28 DE MAIO DE 2024

74ª SESSÃO ORDINÁRIA

        

Presidência: EDUARDO SUPLICY, REIS e GILMACI SANTOS

        

RESUMO

        

PEQUENO EXPEDIENTE

1 - EDUARDO SUPLICY

Assume a Presidência e abre a sessão às 14h04min. Convoca reuniões conjuntas das seguintes comissões: Constituição, Justiça e Redação e Finanças, Orçamento e Planejamento; e Constituição, Justiça e Redação, Administração Pública e Relações do Trabalho e Finanças, Orçamento e Planejamento, a serem realizadas hoje, às 16 horas. Convoca reunião extraordinária da Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento, a ser realizada hoje, às 16 horas.

        

2 - REIS

Por inscrição, faz pronunciamento.

        

3 - REIS

Assume a Presidência.

        

4 - EDUARDO SUPLICY

Por inscrição, faz pronunciamento.

        

5 - EDUARDO SUPLICY

Por inscrição, faz pronunciamento.

        

6 - EDUARDO SUPLICY

Assume a Presidência.

        

7 - GUILHERME CORTEZ

Por inscrição, faz pronunciamento.

        

8 - PRESIDENTE EDUARDO SUPLICY

Endossa o pronunciamento do deputado Guilherme Cortez.

        

9 - SIMÃO PEDRO

Por inscrição, faz pronunciamento.

        

10 - REIS

Por inscrição, faz pronunciamento.

        

11 - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO

Por inscrição, faz pronunciamento.

        

12 - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO

Solicita a suspensão da sessão até as 16 horas e 30 minutos, por acordo de lideranças.

        

13 - PRESIDENTE EDUARDO SUPLICY

Defere o pedido e suspende a sessão às 14h59min.

        

ORDEM DO DIA

14 - GILMACI SANTOS

Assume a Presidência e reabre a sessão às 16h30min. Convoca sessão extraordinária a realizar-se hoje, dez minutos após o término desta sessão. Coloca em votação e declara aprovados, separadamente, os requerimentos de criação de comissão de representação dos seguintes deputados: Reis, com a finalidade de participar do Seminário Internacional sobre Segurança Pública, Direitos Humanos e Democracia, a ser realizado nos dias 06 e 07/06, em Brasília - DF; Gil Diniz e Lucas Bove, com a finalidade de participar do CPAC (Conservative Political Action Conference), a ser realizado entre os dias 05 e 08/07, em Balneário Camboriú - SC; e Professora Bebel, com a finalidade de participar de reunião com o ministro da Educação, no dia 28/05, em Brasília - DF.

        

15 - JORGE WILSON XERIFE DO CONSUMIDOR

Solicita o levantamento da sessão, por acordo de lideranças.

        

16 - PRESIDENTE GILMACI SANTOS

Defere o pedido. Convoca os Srs. Deputados para a sessão ordinária do dia 29/05, à hora regimental, com Ordem do Dia. Lembra sessão extraordinária a ser realizada hoje, às 16 horas e 43 minutos. Levanta a sessão às 16h33min.

        

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- Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Eduardo Suplicy.

 

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- Passa-se ao

 

PEQUENO EXPEDIENTE

 

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O SR. PRESIDENTE - EDUARDO SUPLICY - PT - Presente número regimental de Sras. Deputadas e Srs. Deputados, sob a proteção de Deus iniciamos os nossos trabalhos.

Esta Presidência dispensa a leitura da Ata da sessão anterior e recebe o Expediente.

Convocação: Nos termos do disposto no Art. 18, inciso III, alínea “d" combinado com o Art. 68, ambos do Regimento Interno, convoco reunião conjunta das comissões de Constituição, Justiça e Redação e de Finanças, Orçamento e Planejamento, a realizar-se hoje, às 16 horas, no Salão Nobre Campos Machado, com a finalidade de apreciar os seguintes projetos: Projeto de Resolução nº 11, de 2024, de autoria da Mesa; Projeto de lei Complementar nº 27, de 2024, de autoria da Mesa.

Nos termos do disposto no Art. 18, inciso III, alínea “d”, combinado com o Art. 68, ambos do Regimento Interno, convoco também reunião conjunta das comissões de Constituição, Justiça e Redação; de Administração Pública e Relações do Trabalho e de Finanças, Orçamento e Planejamento, a realizar-se hoje, às 16 horas, no Salão Nobre Campos Machado, com a finalidade de apreciar os seguintes projetos: Projeto de lei Complementar nº 20, de 2024, de autoria do Tribunal de Contas do Estado; Projeto de lei Complementar nº 24, de 2024, de autoria do Sr. Governador.

Ainda, nos termos do disposto no Art. 18, inciso III, alínea “d”, combinado com o Art. 45, §5º, ambos do Regimento Interno, convoco reunião extraordinária da Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento a realizar-se hoje, às 16 horas, no Salão Nobre Campos Machado, com a finalidade de apreciar o Projeto de lei nº 45, de 2022, de autoria do deputado Caio França.

Agora, vamos à chamada da lista de oradores do Pequeno Expediente desta sessão. Com a palavra Delegado Olim. (Pausa.) Com a palavra o deputado Reis, pelo tempo regimental.

