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22 DE MAIO DE 2020

24ª SESSÃO EXTRAORDINÁRIA EM AMBIENTE VIRTUAL

 

Presidência: CAUÊ MACRIS

 

RESUMO

 

ORDEM DO DIA

1 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS

Abre a sessão. Coloca em votação o item 4 do método de votação ao PL 351/20: emendas nºs 1 a 6, englobadamente. Convoca uma sessão extraordinária, a ter início 30 minutos após o término da presente sessão, com Ordem do Dia.

 

2 - PAULO LULA FIORILO

Para questão de ordem, faz indagações acerca da votação em curso.

 

3 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS

Presta esclarecimentos ao deputado Paulo Lula Fiorilo.

 

4 - GIL DINIZ

Para questão de ordem, argumenta que havia quórum para o prosseguimento da 23ª Sessão Extraordinária em Ambiente Virtual, encerrada pelo presidente Cauê Macris por falta de número regimental de deputados presentes virtualmente.

 

5 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS

Explica que o Regimento Interno exige um quórum maior para a deliberação do que para a discussão de projetos. Reitera não ter constatado quórum regimental ao final da 23ª Sessão Extraordinária em Ambiente Virtual, motivo pelo qual a encerrou.

 

6 - SARGENTO NERI

Para questão de ordem, pergunta como os deputados podem verificar o número de parlamentares presentes em ambiente virtual.

 

7 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS

Esclarece como os deputados podem realizar tal verificação, por meio do aplicativo usado para realizar as sessões virtuais.

 

8 - CAIO FRANÇA

Para questão de ordem, questiona a assinatura do presidente Cauê Macris em requerimento de encerramento da discussão do PL 351/20.

 

9 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS

Afirma que esta questão de ordem já foi respondida no dia 21 de maio.

 

10 - MARCIO NAKASHIMA

Para questão de ordem, afirma que havia quórum para continuar a 23ª Sessão Extraordinária em Ambiente Virtual, encerrada pela Presidência por não haver número regimental.

 

11 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS

Reitera que constatou a falta de quórum regimental para prosseguir a 23ª Sessão Extraordinária em Ambiente Virtual, motivo pelo qual a encerrou.

 

12 - JANAINA PASCHOAL

Para questão de ordem, solicita ao presidente que envie aos deputados alguma documentação que comprove a ausência de quórum regimental ao final da 23ª Sessão Extraordinária em Ambiente Virtual.

 

13 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS

Informa que verificará a possibilidade de apresentar comprovação, através do aplicativo usado para a realização de sessões virtuais, da falta de quórum regimental ao fim da 23ª Sessão Extraordinária em Ambiente Virtual.

 

14 - WELLINGTON MOURA

Para questão de ordem, argumenta que a constatação de ausência de quórum regimental por parte da Presidência deve ser provocada por um pedido de verificação de presença feito por um parlamentar. Indaga como resolver discordâncias entre o presidente e os deputados acerca do número de parlamentares presentes em ambiente virtual.

 

15 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS

Explica que a presença de um determinado parlamentar em ambiente virtual é equivalente à sua assinatura na lista de presença. Conclui que, por esse motivo, não poderia prosseguir uma sessão em que não estivessem virtualmente presentes os 48 deputados exigidos pelo Regimento para a deliberação de projetos.

 

16 - GIL DINIZ

Para questão de ordem, indaga se existe ato da Mesa que regulamente o processo de verificação de presença em sessões virtuais. Sugere que sejam seguidos os costumes das sessões presenciais.

 

17 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS

Afirma que seu procedimento na 23ª Sessão Extraordinária em Ambiente Virtual foi regimental. Ressalta que, mais cedo, comunicara aos parlamentares que encerraria as sessões, por falta de quórum, se em algum momento houvesse menos de 48 deputados presentes virtualmente.

 

18 - SARGENTO NERI

Encaminha a votação das emendas nºs 1 a 6 ao PL 351/20, englobadamente, em nome do Avante.

 

19 - BRUNO GANEM

Para questão de ordem, pergunta o que acontecerá caso a Mesa aceite o recurso a ser apresentado pelo deputado Caio França, a respeito da assinatura do presidente Cauê Macris em requerimento para o encerramento da discussão do PL 351/20.

 

20 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS

Diz que não fará conjecturas a respeito do assunto.

 

21 - CAIO FRANÇA

Para questão de ordem, indaga como deve protocolar recurso à Mesa, para que seja revista a resposta dada pela Presidência à sua questão de ordem.

 

22 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS

Presta esclarecimentos ao deputado Caio França.

 

23 - GIL DINIZ

Encaminha a votação das emendas nºs 1 a 6 ao PL 351/20, englobadamente, em nome do PSL.

 

24 - ADALBERTO FREITAS

Encaminha a votação das emendas nºs 1 a 6 ao PL 351/20, englobadamente, em nome do PSL.

 

25 - FREDERICO D'AVILA

Encaminha a votação das emendas nºs 1 a 6 ao PL 351/20, englobadamente, em nome do PSL.

 

26 - PROFESSORA BEBEL LULA

Encaminha a votação das emendas nºs 1 a 6 ao PL 351/20, englobadamente, em nome da Minoria.

 

27 - CAIO FRANÇA

Encaminha a votação das emendas nºs 1 a 6 ao PL 351/20, englobadamente, em nome do PSB.

 

28 - TEONILIO BARBA LULA

Encaminha a votação das emendas nºs 1 a 6 ao PL 351/20, englobadamente, em nome do PT.

 

29 - BETH LULA SAHÃO

Para questão de ordem, pede que seja feito um minuto de silêncio pelo falecimento da ex-deputada federal Mariângela Duarte.

 

30 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS

Informa que a parlamentar já foi assim homenageada durante sessão no dia 21 de maio.

 

31 - MARCIO NAKASHIMA

Encaminha a votação das emendas nºs 1 a 6 ao PL 351/20, englobadamente, em nome do PDT.

 

32 - ITAMAR BORGES

Encaminha a votação das emendas nºs 1 a 6 ao PL 351/20, englobadamente, em nome do MDB.

 

33 - ISA PENNA

Encaminha a votação das emendas nºs 1 a 6 ao PL 351/20, englobadamente, em nome do PSOL.

 

34 - GIL DINIZ

Para questão de ordem, faz indagação sobre a Ordem do Dia da presente sessão.

 

35 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS

Presta esclarecimentos ao deputado Gil Diniz.

 

36 - ADRIANA BORGO

Encaminha a votação das emendas nºs 1 a 6 ao PL 351/20, englobadamente, em nome do PROS.

 

37 - CAUÊ MACRIS

Coloca em votação nominal, englobadamente, as emendas nºs 1 a 6 ao PL 351/20.

 

38 - ADRIANA BORGO

Declara obstrução do PROS ao processo de votação.

 

39 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS

Registra a manifestação.

 

40 - GIL DINIZ

Para questão de ordem, indaga a respeito do processo de votação.

 

41 - CAUÊ MACRIS

Presta esclarecimentos ao deputado Gil Diniz.

 

42 - DANIEL JOSÉ

Declara obstrução do Novo ao processo de votação.

 

43 - DELEGADO OLIM

Declara obstrução do PP ao processo de votação.

 

44 - JANAINA PASCHOAL

Declara obstrução do PSL ao processo de votação.

 

45 - JORGE WILSON XERIFE DO CONSUMIDOR

Declara obstrução do Republicanos ao processo de votação.

 

46 - MARCIO NAKASHIMA

Declara obstrução do PDT ao processo de votação.

 

47 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS

Registra as manifestações.

 

48 - JANAINA PASCHOAL

Para questão de ordem, faz questionamento sobre a votação em curso.

 

49 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS

Presta esclarecimentos à deputada Janaina Paschoal.

 

50 - MONICA DA BANCADA ATIVISTA

Declara obstrução do PSOL ao processo de votação.

 

51 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS

Registra a manifestação.

 

52 - JANAINA PASCHOAL

Para questão de ordem, pede que a Presidência elenque os autores das emendas nºs 1 a 6 ao PL 351/20.

 

53 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS

Informa que os dados solicitados pela deputada Janaina Paschoal foram publicados no "Diário da Assembleia Legislativa".

 

54 - SARGENTO NERI

Para questão de ordem, indaga se haverá segunda chamada na presente votação.

 

55 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS

Responde afirmativamente à pergunta do deputado Sargento Neri.

 

56 - SARGENTO NERI

Declara obstrução do Avante ao processo de votação.

 

57 - TEONILIO BARBA LULA

Declara obstrução do PT ao processo de votação.

 

58 - VINÍCIUS CAMARINHA

Declara obstrução do PSB ao processo de votação.

 

59 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS

Registra as manifestações. Desconvoca a sessão extraordinária convocada mais cedo, cujo início estava previsto para 30 minutos após o término da presente sessão. Dá conhecimento de obstrução das bancadas do PL e do Podemos ao processo de votação. Dá conhecimento do resultado da votação nominal, que rejeita as emendas nºs 1 a 6 ao PL 351/20. Tece considerações sobre a discussão e a deliberação do projeto. Frisa a importância do isolamento social para conter a disseminação do coronavírus e, assim, evitar a sobrecarga do sistema de saúde. Defende a propositura ora aprovada nesta Casa. Expressa sua convicção de que a maioria da população respeitará o isolamento no feriado antecipado. Encerra a sessão.

 

* * *

 

- Abre a sessão o Sr. Cauê Macris.

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Presente virtualmente o número regimental de Sras. Deputadas e Srs. Deputados, sob a proteção de Deus, iniciamos nossos trabalhos.

Ordem do Dia.

 

* * *

 

- Passa-se à

 

ORDEM DO DIA

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Sras. Deputadas e Srs. Deputados, nos termos do Art. 100, inciso I, do Regimento Interno, combinado com o Ato de Mesa 4, de 24 de março de 2020, convoco V. Exas. para a 25ª Sessão Extraordinária em Ambiente Virtual, transmitida ao vivo pela TV Alesp, a realizar-se hoje, 30 minutos após o encerramento da presente sessão, com a finalidade de ser apreciada a seguinte Ordem do Dia:

Item 1 - Projeto de lei nº 351, de 2020.

Vamos às questões de ordem. Primeiro, deputado Paulo Fiorilo. Tem a palavra V. Exa. para a sua questão de ordem, deputado Paulo Fiorilo.

 

O SR. PAULO LULA FIORILO - PT - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Tem a palavra V. Exa. para sua questão de ordem.

 

O SR. PAULO LULA FIORILO - PT - PARA QUESTÃO DE ORDEM - Minha questão de ordem é simples. s estamos agora na fase de rejeitar as emendas, conforme aprovado no roteiro apresentado pelo Governo, que foi aprovado contra o roteiro apresentado pelo PT, que propunha as barreiras sanitárias, perfeito, Sr. Presidente?

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Perfeito. Rejeitar ou aprovar, depende da votação dos deputados.

 

O SR. PAULO LULA FIORILO - PT - Mas é uma votação em bloco. Duas questões de ordem: primeiro, um esclarecimento. Quantas emendas estão aglutinadas?

E segundo: ao final da votação, cabe declaração de votos?

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Estão no item 4 do roteiro que foi aprovado pela Casa. Diz o seguinte: “emendas de 1 a 6, englobadamente”.

Então, todas as emendas, fora, salvo, substitutivos que já estão prejudicados, estão englobadas neste item nº 4 para aprovação, caso os deputados votem “sim”, ou rejeição, caso os deputados votem “não”.

E cabe, sim, deputado Paulo Fiorilo, depois, declaração de voto de cada um dos parlamentares que queira declarar, posterior ao processo de votação.

Respondi a questão de ordem de Vossa Excelência?

 

O SR. PAULO LULA FIORILO - PT - Perfeito, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Então vamos à próxima questão de ordem.

Deputado Gil Diniz. A questão de ordem de V. Exa., deputado Gil.

 

O SR. GIL DINIZ - PSL - PARA QUESTÃO DE ORDEM - Pela ordem, presidente.

Presidente, minha questão de ordem é baseada no Art. 164, aqui. “Será despachado imediatamente pelo presidente o requerimento verbal que solicite:

1 - a palavra;

2 - permissão para falar sentado;

3 - posse de deputado ou deputada;

4 - leitura do primeiro-secretário de qualquer matéria sujeita a conhecimento do plenário;

5 - retirada do autor.”

Tal, tal, tal. E, continua, presidente. Item 8, presidente, do Art. 164, ele fala da verificação de presença. Ele fala assim: “Verificação de presença, desde que requerida por der, ou, na sua ausência, com a sua anuência, pelo respectivo vice-líder”.

Parágrafo primeiro: “Não se admitirá requerimento de verificação de presença, dois pontos”. Item 1, presidente: “Nos períodos destinados ao Pequeno Expediente e Grande Expediente e à Explicação Pessoal”. Dois: “Durante a Ordem do Dia, quando evidente a existência de quórum, a juízo do presidente”.

Parágrafo segundo: “A verificação de presença far-se-á pela lista dos parlamentares em duas chamadas nominais, ou até a constatação de quórum observada no que for aplicável”.

Presidente, ontem, quando nós encerramos a sexta sessão extraordinária - nós abrimos agora a sétima em 24 horas -, o senhor constatou que não havia quórum regimental. O deputado vice-líder do Governo fez um vídeo constatando que havia quórum regimental.

Presidente, nós não estamos no plenário, nós estamos no ambiente virtual, onde é possível constatar um a um quem está logado. Eu preferia que fosse feita a chamada, como é feita a chamada no plenário. Havia parlamentares logados, tinha mais de 30 parlamentares.

Como nós podemos, presidente, fazer essa verificação, já que ontem o senhor derrubou uma sessão onde tinha vários parlamentares inscritos, ainda, para falar? Depois de 14 horas de debate, o senhor alegou que não havia quórum suficiente. Só que havia.

Então, para nós ajuizarmos essa sessão, vamos entrar com uma liminar, um mandado de segurança e tudo o mais, eu preciso dessa resposta da questão de ordem. Por quê? Porque havia quórum suficiente para continuar a sessão, e o senhor constatou que não havia. Por onde o senhor constatou, presidente, que não havia 24 deputados logados aqui no sistema Zoom naquele momento da votação, presidente?

Muito obrigado.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Deputado Gil Diniz, respondo a Vossa Excelência.

De fato, o Art. 162, item 2, durante a Ordem do Dia, quando o presidente evidentemente há existência de quórum a meu juízo. para deixar bem claro que para efeito de quórum tem duas...

Tem algum som ligado. Vou pedir para desligar o som.

Tem dois perfis de quórum, deputado Gil Diniz: o quórum para discussão e o quórum para deliberação. O quórum para discussão são 24 parlamentares; o quórum para deliberação são 48 parlamentares.

Quando eu constatei que não nhamos 48 parlamentares, uma vez que nósestamos no processo de votação do item nº 4, eu, ao meu juízo, conforme o Regimento assim me determina, constatei e terminei, derrubei, a sessão, pela ausência de quórum de deliberação.

Então, o quórum de deliberação são 48 deputados. Neste momento, se não tivermos 48 deputados logados, eu tenho que derrubar a sessão porque não teremos quórum de deliberação. Inclusive, para, na sessão, quando nós estamos na sessão presencial, se eu não constatar 48 assinaturas, aqui no livro, no momento da deliberação, não posso nem abrir a sessão de deliberação.

Então essa foi a diferença. Eu assisti ao vídeo que V. Exa. disse a respeito disso. Inclusive, mandei uma mensagem logo cedo ao deputado Wellington Moura dizendo que existia um equívoco por parte dele; que o quórum de 24 que ele estava constatando é de fato existente no momento do processo de discussão, certo?

Então, está respondida a questão de ordem para Vossa Excelência.

Deixa eu ver se tem outra. Tem mais uma questão de ordem aqui? Não, antes tem o deputado Neri. Deputado Neri, qual é a questão de ordem de Vossa Excelência?

lembrando que existe uma diferença, tá? Eu só passo a palavra na questão de ordem. Pela ordem é uma coisa; questão de ordem é outra.

É uma questão de ordem de V. Exa., deputado Neri?

 

O SR. SARGENTO NERI - AVANTE - PARA QUESTÃO DE ORDEM - Exatamente, presidente. É exatamente sobre isso, até porque eu questionei V. Exa., V. Exa. lembra, e foi-me dito por V. Exa. que teria que ter o quórum aí de no nimo 23 deputados.

Eu achei muito estranho, porque no momento em que o senhor derrubou tinha mais, muito mais que 23 deputados. Mas o senhor acabou respondendo aí essa questão.

A única coisa que me deixa em dúvida é que no plenário os deputados conseguem constatar e tirar a dúvida já de imediato, e na sessão virtual nós não conseguimos saber quantos deputados estão on-line, e fica só uma informação a V. Exa. e aos assessores de plenário que V. Exa. tem.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Perfeito.

 

O SR. SARGENTO NERI - AVANTE - Mas a questão de ordem era isso daí, o senhor respondeu.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Perfeito. deixar claro, deputado Neri, que na ferramenta on-line é até mais fácil de os parlamentares constatarem o quórum, porque tirando oito computadores, então, nós temos 76 neste momento logados. Tiram oito, que são os computadores operadores do sistema. Então, você diminui oito do número dos participantes da ferramenta.

Neste momento, por exemplo, temos 68 deputados, quórum de 68 deputados para deliberação. Então é até mais fácil fazer essa constatação. E, como já respondi então à questão de ordem do deputado Gil, serviu também a resposta para Vossa Excelência.

O deputado Caio França também tem uma questão de ordem antes de dar início à abertura aqui dos nossos trabalhos. Deputado Caio França, qual é a questão de ordem de Vossa Excelência?

 

O SR. CAIO FRANÇA - PSB - PARA QUESTÃO DE ORDEM - Presidente, bom dia a todos os colegas.

A minha questão de ordem, presidente, também é no sentido igual ao deputado Gil. Eu não tenho a mesma impressão de V. Exa. na hora em que V. Exa. derrubou a sessão.

