7 DE FEVEREIRO DE 2020
4ª SESSÃO ORDINÁRIA
Presidência: CORONEL TELHADA e LECI BRANDÃO
Secretaria: LECI BRANDÃO
RESUMO
PEQUENO EXPEDIENTE
1 - CORONEL TELHADA
Assume a Presidência e abre a sessão.
2 - JANAINA PASCHOAL
Relata visita que fez à unidade da Sabesp em Franca. Destaca
o importante papel ali desempenhado pelo sanitarista José Everaldo Toffano
Vanzo, responsável por projeto levado a cabo na unidade, que considera
exemplar. Lamenta os problemas enfrentados pelo Brasil na área de saneamento
básico.
3 - LECI BRANDÃO
Lamenta ataque feito a um terreiro de umbanda, no dia 03/02,
em Ribeirão Preto. Comenta artigo a respeito do tema, do colunista Chico Alves.
Afirma que a intensidade das agressões a religiões de matriz africana tem
aumentado. Defende a convivência pacífica entre todas as religiões.
4 - PRESIDENTE CORONEL TELHADA
Convoca as seguintes sessões solenes, a realizar-se: no dia
06/03, às 20 horas, para fazer a "Outorga do Colar de Honra ao Mérito
Legislativo do Estado de São Paulo ao Sr. Coronel PM Marcelo Vieira
Salles", por solicitação do deputado Wellington Moura; no dia 16/03, às 20
horas, para a "Concessão do Colar de Honra ao Mérito Legislativo do Estado
de São Paulo à escritora Ruth Rocha", por solicitação do deputado Carlos
Giannazi; e no dia 27/03, às 20 horas, para a "Outorga do Colar de Honra
ao Mérito Legislativo do Estado de São Paulo ao Sr. José Trajano", por
solicitação do deputado Paulo Lula Fiorilo.
5 - JANAINA PASCHOAL
Para comunicação, faz coro ao pronunciamento da deputada Leci
Brandão acerca de agressões a religiões de matriz africana.
6 - LECI BRANDÃO
Assume a Presidência.
7 - CORONEL TELHADA
Informa que hoje é comemorado o Dia do Gráfico. Concorda com
a deputada Leci Brandão. Relata a morte de um policial militar, no Rio de
Janeiro. Discorre sobre acidente que vitimou um cavalo da Polícia Militar.
Comemora o anúncio da retomada das obras da Linha-6 do Metrô. Tece críticas a
reportagem a respeito da letalidade da Rota.
8 - CORONEL TELHADA
Assume a Presidência.
9 - GIL DINIZ
Endossa as críticas do deputado Coronel Telhada a matéria
jornalística sobre a letalidade da Rota. Afirma que as mortes de policiais não
são noticiadas pela imprensa. Concorda com as palavras da deputada Leci
Brandão. Afirma que a ministra Damares Alves sofre chacota por conta de sua
religião.
10 - DOUGLAS GARCIA
Comenta os pronunciamentos dos parlamentares Leci Brandão e
Gil Diniz, com relação à intolerância religiosa. Discorre sobre a perseguição
de cristãos na China. Defende a atuação de Abraham Weintraub à frente do
Ministério da Educação. Elogia diversos projetos da Pasta.
11 - FREDERICO D'AVILA
Concorda com os pronunciamentos dos deputados que o
antecederam acerca da intolerância religiosa. Critica reportagem jornalística
sobre a letalidade da Rota. Ressalta que os índices de violência em São Paulo
têm diminuído. Defende melhores condições de trabalho para os policiais
militares.
12 - JANAINA PASCHOAL
Aprova a criação de lei, no Rio Grande do Sul, que trata da
idade mínima para que os alunos possam progredir do ensino infantil para o
ensino fundamental. Informa que apresentou, nesta Casa, projeto de teor
semelhante, para o qual pede o apoio de seus pares. Explica decisão do STF a
respeito da questão.
GRANDE EXPEDIENTE
13 - FREDERICO D'AVILA
Tece críticas a Dimitri Sales, presidente do Condepe.
Questiona sua atuação à frente do órgão, que considera motivada por interesses
político-partidários. Destaca a proximidade entre Sales e partidos e movimentos
de esquerda. Defende o fim do Condepe e da Ouvidoria da Polícia do Estado de
São Paulo. Comenta diversas declarações feitas por Dimitri Sales.
14 - DOUGLAS GARCIA
Faz coro ao pronunciamento do deputado Frederico d'Avila, com
relação ao Condepe. Tece comentários a respeito do assunto. Elogia o projeto de
extinção da Ouvidoria das Polícias do Estado de São Paulo (aparteado pelos
deputados Frederico d'Avila e Gil Diniz).
15 - ALTAIR MORAES
Pelo art. 82, discorre acerca da importância da base familiar
na sociedade, o que chama de família tradicional. Narra crime ocorrido em São
Bernardo do Campo em que, supostamente, a filha assassinara os pais e o irmão.
Lamenta o que julgara ser um descaso da grande mídia e de autoridades com
relação ao fato.
16 - ALTAIR MORAES
Solicita o levantamento da sessão, por acordo de lideranças.
17 - GIL DINIZ
Para comunicação, corrobora a fala do deputado Altair Moraes.
Cumprimenta seu filho, que aniversaria hoje.
18 - PRESIDENTE CORONEL TELHADA
Defere o pedido do deputado Altair Moraes. Convoca os Srs.
Deputados para a sessão ordinária em 10/02 à hora regimental, sem Ordem do Dia.
*
* *
-
Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Coronel Telhada.
*
* *
- Passa-se ao
PEQUENO
EXPEDIENTE
*
* *
O
SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Presente o
número regimental de Sras. Deputadas e Srs. Deputados, sob a proteção de Deus,
iniciamos os nossos trabalhos. Esta Presidência dispensa a leitura da Ata da
sessão anterior e convida a prezada deputada Leci Brandão para ler a resenha do
Expediente.
A
SRA. LECI BRANDÃO - PCdoB - Sr. Presidente, temos
aqui indicação do nobre deputado Rogério Nogueira, determinando aos órgãos
competentes a realização de estudos e a adoção de providências visando ao
aumento do efetivo dos quadros administrativos e docentes da Escola Estadual
Randolfo Moreira Fernandes, em Indaiatuba.
A outra indicação é da nobre deputada
Leticia Aguiar, indicando ao Excelentíssimo Sr. Governador João Doria que
inscreva o município de Macatuba no programa Mulheres de Peito, coordenado pela
Secretaria Estadual da Saúde.
Apenas isso, Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Muito
obrigado, Sra. Deputada. Vamos ingressar no Pequeno Expediente, chamando os
seguintes oradores inscritos. Primeiro orador, o deputado Rodrigo Morais.
(Pausa.) Deputado Carlos Cezar. (Pausa.) Deputada Márcia Lula Lia. (Pausa.)
Deputado Agente Federal Danilo Balas. (Pausa.) Deputado Enio Lula Tatto.
(Pausa.) Deputado Rafael Silva. (Pausa.) Deputado Sargento Neri. (Pausa.)
Deputada Marta Costa. (Pausa.) Deputada Janaina Paschoal. Vossa Excelência tem
o tempo regimental.
A
SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Muito obrigada, Sr. Presidente. Cumprimento Vossa
Excelência. Cumprimento também Sua Excelência deputada Leci, que secretaria os
trabalhos, sempre muito elegante. Cumprimento todos os funcionários presentes.
E o senhor que vem nos brindar com a sua presença hoje, e os que nos acompanham
à distância.
Muitos estão
nos seus gabinetes. Eu queria dividir com os colegas um presente que recebi
hoje pela manhã. Considero um presente de Deus mesmo. Coloquei nas minhas redes
sociais que, durante o recesso, visitei a unidade da Sabesp em Franca. Por que
fiz essa visita à unidade da Sabesp em Franca? Porque Franca é uma cidade
referência na seara do saneamento básico.
Eu, desde
pequena, tenho como missão a ideia de sanear o nosso País. Não me conformo que
um país como o Brasil, que um estado com condições, como São Paulo, ainda tenha
problemas com saneamento básico. Então fui visitar Franca, fui acolhida pela
equipe, que me mostrou todo o processo de tratamento da água, do esgoto.
Eles estão
produzindo gás a partir das fezes, literalmente. Então eles trabalham com um
processo cíclico onde eles recebem o material e eles separam a matéria sólida,
que é tratada para virar adubo.
Eles separam a
água, que é devolvida para a natureza. E eles estão retirando gás metano desse
material e, acreditem ou não, estão abastecendo os carros da Sabesp com esse
gás.
Então, é um
trabalho modelo para o Estado, é um trabalho modelo para o País, um trabalho
que entendo que deva ser analisado, inclusive, sob a perspectiva de um meio de
geração de energia alternativo. E limpo. Então, vai muito além da questão do
saneamento, que já seria suficientemente importante.
E qual é o
presente, qual foi o presente que recebi nesta manhã? Um dos professores, dos
funcionários responsáveis por esse avanço na seara do saneamento em Franca, é o
engenheiro e professor Vanzo, hoje funcionário aposentado da Sabesp, mas ainda
atuante na área da docência.
O professor
mora no interior de São Paulo e, conforme fiz esse tour pela Sabesp de Franca,
os funcionários, que têm por ele muito amor, foram relatando o papel desse
professor na vida da empresa, na vida da cidade, o incentivo que ele significou
para que esses funcionários, hoje maduros, fizessem seus mestrados, seus
doutoramentos, na seara da Saúde Pública, do Saneamento Básico.
