25 DE JUNHO DE 2024
34ª SESSÃO EXTRAORDINÁRIA
Presidência: ANDRÉ DO PRADO
Secretaria: CARLOS CEZAR, DR. EDUARDO
NÓBREGA, CARLOS CEZAR e DR. EDUARDO NÓBREGA
RESUMO
ORDEM DO DIA
1 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO
Abre a sessão às 19h36min. Coloca em votação as emendas ao
PL 389/24.
2 - MONICA SEIXAS DO MOVIMENTO PRETAS
Encaminha a votação das emendas ao PL 389/24, em nome da
Federação PSOL REDE.
3 - PROFESSORA BEBEL
Encaminha a votação das emendas ao PL 389/24, em nome da
Federação PT/PCdoB/PV.
4 - CARLOS GIANNAZI
Encaminha a votação das emendas ao PL 389/24, em nome da
Minoria.
5 - TENENTE COIMBRA
Para questão de ordem, faz pronunciamento.
6 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO
Coloca em votação e declara rejeitadas as emendas ao PL
389/24, com o parecer contrário do congresso de comissões.
7 - PAULO FIORILO
Solicita verificação de votação.
8 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO
Defere o pedido. Determina que seja feito o processo de
verificação de votação, pelo sistema eletrônico.
9 - ALTAIR MORAES
Declara obstrução ao processo de votação, em nome do
Republicanos.
10 - MILTON LEITE FILHO
Declara obstrução ao processo de votação, em nome do União.
11 - OSEIAS DE MADUREIRA
Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PSD.
12 - VALDOMIRO LOPES
Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PSB.
13 - DR. EDUARDO NÓBREGA
Declara obstrução ao processo de votação, em nome do
Podemos.
14 - CARLOS GIANNAZI
Declara obstrução ao processo de votação, em nome da
Federação PSOL REDE.
15 - CARLOS CEZAR
Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PL.
16 - PAULO FIORILO
Declara obstrução ao processo de votação, em nome da
Federação PT/PCdoB/PV.
17 - CAPITÃO TELHADA
Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PP.
18 - LEONARDO SIQUEIRA
Declara obstrução ao processo de votação, em nome do Novo.
19 - BARROS MUNHOZ
Declara obstrução ao processo de votação, em nome da
Federação PSDB Cidadania.
20 - ITAMAR BORGES
Declara obstrução ao processo de votação, em nome do MDB.
21 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO
Registra as manifestações. Anuncia o resultado da
verificação de votação, que não atinge quórum regimental, ficando adiada a
votação. Coloca em votação o PL 390/24.
22 - DR. JORGE DO CARMO
Encaminha a votação do PL 390/24, em nome da Minoria.
23 - EDIANE MARIA
Encaminha a votação do PL 390/24, em nome da Federação PSOL
REDE.
24 - AGENTE FEDERAL DANILO BALAS
Para comunicação, faz pronunciamento.
25 - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO
Encaminha a votação do PL 390/24, em nome da Federação
PT/PCdoB/PV.
26 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO
Coloca em votação e declara aprovado o PL 390/24, salvo
emendas.
27 - PAULO FIORILO
Solicita verificação de votação.
28 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO
Defere o pedido. Determina que seja feito o processo de
verificação de votação, pelo sistema eletrônico.
29 - PAULO FIORILO
Declara obstrução ao processo de votação, em nome da
Federação PT/PCdoB/PV.
30 - CARLOS GIANNAZI
Declara obstrução ao processo de votação, em nome da
Federação PSOL REDE.
31 - VALDOMIRO LOPES
Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PSB.
32 - OSEIAS DE MADUREIRA
Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PSD.
33 - MILTON LEITE FILHO
Declara obstrução ao processo de votação, em nome do União.
34 - CARLOS CEZAR
Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PL.
35 - BARROS MUNHOZ
Declara obstrução ao processo de votação, em nome da
Federação PSDB Cidadania.
36 - ALTAIR MORAES
Declara obstrução ao processo de votação, em nome do
Republicanos.
37 - DR. EDUARDO NÓBREGA
Declara obstrução ao processo de votação, em nome do
Podemos.
38 - CAPITÃO TELHADA
Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PP.
39 - LEONARDO SIQUEIRA
Declara obstrução ao processo de votação, em nome do Novo.
40 - ITAMAR BORGES
Declara obstrução ao processo de votação, em nome do MDB.
41 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO
Registra as manifestações. Anuncia o resultado da
verificação de votação, que não atinge quórum regimental, ficando adiada a
votação. Coloca em discussão o PLC 41/22.
42 - PAULO FIORILO
Discute o PLC 41/22.
43 - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO
Para questão de ordem, faz pronunciamento.
44 - CARLOS GIANNAZI
Para questão de ordem, faz pronunciamento.
45 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO
Dá resposta aos questionamentos dos deputados Luiz Claudio
Marcolino e Carlos Giannazi.
46 - ENIO TATTO
Solicita o levantamento da sessão.
47 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO
Indefere o pedido, por falta de acordo de lideranças.
48 - BETH SAHÃO
Solicita verificação de presença.
49 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO
Indefere o pedido, ante a constatação visual de quórum.
50 - PAULO FIORILO
Solicita verificação de presença.
51 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO
Defere o pedido. Determina que seja feita a chamada de
verificação de presença, que não atinge o quórum para continuidade dos
trabalhos. Levanta a sessão às 21h17min.
*
* *
-
Abre a sessão o Sr. André do Prado.
*
* *
O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Presente
número regimental de Sras. Deputadas e Srs. Deputados, sob a proteção de Deus,
iniciamos os nossos trabalhos. Esta Presidência dispensa a leitura da Ata da
sessão anterior.
Ordem
do Dia.
*
* *
-
Passa-se à
ORDEM
DO DIA
*
* *
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Item 1 -
Votação adiada do Projeto de lei nº 389, de 2024, de autoria do Sr. Governador.
Em votação.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Pela ordem, Sr.
Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem o
deputado Carlos Giannazi.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Quero indicar a
deputada Monica Seixas para encaminhar pela liderança do PSOL.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - É regimental o
pedido de Vossa Excelência.
Deputada Monica Seixas para
encaminhar pela Federação PSOL REDE.
A SRA. MONICA SEIXAS DO MOVIMENTO PRETAS - PSOL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Bom, eu gostaria de discutir a dívida
daqueles que estavam no Cadin do Estado por, por exemplo, não ter pagado as
multas da Covid, mas que o governador do estado de São Paulo perdoou esse ano,
onerando os cofres em quase um milhão de reais só do ex-presidente Bolsonaro.
O
Cadin às vezes parece piada. Tem gente que está lá pendurada há muito tempo e
continua acessando benefícios estaduais, continua não sendo cobrada, continua,
enfim, a ser beneficiada pelo governo sistematicamente. Por isso, essa é uma
matéria que a gente deveria se atentar.
A
bancada do PSOL apresentou emendas, a deputada Ediane apresentou emendas que
nós, por óbvio, seremos favoráveis, mas hoje é um dia em que a gente volta aqui
a obstruir as matérias do governador, porque o governador parece deslocado do
interesse do povo do estado de São Paulo.
Governa
de costas para as necessidades, e uma das necessidades mais gerais do estado de
São Paulo é acesso à Saúde, acesso à Educação. Eu estava falando com os colegas
nos corredores da bárbara situação em que está a Saúde do estado de São Paulo:
filas por internações e cirurgias se acumulando, os hospitais regionais
superlotados, as Santas Casas com dificuldade de operar. Algumas delas com
dificuldades que, inclusive, fogem à lógica.
A
gente assistiu recentemente aqui na cidade de São Paulo à Santa Casa demitir
médicos com dificuldade de operar e a minha cidade, Itu, com dificuldade e a
Santa Casa ameaçando fechar porque o Governo do Estado não renovou o convênio
com a cidade, um governo que terminou no ano passado e por uma letargia do
governo estadual, essa que é a verdade, não renovou.
E
tem deputado aqui na Casa, inclusive, eu quero agradecer ao grande número de
deputados da Assembleia Legislativa que pelos corredores vieram nos procurar
falando: “Monica, estamos mandando emenda para a Santa Casa de Itu para
sustentar”.
Embora
as emendas sejam importantes e, embora elas não estejam chegando, embora o
governador não esteja cumprindo a lei de emendas parlamentares, que é um
direito, tem muita gente disposta a sustentar a Santa Casa de Itu com emendas
parlamentares que farão falta, porque na próxima semana, se o governador não
pagar, não vai poder pagar mais porque a gente vai entrar no período eleitoral.
E
eu quero repetir essa informação: a média de pagamento das emendas desta Casa é
de 30%, e eu estou falando das emendas legais, porque o PSOL não pegou as
emendas voluntárias.
Eu
estou falando daquela que a legislação prevê, que a gente apresenta no
documento orçamentário, que a gente se compromete com os hospitais, com as
escolas, com as entidades, que não vai chegar, porque o governador Tarcísio não
cumpre lei básica.
