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03 DE ABRIL DE 2017

015ª SESSÃO SOLENE EM COMEMORAÇÃO AO DIA DO JORNALISTA

 

Presidente: MARCO VINHOLI

 

RESUMO

 

1 - MARCO VINHOLI

Assume a Presidência e abre a sessão. Informa que a Presidência Efetiva convocara a presente sessão solene, por solicitação deste deputado, na direção dos trabalhos, em "Comemoração ao Dia do Jornalista". Anuncia a composição da Mesa. Ressalta a importância desta sessão solene. Diz que hoje é comemorado o dia da liberdade de imprensa. Destaca os trabalhos desenvolvidos em diversas comunidades. Discorre sobre o início das comemorações do Dia do Jornalista. Recorda o histórico de Líbero Badaró, jornalista e defensor da liberdade de expressão. Convida o público a ouvir, de pé, o "Hino Nacional Brasileiro", executado pela Seção da Banda da Polícia Militar do Estado de São Paulo, a quem agradece. Anuncia a exibição de um documentário da Universidade Federal de Juiz de Fora, relativo ao jornalismo. Presta homenagem, com entrega de placa e leitura do currículo do jornalista João Moreira Filho, representado nesta solenidade pelo Sr. Maciel Rocha. Destaca as qualidades do jornalista Arthur Godoy. Discorre sobre as atividades do jornalista na cidade de Catanduva. Menciona seu blog "Passando a limpo", considerado de muito sucesso na região há 14 anos, com notícias da cidade e região. Presta homenagem, com entrega de placa e leitura do currículo, ao jornalista Arthur Godoy.

 

2 - ARTHUR GODOY

Jornalista, agradece o deputado Marco Vinholi pela homenagem prestada. Diz que representa os jornalistas regionais, considerados batalhadores anônimos, e que não têm voz na sociedade. Demonstra sua alegria, prazer e satisfação em receber esta homenagem. Dedica a homenagem a um amigo jornalista falecido, aos seus pais e filha Alexandra, e esposa Maria de Lourdes. Ressalta que sociedade e jornalistas estão fazendo suas partes. Agradece a homenagem recebida.

 

3 - PRESIDENTE MARCO VINHOLI

Discorre sobre o que considera a liberdade de expressão. Esclarece que a Rádio Ternura, de Ibitinga, existe há mais de 40 anos. Diz ter acompanhado a trajetória da próxima homenageada, Daniela Branco de Rosa, a âncora da Rádio Ternura. Considera Daniela uma pessoa combativa e que contribui para a cidade de Ibitinga mais do que qualquer político. Parabeniza a jornalista. Presta homenagem, com entrega de placa e leitura do currículo, da radialista Daniela Branco de Rosa.

 

4 - DANIELA BRANCO DE ROSA

Radialista, demonstra sua alegria em receber esta homenagem. Elogia Libero Badaró, que considera um jornalista íntegro e notável, um político honesto e honrado, padroeiro da liberdade e que lutou para que os jornalistas pudessem ter liberdade de expressão. Lembra as últimas palavras do jornalista: "Morre um liberal, mas não morre a liberdade". Cita a sua busca incessante pela liberdade. Ressalta que ser jornalista no Brasil, não se resume apenas a informar. Considera as palavras de Libero Badaró como um mantra para todos os dias. Destaca a necessidade de ouvir a comunidade, vivenciar os fatos, escutar todas as versões e dar atenção ao controverso. Diz ter sempre sido uma sonhadora. Mostra seu orgulho em ser jornalista de rádio há 29 anos. Lembra que apesar do avanço da tecnologia, o rádio continua a melhorar o cotidiano de uma cidade. Agradece seus pais, filhos, marido, seu sogro Roque de Rosa, os vereadores de Ibitinga presentes, o padre Anderson Cardoso, todos os deputados desta Casa, em especial o deputado Marco Vinholi. Destaca que o deputado Marco Vinholi contribui com as causas do povo de Ibitinga. Agradece em nome de toda a sua equipe.

 

5 - PRESIDENTE MARCO VINHOLI

Discorre sobre o Sr. Beto do Social, o próximo homenageado. Diz ser o mesmo uma liderança política, humana e que representa o melhor da política na cidade. Informa que o mesmo veio para São Paulo com 15 anos e construiu um "império" nesta cidade. Afirma que o Beto do Social auxilia as pessoas que não têm onde procurar ajuda, na comunidade do Rio Pequeno. Diz ser o mesmo respeitado pelos deputados, pelo governador Geraldo Alckmin e pela primeira dama Lu Alckmin, além do pessoal que mora no Butantã, que deu a ele mais de 20 mil votos na eleição para vereador. Menciona seu jornal, o "Oeste News", que presta serviço para a população da região há 20 anos. Destaca que o Beto do Social mantêm o jornal com recursos próprios e de amigos, representando mais do que qualquer outro jornal em Rio Pequeno. Diz ter muito orgulho do seu trabalho. Presta homenagem, com entrega de placa e leitura do currículo do Sr. Beto do Social.

 

6 - BETO DO SOCIAL

Fundador do jornal "Oeste News", agradece o deputado Marco Vinholi pela homenagem. Agradece todos os presentes nesta sessão solene.

 

7 - PRESIDENTE MARCO VINHOLI

Diz ser o próximo homenageado, Pedro Venceslau, um brilhante jornalista do jornal Estadão. Menciona ser sua família tradicional no jornalismo brasileiro. Lê mensagem enviada pelo jornalista Pedro Venceslau, que não pôde comparecer à homenagem. Presta homenagem, com entrega de placa ao jornalista Pedro Venceslau, representado nesta solenidade pelo Sr. Gustavo Oliveira.

 

8 - ADILSON LUÍS FRANCO NASSARO

Coronel PM, do Centro de Comunicação Social da Polícia Militar, diz que representa os comunicadores da Polícia Militar, em nome do comandante-geral da PM. Cumprimenta as autoridades e homenageados presentes. Agradece o convite desta sessão solene. Destaca a alegria da PM em participar deste momento. Ressalta a necessidade de aproximar os profissionais da imprensa com a Polícia Militar, com o objetivo de prestar um serviço público de qualidade para a população brasileira. Afirma que incentiva os policiais a conversarem com a imprensa, para divulgar as informações. Considera a imprensa os olhos da sociedade. Parabeniza todos pelo seu dia e os homenageados. Coloca a Polícia Militar à disposição de todos. Divulga a comemoração dos 185 anos da PM, com o slogan: "Na PM você pode confiar".

 

9 - MOURA REIS

Diretor regional da Associação Brasileira de Imprensa - ABI São Paulo, informa que o vídeo apresentado sobre o jornalismo fundador da imprensa brasileira não mencionou Hipólito da Costa, o fundador do jornal "Correio Brasiliense" e Dom João VI, que considera o pai da imprensa. Menciona que inicialmente o jornal era impresso por ordem do rei, em 1808. Informa que 100 anos depois a ABI foi fundada. Diz que o jornalismo é contestação, visão e análise. Lembra que foi repórter nesta Casa. Cita o atentado, hoje cedo, no metrô de São Petersburgo, e o belíssimo trabalho de reportagem brasileiro para cobrir este acontecimento. Destaca o privilégio de terminar o dia nesta Casa, o maior parlamento da América do Sul, homenageando os jornalistas. Ressalta que hoje respiramos a democracia e liberdade. Considera os jornalistas militantes da vida.

