1 DE OUTUBRO DE 2021
3ª SESSÃO SOLENE EM HOMENAGEM AO LÍDER CATÓLICO PLINIO CORRÊA
DE OLIVEIRA, FUNDADOR DA TRADIÇÃO, FAMÍLIA E PROPRIEDADE - TFP
Presidência: GIL DINIZ
RESUMO
1 - PRESIDENTE GIL DINIZ
Assume a Presidência e abre a sessão. Informa que a
Presidência efetiva convocara a presente sessão solene em "Homenagem ao
Líder Católico Plinio Corrêa de Oliveira, Fundador da Tradição, Família e
Propriedade - TFP", por solicitação deste deputado, na direção dos
trabalhos. Convida a todos para que rezem, de pé, uma Ave Maria e, em seguida,
entoem o "Hino Nacional Brasileiro", reproduzido pelo Serviço de
Audiofonia desta Casa.
2 - GABRIEL ZEYMER
Mestre de cerimônias, anuncia a exibição de um vídeo acerca
das atividades do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira.
3 - MIGUEL VIDIGAL
Diretor da União dos Juristas Católicos de São Paulo,
enaltece a obra de Plinio Corrêa de Oliveira, fundador da TFP.
4 - GABRIEL ZEYMER
Mestre de cerimônias, anuncia uma apresentação musical, feita
por membros da TFP de diversos países.
5 - CAIO VIDIGAL XAVIER DA SILVEIRA
Presidente da TFP francesa, discorre sobre a influência de
Plinio Corrêa de Oliveira e da entidade por ele fundada.
6 - GABRIEL ZEYMER
Mestre de cerimônias, anuncia a exibição de um vídeo acerca
da atuação da TFP em debates nesta Casa.
7 - BERTRAND DE ORLÉANS E BRAGANÇA
Príncipe da Casa Imperial do Brasil, tece considerações sobre
a vida e pensamento de Plinio Corrêa de Oliveira e sua relação com o destino
brasileiro.
8 - JOHN HORVAT
Vice-presidente da TFP americana, destaca a influência
internacional das ideias de Plinio Corrêa de Oliveira, homenageado nesta
solenidade.
9 - GABRIEL ZEYMER
Mestre de cerimônias, anuncia a entrega, ao deputado Gil
Diniz, de uma lembrança ofertada pelo Instituto Plinio Corrêa de Oliveira.
10 - PRESIDENTE GIL DINIZ
Ressalta a importância da homenagem a Plinio Corrêa de
Oliveira, fundador da TFP, e de reconhecer o seu trabalho. Discorre sobre sua
criação na fé católica. Comenta o legado da Igreja Católica ao Brasil. Relata
sua trajetória familiar e política. Diz ser preciso permanecer no combate em
prol dos valores cristãos. Fala sobre sua atuação nesta Casa.
11 - GABRIEL ZEYMER
Mestre de cerimônias, anuncia mais uma apresentação musical
de membros da TFP.
12 - PRESIDENTE GIL DINIZ
Convida a todos para rezar, mais uma vez, uma Ave Maria. Faz
agradecimentos gerais. Encerra a sessão.
*
* *
- Assume a Presidência e abre a sessão
o Sr. Gil Diniz.
*
* *
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - GABRIEL ZEYMER -
Senhoras e senhores, muito boa noite. Sejam todos bem-vindos à Assembleia
Legislativa do Estado de São Paulo.
Esta sessão
solene tem a finalidade de homenagear o escritor, líder católico e fundador da
Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade - TFP, o
professor Dr. Plinio Corrêa de Oliveira, um homem de fé, de pensamento, de luta
e de ação, inspirador de movimentos contrarrevolucionários que se espalharam
pelos cinco continentes.
Convidamos,
então, o nosso anfitrião, o deputado Gil Diniz, para presidir a sessão.
(Palmas.)
Para compor a
Mesa, convidamos Sua Alteza Imperial e Real D. Bertrand de Orleans e Bragança,
Príncipe Imperial do Brasil. (Palmas.) Dr. Adolpho Lindenberg, presidente de
honra do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira. (Palmas.)
Sua Alteza o
duque Paul Von Oldenburgo, diretor da TFP alemã. (Palmas.) Dr. Caio Vidigal
Xavier da Silveira, presidente da TFP francesa. (Palmas.) Dr. Miguel Vidigal,
diretor da União dos Juristas Católicos de São Paulo. (Palmas.) Mr. John
Horvat, vice-presidente da TFP americana. (Palmas.)
Gostaríamos de,
antes de tudo, agradecer a presença do deputado estadual Castello Branco; do
Sr. (Inaudível.), diretor da TFP norte-americana; do Sr. (Inaudível.), diretor
da TFP polonesa; do M. Jean Goya, diretor da TFP francesa; do Dr. José Tadeu de
Barros Nóbrega, diretor da União dos Juristas Católicos de São Paulo; do Dr.
José Roberto Leme, juiz de Direito do Tribunal de Justiça de São Paulo; e do
Sr. Edson Fernandes, superintendente do Incra.
O SR. PRESIDENTE - GIL DINIZ - SEM PARTIDO -
Sras. Deputadas, Srs. Deputados, minhas senhoras e meus senhores, esta sessão
solene foi convocada pelo presidente desta Casa de Leis, Carlão Pignatari,
atendendo à solicitação deste deputado, com a finalidade de homenagear o líder
católico Plinio Corrêa de Oliveira, fundador da TFP.
Só voltando
aqui um tópico muito importante: sob a proteção de Deus e de Nossa Senhora,
iniciamos os nossos trabalhos nos termos regimentais. Esta Presidência dispensa
a leitura da Ata da sessão anterior.
Convido a todos
a ficarem em pé e entoarmos o Hino Nacional. Mas, antes de entoarmos o Hino
Nacional, faremos aqui uma Ave Maria, D. Bertrand, por gentileza.
*
* *
- É feita a
oração.
*
* *
- É entoado o Hino Nacional
Brasileiro.
* * *
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - GABRIEL ZEYMER -
Assistiremos neste momento a um vídeo, preparado pelo instituto Plinio Corrêa
de Oliveira, de algumas atividades dos últimos anos.
*
* *
- É exibido o vídeo.
* * *
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - GABRIEL ZEYMER -
Cenas de algumas campanhas dos movimentos TFP em todo o mundo. Bom, para
iniciar essa série de depoimentos, damos a palavra então ao Dr. Miguel Vidigal,
diretor da União dos Juristas Católicos de São Paulo.
O
SR. MIGUEL VIDIGAL - Pedi licença para
tirar... Alteza imperial e real, Dom Bertrand de Orléans e Bragança, a quem
cumprimento saudando também o seu irmão, o chefe da Casa Imperial do Brasil,
Dom Luiz de Orléans e Bragança; excelentíssimo Sr. Deputado Gil Diniz,
presidente desta sessão e promotor desta homenagem, na pessoa de quem saúdo
todos os demais deputados - especificamente o deputado Castello Branco, aqui
presente; excelentíssimo Sr. Dr. Caio Xavier da Silveira, que aqui representa o
conjunto das associações fundadas ou inspiradas na obra do professor Plinio
Corrêa de Oliveira; excelentíssimo Sr. Duque Paul de Oldenburgo, presidente da
TFP alemã; excelentíssimo Sr. Dr. Adolpho Lindenberg, presidente do Instituto
Plinio Corrêa de Oliveira; excelentíssimo Sr. John Horvat, vice-presidente da
TFP americana.
