20 DE MAIO DE 2019
44ª SESSÃO ORDINÁRIA
Presidência: GILMACI SANTOS
Secretaria: CORONEL TELHADA
RESUMO
PEQUENO EXPEDIENTE
1 - GILMACI SANTOS
Assume a Presidência e abre a sessão.
2 - LECI BRANDÃO
Afirma que as manifestações em defesa da Educação, ocorridas
na última sexta-feira, foram democráticas. Manifesta-se contra o
parlamentarismo. Defende a liberdade de expressão. Solidariza-se com a
população de Peruíbe, por deslizamentos em razão de chuvas. Lista escolas do
município destinadas ao recebimento de doações. Informa que nesta semana deve
haver trabalho da Comissão de Defesa e dos Direitos das Mulheres. Clama por
equilíbrio na CPI das Universidades, por parte da Presidência e dos estudantes
eventualmente presentes.
3 - GIL DINIZ
Defende o governo federal. Lista bandeiras de campanha do
governo Bolsonaro. Comenta a legitimidade das manifestações populares, tanto da
esquerda quanto da direita. Informa que o Movimento Brasil Livre tem perdido
seguidores nas redes sociais. Lembra manifestação a ser realizada no dia 26/05,
em defesa do governo Bolsonaro.
4 - PAULO LULA FIORILO
Comenta posição contrária, da deputada Janaina Paschoal, a
respeito de manifestações convocadas pelo governo federal. Convida a população
para manifestação a ser realizada no dia 30/05, a favor da Educação. Informa
que visitara escolas estaduais. Defende plano de reforma das estruturas físicas
das instituições de ensino públicas. Afirma que o Governo do Estado detém os
recursos necessários para tal fim. Combate loteamento em adjacência de escola
no Parque São Rafael, em São Mateus. Critica o governador João Doria.
5 - GIL DINIZ
Para comunicação, defende a participação do povo nas ruas.
Faz coro ao pronunciamento do deputado Paulo Fiorilo quanto à necessidade de
reformas em escolas.
6 - CASTELLO BRANCO
Manifesta apoio ao presidente Jair Bolsonaro. Defende as
reformas da Previdência, Tributária, Trabalhista, do Judiciário, e Política, e
as revisões do Pacto Federativo e da Constituição Federal de 1988. Critica o
Centrão por tentativa de inviabilizar, a seu ver, medidas políticas do governo
federal. Convoca a população para manifestação a ser realizada no dia 26/05.
Corrobora o discurso do deputado Paulo Fiorilo em defesa da Educação.
7 - CORONEL TELHADA
Saúda o deputado federal Eduardo Bolsonaro pela presença
nesta Casa. Comenta o trabalho filantrópico da Casa de David, em prol de
deficientes físicos. Cumprimenta cidades paulistas aniversariantes, as quais
lista. Homenageia o capitão Hallison Pontes por lograr-se campeão e
vice-campeão em campeonatos de jiu-jitsu. Informa que completara 34 anos de
matrimônio no dia 18/05. Defende a nomeação de remanescentes de concursos
públicos para a Segurança Pública. Solicita ao governo estadual a
regulamentação da Lei 16.110, de 2016, a favor da atividade de vigilância.
Anuncia o falecimento do autor da Teoria das Janelas Quebradas, George Kelling.
Afirma que houve desordem na Virada Cultural. Critica a aplicação de 18,6
milhões de reais na contratação de cantores.
8 - GIL DINIZ
Para comunicação, faz coro ao pronunciamento do deputado
Coronel Telhada. Cumprimenta o deputado federal Eduardo Bolsonaro. Manifesta-se
honrado por ter trabalhado pela eleição da citada autoridade.
9 - PRESIDENTE GILMACI SANTOS
Endossa o pronunciamento do deputado Gil Diniz.
10 - ADALBERTO FREITAS
Sáuda o capitão Halisson Pontes e o deputado federal Eduardo
Bolsonaro. Reitera convite à população, para manifestação em apoio ao governo
federal, a ser realizada no dia 26/05. Defende o contingenciamento de recursos
orçamentários anunciados pelo governo Bolsonaro.
11 - MARCIO DA FARMÁCIA
Cumprimenta o deputado federal Eduardo Bolsonaro. Lamenta
falecimentos decorrentes de dengue, no Estado. Defende a intensificação do
combate ao mosquito transmissor da doença, inclusive com conscientização da
população. Reconhece o trabalho da Sabesp na região do ABC, principalmente em
Diadema, de identificação e de reparação de vazamentos. Agradece a empresa pelo
pronto atendimento à população.
12 - CORONEL TELHADA
Solicita o levantamento da sessão, por acordo de lideranças.
13 - PRESIDENTE GILMACI SANTOS
Defere o pedido. Convoca os Srs. Deputados para a sessão
ordinária do dia 21/05, à hora regimental, com Ordem do Dia. Levanta a sessão.
*
* *
- Assume a
Presidência e abre a sessão o Sr. Gilmaci Santos.
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* *
- Passa-se ao
PEQUENO
EXPEDIENTE
*
* *
O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - PRB -
Presente o número regimental de Sras. Deputadas e Srs. Deputados, sob a
proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos. Esta Presidência dispensa a
leitura da Ata da sessão anterior e convida o nobre deputado Coronel Telhada
para ler a resenha do expediente.