 

10 - PRESIDENTE MARCO VINHOLI

Agradece os presentes e os homenageados e todos que acompanharam esta sessão. Lembra George Orwell, escritor de "1984", que diz que o jornalismo é publicar o que alguém não quer que se publique. Pede que esta Casa sempre zele pelo respeito à liberdade e respeito entre os três Poderes. Afirma que a imprensa tem que ter liberdade para colocar a verdade e aquilo que acredita. Destaca a importância desta homenagem. Informa que buscou homenagear diversos meios de comunicação, como o rádio, blog, jornal de grande circulação e jornal de bairro. Coloca seu mandato à disposição de todos. Diz ser a imprensa o quarto poder do Estado. Pede que o padre deixe uma benção final. Faz agradecimentos gerais. Encerra a sessão.

 

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- Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Marco Vinholi.

 

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A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - IZABEL DE JESUS PINTO - Senhoras e senhores, boa noite. Sejam todos bem-vindos ao plenário da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, para a realização da sessão solene com a finalidade de comemorar o dia do jornalista.

Convidamos para compor a Mesa o deputado Marco Vinholi, proponente desta sessão solene; Sr. Moura Reis, diretor regional da ABI, São Paulo; jornalista Arthur Godoy; jornalista Daniela Branco de Rosa; jornalista Beto do Social; coronel PM Adilson Luis Franco Nassaro; padre Anderson Cardoso, do município de Ibitinga. Sejam bem-vindos. Com a palavra, o deputado Marco Vinholi.

 

O SR. PRESIDENTE - MARCO VINHOLI - PSDB - Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.

Com base nos termos da XIV Consolidação do Regimento Interno, e com a aquiescência dos líderes de bancadas presentes em plenário, está dispensada a leitura da Ata.

Muito boa noite a todos os presentes, nesta importante data aqui no nosso estado de São Paulo. Queria dizer a vocês da importância deste prêmio, desta sessão solene. Não é uma sessão somente do deputado Marco Vinholi, mas sim dos 94 deputados estaduais do estado de São Paulo, uma sessão do jornalismo no estado de São Paulo. Estamos aqui nesta data comemorando o dia da liberdade de imprensa e o trabalho que cada uma destas pessoas combativas desenvolve no dia a dia de suas comunidades.

O dia do jornalismo, comemorado em sete de abril, foi instituído em 1931, por decisão da ABI, aqui representada pelo nosso querido Moura Reis, como homenagem ao médico e jornalista Giovani Batista Libero Badaró, morto por inimigos políticos em 1830. Libero Badaró, como era mais conhecido, era um oposicionista ao imperador Dom Pedro I, e foi criador do “Observatório Constitucional”, jornal independente, que focava em temas políticos até então censurados. Badaró era defensor da liberdade de imprensa e morreu em virtude de suas denúncias e de sua ideologia que contrariavam os homens do poder. Fazendo aqui um breve resumo da história de Libero Badaró, em que se confunde, não pelo fim trágico, mas pela combativa história construída no dia a dia. com os jornalistas homenageados nesta noite.

Senhoras e senhores, convido a todos os presentes para, em posição de respeito, ouvirmos o Hino Nacional Brasileiro, executado gentilmente pela Seção da Banda da Polícia Militar do Estado de São Paulo, sob a regência do 1º sargento Eliseu.

 

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- É executado o Hino Nacional Brasileiro.

 

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O SR. PRESIDENTE - MARCO VINHOLI - PSDB - Esta presidência agradece à banda da Polícia Militar do Estado de São Paulo, sempre prestigiando esta Casa, obrigado a vocês.

Comunicamos aos presentes que esta sessão solene está sendo transmitida ao vivo pela TV Web e será transmitida pela TV Assembleia neste sábado, dia oito de abril, às 21 horas pela NET, canal 7, pela TV Vivo no canal 69 analógico, 185 digital e pela TV Digital aberta, canal 61.2.

Nominando aqui as presenças ilustres nos prestigiando nesta noite. As sessões solenes têm o costume de lotar este pavilhão aqui debaixo e que assim mais uma noite lotada na nossa Casa. Nosso querido Moura Reis, diretor da Associação Brasileira de Imprensa, ABI, a qual eu saúdo com muita presteza. A ABI representada aqui, associação que desde 1931 representa o jornalismo no estado de São Paulo. Nosso querido Arthur Godoy, jornalista combativo da cidade de Catanduva, que faz o jornalismo como uma das formas mais combativas que eu conheço. O Arthur Godoy é o jornalista mais respeitado lá da nossa Catanduva e faz quase que um milagre, fazendo jornalismo a partir de São Paulo, diariamente para Catanduva em seu blog, o “Passando a Limpo.

A Daniela Branco de Rosa, jornalista e radialista brilhante, que representa aqui, ao meu ver, a principal rádio do interior de São Paulo: a rádio Ternura, potência organizada pelo jornalista Roque de Rosa e que tem na Daniela, em toda a sua família a sequência disto. A Daniela faz um jornalismo que só faz Ibitinga crescer como merece. Nosso querido Beto do Social, ao lado aqui da Daniela, que foi candidato a vereador aqui em São Paulo, estourou de votos, um exemplo de líder, senão o maior líder social do nosso município de São Paulo. Meu companheiro, que eu tenho o orgulho de acompanhar a forma que leva o seu jornal. O Beto leva o seu jornal “Oeste News” com seus colaboradores há muitos anos no peito. E faz com que seja um dos principais jornais regionais aqui do nosso município de São Paulo. Parabéns, Beto.

Nosso coronel da PM, Luis Franco Nassaro, chefe do Centro de Comunicação Social da Polícia Militar do Estado de São Paulo, que tem sempre um grande trabalho. A nossa polícia reconhecida aqui no estado de São Paulo, que tenha mais uma vez esta Casa como parceira. Nosso querido padre Anderson Cardoso, também representante religioso, mas uma pessoa que tem feito, no município de Ibitinga, a diferença, de forma fraterna, levando mensagens positivas, mensagens de amor, mensagens para toda a nossa Ibitinga e região nas suas missas lotadas, às quais tive o prazer de estar presente.

Nossa querida Fátima Brito, representando o secretário Floriano Pesaro, meu parceiro, meu amigo, junto com outros representantes da secretaria, como a Camila, a Keyla, aqui presentes também. Os vereadores de Ibitinga, o Mateus Carreiro, o Richard Rosa, Aline Sartori, o Carlinhos da Empresa Cruz, quase dando quórum da Câmara Municipal de Ibitinga nesta noite. Rafael Ventura, diretor de jornalismo do “Diário de Ribeirão Pires”. O Leandro Augusto do “Diário de Ribeirão Pires”, Vinícius também do “Diário”. Ricardo Granja, superintendente da Associação Comercial de São Paulo, distrital sudoeste. Quando o Doria ainda era pré-candidato a prefeito, estivemos juntos no fórum de desenvolvimento desta importante associação comercial de São Paulo.

José Sérgio Toledo Cruz, membro do Conselho Deliberativo da Associação Comercial, querido José Sérgio, também amigo meu, amigo do Beto. O Duda Júnior, vice-presidente da União Brasileira de Imprensa, neste ato representando o presidente Pedro Oswaldo Nastri. E o Rubens Ribeiro, querido Rubens, presidente da Sociedade Amigos da Vila Alpina, também jornalista aqui presente. Além disso, outras importantes lideranças que acompanham aqui esta cerimônia.

Assistiremos agora a um breve documentário da Universidade Federal de Juiz de Fora, relativo ao jornalismo.

 

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- É exibido o vídeo.

 

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O SR. PRESIDENTE - MARCO VINHOLI - PSDB - Muito bem. A equipe aqui preparou também outro vídeo complementando a história do jornalismo.

 

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- É exibido o vídeo.

