Edmir Chedid explicou que o aumento foi consequência da queda no percentual dos usuários que elevaram o consumo que, em maio foi de 17% contra 18% em abril. Desses 17%, 10% tiveram de pagar tarifa de contingência por gastarem mais que a média de consumo. Os demais 7% elevaram o gasto, mas não foram enquadrados na sobretaxa por consumirem menos de 10 mil litros mensais. Iniciativas como o bônus, além de obras de interligação entre mananciais e outras medidas adotadas pela Sabesp, reduziram em 58% a dependência do Cantareira, o sistema produtor mais afetado pela seca. Na comparação com fevereiro do ano passado, quando o bônus passou a valer, a produção de água do Cantareira em maio caiu 18,4 mil litros/segundo. Dos 83% que reduziram o gasto de água em maio, 73% efetivamente ganharam o bônus, enquanto os demais 10% diminuíram o consumo, mas não o suficiente para receber o desconto na fatura da Sabesp. Tem direito ao benefício o cliente que baixar o gasto na comparação com a média do período de fevereiro de 2013 a janeiro do ano passado, antes da crise.