3 DE JUNHO DE 2019
54ª SESSÃO ORDINÁRIA
Presidência: LECI BRANDÃO e CONTE LOPES
Secretaria: MAJOR MECCA
RESUMO
PEQUENO EXPEDIENTE
1 - LECI BRANDÃO
Assume a Presidência e abre a sessão.
2 - MAJOR MECCA
Solidariza-se com professora agredida em sala de aula.
Acrescenta que a prática é comum nas escolas. Defende alteração na legislação
penal. Lamenta o piso salarial da categoria no Estado. Informa que deve visitar
escola estadual em Carapicuíba. Lista qualidades de escolas militarizadas.
3 - CORONEL NISHIKAWA
Para comunicação, faz coro ao pronunciamento do deputado
Major Mecca. Responsabiliza inclusive os pais pela agressividade de alunos em
escolas. Defende a implantação do Proerd em todas as instituições de ensino
públicas.
4 - JANAINA PASCHOAL
Informa que visitara a Secretaria da Saúde, para tratar de
programa de telemedicina, a ser desenvolvido no estado. Afirma que a medida
deve otimizar o atendimento da população e economizar recursos públicos. Afirma
que agendara audiência pública a ser realizada no dia 05/07, nesta Casa, para
analisar o impacto de eventual desestatização de presídios na Segurança
pública.
5 - CONTE LOPES
Assume a Presidência.
6 - LECI BRANDÃO
Anuncia que estivera no estádio do Pacaembu, no sábado, para
assistir à final do Campeonato das Favelas. Parabeniza Celso Ataíde, da Central
Única das Favelas. Assevera que há projetos importantes em andamento nas
comunidades. Cumprimenta as equipes Casa Verde e Parque Santo Antônio. Deseja
êxito para a seleção brasileira na Copa do Mundo de Futebol Feminino. Transmite
condolências à família do deputado Enio Tatto, em razão do falecimento de sua
mãe. Faz coro ao pronunciamento da deputada Janaina Paschoal por preocupação
com presídios no estado de São Paulo. Cumprimenta a Bancada Ativista pelo
lançamento da Frente Parlamentar da Cultura.
7 - LECI BRANDÃO
Assume a Presidência.
8 - CONTE LOPES
Transmite condolências ao deputado Enio Tatto. Lembra o
falecimento de 111 detentos no Carandiru e CPI para investigar o fato. Faz
breve relato de visita ao Pavilhão 9. Informa que ouvira gritos "vai
morrer", quando em proximidade com detentos. Manifesta preocupação com a
desestatização de presídios.
9 - FREDERICO D'AVILA
Comemora o apoio do senador Major Olimpio ao PLC 31/19, de
sua autoria, pela extinção da Ouvidoria da Polícia. Agradece a seus pares que
ingressaram como coautores, na matéria. Comenta o PL 688/19, a favor da
gratuidade no transporte intermunicipal, para policiais militares.
10 - TENENTE NASCIMENTO
Informa o falecimento de seu pai, ocorrido na sexta-feira.
Tece considerações a respeito da relevância das amizades. Agradece mensagens de
solidariedade recebidas. Comenta o abraço do deputado Adalberto Freitas, em
nome dos seus pares. Lembra fala de Jesus Cristo sobre o amor.
11 - PRESIDENTE LECI BRANDÃO
Endossa o pronunciamento do deputado Tenente Nascimento.
12 - JANAINA PASCHOAL
Transmite sentimentos aos deputados Tenente Nascimento e Enio
Tatto. Discorre acerca de projeto de sua autoria, que visa ao tratamento de
detentos usuários de drogas e que manifestem interesse em receber a atenção.
Convida seus pares para serem coautores na matéria.
13 - PRESIDENTE LECI BRANDÃO
Convoca os Srs. Deputados para a sessão ordinária do dia
04/06, à hora regimental, com Ordem do Dia. Levanta a sessão.
*
* *
- Assume a Presidência e
abre a sessão a Sra. Leci Brandão.
*
* *
A
SRA. PRESIDENTE - LECI BRANDÃO - PCdoB - Presente o
número regimental de senhoras deputadas e senhores deputados, sob a proteção de
Deus, iniciamos os nossos trabalhos.
Esta Presidência dispensa a leitura da
ata da sessão anterior.
Convido o nobre deputado Major Mecca
para ler a resenha do expediente.
O
SR. MAJOR MECCA - PSL - Requerimento do
deputado Ricardo Madalena. Requeiro, nos termos do Art. 165, inciso VIII do
Regimento Interno, que se registre nos Anais desta Casa voto de congratulações
com a população de Martinópolis pelo aniversário do município a ser comemorado
no dia 13 de junho.
Está lida a resenha.
*
* *
- Passa-se ao
PEQUENO
EXPEDIENTE
*
* *
A
SRA. PRESIDENTE - LECI BRANDÃO - PCdoB - Iniciamos
aqui a lista dos oradores inscritos no Pequeno Expediente.
