04 DE NOVEMBRO DE 2013

066ª SESSÃO SOLENE EM HOMENAGEM AOS 80 ANOS DE FUNDAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE IMPRENSA - API

Presidente: FERNANDO CAPEZ

RESUMO

1 - FERNANDO CAPEZ

Assume a Presidência e abre a sessão. Anuncia as autoridades presentes. Informa que a Presidência Efetiva convocara a presente sessão solene, a requerimento do Sr. Deputado Fernando Capez, na direção dos trabalhos, com a finalidade de "Homenagear os 80 Anos de Fundação da Associação Paulista de Imprensa - API". Convida o público a ouvir, de pé, o "Hino Nacional Brasileiro". Lê mensagens alusivas à efeméride encaminhadas por diversas autoridades. ece considerações sobre os objetivos da Associação Paulista de Imprensa nos seus 80 anos de existência. Elogia a conduta profissional de Sergio de Azevedo Redó, presidente da API. Anuncia apresentação de vídeo sobre os 80 anos da Associação Paulista de Imprensa. Mostra livro do senador Eduardo Matarazzo Suplicy - "Renda da Cidadania - a Saída é pela Porta". Presta homenagem, com entrega de diploma, ao deputado federal Arnaldo Faria de Sá.

2 - ARNALDO FARIA DE SÁ

Deputado federal, cumprimenta as autoridades presentes. Lembra de quando a API foi homenageada na Câmara dos Deputados em Brasília. Destaca a necessidade de valorização dos jornais de bairro, por considerá-los importantes para as comunidades locais. Tece considerações sobre a importância da imprensa.

3 - PRESIDENTE FERNANDO CAPEZ

Presta homenagem, com entrega de diploma, ao deputado do estado de Pernambuco Ricardo Costa, representando o governador de Pernambuco Eduardo Campos.

4 - RICARDO COSTA

Deputado do estado de Pernambuco, agradece ao deputado Fernando Capez pela iniciativa da homenagem. Saúda autoridades presentes. Ressalta a importância da API ao noticiar fatos importantes para a população. Elogia o trabalho realizado pelos profissionais de imprensa em São Paulo. Tece considerações sobre a liberdade de expressão e a democracia.

5 - PRESIDENTE FERNANDO CAPEZ

Presta homenagem, com entrega de diploma, ao senador Eduardo Matarazzo Suplicy.

6 - EDUARDO MATARAZZO SUPLICY

Senador, lembra da luta pela democracia no País. Cumprimenta autoridades presentes. Pede que os jovens sigam as lições de Mahatma Ghandi, reivindicando sem violência. Faz comentários sobre seu livro: "Renda da Cidadania - a Saída é pela Porta". Comenta medidas realizadas pelo governo em relação à renda da cidadania. Cita exemplo de estado americano que se tornou igualitário em relação aos outros dos Estados Unidos.

7 - PRESIDENTE FERNANDO CAPEZ

Faz entrega de diplomas em homenagem a diversas autoridades. Anuncia apresentação musical do cantor Francis Bringeu, em homenagem a Vinicius de Morais. Faz homenagem póstuma a Vinicius de Morais, com entrega de diploma a sua esposa. Entrega diploma ao Sr. J. Washington e ao Professor Doutor e presidente de honra da Associação Paulista de Imprensa, Ives Gandra da Silva Martins.

8 - IVES GANDRA DA SILVA MARTINS

Professor doutor e presidente de honra da Associação Paulista de Imprensa, saúda todos os presentes. Faz histórico do desenrolar da democracia no Brasil. Menciona a importância do estado de São Paulo na democratização dos meios de comunicação. Destaca que a liberdade de imprensa tem embasamento na Constituição Federal. Agradece a iniciativa do deputado Fernando Capez.

9 - PRESIDENTE FERNANDO CAPEZ

Presta homenagem ao Sr. Otávio Frias Filho, com entrega de diploma ao Professor Doutor e presidente de honra da Associação Paulista de Imprensa, Ives Gandra da Silva Martins.

10 - IVES GANDRA DA SILVA MARTINS

Professor doutor e presidente de Honra da Associação Paulista de Imprensa, agradece a homenagem recebida. Lembra de artigo jornalístico, de sua autoria, sobre a importância da democracia. Elogia a conduta de Otávio Frias na defesa dos valores democráticos.

11 - SERGIO DE AZEVEDO REDÓ

Professor doutor e presidente da Associação Paulista de Imprensa, manifesta-se honrado pela homenagem. Ressalta a luta do senador Eduardo Suplicy em prol da renda cidadã. Saúda o deputado do estado de Pernambuco, Ricardo Costa. Elogia a conduta profissional de Ives Gandra da Silva Martins. Tece considerações sobre os desafios e as expectativas para o futuro da Associação Paulista de Imprensa. Destaca a necessidade de valorização do jornalismo. Descreve a trajetória da API nos seus 80 anos de existência. Cita importantes personalidades na história da API. Discorre sobre problemas de corrupção no País. Considera que faltam vontade e coragem para enfrentamento dos problemas sociais. Cita exemplos de superação de desafios e conquista de sonhos por garota paquistanesa proibida de frequentar a escola, por Martin Luther King e pelo Presidente Barack Obama. Critica atos de vandalismo cometidos por encapuzados infiltrados em manifestações pelo Brasil. Cita frase de Voltaire sobre a liberdade de expressão.

12 - PRESIDENTE FERNANDO CAPEZ

Nomeia autoridades presentes. Presta homenagem, com entrega de placa, ao presidente da Associação Paulista de Imprensa, Sérgio de Azevedo Redó. Anuncia apresentação musical da Escola de Samba Unidos da Vila Industrial de Mogi. Solicita que o Sr. Penteado Mendonça faça leitura do teor da placa recebida pelo presidente da Associação Paulista de Imprensa, Sérgio de Azevedo Redó. Faz agradecimentos gerais. Encerra a sessão.

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- Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Fernando Capez.

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O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.

Com base nos termos da XIV Consolidação do Regimento Interno, e com a aquiescência dos líderes de bancadas presentes em plenário, está dispensada a leitura da Ata.

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O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Convido para compor a Mesa principal dos trabalhos, para ser recebido com uma calorosa salva de palmas, nosso anfitrião, Sérgio de Azevedo Redó, presidente da Associação Paulista de Imprensa. (Palmas.).

Em seguida, aquele que divide a Presidência da Associação Paulista de Imprensa, um dos maiores juristas em nível nacional e internacional, professor dos professores de Direito desta nação, S. Exa., professor doutor Ives Gandra da Silva Martins, presidente de honra da Associação Paulista de Imprensa. (Palmas.)

Representando S. Exa., o governador do Estado de Pernambuco, Eduardo Campos, o deputado estadual Ricardo Costa da Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco. (Palmas.).

Representando S. Exa., o presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, desembargador Ivan Ricardo Garisio Sartori, o desembargador Décio de Moura Notarangeli, uma salva de palmas a Sua Excelência. (Palmas.).

Aqui também anuncio a honrosa presença do nobre deputado federal Arnaldo Faria de Sá. Uma salva de palmas também a S. Exa., que convido para integrar a Mesa principal dos trabalhos. (Palmas.).

Enviaram seus cumprimentos agradecendo o convite e parabenizando pelo evento, S. Exa. o governador do Estado de São Paulo Geraldo Alckmin; S. Exa.o Sr. Herman Voorwald, secretário de estado da Educação; S. Exa. Desembargadora Maria Doralice Novaes, presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região; S. Exa. Tadeu Morais de Souza, secretário estadual de Emprego e Relações do Trabalho; Cristovan Grazina Dantas, editor da revista “Prefeitos do Brasil; deputado desta Casa, Aldo Demarchi; magnífico reitor da Universidade de São Paulo, João Grandino Rodas; 1º Secretário da Câmara Municipal de São Paulo, Claudino de Souza; vereador Ricardo Young; vereador Coronel Telhada; vereador Marco Aurélio Cunha; vereador Aurélio Miguel; o secretário de estado de Desenvolvimento Social também envia o seu cumprimento a essa sessão; vereador Toninho Paiva; comandante-geral da Polícia Militar; comandante do 8º Distrito Naval, vice-almirante Liseo Zampronio; vereador Mário Covas Neto, secretária de estado Linamara Rizzo Battistella.

Também temos aqui honrosa presença do astronauta Marcos Cesar Pontes, Brazilian Space Agency Liaison, que está aqui presente, nosso herói, orgulho do Brasil, orgulho do nosso avanço tecnológico, do atual estágio da nossa aeronáutica. Uma honra estar aqui presente. Muito obrigado.

Dr. Antonio Carlos Alves Braga Junior, juiz assessor representando o desembargador José Renato Nalini; presidente da Câmara dos Vereadores de Vitória de Santo Amaro, Pernambuco, vereador Edmo Neves; Professor Doutor José Rui Camargo, magnífico reitor da Universidade de Taubaté, minha querida Unitau; Professor Doutor Antonio Penteado Mendonça, presidente da Academia Paulista de Letras, cuja presença engalana esse evento. (Palmas.).

Sr. Lino Almeida, diretor do Global News, jornal “O Estado da Bahia” e diretor da Regional Norte da Associação Paulista de Imprensa; Claudio Mansur Salomão, estimado presidente da Eduvale e membro da Comissão de Paz da Organização das Nações Unidas; Luiz Carlos Rocha, delegado do Meio Ambiente e jornalista; Quitério Carmona Filho, diretor da Oipalpo e jornalista; Aristides Florindo de Faria Filho, presidente da Associação dos Oficiais, Praças e Pensionistas da Polícia Militar do Estado de São Paulo, com, nada mais nada menos, 53 mil associados; Walter Amaral, vice-presidente e diretor da Associação Paulista de Imprensa; grande Wilson Bego, diretor comercial deste grande jornal “Mogi News”, orgulho da região do Alto Tietê, do estado de São Paulo pela sua credibilidade, independência.