Então a gente
está em uma situação muito periclitante. Em uma semana, se não pagar, e eu não
sei se os colegas estão atentos a isso, o esforço coletivo de diversos
deputados daqui para sustentar a Santa Casa de Itu com emenda parlamentar não
vai valer de nada, porque a Santa Casa de Itu não renovou o convênio - não é,
colega Rodrigo? -, não renovou ainda o convênio com o Governo do Estado de São
Paulo e também não vai receber as nossas emendas parlamentares, o esforço que a
gente está fazendo para manter a maternidade e o hospital referência de
crianças da cidade funcionando.
Essa é a
realidade do que a gente está falando aqui, quando o governador resolve não
cumprir os pactos e as obrigações legais que a gente tem com as entidades, com
os hospitais, com os municípios que aguardam recurso do governo estadual.
Recurso que o governo estadual não para de cortar, os orçamentos já vêm cada
vez menores para pastas essenciais. Investimento social, a gente nem agora se
atreve a discutir, porque a gente está tendo que discutir manutenção do
orçamento da Saúde, da Educação e da Segurança Pública, o que me parece um
absurdo.
A partir de
amanhã a gente começa a discutir aqui a Lei de Diretrizes Orçamentárias. Na Lei
de Diretrizes Orçamentárias, eu nunca vi tamanho cheque em branco, nunca vi.
Basicamente, o governador diz assim, vou investir isso, mas posso investir 100%
a mais ou 100% a menos, e a Assembleia Legislativa está desautorizada a me
cobrar e fiscalizar. A Lei de Diretrizes Orçamentárias do governador diz isso.
Além do que a gente não vê na Lei de Diretrizes Orçamentárias metas para
cumprir o básico.
Eu venho aqui
há semanas denunciando que um dos primeiros atos do governador Tarcísio, quando
eleito, foi encerrar o Pérola Byington, que era um hospital de referência no
atendimento à saúde da mulher, referência nacional no atendimento à mulher
vítima de violência, atendimento ao aborto legal.
Virou o
Hospital da Mulher, mas não mudou só de endereço, mudou a gestão, mudou o
método de atendimento, colocou a polícia na recepção para atender mulheres
vítimas de violência antes do médico, tanto é que a família de Pérola Byington
negou ao Hospital da Mulher continuar usando o nome, porque já denunciava que o
atendimento ficava comprometido. Desde então, o governador Tarcísio não apontou
uma alternativa para o atendimento de mulheres vítimas de violência sexual.
Na sequência,
Ricardo Nunes seguiu a fórmula e na cidade de São Paulo, já há sete meses, não
se encontra esse atendimento. Mas aí vocês vão me falar: “ele é contra e está
lutando pela sua pauta”. Na Lei de Diretrizes Orçamentárias também não tem uma
linha de ampliação no atendimento a maternidades.
Nesta semana,
eu acordei muito feliz porque o governador sancionou o meu projeto, não
esperava por isso, que prevê alas separadas na maternidade para mulheres que
perderam a gestação ou que deram à luz um natimorto, para preservar o luto
dessas mulheres e preservar a dignidade da celebração das famílias que começam,
porque tudo isso ficava misturado na maternidade, constrangendo ambas.
Isso é
importante, mas mais importante é cuidar que mulheres que desejam, que planejam
a sua gestação não percam os seus filhos, para isso a gente precisa ampliar a
oferta de pré-natal, para isso a gente precisa ampliar a oferta de
maternidades, e, para o meu desespero, na Lei de Diretrizes Orçamentárias não
tem uma linha de ampliação de maternidades em um Estado que ainda tem mulheres
que dão à luz em ambulâncias. Mulheres no estado de São Paulo ainda dão à luz
em ambulância, e ainda querem ter coragem de subir aqui e dizer que são a favor
da gestação de bebê de mulheres e que todas devem parir.
As que querem
não encontram pré-natal digno, porque esse Conselho de Medicina que já há
alguns anos vem militando politicamente para extrema-direita, se colocando
contra o Mais Médicos, se colocando contra governos progressistas, se colocando
contra o direito do corpo das mulheres.
Não atua, por
exemplo, para formar médicos para que no pré-natal as mulheres saiam sabendo o
que esperar dos partos. Na Lei de Diretrizes Orçamentárias, a gente não tem uma
linha ampliando a oferta de leitos para internação e cirurgias. A gente não tem
uma linha com metas para ampliação da Delegacia da Mulher 24 horas nos
municípios.
Então é muito
grave que a gente dê um cheque em branco pro governador ao mesmo tempo que
abrir mão do que a gente conseguiu colocar no Orçamento do ano passado, para
socorrer municípios em estado de emergência, para socorrer hospitais para
socorrer escolas que não vão receber recurso do governo estadual.
E quero
aproveitar aqui os meus últimos 50 minutos para também celebrar como todo mundo
hoje, acho que é a notícia do dia, a feliz decisão do STF de descriminalizar as
vidas negras e pobres no Brasil.
Ao contrário do
que dizem o STF não está legislando, mas está definindo como se comportarão
juízes diante de uma lei existente desde 2006, a lei de drogas brasileira,
aprovada em 2006, que no seu Art. 28, diz que é ato infracional e não crime o
porte de drogas.
Mas diante da
falta de regulamentação, o resultado, eu repito, 31 mil pessoas negras de baixa
escolaridade foram presas no estado de São Paulo nos últimos 10 anos portando
quantidade de drogas, as mesmas quantidades de drogas que o TJSP liberou
pessoas brancas de ensino superior.
Não é possível
que uma quantidade seja considerada para um entretenimento ou ato infracional e
para outro crime possível de prisão. Então hoje a gente celebra a decisão de
que vidas negras importam e a descriminalização essa, sim, de pessoas pretas
pobres e periféricas
Obrigada, Sr.
Presidente.
O
SR. PAULO FIORILO - PT - Pela ordem, Sr.
Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem,
deputado Paulo Fiorilo.
O
SR. PAULO FIORILO - PT - Para encaminhar a
deputada Professora Bebel.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Deputada
Professora Bebel fará encaminhamento pela Federação PT/PCdoB/PV.
A
SRA. PROFESSORA BEBEL - PT -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Boa noite, Sr. Presidente. Cumprimento a Mesa Diretora
de trabalhos, assessoria à minha esquerda e à minha direita, Sras. Deputadas e
Srs. Deputados, público presente e todos que nos acompanham através da Rede
Alesp.
Eu subo a esta
tribuna para tratar não do mérito do PL aprovado, que é o nº 389, de 2024, de
autoria do governador do estado de São Paulo, que alterou a Lei nº 12.799, que
dispõe sobre o cadastro informativo dos créditos não quitados de órgãos e
entidades estaduais - o Cadin Estadual - e dá outras providências.
Dentre as
propostas apresentadas... Dentre as avaliações feitas aqui, o que muito se
observou foi a falta de transparência. Nós não temos contraposição a fazer ao
empréstimo para desenvolvimento. Enfim, acho que isso seria incoerente conosco
que temos todo carinho com o Banco Nacional de Desenvolvimento, que é o BNDES.
Oxalá, a gente
tivesse um banco estadual de desenvolvimento aqui com juros bem baixos, para
poder fazer um crescimento econômico, desenvolver melhor as empresas. Enfim.
E o que se
observou é que não há muita transparência, ou nada de transparência. Então, tem
as emendas. E aqui estou encaminhando favoravelmente à Emenda nº 01, da
deputada Ediane Maria, que dá uma limitação, ela entende que pode beneficiar um
maior número de cidades caso esse empréstimo seja feito para órgãos e entidades
da administração direta e indireta.
A Emenda nº 02,
também da deputada Ediane Maria. E as Emendas nºs 03
e 04, da liderança do Partido dos Trabalhadores, que tratam da transparência do
Cadin e das autorizações determinadas por esta lei.
E a nº 05, que
é a do deputado Carlos Giannazi, que assegura que a existência de restrição de
crédito junto a qualquer agência de informação de crédito não impede o
financiamento para os municípios. Como dizem, nós não somos contrários ao
projeto. Entendemos que, se acatadas as emendas, fica melhor. Então, por esta
razão, estou aqui encaminhando.
Mas vou
aproveitar o tempo também, Sr. Presidente, para dizer que ontem nós tivemos um
importante debate sobre o financiamento da Educação no estado de São Paulo. Por
óbvio, a gente analisou o Brasil e também aqui o estado de São Paulo.
E o que nós
observamos é que a nova súmula do STF vai fazer com que os municípios venham a
perder mais recursos para a Educação. Por favor, eu estou falando do STF, não
estou falando do governo federal. Senão, fala: “está vendo, é o governo
federal”.
É uma súmula
que fez uma tabela redistributiva, jogando mais dinheiro para outros locais. E
aqui no estado de São Paulo, acabou que nós temos a maior rede, temos o maior
número de municípios, o maior número de escolas, e o salário, o chamado
salário-educação, cai.
