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29 DE OUTUBRO DE 2019

56ª SESSÃO EXTRAORDINÁRIA

 

Presidência: GILMACI SANTOS

 

RESUMO

 

ORDEM DO DIA

1 - PRESIDENTE GILMACI SANTOS

Abre a sessão. Coloca em discussão o PL 1149/19.

 

2 - JANAINA PASCHOAL

Para comunicação, pede o apoio de seus pares ao PL 332/19, de sua autoria. Lê e comenta mensagem que recebeu de um munícipe de Santo André, relacionada ao assunto da propositura.

 

3 - PAULO LULA FIORILO

Discute o PL 1149/19.

 

4 - CARLÃO PIGNATARI

Discute o PL 1149/19.

 

5 - BETH LULA SAHÃO

Discute o PL 1149/19.

 

6 - PRESIDENTE GILMACI SANTOS

Encerra a discussão, coloca em votação e declara aprovado o PL 1149/19, salvo emendas.

 

7 - CARLOS GIANNAZI

Declara voto contrário ao PL 1149/19, salvo emendas, em nome do PSOL.

 

8 - PRESIDENTE GILMACI SANTOS

Registra a manifestação.

 

9 - GIL DINIZ

Solicita uma verificação de votação.

 

10 - PRESIDENTE GILMACI SANTOS

Defere o pedido. Determina que seja feita a verificação de votação, pelo sistema eletrônico.

 

11 - TENENTE NASCIMENTO

Para comunicação, relata a morte de um policial militar, hoje.

 

12 - CARLOS GIANNAZI

Declara obstrução do PSOL ao processo de votação.

 

13 - TEONILIO BARBA LULA

Declara obstrução do PT ao processo de votação.

 

14 - GIL DINIZ

Declara obstrução do PSL ao processo de votação.

 

15 - BRUNO GANEM

Declara obstrução do Podemos ao processo de votação.

 

16 - ANDRÉ DO PRADO

Declara obstrução do PL ao processo de votação.

 

17 - ROBERTO MORAIS

Declara obstrução do Cidadania ao processo de votação.

 

18 - ROQUE BARBIERE

Declara obstrução do PTB ao processo de votação.

 

19 - PRESIDENTE GILMACI SANTOS

Registra as manifestações.

 

20 - ALEX DE MADUREIRA

Para questão de ordem, indaga acerca do processo de verificação de votação.

 

21 - PRESIDENTE GILMACI SANTOS

Presta esclarecimentos ao deputado Alex de Madureira.

 

22 - JORGE WILSON XERIFE DO CONSUMIDOR

Declara obstrução do Republicanos ao processo de votação.

 

23 - SARGENTO NERI

Declara obstrução do Avante ao processo de votação.

 

24 - DELEGADO OLIM

Declara obstrução do PP ao processo de votação.

 

25 - MARCIO NAKASHIMA

Declara obstrução do PDT ao processo de votação.

 

26 - ED THOMAS

Declara obstrução do PSB ao processo de votação.

 

27 - ALEX DE MADUREIRA

Declara obstrução do PSD ao processo de votação.

 

28 - ITAMAR BORGES

Declara obstrução do MDB ao processo de votação.

 

29 - ROGÉRIO NOGUEIRA

Declara obstrução do DEM ao processo de votação.

 

30 - PRESIDENTE GILMACI SANTOS

Registra as manifestações. Dá conhecimento do resultado da verificação de votação, que confirma a aprovação do PL 1149/19, salvo emendas. Coloca em votação e declara rejeitadas as emendas, englobadamente.

 

31 - TEONILIO BARBA LULA

Declara voto favorável às emendas ao PL 1149/19.

 

32 - MONICA DA BANCADA ATIVISTA

Declara voto favorável às emendas ao PL 1149/19.

 

33 - PRESIDENTE GILMACI SANTOS

Registra as manifestações. Encerra a sessão.

 

* * *

 

- Abre a sessão o Sr. Gilmaci Santos.

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Presente o número regimental de Sras. Deputadas e Srs. Deputados, sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos. Esta Presidência dispensa a leitura da Ata da sessão anterior.

Ordem do Dia.

 

* * *

 

- Passa-se à

 

ORDEM DO DIA

                                                                

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Discussão e votação do Projeto de lei nº 1149, de 2019, de autoria do Sr. Governador. Para falar contra, está inscrito o nobre deputado Paulo Fiorilo.

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL - Uma comunicação enquanto o colega chega à tribuna?

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS – É regimental. Tem a anuência do deputado. Tem V. Exa. a comunicação.

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL – PARA COMUNICAÇÃO – Muito obrigada, Sr. Presidente. Eu gostaria de ler um e-mail que recebi de um munícipe de Santo André.

