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25 DE OUTUBRO DE 2019

48ª SESSÃO SOLENE DE OUTORGA DO COLAR DE HONRA AO MÉRITO LEGISLATIVO DO ESTADO DE SÃO PAULO AO DEPUTADO FEDERAL EDUARDO BOLSONARO

 

Presidência: GILMACI SANTOS, DOUGLAS GARCIA e GIL DINIZ

 

RESUMO

 

1 - GILMACI SANTOS

Assume a Presidência e abre a sessão.

 

2 - IZABEL DE JESUS PINTO

Mestre de cerimônias, anuncia a composição da Mesa e demais autoridades.

 

3 - PRESIDENTE GILMACI SANTOS

Informa que a Presidência efetiva convocara a presente sessão solene, a pedido do deputado Douglas Garcia, para a "Outorga do Colar de Honra ao Mérito Legislativo do Estado de São Paulo ao Excelentíssimo Senhor Deputado Federal Eduardo Bolsonaro". Convida o público a ouvir, de pé, o "Hino Nacional Brasileiro". Cumprimenta o deputado federal Eduardo Bolsonaro e as autoridades presentes. Diz ser uma grande satisfação abrir esta solenidade, representando o presidente Cauê Macris, que se encontra em viagem fora do País. Ressalta a importância do deputado para o estado de São Paulo. Lembra que Eduardo Bolsonaro recebeu mais de um milhão e 800 mil votos. Parabeniza o deputado Douglas Garcia por esta iniciativa. Dá as boas-vindas ao deputado federal, em nome da Mesa Diretora desta Casa.

 

4 - DOUGLAS GARCIA

Assume a Presidência. Agradece as palavras do deputado Gilmaci Santos. Afirma que o mesmo batalha pelos valores da família. Diz estar honrado por ter o deputado Gilmaci Santos abrindo esta sessão. Cumprimenta as autoridades e todos os presentes. Anuncia a declamação da “Canção do Expedicionário”, por José Jantália.

 

5 - ALTAIR MORAES

Deputado estadual, cumprimenta o deputado federal Eduardo Bolsonaro e as autoridades presentes. Diz estar muito honrado com sua presença nesta Casa. Destaca sua admiração pelo trabalho e caráter do deputado. Deseja boas-vindas a esta Casa. Informa que é pastor evangélico há 25 anos e que já foi atleta da Seleção Brasileira de Karatê. Discorre sobre a história do rei Davi, que considera um dos maiores líderes. Esclarece que o mesmo era comprometido com a verdade e criticado por todos. Cita conselho dado pelo rei Davi a seu filho Salomão em seu leito de morte. Afirma ser Eduardo Bolsonaro um homem comprometido com a verdade, a família e os bons costumes.

 

6 - FREDERICO D'AVILA

Deputado estadual, destaca sua alegria em estar nesta Casa com Eduardo Bolsonaro recebendo esta homenagem. Diz ser esta uma iniciativa mais do que merecida. Cumprimenta as autoridades presentes. Lembra quando conheceu Eduardo Bolsonaro. Ressalta sua felicidade em ter o pai como presidente do País e o filho como deputado federal. Afirma que sempre gostou do presidente Jair Bolsonaro, que conhece há muitos anos. Esclarece que seu mandato se deve ao presidente. Declara seu apoio ao mesmo. Conta histórias sobre a sua família, uma parte vinda da Áustria e outra nascida em Petrolina. Comenta que as famílias de seus pais tinham em comum o ideal de lutar contra o comunismo e o socialismo. Cita a luta de sua família contra Miguel Arraes no Nordeste e, no pós-guerra, contra a ditadura na Romênia, Eslováquia e Alemanha Oriental. Considera necessário destruir o comunismo neste País. Exibe carta, assinada por 80% dos deputados do PSL desta Casa, em apoio total a Eduardo Bolsonaro na liderança do PSL, em São Paulo.

 

7 - MAJOR MECCA

Deputado estadual, demonstra satisfação em receber o deputado federal Eduardo Bolsonaro nesta Casa. Parabeniza o mesmo pela honraria recebida, em nome da família policial. Destaca sua luta para que o País fosse liderado por um homem de honra, honesto e que reconstruísse a malha social, fortalecendo a família, que diz ser o alicerce da sociedade. Afirma que Eduardo Bolsonaro faz parte de uma família na qual os brasileiros depositam esperança e expectativa. Ressalta o seu apoio e lealdade. Diz esperar um País com dignidade e respeito para as pessoas honestas e de bem. Enfatiza sua admiração pelo deputado, que considera como um exemplo para todos.

 

8 - CORONEL NISHIKAWA

Deputado estadual, considera-se como um dos soldados do presidente Jair Bolsonaro. Informa ter sido coronel da Polícia Militar, tendo trabalhado no ABC e na Capital. Diz estarem unidos para o bem. Lembra que o petismo nasceu em São Bernardo do Campo, onde mora. Esclarece que São Bernardo era o maior parque industrial da América Latina e que hoje tem muitos galpões vazios. Afirma que o Brasil será recuperado pela família Bolsonaro, que colocará o País onde merece. Comenta que a nação japonesa aplaudiu o presidente Jair Bolsonaro, um líder reconhecido no mundo inteiro. Parabeniza Eduardo Bolsonaro pela honraria recebida hoje.

 

9 - TENENTE COIMBRA

Deputado estadual, cumprimenta Eduardo Bolsonaro e as autoridades presentes. Discorre sobre a campanha para deputado estadual, quando conheceu Douglas Garcia. Diz ser o mesmo o deputado mais jovem e mais aguerrido desta Casa. Parabeniza o deputado Douglas Garcia por esta homenagem e pelo trabalho desenvolvido neste Parlamento. Comenta sobre sua filiação ao PSL. Demonstra seu apoio ao presidente Jair Bolsonaro. Parabeniza Eduardo Bolsonaro pela homenagem recebida.

 

10 - ADALBERTO FREITAS

Deputado estadual, cumprimenta o deputado Douglas Garcia pela solenidade e as autoridades presentes. Diz ser uma honra participar desta homenagem com o deputado federal Eduardo Bolsonaro. Ressalta que sempre acompanhou a luta de Eduardo e de sua família, sendo um admirador do trabalho de todos. Lamenta o atentado sofrido pelo presidente Jair Bolsonaro. Demonstra sua confiança na família Bolsonaro. Considera que o governo anterior queria somente acabar com o País. Declara apoio ao presidente. Lamenta a discussão, no Supremo Tribunal Federal, sobre a prisão em segunda instância. Agradece a todos pela presença.

 

11 - VALERIA BOLSONARO

Deputada estadual, diz ser uma alegria participar desta homenagem. Cumprimenta as autoridades presentes. Parabeniza o deputado Douglas Garcia pela iniciativa desta solenidade. Ressalta que deixou as salas de aula para dedicar-se a esta luta, que considera complexa. Afirma ser o presidente Jair Bolsonaro iluminado, sendo este o motivo pelo qual tantas pessoas o acompanham. Esclarece que o mesmo enxerga o caminho para salvar o País. Demonstra seu apoio ao deputado federal Eduardo Bolsonaro, a quem parabeniza pela homenagem.

 

12 - CASTELLO BRANCO

Deputado estadual, afirma ser o deputado Eduardo Bolsonaro merecedor do Colar de Honra ao Mérito Legislativo. Elogia o seu desempenho na Comissão de Relações Exteriores. Cita algumas de suas conquistas na comissão. Declara a lealdade de sua família ao deputado federal e ao presidente Jair Bolsonaro. Esclarece que sua família sempre esteve ao lado de grandes reis e grandes líderes. Ressalta que Jair Bolsonaro levará o Brasil para um novo momento. Discorre sobre três características necessárias para os homens: honra, lealdade e dever. Lembra quando conheceu o presidente Jair Bolsonaro e como o mesmo o convidou a entrar para a política. Relata que o presidente fez com que ele acreditasse que era possível estar aqui nesta Casa. Considera que as eleições foram duras. Agradece toda a militância conservadora de São Paulo. Parabeniza o deputado Douglas Garcia pela solenidade. Destaca que o presidente sempre colocou o Brasil acima de tudo. Agradece Jair Bolsonaro, que diz ser uma síntese da esperança de um Brasil muito melhor do que vivemos hoje. Deseja que tenhamos um Brasil livre, soberano e fraterno.

 

13 - ROBERTO SEBASTIÃO PETERNELLI JR.

Deputado federal, cumprimenta as autoridades presentes. Ressalta que Eduardo Bolsonaro, líder do PSL, irá conduzir o partido em prol do Brasil que todos queremos. Esclarece que fez questão de estar presente nesta solenidade para prestar homenagem ao deputado federal e sua família. Menciona a grande manifestação pela família e liberdade econômica. Afirma que a melhor resposta para combater aqueles que não acreditam é fazer um governo exemplar, com foco na economia. Destaca que todos os índices estão subindo, refletindo na qualidade do ensino, da Saúde e na mudança de atitude das Forças de Segurança, essenciais para o País. Discorre sobre a queda nos índices de homicídio no País. Comenta sobre a discussão da prisão em segunda instância. Lembra que o Supremo Tribunal Federal não é o único responsável pelas decisões, mas também a classe política precisa mudar as leis, e a sociedade se manifestar. Demonstra o desejo de ter um povo unido. Coloca-se à disposição. Parabeniza Eduardo Bolsonaro pela homenagem.

 

14 - GIL DINIZ

Deputado estadual, cumprimenta Eduardo Bolsonaro, deputado federal mais votado da história do País e líder do PSL na Câmara Federal, e as autoridades presentes. Parabeniza o deputado Douglas Garcia pela homenagem, que considera ser mais do que merecida. Esclarece que esta é a maior condecoração desta Casa, entregue a personalidades civis ou militares. Conta a história de como conheceu Eduardo, distribuindo panfletos, pedindo votos para o seu primeiro mandato. Lembra quando conheceu o presidente Jair Bolsonaro. Pede uma salva de palmas ao mais antigo bolsonarista, que segue a família há muito tempo, Eduardo Guimarães. Diz ter viajado por todo o Brasil com a família Bolsonaro, o que diz ser uma escola política. Lamenta o atentado sofrido por Jair Bolsonaro. Relata a luta do presidente pela vida. Discorre sobre sua denúncia e a exibição pela mídia. Afirma que Eduardo Bolsonaro é uma liderança do Estado e naturalmente sucessor de seu pai no Palácio do Planalto. Informa que neste plenário defende o trabalho da família Bolsonaro, sendo leal aos ideais do presidente. Recorda o surgimento do Movimento Conservador, com o desejo de Douglas Garcia fazer uma manifestação em prol de Jair Bolsonaro no Largo da Batata. Menciona os ataques sofridos por Douglas, nesta Casa. Diz estar honrado em estar ao lado de seu amigo Eduardo Bolsonaro, a quem também deve seu mandato, além de seu pai. Parabeniza o deputado federal pela comenda recebida.

 

15 - GIL DINIZ

Assume a Presidência.

 

16 - DOUGLAS GARCIA

Deputado estadual, agradece a presença de todos, e de Eduardo Bolsonaro, para receber esta medalha nesta Casa. Diz estar emocionado com esta solenidade. Destaca suas lutas diárias neste Parlamento, em nome do povo conservador. Discorre sobre os motivos que o levaram a homenagear Eduardo Bolsonaro com o Colar de Honra ao Mérito do Legislativo Paulista. Esclarece que o presidente não vendeu o País, não foi denunciado por mandar matar ninguém, não está na prisão, mas, sim, governando o Brasil. Afirma ser fanático por honestidade, pela família e por aqueles que defendem o País, sendo estes os motivos pelos quais defende Jair Bolsonaro. Considera que Eduardo Bolsonaro tem trabalhado muito para trazer de volta para o País os valores familiares que perdemos com os governos anteriores. Informa que Eduardo Bolsonaro trouxe recursos para o estado de São Paulo, tendo tido o seu mandato mais de seis milhões de reais em emendas para a Saúde. Fala que o mesmo se preocupa com a população do estado de São Paulo. Menciona o trabalho exemplar do deputado na Comissão de Relações Exteriores, trazendo recursos para o País. Recorda o surgimento do Movimento Conservador, com a participação de Eduardo Bolsonaro em sua manifestação. Considera que o deputado federal merece ser honrado pelo estado de São Paulo. Agradece sua presença nesta Casa. Coloca-se à disposição.

 

17 - DOUGLAS GARCIA

Assume a Presidência.

 

18 - JOSÉ DAMIÃO PINHEIRO MACHADO COGAN

Desembargador, representando o presidente do Tribunal de Justiça, cumprimenta as autoridades, todos os presentes e o deputado federal Eduardo Bolsonaro. Diz ser a época atual muito complexa e difícil, com a perda dos valores. Avalia que o mundo esteja virado de ponta cabeça. Demonstra sua preocupação com decisões da Justiça. Afirma que devemos acreditar nas instituições. Ressalta que fazer uma grande reforma e colocar o Brasil de pé depende de todos os Poderes.

 

19 - EDSON PIRES SALOMÃO

Presidente do Movimento Conservador, diz estar honrado em participar deste momento especial. Lembra da manifestação, em maio de 2016, quando marchou juntamente com Eduardo Bolsonaro na Avenida Faria Lima. Ressalta ser este o momento de defender alguém que preza pelos valores conservadores. Recorda sobre o início de sua batalha pela manutenção desses ideais, em 2013, após a onda de manifestações no País. Lembra quando conheceu Jair Bolsonaro e viu nele uma esperança de alguém para se empenhar em prol dos valores conservadores. Demonstra orgulho em ter no poder um homem conservador, temente a Deus e, juntamente com sua família, batalhando por estes valores. Coloca-se à disposição. Esclarece que o movimento cresceu junto com a família Bolsonaro. Afirma que vencerão a guerra.

 

20 - DOUGLAS GARCIA

Anuncia a exibição de um vídeo com mensagens de pessoas que não puderam comparecer; e um vídeo resumido sobre o homenageado. Anuncia a outorga do Colar de Honra ao Mérito Legislativo do Estado de São Paulo ao deputado federal Eduardo Bolsonaro.

 

21 - EDUARDO BOLSONARO

Deputado federal, agradece a presença de todos e as boas-vindas do deputado Gilmaci Santos, representando o presidente desta Casa. Diz ter se emocionado com a poesia de José Jantália. Afirma ser o presidente Jair Bolsonaro um homem aguerrido aos seus ideais. Destaca que a verdade consegue combater qualquer coisa e permite alcançar os seus objetivos. Elogia o projeto do deputado Altair Moraes, em tramitação nesta Casa. Discorre sobre a influência de Olavo de Carvalho na política, com milhões de seguidores. Comenta a eleição de Jair Bolsonaro, em 2018, o que considera um "tsunami". Parabeniza o deputado Frederico d´Avila, que diz ser um exemplo no agronegócio brasileiro, com a construção de estradas que melhorem a vida dos produtores. Considera as pessoas que o apoiaram ainda mais importantes que o partido, o que diz ser uma questão de lealdade e princípios. Destaca os valores judaico-cristãos. Lamenta que o conceito de pobreza seja ligado à criminalidade. Fala que, se a pessoa tiver valores, pode estar desempregado, mas nunca roubará. Esclarece que a família Bolsonaro irá mudar o País, e que precisa do apoio de todos os presentes. Critica matéria, publicada na revista "Isto É" sobre ele. Agradece o apoio do deputado Tenente Coimbra. Lamenta que a mídia venha construindo uma narrativa de que os filhos do presidente Jair Bolsonaro é que são o problema. Considera que o julgamento será o povo quem fará nas próximas eleições. Agradece o apoio dos deputados Valeria Bolsonaro, Castello Branco e General Peternelli. Comenta a reativação da base de Alcântara que, de acordo com o deputado, gerará muita riqueza e qualidade de vida para o povo da região. Elogia a atuação do deputado federal General Peternelli no projeto de reestruturação da Previdência das carreiras militares. Defende o projeto Escola sem Partido, que trará pluralidade de ideias para as escolas, acabando com o monopólio intelectual de esquerda. Lembra o atentado sofrido pelo seu pai. Elogia a atuação dos policiais federais, já que considera muito difícil fazer a segurança do presidente. Agradece o apoio de todos. Combate a atuação da jornalista Patrícia Lélis. Critica o trabalho desenvolvido pela TV Globo e revistas Isto É, Veja e Época. Agradece o deputado Douglas Garcia pela homenagem recebida. Esclarece que o Estado não pode interferir na vida privada de ninguém. Agradece o vídeo com aqueles que não puderam comparecer a este evento e todos os presentes. Faz comparativos entre o primeiro ano dos mandatos de Jair Bolsonaro e de Lula, em relação ao armamento da população. Informa que trará para o Brasil empresas que produzam armas de fogo aqui. Diz ser esta uma questão de liberdade e que cada um deve escolher o que considerar melhor.