Portanto, nós
vamos ter déficit por creches, por atendimento de creches e pré-escolas. Então,
nós vamos ter que ver como é que a gente vai corrigir essa distorção do STF. Eu
considero irreversível. Conversei com juristas. Dizem: “é irreversível”.
Mas é possível
nós fazermos um regime de colaboração, o estado e a União, para que a gente
consiga fazer com que aporte recursos para os municípios, que vão ter muitas
dificuldades. E vão ter.
Não bastasse
isso, nós em São Paulo perdemos também recursos do Fundeb, por não cumprir
aquilo que é estabelecido. Por exemplo, atender à alta vulnerabilidade,
concurso público. Então, acabamos perdendo recursos também.
Como também
debatemos, exaustivamente, a PEC 09. Essa sim vai ser a segunda luta, tipo o
confisco de aposentados e pensionistas que ocorreu aqui no estado de São Paulo.
Nós vamos ter pela segunda vez, caso esta Casa venha a aprovar esta PEC, que
terá que ser em segundo turno.
Primeiro turno,
57; segundo turno, 57. E nós, a oposição, vamos obstruir, como obstruímos
também na CCJR e jogamos pra agosto a discussão e a votação. E também espero
que a discussão e a votação em plenário sejam para depois do período eleitoral,
conforme a gente conversou, , negociou.
Espero, mas eu
estou com medo das negociações. Porque a gente está vendo aqui não pagar emenda
impositiva. Faz negociação e não cumpre. Então é o tipo de negociação que a
gente tem que dormir com um olho fechado e outro aberto. Porque senão acaba de
no outro dia vir para o plenário e a gente ser pego de surpresa.
Mas, como a
gente está sempre assustado, pode ter certeza que a gente vai assustar todo
mundo. Nem que seja de camisola, nós vamos aparecer aqui na sessão para
enfrentar essa PEC, que vai ser um desastre para o Estado de São Paulo. E eu
lamento, porque nós temos aqui dois, pelo menos, que eu saiba, até então, dois
deputados constituintes.
Um que eu tenho
um carinho imenso, imenso, que é o deputado Mauro Bragato. Ele foi deputado
constituinte e votou nos 30 por cento, assim como o deputado Conte Lopes. Mas é
direito das pessoas mudarem de posição. Porque há uma enganação.
Quando o
governo fala “não, eu não estou retirando verba da Educação, eu estou fazendo
uma troca, estou passando para a Saúde”, faz uma contraposição onde não tem. A
Saúde tem o mínimo que ela tem que ser aplicada, e isso tem que ser aplicado
para ela assim como a Educação. A Educação, no estado de São Paulo, se falta
muito com esse percentual que nós temos, quanto mais diminuindo dez bilhões de
reais. Eu quero saber o que vai ser de nós.
Mas eu não
posso deixar de falar, e nós vamos fazer uma luta aqui. Eu gostaria que esta
Casa assumisse um compromisso de ampliar o contrato dos professores categoria
‘O” de 2021, para ir para o fim do ano.
Vão ser
demitidos, e sairão com o último salário. E dá mais cerca de 20 mil professores
aí, atacados injustamente. Estes que estão garantindo que as salas de aulas
funcionem, que os estudantes tenham aulas. Então, veja bem, poderão ser
demitidos.
Poderão não:
serão demitidos, se nós não conseguimos aprovar um projeto de lei, como nós
aprovamos no ano retrasado, para que alongasse por mais um ano, ou prorrogasse
por mais um ano, por mais um ano. Eu tenho certeza que a gente garantia
segurança pra esses profissionais.
Então fica esse
compromisso também para essa Casa. Porque os professores não aguentam mais o
desrespeito com eles. E também pedir para o governador pagar a diferença. Já
que ele não paga o piso, ele pagar a diferença do piso, e o bônus para todos os
professores, que têm direito porque fizeram a provinha e até agora não
receberam um tostão.
Então me parece
que nós estamos diante de um governo que não cumpre lei e não cumpre acordo.
Por isso que eu digo que nós temos que nos esforçarmos. Para que, até o dia de
amanhã, a gente tenha a resposta no que diz respeito às emendas impositivas.
Porque é com elas que a gente garante os hospitais funcionando, as escolas
reformadas. E com certeza para nós tem uma importância muito grande.
Obrigada, Sr.
Presidente.
O
SR. ENIO TATTO - PT - Pela ordem Sr.
Presidente. Para indicar o deputado Carlos Giannazi, para indicar pela
liderança da Minoria.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - É regimental,
o deputado Carlos Giannazi tem o tempo regimental para encaminhar pela
liderança da Minoria.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL
- SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente deputado André do Prado, Srs.
Deputados e Sras. Deputadas, venho à tribuna novamente no dia de hoje, na noite
de hoje, para encaminhar as emendas. Encaminhar favoravelmente as emendas
apresentadas ao Projeto de lei nº 389, de 2024, que é o projeto do Cadin.
Mas antes eu
gostaria, Sr. Presidente, de dizer que foi publicada uma resolução agora, no
dia 20 de junho, uma resolução conjunta da Secretaria da Educação com a
Secretaria de Segurança Pública. É uma resolução surreal essa daqui.
Eu nunca vi
Secretaria da Educação junto com a Secretaria de Segurança Pública, e ela foi
publicada às pressas, emergencialmente, por conta da nossa Adin, a nossa Ação
Direta de Inconstitucionalidade, que nós tínhamos protocolado já há um tempo
atrás, logo que a lei foi sancionada.
Eu me refiro
aqui à Lei nº 1.398, de 2024, que foi, infelizmente, fruto de um projeto de lei
aprovado aqui no Plenário da Assembleia Legislativa, que criou esse famigerado
programa “Escola Cívico-Militar”.
Nós ingressamos
com uma Adin no Supremo Tribunal Federal, que foi recepcionada pelo ministro
Gilmar Mendes, que deu um prazo de dez dias para que a Assembleia Legislativa
explicasse o projeto de lei aprovado, para que o governador Tarcísio explicasse
a lei, para que a AGU se manifestasse e a PGR também.
Agora nós
tivemos uma nova Adin, a do PT, em nível nacional, que também está nas mãos do
Alexandre de Moraes, que também seguiu o mesmo rito, pedindo informações para a
Assembleia Legislativa, para o governador Tarcísio, prazo de dez dias, para a
AGU e para a Procuradoria Geral da República. Mas, o que aconteceu?
Como a lei está
judicializada com dois ministros do Supremo, Gilmar Mendes com a
nossa do PSOL, e agora o Alexandre de Moraes com a Adin do PT, ambas pedem a
revogação da Lei nº 1.398, de 2024. Então, o governo, com medo porque ele tende
a perder, porque essa lei é inconstitucional - ela agride todo o ordenamento
jurídico no campo da Educação -, não há dúvidas pra nós...
Tanto é que a
Defensoria Pública do Estado de São Paulo entrou com “amicus curiae” na nossa
Adin do PSOL, dizendo que é inconstitucional. e já tem manifestação do
Ministério Público Federal contestando essa Lei nº 1.398.
Mas o que me
chama atenção, Sras. Deputadas e Srs. Deputados, telespectador que está
acompanhando agora a programação na TV Assembleia, é que essa Resolução
Conjunta da Seduc, Secretaria da Educação, e Secretaria de Segurança Pública,
nº 1, do dia 20 de junho de 2024, ela
aqui traz, por exemplo, os objetivos do programa “Escola Cívico-Militar”.
Então vamos lá.
Tem aqui os objetivos, tem os conteúdos que serão, em tese, debatidos e
implantados com os alunos da atividade extracurricular, mas tudo que está aqui
a escola já está fazendo. Os nossos professores já estão desenvolvendo
exatamente tudo que está na resolução. Não precisa de escola cívico-militar pra
isso.
Olha só o
absurdo, deputado Enio Tatto. Aqui:
“Art. 2º - São
objetivos do programa “Escola Cívico-Militar” promover a melhoria da qualidade
de ensino.”.
Isso nós,
professores e professoras já estamos realizando. Não precisa de um militar pra
fazer isso.
“Desenvolver a
disciplina, o respeito, a responsabilidade dos alunos.”
Isso também, Sr. Presidente, já é feito, já é
desenvolvido.
O SR. TENENTE COIMBRA - PL - Pela ordem, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem, deputado Tenente
Coimbra.
O SR. TENENTE COIMBRA - PL - PARA QUESTÃO DE ORDEM - Pela
ordem, Sr. Presidente. Eu pergunto se a gente está debatendo
sobre a “Escola Cívico-Militar”. Senão, pediria carinhosamente para o deputado
Carlos Giannazi se atentar ao tema, por favor.
