23 DE AGOSTO DE 2019
24ª SESSÃO SOLENE DE OUTORGA DO COLAR DE HONRA AO MÉRITO
LEGISLATIVO DO ESTADO DE SÃO PAULO AO SENHOR LUIZ ROGÉRIO CORRÊA AUGUSTO
Presidência: PAULO CORREA JR
RESUMO
1 - PAULO CORREA JR
Assume a Presidência e abre a sessão.
2 - IVONE BATISTA GUIMARÃES
Mestre de cerimônias, anuncia a composição da Mesa e demais
autoridades presentes.
3 - PRESIDENTE PAULO CORREA JR
Informa que a Presidência convocara a presente sessão solene,
para realizar a "Outorga do Colar de Honra ao Mérito Legislativo do Estado
de São Paulo ao Senhor Luiz Rogério Corrêa Augusto", por solicitação deste
deputado, na direção dos trabalhos. Convida o público a ouvir, de pé, o "Hino
Nacional Brasileiro". Dá conhecimento de mensagens alusivas à homenagem,
enviadas por diversas autoridades.
4 - IVONE BATISTA GUIMARÃES
Mestre de cerimônias, anuncia a exibição de um vídeo a
respeito do Sr. Luiz Rogério Corrêa Augusto.
5 - DANILO PEREIRA
Colaborador do Colégio Adélia, relata sua trajetória na
instituição, primeiro como aluno, depois como funcionário. Discorre sobre a
importância do trabalho social dirigido pelo professor Luiz Rogério Corrêa
Augusto. Destaca a justeza da presente homenagem. Entrega presente dos
funcionários do colégio ao homenageado.
6 - LUIZ ROGÉRIO CORRÊA AUGUSTO JÚNIOR
Filho do homenageado, expressa a alegria de toda a sua
família pela realização desta solenidade dedicada a seu pai, Luiz Rogério
Corrêa Augusto, o qual, afirma, sempre batalhou pela Educação. Fala sobre a
história do Colégio Adélia, fundado pela mãe do homenageado.
7 - DAGMAR DO CARMO CORRÊA AUGUSTO
Esposa do homenageado, agradece ao deputado Paulo Correa Jr
por promover a presente solenidade. Lamenta que seu marido não tivesse ainda
recebido homenagem alguma do Poder Público, a despeito de, a seu ver, ter feito
muito por sua região. Descreve como conheceu e se casou com Luiz Rogério Corrêa
Augusto, cuja honestidade elogia.
8 - PRESIDENTE PAULO CORREA JR
Outorga o Colar de Honra ao Mérito Legislativo do Estado de
São Paulo ao Sr. Luiz Rogério Corrêa Augusto.
9 - LUIZ ROGÉRIO CORRÊA AUGUSTO
Agradece pela homenagem recebida. Discorre sobre sua carreira
como professor, iniciada quando tinha por volta de 20 anos. Ressalta que passou
por muitos lugares além do Colégio Adélia. Alude a seus projetos como
empreendedor da área da Educação. Enfatiza a importância de todos os seus
colaboradores para o sucesso de seu trabalho. Avalia que é preciso melhorar a
qualidade da gestão na Educação brasileira.
10 - PRESIDENTE PAULO CORREA JR
Cita e reflete sobre trecho bíblico. Frisa a justeza da
homenagem prestada ao professor Luiz Rogério Corrêa Augusto por esta Casa, a
qual, acrescenta, representa toda a população paulista. Comenta que é a
primeira vez que faz uma outorga do Colar de Honra ao Mérito Legislativo do
Estado de São Paulo. Considera que a profissão de educador é a mais importante.
Tece elogios à família do homenageado. Faz agradecimentos gerais. Presta
homenagem, com a entrega de flores, à Sra. Dagmar do Carmo Corrêa Augusto.
Encerra a sessão.
* * *
-
Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Paulo Correa Jr .
* * *
A
SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - IVONE BATISTA GUIMARÃES -
Esta solene tem a finalidade de outorgar o Colar de Honra ao Mérito Legislativo
do Estado de São Paulo ao Sr. Luiz Rogério Corrêa Augusto.
Comunicamos aos presentes que esta
sessão solene está sendo transmitida ao vivo pela TV Web e será retransmitida
pela TV Assembleia no domingo, dia 25 de agosto, às 22 horas e
10 minutos, pela Net canal 7, pela TV Vivo canal
9 e pela TV digital canal 61.2.
Convidamos para compor a Mesa o
deputado Paulo Correa Jr; o Sr. Luiz Rogério Corrêa Augusto; a Sra. Dagmar do
Carmo Corrêa Augusto; o Sr. Luiz Rogério Corrêa Augusto Júnior; o vereador da cidade de Peruíbe,
Tom Gaspar. Com a palavra – desculpa. Também o Sr. Danilo Pereira, colaborador
e ex-aluno.
Com a palavra o deputado estadual Paulo
Correa Jr .
O SR. PRESIDENTE - PAULO CORREA JR -
PATRIOTA - Senhoras e senhores, boa noite. Sejam
bem-vindos à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Esta sessão solene
tem a finalidade de outorgar o Colar de Honra ao Mérito Legislativo do Estado de
São Paulo ao Sr. Luiz Rogério Corrêa Augusto, a quem eu peço uma salva de
palmas mais uma vez. (Palmas.).