 

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O SR. PRESIDENTE - MARCO VINHOLI - PSDB - Muito bem, passou aí um pouquinho da evolução do jornalismo ao longo dos anos, a importância da modernização através dos vários meios apresentados aí na nossa sociedade.

Portanto, neste momento, iniciaremos as homenagens.

 

A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - IZABEL DE JESUS PINTO - Com o Sr. João Moreira Filho. João Moreira Filho nasceu dia 14 de maio de 1948, tem 69 anos. Casado com Marlene de Paula Eduardo Moreira. Dois filhos, Cléber Eduardo Moreira e João Paulo Moreira. Começou a trabalhar na empresa Rádio Cultura, em 1976. Seu primeiro trabalho foi como repórter esportivo, com transmissões dos jogos regionais e jogos abertos que nasceram em MA. Depois começou a apresentar os programas jornalísticos todos os dias, em duas edições, das sete e meia às nove horas da manhã e das 11 ao meio dia e meia. Programas estes, líderes em audiência, atingindo dezenas de cidades. É jornalista filiado ao Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo e, além de jornalista, é narrador esportivo e leiloeiro.

 

O SR. PRESIDENTE - MARCO VINHOLI - PSDB - Muito bem. Queria chamar aqui para receber em nome do João Moreira, o Maciel Rocha. O João já é um pouco de idade, e me ligou hoje cedo dizendo que não viria, mas que estava emocionado. Eu dei uma entrevista lá na Rádio Cultura, onde todo mundo ficou muito feliz pela homenagem do João. Falava com a Daniela agora pouco, é um professor de jornalismo na nossa região, além de um entusiasta da música caipira e das tradições do nosso interior paulista.

 

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- É entregue a placa de homenagem.

 

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O SR. PRESIDENTE - MARCO VINHOLI - PSDB - Muito bem. Dando continuidade, o jornalista Arthur Godoy irá receber a sua homenagem. O Arthur Godoy que, se não me engano, não é jornalista de formação, não é Arthur? É formado? Também trabalha na Polícia Militar, Polícia Civil. O Arthur trabalha em qual DP? O 3º distrito. Trabalha o dia inteiro no distrito e nas horas vagas contribui com a sociedade de Catanduva através do seu jornalismo. O principal jornalismo independente da cidade, principal jornalista da cidade, há pelo menos 15, 20 anos. Quem o vê do meu lado deve achar que ele só fala bem de mim, que não é o que acontece.

O Arthur é combativo, mesmo com os amigos. Tive o prazer de crescer ao lado dele, acompanhar o formato de jornalismo. Eu também fiz faculdade de Comunicação Social e muito disso eu aprendi com o Arthur. Acho que ele já perdeu muitos amigos com a forma que faz jornalismo, não é Arthur? Mas nunca perdeu a credibilidade e sempre cresceram os acessos das pessoas que o leem e o respeito da comunidade pelo seu trabalho.

Vocês imaginem a dificuldade, ele iniciou com o blog dele já deve ter mais de dez anos. Quinze anos que o “Passando a Limpo” existe, mais lido do que qualquer jornal do nosso município. Na época, a internet estava em seus primórdios, não tinha grande acesso. A gente via um pouquinho daquele vídeo, da modernização dos meios de comunicação. E o Arthur simbolizou muito isso no interior paulista. Foi o primeiro blog que eu conheci com tantos de acessos, com essa inserção na sociedade.

E queria dizer a você, Arthur, em nome de toda a sociedade do meu município, que é Catanduva, em nome de todo o interior paulista e desta Casa, porque você merece: você faz o jornalismo porque acredita, faz porque ama, e faz mesmo com os amigos, entre os quais me considero um dos mais próximos, de forma séria e isenta. Parabéns a você, justa homenagem.

 

A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - IZABEL DE JESUS PINTO - Eu vou ler um breve currículo do Arthur Godoy. Ele tem 48 anos, é funcionário público estadual, jornalista formado pela Universidade São Judas Tadeu. Casado, residente da capital. Iniciou os trabalhos profissionais em 1983, na Rádio Difusora de Catanduva. Depois, trabalhou na “Voz de Catanduva”, jornal regional. Na década de 80, mudou-se para São José do Rio Preto, onde trabalhou na Rádio Independência, Rádio Centro América, Folha de Rio Preto e na Rádio Metropolitana daquela cidade.

Em 1988, voltou para Catanduva, onde editou a área de política do jornal “Opinião”, e da “Folha da Região”. Em 1996, editou o jornal “Folha de Catanduva”, e posteriormente, o jornal “O Feitiço”. Foi correspondente em São Paulo do jornal rio- pretesense “A Notícia”, além de trabalhar na “Folha da Vila Prudente”. No início de 2000, iniciou seus trabalhos digitais com o jornal eletrônico “Último Momento”, passando posteriormente ao site “Passando a Limpo”, que acaba de completar 14 anos com notícias da região de Catanduva e região. Trabalhou em campanhas eleitorais como assessor e consultor. Hoje, especializa-se em palestras sobre comunicação, mídia e segurança.

 

O SR. PRESIDENTE - MARCO VINHOLI - PSDB - Convidamos o jornalista Arthur Godoy para receber a sua placa de homenagem.

 

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- É entregue a placa de homenagem.

 

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O SR. ARTHUR GODOY - Boa noite a todos. Antes de mais nada, quero agradecer ao deputado Marco Vinholi, um amigo que me faz uma homenagem que estava até comentando com a minha esposa se eu mereceria ou não. Mas, na realidade, eu estou representando aqui muitos jornalistas regionais. São batalhadores anônimos, pessoas da nossa sociedade que até algum tempo atrás não tinham voz nessa própria sociedade. E nesta segunda-feira à noite, nós tivemos aqui representantes do Poder Legislativo, nós tivemos aqui representantes da comunidade, da área de jornalista, com um grande prazer, também representantes da Polícia Militar, representantes religiosos. Enfim, eu acho que a toda a comunidade hoje está bem representada nessas pessoas que estão aqui na Assembleia nesta noite. É com muita alegria, com muito prazer, uma satisfação enorme que eu recebo esta homenagem.

E eu gostaria de dedicar para um amigo, já falecido, de São José do Rio Preto, o nome dele era Milton Luiz, que foi um dos melhores jornalistas que eu conheci de Rio Preto. Gostaria de dedicar, também, naturalmente aos meus pais e também especial para a minha filha Alexandra e minha esposa Maria de Lourdes Martins Reis, que sempre foi a minha companheira.

E falar para vocês, que cada um está fazendo a sua parte. A sociedade está fazendo a sua parte e o jornalismo também. Eu peço a Deus que nós brasileiros consigamos fazer a nossa parte da maneira correta, escrevendo de uma forma limpa a nossa história. Muito obrigado e boa noite.

 

O SR. PRESIDENTE - MARCO VINHOLI - PSDB - Muito bem. Bela homenagem, nosso querido Arthur Godoy, com belas palavras dele. Faremos agora a homenagem à jornalista Daniela Branco de Rosa. Vocês passaram pelo crivo dos deputados para que fossem selecionados jornalistas que têm contribuído de forma destacada na sociedade. A liberdade de expressão é a capacidade do indivíduo de publicar e de expor de acesso à informação usualmente na forma de notícia, através de meios de comunicação em massa sem interferência do Estado. Isto é um pouco do que eu acredito que representa a Rádio Ternura de Ibitinga, uma rádio de 41 anos. E que passe quem passar, a Rádio Ternura seja a potência que sempre foi.