O SR. CARLOS
GIANNAZI - PSOL - Sr. Presidente, o deputado Tenente Coimbra está
querendo implantar censura agora aqui dentro da Assembleia Legislativa? Não é
possível. Eu sei que V. Exa. é militar...
O SR. TENENTE COIMBRA - PL - Vamos seguir o Regimento. Eu sei
que V. Exa. seguir leis e regras, mas aqui dentro da Casa tem um Regimento que
tem que ser seguido.
O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Deputado Tenente Coimbra
querendo implantar a censura na Assembleia Legislativa, querendo censurar um
parlamentar na tribuna. Olha que absurdo. Vossa Excelência é militar, eu sei
que defendeu a Ditadura Militar.
Defende, porque
nem era nascido na época da ditadura empresarial-militar. Mas não cabe aqui;
aqui é o parlamento, é o lugar do debate, do diálogo, deputado, Tenente. Não
combina com V. Exa. impor censura aqui na tribuna, no microfone da Assembleia
Legislativa, porque está tudo interligado, o Cadin com esse projeto.
E o Supremo
Tribunal Federal, eu já citei aqui no começo a decisão do Supremo Tribunal
Federal em relação ao confisco das aposentadorias e pensões. E não dá para
deixar de falar dessa lei, sendo que nós temos duas Adins que foram acolhidas
pelo Supremo Tribunal Federal, deputada Ediane, a nossa, do PSOL e a do PT,
ambas pedindo a revogação desse famigerado projeto.
Acho que o
deputado Tenente pode vir à tribuna e fazer esse debate também, deputado André
do Prado, V. Exa., que é um presidente democrático, que é contra a censura.
Então,
deputado, eu gostaria que V. Exa. fizesse, e eu não vou censurá-lo, se V. Exa.
fizer o encaminhamento. Mesmo dentro do projeto do Cadin, ou de um outro, eu
jamais fiz isso, porque vários deputados, na verdade, debatem outros temas
dentro do projeto que está sendo debatido aqui em tela.
Isso é normal,
isso faz parte aqui da rotina do parlamento. Eu nunca fiz isso. Nós, da
oposição, nunca interferimos e pedimos para o deputado mudar o tema ou se ater
ao tema. Porque o parlamento é isso, é diálogo, é debate, é contraposição de
ideias.
Então faço aí
um desafio para que V. Exa. venha fazer também o debate. Mas estou concluindo,
já, deputado presidente André do Prado. Porque o que eu queria dizer é que tudo
que está nessa resolução já está sendo praticado, elaborado, pelos professores
e pelas professoras da rede estadual de ensino, contribuindo para a capacitação
humana e cívica dos alunos. Já fazemos isso, promover o ambiente escolar,
acolhedor e inclusivo. É o que a escola mais faz.
Aí para
terminar, Sr. Presidente, Srs. Deputados, o Art. 20, que fala também sobre os
conteúdos que serão desenvolvidos na atividade extracurricular. Olha só,
habilidades para o exercício consciente da cidadania. A escola já faz isso,
direitos e deveres de um cidadão, também.
Agora o mais
patético para concluir aqui, Sr. Presidente, isso é grave, né? Aqui é bizarro e
é patético isso. Olha o que o monitor militar vai desenvolver com os alunos da
escola estadual. Estrutura e funcionamento dos poderes Legislativo, Executivo e
Judiciário, incluindo a diferença entre os atores políticos e suas funções,
como vereadores, deputados, senadores, prefeitos, governadores e presidentes.
Esse conteúdo
já é um conteúdo programático das disciplinas de filosofia, de sociologia do
ensino médio, em história, em geografia, isso já é debatido na escola, não
precisa de escola cívico-militar para isso, é um absurdo o que está acontecendo
aqui no estado de São Paulo. Acho que essa resolução foi elaborada às pressas
para tentar justificar, talvez, para tentar convencer o Supremo Tribunal
Federal de que essa escola aqui é para valer.
Mas essa
resolução é patética, é bizarra, Sr. Presidente, e ela tem que ser denunciada,
porque é uma tentativa de justificar o que não tem justificativa, que é esse
modelo de escola doutrinador, essa escola com partido, que representa um
projeto de poder. Na verdade, é disso que se trata.
Mas é isso, Sr.
Presidente.
Então, eu quero
manifestar, voltando ao tema, manifestar o nosso apoio às emendas apresentadas
ao projeto do Cadin.
Muito obrigado.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Em votação
as emendas com parecer contrário do Congresso de Comissões. As Sras. Deputadas
e os Srs. Deputados que forem contrários, queiram conservar-se como se
encontram. (pausa.) Rejeitadas.
O
SR. PAULO FIORILO - PT - Pela ordem, Sr.
Presidente. Solicito votação nominal.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - É regimental
o pedido de Vossa Excelência. Iremos proceder, então, à verificação de votação.
Sras. Deputadas e Srs. Deputados, vamos proceder à verificação de votação pelo
sistema eletrônico.
A partir deste momento, estamos fazendo
o soar de sinal intermitente por 4 minutos, para que Sras. Deputadas e os Srs.
Deputados que não se encontrem em plenário, tomem conhecimento da votação que
se realizará.
O
SR. JORGE WILSON XERIFE DO CONSUMIDOR - REPUBLICANOS
- Pela ordem, Sr. Presidente. Peço a toda a base aliada, Srs. Deputados e Sras.
Deputadas, que votem “não” às emendas.
O
SR. ALTAIR MORAES - REPUBLICANOS - Colocar o
Republicanos em obstrução, presidente.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Republicanos
em obstrução.
O
SR. MILTON LEITE FILHO - UNIÃO - Encaminho o
“não” e o União em obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Deputado
Milton Leite coloca o União em obstrução.
O
SR. JORGE WILSON XERIFE DO CONSUMIDOR - REPUBLICANOS -
Mais uma vez ratificando a todos os Srs. Deputados e Sras. Deputadas que votem
“não” às emendas.
O
SR. OSEIAS DE MADUREIRA - PSD - Colocar o PSD em
obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - PSD em
obstrução.
O
SR. VALDOMIRO LOPES - PSB - Para colocar o PSB em
obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - PSB em
obstrução.
O
SR. DR. EDUARDO NÓBREGA - PODE - Colocar o
Podemos em obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Podemos em
obstrução, Dr. Eduardo.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Para colocar a
bancada do PSOL em obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Bancada do
PSOL Rede em obstrução.
O
SR. CARLOS CEZAR - PL - Colocar a bancada do
Partido Liberal em obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Partido
Liberal em obstrução.
O
SR. PAULO FIORILO - PT - Para colocar a
Federação PT/PCdoB/PV em obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Federação
PT/PCdoB/PV em obstrução.
O
SR. CAPITÃO TELHADA - PP - Progressistas em
obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Progressistas
em obstrução.
O
SR. LEONARDO SIQUEIRA - NOVO - Colocar toda a
bancada do Novo em obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Toda a bancada
do deputado Leonardo Siqueira em obstrução.
O
SR. BARROS MUNHOZ - PSDB - Para colocar o PSDB e
o Cidadania em obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Federação PSDB
Cidadania em obstrução. Tendo transcorridos então os quatro minutos, o sistema
eletrônico ficará aberto para que as Sras. Deputadas e os Srs. Deputados votem
“sim”, “não” ou registrem “abstenção” nos terminais dispostos em suas mesas.
O
SR. JORGE WILSON XERIFE DO CONSUMIDOR - REPUBLICANOS - Para
pedir aos deputados e às deputadas da base aliada que votem “não” às emendas.
O
SR. ITAMAR BORGES - MDB - Colocar o MDB em
obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - MDB em
obstrução. Finalizada a votação no sistema eletrônico, passaremos agora aos
microfones de apartes para que as Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que não
conseguiram fazer o voto pelo sistema eletrônico assim o façam no microfone de
apartes.
O deputado Conte Lopes quer alterar o
voto, não é, deputado? Vamos ter que, primeiro, fazer a votação. Depois, logo
em seguida, dou o comando de alteração. Está bom? Vou liberar o microfone para
os deputados que vão querer fazer o seu voto.
O
SR. LUCAS BOVE - PL - A favor da
desburocratização do acesso ao crédito para os micro e pequenos empresários, eu
voto “não”. Contra as emendas petistas sempre.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Deputado Lucas
Bove vota “não”.
*
* *
- Verificação de votação
pelo sistema eletrônico.
*
* *
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Não havendo
mais deputados interessados em fazer o seu voto, passaremos agora ao comando de
alteração de voto.
O
SR. CONTE LOPES - PL - Pela ordem, Sr.
Presidente. Para mudar de “sim” para “não”.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Deputado Conte
Lopes altera de “sim” para “não”.
A
SRA. CARLA MORANDO - PSDB - Pela ordem,
presidente, para pedir desculpas. Acho que é rejeição à cor, então votar “não”.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - A deputada
Carla Morando troca também o voto de “sim” para “não”. Passaremos então à
proclamação dos resultados. Votaram “não” 45 deputados, mais este presidente,
46 votos, quórum insuficiente para rejeitar as emendas, que ficam com votação
adiada.
