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6 DE SETEMBRO DE 2019

98ª SESSÃO ORDINÁRIA

 

Presidência: CORONEL TELHADA e TENENTE NASCIMENTO

 

Secretaria: TENENTE NASCIMENTO

 

RESUMO

 

PEQUENO EXPEDIENTE

1 - CORONEL TELHADA

Assume a Presidência e abre a sessão. Convoca, em nome da Presidência efetiva, os Srs. Deputados para sessões solenes a serem realizadas: dia 14/10, às 10 horas, para prestar "Homenagem ao Dia do Professor", a pedido da deputada Professora Bebel Lula; dia 14/10, às 20 horas, para um "Alerta sobre a importância de se construir caminhos para o avanço da Primeira Infância", por solicitação da deputada Marina Helou; e dia 18/10, às 10 horas, para "Homenagem a AACD - Associação de Assistência à Criança Deficiente", a pedido do deputado Adalberto Freitas.

 

2 - JANAINA PASCHOAL

Informa que a lei que garante a escolha da via de parto pelas mulheres já está em vigor. Diz ser este um direito garantido para as mulheres. Esclarece que as mulheres grávidas, que queiram exercer este direito, devem procurar o serviço de Saúde durante o pré-natal. Discorre sobre o projeto de lei, enviado pelo governo estadual, para que esta Casa autorize empréstimos para que o Executivo possa construir um grande piscinão no ABC para evitar as enchentes e também para a realização de obras nas margens do Rio Tietê, além da limpeza do mesmo. Destaca que recebeu a visita de técnicos do Governo para esclarecer dúvidas referentes a estas obras. Diz ter sido convidada para visitar as obras semelhantes já realizadas, para que possa entender o que será feito. Convida todos os deputados interessados em acompanhá-la nesta visita para poderem debater o projeto da melhor forma.

 

3 - TENENTE NASCIMENTO

Assume a Presidência.

 

4 - CORONEL TELHADA

Saúda as cidades aniversariantes no dia de hoje. Informa que participará, amanhã, do desfile comemorativo do Dia da Independência, no Anhembi às 9 horas. Convida todos a participarem. Menciona sua participação, também amanhã, com o governador João Doria, da inauguração das obras do Museu do Ipiranga. Destaca o forte trabalho de restauração do museu que está sendo realizado pelo Governo do Estado. Exibe vídeo de ocorrência com a apreensão de 11 toneladas de maconha. Parabeniza o 2º Batalhão da Polícia Rodoviária, na região de Presidente Prudente, pela ocorrência. Cita a prisão do criminoso responsável pelo assassinato de policial em abril de 2016. Afirma que esta prisão deveria ter sido divulgada pela imprensa.

 

5 - GIL DINIZ

Informa que ontem, em visita à esta Casa, o governador João Doria afirmou que será dado aumento para os efetivos policiais, mas que para os policiais da reserva, o mesmo ainda está sendo estudado. Preocupa-se com os policiais da reserva, que dedicaram toda sua vida à Polícia Militar. Lembra seu acidente, enquanto policial temporário, que acabou afastando-o do serviço. Pede sensibilidade com esta categoria. Presta condolências à família da sargento Tais, atropelada e morta por um criminoso, que já havia sido 11 vezes preso. Diz que a mesma estava trabalhando em seu dia de folga. Lembra a presença da sargento nesta Casa em evento do deputado Major Mecca.

 

6 - CORONEL NISHIKAWA

Informa que realizará uma sessão solene hoje à noite para homenagear o Centro Universitário São Camilo. Lamenta a morte da sargento Tais, que além de policial, se dedicava também aos vizinhos. Critica a diferença entre os policiais da ativa e da reserva, que não possuem vários benefícios. Menciona projeto de lei, de sua autoria, para que os inativos pudessem ser aproveitados de outra forma. Afirma que ser policial é ter um dom. Cita curso de atendimento de primeiros socorros, realizado pela Faculdade de Medicina São Camilo.

 

7 - CORONEL TELHADA

Assume a Presidência.

 

8 - TENENTE NASCIMENTO

Presta homenagem às mulheres da Polícia Militar, que se igualam ao quadro masculino. Exibe vídeo em homenagem a sargento Tais, morta por criminoso e que deixou duas filhas órfãs. Agradece a família da sargento Tais, que sempre combateu os criminosos com energia. Afirma que estão atentos para que o bem vença o mal. Pede que o governador João Doria avalie as necessidades das tropas e daqueles que deram suas vidas pelo povo paulista.

 

9 - JANAINA PASCHOAL

Discorre sobre uma Unidade Experimental, na qual estão reclusos cinco adolescentes com problemas mentais. Relata que os mesmos, após terem cometidos crimes e cumprido medidas socioeducativas, foram identificados com problemas mentais e interditados civilmente. Lembra que não existem manicômios para adolescentes e portanto foram internados nesta unidade experimental. Informa que existem em São Paulo apenas cinco jovens nesta situação, ocupando uma unidade que comporta cerca de 40 pessoas. Propõe uma reunião técnica com o governador, para que seja encontrado um caminho jurídico para transferir estes cinco adolescentes e utilizar a unidade para desintoxicação de adultos presos ou adolescentes internados com problemas de drogas. Pede ao governador João Doria esta oportunidade de dialogar sobre o tema.

 

10 - GIL DINIZ

Solicita o levantamento da sessão, por acordo de lideranças.

