18 DE OUTUBRO DE 2019
43ª SESSÃO SOLENE EM HOMENAGEM À AACD
- ASSOCIAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À CRIANÇA DEFICIENTE
Presidência: CASTELLO BRANCO
RESUMO
1 - CASTELLO BRANCO
Assume a Presidência e abre a sessão.
2 - JOSÉ JANTÁLIA
Mestre de cerimônias, anuncia a
composição da Mesa.
3 - PRESIDENTE CASTELLO BRANCO
Informa que a Presidência convocara a
presente sessão solene, em "Homenagem à AACD - Associação de Assistência à
Criança Deficiente", por solicitação deste deputado, na direção dos
trabalhos, e do deputado Adalberto Freitas. Convida o público a ouvir, de pé, o
"Hino Nacional Brasileiro". Anuncia a exibição de um vídeo
institucional da AACD.
4 - ADALBERTO FREITAS
Deputado estadual, destaca a
importância do trabalho da AACD - Associação de Assistência à Criança
Deficiente, e a justeza da homenagem à instituição. Informa que seus filhos
receberam assistência na entidade. Expressa o apoio de seu mandato à AACD.
5 - PRESIDENTE CASTELLO BRANCO
Faz exposição acerca da história da
AACD - Associação de Assistência à Criança Deficiente e dos serviços que a
entidade presta à sociedade. Presta homenagem ao Dr. Renato da Costa Bomfim,
fundador da instituição.
6 - CORONEL NISHIKAWA
Deputado estadual, alega ser uma honra
participar desta solenidade. Fala sobre a importância de investir na Saúde.
Parabeniza a AACD - Associação de Assistência à Criança Deficiente por seu
trabalho. Lamenta o que vê como perda de valores no Brasil.
7 - CID TORQUATO
Secretário municipal da Pessoa com
Deficiência de São Paulo, ressalta o volume de atendimentos prestados pela AACD
- Associação de Assistência à Criança Deficiente. Relata sua experiência como
paciente da entidade. Informa o início de projeto conjunto da AACD e da
prefeitura da Capital.
8 - JOSÉ JANTÁLIA
Mestre de cerimônias, anuncia
apresentação de roda de capoeira de alunos da AACD - Associação de Assistência
à Criança Deficiente.
9 - ADALBERTO FREITAS
Deputado estadual, fala sobre o chefe
de seu gabinete, José Francisco Vidotto, primeiro cadeirante a ocupar tal
função nesta Casa.
10 - ALTAIR MORAES
Deputado estadual, enaltece o
trabalho feito pela AACD - Associação de Assistência à Criança Deficiente. Enfatiza
a relevância do esporte para a inclusão social.
11 - VALDESIR GALVAN
CEO da AACD - Associação de
Assistência à Criança Deficiente, agradece pela homenagem rendida à entidade.
Dá conhecimento de estatísticas relativas aos serviços prestados pela instituição.
Pede que todos participem do Teleton, campanha de doações destinadas à AACD.
Destaca a seriedade do trabalho da associação.
12 - DANIELLA LINS NEVES
Diretora médica da AACD - Associação
de Assistência à Criança Deficiente, expressa sua felicidade pela homenagem recebida
nesta solenidade. Discorre sobre o crescimento da instituição ao longo dos
anos.
13 - ALICE CONCEIÇÃO ROSA RAMOS
Superintendente de práticas
assistenciais da AACD - Associação de Assistência à Criança Deficiente, frisa a
qualidade do trabalho realizado pelos funcionários da entidade, aos quais
estende a homenagem prestada nessa sessão. Alude à formação de profissionais
dentro da própria instituição, por meio de residência médica. Reflete sobre a
importância do trabalho em equipe, no âmbito da AACD.
14 - FÁBIO RODRIGUES BRANCO
Gerente de terapias da AACD -
Associação de Assistência à Criança Deficiente, relata sua trajetória
profissional, que se deu inteiramente dentro da instituição. Discorre sobre os
princípios que norteiam o processo de reabilitação pelo qual passam os
pacientes da entidade.
15 - ITAMAR OLIVEIRA
Assessor especial do empresário
Silvio Santos, faz histórico da realização do Teleton, campanha de doações
destinadas à AACD - Associação de Assistência à Criança Deficiente, no SBT.
Comenta o preconceito que sofreu, na infância, por ser portador de deficiência.
Enaltece o trabalho da AACD.
16 - PRESIDENTE CASTELLO BRANCO
Presta homenagem, com entrega de
placas, à AACD - Associação de Assistência à Criança Deficiente e ao Instituto
Olga Kos.
17 - JOSÉ JANTÁLIA
Mestre de cerimônias, anuncia a
exibição de um vídeo institucional da AACD - Associação de Assistência à
Criança Deficiente, e apresentação do grupo de caratê do Instituto Olga Kos.
18 - PRESIDENTE CASTELLO BRANCO
Entrega lembranças a diversas
personalidades presentes na sessão.
19 - JOSÉ FRANCISCO VIDOTTO
Chefe de gabinete do deputado
Adalberto Freitas, relata sua amizade com o Dr. Renato da Costa Bomfim,
fundador da AACD - Associação de Assistência à Criança Deficiente. Elogia o
trabalho da entidade.
20 - TENENTE NASCIMENTO
Deputado estadual, destaca a justeza
da homenagem prestada à AACD - Associação de Assistência à Criança Deficiente.
Cita iniciativas da Secretaria Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência.
21 - PRESIDENTE CASTELLO BRANCO
Conta história acerca da gratidão.
Faz agradecimentos gerais. Encerra a sessão.
*
* *
- Assume a Presidência e abre a sessão
o Sr. Castello Branco.
*
* *
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - JOSÉ
JANTÁLIA - Vamos todos, senhoras e senhores, tomar
assento, por gentileza, porque nós vamos dar início a esta sessão solene, e
menção honrosa, com a finalidade de homenagear a AACD.
Então, podemos todos nos sentar. Nós
vamos, de uma forma dinâmica, dar início a este ato, que está sendo transmitido
pela TV Alesp, a TV da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.
Eu estou falando um pouquinho, e
esperando que todos se acomodem, porque nós temos um ponto muito importante,
que é a composição da nossa mesa de Honra. E é isso que nós vamos iniciar neste
momento.
Então, começamos convidando a presença,
inicialmente, dos propositores desta sessão solene: o primeiro, sua Exa., o
deputado estadual Oscar Castello Branco de Luca, um aplauso efusivo para ele.
(Palmas.)
Sua Exa., o deputado estadual Adalberto
Freitas; o nosso querido Coronel Nishikawa, sua Exa., deputado estadual. Convidamos
o nosso querido Valdesir Galvan, que é CEO da AACD; Daniella Lins Neves,
diretora médica da AACD; Alice Conceição Rosa Ramos, superintendente de
práticas assistenciais da entidade. (Palmas.)
Fábio Rodrigues Branco, gerente de terapias
da AACD Ibirapuera; nosso querido Edson Brito, superintendente de Marketing e
relações institucionais; José Francisco Vidotto, chefe de gabinete do deputado
Adalberto Freitas; Edson Passafaro, presidente do Centro de Vida Independente,
o CVI. (Palmas).
O
SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO - PSL - Convidamos também
para assumir posições na parte superior no nosso local de honra, nas cadeiras
de honra, a Sra. Professora Edna Garcez, capoeira da AACD Esporte; a Sra. Vice-presidente
do Instituto Olga Kos de Inclusão Cultural, Sra. Olga Kos; o Sr. Presidente do
Instituto Olga Kos de Inclusão Cultural, Sr. Wolf Kos; o Sr. Cláudio Collantonio,
supervisor de Desenvolvimento Humano e Organizacional da AACD; o Sr. Norberto
Farina, conselheiro do Conselho Administrativo da AACD; o Sr. Emanuel Salvador
Toscano, supervisor de Operações da AACD; a Sra. Fernanda Maués, supervisora de
Administração e Finanças da AACD; os excelentíssimos Sr. e Sra., diretores da
Realiza Isenções, Sueli Maeda e João Lopes, por favor, à frente; o excelentíssimo
Sr. Presidente da Sociedade de Amigos da Marinha São Paulo - Soamar, nosso
querido Paulo Henrique Godoy Marinheiro. (Palmas.)
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - JOSÉ
JANTÁLIA - Senhoras e senhores, neste momento, a
abertura oficial desta sessão solene, com o deputado Castello Branco.
O
SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO - PSL - Senhoras e senhores,
muito bom dia. É uma honra, e um privilégio, muito grandes estar aqui nesta
manhã nesta sessão solene, em menção honrosa, com a finalidade de homenagear
uma das instituições mais importantes deste País, que é AACD.
Nós temos uma duração prevista para
esta cerimônia de 1 hora e 30 min., uma vez que importantes vídeos, sobre esta
Associação de Apoio à Criança Defeituosa, serão apresentados ao público, como o
seu legado histórico.
Comunicamos que esta sessão solene está
sendo transmitida ao vivo, pela TV Assembleia, com reprise neste sábado, dia 26
de outubro, às 21 horas; pela Net, canal 07; pela Vivo TV Canal, 185 digital; e
pela TV digital aberta, canal 61.2; além da nossa “live”, que está sendo
realizada, agora, nas redes sociais, para mais de 500 mil pessoas em todo
o Brasil: nas redes do deputado Adalberto Freitas; nas redes do capitão
Castello Branco; e nas redes da própria Assembleia Legislativa, em especial
para o estado de São Paulo; e pela Rádio Web, para todo o Brasil e o mundo. Estamos
também, ao vivo, nas diversas mídias do site, Facebook, Instagram, blog, Twitter
e no nosso canal, no YouTube.
