Durante a arguição, Barros, indicado para ocupar a diretoria de Regulação Técnica e Fiscalização de Serviços deixou claro que sua experiência de mais de 40 anos, muitos dos quais passados à frente da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)e da AES Eletropaulo, ajudará na busca de outros objetivos. Referiu-se a uma maior independência da Arsesp em relação à Aneel, e a um trabalho para reforçar a imagem da agência reguladora estadual, pois a considera "pouco conhecida" dos usuários. Sobre a responsabilidade da iluminação pública, que a partir de janeiro deste ano passa a ser das prefeituras por determinação da Aneel, Barros reconheceu que, em muitos casos, as distribuidoras não cumpriram de forma adequada o que estava previsto, ou seja, transferiram material sucateado. Em decorrência disso, muitas cidades estariam mal iluminadas. A deputada Analice Fernandes (PSDB) abordou o problema da fiação subterrânea. Barros esclareceu que existe uma lei municipal, determinando que se estabeleça um plano de metas sobre esse assunto. A responsabilidade desse plano caberia à distribuidora AES Eletropaulo. Após essa arguição, a Comissão de Infraestrutura dará parecer sobre o PDL 8/2015, que trata da indicação de Marcos Peres Barros para ocupar a diretoria de Regulação Técnica e Fiscalização de Serviços. Depois disso, o PDL tem ainda de ser aprovado em Plenário. Além dos parlamentares citados, participaram da reunião os deputados Cezinha de Madureiria (DEM) e Márcia Lia (PT).