E eu liguei a
esse professor no recesso e disse: “Professor, no dia em que o senhor estiver
em São Paulo, pode ser qualquer dia, eu me adequo à sua agenda, eu gostaria
muito de ter um tempo com o senhor para poder ouvir essa história toda”.
E hoje, logo cedo,
o professor Vanzo estava aqui na Assembleia e eu pude desfrutar de mais de três
horas de aula - aula teórica e aula prática - de alguém que não só concebeu um
projeto, mas implementou esse projeto e treinou pessoas para darem sequência a
esse projeto. O professor me deu uma série de caminhos, uma série de
informações.
Nós já fizemos
visitas a outras cidades também para acompanhar a questão do saneamento e
estamos agendando visitas a outras tantas, levantando modelos no Brasil e no
mundo, textos acadêmicos.
Mas o intuito é
dizer que existem pessoas no nosso País que entendem que vale a pena investir
em obras que ninguém vê, porque o saneamento, como dizia Carlos Lacerda, que
cuidou do saneamento quando governador da Guanabara, o saneamento pode não trazer
voto, mas dá a certeza, quando você abre a torneira, que você fez parte desse
percurso. E um bom saneamento garante dignidade e garante, sobretudo, saúde.
Então, estou
debruçada sobre esse tema. Divido isso com os colegas, porque é um tema
complexo, é um tema que, obviamente, podemos ajudar mais com união de esforços.
Estou avaliando fazermos uma audiência pública ou um workshop, mas quero deixar
isso claro para os colegas, porque nada impede que possamos pensar, inclusive,
em uma legislação estadual para, vamos dizer assim, otimizar esse processo de
saneamento.
No mesmo
Estado, temos Franca, cidade número um, e estamos enfrentando o desafio de
sanear Guarulhos. Já vinha falando sobre isso ao longo do ano passado inteiro.
Então, vou
seguir trazendo o tema e agradeço de público a disponibilidade de todos os
funcionários que me receberam; também em Botucatu, onde receberam a minha
equipe; mas, em especial, ao professor Vanzo, que veio até aqui dividir conosco
- porque entendo que aquele que divide com qualquer um dos deputados está
dividindo com todos nós - os seus conhecimentos.
Muito obrigada,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Obrigado, Sra.
Deputada. O próximo é o deputado Caio França. (Pausa.) Deputado Jorge Wilson
Xerife do Consumidor. (Pausa.) Sra. Deputada
Leci Brandão. Vossa Excelência tem o tempo regimental.
A
SRA. LECI BRANDÃO - PCdoB - SEM
REVISÃO DO ORADOR - Exmo. Sr. Presidente Coronel Telhada, Sras. Deputadas, Srs.
Deputados, deputada Janaina, deputado Douglas Garcia, funcionários desta Casa,
público que nos assiste pela nossa TV Assembleia, hoje eu visto branco, porque
é sexta-feira, é dia de Oxalá, e reafirmar as nossas matrizes africanas é um
ato de resistência política contra o fascismo que, às vezes, tenta dominar este
País.
Na última
segunda-feira, um templo de umbanda foi atacado por 30 criminosos, com invasão,
agressão às pessoas e lançamento de bombas, deputada Janaina. É a quarta vez
que atacaram esse templo.
O colunista da
UOL Chico Alves escreveu sobre esse ataque, e eu tenho que concordar com ele. O
Chico defende que, caso as autoridades não tratem casos como esse - que,
inclusive, têm sido uma coisa cada vez mais recorrente - de forma enérgica e
consistente, nenhuma autoridade desse País vai ter credibilidade para afirmar
que as instituições estão funcionando.
Não tem como
falar isso. Afinal de contas, elas não estão funcionando de acordo com a
Constituição. Por exemplo, elas estão funcionando para quem? Para quem é de
tradições de matriz africana, não está funcionando, infelizmente.
Eu acho que a
religião neopentecostal está avançando nos Poderes; cogita-se até mesmo de
escolher um ministro extremamente evangélico para o Supremo. Os católicos
também são interlocutores privilegiados politicamente.
E os adeptos do
candomblé e da umbanda têm que se proteger contra bandido, contra agressão.
Está tudo errado. Todo mundo aqui sabe que eu sou uma pessoa que respeita,
concorda, aprova projetos de deputados e deputadas de outras religiões sem o
menor problema.
Agora, quando
chega a hora da religião de matriz africana, sempre existem esses ataques. E
cada vez eles estão ficando piores. Porque tinha criança naquele lugar, pessoas
que ficaram feridas. Isso é muito ruim.
Eu acho que
existem pessoas maravilhosas, fantásticas, em todas as religiões. Eu conheço
aqui inúmeros colegas - como diz a deputada Janaina, os colegas - de várias
religiões. E respeito todos eles, converso, troco ideias, enfim.
Só que eu
gostaria que essas pessoas também se pronunciassem e começassem realmente a
pregar o respeito, a solidariedade, a paz, o entendimento, um consenso, bom
senso. É isso que a gente quer.
Eu gosto de
promover a paz; eu não gosto de confusão. Eu às vezes fico observando
determinadas discussões que acontecem aqui no plenário; e eu fico só
observando. Eu não falo nada; eu sou muito observadora. Para depois eu poder
falar, não julgar. Porque quem sou eu para julgar alguém?
Eu queria
falar, inclusive, de uma coisa muito oportuna. Daqui a pouco, a gente está no
Carnaval. A Estação Primeira de Mangueira está vindo com um enredo aí, e tem um
pedaço em que a letra do samba se refere a Jesus Cristo: “eu tô que tô,
dependurado em cordéis e corcovados, mas será que o povo entendeu o meu
recado?”.
É Jesus
perguntando: será que entenderam o recado dele, que era um recado de paz? Jesus
sempre quis que todo mundo se entendesse, que todo mundo fosse igual, que
houvesse solidariedade, que ninguém passasse fome, que todo mundo tivesse
condições de sobreviver em paz, seja negro, seja branco. Qualquer pessoa, seres
humanos.
Então, fica
aqui a nossa observação. Deputado Gil Diniz, que está chegando agora, e a gente
conversou com V. Exa. há algum tempo sobre a questão da justiça, sobre a
questão do respeito.
E V. Exa. sabe
que eu o respeito muito. Essa questão de invasão de templo de umbanda, quebrar
as coisas lá, as imagens, bater nas pessoas, está errado. A gente não pode
concordar com isso. Reafirmo: respeito toda e qualquer religião. Mas, por
favor, respeitem a nossa fé.
Muito obrigada,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Muito obrigado,
Sra. Deputada. Antes de chamar o próximo deputado, quero dar ciência à Casa:
Sras. Deputadas, Srs. Deputados, esta Presidência, atendendo solicitação do
nobre deputado Wellington Moura, convoca todas V. Exas., nos termos do Art. 18,
inciso I, letra “r”, do Regimento Interno, para uma sessão solene a realizar-se
no dia seis de março de 2020, às 20 horas, com a finalidade de outorgar o Colar
de Honra ao Mérito Legislativo do Estado de São Paulo ao Sr. Coronel PM Marcelo
Vieira Salles.
Sras. Deputadas, Srs. Deputados, esta
Presidência, atendendo solicitação do nobre deputado Carlos Giannazi, convoca
V. Exas., nos termos do Art. 18, inciso I, letra “r”, do Regimento Interno,
para uma sessão solene a realizar-se no dia 16 de março de 2020, às 20 horas,
com a finalidade de conceder o Colar de Honra ao Mérito Legislativo do Estado
de São Paulo à escritora Ruth Rocha.
E, finalmente, Sras. Deputadas e Srs.
Deputados, esta Presidência, atendendo solicitação do nobre deputado Paulo
Fiorilo convoca V. Exas., nos termos do Art. 18, inciso I, letra “R”, do
Regimento Interno para uma sessão solene a realizar-se no dia 27 de março de
2020, às 20 horas, com a finalidade de outorgar o Colar de Honra ao Mérito
Legislativo do Estado de São Paulo ao Sr. José Trajano.
Lido.
A
SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL – Uma comunicação,
excelência.
O
SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP – É regimental,
Sra. Deputada.
A
SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL
– PARA COMUNICAÇÃO - Não, eu queria só fazer coro à fala da deputada Leci,
lembrando que em praticamente todo terreno de umbanda tem uma figura central no
altar, que é a figura de Oxalá, muito bem representada pelo Cristo Redentor.
A umbanda, não
é que não admite, ela não concebe a figura de Jesus Cristo crucificado. Mas,
ela recebe, sob o nome de Oxalá, o Cristo Redentor, que tanto nos representa.
Então, não
agrada, com certeza, nem Deus, nem Jesus Cristo, nenhum tipo de violência à fé
de quem quer que seja. Eu acho que o Brasil é marcado por esse respeito, por
essa harmonia, e a democracia, sobretudo.
O
SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP – Muito
obrigado, Sra. Deputada.
Solicito à Sra. Deputada Leci Brandão
que assuma a Presidência dos trabalhos.
*
* *
- Assume a Presidência a Sra. Leci Brandão.
*
* *
A
SRA. PRESIDENTE - LECI BRANDÃO - PCdoB – Seguindo
aqui a lista de oradores inscritos, deputado Tenente Nascimento. (Pausa.)