Deputado Itamar Borges. (Pausa.)
Deputado Coronel Telhada. (Pausa.) Deputado Major Mecca. Tem V. Exa. o uso da
palavra pelo tempo regimental.
O
SR. MAJOR MECCA - PSL
- SEM REVISÃO DO ORADOR - Boa tarde, Sra. Presidente, integrantes da Mesa,
Sras. Deputadas e deputados, os nossos funcionários da Assembleia Legislativa,
que nos dão suporte ao nosso trabalho legislativo, os nossos amigos da galeria,
a todos que nos assistem pela TV Alesp. Ontem o Brasil inteiro, na verdade o
mundo inteiro, pôde acompanhar cenas numa sala de aula em que jovens agridem um
professor, uma cena extremamente triste que não tem como nós não nos
solidarizarmos com os professores, que tanto no estado de São Paulo, como em
todo o Brasil, estão passando por uma situação extremamente difícil e muito
grave.
Nós
vimos, acompanhamos cenas que são extremamente tristes de ver o professor ser
agredido dentro da sala de aula. E o mais triste é que não é a primeira vez que
isso acontece. Isso acontece por uma leniência muito grande de legislação, que
permite que fatos como esse sejam levados adiante em salas de aula, todos os
dias.
A
nossa experiência no trabalho policial, por mais de 31 anos servindo e
protegendo a população, em quantas escolas nós não tivemos a oportunidade de
estar junto com professores que constantemente reclamavam da agressividade de
alunos dentro da sala de aula. Independente de ideologias, nós precisamos
debruçar esforços para socorrer os nossos professores dentro das salas de aula.
É de derramar lágrimas ver a situação que passou aquela professora dentro
daquela sala de aula, e ela dizer que aquilo é uma constante. É triste nós
acompanharmos matéria como aquela, que mostra o piso salarial de um professor
aqui no estado de São Paulo, que é inferior ao piso nacional, uma situação
muito, muito triste em que nós nos solidarizamos com os professores.
Nós,
comumente, visitamos escolas na região leste de São Paulo. Estou para ir, já
marquei com a diretora, à escola estadual, justamente em Carapicuíba, deputada
Leci, onde aconteceram esses fatos. Tem uma escola estadual em Carapicuíba,
Adalberto Mecca Sampaio; é meu tio, irmão do meu pai, um soldado que faleceu
com 44 anos de idade, de um infarto fulminante, e era professor também.
Ministrava aula de História e de Geografia nessa escola estadual em
Carapicuíba, e hoje tem o nome dele. E eu estou..., marquei com a diretora
fazer uma reunião, visitar as instalações para dispor o nosso trabalho em
benefício dos professores e dos alunos.
É
de se pensar: será que numa escola militarizada... Quando falamos escola
militarizada, nós não falamos em invadir o espaço do professor dentro da sala
de aula; ele tem liberdade para dar a aula dele e conduzir a matéria dele
conforme o seu discernimento, mas com certeza isso não aconteceria por conta de
valores, que nós vemos que hoje é indispensável na estrutura da família, porque
jovens como aquele, deputada Leci, Coronel Nishikawa, professora Janaina, não
aconteceria. A gente vê que vem também de uma desestrutura familiar.
Mas
nós temos que debruçar esforços, estudar e trabalhar em benefício desses
professores, que estão passando por uma situação extremamente difícil. Foi
muito triste ao que assistimos ontem, e hoje está em tudo quanto é jornal.
Muito
obrigado.
O SR. CORONEL NISHIKAWA - PSL -
Comunicação?
A
SRA. PRESIDENTE - LECI BRANDÃO - PCdoB - Para uma
comunicação, tem V. Exa. o tempo de dois minutos.
O
SR. CORONEL NISHIKAWA - PSL -
PARA COMUNICAÇÃO - Gostaria de corroborar tudo o que foi dito aqui pelo Major
Mecca. Já cansei de repetir aqui que minha primeira esposa, falecida, era
professora, e minha atual também é professora aposentada do Estado.
Assim como as
profissões de quem serve o Estado são muito mal remuneradas e mal treinadas, as
escolas têm sofrido esses ataques absurdos que estamos vendo, com a leniência
do Estado, como foi bem dito pelo Major Mecca, e inclusive dos pais.
Na nossa época
de estudo nas escolas públicas, éramos repreendidos pelo professor; chegávamos
em casa e éramos repreendidos de novo pelos pais. Hoje, os pais vão à escola
reclamar que o professor fez isso, que o professor fez aquilo, ou seja, os pais
também são grandes responsáveis pelo que ocorre hoje nas escolas.