Senhoras e senhores, como advogado e
diretor da União dos Juristas Católicos de São Paulo, entidade criada pelo
eminentíssimo cardeal de São Paulo que teve como primeiro presidente o Dr. Ives
Gandra da Silva Martins, e hoje é presidida pelo Dr. Luiz Gonzaga Bertelli, ser
convidado para proferir palavras, neste momento de tributo a uma personalidade
do mundo católico, é uma honra.
O professor Plinio Corrêa de Oliveira
foi o autor de uma obra impressionante. Querer fazer aqui um resumo, ainda que
curto, de seus escritos, de suas conferências e inúmeras manifestações públicas
seria impossível.
Sua alteza imperial e Dr. Caio
certamente trarão inúmeros aspectos da vida desse homem, que foi deputado
federal constituinte eleito pela Liga Eleitoral Católica, advogado da
arquidiocese de São Paulo, professor, colunista do jornal “Folha de S. Paulo”, escritor
de diversos livros, entre os quais o best-seller “Revolução e
contrarrevolução”, fundador da Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição,
Família e Propriedade, bem como inspirador de inúmeras outras entidades pelo
mundo afora, caracterizando-se como divulgador da doutrina da Santa Igreja e
conhecido em todo o mundo católico.
Ao ser chamado para fazer uso da
palavra nesta sessão solene, procurei encontrar algum tema que ligasse o
homenageado ao promotor dessa homenagem além da defesa comum dos valores
morais, como o direito à vida.
Com efeito, é de autoria do deputado
Gil Diniz um projeto que tramita nesta Casa Legislativa e que pretende fazer de
São José de Anchieta o patrono da Educação no estado de São Paulo. Tal tributo,
além de justo, constituiria o legítimo reconhecimento da importância do santo
taumaturgo, personalidade ímpar da nossa nação e do nosso estado.
Compulsando os discursos daquele que
home homenageamos, encontrei uma manifestação do então deputado federal
constituinte Plinio Corrêa de Oliveira em 17 de março de 1934 sobre o santo
apóstolo de nossas terras, na qual juntamente com os também deputados Alcântara
Machado e Cincinato Braga, cuidava-se de promover um ato público de
reconhecimento nacional dos benefícios trazidos ao Brasil realizados por São
José de Anchieta.
Peço licença para fazer a leitura de um
trecho dessa manifestação. “As figuras congêneres que vemos na nascente de um
grande número de nações famosas brilham, em geral, em um ardor agressivo de
heróis selvagens e implacáveis, conquistando a celebridade ora em guerras
justas, ora em inqualificáveis rapinas.
Sua existência discutida e suas
grandezas são fantasias tecidas pelo orgulho nacionalista que se dissipam
inteiramente pelo estudo imparcial da história, e isso desde Rômulo até
Guilherme Tell.
Anchieta, pelo contrário, entrou na
história em um carro de triunfo que não era puxado por prisioneiros e vencidos,
a dor não figurou no seu cortejo, os hinos de guerra não celebraram o seu
triunfo, tampouco as armaduras foram o seu paramento.
Constituiu em um cortejo pacífico uma
raça que arrancara da vida selvagem e defendera contra o cativeiro, uma nação
inteira que ajudara a construir para a maior glória de Deus, abrandando o
rancor dos homens e das feras na realização da promessa evangélica:
bem-aventurados os mansos, que possuirão a Terra.
Mas eu disse mal quando eu afirmei que
a dor não figurara no seu cortejo triunfal. Ela era o nimbo que o aureolava.
Era a dor cristã do pelicano que enche de amargura o mártir ao santo, mas banha
em suavidade quantos deles se acercam.
Ele passara a sua vida a distribuir
rosas, e os espinhos, guardava-os para si nas labutas do apostolado. Anchieta é
vulto culminante de nossa história.” Termino aqui as citações daquele discurso.
Analisando a obra do professor Plinio
Corrêa de Oliveira, percebe-se que o homenageado procurou em sua vida admirar
aquilo que havia de mais belo e virtuoso na criação. A homenagem a Anchieta é
uma como numerosas vezes fez ao longo da vida a outros tantos personagens
históricos. O tom foi sempre o mesmo, a procura da maior glória de Deus.
Conheci o Dr. Plinio aos cinco anos de
idade quando o meu pai me levou a uma sede da TFP. Anos mais tarde, convivi
quase que diariamente com o Dr. Plinio, pois eu trabalhava no prédio em que ele
tinha a sua residência. Com ele, aprendi a amar o Brasil e a Santa Igreja e sou
testemunha da sua grandíssima devoção a Nossa Senhora.
O caminho
trilhado por esse brasileiro, que tanto fez pelo País e pela Igreja, foi uma
estrada árdua e lógica a partir da verdade e do bem, a partir da fé e da moral.
Ele mesmo, ao indicar esse caminho a jovens que lhe pediam um conselho, dizia:
“Siga esse
caminho da verdade, por mais árduo que seja, e uma luz te acompanhará ao longo
dessa vida. Não será a luz do ouro. E não será a luz dos olhos risonhos do
bajulador. Não será a luz dos fogos da propaganda. Não será a luz fictícia
desse mundo terreno.
Mas é uma luz
interna, que os olhos não veem, mas que a alma percebe. É uma paz. É uma
segurança que poderá sentir, que, em seu torno, todos os perigos ameaçam
desabar sobre você.
Mas, sem
embargo, continuando firme, continuando no seu propósito, no seu último alento,
sentirá que valeu a pena viver. E você terá cumprido o seu dever. E poderá
fazer suas as palavras de São Paulo: ‘Percorri o caminho que deveria percorrer.
Cheguei até o fim do meu caminho. Combati o bom combate. Ó Deus, dai-me agora o
prêmio de Vossa Glória’.”
Essas palavras
resumem a vida do professor Plinio Corrêa de Oliveira. Esse foi o caminho de
fidelidade à verdade que procurou seguir. Muito embora, muitas vezes, tenha
sido incompreendido e caluniado por pessoas que desconheciam ou que odiavam
esse caminho.
Hoje pela manhã
mesmo, vi na internet uma manifestação falsa, de um proeminente diplomata, com
factoides inverídicos sobre a TFP. Essa foi a batalha da sua vida, da vida de
doutor Plinio: lutar pela verdade, apesar das incompreensões.
De tal modo que
é dele uma famosa frase, recordada por todos os seus admiradores. “Estou certo
que os princípios, a que consagrei a minha vida, são mais atuais do que nunca.
E apontam o caminho que o mundo seguirá nos próximos séculos. Os céticos
poderão sorrir. Mas o sorriso dos céticos jamais conseguiu deter a marcha
vitoriosa dos que têm fé.”
Estes são,
Alteza Imperial, Sr. Presidente, Sr. Deputado Gil Diniz, Srs. Deputados aqui
presentes, senhoras e senhores, alguns dos ensinamentos mais importantes
deixados por doutor Plinio. Combatamos o bom combate. Tenhamos devoção a Nossa
Senhora e amor ao País. Esse foi o caminho trilhado pelo fundador e grande
defensor da Tradição, Família e Propriedade.