 

22 - DOUGLAS GARCIA

Faz agradecimentos gerais. Encerra a sessão.

 

 

* * *

 

- Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Gilmaci Santos.

 

* * *

 

A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - IZABEL DE JESUS PINTO - Na extensão da Mesa, que estão todos ali em cima: o deputado estadual Altair Moraes; deputado estadual Castello Branco; deputado estadual Coronel Nishikawa, que está afastado de licença médica, mas veio prestigiar o Exmo. Sr. Deputado Eduardo Bolsonaro; deputado estadual Frederico d’Avila; deputado estadual Major Mecca; deputado estadual Tenente Coimbra; deputado estadual Adalberto Freitas; deputado estadual Coronel Telhada.

Podem sentar-se todos, por favor.

Com a palavra, o deputado Gilmaci Santos, presidente em exercício da Alesp.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos. Nos termos regimentais, esta Presidência dispensa a leitura da Ata da sessão anterior. Senhoras e senhores deputados, senhores e senhoras deputadas, minhas senhoras e meus senhores, esta sessão solene foi convocada pelo presidente da Alesp, a  Assembleia Legislativa Estado de São Paulo, deputado Cauê Macris, atendendo à solicitação do nobre deputado Douglas Garcia, com a finalidade de outorgar o Colar de Honra ao Mérito Legislativo do Estado de São Paulo ao Excelentíssimo Sr. Deputado Federal Eduardo Bolsonaro.

Neste momento, convido a todos os presentes para que, em posição de respeito, ouvimos o Hino Nacional Brasileiro, executado pela Polícia Militar do Estado de São Paulo, sob a regência do segundo-sargento Israel.

 

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- É executado o Hino Nacional Brasileiro.

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Agradecemos aqui à Camerata da Polícia Militar, sargento Israel, segundo-sargento, muito obrigado. É sempre a maior satisfação ter os senhores aqui, abrilhantando nossas sessões solenes. Cada vez que os senhores vêm aqui, a gente fica muito honrado e agradecido com aquilo que vocês nos apresentam. Muito obrigado.

Quero, neste momento, aqui saudar e cumprimentar o nobre e excelentíssimo deputado Eduardo Bolsonaro, é uma honra receber V. Ex.ª aqui nesta noite; deputado Douglas Garcia, o nosso proponente desta sessão solene, para homenagear o excelentíssimo deputado; Gil Diniz, o líder da bancada do PSL. Gil, é uma honra também você estar com a gente nesta noite.

O desembargador José Damião Pinheiro Machado, representando aqui o presidente do Tribunal de Justiça. Saudar também aqui o Edson Salomão, presidente do Movimento Conservador; a deputada Valéria Bolsonaro; todos os nossos amigos e deputados ali na parte superior: Altair, Castello Branco, deputado Coronel Nishikawa, deputado Frederico d’Avila, Major Mecca, Tenente Coimbra, Adalberto Freitas, Coronel Telhada. Saudar todos os senhores, e dizer o seguinte:

Para nós, deputado, é uma grande satisfação e alegria. O nosso presidente não está em São Paulo, está em viagem fora do nosso País, mas solicitou para que nós estivéssemos aqui, na noite de hoje, para fazer a abertura desta sessão solene aqui, que o nosso deputado Douglas Garcia solicitou a esta Assembleia Legislativa.

 E nós fizemos questão, realmente, de estar, porque entendemos, sim, a importância de V. Ex.ª para o estado de São Paulo, haja vista a história, mais de um milhão e 800 mil votos já diz tudo, a representatividade que a V. Ex.ª tem.

Então, para nós é uma grande alegria, uma grande satisfação. E parabenizar o deputado Douglas Garcia por essa iniciativa. O Douglas Garcia, que é um jovem deputado, primeiro mandato, mas uma pessoa de muito conteúdo, muita qualidade.

E tenho certeza que fará história, sim, neste Parlamento, não somente neste Parlamento, Douglas, mas fará história na política estadual e quiçá na política nacional. Então, parabéns, mais uma vez, por essa iniciativa.

E eu, diante dessas palavras, quero passar já de imediato a Presidência a quem é de direito, que é o deputado Douglas Garcia, que é o proponente, e eu vou ter que me retirar. Até mesmo porque o regimento diz que, quando o presidente está em plenário, então teria que dirigir a sessão, mas não é essa a nossa intenção. Estamos aqui somente para dar boas-vindas em nome da Assembleia Legislativa, em nome do presidente da Assembleia Legislativa, em nome da Mesa da Assembleia Legislativa à V. Ex.ª.

Nesse momento, com muita alegria e com muita honra, eu passo a Presidência ao deputado Douglas Garcia.

Um abraço a todos os senhores e as senhoras, boa noite. (Palmas.)

 

* * *

 

- Assume a Presidência o Sr. Douglas Garcia.

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - DOUGLAS GARCIA - PSL - Boa noite a todos, agradecer as palavras do nobre deputado Gilmaci Santos, é um guerreiro. Nesta Assembleia Legislativa, é um deputado que, com certeza, batalha pelos valores da família.

Eu me sinto muito honrado de tê-lo abrindo esta sessão aqui na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Senhores, também gostaria de fazer algumas citações. Nós temos aqui presentes pessoas importantes que fazem parte da organização da sociedade civil.

Citar o Sr. Eduardo Gustavo Sprotte, que é o presidente da Associação dos Veteranos da Polícia do Exército; Sr. Dom Antônio Alves Teixeira, que é o presidente da academia William Shakespeare; Sr. Vereador Vitor Naressi, que é da Câmara Municipal de Pirassununga; Sr. Sargento Valdani Siqueira, que é o presidente do PSL de Atibaia; Sr. Victor Panchorra, que é presidente do PSL de Socorro, coordenador do Movimento Conservador de Socorro; Sr. Edson Barboza, que é o presidente do PRTB de Socorro.

Sr. Carlos Matei, que é presidente do diretório do PSL de Serra Negra; Sr. Tenente Eldo Bastos, que está representando o Comando Militar do Sudeste; Sr. Silvio Zatti e o Sr. Gabriel Zatti Filho, que são artistas plásticos que retratam os quadros do deputado federal Eduardo Bolsonaro e também do presidente da República Jair Bolsonaro.

Agradecer a presença de todos aqui, é muito importante a presença de vocês, fico muito feliz de ver este plenário lotado. Senhores, continuando aqui a nossa cerimônia, ouviremos agora a declamação da canção do expedicionário, pelo senhor José Jantália.

 

O SR. JOSÉ JANTÁLIA – “Canção do Expedicionário”. Letra de Guilherme de Almeida, e a música, que não é o caso aqui, quando há melodia, é do inesquecível maestro Spartaco Rossi.

“Você sabe de onde eu venho?

 Venho do morro, do Engenho

Das selvas, dos cafezais,

Da boa terra do coco,

Da choupana onde um é pouco,

Dois é bom, três é demais,

Venho das praias sedosas,

Das montanhas alterosas,

Do pampa, do seringal,

Das margens crespas dos rios,

Dos verdes mares bravios,

Da minha terra natal.

Eu venho da minha terra,

Da casa branca da serra

E do luar do meu sertão;

Venho da minha Maria

Cujo nome principia

Na palma da minha mão,

Braços mornos de Moema,

Lábios de mel de Iracema

Estendidos para mim.

Ó minha terra querida

Da Senhora Aparecida

E do Senhor do Bonfim!

Você sabe de onde eu venho?

E de uma Pátria que eu tenho

No bojo do meu violão;

Que de viver em meu peito

Foi até tomando jeito

De um enorme coração.

Deixei lá atrás meu terreno,

Meu limão, meu limoeiro,

Meu pé de jacarandá,

Minha casa pequenina

Lá no alto da colina,

Onde canta o sabiá.

Venho do além desse monte

Que ainda azula o horizonte,

Onde o nosso amor nasceu;

Do rancho que tinha ao lado

Um coqueiro que, coitado,

De saudade já morreu.

 Venho do verde mais belo,

Do mais dourado amarelo,

Do azul mais cheio de luz,

Cheio de estrelas prateadas

Que se ajoelham deslumbradas,

Fazendo o sinal da Cruz!

Por mais terras que eu percorra,

Não permita Deus que eu morra

Sem que volte para lá;

Sem que leve por divisa

Esse “V” que simboliza

A vitória que virá:

Nossa vitória final,

Que é a mira do meu fuzil,

A ração do meu bornal,

A água do meu cantil,

As asas do meu ideal,

A glória do meu Brasil”. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - DOUGLAS GARCIA - PSL - Neste momento, passo a palavra aos nobres deputados estaduais para fazer o uso da Tribuna com suas falas. Gostaria de chamar o nobre deputado estadual Altair Moraes.

 

O SR. ALTAIR MORAES - REPUBLICANOS - Boa noite a todos e todos. Aí fica difícil, né? Logo eu, e agora? Aí é bravo, uma coisa linda dessa, e coloca o camarada para falar depois? Mas está bom, vamos em frente.

Eu quero, primeiro, cumprimentar o nosso amigo Eduardo Bolsonaro por estar aqui, que muito nos honra a sua presença aqui, de verdade. Aprendi a respeitá-lo e tenho uma grande admiração pelo trabalho, pelo caráter que você tem.

Com imenso prazer, de verdade, a gente aceita você aqui de todo coração, seja muito bem-vindo. Meu amigo Gil Diniz, das nossas guerras aqui dentro.

Hoje, o Douglas Garcia, o deputado estadual mais novo desta Assembleia; novo de idade, mas muito sábio nas palavras, muito maduro. Minha amiga Valéria Bolsonaro, a qual cumprimento todas as mulheres que estão aqui.

Bom, é fácil falar do Eduardo, não é? É fácil, mas uma coisa me chama muito a atenção, Eduardo. Apesar desse meu sotaque europeu - Eu sou de Veneza, tem alguém de Veneza aqui? Pois, é eu sou da Veneza brasileira, a chamada Recife-Pernambuco; fui criado com cuscuz e com leite de cabra.

E sou pastor evangélico há 25 anos, fui atleta da seleção brasileira de karatê, mas não vim aqui para falar de mim, eu só quero dar um adendo aqui: um dos maiores líderes que eu conheço, Eduardo, se chama Rei Davi.

Eu queria fazer essa simples reflexão hoje, e falar de todas as guerras e lutas que o Rei Davi teve, por ser um homem comprometido com a verdade, um homem de Deus, de família; e foi criticado por aqueles que sempre querem o lado contrário da coisa.

E, por muita perseguição que o Rei Davi teve, por muitas lutas que ele enfrentou, ele tinha uma coisa dentro dele: o coração era segundo o coração de Deus. Muitas vezes, palavras, Eduardo, saem da nossa boca sem a gente querer, porque a gente fala muita coisa que não deveria falar.

Mas só Deus conhece o coração de um homem. E quando Davi estava para falecer, ele chamou o seu filho, aí me lembra você agora; tem o nosso presidente, com um dos filhos “zero-três”. E ele falou uma coisa muito séria, que poucas pessoas param para refletir.

Na hora da morte, Davi chamou o Salomão e deu uma orientação muito óbvia para Salomão, muito forte, ele disse assim: “Salomão, meu filho, seja homem”, só isso.

Qualquer um, na posição de rei, estando para morrer, sabendo que o seu filho iria tomar posse do seu trono, poderia muito bem dizer: “Olha, Salomão, é uma guerra, é uma grande batalha, se errei não é fácil, tem muita gente contra, muita gente querendo puxar o seu tapete; tenha muita sabedoria, meu filho.

Tenha paciência, tenha calma, tenha sabedoria.” Nada disso: “Seja macho, seja homem!” E essa palavra foi o que fortaleceu Salomão, ele foi homem no reinado dele.

E é o que eu tenho visto aqui: um homem comprometido com a verdade, com a família e com os bons costumes, porque essa é a nossa bandeira. Viva o Brasil.

Eduardo Bolsonaro, meu amigo, Deus te abençoe e te honre, te guarde, e como sempre, o nosso Salomão, eu tenho certeza que o nosso presidente seja homem como você é. Obrigado a todos, boa noite. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - DOUGLAS GARCIA - PSL - Convido para fazer o uso da palavra o nobre deputado Frederico d’Avila.

 

O SR. FREDERICO D’AVILA - PSL - Boa noite a todos. Uma alegria estar aqui com o deputado Eduardo Bolsonaro recebendo essa comenda idealizada pelo nosso querido colega Douglas Garcia, iniciativa mais do que merecida.

Queria aqui aproveitar rapidamente e cumprimentar o Douglas pela Presidência da sessão; nosso líder Gil Diniz, cumprimentando todos os membros do PSL; o deputado Altair Moraes, cumprimentando todos os deputados estaduais; e, na figura do deputado Castello Branco, cumprimentando todos os militares aqui presentes; e na figura da deputada Valéria Bolsonaro, todas as mulheres aqui presentes; também o desembargador José Damião, representando o Dr. Pereira Calças.

Bom, conheci o Eduardo em 2014. O pai dele chegou para mim e falou: “Ó, o meu moleque vai sair candidato aí, vê se dá uma força para mim”, e aí nós demos um giro na Polícia Militar aqui, nos quartéis; ele cativou todo mundo com esse jeito dele, bem despachado, bem alegre, sempre sincero, olhando no olho, falando a verdade.

Corremos lá na rede Choque, não é? Na área Choque, Primeiro Batalhão de Choque, a Rota, Segundo, o Cavalaria, enfim, apresentei várias pessoas. E, no fim, eu lembro que, no dia da eleição, quando ele já estava com 69, ou 71 mil votos, eu liguei para ele e falei: “Você está eleito”, “Ah, não estou”, “Está eleito”, “Como é que você sabia?”, eu não sabia, mas aí ele acabou com seus 82 mil votos e foi eleito deputado federal aqui em São Paulo.

É lógico que nada é de graça: ele vinha com o seu irmão para cá, vinha por vezes com o seu pai. Eleição que ele teve quase 500 mil votos no Rio de Janeiro, o que significa, acho, que quase os dois milhões que a professora Janaina teve aqui.

Agora, nós temos a alegria, deputado Castello Branco, depois de 2014, de ter os dois - pai e filho - deputados federais; hoje, Jair Bolsonaro é presidente da República. Isso merece os aplausos de todos nós neste momento. (Palmas.)

Aí veio a campanha de 2018, fomos para o front novamente; eu, que estive - não tenho aqui nenhum motivo para esconder - ao lado do então governador Alckmin por mais de 15 anos. Houve desalinhamentos no discurso, que eu não conseguia mais explicar para a minha base eleitoral, que é o agronegócio.

Não é possível você explicar certas coisas, como receber o MST dentro da Casa do Povo Paulista, que é o Palácio dos Bandeirantes. Continuo tendo o maior respeito por ele, mas isso a gente não consegue explicar para a nossa base de eleitor.

E eu sempre gostei do deputado Jair Bolsonaro, que eu conheço desde os idos de 1995. Eu que tive uma namorada carioca em 2006 e falei para ela: “Olha, você vai votar no Jair Bolsonaro lá no Rio de Janeiro, e no Flávio Bolsonaro para estadual”, era 1120 e 11120.

Aí, está vendo como eu lembro? E, de novo, a família foi eleita. Rapidamente, Eduardo, eu estou aqui por causa do Jair Bolsonaro, como tantos outros. A maioria reconhece, maioria, a grande maioria reconhece que está aqui por causa do Jair Bolsonaro. Você fez seis cadeiras na Câmara Federal; por causa de você, mas mais ainda por causa ainda do Jair Bolsonaro.

O Gil Diniz fez quase uma vaga sozinho por causa do Jair Bolsonaro e do Eduardo Bolsonaro, e nós chegamos aqui, professora Valéria e eu, que não fizemos o coeficiente, por causa dos ideais do Jair Bolsonaro. E o nosso partido não é “P” isso, “P” aquilo, “P” nada disso, é PJB: Partido do Jair Bolsonaro. (Palmas.)

Para finalizar, só para contar rapidinho uma história - uma não, duas. Eduardo, acho que nem sei se você sabe, o Castello já sabe, veio aqui o deputado Altair, que é conterrâneo do meu pai - meu pai é de Petrolina-Pernambuco, e ele é de Recife, e minha mãe é austríaca, eu sou a profusão.