Gostaria também, presidente, que no mesmo sentido ontem eu fiz uma questão de ordem no meio da minha fala, e o senhor acabou não respondendo, em relação à possibilidade que o senhor teve de assinar um requerimento como coautor, e o senhor não poderia, presidente.

O senhor sabe disso, e é por esse motivo que eu recorri à Mesa. Não tive uma resposta. Fiz um questionamento ao senhor no meio da minha fala e o senhor não deu a devolutiva.

Eu queria entender qual foi o argumento que o senhor usou para poder ser coautor de um documento que foi decisivo para a Casa, porque eu lembro que havia pelo menos uns cinco parlamentares inscritos para poder discutir ainda.

Então, o senhor cerceou, junto com os demais colegas, mas os colegas poderiam. O senhor não poderia cercear o direito dos colegas de encerrar a discussão, presidente. O senhor deveria ter deixado os demais colegas, os mais cinco colegas que faltavam discutir, e aí, sim, depois vocês iriam ter talvez a mesma quantidade de voto.

Então, V. Exa. acabou cometendo um equívoco, e é um cio que teve no processo como um todo. Gostaria que V. Exa. pudesse repetir qual é o argumento que o senhor tem usado para poder defender isso.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Deputado Caio França, eu já respondi isso no dia de ontem. É um direito de qualquer parlamentar não concordar com a posição, interpretação e cumprimento do Regimento Interno da Casa. Vossa Excelência tem o direito de recorrer da minha posição. Esse recurso precisa ser feito por escrito, e será oportunamente respondido dentro da sua posição.

Tem mais alguma questão de ordem? O deputado Marcio Nakashima tem uma questão de ordem. Precisa liberar o áudio do deputado Marcio.

 

O SR. MARCIO NAKASHIMA - PDT - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Tem a palavra Vossa Excelência.

 

O SR. MARCIO NAKASHIMA - PDT - PARA QUESTÃO DE ORDEM - A minha questão de ordem já foi respondida quando o senhor respondeu ao deputado Sargento Neri. Mas só para informar que no momento em que o senhor derrubou a sessão eram 59 computadores logados.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Deputado Marcio, não concordo com V. Exa., lembrando que nós temos oito computadores logados. Eu, no momento constatei, e tenho aqui ao meu lado dois integrantes da Secretaria Geral Parlamentar que constataram juntamente comigo a falta de quórum.

 

O SR. MARCIO NAKASHIMA - PDT - O senhor pode disponibilizar isso aqui para nós, deputados?

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Não tem como disponibilizar, deputado Marcio. É o critério, o juízo, da Secretaria Geral Parlamentar e do presidente da Casa.

Não temos mais questão de ordem?

Em votação. Votação adiada do Projeto de lei 351, de 2020. Item nº 4.

Neste momento eu peço para que seja aberto, aberto para que os líderes que queiram fazer os seus encaminhamentos possam se inscrever via chat.

O Sargento Neri quer fazer o seu encaminhamento e já é o primeiro inclusive a fazer o encaminhamento. Tem a palavra V. Exa., deputado Sargento Neri.

Deputado Neri, desculpa já te interromper, temos mais uma questão de ordem. Deputada Janaina Paschoal, qual é a questão de ordem de V. Exa., deputada Janaina?

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL - PARA QUESTÃO DE ORDEM - Muito obrigada, Sr. Presidente. Cumprimento a todos.

Presidente, na medida em que é todo um procedimento informatizado, não haveria nenhum instrumento para que nós pudéssemos ter uma certidão de quantas pessoas estavam conectadas no momento do encerramento da sessão?

Porque, com todo o respeito, ficou uma situação um pouco estranha, porque em vários momentos V. Exa. recorreu, por exemplo, aos costumes da Casa, seja para não aceitar uma emenda de plenário, seja para não permitir inscrições com alguns segundos de tempo de atraso.

E no momento de derrubar a sessão, V. Exa. não seguiu os costumes da Casa, que estão relacionados a pelo menos buscar completar o quórum. Muitas vezes, quando nós estamos sem quórum, existe até uma chamada. Os deputados são chamados em seus gabinetes.

Então foi algo muito abrupto, para pessoas que estava ali há mais de dez horas debatendo, se dedicando a uma questão, V. Exa. derrubar a sessão. Então eu gostaria de saber. E existe controvérsia sobre esse número, porque cada colega traz um número. Eu, realmente, não verifiquei. Então, não tenho aqui nenhum fato a levantar nesse sentido.

Agora, que a situação foi um pouco estranha, pelo tempo de debate, pelas várias ocorrências no curso da sessão. Então eu gostaria de saber. Nós estamos num ambiente informatizado. Existe ou não existe uma ferramenta capaz de tirar uma certidão de quantos colegas estavam logados naquele momento?

E aí eu pergunto: por que, ao derrubar a sessão, V. Exa. não seguiu o costume da Casa de pelo menos tentar compor o quórum?

São essas as questões de ordem, Excelência.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Deputada Janaina, vamos lá. Primeiro, dizer que vamos nos esforçar e buscar uma alternativa caso não tenha. Não sei se tem essa alternativa dentro da ferramenta, para que a gente possa constatar esse quórum, mas vamos buscar.

Já vou pedir, determinar, aos técnicos aqui da Casa que façam e busquem. A reunião é gravada. Eu não sei se grava também a parte do quórum, mas vamos levantar. É uma ferramenta nova, não tenho como fazer isso.

Quanto à certidão, já, de boa fé, eu não tenho problema nenhum, caso V. Exa. requeira, que eu e os membros que estão sentados na mesa possam atestar de boa fé aquele quórum que foi constatado.

Até porque antes de o fazer eu apresentei aos integrantes da mesa, da Secretaria Geral Parlamentar, por sinal, nós temos inclusive integrantes de carreira da Casa que podem constatar o quórum que nós nhamos naquele momento em que foi derrubada a sessão. E parte-se do princípio, deputada Janaina, da boa fé. Eu sempre parti do princípio de que os parlamentares que agem têm boa fé.

Da mesma maneira, quando se pede uma verificação no plenário, muitos deputados questionam que tenha o número de deputados no plenário. A posição da SGP mais a do presidente é a que vale da continuidade da sessão.

E na pior das hipóteses do que podia ter acontecido ontem era não ter conseguido ter efetuado a votação. Mas, de boa fé, determino que os técnicos da Casa busquem alguma alternativa, como solicitado por Vossa Excelência. Pode até ser que tenha, não sei, desconheço.

E segundo, não tenho problema nenhum em emitir uma certidão sobre o quórum do momento que foi estabelecido, e vamos procurar melhorar, para avaliar, nesse sentido, o que pode ou não ter acontecido, e como foi no momento em que foi colocado.

Mas deixo claro que o quórum era quarenta e oito. Existe um equívoco por parte dos parlamentares que colocaram como quórum de 24 deputados para deliberação.

Respondi a V. Exa., deputada Janaina? Tem mais alguma coisa?

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL - Para complementar.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Pois não.

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL - Primeiramente, eu quero esclarecer que quando eu falei em certidão eu estava querendo mencionar a ferramenta. Então, não é colocando V. Exa. em dúvida.

Eu só gostaria de verificar se o sistema tem como emitir. A certidão que eu quero dizer é a ferramenta, não é uma certidão sob o ponto de vista técnico-jurídico, para que V. Exa. emita, e as pessoas que estavam com V. Exa. também.

E eu gostaria de entender por que, nesta sessão virtual, foi diferente da presencial no que tange a tentar buscar esse quórum, porque é muito corriqueiro na Casa muitas vezes estarmos atendendo alguém no gabinete, e ocorrem aquelas chamadas, o presidente convoca; e em nenhum momento V. Exa. pelo menos fez uma, vamos dizer assim, uma advertência de que o quórum estava caindo, e perguntar se tinha mais gente. Foi muito abrupto.

Então eu gostaria de entender por que não houve uma tentativa de compor esse quórum.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Porque existe uma diferença muito grande, deputada Janaina, que quando estamos na sessão presencial, o quórum do momento da sessão, é utilizada a assinatura do livro. Então nós temos inclusive uma placa aqui no plenário que diz quantos deputados assinaram o livro. Então o quórum que a Mesa utiliza no momento em que a Casa está tramitando, no momento comum, é o livro de assinaturas.

Se algum deputado líder questionar se aquilo que está no livro de assinaturas está vigente no plenário ou não, cabe a verificação.

Neste momento, na ferramenta, nós não temos o livro de assinatura. Então, nós não temos como apresentar o quórum para a continuidade da deliberação da sessão. Nós utilizamos apenas as presenças dos parlamentares.

Então, na hora em que se constata que tem menos que o número regimental para a continuidade, não tem como você fazer o processo de chamada, porque nós não temos sessão, e não temos como constatar de maneira instantânea - diferentemente da presencial, em que cabe a chamada, cabe levar um por um deputado -, cai a sessão.

Tanto é verdade que, quando se pede uma verificação e não se constata presencialmente o quórum aqui no ambiente real, a sessão já não existe mais. Ela só vai voltar a existir quando a chamada constatar o quórum regimental para dar continuidade à sessão.

Então, existe hoje um “delay” e uma diferenciação entre o presencial e o virtual. Quando foi derrubada a sessão ontem, é porque nós não nhamos 48 parlamentares, ou seja, não tinha como dar continuidade na sessão naquele momento estabelecido.

Mas a pergunta que V. Exa. faz da ferramenta, já que é essa a pergunta, eu confesso que eu não sei te responder. Eu vou conversar com os técnicos. Se existir alguma maneira, sim, sem problema nenhum, para disponibilizar para que aqueles deputados tenham aí tranquilidade sobre a sessão não ter dado continuidade ontem à noite.

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL - Obrigada, Excelência.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Agora eu acho que respondi Vossa Excelência.

Temos mais uma questão de ordem, do deputado Wellington Moura.

 

O SR. WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - PARA QUESTÃO DE ORDEM - Presidente, ontem, quando V. Exa. cancelou, disse que derrubou, eu lembro que em todas as sessões que nós realizamos fisicamente, eu acho que isso não muda também virtualmente, porque o Regimento é o mesmo, V. Exa. tem que ser provocado por algum deputado. Um deputado tem que chegar e falar para V. Exa.: “Sr. Presidente, eu não vejo número regimental para continuar”.

Qual é a procedência comum? É V. Exa. fazer uma chamada, convocar dois deputados para que se faça uma chamada e se verifique duas vezes, porque a chamada é feita duas vezes, para saber se há quórum ou não.

Por não ter acontecido isso ontem, foi o motivo também do meu questionamento. E continua também, eu fico com um ponto muito grande de interrogação, até em questão de termo regimental, porque se de forma presencial o deputado constatar que não deu quórum, como aqui, para mim deu quórum, mas V. Exa. disse que não deu.

Qual a procedência que tinha que ser tomada? Eu vou chamar dois deputados. “Ah, os deputados estão virtualmente.” Então vou chamar a Mesa, as pessoas que estão ao meu lado, para fazer a chamada de um a um para saber quem está presente e quem não está. No momento que eu verifico então que não há esses 24, ou 48, como V. Exa. disse, presentes, aí, sim, como presidente eu digo que não há quórum suficiente para o andamento dos trabalhos e assim os encerro, coisa que não houve.

Então acredito que essa é a dúvida da deputada Janaina Paschoal, do deputado Sargento Neri, do deputado Gil Diniz e minha dúvida também, porque mudou, fugiu do rito que é sempre realizado na Assembleia Legislativa. Eu não acredito que no virtual isso mude.

É essa a minha questão de ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Deputado Wellington, duas etapas. Primeiro, V. Exa. está duvidando da boa-fé do presidente da Casa e dos integrantes da Mesa, da Secretaria Geral Parlamentar, que estão dando fé, como acontece na sessão comum.

Mas, não levando isso em consideração, está existindo um conflito aqui de interpretação de cada um dos parlamentares. Nenhum dos senhores assinou a lista de presença, que é o que rege o processo da sessão. Os 48 deputados da lista de presença, se não tiver 48 assinaturas aqui na lista de presença, na sessão presencial, não se pode nem abrir a sessão.

O que nós consideramos? Como não cabem assinaturas neste momento, são 48 deputados logados, então o login de cada um dos deputados é considerado assinatura. A partir do momento que não temos os 48, não temos como dar continuidade à sessão. É isso que existe, a diferenciação que não está sendo compreendida por parte dos parlamentares. Perfeito?

Caso os deputados não concordem com aquilo que eu estou colocando, têm o direito de recorrer ou se posicionar de maneira diferente daquilo que eu estou colocando.

Eu vou dar a questão de ordem do Gil. Se for sobre o mesmo tema, Gil, eu não vou responder, porque eu já respondi. Se não houver concordância, é um direito de Vossa Excelência. Vossa Excelência tome as medidas que achar necessárias. É sobre o mesmo tema, deputado Gil Diniz?

 

O SR. GIL DINIZ - PSL - PARA QUESTÃO DE ORDEM - Presidente, é só para questioná-lo se, nesse sentido, algum ato de Mesa, ou algum ato do presidente…  Nós temos o Regimento da Casa, que é muito claro. O senhor está falando da interpretação de cada parlamentar, só que o senhor fez algumas regulamentações via ato de Mesa, via atos do presidente, complementares, foi publicado. Ontem o senhor leu aqui, o senhor me corrigiu diversas vezes, inclusive citando os atos do presidente que complementavam os atos de Mesa.

Na falta desses tipos de atos, de regulamentação de V. Exa., visto que o ambiente virtual é um ambiente muito novo, não seria interessante, se acontecer novamente, por exemplo, hoje, a gente seguir mais ou menos o uso e costume regimental da sessão presencial? Porque foi muito novo.

A surpresa ontem, depois de 14 horas de debate, depois de sair de 14:30 de ontem até quatro horas da manhã e tendo parlamentares ainda para falar, nós não entendemos que estava na deliberação, na votação. Nós estávamos no encaminhamento. Tinha parlamentares para encaminhar.

Então, pergunto primeiro se isso já está regulamentado e este deputado aqui é ignorante, acabou não lendo o “Diário Oficial”, não leu os atos de Mesa, os atos do presidente. E, se não estiver regulamentado, se o senhor pode vir a regulamentar via esses atos.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Deputado Gil, vamos por partes. Para mim está muito clara a questão regimental. Isso está no Regimento Interno, a discussão da deliberação sobre os 48 parlamentares. Isso, para mim, ficou muito claro.

Agora, quero só fazer uma consideração. Ontem eu respondi “n” questões de ordem. Foram várias, muitas e muitas e muitas e muitas.

Dentro delas, eu acredito, inclusive, que foi do Tenente Coimbra, quando ele me questionou a respeito de quórum de 24 parlamentares. Podem até pegar no vídeo a respeito disso. Ele me falou: “se não tivermos o quórum parlamentar”. O que eu respondi a ele antes de acontecer a sessão? Eu falei que, imediatamente, a Presidência tem que derrubar a sessão, se não constatado o quórum.

É só pegar o vídeo daquilo que eu falei antes, bem antes, provavelmente umas duas ou três horas antes do que aconteceu em relação aos 48 no momento de deliberação. Estávamos ainda no momento de discussão do projeto e eu fui muito claro nessa resposta.

Foi exatamente isso o que eu disse aqui, eu lembro claramente: “Deputado Coimbra, se não tivermos os 24 deputados e a Presidência não constatar, imediatamente o presidente derrubará a sessão e a sessão não continuará por conta da falta de quórum”. Eu respondi isso antes.

Então, não é nenhuma surpresa para os parlamentares, porque eu até fiz essa resposta antes do momento. Agora, deputado Gil, aperfeiçoamento sempre é possível. Diante dos acontecidos - estou muito seguro da posição que foi tomada -, vamos aperfeiçoar para não causar mais problemas daqui para frente, perfeito? Acato a sugestão de V. Exa. para não termos qualquer tipo de problema.

Não temos mais, agora, sim, como não temos mais questão de ordem, item nº 4.

Para encaminhar, o primeiro inscrito é o deputado Neri. Desculpe, deputado Neri, agora, sim, consigo devolver a palavra para que V. Exa. possa fazer o seu encaminhamento.

 

O SR. SARGENTO NERI - AVANTE - SEM REVISÃO DO ORADOR - Presidente, acho importante o senhor responder as questões de ordem, até porque tudo é novo para nós e acaba dificultando.

Quanto ao quórum que V. Exa. disse, realmente, nós temos a assinatura em um livro, mas eu acredito que, ao deputado logar na sessão, ele já está como se fosse assinado o livro. Até porque eu lembro que perguntei a V. Exa. se o deputado tinha que estar presencial ou só logado. E, como é um ato, é como se fosse assinado, só logado.

Mas eu posso, se o senhor me der liberdade, fazer uma sugestão de que, quando for derrubar a sessão por quórum, que faça uma verificação, V. Exa., até para não ter essa dúvida, ou que a TV Alesp mostre a tela da televisão, demonstrando não só para nós, deputados, mas para toda a população paulista, que não tem quórum, para não ter essas dúvidas. Acredito na boa-fé de V. Exa., tenho certeza de que V. Exa. jamais faria alguma coisa para burlar o Regimento ou, até mesmo, para enganar os deputados.

Agora, a questão do projeto, eu venho fazer um apelo aos deputados do iterior para que pensem bem nessa votação, porque, realmente, há muita gente se deslocando para o interior de São Paulo.

Ontem eu ia comentar sobre esse projeto que, a meu ver, só beneficia as concessionárias de pedágio, que sangraram muito devido à pandemia e ao isolamento. E, agora, o governo deu a oportunidade de arrecadação à Ecovias e a outras concessionárias. De que forma? Prolongando o feriado. Mais uma vez essas concessionárias vão ganhar rios de dinheiro.