Essa é a via
pela qual, sob as bênçãos de Nossa Senhora Aparecida, o Brasil deve ser
conduzido.
Obrigado.
(Palmas.)
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - GABRIEL ZEYMER -
Muito obrigado, doutor Miguel, pelas fogosas palavras. Agora vamos assistir a
uma breve apresentação musical, de voluntários do Instituto Plinio Corrêa de
Oliveira, e associações coirmãs de outros países.
*
* *
- É feita a apresentação
musical.
*
* *
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - GABRIEL ZEYMER - As gaitas de
fole, que tocaram aqui, fazem parte da aparelhagem das campanhas das TFPs,
campanhas de rua das TFPs, em vários países. Segundo consta, é um instrumento
muito antigo, que teria inspirado o órgão.
Vamos então pedir
a gentileza, ao presidente da TFP da França, doutor Caio Vidigal Xavier da
Silveira, de nos dirigir a palavra. (Palmas.)
O
SR. CAIO VIDIGAL XAVIER DA SILVEIRA - Alteza Imperial Real
(Inaudível.), Excelentíssimo Sr. Deputado Gil Diniz, dignos componentes da
mesa, minhas senhoras e meus senhores.
É com grandes
saudades que nos reunimos para homenagear o grande líder católico paulistano,
doutor Plinio Corrêa de Oliveira, que mereceu ser qualificado “Profeta do
Século XX e “Profeta do Reino de Maria”, títulos de dois livros do
internacionalmente conhecido historiador italiano, professor Roberto de Mattei.
Cabe-me, nessas
breves palavras, esboçar, com mão de discípulo, a grandeza do homenageado e o
caráter de sua gesta contrarrevolucionária. Plinio Corrêa de Oliveira foi um
homem de fé, de pensamento e de ação, cuja atuação marcou, de ponta a ponta, o
século XX. Desde a sua entrada no movimento católico, em 1928, até o seu
falecimento, a 3 de outubro de 1995.
A cada semana que
passa, uma nova tese de doutorado, uma nova conferência em grandes instituições
acadêmicas, um novo livro ou um novo artigo são escritos em toro de sua figura.
O mais recente é o
do brasilianista norte-americano Benjamin Cowan, sob o título, em tradução livre,
“Maiorias Conservadoras ao Longo das Américas. Brasil, Estados Unidos, e a
criação da direita religiosa.”. O qual reconhece que a atual onda conservadora
teve origem nos meios católicos, e recebeu o seu impulso decisivo, já nos anos
pré-Concílio Vaticano II, no pensamento e na atuação do doutor Plinio.
Nesse seleto e
culto auditório, seria supérfluo relembrar sua vastíssima obra como deputado na
Assembleia Constituinte de 1933, 34. Professor catedrático da PUC desta
Capital, escritor, colunista da “Folha de São Paulo”, e, acima de tudo,
fundador e presidente da Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e
Propriedade, a gloriosa TFP, que sob sua direção, teve uma atuação marcante na
vida nacional, irradiando-se em mais de 20 países, dos cinco continentes.
O Brasil, pela
primeira vez, exportava ideologia. Recordo-me de minha viagem apostólica pelo
Norte e Nordeste do Brasil, em 1958, a fim de criar grupos da obra de Plínio
Correa de Oliveira, em todas as capitais do Norte e do Nordeste do Brasil.
Eu visitei o
grande intelectual e escritor Câmara Cascudo, a pedido do Dr. Plínio. O Câmara
Cascudo foi participante do primeiro Grupo Transmontano, em Recife, e ele, ao
falar do Dr. Plínio, disse “o Dr. Plínio construiu para si?
Não, ele
procurava uma imagem. O Dr. Plínio construiu para si uma montanha, uma cadeia?
Não. O Dr. Plínio construiu para si uma imensa ilha, ao longo das costas do
Brasil, e o Brasil inteiro olha pra ele”. Isso em 1958.
Igualmente
supérfluo seria mencionar seus numerosos artigos e livros, um dos quais foi
classificado de “eco fidelíssimo do Supremo Magistério da Igreja”. Escritos que
sempre foram bandeiras de luta anticomunista e antiprogressista, remexendo as
águas estagnadas não apenas do Brasil, mas nos cinco continentes, por onde se
disseminou o seu pensamento, através da atuação das TFPs locais.
Seria preciso
dispor de vários dias para poder traçar seu perfil de homem de ação, e mostrar
como atuou com sabedoria e coragem, em vários momentos cruciais da política
nacional e internacional, denunciando e opondo obstáculos aos adversários da
civilização cristã nos pontos mais sensíveis. Desarticulando, assim, seus
planos mais cobiçados.
Cito apenas
duas grandes campanhas. As seis páginas de denúncia do socialismo auto
gestionário do presidente francês François Mitterrand, publicada como matéria
paga em jornais de 52 países, totalizando 33,5 milhões de exemplares.
E a campanha de
coleta de adesões em defesa da independência da Lituânia, que ultrapassou cinco
milhões de assinaturas, colhidas nos cinco continentes.
Aliás, tive a
honra de presidir a delegação que entregou no Kremlin os microfilmes com as
listas de adesão. Igualmente, junto com o deputado federal alemão, fui o único
estrangeiro a ser convidado como representante das TFPs, para falar na sessão
solene do Parlamento lituano, que celebrava os 15 anos da declaração unilateral
de independência daquela corajosa nação báltica.
Caberá a outros
ressaltarem esses aspectos da vida pública de Plínio Correa de Oliveira, e peço
vênia apenas para evocar sua visão realmente profética, empregando o termo
“profeta” no sentido que a Teologia Católica lhe outorga, e na extensão que ele
tem no Novo Testamento.
O Dr. Plínio
não foi apenas profeta do Reino de Maria, e da restauração da civilização
cristã, como destacou o Professor De Mattei. Ele foi, também, um verdadeiro
profeta da ruína do mundo neopagão, nascido das revoluções, que, desde o
declínio da Idade Média, assolaram o Ocidente, em um processo multissecular
agudamente analisado por nosso homenageado, em sua obra mestra, “Revolução e
Contrarrevolução”.
Hoje é fácil
ver que o colosso com pés de barro, que é a sociedade moderna, cuja pedra
angular são instituições ateias, como as Nações Unidas, ou a União Europeia,
está a ponto de desabar.
Mas quem
poderia imaginar, quando no Brasil ainda vigorava a República Velha, e era
dirigida por personalidades da estatura e caráter de um Washington Luiz, quando
todos os olhos já se voltavam para os Estados Unidos, como modelo da
organização e do progresso, quando a estabilidade das famílias era ainda a
norma, e o divórcio, escândalo.
Quando na
igreja ainda se ouviam os ecos do Pontificado de São Pio X, e a Alemanha ainda
era governada pelo marechal Hindenburg. Quem neste contexto de estabilidade e de
aparente ordem, haveria de imaginar que esse mundo que se divertia aos acordes
do jazz, iria desabar?