 

11 - PRESIDENTE CORONEL TELHADA

Anota o pedido.

 

12 - GIL DINIZ

Para comunicação, informa que estará presente amanhã, no desfile do Dia da Independência no Anhembi. Lembra que hoje fez um ano do atentado ao então candidato Jair Bolsonaro, em Juiz de Fora. Questiona quem mandou matar Jair Bolsonaro. Agradece os médicos da Santa Casa de Juiz de Fora e do Hospital Albert Einstein, que trataram do presidente. Diz esperar que Adélio Bispo cumpra um longo tempo de prisão.

 

13 - PRESIDENTE CORONEL TELHADA

Convida todos para o desfile do Dia da Independência amanhã. Defere o pedido de levantamento da sessão do deputado Giz Diniz. Convoca os Srs. Deputados para a sessão ordinária de segunda-feira, à hora regimental, sem Ordem do Dia. Lembra a realização de sessão solene, hoje às 20 horas, para a "Homenagem à Reitoria do Centro Universitário São Camilo". Levanta a sessão.

 

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- Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Coronel Telhada.

 

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- Passa-se ao

 

PEQUENO EXPEDIENTE

 

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O SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Presente o número regimental de Sras. Deputadas e Srs. Deputados, sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos. Esta Presidência dispensa a leitura da Ata da sessão anterior e convida o nobre deputado Tenente Nascimento para a leitura da resenha do expediente.

 

O SR. TENENTE NASIMENTO - PSL - Requerimento da deputada Damaris Moura.Requeiro nos termos do Art. 165, inciso VIII, do Regimento Interno, que se registre nos anais desta Casa um voto de congratulações com a população de Ilhabela pelo aniversário do município, a ser comemorado no dia 3 de setembro.” Está lida a resenha.

 

O SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Muito obrigado, Sr. Deputado. Vou dar ciência à Casa de três documentos.

Sras. Deputadas e Srs. Deputados, esta Presidência, atendendo solicitação da nobre deputada Professora Bebel, convoca V. Exas., nos termos do Art. 18, inciso I, letra “r”, do Regimento Interno, para uma sessão solene a realizar-se no dia 14 de outubro de 2019, às 10 horas, com a finalidade de comemorar o Dia do Professor. Lido.

Sras. Deputadas e Srs. Deputados, esta Presidência, atendendo solicitação da nobre deputada Marina Helou, convoca V. Exas., nos termos do Art. 18, inciso I, letra “r”, do Regimento Interno, para uma sessão solene a realizar-se no dia 14 de outubro de 2019, às 20 horas, com a finalidade de alertar sobre a importância de se construir caminhos para o avanço da primeira infância. Lido.

Sras. Deputadas e Srs. Deputados, esta Presidência, atendendo solicitação do nobre deputado Adalberto Freitas, convoca V. Exas., nos termos do Art. 18, inciso I, letra “r”, do Regimento Interno, para uma sessão solene a realizar-se no dia 18 de outubro de 2019, às 10 horas, com a finalidade de homenagear a AACD, Associação de Assistência à Criança Deficiente. Lido.

Pequeno Expediente, oradores inscritos. Temos 36 oradores inscritos, chamaremos, portanto, o primeiro deputado, que é o deputado Ricardo Madalena. (Pausa.) Deputado Jorge Wilson Xerife do Consumidor. (Pausa.) Deputado Delegado Olim. (Pausa.) Deputado Vinícius Camarinha. (Pausa.) Deputado Castello Branco. (Pausa.) Deputado Enio Lula Tatto. (Pausa.) Deputado Tenente Nascimento. O Deputado Tenente Nascimento falará depois. Deputada Leci Brandão. (Pausa.) Deputado Rodrigo Gambale. (Pausa.) Deputada Adriana Borgo. (Pausa.) Deputado Daniel José. (Pausa.) Deputado Caio França. (Pausa.) Deputado Edmir Chedid. (Pausa.) Deputada Analice Fernandes. (Pausa.) Deputada Maria Lúcia Amary. (Pausa.) Deputado Cezar. (Pausa.) Deputado Major Mecca. (Pausa.) Deputado Paulo Lula Fiorilo. (Pausa.) Deputada Janaina Paschoal. Vossa Excelência tem o tempo regimental.

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Obrigada, Sr. Presidente. Cumprimento os colegas presentes, os funcionários da Casa, os cidadãos que nos brindam com as suas visitas e aqueles que nos acompanham pela TV Alesp.

Primeiramente, gostaria só de falar, de maneira bem clara, que a lei que garante à mulher escolher a via de parto está em vigor. Eu digo isso porque algumas parturientes e gestantes têm escrito, nas minhas redes sociais, que vão ao hospital e recebem a informação de que a lei só vai vigorar no ano que vem.

Essa informação não procede. A lei está em vigor. A mulher já tem o direito de escolher a sua via de parto. É claro que vai conversar com o seu médico, vai ouvir o seu médico, vai ouvir sobre as suas especificidades, a situação do bebê, porém, já é um direito garantido para as mulheres.

A minha orientação é que aquelas que estão grávidas e que querem exercer aquele direito - aliás, não só as que querem, todas -, que procurem o serviço de Saúde, que já noticiem esse desejo durante o pré-natal, para que as maternidades e os hospitais possam se programar, possam se organizar. Mas quem está informando que a lei não está em vigor, está mal informado e, por isso, está informando de maneira inadequada.