Comunicamos aos presentes que esta
sessão solene está sendo transmitida ao vivo pela TV Web e será transmitida
pela TV Assembleia no domingo, dia 25 de agosto, às 22 horas e
10 minutos, pela Net canal 7, pela TV Vivo canal
9 e pela TV digital canal 61.2.
Sob a proteção de Deus, iniciamos os
nossos trabalhos nos termos regimentais. Esta presidência dispensa a leitura da
Ata da sessão anterior.
Sras. Deputadas, Srs. Deputados, minhas
senhoras e meus senhores, esta sessão solene foi convocada pelo presidente da
Alesp, deputado Cauê Macris,- a quem estendo aqui os meus agradecimentos - atendendo à solicitação deste deputado, com a
finalidade de outorgar o Colar de Honra ao Mérito Legislativo do Estado de São
Paulo ao Sr. Luiz Rogério Corrêa Augusto.
Convido a todos os presentes para, em
posição de respeito, ouvirmos o Hino Nacional Brasileiro, executado pela
Polícia Militar do Estado de São Paulo, sob a regência do subtenente Eliseu.
* * *
- É executado o Hino Nacional
Brasileiro.
* * *
O SR. PRESIDENTE - PAULO CORREA JR -
PATRIOTA - Agradeço à banda da Polícia Militar do
Estado de São Paulo, na regência do subtenente Eliseu e os demais componentes.
Muito obrigado. Boa noite a todos, que Deus os abençoe.
Gostaríamos aqui de agradecer e
cumprimentar mais uma vez o Luiz Rogério Augusto, que é Corrêa, mas não é meu
parente. Mas, com certeza, alguma coisa lá atrás a gente deve ter, não é? De
família em comum. A Dagmar, sua esposa – Dagmar do Carmo Corrêa Augusto; o Dedé
do Adélia, o nosso Luiz Rogério Corrêa Augusto Júnior; o Danilo Pereira e o
vereador Tom Gaspar. Também gostaria de, neste momento, registrar a presença da
professora Vera Lúcia Ferreira da Silva, que é a diretora pedagógica do Colégio
Adélia.
E também mencionar aqui os cumprimentos
das autoridades que não puderam estar presentes, mas que enviaram aqui os seus
cumprimentos ao homenageado. Então, Sr. Presidente e deputado Paulo Correa, os
cumprimentos do Sr. Rodrigo Garcia, vice-governador do estado de São Paulo;
também os cumprimentos aqui da Secretaria de Estado, Miriam Fidélis Guimarães,
que manda aqui os seus cumprimentos; também mencionamos aqui o gabinete do
prefeito de Santos, que enviou aqui em nome do prefeito Paulo Alexandre
Barbosa; a deputada estadual, minha colega, Dra. Damaris Moura; também os
cumprimentos da sargento PM Cláudia Duarte; a secretária do deputado estadual,
Coronel Telhada; também a minha colega lhe manda os cumprimentos pela homenagem,
a deputada Leci Brandão; mencionamos também aqui os cumprimentos do vereador
Santista, vereador Manoel Constantino, conhecido como nosso “Senador” da Câmara
de Santos – muitos mandatos, muita experiência; o cumprimento sempre da minha
amiga, ex-prefeita de Santos, ex-deputada estadual, ex-deputada federal,
vereadora Telma de Souza; também aqui os cumprimentos do vereador da cidade de
Santos, vereador Bruno Orlandi.
Então, muitos cumprimentos aqui. Nós
agradecemos as nossas autoridades que enviaram os seus cumprimentos. Vemos que
o nosso homenageado está sendo muito honrado esta noite pelas autoridades que
não puderam comparecer, mas mandaram aqui os seus cumprimentos. É a primeira
sessão solene que eu presido. Já presenciei e presidi outras, mas não esta do
Colar do Mérito Legislativo. Nunca vi tantas autoridades prestigiando um
homenageado. Meus parabéns. Então, nós cumprimentamos a todos, externando aqui
os meus cumprimentos a todas as autoridades. Também àqueles que nos assistem ao
vivo pela TV Alesp, pela internet, pelo YouTube, que estão aí ligados no canal
da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.
Eu gostaria neste momento de fazer a
leitura do currículo, mas antes eu gostaria de passar o vídeo que está aqui já
com a nossa equipe para que seja vinculado. Claro.
A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - IVONE
BATISTA GUIMARÃES - Na verdade, não vai
haver leitura de currículo, corrigindo o deputado e já pedindo desculpa por
isso. Neste momento, normalmente, nós lemos um currículo do homenageado. Mas
dessa vez a gente resolveu quebrar o protocolo e fazer um vídeo, porque eu acho
que fica até mais gostoso de ver e ouvir o currículo assim, está bom?
* * *
- É exibido o vídeo.
* * *
O SR. PRESIDENTE - PAULO CORREA JR -
PATRIOTA - Uma linda homenagem com uma rica
história. Mas, agora iremos ouvir a palavra de um ex-aluno. Então, passamos
agora a palavra ao colaborador do Colégio Adélia, o Sr. Danilo Pereira.