O jovem Plínio,
sim. O jovem Plínio o fez com uma clarividência de impressionar, em uma carta
dirigida a um colega da Congregação Mariana, que estava no Rio de Janeiro.
Recentemente,
li essa carta a um profissional francês que me assessora em questões
organizativas, e ele não podia acreditar que alguém que vivesse nessa época, na
América Latina, e com apenas 21 anos de idade, pudesse ter o discernimento do
que aconteceria no grande cenário mundial, com décadas de antecipação.
Eis os
principais trechos desta carta, datada de 1930, três anos antes de Hitler tomar
o poder. Início de citação. “Cada vez mais se acentua em mim a impressão que
estamos no vestíbulo de uma época cheia de sofrimentos e lutas. Por toda a
parte, o sofrimento da igreja se torna mais intenso. E a luta se aproxima mais.
Tenho a
impressão de que as nuvens no horizonte político estão baixando. Não tarda a
tempestade. Atentem bem, minhas senhoras, meus senhores, não tarda a tempestade
que deverá ter uma guerra mundial como prefácio, mas esta guerra...”.
Em 1930, um
jovem de 21 anos perscruta o século a vir, e prediz tudo o que acontecerá. “Mas
essa guerra espalhará pelo mundo inteiro uma tal confusão, que revoluções
surgirão em todos os cantos, e a putrefação do triste século XX, atingirá seu
auge. Aí, então, surgirão as forças do mal, que como os vermes, somente
aparecem nos momentos em que a putrefação culmina.
Todo o bafum, o
submundo da sociedade, subirá à tona, e a Igreja será perseguida por toda a
parte. Mas “tu es Petrus, et super hanc petram aedificabo ecclesiam mean”.
(Inaudível.) Como consequência, ou teremos uma (Inaudível.), uma nova Idade
Média, como preconizava Berdiaev, ou teremos o fim do mundo.”
Não menos
proféticos são os dois últimos parágrafos, que poderiam servir de palavras de
ordem para os católicos brasileiros, neste dia em que alguns de nossos
compatriotas ficam desanimados, vendo nosso país tão caluniado pela mídia
esquerdista do mundo afora.
Continuação de
citação: “que parte terá nisto o Brasil? Que parte teremos nós, em questões que
as soluções pertencem apenas à Divina Providência? No entanto, ao invés de
imitarmos os apóstolos que dormiam no Monte das Oliveiras, enquanto Jesus
estava na iminência de ser preso, nós devemos vigiar e orar. Eis nossa
principal tarefa. Prepararmo-nos para a luta, e preparar a Igreja, como um
marinheiro prepara o navio antes da tempestade.
Continua
a citação: “Mas, do que valem uns poucos católicos que temos para tudo isto?
Recurso ao sobrenatural, eis a única salvação.” Julgo que em uma ocasião como a
de hoje, era minha obrigação de gratidão recordar este documento, que ilustra a
fé e a acuidade de visão de Plínio Correa de Oliveira.
Sirvo esta
modesta homenagem, como desmentido de um ditado francês, infelizmente
verdadeiro em todas as latitudes: “a gratidão é uma doença de cães, que não se
transmite aos homens”. O próprio Dr. Plínio, de fato, costumava repetir que a
gratidão é a mais frágil das virtudes.
Que esta
recordação seja nosso preito de gratidão. De gratidão filial ao nosso mestre,
por tudo o que ele foi, e por tudo o que ele fez para o bem da santa Igreja, da
civilização cristã, e do Brasil. Preito de gratidão que, obviamente, se estende
à nossa Senhora, que nos deu um tal varão, (Inaudível.) como diz o epitáfio de
seu túmulo, no Cemitério da Consolação.
Seguindo o
exemplo de Plínio Correa de Oliveira, que era devotíssimo da santíssima virgem,
encerro essas palavras, incitando a todos a voltarem suas almas a Nossa Sra.
Aparecida, pedindo a ela que atenda as preces daquele escravo seu que ainda
muito jovem voltou as costas para seu futuro e fez daquele passado carregado de
bênçãos o seu porvir. E esse porvir não é outro que o triunfo do seu imaculado
coração anunciado em Fátima.
Muito obrigado
pela atenção.
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS -
GABRIEL ZEYMER - Muito obrigado, Dr.
Caio, pela lembrança dessas campanhas que o próprio Dr. Plinio dirigiu,
campanhas das quais nós todos aqui somos herdeiros e que devemos continuar
levando em frente.
Agora será
apresentado um segundo vídeo sobre a atuação do instituto Plinio Corrêa de
Oliveira aqui na Assembleia Legislativa contra a ideologia de gênero e da qual
o deputado Gil Diniz teve importante atuação.
*
* *
- É exibido o
vídeo.
*
* *
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS -
GABRIEL ZEYMER - Temos então agora a
honra de ouvir Sua Alteza Imperial e Real o príncipe Dom
Bertrand de Orléans e Bragança.
O SR. DOM BERTRAND DE ORLÉANS E BRAGANÇA -
Excelentíssimo Sr. Deputado Gil Diniz, Dr. Caio Xavier da Silveira, presidente
da TFP francesa e da (Inaudível.), Sua Alteza Duque Paul Von Oldenburgo, Dr.
Adolpho Lindenberg, presidente de honra da TFP, (Inaudível.), Sr. Miguel Vidigal, da Associação
dos Juristas Católicos de São Paulo e, finalmente, meu caro amigo Sr. John
Horvat, vice-presidente da TFP norte-americana, começo felicitando
calorosamente o deputado Gil Diniz pela iniciativa desta sessão
solene tão merecida em homenagem ao Sr. Dr. Plinio Corrêa de Oliveira.
De fato,
certamente foi o Dr. Plinio quem melhor discerniu os desígnios de glória que a
Divina Providência tinha reservado à nossa Pátria e quem melhor soube encarnar
esses ideais e defender esses ideais na nossa história. Neste País descoberto à
luz do Cruzeiro do Sul que teve como primeiro monumento uma Santa Cruz e
primeiro ato da sua história uma Santa Missa na qual esteve em nossa Pátria com
seu corpo, sangue, alma e divindade nosso Divino Redentor. O Brasil é um País
abençoado.
O Brasil
cresceu fruto da evangelização dos nossos primeiros missionários por instruções
dos reis de Portugal que tinham como ideal muito mais do que questões
econômicas, como dizem certas correntes marxistas, mas a expansão da Santa Fé.
Aqueles
portugueses que, na expressão de Camões, saíam mar adentro para mais
(Inaudível.) com a intenção de cumprir o mandato dado por nosso Sr. Jesus
Cristo a dom Afonso Henriques por ocasião da Batalha de Ourique, que definiu a
independência de Portugal e a partir da qual Portugal passou a ser um reino
quando nosso Senhor lhe disse que: “Aceite o título de rei e eu quero que pela
obra de Portugal a minha cruz seja conhecida nos quatro cantos do mundo”.
De fato, essa
foi a grande obra de Portugal, um país pequeno, com menos de um milhão de
habitantes, que conquistou a metade do mundo. Mas o Dr. Plinio soube discernir
isso; soube dar continuidade a esse ideal; soube defender a Santa Cruz; soube
manter viva essa chama em nossa Pátria. O Dr. Plinio continuou a sua obra aos
jesuítas dos franciscanos que consolidaram a nossa Nação.