Não houve, até agora, nenhuma menção do governo a nossos pedidos, como o de diminuir o salário dos secretários que ganham e têm as suas assessorias. Não vi, também, o governo sinalizar diminuir, negociar com as concessionárias. Nós até colocamos a ideia, se a concessionária assim o fizer, nós poderíamos estar votando um projeto para conceder mais um ano, prolongar esse contrato.

Então, não vejo o governo sinalizar nada quanto a essas corporações grandes para que facilitem para a população. IPVA e outras coisas que poderiam ser feitas para amenizar a dor financeira do cidadão paulista, nada foi feito para negociar ou tentar, realmente, fazer algum trabalho.

Mas, para fazer um trabalho de prolongamento de feriado para aumentar o fluxo de veículos nas rodovias paulistas para o interior e litoral, o governo coloca um projeto, faz com que os deputados fiquem 14 horas debatendo, para realmente essas concessionárias tirarem o atraso da pandemia em suas arrecadações.

A meu ver, não tem outro motivo palpável além de favorecer as concessionárias. Nada mais. E pode ter certeza de que o VDM - para quem não sabe o que é VDM, é o volume médio de veículos por hora - na Imigrantes foi altíssimo. Eu tenho certeza disso. A arrecadação da Ecovias foi altíssima, como a de outras concessionárias.

É uma pena que o governo faça isso, porque não adianta falar que prorrogou o feriado para o cidadão ficar na casa dele. Isso é uma inverdade. É inverdade. Se quisesse que o cidadão ficasse na casa dele não prolongaria o feriado, ao inverso, nem daria feriado, para que as pessoas pudessem trabalhar, pudessem ter a rotina de trabalho normal e não fossem viajar. Se o senhor pegar o interior paulista, garanto que o volume de veículos, o volume de pessoas é altíssimo.

Quanto ao grupo PDO, os Parlamentares em Defesa do Orçamento, quero parabenizar pela coragem, pelo trabalho que foi feito ontem de obstrução aos trabalhos para tentar derrubar esse projeto. E peço, na data de hoje, que os parlamentares que compõem o PDO continuem em obstrução.

Nós não vamos votar esse absurdo, seja contra ou a favor. E por que isso? Eu quero esclarecer à população paulista que, quando o deputado coloca em obstrução, ele está em obstrução, o voto dele não conta.

Porque, às vezes, o deputado vota contra o projeto, mas ele dá quórum para a contabilidade do voto, então ele está ajudando a aprovar o projeto. Quando ele vota “abstenção”, a mesma coisa. É como se ele estivesse, de certa forma, concordando com o voto “sim” do governo.

Então, nesse sentido, eu oriento os deputados que compõem o PDO que continuem em obstrução, que não façam esse voto, porque o trabalho que nós estamos fazendo de fiscalização, de imposição contra algumas demandas governamentais, nós não podemos jogar fora simplesmente em um voto.

E quero deixar bem claro: o trabalho do PDO não é ideológico, não é partidário e, muito menos, político. É um trabalho técnico em que nós apuramos os contratos, estudamos os contratos e não acusamos ninguém.

Simplesmente apresentamos ao Tribunal de Contas e ao Ministério Público aquilo que, a nosso ver, tem irregularidades. E fica a critério do Ministério Público e do Tribunal de Contas apurar, processar e, até, responsabilizar os culpados por um contrato mal feito.

Agora, no tocante à questão política da Casa em votação, o PDO sempre se colocará a favor da população. E eu, como conheço bem o interior paulista, porque de lá sou - sou linense, criado na região de Marília, meu pai mora na cidade de Garça, cidade essa que não tem um caso de morte por Covid -, agora, a partir do feriado, vou começar a ficar preocupado. Eu tenho que defender essas cidades, porque são regiões que têm um número muito pequeno…

E reafirmo aqui: São Paulo tem 69 mil casos. 39 mil casos são da Grande São Paulo, 30 mil casos estão em todo o estado de São Paulo. Se nós dividirmos esses 30 mil casos por 644 municípios, dá 40 casos, em média… (Inaudível.)

A cidade de Marília, com a dimensão populacional que tem, só tem 37 casos. Como será Marília após 15 dias do feriado? Isso eu vou fiscalizar, porque hoje, o Vinícius Camarinha deve estar on-line, ele sabe que Marília tem 37 casos.

Daqui 15 dias, após o feriado, eu vou puxar a estatística de Marília e quero ver para quanto vão esses casos. E nós vamos fazer um cálculo desde a pandemia, como foi crescendo para chegar até 37. Depois do feriado nós faremos isso daí.

Eu digo isso porque o prefeito de São Paulo tomou algumas medidas, podem ter sido até na boa-fé, mas não houve a parte técnica. Eu acho que o Governo do Estado fez a mesma coisa. Deveria se pensar em não prolongar o feriado.

Então fica aqui a minha orientação aos deputados do PDO, para que não votem, façam obstrução do início ao fim deste projeto.

Parabéns a todos os deputados que ficaram até as quatro horas da manhã debatendo esse tema importante. Parabéns a V. Exa., presidente, que é um grande amigo, por ter respondido a todas as questões de ordem, por ter paciência.

Eu sei que o cansaço bate, mas eu acho que é importante para a democracia, é importante para esta Casa e é um marco, como o Carlão Pignatari falou, foi um marco histórico na Casa a data de ontem, porque nós conseguimos, de certa forma, debater de forma ética, de forma política e de forma objetiva este projeto.

Muito obrigado, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Obrigado, Neri.

Antes de passar o próximo inscrito para encaminhar, passo a questão de ordem para o deputado Bruno Ganem. Qual é a questão de ordem de V. Exa., deputado Bruno?

 

O SR. BRUNO GANEM - PODE - PARA QUESTÃO DE ORDEM - Obrigado, presidente. Bom dia.

Bom, a minha questão de ordem é em relação à questão de ordem do deputado Caio França, que V. Exa. colocou que a resposta será posterior, por escrito. Eu queria fazer a seguinte questão.

Caso se pondere que, de fato, V. Exa. não poderia ter participado do documento, assim como, conversando aqui com alguns juristas, algumas pessoas, tem sido apontada essa linha, partindo disso como premissa, minha questão de ordem é a seguinte: partindo disso como premissa, o que aconteceria?

A gente teria que retornar àquele momento da votação ou toda a votação ficaria prejudicada, ou seja, a gente teria que começar de que ponto, recomeçar de que ponto?

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Deputado Bruno, primeiro dizer que o que eu disse ao deputado Caio França é que eu já havia respondido na sessão de ontem a questão de ordem dele e que se ele não concordasse, que ele tinha o direito de recorrer, como qualquer parlamentar tem o direito de recorrer da decisão do presidente.

E não cabe ao presidente fazer conjecturas sobre premissa que eu não acredito que seja coerente. Está certo? Então não vou fazer nenhuma conjectura sobre uma premissa que eu já disse, já respondi e de que tenho segurança sobre a minha posição.

O próximo inscrito é o deputado Gil Diniz, em nome da liderança do PSL. Para encaminhar em nome do PSL, encaminhado pela deputada Janaina, tem a palavra V. Exa., deputado Gil.

 

O SR. GIL DINIZ - PSL - Presidente, o Caio de França fez uma questão de ordem aqui no chat.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Se for sobre este tema, deputado Caio, eu vou passar a palavra a V. Exa., eu não vou responder mais - perfeito? -, porque eu já respondi. É sobre este tema ou é outro tema? Abra o som do deputado Caio, por favor.

 

O SR. CAIO FRANÇA - PSB - Presidente, o senhor me escuta?

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Escuto perfeitamente. É sobre este ou outro tema?

 

O SR. CAIO FRANÇA - PSB - PARA QUESTÃO DE ORDEM - Sr. Presidente, eu só gostaria que o senhor, então, explicasse como eu protocolo o meu recurso, porque eu o fiz à Mesa. O senhor quer no e-mail da SGP ou aqui no chat do Zoom? Por gentileza.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Pelo e-mail da SGP está ok. Pode encaminhar por lá.

Deputado Gil Diniz, agora, sim, para encaminhar em nome da liderança do PSL, indicado pela deputada Janaina Paschoal.

 

O SR. GIL DINIZ - PSL - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Tem a palavra Vossa Excelência.

O SR. GIL DINIZ - PSL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Obrigado, presidente. Queria cumprimentar os meus pares aqui, dar parabéns aos deputados que se mantiveram em obstrução na data de ontem.

Foi falado aqui, dia histórico, em que quase nós conseguimos derrotar o governador João Doria, mas nós perdemos, porque, como sempre, o PT não falha com o PSDB. Quando o PSDB mais precisa, quem está lá? O PT, o Partido dos Trabalhadores.

Há quem diga que o PT é uma espécie de PSDB sem muito requinte. É um PSDB mais próximo ali ao proletariado, como eles gostam de falar. Então parabéns aos deputados que obstruíram na data de ontem, mas parabéns ao PT, ao deputado Barba, a deputada Bebel, todos do PT que votaram com o PSDB por essa fidelidade canina ao PSDB quando eles mais precisam.

Eles vão aqui falar, o Barba vai encaminhar daqui a pouco; vai falar. Vai falar do Bolsonaro; vai falar da minha bancada; vai falar de uma série de coisas, mas nós precisamos deixar registrada aqui para o estado de São Paulo a fidelidade que o PT tem ao PSDB quando o PSDB mais precisa. É impressionante.

E como eu estou aqui na fase de parabéns. Como eu disse nesta madrugada - não é nem ontem - quando nós estávamos na sexta sessão extraordinária… Eu nunca vi isso em nenhum Parlamento do mundo. Isso é inédito.

Dei parabéns ao meu filho. Hoje, ele faz nove anos, o Davi. Te amo Davi. Meu pai está assistindo esta sessão, estava conosco às quatro da manhã. Hoje, é aniversário também do deputado Major Mecca. Major Mecca, a minha continência ao senhor.

Meus parabéns pelo aniversário. Eu acho que o Emidio faz aniversário hoje também. Acho que o Emidio não votou ontem. Não sei o que aconteceu. Deve ter caído a conexão para não passar a vergonha de ter que votar mais uma vez com o PSDB. O PT, que garantiu o sono tranquilo do João Doria.

O Doria estava falando aqui quarta-feira que a Alesp já estava votando - meio-dia - naquele comício que ele faz diariamente no Palácio dos Bandeirantes junto ali do prefeito Bruno Covas.

Ele dizia que nós estávamos votando ao meio-dia o adiantamento do feriado. Mentira. Não é verdade. Tanto é que nós estamos aqui ainda tentando concluir este processo de votação. E também indico a todos os parlamentares que não tenham esse complexo petista de auxílio ao PSDB, façam a mesma coisa.

Mantenham-se em obstrução. Não votem sequer um “não” e nem abstenção; se mantenham.  Mas parabéns PT, novamente, por essa fidelidade canina, por essa parceria, esses irmãos siameses que o povo de São Paulo agora sabe que existem.

Esses dois lados da mesma moeda: PT e PSDB. Parabéns PT, parabéns. O povo de São Paulo está vendo aqui essa parceria de mais de 30 anos nesta Casa Legislativa.

E olha, o deputado Caio França, o deputado Bruno Ganem, vários deputados já falaram aqui sobre o que vai acontecer nesse feriadão; e é o “lockdown” travestido de feriadão. O governador João Doria, que acha que é imperador de São Paulo, que quer que esta Casa se ajoelhe e beije a sua mão todos os dias, ele vai à TV todos os dias, para quem me assiste aí pela Rede Alesp, dizer que a população de São Paulo não aderiu ao isolamento social.

Todo dia ele reclama que o povo de São Paulo não obedece, que o povo de São Paulo ousa ir buscar o seu pão diário para alimentar os seus filhos, querendo ir trabalhar. Eu penso nas donas de casa, nas mulheres que estão em casa, que vendem salgadinho aqui no Parque do Ibirapuera, que vendem água de coco e salgadinho.

Será que essa pessoa tomou café da manhã hoje? Será que essa pessoa almoçou e jantou? Como que ela está sustentando a sua família se o governador fechou todos os parques aqui?

E vejam só a contradição. A população de São Paulo não adere a esse “lockdown” que o governador quer, o isolamento e tudo mais, essa retórica fútil que ele tem; e o que o PSDB faz junto com o PT?

Faz um feriado prolongado; vejam vocês. Quarta e quinta-feira, na cidade de São Paulo, foi feriado. Hoje, é ponto facultativo. Por que não jogaram para hoje esse feriado? Não, é ponto facultativo. Querem jogar para segunda-feira para fazer um feriado prolongado.

Eles sabem que o povo não vai ficar dentro de casa, meu Deus. Eles sabem que vão espalhar sim o coronavírus por todo o Estado porque tem muito município, como o deputado Sargento Neri falou aqui, que tem poucos infectados.

Tem município que não tem sequer um caso de contaminação, sequer um caso de óbito, mas a parceria PT-PSDB é implacável aqui para o Estado; é devastadora para o estado de São Paulo. Então, parabéns PT. Parabéns pela fidelidade canina ao PSDB, como sempre. Eu passo aqui o meu tempo restante, presidente, ao deputado Adalberto Freitas.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Tem a palavra o deputado Adalberto pelo tempo remanescente.

 

O SR. ADALBERTO FREITAS - PSL - Bom dia a todos os parlamentares que estão nos ouvindo. Parabéns a todos que ficaram até de madrugada, quase quatro horas da manhã.

Quero, também, parabenizar o deputado Mecca, o deputado Emidio de Souza, pelo aniversário, e igualmente o Davi, filho do deputado Gil.

Eu tenho o costume de ligar para os parlamentares e hoje liguei para o Mecca, mas não consegui falar com ele. Mas, liguei para o deputado Emidio e ele prontamente me atendeu, e agradeceu. Quero reforçar o desejo de pronto restabelecimento ao deputado Ricardo Madalena, porque toda vez que o presidente fala no nome dele, eu tenho certeza de que ele gostaria de estar no nosso meio, discutindo, também, com a gente.

Tenho certeza de que logo mais ele vai estar recuperado, no nosso meio. Eu só gostaria de fazer um comentário, que nós estamos desde ontem debatendo essa questão do feriado, mas na realidade, o erro que eu acho que houve foi a questão dos feriados municipais, porque foi um feriado na quarta, quinta e que já emendou. Então, nós estamos falando do feriado de segunda-feira.

No feriado de segunda-feira, as pessoas que já tiveram de viajar já foram na terça à noite ou quarta pela manhã e, na segunda-feira estarão retornando, porque ninguém vai viajar na segunda-feira. Quem viajou para o litoral e para o interior já foi, ou seja, o estrago já está feito. Já foram viajar, as rodovias ficaram lotadas.

É complicado isso. Então, eu ontem votei “sim”. Acho que segunda-feira não vai ter efeito nenhum porque as pessoas estarão retornando, porque quem viaja aqui em São Paulo sabe. No último dia que a gente está no feriado, a gente acaba retornando para não pegar trânsito.

Então era somente essa a minha palavra. Eu acredito que o deputado Gil esqueceu, mas acho que o deputado d'Avila queria falar uma parte do tempo, também. Então, por gentileza, volto a palavra a ele. Se isso é possível, passar a palavra para o deputado d'Avila.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - É possível. O deputado d'Avila tem um minuto e 50 segundos do tempo remanescente do PSL. Deputado Frederico d'Avila. (Pausa.) Deputado Frederico d'Avila. (Pausa.) Agora, sim. Tem um minuto e 35 segundos, deputado d'Avila.

 

O SR. FREDERICO D'AVILA - PSL - Sr. Presidente, prezados colegas. Queria ser breve aqui na minha colocação e dizer que ontem ficamos aqui até quatro e sete da manhã.

Hoje de manhã, me deparei com o vídeo do deputado Wellington Moura mostrando que havia 34 deputados logados. Não estou aqui colocando em xeque a análise dos funcionários aí da Casa, nem do senhor, mas achei bastante estranho.

Agora, o que eu quero colocar aqui é que eu fiquei muito, muito, muito impressionado, com todo respeito aos deputados que votaram “sim” pelo Projeto nº 351, com o atropelo cometido contra os 45 milhões de paulistas, que tiveram vilipendiado o seu feriado de 9 de julho.

Isso é um desrespeito à população de São Paulo; é um desrespeito com a Polícia Militar do estado de São Paulo, que combateu as tropas do ditador Getúlio Vargas.

Naquela ocasião, São Paulo quase se tornou um país e, infelizmente, hoje em dia, o ditador é o governador de São Paulo, que confunde mandato com escritura.

Ele acha que quando ele foi eleito em 2018, ele recebeu uma escritura pública e que o estado de São Paulo pertence a ele e ele faz o que ele bem entender, como ele faz na sua residência particular na Rua Itália, no Jardim Europa, o metro quadrado mais caro do Brasil.

Então eu quero dizer o seguinte: fico triste pela memória dos paulistas que já se foram, que lutaram na Revolução de 32; fico triste por ver paulistas votando contra paulistas e pelo atropelo cometido pelo governo do estado de São Paulo dentro desta Casa…

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Para concluir, deputado d'Avila.

 

O SR. FREDERICO D'AVILA - PSL - Aonde eles foram literalmente patrolados. Obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Talvez V. Exa. não estava conectado no momento em que eu respondi essa questão de ordem. O quórum ontem não era de 24 deputados e sim 48, perfeito? Só para ficar claro aqui em relação ao quórum, que já foi respondido em questões de ordem anteriores.

O próximo para encaminhar é o deputado Caio França, indicado pelo líder Vinícius Camarinha. Desculpe, Professora Bebel é a próxima a encaminhar. Tem a palavra Vossa Excelência, deputada Bebel.

 

A SRA. PROFESSORA BEBEL LULA - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Bom dia a todos deputados, todas as deputadas. Eu parabenizo o meu companheiro Emidio de Souza pelo aniversário. Parabenizo o seu filho, Gil, o Davi, pelo aniversário. Com todas as divergências, eu acho que o bom tratamento entre nós ainda tem que continuar, mas eu quero divergir muito de V. Exa., Gil, porque eu tenho claro o seguinte. Não, eu estou divergindo.