Ele diz o seguinte: “O meu filho completa seis anos no dia 1º de abril de 2020 Estou tentando colocá-lo na escola, no ensino fundamental 1, e não estou conseguindo, pois a data de corte é 31 de março. Por causa de um dia, o meu filho perderá um ano letivo. Já vi você comentando esta lei e que estava tentando mudar esta data de corte. Houve alguma evolução? Você consegue me ajudar neste caso? Sou de Santo André, e tentaria a matrícula em alguma escola municipal.”

Por que estou trazendo este e-mail? Porque apresentei, como primeiro projeto nesta Casa, o Projeto de lei nº 332, de 2019, garantindo à criança que completa seis anos no primeiro ano do ensino fundamental 1, poder cursar o primeiro ano, independentemente do dia do seu aniversário. O caso aqui é um caso simbólico. Inclusive, relatei caso correlato, situação correlata, na justificativa.

A criança completa seis anos no dia 1º de abril, e não pode cursar o 1º ano porque a data de corte é no dia 31 de março. Ou seja, essa criança vai ter que reprovar, vai ter que fazer duas vezes o antigo pré, que algumas escolas chamam de jardim, o último ano do ensino infantil.

A Casa tem a oportunidade de valorizar o mérito desde a mais tenra idade. O projeto passou pela CCJ, está agora na Comissão de Educação. Em nome deste pai que me escreveu, peço aos membros da Comissão de Educação que pautem este projeto e debatam. As famílias estão efetivamente solicitando. Não conheço esse senhor. Mas não é a primeira e, com certeza, não será a última pessoa a fazer esse pedido a esta Casa.

Muito obrigada, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS – Com a palavra, para falar contra o Projeto de lei nº 1149, o deputado Paulo Fiorilo.

 

O SR. PAULO LULA FIORILO - PT – SEM REVISÃO DO ORADOR – Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, quero aproveitar para que a gente possa debater minimamente esse projeto.

Até porque, ele vai ser votado por esta Casa. E é preciso que tenhamos clareza sobre o que estamos votando. Em que pese a bancada do PT não ter óbice ao escopo do projeto, mas as emendas apresentadas pela bancada foram rejeitadas. As emendas 1, 2, 3, 4, 5 e 6, que depois farei a devida menção a essas emendas.

Mas vamos ao projeto. O que pede o governador, desta vez, para a Assembleia? Na sua carta ao Poder Legislativo, diz lá o governador:

“Tenho a honra de encaminhar, por intermédio de Vossa Excelência, à elevada deliberação dessa nobre Assembleia, o incluso projeto de lei, que altera a Lei estadual nº 15.567, de 30 de outubro de 2014, para que o Poder Executivo fique autorizado a contratar operação de crédito com instituições financeiras nacionais ou internacionais (ou congêneres), até o valor equivalente a US$ 563.900.000,00 (quinhentos e sessenta e três milhões e novecentos mil dólares dos Estados Unidos da América), ou, alternativamente, até o valor de R$ 2.185.334.000,00 (dois bilhões, cento e oitenta e cinco milhões, trezentos e trinta e quatro mil reais), para financiamento total ou parcial do “Projeto Tamoios”. A medida decorre...” balalá, balalá, balalá, balalá.

E aí é que é a carta do ministro secretário Henrique Meirelles, que o deputado Melão conhece muito bem. Diz lá o ministro, secretário Meirelles:

“Submetemos à apreciação de Vossa Excelência a presente Exposição de Motivos e a Minuta do Anteprojeto de Lei que objetiva alterar a ementa e o “caput” do Artigo 1º, da Lei nº 15.567, de 30 de outubro de 2014.” De novo: a lei é de 2014. “Para autorizar o Poder Executivo a realizar operações de crédito também com instituições financeiras nacionais ou internacionais, organismos multilaterais e bilaterais de crédito, agências de fomento, bancos privados nacionais ou internacionais.

O “Projeto Tamoios”, a cargo da Secretaria de Logística e Transporte – SLT e da Agência Reguladora de Serviços Delegados de Transporte do Estado de São Paulo – Artesp, passará a ser parcialmente financiado com recursos externos, razão pela qual necessitamos alterar o ‘caput’ da referida lei autorizativa.

O valor anteriormente aprovado pela Lei 15.567/2014 não sofrerá qualquer alteração, passando a possibilitar a sua contratação também em moeda estrangeira, pelo seu equivalente a até US$ 563.900.000,00 (quinhentos e sessenta e três milhões e novecentos mil dólares americanos)...

Assim, com vistas à formalização da referida operação de crédito externo, faz-se necessária a autorização da Egrégia Assembleia Legislativa...”.

Bom, qual é a questão aqui? É que a lei aprovada em 2014 não tinha essa possibilidade. Parece que o governador, deputado Barba, esqueceu de propor também empréstimos internacionais em dólares, e aprovou uma lei pela metade. Mas pasmem: 2014; nós estamos em 2019. Já faz cinco anos que essa lei foi aprovada, e ninguém, até agora, observou a necessidade de fazer alteração para que se pudessem captar recursos, também, na moeda estrangeira.