Deputado Coronel Telhada. Tem V. Exa. o uso da palavra pelo tempo regimental.
O
SR. CORONEL TELHADA - PP
– Muito obrigado, Sra. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, deputado
Castello Branco, que está ali em cima hoje, vem para baixo com a gente, quero
saudar aqui em primeiro lugar a nossa Polícia Militar, na figura da cabo Débora
e do soldado Tiago.
Eu saúdo sempre
a nossa assessoria militar aqui pelos trabalhos prestados, saudar todos os
funcionários, assessores aqui presentes, a todos os que nos assistem aqui
acompanhando o capitão Castello Branco, estão aqui na nossa arquibancada, a
todos os que nos assistem pela Rede Alesp.
Hoje, dia 7 de
fevereiro, é o Dia do Gráfico. Então, um abraço a todos os amigos e amigas que
exercem essa profissão importante, gráfico, jornais, revistas, enfim, tudo o
que é escrito, que é impresso, feito por essa antiga e importante profissão.
Então, parabéns
a todos. Contem com o nosso mandato, com o nosso trabalho.
Antes de eu
entrar no meu assunto especificamente, quero fazer coro aqui à deputada Leci
Brandão. A deputada Leci falou sobre a invasão de um templo de umbanda, acho
que na cidade de Ribeirão Preto, se não me engano, pela quarta vez.
Eu sou
evangélico desde que nasci. Sou crente. Apanhei na escola porque eu era crente
quando eu era moleque. Apanhei na escola. Porque a gente não ia para a gandaia,
a gente era bobão. Então, se apanhava dos outros, porque achavam que a gente
era bobão.
Então, eu
sempre fui contra qualquer tipo de preconceito. Aliás, na Polícia Militar eu
sempre trabalhei muito forte contra isso, e o preconceito religioso é uma coisa
terrível, porque eu já fui vítima disso também.
Então, aqui, o
meu repúdio, em apoio total à deputada Leci Brandão e à causa que ela defende,
às religiões, indistintamente de quais sejam as religiões, todas têm que ser
respeitadas, todas têm que ser louvadas.
E, qualquer
afronta a uma religião deve ser encarada como uma afronta às demais religiões
também. Porque a pessoa que tem um preconceito da sua religião vai ter de outra
também.
Então, nós
temos que batalhar fortemente contra isso, e impedir que esse tipo de ação
prospere, deputada. Conte com meu apoio no que a senhora precisar, viu?
Segurança
Pública. Infelizmente, nós perdemos mais um agente de Segurança no estado do
Rio de Janeiro. É o nono este ano. Hoje é dia 7 de fevereiro, já são nove
agentes de Segurança mortos no Rio de Janeiro.
Infelizmente,
ontem, quinta-feira, dia 6, o sargento da Polícia Militar Benone Nunes de Sá
foi morto na zona norte do Rio de Janeiro. Ele morreu após ser baleado no braço
direito e no pescoço. Ele estava há 20 anos na corporação, na Polícia Militar.
Chegou a ser
socorrido no Hospital Carlos Chagas, mas, infelizmente, faleceu. É o nono
agente de Segurança. Ontem mesmo eu falei de um sargento da Marinha, hoje eu
estou falando de um sargento da Polícia Militar.
E, essa
violência infelizmente perdura.
Falando em
morte, eu quero falar de um acontecido aqui até um pouco fora da normalidade.
Ontem, ou melhor, 6 de janeiro - 6 de fevereiro foi ontem -, por volta das 15
horas, na Praça da República havia uma patrulha do Regimento de Cavalaria,
capitão Castello Branco, a tropa montada, e um daqueles cavalos pisou em cima
de uma tampa que estava com eletricidade, energizada, e ficou travado naquela
tampa.
Quem estava
montando aquele cavalo era uma cabo da Polícia Militar, a cabo Lúcia, que
chegou a sofrer aquele choque também. Aí os demais cavalarianos tentaram tirar
o cavalo dali, não conseguiram, o cavalo morreu, tem a foto dele aqui, na Praça
da República.
Para quem não
sabe, cavalo e cachorro nos quartéis são considerados como pertencentes à tropa
também, e esse cavalo morreu em serviço. Esse cavalo, o nome dele era Conhaque,
era número 1319, tinha três anos que estava na Polícia Militar.
Eu falei com o
comandante do Regimento de Cavalaria hoje, e ele me falou que vai ser feita
inclusive uma solenidade em homenagem a esse cavalo que morreu em serviço. É
uma coisa um pouco diferente, que às vezes as pessoas não estão acostumadas a
ver, ou até nem sabiam que existia.
Veja só que
situação difícil. Graças a Deus a menina, cabo Lúcia, não se feriu. Ela foi
socorrida, está bem, mas poderia ter morrido também. Vejam que perigo se é uma
pessoa, se é uma criança, enfim, ao invés desse cavalo, que também não merecia
passar por isso. Morreu eletrocutado. Praticamente foi executado na cadeira
elétrica, só que foi na tampa elétrica desta vez.
Então, nosso
respeito ao Regimento de Cavalaria, e sentimos muito a morte desse animal, que
prestava um excelente serviço à nossa sociedade.
Quero falar
também aqui que hoje eu vi na televisão. A Linha-6 do Metrô está sendo
retomada. A Linha-6 é a Linha Laranja, que fará Estação Brasilândia até São
Joaquim, no centro de São Paulo, ali perto da Liberdade. É a
linha dos estudantes. Então, parabéns ao nosso o nosso governador por retomar
essa linha.
Ela estava
parada desde 2016, portanto, quase quatro anos já parada. Essa retomada é muito
importante, porque vai aliviar muito o trânsito, o transporte na Zona Norte de São
Paulo, na nossa
região, Brasilândia, Freguesia do Ó.
Quero aqui
também cumprimentar o secretário de Transportes Metropolitanos, o Alexandre
Baldy, por essa retomada, e crer que agora vai realmente em frente. São nove
mil empregos que estão sendo retomados, sendo cinco mil diretos, e vamos torcer
para que essa obra seja realizada.
Finalmente, eu
quero falar aqui sobre... Só mais dois minutos, deputada. Hoje no jornal saiu
uma matéria dizendo o seguinte: “Rota mata 98% a mais em serviço em 2019 e
lidera ranking de batalhões violentos de São Paulo, diz Ouvidoria”.
Ontem eu saudei
aqui o Dr. Elizeu, que, inclusive, era assessor da deputada Leci Brandão, que
está nessa nova função. Essa matéria é do ouvidor ainda, do Benedito Mariano.
É matéria que
quer colocar uma situação difícil na Polícia Militar. A Ouvidoria não é para
ficar enchendo o saco da Polícia. A Ouvidoria é para ouvir reclamações contra a
Polícia e tomar as medidas, que seria encaminhar aos órgãos competentes.
O ouvidor não
tem que ficar dando opinião e falando o que não lhe compete, como era o caso do
Sr. Benedito Mariano, e, principalmente, pior ainda, do Julio César, que foi
terrível. Foi uma vergonha para Ouvidoria.
Conheço, o Dr.
Elizeu, uma pessoa íntegra, e ontem, inclusive, o saudei, e estou torcendo por
uma ótima gestão frente à Ouvidoria. E eu quero dizer aqui a todos vocês.
Parabéns à Rota por ter aumentado o número de mortos na cidade. Porque não são
cidadãos mortos, não são inocentes mortos. São criminosos, bandidos. São
pessoas que ceifavam vidas, que roubavam, que estupravam, que traficavam.
A Rota não
matou nenhum inocente. Então, aqui devia ser lembrado que, infelizmente, essas
pessoas morreram porque a lei no Brasil é uma porcaria. A lei no Brasil não
funciona. O bandido vai em um crescendo, até chegar no momento que ele não pode
ser contido, e nós temos aqui...
Hoje mesmo
acabei de falar de um policial, de um sargento com 20 anos de corporação morto
no Rio de Janeiro. A Ouvidoria não fala dos nossos mortos. A Ouvidoria não fala
dos pais de família que são assassinados. Eles querem falar que a Polícia é
violenta.
Eu repito aqui
para você, sempre repito. A Polícia Militar não é violenta. Violento é o crime
no Brasil. O policial militar é tão vítima como qualquer cidadão. Se morreram
aqui, segundo o jornal, 101 vagabundos em 2019, parabéns, Rota. Eu acho que foi
pouco ainda.
A Rota está
para trabalhar mesmo, enfrentar o crime organizado, e se o bandido puxar uma
arma vai tomar tiro. É o que eu sempre digo: se tiver de chorar a mãe de
alguém, que chore a mãe do bandido e não a mãe do policial. Eu deixo bem claro
isso aqui, essa hipocrisia de querer falar que essas pessoas são vítimas da
violência. Eles não são vítimas da violência; eles causam a violência; eles são
vítimas de suas próprias ações.
Então parabéns à Rota.
Parabéns à Polícia Militar. Isso aqui demonstra o trabalho sério da polícia.
Não se fala no número de flagrantes, no número de prisões, no número de armas
apreendidas, no número de detenções.
Só se procura pegar aqui
um item para falar que a polícia é violenta. Frederico, graças a Deus o
Benedito Mariano já era, graças a Deus. Vamos torcer para que o Dr. Eliseu
tenha uma gestão profícua e trabalhe realmente pelo bem do estado de São Paulo.
Parabéns, Polícia Militar. Parabéns, Rota.
Muito obrigado.
