por aqui, pelo estado de São Paulo. Porque o estado de São Paulo também precisa de um reflorestamento, o estado de São Paulo também precisa de coleta seletiva do material coletado.

E, sobretudo, por sermos um estado industrializado, temos muito o que fazer nesse campo. Vamos pensar nessa tempestade de poeira que aconteceu lá em Franca, onde eu fui bispo... Aqui no Alto Tietê não acontece isso, porque tem floresta e não tem poeira para invadir, e se tiver para na floresta.

Mas, o norte do estado foi todo devastado, então os deputados de lá do Norte, tem que começar a se movimentar. Estou sonhando que o Governo do Estado, com todas as suas forças, possa reflorestar o nosso estado. Vamos dar o exemplo para o País, e vamos ajudar o País a salvar os biomas e salvar o meio ambiente.

Bem, termino exatamente com esses dois desafios para todos nós, olhar com atenção e ter o coração de cristo, que é o coração voltado para os pobres, para a criação; inspirados em São Francisco de Assis e inspirados também no Papa Francisco, que está propondo uma nova economia, uma nova ordem econômica.

Uma nova ordem econômica onde o lucro não seja o principal, mas a vida das pessoas, a vida dos pobres e a vida de todos os cidadãos. Quando os pobres são favorecidos toda a sociedade é favorecida, não deveríamos ter medo de favorecer os pobres, porque quando se favorece os pobres a sociedade toda ganha.

Os ricos que pensam que estão perdendo quando os pobres são favorecidos não estão perdendo, estão ganhando; estão ganhando porque a violência está diminuindo, a desigualdade está diminuindo. 

E até quando vai permanecer a desigualdade tão gritante em nosso País? Porque tanta gente precisa ser tão rica e porque tantos milhões... Porque o mapa da pobreza que tinha desaparecido no Brasil teve que voltar?

E o que fazemos... O que fazemos, não, todo mundo faz muita coisa, graças a Deus, todos nós aqui fazemos. Mas, é bom não só fazer só fazer, mas pensar que temos que fazer muito mais e envolver toda a sociedade.

E eu termino, mais uma vez, agradecendo o senhor deputado André Prado, por esta inspiração, por este momento. Eu quero dizer que realmente me sinto pequeno diante da grandeza desse momento, e dentro da inspiração tão grande que o Sr. e os outros tiveram e por tudo isso estou aqui agradecendo ao senhor e agradecendo a todos.

Muito obrigado (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Muita emoção, hein? Essas palmas, Dom Pedro, não foram só para o senhor, porque falou que o senhor é pequeno, jamais o senhor vai se sentir pequeno, o senhor é grandioso, o senhor faz um trabalho maravilhoso como presidente da região sul da CNBB, pelo respeito que todos tem com o senhor.

E essas palmas fortes e em pé de todos aqui, de várias partes do estado de São Paulo, é para dizer que a Igreja Católica jamais vai aceitar quando ela for denegrida injustamente, quando ela for atacada nós vamos estar aqui para rebater e enfrentar com justiça, por tudo o que a Igreja Católica representa para o povo brasileiro.

Então, essa salva de palmas foi forte e em pé, e tenho certeza que foi com esse sentimento de gratidão, de reconhecimento por tudo que a Igreja Católica faz - não só na parte espiritual, mas como o senhor colocou, todos os movimentos que ela pratica através das suas pastorais, das suas parcerias no dia a dia. 

Então fico muito feliz, no meu terceiro mandato... Estava comentando com o deputado Emídio de Souza e o deputado Padre Afonso que a gente faz várias homenagens, vários atos políticos. Mas, esse realmente é o maior ato político que eu tenho feito na minha vida pública... E hoje, poder saber que através dessa Sessão Solene que nós estamos fazendo aqui hoje...

 E eu quero agradecer a cada um, as pessoas estão chegando ainda, Do Pedro, pessoas chegaram agora de São José dos Campos; vieram do Tietê; vieram de São Carlos.

Vieram de "Pinda";  e eu quero citar a Ana Poli, cidade de Arujá, cinco vezes vereadora, mulher combativa, atuante na Igreja Católica; o Júlio Cezar lá de São Carlos, foi deputado nessa Casa, vereador, presidente da Câmara da cidade de São Carlos; a Regininha lá de "Pinda", que chegou agora também com uma comitiva, vereadora e agora vai ser Secretária de Saúde.

Que Deus a abençoe muito, Regininha, porque é um desafio muito grande, mas tenho certeza de que você, como gosta de gente, cuida de gente, vai se dar muito bem. Deus abençoe essa nova etapa na sua vida.