E eu acompanhei, nos últimos anos, Daniela, você se solidificando como uma jornalista forte na cidade, como a âncora da nossa Rádio Ternura, como uma pessoa que, de forma combativa, muitas vezes falando para os ouvintes, mas muitas vezes em off também me cobrando e cobrando a todos que estão ali participando do convívio de Ibitinga, um formato de jornalismo que tem contribuído, muitas vezes, mais do que qualquer político da cidade com o crescimento de Ibitinga. Então eu queria parabenizar você, dizer que eu me sinto no início de um processo de jornalismo. Se nós temos lá, e quem conhece aqui a história do querido Roque de Rosa, é só você ligar o rádio nos últimos 30 anos de rádio brasileira, você vai ouvir falar do Roque de Rosa, o que ele representa. para o rádio brasileiro, para o jornalismo brasileiro, fazendo rádio para Ibitinga, mas também em todo o Brasil.

Eu me sinto em uma sequência disso, Daniela, em um novo ciclo. Os meninos, o Robson, o Richard, toda a família, o Matheus, que também é locutor da rádio, vão me desculpar neste momento, vocês são muito importantes para a Rádio Ternura, mas eu sinto que a Daniela, como a grande âncora lá do jornalismo da nossa Ternura, toca para frente o trabalho de 60 anos do nosso querido Roque de Rosa. Parabéns, Daniela.

 

A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - IZABEL DE JESUS PINTO - Um breve currículo da Daniela Branco de Rosa. Nasceu em Monte Alto, São Paulo, no dia 18 de março de 1974. Filha de Maria Aparecida Carvalho Branco e José Anésio de Souza Branco, é casada com Robson Adler de Rosa, e tem os filhos Leonardo Henrique, Letícia e Lívia. Em 1989, foi trabalhar naquilo que mais admirava: o rádio. Sempre apaixonada pela programação, ouvia o rádio, principalmente o jornal falado, e acabou se oferecendo para ser locutora, sem ao menos ter experiência alguma na profissão.

Em 1990, foi efetivada como radialista da Energia FM, em Monte Alto, São Paulo. Sendo que um ano após, em 1991, foi convidada a trabalhar na principal emissora da cidade, formada pelas rádios Cultura AM e Cultura FM. Permanecendo como radialista de programas musicais, alternativos e jornalísticos até o ano de 1999. Ainda em 1993, ingressou em uma jornada de horário alternada, trabalhando nas emissoras de rádios e também na Câmara Municipal de Monte Alto, na função de assessora de imprensa, em face de sua escolha profissional. Foi a mais jovem contratada a exercer este cargo naquela egrégia Casa de Leis.

Em 1998, conheceu o CCPR, Complexo Centro Paulista de Rádio de Ibitinga, passando a prestar serviços de locução às emissoras, sendo atualmente responsável pela edição do jornal falado matutino, RI, tabloide radiofônico há 53 anos no ar, além de jornalista responsável pelo portal de notícias da Ternura FM.

Na sua formação acadêmica, fez o ensino fundamental e médio na Escola Estadual Dr. Luiz Zacarias de Lima, em Monte Alto. Curso técnico no Senac Araraquara, São Paulo, em Rádio e TV. Cursou e formou-se em Comunicação Social, com habilitação em jornalismo pela faculdade São Luiz de Jaboticabal, São Paulo, em 1985. Fez um curso técnico em Propaganda e Marketing pela faculdade de São Luiz de Jaboticabal, em 1999, e pós-graduação em Marketing Digital pela EAD, PUC, de Minas Gerais em 2002.

Sua proposta como comunicadora foi transformar o rádio em um mecanismo de união e força perante campanhas solidárias, ações de caridade, propostas de longo alcance social, gerando resultados bastante positivos nos últimos anos, através dos microfones do CCPR, Ibitinga, seguindo o exemplo de tão venerável jornalista Roque de Rosa, sogro e grande amigo da Daniela, no qual se espelhou pela história de vida dedicada ao rádio brasileiro.

 

O SR. PRESIDENTE - MARCO VINHOLI - PSDB - Muito bem. Palavras de Daniela Branco de Rosa.

 

A SRA. DANIELA BRANCO DE ROSA - Boa noite a todos. Eu prefiro não acreditar no improviso. Pela primeira vez vou discursar na Assembleia Legislativa, o que, para mim, é uma honra. Portanto, eu fiz meu discurso hoje durante o dia, muito preocupada, inclusive, com as palavras que hoje externarei. É com indisfarçáveis sentimentos de entusiasmo e alegria que recebo esta distante homenagem, cujo jornalista e exemplar cidadão, que nomeia tal honraria, representa exatamente o tipo de profissional que nós todos, jornalistas que assumimos as nossas responsabilidades pelo mundo, almejamos quando iniciamos as nossas carreiras.

Giovani Batista Libero Badaró, liberalista, visionário e destemido, jornalista íntegro e notável, médico nobre e caridoso, político honesto e honrado, desdobrou-se incansavelmente em busca do que, para um jornalista, é algo tão importante quanto o ar que respiramos: a liberdade. Em tempos obscuros, e é verdade que os nossos também não são nada alvissareiros e promissores, Badaró foi um aguerrido intrépido padroeiro do direito à liberdade, buscando de maneira implacável construir um cenário social, no qual jornalistas e demais cidadãos pudessem ter a tão famigerada liberdade de expressão. Fundando em 1829, o Jornal “Observatório Constitucional”, denunciando o desmando e excessos das pessoas que ocupavam posições de poder. Situação mais uma vez, infelizmente, às vezes similar a que vivemos hoje em dia. Libero Badaró fez o seu incrível caminho, não andou pelas estradas já desenhadas, mas criou seu próprio percurso, abrindo longas avenidas de liberdade para os profissionais de imprensa dos séculos posteriores ao seu.

A distinção que recebo aqui hoje com muita honra e entusiasmo, não poderia ter o nome mais adequado e justo, pois o legado, emancipação e autonomia da imprensa moderna, vêm em grande quantidade da herança transmitida por Badaró que, vítima de um atentado brutal e traiçoeiro contra a imprensa, contra a liberdade e contra a sua vida, morreu dizendo a quem o socorria a seguinte frase: “Morre um liberal, mas não morrer a liberdade”.

Ser jornalista no Brasil de hoje é fazer valer o ônus que herdamos de Badaró e de todos os jornalistas que sofreram com a tirania, com a submissão, com a violência e com a opressão e o vigor autocrata de tantas ditaduras institucionalizadas ou não, pelas quais passamos durante a nossa dura e obstinada trajetória. Badaró e tantos outros incríveis profissionais da comunicação, não viveram e nem morreram em vão, mas carregaram em suas almas a chama valente e vigorosa da busca incessante pela liberdade.

Imbuída deste legado inspirado em todas as lindas histórias que esses jornalistas escreveram com suas próprias mãos e ideias, hoje eu sei que ser jornalista no Brasil não se resume apenas a informar. Ser jornalista no Brasil significa acordar, diariamente, inclusive de madrugada, com coragem revigorada e com ânimo congeminado. E ao ouvir o sopro de Badaró, que ecoa nos ouvidos de cada jornalista que assume também para si o que chamamos de responsabilidade pelo mundo. E ouvir um trecho marcante da muito triste noite de 20 de novembro de 1830 retumbando por tantos os cantos do nosso país: não morre a liberdade. Eis o nosso mantra de todos os dias.

Ser jornalista no Brasil é ir além, é sair diariamente às ruas, é o que fazemos. É ouvir atentamente a comunidade a qual estamos inseridos, é vivenciar destemidamente os fatos, escutar cuidadosamente tantas versões, quantas existirem, é ter a decência de sempre dar atenção ao controverso. Ser jornalista no Brasil é priorizar incondicionalmente os acontecimentos em detrimento dos próprios juízos de valor, dos quais devemos nos despir ao transmitir informações.