A SRA. PRESIDENTE - LECI
BRANDÃO - PCdoB - Seguindo a lista de oradores inscritos,
deputado Paulo Lula Fiorilo. (Pausa.) Deputado Major Mecca. (Pausa.) Deputada
Professora Bebel Lula. (Pausa.) Deputada Carla Morado. (Pausa.) Deputado Ed Thomas.
(Pausa.) Deputado Luiz Fernando Lula da Silva. (Pausa.) Deputada Beth Lula
Sahão. (Pausa.) Deputado Gil Diniz, tem V. Exa. o uso da palavra pelo tempo
regimental.
*
* *
- Assume a Presidência o Sr. Coronel
Telhada.
*
* *
O
SR. GIL DINIZ - PSL - SEM
REVISÃO DO ORADOR - Boa tarde a todos. Boa tarde à Mesa, aos deputados
presentes aqui no Pequeno Expediente. Não só aos que estão aqui no plenário,
mas aos deputados também na galeria - nobre deputado Castello Branco e todos aí
- o sargento Marcelo, que trabalha comigo. Boa tarde aos assessores, policiais
militares e civis aqui desta Casa e quem nos assiste pela TV Alesp.
É duro, Coronel Telhada.
Faço minhas as vossas palavras. Acabei de vir do Cemitério do Carmo II. Mais um
velório, mais um sepultamento de um policial militar.
Estivemos lá com a sua
família. É triste abraçar a mãe, um pai. Ele deixa, deputado Douglas, uma filha
de dez anos e a gente não vê repercutir isso, não é? A manchete é: “Rota mata
98% a mais”.
Parece que no ano
retrasado, segundo a matéria, matou 50, 51, e agora matou 101, mas do jeito que
eles falam, Coronel Telhada, parece que eram cidadãos ordeiros, sei lá,
estudantes.
Eles têm, deputado
Frederico, aquele papo de genocídio da população pobre, negra e de periferia, o
que a gente sabe que não é verdade. Mas é engraçado, porque sempre falam da
questão das armas: “mais armas, mais mortes”.
Houve a flexibilização
das armas e o que aconteceu? Reduziu-se o número de homicídios. E olhe só,
deputado Douglas: “Rota, o batalhão de elite da Polícia Militar do Estado de
São Paulo, aumentou o número de bandidos mortos em combate”. Ou seja, eu diria
que a Rota, o 1º Batalhão de Choque, aumentou a sua eficiência. Já era
eficiente, Coronel Telhada.
Já era eficiente e
aumentou ainda mais. O que nós temos, deputada Janaina, são os índices de
criminalidade de São Paulo sendo reduzidos - homicídio, latrocínio, roubo. Ora,
que a Polícia Militar do Estado de São Paulo continue apresentando esses
índices. Mas como é triste ver lá um policial. Como é triste abraçar a mãe,
abraçar um pai, abraçar um filho de um policial que morreu exatamente em razão
do serviço.
E olhe a dificuldade que
essa família vai passar agora, que essa criança de dez anos vai passar agora -
não tem pai. E ele, deputado Frederico, não estava em serviço. Quando o
policial morre em serviço já é uma dificuldade enorme. Coronel Telhada, o
senhor conhece essa realidade.
E esse policial que não
estava em serviço vai ter uma dificuldade ainda maior, mas nós sabemos que ele
morreu em função, em razão da sua atividade policial. Alguns disseram que foram
nove tiros; outros disseram que foram 17 tiros. O que nós sabemos é que foi uma
execução.
Parece que os bandidos
estavam vestidos de gari. Se aproximaram, efetuaram os disparos e foram embora.
Não levaram nada, não levaram as armas que o policial estava. É triste. O
jornalismo continua desinformando a população.
Mas precisamos
vir à tribuna, colocar nas nossas redes sociais. E dar os nossos parabéns, não
só à Polícia Militar, à Polícia Civil, à Polícia Técnico-Científica. Deixar
registrado os parabéns à Secretaria da Segurança Pública. E que apresente esses
índices de criminalidade em queda. Se alguém tenha que chorar, que seja a mãe
do bandido, e não a mãe do policial militar.
Para finalizar,
presidente, também queria corroborar com a deputada Leci Brandão nessa questão
dos terreiros, das invasões de terreiros. Sou católico desde que nasci, mas
respeito a fé alheia, independente se é semelhante a mim ou não; se é cristão
ou não é; se é cristão, espírita, se é do candomblé, da umbanda. E deixar o meu
repúdio a aqueles que fazem chacota da nossa fé. Olha aí a questão da ministra
Damares. Fazem piada. Piada do abuso sexual que ela sofreu quando era criança.
Ela vai lá e dá
o testemunho dizendo que foi se suicidar, foi tirar a sua própria vida. Ia se
suicidar - ela deu o testemunho dizendo - numa goiabeira. Mas disse que ali ela
viu Jesus. O que os inimigos da Damares fazem? Chacota: “Olha, a ministra viu
Jesus na goiabeira.” Fazem chacota da fé alheia.
Então deixo
registrado o meu repúdio a esses que fazem essas piadas, esse menosprezo, esse
desprezo da fé alheia, independente da que seja, se é espirita, se é cristã. O
meu repúdio a esses babacas que, muitas vezes, não professam fé alguma. Ou
dizem que professam mas que, na realidade, só querem fazer o mal, e não o bem
como essas religiões pregam.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Muito
obrigado, Sr. Deputado. Próximo deputado é o deputado Vinícius Camarinha.
(Pausa.) Deputado Douglas Garcia. Vossa Excelência tem o tempo regimental.
O
SR. DOUGLAS GARCIA - PSL -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Muito obrigado, Sr. Presidente.
Eu gostaria de
cumprimentar a todos os pares aqui presentes, todos os deputados estaduais,
público que nos assiste na TV Alesp, servidores desta Casa, e também na galeria
da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.
Eu gostaria de
fazer coro aos demais deputados com relação ao que foi trazido pela deputada
Leci Brandão, aos ataques feitos às religiões de origem africana. Isso é um
verdadeiro absurdo. Isso mostra a questão da intolerância religiosa, que
precisa ser combatida de todas as formas possíveis.
Acredito que a
deputada Leci Brandão, assim como a maioria dos deputados desta Casa - senão,
todos os deputados desta Casa - são radicalmente contra a intolerância
religiosa. E deixo as minhas palavras de apreço ao que foi dito pela deputada
Leci Brandão.
Aproveitando e
puxando o gancho do que foi dito pelo deputado Gil Diniz com relação ao que vem
acontecendo com os cristãos. Temos, infelizmente, em pleno século XXI, ataques
sendo feito às religiões, não só no Brasil como no resto do mundo, seja
protestante, seja católica, sejam os próprios espíritas. Temos, infelizmente, ataques
que acontecem de forma sucessiva.
Temos também
por parte, já que esta Casa resolveu criar uma Comissão de Relações
Exteriores... O que não sou contra. Acredito que o estado de São Paulo, como um
estado extremamente importante no assunto de Relações Internacionais, tem
muitas relações econômicas. Muitas empresas internacionais que vêm para cá e
que o nosso governador costuma fazer muitas viagens. Para fazer um apelo.
Tivemos em
2018: mortes de cristãos aumentam em 40% na China. Isso é um verdadeiro absurdo.
Sei que no começo desse ano tivemos um pastor que foi condenado a nove anos de
prisão, na China, única e exclusivamente por ser cristão.
O nosso
governador disse, ainda no começo desse ano, que os chineses serão agressivos
nas privatizações em São Paulo até 2022. Peço aqui, deixo aqui registrado o meu
pedido de intervenção do governador do estado de São Paulo para que, quando
fizer o fechamento de acordos internacionais econômicos do estado de São Paulo
com a China, relacionados a todas essas tecnologias, principalmente de
reconhecimento facial, que me causa um tanto de estranheza, visto que a
República Popular da China tem uma ideologia um tanto quanto obscura que,
infelizmente, exalta assassinatos e genocídios que aconteceram não só no país
chinês, como também mundo afora durante o século XX, eu peço ao governador do
estado de São Paulo que venha levantar essa questão também.
E peço, Sr.
Presidente, que as notas taquigráficas do meu discurso, até este momento, sejam
encaminhadas ao Consulado Chinês, porque quero que o cônsul chinês na cidade de
São Paulo tenha ciência de que esta Assembleia se preocupa com o assassinato de
cristãos que vem ocorrendo no Oriente Médio.
Sr. Presidente,
não vim falar especificamente sobre esse assunto, mas também vim em defesa,
mais uma vez, do Ministério da Educação, que vem sendo covardemente atacado nas
redes sociais, vem sendo covardemente atacado também por parte de alguns
deputados de esquerda no Congresso Nacional.
Dizem que o
nosso ministro da Educação, Abraham Weintraub, não tem competência para poder
seguir nesse cargo porque não tem nenhum tipo de aprimoramento, nenhum tipo de
eficiência com relação à Educação em nosso Brasil. Eu vim desmentir isso.
No ano passado,
o MEC realocou recursos, descontingenciou 1,1 bilhão para universidades e
instituições federais. Temos o programa “Future-se”, que tem o objetivo de dar
maior autonomia financeira a instituições federais de ensino superior por meio
de estímulo à captação de recursos próprios e ao empreendedorismo. Não consigo
entender porque alguém seria contra essa proposta maravilhosa que está vindo do
Ministério da Educação.