Sob a proteção de Deus, iniciamos os
nossos trabalhos. Nos termos regimentais da Assembleia Legislativa do Estado de
São Paulo, esta presidência dispensa a leitura da ata da sessão anterior e
cumprimenta os Srs. Deputados aqui presentes, que nos dão a honra de estarem
conosco nesta cerimônia: deputado Adalberto Freitas, presidindo comigo; e o
deputado Coronel Nishikawa.
Esta sessão solene, que foi convocada
pela Presidência desta Casa, pelo Sr. Deputado Cauê Macris, atendendo à nossa
solicitação, com a finalidade de “Prestar as justas homenagens à AACD”.
Convidamos para iniciar as palavras, o nobre
deputado Adalberto Freitas que, enquanto se desloca para o seu local, e eu vou
anunciar algumas autoridades aqui presentes.
Antes, porém, vamos cantar o Hino Nacional
Brasileiro, música de Francisco Manuel da Silva, e letra de Joaquim Osório
Duque-Estrada.
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - JOSÉ
JANTÁLIA - A regência é do subtenente PM Eliseu Dias,
que irá reger a banda da Polícia Militar de São Paulo. Os que possuem condições
físicas ficarão em pé, ou então, em posição de respeito e atenção.
* * *
-
É entoado o Hino Nacional Brasileiro.
* * *
O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO -
PSL - Viva o Brasil!
Assistiremos agora ao vídeo
institucional da AACD, antes das palavras do Deputado Adalberto Freitas.
* * *
-
É exibido o vídeo.
* * *
O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO -
PSL - Com a palavra, o nobre deputado
Adalberto Freitas.
Antes, porém, gostaria, enquanto ele se
dirige ao púlpito, de anunciar a presença das seguintes autoridades: desembargador
Antônio Maria Lopes; excelentíssimos Sr. e Sra., diretores da Bueno Editora,
Elaine e Fábio Amador Bueno; o professor de Caratê no Instituto Olga Kos, Bruno
Silva; a professora do Instituto Olga Kos, Marta Pereira Silva; a diretora de Música
da AACD, Daniela Neves; o gerente de Terapias da AACD, Fábio Rodrigues Branco,
já nominado; o gestor de Esportes do Instituto Olga Kos, Caetano Altenfelder; o
arquiteto José Eduardo Tibiriça; o secretário parlamentar, representante da
deputada Federal Carla Zambelli, Walter César Augusto Júnior, muito querido, nossa
querida deputada Carla Zambelli; e o presidente da Associação de Judô, Ercindo Mariano
Junior.
Gostaria de parabenizar as atletas do
nado sincronizado da AACD, Manuella Jabur Zuniga, medalha de ouro no Open Cancun
Internacional 2019, e medalha de ouro no Japão em 2016, assim como a medalha de
bronze, Catarina Oliveira.
É isso? Uma salva de palmas para os
nossos medalhistas.
O SR. ADALBERTO FREITAS - PSL - Bom
dia todos. Agradecemos a Deus por estar aqui presentes nesse evento, cumprimento
a todos os componentes da Mesa, e cumprimento aqui o senhor Valdesir Galvan,
CEO da AACD, cumprimentando-o eu estendo o cumprimento a todas as entidades, e
pessoas, que estão imbuídas nessa importante luta, nesse importante projeto que
tem de cuidar das pessoas. Cumprimento aqui também o deputado estadual, companheiro
meu de bancada, Coronel Nishikawa; e cumprimento outros deputados, Castello
Branco está aqui presente.
E, para mim, é um motivo de grande
satisfação estar aqui apresentando essa homenagem à Associação de Assistência à
Criança Deficiente, a AACD, essa importante associação que é sem fins lucrativos,
sediada aqui em São Paulo, que visa tratar, reabilitar e reintegrar à sociedade
crianças, adolescentes e adultos portadores de deficiência física.
Desde sua fundação, pelo médico
ortopedista Renato da Costa Bonfim, que foi citado aqui no vídeo, a AACD vem
prestando maravilhosos serviços à sociedade Paulista e brasileira, já que hoje
possui 14 centros de reabilitação no interior de São Paulo, e em outros estados
do Brasil.
São quase dois mil funcionários, unidos
a mais de 1.200 voluntários; que atenderam com excelência no ano de 2018 mais
de 800 mil pessoas, com diversas enfermidades de alta gravidade; além de
entregar mais de 55 mil produtos ortopédicos, dentre eles, próteses, órteses e
acessórios de produção própria, e suas oficinas operantes, desde 1962.
Não é necessário fazer mais do que esse
breve histórico para demonstrar o merecimento da entidade, e seus dirigentes: médicos,
fisioterapeutas, funcionários e voluntários para esta homenagem.
E é um orgulho para esta Casa, e para
este parlamentar, em conjunto com o deputado Castello Branco, prestar esta
excelentíssima homenagem à AACD. Eu tenho que falar a respeito de um... historicamente
eu participei no passado, usei muito os serviços da AACD. Eu tenho dois filhos que
tiveram problemas quando eram mais jovens, quando nasceram, e era uma satisfação
poder estar lá, o atendimento que nos deram na época.
Então, é um trabalho de excelência, que
me sinto orgulhoso de estar aqui, hoje, prestando esta homenagem. E, ao mesmo
tempo, sinto-me consternado por alguns motivos, porque uma entidade como essa,
que presta esse serviço e a gente sabe que quem deveria estar prestando esse
serviço, seriam os nossos governantes.
A gente sabe, a gente ouve a toda hora
notícias de que vai dinheiro para cá, dinheiro para lá, dinheiro para tudo
quanto é lado. Mas, para uma entidade séria como essa, que pensa um serviço
sério como esse, não tem ajuda que necessita.
E então, é muito importante para nós,
hoje, como parlamentar, poder participar desse evento e trazer mais pessoas, mais
entidades, para poder ajudar. Angariar fundos para poder ter um compromisso
sério para prestar sempre, dar uma assistência a essa entidade que nos orgulha.
Eu tenho certeza absoluta que a AACD,
hoje, é um padrão, já faz parte da história de São Paulo, do Brasil, e do mundo.
Porque sei que tem pessoas que vêm de outros países para aqui se tratar, então
é referência nacional e mundial. Então, todos estão de parabéns, e pode contar
com todo o apoio deste parlamentar que está aqui, eu estarei dedicando o que
precisar para poder atendê-los.
Muito obrigado e parabéns. Nós não temos,
assim, palavras para agradecer tudo o que vocês fazem por todas as crianças que
estão aqui. Eu estou até emocionado, no começo eu esqueci as palavras, porque eu
estava emocionado de ver tudo isso, desde o começo emocionado.
Então, muito obrigado a todos e
parabéns pelo trabalho de vocês, que engrandece o nosso País.
Obrigado.
O SR.
PRESIDENTE CASTELLO BRANCO - PSL - Gostaríamos de
anunciar a presença do secretário municipal da Pessoa com Deficiência de São
Paulo, que muito nos honra, nobre Cid Torquato, muito obrigado.
Eu preparei um
discurso significativo para essa data. Nós não poderíamos deixar passar em
branco uma instituição que, tão relevantes serviços, presta ao nosso País. Eu
preparei alguns slides, que a gente vai passando e vai explorando o tema.
Primeiro lugar, eu
gostaria de lembrar aqui a figura do Dr. Renato da Costa Bonfim. Curiosamente
meu pai também é médico, não tão antigo, porque o Dr. Renato nasceu em 14 de
novembro, aliás, de outubro de 1901.
Papai nasceu em 1929,
mas curiosamente foram colegas; papai era cirurgião clínico geral, em cirurgia
geral, fazia parte de uma equipe multidisciplinar; papai se formou em 1948 na
Escola Paulista de Medicina, e o Dr. Renato Bonfim, se formou na chamada
Faculdade da Capital, em 1928 que, dois anos depois, receberia o nome de
Universidade de São Paulo. Então ele é anterior à USP.
Era de uma família
tradicional, que facilitou seus estudos, uma vez que ele, logo depois de
formado, segue para a Itália. Ele vai estudar em Bolonha, com o famoso
ortopedista Dr. Vitorio Putti, que se especializou em recuperação de pessoas
com deficiência grave em função da Primeira Guerra Mundial, que tinha trazido
para a humanidade centenas de mutilados.
Ele, na Itália, veio
a trabalhar com muitas crianças, adolescentes, jovens e adultos, que tinham
recém-vindo da Primeira Guerra. Curiosamente o pai do meu pai, Domingo de Luca,
era médico, se formou na Itália, e também estudou com Vitorio Putti, lá atrás, em
1922, um pouco antes dele.
E, de fato, o Dr. Renato
Bonfim se apaixona tanto pelo tema, que volta ao Brasil e, logo em seguida,
busca um estágio numa clínica de fraturas em Viena e lá fica mais três anos. Volta
para o Brasil, e começa a se especializar em cirurgia para crianças, isso em
1930, e 1939, muito à frente do seu tempo.
Durante a Segunda Guerra
Mundial, em 1944, ele vai para os Estados Unidos porque as tropas americanas haviam
enviado grandes efetivos, que estavam voltando com muitos problemas, então
estava ali um grande laboratório.