Só para
lembrar: quando fomos à Brasília, levamos ao ministro da Educação que fosse
implantado o Proerd em todas as escolas municipais, estaduais, particulares,
para que se possa dar um norte, uma linha de atuação, não só aos professores,
como aos alunos. Em todas as escolas em que foi implantado o Proerd,
diminuiu-se a violência e orientaram-se os pais quanto ao consumo de drogas,
quanto ao que é que faz mal, para que pudessem começar a entender o que faz a
droga. A droga acaba até dando uma morte prematura.
Então, estamos
em uma situação quase irreversível. Se o Estado não tomar conta, inclusive com
algumas escolas militares que são propostas agora... Não é o Estado tomar o
espaço do professor; muito pelo contrário, é dar liberdade para ações.
Muito obrigado.
A
SRA. PRESIDENTE - LECI BRANDÃO - PCdoB - Concordamos
com V. Exa., Coronel Nishikawa.
Seguindo a lista de oradores, chamo a
nobre deputada Janaina Paschoal para uso da palavra pelo tempo regimental.
A
SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Muito obrigada, Sra. Presidente. A senhora fica muito
elegante na condição de presidente. Fico muito feliz em vê-la coordenando os
nossos trabalhos. Cumprimento os colegas presentes, os funcionários da Casa e
os cidadãos que nos brindam com suas presenças.
Eu gostaria,
primeiro, de noticiar que, na sexta-feira à tarde, visitei a Secretaria da
Saúde e fui recepcionada pela equipe que está cuidando do programa de
telemedicina aqui em São Paulo. Eu tinha feito uma indicação por meio da
Comissão de Saúde da Casa e essa indicação chegou até a secretaria. Por isso, a
equipe técnica me convidou para conhecer o que eles estão desenvolvendo.
Fiquei muito
animada, porque parte das sugestões que eu tinha feito já estão sob estudo da
pasta, já tem alguns projetos bem adiantados. Se a secretaria conseguir
implementar esses planos que estão em desenvolvimento, vai acelerar muito o
atendimento da população e vai otimizar a forma de agendamento de consultas, de
exames, de forma que não haja gasto desnecessário de recursos.
Talvez, em um
primeiro momento, tenha que ser feito um investimento, mas a economia que esse
investimento trará valerá a pena. Sou uma entusiasta, por exemplo, das
consultas à distância, do ensino à distância, e penso que essa tecnologia pode
ser utilizada em prol da nossa população.
Então, queria
noticiar e dizer até que, se os colegas eventualmente quiserem conhecer esse
programa que vem sendo desenvolvido eu aconselho, porque pode nos ajudar até no
preparo dos nossos projetos de lei. Nesta mesma visita, eu pude conversar com a
equipe que cuida da parte de obstetrícia na Secretaria da Saúde. Discuti com
essa equipe o meu projeto - que eu considero o nosso projeto - sobre parto e
cesárea.
Foi muito interessante,
porque as técnicas disseram que vão fazer uma análise, querem trazer alguns
estudos também. Foi uma tarde bem proveitosa. Senti uma abertura bastante
grande da Secretaria da Saúde para com esta Casa e eu acredito verdadeiramente
que este intercâmbio é importante para o amadurecimento do trabalho de todos os
atores do estado de São Paulo.
No fim de semana, eu
consegui fazer contato com vários estudiosos do tema dos assuntos
penitenciários e já agendei uma audiência pública para acontecer na nossa Casa,
na Alesp, no dia 5 de julho, a partir das 14 horas. Eu já tenho seis
palestrantes confirmados. Eu estou só esperando uma confirmação oficial.
Vou enviar os convites
também oficiais, mas a princípio essa audiência pública ocorrerá para analisar
o impacto de uma eventual desestatização dos presídios na Segurança Pública no
estado de São Paulo, e por que não dizer no Brasil? Esse processo todo de
desestatização dos presídios está acontecendo à revelia da Alesp, o que
respeitosamente para com o Poder Executivo eu considero um erro.
Nós passamos três meses
debruçados na desestatização de empresas; agora estamos discutindo o ginásio,
estamos discutindo o Jardim Zoológico, o Botânico. São projetos muito
importantes.
Acho até que o cuidado
que temos tido nesses estudos mostra que são projetos importantes, mas sob o
ponto de vista da sensibilidade, os presídios ensejam maior preocupação e curiosamente
a desestatização dos presídios está sendo debatida fora desta Casa.
Penso ser importante
trazer a discussão para cá e independentemente de oficialmente o Poder
Executivo mandar um projeto de lei dessa natureza para a Assembleia - que eu
entendo que seria o caminho correto - nós faremos essa discussão que não vou
dizer que se inicia, porque os colegas já têm tratado do tema, mas que vai ter
uma data destinada especificamente a ela, que é o dia 5 de julho, a partir das
14 horas.
Acho muito importante
atentar para este debate. Eu queria falar de um projeto de lei que estou
trabalhando, até para eventualmente contar com alguma colaboração, alguma
sugestão dos colegas da Casa, mas eu volto se der tempo. Eu volto e detalho
esse projeto na sequência. Muito obrigada, Sra. Presidente.
