Representantes da Concessionária do Monotrilho da Linha 18 falam à CTC

Presidente e diretor explicaram o projeto do monotrilho e como ocorrerão as desapropriações
16/12/2014 20:07

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A Comissão de Transportes e Comunicações (CTC), presidida pelo deputado João Caramez (PSDB), ouviu nesta terça-feira, 16/12, as explicações do presidente e diretor da Concessionária do Monotrilho da Linha 18, respectivamente Nicomedes de Oliveira Mafra Neto e Pedro Bernardes sobre como se dará a desapropriação de 220 moradores da região do ABC atingida pela Linha 18. Essa concessionária, que adotou recentemente o nome de Vem ABC, foi a vencedora da licitação ocorrida em julho de 2014 para a construção de 15 quilômetros de monotrilho, que ligará as três cidades do ABC - Santo André, São Bernardo e São Caetano à capital paulista.O deputado Orlando Morando (PSDB), foi o único parlamentar a questionar os convidados sobre a desapropriação. Segundo Morando, a preocupação de moradores era a de que a desapropriação poderia se transformar num precatório. Destacou que não era contra o projeto do monotrilho e sugeriu que os critérios da desapropriação fossem divulgados num jornal de grande circulação. O presidente da Concessionária do Monotrilho da Linha 18, Nicomedes de Oliveira Mafra Neto, falou sobre a importância da obra para a população das três cidades que serão ligada à capital e estima que entre agosto e setembro de 2015 as obras estarão sendo iniciadas.

O engenheiro Pedro Bernardes, diretor da concessionária citou a legislação estadual e federal vigente sobre esse tema e observou que a indenização é calculada, levando-se em conta o valor de mercado do terreno, da construção e das benfeitorias feitas. Esclareceu que o tempo em que a pessoa habita o imóvel tem um peso relevante e que os valores, depositados judicialmente, podem ser contestados pelos expropriados. Segundo ele a desapropriação pode causar transtornos individuais, mas a prevalência é do interesse coletivo.

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