Professor Doutor Oswaldo Martins, presidente da Oipalpo; Raul Rothschild de Abreu, Rádio Tupi e diretor da Associação Paulista de Imprensa; Marcelo Mesquita, diretor-presidente da revista “Total”, revista dos municípios pernambucanos; Pedro Amadeu dos Passos, jornalista e representante da Ordem dos Parlamentares do Estado de São Paulo; Eduardo Luis Daher, presidente da Confraria Gastronomia Árabe, e diretor da Federação de Hotéis e Restaurantes do Estado de São Paulo, dá um recado, marquem em suas agendas, dia 9 de novembro é Dia do Hoteleiro e Dia da Gastronomia. Vamos aí em São Paulo, a Capital Mundial da Gastronomia.

Está também aqui o nosso querido deputado federal José Roberto Faria Lima, uma salva de palmas. (Palmas.). Se me permite, filho do maior prefeito da história dessa cidade.

Venceslao Soligo, presidente da Associação da Imprensa Italiana do Brasil; Cesar Romão, vice-presidente Cultural da Associação Paulista de Imprensa; Roberto Esteves, presidente da Uniref, União dos Repórteres Fotográficos e Vídeo Repórteres do Brasil; J.B. Oliveira, ex-presidente da Associação Paulista de Imprensa, talvez o maior orador do Brasil aqui presente, também nos honrando muito. O talvez é apenas porque você é modesto e não queria ficar também, certamente o maior orador do Brasil.

A nossa ONG, organização não governamental “C tem que saber C tem que curar” Chico Martucci e José Silvio. Para quem não sabe, essa é uma ONG que se dedica à prevenção do vírus da hepatite C. Quatro milhões de brasileiros neste instante, lamentavelmente, são portadores do silencioso vírus da hepatite C que tende a se manifestar em alguns anos, quando seus efeitos já são irreversíveis. A ONG “C tem que saber C tem que curar” realiza exames em todo o Brasil para verificar quem tem a hepatite C e encaminha para tratamento no Sistema Único de Saúde, 300 mil vidas já foram salvas no Brasil. É a ONG cadastrada pela Fifa para fazer o exame durante a Copa do Mundo e foi eleita em 14 de julho desse ano, na Organização das Nações Unidas, em Nova Iorque, a melhor ONG de saúde do mundo. Pediria que se levantasse o presidente Luiz Francisco Gonzalez Martucci, onde estiver, gostaria de uma salva de palmas para esse homem que foi portador da hepatite C, curou-se e entregou a sua vida a esta causa.

Nosso querido Hamilton Alves, representando o deputado Antonio Salim Curiati. Cadê o Hamilton? Nosso querido. E o Ney Santos por que não veio? Nosso querido deputado decacampeão. Fábia Zuanetti, representando o deputado estadual André Soares. Também uma salva de palmas para ela.

Também aqui presente o nosso sempre deputado Flavio Isaias, presidente da Clínica Oncológica de Mogi das Cruzes. Clínica que foi injustiçada, clínica que, graças a Deus, com a verdade prevalecendo, poderá voltar a servir com a mesma excelência e eficiência à população de Mogi das Cruzes e de toda a região. E o jornal “Mogi News” foi um exemplo do que a imprensa responsável, prudente, atenta à verdade e não sensacionalista pode fazer, levando os fatos corretos ao conhecimento da população, o que vai permitir, temos fé nisso, a reabertura desta clínica.

Peço ao Cerimonial que arranje uma cadeira, nem que for a que eu estou sentado, para o meu colega, um pouquinho mais velho, mas colega luisiano, também formado pelo Colégio São Luis, senador da República Eduardo Matarazzo Suplicy que veio prestigiar essa sessão solene. (Palmas.).

Vamos acomodar o nosso senador. Eu já vou explicar. Essa é uma sessão solene, então tudo que é feito aqui segue um cerimonial rígido. Tudo tem uma razão de ser. Muito bem.

Gostaria também, finalizando esse primeiro bloco de citações, é que são muitas as pessoas que nos prestigiam, e peço às pessoas que, porventura, não tenham sido mencionadas e passaram pelo cerimonial, que se identifiquem para um de nossos assessores, que para tanto, deverão circular mostrando às pessoas que são assessores para que elas possam com eles se identificar.

Quero também, aqui nós somos um país que muitas vezes nos esquecemos de nossas tradições, da beleza das coisas mais simples, mais prosaicas, aquelas que estão ao nosso alcance e muitas vezes não as vemos. Há coisa mais lúdica, e que lembra a nossa infância do que a ação de empinar pipas? No meu tempo eram chamadas de papagaios, mas ambientalmente é melhor chamar de pipas, para ninguém correr o risco de ser flagrado em um crime ambiental por engano.

Eu quero aqui agradecer a presença, peço que se identifique não só ele, como todos aqueles que integram a sua associação, o Sr. Cristiano Concórdio do Nascimento, presidente da Associação Brasileira de Pipas que aqui está presente, uma salva de palmas. (Palmas.).

São milhares de pessoas afeiçoadas a essa prática. E quero agradecer ao Sr. Ricardo, da empresa Libofio, que foi um grande incentivador do projeto que nós acabamos por apresentar nessa Casa Legislativa, que é o Projeto de lei 775/2013 que “institui uma semana educativa visando conscientizar sobre a importância da correta utilização de pipas a ser realizada anualmente nas escolas públicas e privadas, e a destinação de uma área para a esta prática”.

Last but not least, Dr. Milton Moreira de Barros Neto representando o presidente do Creci José Augusto Viana Neto, uma salva de palmas ao nosso Creci. (Palmas.).

Eu sou autor da lei que cria o Dia Estadual de Combate ao Exercício Ilegal da Profissão de Corretor de Imóveis. Eu gostaria que a televisão focasse as pipas que lá se encontram em cima para transmitir. Parabéns a vocês. Parabéns. Isso leva muito além do que vocês imaginam, uma mensagem de tranquilidade, de paz, e nos remete a um tempo em que havia mais tranquilidade entre as pessoas. Parabéns a vocês que prestigiam muito esse evento.

Sras. Deputadas, Srs. Deputados, minhas senhoras e meus senhores, essa não é uma sessão comum. Essa não é uma sessão qualquer, essa é uma sessão solene. Por ser uma sessão solene, obedece à rígida forma sacramental nos termos do Regimento Interno dessa Casa. Uma sessão solene só pode ser convocada pelo presidente da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Samuel Moreira. E só pode ser convocada pelo presidente da Assembleia Legislativa se algum dentre os 93 deputados, além do presidente em exercício nessa Casa, vierem a requerer a instalação da sessão solene. Solicitada a sessão solene, ela tramita pelos órgãos internos da Casa, e é submetida ao Colégio que congrega todas as lideranças de todos os partidos dessa Casa. Uma sessão solene só pode ser convocada por um motivo de notória relevância social. Há casos, e não são raros, de sessões solenes solicitadas e indeferidas porque não preenchem esses requisitos. Outras são aprovadas pelo rígido quórum da maioria qualificada de 2/3 de deputados dessa Casa.

Essa sessão solene foi aprovada por unanimidade. Portanto, isso ressalta a sua importância e é motivo de orgulho para a Associação Paulista de Imprensa. Ninguém faz, ninguém completa 80 anos de existência sem credibilidade, substância, sem uma história.

Observo que estão presentes nesse plenário importantes lideranças religiosas. Peço a nossa assessoria que as identifique e leve ao Cerimonial.

Durante seus 80 anos de atividade a API tem se dedicado a manter o objetivo sintetizado pela gestão do atual presidente, o jornalista e advogado, professor Sérgio de Azevedo Redó. Sérgio de Azevedo Redó com a expressão ética, dignidade e profissionalismo na defesa intransigente da liberdade de expressão e dos direitos e informação e comunicação. Neste momento, convido a todos os presentes para em pé, ouvirmos a primeira parte do Hino Nacional Brasileiro que será executada pela Banda da Polícia Militar de São Paulo sob a regência do 1º Sargento da Polícia Militar, Bernardo.

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- É executado o Hino Nacional Brasileiro.

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O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Anuncio também a presença do Sr. Fernando Mauro Trezza, presidente da Associação Paulista dos Canais Comunitários. Solicito à assessoria que continue. Vrejhi Sanazar, querido Vrejhi, muito prazer, muito obrigado “Diário da Região de Osasco”, prazer em revê-lo, faz tempo que não vou tomar um café com você. Obrigado pela sua honrosa presença. (Palmas.).

Peço a nossa assessoria não que continue circulando, mas que comece a circular para que as pessoas possam se identificar.

Comunico aos presentes que essa sessão solene está sendo transmitida ao vivo pela TV Web e será transmitida pela TV Assembleia no dia 9 de novembro, sábado próximo, às 21 horas quem tem a NET, 21 horas do próximo sábado sintonize no canal 7. Quem tem a TVA, no canal 66. Quem tem a TVA Digital, canal 185 e TV Digital Aberta, canal 61.2.

Passaremos agora para a exibição de um vídeo sobre os 80 anos da Associação Paulista de Imprensa, nossa querida API. Peço que, se for possível, caso seja necessário, nós venhamos a diminuir as luzes desse plenário. Não havendo necessidade, se o visual estiver bom, mantenha como está. Vamos então à exibição do vídeo “80 anos da API”.

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- É feita a apresentação do vídeo.

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O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Ainda em tempo anunciamos as presenças do Sr. Raul Fagundes Neto, representando o presidente da Wizard, Carlos Wizard Martins; Rose Campos, vice-presidente e diretora do Meio Ambiente da Associação Paulista de Imprensa; jornalista Newton Flora do programa “De olho na notícia”, da TV Aberta São Paulo; Dr. Claudio Auricchio Turi, vice-presidente e diretor financeiro da Associação Paulista de Imprensa; Luiz Roberto Correa, diretor comercial do Sudoeste do Estado, Cidade Fartura e região. Muito obrigado, sempre presente conosco, caminhando.

Anuncio também que acabou de ligar nos cumprimentando, S. Exa., o ministro do Tribunal Superior do Trabalho e corregedor-geral da Justiça do Trabalho, Dr. Ives Gandra da Silva Martins Filho. Essa família maravilhosa, Gandra Martins. É uma honra.