O SR. CORONEL TELHADA - PP -
Sr. Presidente, nós temos aqui uma indicação do deputado Tenente Coimbra,
indicando, nos termos regimentais, ao Sr. Secretário de Estado Rossieli Soares
da Silva, que adote providências para criar um sistema interno de reposições
automáticas por vacâncias de cargo da Secretaria da Administração Penitenciária
para suprir provenientes desonerações, desistências, falecimentos,
aposentadorias, entre outros. É somente isso, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - PRB -
Obrigado, nobre deputado Coronel Telhada, pela leitura da resenha do
Expediente.
Entramos,
então, no Pequeno Expediente. Convidamos para fazer uso da palavra o nobre deputado
Itamar Borges. (Pausa.) Nobre deputada Leci Brandão. Tem V. Exa. o tempo
regimental, nobre deputada Leci Brandão.
A SRA. LECI BRANDÃO - PCdoB - SEM REVISÃO DO ORADOR - Exmo. Sr.
Presidente Gilmaci, deputado Coronel Telhada, deputado Gil Diniz, deputado
Paulo Lula, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, funcionários desta Casa e público
que nos assiste, na última sexta-feira o presidente do País fez um chamado
pelas redes sociais, para pedir que seus apoiadores se engajem em uma
manifestação que tenha como alvo as instituições indispensáveis ao regime democrático.
Nesse chamado, o presidente sugere que há um complô contra ele e seu governo e
que não é possível governar respeitando a democracia.
Eu
acho que, certamente, essas manifestações que aconteceram dia 15 de maio foram
feitas de forma democrática. Não houve nada de fake news, não. Foi uma coisa em
que a população manifestou a insatisfação com a política econômica, com a má
condução do governo em relação à Educação e à inércia diante de questões como o
desemprego, por exemplo, que levou um milhão de pessoas às ruas em todo o País.
Eu estou achando ótimo, porque acho que o povo está acordando.
Chamar
o povo para as ruas contra instituições democráticas é um desrespeito flagrante
contra a democracia e um aceno para o autoritarismo. Tome muito cuidado, a
gente tem que ficar muito ligado com essas coisas. Como parlamentar, a gente
não pode compactuar com uma atitude dessas. A gente não quer Parlamentarismo, a
gente quer o Presidencialismo exercido, mas com permissão à liberdade,
permissão aos professores, de poderem mostrar as suas ideias, enfim, o que a
gente quer é que acabe a violência, é que acabe o desemprego. É isso que nos
interessa. Isso é defesa da democracia.
Antes
de finalizar, eu queria também expressar a nossa solidariedade a um povo com
quem a gente tem muita gratidão, que é o povo de Peruíbe, Litoral paulista. A
gente, vez por outra, teve oportunidade de estar nesta cidade, principalmente
os moradores do Guaraú. Até ontem, eles estavam isolados dentro da cidade, após
o deslizamento que bloqueou a estrada e o acesso ao local. Esse desastre é
consequência de fortes chuvas que atingiram as cidades da Baixada Santista e o
Vale do Ribeira nos últimos dias.
Segundo
a Defesa Civil, o município está em estado de emergência, após receber o maior
volume de chuvas de todos os tempos, nos últimos três dias. Enchentes, quedas
de barreira e outros problemas foram registrados em quase todos os municípios.
Somente em Peruíbe, são 400 pessoas desabrigadas até esse domingo, dia 19.
Segundo a prefeitura, Peruíbe jamais recebeu um volume de chuva tão expressivo
em tão pouco tempo.
Duas
escolas municipais da cidade estão funcionando como abrigo e postos de arrecadação
de doações. Alimentos, cobertores e colchões podem ser entregues na Escola
Álvaro Pereira Gaspar Filho e na Escola Professora Delcélia Joselita Machado
Bezerra. Tomara que o povo de Peruíbe possa sair dessa situação de emergência,
e que as coisas voltem a funcionar de forma normal. Quero mandar um abraço para
todas as comunidades de Peruíbe que a gente conhece. Temos uma gratidão imensa
por tudo que fizeram pela nossa construção parlamentar.
Quanto
às comissões, esta semana acredito que vá funcionar a Comissão em Defesa das
Mulheres. Espero também que a CPI das Universidades possa transcorrer de forma
tranquila e que o nosso presidente, deputado Wellington Moura, possa ter
bastante paciência e bastante equilíbrio para poder conduzir esta CPI. Que os
estudantes possam comparecer lá no Auditório D. Pedro I para que possa começar,
de fato, essa CPI das Universidades.
Quero
agradecer a compreensão do presidente, que conseguiu fazer com que não fosse
necessário chamar a polícia para retirar os estudantes do recinto, mas a gente também
tem que pedir aos estudantes para que eles colaborem com a organização da CPI, porque
se ninguém quiser facilitar, se ninguém quiser ter compreensão, as coisas vão
chegar a coisas radicais, e a gente não quer, absolutamente, isso.
A
gente quer saber o que acontece, de fato, nas universidades. Nós não somos
delegados de polícia, nós não estamos querendo prender reitor nem professor,
ninguém. O que a gente quer é que as coisas transcorram num ambiente de diálogo
e que seja um final de CPI com muito êxito.
Muito
obrigada, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - PRB -
Obrigado, nobre deputada. Convidamos, agora, o nobre deputado Gil Diniz.
O SR. GIL DINIZ - PSL - Boa tarde, presidente. Boa tarde
a toda a Mesa, aos deputados presentes no Pequeno Expediente, aos nossos
assessores, aos policiais militares e civis da assessoria da Casa, ao público
presente aqui na galeria e a você que nos acompanha pela TV Assembleia.