Você tem uma posição; eu tenho outra. Não tem essa de querer forçar a barra porque eu tenho convicção das minhas posições. Sempre defendi, companheiro, o isolamento social horizontal e não vou abrir mão dessa tese.

É uma tese que eu tenho muito clara na minha cabeça. Eu ajudei e senão organizar esse documento que está aqui, que é um plano emergencial pelo combate para enfrentar o novo coronavírus e seus efeitos na Economia.

Aponte-me uma proposta de V. Exa. nessa perspectiva, que vai na perspectiva do que V. Exa. acredita. Eu não vi. Eu só vejo essa coisa de tentar salvar o governo Bolsonaro por conta dos empregos, por conta da questão da Economia, e vida que se dane. Hoje, são mais de 20 mil mortos e onde V. Exa. pensa que vamos chegar?

Nós vamos chegar num número talvez maior que o da Itália ou qualquer outro país do mundo com condições sanitárias muito melhores que as nossas; muito melhores. Mas eu quero dizer para V. Exa. o seguinte: os senhores se dirigem…

E aí, Caio, até com você eu quero dialogar. Vocês se dirigem ao Partido dos Trabalhadores como um puxadinho do PSDB no estado de São Paulo e nós enfrentamos aí votações difíceis, deputado Gil Diniz: a da reforma da Previdência, que por um voto no primeiro turno passou. Segundo turno: dois votos, passou. Então, quem foi que ajudou o governo?

E era pauta que também, me desculpe, mexe com o funcionalismo público do estado de São Paulo, este que leva a máquina paulista. Onde estavam os senhores. Parte da bancada dos senhores - eu sei que o senhor não - mas parte da sua votou com o PSDB, ajudou o PSDB. Nos precatórios a mesma coisa.

Tirar precatório principalmente dos idosos, que esses que, enfim, mais precisam dos precatórios depois de tantos anos. O meu partido, o Partido dos Trabalhadores, Gil, não é um partido para ficar ganhando eleição, só para eleição.

O Partido dos Trabalhadores tem 40 anos de existência, tem história. Foi forjado na luta da classe trabalhadora. Bato no peito porque eu sou uma da classe trabalhadora.

Eu venho de baixo. Você também, mas se aderiu à elite. Você aderiu à elite bolsonariana. Você se acha o filho do Bolsonaro. É isso. Você é o Eduardinho II, beleza? Então, respeito, meu filho. Respeito, porque você, na verdade, também… Aliás, a sua bancada, ontem, eu ouvi besteiras aqui do tipo: “O PT, bem que eu avisei nas eleições de Mesa, que tal, isso e aquilo”. Não fui eu que fui para o Palácio jantar com o governador.

Não fui eu, para poder ter um projeto de lei péssimo para as mulheres, da cesariana. Não fui eu que fui lá. Não fui eu que fui lá para garantir inclusive a sanção do governador. Eu não me vendi; eu não me vendo. Se eu defendo… Vamos separar aqui a discussão; separa. Eu defendo o isolamento social. O feriado é uma forma de isolamento social.

Eu acredito nisso, Gil; eu acredito. Eu não tenho que responder para você. Eu tenho que responder para os milhares de infectados e para a sociedade paulistana; para você não.

Você quer fazer uma briga de foice porque o seu chefe, Jair Bolsonaro, quer que todo mundo volte para o trabalho apesar do adoecimento da sociedade brasileira. Se tem um genocida nessa história, é o presidente Jair Bolsonaro. Esse, sim, mas eu também não desonero o governador Doria.

Também acho muito marketing. Eu acredito nas minhas teses. Essa é a tese que eu acredito. Eu quero dizer que eu li um voto que continha inclusive questões referentes, Caio, à sua emenda. Você sabe disso. Sejamos honestos, está certo? Você sabe muito bem que a minha posição sempre, sempre, sempre foi aquela que não coloca em risco…

E eu não sou do oito ou oitenta; ou não é a minha emenda então eu não voto. Não sou formada dessa forma, desculpe. Se você tiver uma forma de combate, ainda que seja o feriado, aí V. Exa., Caio, tem razão.

Aqui, na nossa votação, no voto em separado por mim, está lá. A gente pede bloqueio, a gente pede… E foi derrotado na comissão. Depois V. Exa. sim foi vítima de uma forma de condução que eu também não concordei.

Você deve ter ido lá no chat e ter visto o meu aceite lá com relação ao projeto de V. Exa., à emenda de Vossa Excelência. Então tem que ser honesto com a gente. Nós somos solidários com você o dia todo ontem, Caio. Então não me coloque numa coisa que eu estou ajudando o PSDB. Eu estou, na verdade, de acordo com a tese que eu defendo: isolamento social.

É um equívoco não ter a barreira? É, mas é um começo para você poder chegar às barreiras, chegar a uma política de Educação para que as pessoas não saiam de casa. A Apeoesp tem essa campanha que V. Exa. fala que a quarentena não é férias. A quarentena é isolamento; é para as pessoas ficarem em casa.

Nós defendemos, a Apeoesp defende essa tese. Então eu tenho muita tranquilidade quando eu faço esse debate, quando o meu voto é cônscio. Eu não sou levada por ir jantar no Palácio, nem por uma coisa… Aliás, nunca fui atendida em nenhuma emenda minha. Veja a emenda que foi aprovada minha. Vocês têm claro isso?

Alguém viu alguma emenda minha aprovada? Não, porque é claro. Eles não gostam de mim, não gostam. Sabem que eu fiz oposição. Caio, no segundo turno eu não votei no João Doria. Eu declarei voto público no teu pai. Então, menos. Eu acho que você fica falando de nós aqui do PT… Ontem, você falou, estava no alto da madrugada, vamos combinar.

Eu acho que a gente tem que sair com aliado desta luta para aprimorar aquilo que eu disse ontem. Nós temos que aprimorar esse isolamento. Ele não pode ficar restrito aos feriados. Ele tem que ter as barreiras, porque eu também sou de uma cidade…

Minha família é de uma cidade estância turística. Eu tenho medo que as pessoas venham de São Paulo para cá para infectar. As cidades do interior sofrem com isso, podem sofrer com isso. Então a sua tese era perfeita; acoplada ao feriado matou, está certo?

Mas, infelizmente, V. Exa. foi vítima de uma ação que eu também não concordei. Eu acho que o momento agora é o seguinte. As pessoas têm que entender que tem quem defenda a vida e tem quem não defenda a vida. É essa a questão. Eu defendo a vida. E para defender a vida, se tem que ficar em casa, é ficar em casa e dar as condições para quem fica em casa.

Por isso que o nosso voto e o nosso substitutivo que estava no voto dava conta de três eixos: o isolamento social horizontal; a defesa sanitária alimentar; e a defesa do emprego e da atividade produtiva, exatamente porque também tem que ter o olhar para os empresários, porque eles, de certa maneira, vão bancar a mão de obra sem ter como produzir.

E o isolamento social horizontal é voltado exatamente para todos, menos os serviços essenciais. Esses não podem faltar e é importante também entender. Não é só isolar por isolar. Tem que entender a lógica por que se isola. Se isola para abaixar a curva.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Para concluir, deputada Bebel.

 

A SRA. PROFESSORA BEBEL LULA - PT - Porque, se abaixar a curva, a gente segura o colapso na Saúde, senão vai ficar, cada vez mais, criando mais pessoas na fila da Saúde. É essa a questão. Então, agradeço. Um bom dia. E dizer que, apesar de tudo, Gil, estamos juntos.

Bom dia.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O próximo orador, para encaminhar em nome da liderança do PSB, indicado pelo deputado Vinícius Camarinha, o deputado Caio França. Tem a palavra V. Exa., deputado Caio.

 

O SR. CAIO FRANÇA - PSB - SEM REVISÃO DO ORADOR - Presidente, cumprimentar novamente todos os colegas, a todos que nos acompanham. Ontem a sessão teve bastante audiência no Facebook.

Não sei se o pessoal acompanhou, mas vários debates no Facebook. Achei isso importante para mostrar que, mesmo na madrugada, as pessoas estavam interessadas em saber qual seria o posicionamento da Casa. Eu quero dizer que, com tudo o que aconteceu, depois eu respondo algumas questões que foram colocadas.

Mas primeiro quero descarregar aqui e dizer que a minha consciência está absolutamente tranquila por tudo que eu defendi ontem, e mantenho a defesa hoje. É muito claro, e eu vi outro dia em algum lugar, que feriado não combina com isolamento.

Um feriadão prolongado não combina com isolamento. A verdade é essa. Não sei qual foi colega que falou aqui, que disse que “Agora já foi; quem tinha que descer, desceu; quem tinha que ir para o interior, já foi”. Tudo bem, amigos. Mas, e as pessoas que, ao longo desse período, podem ser infectadas?

Como a gente toma uma atitude assim e não pensa nisso? Da mesma forma que o prefeito Bruno Covas, junto com os vereadores da Capital, aprovaram aquele rodízio prolongado, e depois tiveram que voltar atrás. Bom, volta atrás.

Mas, e no período que as pessoas foram contaminadas, como você pode justificar para as pessoas? Eu insisto aos colegas: a nossa retaguarda hospitalar não é um décimo do que tem na Capital.

Não é um décimo. Hoje, com 80% de todos os hospitais, SUS. Claro, o SUS que eu estou falando aqui. Mas os particulares não ficam muito longe disso. Chega a 80% de ocupação.

É uma conta que não fecha. Os meus amigos do Vale do Ribeira, de Cananéia, de Iguape, Ilha Comprida, de Registro, têm 20 leitos. Vinte leitos em todo o Vale do Ribeira.

Imaginem vocês, 20 leitos de UTI. Que é 50% de ocupação. Mas você imagina que, com uma ou duas pessoas infectadas a mais, você aumenta esse índice consideravelmente.

Aos amigos meus também de Tupã, da Alta Paulista, que ontem me mandavam mensagem. Estavam desesperados, preocupados. Outros colegas meus, de Sorocaba, Itu, que sabem que tem condomínios nessas regiões. E muitos condomínios. Indaiatuba e outras regiões mais.

As pessoas que trabalham nesses condomínios. Essa sim é a minha principal preocupação. Porque sei que, quem está na rua nesse momento, são as pessoas mais humildes, mais simples, que têm que trabalhar para poder sobreviver.

E, infelizmente, não têm condição de se isolar. Eu entendo, também, que isolamento é o melhor remédio hoje. Mas, infelizmente, nem todo mundo tem as condições de se isolar. O que fazer para essas pessoas? Dizer que os 600 reais vão garantir, para essa pessoa, condição de alimentar a si e à sua família? Não vão.

Então, quem está na rua, quem vai conviver com as pessoas que vão descer a serra para o litoral ou para o Vale do Ribeira, ou mesmo vão pegar as estradas para o interior para poder curtir o seu condomínio?

Quem vai poder estar lá para fazer segurança, para poder servir as pessoas em pequenos estabelecimentos que ainda podem se manter abertos? São as pessoas mais simples. São as pessoas que dependem do dia a dia para poder ter o seu sustento.

Ou então, alguns servidores talvez. Talvez não, com certeza. Servidores, quais são? Da Saúde, que esses estão efetivamente nas ruas, trabalhando nos hospitais. Ou então os profissionais da Segurança Pública, a quem eu quero aqui também agradecer muito por tudo que estão fazendo.

Estão se dedicando. Ou então, mais ainda, as pessoas que cuidam da zeladoria e da manutenção das cidades. São essas pessoas que na verdade, são as preocupações principais da minha parte. Então estou muito convicto de tudo o que falei, de quanto foi importante o nosso posicionamento.

Eu quero muito agradecer os colegas. Todos os colegas que foram solidários aos nossos argumentos. Mas, em especial, aos deputados colegas da Baixada Santista, que têm base eleitoral aqui, basicamente. E que foram unânimes em seguir o melhor caminho que, naquele momento, era a obstrução. Para poder tentar derrubar o projeto.

Já entrando no mérito do que foi falado, em nenhum momento expus nenhuma bancada. Quem conhece aqui o meu trabalho sabe que eu não falo de ninguém. É o meu perfil de fazer política.

Eu, o tempo inteiro aqui discuti o mérito do projeto desde o início. Ainda não fui intolerante, porque eu disse que faltava era um planejamento mínimo para isso. Em especial para as cidades que podem ter uma ampliação de população durante esse feriadão.

Era isso. Em nenhum momento falei de governador “a”, “b” ou “c”. Eu não tenho esse perfil. Eu discuto o projeto em si, a maneira como ele foi colocado em discussão.

Depois, entrei numa discussão, que ainda farei formalmente como me pediu o presidente. Discutindo que, infelizmente, esse processo todo está viciado depois do presidente ter sido coautor do requerimento do Carlão Pignatari. É isso. Eu não citei uma bancada, não citei o nome de ninguém até o momento. Então peço que os demais colegas possam compreender o que eu falo.

Porque, às vezes, pode ser que as pessoas não compreendam. Mas as pessoas que estão me acompanhando, acompanhando todos vocês desde o primeiro momento, percebem que eu não estou expondo os colegas.

Estou convicto de tudo o que falei até o momento. Estou seguro de que o que fiz agora é para proteger, sim, a população da Baixada Santista, do Vale do Ribeira, do litoral norte e do interior do estado de São Paulo, que estão desesperados.

Podem perguntar. Eu duvido que algum colega parlamentar, que tem base eleitoral no interior ou aqui mesmo no litoral, que alguém em sã consciência possa defender o feriadão.

Se tiver 10%, é muito. Dez por cento é muito. Então, nesse momento, se a gente defende, efetivamente, o isolamento, o distanciamento social, com todo o respeito a todos os colegas das diversas ideologias que nós temos aqui hoje no Parlamento, não era o caminho aprovar o feriadão.

Feriadão não combina com isolamento. É uma coisa que não combina na mesma frase. Não adianta. Como eu sempre digo a meus amigos: é a mesma coisa que você jogar um travesseiro de pena do décimo andar e tentar recolher depois. Não vai dar.

Infelizmente, você não vai conseguir ter o travesseiro igual como você jogou. Pode até voltar atrás, como voltou o prefeito Bruno Covas. Mas, e o período em que isso acabou tendo a contaminação? Não tem jeito.

Não tem o que fazer. E aqui nesse caso, no caso nosso, do litoral e do interior, não vai ter nem como voltar atrás. Porque o feriado vai ser na segunda-feira mesmo. Então, diferente do rodízio, que ainda tinha sido pensado para um ou dois meses, ainda conseguiu voltar atrás, por obviedade. Mas nesse caso aqui não tem como voltar atrás. Já está aí, está batendo à nossa porta.

Então quero, para concluir a minha parte, presidente, pedir que os colegas, aqueles que realmente ainda tenham interesse em tentar derrubar o projeto, evitar que ele seja votado, evitar que ele seja publicado, que a gente possa se manter em obstrução. Não tem outro caminho.

Quem é contra o projeto, nesse momento, não tem outro caminho que não seja manter a obstrução. E aguardar que o governo, aí sim, se esforce. Como fez ontem, com muito esforço.

E ainda assim não conseguiu os 48. Precisou dos outros colegas que votaram “não” ou que mantiveram a abstenção para poder garantir o projeto aprovado. É isso, nada mais do que isso, presidente.

Então, quero concluir a minha fala e agradecer, mais uma vez, os colegas que foram solidários. E dizer que a minha obstrução, a nossa obstrução, é em defesa do povo do litoral e do interior do estado de São Paulo.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O próximo a encaminhar - a próxima, na verdade - é a deputada Marina, em nome da Rede. Deputada Marina? Deputada Marina está logada, mas não… Ela precisará se reinscrever.

Então, vou passar ao próximo para encaminhar. O deputado Teonilio Barba. Tem a palavra o deputado Barba, para encaminhar em nome da liderança do PT. Vossa Excelência precisa ativar o som. Agora, sim, deputado Barba.

 

O SR. TEONILIO BARBA LULA - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, bom dia. Primeiro quero me dirigir à bancada do Partido dos Trabalhadores, aos sete deputados e às três deputadas do PT. Nós, da bancada do Partido dos Trabalhadores, nós temos coerência.

Primeira coisa. Porque é a única bancada da Assembleia que tem um documento defendendo o isolamento social no começo de abril. Documento esse apresentado, protocolado como um projeto de lei na Assembleia Legislativa. E também apresentado para o governador, e enviado para o Partido dos Trabalhadores nacional, estadual, movimento sindical, movimento social e todas as entidades que nós temos relações.

Então nós já defendemos isso. Esse documento tem seis eixos. O primeiro eixo dele trata do isolamento social horizontal. Então, é assim que nós trabalhamos. Isso significa a defesa da vida, a defesa do direito à vida. Essa é a primeira coisa que eu quero deixar claro.

Segunda coisa. Eu quero separar, porque nós, do PT, nós enfrentamos na Assembleia, nesse momento: um grupo de deputados que é do PSDB; um grupo de deputados apoiadores de um presidente miliciano, chamado Jair Bolsonaro.

Só para confirmar que tem um minuto aqui, Gil Diniz. E um grupo de deputados hoje que tem uma tarefa voluntária, pessoal do PDO, que tenho um respeito por esse grupo de deputados. Esse grupo de deputados tem uma atuação diferente. Está defendendo uma postura diferente do que vocês, bolsonaristas, estavam defendendo.

Terceira coisa, me dirigir à deputada Janaina Paschoal, que ela é dorianista e ela é bolsonarista. É chamada, dentro do PSL, de traidora. Traidora por quê?

Defendeu muito o Bolsonaro nas eleições. Defendeu muito o João Doria e votou no João Doria porque ela odeia o PT. Não tem problema, tem o direito de ter ódio. Faz parte da turma do PSL, não tem problema.

Na hora que o Bolsonaro dá uma despencada na sua popularidade, ela pula fora da canoa. Mas, se o Bolsonaro voltar a recuperar a sua popularidade, ela volta a pular na canoa do Bolsonaro.