 

O SR. REIS - PT - Obrigado, presidente, deputado Suplicy. Quero cumprimentar o público presente, os funcionários desta Casa, os integrantes da Polícia Militar, da Polícia Civil, da Polícia Penal, da Polícia Técnico-Científica, o deputado Danilo Balas, todos os integrantes da Polícia Federal, os funcionários públicos, os professores, os educadores, os diretores de escolas e também os médicos e os enfermeiros.

Presidente Suplicy, eu quero deixar registrada, neste Pequeno Expediente, uma matéria que saiu no jornal “Valor Econômico”, que trata de uma informação muito importante: o governo federal pretende lançar o Selo Igualdade Racial para empresas.

“O governo pretende lançar até o fim do ano um selo de igualdade racial para identificar e recompensar empresas públicas e do setor privado que promovem políticas afirmativas, disse ao ‘Valor’ a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. Segundo ela, a iniciativa está em elaboração no bojo de um pacto pela igualdade racial que o governo pretende firmar com o setor privado.

‘Uma das ideias desse pacto está em andamento [...] é uma empresa ter um selo da igualdade racial. Uma empresa que você traz e qualifique cada vez mais e tem ali dizendo que é uma empresa antirracista’, disse a ministra.

Segundo ela, o ‘Pacto pela Igualdade Racial’ vem sendo gestado no âmbito do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o chamado Conselhão’, chefiado pelo presidente Lula, que reúne os ministérios e diversos setores da sociedade para formular políticas públicas.

‘O pacto é dentro dessa parceria que a gente tem com o Conselhão, com o Banco do Brasil e com o Ministério dos Direitos Humanos. A gente vai ter ali diretrizes e ações para instituir em prol da igualdade racial em cada empresa’.

Anielle citou como exemplo de iniciativa que pode receber o selo o desejo manifestado pela Coca-Cola, no Conselhão, de colocar 100 lideranças negras em cargos de chefia. ‘A gente trabalha com a Coca-Cola para que isso fosse efetivado. Então, esta empresa ganharia o selo da igualdade racial. Empresas que atuem na contratação, qualificação, permanência e invistam em planos de carreiras para pessoas negras também poderiam receber o selo.

Uma empresa em que você traz e qualifica cada vez mais pessoas negras, e tem ali um selo dizendo que é uma empresa antirracista. Não só a entrada da pessoa na empresa, mas a permanência, que incentiva esse jovem a estudar, que incentiva com curso de inglês, curso de espanhol, seja lá o que for, mas que também dê plano de carreira para esse jovem. Porque eu volto ao ponto que, para a gente, é primordial, que é a desigualdade social e racial nesse país’, disse a ministra. ‘A gente tem poucas pessoas negras, infelizmente, ainda dentro de espaços como empresas privadas’. Para essa qualificação, ela defendeu que continuam sendo primordiais as cotas nas universidades federais e também no serviço público, cuja prorrogação por dez anos está sendo discutida no Congresso.

A Anielle lança, nesta segunda-feira, o Relatório da Igualdade Racial no âmbito do Plano Plurianual 2024-2027. O documento foi elaborado pelo Ministério da Igualdade Racial, em conjunto com o Ministério do Planejamento e Orçamento, com os principais dados da agenda do PPA para a pasta no período.

Segundo o Ministério, 46 dos 88 programas do PPA possuem algum tipo de corte de igualdade racial. No orçamento deste ano, as ações relativas a esta agenda alcançam cerca de um bilhão de reais”.

Eu fiz questão de repercutir esta matéria, presidente, deputado Suplicy, porque eu sou autor da Lei nº 16.340, de 2015, que estabeleceu na cidade de São Paulo o selo da igualdade racial.

Nessa política que a ministra traz agora em discussão em Brasília, nós, na cidade de São Paulo, uma cidade moderna, uma cidade que discute as políticas afirmativas, já estamos muito avançados.

Inclusive, no ano passado, eu participei da entrega do Selo Igualdade Racial da cidade de São Paulo, a cerca de 34 instituições, envolvendo empresas privadas. Nós temos empresas, como o Bayer do Brasil e Carrefour, que praticam políticas afirmativas.

Então, acho muito bom que a ministra, baseada na nossa experiência, na experiência que nós temos aqui em São Paulo, do Selo Igualdade Racial, esteja levando esse ideário para Brasília, para que também o governo federal possa ter o selo da igualdade racial e estimular que as empresas privadas produzam políticas afirmativas, executem políticas afirmativas.

Como nós temos, na cidade de São Paulo, a Lei de Cotas, a Lei nº 15.939, que também é de minha autoria e que estabelece que pelo menos 20% dos cargos de confiança, dos cargos de concurso público e dos cargos também de estágio sejam destinados a negros, negras e afrodescendentes.