Vou
ter que discordar da deputada Leci Brandão. As manifestações que são chamadas,
convocadas para o domingo, dia 26, não são antidemocráticas. Pelo contrário, é
justamente por estarmos na democracia que o povo vai às ruas. Para que o povo
vai às ruas? Para fechar STF, Congresso Nacional, deputado Fiorilo? É óbvio que
não.
O
povo que elegeu o presidente Jair Messias Bolsonaro, mais ou menos uns 57
milhões de votos, quer o quê? Que as reformas que ele defendeu na campanha
eleitoral sejam implementadas, quer, sim, defender a reforma da Previdência,
quer defender o pacote anticrime do Moro, quer defender o MP 870, que parece
que não vão querer aprovar. A extinção de alguns ministérios, o enxugamento da
máquina pública. Nós sabemos que há partidos aqui que são contrários a isso,
mas foi uma bandeira de campanha também.
Então,
essas manifestações que estão sendo convocadas, primeiro, não estão partindo de
cima para baixo, está sendo de baixo para cima. O povo que antes era convocado
de quatro em quatro anos, ou de dois em dois, para as eleições municipais,
agora quer participar da vida política do Brasil, e isso é muito bom.
Fizeram
aí a manifestação na quarta-feira passada, contra o corte nas universidades, na
Educação básica, e é legítimo. Isso é democracia, e vale para a esquerda e vale
para a direita, e nessa manifestação de domingo não vai ter ônibus pago por deputado.
Não, não, eu só estou dizendo que não vai. Não disse que vocês pagaram, estou
falando que não vai ter. Não tem uma superestrutura bancando a manifestação.
Não, é o povo, é o pessoal da periferia. Conheço muitos que vão lá com seu
bilhete único, pegar o seu ônibus, o seu metrô, para estarem na Avenida
Paulista e estarem nas mais diferentes cidades do Brasil.
Então,
eu gostaria, sim, de chamar. Aqui em São Paulo vai ser na Paulista, no dia 26,
mas acompanhe as redes sociais. As mais diversas cidades, e não é para defender
o fechamento de Congresso, Supremo Tribunal Federal. Não. É para defender
justamente as bandeiras que nos trouxeram até aqui, que levaram o presidente
até o Palácio do Planalto, reforma da Previdência, pacote anticrime, MP 870. Eu, particularmente, vou defender o decreto
das armas, o decreto que devolve a liberdade ao cidadão brasileiro que esteve
lá em 2005, no referendo, que votou pelo “não”, não ao desarmamento, e isso é
legítimo. Isso é legítimo dentro de uma democracia.
Então,
espero que os deputados, a esquerda e a direita, venham aqui à tribuna e digam
se são favoráveis ou não. Eu chamo aqui, Fiorilo, o deputado Arthur do Val, do “Mamãe,
Falei”, que gosta de fazer seus vídeos aí para o YouTube, para dizer se ele é a
favor ou se ele é contra. O MBL é a favor ou contra as manifestações? Porque
quando era para derrubar a presidente Dilma Rousseff, estavam lá, e
legitimamente, e nós fomos lá também, Leci.
Aí
agora não vale. Agora que eles não estão chamando a manifestação, não lideram
manifestação, agora são antidemocráticas. Não. Venham aqui, defendam o seu
ponto de vista. Digam se são favoráveis ou não. Pelo que eu acompanho aqui na
rede social, disseram que não irão. Inclusive, ofenderam os manifestantes, o
Movimento Brasil Livre ofendeu não só o presidente, como os manifestantes.
Manifestantes não, o cidadão brasileiro que quer participar da vida política do
país.
Ofenderam.
Já perderam, Leci, mais de 100 mil inscritos no YouTube. Faça o teste você
agora em casa. Atualize aí o YouTube do Movimento Brasil Livre está perdendo
inscritos, está perdendo seguidores, está sendo bombardeado na rede social. Então
você, brasileiro, você cidadão que votou nas propostas do presidente Jair
Messias Bolsonaro, é mais do que legítimo ir às ruas. Se assim você quiser,
para defender as reformas que nos trouxeram aqui, reforma da Previdência, pacote
anticrime do ministro Sergio Moro, para defender a MP 870, e eu,
particularmente, para defender o decreto das armas que devolve a legítima
defesa a todo brasileiro de bem.
Muito
obrigado, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - PRB - Obrigado,
nobre deputado. Convidamos agora o deputado Rafael Silva. (Pausa.) Deputado
Delegado Olim. (Pausa.) Deputado Paulo Fiorilo, tem V. Exa. o tempo regimental.
O SR. PAULO LULA FIORILO - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Srs. Deputados e Sras.
Deputadas, público presente, telespectadores da TV Alesp, assessoria aqui das
bancadas, eu ouvi atentamente o discurso do deputado Gil Diniz, e eu tenho a impressão
que ele esqueceu de perguntar de uma pessoa, se vai para o ato ou não, que é a
deputada do partido dele.
Eu
achei estranho, porque a deputada publicou no Twitter que é contrária ao ato.
Eu não quero fazer fala sobre o ato, até porque eu acho estranha a situação que
nós estamos vivendo no País hoje. A deputada Leci Brandão fez um discurso que
preocupa quem acompanha a política nacional. Em cinco meses, a gente já tem
membros do governo falando em impeachment. A gente já tem membros do governo
preocupados com alto golpe. A gente já tem membros do governo achando que não
há governo: que há uma família em guerra e é preciso ter inimigos o tempo todo.