Acuso também, não acuso mais porque eu já estou licenciado do Ministério Público, eu quero apenas mostrar o livro do meu querido colega luisiano, outra geração, mas luisiano, o senador Eduardo Matarazzo Suplicy, o livro já está na 7ª edição, “Renda de Cidadania: a Saída é pela Porta”. Então, eu gostaria de bater a foto. Parabenizamos o nosso deputado pela produção. É que o senador é um deputado ao quadrado.

Quero também cumprimentar a Dra. Valéria Palermo Capez, Exma. Promotora de Justiça Criminal de Guarulhos e presidente do nosso lar que aqui está presente também, uma salva de palmas a doutora. (Palmas.). Destemida promotora criminal.

Nossa querida Geusa Moreira de Azevedo Redó aqui presente, primeira dama da Associação Paulista de Imprensa, esposa de Sérgio Redó, uma salva de palmas. (Palmas.). Muito orgulho tê-la conosco.

Neste momento nós convidamos o deputado federal Arnaldo Faria de Sá para que se levante e receba o diploma dos homenageados. Aqueles que apoiaram e apoiam a API nesses seus 80 anos de existência. Uma salva de palmas a Arnaldo Faria de Sá. (Palmas.).

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- É feita a entrega do diploma.

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O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Neste momento concedemos a palavra ao deputado Arnaldo Faria de Sá para que , juntamente com os outros dois homenageados que estão nessa Mesa, fale pelo prazo protocolar de 5 minutos arredondados para 3, e faça seu registro aqui nessa sessão solene. Com a palavra nosso querido e estimado amigo, deputado federal Arnaldo Faria de Sá.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ - Boa noite a todos os presentes. Queria cumprimentar o deputado Ricardo Costa, deputado estadual da Assembleia Legislativa de Pernambuco, o senador Eduardo Matarazzo Suplicy, o Sérgio Redó, nosso presidente da Associação Paulista de Imprensa. Cumprimento o Dr. Ives Gandra Martins da Silva, nosso grande professor. Cumprimento também o desembargador Décio de Moura Notarangeli, representante do Tribunal de Justiça, e cumprimento com especial carinho, com muita atenção e certamente muito reconhecimento pelo trabalho que faz aqui na Assembleia Legislativa, o nosso presidente deputado que está nesse momento, mais uma vez, na Presidência dessa sessão solene, Fernando Capez. Parabéns Fernando Capez. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Obrigado, Arnaldo.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ - Nada a agradecer. Tenho certeza que o deputado Fernando Capez tem surpreendido positivamente no exercício do mandato e isso é extremamente importante. Já cumprimentei o Sérgio Redó, mas eu queria também dar um abraço no J.B. nosso vice-presidente da Associação Paulista de Imprensa, estou aqui na sua frente. Estou aqui na sua frente, J.B. e também dar um abraço no Claudio Salomão, e cumprimentando o Claudio Salomão, eu queria cumprimentar todos os demais diretores da Associação Paulista de Imprensa.

Tive a oportunidade e o prazer de presidir idêntica sessão lá no Congresso Nacional quando a API foi homenageada, e sem dúvida nenhuma, Sérgio Redó e a Geusa estavam lá presentes e perceberam a grande movimentação que tivemos em Brasília na homenagem à Associação Paulista de Imprensa.

É verdade que a API tem, na sua oportunidade, prestigiar os grandes jornais, mas não pode deixar de valorizar os jornais de bairro. Essa é a verdadeira imprensa, que fala das peculiaridades de cada região. Tenho certeza que ao cumprimentar o Sanazar, lá de Osasco, estou cumprimentando todos os pequenos jornais de bairro que são grandes jornais. Sem dúvida nenhuma, a imprensa que dá a divulgação daqueles fatos extremamente importantes para a comunidade, que a grande imprensa nem sempre tem a oportunidade de fazê-lo, mas para aquele local, para aquela região, para aquela cidade, para aquele bairro é extremamente importante. Por isso, Sérgio Redó, um abraço a todos os jornais de bairro aqui representados, nosso “Jornal do Brás” também sem dúvida nenhuma extremamente importante. E lógico, a imprensa é mais importante do que se pode imaginar. Não adianta você, Fernando Capez, ou eu, fazermos grandes trabalhos se não tivermos a divulgação, certamente esse trabalho não terá a dimensão que merece ter. Portanto, a imprensa é fundamental e sem dúvida nenhuma está presente aqui nesse momento. E ver o plenário cheio, com várias cadeiras adicionais, mostrando a importância dessa homenagem.

Sem dúvida nenhuma, Sérgio Redó, essa movimentação, esse momento é extremamente importante. E a homenagem que nós recebemos e eu quero partilhar com todos vocês, porque sem dúvida nenhuma, a API permitiu que no seu seio fosse formado o Sindicato dos Jornalistas, que foi durante grande tempo a sede do Sindicato, e sem dúvida nenhuma é extremamente importante.

Queria cumprimentar a todos os presentes e particularmente a você, Sérgio Redó por essa oportunidade, e ao Fernando Capez por presidir uma sessão solene tão importante. A Associação Paulista de Imprensa, 80 anos a caminho do seu centenário. Parabéns, sucesso por todo o sempre. (Palmas).

O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Muito bem, Arnaldo. Parabéns.

Neste momento aquele que veio representando a si próprio como autoridade parlamentar, mas também ao governador do Estado de Pernambuco, pré-candidato à Presidência da República, Eduardo Campos, que até o último momento estava confirmado, viria aqui prestigiar a Associação Paulista de Imprensa e, lamentavelmente, teve uma impossibilidade na última hora. Mas ele está aqui também pelo seu trabalho realizado, e por isso ele receberá o diploma como homenageado. Peço que fique em pé meu colega, deputado estadual da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Ricardo Costa. (Palmas.).

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- É feita a entrega do diploma.

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O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Peço ao deputado Ricardo Costa e o convido para usar a tribuna, e já que o nosso querido Arnaldo Faria de Sá firmou jurisprudência pelos 3 minutos regimentais.

O SR. RICARDO COSTA - Antes de tudo quero agradecer a Deus pela oportunidade de estar aqui com todos vocês nessa feliz noite, comemorando os 80 anos da Associação Paulista de Imprensa. Quero saudar o Exmo. Sr. Senador da República, Eduardo Suplicy, o deputado federal Arnaldo Faria de Sá, o presidente Sergio Redó, o presidente dessa sessão solene que representa todo o Legislativo de São Paulo, o deputado Fernando Capez, e ao grande e ilustre escritor, poeta, professor, jurista Ives Gandra em nome de quem saúdo a todos os demais aqui presentes.

Quero dizer aos senhores da minha animação de estar aqui hoje representando meu estado, Pernambuco, representando o governador Eduardo Campos que hoje está na Alemanha ultimando convênios de cooperação com entidades daquele país, é de muita satisfação. Aqui trouxemos para demonstrar o apreço do nosso estado com a imprensa, viemos em comitiva e aqui presente está o secretário de Agricultura Estadual Aldo Santos, representando o Secretariado. (Palmas.).

O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Peço que S. Exa., o secretário se levante para ser identificado e aplaudido.

O SR. RICARDO COSTA - Também veio representando o Legislativo da gloriosa cidade de Vitória de Santo Antão, o Sr. Presidente da Câmara que eu peço também que se levante para que todos possam vê-lo. (Palmas.).

E o jornalista e redento empreendedor Marcelo Mesquita, da cidade de Vitória de Santo Antão, que ganhou todo o Nordeste com a publicação que criou e que é um sucesso, a revista “Total”. Peço que ele também se levante para que todos possam vê-lo.

Senhores e senhoras, comemorar 80 anos de uma entidade como a API, é motivo de satisfação para todo o povo brasileiro. Uma entidade que nos momentos bons e nos momentos difíceis se fez sempre presente informando, noticiando, denunciando, levantando causas e bandeiras que ajudaram a construir a cidadania brasileira. Essa democracia que vivemos hoje tem muito a ver com o trabalho valoroso dos profissionais de imprensa de São Paulo.

Chegar aqui hoje, eu que sou neto de um marceneiro, presidente, e que consegui me tornar advogado e empresário do meu estado e hoje deputado, para mim é motivo de muita glória. Eu agradeço muito a Deus por isso. Reverenciar esse trabalho que um Monteiro Lobato, um Barbosa Lima Sobrinho, por exemplo, e tantos outros dedicaram com sua vida, com sua obra, para que nós pudéssemos hoje viver esse estado de direito pleno, essa liberdade de expressão que nós temos, porque não existe democracia sem liberdade de expressão. Desejo a todos muito mais realizações do que o que constamos nesses 80 anos de vida dessa valorosa entidade de serviços inestimáveis prestados ao povo brasileiro. E como disse o deputado que me antecedeu, que caminhemos para o centenário dessa entidade, que é glória e honra do povo brasileiro. Muito obrigado. Boa noite. (Palmas.).

O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Neste momento peço que o senador Eduardo Matarazzo Suplicy se levante para receber o diploma de homenageado pelos serviços prestados à democracia e de apoio à Associação Paulista de Imprensa. (Palmas.).

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- É feita a entrega do diploma.

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O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Com a palavra pelo prazo regimental de 3 minutos, S. Exa., senador Eduardo Matarazzo Suplicy.

O SR. EDUARDO MATARAZZO SUPLICY - Caro presidente dessa sessão solene, deputado Fernando Capez que tal como eu pôde aprender no Colégio São Luis, como ele aqui ressaltou, princípios que nos levam a lutar pela democracia, pela liberdade, pela transparência dos atos na administração e pela construção de justiça no nosso país. Quero cumprimentar também o presidente Sérgio de Azevedo Redó e, sobretudo agradecer muito a todos os membros da Associação Paulista de Imprensa. Gostaria de cumprimentá-los pelos seus 80 anos, mas pela homenagem que me confere como senador e representante do povo. Quero cumprimentar o desembargador Décio de Moura Notarangeli que aqui representa o Tribunal de Justiça, o presidente Ivan Sartori e todos os desembargadores; e o querido professor Ives Gandra da Silva Martins, amigo que tenho desde, praticamente, a minha adolescência e que tanto tem contribuído para as Ciências Jurídicas em nosso país. Quero também cumprimentar o deputado Ricardo Costa que aqui representa o governador Eduardo Campos, a todas as autoridades e, sobretudo, também a todos os jornalistas presentes que aqui têm batalhado para que o Brasil tenha o jornalismo, os meios de comunicação que cada vez mais se firmam e contribuem tanto para o aperfeiçoamento da nossa democracia.