Item 2 - Votação do Projeto de lei nº
390, de 2024, de autoria do Sr. Governador. Em votação.
O SR. ENIO
TATTO - PT - Pela ordem,
presidente.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem,
deputado Enio Tatto.
O SR. ENIO
TATTO - PT - Para indicar o deputado Dr. Jorge para encaminhar pela
Minoria.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - O deputado Dr.
Jorge fará encaminhamento pela Minoria do Projeto de lei nº 390, de 2024.
O SR. DR. JORGE DO CARMO - PT - Sr. Presidente, deputado André do
Prado, Sras. Deputadas e Srs. Deputados, público da TV Alesp, assessores aqui
presentes, público da galeria que nos acompanha aqui no plenário Juscelino
Kubitschek, eu vou encaminhar sobre o Projeto de lei nº 390, de 2024, de
autoria do Sr. Governador, que tem como assunto: “autoriza o Poder Executivo a
contratar operações de crédito e a prestar contragarantias relativas aos
projetos que especifica, altera a Lei 17.386, de 14 de julho de 2021, e dá
outras providências”.
Trata-se, Sr.
Presidente, de um empréstimo. Mais uma vez, esta Casa vem a este plenário
discutir e encaminhar mais empréstimo para o estado de São Paulo. Quero dizer
que nenhum de nós não quer o desenvolvimento.
Todos nós
queremos o desenvolvimento do nosso Estado. Quando estavam discutindo esse
assunto, esse projeto de lei no congresso de comissões, exatamente estávamos
falando sobre o que significa esse empréstimo, para onde vai esse empréstimo.
Se não me falha
a memória, está aqui, ele vai para obras civis para a expansão da Linha 2 -
Verde, no valor de até dois bilhões. Eu tenho muita intimidade para falar da
Linha 2 - Verde, porque eu moro na zona leste.
Eu moro na zona
leste e sei que a expansão da Linha 2 - Verde da Vila Prudente até a Penha
passa por um trecho importante ali da zona leste, Vila Formosa, Aricanduva e
outros bairros, que vai ao encontro da Linha 3 - Vermelha, também na zona
leste.
É importante a
gente buscar recurso para desenvolver o nosso Estado, deputado Valdomiro Lopes.
É importante, e penso que nenhuma deputada ou deputado é contra o
desenvolvimento.
Porém, Sr.
Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, deputado Enio, líder da Minoria,
que me indicou para falar aqui sobre esse projeto, é importante frisar que,
toda vez que aprovam empréstimo aqui...
Eu estou no
segundo mandato, e certamente os deputados mais antigos aqui, as deputadas, já
viram outros tantos empréstimos serem feitos aqui e serem aprovados por esta
Casa, porque a gente não é contra, mas o problema é que depois não se executa.
Depois a gente
não vê exatamente aquele recurso que foi aprovado aqui ser de fato executado,
ser de fato entregue para a população em serviço, em obras, em desenvolvimento
e melhorias.
Nesse caso,
como eu estava dizendo aqui anteriormente, esperamos que desta vez esse
projeto, esse recurso de fato alcance o objetivo dele, que é a expansão da
Linha 2 - Verde até a Penha.
Então nós não
estamos fazendo oposição, nós estamos pontuando que se faz necessário a gente
conversar, entender, aprovar, fiscalizar, só que fiscaliza, mas esse governo
que começou agora em 2023 não pode não ser diferente daqueles que ficaram
governando essa cidade, esse Estado por quase 30 anos. Todos os empréstimos que
foram feitos aqui certamente não foram cumpridos efetivamente.
Por isso a
gente quer aprovar o empréstimo, mas ressalto que é necessário que a gente
tenha esse cuidado e que o governador, de fato, entregue o trecho 1, da Vila
Prudente-Vila Formosa, com previsão de conclusão até 2026, e o trecho 2, de
Vila Formosa até a Penha, previsto para ser concluído em 2027.
Então, ainda
nesse mandato, nessa legislatura, nós temos que ver exatamente se de fato e de
direito esse recurso será aprovado aqui. Depois de aprovado, serão entregues
essas obras, e também lembrando que o BNDES também vai financiar essas obras,
financiará ao menos seis bilhões, sendo 2,4 bilhões para obras civis e 3,6
bilhões também.
O financiamento
do BNDES financiará quase 30% das obras e 90% do material rodante ou trens a
serem comprados. Por isso, Sras. e Srs. Deputados, é de suma importância que a
gente fiscalize, acompanhe de perto exatamente a execução.
Ainda o Governo
do Estado deve fechar um financiamento de 1,7 bilhões para obras civis, e a
participação do governo federal pode vir a aumentar, ou seja, tem muito recurso
previsto, tem muito desenvolvimento para acontecer, mas é preciso que o governo
seja competente para, de fato, executar, aprovar o recurso, pegar o recurso e,
de fato, executar esse recurso, chegar em termos de benfeitorias para a nossa
população, para o estado de São Paulo.
Por isso, Sras.
Deputadas e Srs. Deputados, nosso objetivo aqui é... Nós não somos contra o
empréstimo e, certamente, vamos votar favorável. Depois, evidentemente, que a
base aliada e o governo coloquem, de fato, os seus 48 votos para aprovar e,
depois que eles votarem com 48, o que não está acontecendo aqui, porque me
parece que a base também não está tão contente. E por que a base não está
contente? Penso eu, não é diferente do que a oposição também tem feito aqui.
Nós não estamos
contentes e não é com o governo; nós não estamos contentes é com o
comportamento do governo, porque as emendas impositivas, deputado Prof. Carlos
Giannazi, estão previstas em lei, não é favor, o governador não precisa fazer
favor para a oposição, para deputada ou deputado nenhum, penso eu.
O que nós
queremos, e é por isso que nós estamos aqui discutindo, obstruindo,
encaminhando porque falta seriedade do governo ao aprovar, que foi aprovado
aqui no Orçamento, as nossas emendas impositivas, que não são pagas e que o
líder do Governo aqui fala: “Vai acontecer até tal dia”. Aí chega tal dia e não
acontece.
E agora a gente
vai entrar num período, que é o período pré-campanha, nós estamos no ano
eleitoral, exatamente nós vamos ter mais dificuldades, porque tem prazo para
essas coisas acontecerem.
E eu estava
dizendo isso para o líder do Governo. Às vezes o líder fala: “Vai pagar, até o
tal dia vai pagar”, só que o líder fala isso, só que ele não está contando com
os impedimentos técnicos, com os problemas técnicos que muitas delas têm.
Quando chega na área do convênio, chega lá na prefeitura, tem um problema, não
fez o projeto, não encaminhou, não resolveu, aí ele fala: “Mas isso não é um
problema meu.”
De fato, não é
um problema do líder do Governo. Então não dá para assegurar que vai acontecer,
não dá para assegurar, porque diz que vai acontecer, mas quando chega lá não
paga.
E aí a gente
cria expectativa. O deputado ou deputada que se comprometeu a resolver esse
assunto lá na base, falou para a comunidade, falou para a cidade, falou para
aquela entidade que está precisando, demandando e querendo, na expectativa de
que o recurso vai chegar.
A gente diz,
nós fizemos uma conversa com o líder do Governo e ele disse que até tal dia,
deputada Ediane, vai pagar as emendas impositivas. Quando chega aquele dia, não
paga. E não é porque ele agiu de má-fé, porque eu tenho certeza que não, até
conheço o líder, deputado Jorge Wilson.
É excelente
pessoa no trato, na relação, o problema é que tem, lá na ponta tem problemas. E
aí não dá para a gente se comprometer que vai acontecer, porque não vai, porque
chega a hora e não acontece.
Por isso, Sr.
Presidente, Sras. Deputadas e Srs. Deputados, nós queremos votar a favor do
desenvolvimento, mas duas coisas, primeiro. A primeira é que é preciso, de
fato, executar o recurso que vai ser aprovado aqui como empréstimo.
Segundo, que as
nossas emendas sejam, de fato e de direito, pagas no tempo em que são assumidos
os compromissos aqui pelo líder do Governo, pela base, pelo governo e pelo
secretário que, muitas vezes, também se compromete com ele, e não cumpre, aí
acaba tendo esses entraves aqui.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Pela ordem, Sr.
Presidente. Para indicar a deputada Ediane Maria para encaminhar pela liderança
do PSOL.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - É regimental.
Deputada Ediane Maria fará o encaminhamento pela bancada do PSOL.
A SRA. EDIANE MARIA - PSOL - SEM REVISÃO DO
ORADOR - Boa
noite, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, Sr. Presidente, todos os funcionários
desta Casa que estão aqui. Já são 20 horas e 31 minutos. Estamos aqui debatendo
um empréstimo - agora é empréstimo, não é, gente? -, que é o Projeto de lei
390, de 2024, do Sr. Governador, que debate sobre empréstimo.