E, mais uma vez, ele
entra nos hospitais militares e começa a ver os horrores da guerra e as
terapias, e principalmente, aquelas que tinham atingido crianças. E aquela
experiência é tão valiosa que, quando ele volta dos Estados Unidos, ele então
traz consigo a missão de abrir uma associação que cuidasse de crianças com
deficiência.
Isso se materializa
em 1950, finalmente ele consegue institucionalizar o trabalho voluntário - que
nasceu voluntário -, com muitos médicos e muitas pessoas que decidiram ajudar,
um visionário.
E papai ainda está
vivo. Ontem, comentando com ele, ele falou: “Ah, o Renatinho, o Renatinho era
bom de cirurgia, não é?” Papai ainda está vivo, infelizmente o Dr. Renato
Bonfim veio a falecer em 1976, precocemente, com 75 anos, mas deixou a um
grande legado para nós.
Está aqui o meu pai,
infelizmente, por razões de agenda, hoje não pôde estar aqui presente, mas
vamos levá-lo à AACD. Ele tem boas memórias para contar da sua relação com o Dr.
Renato. Talvez seja um dos poucos, ainda, daquela época, tão antigos, que
tenham convivido com ele e que comprovou a excelência das habilidades dele como
um cirurgião, e como visionário.
Repito mais uma vez,
humanista, em promover o bem da sociedade numa época em que havia grandes
preconceitos. Ninguém queria cuidar desse assunto, fingia que não via, mas ele
trazia a experiência da Europa e dos Estados Unidos, e já falava: “Olha, isso um
dia vai ser uma realidade, ou por doença congênita, ou por acidentes, ou por
guerras. Então nós vamos enfrentar essa realidade desde já”, e assim foi feito.
Próximo slide, pode
passar. Eu volto no anterior.
Eu fui piloto de
helicóptero, e sofri um acidente grave, que quase me deixou tetraplégico. Não é
o caso de detalhá-lo agora, mas o fato é que eu vivi o drama do cadeirante, eu
vivi o drama do preconceito de entrar no shopping center, do olhar esquisito
das pessoas.
É como se Deus
tivesse me dado o personagem: “Veste esse personagem”, fiquei dois anos assim.
E um médico falava que eu iria perder as duas pernas; outro médico falava que
ia perder só uma; o outro falou que eu ia ficar estéril e não ia poder mais ter
filhos.
Então todo esse drama,
psicológico principalmente, eu vivi no personagem, quis a providência divina
que isso não ocorresse. Mas então eu vivi o personagem encarnado que vocês
vivem aí, portanto, me solidarizo com a causa, sem dúvida.
Fiz questão de
mostrar, porque além desse acidente de helicóptero, depois tive mais dois -
gato de sete vidas -, depois tive um de moto e depois tive mais outro também
grave, de maneira, que em todos eles, eu corri sérios riscos de ficar com
paralisias diversas.
Muito bem, estão aqui
algumas referências da ortopedia de 69 anos: todos os números são superlativos
da AACD. Só em 2018, foram 800 mil atendimentos, com 1.900 profissionais
dedicados à causa. Eles têm o hospital ortopédico, as unidades de reabilitação,
as oficinas de reabilitação - agora com supertecnologias -, atendimento via SUS,
convênios e particular, além das áreas de ensino e pesquisa.
E não poderíamos
deixar de citar - aqui muito bem expresso - a AACD Esporte, que é um símbolo de
superação, e um símbolo de, acima de tudo, amor pela vida. O nome “A vida é
movimento” - pode voltar - sem dúvidas foi uma das frases mais fortes que eu já
ouvi, realmente ela expressa muito.
Então, eu não poderia
deixar de citar, mais uma vez, meu pai: nós tínhamos cinco irmãos, os três mais
velhos brigavam muito, e dávamos muitos problemas disciplinares. E, não raras
vezes, ele falava: “Vocês não dão valor para vida, vou levar vocês lá no
pronto-socorro, pra vocês ficarem 30 minutos”. E nos levava lá para o Hospital
das Clínicas, para gente parar de reclamar da vida.
Muito bem, está aqui
AACD escolar, que é um outro pilar da instituição. E acima de tudo, eu vou
fechando a minha fala com a seguinte mensagem: “A AACD é, antes de tudo, uma
grande, gloriosa e abençoada missão divina. É um passado de glória, é um
presente de Deus e um futuro glorioso.”
E, por fim, vocês
fazem o que ninguém sabia fazer, vocês fizeram o que ninguém sabia fazer, vocês
fazem o que poucos querem fazer, e vocês farão tudo o que for preciso para essa
nova geração. E, espiritualmente, vocês têm uma função transcendental, talvez
muito acima do que vocês imaginam ter: que é o resgate dessas almas, que hoje
estão em corpos com algumas limitações, mas que, acima de tudo, são espíritos luminosos,
muito mais que os nossos, que precisam de atenção.
Brasil acima de tudo.
Obrigado.
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - JOSÉ
JANTÁLIA - Neste momento, a palavra do deputado
Coronel Nishikawa.
O SR. CORONEL NISHIKAWA - PSL - Bom
dia a todos, Castello Branco, e os meus colegas, meus irmãos aqui: Castello
Branco e Adalberto Freitas, muito obrigado pelo convite.
Para mim é uma grande honra estar aqui
entre vocês, já tive algumas conversas com o pessoal da AACD. Só esclarecendo o
seguinte: este ano nós tivemos algum adiantamento de emendas, a maioria das
nossas emendas foi voltada para área de Saúde, 90% só. Então, eu acho que a
nossa preocupação com a Saúde é fundamental para que nós começamos a resgatar a
nossa autoestima, a autoestima do País, que todos sejam realmente iguais.
Gostaria de falar sobre o meu amigo
aqui, Itamar Oliveira, que é assessor especial do empresário Silvio Santos. É
um dos que se empenham no Teleton, e isso nos motiva a trabalhar em prol da
Saúde. Todo o dinheiro arrecadado no Teleton é voltado, tudo, para a AACD, a
organização AACD. Gostaria de pedir uma salva de palmas para ele, porque é uma
das pessoas que se empenham nesse trabalho bonito. (Palmas.)
Dito isto, eu digo que aqueles que
trabalham com pessoas com alguma deficiência são heróis, porque, todos sabemos,
que o trabalho que a gente tem que se dedicar é com muito amor, com muito
carinho. Que a gente pode ter que reintegrar até a sociedade, para a gente
poder ter pessoas iguais a nós.
Como diz o meu amigo Adalberto, a gente
fica até emocionado de falar da área da Saúde. Eu trabalhei dois anos e meio,
mais ou menos, com o secretário de Estado da Saúde, fui seu assessor; e visitei
várias entidades de saúde. Então, sei da necessidade, uma boa parte das nossas
emendas foi para as Santas Casas e, assim, a gente vai trabalhar nesse mandato.
A nossa bandeira é a Segurança Pública, entretanto, a maioria das nossas emendas
tem sido voltada para a área da Saúde, nós sabemos que a área da Segurança Pública
está, também, deixada muito para trás.
Ontem nós tivemos um tiroteio, um
assalto, uma tentativa de assalto lá no aeroporto de Viracopos. O pessoal da
Polícia Militar, hoje, tem um armamento mais ou menos semelhante, entretanto,
eles usam fuzis para assaltar em centros urbanos, é um absurdo o que está
acontecendo no nosso País.
Nós temos que resgatar esses valores, para
que possamos colocar o nosso País no seu devido lugar. Que até hoje é o único -
me desculpe, mas é o meu conceito -, o único presidente que está se preocupando
com tudo isso chama-se Jair Bolsonaro, e com ele nós vamos caminhar, aconteça o
que acontecer. Está tendo algumas desavenças, mas entramos nessa jornada por
causa dele e estaremos com ele até o fim.
Brasil acima de tudo!
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - JOSÉ JANTÁLIA - Neste momento, nós
vamos acompanhar a palavra - eu estava até olhando a sua biografia -, ele que é
advogado natural de Mogi das Cruzes, casado, pai de duas crianças, foi
secretário adjunto do estado de São Paulo, na Secretaria dos Direitos da Pessoa
com Deficiência. E hoje, é o chefe da pasta da secretaria municipal, é o
secretário da Pessoa com Deficiência da cidade de São Paulo. Então, o nosso
querido Cid Torquato.
O SR. CID TORQUATO - Bom
dia. Desculpe o atraso, trago um abraço do prefeito Bruno Covas a todos,
principalmente à AACD, aos deputados aqui presentes, obrigado pelo convite.
Institucionalmente, ou seja, como
secretário municipal da Pessoa com Deficiência, eu só tenho a parabenizar a AACD,
reconhecendo o trabalho ímpar que ela faz à cidade, não só São Paulo, não só
para a cidade, mas para o Estado e o Brasil.
Não sei se vocês sabem, mas hoje a
cidade de São Paulo tem cerca de 38 centros de reabilitação municipais. A AACD,
sozinha, dá conta de 50% ou mais do volume de atendimentos, de órteses e
próteses, ou seja, tudo o que você imaginar em termos de reabilitação.
São Paulo depende da AACD, a cidade de São
Paulo depende do trabalho de excelência que a AACD faz. Muitas vezes esse trabalho
não é reconhecido, mas você sabe Valdesir, e amigos da ACCD, que eu, como
secretário, reconheço e muito esse trabalho.