O Selo Igualdade Racial foi criado para as empresas privadas que, seguindo essa lógica da Lei nº 15.939, pudessem receber esse selo. E também é fruto de um projeto meu aqui na Assembleia Legislativa, que já foi protocolado, para estabelecer no Estado de São Paulo também o selo da igualdade racial.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - EDUARDO SUPLICY - PT - Meus cumprimentos, deputado Reis. Com a palavra, agora, o deputado Carlos Giannazi. (Pausa.) Com a palavra, o deputado Enio Tatto. (Pausa.) Com a palavra, a deputada Dani Alonso. (Pausa.) Com a palavra, o deputado Luiz Claudio Marcolino. (Pausa.)

Com a palavra, a deputada Leci Brandão. (Pausa.) Com a palavra, o deputado Major Mecca. (Pausa.) Com a palavra, o deputado Paulo Fiorilo. (Pausa.) Com a palavra, o deputado Tomé Abduch. (Pausa.) Com a palavra, o deputado Dr. Jorge do Carmo. (Pausa.) Com a palavra, o deputado Eduardo Suplicy.

Para que eu possa falar, solicito ao deputado Reis que possa assumir a Presidência.

 

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- Assume a Presidência o Sr. Reis.

 

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O SR. EDUARDO SUPLICY - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Prezado deputado Reis, gostaria primeiro de informar que estive hoje na Cinemateca Brasileira para a apresentação de resultados do Projeto Nitratos, projeto de recuperação do acervo de filmes em nitrato de celulose, da Cinemateca Brasileira.

Essa iniciativa representa um marco expressivo na preservação do patrimônio cultural cinematográfico brasileiro. Iniciado em outubro de 2023, o projeto visou catalogar, digitalizar e conservar os filmes em nitrato de celulose que compõem a coleção mais antiga do cinema brasileiro, com registros audiovisuais que remontam à primeira década do século XX. Foram quase dois mil filmes restaurados. Quero cumprimentar a Cinemateca, todo o corpo de dirigentes e servidores da Cinemateca por esse importante trabalho.

Gostaria também de registrar o levantamento publicado pela Agência Brasil - ebc.com.br.

“Levantamento do Observatório Brasileiro de Políticas Públicas com a população em situação de rua revela aumento do número de pessoas vivendo nessas condições na Capital Paulista, do ano passado para este ano. Segundo o grupo vinculado à Universidade Federal de Minas Gerais, em 2023, a cidade tinha 64,8 mil pessoas que se declaravam nessa situação no Cadastro Único de Programas Sociais. Neste ano, o número chegou a 76, 6 mil.” Portanto, um aumento de 64,8 para 76,6 mil, com respeito ao que acontecia no ano passado.

“O Cadastro Único reúne os beneficiários de políticas sociais, como Bolsa Família e Benefício de Prestação Continuada e serve como indicativo das populações em vulnerabilidade para quantificar os repasses do governo federal aos municípios. Conforme o levantamento do Observatório, o cadastro registra aumento do número de pessoas em situação de rua em todo o Brasil, passando de 261,6 mil em 2023 para 293,8 mil neste ano.

De acordo com o coordenador do Observatório, André Dias, o crescimento ocorre em parte devido à ausência de políticas destinadas a essa população. Dias afirma que faltam políticas públicas estruturantes voltadas especificamente para essa população historicamente tão vulnerabilizada, como moradia, trabalho e educação.

O professor André Dias destaca que, ao longo do último ano, aumentou o número dos cadastros que são a porta de entrada para o acesso aos benefícios sociais. Esse fortalecimento da base de dados também contribuiu para o aumento do número de pessoas registradas como em situação de rua.”

Há uma certa controvérsia: “A Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social de São Paulo contesta o levantamento do Observatório e diz que o cadastro é cumulativo, autodeclaratório e não retrata a realidade da cidade.

A edição de 2021 do Censo Municipal da população em situação de rua, encomendada pela prefeitura paulistana, indicou que havia 31,8 mil pessoas dormindo em calçadas ou abrigos na cidade. ‘Essa pesquisa é resultado de um minucioso trabalho de campo, feito por mais de 200 profissionais, e garantiu que todas as pessoas que se encaixavam na definição de população em situação de rua fossem entrevistadas e/ou contabilizadas, tanto nos logradouros públicos quanto nos centros de acolhida do município’, acrescenta a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social.

A atualização do Cadastro Único é de responsabilidade dos municípios, e a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social diz que vem melhorando a taxa de atualização do sistema, que atingiu 78% em abril.

Em resposta à argumentação da secretaria, André Dias afirma que ‘a base de dados que a Prefeitura de São Paulo descredibiliza é alimentada mensalmente por agentes públicos da própria Prefeitura’.

‘O Cadastro Único é uma base de dados importantíssima e muito séria. Uma base de dados muito consistente e regular’, defende André Dias. Segundo o pesquisador, a falta de um censo nacional que contabilize a população em situação de rua torna o cadastro ainda mais relevante nesse sentido.

De acordo com a secretaria, a cidade de São Paulo tem ‘a maior rede socioassistencial da América Latina, com mais de 25 mil vagas de acolhimento para pessoas em situação de rua, distribuídas em centros de acolhida, hotéis sociais, repúblicas para adultos e vilas reencontro, entre outros’.

Além disso, a secretaria informa que disponibiliza 1,4 mil equipamentos com 220 mil vagas para abordagem, convívio e fortalecimento de vínculos de pessoas em situação de vulnerabilidade social.”