Tem como
objetivo autorizar o Poder Executivo a contratar operações de crédito e
prestar, contra garantias relativas a projetos específicos, esse projeto também
altera a Lei nº 17.386, de 14 de julho de 2021, que estabelece providências
correlatas.
Bom, o que isso
significa, gente? Eu acho que todos nós, para quem está em casa assistindo, nós
trabalhadores, a maioria de nós não consegue fazer empréstimo, nem sequer para
comprar uma comidinha ou, se quero lá financiar minha casa, eu não consigo
fazer nada.
Mas o
governador Tarcísio aparece logo com uma ideia fenomenal, que é pegar mais
dinheiro, empréstimo. Empréstimo esse que ele colocou, deputados, que é para a
melhoria, para o avanço da Linha Verde do metrô.
Nós debatemos,
ano passado, nesta Casa, a privatização, inclusive, do próprio Metrô, o
transporte público, que se encontra hoje, vários deles, com uma passagem muito
cara. O Brasil hoje, o estado de São Paulo, que é um lugar que anda sob
trilhos, porque as rodovias - quem anda aqui em horário de pico sabe muito bem
como funciona -, você não consegue transitar na cidade de São Paulo.
Aí a gente olha
esse empréstimo para que venham os avanços, avanços esses que eu acredito que
são muito necessários. Até porque eu também sou uma usuária do metrô, quero que
chegue um investimento, eu quero que melhore. É necessário, sim, que esse
dinheiro chegue, e que, lá na frente, a gente não esteja aqui debatendo sobre o
que a gente fez, porque para passar esse empréstimo tem que passar por esta
Casa.
Será que se
fosse pelo governador Tarcísio de Freitas esse projeto viria para esta Casa?
Não. Porque precisa que os deputados aprovem para que venha esse empréstimo.
Se está vindo
esse empréstimo, então nós, deputados, temos a função fundamental, até porque
cada deputado eleito nesta Casa representa uma parcela da sociedade.
Se nós
representamos uma parcela da sociedade, nós temos o direito também de colocar
nossas emendas ao projeto, de a gente discutir também junto com os sindicatos,
junto com os movimentos, junto com a sociedade civil, de fato que eles façam
nesta Casa audiências públicas, para que a gente saiba inclusive para onde está
indo esse dinheiro, porque nós passamos ano passado quase todo falando sobre
trem superlotado dia, sim, dia, também, trens quebrando por aí, trabalhadores
que não tinham a segurança de chegar no seu trabalho ou na sua casa de volta. A
gente está falando desse lugar.
Então por isso
que é importante que venha esse investimento, mas nós queremos saber como que
ele vai ser aplicado de fato. O que está sendo colocado aqui em jogo não é se
virá mais dinheiro, mas como que ele vai ser aplicado e se de fato ele vai para
melhoria do metrô.
Se de fato vai
chegar como a gente sempre sonhou... Quem é da região do ABC e de Campinas, a
gente está sonhando com esse metrô faz tempo, desde que eu cheguei que tinha
uma propaganda que o metrô ia chegar em Santo André. Nunca chegou. Eu não sei
nem se renovou a frota do trem, eu acho que continua o mesmo rodando por lá.
Ou seja, a
gente está falando de trabalhadores que têm que acessar a cidade em trem
superlotado... Horário de pico você é empurrado, você não escolhe onde vai
entrar, você é empurrado para conseguir acessar o centro da cidade. A gente
está falando de metrôs e de trens que estão andando com ar-condicionado que nem
funciona muitas vezes, mas os que funcionam são pingando água em cima do
trabalhador.
Ou seja, a paz
que a gente deveria ter dentro do trem, dentro do metrô, a paz que a gente
deveria ter, enquanto trabalhador, a gente não está tendo. O que nós estamos
colocando é que nós precisamos que esta Casa seja responsável, para que a gente
consiga fazer uma fiscalização no próprio governo. E por isso que é importante
que venha, sim, o investimento, mas que a gente consiga fiscalizar.
Bom, diante
disso, eu quero também olhar aqui na bolinha dos olhos de cada pré-candidato
aqui a prefeito e quem está ajudando a sua base nesse novo processo agora de
eleições e eu quero deixar um recado aqui bem claro para as trabalhadoras
domésticas de cada cidade do estado de São Paulo. Fiquem atentas, fiquem de
olho em qual será de fato a melhoria.
No dia 20,
semana passada, na quinta-feira, nós tivemos um grande ganho político no estado
de São Paulo, tivemos o nosso projeto de lei sancionado. Agora, sim,
finalmente, deputados, nós trabalhadoras domésticas que historicamente fomos invisibilizadas, nós conseguimos ter um uma data para nós,
para gente discutir a valorização da nossa categoria.
O que nós
estamos precisando, o que nós precisamos tencionar inclusive o próprio Estado e
as figuras que são eleitas. Quais são as políticas que atendem critérios
sociais para combater a invisibilidade da nossa categoria das trabalhadoras
domésticas que se encontram ainda? Eu vou passar aqui esses últimos anos aqui
de mandato fazendo com que esta Casa reflita, pense.
Por mais que a
gente tenha... E já isso já me acalanta de alguma forma, porque quando nós
chegamos aqui tinha um projeto de lei, Valdomiro, um projeto de lei voltado
para as trabalhadoras domésticas, mas esse projeto de lei não era para discutir
a melhoria, os avanços, era uma coisa também muito simbólica para nossa
categoria, que é discutir a nossa data, o nosso dia, que é inclusive o dia da Santa
Zita, que é a padroeira das trabalhadoras domésticas
desse País.
Então nós hoje
temos o dia 27 de abril, que é um dia nosso, que foi sancionada pelo governador
Tarcísio que se sensibilizou com a nossa pauta e com a nossa luta, e
conseguimos fazer com que esta Casa começasse a pensar política voltada para
nossa categoria. É um ganho muito grande. Então a gente tem que saudar. A gente
tem que apontar os erros, deputado Giannazi, mas também tem que saudar quando
as coisas acontecem.
Então eu quero
saudar a Presidência dessa Casa que pegou o projeto, que foi em cima,
conseguimos fazer com que fosse sancionado. Então muito obrigada, sr.
Presidente. Essa luta só está começando, inclusive aqui no estado de São Paulo.
São mais de 109
projetos de leis voltados para as trabalhadoras domésticas aqui do estado de
São Paulo, ou seja, esta Casa começou a pensar política voltada para as
trabalhadoras domésticas.
Deputado,
deputado, fique tranquilo que eu estou pensando aqui no nosso... No que a gente
está discutindo que é o empréstimo. Fique tranquilo, deputado. Fique em paz. Eu
tenho ainda dois minutos. E agora dois minutos cravados. Então a gente está
falando de avanços concretos nesta Casa. E falar do empréstimo é falar que os
trabalhadores tenham dignidade.
Nós do PSOL não
vamos votar contrário. Imagina: se esta Casa estivesse prestando política para
todos, nós seríamos os primeiros. Até porque somos nós que lutamos pelos
trabalhadores - trabalhadores sem direitos, trabalhadores informais,
trabalhadores que tentam acessar o centro da cidade pelo transporte público.
Ou seja, vamos
lutar por uma tarifa zero, que é a luta nossa da categoria. Uma tarifa que, no
final de semana, deputado Jorge do Carmo, a gente consiga acessar o centro da
cidade, realmente, pelo transporte público, mas que a gente não pague por ele.
Até porque quem
está excluído também do transporte público, inclusive, é uma grande massa, que
são as trabalhadoras domésticas, que não conseguem acessar o centro da cidade.
É só olhar o centro da cidade.
Hoje eu saí de
casa às quatro horas da manhã para deixar minha irmã na rodoviária, para voltar
para Pernambuco. Eu comecei a ver, deu cinco horas, Valdomiro, começou a encher
de gente; as pessoas vindo para o centro da cidade, ocupar o centro da cidade.
Mas pode ver: é
quando o metrô começa a rodar que os trabalhadores começam a acessar o centro
da cidade. Então, que de fato esse empréstimo venha para garantir a segurança
dos trabalhadores e que de fato a gente consiga transitar na cidade de São
Paulo. E lutando, inclusive, por um transporte gratuito. É sobre isso.
Muito obrigada,
Sr. Presidente.
O
SR. PAULO FIORILO - PT - Pela ordem, Sr.
Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem,
deputado Paulo Fiorilo.
O
SR. PAULO FIORILO - PT - Primeiro, ficar feliz
pelo discurso da deputada Ediane com relação ao presidente. Segundo, preciso
consultar o Dr. Jorge se ele já usou os dez minutos que são necessários. Então,
eu vou encaminhar o deputado Luiz Claudio Marcolino.