O programa
“Novos Caminhos”, que tem diversas entregas para a educação profissional e
tecnológica, tem a finalidade de aumentar, inclusive, em 80% o número de
matrículas na área tecnológica.
O programa
“Educação Conectada”, em que o MEC repassou 224 milhões para conectar 100% das
escolas aptas a receber internet e 60 milhões para levar acesso à web para oito
mil escolas rurais.
No programa “ID
Estudantil”, de forma inédita, o próprio MEC vai emitir uma carteirinha
estudantil digital e gratuita - pode chupar aí, União Nacional dos Estudantes -
por meio de informações do sistema educacional brasileiro, que é o novo banco
de dados de estudantes do nosso país.
Isso sem falar
também no Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares, que é uma maravilha.
Inclusive, estamos lutando para que o próprio estado de São Paulo ingresse
nisso.
O programa
“Conta para Mim”, que tem um programa de estímulo à literacia familiar, ou
seja, da literatura pela família para as crianças, e a política nacional de
alfabetização. Inclusive, eu também trouxe um projeto a esta Assembleia que
fala muito sobre esse tema, que é importantíssimo cuidarmos e combatermos essa questão
do analfabetismo, não só o analfabetismo em si, como também o analfabetismo
funcional que, infelizmente, se impregnou em nosso país. A gente deve tirar
essa questão do método Paulo Freire e trabalhar de uma outra forma.
Volto no Grande
Expediente para poder concluir o meu discurso.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Muito
obrigado, Sr. Deputado. A próxima é a deputada Adriana Borgo. (Pausa.) Deputado
Castello Branco. (Pausa.) Deputado Frederico d’Avila. Fará uso da palavra?
Vossa Excelência tem o tempo regimental de cinco minutos.
O
SR. FREDERICO D’AVILA - PSL - SEM
REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, demais colegas, antes de iniciar o meu
pronunciamento, gostaria de corroborar o que disse o deputado Coronel Telhada,
o deputado Gil, o deputado Douglas, em relação ao que a deputada Leci trouxe
aqui em relação à invasão de um terreiro de umbanda na cidade de Ribeirão
Preto.
Não é possível
que nós tenhamos intolerância religiosa em um país como o Brasil, que é formado
por diversas etnias, diversas raças, diversos credos, que sempre conviveram da
melhor forma possível. Então, todo o meu repúdio a qualquer tipo de
interferência no credo religioso de qualquer religião que seja.
A única exceção
que eu faço é quando certas religiões querem impor à força sua doutrina ou a
sua ideologia, enfim, seu código religioso em algumas nações, como nós vemos no
caso da Europa, no caso do Oriente Médio, onde infelizmente nós vemos muitas
mortes causadas pelo Estado Islâmico.
Bom, voltando
ao que já citaram os deputados Coronel Telhada e Gil Diniz, queria mostrar essa
matéria do caderno Metrópole, de hoje, do “Estado de S. Paulo”, que diz que as
mortes pela Rota quase dobram em São Paulo e puxam alta da letalidade policial.
Nós sabemos que
isso é para denegrir a imagem da polícia, principalmente da Rota. Mas, deputado
Gil, com isso aqui, na verdade, a gente sabe que a população de São Paulo está
mais segura.
Então, nós
temos visto os índices criminais caindo; temos visto os homicídios, inclusive,
caindo. E, se for para dobrar, triplicar, quadruplicar, decuplicar esse número
de mortes para proteger a população paulista, assim eu desejo.
E gostaria de
parabenizar não só o 1o BP Choque, o Batalhão Tobias de Aguiar, a
Rota, mas também toda a Polícia Militar do Estado de São Paulo pelo brilhante
trabalho que vem fazendo, apesar dos péssimos salários que vem recebendo.
E eu queria
aproveitar, pelo que disse o deputado Douglas Garcia: constantemente falam que
a Polícia Militar mata negros e pobres. Eu queria, Coronel Telhada, se
possível, fazer uma requisição do imposto de renda da maioria da tropa da
Polícia Militar, fazer uma amostragem para ver se nós temos, lá, ricos e
brancos que são doutrinados na Escola de Soldados ou na Academia do Barro
Branco a matar negros e pobres. Isso é um verdadeiro absurdo.
Nós vemos aqui
a classe policial militar brigando diariamente por condições melhores de
salário, porque muitas das vezes está em condições precárias de vida, por conta
dos baixos vencimentos recebidos, então não é possível que a própria
instituição cultive matar negros e pobres. Isso é mais uma retórica absurda
criada pelos órgãos de Direitos Humanos.
Continuando,
aqui, sobre a questão da atuação da Rota, eu gostaria de dizer - não posso nem
me arvorar a falar muito sobre o Batalhão Tobias de Aguiar, uma vez que o
Coronel Telhada, aqui sentado, já foi comandante daquele batalhão - que a Rota
é cirúrgica, né comandante.
A Rota não sai
por aí como a bandoleira, atirando no meio da rua. Ela é cirúrgica, precisa, e
só vai para casos de extrema periculosidade, para combater o crime organizado,
aquele crime bem armado, bem treinado. E quantas das vezes nós vimos confrontos
bastante intensos, como foi o caso de Guararema e também o caso, de 15 anos
atrás, da Castelinho, lá em Sorocaba?
Continuando
aqui: quanto mais nós vemos essas notícias, que na verdade foram feitas com o
intuito de denegrir a Polícia Militar, mais a população está segura. Vocês
vejam aqui que o ex-ouvidor - graças a Deus -, Benedito Mariano, diz que isso
tem influência do discurso conservador que permeia o Estado e o País. Bom, se o
discurso conservador é sinônimo de queda de crime e letalidade, que assim
continue.
E o presidente
do Condepe, que é quem elege a lista tríplice para a Ouvidoria, o Sr. Dimitri
Sales, disse que as ações de orientação da polícia não são para ajudar a comunidade
e reduzir o problema da letalidade. Bom, daqui a pouco eu vou mostrar, aqui no
Grande Expediente, quem é esse Sr. Dimitri Sales e quais são as companhias das
quais ele costuma caminhar junto.
Então, parabéns
à Rota, parabéns à Polícia Militar. Parabéns ao coronel Salles pelo comando que
vem fazendo. E dizer que a Polícia Militar e a Polícia Civil sempre contarão
com o nosso apoio nessa tribuna, com o reconhecimento.
Se pudesse,
faria como o antigo deputado dessa Casa, deputado Erasmo Dias, que foi coronel
do Exército e secretário de Segurança Pública de São Paulo, que parabenizava
pessoalmente os policiais do 1º BP Choque quando estavam em ações de alta
periculosidade, que envolviam os policiais daquela unidade.
Obrigado, Sr.
Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP – Muito
obrigado, Sr. Deputado.
Próximo deputado é o deputado Itamar
Borges. (Pausa.) Deputado Conte Lopes. (Pausa.) Deputado Adalberto Freitas.
(Pausa.) Deputado Dirceu Dalben. (Pausa.) Deputado Reinaldo Alguz. (Pausa.)
Deputado Delegado Olim. (Pausa.) Deputado Emidio Lula de Souza. (Pausa.)
Pela lista suplementar: deputado
Delegado Olim. (Pausa.) Deputado Carlos Giannazi. (Pausa.) Deputado Gil Diniz.
(Pausa.) Deputado Coronel Telhada. (Na Presidência.) Deputada Janaina Paschoal.
Falará novamente?
Então, V. Exa. tem o tempo regimental.
A
SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL
– SEM REVISÃO DO ORADOR – Obrigada, Sr. Presidente. No jornal “Gazeta do Povo”
de hoje eu vi uma notícia que me alegrou bastante, porque no estado do Rio
Grande do Sul foi promulgada a Lei 15433, promulgada em 27 de dezembro do ano
passado, que garante à criança que completa seis anos durante o primeiro ano do
Ensino Fundamental cursar o primeiro ano do Ensino Fundamental.
É uma lei muito
importante porque desde que o Conselho de Educação fixou a data de corte 31 de
março, muitas injustiças vêm sendo cometidas no Brasil inteiro.
Porque uma
criancinha que entra na escola com dois anos, cursa todo o ensino infantil
junto com uma turminha, integrada com a sua turminha, se essa criancinha
completa seis anos no dia 5 de abril, por exemplo, ela vai ser retida no ensino
infantil, utilizando a palavra, ela vai ser reprovada sem merecer, e a turminha
segue, tá?
Sendo certo que
nós temos que olhar cada criança na sua individualidade, no seu grau de
amadurecimento, na sua condição intelectual e emocional de progredir ou refazer
aquele estágio.
Houve um debate
no Supremo Tribunal Federal em torno dessa data-corte, 31 de março, e o Supremo
Tribunal Federal disse que estabelecer uma data-corte não seria
inconstitucional.
Entendam bem o
que foi que o Supremo disse. Dizer que as crianças que fazem aniversário até 31
de março podem progredir, para que entendam, vamos supor, vai começar o ano,
agora estamos aqui, início de ano.
As criancinhas
que fizerem seis anos até o dia 31 de março fizeram a matrícula no primeiro
ano. Aquelas criancinhas que fazem aniversário a partir do dia primeiro de
abril, precisaram refazer o ensino infantil. Por quê?
Porque houve
uma decisão administrativa do Conselho de Educação, do Conselho Nacional de
Educação. O Supremo se debruçou sobre essa matéria porque cada estado decidia
de uma forma; era liminar para um lado, liminar para o outro. E, o Supremo
disse: “Esta data de corte, o 31 de março, é constitucional”. Ou seja, não é
inconstitucional estabelecer uma data de corte.