De qualquer maneira, é preciso que nós nos dediquemos muito a enfrentar esse problema da população em situação de rua, que é algo que precisa ser atacado com muito maior vigor pelos órgãos de responsabilidade pública, tanto a nível municipal, quanto estadual, quanto federal.

Muito obrigado.

Se avaliar que será bom que eu volte à Presidência, posso fazer.

Gostaria de falar mais uma vez...

 

O SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Seguindo a lista de oradores do Pequeno Expediente, chamo para fazer o uso da palavra o deputado Rafael Saraiva. (Pausa.) Deputado Conte Lopes. (Pausa.) Deputada Solange Freitas. (Pausa.) Deputada Maria Lúcia Amary. (Pausa.) Deputado Luiz Claudio Marcolino. (Pausa.) Deputado Delegado Olim. (Pausa.) Deputado Itamar Borges. (Pausa.) Deputada Beth Sahão. (Pausa.) Deputado Simão Pedro. (Pausa.) Deputado Altair Moraes. (Pausa.)

Deputado Capitão Telhada. (Pausa.) Deputado Sebastião Santos. (Pausa.) Deputada Thainara Faria. (Pausa.) Deputado Atila Jacomussi. (Pausa.) Deputado Agente Federal Danilo Balas. (Pausa.) Deputado Enio Tatto. (Pausa.) Deputado Guilherme Cortez. (Pausa.) Deputado Eduardo Suplicy.

 

O SR. EDUARDO SUPLICY - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Presidente, eu gostaria também de registrar que o número de negros mortos a tiros é quatro vezes o de brancos em dez anos no Brasil. A reportagem da Uol, do dia 27 de maio, indica que:

“Uma pesquisa mostrou que, nos últimos anos, homens negros morreram quase quatro vezes mais do que brancos por disparos de arma de fogo no Brasil. Entre 2012 e 2022, 149.707 homens negros foram vítimas fatais de disparos em via pública. Enquanto isso, 38.231 brancos morreram pelo mesmo motivo. A pesquisa é do Instituto de Estudos para Políticas de Saúde, IEPS, e do Instituto Çarê, que analisou as taxas de internações e mortalidade por agressões, a partir do recorte de raça e de cor.

Para Rony Coelho, pesquisador desse instituto, IEPS, os dados reforçam as desigualdades estruturais do país. Além disso, revelam uma maior vulnerabilidade da população negra às agressões. O boletim apresenta uma dura realidade já conhecida contra a população negra, representada por desigualdades nos dados de Segurança Pública, Saúde, mortalidade e de internações hospitalares.

Jovens negros são as principais vítimas de mortalidade, mostrou o estudo. Entre 2010 e 2021, negros com idade entre 18 e 24 anos apresentaram taxas de mortalidade significativamente mais altas em comparação com brancos da mesma idade. Além de armas de fogo, dados indicaram que a população negra é também mais atingida por agressões em geral, que levam a hospitalizações.

Em 2017, ano mais letal durante o período analisado, foram uns 1.116 registros de mortes por agressão para brancos e 4.008 para negros. Evidências acadêmicas pautam o reconhecimento das desigualdades estruturais e históricas e revelam uma maior vulnerabilidade da população negra às agressões, manifestando-se em indicadores de Saúde desfavoráveis e ressaltando a necessidade premente de políticas públicas e intervenções em Saúde, segundo o boletim Çarê-Ieps.”

Sr. Presidente, estas informações que acabo de citar neste pronunciamento de hoje me fazem ainda ressaltar a importância de logo termos no Brasil a implementação da universalização da renda básica de cidadania, o direito de toda e qualquer pessoa, não importa a sua origem, raça, sexo, idade, condição civil ou mesmo socioeconômica, de participarmos todos da riqueza comum de nossa Nação através de uma renda que, na medida do possível, e do progresso do país, irá sustentar as necessidades básicas de cada pessoa em nosso país.

Muito obrigado.

 

O SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Peço ao deputado Suplicy que possa assumir a Presidência, para que a gente possa continuar os trabalhos, e já chamo o deputado Guilherme Cortez para fazer uso da palavra.

 

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- Assume a Presidência o Sr. Eduardo Suplicy.

 

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O SR. PRESIDENTE - EDUARDO SUPLICY - PT - Tem a palavra o deputado Guilherme Cortez, pelo tempo regimental.

 

O SR. GUILHERME CORTEZ - PSOL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Muito obrigado ao deputado Eduardo Suplicy. Ontem à noite foi um momento muito especial neste plenário, em que nós realizamos uma sessão solene para homenagear os 97 anos de vida, de história, de poesia e de resistência do Sr. Carlos de Assunção, um dos decanos da literatura negra brasileira, que ontem começou a ter um pouco de reconhecimento devido, por toda a sua luta, a sua arte e sua poesia aqui pelo estado de São Paulo e pela Assembleia Legislativa.