A
SRA. PRESIDENTE - LECI BRANDÃO - PCdoB - Seguindo a
lista de oradores, chamo a deputada Beth Lula Sahão. (Pausa.) Deputado Castello
Branco. (Pausa.) Deputado Enio Lula Tatto. (Pausa.) Deputado Arthur do Val.
(Pausa.) Deputado Jorge Wilson Xerife do Consumidor. (Pausa.) Deputado Carlos
Giannazi. (Pausa.) Deputado Wellington Moura. (Pausa.) Deputado Gil Diniz.
(Pausa.) Deputado Delegado Olim. (Pausa.) Deputado Vinícius Camarinha. (Pausa.)
Deputado Paulo Lula Fiorilo. (Pausa.) Deputado Adalberto Freitas. (Pausa.)
Seguindo a lista suplementar, deputada
Adriana Borgo. (Pausa.) Deputado Jorge Wilson. (Pausa.)
Deputado Conte, V. Exa. poderia assumir
a Presidência para que eu possa fazer uso da palavra? Muito obrigada.
*
* *
- Assume a Presidência o Sr. Conte
Lopes.
*
* *
O SR. PRESIDENTE - CONTE LOPES - PP - Com
a palavra a deputada Leci Brandão.
A
SRA. LECI BRANDÃO - PCdoB -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados,
funcionários desta Casa, público que nos assiste pela nossa TV Assembleia,
assessoria militar, no último sábado, nós estivemos, com muito prazer e muita
alegria, no Estádio do Pacaembu, para assistir aos jogos da primeira Taça das
Favelas de São Paulo. Foi uma coisa muito bonita ver o estádio lotado para
prestigiar times de futebol das quebradas da nossa cidade.
A gente precisa
valorizar, prestigiar e mostrar o que é feito na periferia de São Paulo. Eu vim
aqui especialmente para parabenizar o cidadão Celso Athayde, da Cufa, que é a
Central Única das Favelas, e toda a equipe que organizou esse festival. Ele é
importante não apenas pela importância do esporte, mas principalmente para quem
agrega, quem educa, e é uma forma de exercício da cidadania também.
Nós sabemos que jovens
e crianças sempre têm muitas dificuldades de acesso, de foco do Executivo para
que eles possam realizar os seus sonhos, mas a Cufa tem feito um trabalho que
está sendo, inclusive, olhado com muita atenção por gestores de outros estados
também. Parece que esse festival de futebol nas favelas será, inclusive,
realizado em outros lugares, e isso é muito bom.
Não houve nenhum atrito
no estádio, não houve nenhum empurrão, tudo ocorreu dentro da paz, dentro da
ordem. Havia muitas famílias, muitas crianças, e foi muito bonito o
comportamento do público nas arquibancadas. Não houve necessidade da
intervenção da Polícia para resolver qualquer problema.
Dois mil oitocentos e
oitenta jogadores e jogadoras de favelas de toda a capital paulista desde março
estão envolvidos nesse torneio. Enquanto alguns patrocinadores olham os grandes
talentos, aqueles que já estão aí no mercado, esse campeonato de favelas
mostrou outra coisa, mostrou que, para incentivar o esporte, especificamente o
futebol, tem que ir às favelas e ver o que a garotada está fazendo ali. São
muitos projetos importantes. Incentivar o todo, e não pegar um ou outro
talento. Ali já estão presentes os meninos e as meninas.
Eu quero encerrar parabenizando
o Complexo da Casa Verde e o Complexo Parque Santo Antônio, que foram as
equipes vencedoras das taças dos torneios feminino e masculino. Como estamos
falando de futebol, quero aproveitar também para desejar uma ótima Copa do
Mundo para a Seleção Feminina do Brasil. A Copa começa no dia 7 de junho, mas a
nossa seleção estreia na competição no dia nove. Eu quero desejar boa sorte às
nossas jogadoras e ao nosso futebol feminino, que ainda é pouco valorizado em
nosso País.
Eu quero aproveitar
ainda o tempo que me resta para prestar condolências à família do nosso querido
deputado do Partido dos Trabalhadores, deputado Enio Tatto, que hoje teve
infelizmente o falecimento de sua mãe. Nós do PCdoB - e tenho certeza de que a
maioria dos deputados desta Casa - estamos também enviando condolências ao
deputado Enio Tatto.
Deputada Janaina
Paschoal, que ainda se encontra aqui no plenário, eu quero aproveitar o resto
do meu tempo para parabenizar V. Exa. pela questão da sua preocupação não só
com a questão da Saúde, enfim, das mulheres, mas também com os presídios deste
Estado e os presídios do Brasil. A gente precisa dar um tratamento pelo menos
de dignidade para o ser humano.