O SR. DANILO PEREIRA -
Boa noite a todos. Bom, eu sou o Danilo, para quem não me conhece, estou no
grupo do Colégio Adélia há 19 anos. Comecei como ex-aluno, fui contratado e
hoje sou funcionário. E já há três anos também sou um pequeno empreendedor do
segmento de educação com a escola de teatro junto com o professor Calani, com a
oportunidade que o professor Luiz Rogério nos deu na sua escola.
Nesses 19 anos, eu tenho acompanhado
muito o trabalho da escola. E hoje é um dia não só emocionante, como histórico,
viu, deputado? Histórico. Porque, em 19 anos, eu pude acompanhar não só o
crescimento da escola, mas a colaboração da escola junto com o social da nossa
cidade e também da economia. Como foi visto no vídeo, a escola colaborou com
várias entidades sociais da nossa cidade e gerou vários empregos, o que é muito
importante.
E por que histórico? Jamais, nesses 19
anos que eu estou no Adélia, o Município ou alguma autoridade municipal
ofertaram alguma homenagem para ele, que é devidamente merecida, porque, viemos
de uma cidade muito sofrida, e quem
colabora tem que ser reconhecido.
Eu queria muito ter vindo aqui hoje, estou
com algumas dificuldades. E vim prestar esta homenagem a você com todo o
carinho, em nome dos funcionários. Não é só merecida, eu acho que é algo histórico
que fica para a eternidade na nossa mente e no nosso coração. Muito obrigado
por fazer parte da nossa vida esse tempo todo.
Eu, particularmente, acompanho, tenho o
privilégio de conhecer a história da família nos 40 anos, porque eu estou
próximo deles todos os dias. Isso é muito honrado para mim, muito obrigado.
Eu vou passar para você esse humilde
presente que a gente comprou para você, com todo o carinho dos funcionários do colégio.
Dos funcionários do colégio, parabéns.
* * *
- É entregue a homenagem.
* * *
O SR. LUIZ ROGÉRIO CORRÊA AUGUSTO -
Obrigado. Muito obrigado.
O SR. DANILO PEREIRA -
Muito obrigado a todos e tenham uma boa noite.
O SR. LUIZ ROGÉRIO CORRÊA AUGUSTO -
Nós somos, não é, Danilo, um grande time. Um grande time! Obrigado a todos.
O SR. DANILO PEREIRA -
Muito grande. Obrigado.
O SR. PRESIDENTE - PAULO CORREA JR -
PATRIOTA - Passamos a palavra nesse momento ao
filho do homenageado. Representando os filhos aqui, passaremos a palavra ao Sr.
Luiz Rogério Júnior, mais conhecido como Dedé do Adélia. Com a palavra, Dedé.
O SR. LUIZ ROGÉRIO AUGUSTO JÚNIOR -
Boa noite. Olha, confesso que hoje eu estou muito emocionado. Talvez, algumas
palavras que vocês estão acostumados a sair da minha boca, talvez não saiam.
Boa noite deputado; vereador; boa noite minha mãe, que também é minha
presidente; boa noite, meu querido pai; boa noite, Danilo e eu estendo o meu
boa noite a todos os convidados presentes aqui neste dia, que para a minha
família é um motivo de muita honra – que vou levar, viu, deputado, no meu
coração para o resto da vida.
Estar aqui hoje, recebendo esta
homenagem do Governo do Estado, através do deputado Paulo Corrêa Jr é uma
emoção que não cabe no meu coração. Eu vim aqui hoje dizer algumas palavras
representando os meus irmãos Luiz Gustavo, Luiz Guilherme e Luiz Fernando; a
minha filha, a Júlia, e a minha sobrinha Maria Valentina; e também as minhas
cunhadas. Anteontem eu estive conversando com a minha mãe e falei: “Mãe, o que
eu vou falar, meu Deus?!” Ela falou: “Dedé, o que vier no seu coração naquele
momento você pode falar, porque eu tenho certeza que serão belas palavras”.
Falar do meu pai é algo muito difícil e
algo que todos vocês aqui já ouviram muitas histórias. Mas eu quero deixar aqui
neste momento, num lugar tão importante para o nosso estado e para o nosso
País, algo registrado. É com muita alegria que eu participo não só da vida
dele, pessoal, mas também da vida dele profissional. Eu sou vice-diretor da
unidade 1 e da unidade 2 do Colégio Adélia, e nesses 40 anos, eu pude
acompanhar uma batalha muito árdua em prol da Educação.
Hoje, é muito difícil alguém da
Educação ser homenageado, e alguém da Educação da rede privada é mais difícil
ainda. É muito gratificante, pai, estar aqui hoje e falar da luta que foi o
vestibulinho - hoje um modelo de ingressão nas escolas -, copiado por muitas
escolas, porque dá realmente oportunidade a quem não tem a possibilidade de
entrar numa escola particular. E esse projeto todo começou porque a vida
inteira ele estudou com bolsa de estudo, mas, principalmente, porque ele tinha
mérito, e isso o levou a poder desenvolver esse trabalho.