Ser jornalista, além disso, é descobrir a tragédia, é engolir o choro e noticiar a comunidade com equilíbrio e comedimento. É assumir a obrigação cívica da utilidade pública e o dever cidadão da informação clara, ampla e irrestrita ao próximo.

Muito particularmente falando neste momento, eu sempre fui uma sonhadora por excelência, daquelas pessoas que devaneiam e imaginam intensamente aquilo que ali não está. Penso que esta também seja uma importante função do jornalista: vislumbrar possibilidades, antever situações e colocar-se à disposição do que se desenha e do que se esboça como horizonte possível para que as boas transformações e promissoras mudanças se concretizem.

Com muito orgulho, sou jornalista do rádio há 29 anos. Sou cria do meio de comunicação mais tradicional e de maior credibilidade do mundo. A tecnologia avançou, se reinventou e segue em frente. Afinal, veio a TV, surgiu a internet, chegaram também as redes sociais. Todavia, nada é tão pleno na sua magnitude de complexidade quanto o rádio brasileiro. Através do rádio nós informamos, atualizamos e modificamos para melhor o cotidiano de uma cidade, das questões ambientais e da irrestrita liberdade política.

E hoje tenho muito a agradecer. Agradeço imensamente aos meus pais pelo suporte constante e também pelo apoio irrestrito em relação à escolha da minha profissão. Eu iniciei minha vida universitária no curso de Direito, mas não me habituava, tampouco me familiarizava com textos, parágrafos, incisos. E aí, contudo, contrariando meus princípios e crenças muito particulares, escolhi o rádio, com 14 anos de idade. Escolhi cedo o rádio. E do outro lado, felizmente, parece que o rádio também me escolheu, pois é o ambiente no qual me sinto parte integrante, absolutamente confortável e claro, me perdoem o trocadilho, me sinto totalmente sintonizada.

Agradeço aos meus quatro queridos e amados filhos, embora hoje três deles não possam estar aqui presentes, justamente porque buscam pelos seus destinos, de acordo com os estudos. Eu tenho aqui conosco o meu caçula, o Henrique está aqui conosco, tão querido e amado. E eu tenho certeza de que os demais estão orgulhosos desta notável distinção que agora recebo. Ao meu amado marido Robson de Rosa, que não mede esforços para me conquistar todos os dias e tornar o nosso casamento não só amoroso, mas profissional, porque ficamos juntos praticamente 24 horas por dia, uma constante busca de alegrias e muitos desafios. Ao meu sogro, jornalista Roque de Rosa, essa ilustre figura e ícone do rádio brasileiro, a minha gratidão e o meu carinho de filha pelos seus ensinamentos e pela sua dedicação ímpar, não só à cidade de Ibitinga, quanto a toda aquela região. Foi e continua sendo um homem que transformou toda uma comunidade.

Agradeço pela presença dos vereadores da minha cidade: Richard, Aline, Carlinhos, Mateus, pela oportunidade do prestígio e da consideração. Particularmente acredito que vocês são os nossos jovens e destemidos representantes da política local e certamente o trabalho com tanta boa vontade já vem colhendo frutos tão jovens e tão pouco estando presentes no Poder Legislativo local.

Também agradeço ao Ângelo Paes pela sua simplicidade e dedicação, que são essenciais para as boas relações humanas. Também agradeço ao padre Anderson Cardoso, amigo, um agente de transformação na nossa comunidade, tocante pela fé humana. Muito obrigada.

Agradeço também aos nobres 94 deputados desta Casa, por unanimidade terem aprovado esta indicação. E agradeço, finalmente, ao deputado Marco Vinholi, autoridade que teve a iniciativa desta indicação, a minha gratidão e o meu apreço, deputado. Eles serão eternos, como também será o respeito pelo cidadão que o deputado tem, um dinâmico jovem que debruça sua vontade e sua sincera determinação em contribuir com as causas do povo, principalmente com nosso interior de São Paulo, especialmente com a nossa comunidade, a cidade que é capital nacional do bordado, chamada Ibitinga, também conhecida através do rádio em um título denominado pelo então jornalista Roque de Rosa.

Acima de tudo, e finalizando, agradeço a Deus porque ele nos permite estarmos todos aqui. E emprestando a famosa máxima de Shakespeare, eu encerro agradecendo, pois também sei que a gratidão é um grande tesouro dos humildes. Obrigada a todos pelo espaço, pela atenção e pela liberdade a mim concedidos. Em nome do CCPR, a Rádio Ibitinga AM, Rádio Ternura FM, Rádio Meteorologia Ondas Curtas e também Band Centro Paulista, eu agradeço em nome de toda a minha equipe neste dia três de abril, pelo dia da fundação da Associação Brasileira de Imprensa por Libero Badaró. Nosso muito obrigado, e vivamos a liberdade. Boa noite.

 

 

O SR. PRESIDENTE - MARCO VINHOLI - PSDB - Prêmio para jornalista, o político sempre fica atrás nas palavras. Mas pelo exercício desta profissão de inestimável valor à sociedade, à democracia, queria aqui entregar para Daniela, junto aqui com o querido Robson de Rosa que vem aqui entregar comigo esta placa para a nossa querida Daniela Branco de Rosa.

 

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- É entregue a placa de homenagem.

 

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O SR. PRESIDENTE - MARCO VINHOLI - PSDB - Muito bem. Dando sequência a essa cerimônia, cumprimento aqui também nossa querida TV Assembleia, representada pelos que trabalham aqui nesta noite, também órgão de imprensa desta Casa, junto com todo o Cerimonial, na pessoa da Izabel, na pessoa de todos os que trabalham aqui na imprensa da Assembleia Legislativa. E também à Taís Antoneli, o Paulo Reis, Juliana Borani, Camila Reginato, Daniela Reuter, presentes nesta cerimônia.

Bom, falei um pouquinho aqui deles, mas acredito que a maioria dos que estão aqui hoje conhecem tão bem quanto eu. O Alberto Luiz da Silva, o Beto do Social, nosso querido Beto, uma liderança política, uma liderança humana, uma liderança que representa o que tem de melhor na política na cidade de São Paulo. Beto que é nascido em Canhotinho, Pernambuco, mas que veio para cá com 15 anos de idade e construiu um império na cidade de São Paulo, mas não um império de estrutura ou um império financeiro, e sim um império nos amigos que estão aqui esta noite, nas relações humanas da Zona Oeste de São Paulo, nas pessoas que diariamente visitam e que no Beto buscam e tem o último estágio em que pode ser ajudado quando não tem mais Estado, quando não tem mais órgão público nenhum, quando não tem ninguém mais que pode acudir. É no Beto que eles têm o seu respaldo, seja no velório de um ente querido, que eu já presenciei, e o Beto faz semanalmente tantos, de tantas pessoas em que um parente vai lá, e no momento mais difícil da vida não tem nem dinheiro para poder fazer o velório do seu parente, quanto daquele que nasce, que não tem dinheiro para dar roupa para o seu filhinho, que não tem, às vezes, a cesta básica para a pessoa comer, que não tem onde procurar ajuda.

Desde os seus 15 anos de idade até hoje, na comunidade do Rio Pequeno, fazendo a diferença. Respeitado por mim, pelos outros 93 deputados desta Casa. Mas também respeitado pelo governador Geraldo Alckmin, o qual o tem como um padrinho. Pela querida dona Lu Alckmin, que prestigia o trabalho do Beto. Pelo povo do Rio Pequeno, do Butantã, da região que deu mais de 20 mil votos como vereador, por todos nós.