Mas eu queria dar um depoimento como
paciente: há doze anos atrás eu quebrei o meu pescoço num mergulho, eu tinha 44
anos de idade. E, acidente de adolescente - em mergulho você quebra o pescoço
até uns 18, 19 anos - depois se perder, não pode mais, você saiu da idade de
quebrar o pescoço. Mas, eu como sempre tive uma postura muito jovial, fui
quebrar o pescoço com 44 anos, e eu não estaria aqui hoje se não fosse a AACD.
Quer dizer, eu não estaria aqui não, eu
não teria começado nada do que eu fiz nesses doze anos se não fosse a AACD. Eu
cheguei no Brasil - eu quebrei o pescoço ainda, para facilitar, na Croácia -
não imaginam todos os trâmites, e as confusões, que se deram até eu conseguir
voltar. E logo depois de voltar, felizmente, enfrentei a fila que existe, não é?
De fato, não teve boiada para o meu lado, não teve carteirada, não teve
favorecimento. Eu, como qualquer outro cidadão, enfrentei a fila, esperei minha
vez e comecei a reabilitação.
Fiquei lá o período de reabilitação
que, em geral, os pacientes da natureza da minha lesão têm; e digo para vocês
que eu não estaria aqui, não teria começado a fazer tudo que eu fiz nesses 12
anos, vencer todas as barreiras que eu venci, a me reabilitar, a me
reposicionar na sociedade com relação ao trabalho, se não fosse a AACD. Então,
a minha gratidão não é só institucional, não é só como um gestor público
atualmente; mas é principalmente como pessoa.
E aproveitando, só para terminar, e
comemorando essa data, e comemorando esses - de uma certa forma – 12 anos de
muita coisa que aconteceu na minha vida, eu queria falar para vocês, em
primeira mão, que a AACD e a prefeitura de São Paulo estão desenvolvendo - vamos
lançar agora, espero, não é Valdesir? - daqui a menos de um mês - algo que era,
sempre se falou muito, era muito querido, mas nunca ninguém tinha conseguido
colocar, tirar do papel. A gente está lançando uma van oficina, para consertos
de OPMs: órteses, próteses e meios de locomoção, cadeira de rodas, e tudo mais.
Porque, o que acontece hoje? Gasta-se
uma fortuna com órteses, com dispensação de OPMs e em muitos casos que estragou
um velcro, perdeu-se um parafuso, a pessoa bota o equipamento de lado e não usa
mais, quer dizer, desperdiçando o investimento público, mas também não agindo
em benefício da sua própria lesão, da sua própria situação.
Hoje, infelizmente, a gente dispensa
esses produtos, mas não dá nenhuma assistência técnica, não é Valdesir? Agora
nós vamos começar a dar no município de São Paulo - agora daqui mais um mês - é
uma van-piloto. (Palmas.)
A gente não imagina a demanda que vai
ter, mas nós pensamos muito na abrangência desse trabalho. Por exemplo, não sei
se vocês sabem, mas o SUS dispensa cadeiras de rodas motorizadas. Custam, sei
lá, seis mil reais, por aí, não é? A bateria estraga, acaba em dois anos, as
pessoas encostam as cadeiras, e entram na fila para pedir outra cadeira.
Então, um par de baterias para uma cadeira
de rodas como a minha custa 1.500 reais, e a gente ficou quebrando a cabeça: “A
gente vai fornecer a bateria também? Qual o limite de investimento que nós
vamos ter por indivíduo, por cadeira, ou por equipamento?”. Mas decidimos fazer
esse investimento, porque é muito importante, e é uma demanda grande de quem
tem cadeira de roda motorizada, infelizmente é caro: 1.500 reais, para uma pessoa de baixa renda,
é muito dinheiro.
Então, e agora nós já temos, deputados,
uma proposta de mais quatro vans com patrocínio privado. Essa nem começou a
operar ainda, a gente nem sabe como vai ser, mas algum investidor, um
patrocinador, já quer colocar mais quatro dessas vans para operar. Essa é uma
das dezenas de boas histórias que nós temos, na prefeitura de São Paulo, e com
certeza uma história que nos aproxima, ainda mais, dessa instituição modelo,
exemplo, que é a AACD.
Parabéns, e parabéns a esta Casa pela homenagem,
parabéns ao pessoal da AACD: os funcionários, servidores, voluntários, que fazem
esse trabalho excepcional.
E obrigado pelo convite, para eu estar aqui
com vocês, hoje. (Palmas.)
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - JOSÉ JANTÁLIA - Neste momento nós
vamos ter a tão esperada roda de capoeira. Mas o deputado Castello Branco vai,
também, dar uma orientação, ilustrar essa atividade com algumas palavras.
O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO -
PSL - Bom, rapidamente, a capoeira na AACD existe
desde 2001, ela tem cerca de 60 pessoas, sendo eles pacientes e seus
acompanhantes, na faixa etária de 7 a 70 anos, do sexo masculino e feminino. O
projeto é desenvolvido pela AACD Leste, em São Paulo, pelo setor Esportes e o
propósito é, como ferramenta pedagógica, utilizar a capoeira como elemento
Cultural de integração e inclusão pessoal, social e familiar dos componentes do
projeto.
Tem uma longa tratativa aqui, mas eu
resumiria a coordenação do trabalho a cargo da professora Edna Garcez,
auxiliada, como sempre, por muitos voluntários: entre eles o mestre de capoeira
José Fontenelle, pai de um dos pacientes, e das mães que compõem o corpo de
ritmistas da roda. As mães dos pacientes compõem a orquestra que dita o ritmo
da roda, e outros familiares, como irmãos e primos dos pacientes, participam do
jogo, que faz com que a terapia permita, efetivamente, a inclusão familiar.
Peço a todos que acompanhem conosco a
performance deste grande grupo.
* * *
- É feita a apresentação.
* * *
A SRA. EDNA GARCEZ - E
aqui está o exemplo nosso da inclusão familiar: o nosso chefe, nosso mestre, é
o José, que é pai do capoeirista Ivanzinho; e a mãe, que é a nossa líder em percussão,
onde nós fechamos a inclusão familiar.
Obrigada pela oportunidade, para a
gente poder apresentar esse trabalho que a AACD realiza há 18 anos.
Obrigada.
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - JOSÉ
JANTÁLIA - Nós vamos convidar, neste momento, a
palavra do deputado Altair Moraes.
O SR. ADALBERTO FREITAS - PSL - Enquanto
o deputado, peço licença ao presidente. Enquanto o deputado se dirige a falar,
quero fazer uma referência aqui ao meu chefe de gabinete, Dr. José Vidotto,
José Francisco Vidotto, que é o primeiro chefe de gabinete da Assembleia
Legislativa do Estado de São Paulo, e do Brasil, que é cadeirante. Está fazendo
um grande trabalho aqui dentro desta Casa, estamos com muita vontade de
trabalhar; muito obrigado Vidotto, e também ao Edison Passafaro, que é o nosso
companheiro de partido.
Obrigado. Obrigado, deputado.
O SR. ALTAIR MORAES - REPUBLICANOS - Obrigado
senhores à Mesa, meu amigo Castello Branco, e deputado Coronel Nishikawa, e
todos que estão aqui também, bom dia a todos.
Não tem como a gente não - eu estava
ali no gabinete e desci rapidinho, até para pegar vocês aqui - porque não tem
como a gente não se emocionar com um trabalho tão sério, tão respeitado, que a
AACD tem feito. A gente fica emocionado de verdade, porque quando a gente vê
isso aqui que eu vi agora, o pessoal da capoeira.
Eu vim de projetos sociais, eu também
jogo capoeira. Não sou mestre, não, mas dou as minhas pernadas, fui atleta há muito
tempo, entrei na Seleção Brasileira de Caratê, fui competidor por muitos anos e
a gente aprendeu a jogar capoeira porque, com o meu sotaque europeu, não é? É
que eu sou nordestino.
Então
eu fico feliz pela homenagem muito bem colocada, muito bem-feita e que muito
nos honra hoje, nesta manhã aqui na Assembleia, a presença de todos. Quero
agradecer a todos pelo imenso trabalho, que muitas vezes falta o recurso
necessário, mas, se depender da gente, também o Freitas, pode contar com a
gente, Castello Branco. A AACD também pode contar com o deputado Altair Moraes,
nós somos um grande incentivador desse trabalho.
E fico muito feliz de ver tudo isso acontecendo,
porque a gente vê que tem pessoas que amam o que fazem, porque aqui não é só
uma questão de falta de recursos, mas o que falta na população, na humanidade,
hoje, é amor e isso eu sei que vocês têm.
Parabéns pelo trabalho, obrigado pela
oportunidade.
Deus abençoe a todos. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO -
PSL - Quis a providência divina que esta
homenagem à AACD fosse justamente realizada no dia do Médico. Parabéns aos
médicos de todo o Brasil, em especial da AACD.
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - JOSÉ
JANTÁLIA - Nesse instante, convidamos para fazer
uso da palavra, começamos por ele que é CEO da AACD, Valdesir Galvan. (Palmas.)
O SR. VALDESIR GALVAN - Peço
licença, falar aqui da Mesa, “Vida é movimento”, este é o lema da AACD, e
acabamos de ver isso aqui.
Quero cumprimentar o deputado Castello
Branco, deputado Adalberto Freitas, deputado Nishikawa. Agradecer ao convite de
estar aqui e receber essa homenagem à AACD; o Cid Torquato, secretário da Deficiência,
que ele é um guerreiro com a gente, sempre defendendo a causa, e apoiando a
instituição.