A gente sabe que quem
está lá não está à toa, as pessoas estão lá cumprindo suas penas de forma
legítima, mas é necessário que a gente tente ter uma organização, uma
administração para que não aconteça o que aconteceu recentemente lá no estado
do Amazonas, porque aquilo é uma coisa inadmissível, e já não é a primeira vez
que isso ocorre. Então, estou aqui cumprimentando V. Exa. por essa atitude.
Termino dizendo que
hoje vai acontecer o lançamento da Frente Parlamentar da Cultura. Não será aqui
nesta Casa, mas, de qualquer forma, a gente quer cumprimentar a Bancada
Ativista, que preside essa frente parlamentar. Muito obrigada, Sr. Presidente.
*
* *
- Assume a Presidência a Sra. Leci
Brandão.
*
* *
A
SRA. PRESIDENTE - LECI BRANDÃO - PCdoB - Continuando o
Pequeno Expediente, com a palavra o nobre deputado Conte Lopes. Tem V. Exa. o
uso da palavra pelo tempo regimental.
O
SR. CONTE LOPES - PP - Agradeço à nobre deputada Leci Brandão. Também desejo meus pêsames ao
nobre deputado Tatto e a toda a família, o Jair e os demais componentes pela
perda da mãe.
Eu estava
acompanhando as colocações da deputada Janaina Paschoal. Realmente a questão de
presídio é um negócio muito importante. Eu até retroajo no tempo, vou lá para
1992, eu era deputado nesta Casa quando houve o episódio do Carandiru. Por
ordem do governador Fleury, na época, policiais de choque da Rota adentraram o
presídio, o que originou um tiroteio com a morte de 111 bandidos. Criminosos
que estavam presos lá.
Nós montamos
uma CPI aqui nesta Casa e foi marcada uma visita ao pavilhão nove. Eu fui, era membro da CPI e fui com outros deputados. Quando
chegamos lá, fizemos uma reunião com o diretor do presídio, Amador Bueno de
Paula. Vejam bem, um funcionário público, Amador Bueno de Paula, diretor da
detenção.
Nós nos
reunimos com todos, com a própria imprensa, e depois saímos para visitar o
pavilhão nove. Quando chegou a um local chamado “nirvania” sei lá o que, um
negócio assim, ele falou para a imprensa “olha, a imprensa fica e o resto
continua, a imprensa sai fora”. Tinha um portãozinho que já tinha sido
estourado pela tropa e eu entrei no pavilhão nove com outros deputados.
Aí vejo
centenas e centenas, eram 2.200 presos que estavam naquele pavilhão. Quando
entro no pavilhão, vejo os caras todos soltos. Falei, “e agora”, mas pensei
comigo mesmo, devem ser todos amigos dele. Eles devem saber o que estão
fazendo, para me trazer para cá e para trazer os deputados para cá.
Aí subimos o
primeiro andar do pavilhão. Eu já vi que o pessoal começou a olhar para mim. Aí
eu entro em uma cela e quando olho para onde morreram 70 bandidos - sei lá se
20, 30, sei lá quantos -, olho para trás e tem uns 100, a cela inteira, as
cabeças olhando para mim. Eu saio da cela, tem um cara com uma faca na mão. Eu,
polícia, meio idiota, fui lá e tomei a faca do cara. “Pô, meu, você com a faca
aqui e nós aqui dentro?”. Eu era polícia ainda, não é? Estava lá dentro. No meu
cérebro.
Aí eu pergunto
para o Amador Bueno de Paula: “Diretor, o cara está com uma faca e nós aqui
dentro”. Ele falou: “Aqui todo mundo tem faca”. E estava todo mundo solto,
todas as celas abertas, tudo aberto. Vão pensar, esse cara é um idiota, o que
ele foi fazer lá. Eu achei que eu ia lá, em uma visita, e ia encontrar os
presos na cela. Iam me xingar de assassino, de bandido, que matou não sei
quantos, filho disso, filho daquilo, mas de dentro das celas. Não sou burro de
entrar em uma jaula de leões.
Aí eu peguei a
faca, mostrei para o cara e “isso aí todo mundo tem, é para descascar laranja e
batata”. Eu falei: “O que eu faço com isso aqui?”. Ele falou: “Devolve para o
preso”. Eu falei: “Devolve você”. Ele pegou a faca e devolveu para o preso.
Estou falando
coisas nesta tribuna, nesta Casa, que aconteceram comigo. Tanto é que pedi a
cabeça do cara aqui por muito tempo. Mas também não adiantou nada. Aí ele
devolveu. Aí subimos mais um andar.
Eu me lembro do
Elói Pietá do PT, que estava com a gente, andando ao meu lado, ele olhou para
mim e falou assim: “A cadeia virou”. Quando diz que a cadeia vira é porque vai
morrer alguém. Eu perguntei para ele: “E daí?”. Não porque eu estava desafiando
ele, mas pela situação que eu estava passando. Ele abriu as mãos, como se fosse
Pôncio Pilatos, como que dizendo, eu vou fazer o quê?