Porque é assim que funciona a deputada Janaina. Aliás, hoje tem mais de 35 pedidos de impeachment na Câmara dos Deputados. Todos os deputados que estão fazendo, todos os advogados que estão fazendo, assinando os pedidos de impeachment, não estão cobrando nada para fazer o pedido de impeachment do Bolsonaro.

São voluntários. Diferente da deputada, quando subscreveu a peça do Miguel Reale para receber 45 mil reais para defender o impeachment da presidenta Dilma.

Portanto, a deputada Janaina não tem moral nem tem ética para poder atacar o Partido dos Trabalhadores. A Deputada Janaina vai mentindo na tribuna ou agora, nesse trabalho remoto, conforme o interesse dela.

Aliás, a deputada Janaina atropelou, no ano passado, o líder Gil Diniz, deputado bolsonarista roxo. Atropelou ele. Levou algo em torno de 11 ou 12 deputados, tudo votando a favor do João Doria.

Primeiro projeto, ajudando a aprovar, ajudando a organizar, a negociar o projeto, a formular. Formular, não formulava nada. Primeiro projeto, o 01. Depois, todas as privatizações de concessão. Depois, no QAV, ela votou a favor. Depois ela votou contra o aumento do funcionalismo público duas vezes. Discutimos o aumento e ela votou contrário. O deputado Gil Diniz também votou contrário.

Na questão dos precatórios, a bancada do PSL, uma parte votou contrário. Faço uma ressalva. Porque uma parte votou contrário, mas essa parte que votou contrário já estava combinada entre eles para poder dar a vitória para o João Doria. Para poder a vitória para o João Doria.

Vocês apoiaram o João Doria no segundo turno e no primeiro turno. Porque o João Doria era João Bolsodoria. João Bolsodoria. João Bolsonaro-Doria. Vocês votaram. Porque ele tem o mesmo sistema do gabinete do ódio.

A mesma tática que ele faz aos movimentos sociais, dizendo: “O MST é para ser tratado na porrada. Tiro, porrada e bomba”. “O MST é para ser tratado na bala, para ser tratado como terrorista”. O movimento sindical.

Quando ele viu que confrontou o Bolsonaro, ele está tentando voltar para o centro. Mas ele continua sendo um liberal de direita. E o Bolsonaro, um liberal de extrema-direita.

Um espírito autoritário. O mesmo espírito autoritário que tem a deputada Janaina. Que, aliás, gosta de ofender a esquerda, de maneira a xingar mesmo. Já aconteceu isso, e nós temos gravado, na Assembleia Legislativa, uma sessão presencial, quando ela tem as suas eloquências, os seus discursos eloquentes.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Deputado Barba. Peço desculpas a Vossa Excelência. Preservado o tempo de 4 minutos e 10 segundos de V. Exa., tem uma colega de partido, sua, que pede uma questão de ordem. A deputada Beth Sahão. Então vou passar a questão de ordem à deputada Beth Sahão. Vossa Excelência mesmo que solicitou e nós entendemos que questões de ordem precedem falas. Deputada Beth Sahão, qual é a questão de ordem de Vossa Excelência?

 

A SRA. BETH LULA SAHÃO - PT - PARA QUESTÃO DE ORDEM - Sr. Presidente, eu queria apenas… Eu não sei se encaixa na questão de ordem.

Mas ontem nós tivemos o falecimento da deputada Mariângela, que foi deputada desta Casa, da cidade de Santos. Depois foi deputada federal. Grande mulher, lutadora, batalhadora, a qual é uma referência. Respeitando este momento, eu gostaria de solicitar a V. Exa. um minuto de silêncio pelo falecimento da deputada Mariângela.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Deputada Beth, já fizemos isso no dia de ontem. Perfeito? Ontem, já foi feita uma homenagem, com um minuto de silêncio, à deputada que faleceu.

 

A SRA. BETH LULA SAHÃO - PT - Me desculpe, presidente. Talvez eu tenha me ausentado naquele momento. Agora pouco, conversando com outras deputadas desta Casa, de outros partidos inclusive, também fizeram essa solicitação. Por isso que estou retomando isso. Que ela se considere homenageada pela Assembleia Legislativa.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Nossa ex-deputada foi homenageada no dia de ontem. Deputado Teonilio Barba, agora, sim, devolvo a palavra a Vossa Excelência.

 

O SR. TEONILIO BARBA LULA - PT - Novamente, ao deputado Gil Diniz, que está dizendo que muitas cidades ainda não tiveram o problema da contaminação. Deputado Gil Diniz, ouça.

É que não tivemos tempo de nos ver ontem, em função do horário que terminou, 4 e 15 da manhã. O Ministério da Saúde, do presidente miliciano, o Ministério da Saúde está virando um lugar de agrupamento de militares.

Ouça o que disse o general Eduardo Pazaullo hoje. Sessenta e três dos municípios do Brasil já estão contaminados. E dá uma certeza de que todos serão contaminados.

Por que são contaminados? Primeiro, porque chegou na periferia, não tem jeito, chegou nos lugares pobres. Segundo. Quando não chega nos lugares pobres, os ricos, os que têm melhores condições, no tal feriadão que vocês estão falando, eles é que vão pegar os carros e vão para as melhores praias, as melhores cidades do litoral. Por isso que o nosso projeto, a nossa emenda substitutiva tratava de restrição maior, medidas restritivas considerando o marco zero de São Paulo e 150 quilômetros.

Exatamente para que se criasse as condições da Polícia Militar e a Polícia Rodoviária Militar Estadual adotassem medidas junto com o governo para impedir que esses carros descessem à Baixada.

Para vocês não ficarem na dúvida, a bancada do PT, nós vamos votar, nós temos posição, nós defendemos o isolamento social. Não vamos nos somar a esse bando de genocida que quer misturar alhos com bugalhos. Todo mundo junto para se contaminar de uma vez.

Vamos, neste projeto aqui, no item 4, vamos votar pela rejeição das emendas. Que é para preservar o projeto que foi aprovado ontem. Vocês não quiseram votar no nosso roteiro. O deputado Caio França, quando falou comigo, se eu ajudava a obstruir, ajudei a obstruir até chegar as 4 da manhã, até a gente votar o item 1, quando nós perdemos o nosso roteiro de votação. Porque o nosso projeto era melhor que o do Carlão.

Vocês se abstiveram de votar. Uns se abstiveram, outros se mantiveram em obstrução. É um direito fundamental. Mas pelo menos no roteiro vocês poderiam ter votado. Quando está votando o roteiro, vocês não estão votando no projeto.

Alguns deputados cometeram a imbecilidade de dizer que o nosso projeto, a nossa emenda substitutiva defendeu o “lockdown”. A palavra “lockdown”, a tradução dela só existe uma. É confinamento. Não sei nada de inglês.

Pedi para a minha assessoria pesquisar no tradutor do Google e outros, para ver qual era a tradução correta. Só existe isso. Confinamento, para mim, é praticamente um toque de recolher, deputado Gil Diniz. Eu, que cresci na periferia, eu sei o que é um toque de recolher. Cresci e moro, sou criado nela.

Quando vocês descerem, deputados que moram na Baixada, antes de pegarem o Rodoanel, quando chegarem em frente à Volkswagen, no quilômetro 23 e meio, olhem para o lado esquerdo. Tem um conjunto de morros, é ali que eu moro. Sou criado... Virei deputado e moro lá. E não ando com segurança. Eu conheço a periferia, sou criado nela.

Agora, os deputados bolsonaristas estão tentando achincalhar o PT, para ver se nós vamos votar com vocês. Nós não votaremos com vocês. Se vocês estivessem defendendo o isolamento social, vocês podem ter certeza de que nós votaríamos com vocês. Nós não vamos defender o uso da hidroxicloroquina e nem da cloroquina. Nós não vamos defender.

Na hora em que a medicina resolver que esse remédio... Aliás, eu pedi, deputado Gil Diniz... O deputado Douglas Garcia falou que tem um estudo. Pedi que ele me mandasse, através do senhor, até agora não chegou...

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Para concluir, deputado.

 

O SR. TEONILIO BARBA LULA - PT - E eu acho que não mandaram porque talvez o estudo não exista. Então, para encerrar, presidente, deixar aqui esse recado. A deputada Janaina deveria se chamar Janaina Paschoal Doria Bolsonaro.

Tenho dito, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Próxima a encaminhar, a deputada Carla Morando retira a fala dela. Deputado Marcio Nakashima, pela liderança do PDT.

 

A SRA. CARLA MORANDO - PSDB - Presidente, eu retiro a minha fala.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Já vi aqui no chat. Obrigado, deputada Carla. Deputado Marcio Nakashima.

 

O SR. MARCIO NAKASHIMA - PDT - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Tem a palavra V. Exa. para encaminhar.

 

O SR. MARCIO NAKASHIMA - PDT - SEM REVISÃO DO ORADOR -Bom, quero aqui fazer coro às palavras do deputado Caio França. Acho que algumas medidas que V. Exa. tomou precisavam ser revistas e mudadas as decisões, ainda, durante a sessão, por conta da demora que possa acontecer.

Estamos votando um feriado que já vai acontecer na segunda-feira. E a decisão, sendo favorável à interpelação do deputado Caio França, acabam se perdendo os efeitos disso.

O Sargento Neri fez uma afirmação bastante assertiva, porque em todo momento se faz isolamento, em todo momento se fala em manter o isolamento social, mas quando se dá um feriado prolongado como esse, obviamente que as pessoas vão à rua, vão viajar, vão para o interior, vão para o litoral, como está acontecendo.

E é um absurdo que tudo isso esteja acontecendo, porque o litoral paulista teve um crescimento muito grande, um crescimento gigantesco no número de casos de pessoas infectadas com o coronavírus. Então, se não se leva para o litoral o coronavírus, certamente as pessoas que estão lá voltarão infectadas.

Então, há uma disparidade entre o que se tenta tutelar e aquilo que se está fazendo aqui. É uma contradição muito grande em relação a isso. E talvez, Sr. Presidente... Eu não tenho medo nenhum de falar e fazer essa afirmação: o PDO tem trabalhado e trabalhado muito.

E tem visitado... Eu, o Coronel Telhada, o Sargento Neri, a deputada Leticia, a deputada Adriana Borgo; nós estivemos dentro do hospital da Vila Nova Cachoeirinha e pudemos constatar que o hospital não está cheio, não está lotado da forma como vários deputados afirmaram ontem. Nós vamos postar um vídeo mostrando isso, mostrando a realidade dos hospitais.

E eu tenho certeza de que essa ação, de que tudo isso que está acontecendo com esse feriado que nós estamos adiantando, com certeza nós vamos contaminar pessoas, nós vamos lotar esses hospitais.

E talvez seja essa a justificativa, porque eu já afirmei - e tenho dito isso a todos os cantos - que os hospitais de campanha, muito embora eu acredito que sejam realmente necessários, foram montados muito antes do período em que realmente precisava.

Nós temos um custo milionário para implantação do hospital de campanha e nós temos um custo milionário para a manutenção desse hospital. Sendo que todo esse valor, todo esse recurso que está sendo gasto poderia ter sido aplicado nos hospitais, na rede que nós já temos, na rede pública de hospitais. Porque o hospital de campanha, passando a pandemia, o hospital vai embora.

E a rede pública, que já é deficitária, passa por grandes dificuldades. Essa estrutura poderia ter sido aplicada nesses hospitais, e isso ficaria para após o coronavírus. Isso poderia servir, e servir bem ao povo paulista, servir bem à sociedade.

Então, eu acho que nós estamos aprovando esse projeto, e é um equívoco muito grande; nós estaremos condenando muitas pessoas a serem infectadas pelo coronavírus. E tenho certeza de que, da forma como nós visitamos o hospital da Vila Nova Cachoeirinha e ele não está lotado, daqui para a frente ficará cheio, ficará lotado. E haverá, sim, um número grande de pessoas infectadas por conta dessas atitudes, que são simplesmente vontade do governador, vontade do prefeito, que não são pautadas.

E ele, que tanto fala que as decisões são pautadas na ciência, são pautadas na medicina; eu tenho certeza de que essa é uma atitude errada. Não tem ciência e não tem medicina que ateste que o feriado prolongado vai deixar as pessoas dentro de casa.

Não tem ciência e não tem medicina que apoie esse projeto de lei. Então, nós devemos, sim, rejeitar, nós devemos derrubar. Nós estamos condenando vidas, estamos condenando pessoas a serem infectadas.

Ainda falando do PDO, uma questão que nós precisamos rever e entender é que não há transparência nas ações do governo. Nós estamos num momento em que nós estamos tentando fiscalizar, nós estamos trabalhando.

E nós do PDO temos grande dificuldade em ter acesso a tudo que está sendo feito, aos contratos, a forma com que está sendo contratado, como está sendo entregue, como estão sendo empenhados esses recursos.

Então, eu peço mais transparência nas contas do governo nesse momento. Nós estamos com dificuldade, trabalhando muito para poder enfrentar. Nós conseguimos barrar, já, contratos milionários.

Teve um contrato fraudulento de máscara, de aventais, no valor de mais de 14 milhões. Foram 14 milhões e 190 mil reais cujo desperdício nós conseguimos evitar. E esses 14 milhões poderiam ter sido aplicados na Furp.

Nós do PDO entramos com uma ação, também, questionando o governo sobre por que está indo buscar na iniciativa privada a compra de medicamentos se nós temos a Furp, que fabrica remédios a preço de custo.

E poderia estar, nesse momento, servindo com maestria e nos ajudando, essa fundação tão importante. Essa fundação, que tem um papel social de servir e combater doenças, oferecendo remédio a preço de custo, está lá abandonada.

Quanto de álcool em gel o governo já comprou, sendo que a Furp fabrica isso e está fabricando? Fabricando 25 mil litros por dia, e ela não está na sua capacidade máxima de fabricação. Até porque a Furp não tem insumos para fabricar. Ela recebeu; ela só está fabricando o álcool em gel porque recebeu doação de insumos, desde a matéria-prima até os frascos que estão sendo embasados.

Então, está tendo aí uma pandemia, mas é uma pandemia de maus gastos, uma pandemia de gastos de recursos públicos de forma não eficiente. Nós precisamos rever tudo isso, como também essa decisão, que está sendo uma decisão de adiantar um feriado tão importante, de nove de julho, para agora. Nós vamos só infectar as pessoas.

E aí eu também vou novamente dizer que faço coro ao deputado Caio França. Eu tenho minha consciência tranquila. Eu, até as quatro horas da manhã, passando das quatro horas da manhã... Quando também acho que V. Exa. derrubou a sessão; e nós tínhamos quórum, tínhamos 59, mais de 59 deputados logados naquele momento.

E eu tenho a consciência tranquila de que eu não aprovo o adiantamento desse feriado. Essas pessoas que infelizmente vão ser infectadas, essas pessoas que vão adoecer por conta deste feriado - não compactuo com isso. Não vai ter a minha chancela nessa questão.

Então, Sr. Presidente, eu vou encerrar aqui, mas dizer o seguinte: nós ainda temos a oportunidade de obstruir; nós ainda temos a oportunidade de mudar a história, de salvar vidas. E eu peço a todos os líderes, a todas as bancadas, que obstruam e que nós não votemos nessa próxima etapa que vai acontecer daqui a pouquinho.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Próximo a encaminhar, o deputado Itamar Borges, em nome da liderança do MDB.

 

O SR. ITAMAR BORGES - MDB - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Tem a palavra V. Exa., deputado Itamar.

 

O SR. ITAMAR BORGES - MDB - SEM REVISÃO DO ORADOR - Muito obrigado, presidente. Colegas deputados, uma breve palavra da bancada do MDB.

Quero, na introdução, presidente, cumprimentar todos os colegas deputados pelo trabalho, pela dedicação, pelas diversas sessões ontem. Quase 14 horas de trabalho, mostrando que a Assembleia é presente e está atuando de forma a debater os temas importantes, necessários, ou iniciativas que possam não só chegar prontas, mas também receber os aperfeiçoamentos quando é possível contemplar.

E em especial, presidente, parabenizar e cumprimentar o senhor, porque de todos nós, é o senhor que ficou aí, na mesma cadeira, no mesmo local, ao lado do Rodrigo e de toda a equipe. Fica aqui o meu reconhecimento, não só pelo esforço, mas também pela condução. Não é fácil tantas questões de ordem, tantos questionamentos, e o senhor, com brilhantismo, competência e transparência, conduziu todos os trabalhos da nossa Assembleia Legislativa.

Duas abordagens muito objetivas da bancada do MDB: dizer que o MDB, ouvindo não só os argumentos do projeto e da propositura que chegou à Casa, mas também fazendo uma análise até um pouco da área econômica, votou favorável à antecipação do feriado por duas razões.

Primeiro que no setor de Saúde, a leitura do Estado traz que vai ampliar um pouco o isolamento, vai melhorar um pouco o objetivo de reter um pouco. Em que pese... E meu respeito total aos pontos de vista, às colocações, em especial dos colegas do litoral, que colocaram algumas peculiaridades, alguns fatos que perceberam acontecendo.

Em que pese esse movimento, ainda assim acredito que a decisão de Saúde foi correta, a decisão sanitária, no sentido de que vai haver... E ontem já tivemos isso. A capital, ontem, já conseguiu um isolamento maior, por uma outra questão que não competiu a nós, com relação às iniciativas da Câmara Municipal. E eu espero que até segunda nós tenhamos ainda mais resultado desse objetivo da saúde.

E o outro ponto é o econômico. É muito melhor, nesse momento em que as coisas estão numa velocidade muito restrita ainda - muitos comércios só no delivery, no drive-thru etc., ou muitos ainda sem atividade de portas abertas -, que tenhamos o feriado agora do que em nove de julho.

Uma quinta-feira em que, se Deus quiser - e vamos trabalhar nesse sentido e pedir para que Ele possa querer -, nós vamos estar em uma situação totalmente normal. E aí o comércio vai ter um dia útil numa situação normal.