Falar da AACD, já foi citado bastante, o
Dr. Castello Branco falou um pouco da história do fundador, que é o Renato da
Costa Bonfim.
Os números da AACD também passaram aqui,
grandes números, eu vou só citar alguns números. Mas, antes quero cumprimentar
também a Dra. Alice, em nome da qual eu cumprimento todos os médicos do Brasil,
ela representa aqui todos os médicos da AACD; a Dra. Daniella também, e todos
os médicos do Brasil, já que hoje é dia do Médico.
A AACD realiza, como foi citado aqui,
em torno de 800 mil atendimentos por ano. Desses, 600 mil são pelo SUS, em que
os pacientes não desembolsam nada, e a AACD não faz distinção de como será
remunerado o atendimento de quem procura a AACD. O plano de saúde tem lá,
porque eles também chegam lá e têm plano de saúde, então plano de saúde cobre.
Mas, quem chega lá pela regulação, pelo SUS, têm o mesmo padrão de qualidade e de
atendimento, que qualquer um que pague, também, na AACD.
Desses 600 mil atendimentos, 200 mil
deles a gente só consegue por causa do Teleton, que foi citado aqui, do qual
também agradeço ao SBT, por nos proporcionar isso. E não vou deixar aqui de
fazer a nossa campanha - que já está no ar -, a nossa campanha para o Teleton,
que será no próximo final de semana: sexta e sábado, mas as doações já estão
abertas.
Eu vou pedir licença - eu vou pedir
aqui - e que se todo mundo compartilhar isso, as mídias sociais, hoje, eu acho
que elas têm um poder que todos sabem, na verdade, o poder que têm as mídias
sociais. Por telefone, 0500-1234505, para doar cinco reais; 0500-1234520, para 20
reais; e 0500-1234540, para doar 40 reais; o 008-0770-1231 para qualquer valor,
pelo site “teleton.org.br”. Tem N formas, se vocês entrarem no site, vocês vão
encontrar todas as formas de doação, compartilhem com os amigos, porque com
isso a AACD consegue realizar 200 mil atendimentos. Se não fosse o Teleton, a
gente não conseguiria realizar 200 mil atendimentos anualmente, os demais são
com outras doações.
A AACD, hoje, é mantida de três formas:
parte dos planos de saúde, que pagam, a quem procura a AACD que tem um hospital
ortopédico em São Paulo - e que qualquer um pode se tratar lá -, é o hospital que
mais realiza cirurgias, hoje, ortopédicas, são sete mil cirurgias anualmente, qualquer
um pode utilizar; outra forma é o próprio Governo, pelo SUS e as doações. Então
são três fontes que ajudam a AACD, e o grande desafio da AACD é manter essa
sustentabilidade.
Eu fui fazer uma analogia: comparando,
hoje é dia do médico, uma consulta médica - a AACD recebe por uma consulta
médica - pela tabela do SUS, recebia, no ano 2000, dez reais, dava para comprar
um botijão de gás, e sobrava uma moeda ainda. Hoje, a AACD recebe dez reais,
precisa de seis a sete consultas para comprar um botijão de gás. Então, para
fazer uma correlação, que todo mundo sabe o custo das coisas.
E
nesses 20 anos para cá, AACD não parou, ela cresceu. Apesar das dificuldades,
vem aumentando o número de atendimento, e mantendo um padrão. Então, deputado Nishikawa,
a ajuda de vocês, essas emendas parlamentares, são fundamentais; são
fundamentais para a gente conseguir dar continuidade ao tratamento, não só
tratamento, como todo um trabalho de inclusão: inclusão social, de inclusão da
comunidade, que as pessoas com deficiências merecem isso. Então, acho que
vocês, do governo, podem nos ajudar dessa forma e a AACD tem esse compromisso de
dar continuidade, de ampliar o atendimento, e manter um padrão de qualidade que
há 70 anos vem fazendo.
Então, deputado Castello Branco, eu
agradeço esta homenagem e, em nome de todos os funcionários da AACD, que estão
lá cuidando de pessoas com deficiência, e pessoas que internaram no hospital e
estão tratando, eu agradeço esta homenagem que nós estamos recebendo hoje.
Muito obrigado. (Palmas.)
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - JOSÉ
JANTÁLIA - Dra. Daniella Lins Neves.
A SRA. DANIELLA LINS NEVES - Bom
dia a todos, queria cumprimentar inicialmente toda a Mesa, os deputados, meus
colegas de trabalho, os militares presentes à Mesa. Porque queria dizer que,
além de diretora médica, médica ortopedista, também tive a honra e o orgulho de
servir o Exército brasileiro como médica. Então foi uma feliz coincidência
encontrá-los aqui hoje, nesta sessão.
Obrigada. Agradecer a homenagem, eu
acho que uma homenagem à nossa instituição é mais do que justa; mas ela não
fala só sobre a gente, não é?
Ela fala, também, diretamente, sobre a causa
da pessoa com deficiência. Hoje, no Brasil, um quarto das pessoas da população
tem algum tipo de deficiência. Fala também muito sobre inclusão.
O deputado Castello Branco falou sobre
o Dr. Renato Costa Bonfim; não tem como falar sobre ele a cada fala nossa,
afinal, foi ele o grande fundador, e acredito que ele não tem noção do que a AACD
iria se transformar quase 70 anos depois. Ele não fundou a AACD num grande
prédio como nós temos hoje, ele não tinha noção que nós nos transformaríamos em
nove unidades pelo Brasil. Dessas nove, quatro aqui em São Paulo.
Aqui em São Paulo temos a AACD
Ibirapuera, AACD em Osasco, em Mogi, AACD da Mooca; cinco oficinas ortopédicas
e um hospital ortopédico. A única unidade que está ligada a um hospital é essa unidade
aqui de São Paulo, que é a unidade Ibirapuera. O Hospital da AACD não foi
fundado junto com a fundação da AACD. A AACD foi criada no dia 3 de agosto de
1950, o Hospital veio muito tempo depois - quase 43 anos depois -, a gente foi
fundar o Hospital no dia 21 de julho de 1993.
E foi um sonho ali de algumas pessoas,
não eram pessoas especialistas nisso, mas elas tinham um grande sonho de
construir uma estrutura para atender o paciente que estava sendo tratado lá. Inicialmente,
a ideia era cuidar apenas dos pacientes carentes, que não tinham condições de
pagar por cirurgias.
Porque, não sei se todos sabem, mas
todo paciente que reabilita, em algum momento da sua reabilitação, ele pode
precisar de alguma cirurgia, principalmente ortopédica. Não foi sustentável
fazer daquela forma, tratar apenas aqueles pacientes, e dois anos depois a
gente acabou abrindo para todas as fontes pagadoras.
Então, como o Valdesir comentou, no ano
passado realizamos mais de sete mil cirurgias, com foco bastante, 95% delas são
cirurgias ortopédicas de alta complexidade, principalmente cirurgia de coluna. Não
só cirurgias de coluna degenerativas, mas também de deformidades. Realizamos
muitas escolioses lá na AACD.
Para realizar esse tipo de cirurgia, de
alta complexidade, precisamos de uma estrutura bastante robusta, não só de
equipes: equipes multiprofissionais, médicos, fisioterapeutas, psicólogos, farmacêuticos;
mas também de bastante tecnologia. E temos tudo isso hoje lá, para realizar
essas cirurgias com muita qualidade e segurança.
Então, hoje, a gente não só inclui,
habilita e reabilita pessoas, mas a gente faz isso com muita qualidade e
segurança. Esse é um grande valor para nós, então, mais uma vez, agradecer a
homenagem, a presença de todos, e obrigada pela oportunidade.
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - JOSÉ
JANTÁLIA - A palavra agora de Alice Conceição Rosa
Ramos.
A SRA. ALICE CONCEIÇÃO RAMOS - Bom
dia a todos, eu vou começar agradecendo aos deputados Castello Branco e
Adalberto Freitas por esta homenagem, principalmente caindo hoje, no dia do
médico. Bem, eu estou na instituição há muitos anos, não vou dizer quantos, mas
talvez eu seja, hoje, uma das funcionárias mais antigas da instituição. E eu
tenho a honra de coordenar a área de assistência, não só de São Paulo, mas de
todas as unidades do País.
Esta homenagem, hoje, eu estendo a
todos os funcionários; porque atrás de uma equipe de assistência, que é uma
equipe que eu costumo brincar que é uma equipe de gastação, a gente gasta o
dinheiro; a gente tem toda uma equipe de apoio, uma equipe de captação de
recursos, nossos voluntários, que propiciam com que a gente realize o trabalho
que a gente realiza.
Então, esta homenagem é uma homenagem
aos 1.900 funcionários da instituição, e mais 1.300 voluntários que a gente tem
hoje. Obviamente, porque eu tenho uma história muito antiga dentro da
instituição, eu tenho algumas pessoas que me ajudaram nessa minha trajetória e
eu sou uma pessoa formada dentro da instituição, eu fiz a minha residência
médica dentro da AACD.
E aí eu tenho que lembrar de algumas
pessoas que foram muito importantes na minha formação, e na formação de muitos
dos profissionais da instituição, então não posso deixar de citar Dr. Ivan Ferraretto,
que foi nosso mestre ortopedista, foi uma pessoa que o Dr. Bonfim ensinou, e
fez com que todos nós, que tivemos uma proximidade com o Dr. Ivan, conseguíssemos
ter com a AACD uma proximidade muito grande, principalmente de um carinho pela
instituição.