Aí chegamos ao
quarto andar lá e começou todo mundo a gritar. Começou baixinho, vai morrer,
vai morrer, vai morrer, vai morrer, vai morrer. Quando eles fazem isso é para
matar alguém, quando eles determinam que alguém vai morrer, eles começam com
essa cantoria. O negócio, até hoje, me atinge.
De lá, nós
começamos a descer, talvez por Deus, porque eu não sei por que estou aqui ainda
hoje. Eles vinham, punham a mão na minha cara, mas não me batiam. Eu não tomei
nenhum tapa, não tomei um pontapé. Eram 2.200; qualquer pontapé que eu tomasse
daquela escada, que eu fui descendo e depois passei no meio do pátio, foi
abrindo não sei como e eu saí lá do outro lado.
A “Folha de S.
Paulo” fez uma bela matéria. Presos colocam o deputado Conte Lopes para correr
da cadeia. Como se eu fosse lá enfrentar 2.200 presos. Só estou colocando como
funciona a coisa. Se um presídio que está à mercê do Estado, que um dia enfiou
a Rota lá para enfrentar os criminosos e saíram 111 mortos... Por que puseram a
Rota lá? Também não sei. Tinha Tropa de Choque, tinha tudo. Vi muita gente que
perdeu a carreira lá, inclusive o Nakaharada.
Só uma
colocação desse problema de presídio. Agora, colocar o presídio na mão de
civis... Quem vai coordenar isso aí? Quem vai querer isso aí? Porque se for uma
pessoa de bem, não vai querer mexer com bandido, com PCC e outras coisas,
porque o cara tem família, tem tudo, vai querer mexer com os Marcolas da vida,
para correr risco de vida ele e a família dele? Quem vai querer? Só se o crime
assumir também, aí vai ficar em uma situação pior mesmo.
Obrigado, Sra.
Presidente.
A
SRA. PRESIDENTE - LECI BRANDÃO - PCdoB - Convido a
nobre deputada Janaina Paschoal para fazer uso da palavra. Desculpe-me.
Deputado Frederico, porque a deputada usou da palavra, mas ela está repetindo.
O
SR. FREDERICO D'AVILA - PSL -
Boa tarde, Sra. Presidente Leci Brandão e demais colegas.
Acabei de ouvir
o discurso do deputado Conte Lopes já no final. Eu só queria, deputada Leci,
dizer que estou muito feliz hoje. Não vou usar o meu tempo todo. Estou muito
feliz hoje por ter recebido do senador major Olímpio o apoio em relação ao meu
PLC nº 31, de 2019, que visa à extinção da ouvidoria de polícia aqui de São
Paulo, que atinge as três polícias: científica, militar e civil.
De novo, esses
dias, o ouvidor disse que ia iniciar investigações, deputado Conte Lopes, sobre
determinado fato policial acontecido. A ouvidoria não investiga absolutamente
nada, ela só encaminha. Nós estamos no mundo digital, século 21, e tudo isso
pode ser feito por via eletrônica. Fazemos as reclamações, inclusive, com muita
eficiência, através do site do Procon. Então, nós podemos fazer isso, porque
nós temos a corregedoria forte na PM e uma corregedoria forte na Polícia Civil
também.
Então, queria
dizer que estou feliz, satisfeito com esse apoio do senador major Olímpio e
demais 24 colegas, que me honraram com a coautoria desse PLC 31, dos quais o
Tenente Nascimento, o Coronel Nishikawa, a deputada Janaina e o grande mestre
das ruas, deputado Conte Lopes, que já esteve nesta Casa por oito mandatos, se
eu não me engano, está cumprindo seu oitavo mandato agora e tem muitas
histórias para contar, de quando atuava na rua.
Acho que nós
temos que valorizar os nossos policiais, não só com salário, não só com
benefício, mas também com liberdade de poder trabalhar. Queria também colocar
que protocolei, semana passada, o PL 688, de minha autoria, que concede a
passagem de Metrô, CPTM, EMTU intermunicipal e municipal para os policiais
civis, militares e membros das Forças Armadas, estando ou não fardados. Conte,
você sabe que muitos policiais residem em outros municípios, circunvizinhos a
São Paulo, e precisam se deslocar. Hoje, é exigência que eles estejam fardados,
justamente para fazer a segurança do vagão de trem, do vagão de metrô ou do
ônibus em que eles estão. Isso às vezes pode ser muito bom para a população,
mas é ruim para o policial, que pode colocar sua vida em risco.
Então,
apresentei esse PL 688, que concede o benefício da gratuidade das passagens de
ônibus, metrô, trens metropolitanos e ônibus metropolitanos para os policiais
civis, militares e membros das Forças Armadas. Obrigado, Sr. Presidente.
Obrigado aos colegas.