O Pronatec Voluntário, eu lembro muito
bem quando você comentou comigo, com o Luiz Gustavo e com o Luiz Guilherme:
“Olha, a gente vai continuar com o Pronatec. O governo federal congelou a
verba, mas nós vamos continuar”. E, naquele momento, eu e meus irmãos - a gente
pensa um pouco racionalmente -, não com o coração que nem o Luiz Rogério Pai:
“Olha, lá. Finanças. A gente vai conseguir?” E aí ele falou: “Vamos, vamos. O
Guarujá precisa. Eu estou cumprindo o meu papel com a sociedade guarujaense, e
vocês vão cumprir também”. Ele continuou com o Pronatec Voluntário. O Pronatec
formou 100 alunos, e isso, em nenhum momento sequer, mesmo na formatura, quando
nós convidamos as autoridades, nem ali, naquele momento, as autoridades locais
participaram.
Então, para mim, estar aqui hoje sendo
homenageado nesta Casa de Leis tão importante para o nosso estado e,
principalmente, para o nosso País, me faltam palavras. Eu queria agradecer
demais. Eu estou tirando uma foto na minha memória de, principalmente, todos os
que estão aqui presentes, todos vocês, eu vou levar guardado no fundo do
coração. Em algum espaçozinho do meu coração todos vocês vão estar guardados
para sempre, porque vocês não sabem o tamanho da importância para a minha
família e para o meu pai hoje a presença de vocês aqui. Muito obrigado. Boa
noite. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE - PAULO CORREA JR -
PATRIOTA - Passamos a palavra agora à esposa do
homenageado, Dagmar do Carmo Corrêa Augusto.
A SRA. DAGMAR DO CARMO CORRÊA AUGUSTO -
Boa noite a todos. Eu quero, em primeiro lugar, agradecer a Deus por esta bela
homenagem e, obviamente, ao meu querido deputado Paulo Correa Jr . Isso tudo
começou num bate-papo com ele, eu contando um pouco da escola, da trajetória do
Luiz Rogério. E eu falei: “Pois é. Então, aqui no Guarujá – porque agora, hoje,
nós estamos em São Paulo, não é? –, mas lá no Guarujá nunca nenhum vereador lhe
deu sequer uma medalhinha de, sei lá, Primeiro de Maio, por exemplo, Dia do
Trabalhador”. Então, nós sabemos que a política é difícil. Mas, no Guarujá é
muito mais, e nós, que somos moradores, sabemos disso.
Então é muito fácil dar o título de “Cidadão”
para o deputado, deputado Paulo Correa, que gente sabe que nunca fez nada pela
cidade. É muito fácil dar o título de “Cidadão” para politiqueiros
corriqueiros, mas nunca para um cara cheio de ideias, um cara sempre para
frente, um cara que está sempre com o pensamento voltado para o coletivo.
Como um bom pisciano que é, ele é
emotivo, é sensitivo. Para mim é muito difícil resumir em pouquíssimas palavras
o que é este homem que Deus me deu. Este homem que está comigo desde menininha
- André Marcondes que o diga -, André
Marcondes foi aluno do Rogério no Colégio São Marcos, em Mogi das Cruzes.
Fizeram cefismas maravilhosas, passavam a noite na escola, e a Dagmar estava
junto. Eu não era professora do São Marcos, mas eu estava ao lado do cara. Não
perdia de jeito nenhum.
É por isso que nós demos certo, graças
a Deus. Porque nós começamos como amigos. Quando ele chegou em Mogi das Cruzes,
ele tinha 17 anos e estava prestes a fazer 18. Eu tinha só 12 anos. Não chegou
a ser o que vocês estão pensando, não! Naquela época em que ele chegou em Mogi
das Cruzes, por um acaso, a minha mãe se apaixonou por ele: “Nossa, que menino
lindo!” E o Luiz Rogério, com toda dificuldade, estudando – era filho único,
mas a minha sogra tinha acabado de sair de uma fase muito difícil, com doença,
que depois foi vencida e veio de novo e a levou embora, mas tudo bem –, mas ele
estudava ali, com dificuldade. Na realidade, ele sempre foi um aluno excelente
no Colégio Santista, que era um colégio só de milionários – todos os amigos
dele eram milionários, só ele que era pobre –, mas ali ele estudou. E por muito
pouco, na década de 1970 os vestibulares eram dificílimos, por muito pouco o
Luiz Rogério não entrou na USP.
Mas é lógico que ele não entrou na USP.
Ele entrou em Mogi das Cruzes, porque ele tinha que me conhecer. Aí ele me
conheceu e não quis mais saber de prestar vestibular em São Paulo. E desde
então nós estamos para lá e para cá como amigos. Até que um dia ele ficava me
filmando: “Pô, Dagmar, vamos lá no Chape-Chape, vamos no Cacuia”. E ele
conhecia as minhas roupas: “Mas põe aquela sua roupa assim, assim e assado.”.
Está bom. Ele me levava até a minha casa para eu trocar de roupa, porque ele
escolhia. Tailleurzinho aqui hoje teve que passar pela aprovação dele, porque
ele tem bom gosto. Então, um dia ele pegou na minha mão. E eu falei: “Meu Deus,
o que está acontecendo?!” Como diz a minha neta Júlia: “O que aconteceu?!”
Aconteceu alguma coisa.
E aí, nós estamos juntos até hoje. Eu
tinha só 12 anos, ele me deu aula particular e tinha 17 anos. A gente passou
por poucas e boas, por altos e muitos baixos. Fomos muito sacaneados, mas
sempre ali, firmes e juntos. Passamos por um problema muito sério em 2007, que
muitos de vocês conhecem. E eu achava muito bacana que o meu marido só punha a
mão assim nos braços dos advogados: “Doutor, doutora, me faz provar para os
meus filhos que eu não fui trouxa, que eu não fui bobo, que só fui honesto”. É
isso o que ele sempre foi na vida: honesto. Uma pessoa com um caráter íntegro.