Muita gente lá da instituição costuma
dizer que eu tenho uma plaquinha de “mobilizado”. Realmente eu me sinto assim:
uma parte da instituição, eu gosto de cada pedacinho dela. Duas pessoas que eu
também não posso deixar de citar, que foram muito importantes na minha formação,
e na formação também de muitos médicos e terapeutas da instituição.
Todas as duas já não estão mais dentro
da instituição, estão aposentadas: Dra. Maria Eugênia, que talvez o Cid
Torquato tenha conhecido, e Dra. Ângela Costa; muito importante na formação de
muitos de nós, com seus conhecimentos técnicos.
E uma outra pessoa, um outro
ortopedista que foi, durante um tempo também da instituição, e depois da
Unifesp, do Lar Escola São Francisco, Dr. Danilo Masiero, que foi uma pessoa
que me ensinou coisas muito importantes, que eu pratico até hoje.
Uma delas foi a escuta sensível para as
necessidades dos pacientes, a outra foi o acolhimento, que eu deveria ter com
esses pacientes, e a humanização no tratamento. Hoje, quando a gente fala da
AACD, muita gente pergunta: “Qual é o diferencial que vocês têm dentro da
instituição? O que faz de vocês um lugar diferente, ou um sucesso, em termos de
reabilitação?”
A gente trabalha junto, a gente
trabalha em equipe. Todos são fundamentais nesse trabalho: o médico não é mais
importante que o psicólogo, nem que o musicoterapeuta, nem que o pessoal da
oficina ortopédica. Então, o que nós temos hoje de resultados enquanto
reabilitação, é um trabalho de equipe, um trabalho que requer muito preparo,
muita formação.
A instituição é uma instituição que
investe muito em capacitação de todos os profissionais, então nós temos cursos
no exterior, pessoal que frequenta os congressos, faz trabalhos científicos,
apresenta os trabalhos científicos, tornando, assim, uma referência em relação
aquilo que nós fazemos no dia a dia.
E, além de nós fazermos isso para nós,
a gente também tenta transmitir isso para outras pessoas. Então nós temos, nós
recebemos aqui na AACD de São Paulo, assim como na AACD em Porto Alegre e em
Recife, residentes da ortopedia.
Aqui em São Paulo passam os residentes de
todos os serviços de ortopedia de São Paulo, para que sejam capacitados dentro
da AACD para o trabalho com ortopedia pediátrica. Porque não é importante que
só nós façamos, é importante que muitas pessoas façam. E mais importante é que
muitas pessoas consigam trabalhar de forma mais adequada possível, de forma
mais capacitada possível.
Para que a pessoa com deficiência
consiga ter o seu máximo de potencial no dia a dia, e tendo uma maior independência
possível. Então, eu agradeço muito essa possibilidade de a gente estar aqui hoje
com esta homenagem, e novamente agradeço, principalmente a todos os
funcionários da instituição, ao meu chefe, Valdesir Galvan, que nos permite
sonhar aí o dia a dia e não deixar cair a nossa qualidade, que para a gente é
uma coisa que a gente preza muito.
Obrigada a todos.
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - JOSÉ
JANTÁLIA - Fábio Rodrigues Branco.
O SR. FÁBIO RODRIGUES BRANCO -
Gostaria de iniciar, também, agradecendo a todos os componentes à Mesa, em
especial aos deputados Adalberto Freitas e Castello Branco. Bom, eu sou, eu
costumo dizer que nós somos uma fábrica de vitórias, de conquistas, e de muita alegria.
Eu sou suspeito para falar porque eu
sou fisioterapeuta de formação e a minha vida profissional foi construída toda
dentro da AACD. Hoje eu tenho a idade da capoeira, vou fazer 18 anos lá dentro
da AACD. Dra. Alice me viu menino, ainda com cabelo.
E hoje, então, eu atuei, eu tive a
oportunidade e o privilégio de atuar diretamente com os pacientes como
fisioterapeuta. Tem aqui alguns exemplos de pacientes que eu tive o privilégio
de atender, não é, Belinha? Está aí, e então estou muito feliz, e muito grato à
instituição por isso.
Hoje atuo como gerente das terapias,
responsável aqui pela unidade Ibirapuera, na qual nós temos aí mais de 200
profissionais, entre fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos,
psicólogos, assistentes sociais, pedagogos, musicoterapeutas e arteterapeutas.
E esses 200 profissionais fazem aqui,
só na unidade Ibirapuera, cerca de 20 mil atendimentos por mês. E o mais
importante, acho que de tudo, de todo esse carinho, e de toda essa humanização
que a Dra. Alice aqui citou, é que nós reabilitamos pensando na pessoa, e não
somente em incluí-la e reintegrá-la na sociedade e no ambiente em que ela vive,
mas levamos em consideração, dentro do processo de habilitação, a família, o
cuidador, o ambiente em que ela vive e todos os obstáculos que ela vai
enfrentar.
E isso nos auxilia e nos direciona na
determinação do objetivo de reabilitação terapêutica de cada um desses
pacientes. E, inclusive, nós temos aqui, nós temos lá na instituição, como já
citado, o nosso hospital e o nosso centro de terapias, do qual qualquer um dos
senhores pode se beneficiar e fazer uso.
O centro de terapias, hoje, atende, ou
seja, a AACD hoje não atende somente pessoas com deficiência, mas qualquer um.
Meu pai e minha mãe já foram pacientes
da AACD, e eu tinha um coordenador, o meu coordenador da faculdade, ele dizia: “99%
das pessoas têm problema de coluna, e 1% acha que não tem.”
Então, com base nisso, qualquer um dos
senhores, esperamos que não, mas podem fazer uso da nossa instituição, dos
nossos serviços e dos nossos resultados. Somos uma fábrica de resultados e de
muita alegria.
Obrigado. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO -
PSL - Fábio Branco, eu costumo dizer que a
gente ou foi, ou é, ou será. Você está numa situação temporária na vida,
simples assim. Bom, muito bem, nós vamos convidar para fazer o uso da palavra
neste momento nosso querido Itamar Oliveira, do SBT, assessor especial do
Silvio Santos.
Um dos maiores líderes que esse Brasil
já teve, que eu tive a oportunidade de conhecer nos anos 1970, e queria que o
senhor soubesse, Itamar, que nós envidamos muitos esforços para conectar o SBT,
de forma oficial, e encontramos muitas dificuldades.
Inclusive, desde já, os três deputados
que aqui estão, manifestam a intenção de, oportunamente, prestar uma homenagem
ao Sistema Brasileiro de Televisão na figura do seu líder Silvio Santos, que,
numa última pesquisa de coaching e liderança no Brasil, apareceu entre os três,
considerados um dos três maiores líderes deste Brasil.
Portanto, com a palavra merecida, para falar
do Teleton e da sua ajuda financeira, Itamar.
O
SR. ITAMAR OLIVEIRA - Bom dia a todos vocês.
Há 22 anos, chegou a apresentadora Hebe Camargo e apresentou para mim e para o
empresário Silvio Santos a ideia do Teleton. E ali nós analisamos aquele estudo,
um programa que acontecia no mundo todo, o Silvio queria saber como é que
funcionava esse programa lá fora do País.
E ali, nós vimos um piloto que nos foi
entregue, e nós estudamos, nós analisamos ali aquele trabalho, e nós gostamos
bastante. Eu não sei se vocês sabem, mas Silvio Santos tem uma neta, filha da Silvia,
uma de suas filhas, que tem um problema de deficiência.
E ali, a partir daquele momento, o
Silvio Santos viu que, dentro da sua própria casa, havia chegado o problema. Foi
bem oportuno esse momento, e ali Silvio Santos, com o coração maravilhoso que
ele tem, resolveu abrir então essa oportunidade para a AACD.
Várias outras entidades já haviam
pedido a ele que abrisse essa oportunidade, mas ele nunca permitiu, porque
Silvio Santos sempre foi um homem envolvido com as suas empresas, com o grupo
Silvio Santos, a holding Silvio Santos.
Então, ele não queria ver o seu nome
envolvido, absolutamente, com nenhuma empresa, com nenhuma entidade, porque o
nome dele nós zelamos de uma forma muito cuidadosa. Então, ele pediu que nós
averiguássemos como que era essa entidade, a AACD, e nós fizemos um relatório.
Eu também sou portador de uma
deficiência física, não é? Eu nasci com problema de anomalia congênita na minha
mão, e por incrível que pareça, esse problema, eu nasci com ele e eu compreendo
todas as dificuldades que todas as pessoas deficientes têm.
Eu apanhava muito quando eu era criança
na escola, as pessoas judiavam de mim, tinham preconceito comigo, as pessoas
queriam ficar distantes de mim, as pessoas não me convidavam para as suas
festinhas, por eu ser um portador de deficiência. Mas o Deus todo poderoso, a
quem eu sirvo, Deus me deu um dom, um talento muito grande, de ter facilidade
para aprender idiomas.
Eu entrei na escola japonesa e eu
comecei a aprender a falar o japonês. Eu era um vendedor de limão, um camelô, e
a partir do momento em que eu comecei a aprender o japonês, eu pude descobrir,
dentro de mim, uma grande facilidade de aprender idiomas.
E quando eu estava com seis meses na
escola japonesa, eu já dominava praticamente o idioma japonês. Eu aprendi a
escrever o katakana, o hiragana, o kanji, que são as línguas, as letras mais
difíceis do mundo, e, a partir desse momento, o Silvio Santos começou a olhar
em mim uma pessoa diferente.