Por fim, presidente, dizer que o MDB vota contra as emendas, em especial, nesse momento, quando entrar em processo de votação, porque o MDB votará contra o “lockdown”. O MDB se posicionará contrário e votará contrário às emendas por ser contrário a essa propositura de “lockdown”. Fica aqui o meu agradecimento e aguardando aí o momento da votação.

Muito obrigado, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Obrigado, deputado Itamar. Próxima inscrita, a deputada líder do PSOL, deputada Monica, indica a deputada Isa Penna para encaminhar em nome da liderança do PSOL. Tem a palavra Vossa Excelência.

 

A SRA. ISA PENNA - PSOL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Olá a todas e todos os colegas. Depois de horas e horas e horas de sessão, também quero cumprimentar a todos pela resistência, no sentido de que nós estamos aqui também cumprindo nosso dever. É nossa tarefa sacrificar as horas para se aprofundar de fato nos debates que têm a ver com a preservação das vidas.

Bom, esse é um tema que me parece que é não um tema com uma posição e uma verdade absoluta. Se é verdade que o feriadão trouxe essas implicações e foi uma medida atrapalhada, mal organizada, do governo, também é verdade que ela foi tomada num contexto desesperador, de uma queda, uma descida brutal dos níveis, das taxas de isolamento social na Capital.

Então, primeiro para pontuar isso. Acho que foi uma medida mal organizada, atrapalhada, que foi tomada em um contexto que claramente... Eu acabo de ver o vice-governador aqui na Globo News. Foi uma medida feita para evitar o “lockdown”. Para isso que ele existiu, o feriadão.

O feriadão, portanto, é uma medida que expressa a covardia do governo em enfrentar determinados setores econômicos que hoje batem na porta do Sr. João Doria e cobram pelo “não” ao “lockdown”. Eu quero dizer que vi aqui deputados que são do interior e que devem estar acompanhando que as taxas de contaminação no interior estão avançando numa velocidade de três mil por cento.

Isso é muito perigoso, porque se na Capital a gente já tem uma estrutura que não vai dar conta, no interior, então, nem se fala. Há regiões inteiras que têm 30 leitos de UTI. Há regiões ainda mais precárias do que isso.

Então, a primeira coisa é... Estamos fazendo um debate há 15 horas sobre um feriadão que já foi anunciado na televisão, que já aconteceu, porque, para todo mundo, ontem já foi feriado. Hoje vai ser feriado de novo. E acabo de ver o vice-governador Rodrigo Garcia na Globo News falando - acho que após as repercussões das descidas para o litoral - sobre as medidas restritivas que ele vai impor com relação às possíveis descidas para o interior, para o litoral, enfim.

Quero dizer aos colegas que eu não acho que essa é uma decisão em que há uma verdade absoluta. Não vai ser colocando o interior versus a Capital que a gente vai resolver o problema. Nós precisaríamos estar, de conjunto, trabalhando os 94 deputados, para convencer a população a cumprir o isolamento social, seja no interior, seja na Capital.

Nós deveríamos aprovar aqui um projeto de lei que foi feito pela bancada do PSOL, que prevê um complemento da renda, porque nós sabemos que 600 reais é um valor de miséria para uma família de três a quatro pessoas em São Paulo.

Não fecha sequer uma compra do mês. Seiscentos reais tem um valor no nordeste, outro no norte do País e outro valor numa cidade como São Paulo. Seiscentos reais não é nada em São Paulo.

O governador João Doria, portanto, precisa entender que não importa quantas vezes ele suba no púlpito, leia cartas emocionadas, não é isso que vai fazer... Não é a falta de consciência das pessoas que está fazendo com que as pessoas não fiquem em casa.

O que está fazendo com que as pessoas não fiquem em casa é a falta de condições, é a falta de estrutura básica - eu repito, básica - para fazer com que as pessoas tenham condições de permanecer em casa.

Seiscentos reais é uma vergonha para o estado de São Paulo. O Sr. Governador João Doria deveria estar preocupado com isso, se é que ele de fato está, como diz, preocupado com as vidas. Então, primeiramente, eu acho que nós estamos aqui debatendo uma cortina de fumaça, na verdade, porque o que está por trás desse debate é a necessidade eminente de “lockdown”, é isso que nós estamos debatendo aqui. Esse é o medo, esse é o elefante na sala que ninguém quer enfrentar.

Nós, do PSOL, na verdade o nosso mandato apresentou uma emenda que prevê o “lockdown” com medidas para garantir às pessoas, primeiro, um complemento ao auxílio-emergencial. Tem que ser no mínimo um salário mínimo, no mínimo isso em São Paulo.

Nós estamos prevendo um projeto que coloca a fila única, ou seja, coloca os leitos privados submetidos ao interesse público. Nós estamos prevendo, como a deputada Erica fez também em seu projeto, que os hotéis e o Estado façam uma parceria privada para acolher os moradores de rua e as mulheres que estão hoje em suas casas confinadas com os seus agressores, com os seus assediadores.

Portanto, a cortina de fumaça... Nós estamos aqui debatendo há 15 horas um feriadão que já aconteceu ontem. Então, vejam o “timing” desta Casa Legislativa. Quer dizer, se a sociedade dependesse da gente, já tinha todo mundo o quê? Infelizmente, né, gente, a doença já tinha se espalhado, porque o nosso “timing” aqui, a nossa capacidade de avançar em prol da população é lamentável.

E a responsabilidade disso é dos bolsonaristas desta Casa, e nisto eu preciso ser clara: bolsonaristas que são negacionistas, negam a ciência, não conseguem refutar os argumentos, nem mesmo enfrentam os argumentos que são apresentados aqui sobre a necessidade de “lockdown”.

Não enfrentam, não conseguem enfrentar. Bolsonaristas que colocam algumas vidas como mais importantes que outras, o que revela a natureza do bolsonarismo, que alguns já sabiam, mas que agora fica evidente.

“Algumas vidas valem mais do que outras”, isso é característico de um fenômeno social histórico que virou uma ideologia que passa por diferentes momentos históricos da humanidade que se chama fascismo. Algumas vidas valem mais do que outras: é isso que o bolsonarismo defende.

Nós, do PSOL, não vamos compactuar em nenhum momento com esse grupo. Nós, do PSOL, estamos entendendo que há um deslocamento da bancada ligada às Forças de Segurança em direção ao bolsonarismo. Cuidado, deputados. Vocês estão sendo manobrados. PDO não existe, eu quero dialogar aqui...

O Frederico d'Ávila acaba de colocar aqui no chat, e eu queria lembrar ao deputado que o chat vai ser publicado depois: “Mas algumas vidas realmente valem mais do que outras”. Eu não tinha dúvida de que o senhor pensava dessa forma; é importante que o senhor escreva para os outros terem essa certeza, eu não tinha dúvida nenhuma.

Portanto, não haverá concessão da nossa parte com esse setor, que é o setor que representa a morte da população brasileira, de parte da população brasileira. Quero falar com os colegas que estão no PDO: eu liguei ontem para o Hospital Vila Nova Cachoeirinha depois da fala do... Aliás, acabo de ligar. Liguei hoje mais cedo, assim que acordei, porque fiquei com isso na cabeça.

Eu falei: não, realmente, o Coronel Telhada é um deputado antigo da Casa, com uma respeitabilidade para alguns, enfim. Vou ligar lá no hospital para entender; 30% de ocupação realmente não é o que está sendo informado. Eu quero perguntar aos profissionais do PDO, aos deputados do PDO em qual hospital Vila Nova Cachoeirinha vocês foram, ou o diretor do hospital está mentindo.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Para concluir, deputada Isa.

 

A SRA. ISA PENNA - PSOL - Para finalizar... Fala, presidente, pois não. O senhor queria falar?

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Não, só para você concluir, o tempo acabou.

 

A SRA. ISA PENNA - PSOL - Ah, perfeito. Para concluir, presidente, nós, do PSOL, entendemos a movimentação que está acontecendo aqui. Cuidado, deputados da bancada da bala, isso pode significar um erro histórico de vocês.

Geralmente, os policiais que estão nas ruas estão sendo infectados, os agentes penitenciários estão sendo infectados. Então, negar a existência desta pandemia e eventualmente a necessidade de um “lockdown”...

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Deputada Isa, para concluir.

 

A SRA. ISA PENNA - PSOL - Eu vou ser a primeira a apontar a responsabilidade de vocês. Por fim, nós, da bancada do PSOL, entendemos que este é um debate complexo e nós vamos votar como cada um aqui tem a sua compreensão.

Entendemos, por fim, Sr. Presidente, que nós é precisamos avançar...

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Deputada Isa, mais de um minuto. Peço desculpas a V. Exa., mas não posso mais, nem para conclusão. (Vozes sobrepostas.) O próximo inscrito para encaminhar é a deputada Adriana Borgo. Tem a palavra a deputada Adriana Borgo.

 

A SRA. ADRIANA BORGO - PROS - SEM REVISÃO DO ORADOR - Eu gostaria de agradecer a todos os deputados que ficaram até a madrugada...

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Deputada Adriana, desculpe interromper, mas nós temos duas questões de ordem aqui, do deputado Gil Diniz e do deputado Marcio Nakashima. Eu já devolvo a palavra a V. Exa., preservado o tempo. Deputado Gil, qual é a questão de ordem de Vossa Excelência?

 

O SR. GIL DINIZ - PSL - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Pois não, tem a palavra.

 

O SR. GIL DINIZ - PSL - PARA QUESTÃO DE ORDEM - Presidente, Art. 140... Ouvindo aqui a deputada Isa, me chamou a atenção o Art. 140 do Regimento e o Art. 141. Artigo 140: “As proposições serão submetidas aos seguintes regimes de tramitação: I - urgência; II - prioridade; III - tramitação ordinária”. O Art. 141 fala da tramitação em regime de urgência. No seu item IV, fala... Não, item VI, fala: “Matéria que o Plenário reconheça de caráter de urgência”.

Presidente, então a minha questão de ordem é no seguinte sentido: nós já estamos na sétima sessão extraordinária em menos de 24 horas. O senhor já convocou a oitava extraordinária em menos de 24 horas, presidente - cada sessão extraordinária dura duas horas e meia -, para tratar desse feriado antecipado que muitos deputados aqui entendem que não tem urgência. Nós queremos derrotar...

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Por favor, deputado Gil, qual é a questão de ordem de Vossa Excelência?

 

O SR. GIL DINIZ - PSL - Presidente, se nós podemos, ao final desta votação, dar prioridade ao projeto dos deputados, o 350, que foi votado em regime de urgência; se nós podemos priorizá-lo com sete, oito, nove sessões, adentrando o final de semana, com essa urgência, respondendo à sociedade...

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Se necessário, nós o faremos, deputado Gil. (Vozes sobrepostas.) Essa questão de ordem de V. Exa. não tem nada a ver com o processo de votação que nós estamos discutindo neste momento, mas, se necessário, nós faremos. Deputado Marcio Nakashima, qual é a questão de ordem de Vossa Excelência? Deputado Marcio Nakashima?

 

O SR. MARCIO NAKASHIMA - PDT - Sr. Presidente?

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS – PSDB – Pois não.

 

O SR. MARCIO NAKASHIMA - PDT - Retiro a minha questão de ordem.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Perfeito. Devolvo a palavra à deputada Adriana Borgo. Peço desculpa a V. Exa. por tê-la interrompido aqui com as questões de ordem.

 

A SRA. ADRIANA BORGO - PROS - Eu quero agradecer a todos os deputados que, apesar de ser obrigação nossa, ficamos firmes ontem, fiquei muito feliz. Foi muito lindo ver todos os deputados se unindo por um único ideal, mostrando a nossa força. Ver 47 a 5, assim, foi “top das galáxias”, então eu quero agradecer.

Como eu já disse, o PDO, deputada Isa, existe sim e está repercutindo, está incomodando, está, sim, mostrando a verdade, onde está o dinheiro público, fazendo exatamente o nosso papel como parlamentar.

Eu nunca tive tanto orgulho de mim estando como deputada como agora, então ele existe, sim. A diferença de se ligar é isso, deputada, é chegar sem ninguém saber, é ver com os olhos, não de ouvir falar ou ligar para alguém que é lógico que não vai falar, é lógico que a verdade não vai aparecer.

Então, se a senhora quiser, nos acompanhe; eu tenho certeza que a senhora ficará horrorizada com as mentiras, com o pânico desnecessário que está sendo pregado. Eu defendo, sim, o isolamento vertical; quem precisa, fique em casa, tem que se cuidar. Nós temos que usar, sim, todos os equipamentos de proteção.

Mas isso é pânico, isso é mentira para ferrar a vida do trabalhador, do pequeno empresário, porque quem tem loja de ovo de Páscoa com grandes nomes pode abrir e não acontece nada, quem tem grandes redes de supermercado pode abrir que não acontece nada, mas o pequenininho, aquele empresário pequenininho, o microempresário, o Seu Zé da mercearia está passando necessidade, já não tem mais como manter os funcionários. É uma cadeia.

Então, defendo, sim, a reabertura do comércio consciente e defendo, sim, que todos os parlamentares deveriam ir para as ruas, porque tem muito “mimimi” nas redes sociais e aqui em sessão, mas na prática não tem nada, é tudo “blablabla”.

E, quanto ao 9 de julho, repito: não só é pela forma sem nexo, sem explicação plausível para anteciparmos este feriado, mas já passou, já foi votado.

Aqui parece a Polícia Militar em alguns casos, o que vale são os imperadores, então a gente tem que aguentar. Mas o MMDC é uma data histórica, isso ofende até a moral dos nossos heróis. Enfim, meu posicionamento é esse, é muito pânico para pouca coisa; e mais: PDO está de parabéns.

Obrigada, tenho muito orgulho de fazer parte do PDO. Quero aqui deixar o meu abraço para a deputada Monica pelo seu comportamento apartidário, pela sua inteligência e pelo seu jeito humilde de se posicionar. Fique firme, a gente está junto.

Muito obrigada por tudo.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Não havendo mais encaminhamentos, é iniciado o processo de votação.

Deputado Adalberto Freitas. (Pausa.) Deputado Adalberto Freitas. (Ausente.)

Deputada Adriana Borgo. Tem a palavra V. Exa., deputada Adriana. Tem que ativar o som dela. Agora sim.

 

A SRA. ADRIANA BORGO - PROS - Para colocar o PROS em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - PROS está em obstrução.

Deputado Danilo Balas. (Pausa.) Deputado Danilo Balas. (Ausente.)

Deputado Alex de Madureira. (Pausa.) Deputado Alex de Madureira. (Ausente.)

Deputado Alexandre Pereira. (Pausa.) Precisa ligar o vídeo, deputado Alexandre. Deputado Alexandre Pereira. (Pausa.) Deputado Alexandre Pereira.

Deputado Gil está fazendo outra questão de ordem. Deputado Gil, qual é a questão de ordem de V. Exa.?

A questão de ordem está virando um instrumento de obstrução dos parlamentares, está difícil conduzir a sessão desta maneira. Eu respondi pacientemente todas as questões de ordem de todos os parlamentares, vou continuar respondendo, mas já vou deixar adiantado aqui que questão de ordem não será permitida para a obstrução do processo de sessão.

Qual a questão de ordem de V. Exa. sobre o processo de votação, deputado Gil?

Precisa ligar o áudio, deputado Gil Diniz.

 

O SR. GIL DINIZ - PSL - Estou abrindo, mas o pessoal aí está fechando.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Agora sim.

 

O SR. GIL DINIZ - PSL - PARA QUESTÃO DE ORDEM - Presidente, a minha dúvida é sobre o processo de votação.

Se esta votação também é simples, tem que alcançar o quórum de 48 votos e, se não houver, presidente, o quórum mínimo de votação, no caso não atingir esses 48 votos, já que vários deputados já se manifestaram que vão ficar em obstrução, o que vamos fazer?

Encerra e suspende essa votação ou voltaremos ainda hoje a continuar votando até que...

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Deputado Gil...

 

O SR. GIL DINIZ - PSL - Não terminei, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - A segunda parte da questão de ordem não é sobre o processo de votação. Quarenta e oito, maioria simples.

A segunda parte da questão de ordem de V. Exa. não é sobre o processo de votação. Quarenta e oito, maioria simples o processo de votação.

Deputado Alexandre Pereira.

 

O SR. ALEXANDRE PEREIRA - SD - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. ALEXANDRE PEREIRA - SD – Para votar “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Registro o voto “não” de Vossa Excelência.

Deputado Altair Moraes. (Pausa.) Deputado Altair Moraes. (Ausente.)

Deputada Analice Fernandes.

 

A SRA. ANALICE FERNANDES - PSDB - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

A SRA. ANALICE FERNANDES - PSDB - Voto contrário, presidente. Voto “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Registro o voto “não” de Vossa Excelência.

Deputado André do Prado.

 

O SR. ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. ANDRÉ DO PRADO - PL - Voto “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB – Está registrado o voto “não” de Vossa Excelência.

Deputado Aprigio. (Pausa.) Deputado Aprigio. (Ausente.)

Deputado Arthur do Val. Precisa ligar o som, deputado Arthur. Agora sim.

 

O SR. ARTHUR DO VAL - PATRIOTA - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. ARTHUR DO VAL - PATRIOTA - Voto “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB – Está registrado o voto “não” de Vossa Excelência.

Deputado Ataide Teruel. (Pausa.) Deputado Ataide Teruel. (Ausente.)

Deputado Barros Munhoz. (Pausa.) Deputado Barros Munhoz. (Ausente.)

Deputada Beth Sahão.

 

A SRA. BETH LULA SAHÃO - PT - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

A SRA. BETH LULA SAHÃO - PT - Voto “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB – Está registrado o voto “não” de Vossa Excelência.

Deputado Bruno Ganem. (Pausa.) Deputado Bruno Ganem. (Ausente.)

Deputado Caio França. (Pausa.) Deputado Caio França. (Ausente.)

Deputado Campos Machado.