É importante conclamar, neste momento, a todo o povo brasileiro, mas, sobretudo também aos jovens que possam caracterizar as suas demandas, as suas ações, os seus mais do que legítimos protestos, mas que atendam ao apelo de todos aqueles que têm recomendado como eu próprio, que sigam as lições de Leon Tolstói, de Mahatma Gandhi, de Martin Luther King Junior, de estarem postulando as suas pretensões, os seus anseios, mas pelos meios da não-violência. Eu acho que isso é muito importante nesse momento. (Palmas).

Prezados amigos Fernando Capez e Sérgio de Azevedo Redó, eu lhes dei um exemplar da “Renda de Cidadania: A Saída é pela Porta”, a sétima edição de fato dessa lei, já é lei em todo o Brasil, mas eu lhes pergunto: quando será iniciada a renda básica de cidadania? O direito de toda e qualquer pessoa, não importa a sua raça, origem, sexo, idade, condição civil ou mesmo sócio-econômica, se já é lei sancionada, dia 8 de janeiro próximo fará 10 anos que o presidente Lula a sancionou. A lei diz no seu Parágrafo 1º que “ela será instituída por etapas a critério do Poder Executivo, se iniciando pelos mais necessitados”, portanto, como o faz o Bolsa Família que há 10 anos vem se expandindo. E hoje já beneficia um quarto da população brasileira, 50 milhões aproximadamente ou 13 milhões e 841 mil famílias. Mas um dia será para todos, incondicionalmente. Com todas as vantagens daquilo que será uma realidade próxima, e o Brasil pode ser o primeiro país do mundo, é o primeiro que aprovou lei nesse sentido.

Se quiserem conhecer bem como jornalistas, poderão visitar o lugar do mundo que há 30 anos instituiu um dividendo igual pago a todos os seus habitantes, antes 300 mil e hoje 700 mil. Qual foi o resultado? No estado do Alasca em 1980, quando se iniciou, era o estado mais desigual dos Estados Unidos da América. E depois de passar 30 anos se pagando, a cada ano, cerca de 6% do produto doméstico bruto igual para todos, se tornou o mais igualitário com o menor índice Gini de todos os estados americanos. Se desejarmos efetivamente colocar em prática os princípios de justiça do grande filósofo John Rawls, falecido em 2002, em uma teoria de justiça, uma solução tão de bom senso quanto todos nós sairmos de casa pela porta, será instituirmos uma renda básica de cidadania. Quem quiser conhecer melhor é convidado a estudar isso em profundidade. Meus parabéns a todos. Meus cumprimentos. Um beijo e um abraço a todos.

O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Parabéns, Suplicy. Muito bem. Parabéns.

Estão ainda presentes Carlos Antunes Silva, vice-presidente da Associação Brasileira de Empresas e Profissionais de Climatização; Candinho Neto, presidente da Abret, Associação Brasileira de Esporte para Trabalhadores; Wilmar Calomino, diretor da Abrajet, Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo; Luiz Charbel, diretor da Secretaria de Governo do Guarujá.

Registramos ainda a presença da equipe de jornalismo da Rede Novo Tempo de Televisão que está cobrindo esse evento e é uma rede internacional de comunicação, parceira da API. (Palmas). O Sr. Washington, representante da Fundação Setorial de Comunicação; Edson Rosa, representante da Rede Novo Tempo de Comunicação. Walter Abrahão Filho, vice-presidente da API, o Walter Abrahão Filho que tem um projeto que altera o Código Penal sobre atentado contra liberdade de trabalho, prevê a responsabilidade penal contra aqueles que atentarem contra os profissionais de imprensa no exercício da profissão. Por favor, onde está o nosso querido proponente? Uma salva de palmas ao Walter Abrahão Filho. Do nosso saudoso, estimadíssimo Walter Abrahão. (Palmas.).

ONG Pau Brasil, presidente Luiz Guimarães.

Está aqui também presente, o Ciro Batelli, grande empresário e grande jornalista. (Palmas.).

E também o Antonio Aguillar Filho, filho do nosso querido Antonio Aguillar da Rádio Capital, jornalista, repórter com uma das obras memoráveis sobre, não só Roberto Carlos, mas todos aqueles representantes da Jovem Guarda, aqui presente. Aguillar, uma salva de palmas ao nosso amigo que prestigia com muito carinho esse evento. (Palmas).

Nesse momento nós solicitamos à nossa assessoria, aos assessores que estiverem aqui em cima para que ajudem o Cerimonial a proceder à entrega dos diplomas aos homenageados. Peço à assessoria que providencie, e provavelmente já deve ter providenciado, porque é uma assessoria competente e que não gosta de levar bronca, o diploma para o nosso querido professor doutor Antonio Penteado Mendonça, presidente da Academia Paulista de Letras. Peço que ele venha até aqui porque o presidente da API fará a entrega pessoalmente. (Palmas.). Acompanhado do presidente de honra professor Ives Gandra da Silva Martins. (Palmas.).

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- É feita a entrega do diploma.

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O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Peço à assessoria agora para o encaminhamento dos trabalhos, que entregue os diplomas, e na medida em que eu for mencionando os nomes, solicito uma salva de palmas.

José Carlos Gutierrez, jornalista. (Palmas.).

Maria Nazareth Doria. (Palmas.).

Eduardo Monteiro. (Palmas.).

Marcos Pontes, nosso querido astronauta. (Palmas.).

Marcelo Antonio de Souza Mesquita, diretor-presidente da revista “Total”. (Palmas.).

Nosso querido, que tanto nos orgulha e engalanou esse evento, se deslocando do estado de Pernambuco até aqui, secretário de Estado da Agricultura e Reforma Agrária de Pernambuco, Dr. José Aldo dos Santos. Muita honra também. Muito obrigado pelo seu honroso comparecimento. (Palmas.).

Nosso presidente da Câmara Municipal de Vitória, município de Pernambuco, Edmo da Costa Neves Filho. (Palmas.).

Uilson de Moura França, prefeito de Camocim de São Félix, Pernambuco. (Palmas.).

Juvenal Pereira, fotógrafo. Luiz Paulo Lima, também fotógrafo. (Palmas.).

Renato Soares. (Palmas.).

Wagner Celestino. (Palmas.).

Sra. Juliana Minarelli, jornalista e apresentadora. (Palmas.).

Solicitamos ao Sr. Aristides Florindo que se dirija a essa Mesa.

Também chamamos à frente o Sr. J. Washington, diretor da Fundação Setorial da Rede Novo Tempo. (Palmas.).

Antonio Tostes, diretor da Rede Novo Tempo também para que aqui se encaminhe. (Palmas.).

Peço que também a nossa assessoria auxilie na entrega dos diplomas.

Convido mui honrosamente Sua Magnificência Reitor da Unitau, professor José Rui Camargo. Uma salva de palmas a esse grande educador. (Palmas.).

Peço também que se encaminhe à frente nosso querido professor Claudio Mansur Salomão, jornalista, vice-presidente e diretor de Educação da Associação Paulista de Imprensa, magnífico reitor da Eduvale de Avaré, por onde sou doutor também. Peço também que venha aqui Cláudio Mansur Salomão. (Palmas.).

E por fim, Sr. Antonio Roberto Paolicchi, diretor da Associação Paulista de Imprensa da Região Metropolitana do Vale do Paraíba. (Palmas.).

Se, porventura, algum previamente convidado para vir a essa sessão solene para receber a homenagem não foi chamado, por favor, queira se identificar a um de nossos assessores, peço que não continuem, porque ainda não começaram, mas que comecem a circular pelo plenário.

Chamo à frente o Sr. Raul Fagundes Neto, que receberá em nome do Sr. Carlos Wizard Martins o diploma de Defensor Emérito da Liberdade de Expressão, Informação e Comunicação.

Peço que S. Exa., eminente magistrado Antonio Carlos Alves Braga Junior, venha receber o diploma representando S. Exa., o corregedor geral da Justiça, desembargador professor doutor José Renato Nalini, uma salva de palmas ao Dr. Braga. (Palmas.).

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- São feitas as entregas dos diplomas.

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O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Vamos nos encaminhando para a sequência dessa sessão solene chamando por fim o Sr. Edson Rosa para receber em nome de Antonio Tostes, diretor da Rede Novo Tempo.

Peço às autoridades que retomem seus lugares para o prosseguimento dessa Sessão Solene.

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- É feita a entrega do diploma.

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O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Uma salva de palmas a Francis Bringell que fará um pout- pourri em homenagem a Vinícius de Moraes. (Palmas.).

Indago se todos receberam o jornal da API, os que não o fizeram ainda, peçam seu exemplar que aqui se encontra.

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- É feita a apresentação musical.

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O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Anunciamos ainda a presença do Sr. Milton Soares, da Associação dos Jornalistas e Profissionais Aposentados do Estado de São Paulo; Ygor Romão, editor da Revista “Savoir Faire”; Raimundo Rezende, médico urologista e diretor proprietário do Hospital Silvio Romero, muito obrigado pela sua presença; Edson Rabelo, diretor da Assembleia de Deus de Brasília e diretor do SindusCon, Sindicato da Indústria da Construção.

Peço também que o Sr. Wilson Bego venha receber o diploma representando o Grupo Mogi News de Comunicação. Uma salva de palmas ao Grupo Mogi News. Exemplo de seriedade na comunicação.

Neste momento procederemos à entrega do Diploma “API 80 anos” à esposa de Vinicius de Moraes em homenagem póstuma. Uma salva de palmas. (Palmas.).