Mas, em nenhum
momento o Supremo disse que os estados estariam impedidos de eventualmente
estabelecer uma outra data de corte, ou estabelecer critérios para tratar dessa
progressão.
O primeiro
projeto que eu apresentei nesta Casa foi para dar esse direito para as crianças
e para as famílias: que as decisões sejam tomadas em conjunto, família, escola,
com análise do comportamento e da maturidade daquela criança.
O projeto ainda
está em andamento. Até onde eu vi, se não me engano, ainda está na Comissão de
Educação. Agradeço à deputada Valéria, que deu um parecer favorável. Vamos
aguardar o trâmite.
Mas, eu abri o
jornal hoje e fiquei feliz de saber que o Rio Grande do Sul já percebeu a
injustiça e promulgou uma lei que vai no mesmo sentido. O texto aprovado pela
Assembleia Legislativa no Rio Grande do Sul é diferente do que está tramitando
aqui na Casa.
Lá eles
estabeleceram várias datas de corte, com alguns critérios. Então, aquela criança
que não fez Educação Infantil é uma data, aquela que fez é outra data, tem que
apresentar um parecer, uma declaração da família.
O projeto que
tramita aqui na Casa não traz esse nível de detalhamento. Nós simplesmente
conferimos esse direito para a família, em conjunto com a escola. Decidir,
desde que a criança faça seis anos no primeiro ano do Ensino Fundamental.
Então, eu quero
parabenizar os deputados do Rio Grande do Sul, por darem esse passo,
parabenizar o governo do Rio Grande do Sul, por sancionar essa lei importante,
pedir aos colegas nesta Casa que apoiem o projeto que está em trâmite, trazendo
esse mesmo direito para as crianças paulistas.
Para os
senhores terem uma ideia, no final do ano passado eu recebi uma série de
e-mails de pais indignados, que os seus filhos precisariam reprovar o
jardinzinho, o prezinho, o último ano do ensino infantil - cada escola chama de
um jeito - por força da exigência da determinação do Conselho Nacional de
Educação.
Só um
minutinho, Excelência, para eu... Na CCJ, o debate em torno desse tema foi
acirrado, e alguns colegas defenderam que, se o conselho disse, nós,
assembleias, temos que nos submeter. Com todo respeito aos colegas que pensam
dessa forma, uma norma administrativa, ainda que nacional, não se sobrepõe a
uma lei votada pelos representantes do povo, dos estados da federação.
Então, a lei do
Rio Grande do Sul é constitucional, os colegas exerceram o seu mandato dentro
da sua competência, o governador sancionou, e se nós demos um tempo para essa
lei ser aplicada, perceberemos que ela trará maior justiça no desenvolvimento
da Educação das criancinhas.
Eu quero que
São Paulo siga esse exemplo e confira esse direito às famílias, para que as
famílias possam decidir. Quando a gente fala de educação pública, existe esse
problema da injustiça com a criancinha. Quando a gente fala da educação
privada, tem um passo além, porque a escola vai receber dois anos pelo mesmo
nível. Então, tem uma questão financeira por trás também.
É muito mais
interessante para a escola particular obrigar, com base nessa norma do
conselho, a criancinha pagar dois anos pelo mesmo nível. Então, assim, é um
tema importante, é um tema de justiça, é um tema de constitucionalidade. Espero
que o Supremo, desta vez, dê uma declaração um pouco mais clara, no sentido de
que o desenvolvimento de cada criança deve ser levado em consideração.
Muito obrigada,
Sr. Presidente, inclusive, pela tolerância do tempo.
O
SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Muito
obrigado, senhora deputada. Encerrado, portanto, o Pequeno Expediente. Grande
Expediente.
*
* *
-
Passa-se ao
*
* *
O SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP
- Deputados inscritos. Primeiro deputado
é a deputada Valeria Bolsonaro, que permuta o seu horário com o deputado Frederico
d’Avila. Vossa Excelência tem o tempo regimental.
O
SR. FREDERICO D’AVILA - PSL -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, demais colegas,
gostaria aqui de pedir apoio à nossa mesa de som para expor aqui o material que
eu fiz.
* * *
- São exibidas
as imagens.
* * *
Coronel
Telhada, se o senhor puder acompanhar. Aí é o Condepe, famoso Condepe, que
indica o ouvidor de Polícia. Olha lá: “cria comitê para acompanhar
investigações sobre mortes após ação da PM em Paraisópolis”. Pode evoluir, por
favor.
O Condepe tem
uns amiguinhos na “Folha de S. Paulo”, e aí o cartunista, que também é amigo
dos integrantes do Condepe, faz aquele tipo de charge ali, como se a Polícia
Militar fosse uma fábrica de carnificina.
Ali, a deputada
federal Bia Kicis, do Distrito Federal, reclama dessa publicação da “Folha de
S. Paulo”, que afronta, com certeza, nossos policiais militares, não só de São
Paulo, como de todo o Brasil, desrespeitando a Polícia como instituição básica
para a democracia. Pode evoluir, por favor.
Quem é o
presidente do Condepe, Coronel Telhada? Esse senhor aí. Logicamente, não é o
Lula, não, é o outro, do lado, mas ele é muito querido pelo Lula e ele gosta
muito do Lula.
Como você pode
ver, os senhores podem ver, ele tem grande proximidade com o Partido dos
Trabalhadores e tudo aquilo que nós já conhecemos. O Condepe também utiliza
seus interesses político-partidários para perseguir a Igreja Católica e as
forças policiais.
Quando eu digo Igreja
Católica, obviamente não é o pessoal da Teologia da Libertação e sim das
correntes mais conservadoras como, por exemplo, que nós vimos uma campanha
difamatória, já que bem falou aqui a deputada Leci Brandão em perseguição
religiosa. Eles se utilizaram do instituto do Condepe para atacar recentemente
o Arautos do Evangelho, que é uma corrente da Igreja Católica.
Então aí nós vemos:
“Conselho cobra celeridade em investigações sobre Arautos do Evangelho”.
Fantástico! “Fundador do Arautos do Evangelho dá tapas em jovens em vídeo”.
Como vocês sabem, não tem
nada de tapa e sim uma cerimônia de batismo que existe no Arautos e que todos
conhecem, que é um procedimento comum na Igreja Católica como um todo após o
batismo.
Olhe aí o nosso Dimitri
Sales com o movimento terrorista do Trabalhadores Sem Terra, Movimento Sem
Terra, e ali tem um alinhamento político-partidário do presidente do Condepe
com todos os movimentos terroristas e suportados pela esquerda, como o MST.
Aí o Dimitri Sales
reclamando do seu amiguinho à época, Benedito Mariano, quando nós colocamos o
projeto para a extinção da Ouvidoria e para a pluralização dos assentos no
Condepe, onde vai ser colocado um integrante da Polícia Civil, um integrante da
Polícia Militar, um integrante da Assembleia Legislativa, do Ministério Público
e assim sucessivamente, transformando o Condepe num órgão plural e não na
mesmice que é hoje.
O Condepe nas redes
sociais coloca que o governador João Doria tem uma política de morte em curso.
Quer dizer, o próximo governo - isso que é impressionante no PSDB, deputado
Douglas - eles alimentam quem morde a mão deles. É impressionante. É uma coisa
impressionante. E ali já é uma matéria dizendo que o PSL quer acabar com a
Ouvidoria das polícias, mas corrigindo, não é só o PSL.
O próprio Coronel Telhada
assinou conosco e tantos outros partidos. Se não me engano nós temos aí mais de
dez partidos signatários da proposta. Olhe lá: “O cardeal é cego”. O venerável
cardeal disse que vê tanto espírito no feto e nenhum no marginal.
E eles picharam ali no
Pateo do Collegio, a famosa igreja lá do Pateo do Collegio, e o presidente do
Condepe, Dimitri Sales, parabeniza os vândalos pela depredação realizada nesse
prédio religioso.
É exatamente igual ao que
a deputada Leci expôs aqui. Promove o vilipêndio de templo religioso nas suas
redes sociais, como todos podem ver ali. “Lula é inocente”; “Lula livre”.
Inclusive queria abrir um parêntese aqui.
Agora que o ex-presidente
Lula já foi solto, eu não sei porque os deputados do PT continuam colocando o
nome de Lula ali no nome, já que agora ele foi solto.
Será que é para promover
a popularidade dele, que nem no nordeste tem aqueles números fantásticos que
tinha no passado? Então eu queria fazer este questionamento. “Ali em Curitiba
para reforçar a luta pelo Estado Democrático de Direito, fomos reforçar o
acampamento da resistência”. Ao lado da bandeira “Lula livre”, esse é o
presidente do Condepe, acampamento da resistência.
Aí abraçado com o famoso
exilado Jean Wyllys, que diz que é um exilado. Na verdade, ele se auto exilou e
ao que tudo indica ele vendeu o mandato de deputado federal para o marido do
Sr. Glenn Greenwald por 700 mil euros, se não me engano, ou 700 mil dólares,
como mostrou uma investigação recente.
Pode evoluir.
Ó lá: “Fora
Moro.” Com certeza, o Sergio Moro é o criminoso e o presidente Lula é inocente.
Isso aí mesmo.
Pode evoluir.