Ele veio da Europa, mas é a metade de cada lado. Duas histórias em comum, deputado Eduardo Bolsonaro, as nossas duas famílias, aqui no Brasil e lá na Europa, tinham um ideal em comum: lutar, como nós lutamos todos desta Mesa e daquela mesa lá em cima, contra o comunismo e o socialismo.

Minha família lutou no Nordeste, quando o seu Miguel Arraes e toda aquela tralha que ele trouxe para o estado de Pernambuco, que sabe muito bem o deputado Altair Moraes; e minha família, que ficou no pós-guerra presa atrás da Cortina de ferro, com a ditadura Ceausescu na Romênia, na Eslováquia e na Alemanha Oriental.

Se nós queremos ficar no Brasil, nós temos não é que lutar contra o comunismo, nós temos que destruir o comunismo. E eu, que sou da lavoura, Eduardo, não adianta você passar a foice em cima de mato ruim que ele rebrota, tem que arrancar de enxadão.

Aí, finalizando e fazendo de novo uma metáfora aí com o mundo rural, que é de onde eu vim, você tem o frango de granja, o marreco do mato, e o gavião do campo, que é o carcará. O marreco do mato, fazendo alusão a umas pessoas aí que você conhece, é aquele marrequinho que fica na lagoa, assim, no açude.

Aí você bota dentro do galinheiro, eles comem milho, chega a se empanturrar, e chegam até a morrer alguns. E outros ficam ali e não conseguem se adaptar, porque saíram do habitat natural, mas esse ainda tem jeito.

O frango de granja é aquele acostumado só na granja, que você solta no terreiro e ele começa a comer até pedra. E o gavião do campo, que é sagaz e astuto, mas para o bem, porque ele sempre se alimenta ali daqueles bichinhos, daqueles insetos, daquelas larvas, daqueles ratinhos, aquilo lá, das cobras.

E nós do PSL, daqui da Assembleia Legislativa, eu quero aproveitar o momento e passar às suas mãos uma carta muito singela aqui, assinada por 80% dos deputados estaduais do PSL desta Assembleia Legislativa - são 12 de 15 deputados - em apoio total e irrestrito a sua pessoa, na liderança e no comando do partido aqui em São Paulo.

Obrigado, boa noite. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - DOUGLAS GARCIA - PSL - Agradeço ao nobre deputado Frederico d’Avila pelas palavras. É com muita honra que eu tenho o senhor como companheiro no Conselho de Ética desta Assembleia, sendo representado pelo PT. Estamos juntos. Gostaria de convidar o nobre deputado Major Mecca para fazer o uso da palavra.

 

O SR. MAJOR MECCA - PSL - Uma boa noite, senhoras, senhores, nosso deputado federal Eduardo Bolsonaro e todas as autoridades nominadas à Mesa. É uma satisfação enorme recebê-lo aqui na Assembleia Legislativa de São Paulo, a Casa do Povo.

Eu o parabenizo pela honraria, em nome de toda a família policial militar do nosso País, pois todos nós, com o coração pujante, vibrando e trabalhando para que este País fosse liderado por um homem de honra, por um homem honesto, por um homem que reconstruísse a nossa malha social.

Iniciando pelo fortalecimento da família, que é o que todos nós que estamos aqui reconhecemos como alicerce de uma sociedade.

Você, Eduardo Bolsonaro, faz parte de uma família que o povo brasileiro deposita esperança e expectativa para a retomada de uma nação. Conte sempre com o nosso apoio, com o nosso trabalho, com a nossa lealdade na condução dos seus trabalhos; pois, o que fará a diferença no nosso País é a nossa união.

A união do povo de bem, de todos que aqui se encontram esperam um país onde haja dignidade, onde haja respeito, para pessoas honestas e pessoas de bem. Parabéns pela honraria que recebe hoje, tem todo o nosso apoio, tem todo o nosso apreço e tem também a nossa admiração pelo homem e exemplo que é a todos nós.

Que Deus o abençoe imensamente. Brasil acima de tudo e Deus acima de todos.

 

O SR. PRESIDENTE - DOUGLAS GARCIA - PSL - Convido agora para fazer o uso da palavra o nobre deputado Coronel Nishikawa.

 

O SR. CORONEL NISHIKAWA - PSL - Boa noite a todos. Primeiramente, dizer que eu sou um dos soldados de Jair Messias Bolsonaro, sou coronel da Polícia Militar do Estado de São Paulo, trabalhei muito tempo aqui, um tempo aqui na capital e a maioria do meu tempo no ABC. Corpo de Bombeiros e policiamento.

Eu diria o seguinte: aos 70 anos de idade, nós fomos concitados a estarmos unidos para o bem, para que o País caminhasse e saísse das mãos de quem só colocou o País para baixo, que é o bendito petismo. Nasceu lá na nossa cidade, São Bernardo do Campo, onde eu moro, moro lá mais de 50 anos, conheço o movimento sindical desde o seu início.

São Bernardo era um parque industrial, considerado o maior parque industrial aqui da América Latina. Hoje, nós temos um monte de galpões vazios. Nós esperamos que o País seja recuperado, e tenho certeza, Eduardo, que o País será recuperado por vocês, família Bolsonaro, que colocará o País onde merece.

Nós estamos em luta contra o mal, nós somos aqueles que se uniram ao bem, para que possamos, principalmente, tirar o País, que é uma vergonha sair do nosso País e dizer “sou brasileiro”. Hoje está melhorando.

A nossa voz está sendo ouvida no mundo inteiro, vocês viram a despedida do nosso presidente. A nação japonesa aplaudiu, todos se perfilaram para se despedir dele, ou seja, é um líder reconhecido no mundo inteiro.

Agora o Brasil vai estar nos trilhos, nós entramos na nossa política e quanto mais querem nos bater, quanto mais querem nos dividir, mais nos uniremos. Pode ter certeza disso, Eduardo, tá?

Quando uma frente é atacada, nós, como soldados, reforçamos aquela frente. E agora é o momento de fazer isso, não de nos dividirmos. Muito pelo contrário, aqueles que estão querendo nos dividir estão querendo nos enfraquecer.

E, se o PSL é um partido, será um partido forte, será um partido que tomará conta do nosso País, e colocará o País no seu devido lugar.

Obrigado pela oportunidade. Parabéns, Eduardo, pela honraria que está recebendo hoje, e a gente fica orgulhoso de estarmos no mesmo time.

Obrigado a todos, muito boa noite.

Brasil acima de tudo, Deus acima de todos. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - DOUGLAS GARCIA - PSL - Convido o nobre deputado Tenente Coimbra para fazer o uso da palavra.

 

O SR. TENENTE COIMBRA - PSL – Primeiramente, boa noite a todos. Citar primeiro o nosso Eduardo Bolsonaro, nosso líder, nosso presidente estadual, a quem muito me orgulha e é um espelho para todos nós.

 Deputado Douglas Garcia, nosso presidente, em nome de quem saúdo todos os deputados aqui presentes; Sr. José Jantália, se vocês ficaram impressionados com o discurso dele, com o poema dele, na “Canção do Expedicionário”, é porque não escutaram ele fazendo a “Oração do combatente de 32”, MMDC, que é fantástico. Parabéns pelo poema.

Edson Salomão, presidente do Movimento Conservador, em nome de quem saúdo todos do movimento aqui presente; o movimento que, na sua figura, e na figura do meu irmão, o Douglas Garcia, tem revolucionado o estado de São Paulo, tem trazido o conservadorismo de volta, puro e verdadeiro.

Parabéns, Edson. Não podia deixar de citar meus irmãos de Cubatão, lá do Muda Cubatão, que têm feito uma militância muito forte na cidade, principalmente na figura do Daniel, que inclusive já foi do antigo Direita São Paulo, então tem o conservadorismo no sangue.

Então batalhando muito por lá. Primeiramente, gostaria de falar que, na política, assim como no Exército, aprendi que tem dois tipos de discursos: os bons e os longos. Eu vou tentar ficar no primeiro, tendo em vista que tem muita gente para falar.

Antes de falar sobre o nosso homenageado, gostaria de falar sobre o nosso proponente: Douglas; um grato irmão que eu conheci nessa caminhada, ainda durante a campanha, dividindo o microfone. A gente conversando na praça em Santos se ia dar certo, se não ia dar certo, e quem diria?

O deputado mais jovem e com certeza o mais aguerrido desta Casa. Eu tenho um orgulho de ter a sua amizade também, de conversar com você no particular, de travar muitas pautas, que nem durante esta semana travamos algumas aqui pelos bastidores da Assembleia.

Queria lhe parabenizar que, independentemente da pouca idade, posso falar porque eu sou mais velho, independentemente de idade próxima, 25; eu sou o terceiro mais jovem aqui da Assembleia, tenho 28, mas eu aprendo muito com ele. Então parabéns, irmão, não só por esta homenagem, por esta sessão solene, mas por todo o seu trabalho dentro e fora da Assembleia.

Agora, falar do nosso Eduardo, do nosso presidente, do nosso líder é fácil. Eu vim para o partido que estou por conta de vocês, por conta do Bolsonaro. Eu cheguei a assinar, inclusive, a ficha do Patriotas.

Antes, quando eu estava como um tenente do Exército, deixei guardado, porque não podia, se não o coronel iria me prender, eu não podia me filiar a partido nenhum. Mas tenho essa ficha guardada até hoje para simbolizar o porquê eu vim ao partido. eu não vim para o partido, aliás, eu não estava antes no partido; eu vim por causa de vocês, eu vim porque acreditava.

Principalmente como um militar, quando comecei a acompanhar, quando conheci pessoalmente em 2016, em Santos, e assim seguimos. Hoje sou grato e, se tiver qualquer movimentação, acompanharemos e estaremos juntos, porque, de forma natural, prego que se destaca é martelado, e se estão martelando é porque estão incomodando, é porque a torneira está secando.

Mas pode ter certeza, somos que nem fermento: quanto mais bate, mais a gente cresce, mais a gente se unifica. Hoje é a exemplificação de tudo isso, então contem comigo. Parabéns, Eduardo; parabéns, Douglas. Brasil acima de tudo, Deus acima de todos.

Muito obrigado. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - DOUGLAS GARCIA - PSL - Convido para fazer o uso da palavra o nobre deputado Adalberto Freitas.

 

O SR. ADALBERTO FREITAS - PSL - Boa noite a todos. Comentar aqui que o deputado Gilmaci Santos, que era o representante do presidente da Assembleia, não está presente, saiu.

Cumprimento aqui o deputado Douglas Garcia, proponente deste evento, grande amigo meu aqui de bancada, meu sobrinho da bancada, considero ele e os mais novos como meus sobrinhos aqui, estamos sempre juntos na batalha aqui.

O deputado Eduardo Bolsonaro, uma honra estar aqui para poder ver este evento, como sempre, batalhador; deputado Gil Diniz, nosso líder; deputada Valéria Bolsonaro, a qual cumprimento todas as mulheres aqui presentes, excelente o Outubro Rosa que ela criou nesta Casa aqui, fiquei muito emocionado com o que ela fez aqui nesta Casa.

Meu irmão, deputado Castello Branco, também irmãozão nosso de luta; Paulo Nishikawa, o nosso decano, que admiro muito também; Tenente Coimbra, meu sobrinho; Deputado Frederico d’Avila; o Major Mecca, que está presente também; o deputado Altair Moraes teve que sair; o desembargador José Damião; o Edson Salomão, do Movimento Conservador.

E é com grande honra que estou aqui para participar desta homenagem de honra ao mérito legislativo, falando que o deputado Eduardo, que sempre acompanhei a sua luta, a sua briga que o senhor tem diariamente, a sua família, o seu pai. Tenho certeza que o pior momento que o senhor deve ter passado foi quando tentaram tirar a vida do seu pai.

Eu sei que isso foi um momento muito terrível na sua vida. Graças a Deus, também eu e minha família, tenho aqui dois filhos que estão presentes aqui hoje, que são bolsonarianos, que estão sempre nos ajudando.

Minha filha Paula está ali, que é uma fã de vocês; meu filho Leandro lá em cima, e minha família toda está aqui. Eduardo, eu quero falar para você o seguinte: admiro muito o seu trabalho e sua família. Tenha certeza de uma coisa: nós, brasileiros, depositamos muita confiança no seu pai, nos seus irmãos, e em você principalmente.

Nós sabemos que o futuro que virá é incerto, mas eu sei que vocês representam; dá um orgulho para nós de ver vocês batalhando corajosamente. A gente sabe que não é fácil sair de onde saiu este País, onde só tinha ladrão, só tinha pessoal que está querendo acabar com a nossa pátria, acabar com o nosso País.

Um homem se levantou só na oposição, que foi o seu pai, Jair Messias Bolsonaro. O Brasil não teve oposição durante 13 anos, a única oposição que teve chamava-se Jair Messias Bolsonaro, que hoje está na Presidência da República. Nós devemos isso a ele, como brasileiros que somos.

E vamos sempre levantar esse nome onde formos, viu, Eduardo? Pode contar sempre com o nosso apoio aqui na Assembleia. O Gil Diniz sabe da luta que temos diariamente aqui, travamos diariamente, que não é fácil.

E agora que nós estamos, nesse momento do Brasil, passando por uma situação de, mais uma vez, incerteza. Quando aqueles ministros do STF se reúnem lá é um escárnio o que estão fazendo com a gente, é uma que vergonha o que estão fazendo com a gente.

Querendo liberar ladrões que, a gente sabe, que tem mais de mais de cinco mil ladrões, assassinos e estupradores que poderão ser soltos, e eles estão, aos poucos, tentando nos convencer.

Era um julgamento que era para ser de um dia, aí fizeram um dia, passaram para o outro, e agora estão vendo a reação nossa. Eu espero, Eduardo, com toda a certeza, que esse pessoal não tenha sucesso, e tenho certeza que o seu pai vai ter pulso para poder enfrentar caso venha o pior para nós.

E eu tenho certeza que todos nós aqui, que estamos irmanados, vamos lutar sempre ao lado dessa família, que são corajosos.

Muito obrigado a todos.

Brasil acima de todos, Deus acima de tudo. (Palmas)

 

O SR. PRESIDENTE - DOUGLAS GARCIA - PSL - Agradeço pelas palavras, nobre deputado Adalberto Freitas, também meu colega de Conselho de Ética, representado pelo PT.

Os senhores vão perceber que muitos deputados do PSL nesta Casa vão parar no Conselho de Ética, não? Mas graças a Deus por isso, pelo menos a gente está batalhando.

Queria abrir aqui a Mesa agora, as falas, começando, é claro, numa atitude completamente antimachista, que eles costumam dizer da gente, que nós somos assim, não é? Tentando “trajar” dessa forma, convidar a minha querida deputada estadual, Valéria Bolsonaro, para poder fazer o uso da palavra aqui à Mesa.

 

A SRA. VALERIA BOLSONARO - PSL - Boa noite a todos. Uma alegria imensa, uma alegria muito grande. Parabenizar a todos, cumprimentar todos à Mesa; o meu filho Douglas Garcia, que já está adotado, não é?

Que tem exatamente a idade da minha filha, então eu estou adotando aqui, já tem o título. Já falei para as meninas que qualquer hora a gente leva para casa. Parabéns por essa iniciativa, cumprimento a todos os deputados, a todas as autoridades, ao público presente.

Eu tenho pouco para falar, só mesmo cumprimentar, dizer que estamos juntos nessa luta.

Eu saí de dentro da minha sala de aula e resolvi me juntar, trabalhar, me colocar à disposição para esse trabalho, para essa luta que eu estou vendo que não é fácil, é bastante complexa, mas a gente tem disposição, a gente tem força, a gente tem garra.

O que não nos falta é luz, o presidente Jair Bolsonaro é uma pessoa extremamente iluminada, e é isso que faz com que ele tenha tantas pessoas o seguindo, e o apoiando. Essa luz que ele tem, que faz com que nós consigamos enxergar um caminho, um caminho para salvar o nosso País, um caminho para salvar a nossa pátria.

Então, tendo hoje o Eduardo Bolsonaro sendo representado aqui, sendo homenageado, para gente é muito, muita força que a gente quer transmitir para eles.

 Nesse momento difícil que só tem crítica, só tem gente colocando para baixo, só tem gente tentando achar defeitos.

E não tem pessoas que coloquem... os méritos que estão sendo, realmente, ele deve ter tudo que ele está fazendo, tudo o que a gente está vendo que está sendo feito, mas o povo prefere criticar.

