Direitos Humanos deve ouvir envolvidos no caso em que jovem perdeu a visão

O deputado Marco Aurélio de Souza (PT), disse que pelo fato de não ter havido quorum para a realização da reunião da Comissão de Direitos Humanos, os requerimentos que pediam a presença de pessoas responsáveis pela operação do Pinheirinho não foram votados.
21/03/2012 18:56

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Apesar de a Comissão de Direitos Humanos não ter conseguido quorum para realizar reunião, nesta terça-feira, 20/3, o presidente Adriano Diogo (PT) aproveitou a vinda de Anderson Dias de Meneses, advogado do menor Vinicius, para ouvir sua versão do caso em que o garoto de 15 anos foi atingido com um tiro no olho direito e perdeu a visão quando parou para conversar com um amigo, por volta das 21h, em São Miguel Paulista. Os policiais acusados de terem atirado contra os jovens disseram que atiraram no chão e que o garoto teria sido atingido por um homem que usava um estilingue, versão negada por Vinicius e por testemunhas.

Adriano Diogo ouviu informalmente os deputados presentes e marcou para a próxima reunião da comissão, agendada para a próxima terça-feira, 27/3, a elaboração de um requerimento que convide para serem ouvidos o delegado seccional de Itaquera, o delegado titular da 22ª DP, e os policiais da Força Tática que ocupavam a viatura M29013, envolvidos na ação. Também serão convidados para a oitiva o jovem atingido, seus familiares, e o jovem Caíque, testemunha do caso.

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