Pois bem. Na segunda-feira, por meu pedido, haverá uma visita às áreas já revitalizadas do Rio Tietê. Os colegas sabem que o governo mandou aqui para a Assembleia um projeto de lei, para que nós, deputados estaduais, avaliemos e - em concordando - autorizemos alguns empréstimos, a obtenção de alguns empréstimos pelo Poder Executivo.

Esses empréstimos têm duas finalidades. Finalidade 1: construir um piscinão gigantesco, sem precedentes, na região do ABC, para evitar aquelas tantas enchentes que vitimaram a região no início deste ano. Mas no mesmo projeto tem o empréstimo que vai ser destinado a fazer obras na várzea, nas margens do Tietê e também retirar todo o lixo, os dejetos, fazer a limpeza do Rio Tietê.

Como eu fiquei com dúvidas referentes às obras, eu solicitei a vinda dos técnicos do governo para fazerem uma apresentação aqui na Assembleia. Esses técnicos vieram, tanto os técnicos responsáveis pelas obras, propriamente ditas, como os técnicos responsáveis pela operação financeira, porque, na verdade, nós não estamos autorizando a obra. Nós estamos analisando e, se aprovarmos, autorizaremos uma operação financeira para que o governo possa fazer uma dívida.

Então, veio a equipe da parte das construções e uma equipe da parte financeira. Ficamos uma manhã inteira em discussão. Eu fiz várias perguntas. Eu fiquei absolutamente convencida da necessidade de autorizar o empréstimo para a construção do piscinão, mas eu ainda fiquei com algumas dúvidas com relação às obras às margens do Rio Tietê, porque eu não consegui, na apresentação, visualizar o que é que, de fato, será feito.

Aí a equipe nos convidou a fazer uma visita. Essa visita às obras que já foram feitas - e aí o governo quer continuar essas mesmas obras - ocorrerá na segunda-feira. Então, eu faço aqui um anúncio para os colegas deputados que, se quiserem nos acompanhar (não importa o partido, não importa se “a priori” é favorável ou contrário), podem nos acompanhar.

Quem está organizando essa visita é a liderança do Governo, a assessora do deputado Carlão Pignatari, que é a Dra. Kiki. Então podem entrar em contato com ela para dizer que querem participar da visita.

Por que decidi fazer esse anúncio? Porque solicitei a visita dos técnicos. A reunião foi anunciada. Fomos à reunião. Havia, se não estou equivocada, seis deputados nessa reunião. Alguns deputados mandaram assessores que anunciaram as suas presenças como assessores. Porém, houve deputados que mandaram assessores que não se apresentaram como assessores. Esses tais assessores fizeram fotos vexatórias dos deputados que lá estavam trabalhando e de seus assessores. E colocaram nas redes sociais como se estivéssemos numa reunião ilícita, imprópria. Sendo que era uma reunião aqui na Assembleia.

“Olha, estão falando dos milhões.” Como assim? Estávamos falando do projeto de um empréstimo que o governo pediu autorização para fazer. E de obras que se pretendem fazer. Se concordamos com esses empréstimos, ou não, é outra história. Então faço esse convite aberto, para aqueles colegas que gostam de jogar pedras nos outros e não comparecem: que venham trabalhar.

Se eles têm dúvidas sobre os projetos, que eles venham às reuniões sanar essas dúvidas. Que eles façam as visitas conosco. Nem que seja para discordar e falar mal. Mas para falar mal aqui, e não com foto esdrúxula em rede social. Porque, se o colega é contra o projeto, é contra a obra, que ele acorde cedo e venha às reuniões fazer o debate. E não fique colocando funcionário para desmerecer deputado em rede social.

É isso. Continuo na próxima, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Muito obrigado. Próximo deputado é o Coronel Nishikawa. (Pausa.) Deputado Wellington Moura. (Pausa.) Deputado Reinaldo Alguz. (Pausa.) Solicito ao Tenente Nascimento que assuma a Presidência para que eu possa fazer uso da palavra.

 

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- Assume a Presidência o Sr. Tenente Nascimento.

 

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O SR. PRESIDENTE - TENENTE NASCIMENTO - PSL - Com a palavra, o deputado Coronel Telhada. Tempo regimental de cinco minutos regulamentares.

 

O SR. CORONEL TELHADA - PP - Obrigado Sr. Presidente. Deputadas e deputados aqui presentes, assessores e funcionários, boa tarde. Cabo Débora e cabo Eliane - sempre erro e falo Elaine - a quem cumprimento em nome da nossa Assessoria Policial Militar. Às pessoas aqui presentes numa sexta-feira fria, muito obrigado. Sejam bem-vindos. A todos que nos assistem pela TV Assembleia, boa tarde.

Quero começar, como sempre, saudando as cidades aniversariantes na data de hoje. Então vamos lá, são bastante: Pirapora do Bom Jesus, Monte Alegre do Sul, Ribeirão dos Índios, Pirassununga, Pedranópolis, Turmalina, Mesópolis, Anhumas, Floreal e Aguaí.

Então, um abraço a todas essas cidades. Contem com o nosso trabalho aqui na Assembleia Legislativa. Lembrando a todos que amanhã, 7 de setembro, é o dia que é comemorado o Dia da Independência.