Esse povo que, quanto pior, melhor. Então nós estamos aqui para mostrar que estamos ao lado, que estamos juntos, e que, no que depender de nós, o nosso presidente, nosso deputado federal, o senador Flávio, o vereador Carlos, estarão sempre apoiados por todos nós brasileiros.

Então, muito obrigado a todos, fiquem com Deus. E parabéns Eduardo, conte sempre com a gente, a gente vai estar sempre aqui para te apoiar.

Fiquem com Deus. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - DOUGLAS GARCIA - PSL - Convido agora para fazer o uso da palavra o nobre deputado estadual capitão Castello Branco.

 

O SR. CASTELLO BRANCO - PSL - O que nos traz aqui hoje é muito mais do que a entrega do Colar do Mérito Legislativ, é uma festa, é uma comemoração de família e de famílias, famílias do bem, que têm um projeto de nação para o nosso glorioso Brasil.

“A esperança da colheita reside na semente”. Com esta frase, o nosso professor Henrique José de Souza trouxe para o Brasil uma missão gloriosa, e tenho certeza de que hoje é mais uma semente do bem que aqui é plantada. Pelo bem, pelo bom, pelo belo, e pelo verdadeiro.

O Colar do Mérito Legislativo, venerável deputado federal Eduardo Bolsonaro, do qual o senhor é muito merecedor por inúmeras razões, entre as quais o seu brilhante desempenho na comissão de relações exteriores, o tratado de livre comércio do Mercosul, a cooperação com a Indonésia, o acordo de salvaguardas tecnológicas com os Estados Unidos e a nossa reativação do centro de lançamento de foguetes de Alcântara, entre tantos outros méritos que tanto trabalho deram ao senhor.

E, inclusive, os auspiciosos desejos de nos representar nos Estados Unidos, o que seria muito bom.

Porém, uma missão maior o traz aqui hoje. E queria declarar ao senhor a lealdade da minha família, como uma das famílias que estão aqui. E eu relembro que a minha família, desde 1096, desde as primeiras cruzadas, esteve ao lado de grandes reis, de grandes líderes em Portugal e no Brasil.

Hoje o nosso líder é Jair Messias Bolsonaro, e essa família tem a missão de conduzir o Brasil para o novo momento, e assim a família Castello Branco está com o senhor ombro a ombro nesta missão. Está aqui a minha esposa, os meus filhos e tantos guerreiros que combateram conosco para nos elegermos.

É importante o senhor saber que, nesta missão, nós temos uma tríade: honra, lealdade e dever. A honra está ligada a algo mais sublime, espiritual.  A lealdade está ligada a duas palavras, coerência e confiança; e dever está ligado à nossa missão.

Desde o Império romano, qualquer grande nação precisa disso: união, comprometimento, uma boa liderança, mas, acima de tudo, lealdade. Política é, antes de tudo, lealdade. Nós devemos essa lealdade à família Bolsonaro, nós devemos essa lealdade ao seu pai. E aqui cabe rapidamente uma retrospectiva dessa história, que talvez não tenha outra oportunidade.

Em 1977, comandava a Polícia Militar, Coronel Mecca, o Francisco Batista Torres de Melo, general de brigada, foi o último general que comandou a Polícia Militar.

Ele era meu tio, papai era médico dele, e ele falou: “De Luca, vamos levar o menino aqui para assistir uma formatura lá em Resende, quem sabe ele gosta desse negócio?”.

Então, em 1977, fui à formatura da turma Tiradentes. Ali começou a minha história com Bolsonaro, o cadete de artilharia estava naquela turma. Muitos anos depois, a diferença minha para o seu pai é de sete anos apenas, então ele estava se formando e eu entrei no ano seguinte no Colégio Militar.

Em 1986, eu encontro o então capitão Bolsonaro, eu era um tenente novinho lá na comissão de desportos do Exército, na Escola de Educação Física. Seu pai estava lá cursando, atleta de pentatlo militar raiz, da melhor estirpe, tive a oportunidade de conviver com ele.

E depois, em 88, na brigada paraquedista. Naquela ocasião ele já acenava com o desejo de entrar na política e nós, jovens tenentes, víamos nele já uma liderança expressiva para representar as forças armadas no nosso Congresso Nacional, com todos os preconceitos que ele sofreu na época, e eu fui testemunha disso.

Muitos anos depois, em 2016, major Vitor Hugo, meu colega de forças especiais, me convida a ir para Brasília em 17 de abril, e, em uma cerimônia de promoção aos novos generais, reencontro o seu pai com a mesma simpatia, com o mesmo afeto: “Castello Branco, seu raro, o que é que você está fazendo aqui?”, uma conversa de poucos minutos, ele acena com a possibilidade de ajudá-lo lá no gabinete e aí se inicia um processo de amadurecimento.

Um ano depois, dia 12 de dezembro de 2017, uma terça-feira histórica, lá estou eu no gabinete de seu pai e ele me mostra a foto enorme do presidente Castello Branco e diz assim: “Olha, dos cinco presidentes, o seu tio-avô é o que eu mais gosto.

Você tem que se inspirar nele. Nós temos que fazer algo pelo Brasil, Castello Branco, presta atenção: nós vamos perder o nosso País. Nós temos que salvar o País de nós mesmos, pegamos o caminho errado.”

E, numa longa inspiração patriótica, ele me convida para ser candidato, o que eu não aceitei. E ele, então, pede para o Victor Hugo sair da sala e o coronel Zucco também, e fala assim: “Presta atenção, Castello Branco, isso aqui é uma missão, você tem medo de morrer?”

Eu me emocionei, e ele leva o discurso para o lado mais militar, e fala: “Nós estamos numa missão, nós precisamos de todos os guerreiros possíveis para que o nosso país saia dessa situação.”

Eu mesmo não acreditava em mim, ele me fez acreditar que era possível, ele fez acreditar que, sem dinheiro, sem recursos e sem nada, a gente poderia vencer, simplesmente porque a gente acreditava que poderia vencer. (Palmas.) Caí em lágrimas.

E, junto comigo e junto com essa missão, ele me dá um abraço, pede para o Vitor Hugo entrar na sala, o Zucco também, e fala: “Agora a missão é com vocês”, uma missão dura. As eleições foram muito duras. E aqui eu agradeço, do coração, a toda a militância conservadora de direita de São Paulo, que se uniu.

Parabéns, Edson Salomão, parabéns aqui, novamente, o nosso grande guerreiro, deputado Douglas Garcia, entre muitos outros guerreiros que aqui estiveram juntos, ombro a ombro, numa dura batalha.

E, no final, muito mais do que o culto à personalidade que tanto nos acusam, seu pai nunca falou isso para nós, seu pai sempre põe o Brasil acima de tudo, seu pai sempre falava de um projeto de nação. Não se trata de um culto à personalidade, se trata de um culto à nossa missão e aos grandes ideais, aos grandes valores, aos grandes princípios.

Há uma história maravilhosa que nós devemos percorrer, e há um grande legado que nós vamos deixar aos nossos filhos. Esse foi o papel dele, de nos liderar nesse combate quando a gente estava perdido, jogado, largado por aí. Muito obrigado, Jair Messias Bolsonaro. Não é justo agora que nós tenhamos outro comportamento que não seja lutar com ele até o fim dessa guerra.

Porque ele é a síntese da esperança de um Brasil muito melhor do que o que a gente vive aqui; que nós unidos, uníssono e unificado, no mesmo ideal, possamos caminhar firmes rumo a um Brasil livre, forte, soberano, justo e fraterno.

A nossa frase, para terminar essa minha breve fala, é “realização através do caráter e da cultura”. Quando muitos, através de interesses impessoais, escusos e inconfessáveis, por ganância, por oportunismo, por sede de poder e por dinheiro, estão esquecendo o que nos trouxe até aqui.

Mas nós não, e, portanto, eu brado novamente aquele grito de guerra que eu dava com o seu pai lá na brigada paraquedista: Brasil acima de tudo e Deus acima de todos.

Obrigado, parabéns, Eduardo. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - DOUGLAS GARCIA - PSL - Muito obrigado pelas palavras, deputado. Gostaria de apresentar nosso nobre deputado federal, que já se faz presente aqui, deputado federal General Peternelli, uma salva de palmas ao deputado federal. (Palmas.)

E aproveitar a oportunidade para convidar o nobre deputado General Peternelli para fazer o uso da palavra. A bancada da bala está grande hoje.

 

O SR. ROBERTO SEBASTIÃO PETERNELLI JR. - Deputado Douglas Garcia, que preside em nome do qual cumprimento todos os deputados estaduais; deputado federal Eduardo Bolsonaro, líder do PSL, tem como missão conduzir, juntamente, o partido, em prol desse Brasil que todos nós queremos, de um Brasil melhor, de um bem comum que foca a todos os brasileiros.

Quando o Douglas Garcia informou dessa homenagem que estaria sendo realizada para o Eduardo Bolsonaro, fiz questão de estar presente neste evento, exatamente pelas qualidades suas e pelas qualidades da sua família.

Nós todos, irmanados, podemos atingir o objetivo a que nos propusemos, que é um Brasil melhor. Hoje nós temos essa grande manifestação pela família, pela liberdade econômica, por preceitos que nós julgamos adequados e valorizamos.

E eu tenho a plena certeza, Eduardo, que a melhor resposta para combater aqueles que não acreditam naquilo que nós acreditamos, é executar um governo exemplar, é executar um governo que todos os brasileiros querem.

O nosso foco que está sendo dado agora na economia, na qual todos os índices estão subindo, esses índices econômicos vão refletir exatamente na qualidade do ensino que desejamos, vai refletir na qualidade da saúde que nós precisamos, vai refletir, como já está refletindo.

Só na mudança de atitude, no apoio às forças de segurança, que são essenciais para o nosso País. Esse apoio que o presidente Bolsonaro dá a essas forças já transmite nos índices de segurança, onde nós temos reduções superiores a 20%.

E 20%, quando se fala assim, pode parecer pouco, mas nós, que tínhamos no país 63 mil homicídios por ano, 20% é muita coisa. Mas não podemos nos contentar simplesmente com isso, já que esse índice ainda é inadmissível, e por lá eu labuto, por lá eu trabalho exatamente nas ideias do presidente Bolsonaro, nas ideias do Eduardo, nas ideias do PSL, que é favorável em tudo isso que nós acreditamos.

Nós acreditamos, exatamente, na justiça. Nós acreditamos na prisão em segunda instância, nós acreditamos... nós acreditamos exatamente no bem comum. Quando se fala em segunda instância, muitas vezes não podemos passar para uma pessoa só a responsabilidade da decisão.

Lá nós temos 11 juízes, e não podemos nos furtar também de achar que o Supremo é o único responsável, porque também depende da classe política alterar esse preceito constitucional, se assim julgar oportuno.

E tudo isso é possível se o povo brasileiro também se manifesta. Isso é claro para todos nós, então nós temos que estar irmanados e, como disse o Castello Branco, unidos, para que nós possamos ter o Brasil que nós desejamos ter.

Não podemos estar divididos, nós temos que estar unidos. Líder do PSL, conte sempre comigo nesse foco do bem comum do brasileiro e do Brasil. Parabéns por essa homenagem que a Assembleia Legislativa de São Paulo lhe faz. Que deus proteja a todos nós brasileiros.

Muito obrigado. (Palmas.)

 

O SR. - PRESIDENTE - DOUGLAS GARCIA - PSL - Convido agora para fazer o uso da palavra, senhoras e senhores, ele, líder do PSL nesta Assembleia, e também comandante da extensão do gabinete do ódio no estado de São Paulo, meu nobre deputado, e com muito orgulho líder, Gil Diniz.

 

O SR. GIL DINIZ - PSL - Meu boa noite a todos, estou chegando aqui às sucursais do ódio por toda a São Paulo. Tem ódio no litoral, no interior, Vale do Paraíba, no ABC, tem aqui o Paulo Chuchu de São Bernardo, tem todo esse pessoal aqui.

Mas eu queria começar, não sou muito de seguir o protocolo, mas eu queria cumprimentar meu amigo e homenageado hoje, Eduardo Bolsonaro, deputado federal, o mais votado na história do País, e líder do PSL na Câmara Federal. Repito a Roselas, a Joices, a Olímpios, o líder do PSL na Câmara Federal está aqui e se chama Eduardo Bolsonaro.

Gostaria de cumprimentar o deputado federal General Peternelli, que muito nos honra com a sua presença; o nosso proponente da homenagem, furou o meu olho, mas tudo bem, Douglas Garcia.

É uma honra, que bom, Douglas, que você propôs esta homenagem, meus parabéns. Gostaria de cumprimentar também o desembargador José Damião; nossos colegas aqui de bancada, Adalberto Freitas, Castello Branco, Coronel Nishikawa, Frederico d’Avila, Major Mecca, Tenente Coimbra, Valéria Bolsonaro e o Edson Salomão completam aqui a nossa Mesa.

Queria começar essa fala novamente agradecendo à presença do Eduardo, é mais do que merecida essa honraria, esse Colar de Honra ao Mérito Legislativo, a maior condecoração desta Casa Legislativa a personalidades civis ou militares. Mas eu queria falar um pouquinho da minha história com o Eduardo, como eu o conheci.

Na campanha eleitoral de 2014, eu, saindo do lado errado do Shopping Bourbon - para quem conhece a região do Palestra Itália, do Allianz - encontrei com Eduardo, seu irmão Carlos, num semáforo, entregando panfletos e pedindo votos para o seu primeiro mandato.

Fez 82.224, 24 votos... naquela eleição. E nós sabíamos ali da dificuldade, atravessei... ninguém aqui é homofóbico. Atravessei aquele semáforo, Eduardo, para te cumprimentar. Não lhe conhecia pessoalmente, sabia que você já era candidato, mas já acreditava no seu pai, e por isso atravessei aquela avenida para dizer: “O meu voto é seu, parabéns.”

O Carlos se aproximou e perguntou: “Faz o que da vida?” “Eu sou carteiro na periferia de São Paulo” “Mora onde?” e eu falei: “Na favela da Vila Flávia, lá em São Mateus.”

Aí o Carlos falou: “Poxa, Duda, um carteiro, favelado, e vota em nós, pô.” Ele pegou o telefone e ligou para o capitão Bolsonaro naquele momento, e disse: “Pai estou aqui com o Gil, ele é carteiro, fala com ele”, e me deu aquele telefone, do outro lado da linha.

No final de semana, dia 13 de setembro de 2014, procurem lá no Instagram do Eduardo Bolsonaro que vocês vão encontrar. Tiramos uma foto, falei com o capitão, brincando com ele, falei: “Capitão, estou em sentido, posso descansar?”, aí ele: “Porra, tu é milico ou é carteiro?”, e falei: “Não, sou carteiro, capitão, estou ‘dando um h’ aqui.”

E começou ali uma amizade. Como eu falei, foi eleito com 82.224 votos, me convidou posteriormente a fazer parte da sua assessoria, e aqui gostaria de pedir uma salva de palmas, talvez ao mais antigo bolsonarista aqui presente, e que trabalha na assessoria do deputado Eduardo Bolsonaro, mas que já serve a família Bolsonaro há muito tempo.

É o nosso amigo aqui, o Eduardo Guimarães, que está aqui do lado. É o mais antigo, temos o Adélio também, que talvez seja o mais novato aqui, o Adélio está tirando foto. É brincadeira, o apelido dele é Adélio, mas o nome dele não é Adélio, não, mas parece.

E fizemos amizade, trabalhei durante esse mandato, percorremos o estado de São Paulo, viajei por muitos estados no Brasil, e foi uma escola política essa escola da família Bolsonaro, principalmente liderada pelo capitão Jair Messias Bolsonaro.

Realmente, Eduardo, foi triste aquele dia da facada, o Dudu me ligou e falou: “O Eduardo está perto de você?”, e falei: “Está” “Tem muita gente?” “Tem” “Afasta ele”; e passei o telefone para você, e ali nós ficamos sabendo daquele covarde atentado terrorista contra a vida do teu pai, contra nós também.

Contra as nossas famílias, contra os nossos valores, contra tudo aquilo que nós acreditamos. E fomos lá para Juiz de Fora. Chegamos lá por volta da meia-noite, ficamos ali naquela madrugada inteira e vimos ali a força do seu pai querendo, lutando, brigando pela vida.

E como foi bonito ver aquela união entre você, o Carlos, o Flávio. Presidente hoje, não sei se você lembra: “Pai, o senhor vai para o Einstein”, “Vou não, vou para o HM, vou para o Hospital Militar.”