O
SR. AGENTE FEDERAL DANILO BALAS - PL - Pela ordem,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Então, já que
o deputado Dr. Jorge do Carmo já usou os dez minutos, passo a palavra ao
deputado Luiz Claudio Marcolino para encaminhar pela Federação PT/PCdoB/PV.
Pela ordem, deputado Danilo Balas.
O
SR. AGENTE FEDERAL DANILO BALAS - PL - PARA COMUNICAÇÃO - Para
uma breve comunicação. Presidente,
nós estamos aqui debatendo o Projeto de lei nº 390, de autoria do Sr.
Governador, que busca a contratação de operações de crédito para a melhora da
mobilidade no estado de São Paulo. A Linha Verde... E, se Deus quiser, essa
linha chegará da Vila Prudente até a Penha.
A zona leste de
São Paulo precisa e merece que a mobilidade chegue ainda mais para o lado
daquele local importante do nosso estado de São Paulo, do município de São
Paulo. Agora, nós sabemos que o governador Tarcísio de Freitas vai investir
efetivamente, buscando operações de crédito para melhoria. São empréstimos,
sim.
Agora, eu
preciso lembrar que em dezembro de 23, matéria da “Gazeta do Povo”: “Lula e
Dilma assinam empréstimo de 8,5 bilhões para projetos de combate às mudanças
climáticas”.
Eu acho que
está muito vago isso daí. Então, enquanto aqui a gente sabe onde o dinheiro vai
ser investido, infelizmente, a gente não sabe onde o dinheiro que é emprestado
lá por Lula e Dilma vai ser investido. Então, estamos juntos aí nesse projeto.
Parabéns ao
governador Tarcísio.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Dando sequência,
então, deputado Luiz Claudio Marcolino, para fazer suas considerações e
encaminhamento.
O
SR. LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Rapidamente, Sr. Presidente. Tenho só aqui algumas
considerações. Nós estamos trazendo aqui o debate em relação ao empréstimo da
Linha Verde do metrô.
Mas, antes de
entrar na Linha Verde do metrô, vou falar um pouco sobre a Linha Amarela. Nós
recebemos o anúncio, nobre deputado Rômulo, alguns dias atrás, de que o
governador tem um uma proposta para levar a Linha Amarela, que hoje vai até
Vila Sônia, até a divisa com Taboão da Serra.
É importante,
acho que a população de Taboão da Serra precisa do metrô. É uma demanda antiga.
Mas essa Linha Amarela do metrô, nobre deputado Reis, é uma linha privatizada.
E aqui na Assembleia Legislativa o tempo todo a gente ouve os deputados falarem
“eu sou conservador, eu defendo a privatização, eu defendo o Estado Mínimo”.
Essa Linha
Amarela do metrô, nobre deputado Fiorilo, é uma linha privatizada. Agora, quem
vai fazer as estações até chegar em Taboão da Serra vai ser o Governo do Estado
de São Paulo, com dinheiro do imposto que nós trabalhadores, que nós, a
população do Estado, os empresários, pagamos de imposto para uma linha de
metrô, deputado Enio, que é uma linha privatizada. E quem vai fazer a extensão
a Taboão da Serra vai ser o governo do Estado de São Paulo.
Então tem uma
incoerência. Se a linha já é uma linha privatizada, se é uma linha que já está
sob a gestão do setor privado no estado de São Paulo, por que o Governo do
Estado de São Paulo vai estar investindo para fazer a construção, para
estruturar uma linha até Taboão? Ou seja, é uma linha para... Eu queria deixar
isso pontuado, porque é um debate importante a ser feito.
Porque
defendemos muito aqui, muitos deputados defendem o setor privado contra o setor público. E agora o que nós
temos é o setor público fazendo uma obra até Taboão, que é uma linha que é
privatizada. Tem alguma incoerência.
Então, quando é
para fazer para o setor privado, nós não vemos nenhum deputado aqui reclamando
que o Governo do Estado está usando incorretamente o seu recurso. Mas a nossa
bancada, nós vamos votar favoravelmente ao projeto ora apresentado para a Linha
Verde. Mas também mais alguns apontamentos.
Em 2019 o governo
tinha cinco bilhões e 800 milhões para se utilizar, dos empréstimos que foram
contraídos e que os deputados aprovaram. Usou apenas um bilhão e 560. Em 2020,
tinha cinco bilhões e 796 milhões. Usou apenas um bilhão e meio. Em 2021 estava
previsto três bilhões e 600, usou menos de um bilhão.
Em 2022,
previsto mais de cinco bilhões de reais. Usou menos de um bilhão. Em 2023, já
no governo Tarcísio, tinha sete bilhões e meio para usar dos empréstimos já
contraídos e utilizou apenas três bilhões e 800.
Esperamos que
agora, com esse empréstimo, que nós vamos aprovar, aqui no dia de hoje, vamos
estar encaminhando favoravelmente à aprovação do empréstimo, que o governador
Tarcísio utilize esse empréstimo corretamente. Que nós queremos e achamos que a
população da Baixada Santista também merece ter o Metrô. A população da região
do ABC também merece ter o Metrô.
A Região
Metropolitana de Sorocaba, que hoje é uma cidade que vem crescendo a cada ano,
tem o direito a ter o Metrô. A cidade de São José dos Campos, que também é uma
região metropolitana, também merece ter o Metrô.
A cidade de
Piracicaba, que é uma região metropolitana e a cidade de Jundiaí, que é uma
região metropolitana, também merecem ter o Metrô. A cidade de Osasco, aqui na
Grande São Paulo, também merece ter o Metrô.
A gente olha
para a estrutura do Metrô, ela chega na divisa de Osasco, chega na divisa de
Taboão, chega à divisa do ABC, na divisa de Guarulhos, e não chega o Metrô até
cidades importante do estado de São Paulo.
Como eu disse,
nós vamos encaminhar a nossa bancada favoravelmente, mais uma vez, a contrair
esse empréstimo junto ao BNDES, junto aos órgãos internacionais, paro estado de
São Paulo. Mas é importante que o governo utilize corretamente o recurso que já
está à sua disposição. Já está à sua disposição e não tem utilizado
corretamente.
E o estado de
São Paulo também merece ter uma mobilidade, também merece ter o Metrô.
Esperamos que esse empréstimo seja utilizado corretamente. E dialogando um
pouco com o Danilo Balas, rapidamente, dentro dos meus cinco minutos. Nós
ficamos quatro anos, no governo Bolsonaro, sem recursos vindo para o estado de
São Paulo.
Agora tem a
linha que vai ligar Santos a Guarujá. Voltou a retomar agora o Rodoanel.
Estamos retomando o Monotrilho. E o dinheiro que tem agora para a Linha Verde
são recursos que vêm do governo federal, do BNDES.
Em quatro anos,
o governo Bolsonaro, sem um investimento no estado de São Paulo. Assumiu o
presidente Lula, já voltou a ter investimento no estado de São Paulo.
Muito obrigado
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Em votação o
projeto salvo emendas. As Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de
acordo queiram conservar-se como se encontram. (Pausa.) Aprovado.
O
SR. PAULO FIORILO - PT - Pela ordem, Sr.
Presidente. Solicito votação nominal.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - É regimental
o pedido de Vossa Excelência. Faremos então uma verificação nominal. Sras.
Deputadas e Srs. Deputados, vamos proceder a verificação pelo sistema
eletrônico. A partir desse momento estamos fazendo soar o sinal intermitente
por quatro minutos para que as Sras. Deputadas e Srs. Deputados que não se
encontram em plenário tomem conhecimento da votação que se realizará.
O
SR. PAULO FIORILO - PT - Pela ordem, Sr.
Presidente. Para colocar a Federação PT/PCdoB/PV em obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - É regimental.
Federação PT/PCdoB/PV em obstrução.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Pela ordem, Sr.
Presidente. Para colocar a bancada do PSOL em obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - PSOL e Rede
em obstrução.
O
SR. VALDOMIRO LOPES - PSB - Pela ordem, Sr.
Presidente. Colocar o PSB em obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - PSB em
obstrução.
O
SR. OSEIAS DE MADUREIRA - PSD - Pela ordem, Sr. Presidente. Colocar o PSD em obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem, deputado Oseias de Madureira. PSD em
obstrução.
O
SR. MILTON LEITE FILHO - UNIÃO - Pela ordem, Sr. Presidente. União Brasil em
obstrução e encaminha “sim”.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem, deputado Milton Leite Filho. União Brasil em obstrução.
O
SR. CARLOS CEZAR - PL - Pela ordem, Sr. Presidente. Partido Liberal em
obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem, deputado Carlos Cezar. Partido Liberal
em obstrução.
O
SR. BARROS MUNHOZ - PSDB - Pela ordem, Sr. Presidente. Colocar a Federação
PSDB Cidadania em obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem, deputado Barros Munhoz. Federação PSDB Cidadania em obstrução.
O
SR. ALTAIR MORAES - REPUBLICANOS - Pela ordem, Sr. Presidente. Para colocar o Republicanos
em obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem, deputado Altair Moraes. Republicanos
em obstrução.