Quando eu era criança, eu não perdia um desfile na televisão. Desfile militar. Depois, como cadete, desfilei cinco anos no Barro Branco. Depois, na Tropa de Choque, desfilei como tenente um ano, comandando a Tropa de Choque. Depois, comandando as viaturas da Rota. Finalmente, agora na reserva, todo ano tenho desfilado com as viaturas militares antigas.

Estaremos lá amanhã. Convido a todos os amigos que compareçam ao Anhembi, para participarem do desfile do dia 7 de setembro, onde estaremos.

 

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- É feita a exibição de foto.

 

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Essa foto é do ano passado. Estou junto com a cabo Dóris. Ela leva as crianças, grande maioria, filhos de policiais militares fardados, que acabam desfilando conosco nas viaturas. São o futuro do nosso Brasil. Enquanto algumas pessoas gostam de proteger crianças que fazem coisas erradas, valorizamos as crianças que fazem as coisas certas. Então amanhã, às 9 horas da manhã, no Anhembi, estaremos participando do desfile do dia 7 de setembro.

Amanhã também, às 14 horas, junto com o nosso governador João Doria, que nos convidou, estaremos participando da inauguração dos trabalhos da reforma do Museu do Ipiranga. Ontem, acho que foi o Nascimento que falou na reunião: quando pegou fogo no Rio de Janeiro, não é, Nascimento, todo mundo falou. O mundo todo ficou sabendo. Pegou fogo na Catedral de Notre-Dame: “nossa”... Todo mundo ficou sabendo. Põe a foto para mim. E agora que nós estamos com a reforma do Ipiranga, que está sendo feito um trabalho - não sei se o Nascimento vai falar disso - muito forte de restauração, do governo, junto com empresas privadas, ninguém comenta.

Foi que nem ouvir o Bolsonaro falando hoje: para falar asneira, todo mundo fala. Do seu trabalho, ninguém fala. É o que eu falo: esse pessoal “ista” é tudo igual, né. Nazista, fascista, comunista, anarquista, jornalista - é tudo igual. Não dá para continuar assim. Esse pessoal precisa entender e começar a falar certo: falar as coisas que interessam, não só ficar falando mal dos outros. Mas enfim, amanhã nós estaremos, às 14 horas, na reforma do Museu do Ipiranga. Às 14 horas, serão iniciados os trabalhos.

Quero falar, aqui, de uma bela ocorrência. Tem o vídeo aí? É o Roberto que está aí hoje? Não, quem está lá? O Wagner? Wagner, tem um filme, um videozinho de 27 segundos. Pode pôr enquanto eu falo. Esse vídeo aí... Tira o som, por favor.

 

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- É feita a exibição de vídeo.

 

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Esse vídeo foi gravado pelos policiais militares do 2o Batalhão de Polícia Rodoviária, que ontem fizeram uma bela cana, ocorrência onde foram apreendidas 11 toneladas de maconha. Tem muita gente que não vai poder fazer seu cigarrinho de palha usando uma maconhazinha porque ontem tiveram prejuízo de 11 toneladas.

Tem aqueles que querem defender que maconha não é droga. Nada é droga... Vai lá na cracolândia e pergunta para aqueles infelizes como eles começaram com as drogas: 80% ou 90% começaram na maconhazinha, dando um “peguinha” no “beck”, né. E está aí essa cana de 11 toneladas. Então, parabéns ao pessoal do 2o Batalhão de Polícia Rodoviária, protegendo pessoas, salvando vidas. E à nossa Polícia Militar. Essa cana foi na região de Presidente Prudente.

Eu quero finalizar com uma ocorrência - talvez eu passe alguns segundos, Sr. Presidente - que foi encaminhada pelo coronel Marcelino, nosso corregedor. Uma cana que o pessoal do PM Vítima... PM Vítima é um departamento dentro da Corregedoria que trabalha somente atrás de pessoas que matam policiais militares. E eles pegaram, agora, um criminoso de uma ocorrência do dia 28 de abril de 2016. Portanto, há três anos. A vítima foi o 3o sargento Lincoln Alves, do 16 o Batalhão.

Nesse dia, 28 de abril, o sargento Lincoln Alves e seu companheiro de viatura estavam com a viatura 16109, quando foram averiguar um veículo suspeito em estabelecimento comercial na Avenida Giovanni Gronchi. Foram recebidos a tiro de fuzil, disparados por indivíduos que tentavam furtar o caixa eletrônico instalado no local. Os tiros atingiram o para-brisa da viatura, causando ferimentos na cabeça do sargento Lincoln, que foi socorrido no Albert Einstein. A viatura que veio em apoio também foi recebida a tiros, porém nenhum dos policiais foi ferido. O sargento Lincoln posteriormente faleceu, apesar de socorrido.

E os agentes do departamento PM Vítima obtiveram êxito na detenção do vagabundo. Eu ia até pôr a foto do vagabundo aí, Nascimento. Mas eu falei: não vou dar ponto para ladrão, ficar mostrando a cara do ladrão para ele ficar famoso. Vou falar o nome do ladrão: Renato Ramos Martins. Ladrão, envolvido em roubo a caixa eletrônico, com fuzil. Estava diretamente envolvido na morte do sargento Lincoln. Então, está preso. Parabéns ao pessoal do PM Vítima.

É lógico que a imprensa não vai noticiar isso aqui. Quando eu falo da imprensa, eu quero dizer que tem a imprensa positiva, profissionais sérios; mas infelizmente tem imprensa marrom, jornalista tendencioso, criminoso, que só gosta de falar bem de bandido e mal da polícia. Essa ocorrência aqui, por exemplo, deveria ser lançada na imprensa, para a turma ver que, apesar de passados três anos, a Polícia Militar foi lá e prendeu esse maldito.

