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05 DE JUNHO DE 2013

079ª SESSÃO ORDINÁRIA

 

Presidentes: JOOJI HATO e CARLOS GIANNAZI

 

Secretário: OLÍMPIO GOMES

 

RESUMO

PEQUENO EXPEDIENTE

001 - JOOJI HATO

Assume a Presidência e abre a sessão.

 

002 - WELSON GASPARINI

Julga altos os impostos que incidem sobre a venda de remédios. Solicita que os governos federal e estadual diminuam as alíquotas dos tributos sobre os medicamentos. Discorre sobre a importância dessa medida.

 

003 - ORLANDO BOLÇONE

Discorre sobre a questão do meio ambiente da região do Noroeste Paulista. Cita a criação de unidade de conservação de floresta da região. Afirma que as cidades de Mirassol e São José do Rio do Preto necessitam desta área verde.

 

004 - Presidente JOOJI HATO

Convoca os Srs. Deputados para sessão solene, a ser realizada dia 09/07, às 12 horas, com a finalidade de "Comemorar o 81º aniversário da Revolução Constitucionalista de 1932", a requerimento do deputado Olímpio Gomes.

 

005 - OLÍMPIO GOMES

Saúda a presença dos servidores estaduais da Saúde nas galerias. Critica o governo estadual pelo tratamento que tem dado a categoria. Considera a remuneração destes trabalhadores abaixo de outras categorias do estado. Apoia o movimento de greve dos servidores da Saúde.

 

006 - Presidente JOOJI HATO

Solicita aos presentes na galeria que não se manifestem durante os discursos dos deputados na tribuna.

 

007 - LUIZ CARLOS GONDIM

Manifesta apoio as reivindicações dos servidores estaduais da Saúde. Discorre sobre a importância da categoria para a sociedade.

 

008 - CARLOS GIANNAZI

Assume a Presidência.

 

009 - JOOJI HATO

Julga lamentável a situação da Saúde no estado de São Paulo. Discorre sobre fatores que considera pilares da violência.

 

010 - Presidente CARLOS GIANNAZI

Manifesta apoio ao movimento de greve dos servidores estaduais da Saúde.

 

011 - JOOJI HATO

Assume a Presidência.

 

012 - CARLOS GIANNAZI

Saúda a presença dos servidores das redes municipal e estadual de ensino de São Paulo. Discorre sobre as greves do professores das redes municipal e estadual de ensino de São Paulo. Critica o calendário de reposição das aulas imposto pela Prefeitura de São Paulo. Apela ao prefeito Fernando Haddad para que reveja esta decisão.

 

013 - LUIZ MOURA

Considera justo o movimento de greve dos trabalhadores da rede estadual de Saúde. Considera precária a situação do Hospital Geral de Guaianases. Manifesta apoio aos trabalhadores da Saúde presentes na galeria. Relata que a estação da CPTM em Guaianases precisa ser reformulada para se resolva o problema de superlotação.

 

GRANDE EXPEDIENTE

014 - PEDRO TOBIAS

Discorre sobre os desafios da área da Saúde. Cita o longo período de espera para a realização de cirurgias pelo SUS. Considera ineficiente a gestão do Ministério da Saúde por não utilizar toda a verba disponível para a área. Tece críticas à acumulação de cargos do vice-governador e ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos. Faz considerações quanto à função do Poder Legislativo sobre o assunto. Parabeniza o deputado Carlos Giannazi por seu espírito militante.

 

015 - CARLOS GIANNAZI

Pelo art. 82, saúda os servidores da área da Saúde presentes nas galerias. Assoma-se às palavras do deputado Pedro Tobias, no que se refere aos aspectos ilegais da acumulação de cargos do vice-governador e ministro de Estado Guilherme Afif Domingos. Menciona que, a seu ver, a nomeação do ministro teve propósito eleitoral. Comenta que a opinião pública é contrária ao caso. Tece considerações sobre o papel constitucional desta Casa na desoneração do cargo do vice-governador do Estado.

 

016 - CARLOS GIANNAZI

Requere a suspensão dos trabalhos até as 16 horas e 30 minutos, por acordo de lideranças.

 

017 - Presidente JOOJI HATO

Defere o pedido e suspende a sessão às 15h49min.

 

018 - Presidente SAMUEL MOREIRA

Assume a Presidência e reabre a sessão às 16h43min.

 

019 - LUIZ CLÁUDIO MARCOLINO

Pelo artigo 82, cita ato realizado hoje pela manhã. Lembra que a greve dos servidores da Saúde está em seu 36º dia. Informa que, em 04/05, os manifestantes permaneceram nesta Casa, demonstrando a falta de diálogo com o Governo do Estado. Disse que falta vontade política para solucionar a greve da categoria. Menciona reunião com o secretário de Gestão, solicitando resolução mais rápida com os trabalhadores. Discorre sobre os itens da pauta de reivindicação. Lista as remunerações de diversos cargos. Pede reunião conjunta com diversos secretários. Afirma que o governo quer "desmontar" a Saúde no estado de São Paulo.

 

ORDEM DO DIA

020 - Presidente SAMUEL MOREIRA

Coloca em votação e declara aprovado requerimento, do deputado Carlos Giannazi, solicitando urgência na tramitação do PLC 13/13.

 

021 - OLÍMPIO GOMES

Solicita verificação de votação.

 

022 - Presidente SAMUEL MOREIRA

Defere o pedido. Determina que seja feita a verificação de votação pelo sistema eletrônico.

 

023 - OLÍMPIO GOMES

Retira o pedido de verificação de votação e justifica.

 

024 - Presidente SAMUEL MOREIRA

Acata o pedido de retirada, sendo mantida a deliberação anterior.

 

025 - CARLOS GIANNAZI

Para comunicação, agradece ao deputado Olímpio Gomes pela retirada do pedido. Afirma que a matéria trata das matérias da Educação Infantil e foi redigida por consenso.

 

026 - Presidente SAMUEL MOREIRA

Registra a manifestação. Coloca em votação e declara aprovado requerimento, do deputado Carlos Bezerra Jr., para criação de comissão de representação para participar do 2º Encontro Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo, a realizar-se nos dias 17 e 18, em São Luiz do Maranhão. Coloca em votação e declara aprovado requerimento, do deputado Carlos Cezar, para a criação de comissão de representação, com a finalidade de acompanhar manifestação pacífica em defesa da liberdade de expressão, da liberdade religiosa, da família tradicional e da vida, a realizar-se em Brasília, no dia 05/06.

 

027 - CARLOS GIANNAZI

Declara voto contrário ao requerimento.

 

028 - Presidente SAMUEL MOREIRA

Anota a manifestação.

 

029 - EDMIR CHEDID

Solicita a suspensão dos trabalhos por 40 minutos, por acordo de lideranças.

 

030 - Presidente SAMUEL MOREIRA

Registra o pedido. Convoca para hoje, reuniões conjuntas das seguintes Comissões: de Constituição, Justiça e Redação, de Defesa dos Direitos da Pessoa e de Finanças, Orçamento e Planejamento, a realizar-se cinco minutos após a suspensão dos trabalhos; de Administração Pública e Relações do Trabalho e de Finanças, Orçamento e Planejamento, às 17 horas e 15 minutos; de Constituição, Justiça e Redação, de Administração Pública e de Finanças, Orçamento e Planejamento, às 17 horas e 20 minutos.

 

031 - OLÍMPIO GOMES

Líder do PDT, informa que sua bancada discorda da suspensão dos trabalhos.

 

032 - Presidente CAUÊ MACRIS

Dá continuidade à sessão.

 

033 - CAMPOS MACHADO

Para reclamação, tece considerações sobre o andamento dos trabalhos. Fala da deliberação de matéria em consenso com o Colégio de Líderes.

 

034 - OLÍMPIO GOMES

Para reclamação, informa que não participa da reunião do Colégio de Líderes, tendo em vista a ingerência do Executivo em relação a esta Casa. Justifica a necessidade de apreciação de projetos relativos à Polícia Militar.

 

035 - VITOR SAPIENZA

Para reclamação, solicita que o líder do Governo se manifeste sobre as questões levantadas pelos deputados Olímpio Gomes e Campos Machado.

 

036 - CAMPOS MACHADO

Para reclamação, questiona as manifestações de servidores que ocupavam as galerias.

 

037 - Presidente SAMUEL MOREIRA

Solicita aos manifestantes o comportamento regimental.

 

038 - CAMPOS MACHADO

Para comunicação, tece considerações sobre a tramitação de projeto relativo à Fundação Casa.

 

039 - LUIZ CLÁUDIO MARCOLINO

Para comunicação, faz indagação sobre o primeiro projeto constante da Ordem do Dia. Acrescenta que a bancada do PT está em obstrução ao projeto que trata da Fundação Casa.

 

040 - Presidente SAMUEL MOREIRA

Suspende os trabalhos por cinco minutos, por conveniência da Ordem, às 17h15min.; reabrindo-a às 17h27min.

 

041 - CAMPOS MACHADO

Solicita a suspensão dos trabalhos até as 18 horas, para entendimento das lideranças.

