Comissão debate estágio não profissionalizante para alunos do ensino médio

Para a presidente da Comissão de Educação, Maria Lúcia Prandi (PT), carga horária de até 8 horas, em São Paulo, conflita com a regulamentação federal, que prevê 4 horas
07/06/2005 17:19

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O estágio para alunos do ensino médio não-profissionalizante foi tema de um debate na Comissão de Educação da Assembléia, nesta terça-feira. A deputada Maria Lúcia Prandi, do PT, que preside o órgão técnico, atribui a polêmica sobre o assunto ao conflito da regulamentação em níveis federal e estadual. Segundo a parlamentar, enquanto a normatização federal fixa em quatro horas diárias, em São Paulo a carga horária do estágio pode chegar a 8 horas por dia, o que Maria Lúcia Prandi considera prejudicial aos alunos, que não podem se dedicar mais aos estudos. Mais de 200 mil jovens estão nesta situação, de acordo com a parlamentar, que pretende discutir o assunto com o secretário estadual da educação. Maria Lúcia Prandi também propõe uma regulamentação no estado para que o professor possa acompanhar de perto o estágio dos alunos do ensino médio.

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Maria Lúcia Prandi observou que o estágio é para aproximar os alunos da realidade do mercado de trabalho e não pode ser encarado como um elemento essencial para a formação profissional dos estudantes.

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