E se você vir a cara dele, você vai achar que não é bandido. É mauricinho. Mas a maioria dos ladrões é assim. A turma fica falando que ladrão é isso; ladrão é aquilo. Mas a maioria dos ladrões é tudo de família de classe média, com estudo. E você olha para o cara e não fala que o cara é ladrão. A grande realidade é essa.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - TENENTE NASCIMENTO - PSL - Seguindo a lista dos oradores inscritos: Deputado Ed Thomas. (Pausa.) Deputado Luiz Fernando Lula da Silva. (Pausa.) Deputado Sargento Neri. (Pausa.) Deputada Valeria Bolsonaro. (Pausa.) Deputado Carlos Giannazi. (Pausa.) Deputado Conte Lopes. (Pausa.) Deputado Emidio Lula da Silva. (Pausa.) Deputado Dirceu Dalben. (Pausa.) Deputado Douglas Garcia. (Pausa.) Deputado Adalberto de Freitas. (Pausa.) Deputado Gil Diniz. Tem a palavra o deputado Gil Diniz pelo tempo regimental de cinco minutos.

 

O SR. GIL DINIZ - PSL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Boa tarde Sr. Presidente, boa tarde à toda Mesa, público presente aqui nas galerias, boa tarde aos nobres deputados presentes aqui no Pequeno Expediente, nossos assessores, nossos policiais militares e civis desta Casa, gostaria de iniciar essa fala dizendo que está circulando nos vídeos, Coronel Nishikawa, principalmente nos grupos dos policiais, uma fala do governador ontem aqui na Casa. Fui até questionado por um dos nossos deputados, se não me engano o Coronel Telhada, sobre o aumento na paridade ali com os inativos, e ele respondeu que o aumento para a tropa vem, mas que ainda estão avaliando para os policiais da reserva essa paridade.

Eu confesso que fico preocupado, muito preocupado. Por quê? Imagina você policial da reserva que doou sua vida no mínimo por 30 anos à Polícia Militar do Estado de São Paulo, as forças de segurança de um modo geral, conseguiu passar esses 30 anos na Rádio Patrulha dando mão para cabeça, prendendo ladrão, trocando tiro, colocando a sua vida em risco e aí, no momento em que você mais precisa, que é esse momento, lembrando que são policiais militares da reserva e a qualquer momento podem ser chamados, aí você não vai ter essa paridade, você não vai ser lembrado. É como se o Estado pudesse nos descartar.

Sempre falo, Tenente Nascimento, do meu exemplo. Fui soldado PM temporário, faltava, Coronel Nishikawa, 70 dias para o meu contrato como temporário finalizar. E lá na Escola de Sargentos eu sofri um acidente e quebrei o maléolo, aquela bolinha no tornozelo direito. Levei da Polícia Militar do Estado de São Paulo, claro, boas recordações, como tenho até hoje, eu amo a Polícia Militar do Estado de São Paulo, mas saí de lá com sete pinos no tornozelo e uma platina. E havia uma cláusula no contrato que dizia que o temporário afastado por motivos de saúde por um prazo maior de 60 dias seria automaticamente desligado do Serviço Auxiliar Voluntário. E fui: quando deu 60 dias eu fui desligado do serviço. Faltavam mais dez dias para o SAV-13 acabar, Serviço Auxiliar Voluntário 13 finalizar.

Então, Coronel Nishikawa, saí da Polícia Militar, menino ali, de 23, 24 anos, segundo filho para vir meses depois, pagando aluguel e sem saber se eu voltaria a andar. Tive que fazer fisioterapia por minha conta, tive que pegar ônibus lotado de muleta para ir fazer a fisioterapia e o Estado, naquele momento, me deu um “tudo de bom, muito obrigado”. É o que nós sabemos que é o que acaba acontecendo com esses policiais, que vão para a reserva ou com os policiais que acabam em confronto em trabalho, tendo que passar pelo que eu acabei passando lá atrás.

Governador, venho aqui a esta tribuna pedir , mais uma vez, sensibilidade aos nossos policiais nesse caso, aos policiais da reserva, esses policiais que já cumpriram a sua missão, cumpriram o seu tempo de serviço.

Queria, mais uma vez, deixar os meus sentimentos à família da 2º sargento Taís. Seu sepultamento foi anteontem. O Coronel Telhada esteve lá. Tenente Nascimento, também. Major Mecca.

Como é triste, como é triste ir num velório ver uma mãe chorando, entregar a bandeira para a sua filha, a bandeira do Brasil, a bandeira nacional para a sua filha. Como é triste.

Mas, a sargento Tais morreu como heroína, e vai ser lembrada como tal. Cumpriu o seu juramento até as últimas consequências. Então, deixo aqui, Sr. Presidente, para finalizar, a minha homenagem e, mais uma vez, a nossa reflexão.

A sargento Tais faleceu atropelada por um marginal que já tinha, deputada Janaina Paschoal, 11 passagens pela polícia. Já tinha sido preso 11 vezes pela polícia, e estava solto, roubando, mais uma vez, num carro roubado.