A
SRA. PRESIDENTE - LECI BRANDÃO - PCdoB - Seguindo a
lista de oradores inscritos, convido o nobre deputado Tenente Nascimento para o
uso da palavra pelo tempo regimental.
O
SR. TENENTE NASCIMENTO - PSL - SEM
REVISÃO DO ORADOR - Boa tarde a todos os nossos ouvintes, que acompanham pela
TV Assembleia. Aos deputados aqui presentes: Conte Lopes, Coronel Nishikawa,
Janaina, Frederico d’Avila. Cumprimento a nossa querida Polícia Militar,
através do meu amigo de sempre, cabo Porto, que está aqui nos acompanhando
neste plenário. A todos os funcionários e à nossa nobre deputada Leci Brandão,
pela qual tenho um carinho todo especial. E aprendi a admirá-la na sua
condição, no seu trato com as pessoas aqui nessa Casa.
O motivo de nós
estarmos aqui: eu venho fazer um agradecimento. É oportuno, porque na última
sexta-feira eu tive a perda de meu papai, o Sr. José Barbosa do Nascimento. Ele
era de um grupo seleto de 14 mil pessoas nesse País: ele ia completar, no
próximo dia 10, 101 anos. E a geração que ele alcançou: quatro tataranetos, 12
bisnetos, oito netos e cinco filhos maravilhosos. Minha mãe teve 13, mas
ficaram agora só os últimos cinco.
O que eu quero
ressaltar a esta Casa é que muitas vezes não nos apercebemos do quão
maravilhoso é ter amigos. E esta Casa deu uma demonstração, para mim, de que
faz muito bem amar e abraçar as pessoas. Eu recebi várias mensagens desta Casa,
de pessoas que eu conheço porque estamos aqui há muito tempo; funcionários. As
mensagens vinham chegando e chegando. E eu falei: “puxa vida, como nós somos
queridos, numa ação difícil de nossas vidas”. Nós sabemos que acontece; é
normal, é o natural da vida. Não é isso, Conte?
E quando nós
estávamos ali no velório, com aquela dor - ainda está dolorido -, recebemos...
Eu saí um pouco para tomar uma água e recebi um abraço. Um abraço de um homem
que parecia um gigante, que era o deputado Adalberto Freitas. Ele ficou grande,
me abraçou e eu fiquei pequenininho olhando para ele. Aí, ele falou assim:
“receba o abraço dos deputados da Assembleia Legislativa, receba o abraço dos
funcionários da Assembleia Legislativa, receba o abraço de um amigo que está
colocando um ombro para chorar”.
Esta Casa de
Leis, esta Assembleia Legislativa, aos deputados, quero dizer a vocês que
aquilo soou como um bálsamo suave. E pudemos aí concluir a nossa cerimônia
fúnebre, mas dizer a vocês o meu muito obrigado. Muito obrigado. Que Deus
abençoe esse mandamento tão importante que Deus nos deixou, que é o amor entre
nós uns aos outros. E quero aqui também, deputada Leci, acabei da falar como
nosso deputado Enio Tatto, que está fazendo o mesmo agora com sua mamãe. Aí ele
falou “puxa, eu sinto a dor...” e eu falei assim “olha, a dor que nós estamos
sofrendo é igual, não tem como não ser”.
Quero finalizar
aqui dizendo o seguinte: Deus deu, Deus tirou. Bendito seja o nome do Senhor. E
a todos vocês, meu muito obrigado.
A
SRA. PRESIDENTE - LECI BRANDÃO - PCdoB - Deputado
Tenente Nascimento, suas palavras são muito fortes, muito profundas. É muito
bom que as pessoas ouçam e entendam que amizade, humildade, simplicidade têm
que fazer parte do nosso convívio. Que Deus o abençoe também. Continuando a
lista de oradores inscritos, convido a nobre deputada Janaina Paschoal, para o
uso da palavra.
A
SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Obrigada, Sra. Presidente. Reitero aqui os meus
sentimentos ao Tenente Nascimento, também ao deputado Enio Tatto por suas
perdas. Tive a oportunidade de falar para o Tenente Nascimento que o pai dele
esperou o filho que trabalhou nesta Casa por longos anos chegar à condição de
deputado. Então, tenho certeza, Tenente Nascimento, de que ele partiu muito
orgulhoso pela conquista de Vossa Excelência; então, tenha essa tranquilidade.
Desejo também tranquilidade para o colega Enio Tatto.
Essas
despedidas não são fáceis. Aí eu parafraseio um amigo que diz que todo o pai e
toda mãe parte feliz por deixar os filhos. Deus seguiu a ordem natural. Então,
nós sempre temos que ser gratos a Ele, ainda mais quando ele segue a ordem
natural, não é? Então, é isso. Muita paz para o seu coração e do colega Enio
também.
