Salário mínino regional em discussão no plenário da Assembléia Legislativa.

O deputado Enio Tatto, líder da bancada do PT na Assembleia, fala sobre o Projeto de Lei 30/2011, do Executivo e explica o posicionamento da oposição de voto favorável ao projeto, com ressalvas. Tatto tambem critcou a política salarial do Executivo em relação aos servidores públicos do Estado
25/03/2011 11:23

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O Plenário da Assembleia paulista iniciou, na terça-feira, 22/3, a discussão do Projeto de Lei 30/2011, do Executivo, que revaloriza os pisos salariais mensais dos trabalhadores que não têm piso definido por lei no Estado. O salário mínimo regional foi instituído em São Paulo pela Lei 12.640/2007, e o reajuste dos valores estabelecidos naquele ano é enviado pelo governo anualmente para apreciação da Casa.

O PL, que estabelece pisos salariais em três faixas (R$ 600, R$ 610 e R$ 620), atende diversas categorias profissionais desde, por exemplo, empregados domésticos e empregados não especializados do comércio a manicures e trabalhadores de serviços de higiene e saúde.

Deputados da oposição, mesmo afirmando que darão voto favorável ao projeto, criticaram a política salarial do Executivo em relação aos servidores públicos do Estado. O PL 30/11 exclui tanto o funcionalismo estadual quanto o municipal do reajuste pretendido sob o argumento de que o regime salarial próprio desses servidores é regido por outra legislação.

A questão do piso do funcionalismo é tratado pelo Executivo no Projeto de Lei Complementar 3/2011, que também tramita na Assembleia.

alesp