Uma pessoa que, embora esbraveje muito – vocês sabem disso, quando ele sai
berrando pelos corredores da escola, todo mundo sai correndo também –, mas
todos vocês sabem que ele é um homem de um coração maravilhoso. Eu quero dizer
nesta Casa de Leis que eu te amo.
O SR. PRESIDENTE - PAULO CORRÊA JR -
PATRIOTA - Vai ser difícil falar depois disso, não
é? Neste momento, nós faremos a entrega do Colar. Eu vou te entregar o Colar,
mas eu não quero esses beijinhos também, não.
O SR. LUIZ ROGÉRIO CORRÊA AUGUSTO - (Fala
fora do microfone.) - Não faz o meu gênero.
O SR. PRESIDENTE - PAULO CORREA JR -
PATRIOTA - Não, por favor. Sem preconceito, mas
dessa vez a gente passa. Mas, neste momento, vamos outorgar o Colar de Honra ao
Mérito Legislativo do Estado de São Paulo a Luiz Rogério Corrêa Augusto por se
destacar de forma incansável, dedicando-se na promoção da Educação no município
do Guarujá. Então, peço ao homenageado que se coloque em pé, e aos que compõem
a Mesa também, quando faremos a entrega desta medalha.
* * *
- É feita a outorga do Colar de Honra
ao Mérito Legislativo do Estado de São Paulo.
* * *
O SR. PRESIDENTE - PAULO CORREA JR -
PATRIOTA - Agora com a palavra o homenageado, Sr.
Luiz Rogério Corrêa Augusto.
O SR. LUIZ ROGÉRIO CORRÊA AUGUSTO - Boa
noite a todos. Vocês sabem, é extremamente difícil sair assim da sala de aula e
partir para um lugar como este. Então, quero agradecer a Deus, quero agradecer
a esse planeta lindo e maravilhoso em que a gente mora, esse planeta azul. E
assim, mais ou menos, é que eu fazia as minhas viagens junto com os meus alunos
nas aulas de física, aos 22 anos. Então, muitas vezes, cansados, a gente dava
uma parada e começava a falar do que é Terra, do que é sol, o que nós somos e
para onde a gente vai. E era uma loucura, e foi muito legal.
O negócio não se resume no Colégio
Adélia. Ele nasce muito antes. Ele nasce ali, aos 21 anos, sendo contratado na
Universidade Mogi das Cruzes. Uma coisa que foi muito bacana, para mim,
conseguir. Deram-me aulas, por exemplo, de nivelamento. E aí criou uma coisa
chamada “aula de nivelamento”, um dos nossos projetos. Então, tudo o que era
aluno que não conseguia, que era dependente da disciplina de física, ia para a
minha mão. Eu dava aula para eles sábado à tarde. Isso começava por volta de,
mais ou menos, meio-dia, e as aulas se estendiam muitas vezes até às 20 horas
da noite.
E de repente os bedéis começavam a
reclamar: “Por que no sábado a universidade não fecha no horário comum, às 18
horas?” Isso foi parar no conhecimento do reitor, e o reitor me chamou e falou
assim: “Como é que você consegue manter os alunos todos até às 20 horas da
noite?” E era assim, uma coisa de 300 alunos assistindo às aulas. E a gente
viajava com eles, porque, na realidade, quando você gosta de ensinar, a coisa
se transforma e você não se cansa. Então assim, isso foi um dos primeiros
momentos muito bacanas da minha vida, isso muito cedo, com 22, 23, 24 anos.
Não foi muito legal, não, porque muita
gente se incomodou com isso, porque, de repente, aquele professor, que era um
simples assistente, todo mundo, toda a universidade queria ter aula com ele: “É
o Luiz Rogério, o Rogério, o Rogério.” “Quero ter aula de física com o Rogério.”
E isso fez com que eu fosse colocado um pouco de lado. Mas não tem problema.
Deus fecha a porta e abre uma janela. Imediatamente, eu fui contratado pelo Colégio
São Marcos e pela Universidade Braz Cubas.
Então, é como eu estou dizendo, a coisa
não se resume só ao Guarujá, é uma história muito longa, é uma história de 43
anos. E aí, de repente, no Colégio São Marcos – quero agradecer muito a dona
Dorcília em nome do André, o André está aí, são realmente pessoas que me
acompanharam e estiveram comigo, que me deram bagagem, tanto na Universidade
Mogi das Cruzes... Com cada um eu ia aprendendo um pouquinho, um pouquinho e
assimilando esse pouquinho, o que iria me tornando uma outra pessoa. E assim
foi.
No Colégio São Marcos, até então, eu só
era professor. E eu não conhecia... Eu tenho o lado professor e o lado onde eu
sou empreendedor e empresário. Foi muito difícil passar por essa transformação,
porque, enquanto professor, eu era assim que nem a Taís – cadê a Taís? A Taís
está aí, não é? –, era homenageado em tudo quanto era formatura. Só dava Luiz
Rogério. Com a Karen, a gente começou o projeto de ensinar física brincando. No
Presidente Vargas, a gente começou a trabalhar com coisas maiores, roda gigante.
