Museu de Arte - T.C. Carneiro representa momentos do cotidiano tendo como temática principal o ser humano


27/05/2009 10:14

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Juntando as mãos<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/05-2009/TerezaCrisjuntandomao.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Tereza Cristina<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/05-2009/terezacristina.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A consciência das dificuldades de comunicação entre os seres humanos gerou na escultora T.C. Carneiro a necessidade de se exprimir plasmando a argila, seu sentimento, seu pensar e sua insatisfação interior.

Criar da forma de argila ou da pedra, dar corpo a imagens, não se consegue sem pesquisa, trabalho e talento. Alguns escultores dão maior importância ao espaço e ao local em que a obra será colocada bem como a atmosfera que a circundará. Outros esculpem o vazio e suas formas. Outros, ainda, pensam que todas essas coisas não têm razão de se mesclarem à escultura.

Entretanto, existe a presença da tradição que faz com que a visão do artista seja condicionada por suas origens. Assim é a escultora T.C. Carneiro. Evidentemente nenhum ser humano pode permanecer indiferente frente a tanta destruição produzida pela natureza desencadeada e pelo homem que deseja usurpar o lugar do Criador.

Plenitude das formas, sensualidade levada ao máximo, carregada de orvalho como os brotos na primavera, é a primeira imagem que se oferece ao olhar de T.C. Carneiro.

Em obras recentemente criadas, após um período de meditação, estão representadas diversas fases evolutivas conceituais e técnicas onde a escultora gravou a problemática do momento, a expressão de uma temática de fundo: o ser humano.

Artista refinada que é, T.C. Carneiro traduz na matéria sua calorosa e humana espontaneidade e a transforma numa realidade lírica e poética. Na obra "Juntando as mãos", doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, a artista representa momentos do cotidiano, onde se pode juntar as mãos para um objetivo comum, sonhar um sonho possível e devanear por caminhos já percorridos ou, quem sabe, alguns ainda a percorrer.

A Artista

T.C. Carneiro, pseudônimo artístico de Teresa Cristina Carneiro, nasceu em Uberlândia, Minas Gerais, em 1954. Reside em São Paulo desde 1987. Escultora, pintora e fotógrafa, graduou-se inicialmente em matemática pela Universidade Federal de Uberlândia, após prestar concurso foi nomeada Auditora Fiscal Federal do INSS.

Desde muito jovem interessou-se pelas artes plásticas pintando telas a óleo, dentro de uma linha impressionista. Apaixonada pela fotografia aproveitou de suas viagens de estudo e observação pelo Velho Mundo para fotografar as esculturas dos grandes mestres, principalmente na Grécia e na Itália. Bernini, Rodin e Michelangelo mereceram sempre sua atenção, estudos e pesquisas, sobretudo nos Museus de Roma, Paris, Florença e Atenas.

No início da década de 80, começou um curso de pintura com o professor Miguel Lopez, em São Paulo e continuou com o professor Vitorino nos anos 1999 e 2000. Seguiu, ainda em 2003, um curso de desenho e interpretação da figura humana com o conhecido professor Philip Hallawell. Recentemente participou de curso sobre pintura realista, ministrado pelo artista plástico e professor Maurício Takiguthi.

Desde 2004 iniciou um curso de escultura com o professor Israel Kislansky, apreendendo a moldar em argila para depois fundir em bronze e resina de poliéster. Em junho de 2003 foi selecionada no 54º Salão Paulista de Belas Artes, com a obra "Juntando as mãos", incluída no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

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