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- São feitas as entregas dos diplomas.

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O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Anunciamos ainda a entrega do diploma ao maior orador do Brasil, grande apoiador da imprensa, J.B. Oliveira, uma salva de palmas. Peço à assessoria que faça a entrega do diploma ao nosso querido J.B. Oliveira.

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- É feita a entrega do diploma.

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O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Agradecemos a todos os que compareceram nessa segunda-feira. A presença de vocês nessa Casa Legislativa é motivo de orgulho para todos nós. Esse é o Plenário Juscelino Kubitschek, o plenário mais importante do Palácio 9 de Julho. Nessas cadeiras sentam-se os deputados para votarem os projetos que se transformam em leis estaduais e regem todo o estado de São Paulo. Nessas cadeiras foi votada a Constituição de 1989, Constituição do Estado de São Paulo.

Essa Casa nada seria sem a presença dos senhores, legítimos representantes da nossa sociedade. Essa sessão solene é uma das mais importantes que eu pude realizar como deputado dessa Casa Legislativa. (Palmas.)

E nesse momento nós nos aproximamos do epílogo solicito que o nosso presidente da Associação Paulista de Imprensa entregue o diploma ao professor doutor Ives Gandra da Silva Martins, presidente de honra da Associação Paulista de Imprensa. Um dos maiores juristas do país, jurista de renome internacional. Professor de todos nós. Peço uma calorosa salva de palmas a Ives Gandra da Silva Martins para recebimento do diploma. (Palmas.).

Convido a todos os integrantes dessa Mesa para que participem da entrega. (Palmas.).

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- É feita a entrega do diploma.

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O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Solicito à Sra. Vera, chefe do Cerimonial da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, que conduza o professor doutor Ives Gandra da Silva Martins para a tribuna principal dessa Casa, parlatório de uso exclusivo dos deputados em exercício do seu mandato, mas que hoje se rende aos 80 anos da Associação Paulista de Imprensa. Conduza Ives Gandra, professor de todos nós.

O SR. IVES GANDRA DA SILVA MARTINS - Excelentíssimo Senhor Presidente dessa sessão, meu querido amigo e eminente deputado Fernando Capez; eminente presidente da nossa Associação, Sérgio Redó. Queridíssimo amigo de priscas eras, meu querido amigo senador Eduardo Suplicy, nossos filhos cresceram juntos em Avaré. Meu caro representante de Pernambuco, Ricardo Costa, minhas senhoras, meus senhores, todos aqueles que são homenageados, também serei breve como os outros oradores. Mas é um aspecto extremamente importante para que nós compreendamos a importância dessa data, a relevância dessa data.

São Paulo realizou aquela que foi a revolução histórica. Todos os estados são lembrados por algumas revoluções. Pará pelas Cabanagens, Minas Gerais pela Inconfidência, o Rio Grande do Sul pelos Farroupilhas e nós pela Revolução de 9 de Julho. A verdadeira democracia no Brasil começa com a Revolução de 9 de Julho. Essa revolução que permitiu a primeira Constituição realmente democrática que foi a Constituição de 1934. E a Associação Paulista de Imprensa nesse Palácio que se chama 9 de Julho em homenagem à epopeia da evolução paulista, surge quando os paulistas são derrotados. Bravos, valentes, corajosos enfrentaram, sem aviões praticamente, tínhamos 6 aviões contra todas as esquadrilhas do governo federal. Sem armas, com muitos menos homens, aguentamos 3 meses, e conseguimos implantar na ditadura de Vargas a ideia de que não poderia um país viver sem democracia, sem liberdade.

E a Associação Paulista de Imprensa surge quando os paulistas são derrotados. Quando no mês de maio, alguns meses depois, em 1933 os jornalistas entenderam que aquela bandeira levantada pelos paulistas em 1932 deveria ser, a partir daquele momento, defendida pelos jornalistas. E surge a Associação Paulista de Imprensa que começa a defender essa liberdade. Porque sem liberdade de imprensa não há democracia. E durante esses 80 anos, mesmo nos momentos mais negros desse país, quando apenas os advogados falavam porque os próprios jornalistas estavam impedidos de expor suas opiniões, ela continuou batalhando na certeza de que um dia voltaríamos a ter a democracia plena.

E hoje com a Constituição de 1988 em que garantíamos de um lado os direitos fundamentais, e de outro o equilíbrio de poderes, nunca houve um equilíbrio de poderes como aquele que a Constituição de 1988 outorgou, nós vemos a imprensa efetivamente prestigiada com o Artigo 220 falando sobre a liberdade absoluta e a API como parte dessa luta comemorando os seus 80 anos. E é importante essa data aqui nessa Casa, porque nós estamos vendo nuvens contra a liberdade de imprensa, e que vale dizer, contra a própria democracia em diversos dos países latino-americanos quando se cortam em nível, em nome de uma “democratização dos meios de comunicação” a verdadeira liberdade de imprensa em alguns países. E nós sentimos que aqui no Brasil, desde a presidente da República, até todos aqueles que são autoridades, percebem que a democracia nossa se alicerça, se fundamenta, tem como base a liberdade de imprensa. Por isso nós estamos vendo uma sessão solene graças ao deputado Fernando Capez.

Sessão Solene na qual nós, ao falarmos sobre a API, sobre a Associação Paulista de Imprensa, sobre democracia e sobre liberdade de imprensa e exaltamos esse estado a que se deve a dimensão do Brasil, porque o Tratado de Tordesilhas nos teria dado dois terços do Brasil, e graças aos bandeirantes, nós conseguimos dar as verdadeiras fronteiras. E é exatamente nesse Palácio, nesse estado, nessa eidade, no dia da Revolução de 9 de Julho e por isso o Palácio se chama 9 de Julho, que nós comemoramos no Palácio 9 de Julho, os 80 anos da Associação Paulista de Imprensa. Graças aos jornalistas, à sociedade, àqueles que viveram durante todos esses anos essa luta pela solidez da liberdade democrática e de imprensa é que nós agradecemos, em nome da API, ao presidente Fernando Capez, aos deputados que permitiram que, em uma sessão solene tão prestigiada e ao mesmo tempo tão sensibilizante, nós exaltássemos que o Brasil não é melhor nem pior do que os nossos companheiros, que os nossos países latino-americanos. Mas nós somos diferentes, e nós somos diferentes por uma razão: porque aqui vivemos a verdadeira democracia com a verdadeira liberdade de imprensa da qual a API é uma das maiores defensoras.

Muito obrigado, deputado Fernando Capez. Muito obrigado a todos vocês. (Palmas.).

O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Bravo. Professor Ives, peço que V. Exa. permaneça na tribuna por mais alguns instantes porque nesse momento, professor, eu solicito à Sra. Maria Cristina Silveira, chefe do Cerimonial da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, que conduza ao encontro do professor Ives Gandra da Silva Martins, na tribuna principal, o presidente da Associação Paulista de Imprensa, Sérgio Redó, que fará a entrega ao professor Ives Gandra do diploma de Defensor Emérito da Liberdade de Expressão, Informação e Comunicação da Associação Paulista de Imprensa destinado ao Exmo. Sr. Otávio Frias Filho, presidente do Grupo Folha que está aqui também representado pelo presidente de honra da API, Ives Gandra da Silva Martins. Conduza o nosso presidente até a tribuna principal por gentileza, Sra. Maria Cristina Silveira, chefe do Cerimonial da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. (Palmas.).

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- É feita a entrega do diploma.

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O SR. IVES GANDRA DA SILVA MARTINS - Me alegra muito receber o diploma da Associação Paulista de Imprensa para o meu querido amigo Otávio Frias Filho. Mas nesse momento em que falamos em liberdade de imprensa, eu quero lembrar aquele que foi um queridíssimo amigo meu, pai de Otávio Frias Filho, o grande jornalista Otávio Frias. E quero lembrar um fato que em função da modéstia que o Frias sempre teve, pouco foi relatado a não ser alguns aspectos não tão profundos como aquele que eu vou dizer aos senhores aqui agora.

Quando o presidente Collor assumiu a Presidência e começou a prender diversos empresários, alguns dias depois invadiu a “Folha”. Eu, como advogado da empresa, estava dando uma palestra na IBM, fui chamado pelo Frias, fomos até o jornal e conversei com Bernardo Cabral, com Zélia, dizendo que era um absurdo o que estavam pretendendo fazer com a “Folha” porque ela estava cumprindo exclusivamente uma própria instrução normativa da ministra Zélia Cardoso, mas resolveram levar dois diretores que terminaram não sendo presos. Naquela noite nós nos reunimos eu, os dois Frias, o pai e o filho; José Carlos Dias, um assistente e um dos jornalistas e advogados da “Folha de S. Paulo”. E naquela noite tentamos o apoio dos diversos jornais e estavam preocupados inclusive com a posição que o governo estava tomando em relação à “Folha” que era o jornal mais crítico ao Governo Collor naquela primeira semana.

E às 10 horas da noite nós decidimos que iríamos ou para a prisão ou então nós iríamos começar de novo a ter democracia no Brasil, porque os diretores eram presos, todos estavam calados, ninguém tinha coragem de falar, e Otávio Frias me disse: “Ives, vocês ficarão conosco?”. E eu disse: “Estou velho demais para deixar clientes. Escreverei meu parecer para deixar claro que cumpriram rigorosamente, ou nós vamos juntos para a prisão, ou a partir do momento em que se vai partir para denunciar o que era um início de ditadura, é possível que as forças da Nação voltem.” E ele fez um editorial que foi lido por nós, e evidentemente adaptado à ocasião. E naquele mesmo momento eu fiz um artigo que saiu, pela primeira vez, na página três, não o “Debate: sim ou não”, mas sim o artigo sobre a importância da democracia. No dia seguinte, os deputados e senadores começaram a dar apoio à posição da “Folha” que denunciava os arbítrios do Governo Collor, e o próprio Congresso Nacional na segunda-feira, porque foi em uma sexta-feira que isso ocorreu, passou a inclusive discutir essa liberdade.