Foi uma noite pra gente nunca esquecer, de a gente ver esse plenário que tantas vezes é marcado por repressão contra o nosso povo, por discussões que não são as discussões do que é urgente, do que é prioritário para nossa população, a gente vê esse plenário tomado pelo povo negro, pelas pessoas indígenas, por toda a diversidade e por toda a poesia, por toda a garra e a força do povo brasileiro para uma homenagem tão bonita. Mas, infelizmente, presidente, eu queria poder tirar esse tempo aqui na tribuna para poder fazer referência a esse episódio tão singular que a gente teve aqui na Assembleia, mas não posso.

Não posso porque vindo para cá recebi a notícia de mais um atentado horrível praticado pelo Estado de Israel contra a população da Palestina, dessa vez na cidade de Rafah, na região sul da Palestina, para onde o governo de Israel orientou que a população civil da Palestina se locomovesse, para a população da Faixa de Gaza, que foi empurrada para a região sul da Palestina.

Muitas dessas pessoas vivendo em abrigos, em acampamentos para refugiados e que esta semana a ditadura de extrema-direita do Benjamin Netanyahu, em Israel, bombardeou um campo de refugiados da ONU em Rafah.

Presidente, eu não consigo imaginar tamanha brutalidade, incivilidade, de você bombardear um campo de refugiados, você bombardear um lugar onde as pessoas estão já numa situação de absoluta vulnerabilidade, porque foram retiradas das suas casas, dormindo debaixo de tendas, e você bombardear pessoas que já perderam tudo.

E esse atentado do governo de extrema direita, da ditadura do Benjamin Netanyahu deixou 50 pessoas mortas, incendiadas, carbonizadas, das quais 23 eram mulheres, crianças e pessoas idosas. As imagens são de revirar o estômago. Você vê a imagem de corpos desfigurados, de crianças despedaçadas por conta desse bombardeio.

E, presidente, já faz quase 200 dias, praticamente 200 dias, que a gente vem para esta tribuna denunciar o que acontece na Faixa de Gaza, denunciar o que acontece na Palestina e dizer que não existe nada no mundo, não existe premissa no mundo que justifique você assassinar dezenas de milhares de pessoas, milhares de crianças, bombardear pessoas que estão em situação de refúgio, assassinar crianças. Não tem nada que justifique.

Eu não sei qual que é a capacidade, presidente, de algumas pessoas, até alguns deputados, dobrarem a sua consciência para considerar que uma vida vale mais do que outra vida.

Porque eu não vejo os deputados que vieram aqui se solidarizar com o povo de Israel - e nós nos solidarizamos com o povo de Israel que sofreu um atentado no fim do ano passado - se solidarizar com a população da Palestina, com as crianças que foram decapitadas, que foram assassinadas, que perderam as suas vidas na Palestina, em Rafah, na Faixa de Gaza.

Hoje, presidente, o mundo inteiro está isolando a ditadura do Benjamin Netanyahu. A gente vê cada vez mais países, como a Noruega, a Irlanda, a Espanha, reconhecendo o Estado soberano da Palestina, justamente para dar uma resposta contra a barbaridade que é praticada pelo Estado de Israel, baseando-se no não reconhecimento da soberania da Palestina.

Agora, presidente, eu tenho muito orgulho da postura correta que o presidente Lula tem adotado, fazendo jus à solidariedade do povo brasileiro historicamente com o povo da Palestina.

Nós somos um País que tem nas suas raízes as sequelas do que foi um processo brutal de colonização que até hoje deixa marcas no nosso País, nas desigualdades históricas que a gente enfrenta no nosso País. Portanto, nada mais justo que o povo brasileiro se solidarize com o povo que hoje, em 2024, é vítima de um projeto brutal de colonização, que é a Palestina.

Agora, presidente, não basta a gente ficar nas declarações, porque a partir do momento em que o presidente Lula reconhece que o governo de Israel está praticando um genocídio, mas o Estado brasileiro mantém as suas relações diplomáticas, mantém os seus acordos comerciais com um governo que viola o Direito Internacional, que desrespeita a ONU, que desrespeita a comunidade internacional e que pratica um genocídio, porque o que acontece lá não se chama guerra.

O que acontece lá é um exército altamente treinado, equipado, bombardeando civis, bombardeando crianças. Isso só tem um nome. É genocídio você retirar a população das suas casas, da sua cidade, e empurrá-las aos milhões para outra região do País, em situação de refúgio, e bombardear as pessoas que migraram, expulsas, das suas terras. Isso é um absurdo sem tamanho.

É preciso que o governo brasileiro seja coerente com as suas declarações e rompa as relações diplomáticas, deputados Simão, e rompa os acordos de colaboração econômica com o Estado de Israel, porque só com a gente isolando diplomaticamente, política e economicamente a ditadura que oprime também o povo de Israel, que hoje é capitaneado pelo Benjamin Netanyahu, só assim vamos poder estancar, vamos poder interromper a barbaridade.

O governo de apartheid segregacionista da África do Sul só foi freado quando a comunidade internacional começou a boicotar, a romper as suas relações, com aquele regime, e a gente pôde ver o fim do regime de apartheid.

Agora é a hora, presidente, sob pena de que nos próximos anos sejamos assombrados pelo questionamento de o que nós fazíamos enquanto tínhamos pessoas refugiadas sendo bombardeadas, crianças sendo incineradas, pessoas morrendo carbonizadas.