E, se a tragédia não fosse pior ainda, a filha dela de dez anos fez aniversário no último domingo. Foi o último aniversário com as filhas dela. E, para piorar essa tragédia, era o dia de folga da sargento, e ela estava fazendo, Coronel Nishikawa, a Dejem: entre aspas, o "bico" legal. Por que? Porque nós sabemos das péssimas condições salariais em que os nossos policiais se encontram.

E, para finalizar agora, presidente: dia 19 de agosto a sargento Tais estava conosco aqui na Assembleia Legislativa. Participou do evento do Major Mecca sobre suicídio na tropa, Coronel Nishikawa. Falei com a coronel Daniele, não tinha motorista para trazê-la lá da zona leste, lá do extremo leste de São Paulo para cá.

Ela veio dirigindo a viatura. Saiu daqui à noite, a viatura quebrou, teve que esperar o guincho. É essa a realidade. Essa é a dura realidade das nossas tropas. Então, meus sentimentos à família da sargento Tais, e à toda a família policial militar.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - TENENTE NASCIMENTO - PSL - Continuando a lista dos oradores inscritos, Teonilio Barba. (Pausa.) Carla Morando. (Pausa.)

Na lista suplementar, deputado Coronel Nishikawa, com a palavra pelo tempo regulamentar dos seus cinco minutos.

 

O SR. CORONEL NISHIKAWA - PSL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Boa tarde a todos os presentes na galeria, assessorias, colegas deputados, uma boa tarde.

Vou começar a minha fala falando sobre um evento dessa noite, uma sessão solene com a finalidade de homenagear a reitoria do Centro Universitário São Camilo, composta pelos senhores padre João Batista Gomes de Lima, reitor; padre Anísio Baldessin, vice-reitor; professor doutor Carlos Ferreira Júnior, pré-reitor acadêmico. Vai ser esta noite, nesta Casa, às 20 horas.

 

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- Assume a Presidência o Sr. Coronel Telhada.

 

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Prosseguindo na fala já aqui citada pelo colega Gil Diniz, a sargento Tais, ela não era só policial; ela se dedicava aos vizinhos também. Era um ente muito querido. Ela serviu na nossa região, ali, no ABC, no 41º batalhão. Por uma opção, foi para o 38º na zona leste.

E, como bem diz o Diniz, ela estava no Dejem. Eu lamento que exista essa diferença entre o pessoal da ativa, que já estão falando em querer cortar benefícios do pessoal da reserva, que já é uma diferença. Dejem, delegada, bônus: tudo isso é pago só para o pessoal da ativa.

O pessoal inativo não tem esses benefícios. É por isso que nós tínhamos apresentado um projeto de lei aqui nesta Casa para que o pessoal aposentado pudesse ter a oportunidade enquanto perdurar esse Dejem, ou melhor, no Dejem o pessoal pudesse participar de outra forma, pudesse ser reaproveitado no serviço administrativo: Copom, Cobom, escrituração.

Hoje, em virtude de o pessoal ser escalado 12 horas dentro de uma viatura, o pessoal da ativa está preferindo trabalhar em administração. Doze horas é um absurdo; ninguém faz 12 horas de trabalho num trabalho tão estafante e tão, vamos dizer assim, a pessoa vive em constante pressão, pressão psicológica, dentro de uma viatura, sendo alvo, como nós somos, é uma coisa absurda que se faz.

Então, nós também propusemos, eu sei que é iniciativa do governador diminuir esse horário, que é um absurdo oito horas, 12 horas dentro de uma viatura. Nós estamos sugerindo que isso seja diminuído para oito horas, no máximo. Eu trabalhei oito horas dentro de uma viatura e já achava demais. O Gil Diniz também já deve ter trabalhado oito horas numa viatura. Eu achava demais. Eu acho que são atitudes e medidas que podem ser tomadas que não vão custar muito para o Estado.

Outra coisa: ontem nós estivemos, o Coronel Telhada também esteve lá, representou a Assembleia lá em cima entre as autoridades, com a formatura do CAO. O comandante-geral está batalhando, trabalhando para que nós sejamos equiparados às Forças Armadas como militares que somos. Nós vestimos uma farda, e essa farda nos honra, honrou-me muito durante o tempo da minha ativa e vai continuar honrando sempre. Quem veste a farda uma vez, jamais tira a farda. Eu já falei aqui uma vez: tanto o Coronel Telhada, o Tenente Nascimento, até o Gil, que foi temporário, quando houver uma ocorrência, duvido que vai deixar passar em vão. Então, a gente impregna esse espírito de poder ajudar a população, queira ou não queira. Isso é da pele, faz parte da nossa vida. Ser policial é ser... é ter dom, não é para qualquer pessoa. Eu ainda trabalhei na rua.

Hoje eu estive na Faculdade de Medicina da São Camilo. Nós aprendemos mais algumas coisas que nós já sabemos, porque quando eu estava no Corpo de Bombeiros a gente era obrigado a fazer estágio no Hospital das Clínicas. Em vários outros hospitais nós passamos para poder aprender um pouco de atendimento de primeiros socorros.

Nós estamos apresentando um projeto de lei também para que as crianças das escolas estaduais aprendam aulas de primeiros socorros, ser obrigatório. Muita gente acaba morrendo por falta de socorro, de primeiros socorros, conhecimentos em primeiros socorros. Espero que seja implantado, para que possamos ter pessoas preparadas para poder socorrer, pelo menos no primeiro momento, para a gente não ter tanta gente morta. Não é só a Polícia Militar que tem essa responsabilidade, todos nós temos. Nós, população, temos essa responsabilidade.

