Ex-maquinistas falam à CPI sobre condições de trabalho nas concessionárias do sistema

A Comissão Parlamentar de Inquérito que apura os acidentes no transporte ferroviário de carga, coordenada pelo deputado Chico Sardelli (PV), ouviu na manhã desta quarta-feira, 21/10, vários ex-maquinistas das empresas concessionárias que operam o transporte ferroviário no Estado.
22/10/2015 11:19

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Chico Sardelli na presidência dos trabalhos e Ricardo Madelena<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/R-10-2015/fg177371.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Reunião desta quarta-feira,21/10, da Comissão Parlamentar de Inquérito que apura os acidentes no transporte ferroviário de carga<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/R-10-2015/fg177372.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Reunião da CPI que apura acidentes no tranporte ferroviário de carga<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/R-10-2015/fg177373.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Ex-maquinistas falam à CPI sobre as condições de trabalho nas concessionárias do sistema<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/R-10-2015/fg177375.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

 


Os ex-maquinistas das concessionárias ALL, Rumo ALL, MRS e FCA relataram as condições de trabalho a que estão submetidos os maquinistas e qual a atual situação de manutenção dos equipamentos e do leito ferroviário. Os trabalhadores relataram que é usual, principalmente na ALL, a excessiva jornada de trabalho com turnos que chegam a 16 horas de trabalho sem intervalo. Não há estrutura para que eles possam usar sanitário durante a condução dos trens. A ausência de um ajudante, ou um segundo maquinista, também foi ponto reforçado pelos ex-maquinistas. Hoje, só uma pessoa conduz o trem durante todo o trajeto, o que amplia a possibilidade de acidentes. Outro fato que chamou a atenção dos parlamentares foi o fato de que, para evitar problemas de manutenção e atrasos, muitas concessionárias retiraram dos vagões as válvulas de segurança, medida que pode favorecer a ocorrência de acidentes, já que o tempo de frenagem torna-se maior, bem como distância percorrida até que o trem pare completamente.



O relator da CPI, deputado Ricardo Madalena (PR), questionou os depoentes sobre as condições de segurança e o respeito aos limites de velociadade impostos pela Agência Nacional de transportes Terrestres (ANTT). Todos os ex-maquinistas afirmaram que desconheciam quais eram esses limites, e que respeitavam os limites impostos pela concessionária.

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