O
SR. DR. EDUARDO NÓBREGA - PODE - Pela ordem, Sr.
Presidente. Colocar o Podemos em obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem,
deputado Dr. Eduardo Nóbrega. Podemos
em obstrução.
O
SR. CAPITÃO TELHADA - PP - Pela ordem,
presidente. Progressistas em obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem, deputado Capitão Telhada. Progressistas
em obstrução.
O
SR. JORGE WILSON XERIFE DO CONSUMIDOR - REPUBLICANOS - Pela
ordem, Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Deputado Jorge
Wilson.
O
SR. JORGE WILSON XERIFE DO CONSUMIDOR - REPUBLICANOS - Para
pedir aos deputados e deputadas da base aliada para votarem “sim”.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Está registrado
o pedido de Vossa Excelência.
O
SR. LEONARDO SIQUEIRA - NOVO - Pela ordem, Sr. Presidente. Partido Novo em
obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Novo em
obstrução.
O
SR. ITAMAR BORGES - MDB - Pela ordem, Sr.
Presidente. MDB em obstrução, por favor.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - MDB em
obstrução.
*
* *
- Verificação de votação pelo sistema
eletrônico.
*
* *
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Algum
deputado gostaria de alterar o seu voto? (Pausa.) Passaremos agora à
proclamação do resultado. Votaram “sim” 45 votos, mais este presidente, 46
votos, quórum insuficiente para a aprovação do projeto, que fica com votação
adiada.
*
* *
- Em atendimento ao Art. 203, § 6º, do
Regimento Interno, o relatório de votação nominal está publicado no portal da
Alesp, no endereço eletrônico
https://www.al.sp.gov.br/alesp/votacoes-no-plenario/.
*
* *
Item 3 - Discussão e votação do Projeto
de lei Complementar nº 41, de 2022, de autoria do Tribunal de Justiça. Em
discussão. Para discutir a favor, com a palavra o deputado Paulo Fiorilo.
O
SR. PAULO FIORILO - PT -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, o senhor poderia colocar o cronômetro, por
favor? Eu tenho 30 minutos. Muito obrigado. Sr. Presidente, Srs. Deputados,
Sras. Deputadas, queria agradecer aqui este espaço de 30 minutos que eu nunca
tive nesta tribuna e vou utilizá-los na sua totalidade para esse diálogo tão
importante desse projeto de lei que trata da mudança de nomenclatura de sete
cargos.
A ideia é que a
gente não discutisse hoje, mas já que o presidente abriu a oportunidade, eu
agradeço de antemão e vou fazer aqui o uso da palavra.
O SR. LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT - Pela ordem, Sr. Presidente. Só
uma informação?
O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - É um aparte?
O SR. LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT - Questão de ordem.
O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Questão de ordem.
O SR. LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT - PARA QUESTÃO DE ORDEM - Nesse
projeto cada orador tem direito a
quantos minutos?
O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Trinta minutos.
O SR. LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT - Trinta minutos?
O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Sim.
O SR. LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT - Obrigado, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Porque está em tramitação
ordinária, então eles têm 30 minutos para discussão, cada orador.
A SRA. BETH SAHÃO - PT - Questão de ordem, Sr. Presidente.
Como que é?
O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Tramitação ordinária.
O SR. PAULO FIORILO - PT - Porque não está em regime de
urgência.
O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Não está em regime de urgência,
deputada Beth Sahão.
O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Presidente, pela ordem.
O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem, deputado Carlos
Giannazi.
O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - PARA QUESTÃO DE ORDEM - E esse
projeto tem que ser debatido durante 12 horas, não é isso?
O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Doze horas, isso mesmo.
O SR. PAULO FIORILO - PT - Ok, Sr. Presidente. Posso
começar?
O SR. ENIO TATTO - PT - Pela ordem, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem, deputado Enio Tatto.
Porque na verdade o projeto, o mérito é só a criação de sete cargos do TJM.
Extingue sete e cria sete cargos.
O SR. ENIO TATTO - PT - Sr. Presidente, havendo acordo de
todos os líderes de todos os líderes, de todos os partidos, eu peço o
levantamento da presente sessão.
O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Há acordo entre todos os líderes
presentes em plenário?
O SR. LEONARDO SIQUEIRA - NOVO - Pela ordem, presidente.
O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Deputado Leonardo Siqueira.
O SR. LEONARDO SIQUEIRA - NOVO - A regra é sempre a mesma: não
falou com o Novo, não tem acordo.
O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Não tem acordo. Dando sequência,
com a palavra o deputado Paulo Fiorilo.
O SR. PAULO FIORILO - PT - Sr. Presidente, o projeto de lei,
como mesmo o senhor já fez referência
agora, trata da criação de cargos do Tribunal de Justiça na seguinte
conformidade: a) dois cargos de analista de segurança da informação judiciário,
do SQC-III, Ref. 7 da escala de vencimentos - cargos efetivos, jornada de
trabalho de 40 horas semanais. b) Um cargo de analista de banco de dados
judiciário, do SQC-III, Ref. 7 da escala de vencimentos. Sr. Presidente, não
consigo nem falar aqui com esse burburinho.
O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Silêncio, por favor, Srs.
Deputados e Sras. Deputadas, tem um orador na tribuna discutindo um projeto
importante do TJM para o nosso Estado.
O SR. PAULO FIORILO - PT - O “b” eu já disse. c) Um cargo de
analista em comunicação e processamento de dados judiciário, do SQC-III, Ref. 7
da escala de vencimentos - cargos efetivos, jornada de trabalho de 40 horas
semanais. d) Um cargo de analista de sistema judiciário, do SQC-III, Ref. 7 da
escala de vencimentos - cargos efetivos, jornada de trabalho de 40 horas
semanais.
e) dois cargos
de técnico em comunicação e processamento de dados judiciário, do SQC-III, Ref.
5 da escala de vencimentos - cargos efetivos, jornada de trabalho de 40 horas
semanais.
Além da
criação, prevê ainda a extinção dos seguintes cargos:
- cinco cargos
de oficial de justiça, do SQC-III, Ref. 6 da escala de vencimentos - cargos
efetivos, jornada de trabalho de 40 horas semanais;
- um cargo de
técnico em contabilidade judiciário, do SQC-III, Ref. 5 da escala de
vencimentos - cargo efetivo, jornada de trabalho de 40 horas semanais;
c) um cargo de agente de serviços judiciário,
do SQC-III, Ref. 1 da escala de vencimentos - cargo efetivo, jornada de
trabalho, horas de vencimento.
Segundo a
justificativa do autor, a criação de cargos se baseia no crescimento da demanda
e da velocidade que se deseja imprimir para trazer mais eficiência, efetividade
e eficácia à prestação jurisdicional. Importante mencionar que, na ocasião do
envio, não foi apresentado o impacto financeiro-orçamentário, o que deve ser
digno de nota em todos os projetos...
A SRA. BETH SAHÃO - PT - Vou pedir uma verificação.
O SR. PAULO FIORILO - PT - Peça uma questão de ordem.
A SRA. BETH SAHÃO - PT - Uma questão de ordem, Sr.
Presidente. Para uma verificação de presença.
O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Tem quórum, está constatado. Tem
quórum. Com a palavra, o deputado Paulo Fiorilo.
O SR. PAULO FIORILO - PT - Os caras decidem, Sr. Presidente.
(Fala fora do microfone.) Eu peço. Assim que eles saírem eu já peço, quer ver?
É importante
mencionar que, na ocasião do envio, não foi apresentado impacto
financeiro-orçamentário, o que deve ser digno de nota em todos os projetos de
criação de cargos. Frisa-se ainda que os cargos extintos estão vagos e, por
isso, não há que se falar de redução de custos.
O
SR. PAULO FIORILO - PT - Sr. Presidente, como
eu queria continuar o diálogo aqui, mas eu percebo que esvaziou o plenário, eu
solicito uma verificação de presença.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Um minutinho,
eu estou contando visualmente aqui. Não tem quórum. Então, vamos fazer uma
verificação de presença. Solicito ao deputado Carlos Cezar e ao deputado Dr.
Eduardo Nóbrega que façam a verificação de presença.
*
* *
- Verificação de presença.
*
* *
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Obrigado,
deputado Dr. Eduardo Nóbrega, que, junto com deputado Carlos Cezar, fez a
verificação de presença. Nosso secretário, deputado Carlos Cezar, está fazendo
a contagem da quantidade de deputados que responderam a verificação de
presença.
Responderam a verificação de presença
somente 23 Sras. Deputadas e Srs. Deputados, número insuficiente para a
continuidade dos trabalhos. Portanto, esta
Presidência, nos termos do Art. 106, inciso III, do Regimento Interno, declara
levantada a presente sessão.
*
* *
- Levanta-se a sessão às 21 horas e 17
minutos.
*
* *