Bom, aí o líder da bancada do PT propôs seis emendas. Foram rejeitadas, deputado Carlão Pignatari. Vamos ao teor das emendas, para ver se caberia veto ou rejeição. Até porque o deputado Teonilio Barba Lula se preocupa muito com o controle e a transparência dos recursos.

Então, vamos lá. Primeira: “O Poder Executivo enviará à Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, no prazo máximo de 30 (trinta) dias a contar das suas respectivas assinaturas, cópias:

I - dos contratos de garantias e de contragarantias relativo às operações de crédito de que trata a presente lei;

II - dos contratos das operações de crédito de que trata a presente lei com seus anexos; e

III - a execução física e financeira dos projetos a serem financiados, tal como consta da exposição de motivos.”

Qual é o problema de veto? Por que essa Assembleia, por que a comissão presidida pelo deputado Wellington Moura não pode receber os demonstrativos? Onde está o medo, qual a preocupação? O deputado Wellington Moura, presidente da Comissão de Finanças e Orçamento e vice-líder do Governo, não tem acesso a essas informações? É impressionante, deputado Carlão Pignatari. Esse governo parece que tem medo da sombra. Até porque o deputado Wellington Moura é governista. Não, deve ser algum problema entre eles. Parece o PSL: é um desconfiando do outro, que briga com o outro, que impede o outro. É impressionante.

Diz a segunda emenda: “O Poder Executivo publicará anualmente no Diário Oficial do Estado de São Paulo, bem como, disponibilizará na rede mundial de computadores (internet)...”. Aliás, hoje é o marco da internet, quando foi criado o primeiro computador que dialogou com outro computador, nos Estados Unidos. “Demonstrativo de cumprimento das metas relativas ao Programa de Ajuste Fiscal dos Estados efetuado com a União, nos termos da Lei nº 9.496, de 1997, determinado pelo Senado Federal através da Resolução 43, em seu Artigo 9º, IV, destacando:

1 - as metas da relação entre a dívida financeira total e a receita líquida real (DFT/RLR);

2 - as metas de superávit primário;

3 - as metas de receitas provenientes da alienação de ativos (privatizações);

4 - as metas referentes ao crescimento da receita tributária própria; e

5 - as metas de gastos com investimentos em relação à receita líquida real.”

Qual é o problema? Onde é que está o medo do governo de aprovar uma emenda que dá transparência?

Vamos para a terceira emenda: “O Poder Executivo publicará no Diário Oficial do Estado de São Paulo em até 30 dias após a assinatura dos contratos das operações de crédito de que trata a presente lei, demonstrativo detalhado e discriminado, contendo:

I - Programas e ações orçamentárias destinatários dos recursos provenientes das operações de crédito de que trata a presente lei, lista de todos os projetos que serão executados com os recursos provenientes das operações de crédito de que trata a presente lei, instituições financeiras por programa, e as condições contratuais, e os órgãos responsáveis pelas execuções de projetos.”

É transparência. Deputado Mellão, o Novo, que é um partido que preza pela transparência, não pode concordar com que emendas deste calibre não sejam aprovadas nesse PL.

Nós não estamos propondo absolutamente nada. Aqui não tem absolutamente nada de oposição. Aqui tem de transparência e de fortalecimento do Poder Legislativo. Onde já se viu o governo ter medo de transparência? Vamos para a quarta emenda. Inclui novo artigo.

“O Poder Executivo encaminhará à Assembleia Legislativa cópia dos contratos das operações de crédito de que trata a lei, inclusive seus aditivos, no prazo de 30 dias contados da data da respectiva assinatura, relatórios circunstanciados contendo os valores recebidos e pagos, a cada mês acompanhando o cronograma físico e financeiro de obras referentes a cada programa atendido pelas operações de financiamento de que trata a presente lei, até o quinto dia útil.”

Eu sei por que, deputado Barba, a Emenda 4 não foi acatada: porque há uma prática desenvolvida ao longo de anos na Dersa para que não se dê transparência a exatamente o que pede aqui a nossa emenda, os relatórios circunstanciados, contendo valores recebidos e pagos a cada mês.

Isso aqui significa botar lupa no dinheiro público, que foi mal gasto, que foi desviado. Aliás, hoje, deputado Barba, teve mais uma operação do Ministério Público Federal.

O senhor deve ter acompanhado pela manhã que o Ministério Público Federal fez uma operação no entorno do então homem forte da Dersa, o Sr. Paulo Preto, procurando documentos, indo na casa de parentes, de filho, de esposa, e daqueles que podem ter relações diretas com a Dersa.

E, aí, mais uma vez faço um apelo: a CPI da Dersa não foi instalada nesta Assembleia, e o governo posterga a possibilidade da instalação. Mas, mais dia, menos dia, eu sou daqueles que acreditam que nós aprovaremos a CPI da Dersa, e poderemos colocar mais luz nesse debate.