Eu sempre disse, que ao velho Otávio Frias, esse jornalista excepcional que nunca se dizia jornalista, que sempre se negou a dizer que era jornalista, mas com um bom senso extraordinário, a meu ver, a redemocratização efetiva, depois de uma semana de arbítrios, se deve a figura do meu saudoso amigo. Por essa razão, eu recebo esse diploma para o Filho na certeza que naquela sexta-feira, quando ele pôs o jornal a defender os valores democráticos e a ouvir todos aqueles que queriam se manifestar contra os arbítrios, nós passamos a evitar que o Brasil fosse para um sistema totalitário e foi preservada a Constituição nos seus valores maiores.

Por isso que extremamente sensibilizado recebo esse diploma para Otávio Frias Filho que segue a tradição do pai com a mesma liberdade e com a mesma independência, porque seu pai foi um dos maiores jornalistas de toda a história do Brasil. (Palmas.).

O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Passo a palavra, não sem antes anunciar a presença do vereador Breno Anaya, de Cachoeira Paulista, aqui presente, não sem antes tornar público o convite da Associação Brasileira de Pipas para que o astronauta Marcos Cesar Pontes assuma o cargo de patrono desta Associação. (Palmas).

Está aceito o convite.

Com a palavra, Sérgio de Azevedo Redó, presidente da Associação Paulista de Imprensa.

O SR. SÉRGIO DE AZEVEDO REDÓ - Eminente deputado estadual Fernando Capez, é uma honra estar aqui. Muito obrigado pela sua sensibilidade, V. Exa. como nosso vice-presidente, diretor de Assuntos Parlamentares da Associação Paulista de Imprensa, muito nos orgulha quando teve a feliz oportunidade em propor essa sessão solene. E eu acho que a quantidade e a qualidade do nosso público aqui presente, das autoridades, das personalidades que já estiveram, que já falaram nessa tribuna, honram, sobremaneira, os 80 anos da nossa API. Portanto, é para mim um prazer muito grande estar aqui nesse momento falando em nome da nossa Associação Paulista de Imprensa. Excelentíssimo Senhor Senador da República Dr. Eduardo Matarazzo Suplicy, quero dizer que V. Exa. tem do nosso compromisso, da nossa entidade, absoluto respeito. Não só, como disse, tenho um profundo conhecimento da luta que V. Exa. trava, em razão da renda cidadã, em dar oportunidade para que todos tenham chance de não passarem dificuldades, para não passarem problemas financeiros, econômicos, para ter um mínimo para subsidiar a sua vida, a sua vida pessoal e de sua família. Vossa Excelência, sem sombra de dúvida, citou muito bem aqui não só Martin Luther King, mas como os grandes homens do país e do mundo que sempre com a sua visão acabaram, no momento, não sendo compreendidos, mas a história registrou grande importância a cada um desses nomes. E V. Exa. tenho certeza que será sempre lembrado.

Quero reiterar também quando fizemos a nossa sessão solene na Câmara Federal, V. Exa. teve o cuidado de mandar um assessor dizendo que não podia comparecer porque estava na Comissão de Economia e mesmo assim desejava votos de felicidades, e hoje está aqui presente e recebeu de nossas mãos o legítimo diploma de Defensor Emérito da Liberdade de Expressão, da Comunicação e da Informação. Muito obrigado. (Palmas.).

Eu quero também cumprimentar nesse momento Exmo Sr. Deputado Estadual, nesse ato na verdade representando S. Exa. o governador do Estado de Pernambuco, Dr. Eduardo Campos, sem sombra de dúvidas, meu querido amigo Marcelo Mesquita da revista “Total”, já teve oportunidade, no início desse ano, de nos prestigiar e eu confesso a vocês que fui surpreendido. Quando cheguei na cidade de Recife tinha um outdoor. Imaginem vocês a minha surpresa. Tinha um outdoor saudando a Associação Paulista de Imprensa. Isso está em fotos. Nós temos fotos. Ele, com sua sensibilidade, e Marcelo sempre disse para mim, ele dizia: “Olha, Redó, nós vamos chegar à Presidência da República, nós vamos lutar por isso.” Isso ele falava na época, e agora eu estou falando uma história de três anos atrás. E aí quando ele me homenageou no começo do ano, ele falou assim para mim: “Nós temos um candidato agora, que é o Eduardo Campos. E quando eu acreditei no Eduardo Campos, ele era deputado estadual e ele tinha 1% para ser candidato a governador. E virou governador do Estado”. O que eu quero dizer é o seguinte, se o Eduardo Campos tiver realmente a aceitação da sociedade brasileira e dos eleitores, que seja um grande candidato e que faça, sem sombra de dúvida nesse país, o que todos nós desejamos, Marcelo.

Mas o que eu quero dizer, meu ilustre deputado Ricardo Costa, V. Exa. vindo aqui, saindo do seu estado como líder que é, um homem, um empresário, um advogado bem sucedido, vir até aqui acompanhado de V. Exa. também o secretário da Agricultura que muito nos dá a honra da sua presença, essa comitiva importante do Sr. Prefeito, jornalistas, de todos que vieram aqui do estado de Pernambuco para nos prestigiar nos nossos 80 anos é algo que nos orgulha muito.

Muito obrigado. Eu peço uma calorosa salva de palmas. (Palmas.).

Meu querido amigo professor Ives Gandra. Professor Ives Gandra da Silva Martins, eu quero dizer para vocês que nós tivemos a oportunidade de fazer agora recentemente, um jornal que consta aqui a personalidade dos maiores ou mais importantes jornalistas, óbvio, o estado de São Paulo e Brasil têm milhares de grandes jornalistas. Mas tivemos a oportunidade de ter aqui grandes jornalistas que estão conosco: Audálio Dantas, Heródoto Barbeiro, Boris Casoy, Roberto Cabrini, Marcelo Rezende, Percival de Souza, José Luiz Datena, Luciano Faccioli e tantos outros, o próprio Celso Russomanno. Mas foi através do professor Ives Gandra que nós tivemos a oportunidade de convidarmos o então ministro, presidente do Supremo Tribunal Federal Carlos Ayres Britto que deu a honra de presidir, como agora V. Exa. Dr. Ives Gandra preside a nossa sessão solene como um presidente de honra. Lá na Câmara dos Deputados foi o ministro Carlos Ayres Britto que nos deu a honra em razão da sua intercessão, do seu trabalho e daquilo que o senhor tem se dedicado a nossa entidade. Muito obrigado.

E eu quero dizer claramente que o prefácio do livro de Otávio Frias Filho traz inúmeros artigos selecionados do professor Ives Gandra, e na época o então jornalista Otávio Frias disse assim: “Professor Ives, eu quero manter com o senhor o mesmo relacionamento, a mesma amizade que meu pai vinha mantendo. E para isso eu quero, na verdade, prefaciar o seu livro”.

E aqui está um dos momentos mais importantes que eu julgo do jornalismo brasileiro. Isso escrito por Otávio Frias Filho:

“Como poucos articulistas o professor doutor Ives Gandra da Silva Martins sabe combinar o tópico momentoso, a reflexão capaz, e a contextualizá-lo. Apesar de alguns cacoetes de estilo, produtos do hábito forense de rigor e a evidência, por exemplo, que respectivamente pronunciam o movimento defensivo e ofensivo na retórica advocatícia. Seu texto é claro, sucinto e rigoroso. São qualidades que o tornam também um jornalista na melhor acepção. Aquele que ilumina os assuntos públicos a fim de estimular o exercício mais informado que é o da cidadania. Otávio Frias Filho.”

Portanto, V. Exa. não só é um grande jurista, mas é conhecido como um dos mais importantes jornalistas desse país, das mãos de Otávio Frias Filho. É uma honra tê-lo como presidente do nosso Conselho Superior da Associação Paulista de Imprensa.

E nesse momento eu gostaria de cumprimentar um a um dos nossos companheiros, dos nossos amigos que estão aqui e estão atentos ouvindo a todos os discursos, as palavras, a minha querida esposa, Geusa Moreira de Azevedo Redó, meu amado filho, Patrick Werner Moreira de Azevedo Redó. Onde está o Patrick? Já deve ter saído, 16 anos, não dá para aguentar. Mas a grande verdade é a seguinte: eu quero que cada um dos senhores saibam que eu tenho no meu coração uma motivação muito grande. A API, sem sombra de dúvida, é um desafio, um desafio para todos nós. Um desafio muito importante porque quando assumimos exatamente no dia 17 de novembro de 2009 onde o J.B. Oliveira, que também já se foi, mas esteve aqui, nós tivemos a honra de participar dessa grande entidade, e eu quero dizer a cada um dos senhores que poderiam facilmente discorrer nessa emblemática noite, algumas dezenas de decisões que construímos, mas não vou fazê-lo. Vou falar do futuro. Esse sim com determinação, fé e muita emoção, e a nossa união haveremos de superar todos os nossos grandes desafios.

A cada um dos senhores, a cada um de nós, o maior exemplo está aqui na beleza dessa solenidade, que juntos compartilhamos nessa Casa de Leis, é fruto do esforço conjunto e da energia positiva de cada um daqueles que se doaram para que pudéssemos hoje estar subescrevendo mais uma belíssima página na história da nossa quase centenária API. O vídeo que passamos aqui já pode demonstrar tudo que estamos realizando.

Nós temos sim, muito ainda o que fazer. No Congresso Nacional foi a demonstração. Na Câmara Municipal também tivemos uma sessão solene por iniciativa do vereador Nelo Rodolfo que inclusive apareceu no vídeo. A nossa API é mais forte do que muitos imaginam. E isso se deve aos nossos atuantes associados. Pudemos demonstrar de forma clara e transparente através de nossas realizações, um pouco mais de dez minutos de vídeo e a verdadeira obra que estamos realizando, que estamos construindo e que estamos construindo com cada um dos senhores, sempre pensando na democracia, nas liberdades de expressão, informação e comunicação. O que foi muito bem colocado pelo professor Ives.

Nós temos e desejávamos alcançar através do nosso incansável trabalho.