Então além de ser um político parceiro, o Beto é um grande amigo. Pude conhecê-lo através da Carol e da sua família. E aqui eu soube, agora a pouco, há mais de 20 anos o jornal “Oeste News”, um jornal que presta à comunidade da região um grande serviço: o serviço de informar a população das conquistas que acontecem, de cobrar dos representantes públicos aquilo que tem que melhorar. E de estar presente, faça chuva ou faça sol, com gente ajudando com anúncio no jornal ou não, o Beto faz o jornal “Oeste News” acontecer 20 anos, do bolso dele, da ajuda de amigos, representando mais do que qualquer grande jornal, a região do Rio Pequeno.

Então a você, Beto, nossa homenagem, nosso carinho. Nós esperamos e temos certeza de que logo você vai assumir a sua cadeira como vereador da Câmara Municipal, do município de São Paulo, a eleição mais difícil de ser disputada no nosso País é a eleição de vereador de São Paulo. E o Beto, com a votação que teve, deixou muito marajá para trás, deixando todo o Rio Pequeno e a mim muito orgulhosos. Sem sombra de dúvida, às vezes a gente tem que esperar um pouquinho, Beto, e eu tive que esperar. Você me ajudou. Eu tive que esperar dois anos para chegar a esta Casa. Deus escreve as coisas no tempo dele. Você, logo, espero que antes do que eu, estará lá representando de forma autêntica e necessária toda a população do município de São Paulo. Então, convido você, Beto, juntamente com a Carol, a receber esta nossa simples, mas de coração, homenagem minha e dos outros 93 deputados desta Casa.

 

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- É entregue a placa de homenagem.

 

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O SR. PRESIDENTE - MARCO VINHOLI - PSDB - Com a palavra, nosso querido Beto do Social.

 

O SR. BETO DO SOCIAL - Não vou falar muita coisa. Nossos amigos de imprensa já falaram tudo, você também já falou tudo. Eu quero agradecer a você por ser meu amigo, ser meu deputado. E eu falo para você, conte sempre comigo, e com todos estes amigos que estão aqui. Ofereço este prêmio a esses empresários todos que estão aqui.

Ricardo Grande é um grande parceiro, grande amigo. Dr. José Sérgio, um grande amigo que, junto com o Ricardo, vem batalhando pelas melhorias da região. Nós agradecemos ao fórum digital pelas muitas benfeitorias que temos na região, graças à sua ação comercial. Professoras, grandes empresários, comerciantes, pessoas da área de enfermagem, vários centros sociais, saíram de suas casas, de seu serviço e estão aqui representando, me prestigiando, prestigiando toda esta Mesa que está aqui. Eu agradeço a todos vocês. Não tenho palavras para falar. Agradeço a todos vocês.

 

O SR. PRESIDENTE - MARCO VINHOLI - PSDB - É o Beto do Social, mas também é o Beto do coração, e falar com o coração sempre emociona, sempre toca aqueles que o ouvem, Beto.

Vou ler aqui um pouquinho do seu currículo, da sua história.

“O Alberto Luiz da Silva, atualmente conhecido como Beto do Social, nasceu no dia 15 de agosto de 1960, na cidade de Canhotinho, Pernambuco. Chegou a São Paulo em 75, com apenas 15 anos. E convivendo com as pessoas que aqui moravam, migrantes como ele, entendeu a alma da cidade e seus habitantes. Formou-se como corretor de imóveis, trabalhando no ramo empresarial, observando a carência de meios de comunicação de qualidade da região. Resolveu abrir seu próprio veículo de comunicação tornando-se sócio-proprietário do jornal “Oeste News”. O jornal “Oeste News” há 20 anos vem preenchendo a necessidade de um veículo de comunicação direcionado exclusivamente para a região oeste. Ele informa de forma dinâmica e moderna para a população da zona oeste, região em desenvolvimento, com grandes oportunidades em diversos segmentos de mercado.

A população da região oeste tem mais de 900 mil habitantes, engloba subprefeituras da Lapa, Pinheiros e Butantã. O jornal “Oeste News” tem tiragem de 20 mil exemplares mensais, com distribuição gratuita na zona oeste de porta em porta, para imóveis residenciais e comerciais, para pedestres em veículos nos semáforos e entradas de condomínios. O jornal “Oeste News” representa a voz da periferia, chegando aos leitores, trazendo informações pertinentes da forma como o leitor deseja. Tornou-se empreendedor social e líder comunitário, desenvolvendo atividades sociais, culturais, esportivas, sempre visando melhorias, a princípio, à região oeste.

Suas ações influenciaram o destino de mais de cinco milhões de recursos públicos, beneficiando mais de 3.500 pessoas. Entre outros prêmios, Beto foi agraciado ao longo de sua carreira como guardião da cidade de São Paulo em 2017, destaque comunitário, benfeitor da aldeia de Nossa Senhora da Conceição dos Pinheiros, presidente de honra da 2ª Festa Mulher Empreendedora, 3ª Festa do Cidadão de São Paulo.

Amigo do Butantã, no decorrer de mais de 30 anos de serviço à comunidade, após alcançadas conquistas tão significativas, Beto ingressou na vida política, candidatando-se a vereador, atingindo 21.423 votos. Parabéns, Beto, bela homenagem.

Muito bem. Faremos agora uma homenagem ao jornalista Pedro Venceslau, eu vou ler aqui um pouquinho o currículo do Pedro. O Pedro Venceslau graduou-se em jornalismo pela PUC São Paulo, em 2001, também curso ciências sociais e participou de um curso da British Broadcasting Corporation. na Inglaterra. Foi presidente do Centro Acadêmico Benevides Paixão e fundador do jornal “Ventilador, manda que a gente espalha”, enquanto cursava a faculdade. Foi apresentador do programa Fatos e Focas no centro universitário.

A carreira de Venceslau teve início, de fato, quando passou a ser estagiário de esporte no extinto “Notícias Populares”, no ano 2000. No fim daquele ano, transferiu-se para a revista “Imprensa”, onde atuou como repórter, editor do online, editor executivo e apresentador do programa “Imprensa” da TV. Nesse período, produziu reportagens especiais no Timor Leste e na Venezuela. Em 2008, foi contratado pelo jornal “O Estado de S. Paulo”, onde atuou como repórter na coluna Direto da Fonte, assinada por Sonia Racy. No período, também realizou reportagens para os editoriais Metrópole Nacional TV, Economia Vida e TV Estadão. Transferiu-se em 2010 para o jornal “Brasil Econômico”, onde foi colunista de política. Colaborou com o “Jornalista e Companhia”, com as revistas Rolling Stone, RG Vogue, Fórum, Nordeste e Brasileiras. Além de assinar uma coluna de humor no jornal “Contato”, de propriedade de seu pai em Taubaté. O repórter passou a cobrir a política nacional para o “Estadão”, e deixou o jornal “Brasil Econômico” em 2013. Desde 2013 é repórter de política do “Estadão”.

Pedro Venceslau, além de tudo isso que foi colocado, foi um dos mais atuantes do meu tempo de movimento estudantil, jornalistas universitários de São Paulo, e por isso esta homenagem. Quando o Pedro cursava a PUC, a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, eu também era aluno lá, e nas disputas eleitorais, o Pedro o Márcio Taquará, um grande amigo também, advogado, criaram esse jornal “Ventilador”, e através dele jornal divulgaram a força do movimento estudantil, a retomada de todo o movimento, doendo a quem doer, enfrentando reitorias e paradigmas do movimento estudantil como um todo naquela época.