Emenda nº 5 inclui novo artigo: “Quando do envio das leis de diretrizes orçamentárias nos subsequentes anos da aprovação da presente lei, o Poder Executivo informará a modelagem das operações de crédito ora autorizadas, bem como informará detalhadamente sobre os valores recebidos e pagos, e o desenvolvimento relativo de cada um dos projetos contemplados com os recursos da operação de crédito de que trata a presente lei”.

E, por fim, o sexto: “O Poder Executivo fará semestralmente à Comissão de Fiscalização e Controle da Assembleia Legislativa do Estado, através de relatórios circunstanciados: 1) prestação detalhada de contas de toda a dívida interna e externa, contraída pelo estado de São Paulo, decorrente de autorização concedida pela indenização de operações de crédito interna e externa; 2) prestação detalhada de conta específica da dívida contraída no estado de São Paulo decorrente da operação de crédito concedida nos termos da presente lei; 3) demonstrativo de toda movimentação financeira decorrente das operações de crédito autorizadas nos termos da presente lei; 4) demonstrativo de que está cumprindo o acordo da dívida contraída entre o estado de São Paulo e a União; e 6) execução física e financeira de projetos a serem financiados, tal consta na exposição de motivos.”

São seis emendas que trazem transparência, controle e fortalecimento do Poder Legislativo frente ao Poder Executivo, que já tem prerrogativas demais. E, aí, o Congresso de Comissões, na sua maioria, rejeitou as nossas seis emendas, que poderiam causar um estrago para o governo. Um estrago, porque nós estamos propondo dar transparência, estamos propondo fiscalizar.

E o governo, mais uma vez, o governo do PSDB, do João Doria, opta pelo caminho mais fácil: não dar transparência, não possibilitar fiscalização, e rejeitar as emendas, que não precisavam ser do PT – que poderiam ser do Novo, que poderiam ser da Rede, que poderiam ser do PSOL, de qualquer outro partido preocupado com a coisa pública, com a res pública. E aí o que faz o governo? Impede as nossas emendas, talvez porque ele esteja preocupado em concluir o Projeto Tamoios, que estão paradas as obras do contorno. Talvez porque ele esteja preocupado, deputado Barba, em licitar ou em conceder as rodovias para a instalação de pedágio.

Recebi, inclusive, na segunda-feira, um WhatsApp de um morador de Jales, preocupado com a instalação de radares que vão medir a quantidade de carros que por lá passam, talvez porque eles queiram instalar pedágios, porque na concessão é preciso ter pedágios para remunerar as empresas que vão ganhar as concessões. Concessões que quem é de Marília reclamou, quem é da Região Oeste do estado está reclamando, porque é isso que o governador tem feito, a instalação de pedágios. No caso de Jales, deputado Barba, deputado Dr. Jorge, voltarei aqui ao debate com outros dados e informações.

Eu só aproveitei para colocar Jales aqui porque, infelizmente, infelizmente o governador Doria é um governo de muita propaganda, mas ainda de pouca ação.

Aliás, amanhã nós vamos ter aí, possivelmente, o primeiro cumprimento da promessa do governador que fez na campanha, que é o reajuste dos servidores da Segurança Pública. Eu ouvi o pedido do deputado Olim. O deputado Olim fez um pedido, “quem sabe dois dígitos. Vamos rezar, vamos orar”. Queria dizer, deputado Olim, que não terão dois dígitos, infelizmente. Não terão dois dígitos. Talvez dois dígitos com zero na frente; aí pode ser, zero, qualquer coisa. Agora, acho, deputado Olim, que o senhor, como homem de fé, tem que aproveitar essa noite.

Então, eu vou aproveitar: o senhor, como homem de fé procure São Judas Tadeu. Quem sabe esse aí poderia dar os dois dígitos, mas o Doria jamais dará dois dígitos à Segurança Pública. E eu espero que amanhã os deputados da Segurança venham aqui para cobrar o resultado do anúncio pomposo, mas pouco efetivo para o salário dos servidores.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Obrigado, nobre deputado.

Para discutir a favor, o nobre deputado Carlão Pignatari.

 

O SR. CARLÃO PIGNATARI - PSDB - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, deputado Gilmaci, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, venho apenas para fazer... poderia ter feito uma comunicação ali debaixo, mas apenas para deixar muito claro esse projeto, hoje.

Nós não estamos... esta Assembleia autorizando nenhum novo empréstimo para o estado de São Paulo. Esse empréstimo já foi autorizado. A única coisa que o Governo de São Paulo quer, preservando recurso do Estado, recursos do Tesouro, é que a gente possa ter oportunidade de não só pedir o financiamento na Caixa Econômica Federal, no Banco do Brasil, no BNDES, mas também nos bancos internacionais. É apenas essa alteração que nós estamos fazendo. Não há nenhum conflito com os contratos que foram feitos, isso não vai mudar nenhum tipo de situação do que já tem em existências.