 

042 - Presidente SAMUEL MOREIRA

Registra o pedido. Reconvoca reunião conjunta das seguintes Comissões: de Administração Pública e Relações do Trabalho, de Finanças, Orçamento e Planejamento e de Educação e Cultura, a realizar-se às 17 horas e 30 minutos; de Constituição, Justiça e Redação, de Administração Pública e Relações do Trabalho e de Finanças, Orçamento e Planejamento, às 17 horas e 45 minutos. Defere o pedido e suspende os trabalhos como requerido às 17h29min.; reabrindo-a às 18h01min. Convoca uma sessão extraordinária, a realizar-se hoje, dez minutos após o término desta sessão.

 

043 - EDMIR CHEDID

Solicita o levantamento da sessão, com a anuência das lideranças.

 

044 - Presidente SAMUEL MOREIRA

Defere o pedido. Convoca os Srs. Deputados para a sessão ordinária de 06/06, à hora regimental, com ordem do dia. Lembra a realização da sessão extraordinária, hoje, às 19 horas. Levanta a sessão.

 

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- Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Jooji Hato.

 

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O SR. PRESIDENTE – JOOJI HATO - PMDB - Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.

Com base nos termos da XIV Consolidação do Regimento Interno, e com a aquiescência dos líderes de bancadas presentes em plenário, está dispensada a leitura da Ata.

Convido o Sr. Deputado Olímpio Gomes  para, como 1º Secretário “ad hoc”, proceder à leitura da matéria do Expediente.

 

O SR. 1º SECRETÁRIO – OLÍMPIO GOMES - PDT - Procede à leitura da matéria do Expediente, publicada separadamente da sessão.

 

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- Passa-se ao

 

PEQUENO EXPEDIENTE

 

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O SR. PRESIDENTE - JOOJI HATO - PMDB - Srs. Deputados, Sras. Deputadas, tem a palavra o primeiro orador inscrito, nobre deputado Dilador Borges. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Sebastião Santos. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Luiz Cláudio Marcolino. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Welson Gasparini.

           

O SR. WELSON GASPARINI - PSDB - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, como  integrante da Frente Parlamentar de Desoneração dos Medicamentos venho reiterar meu apelo ao  governador do Estado, Geraldo Alckmin, e à presidente da República, Dilma Rousseff, para,  com urgência, retirarem os impostos  cobrados  na venda de remédios.

É um absurdo o ocorrido nesse setor: são de tal ordem que,  ao comprar os remédios em uma farmácia,  chegamos a pagar 36% do seu custo em  impostos federal e estadual.

            Digo ser  um absurdo não apenas pelo valor do  tributo cobrado mas também e principalmente porque a Constituição brasileira, no seu artigo 196, é muito clara ao explicitar: “a  saúde é direito de todos e dever do estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco da doença”.

            A  presidente Dilma Rousseff, tem feito várias reduções tributárias facilitando  a compra de automóveis,  geladeiras, máquinas de lavar roupa -  enfim, os chamados produtos da linha branca -  e também vem beneficiando outros setores. Hoje, por sinal,  a imprensa noticia; para conter a alta do dólar a presidente zerou o  imposto sobre  operações financeiras para investidores estrangeiros que aplicarem em títulos de renda fixa no Brasil; o imposto em questão estava em 6% e agora é zero.

            No Congresso Nacional também está tramitando projeto desonerando  a cesta básica. E eu pergunto: por que não os remédios? E qual o governo atenderá primeiro essa justa reivindicação, Sr. Presidente? Faço um apelo neste instante ao governador Geraldo Alckmin para analisar esse  movimento feito pela Frente Parlamentar Para Desoneração dos Remédios e atender esse pleito tão justo. 

            Em reunião realizada hoje foi decidida a realização de um grande movimento no estado de São Paulo, conclamando os poderes públicos municipais, os vereadores, os prefeitos, para enviarem ofícios ao governador do Estado, e à presidente Dilma Rousseff, pedindo a eliminação dos tributos cobrados sobre os  remédios. Não é justo, Sr.  Presidente, principalmente porque, para quem tem dinheiro,  esse imposto  cobrado hoje - 36% sobre o preço dos remédios -  não diz nada; a pessoa com  recursos financeiros continuará comprando o remédio que precisa.

            Hoje ouvimos depoimentos de vendedores em farmácias informando:  muitas vezes uma pessoa de poucos recursos chega com uma receita onde há dois, três, quatro remédios, pergunta os preços e no final leva um ou dois remédios apenas porque não tem dinheiro  para pagar toda aquela receita. E por que essa desobediência à Constituição Federal,  muito clara quando define, textualmente,  “a saúde como  direito de todos e dever do Estado”?  Em vários países o remédio não tem tributo algum; é custo zero nesse item. Já  no Brasil chegamos ao absurdo de cobrar impostos sobre o remédio e esse dinheiro depois vai para a administração pública, tanto estadual quanto federal, para ser  aplicado  em outros setores e não na saúde.

            Sr. presidente, quero aqui fazer esse  apelo e ver quem  será o primeiro a atender a esse grande movimento de pedidos para desonerar, para acabar com os impostos nos remédios;  o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, ou a presidente Dilma Rousseff? Um poderia muito bem dar o exemplo para o outro.. Espero que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, por ser médico e entender  bem desse assunto, se conscientize que não adianta nada uma receita médica se o paciente  não tiver como adquirir os remédios ali prescritos, inutilizando o próprio trabalho do  médico.

Tenho certeza de que teremos a desoneração  dos tributos sobre os remédios em geral como resultado da atuação desta  Casa  através desse  Frente Parlamentar, sem dúvida alguma um passo muito importante na concretização desse objetivo.

 

O SR. PRESIDENTE - JOOJI HATO - PMDB - Tem a palavra o nobre deputado Marcos Martins. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Marco Aurélio. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Alencar Santana Braga. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Enio Tatto. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Roberto Engler. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Cauê Macris. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Gerson Bittencourt. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Vitor Sapienza. (Pausa.)Tem a palavra o nobre deputado Antonio Salim Curiati. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Antonio Mentor. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Hamilton Pereira. (Pausa.) Tem a palavra a nobre deputada Maria Lúcia Amary. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Ramalho da Construção. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado João Caramez. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Roberto Morais. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Edson Ferrarini. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Itamar Borges. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Orlando Bolçone.

O nobre deputado Orlando Bolçone, que faz parte da Frente Parlamentar de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas, está fazendo um belíssimo trabalho, combatendo essa droga, uma epidemia que assola o território nacional, na região de Rio Preto com outros deputados.

 

O SR. ORLANDO BOLÇONE - PSB - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, público aqui presente e telespectadores, hoje comemoramos o Dia Mundial do Meio Ambiente e, em homenagem a este dia, quero tratar de um tema que tem haver com o meio ambiente do estado de São Paulo, mas em especial com meio ambiente da Região Noroeste Paulista que tem em sua sede, na cidade de São José do Rio Preto,  uma área ocupada por aproximadamente dois milhões de habitantes.

Tramita um decreto em processo final, aguardando apenas a assinatura do governador Geraldo Alckmin, considerando a criação da floresta do Noroeste Paulista que origina-se da desativação de um antigo presídio agrícola,  o Instituto Penal Agrícola - IPA, que ao ser desativado deixou uma área de quatro milhões de metros quadrados que foram divididos entre os municípios de Mirassol e São José do Rio Preto.

Essas áreas ainda têm parques, totalizando uma área de um milhão 700 mil metros quadrados de florestas nativas remanescentes da Mata Atlântica que foram preservadas em razão do próprio presídio agrícola e permanecem intocadas. Com a criação da floresta do Noroeste Paulista, objetiva-se ampliar a área para quatro milhões de metros quadrados.

Isso traria um impacto à população das cidades de São José do Rio Preto e Mirassol, porque elas têm oito mil metros quadrados de áreas verdes por habitante, sendo que a Organização Mundial de Saúde recomenda um mínimo de 12m² de área verde por habitante.

Com a incorporação dessas áreas a manutenção da floresta nativa e sua ampliação através do plantio de espécies nativas, mas também um conceito de reflorestamento, possibilitaria que cada habitante tanto da cidade de Mirassol quanto de São José do Rio Preto desfrutasse de uma área verde de 14 metros quadrados por habitante, isso significa dois metros quadrados a mais do que foi recomendado pela Organização Mundial de Saúde.

No momento esta Casa examina alguns parques em que está sendo discutida uma nova forma de gestão, um deles é referência, o Parque Estadual de Campos do Jordão, com exatamente oito milhões e trezentos e quarenta e um metros quadrados. Seria como incorporarmos um novo parque com metade da área verde de Campos do Jordão e áreas maiores como o Parque de Itirapina que já existe e que está nesta Casa para exame e o Estadual do Jaraguá, o que equivale a aproximadamente três Parques do Ibirapuera.