O Brasil era
uma pequena faixa de terra que ia de Marajó a Laguna por causa (Inaudível.) do
Tratado de Tordesilhas. Depois da separação das Coroas em 1640, o Brasil era um
país três vezes maior e o que definiu as nossas fronteiras foram os marcos com
a Cruz de Cristo plantados principalmente pelos jesuítas e pelos franciscanos,
mas também pelas nossas bandeiras, os bandeirantes e as entradas, tão
denegridas hoje por uma certa esquerda que não quer que a legenda “Nossa
Pátria” continue na vida e na alma do nosso povo.
O Brasil é um
grande povo e o Dr. Plinio soube exatamente manter essa chama. Se hoje há um
Brasil profundo, um Brasil anticomunista, um Brasil que soube dizer “Basta!” a
essa agenda vermelha querendo se impor contra a nossa fé, contra os nossos
ideais, contra a nossa Pátria para a destruição de nossa Pátria, isso se deve
mais do que em grande parte certamente ao professor Plinio Corrêa de Oliveira,
que manteve esse lado combativo da alma dos brasileiros com as campanhas que
vêm se desenvolvendo há mais de 50 anos nos quatro cantos deste grande Brasil.
Os jovens
heroicos que souberam o ideal de tradição, família e propriedade proclamavam os
ideais que nunca morreram. Esse é o nosso Brasil e é esse Brasil que o Brasil
amou. Esse Brasil que tem um povo extraordinário, um povo que nasceu exatamente
como fruto da nossa fé.
Um povo que
soube somar as qualidades das várias nacionalidades que aqui se encontraram, o
que deu um País pacífico, heroico, inteligente, com uma extraordinária rapidez
de raciocínio, com uma extraordinária capacidade empreendedora, com doçura e
lealdade. Um País que tem como uma das características do seu povo o gosto da
admiração.
Um povo que
sabe admirar a qualidade dos demais e com isso uma extraordinária capacidade de
adaptação sem perder as próprias características, mas sempre acrescentando.
Esse é o nosso Brasil. Esse é o Brasil que nós amamos e é esse Brasil que hoje
está servindo como exemplo para as demais nações da América Latina e do mundo
inteiro.
O Brasil hoje é
um ponto de referência no concerto das nações e um ponto de inspiração na
reação a esse processo revolucionário (Inaudível.), mas que vem hoje renascendo
para esses ideais da Cristandade. Um povo que bradou que nossa bandeira verde e
amarela quer o meu Brasil de volta. Nossa bandeira jamais será vermelha e quer
a consolidação da nossa fé. O Dr. Plinio soube inspirar isso e ele tem uma
discrição.
E com isso eu
encerro, porque eu tinha muitos pontos que eu ia tratar, que já foram tratados
pelo Dr. Caio da obra extraordinária do Dr. Plinio. Por exemplo, a questão da
Lituânia, porque é evidente para todos que o que derrubou a Cortina de Ferro
foi a campanha de Lituânia.
Eu estive na
Lituânia pouco tempo depois da libertação pelos comunistas e os lituanos nos
diziam: “O senhor não sabe o quanto nós lhe devemos”. Não fosse a ação das
diversas TFPs no maior abaixo-assinado da história até aquele momento, nós
teríamos capitulado.
Mas quando
souberam no Brasil de uma campanha junta a opinião pública para coletar
assinatura em apoio às tentativas da independência da Lituânia, que já tinham
sido esmagadas sob a esteira dos tanques russos, quando souberam que havia essa
campanha de coleta de assinaturas no mundo inteiro, (Ininteligível.) Plínio
Corrêa de Oliveira, eles retomaram o ânimo e venceram.
E foi o
primeiro elo do tecido podre da União Soviética que se rompeu. A partir disso,
a União Soviética se esboroou, e o Brasil sempre foi o ponto de inspiração. E
hoje o mundo mudou, em grande parte para melhor.
Eu diria até
mais: foi uma iniciativa do Sr. Plínio Corrêa de Oliveira esta campanha. Isso
nós devemos a ele. Nós devemos muitas outras coisas, como o Dr. Caio fez referência:
a derrubada do projeto socialista do presidente Mitterrand, devemos muito...
Nos Estados
Unidos, várias campanhas, defesa da bandeira, que também foi uma mudança
profunda na opinião pública americana. Num momento em que, por obra das
esquerdas, os soldados jogavam suas condecorações no lixo, Dr. Plínio inspirou
uma campanha em defesa daquela bandeira que estava sendo queimada por certas
esquerdas.
Os nossos
amigos norte-americanos são testemunhas disso. Daí nasceu uma reação americana
que levou à posição atual, a essa reação a que nós assistimos nos Estados
Unidos, e que esperamos que retomem o quanto antes.
Mas eu termino,
para não me alongar, com um trecho que eu selecionei também do Dr. Plínio
Corrêa de Oliveira, para ver como ele tinha entendido a alma dos brasileiros.
Ninguém como
ele entendeu exatamente essas vias gloriosas que a divina providência tinha,
ninguém como ele entendeu o povo brasileiro, ninguém como ele soube inspirar
essa reação que veio alguns anos depois do seu falecimento, mas que mudou a
nossa história.
Nós nos
libertamos de uma agenda vermelha, que queria fazer do Brasil um país
socialista, um país comunista, e hoje nós temos um país que defende os seus
valores e que tem, na sua alma, o desejo...
Quando nós
bradamos nas ruas “quero o meu Brasil de volta”, nós queremos exatamente esse
Brasil autêntico, esse Brasil católico, esse Brasil que nasceu da fé católica
do seu povo.
Eu trouxe aqui
para ler, para ver até que ponto Dr. Plínio discerniu o que é o povo
brasileiro, um trecho de um discurso feito quando Dr. Plínio não tinha 30 anos,
por ocasião do Congresso Eucarístico que houve aqui em São Paulo. Cerca de um
milhão de pessoas. Dizia o Dr. Plínio:
“Já nos
primeiros passos da sua história, o Brasil dava mostras de ser um povo que Deus
criara para grandes feitos. Talvez não fosse ousado afirmar que Deus colocou os
povos de sua eleição em panoramas adequados à realização dos grandes destinos a
que os chama.
E não há quem,
viajando por nosso Brasil, não experimente a confusa impressão de que Deus
destinou para teatro de grandes feitos esse País cujas montanhas trágicas e
misteriosas penedias parecem convidar o homem às supremas afoitezas do heroísmo
cristão, cujas verdejantes planícies parecem querer inspirar o surto de novas
escolas artísticas e literárias, de novas formas e tipos de belezas, e na orla
de cujo litoral os mares parecem cantar a glória futura de um dos maiores povos
da Terra.
Quando nosso poeta
cantava que ‘nossa terra tem palmeiras onde canta o sabiá, e que as aves que
aqui gorjeiam não gorjeiam como lá’, percebeu, talvez confusamente, que a
Providência depositou na natureza brasileira a promessa de um porvir igual ao
dos maiores povos da Terra.
Tempo houve em que a
História do mundo se pôde intitular ‘Gesta Dei per Francos’. Dia virá”, e nós
podemos afirmar que esse dia veio, “em que se escreverá ‘Gesta Dei per
brasilienses’ (As ações de Deus pelos brasileiros)”.