Coincidentemente os projetos do contorno da Tamoios foram cancelados e foi contratado, deputado Janaina, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo para fazer uma avaliação do que falta das obras para serem feitas para aí sim o governo fazer uma nova licitação.

Mas, hoje, do que se trata esse Projeto 1149? Trata-se apenas de uma correção. Todos os outros projetos que vieram eram de bancos nacionais e internacionais. Esse saiu apenas de bancos nacionais. O que nós estamos querendo fazer de complementação, deputada Janaina, é de poder ter oportunidade de o governo procurar o Bird, ou a CAF, ou o Banco Bid para que possa tentar diminuir a taxa de juros desses novos contratos. É apenas isso, não há nenhuma outra modificação em nenhum desses contratos.

Então, era apenas para esclarecer, porque quando você ouve o deputado Fiorilo falar, até parece que vai se contrair. Não vai se contrair nada mais, não vai se mudar nada. A Comissão de Finanças tem toda a prerrogativa, sem colocar em nenhum projeto de lei, de exigir qualquer tipo de contrato aqui; tem que aprovar.

Então, quer dizer, essa é uma história que sempre vem sendo feita.  Então, era essa a colocação que eu queria fazer e eu espero que a gente vote imediatamente esse projeto, para o Governo de São Paulo poder procurar e localizar... O mundo, hoje, o americano, o suíço, está pagando para deixar dinheiro em banco. Está tendo uma deflação em uma aplicação com um ano de prazo. Então, podemos ter a oportunidade de conseguir, talvez, um juro mais econômico do que a Caixa Econômica Federal, do que o Banco do Brasil e do que o BNDES.

Era apenas isso, Sr. Presidente.

Muito obrigado.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Obrigado, deputado Carlão Pignatari. Para falar contra, a deputada Beth Sahão.

 

A SRA. BETH LULA SAHÃO - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, deputadas e deputados desta Casa, funcionários, telespectadores que nos seguem pela TV Alesp, público da galeria, o Governo do Estado quase não pega empréstimo. É uma prática comum dos sucessivos governos tucanos, a solicitação de autorização para contrair empréstimo, e esta Assembleia Legislativa, infelizmente, vem, de forma reiterada, fazendo isso e liberando empréstimos milionários para o Governo do Estado.

É interessante que, desses empréstimos, às vezes, a gente não vê o resultado em benefícios concretos para a população do estado de São Paulo, como este agora da Tamoios, que a gente sabe que está parada faz tempo.

Certamente, esse empréstimo passará, mas o que precisa passar junto são as nossas emendas, que são emendas que estão apontando para que o governo tenha transparência quando vai buscar empréstimos  e, posteriormente, quando vai prestar contas desses empréstimos, em que área ele vai atuar, de que maneira ele vai gastar esse dinheiro, quem são as empresas que vão participar dessa licitação, como é que vão ser essas obras, o cronograma das obras, o cronograma físico-financeiro, enfim. Tudo isso, muitas vezes, vem sendo desprezado pelo Governo do Estado. Muitas vezes, não: em sua maioria.

Uma coisa que o Governo do Estado não tem é transparência quando vai fazer suas prestações de contas, principalmente nesses empréstimos vultosos que a Assembleia Legislativa acaba aprovando. Nós certamente vamos votar a favor das nossas emendas, porque entendemos que elas dão para toda a população a noção exata de como serão gastos esses recursos.

Mas ocupo esta tribuna também para falar que hoje foi a entrega do nosso sub-relatório da CPI da Furp. Se o Governo do Estado autorizou a instalação dessa CPI achando que chegaríamos à conclusão de que a Furp, como quer o governador João Doria, deveria ser extinta, ele simplesmente deu um tiro no próprio pé.

O que nós levantamos através das oitivas realizadas, de todas aquelas pessoas que levamos até a CPI... Uma CPI que foi extremamente disciplinada, que todas as terças-feiras, religiosamente, realizou as suas reuniões. O deputado Thiago Auricchio está aqui, o deputado Balas, que foram muito presentes, ao lado do deputado Edmir, que presidiu essa CPI de uma forma que nos garantiu, a todo momento, a aprovação de nossos requerimentos, a aprovação das nossas oitivas, a apresentação de documentos importantes que subsidiaram os nossos relatórios e, hoje, apresentamos três sub-relatórios.

E é interessante que nós não conversamos entre nós e, ao mesmo tempo, pudemos observar que o conteúdo desses relatórios foi na mesma direção, ou seja, a de buscar a responsabilização de todos aqueles que passaram pela Furp e que levaram a Furp a essa realidade dura que ela hoje vive, que é o déficit financeiro dessa que é a maior indústria de produção de medicamentos pública do País. É a Fundação para o Remédio Popular.

Uma empresa que foi concebida em 1968 e passou a funcionar em 1974 com uma ideia original bastante nobre, qual seja, a de produzir medicamentos de baixo custo para a população de baixa renda.