O conceito da criação da Floresta do Noroeste Paulista é localizá-la próximo ao Parque Tecnológico de São José do Rio Preto onde a Unesp, através de seus cursos de biologia, e a Faculdade de Medicina, através de seus cursos de na área de Saúde, terão a floresta como um pólo de pesquisa para novos medicamentos e que promoverá novas descobertas haja vista que somente em  São José do Rio Preto 200 pesquisadores fazem pesquisa no âmbito de mestrado e doutorado buscando alternativas e novos elementos, inclusive para a área de Saúde.

Portanto, Sr. Presidente, é extremamente importante para a cidade de São José do Rio Preto, para a Região Noroeste Paulista e para o estado de São Paulo a criação da Floresta do Noroeste Paulista com seus quatro milhões de metros quadrados.

Muito obrigado.

 

O SR. PRESIDENTE - JOOJI HATO - PMDB - Esta Presidência atendendo a solicitação do nobre deputado Olímpio Gomes, convoca Vossas Excelências  nos termos do Art. 5, inciso VI, da Resolução nº 330, de 25 de junho de 1962, para um Ato Solene a realizar-se no dia 9 de julho de 2013, às 12 horas, no Plenário Juscelino Kubitschek, com a finalidade de comemorar o 81º Aniversário da Revolução Constitucionalista de 1932.

  Srs. Deputados e Sras. Deputadas, tem a palavra a nobre deputada Telma de Souza. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Ed Thomas. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Alex Manente.  (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Olímpio Gomes.

 

O SR. OLÍMPIO GOMES - PDT - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, funcionários desta Casa, telespectadores da TV Alesp e servidores da Saúde do estado de São Paulo que permanecem em vigília nesta Casa para ver se acorda a Assembleia Legislativa a tomar uma atitude em relação às posturas do governador do estado de São Paulo. Após 36 dias do início da greve, o Governo do Estado de forma covarde, mantém as suas portas fechadas para a negociação, mas é importante que a população saiba o que está acontecendo. Isso é muito importante. O Governo de São Paulo não vem tratando com a dignidade mínima nenhum dos serviços públicos prestados no estado de São Paulo, nem uma categoria de servidores. A forma democrática da mobilização, e que a legislação trabalhista mundialmente consagrada estabelece, é a mobilização dos trabalhadores reivindicando, justamente, dignidade de vida. E é o que não está acontecendo.

            Acabo de chegar de uma assembleia geral de funcionários da Sabesp. Houve um acordo com a Sabesp, dando os 5,5% de reposição de perdas mais 2,5% de aumento real deste ano, aumentando o vale-alimentação de R$ 21,00 para R$ 25,00. Quanto é o da Saúde? São R$ 8,00! Como é dos policiais, o chamado vale-coxinha, que nem todos têm. A Sabesp também aumentou a cesta-básica, o auxílio-transporte. Há o encaminhamento do Plano de Cargos e Carreira, em 18 horas de paralisação da Sabesp! Aí viram a importância dos trabalhadores.

Com todo respeito à atividade essencial da Sabesp, será que é mais essencial do que aquela que lida com vida? O fato de os funcionários da Saúde estarem paralisados, não justifica atenção e negociação depois de 36 dias? (Manifestação nas galerias.) A população tem que entender as mentiras propaladas pelo Governo do Estado em relação à Saúde. Para os profissionais da Saúde, o quinquênio é pago em cima do salário-base, e não em cima de todo o salário, como a legislação trabalhista consagra. O Governo fala em progressão e mudança de letra. Estou com o caso concreto de um servidor que há 14 anos está na mesma letra “a”. Que progressão é essa, meu Deus do céu? Isso é uma vergonha.

O governador e o secretário da Saúde, ou da “falta de Saúde”, quando está no Brasil diz para a mídia que os funcionários tiveram 40% de aumento. (Manifestação nas galerias.) Sabem quantas pessoas da área da Saúde tiveram? Apenas 19 pessoas, auxiliares de serviço que recebiam um salário-base, até o ano passado, de R$ 86,00. E com esse reajuste de 40%, que vai crescendo o narizinho do Pinóquio, subiu para a “fortuna” de R$ 120 reais e 40 centavos.

            Está aí o deputado Gondim, que é médico, e que tenho certeza de que está ao lado dos profissionais da Saúde, como sempre esteve. Quando falamos dessas situações, ninguém tem partido; temos história de vida e convicção. Precisamos nos aliar, neste momento, com esses profissionais sofridos, desesperados, que não têm uma interlocução, que precisam, como heróis anônimos, dormir aqui na Assembleia Legislativa, ocupar a Assembleia.

Digo aos demais funcionários da Saúde: venham à Assembleia mesmo, ocupem os espaços. (Manifestação nas galerias.) Quero ver, como já se fez aqui, se vão arrancar os servidores com a Polícia. É atitude que está faltando. Não adianta ficarmos com hipocrisia. A greve vai continuar, se não houver um mínimo de interlocução, se a Assembleia não ficar em pé, deixar de ficar de joelhos.

Estou obstruindo, sim, todos os projetos que são do Governo aqui nesta Casa, e vou continuar a fazê-lo. Se não chegar nesta Casa, como não chegou, proposta nenhuma em relação a reajuste da polícia; se não houver interlocução com a Saúde, nem atenção aos demais serviços públicos, para que serve a Assembleia Legislativa? (Palmas.)

Permaneçam em vigília, tragam os demais. À luta! Força! Vocês merecem. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - JOOJI HATO - PMDB - Ilustre plateia, sabemos do cansaço e da reivindicação de vocês. Porém, esta Presidência solicita que não atrapalhem o pronunciamento do orador que estiver na tribuna. Votaremos o projeto de vocês, mas pedimos um pouco de paciência.

Tem a palavra o nobre deputado Mauro Bragato. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado José Zico Prado. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Fernando Capez. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Dilmo dos Santos. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Luiz Carlos Gondim.

 

O SR. LUIZ CARLOS GONDIM - PPS - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, quero parabenizar os grevistas por ocuparem este espaço. (Palmas.)

Ontem sugerimos que a Assembleia fizesse uma audiência pública para que pudéssemos chamar a atenção do Governo do Estado e assim abrir uma negociação, não só com a classe da Saúde, mas com os funcionários públicos do Estado.

 

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- Assume a Presidência o Sr. Carlos Giannazi.

 

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Ontem eu estava observando o valor do salário, que é de R$242,00 ou 292 reais.  Sr. Presidente, V. Exa. que é médico sabe que é impossível existir um salário como esse. Primeiramente, está abaixo do salário mínimo do estado de São Paulo e de todo o País. Precisamos valorizar o trabalho desses profissionais.

O que está ocorrendo nos hospitais está sendo denunciado - principalmente pelo Cremesp -, sejam eles organizações sociais ou santas casas do estado de São Paulo. Sou médico de santa casa e sei do amor que temos ao atender à população, e não somos valorizados nem pelo Governo do Estado nem pelo Federal. Principalmente o ministro, que é médico, precisa abrir os olhos e ajudar as santas casas.

Todos os hospitais e santas casas do Estado têm problemas, seja de macas, de cadeira de rodas, de falta de médicos, enfermeiras, técnicos e auxiliares de enfermagem. A situação é tão absurda, que nos questionamos em que mundo estamos. Acho que a população do Biafra está melhor do que a nossa.

E o que acontece? Vocês vêm lutar por seus direitos, passam a noite aqui e imploram atendimento e diálogo entre Secretaria do Estado, Governo e movimento grevista. O mínimo que se pode fazer é abrir negociação. Aqui não se trata de PT e PSDB, mas de grupos que estão buscando pelo menos um salário digno. (Palmas.)

Tenho respeito a esse movimento grevista. Sou da área da Saúde. Não sou médico do Estado, sou médico do Ministério da Saúde. Hoje não posso exercer para o Ministério da Saúde, por estar aqui deputado, mas vou nessa luta defender vocês e defender qualquer movimento grevista pacífico, como é o de vocês.

            Imploro a vocês que não deixem nunca que o atendimento essencial pare. Esse é o apelo de médico que faço a vocês. Quando nós encaminharmos ao Pérola Byington um caso de câncer de mama ou de útero, que aquela paciente seja atendida o mais rápido possível. Não importa se o elevador do hospital está quebrado, ou qualquer que seja o problema. Temos que atender essa população, que necessita do atendimento de emergência, de  urgência, ou de um tratamento imediatamente.

            Façam a greve. Tentemos a interlocução com o governo do Estado e com a Secretaria, e disponham do gabinete deste deputado. Muito obrigado.

 

            O SR. PRESIDENTE - CARLOS GIANNAZI - PSOL -  Tem a palavra o nobre deputado Osvaldo Verginio. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Jooji Hato.

 

            O SR. JOOJI HATO - PMDB - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas,  telespectadores da TV Assembleia, cumprimento a galeria que reivindica, justamente, os seus direitos.

            O Cremesp - Conselho Regional de Medicina do estado de São Paulo - realizou uma blitz na maior parte dos hospitais, da Capital e do interior. Essa pesquisa, feita entre fevereiro e abril, demonstrou aquilo que já sabemos.

