Racionamento de água é discutido na Assembleia

Diretores da Sabesp, Agência Nacional de Água e sociedade civil estiveram presentes
26/03/2014 12:15

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A Comissão de Infraestrutura debateu nesta terça-feira, 25/3, durante audiência pública, os riscos de racionamento no fornecimento de água na chamada macrometrópole paulista, formada pelos municípios de São Paulo, imediações de Sorocaba, Campinas e Baixada Santista. É essa a região mais diretamente afetada pelo baixo nível dos reservatórios de água que formam o sistema Cantareira.

O deputado Alencar Santana (PT), presidente da comissão, comunicou aos presentes que a realização dessa audiência deveu-se às notícias alarmantes sobre a possibilidade de racionamento e, "queremos tirar dúvidas sobre medidas tomadas ao longo dos anos para que o povo paulista não sofra com a falta de água".

Paulo Massato, diretor Metropolitano, representante da superintendente da Sabesp, Dilma Pena, explicou que a empresa atende 4,3 milhões de ligações de água na Região Metropolitana de São Paulo. A região, que compreende 37 municípios, abriga 20 milhões de habitantes.

Massato mostrou em gráficos esses dados e destacou o aumento da temperatura, a partir do final de novembro de 2013, até os níveis críticos de fevereiro deste ano para justificar a situação de baixo volume de água nos oito centros produtores, sendo o Cantareira o maior deles. "Fortes temperaturas, altíssimo consumo de água", disse, ao citar ainda a falta de chuva, ocasionada por um fenômeno global conhecido como zona de alta pressão, que mexeu com o clima em todo o mundo.

Vicente Andreu Guillo, diretor-presidente da ANA (Agência Nacional de Águas) falou a situação das chuvas no país, fato que pode favorecer para que aja uma melhora na quantidade de chuvas. Porem o problema está no sistema Cantareira, uma bacia muito pequena, não basta chover, é necessário que chova exatamente lá. Caso isso não aconteça é preciso estar preparado para fazer gestão considerando o pior cenário.

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