É impressionante. Já repararam? Primeiro era o PT. Agora é o Centrão e os
togados.
Não
sei como é possível governar um país desta dimensão, com a complexidade que é o
Brasil, em guerra. Eu não sei. Talvez eles saibam. Porque agora vão chamar ato
para defender as propostas de quem ganhou a eleição. É estranho.
Em
todo caso, não vim para falar desse ato. Vim para convidar aqueles que nos
acompanham para o ato do dia trinta. É um ato contra o corte nas universidades,
um ato que vai ocorrer na Paulista, a partir das 14 horas. É um ato daqueles
que se preocupam com o País e com a universidade brasileira.
Aliás,
é uma preocupação que tem que ser permanente. Inclusive aqui nesta Casa, para
aqueles que acompanham a CPI das universidades, como a Leci Brandão, eu, a
deputada Bebel e outros deputados desta Casa. Não podemos cometer um equívoco
com a Educação brasileira. Aliás, deputada Leci, a senhora sabe que no ano que
vem termina o repasse do Fundeb. E, se não for votado esse ano, a gente vai
viver, de novo, momentos gravíssimos no ano que vem com a Educação de base.
Por
isso é importante chamar a atenção para essa questão da Educação. É
fundamental. Hoje estive numa escola. Aliás, tenho visitado as escolas
estaduais. Fui na zona leste em duas escolas, três hoje. Fui na zona sul em
mais duas. Fui na zona norte. E continuo visitando as escolas. Vou dizer
rapidamente o que eu disse ao secretário de Educação: “É preciso ter um plano
de reforma das escolas estaduais, de reforma da parte física.”
As
escolas têm 40, 50 anos, têm telhado com vazamento, têm estrutura deteriorada.
E o governador está preocupado em privatizar, em entregar os bens públicos para
os privados, em demitir pessoas. A gente está falando em 3 mil demissões.
Então, precisamos cobrar deste governo.
Cobrar,
porque ele tem dinheiro. Tem muito dinheiro em caixa e poderia, de fato, ter um
plano de reforma das universidades, das escolas públicas. Vimos matérias
mostrando a situação das universidades: também muito precária.
Então,
vamos aproveitar a CPI para fazer esse debate, para mostrar o que está
precisando ser feito com relação às universidades, mas também às escolas
públicas. O secretário disse que tem 1.348 escolas que vão fazer parte desse
primeiro plano de reforma. Vamos acompanhar de perto, porque é triste a gente
ver escolas que estão caindo.
Hoje,
na Escola André Nunes Júnior, no Parque São Rafael, que é da Diretoria de
Ensino Leste 3, tem uma área de 4 mil metros ao lado da escola, que era
utilizada para pátio, que hoje está sendo loteada de forma irregular. Já tem
denúncia no Ministério Público. Fui lá acompanhar de perto, porque os alunos
estão preocupados, porque está cedendo uma parte, que é o acesso à quadra.
Ali,
a gente poderia ter uma unidade de saúde, poderia ter uma escola
profissionalizante, poderia ter uma delegacia. O Estado poderia aproveitar
aqueles 4 mil metros quadrados para ter uma obra importante para um bairro
chamado São Rafael, na divisa de Mauá.
É
um bairro carente, de moradores que trabalham nas montadoras e que vive um
problema gravíssimo de Segurança Pública, por exemplo. Ali, todo mundo reclama.
Aliás, o Gil deve conhecer bem o Parque São Rafael porque ele está em São
Matheus. Muita gente reclama de roubo de celular, de carro e de casa. É
impressionante. E, infelizmente, o Governo do Estado fecha os olhos.
Aliás,
ele abre muito os olhos para fiscalizar os deputados que falam mal dele aqui,
querendo puxar orelha. Ele abre muito os olhos para entregar o patrimônio
público: agora é hora de fazer a concessão do Complexo Constâncio Vaz
Guimarães. É isso que o governador faz o tempo todo.
Foi
para os Estados Unidos representar o presidente Bolsonaro, que não quis ir a
Nova York e foi só a Dallas. Para poder arrumar 10 bilhões para poder vender o
Estado. É impressionante. Enquanto isso - termino, Sr. Presidente - os
servidores da Segurança Pública, da Saúde e da Educação, ganhando salário de
miséria. Por isso, precisamos cobrar esse governador todos os dias aqui nesta
triuna.
Muito
obrigado, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - PRB -
Obrigado, nobre deputado.
Convidamos
agora o nobre deputado Castello Branco. Tem V. Exa. o tempo regimental no
Pequeno Expediente.
O SR. GIL DINIZ - PSL - Pela ordem, Sr.
Presidente.
O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - PRB -
Pela ordem, nobre deputado Gil Diniz.
O SR. GIL DINIZ - PSL - Para uma breve
comunicação, Gil, no Pequeno Expediente.
O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - PRB -
Se o nosso orador na tribuna assim permitir.
*
* *
- Voz fora do
microfone.
*
* *
O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - PRB -
Vossa Excelência tem a palavra.
O SR. GIL
DINIZ - PSL - PARA COMUNICAÇÃO - Rapidamente só para dialogar com o deputado Paulo
Lula Fiorilo. Fiorilo, acho que o recado foi para todos os deputados tanto da
bancada do PSL, quanto aos 94 deputados. Não tem algum. É apenas para colocar
se é contra ou a favor.