No Colégio São Marcos, era cefisma, eram coisas brincando com a física, uma
coisa que hoje parece até normal, mas, se você voltar para década de 1970 e
1980, isso ainda não havia começado. Então, foram muitos trabalhos, muita coisa
que aconteceu. E daí, chega um determinado momento em que eu tive que ir com a
minha família morar no Guarujá.
Morando no Guarujá, eu era um cara
cheio de energia e para mim era pouco só uma escola. Então eu fui, fui, fui, e
montei uma faculdade, mas não querendo cometer os erros de todas elas pelas
quais eu passei. Uma faculdade onde o aluno tivesse nome. O aluno tinha nome.
Nós conseguimos 12 cursos universitários. A gente tinha os preços sempre mais
baratos, porque a gente sempre imaginou que, sendo barato, sendo que a pessoa
pudesse pagar, ela poderia pegar um irmão, pegar um sobrinho e puxar ele na
sociedade. E era assim que a D. Maria Helena, minha mãe, pensava. Vai puxando
um, vai puxando outro, e a sociedade vai se transformando.
Então, foram muitos projetos. Dentro da
faculdade, nós tivemos a Faculdade da Maturidade. Uma das coisas mais
interessantes foi quando eu tive que levar duas senhoras de 60 anos para a
diretoria, muitos aí sabem – como levar duas senhoras para a diretoria? Porque,
afinal, quando você se senta nos bancos escolares, você passa a ser aluno de
sexto ano – aliás, quando você dá aula no 6º ano, você dá aula em qualquer
lugar. Então as duas, uma evangélica, quietinha, bonitinha, lindinha, e a outra
toda, só falava palavrão, desbocada, e as duas se pegaram dentro da sala. Se
pegaram dentro da sala, e eu tive que tirar as duas, levar para a diretoria e
colocar elas no gancho.
Então, assim, as experiências foram
enormes. Montamos a faculdade, o Valter Batista está aí, que ajudou muito, a
Karen está, o André, de Mogi das Cruzes, o pessoal. Quero agradecer muito a
todos os meus colegas, através de todos esses meus colegas. Em Mogi, eu aprendi
muito, de cada um eu ia extraindo alguma coisa. Até chegar ao ponto que hoje
ficam muito mais fáceis as coisas. Hoje, o nosso projeto é em cima da educação
profissional, uma educação profissional barata, que a gente pode fazer com que
a pessoa ganha o seu primeiro emprego, retorne ao emprego – que é uma coisa que
o Brasil está precisando –, e ter uma educação profissional de muitíssima qualidade
e trabalhando muito.
Hoje, a minha especialização é a
educação profissional. Mas quero deixar o meu... Assim, eu fico muito
satisfeito de poder participar, de vocês todos estarem aqui, porque a gente é
um time. A gente não tinha, a gente está todo dia aqui. Até muitas vezes não
gosto nem de dar bom-dia, porque parece que a gente só falta dormir juntos, não
é? Estamos, todo dia, todo dia, todo dia. Então são meus colegas de trabalho.
Não é porque eu sou mantenedor hoje, já fui professor e sei de todas as
dificuldades que o professor passa. E, se eu cuidei muito bem dos meus filhos,
foi com o dinheiro e a vida de professor. Então eu acho que, quando você se
dedica àquilo que você gosta, você consegue chegar aonde você quer. O seu sonho
é realizável.
Então, eu quero agradecer demais a
vocês. E mais uma coisinha. Eu acho que a nossa sociedade, não são nem os
políticos os culpados, mas sim a própria sociedade. A sociedade deveria tomar
consciência de que há necessidade de mudança na Educação no Brasil. Não é mudar
que nem pedreiro: “Aquela parede está torta, faz isso, faz aquilo”. Não, é dar
continuidade, dar uma injeção de gestão dentro desse quadro em que a gente se
encontra. Não é mudando: “Muda, muda, muda...”, chega um e muda. Não, é dar
continuidade. Então eu acho que está faltando gestão, pessoas que realmente
queiram e têm vocação para fazer essa modificação da sociedade. E ela só virá
através da Educação.
Só existe algo parecido: hospital. Eu
acho que o hospital e a escola são dois lugares que estão muito próximos. Um,
porque a pessoa está acamada, está doente; e o outro, a escola, porque quando
você trabalha com aluno, você trabalha com a família do aluno. Então eu
gostaria demais que o País tomasse consciência. Eu acho que a gente é muito
novo, e eu agradeço muito a Deus de ter nascido no Brasil. Não quero ir embora
do Brasil. Eu agradeço muito de morar no Guarujá, porque eu acho que o Guarujá
tem muita coisa para a gente fazer. Tem outras cidades que já está tudo feito,
mas o Guarujá tem muito por fazer. Então, eu sou agradecido aos meus filhos,
que são maravilhosos, às minhas noras, às minhas netas e a essa mulher
maravilhosa que é a Dagmar, não é, gente? A Dagmar é mulher, colega, amante,
ela é tudo.