O presidente queria ir para o HM, mas que bom que o Eduardo foi lá e conseguiu convencê-lo, veio aqui para São Paulo e hoje nós temos na Presidência da República o capitão Jair Messias Bolsonaro. Graças ao trabalho, também ao voto, de todos vocês.

É duro, Eduardo. Eu, nesta última semana, senti um pouco o que é ser um Bolsonaro. Fui denunciado, ganhei cinco minutos no “Jornal Nacional”, achei que eu ia para o “Fantástico”, mas não fui, poxa. Mas, brincadeiras à parte, não por isso, porque eu conheço a sua mãe, dona Rogéria. Senhora simpaticíssima, amável, e eu sei o quanto ela ama você e ama seus irmãos.

E naquele momento que eu me vi na TV pintado de bandido, com os meus filhos vendo, com a minha mãe vendo, lembrei da tua mãe: quantas vezes ela não viu essa mídia canalha, mentirosa, nojenta, pintando vocês de tudo quanto é crime que vocês jamais cometeram.

A Débora está aqui, minha mãe trabalha na casa da mãe dela fazendo faxina há mais de 20 anos, e uma das patroas dela me ligou: “Gil, sua mãe está aqui, está chorando, mas fica tranquilo, isso tudo vai se resolver.” Presidente, eu já tinha ele como um herói, como um mito mesmo. E hoje eu percebo que essa missão não é para qualquer um, não é simples, não é fácil.

Você, de 82 mil votos, passou para 1.800.000 votos. É uma liderança do nosso Estado, é uma liderança do nosso País, e sofre diuturnamente covardes ataques. Eu falo isso, Eduardo, porque eu não tenho dúvida nenhuma de que você é naturalmente sucessor do seu pai naquela cadeira no Palácio do Planalto, não tenho dúvida nenhuma, nenhuma.

Aqui, desse púlpito, diariamente, nós viemos aqui defender o que nos trouxe aqui: o teu trabalho, o trabalho da sua família, o trabalho do seu pai.

E desta tribuna, muitos leais aos ideais do seu pai defendem o governo Bolsonaro com todas as forças, mas muitos covardes se omitem, muitos covardes se unem a qualquer tipo de proposta, seja da esquerda, da centro-esquerda, ou seja lá de quem for.

Aqui nós temos soldados fiéis, soldados leais, como o capitão Castello Branco falou, mas nós enxergamos covardes também. E esses covardes, as urnas, em 2020, em 2022, vão lembrar deles; da covardia, da traição. Para finalizar, é emocionante, Douglas, estar aqui do teu lado. Em 2016, o capitão Bolsonaro pagou a missão para a gente, entregamos panfletos da então candidata que ele apoiou aqui na cidade de São Paulo.

 Douglas tomou uma mordida, foi premiado pelo “cãomunista”, nós apelidamos o cachorrinho ali. Eu lembro que o Douglas me ligou na semana anterior - ligou não, ele mandou uma mensagem na rede social -, na véspera ali do feriado de Primeiro de Maio, Edson, dizendo que queria fazer uma manifestação, a primeira manifestação em prol do capitão Bolsonaro aqui em São Paulo.

E no dia 1º de maio foi realizada, falei com o Eduardo, lá no Largo da Batata, nós fomos lá e marchamos ali na avenida. E ali nasceu aquele o núcleo do Direita São Paulo. Como o capitão Castello falou, como que é aquela frase?  “A esperança da colheita reside na semente”.

 E naquela semente no Largo da Batata nasceu o embrião do Direita São Paulo, hoje Movimento Conservador, que trouxe o Douglas Garcia para essa Tribuna.

É uma honra, Douglas, estar ao teu lado aqui, defender o seu mandato no Conselho de Ética, te defender desses microfones. Nós sabemos também desses ataques covardes que você sofre, nós sabemos da tua origem também, uma origem semelhante, bem parecida com a minha.

Mas aqui você tem voz, e aqui você representa esses milhares de pessoas que confiaram o voto a você e muito me orgulha, muito me honra estar ao lado desse meu amigo Eduardo Bolsonaro.

 Alguns me apelidaram de zero-quatro, de zero-seis e eu digo que não. Naturalmente sou amigo de Eduardo Bolsonaro, tenho uma profunda admiração pelo trabalho dele. Eduardo, pode contar com a minha lealdade aqui dessa tribuna, aqui do estado de São Paulo, independentemente de mandato.

Se você falar: “Gil, renuncia amanhã, vai lá tirar xerox no meu gabinete”, eu renuncio. E devo o meu mandato a você, ao teu trabalho e, principalmente, ao trabalho do seu pai. Sou fiel, sou leal, ao Brasil, sou leal sim a Jair Messias Bolsonaro. Brasil acima de tudo, Deus acima de todos. Parabéns, Eduardo Bolsonaro. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - DOUGLAS GARCIA - PSL - Convido o nobre deputado Gil Diniz para assumir a Presidência dos trabalhos desta sessão solene.

 

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- Assume a Presidência o Sr. Gil Diniz.

 

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O SR. PRESIDENTE - GIL DINIZ - PSL - Convido agora o nobre deputado, e proponente desta solenidade, deputado Douglas Garcia, a usar a tribuna desta Casa. (Palmas.)

 

O SR. DOUGLAS GARCIA - PSL - Muito obrigado, Sr. Presidente, a todos aqui presentes, é motivo de muita alegria para mim. Primeiramente, como em todos os meus discursos: Brasil acima de tudo, Deus acima de todos.

Agradecer a presença de todos aqui, agradecer a presença principalmente do deputado federal Eduardo Bolsonaro, que se disponibilizou a estar aqui recebendo essa medalha.

Confesso que é um motivo de muita alegria, é uma emoção muito grande, porque só Deus sabe o que nós passamos para conseguir chegar até aqui, para conseguir representar o povo nesta Assembleia Legislativa, e todas as lutas que nós batalhamos diariamente em nome do povo conservador, pelo qual nós fomos eleitos.

Muitos, Eduardo, me perguntaram: “Mas você é bolsominion? Você é fanático? Por que você está apresentando uma medalha ao Eduardo Bolsonaro? O que o Eduardo Bolsonaro fez aqui para o estado de São Paulo? Por que você defende tanto o Jair Messias Bolsonaro? Você é fanático feito o eleitor do Lula?”.

Senhores, no dia em que o meu presidente, Jair Bolsonaro, tiver diversos processos na Justiça, com envolvimento em corrupção, aí sim eles podem me chamar de fanático.

Porque o meu presidente, ele não tem envolvimento com corrupção; o meu presidente, não vendeu o  país a ditaduras latino-americanas; o meu presidente, ele não foi denunciado por matar ninguém, ele não foi denunciado por mandar matar ninguém; o meu presidente, ele não está numa prisão em Curitiba, ele está no Palácio do Planalto governando este  país. É por isso que eu não sou fanático.

Eu sou fanático, sim, pela honestidade; eu sou fanático, sim, pelos valores da família; eu sou fanático, sim, por aqueles que defendem o nosso  país. E eu vou lutar cada segundo da minha vida para ser o quanto mais fanático por esses valores, melhor.

E é por isso que eu defendo Jair Messias Bolsonaro, e por que quis trazer aqui essa Honra ao Mérito Legislativo paulista, ao Sr. Eduardo Bolsonaro, deputado federal.

Eduardo tem trabalhado muito para conseguir trazer para o nosso país o resgate daquilo que há muito nós perdemos, que são os valores familiares que essa esquerda nojenta, infelizmente, pisou em cima nos últimos anos, que essa esquerda nojenta, ao aparelhar o Estado e governar o nosso  país, simplesmente achincalhou trazendo ideologia de gênero, trazendo desarmamento da população, trazendo banditismo, trazendo tudo aquilo o que não presta para a nossa Nação.

E eu sei que o Eduardo Bolsonaro, junto com o seu pai, trabalhou muito, e batalhou demais para conseguir, sendo os dois, vozes quase sozinhas naquele Congresso que se colocaram e que se dispuseram, para conseguir defender os nossos valores.

E é por isso, Eduardo, que eu trouxe para esta Assembleia, essa honra; é por isso, Eduardo, que eu trouxe para esta Assembleia essa honraria. Porque, além de trazer recursos para o estado de São Paulo - que é bom falar também da questão estrutural - e esfregar na cara daqueles que, muitas vezes, dizem que a gente não faz nada.

Eu sei que através do seu mandato, o estado de São Paulo teve mais de seis milhões de emendas para a área de Saúde e, eu tenho certeza, que isso chegou onde devia, porque V. Exa. não é, como a maioria dos deputados de esquerda é, corrupto.

Eu sei que o senhor se preocupa, sim, com a população do estado de São Paulo e, principalmente, pelo trabalho exemplar que fez na Comissão de Relações Exteriores do Congresso Nacional, trazendo muito investimento para o nosso país, trazendo muito investimento para o nosso Brasil.

Eu lembro, Eduardo, quando você batalhou para trazer também as dez medidas contra a corrupção de volta para as mãos do povo; eu lembro, Eduardo, quando você chorou naquela tribuna no Congresso Nacional pela morte dos nossos policiais militares, todas essas coisas eu lembro.

E não esqueço quando, de forma humilde, você resolveu atender ao pedido de um garoto completamente perdido, aos 18 anos de idade, querendo fazer uma manifestação a Jair Bolsonaro lá no Largo da Batata. De forma humilde o senhor nos visitou, e participou dessa manifestação, trazendo a alegria daquilo que, hoje, é o Movimento Conservador.

 E é através de todas essas ações, que veio de lá de baixo e hoje alcançou milhões de votos, representando a população paulista, é que o senhor merece ser honrado pelo estado de São Paulo com a maior honraria da Assembleia Legislativa, que é a maior Assembleia da América Latina. Então eu digo com muito orgulho sim: não, não sou fanático. Trago essa honraria ao deputado federal Eduardo Bolsonaro, pelo qual eu tenho muito orgulho de dizer: representa a mim, sim, no Congresso Nacional.

Então, quero agradecer mais uma vez pela sua presença aqui, conte com o nosso trabalho: eu, o Gil Diniz, os outros deputados aqui do PSL, estamos aqui justamente para batalhar pelas pautas conservadoras.

Agradeço muito pela presença de todos, é motivo de muita alegria.

Que Deus abençoe o nosso Brasil.

Brasil acima de tudo, Deus acima de todos.

 

O SR. PRESIDENTE - GIL DINIZ - PSL - Convido para retomar a Presidência da presente sessão o deputado estadual Douglas Garcia.

 

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- Assume a Presidência o Sr. Douglas Garcia.

 

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O SR. PRESIDENTE - DOUGLAS GARCIA - PSL - Reassumindo os trabalhos. Representando o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, a figura, gostaria de convidar o desembargador José Damião Pinheiro Machado Cogan, para fazer uso da palavra.

 

O SR. JOSÉ DAMIÃO PINHEIRO MACHADO COGAN - Cumprimento todos os integrantes à Mesa na figura do Sr. Presidente; cumprimento o deputado Eduardo Bolsonaro, hoje merecedor da comenda; a todos os presentes; o partido conservador.

Nós estamos vivendo uma época muito complexa, muito difícil, porque os valores estão completamente perdidos, o mundo parece que está virado de ponta-cabeça. Quando nós vemos alguns julgamentos que, para nós, seriam coisas comuns do dia a dia, aquilo vira o contrário do que se espera. São orientações que, desde 1940, o Código de Processo Penal já trazia e se pega um princípio e se altera, como se isso fosse fazer uma mudança do caso concreto.

Evidente que isso nos deixa muito preocupados, principalmente na Justiça, porque alguns que têm o direito de falar por último acabam alterando situações concretas, e com isso pondo na rua muita gente que não devia.

Mas o importante é lembrar que nesses momentos é que nós devemos acreditar nas instituições, é um momento em que não se pode desacreditar, porque é o momento que nós vamos reformar tudo isso, vamos por este país de pé.

E isso depende do Judiciário, do Legislativo, do Executivo, num governo forte que, efetivamente, leve aqueles princípios que todos esperam.

Que não façam as escolas serem desrespeitadas, a educação seja a educação do Paulo Freire e que nós possamos levar este mundo à frente com muita firmeza, com muita crença, e com muito ideal.

Só Rui Barbosa dizia que “O ideal não se define, enxerga-se pelas clareiras que dão para o infinito”. Parabéns pela comenda, pelo muito que sua família está fazendo pelo Brasil, e que ainda vai fazer mais. Nós estamos juntos. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - DOUGLAS GARCIA - PSL - Com a palavra o presidente do Movimento Conservador, Sr. Edson Pires Salomão.

 

O SR. EDSON PIRES SALOMÃO - Boa noite a todos, é uma honra estar aqui neste momento especial, nessa bancada, estar com o Eduardo Bolsonaro.

E como o próprio Gil já colocou, o Douglas, nós tivemos a honra de - quando o movimento na época era Direita Paulistana, depois Direita São Paulo, e agora o Movimento Conservador - quando ele nasceu, ali em primeiro de maio de 2016, tivemos a honra de ter a presença do Eduardo, marchando conosco na Avenida Faria Lima. Isso, para nós, foi muito importante porque foi ali um momento de defender alguém que preza pelos valores conservadores, no caso hoje, o presidente Jair Bolsonaro.

Mas, antes disso, tem algo que - isso eu vou abrir para todos - eu não conto nas minhas histórias do surgimento do movimento: em 2013, quando teve aquela onda de manifestações, aquela convulsão no Brasil, eu, junto com a minha esposa, que está aqui presente, na época não tínhamos a mínima ideia, noção política alguma.

Eu não tinha interesse, ideia que um dia estaria hoje aqui, nós entendemos ali que algo precisava ser feito; nós entendemos ali que o Brasil vivia um momento que precisava ter uma intervenção. Mas uma intervenção divina, que eu posso falar.

E ali nós começamos um trabalho, um trabalho de oração pelo Brasil, pedindo a Deus que levantasse homens e mulheres comprometidos com os valores; com os valores cristãos, com os valores da família, com os valores que realmente restaurariam a nossa Nação.

Ali, nós começamos essa batalha e não tínhamos ideia de quem Deus pudesse estar levantando para poder ser instrumento de restauração em nossa Nação; ali nós conhecemos a figura de Jair Bolsonaro, e entendemos que víamos nele uma esperança de alguém que pudesse trazer esse empenho pelos valores conservadores.

Para que ele tratasse as coisas não como a velha política, que se negocia as pautas à mesa, mas sim que defendesse as pautas, porque muitas pessoas têm o seu preço, mas poucos têm valor.

E precisávamos de homens de fibra, homens de valor, homens que brigassem por aquilo que acreditassem sem baixar a guarda e receber a retaliação, receber os ataques, mas continuando firme naquilo que acredita. E quando nós tomamos conhecimento de Jair Bolsonaro, e consequentemente, da família Bolsonaro, eu posso dizer que eu vi uma esperança nascendo para o Brasil.

E não só na figura de Jair Bolsonaro, mas sim no cumprimento até do que a palavra de Deus diz, que: “Ensine a criança no caminho que deve andar, para que mesmo depois de velho não se desviará dele”.

E assim nós vimos a educação, o ensino, que o Jair Bolsonaro passou aos filhos e o Eduardo seguindo o exemplo do pai, e hoje a gente tem esse orgulho de ver que, nós conseguimos colocar um homem conservador, temente a Deus, no comando da nossa Nação.

E não só isso, tendo uma família temente a Deus, que está aqui batalhando pelos valores conservadores, para quebrar essa hegemonia que, nós sabemos, da esquerda, do fisiologismo político, inclusive, travando essa batalha.

E nós aqui apoiando, acompanhando o trabalho dele, sabendo que não é fácil. Mas que eles estão fazendo um trabalho ao qual foram chamados para isso, eu acredito nisso, estamos com eles nisso, pode contar conosco.

O Movimento Conservador cresceu junto com a família Bolsonaro e uma coisa que eu quero deixar claro para todos aqui: nós não estamos preocupados com legenda partidária; nós não estamos preocupados com o fisiologismo barato; nós estamos preocupados com a verdade; nós queremos defender aquilo que nós acreditamos.

E eu sei que, tanto a família Bolsonaro, como o próprio Eduardo Bolsonaro, está travando uma guerra no momento. Estando bem claro hoje - como nós temos acompanhado - a ala fisiológica, a ala ideológica, e eles nos representam nessa guerra. E eu sei que nós vamos vencer, em nome de Jesus.