Hoje, o Pedro um brilhante jornalista do “Estadão”, fazendo honras à história da sua mãe também, do seu pai, uma família tradicional do jornalismo brasileiro, a quem eu considero um dos ícones da nova geração de jornalistas políticos em nosso País, o Pedro Venceslau. Então, eu queria convidar aqui o Gustavo Oliveira para receber a homenagem em seu nome. E também ler aqui um pouquinho da mensagem que o Pedro nos mandou agradecendo.

“Quero dizer da alegria e da gratidão pela homenagem do deputado Marco Vinholi. Infelizmente, fui convocado em cima da hora para uma pauta inadiável, um encontro entre o prefeito Doria, o governador Alckmin e o presidente Temer no Palácio dos Bandeirantes”. Eu também iria, Pedro.

“Aproveito para deixar algumas palavras. Ouço falar do Vinholi desde os tempos que era um dos mais combativos líderes do movimento estudantil da PUC São Paulo, a mesma arena onde conhecia política no fim dos anos 90, quando fui presidente do Centro Acadêmico Benevides Paixão, um dos mais combativos do Brasil. Foi lá no campus da Monte Alegre entre a curva do rio e o pátio da cruz, que Vinholi se tornou referência em uma época especialmente difícil do movimento estudantil, conseguiu mobilizar a moçada e sacudiu a poeira em tempos de descrença com palavras de ordem. Como presidente do Centro Acadêmico Leão XIII, diretor da União Nacional dos Estudantes e da União Estadual dos Estudantes, ficou a marca do líder conciliador, leal e carismático. No parlamento, virou um canal de diálogo com a juventude, um político com ideias próprias. Existe na política um espaço reservado para os homens de bem, por isso tenho convicção de que sua estrada está começando. Abraço fraterno do amigo Pedro Venceslau”.

 

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- É entregue a placa de homenagem.

 

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O SR. PRESIDENTE - MARCO VINHOLI - PSDB - Estava hoje cedo em reunião com o agora ministro Aloysio Nunes, das Relações Exteriores, quando a secretária dele me chamou de canto e falou: “Você fala para o Pedro que eu fui professora dele na escola e que eu era amiga da mãe dele, a Ana Flávia”. E o senador ouviu também e com muito orgulho deixou seu abraço aqui para o querido Pedro Venceslau. Muito bem.

Queria chamar agora para as suas considerações o nosso querido coronel Luís Franco Nassaro, chefe do Centro de Comunicação Social da Polícia Militar de São Paulo.

 

O SR. ADILSON LUÍS FRANCO NASSARO - Senhores, boa noite a todos. Com satisfação eu represento o nosso comandante-geral da Polícia Militar, coronel Nivaldo Restivo. Nós recebemos o convite para participar deste evento, e com muita alegria eu represento todos os comunicadores da Polícia Militar. Parabenizo o Marco Vinholi, nosso deputado estadual, pela iniciativa. Cumprimento a todos os homenageados. Em nome de Daniela Branco de Rosa, permitam-me todos, em nome dela, a única mulher aqui representando toda a categoria dos radialistas, jornalistas. Parabéns. Assim como todos os demais que foram lembrados nesta noite em homenagem ao jornalismo.

Eu quero apenas, deputado, além de agradecer pelo convite e dizer da alegria da Polícia Militar em participar deste momento, falar da importância da comunicação para a Polícia Militar e a necessidade que temos de cada vez mais nos aproximarmos dos profissionais da imprensa, dos jornalistas, de uma forma geral.

Já foi o tempo em que o policial militar queria distância da imprensa. Nós estamos irmanados e devemos trabalhar juntos pelo registro da verdade dos fatos, pela prestação de um serviço público à altura do que a sociedade brasileira merece. E para tanto, os órgãos policiais são essenciais para a democracia, bem como o jornalismo livre, o jornalismo sério, e nós temos vários exemplos desta seriedade hoje aqui demonstrados nas pessoas dos ilustres homenageados. Nós estamos incentivando os policiais para que conversem com a imprensa e auxiliem na transmissão das informações.

E mais uma vez, se a polícia é essencial para a democracia, mais ainda é a liberdade de expressão na pessoa, na figura destes profissionais que hoje aqui estão todos representados nos homenageados. Como disse o Rui Barbosa: “A imprensa são os olhos da sociedade”. E nós devemos sim enaltecer este trabalho sério da grande maioria dos jornalistas.

 Parabéns a todos pelo seu dia, parabéns em especial aos homenageados, muito obrigado ilustre deputado Marco Vinholi, conte sempre com a Polícia Militar dentro daquela expressão que no âmbito da comunicação social nós estamos divulgando com bastante ênfase no aniversário dos 185 anos da Polícia Militar: “Na Polícia Militar você pode confiar.” Muito obrigado.

 

 O SR. PRESIDENTE - MARCO VINHOLI - PSDB - Muito bem, coronel Luís Franco, que veio aqui gentilmente representar a nossa Polícia Militar. Como disse o nosso querido coronel, na polícia aqui do Estado de São Paulo a gente confia. E essas iniciativas de comunicação são ainda melhores com o cidadão, com a população paulista, para que se sintam sempre mais seguros e em um estado de direito como é o nosso Estado de São Paulo.

Queria convidar aqui ele, que abrilhantou a nossa noite, o querido Moura Reis, representando a Associação Brasileira de Imprensa, uma das homenageadas desta noite.

 

O SR. MOURA REIS - Obrigado, deputado, é um prazer. Prazer, sobretudo ver dois amigos e antigos companheiros. Entre os muitos jornais que eu já trabalhei, está o “Diário do Comércio”, da Associação Comercial. Fui diretor lá.

Bem, uma vez eu ouvi de um dos marechais do nosso passado que todo o repórter é um chato. Primeiro, ficam batendo fotografias, e quando publicam nunca param de perguntar. Neste papel eu concordo com ele. Só registrar naquele vídeo, duas omissões, não graves, mas sérias. Na história do jornalismo brasileiro acho que foram omitidos dois nomes importantes, o fundador da imprensa brasileira, um visionário, um sonhador, chamado Hipólito da Costa. Ele era um exilado permanente em Londres e de lá ele fez um jornal chamado “Correio Brasiliense”. O outro, como a vida é cheia de contradições e de quando os limites extremos viram, o segundo pai da imprensa brasileira é o vice-rei Dom João VI, que trouxe o primeiro maquinário de imprensa régia no Brasil.

Então, a imprensa brasileira tem uma peculiar história inicial de que um jornal impresso por ordem do rei, no Rio de Janeiro, chamado “Folha do Rio de Janeiro”, e um jornal de oposição republicano, visionário, xingador, chato, mas brilhante, chamado “Correio Brasiliense”, editado por Hipólito da Costa. Isso tudo começou em 1808. Cem anos depois, a ABI foi fundada também por um visionário, um repórter, um chato, mas um sonhador, e eu acho que o jornalismo é isso: é a contestação, a visão, a análise.

Eu sou da geração que viveu os anos de chumbo. Falar nisso, no parlamento brasileiro, o maior parlamento estadual deste País, é esta Casa onde eu fui repórter. Acho que a minha credencial ainda vale. Eu fui repórter aqui nos meus tempos de “O Estado de S. Paulo” e “O Globo”.

O que eu tenho para dizer? Tenho para dizer que hoje o dia amanheceu trágico, terrível, um brutal atentado no metrô de São Petersburgo, na Rússia, mais uma alucinação do nosso tempo. Mas ao mesmo tempo eu vi e me emocionei com um belíssimo trabalho de reportagem. Poucos minutos depois da explosão no metrô de São Petersburgo, eu perguntei: “Por que o celular deles funciona e o meu não?”. Estava falando no celular com brasileiros na cidade, um deles dentro do metrô, que felizmente não se feriu. Aquela reportagem foi um retrato do dia de hoje, um dia trágico, mas ao mesmo tempo um dia de se viver, respirar, a integridade da liberdade de informar. Ela foi informada o dia todo, o tempo todo em várias delas.