E ela teve, durante anos, ela conseguiu atingir esses seus objetivos, principalmente através da implantação do programa Dose Certa, que foi um programa que, diga-se de passagem, foi bem feito. Um programa que conseguiu levar essa medicação àqueles que realmente precisavam utilizá-la para poder curar as suas doenças e para poder fazer os seus tratamentos.

No entanto, em 2010, o governador Alckmin teve a ideia de construir uma nova Furp, a Furp de Américo Brasiliense. Uma ideia, talvez, permeada por períodos eleitorais. Uma decisão eleitoreira. E assim o fez. Construiu uma fábrica que levou anos para ser construída, que foi superfaturada, cujas denúncias foram vastamente publicadas na imprensa.

Uma construção que estava em torno de cento e poucos milhões acabou sendo finalizada em quase 200 milhões. Com denúncias de propinas, com contratações de empresas que são incompetentes e incapazes de produzir os laudos pelos quais elas foram contratadas, como a Uniemp, que é universidade-empresa, não sei de onde eles fizeram essa junção.

Contrataram uma empresa para fazer um serviço que ela não tinha a mínima condição de realizar. Aí essa empresa, de forma irregular, subcontratou outra empresa para poder executar esses serviços, a Ductor, salvo engano, se a minha memória aqui está bem. Então, quer dizer, olha que absurdo. Você gasta o dinheiro para contratar uma empresa, essa empresa não tem pessoal, não tem equipamento, não tem nada para fazer o serviço. Ela vai e contrata uma outra, o que é uma ilegalidade de acordo com a lei de licitações.

Então, o conjunto de ilicitudes, o conjunto de irregularidades que nós levantamos ao longo dessa realização da CPI é muito grande. E é tão grave que muitos dos relatórios, as conclusões desses relatórios apontam um encaminhamento para a Polícia Federal. E, evidentemente, para o Ministério Público. Em especial o ministério público que cuida do patrimônio público e o ministério público que cuida da saúde da população.

Na semana passada, realizamos aqui, no auditório Franco Montoro, uma enorme audiência com os trabalhadores da Furp. E não só com os trabalhadores da Furp, mas, inclusive, com representantes da Câmara Federal, do Senado Federal, do Ministério Público, dos trabalhadores, do Conselho Nacional de Saúde, cuja representante aqui esteve e se posicionou contrária à extinção, que fez a sua arguição no sentido de poder levantar os pontos positivos que representa o estado de São Paulo ter uma empresa desta ordem, uma empresa desta categoria, com trabalhadores que têm uma expertise importantíssima na produção de medicamentos, mas que tem um projeto que é intencionalmente voltado para sucatear e destruir a Furp.

E, se não é isso, vou dizer um exemplo para vocês. Está lá o medicamento produzido. Não tem a caixinha para colocar o medicamento. Não tem a bula para colocar dentro do medicamento. Agora falo isso para vocês e vocês vão me dizer: “Mas isso tem custo”. Mas, meu Deus. O custo maior é o custo do medicamento. Então o medicamento fica lá, armazenado, porque não tem a embalagem para poder distribuir esse medicamento.

Eles nunca quiseram ampliar as vendas da medicação. Poderiam ter colocado representantes em outros estados, ampliar a venda de medicamentos produzidos pela Furp. Poderiam ter feito, inclusive, ampliação junto às prefeituras. Tem prefeituras que gostariam de participar do programa Dose Certa, e não foram convidadas para isso. Não foram buscadas para isso. E aí, é claro, nenhuma empresa aguenta.

Quando resolveram fazer a PPP - a parceria público-privada - com a EMS, que se travestiu de CPM, Central Paulista de Medicamentos, em 2013, o Governo do Estado autorizou a Furp a passar quatro tipos de medicamentos para serem produzidos pela CPM. O que aconteceu? A Furp começou a diminuir a sua produção. E a CPM não conseguiu produzir aquilo que ela teria obrigação de produzir, pelo contrato original.

E hoje... Hoje não. Desde aquela época, ela atua com 25% da sua capacidade produtiva. Tirou o Captopril, que é um medicamento específico para hipertensão, um medicamento importante, efetivo, que é bastante utilizado e bastante diagnosticado pelos profissionais da Saúde. E passou esse Captopril para ser produzido pela CPM de Américo Brasiliense.

Conclusão: começou, a Furp de Guarulhos, a diminuir as suas atividades, a diminuir a sua produção a diminuir as suas vendas. Mais do que isso. Pelo contrato, ela tinha que pagar por um tanto que a CPM não produzia. Isso, para as contas de muitos, chegava a um prejuízo de 90 milhões de reais. Não é, deputado Thiago, que acompanhou “pari passu” as discussões desta CPI?

Portanto, o relatório que estamos apresentando hoje não é apenas um relatório crítico. Ele também aponta as ilicitudes, as irregularidades. Mas ele aponta sobretudo as sugestões e recomendações de como fazer para tornar a Furp uma empresa viável. Viável, ela tem condição de ser. Isso está provado.