Obrigado a todos. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - DOUGLAS GARCIA - PSL - Agradeço as palavras. Senhores, vamos assistir ao vídeo com as mensagens das pessoas, Eduardo, que não puderam comparecer. Mas é claro, não puderam deixar de fazer a sua homenagem. Fica à vontade, pode reproduzir.

 

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- É exibido o vídeo.

 

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O SR. PRESIDENTE - DOUGLAS GARCIA - PSL - Por um erro técnico da assessoria, faltou um agradecimento do deputado estadual André Fernandes, ele também mandou um vídeo, viu, Eduardo? Preciso deixar aqui registrado, porque senão depois ele me arranca a cabeça. Assistiremos agora a um vídeo resumindo sobre o homenageado Eduardo Bolsonaro.

 

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- É exibido o vídeo.

 

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A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - IZABEL JESUS PINTO - Boa noite A todos, neste momento, convidamos o deputado Douglas Garcia para outorgar o Colar de Honra ao Mérito Legislativo do Estado de São Paulo a Eduardo Bolsonaro.

Formado em direito, policial federal, e deputado federal pelo estado de São Paulo, cuja trajetória contribui para o desenvolvimento social e qualidade dos serviços prestados no nosso Estado. Patrióticos que devem reger a administração pública com ética, e os princípios sempre.

 

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- É feita a outorga do Colar de Honra ao Mérito Legislativo do Estado de São Paulo. (Palmas.)

 

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O SR. PRESIDENTE - DOUGLAS GARCIA - PSL - Com a palavra o homenageado da solenidade, Sr. Eduardo Bolsonaro. (Palmas.)

 

O SR. EDUARDO BOLSONARO - Como o Gil falou aqui, parece que nós temos dois homenageados nesta noite, não é? Mas, primeiro eu quero agradecer a presença de todos vocês aqui, hoje é sexta-feira, a gente está chegando perto das dez horas da noite.

Não é uma coisa fácil tirar as pessoas de casa, e vir aqui prestigiar um político, não é? Nossa categoria tão desgastada de maneira geral, junto à sociedade. Então, muito obrigado a todos vocês que estão aqui.

E eu gostaria de comentar um pouquinho do que cada um falou, fui tomando nota do que cada uma das pessoas falou aqui e acho que só nisso aqui a gente já tem umas duas horas, mais ou menos, de fala.

Agradecer ao deputado Gilmaci Santos, que fez questão de nos receber aqui, vice-presidente desta Casa, agradecendo pela cordialidade; e dizer que o poeta José Jantália muito nos emociona, estava aqui ao lado.

Jantália, muito obrigado pelas palavras. Eu estava comentando com o Gil, da outra vez que a gente esteve junto lá no evento da MMDC, o poema “Nossa Bandeira” também é sensacional, muito emocionante. É um lado que, às vezes, as pessoas conhecem pouco, mas o senhor tem a capacidade de nos emocionar com as suas poesias, e os seus poemas, muito obrigado pela sua presença.

E eu começo aqui com uma frase que veio da plateia, eu não sei quem foi, mas em algum momento alguém falou: “Ustra livre”, não, “Ustra vive”. O Ustra não está preso, o Ustra nunca foi preso, não é? Ele prendia vagabundo, ao contrário.

E isso me fez lembrar quando o presidente Jair Bolsonaro votou no impeachment, falando “Em memória do Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra”. E eu queria pegar essa passagem para exemplificar o momento que a gente está passando.

Muitas pessoas, para não dizer quase 100% delas, sopraram aos nossos ouvidos, depois daquele fato lá, dizendo: “Olha, se ele tinha alguma chance de ser qualquer coisa, ele perdeu. Não se elege nem mais para síndico do prédio”.

Ou seja, jogaram o capitão lá para baixo. Mas por que é emblemático isso? Porque isso mostra um homem que é aguerrido aos seus ideais, e a gente nunca deve perder isso, a gente nunca deve deixar para o lado um colega nosso por uma situação fática daquele momento.

Nunca, por exemplo, pegar a nossa gloriosa Polícia Militar - prezado Major Mecca, Tenente Coimbra, Castello Branco, general Peternelli e tantos outros militares que temos aqui - nunca devemos deixar um subordinado nosso na mão, sabendo que ele fez o certo.

Então essa frase é muito emblemática e mostrou que, com a verdade, a gente consegue combater qualquer coisa; com a verdade, a gente vai alcançar os nossos objetivos. E não foi à toa que um dos lemas da campanha de Jair Bolsonaro, prezado Altair, foi João 8:32: “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”.

Falei do Altair, porque ele citou aqui o Rei Davi, citou Salomão, aquele que podia pedir qualquer coisa a Deus, e ele pediu sabedoria, gosto muito do livro Provérbios. Cadê o Altair? Saiu, poxa, vou puxar a orelha dele. E elogiar ele aqui, por conta do projeto dele. Para colocar, para falar o óbvio, não é?

Hoje em dia a gente vive uma bizarrice tão grande, Gil, que querem me fazer pensar que o que eu vejo não é verdade, o que eu vejo não é real. Eu olho um homem, eu falo: “Isso é um homem”, e falam “Não”, eles querem dizer que aquilo ali é uma mulher, e vice-versa, tentam embaralhar tudo nas nossas vidas.

Para quê? Para tentar desconstruir a nossa sociedade; para tentar acabar com a família; para tentar dizer que maconha é bom; para tentar dizer que a criança na escola tem que aprender sobre sexualidade, para ela aprender a se prevenir.

Quando, na verdade, o que a gente vê agora, prezada Raquel - filha do Dadá - são as mulheres na adolescência cada vez mais grávidas, coisa que não acontecia antigamente - raramente acontecia - porque a sociedade censurava esse tipo de conduta.

É óbvio, se vai nascer criança, ninguém vai abortar, nós somos cristãos, vamos amar aquela criança da melhor maneira possível. Mas, querer incentivar esse tipo de conduta, pera lá, que já é um pouquinho demais.

E seguindo aqui o que o Altair falou, me lembrou o Duque de Caxias, estava falando do Rei Salomão, Rei Davi. Duque de Caxias foi um vitorioso da Guerra do Paraguai lá na década, finalizou em 1870.

E, depois, com o sucesso da guerra - um militar que comandou e venceu uma guerra - justamente, acabou sendo disputado por partidos políticos. E ele falou: “A minha espada não tem partido”.

Engana-se aquele que acha que você vai se tornar uma pessoa influente, ou vai alcançar seus objetivos, por causa do cargo que ocupa. Cito só um exemplo, para acabar de vez com esse negócio de diploma na parede significar alguma coisa: vocês conhecem alguém que tenha influenciado mais a política brasileira, mais o nosso lado conservador, do que Olavo de Carvalho?

Pelo contrário, não é? Até ficam esculhambando-o: “Ah, ele não tem título de professor, autodeclarado filósofo, que ele é astrólogo”.

O cara está lá na Virgínia, fala um “ai”, e milhões de pessoas seguem aqui no Brasil. Não é deputado, não é vereador, não é prefeito, não é presidente, não é nada, mas ele abriu o caminho.

Por quê? Por que há 20, 30 anos atrás, ele falava as coisas, as pessoas riam, e essas coisas começaram a acontecer 20, 30 anos depois. E é assim que ele foi ganhando credibilidade.

Então vamos nos ater à verdade, e a fazer aquilo que é o certo. No momento de dificuldade, faz o que é o certo, não pense em outra coisa não.

O Edson Salomão falou aqui da questão de que no PSL a gente está tendo uma ala fisiológica, e uma ala ideológica. O que é que pensam alguns deputados lá dentro? Eles partem do seguinte raciocínio, prezado Vitor Panchorra, - obrigado pela presença -: em 2018 ocorreu um tsunami chamado Bolsonaro, que não se repetirá em 2022. Uma premissa que eu não sei se é verdadeira, mas vamos lá, pensando com a cabeça deles. (Manifestação da plateia.)

Eu também acho. A gente vai renovar ainda mais o Congresso, outros Douglas Garcia virão, para melhorar a nossa vida política. Quem sabe como prefeito do quilate de Edson Salomão?

O importante não é ganhar a eleição, o importante é fazer bonito. De nada adianta ganhar uma eleição com um candidato que não fala a mesma linguagem que nós, que não fala a mesma linguagem do povo.

Pois bem, partem desse mesmo princípio: de que em 2018 ocorreu o tsunami Bolsonaro, que não se repetirá em 2022. Logo, precisa-se de fundo partidário, emendas, cargos em estatais, nomeações para a sua base.

Então, você acaba percebendo que esse tipo de pensamento é o pensamento do político padrão, aquele político que ninguém aguenta mais, o político que faz tudo pela reeleição.

Ele botou o interesse do povo no segundo plano, e se esqueceu do que falou na eleição, porque, para dar cargo para toda a sua base, você vai precisar exigir tributo da população.

E o que a gente falou durante a campanha? Que nós queremos um Estado mais enxuto, e quanto maior o Estado, maior é a margem para a corrupção.

Me diz aqui se eu estou errado: na campanha, quando as pessoas falavam: “Olha, eu sou Bolsonaro, eu estou com Bolsonaro”; vocês viram alguém falar a seguinte frase: “Estou com Bolsonaro, mas não vou dizer ‘amém’ para tudo o que ele fizer. Estou com Bolsonaro, mas não é abaixar a cabeça para tudo não, de repente, lá na hora, eu vou mudar de pensamento”.

Alguém falou isso durante a campanha? Mas a gente está vendo pessoas, agora, depois da campanha, falarem isso. Estamos ou não estamos? (Manifestação da plateia.)

Seguindo aqui, seguindo adiante, a voz do povo é a voz de Deus.

Frederico d’Avila, queria lhe parabenizar. Quantas pessoas vieram ao pé do meu ouvido falar: “Cuidado, ele é tucano; cuidado, ele está com o Alckmin; cuidado, uma hora ele vai dar uma rasteira”.

Queria deixar registrado aqui que ele é um deputado exemplo, principalmente na área de agronegócio, e eu vejo os seus esforços junto ao ministro Tarcísio, ao ministro Canuto, a todos os outros, para a construção de estradas que melhorem a vida dos produtores de Capão, de Buri, do Vale do Ribeira. O seu trabalho acaba inspirando a todos nós aqui. Parabéns, Frederico.

E, finalizando a sua fala, você me fez lembrar do Clodovil. Essa aqui é uma sessão que destila ódio e homofobia, não é? Clodovil, ele falava o seguinte: “Alguém conhece o PTC? Mas vocês certamente conhecem o Clodovil”. A gente poderia até substituir, não é? “Alguém conhece o PSL? Mas vocês conhecem o Bolsonaro”, não é?

É importante ter um partido? É. Você quer um partido forte? Óbvio que eu quero. Mas o partido não pode ser o fim, o principal, o partido é um meio. É porque quando a gente entra na política, a gente percebe aqui que, para obstruções, ou para colocar um projeto adiante, ou na hora de escolher uma presidência de uma comissão, o partido se faz importante.

Mas, mais importante do que ele, certamente, são os eleitores, são as pessoas que deram a base para a gente chegar lá.

Muito obrigado pelo seu apoio, e pela lista dos deputados também apoiando a minha liderança, e a minha presidência do PSL aqui em São Paulo. Certamente, onde quer que eu esteja, eu vou carregar o sentimento dos 1.843.735 eleitores que confiaram a mim, e não ao meu partido, o voto. (Palmas.).

É como o Major Mecca falou aqui: “É uma questão de lealdade, é uma questão de princípio”, e é por isso que eles atacam tanto a família”. Porque eles sabem que um jovem que não ouve um pai ou uma mãe, eles sabem que um jovem que pense que todo pastor é estelionatário, que todo padre é pedófilo, é presa fácil nas garras de militantes travestidos de professores dentro de salas de aula.

É como Gramsci falava - ele não falou isso, desculpe -, mas é uma expressão da sua ideologia: “Não tome quartéis, tome escolas”. O Gramsci pensava da seguinte maneira: a sociedade ocidental, embasada nos valores judaico-cristãos, nesses valores de “Honrar teu pai e tua mãe para que seus dias se prolonguem pela Terra”; valores de “Não matarás”, mesmo a vida dentro do ventre da mãe; essa sociedade, ainda que você venha e imponha a ela o comunismo, isso não vai se estender durante muito tempo.

Você aceitaria trabalhar a sua vida toda e, chega na hora da sua morte, a sua herança não ficar para o seu filho, ir para o Estado? É óbvio que não. Você compra essa balela de que o bandido é a vítima da sociedade, logo, é justo que ele te roube porque isso, no final da linha, é expressão de divisão de renda? É óbvio que não.

Quantas pessoas humildes a gente não conhece que são trabalhadoras? Inclusive a esmagadora maioria, chega até ser um preconceito quem diz que pobreza está diretamente ligada à criminalidade, quanto mais pobre se é, mais tentador fica o crime.

Mas, se você tiver valores bem embasados, bem fundamentados, você pode estar desempregado que você é incapaz de roubar. E é por isso, que eles têm ódio da família; têm que destruir os sacerdotes, as famílias, controlar a internet, para depois reerguer a sociedade que eles imaginam ideal.

A sociedade embasada nesses direitos humanos fajutos é uma sociedade revolucionária como a gente está vendo na Venezuela, que o pessoal socialista é incapaz de criticar.

Pelo contrário, a gente viu o Paulo Pimenta, Gleisi Hoffmann, indo lá lamber as botas de Nicolás Maduro, e se lixando para a menina de 14 anos que tem apenas 14 quilos - quem tiver internet é só dar um Google Imagens.

Obrigado Coronel Nishikawa, a família Bolsonaro vai mudar o Brasil, e certamente, a gente só está conseguindo transformar o nosso país, Coronel, porque a gente tem o apoio dessas pessoas aqui.

Quem vai mudar o  país é você, que vai para cama de noite, e está pedindo só mais um minutinho para o seu marido parar de encher o saco, porque você está vendo um vídeo do Bolsonaro, ou compartilhando no grupo de WhatsApp.

É a “tiazona” do WhatsApp que já foi usada até como foi fundamento para pseudoexilado, são os robôs que eu estou vendo aqui essa noite, não é? Quantos robôs nós temos aqui? Tentaram falar que era robô, deu errado; caixa dois, deu errado; “tiazona” do WhatsApp, deu errado. Mais o quê? Milícia, agora é milícia virtual, e eles não vão parar nunca.

Eu vou aproveitar, e emendar um gancho aqui, passar e puxar a fila no que o Gil Diniz falou: a acusação contra ele, a denúncia feita recentemente. E hoje eu acordei com alguns amigos falando: “Olha, saiu uma matéria na ‘Istoé’ sobre você”, e eu falei: “É mesmo? Deixa eu dar uma olhada”.

Meu Deus, do céu, por favor, nunca generalizem a imprensa, tá? A gente reclama muito, bate na extrema imprensa - uma boa parte dela - aquela que era mamadoura das tetas públicas até pouco tempo atrás, e essa realidade está mudando com o governo Bolsonaro, mas nunca generalize.

Agora, pelo amor de Deus, falar que eu paguei o voo da lua de mel com o fundo partidário? Eu queria saber. Eles vão pagar a minha segunda lua de mel, porque eu vou processar todos eles.

É uma injustiça até com os jornalistas que fazem um bom papel, chegam e falam o que bem entendem. Falando que eu fiz “rachadinha” com a advogada Karina Kufa, de onde é que tiraram isso?

Um papel, um depoimento, não tem nada. O vagabundo se esconde atrás do sigilo da fonte, para prestar um trabalho político. Isso não é jornalismo, isso é um canalha - Germano Oliveira, o nome dele -, ex “Globo”, atualmente na “Istoé”.

Não bastasse a “Época” ter feito aquela canalhice com a minha esposa: um outro vagabundo, se passando por uma pessoa que precisasse de ajuda, foi recorrer aos serviços profissionais da minha esposa. Fez cinco sessões, passou um mês inteiro conversando com ela.

Na última sessão vira para ela, e fala: “Olha, sabe o que é? É que eu sou jornalista, e eu vou fazer uma matéria. Você quer falar alguma coisa?” E ela: “Eu não falo com jornalista”.

Então assim, mil vezes é pouco, é um milhão de vezes, mas a questão é que não têm limites. Isso a gente vai ser toda hora, isso não vai acabar, para esses caras é uma questão doentia. E aí reclama: “Ah, mas você não fala com a imprensa”.

Às vezes eu falo com a imprensa, às vezes eu dou até uma ou outra entrevista. Eu começo a me perguntar se eu deveria fazer isso ou não, porque realmente é muito complicado, a todo momento.