Vir terminar o dia respirando o ar do Parlamento de São Paulo é, provavelmente, um privilégio de um veterano repórter, um ex-repórter como eu. E deputado, você falou algo que me lembrou de um poeta uruguaio que posso dizer que tive o privilégio de conhecer e conviver algumas vezes em uma mesa de bar de Montevidéu, no momento em que eu cobria um sequestro, uma violência de repressão. E a gente estava lá quase como combatentes. E aqui eu venho e vou registrar, ouvi a palavra do coronel da PM de que a PM é amiga da imprensa. Que coisa boa, coronel! Você não imagina a alegria que dá isso. Depois leva empurrão, cacetada.

E hoje eu editei o blog da ABI com uma notícia terrível. Ontem à tarde, em Londres, um técnico de um time de pólo ameaçou bater nos repórteres. Se ele acertasse, matava. Isso em Londres. Então no dia seguinte explodem o metrô de São Petersburgo. Mas a noite eu ouço o coronel da PM. Obrigado, coronel, é emocionante.

Por isso eu acho que respiramos democracia, respiramos liberdade, respiramos jornalismo. Nós, jornalistas estamos vivos. E o senhor, deputado, você é um moleque para mim, para a minha idade. Lembrou-me um poeta uruguai chamado Mario Benedetti, preso nos anos 60. E o correspondente de lá perguntou se ele era militante do Tupamaro, que é um grupo de guerrilha urbana que só perdia em violência para os argentinos. Ele respondeu: “Soy un militante de la vida”. É o que nós somos todos. Nós jornalistas somos, acima de tudo, militantes da vida. Obrigado, deputado.

 

O SR. PRESIDENTE - MARCO VINHOLI - PSDB - Um momento histórico aqui, Moura Reis. Confessava-me aqui que a ABI não vinha nesta Casa há um bom tempo. Ele, pessoalmente, representando a ABI. Então bem-vindos de volta, em uma Mesa em que estão jornalistas, Polícia Militar e políticos.

 

O SR. MOURA REIS - Respiramos liberdade.

 

O SR. PRESIDENTE - MARCO VINHOLI - PSDB - Respirando democracia. Quero aqui fazer as minhas considerações finais. Agradeço a todos que estiveram aqui esta noite, aos amigos do Beto, da Daniela, ao nosso querido Moura Reis representando a ABI, ao nosso querido Arthur Godoy, jornalista destacado, nosso coronel Luís Franco Nassaro, nosso querido padre Anderson e todos que acompanham aqui esta sessão através da TV Assembleia e presentes aqui nesta noite, muito obrigado.

George Orwell, autor do livro “1984”, já dizia, e como político e aqueles políticos que quiseram entender o papel da imprensa têm que saber respeitar essa frase: “Jornalismo é publicar aquilo que alguém não quer que se publique. Todo o resto é publicidade”. Então o nosso quarto poder, a importância na democracia para o nosso quarto poder, para que se estabeleça para sempre neste País. E que a gente faça a tutela, tutela boa, para que não se tentem fazer na surdina das noites de parlamentos, tantas vezes obscuros, a aprovação de leis que visem restringir a liberdade da imprensa. Que a gente possa ter, como colocou aqui o nosso Moura Reis, em tempos de intolerância, onde explodem um jornal na França, nosso jornal “Charlie Hebdo”, como um símbolo da intolerância. Não só com religiões, mas com a liberdade da imprensa. Que se respeite e que esta Casa, esta Assembleia Legislativa sempre zele por isso. Zele pela relação dos Poderes, com respeito entre os Poderes.

Aqui, uma noite histórica com a ABI, com a imprensa, com a Polícia Militar, com os políticos. Os políticos que, tantas vezes, têm alguma razão em alguns excessos cometidos sim, mas que têm que, através dos meios colocados na democracia, buscar valer à sua versão dos fatos. Porque a imprensa tem que ter a liberdade de sempre colocar aquilo que ela acredita, aquilo que é a verdade colocada a ela.

Então, que esta sessão solene de jornalista, eu dizia há pouco em entrevista à Casa, TV Assembleia, na importância da instituição dessa homenagem, homenagem ao Libero Badaró, que tem aqui o seu primeiro ano, que a gente possa ter isso como uma coisa corriqueira. Tantas profissões, tantas relações homenageadas nesta Casa, e o jornalismo tem que estar como uma delas pela sua importância na sociedade brasileira, principalmente em dias tão escuros como os que vivemos hoje. Então, queria aqui dizer que nós buscamos homenagear diferentes órgãos de imprensa, rádios combativas, um blog que representa a mídia moderna, digital, um jornal escrito de grande circulação como “O Estado de S. Paulo”, mas através de um jovem representando aí a nova geração de jornalistas políticos. E também um jornal de bairro, um jornal de comunidade representada pelo nosso querido Beto do Social.

Então, deixo aqui estas breves palavras a vocês que estiveram aqui esta noite. Digo que vocês podem contar com a Casa e este deputado, esta permanente zeladoria pela liberdade da imprensa, pelo respeito à profissão de vocês. E que possamos ter neste quarto poder do Estado o nosso observatório da sociedade, como foi lá o início colocado pelo querido, exemplar, Libero Badaró.

Queria aqui também agradecer a toda a equipe que está aqui nesta noite, os membros do meu gabinete, Maciel, Ângelo, Silvia, Cleiton, a todos, a Mirna, a Mauren que estão aqui nos apoiando até este horário. E principalmente a vocês.

E quero finalizar aqui respeitando todos os credos, todas as crenças, mas pedindo aqui que o querido padre Anderson que veio lá de Ibitinga para cá e que amanhã reza uma missa. Na quaresma, as missas de sexta-feira vão para seis horas da manhã e à noite não tem. Então vão pegar ainda mais de três horas de estrada para amanhã o padre rezar a missa às seis da manhã. Eu queria pedir então para ele, a quem eu admiro muito, que possa deixar uma benção final, para que todos possamos ir para às nossas casas, independente de credo, em paz, e cientes do compromisso realizado.

 

O SR. ANDERSON CARDOSO - Vou convidar a todos a ficarem em pé, independente da religião, independente do nosso credo que nós professamos, nós estamos unidos por uma causa nobre.

Nós podemos ver Poderes aqui reunidos nesta noite e nós elevamos a Deus o nosso louvor, a nossa gratidão. Como filhos deste mesmo Deus que nos ama, nós vamos professar a oração que o próprio Senhor Jesus nos ensinou: Pai nosso que estais nos céus. Santificado seja o Vosso nome. Venha nós o Vosso reino. Seja feita a Vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje. Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido. E não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal, amém.

Que o senhor nosso Deus nos abençoe, nos guarde, nos proteja no nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, amém.

 

O SR. PRESIDENTE - MARCO VINHOLI - PSDB - Muito obrigado, padre. Esgotado o objeto da presente sessão, a Presidência agradece às autoridades, à minha equipe, aos funcionários dos serviços de Som, da Taquigrafia, de Atas, do Cerimonial, da Imprensa da Casa, da TV Legislativa e das Assessorias das Polícias Civil e Militar, bem como a todos que, com suas presenças, colaboraram para o êxito desta cerimônia. Uma boa noite a todos.

Está encerrada a sessão.

 

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- Encerra-se a sessão às 21 horas e 27 minutos.

 

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