 

O SR. CAMPOS MACHADO - PTB - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. CAMPOS MACHADO - PTB - Voto "não”, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB – Está registrado o voto.

Deputada Carla Morando.

 

A SRA. CARLA MORANDO - PSDB - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

A SRA. CARLA MORANDO - PSDB - Para votar “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto. Deputado Carlão Pignatari.

 

O SR. CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência? Precisa ligar o vídeo, deputado Carlão Pignatari. Estamos tendo o áudio, mas não o vídeo. Agora sim.

 

O SR. CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Para votar “não”, presidente, e indicar a todos os membros que não queiram “lockdown” em São Paulo que votem “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Registrado o voto “não” de Vossa Excelência.

Deputado Carlos Cezar. Precisa ligar o áudio, deputado Carlos Cezar.

 

O SR. CARLOS CEZAR - PSB - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. CARLOS CEZAR - PSB - Para votar “não”, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Registro o voto “não” de Vossa Excelência.

Deputado Carlos Giannazi. (Pausa.) Deputado Carlos Giannazi. (Ausente.)

Deputado Castello Branco. (Pausa.) Deputado Castello Branco. (Ausente.)

Deputado Cauê Macris. Voto “não”.

Deputado Cezar.

 

O SR. CEZAR - PSDB - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. CEZAR - PSDB - Contra o “lockdown” em São Paulo, voto “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Registrado o voto “não” de Vossa Excelência.

Deputado Conte Lopes. (Pausa.) Vossa Excelência precisa ativar o som aí, deputado Conte. Deputado Conte Lopes. (Ausente.)

Deputado Coronel Nishikawa. (Pausa.) Deputado Coronel Nishikawa. (Ausente.)

Deputado Coronel Telhada.

 

O SR. CORONEL TELHADA - PP - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB – Deputado Coronel Telhada, como vota Vossa Excelência?

 

O SR. CORONEL TELHADA - PP - Bom dia, Sr. Presidente. Vou aguardar o líder do PP colocar o PP em obstrução, ok?

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Perfeito.

Deputado Daniel José.

 

O SR. DANIEL JOSÉ - NOVO - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. DANIEL JOSÉ - NOVO - Colocar o Novo em obstrução e votar “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto “não” de Vossa Excelência.

Deputado Daniel Soares.

 

O SR. DANIEL SOARES - DEM - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. DANIEL SOARES - DEM - Voto “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto “não” de Vossa Excelência.

Deputada Delegada Graciela.

 

A SRA. DELEGADA GRACIELA - PL - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

A SRA. DELEGADA GRACIELA - PL - Voto “não”, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto.

Deputado Delegado Bruno Lima. (Pausa.) Deputado Delegado Bruno Lima. (Ausente.)

Deputado Delegado Olim.

 

O SR. DELEGADO OLIM - PP - “Não”, Sr. Presidente. E coloco o Progressista em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB – Está registrado o voto “Não” e o Progressistas está em obstrução.

Deputado Dirceu Dalben.

 

O SR. DIRCEU DALBEN - PL - Presidente, deputado Dirceu Dalben vota “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto “não” de Vossa Excelência.

Deputado Douglas Garcia. (Pausa.) Deputado Douglas Garcia. (Ausente.) Deputado Jorge do Carmo. (Pausa.) Deputado Jorge do Carmo. Estou vendo o deputado Jorge. Só precisa ativar o som, deputado Jorge.

 

O SR. DR. JORGE LULA DO CARMO - PT - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência, deputado Jorge?

 

O SR. DR. JORGE LULA DO CARMO - PT - Para votar “não”, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto “não”.

Deputada Damaris Moura. Agora sim.

 

A SRA. DRA. DAMARIS MOURA - PSDB - Pela ordem.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

A SRA. DRA. DAMARIS MOURA - PSDB - Para votar “não”, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto “não” de Vossa Excelência.

Deputado Ed Thomas. (Pausa.) Deputado Ed Thomas. (Ausente.) Deputado Edmir Chedid. Precisa liberar o som.

 

O SR. EDMIR CHEDID - DEM - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. EDMIR CHEDID - DEM - Para votar “não”, Excelência.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto “não” de Vossa Excelência.

Deputada Edna Macedo. (Pausa.) Deputada Edna Macedo. (Ausente.) Deputado Emidio de Souza.

 

O SR. EMIDIO LULA DE SOUZA - PT - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. EMIDIO LULA DE SOUZA - PT - Eu voto “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto “não” de Vossa Excelência.

Deputado Enio Tatto.

 

O SR. ENIO LULA TATTO - PT - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. ENIO LULA TATTO - PT - Sou do PT, sou favorável ao isolamento, voto “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto “não” de Vossa Excelência.

Deputada Erica Malunguinho. (Pausa.) Deputada Erica Malunguinho. (Ausente.) Deputado Estevam Galvão. Precisa liberar o som, deputado Estevam. Agora, sim.

 

O SR. ESTEVAM GALVÃO - DEM - Pela ordem.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. ESTEVAM GALVÃO - DEM - Voto “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto.

Deputado Fernando Cury.

 

O SR. FERNANDO CURY - CIDADANIA - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

                                                        

O SR. FERNANDO CURY - CIDADANIA - Para votar “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto “não”.

Deputado Frederico d’Avila. (Pausa.) Deputado Frederico d’Avila. (Ausente.) Deputado Gil Diniz. (Pausa.) Deputado Gil Diniz. (Ausente.) Deputado Gilmaci Santos. Precisa liberar o som, deputado Gilmaci. Agora sim. 

 

O SR. GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Sr. Presidente, eu voto “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto.

Deputado Heni Ozi.

 

O SR. HENI OZI CUKIER - NOVO - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. HENI OZI CUKIER - NOVO - Voto “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto.

Deputada Isa Penna. (Pausa.) Deputada Isa Penna. (Ausente.) Deputado Itamar Borges.

 

O SR. ITAMAR BORGES - MDB - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. ITAMAR BORGES - MDB - Voto “não”, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto.

Deputada Janaina Paschoal.

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL - Eu coloco o PSL em obstrução, Excelência, e sigo em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está em obstrução o PSL.

Deputado Jorge Caruso.

 

O SR. JORGE CARUSO - MDB - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. JORGE CARUSO - MDB - Voto “não”, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto.

Deputado Jorge Wilson.

 

O SR. JORGE WILSON XERIFE DO CONSUMIDOR - REPUBLICANOS - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. JORGE WILSON XERIFE DO CONSUMIDOR - REPUBLICANOS Para colocar o Republicanos em obstrução e para votar, e votar “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto de Vossa Excelência, e o Republicanos está em obstrução.

Deputado José Américo. (Pausa.) Deputado José Américo. (Ausente.) Deputada Leci Brandão. (Pausa.) Deputada Leci Brandão. (Ausente.) Deputado Léo Oliveira.

 

O SR. LÉO OLIVEIRA - MDB - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. LÉO OLIVEIRA - MDB - Eu voto “não”, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto.

Deputada Leticia Aguiar. (Pausa.) Deputada Leticia Aguiar. (Ausente.) Deputado Luiz Fernando.

 

O SR. LUIZ FERNANDO LULA DA SILVA - PT - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. LUIZ FERNANDO LULA DA SILVA - PT - Sr. Presidente, sou pela vida, diferente da Janaina Paschoal, sempre omissa. Voto “não”, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto de Vossa Excelência.

Deputado Major Mecca. (Pausa.) Deputado Major Mecca. (Ausente.) Deputada Márcia Lia.

 

A SRA. MÁRCIA LULA LIA - PT - Eu voto pelo isolamento. Eu voto “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registro o voto de Vossa Excelência. 

Deputado Marcio da Farmácia. (Pausa.) Deputado Marcio da Farmácia.

 

O SR. MARCIO DA FARMÁCIA - PODE - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. MARCIO DA FARMÁCIA - PODE - Eu voto “não”, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Registro o voto “não” de Vossa Excelência.

Deputado Marcio Nakashima.

 

O SR. MARCIO NAKASHIMA - PDT - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. MARCIO NAKASHIMA - PDT - Seguindo orientação do PDO, o PDT está em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - PDT está em obstrução.

Deputado Marcos Damasio. Tem que ativar o som de Vossa Excelência. Agora sim.

 

O SR. MARCOS DAMASIO - PL - Eu voto “não”, e não vou viajar para lugar nenhum.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto de Vossa Excelência.

Deputado Marcos Zerbini. Tem que ligar o som de Vossa Excelência, deputado Marcos Zerbini. Agora, sim. Não, o som está desativado.

 

O SR. MARCOS ZERBINI - PSDB - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. MARCOS ZERBINI - PSDB - Eu voto não”.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto “não” de Vossa Excelência.

A deputada Janaina faz uma questão de ordem. Pergunto se é sobre o processo de votação, deputada Janaina. Se for sobre o processo de votação, a gente responderá, senão não conseguiremos responder.  Qual a questão de ordem de Vossa Excelência?

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL – PARA QUESTÃO DE ORDEM - Eu estou com uma dúvida, Excelência, eu tinha entendido que nós estávamos agora votando relativamente às emendas, de maneira englobada. Então, vou explicar o que eu entendi, que quem votasse “sim”, estaria acatando as emendas.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Exatamente.

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL - Quem votasse “não” estaria afastando as emendas e aprovando o projeto do governo, como veio, original. Eu entendi bem?

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Quem rejeitar as emendas está fazendo que as emendas não incorporem o projeto, quem votar “não”. Quem aprovar a emenda está fazendo que as emendas sejam incorporadas ao projeto, votando “sim”.

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL – PSL - Então, só para entender, complementando, Excelência, na medida em que os deputados do PT estão todos votando “não” ...

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB – Deputada Janaina. Não, deputada, aí já não é questão de ordem. Eu peço desculpas a Vossa Excelência. A questão de ordem já foi respondida, perfeito?

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL - Não, não, eu só quero entender.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Entender não cabe, não é sobre a discussão do processo de votação, deputada Janaina. Vossa Excelência já entendeu. Quem votar “sim” acata as emendas. Quem votar “não” rejeita as emendas. Essa é a orientação que pode ser dada.

Deputada Maria Lúcia Amary.

 

A SRA. MARIA LÚCIA AMARY - PSDB - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

A SRA. MARIA LÚCIA AMARY - PSDB - Voto “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto “não” de Vossa Excelência.

Deputada Marina Helou.

 

A SRA. MARINA HELOU - REDE - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

A SRA. MARINA HELOU - REDE - Respeitando diversas visões sobre salvar vidas, mas com as melhores das técnicas disponíveis, eu voto “não”.

 

O SR. PREDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto de Vossa Excelência.

Deputada Marta Costa. Estou vendo que o áudio está ligado, deputada Marta Costa. Estou vendo V.Exa., mas o áudio não está funcionando. Agora está reconectando. Agora, sim. Vossa Excelência desligou o áudio. Conectou e desligou. Agora, sim, deputada Marta.

 

A SRA. MARTA COSTA - PSD - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

A SRA. MARTA COSTA - PSD - Eu voto “não”, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado seu voto.

Deputado Mauro Bragato.

 

O SR. MAURO BRAGATO - PSDB - Pela ordem.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. MAURO BRAGATO - PSDB - Voto “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto.

Deputado Milton Leite.

 

O SR. MILTON LEITE FILHO - DEM - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. MILTON LEITE FILHO - DEM - Votar “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto.

Deputada Monica. (Pausa.) Deputada Monica.

 

A SRA. MONICA DA BANCADA ATIVISTA - PSOL - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

A SRA. MONICA DA BANCADA ATIVISTA - PSOL - O bolsonarismo faz Doria parecer sensato. Por isso, com muita dificuldade, a gente se mantém em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está em obstrução a deputada Monica.

Deputado Paulo Correa. (Pausa.) Deputado Paulo Correa.

 

O SR. PAULO CORREA JR - DEM - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. PAULO CORREA JR - DEM - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Estamos ouvindo. Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. PAULO CORREA JR - DEM - Para votar “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto.

Deputado Paulo Fiorilo. (Pausa.) Deputado Paulo Fiorilo. (Ausente.)

Deputado Professor Kenny. (Pausa.) Deputado Professor Kenny. (Ausente.) Deputada Professora Bebel. (Pausa.) Deputada Professora Bebel.

 

A SRA. PROFESSORA BEBEL LULA - PT - Voto “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Pode votar novamente, deputada Bebel? Pode votar novamente?

 

A SRA. PROFESSORA BEBEL LULA - PT - Então, tá. Pelas minhas convicções e pelo direito de votar, “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto “não” de Vossa Excelência.

Deputada Janaina Paschoal tem mais uma questão de ordem. Eu peço que seja do processo de votação, se não for...

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL – PARA QUESTÃO DE ORDEM - É uma dúvida. Excelência, eu pergunto objetivamente: quem são os autores das emendas que nós estamos votando?

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Deputada Janaina, são várias emendas, de vários autores diferentes.

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL - Quais são os partidos, Excelência?

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Foram publicadas no Diário Oficial, deputada Janaina.

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL - Mas eu acho que é um direito da população saber, Excelência.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - A população sabe via publicação oficial, no Diário Oficial, deputada Janaina. Não cabe no meio do processo de votação, senão daqui a pouco, V. Exa. vai me pedir para que eu faça a leitura das emendas também, para isso que serve a publicação. Para isso que serve a publicação.

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL - Eu quero só a autoria. Só a autoria.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Para isso que serve a publicação, deputada Janaina.

Deputado Rafa Zimbaldi.

 

O SR. RAFA ZIMBALDI – PL - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. RAFA ZIMBALDI - PL - Eu votei contra o adiamento do feriado e voto contra o “lockdown” proposto pelo PT. Então, eu voto “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto “não” de Vossa Excelência.

Deputado Rafael Silva. (Pausa.) Deputado Rafael Silva. (Ausente.) Deputado Rafael Silva?  Ficará para segunda chamada.

Deputado Reinaldo Alguz.

 

O SR. REINALDO ALGUZ - PV - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. REINALDO ALGUZ - PV - Voto “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto “não” de Vossa Excelência.

Deputado Ricardo Madalena. (Pausa.) Deputado Ricardo Madalena. (Ausente.)

Deputado Ricardo Mellão.

 

O SR. RICARDO MELLÃO - NOVO - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. RICARDO MELLÃO - NOVO - Me mantenho em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está em obstrução. Não, o deputado Daniel José que tem que colocar. Foi colocado?

Então, está em obstrução, deputado Mellão.

Deputado Roberto Engler. (Pausa.) Deputado Roberto Engler. (Ausente.)

Deputado Roberto Morais.

 

O SR. ROBERTO MORAIS - CIDADANIA - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. ROBERTO MORAIS - CIDADANIA - Voto “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto “não” de Vossa Excelência.

Deputado Rodrigo Gambale. (Pausa.) Deputado Rodrigo Gambale. (Ausente.)

Deputado Rodrigo Moraes.

 

O SR. RODRIGO MORAES - DEM - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. RODRIGO MORAES - DEM - Eu voto contra o “lockdown”, “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto “não” de Vossa Excelência.

Deputado Rogério Nogueira. (Pausa.) Deputado Rogério Nogueira.

 

O SR. ROGÉRIO NOGUEIRA - DEM - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. ROGÉRIO NOGUEIRA - DEM - Voto “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto “não” de Vossa Excelência.

Deputado Roque Barbiere. (Pausa.) Deputado Roque Barbiere. (Ausente.)

Deputado Sargento Neri.

 

O SR. SARGENTO NERI - AVANTE - Presidente, primeiro tem uma questão de ordem, por gentileza.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Qual é a questão?

 

O SR. SARGENTO NERI - AVANTE - É sobre a votação.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Sobre o processo de votação, qual é a questão de Vossa Excelência?

 

O SR. SARGENTO NERI - AVANTE - Presidente, terá... É sobre a votação, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Pois não.

 

O SR. SARGENTO NERI - AVANTE - PARA QUESTÃO DE ORDEM -Terá segunda chamada nessa votação?

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Exatamente, teremos segunda chamada, deputado Neri. Qual é o voto de Vossa Excelência?

 

O SR. SARGENTO NERI - AVANTE - O senhor está...

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Estamos ouvindo, qual é o voto de V. Exa., deputado Neri?

 

O SR. SARGENTO NERI - AVANTE - Não, a questão de ordem, presidente. Terá segunda chamada?

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Eu já respondi.

 

O SR. SARGENTO NERI - AVANTE - Eu não ouvi. Eu não ouvi.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Eu já respondi à questão de ordem de Vossa Excelência. Teremos, sim, como sempre, segunda chamada na votação. Conforme prevê o nosso Regimento Interno.

Qual é o voto de Vossa Excelência?

 

O SR. SARGENTO NERI - AVANTE - Está bom, presidente. Oriento o PDO na segunda chamada a votar “não”. Coloco o Avante em obstrução e continuo em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está em obstrução, Vossa Excelência.

Deputado Sebastião Santos.

 

O SR. SEBASTIÃO SANTOS - REBUBLICANOS - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. SEBASTIÃO SANTOS - REBUBLICANOS - A favor da reabertura do comércio no estado de São Paulo e contra o “lockdown”. Voto “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto “não” de Vossa Excelência.

Deputado Sergio Victor.

 

O SR. SERGIO VICTOR - NOVO - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. SERGIO VICTOR - NOVO - Por ser contra a antecipação do feriado, eu me mantenho em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está em obstrução.

Deputado Tenente Coimbra. (Pausa.) Deputado Tenente Coimbra. (Ausente.)

Deputado Tenente Nascimento. (Pausa.) Deputado Tenente Nascimento. (Ausente.)

Deputado Teonilio Barba.

 

O SR TEONILIO BARBA LULA - PT - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR TEONILIO BARBA LULA - PT - Para botar o PT em obstrução, em defesa do isolamento social, eu voto “não”, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O PT está em obstrução e registro o voto “não” de Vossa Excelência.

Deputado Thiago Auricchio. (Pausa.) Deputado Thiago Auricchio.