Na verdade, não é uma manifestação de um governo que
acabou de chegar. É novamente o povo indo às ruas. Acho que vocês defendem isso:
o povo se manifestando, não atuando apenas numa eleição de dois em dois, de
quatro em quatro anos. É o povo mostrando a sua vontade de participar
politicamente da vida da sua Nação.
Quanto ao Parque São Rafael, eu conheço, Baronesa de
Muritiba, também conheço ali a região e concordo contigo. Vamos fazer aí de
repente um projeto em conjunto das bancadas em conjunto para levar equipamentos
públicos para essas regiões periféricas, principalmente ali São Mateus e o
bairro Parque São Rafael, que você citou aqui. Quanto a isso, conte com o meu
apoio. Obrigado, Sr. Presidente.
O SR. CASTELLO BRANCO - PSL
– SEM REVISÃO DO ORADOR - Nobres deputados Gilmaci Santos, Coronel Telhada, Frederico
d’Avila, Marcio da Farmácia, Tenente Nascimento, Leci Brandão, nobre deputado
Paulo Lula Fiorilo, Adalberto Freitas, Gil Diniz, Alex de Madureira, o objetivo
da minha vinda hoje é manifestar a minha posição clara, definida e ostensiva ao
apoio ao presidente Jair Messias Bolsonaro.
Nenhum governo é simples. As tarefas são ousadas e
desafiadoras. Independente de quem fosse o presidente, eu como brasileiro e
patriota, iria apoiar. Iria fazer força para que desse certo. O Brasil precisa
dar certo.
No caso, as
mudanças necessárias ao Brasil são enormes. Temos pela frente pelo menos sete
grandes objetivos para que o Brasil volte a prosperar. O primeiro, a Reforma da
Previdência Social, já em curso e um anseio que vinha desde a época do
presidente Fernando Henrique Cardoso e que não conseguiu avançar nessa agenda.
A reforma tributária, os impostos que têm que ser revistos, a reforma
trabalhista que tem que ser finalizada e adequada, a reforma do Judiciário
agora numa parte dela chamada Lava Toga, talvez uma das mais sensíveis das
reformas, a reforma política, onde tem que haver uma revisão do atual sistema
política brasileiro e por fim, uma revisão do pacto federativo e da própria
Constituição Federal de 1988.
Tudo isso faz
com que a gente se posicione a favor desse movimento popular que apoia o
presidente Jair Messias Bolsonaro, e que vai às ruas agora, nesse domingo dia
26, no sentido de neutralizar ações de deputados em Brasília, do chamado
Centrão, que querem inviabilizar todos os grandes projetos políticos do Brasil,
bem como, outras facções criminosas do Brasil que estão agindo de maneira
sorrateira no sentido de solapar e inviabilizar qualquer governo no Brasil, uma
vez que eles estão mexendo com interesses financeiros e de poder expressivos.
Convocamos,
então, a população de bem para que esteja presente nas ruas nesse dia 26, em
apoio às boas ações políticas do governo para um Brasil melhor.
Enalteço também
a posição do deputado Paulo Lula Fiorilo, no que diz respeito à Educação, a
esse olhar diferenciado às universidades. Também sou sensível ao tema e que nós
acompanhemos todas as boas práticas em todas as áreas para que o Brasil volte a
crescer. Brasil acima de tudo, Deus acima de todos.
O SR. PRESIDENTE - GILMACI
SANTOS - PRB - Obrigado, deputado. Convidamos agora o deputado Douglas Garcia. (Pausa.)
Deputado Coronel Nishikawa. (Pausa.) Deputado Coronel Telhada. Vossa Excelência
tem o tempo regimental, nobre deputado.
O
SR. CORONEL TELHADA - PP - Sr. Presidente, Sras.
Deputadas, Srs. Deputados, assessores e funcionários aqui presentes, quero
saudar a cabo Ana, em nome de quem saúdo a Assistência Policial Militar, aqui
também do tenente Zé Antonio, da cabo Vânia, do capitão Pontes, do capitão
Fábio.
Saudar
a todos, aqui nesta tarde, aqueles que cuidam de nós aqui na Assembleia.
Quero
saudar o deputado federal Eduardo Bolsonaro, que acaba de adentrar ao plenário.
É muito vê-lo, querido. Seja bem-vindo. (Palmas.) É sempre bem vinda a sua
presença aqui, deputado.
Srs.
Deputados, eu quero dar ciência a todos que nós realizaremos agora aqui, a
partir das 16 horas - estão todos convidados - um café da tarde. Na realidade,
será uma reunião de todos os deputados e colaboradores da Casa de David.
A
Casa de David é uma casa muito conhecida por nós aqui em São Paulo. Fica Ali na
região de Guarulhos e faz um trabalho maravilhoso junto a pessoas com
deficiências.
A
Casa de David atende, através de trabalho gratuito, quase 400 pessoas carentes,
com deficiência intelectual, deficiência física, com autismo, nas duas unidades
que possui.
Então,
parabéns a todos os homens e mulheres que trabalham na Casa de David.
Quero
também saudar as cidades aniversariantes. No sábado, nós tivemos duas cidades
aniversariando: a cidade de Piratininga e a cidade de Guaíra, no último dia 18
de maio, no sábado.