Se ela chegar a ser extinta, isso é uma injustiça. Porque uma parte da população vai ficar sem medicamentos que são fundamentais para os seus tratamentos. Entre eles, o Benzetacil. Entre eles, medicamentos para o HIV. Entre eles, medicamentos para tuberculose. Por ano, surgem 70 mil casos novos de tuberculose no Brasil. Corremos o risco de termos um desabastecimento desse tipo de medicamento porque os laboratórios privados já disseram que eles não vão produzir.

Porque laboratório privado quer produzir medicamento que dê lucro. Laboratório privado não tem interesse na cura de doenças. Laboratório privado tem interesse em ter os seus lucros obtidos. Aliás, eles querem manter, muitos deles – não vou generalizar aqui – as doenças, para que eles possam vender mais a sua produção. Então esses remédios que serão negligenciados na produção da Furp dificilmente serão absorvidos por outros laboratórios privados.

Desta forma, quero dizer que vamos envidar todos os nossos esforços na conversa para convencer os nossos pares a, no momento em que o governador João Doria enviar esse projeto - e ele já disse literalmente que quer extinguir essa empresa -, que traga uma justificativa muito contundente. Porque, do contrário, se nós apostarmos no bom senso de cada deputada e de cada deputado desta Casa, na sensibilidade de cada um, eu tenho certeza de que este projeto não passará.

Aliás, para finalizar, eu queria aproveitar essa oportunidade e apelar para o governador João Doria para que ele faça uma autoavaliação, para que ele pense melhor antes de mandar esse projeto para a Assembleia, para que ele reveja o seu posicionamento. Porque não é justo que uma empresa deste porte, com este alcance, que está ligada diretamente à saúde das pessoas, seja sumariamente extinta.

A Furp não é do governo a, b ou c; não é do partido a, b ou c. Ela é do estado, é do povo paulista. Tem determinadas instituições, determinados programas que não deveriam ser de um governo, mas deveriam ser de um estado. Um Estado que se quer responsável e um Estado que quer atender, sobretudo, àqueles que mais precisam, Sr. Presidente. Muito obrigada.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Obrigado, deputada.

Não havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação o projeto salvo emendas. As Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovado o projeto.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Sr. Presidente, para declarar o voto contrário da bancada do PSOL.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Está registrado o voto contrário da bancada do PSOL.

 

O SR. GIL DINIZ - PSL - Sr. Presidente, pedir uma verificação de votação. Esse é o projeto, não é?

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Esse é o projeto.

 

O SR. GIL DINIZ - PSL - Verificação de votação. (Fala fora do microfone.) Não, não foi, não. Ele acabou de... Ele declarou, mas o presidente nem...

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Srs. Deputados, Sras. Deputadas, é regimental, deputado Carlão. Ele declarou o voto.

 

O SR. GIL DINIZ - PSL - O presidente nem falou que estava aprovado.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Ele estava no microfone para falar.

Então, é regimental. E vamos proceder.

Sras. Deputadas, Srs. Deputados, vamos proceder à verificação de votação pelo sistema eletrônico. A partir deste momento, estamos fazendo soar o sinal intermitente por quatro minutos, para que as Sras. Deputadas e Srs. Deputados que não se encontram em plenário tomem conhecimento da votação que se realizará.

 

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- É iniciada a verificação de votação pelo sistema eletrônico.

 

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O SR. TENENTE NASCIMENTO - PSL - PARA COMUNICAÇÃO - Sr. Presidente, eu quero relatar e chamar a atenção de todos os nossos deputados para uma importante e triste comunicação. Acabei de receber, agora, a informação de que acabou de tombar mais um policial militar nesta noite, há 40 minutos. O soldado Eric, na zona sul, ao intervir em uma ocorrência de saidinha de banco, enfrentou os meliantes, foi baleado e acabou de falecer. Queremos desejar aqui e dar todo o apoio à família policial militar, que está enlutada, e a mais uma família que ora chora pela honra e a força do que foi o soldado Eric para a Polícia Militar. Muito obrigado, presidente.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Sr. Presidente, quero registrar a obstrução da bancada do PSOL.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - O PSOL está em obstrução.

 

 O SR. TEONILIO BARBA LULA - PT - Sr. Presidente, para botar o PT em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - O PT está em obstrução.

 

O SR. GIL DINIZ - PSL - Presidente, PSL em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - PSL em obstrução.

 

O SR. BRUNO GANEM - PODE - Sr. Presidente, colocar o Podemos em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - O Podemos está em obstrução.

 

O SR. ANDRÉ DO PRADO - PL - Sr. Presidente, colocar o PL em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - O PL está em obstrução.

 

O SR. ROBERTO MORAIS – CIDADANIA – Colocar o Cidadania em obstrução.