Daqui a uns anos, vão perguntar para a gente o que fizemos enquanto legisladores, o que o Estado brasileiro fez, qual o papel cada um de nós cumpriu para impedir essa barbaridade. Nosso papel não pode ser o da indiferença, porque cada vida que se perde na Palestina tem que doer tanto quanto uma vida que se perde em Israel, que se perde aqui no Brasil, que se perde em qualquer lugar do mundo. Esse genocídio e essa barbaridade precisam ser interrompidos.

É urgente um cessar-fogo na Palestina para que a população civil possa se proteger, para que a comunidade internacional possa encontrar uma resolução para proteger a população da Palestina, para garantir a paz naquela região.

Por isso, esperamos uma postura firme do governo brasileiro, rompendo as suas relações diplomáticas com a ditadura genocida de Israel, como foi feito de forma corajosa pelo governo da Colômbia, e rompendo os acordos de colaboração e cooperação econômica com Israel, porque só a partir do boicote e do firme repúdio da comunidade internacional vamos poder colocar um fim ao horror que estamos vendo na Palestina.

Espero que seja a última vez que precisamos ocupar este espaço para denunciar uma atrocidade que acontece do outro lado do mundo. Cessar-fogo já! Palestina livre, para que não precisemos mais ver vidas sendo perdidas, sangue inocente, civil, sendo derramado, para que possamos chegar ao fim do horror que estamos presenciando.

Presidente, muito obrigado.

 

O SR. PRESIDENTE - EDUARDO SUPLICY - PT - Caro deputado Guilherme Cortez, é necessário todo o esforço da civilização, da humanidade, para que termine essa bárbara guerra que está acontecendo entre Israel e a Palestina. Tem a palavra agora o deputado Simão Pedro, pelo tempo regimental.

 

O SR. SIMÃO PEDRO - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Uma boa tarde ao presidente desta sessão, deputado Eduardo Suplicy. Boa tarde ao deputado Guilherme Cortez, parabéns pela sua fala. Senhoras e senhores que nos acompanham aqui, funcionários, público que nos acompanham nas galerias, pelas redes sociais e também pela TV Alesp. Sr. Presidente, inscrevi-me para parabenizar o Ministério da Justiça e o ministro Ricardo Lewandowski, que lançaram hoje as diretrizes do uso das câmeras corporais pelos policiais do País.

Em fevereiro deste ano, encaminhei ao ministro Lewandowski um ofício sugerindo a padronização desses procedimentos. Nas diretrizes do Ministério da Justiça, fica evidente a necessidade e a obrigatoriedade da gravação das ações policiais para preservar a vida dos agentes, ou seja, dos policiais, e dos cidadãos, uma medida que, infelizmente, o governo Tarcísio quer evitar em São Paulo. Todos nós acompanhamos nesta semana, ontem particularmente, uma decisão do Governo do Estado, a de comprar novas câmeras, mudar as diretrizes e permitir que os agentes, ou seja, os policiais, liguem e desliguem, conforme o seu entendimento, as câmeras quando elas estiverem em uso ou eles tiverem em ações.

Isso foge completamente de qualquer padrão de entendimento razoável, porque, justamente, o uso das câmeras corporais tem o objetivo de produção de provas, de proteger o próprio policial, e tem que ter o controle, tem que ter diretriz para isso.

Então o Ministério, a partir de hoje, estabelece 16 circunstâncias em que os equipamentos devem estar obrigatoriamente ligados: no atendimento de ocorrências; nas atividades que demandem ação, atuação ostensiva, seja ordinária, extraordinária ou especializada; na identificação e checagem de bens; durante buscas pessoais, veiculares ou domiciliares; ao longo de ações operacionais, inclusive aquelas que envolvam manifestações, controles de distúrbios civis, interdições ou reintegrações de posse; no cumprimento de determinação de autoridades policiais ou judiciárias de mandatos judiciais; nas perícias externas; nas atividades de fiscalização e vistoria técnica; nas ações de busca, salvamento e resgate; nas escoltas de custodiados; em todas as interações entre policiais e custodiados, dentro ou fora do ambiente prisional; durante as rotinas carcerárias, inclusive no atendimento aos visitantes e advogados; nas intervenções e resoluções de crises, motins e rebeliões no sistema prisional; nas situações de oposição, atuação policial de potencial confronto ou de uso de força física; no sinistro de trânsito e no patrulhamento preventivo e ostensivo ou na execução de diligência de rotina em que ocorram ou possam ocorrer prisões, atos de violência, lesões corporais ou morte.

Ou seja, esse conjunto de 16 diretrizes, do meu ponto de vista, é muito interessante, razoável, para que a gente possa ter essa política executada da melhor forma possível, protegendo o próprio policial, protegendo as pessoas que são alvo da ação da polícia, os custodiados, e a produção de provas. Então, um conjunto de diretrizes que nós consideramos bastante razoável.