No
domingo, nós tivemos várias cidades fazendo aniversário. Vou aqui dar uma lida
em todas cidades, em nome de quem eu quero mandar um abraço a todos os amigos e
amigas das cidades que aniversariaram na data de ontem, no domingo: Campina do
Monte Alegre, Engenheiro Coelho, Barra do Chapéu, Ribeirão Grande,
Emilianopolis, Estiva Gerbi, Araçariguama, Hortolândia, Alambari.
Também,
a querida cidade de Bertioga, que está passando por um momento muito difícil,
devido às chuvas torrenciais que caíram lá na última semana. Um abraço a todos.
Mandar um abraço ao Christian e a todos os amigos de Bertioga.
Saltinho,
a cidade de Dourado, Canitar, Tuiuti, Cajati, Arapeí, Novais e Potim. Um grande
abraço a todos os amigos e amigas dessas queridas cidades que aniversariaram
ontem, na data de domingo, dia 19 de maio.
E
hoje, dia 20 de maio, também temos duas cidades aniversariando: a cidade de
Piratininga e a cidade de Guaíra, a quem mando um abraço a todos os amigos e
amigas de Piratininga e Guaíra.
Muito
bem, Sr. Presidente. Eu também quero fazer ciente aos deputados... Srs.
Deputados. (Pausa.) Srs. Deputados. (Pausa.) Senhores queridos deputados aqui
no plenário, eu queria que os senhores prestassem um minuto de atenção.
Quero
fazer uma homenagem a um capitão da Polícia Militar, o capitão Pontes, que se
encontra aqui presente. O capitão Pontes, Alison Luiz Pontes, da Assessoria
Policial Militar aqui da Assembleia subiu novamente ao pódio. Para os senhores
terem uma ideia, dia 27 de abril último, o capitão Pontes foi campeão do
campeonato nacional da confederação brasileira de jiu-jitsu.
E,
nesse final de semana, no último sábado, dia 18, o capitão Pontes foi
vice-campeão do campeonato sul-americano de jiu-jitsu, do campeonato
sul-americano de jiu-jitsu na categoria faixa preta máster três pesado.
Então,
eu queria uma salva de palmas para o capitão Pontes, que tem se dedicado ao
jiu-jitsu. E agora rumo ao mundial, não é, capitão? Rumo ao mundial agora. Se
Deus quiser nós teremos um campeão mundial de jiu-jitsu policial militar.
Está
aqui a foto do evento onde o capitão Pontes foi o vice-campeão Pontes foi o
vice-campeão, no último sábado, dia 18. Para quem não sabe, dia 18, também no
sábado, eu completei 34 anos de casado; quero mandar um abraço para a minha
esposa, Ivania, que tem me aturado nesses 34 anos. Ela é uma verdadeira
heroína. Essa mulher é uma heroína.
Um
beijo, Ivania, amo você. Obrigado por tudo.
Sr.
Presidente, nesses minutos finais, eu queria dar ciência a quem nos assiste que
nós encaminhamos três indicações. A primeira indicação é a número 1414, mil,
quatrocentos e catorze, de 2019, indicando ao Sr. Governador que proceda à
nomeação dos remanescentes do concurso público para soldado da Polícia Militar
do estado de São Paulo, através do Edital 01/321/18.
Eu
também fiz uma indicação através da indicação 1416, de 2019, indicando ao Sr.
Governador do estado para que chame os remanescentes do concurso público da
Secretaria da Administração Penitenciária do estado de São Paulo, a SAP,
através do Edital 121/2014, onde foram habilitados 3.929 candidatos para a
carreira de agente de segurança penitenciária de classe, sexo masculino.
Então,
nós temos aí também remanescentes precisando que o Sr. Governador os convoque.
E,
finalmente, a indicação número 1415, de 2019, que dispõe sobre a
obrigatoriedade de dados identificadores das empresas que prestam serviço de
segurança por meio de vigilantes, porque nós temos essa lei aprovada, é a Lei
16.110, de 2016. Até agora, Sr. Governador, ela não foi regulamentada. Então,
solicito de V. Exa. que faça a regulamentação da Lei nº 16.110, de 2016, que
dispõe sobre a obrigatoriedade de indicação de dados identificadores das
empresas que prestam serviço de segurança por meio de vigilantes nos
estabelecimentos a que se referem os eventos.
Só
para fechar, Sr. Presidente, para quem acompanha literatura policial, esse
final de semana morreu o Sr. George Kelling, lá nos Estados Unidos. Para quem
não sabe, o Sr. George Kelling é o autor da Teoria das Janelas Quebradas, que
fala sobre a ordem jurídica, ordem pública nas cidades. Então, nesse final de
semana, morreu o Sr. George Kelling, que trabalhava diretamente com a Teoria
das Janelas Quebradas. Foi uma grande perda para quem acompanha a literatura
policial e faz uso dessa teoria.
E
só para fechar, Sr. Presidente, eu sei que excedi um pouquinho o tempo, por
gentileza me perdoe, esse final de semana nós tivemos a chamada Virada
Cultural, em São Paulo. Segundo a imprensa, chegou a quase cinco milhões. Eu
não sei de onde eles tiram esse número, mas o que eu vi, na realidade, nessa
sexta, sábado e domingo foi uma desordem generalizada na cidade de São Paulo. A
gente não conseguia andar: trânsito travado, o lixo que ficou depois disso é um
absurdo, policiamento desviado da sua finalidade para ficar cuidando de shows.