E aí, eu comecei a estudar outros
idiomas, e eu estudei o hebraico, aramaico, o iídiche, o japonês, o alemão, o inglês,
o espanhol, e me tornei um dos maiores poliglotas deste País. Para trabalhar
com Sílvio Santos, a pessoa tem que ter um QI além dos demais.
Só que Silvio Santos viu na minha
pessoa um coração puro, uma pessoa abençoada e protegida por Deus, e Silvio Santos
me adotou como um filho. Então hoje, não é porque eu só trabalho com ele, eu
sou a pessoa amiga dele, eu sou uma pessoa que está ao lado dele, que ele
confia.
Muitas pessoas da família dele não podem
ir à casa dele, pessoas de sangue não podem, ele não atende ninguém. Mas Deus
me colocou ao lado desse homem para ser o braço direito dele, para ser o
confidente dele, para ser o amigo dele. E ali nós abrimos para a AACD, há 22
anos, essa grande oportunidade de darmos ao Valdesir, hoje na presidência dessa
entidade tão respeitada, a oportunidade de fazer um grande trabalho.
Todos os anos, Silvio Santos fala: “Itamar,
me escreva uma história para que eu leia, porque ninguém escreve como você”, e
eu escrevo para ele. Ele não entra no palco se não tiver a minha história, porque,
a partir daquele momento em que ele lia aquela história, que vocês ouvem todos
os anos, ele falou que parece que o poder de Deus e o Espírito Santo tomam ele
e ali vai o programa inteiro. Ele vai estar agora - no próximo sábado, não é,
Valdesir? -, no finalzinho do programa, entregando lá. Essa entidade, a AACD,
todos os anos, apesar de todos os nossos esforços, nós fechamos infelizmente
ainda negativa, precisando de dinheiro, não é, Valdesir?
E Silvio Santos me chamou há pouco
tempo e falou: “Itamar, nós temos que fazer alguma coisa para que a AACD não
feche o ano em vermelho.” Então, ele me destacou para que eu fosse uma das
pessoas que trabalhasse em prol da AACD, para ajudar em Brasília, ajudar na Assembleia
Legislativa, na Câmara Municipal, em todos os lugares, e com todos os
empresários.
Então nós abrimos o SBT, e essa
entidade é uma entidade respeitada, Valdesir. Silvio Santos ama, e Silvio
Santos não só doou a estrutura do SBT, Silvio Santos doou seu nome para colocar
lá.
E acima disso, Valdesir, além do nome
dele, ele forneceu algo muito mais importante do que o seu nome: foi a sua
família. Todos os anos, você sabe disso, você acompanha; a família dele, a esposa
dele, e as filhas, os genros, os netos, eles vão para o Teleton, e compõem ali.
Então, para ele colocar o nome dele, que ele não coloca em lugar nenhum...
Há pouco tempo, uma empresa ofereceu
quase que 60 milhões de reais simplesmente para ele tirar uma foto com um
produto. E ele rejeitou. Era um clique, ganhar 60 milhões de reais. E ele
recusou, porque ele não coloca o nome dele em nenhum produto, e em nenhuma
outra empresa, a não ser do grupo Silvio Santos.
E ele colocou, Valdesir, o nome dele nessa
entidade que eu julgo e tenho a certeza que é uma entidade das mais sérias
possíveis. Ela é fabulosa. E quando Jesus esteve aqui na terra, quando ele partiu
para o céu, os discípulos ficaram tristes porque Jesus estava indo para o céu.
E apareceu um anjo ali, e o anjo
perguntou para os discípulos: “Por que vocês estão tão tristes? Esse mesmo
Jesus que está subindo, ele virá. Mas antes de ele vir, de ele voltar, eu vou
enviar o Espírito Santo para vocês.
E esse Espírito Santo vai dar poder
para vocês, para vocês fazerem coisas grandiosas: vocês vão curar os doentes,
vocês vão ressuscitar os mortos, vocês vão fazer um trabalho extraordinário.”
E eu vejo, hoje, que aquilo que o anjo
falou - Valdesir, e demais deputados e pessoas nobres aqui - está acontecendo.
A AACD está cumprindo o mandato desse anjo, que era curar os doentes, era fazer
com que os coxos andassem, é fazer com que a pessoa que não consegue falar
direito, com que elas falem. Então, vocês estão cumprindo o mandato de Jesus e
obedecendo a ordem do mestre, e o poder do Espírito Santo está sobre vocês, sobre
a sua entidade.
Vocês estão realizando um grande
milagre. Eu vi a menininha rolando ali, e falei: “Senhor, é o teu poder, são as
pessoas, a doutora, as pessoas que se envolvem nesse projeto”, vocês estão
obedecendo a ordem do mestre, de curar. Sim, a AACD é uma entidade séria, e
Silvio Santos está do lado de vocês, e eu estou, mais do que nunca, disposto a
ajudar.
Não é porque eu estou aqui hoje que eu estou
ajudando, eu já ajudo há 22 anos. E nós vamos estar com o nosso coral, este ano,
novamente. No sábado, às seis horas da tarde, nós vamos entrar no programa do
Teleton, juntamente com o Ratinho.
Porque a cada ano eu estou entrando com uma
pessoa, no ano passado nós entramos com o Portiolli, nós entramos, no outro ano,
com Carlos Nascimento, e a cada ano... E este ano nós vamos entrar com o Ratinho,
e nós vamos fazer um grande trabalho. E o coral que eu levo é um coral que traz
esperança, traz uma mensagem de amor, porque nós precisamos disso, o Brasil
precisa disso.
Então, eu quero agradecer ao deputado
Castello Branco, que deu essa oportunidade para a gente estar falando aqui,
agradecer ao Valdesir, que é o CEO desta entidade seríssima. E pode contar com
o nosso apoio, viu? Nós vamos ajudar a cada dia mais, Silvio Santos está
disposto a fazer isso.
Que Deus abençoe a todos vocês, e vamos
colaborar e contribuir com a AACD neste ano, através do Teleton.
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - JOSÉ
JANTÁLIA - Neste momento, o deputado Castello
Branco irá proceder, juntamente com os seus colegas, algumas homenagens.
O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO -
PSL – Nós militares vivemos de medalhas, de
placas, é uma tradição da tribo. Não poderíamos perder a oportunidade de passar
às mãos da AACD uma homenagem da Assembleia Legislativa pelos seus serviços
prestados.
E eu pediria que fosse à frente, aqui
embaixo, o Dr. Valdesir, a Dra. Daniela, a Dra. Alice, o Fábio Branco e o
Itamar Oliveira. Para que, juntos, recebam de nós essa placa. Convido também os
nobres deputados Adalberto e Nishikawa para que entreguem comigo.
*
* *
-
É entregue a homenagem.
* * *
O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO -
PSL - Gostaríamos também de agradecer ao
Instituto Olga Kos, aqui na presença da Olga, e do Wolf que teve que sair, pela
sua participação no evento da AACD, instituto esse que também nos honra, que
faz um trabalho muito bonito. E que, neste ato, recebe essa lembrança nossa,
obrigado. Vamos voltar à Mesa, por favor.
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - JOSÉ
JANTÁLIA - Nesse momento nós vamos ter
apresentação de um vídeo. É um vídeo curto, de dois minutos e 14 segundos, com o
tema “objetos da empatia.”
* * *
- É
exibido o vídeo.
* * *
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - JOSÉ
JANTÁLIA - Vamos agora a apresentação do grupo de
karatê, Instituto Olga Kos.
O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO -
PSL - O Instituto Olga Kos faz as oficinas de
karatê desde o início de 2009. A finalidade é utilizar essa arte marcial como
ferramenta pedagógica de intervenção em questões cognitivas, coordenação motora,
sociabilização e movimentos específicos do karatê. Boa apresentação.
* * *
-
É feita a apresentação.
* * *
O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO -
PSL - Parabéns pela belíssima apresentação,
muita energia, muita concentração. Gostaria de convidar para vir à frente e
receber mais uma lembrança nossa a Sra. Olga Kos, o Wolf - que não está aqui,
mas vai receber a dona Olga -, o Sr. João Lopes, Sueli Maeda, Onivaldo Martins
Leite, a Maria Isabel Verdura e Edna Garcez. Todos estão a bordo? Por favor.
* * *
-
É entregue a homenagem.
* * *
O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO -
PSL - Nós ainda vamos ter a finalização do
evento. Por favor, permaneçam, ainda não terminou o evento. Por favor,
permaneçam aqui, nós vamos finalizar o evento agora. Gostaríamos de anunciar a
presença do deputado estadual Nascimento, que, indo para o final desta
cerimônia, fará o uso da palavra.
O SR. TENENTE NASCIMENTO - PSL - Antes,
porém, eu queria que um exemplo nosso aqui - nosso chefe de gabinete do
deputado Adalberto de Freitas - desse uma palavra. O Vidotto, que é o
representante aqui da nossa assessoria - da assessoria de Castello Branco,
nosso deputado, que são os proponentes desta sessão solene - do qual, sem o que,
esta assessoria... Assessoria, eu falo do Vidotto. E falo de todos os
assessores que concluíram e ajudaram para esta solene tão brilhante. Vidotto.