  O Roberto Chagas também, que está chegando lá de São José dos Campos com uma comitiva de São José dos Campos, nosso vereador da cidade de São José dos Campos. Como eu disse, de Tietê, aqui está o Alfredo, o nosso presidente da Câmara da cidade de Tietê.

O Humberto também, que é nosso amigo, ex-secretário da Educação da cidade de Poá; a Odete, ex-vereadora da cidade de Mogi; o Clebão, ex-vereador da cidade de Santa Isabel; o Arnô, ex-vereador da cidade de Itaquaquecetuba; o Silvio Adriano, ex-vereador de Santa Isabel; o Comeron, ex-vereador e presidente da Câmara da cidade de Registro; o Fabricio, que está aqui também, nosso ex-vereador da cidade de Boituva.

  Enfim, tem alguns nomes que com certeza eu não citei aqui, mas eu gostaria que vocês sentissem realmente que eu me sinto agradecido por cada um de vocês que vieram de tão longe.

Muitos saíram de madrugada para estarem aqui hoje e homenagear a nossa Igreja Católica através da CNBB Regional Sul 1, que é representada pelo nosso bispo Dom Pedro Stringhini.

  Então, com estas palavras, eu gostaria de estar finalizando a minha sessão solene - minha não, a nossa sessão solene. Eu só tive a iniciativa, mas foi assinada pelo padre Afonso Lobato, pelo Emidio e por mais deputados também que compõem esta Casa, como também o bispo agradeceu ao nosso presidente da Assembleia, Carlão Pignatari, que neste dia de hoje estava ocupado por um evento dele que ele já tinha programado, mas, diante da importância deste evento, ele remarcou o evento que faria aqui hoje para que nós pudéssemos estar aqui, também conciliando a agenda do Dom Pedro.

  Então, eu só quero agradecer mesmo a todos e agradecer também a toda a minha equipe, aos funcionários da Casa - funcionários do Som, da Taquigrafia, da Fotografia, do Serviço de Atas, do Cerimonial.

Muito obrigado a todos vocês que nos auxiliaram nesta cerimônia, a Secretaria Geral Parlamentar; a imprensa da Casa; a TV Alesp, que leva estas imagens a todo nosso país; as assessorias policiais, tanto a militar quanto a civil; bem como a presença de todos os que colaboraram, toda a minha equipe, que trabalhou muito estes dias para poder organizar esta sessão solene.

  Quero dizer, Dom Pedro, desculpe alguma falha, mas foi feito com muito coração mesmo e com muito amor mesmo pelo que representa este ato de hoje que nós estamos fazendo aqui, tudo o que foi dito e que está gravado nos anais desta Casa. Ontem nós fomos atacados, mas estamos aqui.

Não para, eu diria - palavra difícil de falar -, rebater, mas a gente está aqui só para falar da nossa história, a história da Igreja Católica, dos trabalhos que acontecem todos os dias através das paróquias, através de todo o trabalho que os padres e bispos desenvolvem com muito trabalho, muito sacrifício, em prol do próximo.

  Antes de encerrar a sessão, eu não poderia, Dom Pedro, deixar de pedir, com tantas autoridades eclesiásticas aqui, com tanta benção que nós podemos receber, que o senhor fizesse uma benção final para a gente antes de eu dar por encerrada esta sessão.

 

O SR. DOM PEDRO LUIZ STRINGHINI - Antes de rezarmos o Pai-Nosso e darmos a benção, padre Alessandro, venha aqui, cante um refrão aqui, cante um refrão aqui. (Palmas.) Pode ser “O que eu sou sem Jesus?”, “Abençoa as famílias”, “Nossa Senhora”, o que você achar bom cantar.

 

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- É feita a apresentação musical.

 

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O SR. DOM PEDRO LUIZ STRINGHINI - Rezemos como o Senhor nos ensinou.

 

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- É rezado o Pai-Nosso.

 

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O SR. DOM PEDRO LUIZ STRINGHINI - Que o senhor esteja convosco. Abençoe-vos o Deus todo-poderoso, o Pai, o Filho e o Espírito Santo. E viva Jesus. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Com esta benção, está encerrada a sessão. Porém, antes, gostaria que a nossa Mesa descesse aqui para tirar uma foto bem bonita, para pegar todos os presentes.

Muito obrigado a todos.

Está encerrada a sessão.

 

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- Encerra-se a sessão às 11 horas e 35 minutos.

 

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