Viu, deputado
Douglas, não existe doutrinação infantil no Brasil. Isso foi uma montagem. Isso
daí é tudo montado. Olha lá: alunos com a cartilha do MST, boné do MST,
camiseta do MST. Graças a Deus, com o corte dos recursos dos sindicatos que
houve, a queda brusca da arrecadação dos sindicatos, não teremos mais recursos
- se Deus quiser - para o patrocínio desse tipo de ação.
Pode evoluir.
Ele foi para o
Chile para ajudar no quebra-quebra lá no Chile. “Estou no ato de apoio à
revolta popular no Chile, ao lado de chilenos e brasileiros, em defesa da
democracia. Ditadura nunca mais.” Acho que quando o presidente Augusto Pinochet
morreu, acho que ele nem tinha nascido ainda. Porque o presidente Augusto
Pinochet deixou o comando do país em 1990.
Pode evoluir.
Ajudou a
depredar o patrimônio público e privado na capital chilena, em Santiago.
Pode evoluir.
Dá uma revertida, por favor.
Quanto custa
esse fone aí, da Apple? Custou uns 300 reais, né? Então. A gente queria saber
também... Olha o Ray-ban. Por que ele não usa aqueles óculos que o Kim Jong-un
usa na Coreia? Usa Ray-ban.
Pode evoluir.
“Ex-professor
de Direitos Humanos da PM é atacado por oficiais em rede social.” Agora, vejam
que absurdo, Coronel Telhada. O senhor Dimitri Sales foi convidado por dois
anos, entre 2010 e 2011 - acho que o senhor era major ou tenente-coronel à
época, comandando a Rota - deu aulas da matéria no Barro Branco. Não sei nem
como é que ele não teve um - como diz lá na Igreja Universal, do meu amigo -
não sei como ele não manifestou na porta do Barro Branco, de entrar naquele
local.
É
inacreditável: aulas de diversidade sexual. Nem lembro quem era o comandante-geral
à época, para convidar um elemento desse para falar no Barro Branco. Pelo amor
de Deus.
Pode evoluir.
Professor... É
aquela conversa. O PCC dominando pelo País, o senhor não fala nada sobre isso,
fica de blábláblá.
Pode evoluir.
Pode evoluir. Pode evoluir.
Olha isso. Isso
é uma pessoa que tem muito pouca... Pelo menos isso é de se admirar. Ele tem
autoestima. “Vocês têm aulas com o professor famoso, que aparece no Fantástico,
e que é presidente do Condepe? Sim, porque eu tenho.” Olha lá: ele gosta de
inchar o próprio ego. Então, é isso aí.
Esse aí é o
presidente do Condepe... Chegou o deputado Altair, nosso grande e fiel
escudeiro. Esse é o presidente do Condepe, o órgão que diz defender os Direitos
Humanos. Como vocês podem ver, só defende o direito da criminalidade. Então
vamos mudar o Condepe - se Deus quiser - e extinguir a Ouvidoria. E, se Deus
quiser, trazer mais tranquilidade para os policiais trabalharem.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Muito
obrigado, Sr. Deputado. Próximo deputado é o Tenente Nascimento, que permuta o
seu horário com o deputado Douglas Garcia.
O
SR. DOUGLAS GARCIA - PSL -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Para o azar do presidente do Condepe, o próximo a falar
depois do d’Avila sou eu. Depois ainda vem o Altair.
Antes de
começar a minha fala, eu gostaria de receber e dar as boas-vindas ao major
Rodrigues, do 4º batalhão de Polícia Militar, que nos acompanha aqui em cima,
no plenário estendido. Seja muito bem-vindo a esta Casa de Leis.
Com relação ao
que foi apresentado aqui, pelo deputado estadual Frederico d’Avila, é um
verdadeiro absurdo. O presidente do Condepe é um militante de esquerda colocado
na Presidência de um conselho estadual de Direitos Humanos.
Quando eu falo
que os Direitos Humanos só defendem bandidos, e que a esquerda, ela está
intimamente ligada à questão da criminalidade. Eu não estou brincando. Isso só
prova o quanto o Condepe está tomado.
Eu já
apresentei um requerimento na Comissão de Direitos Humanos convocando a
presença do presidente do Condepe para que ele venha à comissão fazer o quê?
Mostrar uma coisa impossível, que é o quê? Quais são as ações que o Condepe tem
tomado para defender a vida dos policiais militares.
O SR. FREDERICO D’AVILA - PSL - Pela ordem, deputado Douglas?
O SR. DOUGLAS GARCIA - PSL - Vossa Excelência tem...
O SR. FREDERICO D’AVILA - PSL - COM ASSENTIMENTO DO ORADOR - Só
para agradecer ao senhor, porque sentei aqui ao lado do senhor agora, antes de
iniciar a minha fala, e o senhor disse que emendará o meu projeto de lei de
recomposição do Condepe com uma propositura muito pertinente, que é o exame
toxicológico nos integrantes do Condepe. Vai ser apresentado pelo deputado
Douglas.
O SR. DOUGLAS GARCIA - PSL - Com certeza haverá emenda ao
projeto do deputado Frederico d’Avila. Precisamos desse tipo de exame, uma vez
que, infelizmente, esse pessoal apoia a descriminalização das drogas.
Precisamos
saber se os encontros do Condepe têm acontecido de forma séria, e não da mesma
forma que acontece na FFLCH, porque todo mundo sabe que, quando eles se
encontram lá, o que não falta é maconha.
Quero saber se
isso tem acontecido também nos encontros do Conselho Estadual dos Direitos da
Pessoa Humana, ou dos direitos dos bandidos, não é? A gente já pode mudar o
Condepe para esse nome. Infelizmente, está tomado.
Muito
interessante a imagem que o deputado Frederico d’Avila trouxe. Lá atrás, a
bandeira de Cuba, Lula Livre, etc., etc., defendendo abertamente um socialista.
Temos um socialista de iPhone. É incrível.
Esse pessoal,
eles tanto dizem brigar contra o capitalismo, porque precisamos trabalhar por
uma sociedade mais justa, mais igualitária, distribuindo riquezas, distribuindo
etc., quando, na verdade, só distribuem pobreza.
O SR. GIL DINIZ - PSL - Vossa Excelência me permite um
aparte?
O SR. DOUGLAS GARCIA - PSL - Vossa Excelência tem um aparte.
O SR. GIL DINIZ - PSL - COM ASSENTIMENTO DO ORADOR -
Dimitri Sales, não é, Frederico? Chamou-me atenção. Além de ele não trabalhar
aqui no Brasil e atrapalhar a nossa política de Segurança Pública dizendo que
defende os Direitos Humanos, o que a gente sabe que não é verdade, ele vai ao
Chile para, lado a lado com a primeira linha, como eles dizem lá, atrapalhar
também a vida do cidadão chileno.
Fui agora no
recesso a Santiago e fiquei pasmo com o que fizeram com aquela cidade.
Destruíram o centro. Tem uma praça chamada Baquedano onde, todas as
sextas-feiras, eles fazem manifestações. Hoje terá uma.
Todas as
paredes têm uma frase escrita: “Muerte aos pacos. Queme un paco”. O “paco”, para quem não sabe, é o
carabineiro, é o policial do Chile. E eles realmente queimam. Se você colocar
na rede social, no YouTube, você vai encontrar alguns coquetéis molotov jogados
nos carabineiros.
Então, além de
atrapalhar o nosso estado de São Paulo, o nosso país, com toda a certeza usando
até mesmo dinheiro do Condepe, vai atrapalhar país alheio. Então, vamos ficar
em cima, vamos fiscalizar, porque, realmente, do que esse pessoal não gosta é
de trabalhar.
Obrigado.
O SR. DOUGLAS GARCIA - PSL - De fato. Agradeço a intervenção,
deputado Gil Diniz.
Senhores, isso
mostra que o Sr. Dimitri Sales, presidente do maior Conselho Estadual de
Direitos Humanos do país, é um militante de esquerda que tem utilizado do
Condepe para aparelhar e colocar suas pautas de esquerda na defesa de bandidos,
contra os policiais militares, criminalizando a atuação da PM, chamando nossos
policiais militares, como vocês puderam ver, não só apenas pelas ações que o
Frederico d’Avila colocou, como muitas outras que são disseminadas pelo Dimitri
Sales pelas redes sociais, como se nossos policiais promovessem o assassinato a
torto e a direito de qualquer tipo de pessoa, quando nós sabemos que isso não é
verdade.
Enquanto nós
não mudarmos essa realidade, essa forma com que essas pessoas chegam a esses
conselhos, exercem esse poder, infelizmente o aparelhamento do estado será
muito forte por parte dos “direitos dos manos” contra as pessoas que, de fato,
necessitam de Direitos Humanos.
Quem de fato
necessita dos Direitos Humanos? Aqueles que sofrem violência por parte dos
bandidos, meu Deus do céu. Não é uma coisa óbvia?
Nós tivemos
visitando esta Assembleia Legislativa, ontem, a minha querida Juraci de Osti,
que teve o seu filho, Thiago de Osti, brutalmente assassinado na sua frente.
Até hoje a Juraci carrega as dores.
É uma pessoa
que precisa do nosso apoio, uma pessoa que precisa da nossa atenção. Nunca foi
procurada pelos núcleos de direitos humanos. Procure, por exemplo, a família do
policial militar Willian Barbosa Ribas, a família da policial militar Juliane
dos Santos.