Nós fomos ao lançamento do KC-390, um avião que vai vender igual água   essas fotos que vocês viram aqui, no vídeo anterior, em que eu estou falando com alguns chefes de Estado -, muitas das vezes a gente está levando o KC-390 para tentar ser vendido, que a gente nem sabe, mas vai gerar emprego lá em São José dos Campos, vai melhorar a vida de Taubaté.

E, no lançamento, em Anápolis, eu estava saindo, veio correndo um jornalista atrás de mim: “Poxa, Eduardo, ainda bem que eu consegui chegar até você, só uma perguntinha só: você viu?”. Como é que ele falou? “Você viu a nova pesquisa do Datafolha?”. Eu olhei assim e falei, “Poxa, sério mesmo?”. Um avião que demorou décadas, passou vários governos sendo desenvolvido, todo mundo só elogiando, vai render milhões para o Brasil, talvez bilhões e o cara está me perguntando do Datafolha. Não é com boa intenção, não é?

Um pouco mais adiante: Tenente Coimbra - bacana, Tenente - não sabia dessa história não que era do Patriotas, e depois... é porque tem essa questão: quem é militar não pode, não é? Tem um momento diferenciado para conseguir se filiar ao partido, estava “com pena”, tranquilo.

Mas é isso, o importante são pessoas, não são partidos. Obrigado pela sua força, obrigado pelo seu apoio ao nosso coordenador ali na parte da Baixada da Santista, do nosso queridíssimo Bozzella, não é isso? (Manifestação da plateia.)

É lamentável essa postura do Bozzella. Eu até disse anteriormente, numa entrevista aqui, numa certa coletiva de imprensa, em que eu falei que quem mais se prejudica me atacando são eles próprios, não sou eu.

Eu não fiz nada, continuo o mesmo, do período eleitoral até agora, não fiz absolutamente nada. Eu só entrei nessa liderança - a contragosto -, aconselhado de maneira contrária pelo presidente da República. Mas, eu só entrei porque o meu nome era o que angariava o maior número de apoio dentre os deputados.

E só entrei porque o líder anterior estava orientando contra o Governo - e não foi para isso que nós fomos eleitos -, orientando contra a MP 886, trocando parlamentares de comissão, é uma situação lastimável.

Eu procuro até ficar quieto e não comentar esses assuntos, essa semana inteira eu estava me segurando, tudo o que vocês veem eu vejo. Eu tenho o mesmo sentimento de vocês: a vontade de falar, a vontade de responder.

Mas para ficar tranquilo, para tentar apaziguar, prezado Italo Lorenzon, do Terça Livre, eu ficava na minha, mas eles não paravam.

 E eles vão tentando construir a narrativa de que os filhos são o problema. Como eles não podem bater de frente com o Presidente ainda, o que eles fazem? Tentam desgastar quem está ao redor e pessoas que, até ontem, eram Bolsonaro até embaixo d’água, começam a comprar a versão da mídia.

Aí sobra até para o Flávio, é Queiroz, aí depois vai outro, aí começa a falar: “Ah, olha essa matéria aqui da ‘Istoé’ do Bolsonaro, do Eduardo Bolsonaro. O pai está tentando agradar o filho”. Enfim, o julgamento o povo vai fazer.

Obrigado, Tenente Coimbra. A nossa espada, igual a Duque de Caxias, ela não tem partido. Parabéns pela sua atuação. (Palmas.)

Freitas falou: “Brasil não teve oposição por 13 anos”, verdade. Vocês viram aquele vídeo antigo do Lula, em que o Lula fica se gabando: “A melhor coisa que eu vejo é que não existe direita na campanha presidencial, todos os candidatos são de esquerda”, chegaram a ver o vídeo?

Ao que parece ele não estava de porre, não, estava certo. Ele se gaba por quê? Porque o Foro de São Paulo conseguiu arquitetar um plano para toda a América Latina muito vitorioso, algumas pessoas acham que o PT acabou em 2016 com o impeachment da Dilma, e depois da eleição, com a eleição de Jair Bolsonaro.

Não acabou, não, gente. Em 1989, caiu o muro de Berlim e muita gente achou que tinha acabado o comunismo. O Foro de São Paulo foi criado no ano seguinte, em 1990; e depois, você vê em 1999 o Hugo Chávez subindo ao poder; em 2006 o Evo Morales; em 2002, o Lula.

É o negócio da metástase, não é? Nestor Kirchner, Bachelet. Mais quem, me ajuda aí? Correa, Lugo, Mojica, os caras dominaram. Nós somos o que? Nós somos a reação a isso tudo e, lamento informar, vai ser sempre trabalhoso assim.

Como diz Theodore Roosevelt, frase atribuída a ele: “O preço da liberdade é a eterna vigilância”. Sei que é cansativo você tomar conta do seu filho, você ter o seu trabalho, pagar as suas contas e, no final do dia, ainda ter que se inteirar do mundo político. Mas, se nós virarmos as costas, eles vão dominar.

É por isso que eu fico feliz em ver aqui Valeria Bolsonaro, Castello Branco Peternelli, Douglas, Gil, Edson Salomão, Nishikawa, Mecca, Freitas, Frederico d’Ávila, Tenente Coimbra e todo mundo aqui que não virou as costas para a política.

Quando a gente sai candidato, a primeira coisa que você escuta de alguns: “Está sendo candidato por quê? Está querendo se dar bem, vai entrar na política, vai ganhar bem, vai comer caviar, vai acordar a hora que quiser?”.

Pessoal, quem está do lado de cá sabe que isso aqui ó... é ralado. Olha a cara, pega uma foto do presidente Bolsonaro de uns quatro anos atrás, e olha a cara dele agora. Envelhece dez anos em um; então pode ter certeza, tem muito vagabundo? Tem, mas tem muita gente aqui que trabalha.

Valeria Bolsonaro estava elogiando o Douglas Garcia. Vai adotar o Douglas Garcia também, não é? Quando o filho é bonito, todo mundo quer adotar, todo mundo quer ser o pai e a mãe, não é? Mas a sua palavra, falando um pouquinho de luz, acredito que se traduza em confiança. Se nós não confiarmos que o Bolsonaro está dando o melhor dele, e fazendo o possível, esquece, a gente vai esmorecer no meio da batalha. Então, a gente precisa da confiança de vocês.

 Quando eu falei, no meu discurso, que eu estava deixando de ir para a embaixada, em Washington, para tentar colocar adiante aqui no Brasil o Movimento Conservador, foi para fazer eventos. Como aquele lá em Rio Verde - Rio Claro, Rio Verde é Goiás, Rio Claro - para tentar ter esse encontro com vocês e falar.

Porque eu sei que, depois de falar aqui, é muito mais difícil vir uma Maria do Rosário, um Paulo Pimenta, uma Gleisi Hoffmann, e tentar passar o papinho em vocês; é muito mais difícil vir aqui fazer cara de santo na eleição, receber a hóstia, e depois pregar pelo aborto.

É muito mais difícil vir um candidato que é todo vermelhinho mas, na época da campanha, bota o verde e amarelo no seu nome, para tentar dizer para vocês que é patriota. Onde a gente ocupa fica difícil deles entrarem.

Obrigado Valeria, parabéns pelo trabalho que tem feito aqui também. Valeria esteve comigo no Hospital das Mulheres, o Caism. Cadê a Raquel? Raquel, filha do Dadá Figueiredo. Tem três coisas que param no ar, não é? - Dadá Maravilha, Dadá Figueiredo é o surfista - helicóptero, beija-flor e o Dadá.

Castello Branco, obrigado pelos elogios feitos à minha atuação na Credem. A gente conseguiu, de fato, colocar alguns projetos importantes ali, acordos anti bitributação.

O General Peternelli também, braço forte ali dentro. Acordos antibitributação, por exemplo, com os Emirados Árabes Unidos, e alguns outros países. Os Emirados Árabes que, inclusive, o governo de São Paulo abriu em Dubai um escritório comercial.

Quando a gente aprova esse tipo de tratado, quando a gente o coloca adiante, a gente não sabe, lá na ponta, quantos empregos a gente vai gerar; mas a gente sabe que a gente está fazendo o nosso melhor, inclusive para São Paulo. Lembrando que São Paulo é o estado do Brasil que tem maior volume de comércio com os Estados Unidos.

Tentaria ir para a embaixada, para tentar também trazer os benefícios para cá, a geração de emprego, projetos como o acordo de salvaguardas tecnológicas, para a gente poder usar Alcântara, mais um presente que Deus nos deu, uma proximidade à linha do Equador, mais de 200 dias de sol por ano.

E essa proximidade com a linha do Equador, faz reduzir em 30% a necessidade de combustível na hora do lançamento. Com um lançador, com um foguete mais enxuto, você consegue acoplar mais satélite, e fazer aquele lançamento mais barato.

Eu tenho certeza que, após o Senado aprovar esse acordo tão importante para o Brasil, que está há décadas sendo debatido, mais um fator que há décadas estava parado e o governo Bolsonaro está colocando adiante.

Eu tenho certeza que vai gerar muita riqueza, muito conforto, muita qualidade de vida para o povo de Alcântara, no nosso sofrido estado do Maranhão, um dos mais pobres do Brasil.

Que, a exemplo de Kourou, na Guiana Francesa, onde viu-se sair uma cidade da pobreza, para virar a maior renda per capita da América Latina: 26 mil dólares, essa cidade na Guiana Francesa.  Certamente a nossa Alcântara vai chegar lá, ou ultrapassar isso.

Falou de 77, Tiradentes, EsEFEx - Jair Bolsonaro foi zero-um de EsEFEx -, foi zero-um no curso de mergulho dos bombeiros. Para quem acha que ele é xucro, que ele não é um cara intelectual, o oitavo GAC.

Eu também fico triste, Castello Branco, em ver pessoas eleitas, e agora, depois de eleitas, vêm mudar um pouco o discurso; dizendo que: “Não é bem assim, não vamos falar ‘amém’ para o que o Bolsonaro dizer, vamos contestar”.

Mas, na hora da eleição, não abriram esses parênteses - não é? -, na hora de informar o eleitor. Mais uma vez o povo vai fazer o julgamento.

General Peternelli, ressaltando aqui as melhorias do governo Bolsonaro, certamente V. Exa. faz parte disso quando vota qualquer tipo de Projeto de lei com relação à Segurança pública, nessa redução de 22% no número de homicídios. Parabéns, general. (Palmas.).

Nas pautas da economia, e agora também, na questão da reestruturação das carreiras militares, um assunto polêmico, mas que, certamente, está em boas mãos com Vossa Excelência. Obrigado por ter vindo de surpresa, sempre bem-vindo.  Vamos lá, vou chegar nos CACs.

Depois o Gil Diniz - estou quase chegando no final gente, vai dormir não, hein? - falando aqui do “Gabinete do Ódio”. Você vê, não é? Eu fico pensando o pessoal de 32 pegando em armas, para ir contra um governo autoritário; eu fico pensando antes, nos anos 1940, quando o Brasil mandou a Força Expedicionária Brasileira para o Norte da África, e depois para combater na Itália. A molecada aqui não devia ter nem um coturno do tamanho do pé, atravessando o oceano com um sacão nas costas, sem saber se ia voltar para casa, ou o que iria encontrar pela frente.

Se alguém falasse para ele que, menos de um século depois, o perigo, a coisa mais temida no Brasil, seriam os memes. (Palmas.) E ainda faz meme e ainda tem o seguinte, matérias jornalísticas que chegam e jogam uma bomba: “Extra, descobrimos que, no grupo do gabinete do Eduardo Bolsonaro, existe o grupo do ódio; pessoas responsáveis por fazer memes da Peppa Pig; pessoas responsáveis por fazer memes”.

Tem que dar um choque de realidade, e levar numa comunidade dominada pelo tráfico de drogas, para saber o que é na prática perigo. Pelo amor de Deus gente, vocês aí ficam fazendo meme com um coleguinha do futebol, é crime, vai dar cadeia.

Isso é ridículo, é tão ridículo que não dá nem para começar a tentar justificar. Vamos ver se vocês vão lembrar desse vídeo: Esse pessoal que fica reclamando do meme é “Tudo incomodadinho, tudo incomoda, tudo dói, tudo não sei o que”. Lembrou brasileirinhos?

Então, o que a gente tem que fazer? Tem que fazer meme mesmo. Você acha que eu vou ficar falando: “Eu? Eu não sou fascista, eu não sou nazista, fascista é ele”. Tem que dar uma “zoada” nessa galera, até eles caírem no ridículo que é eles defenderem as bandeiras que eles defendem, que não se sustentam em pé.

Eles sabem que não se sustentam em pé, tanto que quantas vezes a gente não vai numa audiência pública, ou tem algum evento conservador - numa universidade principalmente - quando eles vêm que eles têm força, o que eles fazem?  Querem acabar com o evento.

Eles não querem debater, não querem “pluralidade” de ideias; eles só utilizam esse argumento quando é para tentar enterrar um projeto nosso, como o Escola sem Partido.

Outro dia eu estava vendo o Leandro Karnal falando os argumentos do Escola sem Partido para, exatamente, detonar com o Projeto de lei. O Escola sem Partido serve para trazer a pluralidade de ideias para as escolas, serve para acabar com o monopólio intelectual de esquerda.

Poxa, você sai de uma escola sabendo Karl Marx, sabendo Foucault por vezes, mas nunca ouviu falar em Karl Popper, Adam Smith, o Olavo de Carvalho, que seja. Não, ninguém.

É por isso que é muito comum eles terem certo apoio nas universidades, porque nas universidades os jovens - via de regra não são todos, tá? – muitas vezes não trabalham, apenas estudam.

Então, eles acreditam naquela falácia que o professor fala para ele. Por quê? Porque ele não tem a exata noção de como é o mundo. Quando ele sai da universidade e entra no mercado de trabalho; ou quando ele começa a passar sozinho, onde ele tem que trabalhar para pagar as contas, rapidinho ele detona com aquele professor maconheiro.

Rapidinho ele aprende que o mundo não é só amor e vamos resolver tudo: “Faça amor, não faça guerra”, sempre utilizando uma frase de efeito para tratar de temas complexos. A gente não vai cair nessa.

 E é por isso, Douglas, conta comigo para dar um giro por São Paulo, conta comigo todos vocês: Gil, Valeria, Fred, para a gente fazer eventos e levar essa verdade para as pessoas. Se a televisão não leva, nós levaremos; e nós levaremos também na internet.

E olha que engraçado essas coincidências da vida: de repente, se o Gil tivesse saído pelo outro lado do shopping, nunca teríamos nos conhecido. Tem coisas que só Deus coloca na nossa vida para colocar adiante, eu não acredito nessas coincidências, não.

 Eu lembro aqui da facada no Jair Bolsonaro: em que, cinco minutos - talvez mais -, os médicos falavam que com poucos minutos de atraso ele teria chegado morto no hospital, porque não haveria mais sangue para o coração bombear, teria parada cardíaca.

É por isso que, muitas vezes, criticam os colegas da Polícia Federal que estavam fazendo aquela segurança, mas, na verdade, eles têm que ser elogiados, porque é difícil fazer a segurança do Bolsonaro.

Eu sei, não sei se vocês sabem, mas eu escuto todo mundo falando: “Seu pai é maluco, seu pai vai para o meio da multidão. Fala para o seu pai parar de fazer entrevista na saída do Palácio do Alvorada, vai aparecer outro louco lá, vai dar outra facada, vai dar um tiro”, mas é difícil fazer a segurança do presidente.

Naquele momento ele saiu de surpresa, nada programado, mas Deus quis que aquela facada passasse a um milímetro da veia cava - uma veia grossa - que os médicos falavam também que, se tivesse pego essa veia, a hemorragia seria tanta que ele não teria sobrevivido, alguns minutos a mais, não teria sobrevivido.

Chegou ao hospital uma equipe de médicos - inclusive com especialista, na Santa Casa de Juiz de Fora -, preparados, parecia que estavam prontos para receber Jair Bolsonaro.

E ele fala que, naquele momento, ele se deu conta que seria eleito. Que, naquele momento, ele percebeu que a única saída para ele não ser eleito seria matá-lo. E, a caminho do hospital, ele sentiu os mesmos sintomas que, certa vez, um esfaqueado também sentiu.

Um esfaqueado que ele socorreu durante um assalto no Rio de Janeiro, nos anos 80: formigamento na ponta dos membros.  E ele pergunta - ele mesmo fala que teve uma conversa com Deus -: “Se eu tiver alguma missão para cumprir aqui na Terra, deixa que eu cumpro, senão, pode me levar”.