Eu estou acostumado com o PPS ainda, presidente, não sai da cabeça, o meu único partido, não é? Cidadania em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS – O Cidadania está em obstrução.

 

O SR. ROQUE BARBIERE - PTB – Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS – Pela ordem, deputado Roque Barbiere.

 

O SR. ROQUE BARBIERE - PTB – Colocar o PTB em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS – O PTB está em obstrução.

 

O SR. ALEX DE MADUREIRA – PSD – Eu queria só fazer uma comunicação rápida.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS – Tem V. Exa....

 

O SR. ALEX DE MADUREIRA – PSD – PARA QUESTÃO DE ORDEM - Eu estava assistindo pela TV Alesp quando o senhor deu o comando de aprovado. E, depois, o deputado Giannazi pediu pela ordem para declarar voto contrário.

Então, eu queria colocar uma Questão de Ordem aqui; se for possível, até puxar as notas taquigráficas. Mas, o senhor deu o comando de aprovado.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS – Nobre deputado, o comando de aprovado é exatamente dessa forma que funciona: quando colocamos em votação, nós demos o comando “aprovado”.

Nós tínhamos um deputado aqui no microfone de aparte pedindo pela ordem, e nós tínhamos outro deputado pedindo pela ordem.

Eu dei pela ordem primeiro ao deputado que manifestou o voto contrário, registrou o voto contrário; e o outro deputado, deputado líder do PSL, estava aguardando para fazer uso da palavra quando ele pediu a verificação.

Então, nós estamos dentro do Regimento, não tem nada de errado. O Regimento diz que nós temos que dar o comando de aprovado. Assim foi feito, e depois o PSOL fez a sua parte e o PSL também. Então, não tem nada de errado em relação a isso, está tudo dentro do Regimento.

Muito obrigado.

 

O SR. JORGE WILSON XERIFE DO CONSUMIDOR – REPUBLICANOS – Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS – Pela ordem, deputado Xerife Jorge Wilson.

 

O SR. JORGE WILSON XERIFE DO CONSUMIDOR – REPUBLICANOS – Republicanos em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS – O Republicanos está em obstrução.

 

O SR. SARGENTO NERI - AVANTE – Pela ordem, presidente, o Avante em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS – Pela ordem, deputado Sargento Neri.

 

O SR. SARGENTO NERI - AVANTE – Avante em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS – Patriotas em obstrução.

 

O SR. DELEGADO OLIM - PP – Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS – Pela ordem, deputado Olim.

 

O SR. DELEGADO OLIM - PP – Para colocar o Progressista em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS – Progressista está em obstrução.

Pela ordem, deputado Marcio Nakashima.

 

O SR. MARCIO NAKASHIMA - PDT – O PDT em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS – PDT em obstrução.

 

O SR. ED THOMAS - PSB – Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS – Pela ordem, deputado Ed Thomas.

 

O SR. ED THOMAS - PSB – Colocar o PSB em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS – O PSB está em obstrução.

 

O SR. ALEX DE MADUREIRA – PSD – Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS – Pela ordem, deputado Alex de Madureira.

 

O SR. ALEX DE MADUREIRA – PSD – Com anuência da minha líder, a deputada Marta Costa, colocar o PSD em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS – Com anuência da sua líder, o PSD está em obstrução.

 

O SR. ITAMAR BORGES – MDB – Pela ordem, Sr. Presidente. Colocar o MDB em obstrução, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS – O MDB está em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS – Tendo transcorridos 4 minutos, o sistema eletrônico ficará aberto para que as Sras. Deputadas e os Srs. Deputados votem “sim” ou “não” ou registrem “abstenção” nos terminais dispostos em suas mesas.

PL.

Neste momento, estamos abrindo os microfones de aparte para que as Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que não conseguiram registrar o seu voto nas mesas possam fazê-lo agora.

 

O SR. ROGÉRIO NOGUEIRA - DEM - Sr. Presidente, para colocar o Democratas em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - O Democratas está em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Sras. Deputadas, Srs. Deputados, participaram do processo de votação 61 Srs. Deputados: 57 votaram “sim”, três “não”, e este presidente que não vota, quórum que aprova o projeto, salvo emendas.

Item 2 - Em votação as emendas de 1 a 6 com parecer contrário do Congresso de Comissões. Os Srs. Deputados e as Sras. Deputadas que forem contrários permaneçam como se encontram. (Pausa.) Rejeitadas.

 

 O SR. TEONILIO BARBA LULA - PT - Sr. Presidente, para votar favorável a todas as emendas do PT.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Registrado o voto favorável às emendas do PT.

 

A SRA. MONICA DA BANCADA ATIVISTA - PSOL - Sr. Presidente, também gostaria de declarar voto favorável às emendas.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Registrado o voto favorável às emendas pela deputada Monica.

Esgotado o objeto da presente sessão, está encerrada a sessão.

 

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- Encerra-se a sessão às 21 horas e 08 minutos.

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