Os governos do estado, se quiserem usar os recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública, têm que seguir essas diretrizes. Então, espero, Sr. Presidente Suplicy, que o Governo do Estado reveja a sua posição, reveja a política que está querendo implementar a partir do novo contrato de aquisição das câmeras corporais e se adeque a essa medida nacional, que foi debatida com secretários, que foi debatida com um conjunto de forças de segurança, de especialistas e da experiência que o Ministério da Justiça tem em todo o Brasil.

É isso, Sr. Presidente.

Muito obrigado.

 

O SR. PRESIDENTE - EDUARDO SUPLICY - PT - Cumprimento o deputado Simão Pedro. Passo a palavra agora ao deputado Reis, pelo tempo regimental.

 

O SR. REIS - PT - Tem que se inscrever. Mas eu espero o deputado Conte Lopes. Sendo o deputado Conte Lopes, eu sempre espero, porque ele é o comandante, chefe do Estado-Maior. Eu quero pedir para o Machado, antes de eu falar, passar um vídeo aqui. Um vídeo sobre a fuga de Mirandópolis.

Houve uma fuga lá agora. O governo Tarcísio trouxe de volta esse tema das fugas. O seu secretário, Streifinger, não está dando conta do recado. Fazia tempo que não tinham fugas em presídios.

 

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- É exibido o vídeo.

 

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Já está bom, Machado. Era só para mostrar que o governo atual reinaugura esse processo de fugas dos presídios, coisa que não acontecia há muito tempo. Há muito tempo nós não ouvíamos falar de fugas em presídios.

Ele traz porque faltam funcionários. Eu visitei alguns presídios e constatei essa falta de funcionários. Assim como não tem funcionários na Polícia Militar, na Polícia Civil, na Polícia Técnico-Científica, também na Polícia Penal há um déficit de funcionários para garantir a segurança dos presídios.

O fato de não estar garantida a segurança dos presídios e de acontecerem essas fugas, como aconteceu na penitenciária de Mirandópolis, colocam em risco a sociedade, porque a sociedade, para ela, está tudo funcionando: “Olhe, as coisas estão funcionando, não tem fuga”.

Mas, quando começam a aparecer essas notícias, isso vai nos surpreendendo e questionando a capacidade do governo de garantir que realmente não haja fugas, que as pessoas que estão lá nos presídios estejam bem cuidadas, que não vão fugir, como é o caso de Mirandópolis.

No dia 12, nós vamos fazer uma audiência pública, deputado Luiz Claudio Marcolino, para debater a regulamentação da Polícia Penal. O governador até agora não mandou nenhum projeto para esta Casa, mas eu protocolei o PLC 30, que trata da regulamentação da Polícia Penal.

Eu gostaria de contar com V. Exa., com o deputado Suplicy, para participar dessa tão importante audiência pública que vai tratar dessa questão crucial para o estado de São Paulo, que é o sistema prisional.

Muito obrigado, Sr. Presidente. 

 

O SR. PRESIDENTE - EDUARDO SUPLICY - PT - Importante a sua comunicação, deputado Reis. Agora tem a palavra o deputado Luiz Claudio Marcolino, pelo tempo regimental. 

 

O SR. LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, funcionários da Assembleia Legislativa, quero trazer aqui uma informação e um debate importante. Nós tivemos, agora no último dia 23/05, o furto de uma kombi food truck. Foi de madrugada, no bairro do Cambuci, aqui em São Paulo, na capital, na Rua Alexandrino Silveira Bueno.

O boletim de ocorrência foi emitido no dia 23/05, às 9 horas da manhã, no 6º DP do Cambuci, registrado pelo proprietário do veículo. O proprietário, ao ver o desinteresse, a partir do boletim de ocorrência, na tentativa da busca do veículo, acabou entrando em contato com o “Balanço Geral”. O programa atendeu o pedido, e a reportagem foi ao ar no dia de ontem, 27/05, deputado Reis.

Foi feito, então, um boletim de ocorrência no dia 23/05, e no dia 27/05 saiu a reportagem. No dia 28, ontem, de madrugada, a kombi é encontrada em menos de 24 horas pela 20ª Companhia, no 18º Batalhão, na região de Pirituba.

Inclusive quero parabenizar o Batalhão pela solução do caso lá no Jaraguá, onde foi registrada a ocorrência. A Kombi foi encontrada com a pintura totalmente alterada.

Eu queria que você passasse o vídeo, Machado, para ver um pouco do que nós estamos falando, porque a Kombi food truck foi guinchada por um caminhão de reciclagem. Qual que é o problema? É o de tentar criminalizar depois os catadores de reciclagem no estado de São Paulo, na cidade de São Paulo.

 

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- É exibido o vídeo.

 

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A gente percebe que nitidamente ele guinchou o food truck. O proprietário no mesmo momento fez o boletim de ocorrência. Com o desinteresse que teve da Polícia Militar, essa pessoa fez a denúncia no “Balanço Geral”. Pode passar o próximo vídeo.

 

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- É exibido o vídeo.

 

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Pode parar o vídeo. Depois, na sequência, depois de menos de 24 horas que esse programa foi ao ar, a kombi foi encontrada no Jaraguá. Está aqui a kombi, mostrando aqui, também está no final do vídeo, totalmente reutilizada, com outras cores, e foi encontrada em menos de 24 horas, mas precisou que essa matéria saísse no jornal.