Podemos garantir que estamos realizando o melhor para valorizar cada vez mais o jornalismo e a imprensa bandeirante através da nossa Associação Paulista de Imprensa. Os profissionais que trouxemos para integrar o nosso já valoroso time formam uma constelação. São pessoas altamente qualificadas conforme os nomes que aqui citei. E aí reiterando, a iniciar pelo nosso presidente do Conselho Superior, que é presidida pelo eminente jurista e jornalista professor Ives Gandra da Silva Martins, além do nosso Conselho de Presidentes, tendo à sua frente o também jornalista, ex-presidente dessa Casa e da nossa API, que é o professor Costa Carregosa.

Já o cineasta Virgilio Roveda é o nosso presidente do Conselho Deliberativo, Milton Neves, Marcelo Rezende, Walter Abrahão Filho, Raul Rothschild de Abreu que está ali, nosso querido amigo, jovem Raul. Ele tem também uma plêiade de emissoras de rádio, jornais, e agora, agora não, já faz anos, mas o “Correio Paulistano” foi adquirido pelo seu pai. Um dos principais e mais importantes jornais foi adquirido pelo nosso querido amigo Paulo Abreu, senhor seu pai, que é dono de um conglomerado de empresas, o Grupo CBS de Comunicações e o Raul está aqui. Muito obrigado, Raul, você nos honra muito com sua presença.

Nós temos também inúmeros outros, amigos e companheiros que estão sempre nos ajudando. Poderíamos citar ainda mais de 60 nomes que constituem a nossa diretoria. Temos ainda diretores regionais do interior de São Paulo, diretores da cidade de São Paulo. Nossos assessores da Presidência, uma estrutura que a API se modernizou. O estatuto social foi alterado, 30 anos depois, como uma forma de atualizá-lo às necessidades.

Na verdade isso era para ser feito no início, mas eu tenho certeza que grandes dos nossos diretores se fazem aqui presentes. Eu ia nominar um a um, mas eu acho que vai se tornar um pouco cansativo e aí passo esse momento porque todos nós vamos nos cumprimentar e vamos estar juntos, irmanados. Nós também temos nesses 80 anos sólida trajetória contando com o árduo trabalho de brasileiros cujas biografias fazem parte da história e da cultura de nosso país.

Quero inicialmente falar desse príncipe dos poetas, advogado e jornalista, escritor e heraldista, Guilherme de Almeida, nosso presidente da API. Fundador inclusive, dentre inúmeras das suas realizações, criou o brasão da Bandeira do Estado de São Paulo com a emblemática frase: “Non Ducor Duco”, “Não serei conduzido, conduzirei”.

É importante dizer que nós estamos também sendo gravados pela TV Assembleia, o que eu agradeço muito e cumprimento todos os telespectadores da TV Assembleia. Nós tivemos também grandes nomes como Assis Chateaubriand, o professor Adolfo Lemes Gilioli, aquele que fundou a Academia de Letras da cidade de Lins, nosso brilhante presidente da API, deixou-nos recentemente com 93 anos de idade.

E ainda eu acho que nesse momento eu quero que cada um dos senhores reflitam nesse minuto que vou citar o nome do Dr. Otávio Frias de Oliveira, Dr. Rui Mesquita, professor Adolfo Lemes Gilioli, publicitário e jornalista Valdecir Monteiro que foi nosso diretor; jornalista Antonio Salazar, nosso conselheiro que nos deixou também; Dr. Roberto Civita, presidente da maior editora da América Latina, a Editora Abril, que também nos deixou; radialista, advogado, jornalista, brilhante parlamentar, foi presidente do Tribunal de Contas da Cidade de São Paulo e nosso presidente também, saudoso Walter Abrahão, do qual seu filho hoje está na nossa vice-presidência.

Nós temos inúmeros motivos para nos congratularmos. São grandes os nomes que fazem parte da nossa API, e nós precisamos sim estar sempre atentos. Temos problemas cruciais, e um dos mais importantes que nós não podemos deixar de falar porque é o papel da imprensa, é o cancro da corrupção. A corrupção tem na verdade levado para o ralo da administração, mais de um bilhão de reais só em dois escândalos. O do INSS e esse recente agora do diretor de finanças da Prefeitura de São Paulo. E posso dizer, isso não é um dado que eu estou trazendo aqui, mas registrado, são 100 bilhões de reais que escoam todos os anos em razão da corrupção. Nós precisamos sim, como jornalistas, estarmos atentos a esse gravíssimo problema. A corrupção assola esse país e nós precisamos, unidos, terminar com isso. E eu conto sempre, meu ilustre deputado Fernando Capez, que V. Exa. nesse momento, com a sua extrema agilidade, o seu hábito, a sua postura, o seu encanto como orador, como professor universitário, como membro do Ministério Público, como procurador de Justiça, simplesmente afastado para assumir esse grande cargo de deputado que V. Exa. hoje já está no seu segundo mandato, com mais de 200 mil votos nessa segunda oportunidade. Não podemos deixar de votar contra a corrupção principalmente e aqui também temos problema de corrupção no Metrô de São Paulo de administração passada, que temos sim que torná-la pública, temos sim que acabar com esse cancro da sociedade brasileira porque sabemos que por causa da corrupção muita coisa boa deixa de ser realizada. Muitas boas administrações nos municípios, nos estados e no governo federal, muitas boas iniciativas são deixadas de lado por falta de verba, e essa verba na verdade está atrás ou no bolso daqueles que não deviam, que são os corruptos.

Nós precisamos nesse momento lembrar, e já vou encerrar, de um fato muito importante, saibam os senhores, que contribui enormemente. Uma questão de uma mulher que na sua tenra idade, 13 anos de idade que desejava frequentar uma escola e mesmo assim foi proibida, porque mulheres no Paquistão não podem frequentar escolas. Estou falando dessa paquistanesa de grande valor que é a Malala. A Malala que na verdade lutou muito para que pudesse estudar e mesmo depois de ser agredida na sua honra, depois de ser ferida na sua alma e no seu corpo, pois tomou um tiro na cabeça, mas tem coisas que a gente acredita e que sabe que acontece porque existe uma força divina, existe algo que é muito importante. E Deus, tenho certeza, ou as forças mais importantes do universo fizeram com que essa garota hoje fosse a representante na ONU dos povos oprimidos, das crianças sofridas, dos paquistaneses, dos membros do Oriente Médio, da sociedade que sofre, ainda por motivos de ordem religiosa, por questões discriminatórias, por questões étnicas, e todos nós sabemos disso.

E eu fui buscar lá, naquele país pequeno um exemplo muito grande vindo de uma menina de 13 anos de idade, que hoje está com um pouco mais de 17 anos. E ela conseguiu tudo isso sabe por quê? Porque o seu pai Ziauddin Yousafzai, é professor e viu na filha a oportunidade de aculturá-la para ser uma mulher livre e independente, e salvar seus compatriotas do obscurantismo lá do país do Paquistão, e hoje ela é um exemplo para todos nós no mundo.

E aqui no Brasil nós temos quantas Malalas? Poderia dizer, aqui no Brasil temos fenômenos como o rei Pelé, o rei Roberto Carlos, o jovem Neymar Junior que agora na Copa do Mundo de 2014 será a nossa grande esperança. Nós seremos os anfitriões na Cidade de São Paulo, palco de abertura do primeiro jogo oficial da Copa do Mundo. Enfim, poderíamos citar ainda inúmeros fenômenos que possuem como história um passado pobre, de sofrimento, sem condições financeiras, porém com dignidade foram, superaram os seus problemas e nós precisamos acabar com essa hipocrisia, inclusive os meus amigos da imprensa, em dizerem que porque a pessoa é pobre, ela tem a sina de ser criminoso, isso não é verdade. Se fosse verdade a Índia e a África seriam dois continentes, dois países com altos índices de criminalidade, e não são. Portanto, a pobreza não é sinônimo de criminalidade.

O que é sinônimo de criminalidade é a falta de amor, a falta da família, falta da união, a falta da atenção das autoridades públicas. Isso sim faz com que jovens que não tiveram outro caminho, é importante que se diga, jovens que não tiveram outro caminho. Se nós pegarmos hoje garotos que estão envolvidos com drogas, com tráfico, e o crack é assustadoramente violento, cresce cada vez mais. E aqui eu tenho muitos dos nossos amigos que a “Cracolândia”, há 15 anos, tinha mil pessoas envolvidas. Hoje são mais de 20 mil. E nós vemos as autoridades agora tomarem iniciativas, quando lá atrás já poderiam. E outra coisa, precisamos acabar com essa hipocrisia de dizer que o viciado tem condição de escolha.

Se o viciado tivesse condição de escolha, ele não seria drogado. Ele não seria viciado. Nós precisamos ter coragem porque hoje, vivemos nessa situação do politicamente correto. Ninguém hoje toma partido de absolutamente nada que vá mexer com a opinião pública, porque não é politicamente correto. Eu inclusive fui por muitos dos nossos colegas: “Redó, porque você vai tocar nesses assuntos? Fala só dos 80 anos. Fala das belezas. Fala de tudo que nós temos de bom”. Nós sabemos de tudo isso. Mas nós precisamos tocar nesses assuntos porque nós sabemos que através dessa consciência, através de cada um os senhores, nós somos polos irradiantes de informação e de comunicação. E formadores de opinião pública. E nós sabemos que nós precisamos acabar com esse cancro que é a droga. A droga é outro grande produto dessa falta de ação da agilidade do Poder Público. Porque nós temos hoje inúmeros jovens que podiam estar voltados para programas de esporte. Para programas de lazer, para programas de recreação, fortalecendo as nossas escolas.

Eu tenho hoje visto que uma mãe para colocar uma criança na creche luta desesperadamente. Eu, como presidente da Associação Paulista de Imprensa, recebo inúmeros pedidos de mães que pedem para que a gente interfira para conseguir colocar uma criança na creche. Gente, com todo o respeito. Agora eu quero perguntar para os senhores, o que é melhor? A gente ter creche que tenha oportunidade de acatar as crianças ou não ter creche? É importante ter creche. Agora, e por que nós não temos as creches? É uma pergunta que cada um dos jornalistas, cada um dos senhores deveriam fazer constantemente às autoridades. Por que é que nós temos oportunidade de quando queremos resolver os problemas, resolvemos?

