Delegada nega que sofreu perseguição por investigar colegas

O deputado Adriano Diogo (PT), presidente da Comissão de Direitos da Pessoa Humana, estima que a delegada Alexandra Agostini, deve estar sendo submetida a pressões muito fortes. Segundo Diogo ela foi convidada e aqui veio por livre e espontânea vontade manifestando disposição para esclarecer os fatos, o que não ocorreu na reunião de hoje.
29/02/2012 10:09

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Em reunião nesta terça-feira, 28/2, a Comissão de Direitos da Pessoa Humana ouviu a delegada Alexandra Agostini negar que tenha sofrido punição ou retaliação por ter investigado a participação de seus colegas policiais no caso de vendas de carteiras de habilitação em Ferraz de Vasconcelos, e por ter testemunhado em juízo contra o policial Pascoal dos Santos Lima, que teria matado 17 pessoas na zona norte da capital, entre elas um coronel da PM.

Ao responder às perguntas do presidente da comissão, Adriano Diogo (PT), e dos demais deputados, a delegada não quis comentar nenhuma investigação em especial, dizendo que tudo o que produziu está nos autos.

Também foi aprovado projeto de André Soares (DEM) autorizando as associações de moradores a cobrar dos adquirentes de loteamento imobiliário a contribuição relativa aos serviços de segurança e conservação de benfeitorias realizadas no âmbito de sua circunscrição.

Participaram da reunião os deputados Heroilma Soares Tavares (PTB), Leci Brandão (PCdoB), Bete Sahão (PT), Carlos Bezerra Júnior (PSDB), Sebastião Santos (PRB), Marco Aurélio de Souza (PT), Cauê Macris (PSDB) e Gilmaci Santos (PRB).

Alexandra Agostini e Adriano Diogo

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