Bom, voltando
ainda no tema dos presídios, mas aí não para falar da desestatização, mas para
falar de um projeto de lei em que eu estou trabalhando. Na verdade, de certa
maneira, eu trabalho nesse projeto há muitos anos, porque eu presidi o Conselho
de Entorpecentes aqui de São Paulo e durante muitos anos estudei essa questão de
álcool, drogas, prevenção à violência. No mundo inteiro, há projetos tanto
acadêmicos, como projetos mesmo juntos aos órgãos Executivo e Judiciário, que
lidam com o tratamento da pessoa que tem algum envolvimento com drogas, não só
para fins da saúde dessa pessoa, mas, também para evitar que essa pessoa
reincida na prática de crimes.
Quando se trata
à drogadição, isso não se dá apenas com relação às drogas ilícitas, também com
relação às drogas lícitas, existem estudos mostrando que existe um impacto na prática
de crimes e também no que a gente chama de maneira inadequada de reincidência,
que é a pessoa voltar a praticar crimes. Por que eu digo de maneira inadequada?
Porque juridicamente falando, o conceito de reincidência é diferente da maneira
como nós utilizamos o termo. Mas, para essa maneira coloquial, a ideia é a
seguinte: se você tem uma pessoa presa que tem envolvimento com drogas e essa
pessoa recebe atenção a esse problema de saúde, há uma chance maior, em sendo
liberada, dessa pessoa não voltar a praticar crimes. “Ah, com isso você está
dizendo que quem usa droga necessariamente vira criminoso?” Não, não é isso que
estou dizendo. Não estou querendo gerar nenhum estigma.
Entretanto, é
fato que muitas vezes a pessoa acaba indo para o mundo do crime para poder
sustentar a sua dependência das drogas. Então, não é dizer que a pessoa vai
cometer crime porque usou droga, porque se usou droga se transforma numa pessoa
má. Não é essa a discussão.
Mas é muito
comum alguém que cai no uso de drogas acabar migrando para o mundo do crime
para poder sustentar este mesmo vício.
E, com relação
ao álcool, então, é indiscutível que... Quem trabalha com tribunal do júri
sabe: normalmente, na cena do homicídio, tá lá a bebida; não raras vezes tem o
bar.
Então, quem
trabalha com tribunal do júri sabe qual é a realidade. Este projeto de lei em
que eu estou trabalhando prevê o tratamento de pessoas presas que declarem ter
envolvimento com droga e que queiram este tratamento.
Então, eu não
estou falando de tratamento imposto, nem de tratamento obrigatório. Mas, na
disponibilização, por parte do estado, de uma atenção para esse problema de
saúde.
É um projeto
polêmico, eu sei que é. Porque muita gente vai dizer: "Ah, mas vai dar
tratamento para quem está no presídio; muitas vezes, quem está fora não
consegue". Mas, além da questão da saúde, existe um impacto direto na
Segurança Pública.
Então, é um
pouco imaturo, até - apesar de eu respeitar o argumento - dizer que vai ser um
dinheiro, entre aspas, jogado fora. Porque não só aquelas pessoas também têm
direito à saúde, mas este tratamento vai ter um impacto em prol de toda a
sociedade.
Então, eu estou
trabalhando nesse projeto. No final de semana, conversei com alguns colegas que
querem, inclusive, assinar esse projeto como coautores. Todos aqueles que forem
simpáticos a essa ideia já ficam convidados a ingressarem como coautores. Estou
em contato com médicos, também, que trabalham na área. Pretendo fazer algumas
visitas nos equipamentos de saúde para o sistema penitenciário, para podermos
ter mais elementos ainda para o projeto.
Mas, já estou
fazendo o texto, já estou fazendo a justificativa. E os colegas que quiserem
colaborar com o desenvolvimento dessa ideia ficam desde já convidados.
Muito obrigada,
Sra. Presidente.
A
SRA. PRESIDENTE - LECI BRANDÃO - PCdoB - Não havendo
mais oradores inscritos, temos aqui uma comunicação.
Srs. Deputados e Sras. Deputadas, esta
Presidência, atendendo solicitação do nobre deputado Coronel Telhada, convida
V. Exas. para um ato solene a realizar-se no dia 9 de julho de 2019, às 12
horas, no Plenário Juscelino Kubitschek, com a finalidade de comemorar o 87º
Aniversário do Movimento Constitucionalista de 1932, com outorga da Medalha da
Constituição.
Srs. Deputados e Sras. Deputadas, esta
Presidência, cumprindo determinação constitucional, adita a Ordem do Dia com o
Projeto de lei nº 494, de 2019.
Havendo acordo de líderes, antes de dar
por levantados os trabalhos, convoco V. Exas. para a sessão ordinárias de
amanhã, à hora regimental, com a mesma ordem do dia de quinta-feira e o
aditamento anunciado.
Está levantada a presente sessão.
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- Levanta-se a sessão às 15 horas
e 24 minutos.
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