            Doze médicos foram contratados pelo Conselho, e visitaram 71 serviços médicos, principalmente os prontos-socorros de emergência vinculados ao SUS. O resultado é preocupante: 57,7% têm macas de pacientes nos corredores, como encontramos no hospital em Mogi das Cruzes; 59,2% têm falta de algum material médico-hospitalar; 57% não têm equipe médica completa - faltam clínicos, pediatras, ortopedistas, cirurgiões. Imaginem um pronto-socorro de emergência não ter cirurgião. Fiz cirurgia-geral e depois fiz cirurgia pediátrica, e sei o que é isso.

            Somando a todos esses números, temos a defasagem salarial. Isso deve justificar a falta de médicos e paramédicos: não há estímulo. As condições de trabalho são péssimas, é uma situação lamentável.

            Por que médicos e paramédicos são mal pagos? Temos hoje uma violência sem precedentes na história. Adolescentes estão armados com metralhadoras, assaltando e matando. É um jovem matando outro.

            Há dois pilares que sustentam a violência: a bebida alcoólica/drogas e as armas, que vêm contrabandeadas, roubadas, com numeração raspada, do Paraguai e da Bolívia. Os governantes não fiscalizam e deixam passar essas armas. Por isso temos os arrastões nos pontos de ônibus, nas saídas dos hospitais e nos restaurantes.

             Minha filha foi almoçar hoje em um restaurante de rua e foi assaltada, ao meio-dia. É assim. A violência consome recursos importantes que poderiam ser usados no SUS, no pagamento de policiais e, principalmente, no pagamento dos trabalhadores da área da saúde, que cuidam de nós e merecem todo o nosso carinho e respeito.

Quero mencionar mais uma vez os dois pilares que sustentam a violência: bebida alcoólica e drogas e armas contrabandeadas, de numeração raspada. Mas há ainda outros problemas, como a sonorização. Eu aprovei um projeto nesta Casa para controlar a sonorização de carros pequenos que mais parecem trios elétricos, que tocam músicas pornográficas e de apologia ao crime e às drogas. Esse som invade os lares das pessoas, não deixa os trabalhadores dormir para trabalhar no dia seguinte, não deixa os estudantes descansar para estudar no dia seguinte. Essa balada a céu aberto é um inferno, com pancadinhas e pancadões nas portas de botecos onde pessoas se drogam e prostituem, e o governo permite isso.

Meu projeto, um sonho que eu tinha quando era vereador na Câmara, foi vetado aqui na Assembleia. Deixei esse projeto lá na Câmara Municipal de São Paulo em 2005, vim para a Assembleia e o aprovei aqui. Só que na Câmara o senador Antônio Carlos Rodrigues o aprovou e o prefeito Haddad o sancionou. Nós precisamos de homens públicos assim, que cuidem de nós, que tenham sensibilidade. Agora que o prefeito Haddad sancionou meu projeto, eu tenho esperança que inicie a tolerância zero à sonorização, para que todos nós tenhamos qualidade de vida e possamos ir e vir sem sermos molestados.

Ontem mesmo, na saída de um banco, foi assassinado um vigia do Colégio Sion, de 39 anos, à luz do dia, em um bairro elegante como o Higienópolis. Eu aprovei um projeto sobre garupa de moto. Esta Casa cumpre sua função, mas infelizmente os governantes não entendem e acabam vetando os projetos.

Quero parabenizar mais uma vez nosso prefeito Haddad. Que ele tenha muito sucesso e nos ajude a ter segurança, para que essa segurança permita que economizemos os recursos do SUS e esses recursos possam ser drenados para esse setor tão importante e tão abandonado que é o setor da Saúde. Muito obrigado.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLOS GIANNAZI - PSOL - Tem a palavra o nobre deputado Isac Reis. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Carlos Neder. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Reinaldo Alguz. (Pausa.) Tem a palavra a nobre deputada Beth Sahão. (Pausa.) Tem a palavra a nobre deputada Vanessa Damo. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Luciano Batista. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Rafael Silva. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Adilson Rossi. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Marcos Neves. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado André Soares. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Edinho Silva. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Rui Falcão. (Pausa.)

Gostaria de parabenizar todos os servidores da Saúde que estão presentes na Assembleia Legislativa, que estão fazendo uma manifestação democrática em defesa da Saúde Pública e do SUS, sobretudo para pressionar o governador Geraldo Alckmin a atender as reivindicações da categoria, como o cumprimento da data-base salarial, que não é feito no Estado de São Paulo.

O governo Alckmin descumpre a lei, é um governo fora da lei, que não reajusta os salários dos servidores nem para a reposição da inflação de cada período. Por isso, dou todo o apoio a vocês, que passaram esta noite na Assembleia Legislativa e estão chamando a atenção dos deputados, da imprensa e da opinião pública para que o governador pare de ser autoritário e intransigente e atenda suas reivindicações, principalmente as salariais, porque os servidores da Saúde estão há muitos anos com os salários arrochados por conta da falta de política salarial para os servidores do estado de São Paulo.

            Parabéns por essa grande mobilização! (Palmas.)

 

* * *

 

            - Assume a Presidência o Sr. Jooji Hato.

 

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O Sr. Presidente - Jooji Hato - PMDB - Sras. Deputadas, Srs. Deputados, esgotada a lista de oradores inscritos para falar no Pequeno Expediente, vamos passar à Lista Suplementar.

Tem a palavra o nobre deputado Rui Falcão. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Ramalho da Construção. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Itamar Borges. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Sebastião Santos. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Luiz Cláudio Marcolino. (Pausa.) Tem a palavra a nobre deputada Maria Lúcia Amary. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Enio Tatto. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Antonio Mentor. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Dilmo dos Santos. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Rafael Silva. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Alexandre da Farmácia. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Carlos Giannazi.

 

O SR. Carlos Giannazi - PSOL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, servidores da Saúde presentes na Assembleia Legislativa, dando uma demonstração de organização sindical, da luta dos trabalhadores e, sobretudo, lutando pela Saúde pública do estado de São Paulo e pelo Sistema Único de Saúde.

Gostaria de entrar num assunto que tenho acompanhado muito, a questão da Educação. Acompanhamos as duas greves que ocorreram no estado de São Paulo: a greve dos professores da Rede Estadual e a greve dos professores da Rede Municipal de Ensino. Apoiamos as duas categorias, logicamente.

Ficamos perplexos com a portaria que foi publicada hoje, no Diário Oficial do Município de São Paulo, sobre a reposição dos dias parados na greve dos professores da Rede Municipal. A greve foi encerrada porque houve um acordo entre os trabalhadores e as suas entidades representativas com o governo municipal. A portaria publicada descumpre o acordo feito para que houvesse, naquela ocasião, o término da greve. O processo de reposição das aulas tem que ser construído pela própria escola; a escola tem um compromisso com a comunidade escolar, com alunos e pais.

Tem sido assim, historicamente falando. Os professores organizam um calendário de reposição das aulas que não foram dadas no período de greve. Esse calendário é discutido no Conselho de Escola e apresentado para a comunidade, não tem uma interferência direta dos governos. O compromisso dos professores, do Magistério público, é com a comunidade, não é com o governo. Isso tem sido feito historicamente em São Paulo e em vários outros municípios quando existe algum tipo de procedimento de greve.

A portaria atropela o acordo feito entre os professores e o governo; a portaria fere a autonomia das escolas. A autonomia da escola é um princípio constitucional e consta do capítulo da Educação da Constituição Federal e também da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).

Ao mesmo tempo, essa portaria fere de morte outro princípio que conquistamos historicamente no Brasil, escrito na Constituição e na LDB: o princípio da gestão democrática da escola pública. Mais ainda: a portaria ataca o projeto pedagógico da escola, não respeita o projeto pedagógico de cada escola ao impor datas para a realização das compensações, das reposições dos dias parados.

Isso é um absurdo; é uma medida extremamente autoritária, que agride não só os professores, mas também os alunos. Por exemplo, a portaria obriga as escolas a reporem uma parte do recesso escolar de julho. Os alunos já se organizaram, as famílias também.

A portaria da prefeitura agride essa organização e prejudica o planejamento das famílias que se organizaram para viajar ou fazer outras atividades. Os alunos terão agora de permanecer em aulas durante quase metade do recesso. É um absurdo! Isso porque essas aulas podem ser repostas durante o ano letivo e os professores sabem como o fazer através da organização do calendário escolar.

Foram 22 dias que ainda podem ser diluídos ao longo do ano de 2013. Dessa forma, garantir-se-á o ano letivo de 200 dias, exigido pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

Fazemos um apelo ao secretário municipal de Educação e ao prefeito Fernando Haddad para que alterem imediatamente essa portaria - que estabelece e fixa as diretrizes para reposição dessas aulas perdidas em decorrência da greve - e para que respeitem a gestão democrática, o Conselho, a autonomia e, sobretudo, o projeto pedagógico de cada escola pública. O projeto pedagógico construído por cada escola não pode ser desrespeitado.

Para finalizar, a portaria cancela praticamente todas as reuniões e jornadas pedagógicas, as quais são instrumentos importantes para a construção do projeto pedagógico de cada escola. Essa portaria está completamente errada. Isso sem mencionar que a mesma não respeita o acordo feito com o Governo ao final da greve, a saber, o término dos agrupamentos mistos na área da educação infantil.