E o pior não é isso, Sr. Presidente, o pior é que foram gastos 18 milhões e 600
mil reais na contratação de cantores aqui, de artistas. Fora o que se gastou
para fazer palco, fora o que se gastou para fazer a limpeza, fora o que se
gastou para uma série de situações para que esse evento acontecesse: 18 milhões
e 600 mil reais empregados. Show da Anitta, 300 mil; Pabllo Vittar, 100 mil;
show da Karol Conka...
O SR. PRESIDENTE -
GILMACI SANTOS - PRB - Para
conclusão, nobre deputado.
O SR. CORONEL TELHADA
- PP - Só
para fechar, 75 mil reais; Lucas Lucco, 100 mil reais; Naiara Azevedo, 120 mil
reais; Anavitória, 100 mil reais; Criolo, 140... Sabem quem é o Criolo? Também
não; 140 mil reais. Emicida, 140 mil reais. Pergunto aos senhores quanto a
Prefeitura recuperou disso, qual foi o ganho da Prefeitura. Eu sei que a
Prefeitura gastou do dinheiro público 18 milhões e 600 mil reais. Será que eu
estou ficando louco? Não é possível.
O SR. PRESIDENTE -
GILMACI SANTOS - PRB - Para
concluir.
O SR. CORONEL TELHADA
- PP - O que a
Prefeitura ganha com isso, Sr. Presidente, Srs. Deputados?
Eu
vou aqui dizer aos senhores que eu vou fazer um documento à Prefeitura para que
a Prefeitura nos informe quanto ela retornou de dinheiro na Virada Cultural,
para ver se valeu a pena gastar 18 milhões e 600 mil reais. Eu acho um absurdo.
Muito
obrigado, Sr. Presidente. Desculpe o tempo excedido.
O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - PRB - Muito
obrigado, nobre deputado.
Convidamos
agora o nobre deputado Carlos Giannazi. (Pausa.) Nobre deputada Janaina
Paschoal. (Pausa.) Nobre deputado Adalberto Freitas. Tem V. Exa. o tempo
regimental.
O SR. GIL DINIZ - PSL - Sr. Presidente,
para uma breve comunicação?
O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - PRB - Para
comunicação, com anuência do nosso orador na tribuna, tem V. Exa. o tempo
regimental, com a anuência do orador.
O SR. GIL DINIZ - PSL - PARA
COMUNICAÇÃO - Faço minhas aqui as palavras do Coronel Telhada. Parabéns,
capitão. É fantástico aí, fez mais um pódio, capitão Hallison, da nossa Polícia
Militar, mais um pódio. Já tinha vencido aqui o campeonato brasileiro; agora
esse título, 2º lugar, mas ali no pódio representando a gloriosa Polícia Militar
do Estado de São Paulo.
Então, faço
aqui minhas as palavras do Coronel Telhada.
E, presidente,
não tinha como não anunciar novamente a presença do deputado federal, policial
federal e filho do presidente Bolsonaro, deputado federal Eduardo Bolsonaro, que
nos honra com a sua presença. Como todos sabem aqui, fui assessor do deputado
federal Eduardo Bolsonaro nesses últimos quatro anos. Rodamos o estado de São
Paulo. Eu tenho a honra de ter ajudado minimamente, com a nossa contribuição
ter reeleito o deputado federal, agora com um milhão e 800 mil votos, o
deputado federal mais votado da História do Brasil.
Então,
obrigado, Eduardo, pela presença. Você honra aqui a nossa Casa Legislativa.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - PRB - Obrigado,
nobre deputado Gil Diniz.
Esta
Presidência também dá as boas-vindas ao nobre deputado Eduardo Bolsonaro. Seja
sempre bem-vindo a esta Casa. Esta Casa também é de Vossa Excelência. E
parabenizar também o capitão Pontes por mais essa conquista. Deus abençoe você
sempre, capitão.
Com a palavra o
nobre deputado Adalberto Freitas.
O
SR. ADALBERTO FREITAS - PSL - Boa
tarde a todos. Cumprimento a Mesa, o presidente, os assessores de ambos os
lados, pessoal da Polícia Militar e Civil que nos guarnecem, como sempre. Estou
saudando a todos e, mais uma vez, parabenizando o Hallison por mais essa
conquista. Enche-nos de orgulho saber que você está aqui junto com a gente.
Comento
aqui, também: o deputado federal Eduardo Bolsonaro, nosso parceiro, nosso
aliado, nosso amigo, junto com o Gil. Estamos juntos. Se Deus quiser, domingo,
na Paulista, vamos lá para dar uma força.
Complementando
as palavras do deputado Castello Branco, a situação do Brasil não está como
deveria estar. A gente sabe que... Podemos até denominar que forças ocultas
estão tentando nos amedrontar. Não conseguiram e não vão conseguir. Domingo,
estaremos todos. Convocamos novamente. Reforço o convite do deputado estadual
Castello Branco. Estaremos, mais uma vez, na Paulista, dando todo o apoio ao
nosso presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, que muito tem feito por
nós, muito tem feito pelo Brasil e que não estão está sendo reconhecido à
altura. Então, estaremos todos lá. Convocamos mais uma vez.