Então, quero agradecer a Deus mais uma
vez, ao deputado, a todos. E vamos fazer um ótimo trabalho, que é o que a gente
nasceu para fazer, não é? Vamos fazer um ótimo trabalho e vamos tentar colocar
todo esse povo que está precisando de emprego dentro, aí, de uma qualificação
profissional cada vez melhor. Obrigado a todos vocês. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE - PAULO CORREA JR -
PATRIOTA - Bom, boa noite mais uma vez. A gente
está acostumado a falar, nessa tribuna, diversos assuntos relacionados ao
estado de São Paulo, à nossa região da Baixada Santista, temas ideológicos,
temas conturbados. Aqui é o maior Parlamento da América Latina. E o que me leva
a dizer isso? Eu vou iniciar com um Salmo da Bíblia, apenas o primeiro trecho
do Salmo de número 37, grave isso: “Que os passos de um homem bom são
confirmados pelo Senhor.” Por que eu quero usar esse Salmo no início da minha
fala? Eu, assim como o Dedé, não gosto muito de discurso pronto. A minha
assessoria preparou ali, na pastinha bonitinha, para ficar ali na gaveta. O
melhor discurso é aquele que vem do coração.
Isso que veio ao meu coração, porque a
gente começa a analisar a história pelo que a Dagmar colocou aqui, que nunca
foi feito um reconhecimento na cidade e tal. Mas, nesse momento, se você
analisar a imagem fotográfica, Rogério, que o Dedé colocou, você está vendo
aqui justamente o que o Salmo diz. São confirmados, não por homens nem por
ninguém, mas são confirmados pelo Senhor. Quem somos nós? Nós somos apenas
instrumentos que passam por essa vida, estamos vivendo um momento. Eu estou
deputado, eu não sou deputado. O mandato você vai renovando, a população renova
o seu mandato ou não.
Mas, nesse momento que estou como
deputado, fui usado e tocado através do sentimento, porque a alma é aquilo que
transmite o nosso sentimento, a fazer essa propositura a uma pessoa que, pela
sua caminhada, pelos seus passos de um homem bom, toca o meu coração e me faz
impulsionar. E aqui a confirmação do Senhor, dos passos, da sua caminhada, da
sua vida de um homem bom.
Portanto, é um momento em que Deus acha
que é certo. Não desmerecendo nenhum município, não desmerecendo a cidade do
Guarujá, não desmerecendo a Câmara, tampouco a Prefeitura do Guarujá, mas aqui
é a Assembleia Legislativa, onde representamos todos os municípios do estado de
São Paulo, onde representamos o estado pela sua diversidade, por vários
professores, por vários policiais militares, por vários...
Qualquer profissão, advogados, enfim,
aqui nós temos vários representantes da sociedade. E, hoje, esta Casa, a maior
Casa da América Latina, se curva em reconhecer os seus passos, reconhecer a
caminhada que a sua mãe idealizou lá atrás e que você vem honrando, a cada dia,
o nome da sua família, o nome dessa instituição, o nome do professor, do
educador que vai à frente.
Eu confesso aos senhores que aqui estão
hoje. Eu tive a oportunidade de fazer uma homenagem como esta, todos os
deputados têm direito a duas homenagens dessas por mandato. Eu passei os quatro
anos passados e não fiz nenhuma homenagem dessas. Meu pai, com o trabalho
social que faz, recebeu essa homenagem, mas não por este deputado – e nem eu
pedi para o deputado que fez homenagem para ele. E, se você quer saber, no dia
eu nem vim na homenagem, porque achava que era muito desconfortável, uma coisa
muito pessoal. E aí o pessoal falava: “Está vendo, é uma armação, o deputado
fez...” Não.
Eu não fiz para ninguém, mas eu me
sinto honrado em, a primeira homenagem, que é a maior homenagem que esta Casa
faz, eu fazer essa homenagem ao Luiz Rogério, fazer a um professor, a um
educador que, na minha óptica, é a profissão mais valiosa que tem no mundo – tanto
que a gente sabe que, quando você vai a países diferentes, que têm uma cultura
diferente, ou seja, o rei, ou seja, quem for no modelo de governo que tem, se
curva apenas para o professor, que não precisa se curvar a quem está acima, mas,
sim, se curvam ao professor.
Então, eu me sinto muito honrado em
fazer esta homenagem a você, fazer a sua homenagem agora, eu digo, à cidade do
Guarujá, que é onde você construiu, onde você leva o exemplo; fazer uma
homenagem aos seus alunos, uma homenagem a essa história dos funcionários, a
quem eu cumprimento o Danilo, estendendo aos demais; aos políticos, de modo
geral, da nossa região da Baixada Santista, no nome do Tom Gaspar, que é o
nosso vereador, estendendo a todos os vereadores.
Talvez poderiam ter feito essa
homenagem, mas nós temos um aqui, sem combinar. Lembra que eu disse do
instrumento, dos passos que são confirmados pelo Senhor? Do nada, você pega um
vereador outro município, que a gente não combinou, e está aqui, confirmando
aquilo que você tem, fazendo parte da Mesa, por um vereador de uma cidade
vizinha da nossa Baixada Santista. Muito obrigado pela presença, vereador Tom
Gaspar.