Pedimos a alteração imediata de referida portaria. Caso isso não ocorra, como membro titular da comissão de Educação, acionarei o Ministério Público Estadual e o Conselho Municipal de Educação em razão da transgressão dos seguintes princípios constitucionais: autonomia, gestão democrática e independência do projeto político pedagógico de cada escola municipal.

Daremos o prazo de uma semana para que o Governo reveja essa desastrada e nefasta portaria, que é contrária aos professores e alunos da rede municipal.

 

O SR. PRESIDENTE - JOOJI HATO - PMDB - Srs. Deputados, Sras. Deputadas, tem a palavra a nobre deputada Vanessa Damo. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Marcos Martins. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado José Bittencourt. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Roberto Massafera. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Luiz Moura.

 

O SR. LUIZ MOURA - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, funcionários desta Casa, telespectador da TV Assembleia e cidadãos que nos acompanham pelas galerias - sofredores do serviço público, se é que podemos chamar de servidores essas pessoas que, desde ontem, estão aqui acampadas por uma causa justa e constitucional, a saber, o direito de reivindicar -  venho há algum tempo me reunindo com os funcionários do Hospital Geral de Guaianazes.

Ontem, nos reunimos com a comissão do Sindsaude em referido hospital, porque o governador do estado de São Paulo, através de uma portaria, obrigou os funcionários daquele hospital a saírem da carga horária semanal de 30 horas.

O PSDB governa o estado há 20 anos e durante todo esse período, a categoria manteve a carga de 30 horas - o que no meu entender, é um direito adquirido devido à omissão do Estado.

E, do dia para noite, o governador do Estado de São Paulo e o secretário de Saúde querem obrigá-los a cumprir uma carga horária semanal de 40 horas, sem nenhum diálogo e discussão.

Há pelo menos três meses tenho discutido com os funcionários do Hospital Geral de Guaianazes, onde há falta de estrutura e de médicos. Na região mora a maior parcela da população da zona leste - Guaianazes, Cidade Tiradentes, Itaim, São Miguel -, e a gestão daquele hospital não dialoga com os funcionários, moradores e nem com as pessoas que se reúnem para discutir a Saúde do nosso bairro. Desde quando se iniciou essa movimentação de greve dos funcionários públicos da Saúde, pelo menos quatro médicos já pediram demissão do Hospital Geral de Guaianazes. Quem está atendendo os casos de emergência é o Samu e tenho recebido um monte de denúncias. Uma boa parcela dos servidores do Samu tem trabalhado para não deixar a população na mão.

É um total descaso da Unidade Gestora do Hospital Geral, Dra. Darildes e Dra. Ivone, que não dialoga com os funcionários e a população. Perdemos pelo menos um pediatra, um clínico geral, um ortopedista e um cardiologista. Ontem, os representantes da SindSaúde apresentaram a proposta na Comissão de Saúde. Uma das reivindicações é a reposição salarial de 32 por cento. Vimos o holerite de um trabalhador que trabalha alguns anos na rede e recebe um salário de 242 reais. Fizemos uma conta rápida e simples: com o reajuste de 32,2%, que é o que a categoria reivindica, ele terá cerca de 92 reais de aumento. Para quem ganha 242 reais, nem sequer atingirá metade do valor de um salário mínimo. Isso é uma vergonha, um absurdo. Nenhum trabalhador pode ganhar menos que um salário mínimo.

Cedi o meu gabinete para que os servidores pudessem passar essa noite que se passou. Eles estão certos em fazer movimento. (Manifestação nas galerias.) O governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, vai querer, a todo custo, vencê-los na canseira. E, fazendo uma manifestação que mobilize a mídia, vai tratá-los a balas de borracha e a cacetetes. Vocês têm de se organizar. Vários deputados que me antecederam estão sensíveis ao movimento de vocês, que lutam por uma causa justa. Não existe bem maior do que a saúde. Vocês, servidores, podem contar conosco. Se precisarem passar a noite, podem contar com o meu gabinete, que estará à disposição e de portas abertas. Estarei na região da zona leste e, se precisarem da presença deste parlamentar, serei um soldado na luta de vocês. (Manifestação nas galerias.)

Sr. Presidente, há algum tempo tenho denunciado a Estação da CPTM de Guaianazes, da Linha 11, Coral. Todos os dias de manhã, a população local está acostumada a acordar com o barulho do helicóptero da rede Globo, mostrando o descaso e que a estação está muito pequena para a demanda. A estação não consegue atender às demandas do Expresso Leste, que vai até Suzano. Todos os dias, nos horários de pico, a estação fica superlotada. Tenho dialogado com o secretário de Transporte Metropolitano, Sr. Jurandir Fernandes, pedindo a ampliação daquela estação. A população que mais sofre é aquela que mora mais longe, e lá é um bairro afastado. As pessoas têm dificuldade na mobilidade urbana e têm dificuldade para embarcar na estação de Guaianazes, na  linha 11, e têm dificuldades para desembarcar na parte da tarde. Apelo para que o secretário de Transportes Metropolitanos estenda o Expresso Leste até Suzano e amplie a estação de Guaianazes, para que possamos oferecer um transporte de melhor qualidade para quem mora no bairro de Guaianazes.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - JOOJI HATO - PMDB - Srs. deputados, esgotado o tempo destinado ao Pequeno Expediente, vamos passar ao Grande Expediente.

 

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- Passa-se ao

 

GRANDE EXPEDIENTE

 

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O SR. PRESIDENTE - JOOJI HATO - PMDB - Srs. deputados, há duas permutas de tempo entre deputados: entre o deputado Rui Falcão e o deputado Roberto Engler e entre o deputado Roberto Engler e o deputado Pedro Tobias. Tem a palavra o nobre deputado Pedro Tobias.

 

O SR. PEDRO TOBIAS - PSDB - Sr. Presidente, Sras. Deputadas e Srs. Deputados, senhoras e senhores amigos e colaboradores desta Casa, público presente, sou um defensor de primeira linha da área da Saúde.

Infelizmente, todos os partidos políticos falam da Saúde somente na época das eleições. Quando acabam as eleições, o assunto é colocado na prateleira, para só depois de três anos voltarem a falar sobre o assunto. A questão da Saúde hoje é um desafio. Não adianta somente trazer médicos de fora. Se hoje opero um câncer de mama, o SUS me paga 94 reais. 

Falta dinheiro, falta uma melhor gestão. Trabalho com Saúde, essa é a minha profissão. Há muitos pacientes que deviam ter sido operados há muito tempo, mas não conseguiram. As pessoas não realizam mais operações pelo SUS, porque acham que pagar o SUS não compensa. Não sei o que iremos fazer.

A situação da área da Saúde está caótica no Brasil todo. Ano passado sobraram oito bilhões de reais, que não foram gastos pelo ministério. Há 37 AMEs que não foram  credenciadas até hoje pelo SUS. Isso significa que o governo do Estado banca essas 37 AMEs.

Quero parabenizar o deputado Giannazi, porque ao olhar para você me lembro dos anos 60. Isso porque você é sonhador, e procura lutar, mesmo que sozinho. Você pediu nesta Casa pelo impeachment do vice-governador Afif. A Comissão de Ética de São Paulo acha que não podem ser acumulados dois cargos - ou se abre a mão de um ou se pede a demissão do outro.  Se ele não faz isso voluntariamente, esta Assembleia não pode ser omissa, deve discutir o tema.

Outro dia um senador do PSDB me chamou de todos os adjetivos possíveis, porque eu defendia a cassação na Assembleia. Não sou jurista, mas simplesmente um médico do SUS - não tenho consultório particular. Três juristas da Comissão de Ética já votaram pela cassação. Eles são Eduardo Muylaert, que é jurista, José Geraldo de Brito Filomeno, ex-procurador-geral e Odete Medauar, conceituada Professora de Direito Adminsitrativo. Os três votaram a favor da cassação, agora faltam dois. Há um parecer separado do José Geraldo de Brito Filomeno, que deverá ser enviado ao Ministério Público. Critiquei a carta do Aloysio Nunes Ferreira, senador do PSDB, porque muitas vezes a posição não deve ser jurídica, mas política e ética.

No passado, o Afif já enrolou o Maluf, o Quércia, o PSDB e, agora, vai enrolar o PT. Ele ficou quatro anos na época do Serra e um na do Geraldo. Disse, em seu primeiro dia com o Serra, que dentro de um mês qualquer empresa poderia abrir ou fechar em, no máximo, 15 dias. Tenho essa promessa gravada. Passaram-se um, dois, três, quatro, cinco anos e ele não fez nada.

Agora, após pedir benção para nossa presidente Dilma - até beijou a mão dela -, disse que trouxe seu projeto para o prefeito Haddad, porque o governo do Geraldo Alckmin não o deixou concretizá-lo.

Afif, eu disse que gravaria isso e cobraria mais na frente, lembra? Você não fez nada nos últimos cinco anos, não venha criticar o Governo que o demitiu. Você é incompetente. Está correndo atrás de emprego? Tudo bem, é seu direito, mas seja ético e peça demissão do cargo de vice-governador. Na vida não é apenas o raciocínio jurídico que importa.