 

O SR. THIAGO AURICCHIO - PL - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. THIAGO AURICCHIO - PL - Para votar “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto “não” de Vossa Excelência.

Deputada Valeria Bolsonaro. (Pausa.) Deputada Valeria Bolsonaro. (Ausente.)

Deputado Vinícius Camarinha. (Pausa.) Deputado Vinícius Camarinha.

Deputado Wellington Moura.

 

VÍNICIUS CAMARINHA - PSB - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência, deputado Camarinha?

 

VINÍCIUS CAMARINHA - PSB - O PSB está em obstrução e vota “não”, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O PSB está em obstrução e registro o voto “não” de Vossa Excelência.

Deputado Wellington Moura.

 

O SR. WELLINGTON MOURA - REBUPLICANOS - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. WELLINGTON MOURA - REBUPLICANOS - Votar “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto “não” de Vossa Excelência. Segunda chamada de votação.

Antes de iniciar a segunda chamada, eu desconvoco a próxima sessão extraordinária que estava convocada. Está feita a desconvocação da sessão.

Segunda chamada de votação. Como vota o deputado Adalberto Freitas?

Tem a palavra Vossa Excelência. Tem que ligar o áudio, deputado Adalberto Freitas.

 

O SR. ADALBERTO FREITAS - PSL - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. ADALBERTO FREITAS - PSL - Voto “não”, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto de Vossa Excelência.

Deputada Adriana Borgo. Precisa ligar o áudio, deputada Adriana Borgo.

Como vota Vossa Excelência?

 

A SRA. ADRIANA BORGO - PROS - Seguindo orientação do PDO, eu voto “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto “não”.

Deputado Danilo Balas. (Pausa.) Deputado Danilo Balas. (Ausente.)

Deputado Alex de Madureira.

 

O SR ALEX DE MADUREIRA - PSD - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. ALEX DE MADUREIRA - PSD - Contra o “lockdown” em São Paulo, eu voto “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto “não”.

Deputado Altair Moraes.

 

O SR. ALTAIR MORAES - REPUBLICANOS - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. ALTAIR MORAES - REPUBLICANOS - Pela reabertura dos comércios e contra o “lockdown”, eu voto “não”, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Deputado Altair Moraes vota “não”.

 Deputado Aprigio.

 

O SR. APRIGIO - PODE - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. APRIGIO - PODE - Eu voto “não”, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Deputado Aprigio vota “não”. Registrado o voto de Vossa Excelência.

Deputado Ataide Teruel. (Pausa.) Deputado Ataide Teruel. (Ausente.)

Deputado Barros Munhoz. (Pausa.) Deputado Barros Munhoz.

Agora sim, apareceu, deputado Barros.

 

O SR. BARROS MUNHOZ - PSB - Pela ordem, agora apareceu. Eu voto “não”, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto de Vossa Excelência, “não”. Deputado Bruno Ganem.

 

O SR. BRUNO GANEM - PODE - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. BRUNO GANEM - PODE – Eu voto “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto “não” de Vossa Excelência. Deputado Caio França. (Pausa.) Deputado Caio França. Tem que ligar o áudio, deputado Caio. Estou vendo-o aqui. Agora, sim.

 

O SR. CAIO FRANÇA - PSB - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. CAIO FRANÇA - PSB - Para votar “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto de Vossa Excelência. Deputado Carlos Giannazi. (Pausa.) Deputado Carlos Giannazi.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Sr. Presidente?

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Precisa ligar o vídeo de V. Exa., deputado Giannazi. O áudio nós estamos ouvindo, mas... Agora, sim.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL – Eu voto favorável às emendas que eu apresentei, de proteção social.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Deputado Giannazi, ou V. Exa. vota “sim” ou “não”.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Voto “sim” às emendas que eu apresentei, de proteção social.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Então está registrado o voto “sim” de Vossa Excelência.

Deputado Castello Branco. (Pausa.) Deputado Castello Branco. Deputado Conte Lopes. O Castello está aí? É o áudio. Desculpe, deputado Castello. Agora, sim, vamos ver se conseguimos agora. Estou vendo V. Exa. na tela.

Estamos sem áudio. Veja se consegue colocar o deputado Castello na tela, para que ele possa, por gestos, fazer a votação, poder realizar o seu voto. Deputado Oscar Castello Branco.

Só um minutinho, deputado Castello. Não estamos ouvindo o seu áudio, estou pedindo para que coloquem a sua imagem na tela para que V. Exa. possa... Agora, sim. Como vota V. Exa., fazendo um positivo ou um negativo?

 

O SR. CASTELLO BRANCO - PSL - (Inaudível.)

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Não dá para ouvir, estamos sem o seu áudio, deputado Castello. Se V. Exa. quiser fazer a votação, ou um positivo ou um negativo.

 

O SR. CASTELLO BRANCO - PSL - (Inaudível.)

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Obstrução. Vossa Excelência está em obstrução, perfeito. Deu para entender perfeitamente.

Deputado Conte Lopes. (Pausa.) Deputado Conte Lopes.

 

O SR. CONTE LOPES - PP - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. CONTE LOPES - PP - Voto “não”, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto “não” de Vossa Excelência. Deputado Coronel Nishikawa. (Pausa.) Deputado Coronel Nishikawa.

 

O SR. CORONEL NISHIKAWA - PSL - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. CORONEL NISHIKAWA - PSL - Meu voto é “não”, contra o “lockdown”.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto “não” de Vossa Excelência. Deputado Coronel Telhada.

 

O SR. CORONEL TELHADA - PP - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. CORONEL TELHADA - PP - Sr. Presidente, seguindo o que foi acordado entre os deputados do PDO e contra o “lockdown”, eu voto “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto “não” de Vossa Excelência. Deputado Delegado Bruno Lima. (Pausa.) Deputado Delegado Bruno Lima. (Ausente.) Deputado Douglas Garcia.

 

O SR. DOUGLAS GARCIA - PSL - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. DOUGLAS GARCIA - PSL - Contra o PT se dobrando às vontades do Doria, eu voto “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto de Vossa Excelência. Deputado Ed Thomas.

 

O SR. ED THOMAS - PSB - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. ED THOMAS - PSB - Sr. Presidente, seguindo também orientação dos Parlamentares em Defesa do Orçamento, pela abertura do comércio no Estado...

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota V. Exa., deputado Ed?

 

O SR. ED THOMAS - PSB -... e não ao “lockdown”, eu voto “não”, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto “não” de Vossa Excelência. Deputada Edna Macedo. (Pausa.) Deputada Edna Macedo. (Ausente.) Deputada Erica Malunguinho. (Pausa.) Deputada Erica Malunguinho. (Ausente.) Deputado Frederico d’Avila. (Pausa.) Deputado Frederico d’Avila. (Ausente.) Deputado Gil Diniz.

 

O SR. GIL DINIZ - PSL - Pela ordem, presidente. Parabéns, PT! Fidelidade é tudo! Mantenho-me em obstrução, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está em obstrução, o deputado Gil Diniz. Deputada Isa Penna. (Pausa.) Deputada Isa Penna. (Ausente.) Deputada Janaina Paschoal.

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL - Eu sigo em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está em obstrução, a deputada Janaina. Deputado José Américo. Precisa ligar o áudio, deputado José Américo. Estou vendo o vídeo dele aqui.

 

O SR. JOSÉ AMÉRICO LULA - PT - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. JOSÉ AMÉRICO LULA - PT - Voto “sim”, pelas emendas.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto “sim” de Vossa Excelência. Deputada Leci Brandão. (Pausa.) Deputada Leci Brandão. (Ausente.) Deputada Leticia Aguiar.

 

A SRA. LETICIA AGUIAR - PSL - Sr. Presidente?

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

A SRA. LETICIA AGUIAR - PSL - Contra o “lockdown” e juntos com o PDO, eu voto “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto “não” de Vossa Excelência. Deputado Major Mecca.

 

O SR. MAJOR MECCA - PSL - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. MAJOR MECCA - PSL - Voto “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto “não” de Vossa Excelência. Deputado Marcio Nakashima. (Pausa.) Deputado Marcio Nakashima.

 

O SR. MARCIO NAKASHIMA - PDT - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. MARCIO NAKASHIMA - PDT - Contra o “lockdown” e conforme o fechamento com o grupo PDO, meu voto é “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto de Vossa Excelência. Deputado Paulo Fiorilo. Pulei a Monica?

 

O SR. PAULO LULA FIORILO - PT - Pela ordem, Sr. Presidente. Pela ordem.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência, deputado Paulo Fiorilo?

 

O SR. PAULO LULA FIORILO - PT - Contra a hipocrisia, eu voto “sim”.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto “sim” de Vossa Excelência. A deputada Monica da Bancada Ativista continua em obstrução? Vossa Excelência quer votar, deputada Monica? Está em obstrução. Deputado Professor Kenny.

 

A SRA. MONICA DA BANCADA ATIVISTA - PSOL - Quero votar, sim.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Desculpe, deputada Monica. Como vota Vossa Excelência?

 

A SRA. MONICA DA BANCADA ATIVISTA - PSOL - A gente poderia, se tivesse disposição, ter resolvido o imbróglio ontem. Por isso, como ontem, voto “sim” às emendas.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto “sim” de Vossa Excelência. Deputado Professor Kenny. (Pausa.) Deputado Professor Kenny. (Ausente.) Deputado Rafael Silva.

 

O SR. RAFAEL SILVA - PSB - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. RAFAEL SILVA - PSB – Eu voto “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto “não” de Vossa Excelência. Deputado Ricardo Madalena. (Pausa.) Deputado Ricardo Madalena. (Ausente.) Deputado Ricardo Mellão.

 

O SR. RICARDO MELLÃO - NOVO - Para votar “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto “não” de Vossa Excelência. Deputado Roberto Engler. (Pausa.) Deputado Roberto Engler. (Ausente.) Deputado Rodrigo Gambale. (Pausa.) Deputado Rodrigo Gambale. (Ausente.) Deputado Roque Barbiere. (Pausa.) Deputado Roque Barbiere. (Ausente.) Deputado Sargento Neri.

 

O SR. SARGENTO NERI - AVANTE - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. SARGENTO NERI - AVANTE - Em comum acordo com o grupo PDO e pela liberação do comércio, mantendo os empregos, presidente, voto “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto de Vossa Excelência. Deputado Sergio Victor.

 

O SR. SERGIO VICTOR - NOVO - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. SERGIO VICTOR - NOVO - Contra o “lockdown” sem considerar as particularidades de cada região, voto “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto. Deputado Tenente Coimbra. (Pausa.) Deputado Tenente Coimbra.

 

O SR. TENENTE COIMBRA - PSL - Pela ordem, não estou vendo minha imagem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Agora, sim. Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. TENENTE COIMBRA - PSL - Infelizmente, vamos ver os casos de Covid na Baixada Santista explodirem na próxima semana. Meu voto é “não”.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto de Vossa Excelência. Deputado Tenente Nascimento.

 

O SR. TENENTE NASCIMENTO - PSL - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. TENENTE NASCIMENTO - PSL - Meu voto é “não” e favorável à minha emenda.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto “não” de Vossa Excelência. Deputada Valeria Bolsonaro. (Pausa.) Deputada Valeria Bolsonaro. (Ausente.)

Tem uma questão do deputado Frederico d’Avila. Deputado Frederico, não é possível realizar mais. Como já foram feitas as duas chamadas, não é mais possível realizar o seu voto, mas o PSL está em obstrução. Então, V. Exa. está em obstrução.

Estão em obstrução partidos que não anunciei ainda: o PL está em obstrução e o Podemos também está em obstrução.

Pergunto agora se existe algum deputado que gostaria de alterar o seu voto. Está aberto, peço que se inscrevam no chat a partir de agora, se quiserem alterar o voto. Tem o deputado Douglas Garcia, que quer alterar o voto. Deputado Douglas Garcia. Liberar o som do deputado Douglas.

 

O SR. DOUGLAS GARCIA - PSL - Está me ouvindo?

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Agora, sim, deputado Douglas. Vossa Excelência quer alterar o seu voto?

 

O SR. DOUGLAS GARCIA - PSL - Gostaria de alterar o meu voto de “não” para “abstenção”.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Abstenção. Perfeito. Trocando o voto de “não” para “abstenção”. É regimental, está alterado o voto. Pergunto se existe mais alguma alteração de voto. Não havendo mais alterações de voto, está encerrado o processo de votação.

Participaram deste processo 77 Srs. Deputados e Sras. Deputadas, sendo quatro votos “sim”, 72 votos “não” e uma abstenção, quórum que rejeita o item 4 do roteiro de votação do deputado Carlão Pignatari, ficando assim concluído o processo de votação do Projeto de lei nº 351, de 2020, de autoria do Sr. Governador, que altera a data de comemoração do feriado civil de 9 de julho.

Quero pedir um minuto a todos os deputados, antes de a gente encerrar a sessão. Só quero fazer uma consideração e quero me posicionar um pouco a respeito desse tema.

Toda vez que temos alguma construção de ideias para chegar a alguma conclusão e a premissa de uma dessas ideias acaba estando equivocada no início desta premissa, nós teremos, claro, uma conclusão da ideia também de maneira equivocada, porque as premissas precisam estar verdadeiras para a conclusão da ideia estar verdadeira.

Por que estou dizendo isso? Porque temos aqui... Estamos vivendo um momento difícil dentro da nossa sociedade, da nossa população, por conta dessa crise, que é uma crise para a qual ninguém estava preparado, nenhum agente político do mundo estava preparado ou está preparado para essa crise.

E tudo aquilo que tem sido feito para tentar diminuir a possibilidade de que pessoas acabem perdendo as suas vidas está sendo feito em vários locais do mundo.

O isolamento social, diferente daquilo que muitos têm colocado, que é para fazer com que as pessoas não peguem a doença, tem uma premissa que precisa ser levada em consideração, que não é só o fato de a pessoa não adquirir o vírus.

Ela é a possibilidade de não se ter um pico de crescimento desse vírus de tal maneira que a sociedade, a população, não vá, toda ela, ao sistema de Saúde ao mesmo momento.

Esse é o principal objetivo do isolamento social: é fazer com que o sistema de Saúde, que não está preparado para poder receber tantas pessoas no mesmo momento... Se todo mundo for contaminado ao mesmo tempo, consequentemente, vai fazer com que mais pessoas percam as suas vidas, porque o sistema não absorve, não consegue dar o atendimento e, consequentemente, não dando o atendimento, mais pessoas morrem.

Então, você faz o isolamento social para que o Poder Público, em primeiro lugar, se prepare para receber uma quantidade maior de pessoas e, em segundo lugar, para que essas pessoas que precisem desses atendimentos de Saúde consigam ter o espaço no sistema de Saúde.

Esse é o objetivo quando a gente vai discutir isolamento social e é exatamente esse objetivo que temos que levar em consideração neste momento, e não a possibilidade de que as pessoas não adquiram o vírus, porque provavelmente muitas das pessoas da nossa população, sim, pegarão o coronavírus.

E a imunização, a pessoa ser imunizada, depende de uma certa quantidade de população que possa pegar o vírus ou até receber a vacina, caso ela seja criada, para que você consiga chegar a 70% da população imunizada.

Então, o objetivo do isolamento social é diminuir o impacto no setor de Saúde. Estamos vivendo um processo de crescimento do pico dessa curva. Esses seis dias em que as pessoas vão ficar em casa por conta dos feriados, a tentativa de que as pessoas fiquem em casa por conta desses feriados, faz com que uma pessoa que esteja contaminada e que não tenha o sintoma ainda - e olha que, em média, o sintoma demora quatro dias para aparecer -, essa pessoa não infecte outra seis.

E a grande maioria da nossa população, diferente da premissa equivocada que está sendo colocada, não vai viajar no feriado, não tem carro, não tem condições financeiras de fazer essa viagem, em que pese eu compreender a posição de nossos colegas, principalmente da Baixada, quanto a sua preocupação. Mas a ampla maioria da população não vai viajar.

E quando você faz com que essa pessoa, durante seis dias, fique em casa, se ela estiver contaminada e não tiver ainda apresentado o sintoma, e não vá trabalhar, isso evita que ela contamine seis pessoas, que é a média de contaminação de uma pessoa infectada.

Então, você consegue fazer com que essa pessoa, que não vai trabalhar, principalmente no seu círculo de trabalho, durante o processo de feriado, não infecte mais seis pessoas. Se ela fosse trabalhar e não tivesse feriado, essa pessoa infectaria mais seis pessoas.

E os seis dias fazem com que, deputado Carlão Pignatari, essa pessoa que ficou em casa comece a apresentar o sintoma. Se ela apresentar o sintoma, isso faz com que ela, depois, possa ficar reclusa dentro da sua casa, impedindo e diminuindo a contaminação.

Essa é a discussão que deve ser feita dentro das premissas corretas, partindo do princípio de que as pessoas de bem não vão viajar, de que a ampla maioria da nossa população do nosso Estado e, principalmente, da Capital e da Região Metropolitana, não têm condições de viajar neste momento, ainda mais nessa crise que estamos vivendo.

E que a gente consiga continuar não tendo o nosso sistema colapsado, porque hoje, ainda, o nosso sistema não está colapsado, diferente de muitos outros estados brasileiros e de outros municípios.

Com certeza, a gente consegue fazer com que diminua a contaminação dessas pessoas que, nesses seis dias, percebam que estão doentes, caso estejam, e que possam ficar em casa.

E que aqueles que não estão doentes não tenham contato, dentro do seu trabalho, até porque 70% da economia está funcionando, não tenham contato com outras pessoas e não se infectem também. Essa é a grande premissa. Por isso, inclusive, votei favoravelmente ao projeto.

Esgotado o tempo da presente sessão - é meio-dia e quarenta e quatro e a sessão se encerrou ao meio-dia e trinta minutos -, está levantada a sessão.

Um ótimo dia a todos.

 

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- Encerra-se a sessão às 12 horas e 44 minutos.

 

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