Comissão de Infraestrutura recebe diretor- presidente do metrô para esclarecimentos sobre denúncias de cartel

O presidente do Metrô respondeu ainda perguntas esmiuçando as denúncias de formação do cartel internacional, a confissão da Siemens, licitações efetuadas pela empresa para diversas linhas, andamento das obras e o desenrolar dos contratos em vigor com a Siemens.
05/09/2013 18:41

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Presidida pelo deputado Alencar Santana (PT), a Comissão de Infraestrutura da Assembleia Legislativa recebeu no dia 4/9, o diretor-presidente do Metrô, Luiz Antonio Carvalho Pacheco. Ele foi convidado a falar sobre as licitações e contratos firmados pelo Metrô com a empresa Siemens, especialmente em relação às denúncias de cartel feitas pela referida empresa ao Cade .

Luiz Antonio Pacheco, que responde pela presidência do Metrô há dois meses, afirmou que são quatro os contratos estabelecidos pelo Metrô com a Siemens, todos em execução e já julgados pelo Tribunal de Contas. Lembrou que todos eles são públicos, e se neles for constatado qualquer ilícito, serão alvo de ação por parte do Ministério Público.

Em relação às denúncias de formação de cartel por parte das empresas, a Siemens é ré confessa em investigação na Alemanha, afirmou Pacheco. Tanto o governo do Estado, quanto o Metrô e a CPTM já entraram com ações para buscar o ressarcimento de eventuais prejuízos no período sob suspeita, entre os anos de 2005-2008, disse. A ação do Metrô foi protocolada no último dia 9/8.

O presidente do Metrô respondeu ainda perguntas esmiuçando as denúncias de formação do cartel internacional, a confissão da Siemens, licitações efetuadas pela empresa para diversas linhas, andamento das obras e o desenrolar dos contratos em vigor com a Siemens.

O Metrô entrará com ação por danos morais contra a revista IstoÉ, que fez em reportagem ilações sobre incêndio criminoso que atingiu o galpão de armazenamento em Itu, onde a empresa, assim como diversas outras, guardava cópias de documentos. Pacheco afirmou que não havia no local documentos relevantes, apenas cópias de ofícios que, por determinação do estatuto da empresa, seriam incinerados a futuro, por exemplo. Os deputados petistas também defenderam a instalação, na Assembleia, de uma CPI para investigar as denúncias de cartel.

Como nem todos puderam fazer suas perguntas, por sugestão do deputado Cauê Macris, nova oitiva será realizada em data oportuna.

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