Parabéns pelo seu trabalho, deputado Carlos Giannazi. Não fosse V. Exa. iniciar esse barulho imagine nós, ainda mais depois da carta de defesa do Aloysio Nunes, que está misturando tudo, assim como muita gente.

Esta Assembleia não pode ficar omissa quanto a essa questão. Infelizmente, temos sido omissos em relação a muitas coisas. O Colégio de Líderes decide muitos assuntos, se dependesse de mim acabava com ele para que pudéssemos discutir tudo aqui, no Plenário. Votaríamos a favor ou contra.

Como disse o ministro Joaquim Barbosa, do STF, existem muitos partidos “de mentirinha” no Brasil e nosso Poder Legislativo está enfraquecido. Hoje, seja no legislativo federal, estadual ou municipal, nada é votado. Todo lugar é a mesma coisa, só muda o partido. O caso do Afif mostra que o Poder Legislativo está capenga.

Nós, como representantes desse Poder, não podemos ficar omissos. Vamos lutar. O Afif está fazendo demagogia, quer mostrar serviço. Cuidado, PT, ele vai fazer mais uma vítima. Só corre atrás de poder e de cargos. Ele, o Kassab e essa turma não conseguem ficar longe do poder.

Falamos para o Serra que ele e o Aloysio devem pagar a conta pela criação do Afif e do Kassab. A vida é isso. Fomos contra, mas, infelizmente, Serra, Aloysio e outros poderosos não.

Na época eu tinha o apoio de quase 100% da minha bancada para ser líder de bancada do partido dentro da Assembleia. Foi vetado pelo Poder Executivo, e não fui eleito líder. Imaginem: o Poder Executivo interferia em assuntos internos do partido.

            Aloysio, retorne às suas origens! Você foi lutador, batalhou contra o regime militar, não pode ficar omisso em relação ao  Afif. Hoje, há três juristas se posicionando contra sua tese. Mas não quero discutir juridicamente, quero discutir política partidária, de maneira ética. Não se pode ser ministro do PT, em Brasília, e vice-governador do PSDB, em São Paulo. Não consigo entender. Sr. Presidente, talvez V. Exa., com sua sabedoria oriental, consiga explicar esta questão.

            Para terminar, gostaria de parabenizar vocês, funcionários da saúde. Mas vocês precisam lutar por espaço, salário e condições de trabalho. Ninguém vai dar isso a vocês. Vocês vão conquistar “na marra”. Precisamos conquistar as coisas, pois ninguém dá nada para ninguém. Talvez vocês tenham seus salários cortados, talvez sejam perseguidos, tudo isso é normal. Mas precisam continuar na luta para conseguir seus objetivos.

            Deputado Giannazi, V. Exa. está de parabéns. Na década de 60, quando estudava medicina em Paris e V. Exa. sequer era nascido, acompanhei a revolta de 1968, e vi a juventude, cheia de sonhos e esperanças, lutando nas ruas de maneira heróica. Vossa Excelência representa a mesma juventude e a mesma esperança daquela época.

            Muito obrigado. (Palmas.)

 

            O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - PELO ART. 82 - Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, servidores da Saúde, gostaria, primeiramente, de me associar a algumas das palavras do deputado Pedro Tobias, em relação ao papel da Assembleia Legislativa de tomar providências para impedir que o vice-governador Afif permaneça com esse acúmulo de cargos. É uma verdadeira excrescência.

            Além dos aspectos ilegais, que já abordamos nas  representações que fizemos à Mesa Diretora e ao Ministério Público - e, para isso, consultamos vários juristas e promotores -,  há também uma questão ética gravíssima, além da questão de coerência política. O Afif está prestando um desserviço à democracia e à coerência política.

Ele é do PSD, partido do Gilberto Kassab. Antes disso, pertenceu ao DEM, ao PSDB e, em sua origem, foi malufista, foi da Arena. Sempre pertenceu aos quadros mais conservadores e direitistas da política brasileira. E assim continua. O PSD é um partido extremamente fisiológico, que tem como principal meta ocupar espaços e cargos nas estruturas dos municípios, dos estados e do governo federal. O PSD nasceu para ocupar espaços nas máquinas burocráticas.

E o Afif vem atuando dentro desta lógica. Ele quer ocupar espaços de poder. Quer continuar ocupando o cargo de vice-governador e, ao mesmo tempo, ser ministro da presidente Dilma.

Todos sabem por que ele foi nomeado. A presidente Dilma já está se preparando para a eleição de 2014 e precisa de tempo na televisão. Esse foi o principal objetivo da nomeação do Guilherme Afif Domingos para o Ministério da Micro e Pequena Empresa. Todos sabem que foi uma negociação feita em praça pública, o Brasil inteiro sabe por que ele foi nomeado.

            Agora, querer manter esses dois cargos, o de vice-governador e o de ministro do governo federal, é uma postura ilegal, antiética e politicamente incoerente. O Afif é filiado ao PSD, vice-governador junto ao PSDB e ministro do governo do PT. Ele está prestando um desserviço e, sobretudo, fortalecendo um comportamento político que o Brasil inteiro é contra. Esse modelo político é clientelista, fisiológica e busca apenas interesses pessoais ou de grupos, sobretudo os econômicos.

Em minha opinião, o Afif já abandonou o cargo, porque quando assumiu o de ministro, automaticamente abandonou o de vice-governador do Estado. Ele jurou à Constituição, na Assembleia Legislativa, quando assumiu o cargo juntamente com o governador. A Constituição é muito clara em relação ao papel que ele tem que desempenhar, ou seja, o Afif não tem condições jurídicas de acumular os cargos de vice-governador e ministro de Estado.

Há uma questão legal gravíssima. Espero que a Assembleia Legislativa, assim como disse o deputado Pedro Tobias, não compactue com esse tipo de comportamento político. Espero que o deputado Cauê Macris entregue um parecer minimamente digno e que atenda à opinião pública brasileira.

O Brasil inteiro está indignado com esse acúmulo de cargo. O País todo é contra, assim como o estado de São Paulo e a opinião pública como um todo. A Assembleia Legislativa não pode dar as costas para a população, principalmente a do estado de São Paulo, porque, na prática, o vice-governador está abandonando o cargo.

Quero ver o que vai acontecer, porque parece que no próximo domingo o governador Geraldo Alckmin viajará a Paris. Quero ver o que vai acontecer nos dias em que ele estiver fora do País. Se o Afif assumir o governo do Estado será mais um caso inusitado e surreal. Ele vai ter que se exonerar do Ministério por algum tempo para assumir o governo estadual, essa é uma possibilidade. Ou então ele terá que viajar para não gerar outra confusão jurídica. Vai fazer uma viagem com dinheiro público para burlar a legislação. É um absurdo e uma excrescência isso o que está acontecendo.

Por isso, defendo que a Assembleia Legislativa cumpra o seu papel constitucional e decrete a perda do mandato de vice-governador. Protocolei representação junto a Mesa Diretora, que foi acolhida e encaminhada para a Comissão de Constituição, Justiça e Redação. Através da sua presidente, essa Comissão nomeou um relator, que deve entregar um parecer nos próximos dias. Espero que esse parecer reflita a vontade dos 42 milhões de habitantes do estado de São Paulo, que se colocam claramente contra esse nefasto acúmulo de cargo.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Sr. Presidente, havendo acordo entre as lideranças partidárias com assento nesta Casa, solicito a suspensão dos trabalhos até as 16 horas e 30 minutos.

 

O SR. PRESIDENTE - JOOJI HATO - PMDB - Sras. Deputadas, Srs. Deputados, tendo havido acordo entre as lideranças, a Presidência acolhe o solicitado pelo nobre deputado Carlos Giannazi e suspende a sessão até as 16 horas e 30 minutos.

Está suspensa a sessão.

 

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- Suspensa às 15 horas e 49 minutos, a sessão é reaberta às 16 horas e 43 minutos, sob a Presidência do Sr. Samuel Moreira.  

 

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O SR. LUIZ CLÁUDIO MARCOLINO - PT - PELO ART. 82 - Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, funcionários da Assembleia Legislativa, trabalhadores do Sindisaúde que nos acompanham das galerias, hoje eles completam 36 dias de greve. No dia de ontem os trabalhadores permaneceram aqui na Assembleia numa demonstração de que não está havendo diálogo com o Governo do Estado. Tentou-se uma negociação no período que antecedeu a greve, que teve inicio no dia 1º de maio, mas percebemos que falta vontade política por parte do Governo do Estado de São Paulo para solucionar a greve dos trabalhadores. Hoje, pela manhã, entramos em contato com secretário de Gestão. Foi feita uma reunião, às duas horas da tarde, a fim de se encontrar uma solução, o mais rápido possível, para as questões econômicas dos trabalhadores.

Os itens foram apresentados. Recomposição salarial: 32,2 por cento. Esses 32,2% são apenas de reposição da inflação. Não estamos falando de aumento real de salário ou de reestruturação de plano de carreira e, sim, de reposição daquilo que os trabalhadores perderam ao longo dos últimos anos.