 

O SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Próximo deputado inscrito é o deputado Tenente Nascimento.

Vossa Excelência tem o tempo regimental.

 

O SR. TENENTE NASCIMENTO - PSL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Uma boa-tarde a todos, aos ouvintes, a todos aqueles que nos assistem pela TV Assembleia. Hoje eu subo a esta tribuna para fazer homenagem a uma mulher. E quero aqui falar, cabo Débora, cabo Eliane, mulheres da Polícia Militar, que com todo seu brilhantismo se iguala aos nossos policiais do quadro masculino. Eu disse ao comando do CPA/M-9 que falaríamos, sim, nesta tribuna uma homenagem não só à Tais, sargento Tais, mas aos seus familiares. Aqui eu quero, primeiro, apresentar uma pessoa da nossa família, porque ainda estamos enlutados, estamos todos enlutados. Quero aqui apresentar um vídeo que parte do juramento do policial militar.

Pode soltar o vídeo:

 

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- É exibido vídeo.

 

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Esse choro da coronel Daniele, comandante, é o choro de toda a corporação. Viver, para a sargento Tais, significou lutar, guerreira em vida. A mesma força do bem que habitou nela permanecerá em nós.

Que a sua viatura, embora já não esteja mais nela, continue chegando em tempo, e presente a esperança daqueles que necessitam. Que o bem sempre se sobreponha sobre o mal nessa terra. Importante salientar que hoje duas órfãs choram. Mas, quando soube que a mãe não estava mais entre nós, estava na escola. Escola pública estadual.

Voltou à sala de aula: “Deixa eu me despedir das minhas coleguinhas, dos meus amigos.” Entrou numa sala de aula, pelo ensinamento dado por essa heroína. E disse para aquelas outras crianças: “Olha só. Vocês têm o papai? Vocês têm a mamãe? Abrace e beije bem a sua mamãe, e diga que ama. Porque eu já não posso mais fazer assim.” Esse é o ensinamento da filha de um policial herói.

Quero terminar agradecendo a família da sargento Taís. Que nos proporcionou ter, ao nosso lado, combatendo realmente com energia esses criminosos, essas pessoas que estão ao arredio da sociedade. Mas que saiba, toda a sociedade, que estamos atentos, todos nós, para que o bem vença o mal. Que possamos, cada dia... Governador, olha com carinho tudo o que a tropa está necessitando. Não somente a tropa. Mas aqueles que também deram a sua vida em favor do povo paulista.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Muito obrigado, Sr. Deputado. Próxima deputada é a deputada Janaina Paschoal.

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, ontem houve reunião dos deputados com o Sr. Governador, que tem visitado a Casa todos os meses. Eu estava inscrita para falar. Mas, como havia muitos colegas inscritos antes, não consegui falar. Então falo nessa oportunidade.

O que eu ia dizer ao governador, e digo agora, e já peço para encaminhar a minha fala para o secretário de Assuntos Penitenciários, e para o secretário da Saúde também, porque é uma situação interdisciplinar, é o seguinte: essa semana que passou, houve uma tentativa de fuga na Unidade Experimental, onde tem 5 adolescentes reclusos. Na verdade, eram adolescentes. Hoje já são adultos reclusos. O que é essa Unidade Experimental?

Essa Unidade Experimental, sob o ponto de vista jurídico, é um limbo. Porque lá estão pessoas que foram submetidas à internação porque cometeram atos previstos como crime - que, tecnicamente, são atos infracionais - quando eram adolescentes. São pessoas que cometeram atos previstos como crime quando eram adolescentes. Por isso foram submetidas à medida de segurança.

Ocorre que, no curso do cumprimento da medida socioeducativa, da internação, verificou-se que se tratava de pessoas com problemas mentais. E que esses problemas mentais poderiam implicar uma periculosidade exacerbada à população. Então, uma vez terminando o cumprimento da internação, esses jovens foram submetidos a uma interdição civil. E aí gerou um problema jurídico. Porque não existem manicômios judiciários para adolescentes.

O adolescente, quando pratica um ato infracional, ele vai para uma unidade que, aqui em são Paulo, é uma unidade da Fundação Casa. Como ele tem a inimputabilidade da idade, não se afere, nesse adolescente, o que a gente chama, em direito penal, da inimputabilidade da doença mental. Mas pode ocorrer de um adolescente infrator ser, a um só tempo, um doente mental e de esta doença ser o motor para a prática do crime.

Então, existem em São Paulo... Talvez mais, mas diagnosticados, cinco jovens que estão nesse limbo: eles terminaram o seu tempo de internação, mas não podem ser colocados em liberdade, porque eles ensejam uma periculosidade diferenciada para a população. Há uns dois meses, mais ou menos - eu acho até que falei aqui -, eu fui visitar o hospital penitenciário e, no mesmo dia, acompanhada de profissionais da área de saúde mental, fui visitar essa unidade experimental de saúde onde estão esses cinco jovens.

É uma unidade que comporta pelo menos 40 pessoas. E hoje ela abriga apenas cinco jovens. É uma unidade muito bem montada, onde nós poderíamos fazer, inclusive, um trabalho diferenciado, seja com presos adultos, seja com internos adolescentes, na desintoxicação de substâncias químicas.