Pessoal,
outra situação que gostaria de comentar aqui é referente... Já falei na semana
passada, e volto a falar sobre a questão da Cultura, da Educação. O pessoal tem
falado muito a respeito da contenção de gastos que está sendo feita. Insiste em
falar que é corte, que é corte na Educação, mas não é. As pessoas vêm a esta
tribuna para falar que o governo está cortando. Não está cortando: é uma
contenção de gastos momentânea que estamos fazendo, que o governo federal está
fazendo. Para quê? Para que consiga organizar as contas. Dei até o exemplo de
uma casa de família: quando está gastando demais, a pessoa para e, depois de um
tempo, consegue equilibrar as contas e realmente volta a gastar. Então, temos
que deixar bem claro que o que está acontecendo, no momento, no governo federal
é isso.
Cumprimento
mais uma vez a presença do deputado federal Eduardo Bolsonaro e agradeço pela
atenção.
Obrigado,
presidente.
O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - PRB -
Obrigado, nobre deputado Adalberto Freitas. Deputado Vinícius Camarinha. (Pausa.)
Deputada Erica Malunguinho. (Pausa.) Deputada Professora Bebel Lula. (Pausa.)
Passamos à
lista suplementar. Deputado Delegado Olim. (Pausa.) Deputado Mauro Bragato. (Pausa.)
Deputado Jorge Wilson. (Pausa.) Deputado Itamar Borges. (Pausa.) Deputado Enio
Lula Tatto. (Pausa.) Deputado Marcio da Farmácia. Tem V.Exa. o tempo
regimental.
O SR. MARCIO DA FARMÁCIA - PODE - Boa tarde, presidente; boa tarde, deputados e deputadas. Quero agradecer o trabalho da Casa, e a todos que preparam esta tribuna. Quero agradecer à Polícia Militar, à Polícia Civil e a todos os que estão aqui hoje. Quero agradecer a presença do Deputado Federal Eduardo Bolsonaro visitou esta Casa Legislativa, a maior do Brasil.
Quero agradecer a presença de todos os ouvintes. Hoje vim falar sobre dois casos: sobre dengue e sobre a SABESP.
Primeiro, quero falar sobre a dengue. Neste final de semana, foi confirmada a terceira morte por dengue, em epidemia, a terceira maior desde 1998, diz a Saúde. Os casos de dengue vêm aumentando dia a dia. É uma grande preocupação que temos hoje dentro do estado de São Paulo para promover a Saúde. Vemos a dengue, mais uma vez, ceifando vidas.
Eu vim a esta tribuna e agradeci ao Exército Brasileiro por estar junto com os agentes de vigilância sanitária fazendo a varredura nas cidades e informando os cidadãos que ali moram.
Quero agradecer mais uma vez ao Exército Brasileiro, mas também é necessário intensificar. O estado de São Paulo precisa começar a divulgar, a fazer mais propaganda para o combate à dengue. Podemos perceber que, dia a dia, o grande causador dessa doença é justamente “não fazer nada” e não apenas o Governo. O próprio cidadão tem que ter um olhar crítico sob sua casa, e para o vizinho.
A cidade precisa ter uma melhor divulgação das campanhas de combate para que não tenhamos que subir à tribuna para divulgar mais mortes, e para que não fuja do controle. Um estado como São Paulo, não pode perder o controle da situação da Saúde.
Somos o estado com maior arrecadação para Saúde no Brasil, temos a intenção de extinguir a dengue do solo brasileiro, que comece aqui em São Paulo num trabalho de eficácia para que possa de fato acontecer. O que é necessário, é cessar as mortes causadas pela dengue.
E eu quero, presidente, falar sobre a SABESP. Normalmente, vimos aqui para criticá-la. Já fiz isso nesta tribuna, mas temos que reconhecer quando há trabalhos que estão sendo realizados e sendo executados com qualidade. Eu vim hoje aqui nesta tribuna para agradecer.
Houve indicações que fizemos dentro do estado e principalmente na região do ABC que foram atendidas imediatamente. O problema da população da região do ABC, principalmente na região de Diadema, a SABESP executou. Presidente, havia comércios nos quais vazamentos ocultos estavam estragando mercadorias, e a SABESP não mediu esforços. Identificou todos os vazamentos e sanou o problema dos comércios.
Houve grandes prejuízos, porém, nenhum comerciante fez denúncia ou tentou recuperar o valor perdido. Pelo contrário, eles se prontificaram a agradecer a SABESP. Eu acredito que cabe aqui um agradecimento à SABESP. Agradeço pelo pedido que foi atendido. Agradeço ao coordenador-geral do Grande ABC, o Sr. Jair, que me atendeu de pronto na região do Grande ABC.
Atendeu e deu resultado para a população da região do ABC, principalmente na cidade de Diadema. Obrigado, SABESP. Em nome do Jair e do Roberval, muito obrigado pelo atendimento. Hoje, eu vim nesta tribuna para agradecer o trabalho de vocês e de todos que fizeram o trabalho de execução. Muito obrigado.
O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - PRB -
Obrigado, nobre deputado. Convidamos agora o nobre deputado Emidio Lula de
Souza. (Pausa.)
O SR. CORONEL TELHADA
- PP - Sr. Presidente, havendo acordo de
lideranças, solicito de V. Exa. o levantamento da presente sessão.
O SR. PRESIDENTE -
GILMACI SANTOS - PRB - Sras. Deputadas, Srs. Deputados, havendo acordo de
lideranças, esta Presidência antes de dar por levantados os trabalhos, convoca
V. Exas. para a sessão ordinária de amanhã, à hora regimental, com a mesma
Ordem do Dia de quinta-feira.
Está
levantada a sessão.
* * *
-
Levanta-se a sessão às 15 horas e 18 minutos.
* * *