Esse estudo, citado
por Dr. Caio, professor universitário da Califórnia, mostra como o nascedouro
dessa reação direitista foi a obra de Dr. Plínio Corrêa de Oliveira. Hoje posso
dizer “Gesta Dei per brasilienses”.
“A missão
providencial do Brasil consiste em crescer dentro de suas próprias fronteiras,
em desdobrar aqui os esplendores de uma civilização genuinamente Católica,
Apostólica Romana, e em iluminar amorosamente todo o mundo com o facho desta
grande luz, que será verdadeiramente o ‘lumen Christi’ que a Igreja irradia.
Nossa índole meiga e
hospitaleira, a pluralidade das raças que aqui vivem em fraternal harmonia, o
concurso providencial dos imigrantes que tão intimamente se inseriram na vida
nacional, e mais do que tudo as normas do Santo Evangelho, jamais farão de
nossos anseios de grandeza um pretexto para jacobinismos tacanhos, para
racismos estultos, para imperialismos criminosos. Se algum dia o Brasil for
grande, sê-lo-á para bem do mundo inteiro.
‘Sejam entre Vós os
que governam como os que obedecem’, diz o Redentor. O Brasil não será grande
pela conquista, mas pela Fé; não será rico pelo dinheiro tanto quanto pela
generosidade.
Realmente, se
soubermos ser fiéis à Roma dos Papas” da doutrina católica tradicional, diria
eu, “poderá nossa cidade ser uma nova Jerusalém, de beleza perfeita, honra,
glória e gáudio do mundo inteiro.
Executai o programa
que Cristo traçou para os homens, que consiste no reino de Deus e sua justiça,
que todas as coisas lhes serão dadas por acréscimo.
Em um Brasil
imensamente rico, vereis florescer um povo imensamente grande, porque dele se
poderá dizer:
Bem-aventurado este
povo sóbrio e desapegado, no esplendor embora de sua riqueza, porque dele é o
reino dos céus.
Bem-aventurado este
povo generoso e acolhedor, que ama a paz mais do que as riquezas, porque ele
possui a terra.
Bem-aventurado este
povo de coração sensível ao amor e às dores do Homem-Deus, às dores e ao amor
de seu próximo, porque nisto mesmo encontrará sua consolação.
Bem-aventurado este
povo varonil e forte, intrépido e corajoso, faminto e sedento das virtudes
heroicas e totais, porque será saciado em seu apetite de santidade e grandeza
sobrenatural.
Bem-aventurado este
povo misericordioso, porque ele alcançará misericórdia.
Bem-aventurado este
povo casto e limpo de coração, bem-aventurada a inviolável pureza de suas
famílias cristãs, porque verá a Deus.
Bem-aventurado este
povo pacífico, de idealismo limpo de jacobinismos e racismos, porque será
chamado filho de Deus.
Bem-aventurado este
povo que leva seu amor à Igreja a ponto de lutar e sofrer por ele, porque dele
é o reino dos céus.”
E ele terminava
esse discurso famoso dizendo: “mais fácil seria tirar o cruzeiro do sul de
nosso firmamento do que a fé da alma do seu povo”. E é isso que nós estamos
vendo renascer nos dias de hoje, graças à obra do professor Plínio Corrêa de
Oliveira.
Que Nossa
Senhora nos ajude a ser fiéis a essa vocação grandiosa que o Dr. Plínio nos
traçou, descreveu, para que assim, no reino do imaculado coração de Maria, o
Brasil venha a ser um cruzeiro para a inspiração de todos os povos da Terra.
E assim, a
maior glória de Deus e a realização daquilo que nos foi prometido em Fátima,
quando Nossa Senhora disse “por fim, o meu imaculado coração triunfará”.
(Palmas.)
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - GABRIEL ZEYMER -
Obrigado, Dom Bertrand. Muito obrigado especialmente pelas palavras a respeito
da vocação do Brasil, país berço do homenageado desta noite.
Nós temos mais
um depoimento, desta vez de um norte-americano, vice-presidente da T.F.P.
norte-americana. Para falar, com a palavra, por favor, Sr. John Horvat.
(Palmas.)
O SR. JOHN HORVAT - Alteza
imperial e real Dr. Bertrand de Orléans e Bragança, Exmo. Sr. Deputado Gil
Diniz, Exmo. Sr. Dr. Caio Vidigal Xavier da Silveira, Paul de Oldenburgo, Dr.
Adolpho, senhoras e senhores, em nome da TFP norte-americana gostaria de
prestar uma pequena homenagem ao Sr. Plinio.
Eu presto
homenagem a ele como católico, porque eu acho que eu não sou o único aqui que
deve a prática da minha fé católica ao Sr. Plinio. A vida dele foi para nós um
modelo, uma inspiração, uma chamada para nós entregarmos para Nossa Senhora e
fazermos dela... Ainda mais, ele nos convidou para lutar por ela.
Devo prestar
homenagem, também, como americano. A alma do Sr. Plinio era grande. Ele tinha
uma solicitude e uma bondade para os norte-americanos. Ele até formou uma
comissão de estudos, que ele chamava de reunião dos “american boys”, para
estudar os problemas dos Estados Unidos, que agora estamos vendo surgir.
Esse estudo,
ele iniciou os estudos para apresentar panoramas imensos e soluções
inimagináveis. Por isso, temos que lhe agradecer e o homenagear também.
Eu peço
homenagem a ele como homem de Deus, pelos tempos em que nós estamos. Em um
mundo em que nada é certo, ele nos deu certezas. Em um mundo em que tudo que é
belo é complicado, ele nos apresentou com a visão maravilhosa. Em um mundo de
entrega, traição e podridão, ele nos convidou para uma grande cruzada.
São essas
homenagens que eu gostaria de fazer. Mas a alma do Sr. Plinio é grande demais
para caber dentro de homenagens, mesmo feita por pessoas ilustres. Para nós que
o conhecemos, nós conservamos a lembrança da imensa alma, do fogo, da bondade
dele em nossos corações.
Espero que nós
possamos transmitir algo disso, que realmente é intransmissível diante dessas
comemorações deste fim de semana. Se algo disso for feito, a conferência será
um sucesso.
Muito obrigado.
(Palmas.)
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - GABRIEL ZEYMER -
Muito obrigado, Sr. John Horvat, pelo depoimento, especialmente porque o
depoimento da TFP americana é um depoimento vivo das atividades que a TFP
americana desenvolve no país.
Estamos
encaminhando para o encerramento desta sessão, mas antes das palavras finais do
deputado Gil Diniz convidamos o príncipe D. Bertrand de Orléans e Bragança para
fazer a entrega de uma simbólica lembrança da parte do Instituto Plinio Corrêa
de Oliveira ao ilustre deputado Gil Diniz. (Palmas.)
*
* *
- É entregue a homenagem.
*
* *
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - GABRIEL ZEYMER -
Para o encerramento, por favor, com a palavra o deputado Gil Diniz.
O SR. PRESIDENTE - GIL DINIZ - SEM PARTIDO -
Boa noite a todos, senhoras, meus senhores. Bertrand, não sou muito afeito a
cerimoniais, mas vou tentar citar aqui todos. Estou emocionado, mais uma vez
emocionado ao lado desses irmãos e dessas irmãs aqui.