Então, o que eu ia propor para o governador seria uma reunião técnica. Eu até me voluntariaria - e me voluntario nesta oportunidade - em sentar com os secretários da Saúde, porque é uma unidade de saúde experimental, e de Assuntos Penitenciários; e, com certeza, também com a procuradora do estado, para nós encontrarmos um caminho jurídico para poder retirar aquelas pessoas dali. São cinco pessoas que, pelo que eu ouvi da equipe de saúde, são pessoas de alta periculosidade.

Eu particularmente entendo que nós temos um arcabouço jurídico que nos permita levar essas pessoas para um manicômio judiciário - mas isso pode ser debatido -, para que possamos utilizar aquele equipamento, que é um equipamento bom, que comporta 40, 50 pessoas, em algum tipo de atividade de desintoxicação. Seja com adultos presos que tenham problemas com drogas, seja com adolescentes internados que tenham problemas com drogas ou problemas mentais mais leves.

É um tema muito técnico e complexo. Eu tinha programado falar sobre ele ontem com o governador e os colegas aqui, mas falo agora, de público, pedindo essa oportunidade de dialogar sobre o tema com os secretários que, de certa forma, se responsabilizam por essa unidade que, por ser experimental, está ligada a mais de uma pasta.

Muito obrigada, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Muito obrigado, Sra. Deputada. Portanto, atendendo solicitação da deputada Janaina, eu determino à nossa assessoria que, por favor, encaminhe as suas palavras ao secretário de Assuntos Penitenciários e ao secretário estadual de Saúde.

Aproveitando, também solicito à nossa assessoria que encaminhe as minhas palavras quanto ao elogio do pessoal da seção PM Vítima ao Sr. Corregedor da Polícia Militar, Coronel Marcelino, e ao Sr. Comandante-Geral, o coronel Marcelo Salles.

E também, aproveitando, solicito que encaminhe as palavras do Tenente Nascimento à Sra. Coronel Daniele, comandante do CPA/M-9.

Está, nesse momento, encerrado o Pequeno Expediente.

 

O SR. GIL DINIZ - PSL - Sr. Presidente, se houver acordo entre as lideranças, pedir o levantamento da sessão.

 

O SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - O senhor não quer fazer um...

 

O SR. GIL DINIZ - PSL - Antes, porém, pedir uma breve comunicação.

 

O SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Por favor, fique à vontade.

 

O SR. GIL DINIZ - PSL - PARA COMUNICAÇÃO - Presidente, para lembrar que no dia de amanhã, sete de setembro, dia da nossa independência, vamos comemorar no Anhembi. Recebemos também o convite do Sr. Governador. E sabemos também que vários policiais militares estarão lá presentes, vários deputados. E nós estaremos lá também. Uma data cívica. E vamos comemorar não só em São Paulo, mas em todos os cantos do Brasil.

Eu não podia deixar de falar, presidente: hoje, faz um ano que o presidente Jair Messias Bolsonaro foi covardemente atacado, num ato covarde, repugnante, terrorista, a céu aberto, lá em Juiz de Fora. Hoje, 6 de setembro, faz um ano daquele atentado, não é? E nós perguntamos: quem mandou matar o presidente Bolsonaro? O Adélio está preso; ex-militante de um partido de extrema esquerda, filiado ao um partido de extrema esquerda e tentou, ali à luz do dia, a céu aberto, matar o então candidato, e hoje presidente, Jair Messias Bolsonaro.

Estive na Santa Casa de Juiz de Fora naquele dia, passei a madrugada naquela UTI. Deixo registrado, também, o meu agradecimento aos médicos, à Santa Casa de Juiz de Fora, agradeço também ao Hospital Israelita Albert Einstein, que recebeu o presidente lá.

E deixo aqui, mais uma vez, a pergunta: quem mandou matar o presidente Jair Messias Bolsonaro?

Espero que o Adélio cumpra muito, mas muito tempo de cana; é o que ele merece, inclusive, dizendo que tem problemas mentais, psicológicos, mentais. Mas, a gente sabe que, na hora que o bicho pega, todo mundo fala que tem problema, que tem problemas psicológicos mentais. Mas que ele passe muito tempo na cadeia por esse ato bárbaro que ele cometeu. Então, agradecemos a Deus pela vida do presidente Jair Messias Bolsonaro.   

 

O SR. GIL DINIZ - PSL - Sr. Presidente, havendo acordo de lideranças, solicito o levantamento da presente sessão.

 

O SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Muito Obrigado, deputado. Realmente bem lembrado. Então, hoje é o aniversário do Bolsonaro, porque ele nasceu de novo. Apesar de ter um presidiário famoso aí, que falou que duvida que foi um atentado, não é? Eu duvido que ele seja honesto. Mas, enfim.

Aproveitando que o senhor falou também do dia 7 de setembro, convido também os Srs. Deputados, pois estarei desfilando. Farei uma garbosa continência a todos quando eu passar em desfile. Será um prazer vê-los lá amanhã.

Havendo acordo de lideranças, antes de darmos por levantados os trabalhos, Sras. Deputadas e Srs. Deputados, faço aqui a convocação de V. Exas. para a sessão ordinária de segunda-feira, à hora regimental, sem Ordem do Dia, lembrando-os ainda de sessão solene a realizar-se hoje, sexta-feira, às 20 horas, com a finalidade de homenagear a Reitoria do Centro Universitário São Camilo.

Muito obrigado a todos. Bom final de semana.

Está levantada a sessão.

 

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- Levanta-se a sessão às 15 horas e 22 minutos.

 

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