Outro item é a respeito do vale-refeição. Hoje, o valor pago é de oito reais e a proposta é de um percentual que torne possível a alimentação com dignidade. O governo do Estado apresenta apenas a manutenção dos oito reais. 

Os trabalhadores recebem, a partir da verba Fundes, um valor que, no setor privado, caracteriza-se como participação nos resultados. Conversamos com o presidente do sindicato Gervásio - que nos apresentou a relação - e com os demais diretores. Fizemos o levantamento da verba Fundes, que nos mostrou quanto os trabalhadores recebem.

Percebemos que um técnico de laboratório recebe, no máximo, R$ 287,00; um agente de saneamento, R$ 285,00; um agente técnico de assistência de saúde, R$600,00; um supervisor da área hospitalar, R$ 158,00; um chefe de saúde 1, R$ 328,00; um engenheiro sanitarista assistente, R$ 1.022,00; um enfermeiro inspetor de saúde pública, R$ 1.086,00 e um supervisor de equipe técnica de saúde, R$ 1.366,00. A grande maioria recebe valores próximos a trezentos, quatrocentos, quinhentos reais.   

Não há distribuição igualitária. Temos, inclusive, um coordenador de saúde que recebe 7 mil e 322 reais. Percebemos que alguns cargos, principalmente os comissionados, recebem em torno de sete mil reais. Os trabalhadores que, efetivamente, desenvolvem o trabalho na área da Saúde recebem valor menor.

A evolução entre os trabalhadores que têm salários menores foi muito pequena, já para os comissionados da rede pública do estado de São Paulo houve uma evolução bem superior.

Na reunião realizada hoje com o secretário de Gestão, mais uma vez, começaram a jogar a responsabilidade de um para o outro. Conversamos com o secretário de Gestão, que jogou para a Saúde. Conversamos com o secretário de Saúde, que jogou para a Gestão, que jogou para a Casa Civil, que jogou para o Planejamento, que jogou para a Fazenda, e o Estado não resolve.

Esse reforço que os trabalhadores fizeram no dia de hoje é importante. Eles fizeram um grande ato hoje em frente à Assembleia Legislativa com mais de mil pessoas, demonstrando a força e unidade dos trabalhadores. 

Conversamos com o secretário de Gestão sobre a necessidade e importância de realizar uma reunião conjunta entre o secretário de Saúde, de Gestão, do Planejamento e da Fazenda a fim de solucionar a questão salarial dos trabalhadores da Saúde.

O Metrô anuncia greve e o governo negocia. A CPTM se mobiliza e o governo negocia. Isso demonstra que o Governo do Estado quer efetivamente desmontar a Saúde Pública. É um absurdo, depois de 36 dias de greve, não haver sequer uma contraproposta por parte do governo. 

Se não são os 32,2%, qual seria a contraproposta? Se não são os R$ 22,00 de ticket, qual a proposta para os trabalhadores? E se não é a proposta de incentivo que ele está apresentando, qual é a outra formulação, qual é a proposta do governo? E essa proposta não aparece. Então, os trabalhadores da Saúde estão de parabéns pela greve, e nós da Bancada do Partido dos Trabalhadores vamos continuar juntos aos trabalhadores para tentar resolver essa questão o mais rápido possível, Muito obrigado, Sr. Presidente.

           

O SR. PRESIDENTE - SAMUEL MOREIRA - PSDB - Srs. Deputados, Sras. Deputadas, vamos passar à Ordem do Dia.

                       

                       * * *

 

- Passa-se à

 

           ORDEM DO DIA

 

                                   * * *

 

O SR. PRESIDENTE - SAMUEL MOREIRA - PSDB - Há sobre a mesa requerimento de Urgência assinado pelo deputado Carlos Giannazi, com número regimental de assinaturas que solicita tramitação em regime de urgência do PLC 13/13. (Discussão já encerrada em sessão anterior)

Em votação. Os Srs. Deputados e as Sras. Deputadas que estiverem de acordo queiram permanecer como se encontram. (Pausa.) Aprovado.

 

O SR. OLÍMPIO GOMES - PDT - Sr. Presidente, solicito verificação de votação.

 

O SR. PRESIDENTE - SAMUEL MOREIRA - PSDB - O pedido de V. Exa. é regimental. Esta presidência vai proceder à verificação de votação pelo sistema eletrônico. Os Srs. Deputados, e as Sras. Deputadas que forem favoráveis deverão registrar o seu voto como “sim”, os que forem contrários deverão registrar o seu voto como “não”.

 

* * *

 

- É iniciada a verificação de votação pelo sistema eletrônico.

 

* * *

 

O SR. OLÍMPIO GOMES - PDT – Sr. Presidente, se até o momento da proclamação do resultado for retirado o pedido de verificação de votação, consideramos o requerimento aprovado. Por isso muito embora seja um projeto do governo, e estou obstruindo todos os projetos do governo, em atenção à motivação desse projeto que é focado nas professoras da USP. O requerimento foi feito pelo nobre deputado Carlos Giannazi e a solicitação pessoal do deputado Barros Munhoz que, embora líder do Governo, tem procurado acordar o governo na sua inércia a respeito da Assembleia Legislativa, eu faço a retirada do pedido de verificação.

 

O SR. PRESIDENTE - SAMUEL MOREIRA - PSDB - Sendo retirado o requerimento, fica aprovado o requerimento do deputado Carlos Giannazi.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Faço um breve agradecimento ao deputado Olímpio Gomes pela sensibilidade e parabenizá-lo porque ele é um intransigente defensor dos direitos e da dignidade dos servidores do estado de São Paulo. Esse projeto de lei, embora tenha sido apresentado pelo governo estadual, representa uma luta histórica das professoras de educação infantil da Universidade de São Paulo. Foi um projeto construído coletivamente por essas professoras, aceito pelo governo estadual e agora está na Assembleia Legislativa.

Muito obrigado, deputado Olímpio Gomes. Esse agradecimento não é só meu, mas, sobretudo, das professoras de educação infantil da Universidade de São Paulo.

 

O SR. PRESIDENTE - SAMUEL MOREIRA - PSDB - Há sobre a mesa requerimento do deputado Carlos Bezerra, propondo a constituição de uma comissão de representação, com a finalidade de acompanhar o 2º Encontro Nacional de Comissões Estaduais para a Erradicação do Trabalho Escravo no Brasil, que se realizará em São Luis do Maranhão, nos dias 17 e dezoito.

 Em votação. Os Srs. Deputados e as Sras. Deputadas que estiverem de acordo permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovado.

Há sobre a mesa o requerimento do deputado Carlos Cezar, propondo a constituição de comissão de representação, com a finalidade de acompanhar a manifestação pacífica, em Brasília, em defesa da liberdade de expressão e religiosa, da família tradicional e da vida, a realizar-se, hoje, dia 5 de junho de 2013.

Em votação. Os Srs. Deputados e as Sras. Deputadas que estiverem de acordo permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovado.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Gostaria de manifestar meu voto totalmente contrário a esse requerimento.

 

O SR. PRESIDENTE - SAMUEL MOREIRA - PSDB - Registrado o voto contrário do deputado Carlos Giannazi.

 

O SR. EDMIR CHEDID - DEM - Sr. Presidente, havendo acordo entre as lideranças partidárias com assento nesta Casa, solicito a suspensão dos trabalhos por 45 minutos.

 

O SR. PRESIDENTE - SAMUEL MOREIRA - PSDB - Srs. Deputados, tendo havido acordo entre as lideranças, a Presidência acolhe o solicitado pelo nobre deputado Edmir Chedid. Antes, porém, convoca Vossas Excelências, nos termos do Art. 18, combinado com o Art. 68, ambos do Regimento Interno, para uma reunião conjunta das comissões de Constituição, Justiça e Redação; de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, da Cidadania, da Participação e das Questões Sociais, e de Finanças, Orçamento e Planejamento, a realizar-se em cinco minutos, no Salão Nobre da Presidência, com a finalidade de apreciar o Projeto de lei nº 269/2013, apresentado pelo Sr. Governador, a respeito do Quadro na Secretaria da Educação, os cargos que especifica, às 17 horas e 15 minutos.

            Convocamos ainda as Comissões de Justiça e Redação, Administração Pública, Finanças e Orçamento, às 17 horas e 20 minutos, no Salão Nobre da Presidência, para apreciar o Projeto de lei nº 13, de 2013, alterando a Lei 1.073, que cria os empregos na USP.

 

            O SR. OLÍMPIO GOMES - PDT - Foi proposta a suspensão dos trabalhos, havendo acordo das lideranças. O PDT não concorda.

 

            O SR. PRESIDENTE - SAMUEL MOREIRA - PSDB - Em não havendo o acordo, manteremos então a nossa sessão.