Está aí o prefeito. Ele criou mais de 30 quilômetros de corredores de ônibus e na verdade aumentou ou melhorou a questão do transporte coletivo, prejudicando muito o transporte individual, mas não é problema nenhum. Nós temos que nos sacrificar agora nós também temos que exigir qualidade nos transportes públicos. O metrô precisa ser um transporte de qualidade. Ele é. Só que nós temos hoje 70 quilômetros de metrô. O México que começou conosco tem mais de 450. A França mais de 700 quilômetros. A Inglaterra, 590 quilômetros e nós continuamos com 70 quilômetros de metrô. E nós precisamos ter qualidade de transporte porque como dizia nesse grande movimento agora de junho, onde eu vi uma jovem da USP dizer o seguinte: “Eu não estou aqui fazendo o movimento por causa de 20 centavos. Eu estou aqui fazendo o movimento porque eu quero melhorar os transportes da minha cidade.”

Agora, mais importante que isso não é que o rico não anda de ônibus. Na verdade o transporte coletivo é de péssima qualidade, porque o dia que o transporte coletivo for de boa qualidade, todos nós tenhamos que nos valorizar e passar a usar o transporte coletivo. Então, também vir com essa hipocrisia que nós precisamos deixar o nosso carro em casa e facilitar é outra grande hipocrisia. Precisamos acabar com isso.

Eu quero fazer uma pergunta aqui. Quem é que não tem o maior orgulho de andar com o seu carro? Todos nós temos. Nós precisamos ter essa consciência. Nós precisamos ter a consciência de fazer com que o valor que nós temos é de ajudar aqueles mais necessitados. Agora, não vamos para ajudar os mais necessitados, prejudicar aqueles que contribuem para fazer com que a sociedade melhore. É como dizia Abraham Lincoln: “É importante que nós aumentemos os números de ricos, não diminuirmos o número de ricos para aumentar o número de pobres.” Quanto mais ricos tivermos, maior e mais rica será a sociedade. Esse é o pensamento.

Enfim, eu tenho aqui um monte de coisa, mas eu acho que o mais importante eu já falei. E eu quero dizer o seguinte, aqui era mais salgado ainda. Eu dei uma maneirada porque senão vão dizer que eu sou candidato a deputado. E aqui eu confesso a dizer a V. Exa. que já assumi o compromisso de ajudar a grandes deputados, e um deles é V. Exa. o Arnaldo Faria de Sá e tantos outros que estão nos ajudando. Mas eu queria dizer e já finalizando, que nós temos que acreditar sempre nos desafios. Nós precisamos acreditar sempre em tudo aquilo que nós temos em mente. Acreditar no amor que temos no coração e no sonho que temos no nosso pensamento. Agora, o mais importante é que nós vamos responder no dia das eleições em outubro, através do nosso voto com aquilo que nós acreditamos. E todos nós temos que ter essa consciência, todos nós temos que ajudar. E vamos contribuir, vamos ajudar os candidatos. Eu fiz questão de que a API tivesse uma sessão solene no Supremo, na Câmara Federal, na Câmara Municipal e hoje aqui na Assembleia Legislativa porque fiz questão de valorizar o Parlamento. Tenho visto a imprensa criticar e quero deixar muito claro, deputado Fernando Capez e todos os deputados que estão aqui, nosso querido deputado Ricardo Costa, a imprensa quando critica, é porque ela tem motivo para criticar, porque se não tiver motivo, ela não vai criticar.

Aí fala, “mas a imprensa não fala bem”. Não precisa falar bem. Até porque o deputado, senador, ele tem obrigação de prestar bem o seu trabalho, porque quando ele vai lutar pelo voto, ele se expõe ao seu eleitor e diz “eu haverei de ser um grande representante seu no Poder Legislativo”, e, portanto, ele não está fazendo mais que obrigação. Portanto, a obrigação da imprensa é sim traduzir a realidade daquilo que está acontecendo. E quando há coisas boas, normalmente publicam-se coisas boas, mas infelizmente a verdade não é muito dessa forma.

E nós queríamos garantir a cada um dos senhores que nós precisamos sim, sempre, pensar em coisas boas, em frutos. E foi através desse grande sonhador e eu coloquei aqui e já vou finalizar. Como nos ensinou um negro e sonhador americano na década de 1960, Martin Luther King: “I have a dream”, “eu tenho um sonho”, sonhava na época que duas crianças, uma branca e uma negra, pudessem andar de mãos dadas no Alabama que era o seu estado. E isso não aconteceu. Sabemos todos os inúmeros episódios que vieram após essa tentativa de Martin Luther King. Hoje, em razão de sua luta, determinação e acreditar no seu sonho, o presidente dos Estados Unidos da América do Norte é um negro estadista que faz história, Barack Hussein Obama. Ele é em tese o homem mais poderoso do mundo. Martin Luther King acreditou nos seus sonhos e revolucionou o mundo como disse aqui o nosso ilustre senador Eduardo Suplicy, sem ofender ou destratar uma única pessoa, um único dos seus opositores, através da paz. Sempre por meio da paz. Então, esses movimentos legítimos que estamos vendo aí, não queiram cada um dos senhores admitir que é democracia, que é Estado Democrático de Direito, um cidadão pôr um capuz na cabeça e invadir bancos, invadir casas, quebrar, pôr fogo dizendo estar representando a liberdade e a sociedade. Liberdade de quem? Sociedade de que país? De que lugar e da onde? Essa pessoa que eu gostaria de saber.

Cada um dos senhores tem que pensar nisso. Nós precisamos acabar com essa democracia da hipocrisia. A democracia é a vontade da maioria, 98% negam, não permitem que esses homens que colocam capuz na cabeça invadam e entrem nos meios legítimos de movimentos democráticos reivindicatórios que querem sim pacificamente traduzir os seus interesses e os seus direitos. Esses sim são democráticos. E nós não podemos permitir. Precisamos sim acabar com isso. E precisamos ter coragem, deputado. E é dessa Casa que precisa partir isso. Precisa partir um projeto de lei. Precisamos convencer o governador.

Governador, nós não podemos permitir que ninguém, ninguém possa participar de um movimento com o rosto tampado, com fitas, com traduções, com situação que faça com que a pessoa seja impune, porque a pessoa que tem a liberdade faz o que eu estou fazendo aqui nessa Assembleia Legislativa, nessa tribuna. Eu sei que esse meu discurso vai ter um custo, vai ter um preço. Eu sempre paguei caro a minha dignidade, e haverei a continuar pagando sempre por ela. (Palmas.).

E finalizando, quero dizer a cada um dos senhores que foi através de um pensador francês, um homem que revolucionou o seu tempo, um homem que lutava pelas liberdades, e ele dizia em todos os momentos do seu discurso: “Posso não concordar com uma única de suas palavras, mas haverei de lutar, de defender com que você tenha o direito de proferi-las, sempre!” Voltaire.

Muito obrigado. (Palmas.).

O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Parabéns.

Pediria ao Sr. Presidente que permanecesse na tribuna ao tempo em que anuncio ainda por fim, Renato Cury, jornalista da Revista “Fácil”; Caetano Bedaque, da Associação Paulista de Imprensa; José Alfredo Machado de Assis, vice-presidente administrativo do Conselho Regional de Administração. Eu convido os integrantes dessa Mesa para que todos nós nos transfiramos para onde se encontra o presidente, para o encerramento da sessão, e convido o Sr. Antonio Penteado Mendonça para juntamente com os membros da Mesa me acompanharem na entrega de uma placa e de lá nós daremos os comandos finais.

Procederemos à entrega da placa e eu convido nesse instante, para simbolizar o idealismo da imprensa brasileira, o idealismo da Associação Paulista de Imprensa que execute nesse plenário, a Casa do povo, a Casa da democracia, eu convido a Escola de Samba Unidos da Vila Industrial de Mogi, aqui trazida pelo nosso querido Aristides Florindo, pelo Flávio Isaias que trouxeram 130 pessoas aqui, Wilson Bego do “Mogi News”, e nesse encerramento tão bonito, nessa placa a música que simboliza o espírito do nosso povo brasileiro, a hospitalidade, “Não quero dinheiro”, de Tim Maia. Vamos encerrar com muita alegria. Peço que a TV Assembleia Legislativa continue transmitindo até o encerramento formal dessa sessão, a execução da Escola de Samba Mogi com essa placa para a Associação Paulista de Imprensa.

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- É feita a apresentação musical.

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O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Eu nesse momento peço ao Dr. Penteado Mendonça que faça a leitura do teor da placa.

O SR. PENTEADO MENDONÇA - “Assembleia Legislativa. A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, por iniciativa do Deputado Estadual Fernando Capez, em Sessão Solene, com a finalidade de comemorar os 80 anos de fundação da Associação Paulista de Imprensa - API, presta sua homenagem à API, na pessoa de seu presidente, professor Sérgio de Azevedo Redó, que com muita dedicação e competência vem contribuindo para o fortalecimento de iniciativas pioneiras em prol da liberdade de imprensa e da comunicação social.”

O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Parabéns, Sérgio Redó, presidente da Associação Paulista de Imprensa. Essa foi uma sessão solene que eu não gostaria de encerrar, mas quero encerrar no momento em que também vou receber um diploma, isso estava fora do script, é uma indisciplina da nossa assessoria. Vou receber aqui também o nosso diploma, quero agradecer. (Palmas).

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- É feita a entrega do diploma.

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O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Agradeço à excelência do Cerimonial e peço a nossa querida escola de samba que declarada encerrada essa sessão, continue com o samba. E quem tiver samba no pé e está na Casa do povo, que caia no samba. Está com a palavra o nossa samba brasileiro.

Está encerrada a sessão.

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- Encerra-se a sessão às 22 horas e 59 minutos.

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