A maioria das pessoas não têm acesso ao telejornal, não têm acesso direto à Secretaria de Segurança Pública, então, o que é importante para a gente e a gente quer - e parabeniza a boa ação; inclusive, parabenizar aqui o 18º Batalhão, 20ª Companhia, que encontrou a kombi na sequência... Está aqui a imagem da Kombi, com menos de 24 horas, entre os dias 23 e 28, só depois, que efetivamente é quando foi encontrada já toda reutilizada.

O que nós queremos é que qualquer pessoa que faça um boletim de ocorrência tenha o mesmo empenho que o 2º Batalhão teve depois para ajudar a encontrá-la, porque é assim que nós vamos garantir uma segurança melhor para a população do nosso Estado. Fez um boletim de ocorrência? Nós queremos que aquele boletim de ocorrência...

Muitas vezes já é feita a indicação pela própria pessoa que sofreu aquele crime, onde é que está, inclusive uma moto, um carro ou um celular que muitas vezes a própria pessoa consegue identificar e indica para a polícia onde é que está o seu objeto que foi roubado.

Para a gente, é importante ter essa compreensão da Polícia Militar. Fez um boletim de ocorrência? Vamos ajudar a resolver o crime o mais rápido possível, porque, quanto mais rápido os crimes forem resolvidos no estado de São Paulo, muito mais as pessoas vão confiar na Polícia Militar, e é isso que nós desejamos aqui no estado de São Paulo.

Eu quis trazer um pouco essa matéria para mostrar que é possível, né? Em menos de 24 horas depois da denúncia, a kombi foi encontrada, então nós queremos - e é importante - essa agilidade para resolver os crimes no estado de São Paulo.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - EDUARDO SUPLICY - PT - Meus cumprimentos, deputado Luiz Claudio Marcolino.

 

O SR. LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT - Pela ordem, solicito a suspensão dos trabalhos até as 16 horas e 30 minutos.

 

O SR. PRESIDENTE - EDUARDO SUPLICY - PT - Então, vamos suspender a presente sessão até as 16 horas e 30 minutos.

Está suspensa a sessão.

 

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- Suspensa às 14 horas e 59 minutos, a sessão é reaberta às 16 horas e 30 minutos, sob a Presidência do Sr. Gilmaci Santos.

 

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O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Reaberta a sessão. Sras. Deputadas e Srs. Deputados, nos termos do Art. 100, inciso I, do Regimento Interno, convoco V. Exas. para uma sessão extraordinária, a realizar-se hoje, dez minutos após o término da presente sessão, com a finalidade de ser apreciada a seguinte Ordem do Dia:

 

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- NR - A Ordem do Dia para a 24a Sessão Extraordinária foi publicada no D.O. de 29/05/2024.

 

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O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Ordem do Dia.

 

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- Passa-se à

 

ORDEM DO DIA

                                                                

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O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Há sobre a mesa requerimento do nobre deputado Reis, com o número regimental de assinaturas, nos termos do Art. 35, do Regimento Interno, para a constituição de uma comissão de representação com a finalidade de participar do Seminário Internacional sobre a Segurança Pública, Direitos Humanos e Democracia, a realizar-se entre os dias seis e sete de junho do corrente ano, em Brasília, a ser custeado pela verba de gabinete. Em votação. As Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem favoráveis, permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovado.

Há sobre a mesa requerimento dos nobres deputados Gil Diniz e Lucas Bove, com o número regimental de assinaturas, nos termos do Art. 35, do Regimento Interno, para a constituição de uma comissão de representação com a finalidade de participar do CPAC - Conservative Political Action Conference, a realizar-se entre os dias cinco e oito de julho do corrente ano, na cidade de Balneário Camboriú, a ser custeado pela verba de gabinete. Em votação. As Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem favoráveis, permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovado o requerimento.

Há sobre a mesa requerimento da nobre deputada Professora Bebel, com o número regimental de assinaturas, nos termos do Art. 35, do Regimento Interno, para a constituição de uma comissão de representação com a finalidade de participar da reunião com o ministro da Educação, a realizar-se no dia 28 de maio do corrente ano, em Brasília, sem ônus para esse poder.

Em votação. As Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo, permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovado.

 

O SR. JORGE WILSON XERIFE DO CONSUMIDOR - REPUBLICANOS - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Pela ordem, deputado Jorge Wilson.

 

O SR. JORGE WILSON XERIFE DO CONSUMIDOR - REPUBLICANOS - Havendo acordo de lideranças, eu peço o levantamento da presente sessão.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - É regimental o pedido de Vossa Excelência. Sras. Deputadas, Srs. Deputados, havendo acordo entre as lideranças, esta Presidência, antes de dar por levantados os trabalhos, convoca V. Exas. para a sessão ordinária de amanhã, à hora regimental, com a mesma Ordem do Dia de hoje.

Lembramos ainda da sessão extraordinária a realizar-se hoje, dez minutos após o término desta sessão.

Está levantada a sessão.

 

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- Levanta-se a sessão às 16 horas e 33 minutos.

           

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