E aí eu estendo, dentro disso tudo,
para falar de uma árvore boa. O fruto não pode ser ruim. E aí, representando
essa árvore boa de um homem bom, tem o Dedé do Adélia, que passa a ser um amigo
que me introduziu à sua família, me apresentou todos vocês e, inevitavelmente,
quem te conhece e não vira seu amigo é difícil. Você vai ser amigo do Rogério,
porque ele é essa pessoa que abraça a todos. E eu fui abraçado por você, assim
como pela sua família. Parabéns aos seus filhos, ao Dedé do Adélia que, com
certeza, tem tudo para fazer a diferença na vida do cidadão – olha, eu já estou
esgotando o meu tempo aqui, hein.
Mas, enfim, parabéns aos seus filhos.
Parabéns pela educação, que primeiro vem de casa. E aqui está o exemplo de uma família
unida. Dá certo, é o que a Dagmar falou: “Nós demos certo”, porque vocês são
unidos e isso atrai as pessoas, e isso me atraiu a vocês e a toda essa família
Adélia. Então, eu quero cumprimentar aqui ao Dedé mais uma vez e dizer, meu
irmão, que eu espero te ver brilhando bastante neste estado de São Paulo ainda,
sendo referência para a gente na área de Educação, na área da política, na vida
do cidadão de bem, estendendo os meus cumprimentos a sua esposa, a Joice.
Também cumprimentar o Luiz Guilherme,
com a sua esposa Mônica; cumprimentar o Luiz Gustavo, com a sua esposa Josefin;
cumprimentar o Luís Fernando, com a sua futura, quem sabe, a Sâmara, que aqui
está. E cumprimentar as suas netas, a Júlia e a Valentina, é isso? Acertei. As
duas princesas que aqui estão. Sei que eu tenho 43 anos, mas tenho cinco filhos
e os primeiros três foram homens. Mas, quando chegam as mulheres na nossa vida,
muda completamente, não é? E ali eu vejo, no dia a dia, em casa, a minha mais
nova, de três meses, o quanto a gente se derrete.
Mas, antes de finalizar, eu não poderia
deixar de falar da Dagmar, porque a Dagmar é essa pessoa, também, que encanta a
todos nós com a sua garra, com o seu trabalho. E, não atrás nem à frente, mas
ao lado de um grande homem sempre tem uma grande mulher. Eu tenho certeza,
Dagmar, que você é responsável por muitas coisas que aconteceram na vida do
Luiz Rogério.
O ombro quando precisava o choro, você
estava lá. A mãe para aconselhar nos momentos em que ele estava ocupado, você
estava lá para ajudar a formar esses quatro homens, porque, afinal de contas, a
formação – a Bíblia diz isso – quem dá é a mãe, não é o pai. Então você é
responsável por tudo isso que acontece. O pai aconselha, o pai cria, mas a
formação vem da mãe. E você formou, aqui, homens de bem para essa sociedade.
Parabéns a você, Dagmar, essa grande
mulher que brilha em casa, brilha na escola, brilha na atuação política – é
presidente do meu partido no município do Guarujá. E, quando tem que colocar o
dedo na ferida, você coloca; quando tem que fazer um carinho, você faz. Isso
são poucas mulheres que têm. Mas a mulher quando vem para fazer a diferença,
ela faz de verdade. Você é diferente, você tem uma coisa diferente que faz com
que, quando tem que brilhar o Rogério, o Rogério brilha; quando tem que brilhar
o Dedé, o Dedé brilha. E você é aquela pessoa que está sempre pelos bastidores
ajudando e vendo o sucesso de todos nós, inclusive eu. A minha gratidão a essa
família que, quando precisei, me ajudou a chegar para brilhar também. Então,
meu muito obrigado.
Parabéns aos deputados desta Casa que,
por unanimidade, aprovaram este Colar de Honra ao Mérito; à Mesa Diretora, que
não mediu esforços, os funcionários da Casa, por estarem presentes aqui hoje
com o seu Cerimonial; à Polícia Militar; à TV Alesp; a todos os envolvidos para
hoje reverenciar e dizer: “Luiz Rogério, nós te admiramos. Parabéns pela sua
caminhada e que você continue incentivando, criando e formando novos cidadãos
de bem que terão os passos confirmados também pelo Senhor”. Um boa-noite a
todos, que Deus abençoe o Guarujá, a família Adélia e essa família, que a gente
tanto ama e tem carinho por vocês. Boa noite a todos e a todos.
Bom, esgotado o objeto da presente
sessão, a Presidência agradece às autoridades, à minha equipe, aos funcionários
de Som, de Taquigrafia, de Atas, do Cerimonial, da Secretaria Geral
Parlamentar, da Imprensa da Casa, da TV Legislativa, e das assessorias
policiais Civil e Militar, bem como a todos que, com as suas presenças,
colaboraram para o êxito desta sessão. Antes de dar por
encerrada a sessão, eu gostaria que Ivone, que estava conduzindo e ajudando com
o cerimonial, entregasse essas flores para a esposa do homenageado, a Dagmar.
* * *
- É feita a homenagem.
* * *
O SR. PRESIDENTE - PAULO CORREA JR -
PATRIOTA - Maravilha. Bom, nós convidamos... A família,
na verdade, convida a todos para um coquetel aqui na Sala dos Espelhos, onde é
a porta principal da entrada para este plenário, para um coquetel aqui que será
servido logo após a sessão.
Então, declaro encerrada a sessão solene.
* * *
- É encerrada a sessão às 20 horas e 23 minutos.
* * *