O uso de câmeras corporais nos uniformes dos policiais militares foi tema debatido pelos parlamentares da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo na Sessão Ordinária desta quarta-feira (24). Os discursos foram feitos durante o Pequeno e o Grande Expediente, nos quais os parlamentares têm 5 e 10 minutos, respectivamente, para falar sobre temas de livre escolha. Durante sua fala na tribuna, o deputado Eduardo Suplicy (PT) apontou que o equipamento contribui para zelar pela proteção e bem-estar de todos. "As câmeras corporais são uma ferramenta importante para a execução de política pública de Segurança, visto que os equipamentos protegem tanto os cidadãos como os próprios policiais", disse. Em contrapartida, o deputado Capitão Telhada (PP) criticou a forma como as câmeras vêm sendo utilizadas. Para o parlamentar, elas precisam de melhorias para atuar a favor da segurança dos profissionais como, por exemplo, a implantação de uma ferramenta para solicitar reforço dos companheiros. "Não queremos uma tecnologia para colocar uma coleira no policial, queremos uma que realmente o proteja", afirmou o parlamentar. Merendeiras Por sua vez, a deputada Leci Brandão (PCdoB) apontou as difíceis condições de trabalho que merendeiras das escolas públicas municipais de Ribeirão Pires, na Grande São Paulo, têm sido submetidas. De acordo com a parlamentar, as colaboradoras têm sido sobrecarregadas com atribuições adicionais. "Eu trouxe essa questão porque, há muito tempo, em nosso estado, existe uma política de desvalorização dos servidores públicos e esse é mais um exemplo dessa situação", comentou a deputada. Educação A Sessão também contou com a presença do deputado Carlos Giannazi (Psol), que discursou sobre a redução da matrícula de alunos do programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA). Queda de 30% em todo o estado, segundo ele. Na Capital, a redução é de 38%. Para o deputado, isso impacta direta e negativamente a formação da população paulista em geral. Mais imagens da Sessão: https://flic.kr/s/aHBqjBnDFV