Cumprimento a
Sua Alteza Imperial, D. Bertrand de Orléans e Bragança; Dr. Adolpho Lindenberg,
presidente de honra do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira; Sua Alteza, o duque
Paul von Oldenburg, diretor da TFP na Alemanha; Dr. Caio Vidigal Xavier da
Silveira, presidente da TFP na França; Dr. Miguel Vidigal, diretor da União dos
Juristas Católicos de São Paulo; Sr. John Horvat, vice-presidente da TFP
americana. Acertei? Muito obrigado pela presença.
Cumprimento
também o amigo Mário Navarro, presidente do IPCO. Muito obrigado pela presença.
E todos os outros aqui, eu vejo outros amigos, o pessoal do Apostolado Santo
Inácio de Loyola, Paulo Kogos. Se eu ficar citando aqui, D. Bertrand, eu vou
acabar me perdendo. Sintam-se todos abraçados nesta noite.
Hoje nós
homenageamos o Dr. Plinio Corrêa de Oliveira, um gigante, um herói nacional, D.
Bertrand. É o mínimo que nós podemos fazer como deputados aqui neste parlamento
é reconhecer esses homens, essas mulheres, construtores do Brasil, heróis
nacionais, católico.
Eu sou
pernambucano, sei que o Dr. Plinio tem na sua família, também, pernambucanos.
Eu me lembro que, chegando de Pernambuco, a minha família é católica também,
participávamos das festas da Igreja das Procissões.
Eu, muito
pequeno, não entendia quando nós fazíamos uma fila no crucifixo e beijávamos os
pés do Sr. Jesus Cristo crucificado. Para mim era algo muito diferente, não
conseguia entender.
Chegando aqui,
em São Paulo, morei próximo à Paróquia Santa Maria de Nazaré, onde fiz minha
primeira comunhão, crisma, e minha catequista, tia Rita, nos colocava no altar,
no pé do altar, em todas as missas. Eu gostava de olhar as imagens dos santos e
ficava ali admirado, às vezes ouvindo falar na história de cada um deles.
E ali, ainda na
minha meninice, trajetória passando para a adolescência, eu conheci dois
meninos, Manuel e Vinícius, que frequentavam a sede na Sena Madureira,
Associação Cultural Nossa Senhora de Fátima. Tinha ali caratê, tinha ali o
Santo Rosário. Aquilo ali era fantástico para mim.
E, D. Bertrand,
eles me presentearam com o Santo Rosário e, às vezes, nós nos desafiávamos a ir
à paróquia e rezarmos o santo terço, às vezes, com os braços estendidos, como
se estivéssemos em formato de cruz. E ali eu aprendi a amar o Santo Rosário e a
rezá-lo.
Minha mãe, ao
ver aquela criança, início de adolescência, rezando... Nós morávamos em dois
quartos, então era quarto que era sala e cozinha que era quarto também, em um
beliche, eu e meu irmão. Só tinha uma cortina que dividia aqueles cômodos.
Ela, vendo eu
rezar o Santo Rosário, antes de dormir, ela falou: “meu Deus do Céu, isto aqui
é muito radical para uma criança. Continue indo aqui na missa, na paróquia,
continue participando aqui da igreja, mas não me deixou na sequência ali”.
Mas Deus sempre tem o melhor para nós.
Sempre me achava ali uma ilha nesse oceano. Eu lembro, esse oceano de
obscenidades, de criminalidade, de vilipêndio, por exemplo, aos nossos hinos.
Eu não conseguia entender de onde saia o ódio dos meus professores. Eu fiz
História.
A igreja católica, eu briguei com meu
orientador. Acabei não entregando, não apresentando, na verdade, o meu TCC,
Trabalho de Conclusão de Curso, porque no meu coração, e ali eu ainda não
entendia essa guerra ideológica, essa batalha ideológica que nós vivemos,
porque era sobre a fundação da cidade de São Paulo.
E sobre a fundação da cidade de São
Paulo, não teria como eu não falar de São José de Anchieta, o padre Manuel da
Nobrega, de todos os jesuítas, Leonardo Dias, que construíram a nossa cidade, o
nosso estado e nosso País.
Mas o principal start, ali naquele
momento, foi quando eu fui a uma reunião de pais, na escola dos meus meninos, e
tinham acabado com o Dia das Mães e o Dia dos Pais. Colocaram o famigerado Dia
de Quem Cuida de Mim.
Achei um absurdo, falei, olha, está
acontecendo alguma coisa. Não é possível. E eu, ali vestido de carteiro, fui
carteiro por quase cinco anos, na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos,
balançando a cabeça, ali na reunião de pais.
E a professora disse: aquele pai não
gostou. Claro que não. É óbvio que não. Querem uma terceira data, coloquem o
Dia da Família, mas não tirem o Dia das Mães, o Dia dos Pais.
E ali eu vi que outros pais concordavam
comigo também, mas tinham medo de falar, era aquela espiral do silêncio, que
nós não conseguíamos romper, naquele momento.
Comecei a procurar, nas redes sociais,
e eu me lembro que passou aqui agora, no vídeo, a nossa discussão do Plano
Estadual de Educação nesta Assembleia, e eu estava presente.
Os jovens do IPCO também estavam,
Edualison, Rodrigo, e outros mais, desculpem não citá-los aqui, mas estavam
conosco. E antes disso estávamos discutindo o Plano Municipal de Educação, na
Câmara Municipal. Eu queria fazer parte daquilo. Aquilo me incomodava muito.
Então, quando eu olho para trás e vejo,
Sr. James, que encontrei em Washington, quarta-feira de cinzas, o senhor me viu
ali com a bandeirinha do Brasil. O senhor estava com a cruz, fizemos ali até
amizade.
Eu olho para trás e vejo que o Dr.
Plinio Corrêa de Oliveira me fez amar o Santo Rosário. Ele me fez amar, com um
pouco da história conhecida, Bertrand, Nossa Senhora.
E hoje eu fico honrado de ter todos
vocês aqui numa sexta-feira, esse horário, chovendo. A Assembleia lotada. Isso
é São Paulo, isso é o Brasil. Isto aqui é o nosso povo católico, nosso povo de
bem, que vem aqui, à Casa do povo, mostrar que nós defendemos e acreditamos
nesses valores que o Dr. Plinio sempre ensinou.
Então, ele me fez amar a Virgem Maria,
o Santo Rosário.
E, para finalizar aqui, para não me
estender, só para contar esse meu testemunho de fé, eu não tenho dúvida de que
essa minha trajetória culmina aqui na Assembleia, com a graça de Jesus Cristo,
por obra de sua mãe, Virgem Maria.
Minha mãe é diarista, meu pai,
porteiro, um retirante nordestino, como milhões aqui em São Paulo. Um morador
da periferia de São Paulo, e hoje nesta Casa de leis.
Mas eu me lembro, Dom Bertrand, que
todo ano nós íamos em romaria para Aparecida. Todos os anos, todos os anos!
Acordávamos às quatro horas da manhã, aquele ônibus lotado na paróquia.