A coisa foi muito séria, graças a Deus ele foi eleito, e está aqui cumprindo essa missão com o apoio de vocês. Muito obrigado. (Palmas.)

Calma, gente, só faltam duas horas de discurso, calma aí. É bacana isso de ser homenageado, não é? Você fala e todo mundo escuta, todo mundo sentadinho. Valeu pessoal, mas eu estou quase acabando.

 O Gil falou aqui do “Jornal Nacional”, eu também. A primeira vez que eu apareci no “Jornal Nacional”, eu lembro - alguém falou anteriormente, foi o Douglas - falou da questão das dez medidas de combate à corrupção.

As dez medidas de combate à corrupção, que é uma pauta popular, apoiada por procuradores do Ministério Público, quando ela chegou ao Congresso, chegou como um projeto de combate à corrupção.

Mas o Sr. Frankenstein operou nesse projeto, e estava saindo como um projeto para controlar juízes, procuradores, promotores e os nossos colegas policiais, principalmente da polícia judiciária. O que eu fiz? Impetrei um mandado de segurança, o ministro Fux nos concedeu a liminar, salvamos a Lava-jato. E o “Jornal Nacional” falou da matéria, e não botou a minha cara, talvez por falta de imagens, não tinham imagens salvas.

Mas, a minha imagem apareceu no “Jornal Nacional” pela primeira vez, quando uma senhorita chamada Patrícia Lélis - famosa pela sua carreira caluniosa junto à polícia, acostumada a falar dos outros sem provar nada -, quando ela foi me acusar de ameaçá-la.

Coincidência, não é? Ela recebeu mensagens do Telegram no mesmo momento em que ela estava preparadinha para fazer uma filmagem, uma filmagem tão perfeita que parece que a câmera, o celular ou a câmera, estava num tripé.

E ela conseguiu teclar comigo na hora, antes que eu, nefastamente, pudesse deletar as mensagens. Patrícia Lélis merece uma salva de palmas (Palmas.), devo a ela a minha primeira aparição no “Jornal Nacional”.

E, olha que coincidência, prezado desembargador, no mesmo momento em que eu aparecia no “Jornal Nacional” como a pessoa que ameaçou, não a Patrícia Lélis - porque se eles falassem Patrícia Lélis todo mundo iria saber a golpista que era -, eles falaram que foi ameaçando uma jornalista.

Nesse mesmo momento do “Jornal Nacional” quem apareceu? Quem? Jair Bolsonaro, sendo acusado de racismo porque ele falou - tinha falado há um ano atrás -que se encontrou com um quilombola e brincou com ele, falando que ele: “Pesava oito arrobas”.

Meu Deus do céu, não dá para acreditar na Globo. Gente, vamos combinar, está complicado de acreditar na Globo; o Grupo Globo, da “Época”, que fez aquela matéria contra a minha esposa, vale lembrar também.

Mas, Gil, não abaixa a cabeça não, a vida é assim mesmo, é “porradaria”. Isso é a prova de que você está se destacando, todos que chegam ao lado do presidente tomam essa porrada: eu, você, Hélio Negão, todo ministro, cada hora tem um em uma capa.

Eu lembro na “Veja” e “Época” normalmente - que são as revistas que mais saem - a cara do ministro Abraham Weintraub com um nariz de palhaço; depois o Ernesto Araújo; depois Moro com aquele busto de cimento desmoronando. Tentaram afastar o Moro do Bolsonaro, não conseguiram; tentaram afastar Abraham Weintraub; tentaram afastar Ernesto Araújo; agora miram um pouquinho também no general Heleno.

E não falam de nada, não falam das ferrovias que a gente está retomando depois de décadas paradas; não falam da retomada do crescimento; não falam do KC-390; não falam de nada; não falam da viagem do presidente à China, nosso maior parceiro comercial. É impressionante, só que a população está acordando.

 Dá uma olhadinha aí no Twitter, por exemplo, vamos lá, do Reinaldo Azevedo. Nosso Reinaldo Azevedo, queridíssimo, a pessoa que era a favor da Lava-jato, até a Lava-jato chegar perto demais do Aécio Neves.

E aquela relação dele com a irmã do Aécio, em que ele tenta dizer que era com uma fonte de informações. Na verdade, a gente sabe, muito dificilmente, não é? Provavelmente, uma suspeita muito forte de, na verdade, ser a sua fonte de pagamento, porque, da noite para o dia, ele passou a ser um crítico da Lava-jato.

 Engraçado, não é? Curioso. Aí você entra no Twitter dele, quantas curtidas que ele tem? Quantos retweets ele tem? O cara tem um espaço tremendo na rádio, você olha e dá até pena.

 Você olha o do Joaquim Teixeira dá um banho no “Tio Rei”; você olha o Luiz, Henrique. Mais quem, me ajuda aí? Edson Salomão, que eu estou seguindo aqui nas redes sociais, manda muito bem nas redes sociais Edson, parabéns. (Palmas.). Está vendo como é que vale a pena fazer a verdade, e fazer meme?

Passando para o Douglas, era para eu estar na Ásia ou no Oriente Médio, mas, infelizmente, essa confusão toda do PSL me obrigou a ficar aqui. E você falou muito bem, não é? Às vezes as pessoas ficam falando: “Ah, mas você fala amém para tudo do Bolsonaro, o que o Bolsonaro falou você já está lá elogiando e batendo palma, você é um bolsominion”.

Repare só, essas pessoas que dizem isso nunca elogiam o presidente e você pode falar: “Não, olha só...”, aí você, algumas pessoas ainda caem na besteira, se deixam levar por esse discursinho.

Aí dá uma criticada no Bolsonaro: “Ah, Bolsonaro, não sou ‘isentão’, não. Eu já até critiquei o Bolsonaro com relação a isso”. Esse cara que está te sacaneando de bolsominion, ele vai pegar outra coisa para dizer: “Ah, mas você não criticou o Bolsonaro com relação àquilo”, então não caiam nessa balela não.

Mais uma vez: façam o certo, sejam fiéis aos seus valores, ao que o seu pai, e à sua mãe, lhe ensinou. Não se deixem levar por essa narrativa, por esse discursinho, não. Porque essas pessoas só querem fazer o que? Tirar o presidente de lá.

 E as narrativas são muitas, não é? Agora está a narrativa do “Gabinete do ódio”, meme, o crime do século. E o Tiririca, ele fala uma frase que, de certa maneira, não deixa de estar errada. Ele fala: “Deputado trabalha muito, e produz pouco”. Primeira parte, trabalha muito, verdade; produz pouco, não é bem assim. A diferença é que é difícil você conseguir mensurar, é difícil você conseguir medir o resultado do seu trabalho. Eu não sei quantas pessoas vão sair daqui convictas daquilo que eu falei; eu não sei quantas pessoas vão sair daqui e vão votar em mim em 2022, mas a gente tem que continuar fazendo esse trabalho.

No livro do Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, “A verdade sufocada”, na primeira página tem lá uma frase do Tenente Siqueira: “À pátria tudo se deve dar sem nada pedir em troca, nem mesmo compreensão”; nem mesmo fundo partidário, nem mesmo cargos.

Então fica esse exemplo, para a gente continuar rodando e falando lá na padaria; falando no jantar de família; falando como é que o Brasil está melhorando, não se deixando cair no discurso da esquerda. Porque senão, daqui a pouco, a gente está elegendo um outro “isentão”, que chega com uma conversa mole, uma conversa fácil, e vai acabar levando o seu voto.

Obrigado, Douglas, com relação às emendas também. Eu lembro, Raquel, para aproveitar que você está aqui, o Hospital de Campinas das Mulheres, acho que foi no meu primeiro ano de mandato. Eu fiz uma emenda, talvez eu não acerte nos valores, mas eu acho que foi de 600 mil, mais ou menos, 800.

Eu fiz uma emenda de 800 mil para o Hospital das Mulheres de Campinas, um grupo de professores - da área de medicina, gente - fez uma moçãozinha de repúdio, de um cantinho lá da Universidade, se reuniram e fizeram uma moção de repúdio a mim dizendo que eu era misógino e criticando o fato das emendas parlamentares.

A Raquel correndo na Câmara de Deputados atrás de emenda parlamentar, porque, para você conseguir colocar adiante Hospital Público, Santa Casa etc., você sempre larga com um rombo milionário em que você tem que fazer telemarketing, rifa, emendas parlamentares.

Correr atrás de tudo, para conseguir pagar os funcionários, e ter um equipamento bom para atender à população e aí o cara vai lá - que está lá no hospital, que recebe equipamento, recebe tudo - reclamando que o Eduardo Bolsonaro é misógino?

E aí, para dar resposta para ele, eu repeti a emenda. Eu botei mais 600, ou mais 800 mil lá, só para eles passarem mais raiva. Para esse pessoal passar raiva, sabe o que você faz? Por exemplo, além dos memes. As feministas. Quer deixar a feminista louca? Raspa o sovaco; quer deixar a feminista louca? Abre a porta do carro para a sua mulher, dá flores, paga o jantar. Elas ficam doidas. Fala que é bonita, fala que está magrinha. (Palmas.)

Prezado desembargador José Damião, legal, muito interessante as palavras do senhor também, me fez lembrar que, quando eu fiz direito lá na UFRJ - me ensinaram na faculdade, mas parece que está errado - me ensinaram o seguinte: que as relações sociais, elas vão mudando com o passar do tempo, naturalmente.

O legislador, ele olha para o passado, olha para trás, e vê: “Olha, as relações sociais mudaram, temos que adequar a legislação”. E então o legislador faz a lei, e aquela lei passa a proteger a maioria da sociedade, que está fazendo aquele novo tipo de conduta, aquele novo tipo de relação social.

Por que eu estou falando disso? Porque parece que é o contrário, parece que hoje o legislador, ele se acha o superpoderoso, tem uma inteligência acima de vocês, indivíduos da sociedade, e tenta moldar a nossa sociedade. Ele quer - ao invés de olhar para trás e adequar a lei -, ele quer fazer com que a sociedade é que siga a lei.

E aí vêm os mais diversos absurdos, vou pegar um exemplo: o Estado acha que pensa mais do que você e, em alguns estados, já tem uma lei estadual que proíbe o saleiro na mesa porque o sal faz mal.

Tem alguns estados em que já estão caminhando - eles nunca fazem de uma vez só, é sempre a conta-gotas, tá, gente -, que de uma vez só fica “muito na cara”;  pode angariar muita resistência, então é só um pouquinho: vamos começar só com uma segunda sem carne; vamos começar, daqui a pouco, colocando nas escolas esse tipo de conduta para amanhã...

Já está acabando, pode deixar. Poxa, em cinco minutos fecha a Casa?

Por quê? O cara acha que foi eleito e pensa mais do que vocês. Você é que tem que decidir se você quer fumar, se você quer comer carne, se você quer comer açúcar. O problema é seu, não é meu.

O Estado não tem que interferir na vida privada de ninguém. A gente sempre lutou por um Estado menor, então vamos nos ater a esse tipo de pauta.

Finalizando aqui com o Edson Salomão. Eu estava pensando num movimento, para tentar inaugurar um movimento e começar a percorrer o Brasil e eu pensei logo no Movimento Conservador, um excelente nome.

Acho que eu vou deixar isso de lado e, em cada Estado, eu vou ali fazendo parte de um movimento, conversando, falando um pouquinho com as pessoas, levando parte do nosso trabalho.

Parabéns pelo seu trabalho incansável, uma pessoa que teve a maturidade de apoiar um colega, que é o Douglas Garcia, para a eleição; não se ateve à questão egocêntrica, para dizer que: “não, tem que ser eu o candidato”.

Quantas vezes a gente não vê isso acontecer, Gil? Pessoas que tem o mesmo ideal, mas que, no momento da eleição, os dois tentam ser candidatos, e é complicado, às vezes, você dirimir esse conflito, então parabéns pela maturidade, Edson.

E quem sabe vamos conversar sobre a prefeitura de São Paulo, porque o que nos interessa é fazer bonito e fazendo a verdade a gente chega lá. O maior exemplo disso é o nosso líder, Jair Bolsonaro.

 Agradecer ao vídeo, a Smith Reis, a Chris Tonietto, a Carla Zambelli, Ana Caroline Campagnolo, Kassy Dillon. Quem é que conseguiu o vídeo da Kassy Dillon? Ela estava pescando lá nos Estados Unidos, vocês foram incomodar a menina lá nos Estados Unidos?

 

O SR. PRESIDENTE - DOUGLAS GARCIA - PSL - Segredo, é segredo de fonte.

 

O SR. EDUARDO BOLSONARO - Está jogando nas duas frentes, Douglas?

E também agradecer ao nosso robô; como é que é, o Kojak? O Luciano Hang foi convocado para a CPMI das “Fake News”, ele já falou que vai levar os seus robozinhos. Luciano Hang, uma salva de palmas para ele também (Palmas.)

 E ao André Fernandes - o deputado estadual mais votado do Ceará -, o vídeo dele não está aqui, mas também se aconselha a segui-lo nas redes sociais, que é um jovem que, cada vez mais, se mostra uma referência, uma pessoa aguerrida aos seus ideais. Sigo ele, e é muito gratificante inclusive, estou para compartilhar um vídeo dele sobre uma interferência política dentro de uma escola lá no Ceará.

Então, meus caros, agradeço a todos vocês, que tiveram essa paciência de estar nessa hora aqui conosco. Finalizando aqui, falando um pouquinho dos CACs: se eu pudesse redigir os decretos do CoLog, ou mesmo de outras entidades governamentais, eles seriam diferentes.

Eu só peço um pouquinho da compreensão, porque muito é trabalho de bastidor, não adianta nada o presidente fazer um decreto, e depois ele ser derrubado pelo Senado, como ocorreu o primeiro decreto. A gente tem que ir aos poucos, é difícil e, dentro do Governo, a gente tem vários fatores: tem pessoas que pensam igual a mim, pessoas que não concordam 100% com tudo o que eu falo.

Mas, no final das contas, a gente tem que ter em mente que estamos no momento de colocar adiante as pautas dos atiradores, o porte para o atirador que, na minha opinião, já está dentro da lei 10.826. Mas, é preciso ir aos poucos; mas, certamente, a gente vai vencer essa batalha. Se Deus quiser, se Deus quiser não, não é? Já está acontecendo.

Se a gente comparar o primeiro ano de governo Bolsonaro, prezado Farias, com o primeiro ano do governo Lula, a gente vai ver uma diferença bizarra: enquanto que em 2003, os mensaleiros estavam aprovando o Estatuto do desarmamento; agora, em 2019, a gente não tem mensalão, e a gente está discutindo pautas a favor do armamento.

Como foram os decretos que liberaram os calibres e, se Deus quiser, vai trazer para cá empresa estrangeira para produzir armas de fogo dentro do Brasil, para acabar com o monopólio da Taurus, que eles dizem que não tem o monopólio, mas a gente sabe que há um monopólio velado. (Palmas.)

E pouco importa quem gosta ou não gosta de Taurus, quem gosta ou não gosta de outras armas, é uma questão de liberdade, a gente é que tem que escolher o que a gente acha melhor. Se a Taurus é boa para estar na cabeça de vendas nos Estados Unidos, por que ela poderia temer, então, da concorrência aqui no Brasil?

E não faltam produtores querendo produzir aqui - já falei - fiz live com o pessoal da Sig Sauer, quero retornar a colocar energia nisso. Não para favorecer uma empresa, mas para favorecer o consumidor; que a gente sabe que, quando há concorrência, há melhoria no produto e o seu barateamento.

Então, muito obrigado a todos vocês. Obrigado Beal, obrigado Raquel, obrigado a todo mundo que esteve aqui presente, pessoal da Praia Grande, Panchorra, pessoal da monarquia, Sumaré, pessoal do Vale do Ribeira, Vale do Paraíba, pessoal de Franca, Atibaia, Rio Verde.

Muito obrigado a todos vocês. E lembrando: Brasil acima de tudo.

Muito obrigado, boa noite São Paulo.

 

O SR. PRESIDENTE - DOUGLAS GARCIA - PSL - Queria agradecer aqui e, esgotado então objeto da presente sessão, a Presidência agradece as autoridades, a minha equipe, os funcionários dos serviços de Som, da Taquigrafia, de Atas, do Cerimonial, da Secretaria Geral Parlamentar, da Imprensa da Casa, da TV Legislativa e das assessorias policiais Civil e Militar, bem como a todos que, com as suas presenças, colaboraram para o êxito da solenidade.

 

 

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- Encerra-se a sessão às 22 horas e 47 minutos.

 

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