Por que os
direitos humanos não olham para aqueles que são vítimas dos bandidos, mas
apenas para os próprios bandidos? É nisso que nós precisamos começar a fazer a
diferença no nosso país e, principalmente, no estado de São Paulo.
Aqui, na
Comissão de Direitos Humanos, nós vamos começar a trabalhar para que isso seja
revertido. Já convidei, aqui, o próprio Dimitri Sales para vir a essa comissão.
Já convido aqui, deixo de antecedência. Assim que for oficiado, agendado pela
presidente da Comissão de Direitos Humanos, a Beth Sahão; assim que ela fechar
uma data, já deixo aqui convidado, deputado Frederico d’Avila, para que ele
venha também.
Eu tenho
certeza... Deputado Altair Moraes e todos os deputados que prezam pelos
direitos humanos e acreditam que os direitos humanos precisam focar em uma nova
perspectiva, que se façam presentes nessa reunião, porque não é possível isso
permanecer da forma como está sendo feito.
O Condepe não
pode ser uma salvaguarda daquilo que não presta e, principalmente, o Condepe
não pode ser aparelhado da forma como está sendo aparelhado para defender
causas tão escandalosas como é o pessoal do PT, pessoal do PSOL, pessoal de
esquerda em geral.
Espero que os
deputados dessa Casa, diante de tamanhas denúncias, que nós venhamos a
trabalhar para que isso tenha um fim. Porque a população do estado de São Paulo
não paga o seu imposto para que esses conselhos fiquem defendendo bandidos.
Parabenizo, aqui, o deputado Frederico d’Avila. Pode ter a mais absoluta
certeza de que eu emendarei ao projeto.
Parabenizo
também pela extinção da Ouvidoria da Polícia Militar. Acredito que aquilo tenha
que ter um fim mesmo, principalmente pelo fato de nós termos alguém do PCdoB
fazendo essa fiscalização da forma como nossos policiais militares atuam. E é
muito interessante que eles sempre colocam alguém radicalmente de esquerda para
fazer essa inquisição sobre os policiais militares.
É um verdadeiro
absurdo essa perseguição que está sendo feita não só à categoria de policiais
militares, como a toda a categoria de Segurança Pública do nosso estado, do
nosso país, e de todos aqueles que colocam o dedo na ferida para falar a
verdade. Porém, o tempo deles acabou; chegou a hora de a gente poder reverter
esse papel.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Muito obrigado,
Sr. Deputado.
O
SR. ALTAIR MORAES - REPUBLICANOS - Sr.
Presidente, gostaria de falar pelo Art. 82.
O
SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - É regimental.
Vossa Excelência, por gentileza, ocupe a tribuna para o tempo regimental de
cinco minutos.
O
SR. ALTAIR MORAES - REPUBLICANOS - PELO ART. 82 - Sr. Presidente, Srs. Deputados, amigos que
estão aqui, que nos assistem nesse momento. Eu venho fazer uma denúncia hoje,
aqui, sobre cúmplice de assassinato de família.
Em minha
opinião - e como a Constituição diz, bem claro -, a família é a base da
sociedade. Não é o Judiciário, o Executivo, o Legislativo; de forma nenhuma.
Nós sabemos que são instituições sociais. Mas a base de família, a base da
sociedade é a família.
O que a gente
tem percebido é o seguinte: no último dia 28, uma das bases foi morta. O pai, a
mãe e um filho. Brutalmente assassinados em São Bernardo do Campo, espancados,
mortos a pauladas, colocados dentro de um porta-malas de carro, queimados.
E o
impressionante, senhores, é que nós não vemos o pessoal da esquerda, o movimento
LGBT, esse pessoal que defende o ajuntamento de todo mundo... Para mim, família
é marido e mulher; pai, mãe e sua prole. Sou contra mesmo; sou a favor da
família tradicional. Sempre vou defender isso.
E uma das
frases que me chamaram a atenção foi que essa assassina, daquele casal de
lésbicas... Casal, não; par. Aquele par de duas mulheres juntas. Ela disse que
o pai, a mãe e o irmãozinho eram contra o relacionamento que ela tinha com
outra mulher. E, por isso, matou o pai, a mãe e o irmão.
A gente não vê
ninguém... Ou desculpa, nenhum deputado, principalmente da esquerda, que
defende, Coronel Telhada, esse tipo de coisa, subir na tribuna e falar alguma
coisa. São cúmplices. Ninguém se posiciona.
Ninguém fala
nada. Parece que não aconteceu nada, e o pior de tudo é que a própria mídia
também não fala a real. A “rede esgoto” faria a matéria se fosse ao contrário.
Vamos supor que tivesse acontecido ao contrário: um pai matou a filha, a sua
acompanhante.
Pode ter
certeza do que eu estou dizendo. Este plenário estaria cheio de pessoas com
cartazes, deputadas e deputados subindo aqui e dizendo que é necropolítica, que
são contra, isso é a morte, a maior zoada, quem matou Marielle, gente rasgando
roupa, queimando pneu no meio da rua, o maior estardalhaço.
Mas, eles ficam
calados. Nenhum deles subiu aqui para falar dessa atrocidade, dessa aberração,
desse crime hediondo, que aconteceu. E, tem muita gente caladinha. É por isso
que eu me posiciono, sim. Eu sou a favor da família tradicional.
Não tenho nada
contra a quem quiser se juntar, já disse várias vezes: para mim, não é casal;
para mim é par. Quem quiser achar que é casal, problema de quem quiser. Para
mim, junta é par.
Agora, ficar
calado com a atrocidade de uma aberração dessa sabe o que é lição, meu amigo.
Hipócritas. Pregam uma coisa, são cheios de mimimi, a gente aqui, muitas vezes,
todos nós, que estamos aqui, por causa de uma palavra, uma colocação muitas
vezes não intencional, fazem a maior zoada: “Não, porque é necropolítica”, é
contra, e fazem uma zoada violenta.
Aí, a gente vê
uma atrocidade dessa, uma aberração dessa, uma família morta. E não tem um que
se manifeste. Sabe por quê? Porque a verdade é uma só, deputada Janaina,
Frederico d’Avila, meu amigo Nascimento, Gil, e todos os que estão aqui.
É que se a
gente não reza a carteira deles, a cartilha deles, nós estamos errados. Esse é
o grande problema. Estou aqui para mostrar a minha indignação contra esses
hipócritas.
E, meus
sentimentos a essa família que foi perdida.
Obrigado a
todos.
O
SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP – Muito
obrigado, Sr. Deputado.
O
SR. ALTAIR MORAES - REPUBLICANOS – Sr.
Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP – Pois não,
deputado.
O
SR. ALTAIR MORAES - REPUBLICANOS – Havendo
acordo com as lideranças, eu pediria o levantamento da presente sessão.
O
SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP – É regimental,
Sr. Deputado.
O
SR. GIL DINIZ - PSL – Pela ordem, Sr.
Presidente. Só para fazer uma breve comunicação antes de levantar os trabalhos.
O
SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP – É regimental.
O
SR. GIL DINIZ - PSL
– PARA COMUNICAÇÃO – Concordo com o deputado Altair.
Realmente, há
um silêncio cúmplice neste caso. Lembrando aqui com a deputada Janaina aquele
caso do menino Juan, lá na região ali do Distrito Federal, cidade satélite,
onde a mãe, junto com a sua companheira, cortaram ali o órgão sexual do menino,
queriam que ele fosse uma menina, depois assassinaram brutalmente, arrancaram
pele e tudo o mais.
Não vimos na
grande mídia esses que dizem novamente defender os Direitos Humanos, não vieram
aqui à tribuna para defender o direito daquele garotinho, como não vão vir à
tribuna para defender essa família, o direito humano dessa família.
Então,
parabéns, aí, pelo discurso. Tem o nosso apoio.
Deixar registrado
aqui: hoje, o senhor falou de família, não é? O meu menino Natan faz 11 anos.
O SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP – Parabéns para ele.
O SR. GIL DINIZ - PSL – É triste, não é? Como eu falei.
Falei da... Fomos a um velório hoje de um policial, tudo o mais. Mas, pelo
menos temos a alegria desse dia ali, a alegria do nascimento do Natan, que faz
11 anos.
Então, vamos
definir, sim, a deputada Alessandra, ontem, Alessandra Monteiro, disse que uma
das suas prioridades é justamente o combate ao abuso infantil. Vamos defender
as nossas crianças, a inocência delas.
E, sim, isso é
uma política de Direitos Humanos; não, o silêncio cúmplice desses hipócritas,
que defendem, sim, os seus interesses, a sua ideologia, em detrimento de
crianças, de família, de pai, de mãe, do menino que morreu a paulada queimado
naquele carro.
Então, meus
parabéns aí pelo discurso de V. Exa. e pelo posicionamento.
Se houver
acordo, Coronel Telhada, levantar a presente sessão.
O
SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP – Muito obrigado,
deputado.
Parabenizar o deputado Altair pelo
discurso também, aguardando o projeto de V. Exa. Queremos votar aquele projeto
lá, hein?
Pois bem. Sras. Deputadas e Srs.
Deputados, havendo acordo de lideranças, esta Presidência, antes de dar por
levantados os presentes trabalhos, convoca V. Exas. para a sessão ordinária de
segunda-feira, à hora regimental, sem Ordem do Dia.
Muito obrigado a todos. Bom final de
semana. Está levantada a sessão.
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- Levanta-se a sessão às 15 horas
e 49 minutos.
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