Conselho de Ética enviará apurações ao Ministério Público

O deputado Hélio Nishimoto (PSDB), presidente do Conselho de Ética, considera que o trabalho não está enterrado e fala das próximas ações do Conselho de Ética.
27/10/2011 19:47

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O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Assembleia Legislativa, presidido pelo deputado Hélio Nishimoto (PSDB), aprovou, em reunião realizada nesta quinta-feira, 27/10, requerimento do deputado Campos Machado (PTB) determinando o encaminhamento ao Ministério Público Estadual de toda a documentação e depoimentos apurados pelo Conselho, bem como do relatório a ser elaborado, e solicitando àquele órgão que, após a conclusão dos procedimentos, os autos sejam remetidos novamente ao Conselho de Ética para serem tomadas as providências cabíveis.

O caráter de urgência em que tramitava o requerimento foi questionado pelos deputados da oposição, que alegaram não ser regimental, e solicitaram o encaminhamento da questão à Procuradoria da Casa. Ainda assim, após amplo debate sobre o tema, a urgência foi aprovada.

O deputado Ênio Tatto, líder da bancada do PT, afirmou que o requerimento de Campos Machado seria uma manobra com o intuito de acabar com o Conselho de Ética, constituído com a finalidade de apurar as declarações à imprensa do deputado Roque Barbiere (PTB) de que haveria a venda de emendas parlamentares por parte de deputados da Casa. Segundo ele, há pouquíssimo material a ser enviado ao Ministério Público, já que os deputados governistas pediram vistas de todos os requerimentos apresentados.

De acordo com o deputado Campos Machado, o envio das apurações ao Ministério Público proporcionaria maior efetividade nas investigações, uma vez que o Conselho de Ética não tem o poder de convocar, processar, indiciar ou prender. "Não estamos encerrando o conselho, mas aguardando as apurações do Ministério Público que tem a competência para isso", declarou.

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alesp