O
SR. JOSÉ FRANCISCO VIDOTTO - Bom dia, parabenizar
os deputados Adalberto Freitas e Castello Branco pela iniciativa. Agradecer
aqui a presença do Coronel Nishikawa, do Tenente Nascimento... deputado Tenente
Nascimento, e deputado Coronel Nishikawa. E dizer o seguinte: eu não me
lembrava, os anos fazem com que a gente esqueça algumas coisas, e principalmente
coisas ruins. Eu, quando tive a poliomielite, foi em agosto de 1950. Aliás, eu
nasci em agosto de 1950, no ano da criação da AACD, e em 1952 eu tive a pólio.
O médico - eu era de Bofete - falou:
“Põe pra morrer, que não vai dar nada isso aí.” Nós viemos para São Paulo e o Dr.
Bonfim foi o meu médico em 1956, 1957. E eu estou aqui hoje, com 70 anos,
agradecendo a Deus, agradecendo ao Dr. Bonfim, agradecendo a AACD. Naquela
época já vinha prestando relevantes serviços.
E eu tenho a dizer o seguinte, tem que
ser breve: Eu fui à AACD há pouco tempo, fui recebido pela Leila, que nos levou
para passear pelo prédio, e eu vi umas instalações maravilhosas, que eu só vejo
pela televisão na Alemanha, nos Estados Unidos. E falei: “Puxa, que bom”, mas
depois, andando mais um pouco, e vendo hoje aqui a demonstração, eu pude
concluir o seguinte: aquela aparelhagem não vale de nada, o que vale é o amor
que vocês têm pelas pessoas. Parabéns, AACD. (Palmas.)
O SR. TENENTE NASCIMENTO - PSL - Parabéns,
obrigado, Vidotto. Eu quero aqui parabenizar e agradecer, em nome de Valdesir
Galvan, eu quero, a toda a Mesa, parabenizar a todos que, gentilmente, aceitaram
esse convite do nosso líder capitão Castello, deputado que, juntamente com o
deputado Adalberto, faz a diferença nesta Casa de Leis.
E eu quero aqui, rapidamente, dizer a
vocês que vocês vieram para uma solenidade, e não poderia eu deixar de apresentar
que vocês também, que nós estamos, juntamente com os deputados, apresentando a
vocês um presente. Eu posso dizer que é um presente.
Que nós temos, através da nossa
Secretaria de deficientes, academias adaptadas para pessoas com deficiência.
Essas academias são públicas, não é? Em público, promovem inclusão através do
esporte, com a entrega de aparelhos de musculação para as pessoas com
deficiência. Para que vocês pratiquem lá, próximos das suas residências, esse
tipo de atividade.
Equipamentos apresentam biomecânica,
oferecem conforto ao usuário, eles são práticos, funcionais e versáteis, para
possibilitar fácil acesso com segurança e aumentar a motivação da pessoa com
deficiência física a realizar atividades físicas.
Vide o que nós vimos aqui com essa... Não
vou brigar com nenhum do pessoal do karatê aí, e nem tampouco os capoeiristas.
Ainda bem que vocês me avisaram antes, viu, Adalberto e Nishikawa. Ainda bem
que me avisaram aí, não vou brigar com ninguém aí do karatê.
A iniciativa conduzida pela Secretaria
de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência permanece em expansão desde
2011. O uso de aparelhos de musculação adaptados, quando devidamente orientados
e supervisionados por profissionais de educação física, contribui
significativamente para melhora de capacidades física, postura, mobilidade e
independência nas atividades da vida diária da pessoa com deficiência física.
Além do desenvolvimento de saúde global,
há benefícios diretos na melhora da autoestima e da autonomia, da qualidade de
vida. Então, o que eu quero dizer? E parabenizando a AACD. Nós estamos junto
com vocês, nós vamos entregar - já estão aprovadas nossas emendas - cinco novas
academias adaptadas: três em São Paulo, uma em Guarulhos e uma em Carapicuíba.
Já está aprovada a emenda, o Governo já
aprovou, já sancionou, e nós vamos chamar o presidente, isso quando nós formos
já estabelecer, foi uma emenda de nossa autoria, que nós aprovamos. Já vamos
assinar o convênio juntamente com a nossa sempre deputada Célia Leão, um
exemplo de parlamentar, que esteve aqui quase 28 anos de mandato, sempre em
prol, e trabalhando pela causa, e por essa, por vocês, pela deficiência.
Então, eu quero aqui dar esse presente,
e juntamente com os meus pares, deputado Adalberto, deputado Nishikawa, deputado
Castello Branco, que já está aprovado, e muito breve nós estaremos juntos
fazendo uma festa. Quero ver o pessoal da capoeira lá, e do karatê. Primeiro eu
quero que vocês me deem um treinamento aí, tá?
Muito obrigado, parabéns Castello,
parabéns a vocês, parabéns à AACD. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO -
PSL - Indo para as considerações finais, nós
gostaríamos de registrar aqui que tivemos aqui hoje pouquinho mais de 200
pessoas, 53.700 seguidores pelas mídias sociais, fora os que vão ver nos
replays. E gostaria de terminar com duas histórias.
A primeira é “quem agradece a quem?”: Era
uma vez um monge que queria construir o seu ashram, então ele vai para cidade e
convida alguns empresários para convencê-los a apoiá-lo financeiramente na
construção do seu templo - um tempo esse que teria vários objetivos, dentre eles
a saúde.
Na data marcada todos se reúnem, ele
faz a exposição do seu projeto e, ao final, o empresário mais rico da cidade
deixa o seu cartão. Na data e horário marcados, ele apresenta o seu cartão, e
vai até o encontro com aquele empresário, no hotel no edifício mais alto, na
sala mais nobre daquela cidade.
O monge, vestido com sua túnica laranja,
vem pedir que seja dedicado algum recurso, e o empresário faz um cheque de um
milhão de dólares. Aí o monge olha o cheque, olha o empresário, olha para o
cheque, olha para o empresário, olha para o cheque, olha para o empresário,
olha para o cheque, olha para o empresário, põe o cheque na túnica, se levanta,
vira as costas e vai embora.
O empresário fica atônito e, após
alguns minutos, sai correndo, desce as escadas, e vai buscar na rua. Consegue
buscá-lo na calçada e diz assim: “Vem cá, eu te dei um dinheiro que, sozinho,
dá para você construir o seu projeto, e você não me diz nem ‘muito obrigado’?”
Ao que o monge responde: “Bem, é que eu esperei que você que fosse me agradecer,
e como você nada disse, eu me fui.” (Palmas.) Eu demorei cinco anos para
entender a mensagem. Na verdade, um tinha um dinheiro e outro tinha a espiritualidade,
quem precisava mais do quê?
E nós temos um professor brasileiro
chamado Henrique José de Souza, um mestre já falecido, infelizmente ainda a ser
reconhecido. Fundou a Sociedade Brasileira de Eubiose, um filósofo. Ele dizia: “A
esperança da colheita reside na semente.”
Hoje, aqui, nós plantamos mais uma vez
boas sementes de um grande futuro, grandes sementes que estão em cada um desses
físicos que tem alguma limitação, mas que são espíritos de luz, e que devem
construir, e ajudar a construir, um Brasil melhor. Esse professor dizia que
Deus deve ter duas balanças: uma balança é a medicina, a cura; a outra balança
é a balança do conhecimento, e o fiel da balança são os professores.
Então hoje nós estamos prestigiando
aqui os médicos, e gostaríamos de convidar todos vocês para, ao final desta
cerimônia, irem até lá fora, na entrada da rampa principal tem um caça da Força
Aérea Brasileira. Eu gostaria que a gente tirasse uma foto lá.
Primeiro: foi muito difícil trazer o
caça até aqui, foi uma manobra logística bem intensa; e, segundo: o caça é o
símbolo da elite da Força Aérea. Cada uma das nossas forças militares tem tropas
de elite: o Exército são as forças especiais, os paraquedistas, os Guerras na
selva; da Marinha é o pessoal do submarino, os mergulhadores de combate; e na Força
Aérea são os pilotos de caça.
Mas o que fica disso tudo são pessoas
que têm um alto índice de determinação, de comprometimento com a missão, e de
superação das suas limitações. Nós temos aqui, hoje, várias forças especiais,
vários mergulhadores de combate, vários pilotos de caça aqui conosco, heróis
anônimos do dia a dia.
Então, assim sendo esgotado o presente
objeto desta sessão solene, a Presidência desta Mesa de trabalhos agradece ao deputado
Adalberto Freitas pela presença, Coronel Nishikawa, Tenente Nascimento, que nos
honraram com as suas ilustres presenças.
A todas as equipes dos gabinetes, que
nos ajudaram nesta sessão, que deu algum trabalho, que com muita honra o
fizemos.
A todos os funcionários desta Casa
Legislativa, que também não foram poucos, principalmente o pessoal da técnica,
muito obrigado pelo apoio. Assessoria de Imprensa, ao Cerimonial, à Secretaria
Geral Parlamentar, à Televisão Alesp, e às assessorias da Polícia Militar e da
Polícia Civil, que muito trabalham aqui.
E novamente parabenizamos os
homenageados desta manhã, aqui hoje na AACD, e assim eu declaro encerrada esta
sessão solene em homenagem à Associação de Assistência à Criança com
Deficiência.
Muito obrigado, que Deus os abençoe.
(Palmas.) E gostaria que agora nos dirigíssemos para a rampa, para que tirássemos
a foto todos juntos, lá no nosso caça. No hall monumental, a gente pode sair
aqui por onde está à esquerda da nossa Mesa, nós vamos orientá-los para nossa
foto.
Está encerrada a sessão.
* * *
- Encerra-se a sessão às 12 horas e 49 minutos.
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