Chegava lá a Aparecida, olhava para a
imagem milagrosa, meu pai, minha mãe, meu irmão. Assistíamos à missa. E todos
os anos íamos ali, víamos a basílica ser reformada. Víamos ali tudo o que
aconteceu naquela cidade.
Eu sempre rezando, pedia a Deus que me
iluminasse, que guiasse o meu caminho, que me usasse. E que honra, Dom
Bertrand, em 2019, dia 12 de outubro de 2019, voltar àquele santuário, dedicado
a Maria, fui eleito deputado estadual.
Mas não só. Eu assistia ali à missa, e
olhava lá, estava o presidente da República, Jair Bolsonaro. Eu chorava, eu
chorava. Eu olhava para a imagem, estava na reta da imagem e falava: o que a
Senhora fez? O que a Senhora fez com a minha vida? Muito obrigado.
Eu peço a Deus que me ilumine, que use
a minha vida, que use o meu mandato. Diante de cada um de vocês, para que a gente possa combater esse combate.
Para que a gente não possa desistir, assim como os jovens aqui, lá naquelas
palestras da Judith Butler, contra a ideologia de gênero, ali nós combatendo,
sendo xingados, sendo humilhados, mas em posição de batalha, rezando,
defendendo esses nossos valores.
Meu primeiro projeto que eu queria
aprovar neste Parlamento era tornar São José de Anchieta patrono da Educação no
estado de São Paulo. Está prestes a ser votado. Está em condições de ser
votado. Não foi votado porque o PSOL obstruiu, não permitiu.
Aprendi o Regimento. A gente agora sabe
aqui fazer as manobras regimentais. Está pronto para ser votado.
Abri mão dele, já que tinha essa
oposição, para aprová-lo, Bertrand, o serviço religioso, a missa, os cultos,
como atividade essencial durante a pandemia. Aprovei esse projeto, foi uma
honra para mim, como primeiro projeto aprovado nesta Assembleia, tornar
essencial, o estado reconhecer, porque é essencial.
O governador vetou esse meu projeto.
Uma semana após o veto, ele fez um decreto, praticamente copiando o teor do meu
projeto de lei, para não dar crédito para mim. Não tem problema. Não tem problema nenhum.
Vamos à frente, vamos adiante,
colocando aí as nossas pautas, os nossos pleitos. Pude aprovar, no último mês,
nas comissões temáticas, e agora aguarda sanção do governador, e esse eu espero
que seja sancionado, o Dia do Nascituro, o dia daqueles que esperam nascer,
aquela vida humana que está ali prestes a nascer, Dom Bertrand, que nós
defendemos tanto. O Dr. Plinio defendia tanto!
Primeiro direito essencial do ser
humano, a vida nesse período de cultura e de morte, os meninos apostolados de
Santo Inácio, rezando em frente ao Pérola Byington. O pessoal esteve presente.
Estarei lá presente também. Vamos ter agora a Marcha pela Vida, no próximo
domingo.
Então, meus caros, usem meu mandato.
Usem toda a estrutura, toda a força que vocês me dão com as orações, com o
Santo Terço. Esta sessão, Dom Bertrand, nasceu quando os jovens do IPCO vieram
ao meu gabinete para rezarmos o Santo Terço.
Saiu nas redes da Assembleia algumas
pessoas comentando aqui, e nós queremos fazer, mensalmente, pelo menos, a reza
do Santo Rosário, rezarmos o Santo Rosário publicamente no Hall Monumental.
Convidarmos aqui todos os assessores
que queiram rezar conosco, mostrarmos aqui que tem católicos, que tem homens e
mulheres que amam a Santa Igreja, que amam nosso Sr. Jesus Cristo, que amam a
Virgem Maria e tem aí no exemplo de Dr. Plínio Corrêa de Oliveira, que são
discípulos de Dr. Plínio Corrêa de Oliveira, que querem o melhor para nossa
cidade, para o nosso Estado e para o nosso País.
Então, espero um dia, Dr. (Inaudível.),
que o nome do Dr. Plínio Corrêa de Oliveira esteja nos livros, não só de
História, mas no livro de heróis da pátria, lá no Panteão, lá em Brasília, é o
mínimo que nós podemos fazer.
E que todo ano nós nos reunamos aqui
neste plenário para celebrar a vida, a obra desse gigante, desse herói
nacional, desse herói católico que o Brasil e o mundo precisam conhecer, e está
conhecendo, graças ao postulado de homens e mulheres, de jovens como vocês que
estão aqui hoje.
Então, eu agradeço a presença de cada
um de vocês. É uma singela homenagem, mas daqui vão sair muitos frutos, na
verdade, muitos frutos.
Esta sessão está sendo passada na Rede
Alesp, sendo transmitida pelas redes sociais, pelo YouTube para o mundo
inteiro. E que o estado de São Paulo saiba que nós nos espelhamos num homem de
ação, que é esse herói nacional, Dr. Plínio Corrêa de Oliveira.
Meu muito obrigado a todos. Fiquem com
Deus. (Palmas.)
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - GABRIEL ZEYMER - Muito obrigado
ao deputado Gil Diniz pelas palavras de fé e encorajamento, mas sobretudo pelo
exemplo de ter sido um homem que quebrou o silêncio.
Muitas vezes, o senhor mesmo descreveu,
o silêncio e a indiferença pairam, e é muito difícil uma pessoa reagir contra
isso. E foi esse o exemplo que o senhor deu, no caso que o senhor contou de
ideologia de gênero na escola, mas em outros casos e também no caso desta
sessão.
Muito obrigado.
Temos mais uma apresentação musical dos
mais jovens discípulos de Dr. Plínio. E depois as palavras de encerramento.
*
* *
- É feita a apresentação. (Palmas.)
*
* *
O
SR. PRESIDENTE - GIL DINIZ - SEM PARTIDO - Dr. Bertrand, o
senhor nos dá a honra de fazer uma oração final, antes de encerrarmos aqui a
presente sessão?
O
SR. DOM BERTRAND DE ORLÉANS E BRAGANÇA - Rezamos três
Aves Marias e pedimos à Santíssima Virgem que nos abençoe, mantenha-nos firmes
na defesa da nossa santa fé pelo bem do Brasil, para a glória de Deus e como
recompensa, que recompense ao Dr. Plinio Corrêa de Oliveira, tudo o que ele fez
por nossa pátria, mas não só para nossa pátria, para a cristandade por essa
longa vida. Que estejamos à altura dessa missão para a qual nos convidou.
*
* *
- São rezadas as Aves Marias.
*
* *
O
SR. PRESIDENTE - GIL DINIZ - SEM PARTIDO -
Esgotado o objeto da presente sessão,
eu agradeço as autoridades, o Instituto Plínio Corrêa de Oliveira, ao
(Inaudível.), a minha equipe, os funcionários do Serviço de Som, da
Taquigrafia, da Fotografia, do Serviço de Atas, do Cerimonial, da Secretaria
Geral Parlamentar, da Imprensa da Casa, da TV Alesp e das assessorias policial
militar e civil, bem como a todos que, com suas presenças, colaboraram para o
pleno êxito desta solenidade.
Está encerrada a presente sessão.
Muito obrigado.
*
* *
- Encerra-se a sessão.
*
* *