 

            O SR. CAMPOS MACHADO - PTB - Sr. Presidente, acredito que não foram devidamente explicados ao nobre deputado Major Olímpio, meu amigo, meu irmão, grande líder do PDT, os termos desse acordo. Eu dizia ao deputado Major Olímpio e ao deputado Marcolino que fizemos um acordo de que o projeto da Fundação Casa só iria ser pautado depois de consulta prévia ao Colégio de Líderes. Isso assegura que, embora seja realizado o congresso de comissões, o projeto não vai ser pautado, o que abre a possibilidade de fazermos uma emenda aglutinativa que venha contemplar as emendas apresentadas pelo PTB, pelo PT e pelo PDT.

Como está o projeto, Sr. Presidente, não temos a menor condição de votá-lo. Só que estamos incorrendo aqui num equívoco, deputado Major Olímpio: se o Governo e a presidência da Casa nos asseguram de que o projeto não vai ser pautado sem anuência prévia do Colégio de Líderes, eu indago a V. Exa. qual a vantagem que temos em realizar um congresso de comissões e o Governo ficar liberado de pautar o projeto terça-feira. Se V. Exa. me explicar qual a vantagem que existe, acompanho V. Exa. em sua decisão, sabendo que se esse congresso de comissões for realizado hoje, ou amanhã, o Governo pode pautar, independentemente da presidência e de qualquer anuência do Colégio de Líderes.

Peço a V. Exa. que medite, que reflita, porque se nós não agirmos de maneira conveniente, de maneira que possamos atingir nossos objetivos, e não apenas obstruir por obstruir, corremos o risco de confirmar por inteiro um projeto que não atende os reclamos da Casa, da sociedade e da comunidade.

 

            O SR. PRESIDENTE - SAMUEL MOREIRA - PSDB - Se houver um acordo entre os líderes, podemos suspender pelo menos por cinco minutos, para haver um diálogo entre os líderes?

 

            O SR. OLÍMPIO GOMES - PDT - Sr. Presidente, gostaria de responder à ponderação do deputado Campos Machado, também muito meu amigo, uma das pessoas que mais respeito nesta Casa, mas não estou participando das reuniões do Colégio de Líderes exatamente pelo desrespeito do Governo em relação a esta Casa.

Fui nomeado numa comissão há mais de um ano para tratar de nível universitário de policiais, e no Diário Oficial a Casa me nomeou. Hoje passo vergonha com a família policial, porque não há ação nenhuma dessa comissão. A data-base dos servidores públicos é 1º de março e não veio nenhuma manifestação, principalmente em relação a minha origem, à família policial. Disse que iria começar a obstruir projetos, o projeto sendo do Governo. Se vai ser pautado porque tem a maioria, tem a prerrogativa da presidência, eu já não participei de nenhum acordo no Colégio de Líderes. Se o Regimento diz que é necessária a anuência de todos os líderes, devemos entrar na Ordem do Dia e não fazer congresso de comissões de projeto do Governo.

 

O SR. VITOR SAPIENZA - PPS - Sr. Presidente, ouvi atentamente a exposição do deputado Major Olímpio e a proposta do deputado Campos Machado. Gostaria que o líder do Governo viesse aqui, expressasse consentimento e abonasse a proposta do nobre deputado Campos Machado. Vossa Excelência sabe o porquê da minha colocação.

 

O SR. CAMPOS MACHADO - PTB - Não sei por que a galeria aplaudiu o deputado Major Olímpio. (Manifestações nas galerias.) Não entendo mais nada.

Com o devido respeito ao deputado e à pátria mãe, às vezes parecemos lusitanos. (Manifestações nas galerias.)

Sr. Presidente, gostaria que a plateia respeitasse esta Casa. Devemos seguir o Regimento Interno. Aqui existe respeito e educação, e para quem não quiser respeitar esta Casa, só há um caminho: a porta da saída. (Manifestações nas galerias.) Eles acham que irão nos intimidar.

 

O SR. PRESIDENTE - SAMUEL MOREIRA - PSDB - Vossa Excelência tem toda a razão. Pedimos a todos que silenciem. Está com a palavra o deputado Campos Machado.

 

O SR. CAMPOS MACHADO - PTB - Quero que o deputado Major Olímpio reflita. Será que estou falando grego? Qual é a vantagem em se pautar um projeto, antes que o Colégio de Líderes possa se reunir? Deveríamos pautá-lo com anuência prévia.

Quanto à questão de o deputado Major Olímpio participar ou não do Colégio de Líderes, eu fiz um apelo a ele para que vá me ajudar nas reivindicações. 

O que quero deixar claro é que, para que possamos tratar o projeto da Fundação Casa com os olhos voltados para o essencial, é necessário que ele não seja pautado, porque temos condições de fazer uma emenda aglutinativa para atender às emendas de todas as bancadas. Portanto, gostaria que ponderássemos.

Peço que o deputado Luiz Cláudio Marcolino, com quem tenho tido entendimentos raríssimos nos últimos dias, também medite sobre o que estou pleiteando, porque é muito mais importante que tenhamos opinado quando esse projeto for colocado em pauta. Dessa forma, a colocação desse projeto em pauta não será empurrada goela abaixo, deputado Marcolino.

 

O SR. LUIZ CLÁUDIO MARCOLINO - PT - Declaro que a bancada do PT está em obstrução em relação ao projeto da Fundação Casa.

 

O SR. PRESIDENTE - SAMUEL MOREIRA - PSDB - Em relação ao projeto da Fundação Casa, estamos fazendo uma convocação para realizar um congresso de comissões que o inclua, juntamente com o da Educação e o projeto da USP, requerido pelo deputado Carlos Giannazi. Serão esses três projetos. Para isso, é preciso suspender a sessão para que se faça o congresso de comissões dos três projetos. A suspensão está sendo solicitada por esse motivo.

 

O SR. LUIZ CLÁUDIO MARCOLINO - PT - É possível fazer um congresso de comissões durante a sessão?

 

O SR. PRESIDENTE - SAMUEL MOREIRA - PSDB - Não. Se não houver suspensão, não é possível.

 

O SR. LUIZ CLÁUDIO MARCOLINO - PT - Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - SAMUEL MOREIRA - PSDB - Srs. Deputados, tendo havido acordo entre as lideranças, a Presidência suspende a sessão por cinco minutos.

Está suspensa a sessão.

 

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- Suspensa às 17 horas e 15 minutos, a sessão é reaberta às 17 horas e 27 minutos, sob a Presidência do Sr. Samuel Moreira.

 

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O SR. Campos Machado - PTB - Sr. Presidente, em consonância com o acordo das lideranças partidárias com assento nesta Casa, solicito a suspensão dos trabalhos até as 18 horas.

 

O SR. PRESIDENTE - Samuel Moreira - PSDB - É regimental, Excelência. Antes, porém, reconvocamos, nos termos do disposto no Art. 18, combinado com o Art. 68, ambos do Regimento Interno, uma reunião conjunta das comissões de Administração Pública e Relações do Trabalho, de Finanças, Orçamento e Planejamento e de Educação e Cultura, a realizar-se hoje, às 17 horas e 30 minutos, com a finalidade de apreciar o Projeto de lei nº 222, de 2013, apresentado pelo Sr. Governador, criando quadro na Secretaria da Educação.

Convocamos ainda, nos termos do disposto no Art. 18, combinado com o Art. 68, ambos do Regimento Interno, uma reunião conjunta das comissões de Constituição, Justiça e Redação, de Administração Pública e Relações do Trabalho e de Finanças, Orçamento e Planejamento, a realizar-se hoje, às 17 horas e 45 minutos, com a finalidade de apreciar o PLC nº 13, de 2013, apresentado pelo Sr. Governador, alterando a Lei nº 1.074, de 2008, que cria empregos e cargos na USP.

Sras. Deputadas, Srs. Deputados, tendo havido acordo entre as lideranças, a Presidência acolhe o solicitado pelo nobre deputado Campos Machado e suspende a sessão até às 18 horas.

Está suspensa a sessão.

 

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- Suspensa às 17 horas e 29 minutos, a sessão é reaberta às 18 horas e 1 minuto, sob a Presidência do Sr. Samuel Moreira.

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            O SR. PRESIDENTE - SAMUEL MOREIRA - PSDB - Sras. Deputadas, Srs. Deputados, nos termos do Art. 100, inciso I do Regimento Interno, convoco V. Exas. para a sessão extraordinária a realizar-se hoje, dez minutos após o término desta sessão, com a finalidade de ser apreciada a seguinte Ordem do Dia:

 

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            - NR - A Ordem do Dia para a 15ª Sessão Extraordinária foi publicada no D.O. de 06/06/13.

 

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O SR. EDMIR CHEDID - DEM - Sr. Presidente, havendo acordo entre as lideranças presentes em plenário, solicito o levantamento da presente sessão.

 

O SR. PRESIDENTE - SAMUEL MOREIRA - PSDB - Sras. Deputadas, Srs. Deputados, havendo acordo entre as lideranças presentes em plenário, esta Presidência vai levantar a sessão. Antes, porém, convoca V. Exas. para a sessão ordinária de amanhã, à hora regimental, informando que a Ordem do Dia será a mesma da sessão de hoje, lembrando-os ainda da sessão extraordinária, a realizar-se hoje, às 19 horas.

Está levantada a presente sessão.

 

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- Levanta-se a sessão às 18 horas e 4 minutos.

 

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